Revista Eletrolar-Ed 78

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Ano 13 - nº 78 – 2012

EspEcial Balanço 2012 será melhor que 2011? Veja o que dizem os principais executivos do setor.

TaBlETs Cada vez mais presentes no varejo

pós-vEnda Invista nele. Vale a pena.

Tanquinhos E sEmiauTomáTicas Produtos bons de venda














SUMáRIO

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MATÉRIA DE CAPA ESPECIAL BALANÇO 2012 será melhor que 2011? Veja o que dizem os principais executivos do setor INDÚSTRIA Amvox Black&Decker Britânia Philco Cadence Casavitra Chiave Colormaq De’Longhi Electrolux Esmaltec Europa Fujifilm Ga.Ma Italy GO TO Harman Home Life Houston IBBL Icone Infinito Irmãos Fischer Kin K-Mex Latina Leadership Lenoxx Sound M.Cassab Megaware Metávila Mondial Mueller Multilaser NewLink Positivo Informática

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37 40 42 44 45 46 50 52 54 56 58 59 60 62 63 64 66 67 68 70 71 72 73 74 75 76 77 78 80 81 82 83 84 86

Singer Sony Space BR Suggar Track & Bikes Wahl Wanke Whirlpool

88 89 90 92 93 94 95 96

VAREJO Koerich Lojas Cem Lojas Colombo Magazine Luiza Máquina de Vendas Rede Schumann Walmart

102 103 104 106 108 110 111

SERVIÇOS ABECS Asia Shipping GfK Losango

114 115 116 117

ENTIDADES Abradisti Abrasa Eletros Fecomercio Suframa

120 121 122 123 124

EDITORIAL

Pág . 16

MATÉRIA ESPECIAL TANQUINHOS E SEMIAUTOMÁTICAS

Pág . 20

Produtos bons de venda

ELETROLAR SHOW 2012 Pág. 28 MATÉRIA ESPECIAL PÓS-VENDA MATÉRIA ESPECIAL Varejo brasileiro invade Nova York

Pág . 112

ECONOMISTA Entrevista com Paulo César das Neves

Pág . 118

INSIDE

Pág . 125

FEIRA CES 2012

Pág . 126

LANÇAMENTOS Bicicletas Houston

Pág . 130

LANÇAMENTOS

Pág . 131

MOVIMENTO

Pág . 132

CADERNO TI

DISTRIBUIDORAS TI

DOSSIÊ - TABLETS

Aldo Opeco SND

Cada vez mais presentes no varejo

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Pág . 98

Invista nele. Vale a pena

LANÇAMENTOS

Pág . 138 Pág . 144



editorial

O

Brasil atravessou 2011 relativamente bem, até porque a opção pelo fortalecimento do mercado interno mostrou-se acertada ao contribuir para o país superar os reflexos da crise que afeta a economia mundial. O consumo nacional foi representativo, favorecido pelo crescimento da renda das famílias brasileiras, pela facilidade de crédito e, nos últimos meses do ano passado, pela redução do IPI para a linha branca. Apesar desse cenário, algumas empresas não atingiram a rentabilidade esperada. Algumas, devido à subida do dólar. Outras ressentiram-se dos antigos problemas estruturais, entre eles a precariedade de portos, aeroportos e rodovias, o que encarece a logística, e da falta de incentivo para serem mais competitivas. O país cresceu, a compra de bens duráveis acompanhou o ritmo, mas é preciso baixar o custo Brasil. Nesta edição, como tradicionalmente ocorre no início de cada ano, Eletrolar News traz o balanço de 2011 e as perspectivas para 2012, segundo a visão dos mais importantes executivos do país. É um panorama dos desafios, vitórias, dificuldades e esperanças do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e tecnologia da informação, bem como das associações que o representam.

Matéria especial deste número destaca os tanquinhos e as lavadoras semiautomáticas, produtos que, para agradar as ascendentes classes sociais, passaram por importantes modificações nos últimos anos, tanto em design como em tecnologia. O crescimento do mercado tem como base a entrada de novos consumidores que antes lavavam roupa na mão e agora têm condição de adquirir um produto que facilita o dia a dia. Faltam pouco mais de quatro meses para a realização da 7ª Eletrolar Show, a maior feira da América Latina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. Por seu conceito b2b e pelos produtos e oportunidades que oferece, dobra de tamanho a cada ano e reúne mais empresas e marcas. São esses atributos que tornam a feira a mais representativa da indústria e ponto de visitação dos profissionais de compras do varejo brasileiro de todos os portes. Este ano, a expectativa é que receba mais de 22 mil executivos. Boa leitura.

Carlos Clur

expediente Ano 13 - nº 78 Diretor Executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora Chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Revisor - Ruy Azevedo Colaboradores - José Luiz Chaves Leticia Cardoso (texto) - Mariana Oliveira Brazão - Mario Bock - Roberto Assem (fotografia) Direção de Arte - Mariela Ponce Leandro Ferreira Assistentes de Arte - Rafael Vieira Marketing e Assinaturas - Regina Martins - Tatiana Lopes Publicidade - Nivaldo Salgado - Ricardo Kühl - Antonio Nascimento Gerente Operacional - Marcus Ferrari Capa - Ana Maria Castro-Medivil

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Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacional Impressão: PROL Editora Gráfica

A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI

5 MANEIRAS PARA ACONTECER N O VA RE JO

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ElEs têm acEitação nacional A denominação não importa muito, pois tanquinhos e lavadoras semiautomáticas são muito parecidos. Eficientes na lavagem e com bom custo-benefício, ambos disputam um mercado crescente, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. leda cavalcanti

P

roduto de primeira necessidade, o tanquinho é a porta de entrada para o mundo das lavadoras. O tamanho do mercado brasileiro incentivou os fabricantes a promoverem melhorias no produto, em design e tecnologia, tanto que alguns afirmam que as lavadoras semiautomáticas são uma evolução dos tanquinhos. De fato, ambos estão na mesma classificação fiscal e a única diferença é que o tanquinho tem o esfregador acoplado, cuja estrutura é semelhante à antiga tábua de lavar roupas. Nenhum, porém, tem a função centrífuga, exclusiva das lavadoras automáticas. 20

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Alguns fabricantes não gostam do termo tanquinho, consideram-no depreciativo. “O nome deveria ser lavadora de primeiro preço, pois 68% das residências brasileiras não têm nenhum equipamento para a lavagem de roupa”, diz Lúcio Costa, presidente da Suggar, empresa pioneira na adição da nanotecnologia ao produto. “Retira 99,9% das bactérias durante o processo de lavagem, algo de enorme valor prático”, acrescenta o executivo. Independentemente do nome, o importante foi o avanço tecnológico, lembra Marcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller. “Estamos produzindo máquinas cada vez mais efi-

cientes no processo de lavagem e no uso de água e produtos de limpeza.” Inovações como a possibilidade de lavar todos os tipos de tecido ampliaram o mercado desses produtos. “Esse foi o grande avanço, porque atendeu a duas necessidades do consumidor: a lavagem de diferentes peças de roupa e ao mesmo tempo”, afirma Joaquim Alfani, gerente de produto da Arno. Ele garante que a empresa tem um diferencial no segmento. “Nos modelos Dupla, pode-se lavar roupas leves e pesadas em paralelo e em compartimentos separados, sem estragar os tecidos delicados. É uma exclusividade.”


Fotos: Divulgação

Nos últimos anos, esse tipo de produto sofreu várias modificações, explica Marcos Paulo, gerente de marketing da Colormaq. “Foram agregados opcionais, caso do dispenser para sabão e amaciante, do filtro de fiapos e desligamento automático.” A Latina desenvolveu novos sistemas de lavagem, transmissão e motor. “Isso possibilitou aumento da capacidade de lavagem e da eficiência, com redução do consumo de energia”, diz Ronis Paixão, gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa. “Além da capacidade, houve ganho, também, em termos de durabilidade e materiais”, conta Gilberto Torrezan, gerente comercial da Fioreta. “Os

e poder substituir um tanque. Como mostram os estudos mais recentes em torno das classes sociais no Brasil, existe espaço para crescimento das empresas, pois a tendência é a população conquistar posições melhores na classificação social.” No Brasil, há duas realidades para a categoria, diz Ulisses Pincelli, diretor comercial da Latina. “O ciclo de inclusão e migração das classes D e E para a C intensificou-se entre 2005 e 2010, com mais de 30 milhões de brasileiros, e programas como o Bolsa Família aceleraram o consumo desses produtos no Norte e Nordeste, principalmente. O ciclo, ainda crescente, começará a declinar dentro de quatro a cinco anos,

“Tanquinho e máquina semiautomática estão na mesma classificação fiscal. A única diferença é que no mercado, o que tem esfregador manual acoplado é chamado de tanquinho. A semiautomática não tem esfregador.” Gilberto Torrezan, gerente comercial da Fioreta maiores avanços são em relação ao aumento do número de programas de lavagem e também à implantação de dispenser para sabão em pó e amaciante. São produtos projetados para uso doméstico e o usuário deve ter cuidado com argolas e materiais que alguns tipos de roupa possuem”, explica Rogério Artur Ehrat, diretor de vendas e desenvolvimento da Wanke.

Mercado O tanquinho é bom negócio e o mercado atraente, afirma o executivo da Wanke. “Geralmente, é a primeira lavadora de uma casa por ser mais barato

como já se nota nas regiões Sul e Sudeste. No próximos anos, os maiores volumes para tanquinhos virão das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.” As perspectivas de mercado são promissoras, acredita o gerente de marketing da Colormaq. “O produto vende bem de Norte a Sul do Brasil, sem rejeições, pois é eficiente na lavagem e tem ótimo custo-benefício. Este primeiro trimestre, com certeza, será aquecido devido ao incentivo fiscal do governo, que reduziu a zero o IPI para a categoria.” O presidente da Suggar concorda, mas com uma ressalva. “O produto

é aceito nacionalmente, entretanto, como se destina à base da pirâmide renda, ainda é mais presente nas regiões com menor poder aquisitivo.” O Brasil assiste à ampliação da capacidade de consumo pelas classes mais populares, fenômeno que tem reflexos importantes em todos os segmentos de mercado, explica o diretor de vendas e marketing da Mueller. “Quem não tinha máquina de lavar está comprando, quem tinha produto mais antigo vem renovando a área de serviço e, ao mesmo tempo, o governo federal retomou políticas importantes de incentivo ao consumo das famílias. A soma desses fatores permite afirmar que as perspectivas são muito boas para o mercado, este ano.” O desaquecimento da economia mundial, caso se concretize, é mais um fator que poderá beneficiar o mercado. “O tanquinho é a primeira necessidade e provavelmente haverá a migração das lavadoras automáticas, que são mais caras, por semiautomáticas”, observa o gerente comercial da Fioreta. “A categoria semiautomática tem seu crescimento baseado na entrada de novos consumidores, que antes lavavam roupa na mão e agora possuem condições de adquirir um produto que faz essa tarefa, devido ao crédito e à facilidade de pagamento”, diz o gerente de produto da Arno.

Design Nos dias atuais, o design é levado muito em conta na escolha do produto. As lavadoras semiautomáticas da Latina receberam prêmios famosos pelo design, como o Idea e o do Museu da Casa Brasileira. “Cada vez mais o consumidor percebe o design como diferencial importante, e ter um produto bonito é fundamental, independentemente da classe a que se destina”, diz Paixão, da Latina.

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Os consumidores das classes populares estão mais exigentes e seletivos em relação ao design, afirma Gonçalves, da Mueller. “Por isso, temos de esforçar-nos para garantir diferenciais. Não basta oferecer preço competitivo, as máquinas precisam ter qualidade, eficiência e beleza, por isso, fazemos pesquisas. Por causa delas, adotamos o tom furta-cor nas tampas – identi-

Joaquim Alfani, gerente de produto da Arno

arno Lavete Maxx

“O tanquinho é direcionado ao consumidor das classes C e D. Mas, por ser uma lavadora de fácil transporte, também é comprada para campo ou praia.” Rogério Artur Ehrat, diretor de vendas e desenvolvimento da Wanke

“Ainda que os volumes sejam muito representativos no Sudeste, é cada vez maior a venda de tanquinhos no Norte, Nordeste e também no Centro-Oeste.” Ulisses Pincelli, diretor comercial da Latina ficado como agradável para as consumidoras.” Da linha de tanquinhos da empresa, a SuperPop foi uma das vencedoras do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira e foi selecionada como finalista do Idea.

Dupla Maxx

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O design é algo fundamental em qualquer produto e de custo relativamente baixo, daí, sua fundamental importância”, acrescenta Costa, da Suggar. Nosso objetivo é atender as necessidades dos clientes, por isso, estamos sempre buscando informações com eles, com o mercado, os representantes e usuários”, diz Ehrat, da Wanke.

“Nos bens duráveis, o design é tendência. “Todos querem trocar os produtos de tempos em tempos por modelos mais modernos”, afirma Torrezan, da Fioreta. “Hoje, a tendência de mercado é por modelos mais arredondados”, conta Marcos Paulo, da Colormaq. “São mais arredondados por uma questão construtiva adotada em alguns modelos em que o gabinete externo da lavadora é integrado à cuba de lavagem”, explica Paixão.

“O design expressa a primeira relação visual do produto com o consumidor e pode dizer muito sobre ele. Uma lavadora deve conter linhas femininas, pois a relação de interação e utilização é muito próxima com a dona de casa, e também mais agressivas e modernas, que darão a confiança necessária para enxergar no produto o resultado de performance e durabilidade”, explica Alfani, da Arno.

Produtos Arno Tem quatro modelos de lavadora semiautomática, que lavam até 6 kg de roupa e consomem pouca energia: Lavete Maxx, que movimenta mais a


Marcos Paulo, gerente de marketing da Colormaq

colormarq

Lavadora semiautomática 10 kg

água e as roupas; Dupla Maxx, com duplo compartimento, lava roupas pesadas e delicadas ao mesmo tempo, com total proteção dos tecidos e quatro programas de lavagem; Dupla Maxx Super, também com duplo compartimento, lava roupas pesadas, tem entrada automática, válvula de saída de água, enche automaticamente e, para esvaziar, basta girar o botão; e Lavete Super, modelo desenvolvido especialmente para o mercado do Norte e Nordeste do Brasil, com quatro programas de lavagem e filtro com dupla captação de pelos e fiapos.

Colormaq Fabrica seis modelos de lavadora semiautomática, com capacidades variáveis de 3 a 10 kg de roupa e de cinco a seis programas de lavagem com intervalo para molho, dispenser para sabão e amaciante e filtro de fiapos. Todos têm classificação A em eficiência de lavagem e economia de energia, comprovados pelo Inmetro e Procel. Hoje, além da qualidade e eficiência dos produtos, três modelos das lavadora semiautomática têm um diferencial inovador, o Sistema de Drenagem Facilitado, em que a mangueira de saída d’água é conectada ao sistema de esgoto, e ao término da lavagem, com simples movimento, a água é totalmente drenada.

Gilberto Torrezan, gerente comercial da Fioreta

fioreta

Lavadora White

Fioreta

Lavadora New Pionner 2,7 kg

Tem sete modelos: Original, de azulejos, com capacidade para 2,8 kg de roupa e timer de 13 minutos com molho; Sim Concreto, de alta resistência, capacidade para 3 kg, agitador gigante autolimpante e quatro programas de lavagem; Sim Turbo, com quatro programas de lavagem, capacidade para 3 kg de roupa, dispenser de sabão removível; Sim Turbo Red, com tampa vermelha e capacidade para 3 kg de roupa, dispenser de sabão removível e quatro programas de lavagem; 7.1, para grandes volumes, lava edredom e cortina,

Lavadora Sim Turbo Red

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7 kg de capacidade, quatro programas e timer sem molho (tira a sujeira mais rápido e faz o ciclo ininterrupto de 15 minutos); 7.1 White, capacidade para 7 kg de roupa e quatro programas de lavagem; e 7.1 Inox, com capacidade para 7 kg e quatro programas.

Latina

Ronis Paixão, gerente de P&D da Latina

latina Modelo Cristal

Oferece seis modelos. Ônix, 3 kg de capacidade e sete programas de lavagem com três molhos automáticos; Pérola, 4 kg de capacidade e sete programas com três molhos automáticos; Cristal, 5 kg de capacidade e sete programas de lavagem com três molhos automáticos; Safira, com 9 kg de capacidade e sete programas de lavagem com três molhos automáticos; Jade, com 9 kg de capacidade, saída automática de água por bomba de drenagem e sete programas com três molhos automáticos; e Rubi, a mais completa,com 9 kg de capacidade, entrada automática de água com três níveis para seleção, saída automática de água por bomba de drenagem e sete programas de lavagem com três molhos automáticos. Todos são nota A no Inmetro e têm o selo Procel.

Marcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller

mueller

Mueller

Modelo Safira, 9 kg

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Produz três modelos de tanquinho. O PopTank lava 2 kg de roupa seca por turbilhonamento, tem três programas de lavagem, duplo filtro retentor de fiapos, dispenser para sabão em pó e esfregador; o PopStock (2 kg) possui despensa na parte debaixo da cuba, para guardar produtos de limpeza, e com trava na porta; e a premiada SuperPop, que tem quatro programas de lavagem, função molho, peneira para pequenos objetos , filtro de fiapos, dispenser de sabão em pó, tampa transparente e capacidade para 3 kg, pode ser transportada parcialmente des-

Lavadora SuperPop


montada e em caixa 40% menor do que as utilizadas por lavadoras do mesmo porte. Seu projeto permite ganhos de escala no transporte e no armazenamento. A Mueller também fabrica cinco modelos de lavadora semiautomática.

Suggar

Lúcio Costa, presidente da Suggar

suggar

A empresa conta com sete modelos com capacidades variáveis de 4 kg, 5 kg, 6 kg, 6,7 kg, 6,9 kg e 10 kg, que lavam todos os tipos de tecido, inclusive os mais delicados. Na categoria de 10 kg, a Lavamax 10.0 tem dois dispensers, um para sabão e outro para amaciante, filtro cata-fiapos, três níveis de água, dois molhos e desligamento automático, timer com programação de 0 a 20 minutos e dez programas de lavagem; e a Lavamatic 10.0 dispõe de sistema de drenagem, da função “reaproveitar água”, de dois dispensers e filtro cata-fiapos. Tem três níveis de água, dois molhos, desligamento automático e timer com programação de 0 a 20 minutos. A Suggar produz 4.400 unidades de lavadoras automáticas em cada dia útil do ano.

Wanke Lavadora Lavamatic

Lavadora Lavamax

Dispõe de duas lavadoras semiautomáticas. A Standart, com capacidade para 2 kg de roupa, tem esfregador, porta-sabão, retentor de fiapos, timer com três programas de lavagem e lava pelo sistema de turbilhonamento lateral; e a Lis, mais econômica, tem capacidade para 4 kg de roupa, esfregador, dispenser para sabão e amaciante, retentor de fiapos e de objetos, timer com cinco programas de lavagem e lava pelo sistema de turbilhonamento no fundo. É a única lavadora do mercado que é acompanhada de um pedestal que pode ser utilizado para aumentar a altura da máquina ou como bacia acessória, com capacidade para 20 litros de água. A produção da empresa é de 150 mil unidades por ano.

Rogério Artur Ehrat, diretor de vendas e desenvolvimento da Wanke

wanke Lavadora Standart

Lavadora Lis

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GRUPO ELETROLAR APRESENTA

7ª Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos, Celulares e TI

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Faltam pouco mais

de 120 dias

Da mesma forma que a CES, de Las Vegas, a Eletrolar Show é aguardada com ansiedade por qualificado público

P

rofissionais da indústria e do varejo do mercado de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI irão reunir-se na 7ª Eletrolar Show, a maior feira do segmento, na América Latina. Classificada como indispensável, devido ao seu conceito b2b e ao fato de reunir num só espaço expositores e profissionais de compras de todo o Brasil, o que facilita o fechamento de negócios e a formação de parcerias, será realizada na cidade de São Paulo, de 3 a 6 de julho, no Transamérica Expo Center. Três importantes entidades, a Associação Brasileira dos Distribuidores de TI

(Abradisti), a Associação Brasileira das Entidades Representativas de Empresas de Serviços Autorizados (Abrasa) e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) já deram seu apoio institucional ao evento, que terá mais de 130 expositores e número superior a 600 marcas. Este ano, a feira ocupará 36 mil m² e são muito poucos os espaços vagos, uma vez que a maior parte dos expositores reservou sua área ainda no ano passado. O investimento acompanha o crescimento da feira, e este ano será de R$ 7,2 milhões, isto é, 50% maior do que o evento de 2011.

“Nossos números serão maiores este ano, para aumentar ainda mais o volume de negócios na Eletrolar Show”, afirma Carlos Clur, diretor da Azul Play, empresa que organiza a feira. “O objetivo é ampliar o leque de opções ao varejista para que ele decida melhor o produto que deseja incorporar ao seu ponto de venda”, acrescenta o executivo. Para a sétima edição, a organização está convidando, com passagem e hospedagem pagas, mais de 500 compradores de redes que não possuem sede em São Paulo. A iniciativa garante a representação de todo o Brasil na feira. 29


GRUPO ELETROLAR APRESENTA

REDES DE VAREJO A feira é classificada como estratégica pelos profissionais do setor. Permite aos expositores receber clientes de todo o Brasil e conquistar novos em apenas quatro dias. E os profissionais da área de compras, por sua vez, têm a oportunidade de analisar grande número de produtos através do contato direto com cada um deles. Grandes redes visitaram a Eletrolar Show em 2011, entre elas Armazém Paraíba, Atacadão dos Eletros, Berlanda, Carrefour, Casas Bahia, Deltasul, Diementz, Dufry, Eletromóveis, Fast Shop, Havan, Insinuante, Irmãos Muffato, J. Mahfuz, Leolar, Lojas Americanas, Lojas Cem, Lojas Centro, Magazine Luiza, Martins, Mercadomóveis, Rede Eletrosom, Ricardo Eletro, Salfer, Schumann e Sipolatti. O conjunto de fatores levou

muitas empresas a reservar espaço para a feira de 2012. Dentre as participantes da 7ª Eletrolar Show estão Agis, Alcateia, Aquário, Aquarius, Arno, Atlas, Black&Decker, Brasforma, Britânia Philco, Built, Cadence, Colormaq, De’Longhi, DL Electronics,

Elgin, ELG Pedestais, Eterny, Gas Grill Churrasqueiras a Gás, Giragrill, Full Fit, Handy, H-Buster, Homedics, Houston, Ideale, Ikeda, Integris, Intelbras, Irmãos Fischer, Janome, Kärcher, Kenwood, Latina Eletrodomésticos,

Lavorwash, Leadership, Lenoxx Sound, Login Informática, LorenSid, M.Cassab, Maksiwa, Mallory, Maxprint, Midea, Mondial Eletrodomésticos, Mormaiitec, Move 1, Mueller Eletrodomésticos, Multilaser, Nardelli Eletrodomésticos,

GEORGE FOREMAN, REMINGTON E RAYOVAC

GBZ360 Grill George Foreman 30

Da mesma forma que a Consumer Electronics Show (CES), de Las Vegas, Estados Unidos, a Eletrolar Show é aguardada com ansiedade por um público estimado em mais de 22 mil visitantes. São compradores, profissionais da área de vendas e executivos da indústria e do varejo que representam o poder de compra de 20 mil pontos de venda em todo o país. “A feira entrou definitivamente no circuito das mais importantes vitrines de tendências em tecnologia”, afirma Clur. As marcas George Foreman, Remington e Rayovac participam pela primeira vez. Alessandre Cordero, marketing manager da Spectrum Brands, destaca a participação na 7ª Eletrolar Show. “É a primeira vez que estamos na fei-

NewLink, Officer, Opeco, Pioneer, Prince Bike, Ribeiro e Pavani, Space BR, Taurus, Track & Bikes, Ventisol, Vicini, Wap, Yamaha e Zeex. A 7ª Eletrolar Show será realizada novamente no Transamérica Expo Center, na capital paulista.

ra, é a oportunidade de mostrarmos todos os lançamentos aos clientes de uma só vez.” Entre os produtos, estão novos grills da marca George Foreman, itens de cuidados pessoais da Remington, marca líder do segmento na Europa e nos Estados Unidos, e novidades em pilhas recarregáveis da Rayovac, além de vasta linha de lanternas LED. “Nossa expectativa para a feira é muito boa, pois esperamos aproximar-nos mais dos clientes com a marca George Foreman, com grills e outras categorias, seguindo o conceito de alimentação saudável. Para a marca Remington, a meta é introduzir o mix que está totalmente renovado e expandir o quadro de clientes. Estamos com lançamentos update, com o que há de mais moderno no mundo”, conta Cordero.


Modelos da linha Personal Fan, da Brizair

Na feira pela primeira vez, a empresa, que comercializa os produtos Spirit, terá sua linha com marca própria, com características inovadoras, apresentada ao público. Serão mais de dez produtos Brizair e sete da linha Spirit. “A Eletrolar Show é um espaço de extrema importância para a divulgação de nossos produtos. Uma feira que atrai oportunidades no mercado e amplia o relacionamento com os clientes e representantes de todo o país”, diz Paulo Sampaio, diretor presidente da Brizair. A empresa está desenvolvendo projetos inovadores que serão apresentados na feira, para atender a novos nichos de mercado, conta Sampaio. “Voltados para os públicos infanto-juvenil e adulto, os mais de dez modelos têm cores variadas e estilos que se adequam a todos os ambientes. Um dos destaques é a linha Personal Fan, composta por três produtos destinados ao conforto pessoal, com

dimensões de 10 cm a 20 cm, várias opções de cor, versões cromadas e facilidades como a alimentação via USB, podendo ser conectados diretamente ao PC ou notebook. E a linha Pali encanta pelo visual retrô.” A Spirit, por sua vez, está com nova embalagem. Agora, o produto vem pré-montado, facilitando a instalação, até mesmo com redução do tempo. Além disso, a embalagem, produzida em papel kraft e com o selo SFC, é ecologicamente correta e totalmente reciclável. ”Na feira, nossa expectativa é ter maior visibilidade e divulgação dos produtos e a oportunidade de realizar novos contatos, construir parcerias e consolidar ainda mais as já existentes”, afirma o diretor presidente da Brizair.

VISITAÇÃO GARANTIDA E QUALIFICADA 20.000

2011

ESPAÇO NOVE VEZES MAIOR 36.000

Em 2012, são esperados 22.000 executivos na 7ª Eletrolar Show. A Azul Play, organizadora da feira, patrocinará a vinda e a estada de 500 compradores de 145 redes fora de São Paulo. Juntos, eles representam o poder de decisão de mais de 20.000 pontos de venda em todo o país.

7.000

2010

Paulo Sampaio, diretor presidente da Brizair

22.000

11.000

2009

Fotos: Roberto Assem e divulgação

BRIZAIR

2012

Em quatro anos, a área de exposições da Eletrolar Show cresceu nove vezes. A feira é a primeira a ocupar a área total de eventos do Transamérica Expo Center, em São Paulo.

20.000

4.000

2009

8.000

2010

2011

2012

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GRUPO ELETROLAR APRESENTA

CONTATO PESSOAL Cada vez mais, a Eletrolar Show é espaço para apresentar novidades em tecnologia, bem como de prospecção de negócios e de oportunidades. A época de realização também é boa para expositores e compradores, pois reúne o que há de mais moderno para o varejo vender no segundo semestre. “Um ponto muito positivo da feira é o contato pessoal, que facilita o diálogo entre as partes, elimina barreiras

comerciais e acelera o fechamento de negócios”, diz Clur. Expositores e visitantes concordam e destacam que na Eletrolar Show conseguem conhecer clientes e fornecedores que lhes permitem ampliar a participação no mercado. Nos quatro dias de duração do evento, estabelecem contatos com varejistas importantes, divulgam as inovações de suas empresas e apresentam aos atuais e futuros clientes seus novos posicionamentos. “Desen-

volvemos um trabalho para aproximar a indústria e o varejo de todos os portes”, acrescenta o diretor da feira. Mais informações sobre o evento são encontradas no endereço www.eletrolarshow.com.br. No site, está também o vídeo da sexta edição, onde podem ser vistos os estandes e os depoimentos dos expositores, o histórico das feiras anteriores e os gráficos que demonstram a evolução do evento desde sua criação.

ALGUNS EXPOSITORES QUE JÁ CONFIRMARAM PRESENÇA EM 2012

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in d ús t r i a

O mercadO internO mostra sua força

E

m 2011, o mercado interno demonstrou que pode manter o consumo em bom patamar, quando lhe dão condições. Com o crescimento da renda, mais o crédito fácil e a redução do IPI, as classes emergentes sentiram-se incentivadas a comprar, principalmente produtos da linha branca, no que foram seguidas pelos públicos 36

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A e B, que aproveitaram para renovar cozinhas e áreas de serviço. Essa movimentação contribuiu, e muito, para o Brasil não sentir em excesso os efeitos da crise que afeta a economia mundial. O ano foi relativamente confortável para o Brasil, e o país poderá desfrutar dessa mesma posição em 2012,

uma vez que é um dos poucos do mundo onde o mercado ainda oferece condições de crescimento para os diversos tipos de produto. O país cresceu com o consumo interno, mas é preciso traçar estratégias para solucionar problemas que afetam a competitividade das empresas, como o custo Brasil. O país pode ser grande interna e externamente.


in d ú s t r i a

AMVOX

Guilherme Santos, presidente

Balanço de 2011

Produtos lançados

O ano passado foi positivo. Expandimos nossos negócios, tivemos lançamentos de produtos, implementamos inovações para atender melhor nosso cliente e traçamos os planos para 2012, que já estão em andamento.

Tivemos muitos lançamentos em quase toda a nossa linha. No segmento de vídeo, fizemos um upgrade nos nossos DVDs, campeões de venda. Destaque, também, para a linha de home theater e produtos como forno, fritadeira e ventilador.

Comportamento da empresa

Novos segmentos

Os resultados foram melhores do que as expectativas e o crescimento dentro do esperado. Houve, também, abertura de grandes novos parceiros.

Fatores positivos do ano O crescimento da empresa, a consolidação de parcerias e a satisfação dos nossos clientes com a qualidade dos produtos Amvox.

O que foi negativo É fundamental a economia interna girar, porém, a crise mundial retraiu o mercado. O efeito da falta de crédito, com a alta do dólar, pode atingir os brasileiros e desaquecer nosso mercado e as importações.

Principais desafios de 2011 O ano passado foi de grande trabalho para nosso setor comercial, pois investimos muito para consolidar as parcerias que temos com as maiores revendas do Brasil, que vêm passando por fusões e reestruturações. Enfrentamos também o desafio da instabilidade do dólar, que atinge diretamente o custo dos nossos produtos.

Entramos no segmento de ventilação, que nos proporcionou boas vendas.

Polítca econômica A política econômica brasileira precisa encontrar uma forma de contribuir melhor para o desenvolvimento das empresas, pois são elas que têm a possibilidade e maior contratação de mão de obra. Todos sofrem com o sistema tributário atual, com a carga excessiva de impostos e os altos encargos que incidem sobre cada funcionário Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

DVD portátil AMD 1100

Sustentabilidade Sem responsabilidade social, não há. Na Amvox, construímos uma conscientização de responsabilidade social e usufruímos dos recursos com parcimônia, pensando em deixá-los para as futuras gerações.

Ventilador de coluna AMV 1640

Expectativas para 2012 Temos um plano estratégico já em andamento.

Lançamentos Faremos lançamentos, mas estes são surpresa para a Eletrolar Show 2012.

Fotos: Divulgação

eletrolarnews

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Black&Decker Paulo Martins, presidente da Stanley Black&Decker

Balanço de 2011

Principais desafios de 2011

Na verdade, quando iniciamos o exercício de 2011, tínhamos a expectativa de superar 2010 em 15%, e já no primeiro trimestre estivemos acima desse índice. Nos trimestres subsequentes, experimentamos sensível desaceleração, mas tivemos importante recuperação no quarto trimestre e ainda fechamos o ano 12% acima de 2010, o que consideramos um balanço bastante positivo para a Black&Decker.

Diante de um cenário de desaceleração, conseguimos crescer de maneira sustentável em todos os negócios: eletrodomésticos; ferramentas elétricas e manuais, de acordo com a lucratividade e demais metas esperadas por nossa matriz.

Fomos conservadores nesse ponto. Em 2010, lançamos 12 produtos, em 2011, foram nove lançamentos em portáteis e ferramentas. Especialmente nessa linha, tivemos desempenho bastante positivo no ano.

rígidos padrões internacionais de qualidade, ambiental e socialmente responsáveis. Além disso, há três anos temos um programa voluntário de compensação ambiental registrado no Conama para todos os nossos produtos a bateria: a cada quilo de produto comercializado no mercado nacional, fazemos a logística reversa e a compensação ao meio ambiente em igual quantidade.

Novos segmentos

Expectativas para 2012

Conseguirmos recuperar um ano que dava poucos sinais de superar 2010. Avançamos no mercado, tanto em portáteis quanto em ferramentas.

A Black&Decker entrou em importante segmento de portáteis, o de ventiladores. Os modelos VT550B e VT550P, de mesa e coluna, são extremamente silenciosos e estão disponíveis em branco e preto.

O que foi negativo

Política econômica

As oscilações não esperadas no segundo e, especialmente, no terceiro trimestres, oriundas do cenário internacional desfavorável.

A melhor contribuição do cenário político foi o aumento da renda e, consequentemente, do consumo das classes C e D, que certamente impulsionaram a linha de portáteis, objeto de desejo de compra da classe emergente.

São bastante positivas para todas as nossas linhas. Além da melhoria da renda, há forte sinalização de queda dos juros no curto e médio prazos, o que impulsionará ainda mais o consumo de nossos produtos. Acreditamos que a certificação compulsória dos portáteis em 2012 também contribuirá para adequar melhor a oferta de produtos no mercado nacional com padrão de qualidade internacional. Todos os nossos eletrodomésticos, bem como os produtos de jardinagem e as lavadoras de pressão já estão com a certificação qualificada pelo Inmetro.

Comportamento da empresa Nosso faturamento foi de R$ 560 milhões.

Fatores positivos do ano

Ferro a vapor AJ2056

Aspirador de pó AP3000

Produtos lançados

Exportações Tivemos queda nos números. A atual política econômica e cambial não é adequada para as exportações e estamos perdendo competitividade ano após ano. Em 2011, as exportações representaram apenas 5% do nosso faturamento. Em 2005, chegaram a representar mais de 30%.

Sustentabilidade Fotos: Roberto Assem (executivo) - Divulgação (produtos)

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eletrolarnews

Nosso compromisso é oferecer produtos de alta durabilidade, produzidos com

Lançamentos Teremos importante revitalização de nossa linha de cafeteiras e aspiradores já no primeiro trimestre. Também lançaremos mais dois ferros e, na linha cozinha, quatro novidades. Ingressaremos na categoria de umidificadores e barbeadores a partir do segundo trimestre deste ano. Na linha de ferramentas, apresentaremos nova geração de produtos com bateria de íon de lítio. No total, cerca de 20 lançamentos.



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Britânia Philco Iberê Martello, diretor comercial

Balanço de 2011

Novos segmentos

Registramos forte crescimento em todas as linhas: 50% na linha marrom, 45% na de portáteis, 30% na linha branca e 5% na de informática.

Entramos no segmento de televisores LCD.

Fatores positivos do ano O crescimento do mercado, a relativa estabilidade no consumo, nossas novas instalações e nossa fábrica em Manaus (AM). Além disso, estamos dobrando nossa capacidade produtiva e as instalações físicas da nova fábrica. TV LED Full HD 55” (PH55A)

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eletrolarnews

Sustentabilidade Estamos investindo fortemente para novos projetos, pensados com vis ão de sustentabilidade, com ideias eficientes.

Expectativas da empresa

A variação do dólar, que afetou diretamente os custos, e as incertezas na economia mundial.

Nossa meta de crescimento é 70%, sendo que 50% estão na consolidação da produção em Manaus e 20% no crescimento de outras linhas.

A fabricação em Manaus foi nosso maior desafio.

Fotos: Divulgação

Nosso resultado foi de 1% sobre o faturamento.

O que foi negativo

Principais desafios de 2011

TV LCD Full HD 24” (PH24MR)

Exportações

Produtos lançados Lançamos aproximadamente 30 produtos na linha de portáteis. Na linha de vídeos, lançamos televisores LCD de 24”, 32” e 42” e os LED com 24”, 32”, 42”, 46” e 55”.

Lançamentos Haverá lançamentos durante todos os meses. Serão, aproximadamente, 90 produtos que visam todas as classes sociais e estão assim distribuídos: linha branca: 12; linha marrom: 25; portáteis: 53.



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CadenCe

Nelson Lisot, presidente

Balanço de 2011

Fatores positivos do ano

O ano foi bem difícil, contudo, mais uma vez o Brasil não sentiu com tanta intensidade os problemas da economia internacional. O brasileiro continuou estimulado para o consumo e vimos as classes C e D como as maiores responsáveis por manter aquecida nossa economia.

Tivemos vários. A certificação pelo Inmetro de todos os nossos produtos; a fixação de uma equipe de colaboradores competentes, comprometidos com os resultados e a excelência no atendimento; a abertura de grande volume de novos clientes e a manutenção dos antigos; e a consolidação da nossa marca.

Comportamento da empresa Mantivemos bom nível de crescimento. Esperávamos crescer 20% em relação a 2010, porém fechamos com crescimento de 15%.

Batedeira Concept Special 350 (BAT276)

Forno elétrico Top Chef 40L (FOR400)

Fotos: Divulgação

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eletrolarnews

O que foi negativo O atraso na liberação de produtos importados devido à exigência das licenças de importação. Este foi um dos fatores negativos do ano.

produtos da linha branca, na qual lançamos micro-ondas, fornos elétricos e cooktops.

Política econômica De certa forma, a economia brasileira não foi totalmente atingida pelos problemas internacionais. Isso permitiu que o consumidor brasileiro mantivesse bom ritmo de compras.

Sustentabilidade

Buscamos cada vez mais lançar produtos com alto nível de eficiência energética. Atuamos, também, com uma gestão de resíduos com coleta seletiva. Dessa forma, temos Principais desafios de 2011 a certeza da correta reciclagem e do Estamos bastante satisfeitos com o destino dos resíduos, evitando ao resultado de todos os desafios pro- máximo qualquer prejuízo ao meio postos. Um deles foi a instalação, no ambiente. Brasil, da fábrica de ventiladores, ferros, liquidificadores e batedeiras, bem Expectativas para 2012 como a entrada de produtos de outras Projetamos crescimento de 30% e categorias, como linha branca. este ano estaremos cada vez mais focados no aumento do nosso mix de produtos nas lojas. IntensificaProdutos lançados Em 2011, lançamos 37 produtos, remos nossa produção nacional e número 15% acima do ano anterior. lançaremos produtos com design Destaque para o ventilador VTR302, diferenciado para um público mais fabricado no Brasil, vindo a seguir as exigente, além de uma linha que será panelas de arroz (modelos PAN254 e dirigida para as classes C e D. PAN255), a fritadeira (FRT200) e o aspirador de pó (ASP501). Lançamentos Em 2012, apresentaremos 55 novos produtos. Destes, os eletroportáteis Novos segmentos Apresentamos ao mercado nossos terão maior destaque.


Casavitra Marco de Bastiani, presidente

Balanço de 2011 O primeiro ano de existência da marca Casavitra foi superpositivo. Superamos todas as expectativas. Abrimos importantes canais de venda, evoluímos significativamente em área geográfica, recebemos os prêmios de design Idea e Bornancini, conquistamos a adesão de postos de assistência técnica e, principalmente, ganhamos a confiança do varejo e do consumidor final, públicos que se encantaram com nossos fogões cooktops. Tínhamos a meta de 2 mil produtos por mês para o primeiro ano, mas o número praticamente dobrou e ultrapassou em 100% o objetivo inicial. Foi um ano espetacular.

Comportamento da empresa

igual para igual e conquistando espaço no mercado é muito gratificante.

perdício no transporte rodoviário e não poluir o meio ambiente.

O que foi negativo

Expectativas para 2012

A falta de mão de obra qualificada, a competitividade com os chineses, a desigualdade fiscal entre os estados e a antecipação da substituição tributária foram os entraves que enfrentamos nesse período.

São as melhores possíveis. Planejamos muitos lançamentos, renovação de linhas e ações de mercado.

Principais desafios de 2011 A concorrência com os produtos chineses foi um dos desafios superados. Encaramos a situação de frente e trabalhamos para desenvolver parceiros capazes de oferecer tecnologia, peças e conhecimento para nosso cooktop nacional. Agregamos valor ao produto.

Conquistamos o varejo das regiões Sul e Sudeste do país. Hoje, nossos cooktops estão em importantes redes do varejo gaúcho como Lojas Colombo, TaQi, Manlec e CR Diementz; nas unidades das redes Angeloni e Schumann, em Santa Catarina, e na Mercado Móveis (MM), no Paraná, além da loja virtual própria (www.casavitra.com.br), criada para facilitar o acesso de consumidores de qualquer região do Brasil. Crescemos de forma sólida e nossa última conquista foi a entrada no Grupo B2W, o que coloca os cooktops da marca nas lojas virtuais Americanas, Submarino e Shoptime.

Produtos lançados

Fatores positivos do ano

Nossa empresa possui uma estação de tratamento de água e esta é totalmente reaproveitada em todo o processo de produção. Também priorizamos a utilização de materiais recicláveis e desenvolvemos fornecedores próximos, a fim de evitar des-

A grande aceitação do varejo foi o fator mais positivo. Lançar um produto e uma marca, inovando em cores e estampas, diferentemente de tudo o que há no mercado, é grande desafio. Chegar ao fim de 12 meses brigando com gigantes de

Na linha de eletrodomésticos, lançamos os fogões cooktop com 13 opções de cor e estampa e configurações com dois, quatro e cinco queimadores.

Lançamentos Vamos ampliar a linha branca de produtos: renovar os cooktops Excellence e lançar a linha Premium de fornos de bancada e de embutir (44 l a 58 l), além de coifas. Lançaremos, também, sanduicheira e grill portáteis. Em utilidades domésticas, ampliaremos o mix de bandejas, até mesmo térmicas, tábuas, centros de mesa, também giratórios, revisteiros, apoio de doces e adegas. Todos os produtos têm o vidro como matéria-prima. Haverá, ainda, novidades em nossa loja virtual e ações nas redes sociais.

Política econômica

Cooktop amarelo, com cinco bocas e chama tripla

Contribuiu para os bons resultados. Agora, porém, diante da crise mundial, há incertezas, mas acreditamos que, devido às inovações já previstas por nós, enfrentaremos de maneira tranquila eventuais turbulências.

Sustentabilidade

Cooktop branco, com 5 bocas e chama tripla

Fotos: Divulgação

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Chiave

Vinícius M. Ligocky, diretor comercial

Balanço de 2011 Foi um ano com desfecho bem positivo. Iniciamos novas parcerias com grandes contas, ampliamos a área de atuação e nossas marcas seguem ganhando participação. No fim do ano, registramos o recorde de faturamento da empresa.

Comportamento da empresa Trabalhamos de forma positiva e mantivemos metas desafiadoras de crescimento. Felizmente, a forma de trabalho empregada, com enfoque muito grande no pós-venda, tem dado resultado.

Fatores positivos do ano Os lançamentos foram muito bem recebidos, com destaque para nossa linha

Aparelho de jantar 42 peças Angra

Panela de arroz e vapor 4 l

Fotos: Divulgação

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eletrolarnews

de adegas com painel touchscreen para 12, 18 e 28 garrafas e as panelas elétricas 2x1 arroz e vapor (2 e 4 litros), com grande performance desde que integraram a linha de produtos da Zeex. Abrimos o terceiro centro de distribuição em Duque de Caxias (RJ) para melhorar nossa logística, pois o Rio de Janeiro está em localização melhor que Santa Catarina para atender o Brasil como um todo.

marca Portofino, uma novidade, pois com tal número, tínhamos apenas em nossa marca Blu.

Novos segmentos

Entramos no segmento de linha branca com as adegas de vinho para 12, 18 e 28 garrafas. Os produtos, muito bem pesquisados, estão tendo ótima aceitação. Não é nosso interesse crescer muito em linha branca, mas certamente aumentaremos nosso portfólio de adegas e ainda O que foi negativo A carga tributária continua sendo o investiremos em mais alguns itens. principal ponto negativo. Mal planejada, recai com muito peso sobre os Política econômica produtos de consumo (ICMS e IPI, por A estabilidade da política econômica exemplo). permitiu que a Chiave mantivesse seu planejamento de expansão. Houve Principais desafios de 2011 redução de crédito no mercado, mas Nosso maior desafio é seguir crescendo nada que para a empresa tenha sido de forma orgânica e ganhando partici- significativo. pação de mercado. Em 2011, superamos algumas dificuldades no meio do Sustentabilidade ano, mas encerramos de forma positiva, Atualmente, a sustentabilidade para a com crescimento de dois dígitos. empresa está no nível obrigatório de ir contra o desperdício e separar o lixo reciclável, porém, durante o ano, algumas Produtos lançados Lançamos 26 produtos, número similar novidades serão divulgadas. A sustenao de 2010 e todos, sem exceção, tive- tabilidade é parte fundamental de um ram ótima aceitação. Sabíamos que projeto importante que vem pela frente. alguns complementariam muito bem nossa linha, como as panelas elétricas Expectativas para 2012 com revestimento de aço escovado e São as melhores possíveis. Continuareo miniprocessador Pic Fast. As adegas mos com o trabalho de consolidação também foram uma aposta e supera- de nossas marcas Zeex (eletroportáteis), ram as expectativas. Na linha de por- Blu Exclusive, Blu e Portofino (porcelacelanas, o destaque ficou com a estreia nas) e trabalharemos duro na busca de dos aparelhos de jantar de 42 peças da nossos objetivos de crescimento.





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Colormaq

Carlos Alberto Ribeiro da Silva, diretor

Balanço de 2011 Um ano bom, com a economia bastante aquecida e o crescimento interessante.

Comportamento da empresa Trabalhamos com uma carteira de pedidos, procurando atender nossos clientes bem próximo de suas expectativas. Os resultados foram abaixo do esperado e o faturamento 10% acima do ano anterior.

Fatores positivos do ano A estabilidade da economia e a redução das taxas de juro do Copom, o que teve reflexos positivos para o consumidor final.

Lavadora automática 11 kg

Cozinha Class Master

O que foi negativo Um dos fatores negativos e não só de 2011, mas sim dos últimos anos, é a grande carga tributária nos âmbitos estadual e federal, que incide sobre o produto acabado.

Principais desafios de 2011 Dar sequência ao projeto iniciado pelo nosso presidente, Carlos Pereira da Silva, que perdemos no fim de 2010. Com a equipe bastante empenhada e seguindo sua metodologia, vamos superar os desafios.

Produtos lançados Fotos: Divulgação

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eletrolarnews

Lançamos três produtos, o mesmo

número de 2010. Os lançamentos foram regionalizados e em meses diferentes, portanto, não podemos aferir o que teve melhor desempenho.

Novos segmentos Entramos no segmento de refrigeração.

Política econômica Contribuiu para os resultados com a manutenção da estabilidade da economia.

Exportações Nossas exportações poderiam ter sido melhores, mas com o dólar ainda em patamares baixos, a burocracia e a complexidade em termos de documentação, o resultado ficou abaixo da expectativa. Acho que o Brasil tem uma política inadequada de exportação.

Sustentabilidade Fizemos nossa parte ao fabricar algumas linhas com produtos recicláveis. Esses materiais são produzidos com nossos próprios meios e recursos.

Expectativas para 2012 São as melhores. A redução temporária na alíquota do IPI para produtos da linha branca deve ajudar muito o mercado.

Lançamentos De imediato, faremos um lançamento e teremos mais surpresas até o fim do ano.



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De’Longhi

Antonio Ferraiulo, country manager Brasil Neusa Pontes, diretora comercial

Balanço de 2011 O ano foi bem difícil, especialmente no terceiro trimestre. No entanto, com grande trabalho, conseguimos atingir e até superar nossos objetivos

Comportamento da empresa Condicionador de ar portátil Pinguino PAC AN120

A De’Longhi teve foco nos seus objetivos e realizou investimentos bem fundamentados, voltados para o ponto de venda. Superamos as expectativas, com crescimento de 85% sobre 2010.

Fatores positivos do ano O crescimento do mercado de café foi muito importante e, também, o aumento do número de clientes.

O que foi negativo Cafeteira automática ECAM 23.210.B

Definitivamente, o processo de certificação dos produtos, que provocou grande atraso nos lançamentos que seriam para o ano passado.

Principais desafios de 2011

Fotos: Divulgação

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A reorganização interna da empresa para alinhar-se com as características de distribuição e logística do merca-

do brasileiro foi um desafio superado com trabalho contínuo.

Produtos lançados Lançamos três itens. Nosso objetivo era lançar produtos em número superior a 2010, mas a apresentação desses foi prorrogada por causa das certificações. Os produtos que tiveram melhor desempenho foram máquinas de café, condicionadores de ar e multiprocessadores.

Política econômica Não contribuiu em nada para nossos bons resultados.

Sustentatibilidade Todos os nossos lançamentos têm filtros e economizam energia, como atesta o selo Energy Saving.

Expectativas para 2012 Com o lançamento da linha de produtos Kenwood, esperamos crescimento de 40%.

Lançamentos Em 2012, lançaremos cerca de 30 produtos. A data estimada é setembro.



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ElEctrolux Ruy Hirschheimer, presidente e CEO

Balanço de 2011 O ano foi repleto de conquistas. A Electrolux não poupou esforços no desenvolvimento de produtos e inovações. Lançou mais de 50 produtos pioneiros no país, com base em pesquisas com consumidores. Fomos reconhecidos através de prêmios nacionais e internacionais. Trabalhamos ativamente para garantir a excelência no atendimento aos nossos consumidores através da otimização de processos e implantação de melhorias operacionais. E adquirimos a Compañia Tecno Industrial S/A (CTI) no Chile e na Argentina, que visa consolidar ainda mais a posição da empresa na região.

Comportamento da empresa Tivemos bons resultados graças à estratégia consolidada em inovação. Queremos que nossos produtos proporcionem uma experiência única, com design arrojado e funcional. E atuamos de forma pró-ativa em ações e promoções no varejo.

Fatores positivos do ano Renovamos praticamente todo o portfólio e trouxemos duas grandes inovações: a linha i-kitchen, com painel touchscreen e mais de 600 receitas, e a lava e seca Top Load, a única na América Latina 54

eletrolarnews

com abertura superior. Em dezembro de 2011, a Casa Electrolux completou um ano e se tornou o foco de nossa atenção e nossos esforços de comunicação, ajudando-nos a elevar e consolidar a marca como sinônimo de inovação perante consumidores, arquitetos, designers, chefs de cozinha, imprensa e formadores de opinião. E, ao adquirir a participação majoritária da Sigdo Koppers na Compañia Tecno Industrial S/A (CTI), uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos no Chile e dona de marcas importantes como as chilenas Fensa, Mademsa, Somela e a argentina Gafa, alavancamos as operações no Cone Sul.

superior da América Latina, e para a ampliação da linha i-kitchen. Trouxemos ao mercado nacional o fogão e o micro-ondas com telas touchscreen. Com o refrigerador, somam mais de 700 receitas em seus painéis.

Principais desafios de 2011

Política econômica

Fizemos intensas pesquisas para desenvolver os produtos. Buscamos criar interfaces e funcionalidades que proporcionassem relação emocional entre o consumidor e o produto. E conseguimos. O microondas da linha i-kitchen é um exemplo. Foi reconhecido pelo Good Design Award de Chicago, prêmio internacional, pelo seu design unificado e sua sofisticação. Atingimos as metas graças à equipe competitiva e dedicada e ao trabalho integrado entre as áreas.

A combinação do potencial do mercado interno, dos incentivos do governo, como ofertas de crédito e a redução do IPI, anunciada recentemente, e que retomou o fôlego do varejo, foi positiva para a economia brasileira e minimizou os efeitos da crise mundial.

Produtos lançados Destaque para a Intelligent Sensor, primeira lava e seca com abertura

Novos segmentos Ingressamos no segmento de climatizadores de ar, purificadores e aquecedores de água a gás no fim de 2010. Nosso desafio era expandir a atuação para novos canais de vendas. Com essas categorias, geramos novas oportunidades no varejo tradicional, diversificamos o mix e conseguimos levar um design unificado aos produtos.

Sustentabilidade Temos uma política global de sustentabilidade para produtos e processo produtivo. Em todos os países em que atuamos, nossas fábricas seguem o Programa Green Spirit – Conceito de Desenvolvimento Sustentável, cujo objetivo é reunir ações para diminuir os impactos


ambientais e sistematizar a troca de informações para melhorar o desempenho das unidades. O programa tem como pilares economizar energia, poupar água, reduzir a emissão de CO² e diminuir o uso de substâncias químicas que agridam o meio ambiente. Vem sendo implementado e seguido à risca em toda a América Latina, tanto que nossa meta era reduzir em 15% o consumo de energia nessas unidades este ano, mas atingimos esse resultado ainda em 2011.

nos incentivos que o governo tem injetado na economia. Há boas expectativas com a aquisição da CTI/ Gafa, que é parte da nossa estratégia de crescimento. Teremos expansão significativa na América Latina devido à união de uma empresa global como a Electrolux ao conhecimento de uma companhia local, o que nos tornará líderes no mercado da região. Com a redução do IPI, esperamos aumento na demanda por linha branca acima de 20%.

Expectativas para 2012

A ideia é ficar próximo ao número de 2011. Faz parte do DNA da empresa entender seus consumidores por meio de pesquisas que são realizadas praticamente todos os dias.

Estamos otimistas. Ainda temos incertezas em relação à crise financeira mundial, mas acreditamos no potencial do mercado brasileiro e

Lançamentos

Micro-ondas i-kitchen

Lava e seca Intelligent Sensor

Fotos: Divulgação

eletrolarnews

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EsmaltEc

Annette Reeves de Castro, superintendente

Balanço de 2011

O que foi negativo

Foi um ano de recordes e crescimento para a Esmaltec, mas de trabalho árduo, com vendas menores do que o previsto no primeiro trimestre. O restante do ano ficou dentro da expectativa. O lançamento das linhas de áudio e vídeo e suas novas tecnologias conquistaram a atenção do consumidor e, no fim de 2011, o corte do IPI para a linha branca injetou ânimo na indústria e no comércio. Impactou positivamente as vendas de Natal.

As pressões referentes aos custos de matéria-prima e mão de obra, somados à valorização do real e à concorrência dos produtos asiáticos, comprometeram a viabilidade das exportações. No Brasil, as fusões no varejo elevaram a competitividade do mercado.

Comportamento da empresa Continuamos líderes de mercado em fogões e bebedouros de água, Manter essa posição, conquistada com números acima do planejado, reflete nosso bom desempenho. Mas os números finais refletiram o comportamento oscilante do mercado.

Fatores positivos do ano A classe C teve maior disposição para impulsionar as vendas. Com maior poder de compra, tem as mesmas aspirações de sofisticação das classes mais abastadas, porém, como seu bolso é mais regrado, é exigente na compra e quer o melhor o melhor custo-benefício.

Fogão Santorini

Fotos: Divulgação

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Exportações

Nosso resultado em 2011 foi melhor do que em 2010, em parte pela valorização do dólar perante o real no segundo semestre. Contudo, essa mesma valorização dificultou as exportações no fim do ano, ao refletir a insegurança dos mercados no mundo. A boa notícia é que aumentamos nosso volume para Principais desafios de 2011 alguns mercados, mas diminuímos a Nosso maior desafio, sempre, é levar participação em outros, principalmente ao consumidor produtos acessíveis, pela concorrência de produtos chineses. mas que prezem pela qualidade, pelo design moderno e pelo baixo consu- Sustentabilidade mo de energia. Nossa maior satisfa- A Esmaltec está comprometida em ofeção é superar esse desafio constan- recer o melhor aos consumidores em totemente. dos os aspectos. Nosso conceito torna-se naturalmente sustentável porque temos compromisso ético com o meio ambienProdutos lançados Lançamos o purificador de água refri- te. Desenvolvemos produtos duráveis, gerado e renovamos a linha de bebe- práticos e seguros, fabricados dentro dos douros. Mantivemos firme o foco no melhores níveis de eficiência energética segmento de linha branca e na conso- e dos padrões estabelecidos pelos prolidação da nossa presença na refrigera- gramas de normas e etiquetagem como Procel e Conpet. Participamos de progração comercial. mas de redução de consumo elétrico em parceria com companhias energéticas de Novos segmentos vários estados e temos projetos internos Purificadores de água refrigerados. que visam contribuir para um mundo melhor e igualitário. Política econômica Tem sido decisiva para alcançar bons resultados. Medidas têm sido tomadas Expectativas para 2012 com sabedoria, como em São Paulo, São as melhores possíveis. O aumento que facilitou o recolhimento do ICMS do salário, os pacotes de estímulo ao relativo às vendas realizadas pelo varejo consumo e a expansão dos investimenem dezembro de 2011. Isso beneficiou tos em programas sociais devem ajudar o comércio varejista e houve aumen- na recuperação da atividade econômito significativo de vendas no período ca. Mas, para manter a competitividade, natalino. Na outra ponta do país, no será necessário o foco em redução de Ceará, os lojistas puderam parcelar o custos e gestão de despesas. ICMS taxado sobre produtos adquiridos para dezembro, estendendo-se por Lançamentos mais dois meses. E, para fechar o ano, ti- Novidades estão previstas nos segmentos vemos o corte do IPI para produtos da de cocção, bebedouros e purificadores. linha branca.



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Europa Sueli Curti, presidente do Conselho de Administração Europa

Balanço de 2011 Podemos avaliar 2011 como positivo. Após o processo de reestruturação (interna e com a rede de distribuição exclusiva) e investimentos realizados em vários setores da empresa, conseguimos registrar crescimento em relação a 2010.

Comportamento da empresa Em 2011, nossa empresa apresentou comportamento satisfatório até agosto e desaceleração a partir de setembro. As expectativas em relação aos resultados foram cumpridas, até mesmo no processo de reestruturação da empresa, que contemplou for-

tes investimentos na infraestrutura, na rede de distribuição e na contratação de novos executivos. Percentualmente, crescemos aproximadamente 10% em relação a 2010.

Fatores positivos do ano Para a Europa, os principais pontos positivos foram o lançamento do produto Da Vinci, o único purificador de água modular do mercado e o menor na categoria de aparelhos com fornecimento de água gelada, e o processo de reestruturação do negócio. Ambos relacionados a um trabalho forte e eficiente de atualização em nosso grupo.

O que foi negativo Os registros negativos ficaram no âmbito do baixo crescimento econômico em mercados que tinham grandes possibilidades e na mudança do comportamento mercadológico.

Da Vinci Black edição especial

Principais desafios de 2011 O maior desafio e já superado foi a retenção de nossa rede de distribuição exclusiva.

Fotos: Divulgação

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Política econômica Em nosso negócio, não contribuiu para bons resultados. Em 2011, era esperado maior crescimento econômico.

Exportações Não ativamos as exportações no ano passado.

Sustentabilidade A principal atuação da empresa em termos de sustentabilidade foi a contratação de um diretor industrial, que entrou para o Grupo Europa com o desafio de elaborar e implementar novos projetos que atendam essa demanda.

Expectativas para 2012

Em 2011, lançamos um produto com uma característica exclusiva no segmento, a modularidade. Em 2010, não fizemos lançamentos.

Devemos manter a liderança do mercado e projetamos crescimento de 20% em relação a 2011, amparados nas práticas de inovação de produtos e serviços, expansão da rede de distribuição e ganho de produtividade.

Novos segmentos

Lançamentos

Na análise interna dos resultados obtidos em 2011, identificamos e reafirmamos nossa competência e expertise em purificação de água. Continuare-

Em 2012, serão lançados dois produtos, mas ainda não há definição da data.

Produtos lançados

Noblesse HF Inox

mos focados nesse segmento e na melhoria constante de nossas tecnologias, nossos produtos e serviços.


FujiFilm Toru Ishinari, presidente

Balanço de 2011 Tivemos resultados positivos, apesar das intempéries do mercado cambial, que afetaram diretamente a composição de nossos custos produtivos. Nossa matéria-prima, na maior parte, é importada e sofre impacto direto da variação cambial. Mas continuamos com o objetivo de expandir nossa participação no mercado de câmeras digitais, pois estamos entre as quatro primeiras marcas.

Comportamento da empresa Com a expansão dos negócios, subiu o faturamento. Crescemos mais 30% sobre 2010, mas isso não se refletiu em aumento de lucratividade, pelo contrário, pois não houve repasse da variação cambial nos preços de venda ao consumidor.

Fatores positivos do ano Nosso market share cresceu. Ampliamos a participação nas grandes redes de distribuição, expandimos de cinco para seis nossas linhas de produção em Manaus (AM) e colocamos no portfólio câmeras de alto valor agregado (série X, modelos X100 e X10).

O que foi negativo A empresa passa por mudanças desde 2008 e está expandindo os negócios. O mercado é promissor em todos os segmentos, mas o câmbio desacelerou um pouco o crescimento.

Principais desafios de 2011 Ajustar e adaptar a empresa à nova realidade de câmbio. Estamos revendo todos os setores para continuar com nosso propósito de expansão e o lançamento de produtos de alta tecnologia, mas sem distorcer demais os preços

para o consumidor final. Para tal fim, a empresa tem de estar economicamente equilibrada.

Produtos lançados Lançamos câmeras digitais compactas, à prova d’água, long zoom e Premium, como os modelos X100 e X10. A melhor resposta foi obtida com as de long zoom, série S, em quatro modelos: S2800 com 18 vezes zoom óptico, S3300 com 26 vezes zoom e S4000 com 30 vezes zoom e HS20 também com 30 vezes zoom. São produtos desejados pelo consumidor que procura sua segunda câmera, ponte entre as digitais compactas e a linha profissional de SLR.

manufatura (5% de redução), a implementação de projeto para uso efetivo do gás metano nas fábricas, a redução do impacto ambiental dos dispositivos das impressoras multifuncionais, gerando economia de energia; e a reciclagem de papel, ajudando o meio ambiente e instituições que cuidam de crianças carentes.

Novos segmentos

Temos metas audaciosas de crescimento, mas não objetivamos ganho de share a qualquer custo.

Lançamos produtos para o mercado gráfico e serigráfico e investimos em tecnologias para o de diagnósticos médicos. Colaboramos para o desenvolvimento do mercado de impressão fotográfica com tecnologias de impressão inkjet.

Política econômica A economia cresce graças à distribuição de renda mais equilibrada, como se viu no boom da nova classe média, que foi o foco de muitas indústrias em 2011. Também progride a oferta de emprego, há o controle da taxa de juros e a inflação segue em patamar regular.

Expectativas para 2012

Lançamentos Em câmeras digitais, temos lançamentos duas vezes ao ano. Na CES, em janeiro, mostramos alguns. A câmera X-Pro1 foi escolhida como a melhor na feira (através do júri do site CNet) e deveremos colocá-la no mercado a partir de abril. É um marco no retorno da Fujifilm para o mercado de câmeras com lentes intercambiáveis, para atender os aficionados fotos de alta qualidade. FinePix S4000, da série S

Sustentabilidade Continuamos com a política de sustentabilidade, com ações empregadas em todas as unidades no Brasil e no mundo, seguindo os parâmetros determinados por nossa matriz. Vale a pena citar a meta de redução na emissão de CO² em 30% no período de 2005 até 2020, a economia de energia graças à implantação de medidas de eficiência em processos de

Câmera digital X10

Fotos: Marcelo Célio (executivo) e Divulgação (produtos)

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GA.MA Italy Felipe Leonard, diretor geral

Balanço de 2011 Ótimo. A empresa cresceu mais de três vezes o valor do PIB, quase 25%. Em categorias de produtos, a de secadores cresceu mais de 230% sobre 2010 e a de máquinas acima de 50%. Em 2012, esperamos manter ou aumentar o ritmo de crescimento nas categorias-chave e dar maior foco a outras ainda pequenas para nós, mas que têm enorme potencial.

Comportamento da empresa Pessoas e equipes mostraram união, comprometimento e capacidade de sacrifício admiráveis. O mercado valoriza as empresas que buscam a excelência. Os clientes nos exigiram muito, mas os resultados indicam que atendemos boa parte das expectativas. Em síntese, o resultado do ano esteve em linha com as expectativas, que eram realmente altas para o mercado do Brasil. O faturamento ficará acima de R$ 110 milhões.

Fatores positivos do ano Trabalhamos muito em várias frenteschave. Em qualidade e inovação, estamos renovando as certificações ISO 9001 e 14001 (ambiental) na nossa fábrica em Manaus (AM) e somos dos primeiros a certificar os produtos perante o Inmetro. Impulsionamos as tecnologias que estão revolucionando as categorias

onde atuamos, caso da Instant Heat Tecnhology (IHT) em pranchas. Em parceria com um consultor externo, professor da FGV, trabalhamos na implementação de processos de planejamento estratégico, execução e controle de classe mundial. Investimos muito na seleção de talentos e na capacitação, motivação e retenção das equipes atuais, bem como em conhecer melhor os clientes e entender nossos pontos fracos.

últimos anos são produto da combinação de condições internacionais favoráveis (preços de commodities, por exemplo) com políticas econômicas mantidas e defendidas pelos últimos governos, independentemente das ideologias. Sem dúvida, o impacto dos tremores na economia global poderia ter complicado muito mais o clima local de negócios.

O que foi negativo Ainda há muitos produtos de má qualidade e baixo custo que não atendem aos requisitos de qualidade. Mas as novas exigências do Inmetro prometem limpar gradualmente o mercado e gerar um entorno competitivo mais sério e que garanta ao consumidor produtos com melhor qualidade e segurança.

A empresa tem crescido nas exportações. Reserva, para estas, aproximadamente 10% do que é produzido para o mercado local. Mas a competitividade da indústria brasileira, pelo menos no nosso segmento, enfrenta sérios desafios quando confrontada com os preços das asiáticas em geral, principalmente as chinesas.

Principais desafios de 2011

Sustentabilidade

O contexto de negócios foi bem mais complicado do que em 2010, consequência da desaceleração no mundo e da crise na Europa. O maior desafio foi demonstrar aos clientes que, por meio da estratégia comercial e de produtos certos, poderíamos atingir níveis de crescimento superlativos. Afortunadamente, eles acreditaram e acompanharam a GA.MA. Hoje, juntos, podemos desfrutar desse crescimento.

O comprometimento da GA.MA Italy com a sustentabilidade é muito importante. Por isso, estamos renovando a certificação ISO 14001 (ambiental).

Produtos lançados Máquina de corte e acabamento GC616

Prancha IHT Tourmaline Fotos: Divulgação

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Lançamos mais de 20 produtos, quase o triplo de 2010. Os de maior sucesso foram as máquinas de corte de cabelo, que levaram a categoria a crescer mais de 50%, e os secadores, que registraram acima de 230% de crescimento.

Política econômica O momento e a evolução do Brasil nos

Exportações

Expectativas para 2012 A visão de médio prazo é liderar o mercado de pranchas, secadores e máquinas e ficar entre os líderes nas novas categorias que lançaremos nos próximos anos. Em 2012, esperamos crescer 50% sobre 2011 e continuar a fortalecer o relacionamento com os clientes e a aprender como organização.

Lançamentos Planejamos lançar 52 produtos em 2012, tanto econômicos como premium. Também estamos desenvolvendo completa e exclusiva linha para cabeleireiros. A aposta é grande e acreditamos que vamos ter sucesso.



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GO TO

Clemerson Oliveira, diretor geral

Balanço de 2011

Fatores positivos do ano

A GO TO teve um ano excelente. É uma empresa relativamente nova, sabe da importância em consolidar a marca com os pequenos, médios e grandes varejistas para, então, chegar ao consumidor final. Investimos na ampliação do posicionamento da marca no mercado, o que resultou na fidelização de parceiros importantes e na superação de metas estabelecidas, em sua maior parte.

O primeiro, sem dúvida, foi o crescimento do mercado automotivo no Brasil, com reflexos diretos no nosso próprio crescimento. Outro fator, o “efeito Copa do Mundo” também nos tem favorecido muito.

Comportamento da empresa Superamos nossas metas na maior parte do ano, ficando com faturamento abaixo do esperado apenas no último trimestre, quando tivemos de segurar as vendas devido à grande oscilação do dólar, uma variável incontrolável, mas que interfere indiretamente nas negociações e nos resultados.

O que foi negativo Ao analisar todo o cenário, podemos dizer que o mais negativo foi a queda dos preços de venda e, em contrapartida, a alta exorbitante e repentina do dólar.

Principais desafios de 2011 O grande desafio foi conquistar a confiança de novos clientes e tomar parte na grande fatia do bolo desse segmento no mercado. Ao mesmo tempo, segurar o faturamento para diminuir o prejuízo gerado pela variação do dólar entre a produção e a nacionalização dos produtos. O saldo geral foi muito positivo.

Produtos lançados

Noblesse HF Inox

Media Receiver M500

Fotos: Divulgação

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Lançamos dois DVDs players de 7”, o S200 e S201,e dois modelos de 3”, o S102 e o S103. No total, quatro importantes produtos para competirem no mercado de som automotivo. Um acessório de alta qualidade e de alto giro de vendas foi a tela HD de 7”, o M600. Lançamos, ainda, um alto-falante de 5.25”, o F530 e dois receptores de mídia, MP3 -M300 e MP5-M500. Esses receptores foram os campeões de venda e superaram todas as nossas expectativas.

Política econômica O aumento do poder aquisitivo da classe C e a disponibilidade de crédito, certamente, foram aspectos positivos e bastante favoráveis.

Sustentabilidade Investimos no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, aumentando consequentemente sua vida útil e com isso reduzindo ao máximo o índice de RMA. Trabalhamos no aprofundamento do conhecimento para motivar a mudança de atitudes em nossa organização, estimulamos a reciclagem, evitamos o desperdício e minimizamos os impactos ambientais.

Expectativas para 2012 As melhores e maiores possíveis. Isso significa acompanhar as tendências do mercado, investir em novas tecnologias, consolidar a marca no mercado e ser referência em pós-venda. Este ano é ainda mais promissor que 2011. Estamos muito confiantes de que iremos superar nossas metas.

Novos segmentos

Lançamentos

Em 2011, o foco foi mantido na linha automotiva, porém temos vários novos projetos para este ano, até mesmo em novos segmentos.

Teremos novidades em DVDs, altofalantes, amplificadores e outros acessórios. No momento, já temos vários novos produtos alinhados para o primeiro trimestre.


Harman do Brasil

Rodrigo Kniest, presidente

Balanço de 2011 O ano foi muito significativo para a Harman, que adquiriu a Eletrônica Selenium (fabricante de sistemas eletrônicos e produtos para aplicação profissional e automotiva), empresa nacional de capital fechado com forte presença internacional. Para o Grupo Harman, multinacional americana, líder mundial do setor de áudio profissional e infotainment (detentora de marcas como JBL, Harman Kardon, Lexicon, Mark Levinson, Crown, AKG, Soundcraft e Digitech), esse processo transcorreu de forma acelerada e integrou a estrutura brasileira ao contexto global.

Comportamento da empresa Os resultados foram positivos, com crescimento em todas as áreas de atuação, e faturamento de R$ 250 milhões, o que representa 60% sobre 2010.

Fatores positivos do ano O anúncio de aquisição da Selenium contribuiu para nova fase no mercado. Os portfólios de produtos e tecnologias são complementares e a alta qualidade dos itens gerou grande receptividade e abriu portas em todas as frentes, de fornecedores a clientes.

O que foi negativo Limitações logísticas, como os encargos de importação, sempre foram preocupação constante e se tornaram a principal dificuldade para alavancar o intercâmbio entre nossa operação e a corporação.

Principais desafios de 2011 A integração com a corporação e suas

múltiplas unidades de negócios, a qualificação de nossa equipe e a adequação da estrutura brasileira para oferecer suporte, tanto de pré como de pós-venda.

Produtos lançados Lançamos cerca de 150 produtos, sendo 30 procedentes da área brasileira de desenvolvimento. Outros cinco, confluência de tecnologia nacional e do exterior, formaram nova geração de alto-falantes automotivos (linha MS da marca JBL). Os itens da linha utilizada por profissionais do áudio passaram a chamar-se JBL Selenium.

Novos segmentos Atuamos em vários segmentos de áudio por meio de três grandes divisões: profissional (áudio profissional), infotainment (soluções integradas de áudio, vídeo e navegação para automóveis) e lifestyle (produtos de multimídia, home theaters, headphones e automotivo). Em 2011, iniciamos forte trabalho com esta última.

Política econômica A estabilidade econômica promoveu um cenário favorável. Os investimentos feitos para o crescimento da capacidade produtiva e novos desenvolvimentos geraram retorno acima do planejado.

unidade brasileira, que impulsionou o volume em 44% e ampliou para 80% o número de países atendidos.

Sustentabilidade Nas áreas em que atuamos e no entorno de nossas plantas, investimos em pesquisa e práticas de gestão responsáveis, como o sistema de reutilização de água no processo de produção da linha cones e no desenvolvimento de produtos mais leves, que reduzem o consumo de energia. Outra iniciativa é o Projeto Pescar, na planta de Nova Santa Rita (RS), que objetiva capacitar e qualificar jovens carentes para o mercado de trabalho.

Expectativas para 2012 São favoráveis. Lançaremos produtos e consolidaremos nossa participação em lifestyle com novas linhas de headphone, home theater e equipamentos de multimídia.

Lançamentos A previsão é lançar aproximadamente cem produtos durante o segundo semestre.

Dock station JBL OnBeat Extreme

Exportações Estão crescendo de forma sustentada, apesar da situação econômica na zona do euro e da América do Norte. Tivemos resultados crescentes em oito trimestres consecutivos, em receita e rentabilidade. Esse aumento catalisou o desempenho das exportações da

Home theater BDS 800

Fotos: Divulgação

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Home Life

Welerson Barbosa Santos, presidente

Balanço do ano

Fatores positivos do ano

A empresa passou por grande reestruturação com o objetivo de consolidar no mercado a linha de produtos e a marca Home Life. Buscou novos fornecedores, colaboradores e operadores logísticos, todos com grande experiência no mercado para atingir desde o pequeno varejo até as grandes redes com um produto superior, atendimento de qualidade e rapidez na entrega. Por isso, 2011 pode ser considerado o ano de início da arrancada para a consolidação e crescimento da marca.

Com certeza, a realização de investimentos diretos na estrutura da empresa e na marca Home Life. Hoje, temos produtos com nova identidade visual, qualidade superior, equipe de vendas treinada e pronta para atender todo o varejo nacional e entrega eficiente no Brasil inteiro.

Comportamento da empresa Grandes investimentos foram realizados em 2011 na busca da consolidação da marca. Um resultado positivo é esperado para os próximos anos, quando a empresa deverá aumentar sua participação de mercado.

Master Grill HLG 1200

Top Grill HLG 2000

O que foi negativo Um fator negativo foi o planejamento de produção abaixo da expectativa de vendas. Os efeitos da reestruturação foram imediatos, de forma que o volume de vendas ficou além da capacidade de fornecimento.

Principais desafios de 2011

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Sustentabilidade A empresa faz um esforço de incentivo com seus colaboradores no sentido de economizar impressos, utilizar papel reciclado e não desperdiçar água e energia elétrica nas instalações. No desenvolvimento dos produtos, além das devidas certificações que os acompanham, inexistem efeitos nocivos, sendo dedicada atenção especial ao consumo de energia e descarte correto dos mesmos.

O maior desafio foi alinhar a equipe de colaboradores com a nova proposta de missão e os objetivos da empresa. Com muito trabalho e dedicação, a Home Life conseguiu criar empatia em seus colaboradores, a fim de entregar aos clientes produtos e serviços diferenciados.

Expectativas para 2012

Produtos lançados

Lançamentos

Lançamos seis produtos. Em 2010, foram nove, mas no ano passado o volume de fabricação foi muito maior e houve manutenção e expansão dos produtos já existentes e forte entrada dos novos. Os produtos que tiveram melhor desempenho foram as sanduicheiras HLS 700 e HLS 680, lançadas em 2011, seguidas pela cafeteira HLC 550,apresentada em 2010, e pelo ventilador HLV 55, novidade de 2011.

Na linha de eletroportáteis, teremos três lançamentos: grill elétrico de chapa dupla de 1.200 W, grill elétrico de 1.500 W e panela elétrica com chapa grill de 1.500 W. A Home Life lançará também a linha Beauty, começando com duas pranchas (chapinhas) e dois secadores de cabelo. Outras novidades serão da linha áudio e vídeo: dois DVDs players e dois televisores. Todos os produtos têm previsão de lançamento neste primeiro semestre e são voltados para as classes B e C.

Política econômica Fotos: Divulgação

sobretudo no que diz respeito à melhor distribuição de renda, resultaram em aumento do consumo em geral e em maior demanda para os nossos produtos.

As diversas ações governamentais,

São as melhores. A empresa espera crescimento na linha de produtos, aumentar sua participação no mercado e consolidar a marca Home Life como referência de qualidade na linha de eletrodomésticos.



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Houston João Claudino Júnior, presidente

Balanço de 2011 Nosso balanço é positivo, pois batemos as metas estipuladas para 2011. Investimos pesado na expansão do parque industrial de nossa matriz, em Teresina (PI). No campo do marketing, mantivemos grande visibilidade na TV aberta com merchandising na novela Rebelde, além de ações no Programa do Gugu e Domingo Legal, e um encontro de aprimoramento profissional com a equipe. Todos esses pontos contribuíram para a Houston continuar na trilha certa.

Comportamento da empresa No geral, foi tudo de acordo com o planejamento. Fechamos o ano com 900 mil bikes produzidas e tivemos aumento de vendas em todas as linhas, das mais baratas até as mais caras.

Fatores mais positivos do ano O melhor foi manter a empresa em cur-

va ascendente. Os últimos três anos foram especialmente muito bons, mas isso só é importante se continuarmos na escalada positiva e com grandes resultados em produção, vendas e infraestrutura.

O que foi negativo O ponto negativo, se é que podemos chamá-lo assim, é que esperávamos maior volume de vendas das bicicletas escolares. O número de encomendas foi considerável, mas nossa expectativa era maior. A Houston venceu o maior lote de fornecimento de bikes do Brasil, mas os pedidos dependem do interesse do município. Em 2012, o resultado deverá melhorar.

Principais desafios de 2011 Nosso grande desafio era superar o sucesso de 2010, o que felizmente conseguimos. Todas as nossas linhas cresceram em vendas. Também aumentamos a produção e o faturamento.

Produtos lançados

Ventilador umidificador

No segundo semestre de 2010, mudamos o mix, por isso, em 2011, não houve renovação. Fizemos lançamentos pontuais, como as linhas Rebelde e a Mattel, com as bikes da Polly Pocket e do Max Stell.

Política econômica

STR 500

Fotos: Divulgação

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Contribuiu para bons resultados, mas o mercado de bicicletas não apresentou retração por causa da última crise econômica. O mercado cresce por conta das necessidades do mundo moderno, que incluem cuidados com a saúde e com o meio ambiente. A sociedade discute como podemos ter um planeta melhor e menos poluído e parte da solução a essas questões passa pela

bicicleta. Ela não polui, ajuda a manter a saúde e colabora para diminuir o caos que é o trânsito atual.

Sustentabilidade É uma preocupação constante. A Houston mantém uma estação de tratamento de resíduos sólidos em sua fábrica em Teresina, além de realizar coleta seletiva de lixo em todo o parque industrial e incentivar seus colaboradores a adotarem a bicicleta como veículo de transporte. Recentemente, adquirimos o sistema Aquence, uma tecnologia de revestimento com menor tempo de processo, que resulta em economia de energia elétrica e de água. Ecologicamente correta, é isenta de metais pesados e atende as rigorosas exigências ambientais.

Expectativas para 2012 Continuamos otimistas como nos últimos anos, pois a marca é um diferencial no mercado de bicicletas. Nosso investimento em marketing e desenvolvimento de produtos deve chegar a quase R$ 10 milhões em 2012. Uma demonstração desse otimismo é a construção da nossa nova fábrica, em Manaus (AM).

Lançamentos Nosso calendário de lançamentos não está fechado, mas neste ano já lançamos cinco bicicletas de alta qualidade, dirigidas ao público mais exigente, disposto a investir um pouco mais para ter um produto de ponta. Dentre elas, está a primeira bicicleta dobrável da Houston. Também poderão vir novidades para o público infantil e aos interessados em bicicletas de baixo preço para uma pedalada leve no parque ou nas ruas do bairro.


IBBL

Guilherme Antonio Müller, presidente

Balanço do ano Para a IBBL, foi um ano extremamente positivo em vários aspectos. Concluímos a expansão de nossa capacidade produtiva e ampliamos o mix de produtos com lançamentos na linha de filtros e purificadores de água. Também flexibilizamos nossa distribuição no mercado com a inclusão de novos parceiros comerciais.

Comportamento da empresa A empresa tem apresentado desempenho considerável nos últimos anos. O crescimento foi acompanhado pelo aumento da capacidade produtiva e fechamos o ano com volume acima do planejado. Tivemos crescimento acima de 20% no faturamento.

Fatores positivos do ano Consideramos bastante positivos os resultados que o segmento de filtros tem apresentado e que se refletiram na maioria dos canais de venda da companhia. Destacamos, também, as ações relacionadas à reestruturação interna e os treinamentos para a equipe de liderança.

O que foi negativo Podemos citar a taxa de câmbio, que se manteve como um problema durante 2011. Dificultou as exportações e propiciou o aumento da concorrência desleal dos produtos importados.

Principais desafios de 2011 Manter a estratégia traçada para o ano, mesmo com a valorização do real, que dificultou a manutenção nos custos dos produtos e melhorar a produtividade no médio prazo foi um dos maiores desafios. Principalmente para

os produtos de maior valor agregado, como os purificadores de água.

Produtos lançados Em 2011, fizemos dois lançamentos. O Avanti, purificador de água moderno e compacto, voltado para o público da classe C, e o filtro POU340, que busca atender as necessidades do mercado, tendo em vista suas diversas aplicações.

pontos de arrecadação dos materiais. Recentemente, fizemos o projeto piloto com um bebedouro e algumas peças foram produzidas com a reciclagem dos filtros IBBL.

Expectativas para 2012

A estabilidade macroeconômica deixa o Brasil em posição mais sólida, aumenta a confiança dos empresários em relação a investimentos e contribui para resultados positivos.

Continuar o trabalho realizado em 2011, para manter o crescimento em dois dígitos, expectativa esta reforçada em função da fábrica estar em novo ambiente, mais moderno e produtivo. Vamos dar sequência à reestruturação da empresa, continuar a investir na qualificação profissional e desenvolver todos os esforços para a consolidação da marca com os consumidores.

Exportações

Lançamentos

As dificuldades aumentaram e o mercado externo teve problemas previsíveis, visto que o câmbio não facilitou a atividade. Os efeitos da crise na Europa e nos Estados Unidos foram sentidos, porém, mais uma vez, fechamos o ano com nossas metas cumpridas.

Novos produtos estão previstos para o último trimestre, com foco em design, tecnologia e praticidade, uma oportunidade detectada em nossas pesquisas de mercado.

Política econômica

Sustentabilidade Entre as ações de sustentabilidade da IBBL, está a coleta seletiva, implantada para recolher o lixo resultante do processo fabril e também incentivar os colaboradores e a comunidade do entorno a separar o lixo e levá-lo até a fábrica. Essa prática permite à empresa manter a tradição de subsidiar, todos os anos, os custos do material escolar dos filhos de funcionários. Estamos, ainda, em fase de implantação do projeto de recolhimento dos filtros utilizados em nossos produtos e que são descartados pelo consumidor, pois os insumos podem ser reutilizados na fabricação de peças. A empresa firma parcerias com distribuidores para que atuem como

Bebedouro de pressão BDF

Purificador de água Avanti

Fotos: Divulgação

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ícone ElEtrônicos Alexandre Faustino, presidente

Balanço de 2011 Em 2011, tanto a Ícone quanto a AR70 encontraram um cenário de competitividade muito mais acirrado do que em anos anteriores. No entanto, linhas de produtos foram desenvolvidas com foco no diferencial tecnológico e os resultados positivos foram vistos, principalmente, no segundo semestre.

Comportamento da empresa O resultado atendeu nossas expectativas, pois fizemos um planejamento conservador e prevíamos um cenário de muita competitividade no varejo. Embora o valor de faturamento seja mantido em sigilo, podemos dizer que estamos satisfeitos com o nível alcançado.

Fatores positivos do ano A solidificação das duas empresas no varejo nacional e o desenvolvimento

DV2011- sistema multimídia da Ícone

MM900 - sistema multimídia da AR70

Fotos: Divulgação

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de uma linha de produtos OEM para uma empresa multinacional do setor de autopeças.

O que foi negativo Alguns varejistas importantes sofreram muito em 2011, em função de um descompasso dos setores logísticos e de TI. Como consequência, os competidores entenderam que era o momento oportuno de conquistar market share e utilizaram reduções constantes e significativas de preços como estratégia principal. O resultado é negativo para toda a cadeia. Sem uniformidade de preços, há descontrole da indústria e do varejo sobre a realidade do cenário estratégico e comercial.

Política econômica Contribuiu para os bons resultados. O cenário econômico é altamente competitivo e faz com que incontáveis investimentos cheguem ao mercado nacional. O Brasil é o país da oportunidade. Em reuniões com a matriz, na China, ouvimos que os países que compõem o Brics são o foco de todo o mundo e, dentre eles, o Brasil tem importância significativa.

Principais desafios de 2011

Sustentabilidade

Os principais desafios das empresas estiveram relacionados à distribuição. Embora tenhamos encerrado o exercício de 2011 com êxito, a partir do primeiro trimestre de 2012 focaremos e investiremos muito na distribuição dos nossos produtos.

As duas empresas são pequenas e não possuem políticas de sustentabilidade. No entanto, trabalhamos todos os dias para aproveitar os recursos naturais, fazemos uso racional de papel, coletiva seletiva de lixo e, principalmente, exigimos que a nossa matriz trabalhe com foco na sustentabilidade.

Produtos lançados Na AR70, lançamos produtos com TV digital, conectividade com iPod e criamos a terceira geração com multiconectividade via entradas USB e SD card. A Ícone lançou diversos produtos de multimídia e teve expressivo resultado de faturamento e rentabilidade.

Novos segmentos A AR70 entendeu que há novos e importantes negócios na área de OEM. Por isso, focou muito no desenvolvimento de produtos para empresas parceiras e o resultado foi espetacular.

Expectativas para 2012 Entendemos que será um ano de farta colheita. Embora os concorrentes estejam prontos para um ano promissor, nossa base foi muito bem construída em 2011 e temos certeza de que os resultados serão os melhores dos últimos quatro anos.

Lançamentos Até o fim deste consistente primeiro trimestre, teremos um plano de lançamento de produtos, inovador e surpreendente.



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InfInIto

Luís Fernando Palomares, presidente

Balanço de 2011

Também importa e distribui as marcas Foi um ano de crescimento do fatura- Coby, Pan Digital, Kodak, HP, Nextbase, mento e do número de clientes. Um Thermomix, Cyber Clean e Beamz. A Infinito também é a primeira distribuiano muito bom. dora da Duracel na linha de geradores para residências, comércio e indústria. Comportamento da Além disso, está com forte presença no empresa Tivemos uma ação mais forte em vários universo corporativo com demonstraestados e a contratação de um gerente ções do Thermomix, o primeiro robô de nacional de vendas nos permitiu estar cozinha do mercado brasileiro. mais perto dos representantes e dos novos clientes. O grupo atingiu mais de Política econômica R$ 50 milhões de faturamento. Penso que a redução da taxa de juros é forte aliada desde o início do segundo semestre do ano passado e continua Fatores positivos do ano O início da parceria com novos clientes sendo até hoje. e a ascensão do comercio eletrônico.

O que foi negativo Thermomix, robô de cozinha

A queda de preços e a falta de visão de alguns varejistas. São aqueles que se preocuparam apenas com preços e não ofereceram bons produtos para seus clientes.

Principais desafios de 2011 Aumentar a distribuição e tornar a empresa mais conhecida, nacionalmente. Estamos presentes em vários estados, mas ainda há muito para fazer. Temos, apenas, cinco anos de existência. Máquina de café espresso Me-709

Fotos: Divulgação

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Produtos lançados Foram muitos os produtos apresentados ao mercado. A empresa é importadora e distribuidora, além de fabricar no Brasil a máquina Instant Crepe. Com marca própria, importa máquinas de café espresso e receptores digitais de TV.

Expectativas para 2012

Acreditamos que 2012 será um ano de forte expansão para a empresa por conta de nosso posicionamento no mercado nacional no que se refere a representantes e novos varejistas.

Lançamentos Desde a CES, estamos com novidades e teremos, também, lançamentos com novos fornecedores. Apresentaremos a linha nova de café espresso e seremos os primeiros no Brasil a vender um HD portátil de SSD, memória sólida para armazenar fotos, vídeos, filmes e shows. Também lançaremos a Instant Crepe em novas cores e colocaremos no mercado a nova linha de tablets Coby com tela capacitiva igual à do iPad. Mais um lançamento será o do primeiro projetor para iPhone 4/4s que, além de carregar o aparelho, projeta seus vídeos e fotos.


Irmãos FIscher Ingo Fischer, diretor presidente

Balanço de 2011

Produtos lançados

Sustentabilidade

O balanço do ano que terminou foi bastante positivo.

Lançamos 14 produtos, o que representa 40% a mais do que em 2010, quando foram dez produtos. Os fornos e fogões são sempre sinônimo de sucesso, mas o produto que causou maior impacto, no ano, foi a casa modular.

A Irmãos Fischer S/A tem criterioso programa de respeito ao meio ambiente. É controlado pelo setor de Engenharia Ambiental, que orienta todas as ações, incluindo reciclagem, programa que visa a não geração de resíduos, e educação direcionada.

Comportamento da empresa Em nosso planejamento no fim de 2010 para 2011, a expectativa era de crescimento maior do que o que realmente se verificou. Mas, mesmo assim, foi um ano bom, com resultado bastante satisfatório. Houve acréscimo de 15% no faturamento da empresa.

Fatores positivos do ano Como em anos anteriores, no decorrer de 2011 a Irmãos Fischer S/A lançou diversos produtos, sempre buscando a melhoria da qualidade, fator decisivo para a manutenção de sua ampla clientela.

O que foi negativo O maior entrave para todas as indústrias é a elevada carga tributária e de encargos sociais que incide sobre seus produtos, o que dificulta a competitividade e favorece a entrada de artigos estrangeiros, principalmente da China, a preços mais interessantes.

Principais desafios de 2011 Em 2011, a empresa iniciou a venda da casa modular de aço pré-fabricada, uma revolução no segmento da construção civil, e que exigiu a criação de nova linha de produção. Entrar nesse segmento inteiramente novo para nós e conquistar o mercado tem sido o grande desafio. É uma inovação com grande aceitação popular devido à qualidade, à estabilidade, ao preço e à rapidez de montagem.

Novos segmentos A introdução no mercado da casa modular de aço representa grande e vantajosa mudança nos processos da construção civil. Reduz a necessidade de mão de obra, minimiza os resíduos e oferece conforto e beleza até então inusitados em casas populares. Contribui, de modo prático, rápido e eficiente, para a redução do déficit habitacional no país. O sistema construtivo obteve inteira aprovação da Caixa Econômica Federal através de minucioso processo de avaliação realizado.

Política econômica Definitivamente, a política econômica vigente no Brasil em nada contribui para nosso crescimento em função da elevada carga tributária e dos juros. Compromete o custo dos nossos produtos diante dos similares estrangeiros que entram no país. Em nosso entender, essa política deveria ser revista urgentemente, sob pena de vermos maior número de empresas brasileiras estabelecendo-se no exterior.

Expectativas para 2012 Na empresa, a expectativa é crescer de 20% a 25%. Quanto ao país, como é ano de eleições, oxalá haja sensibilização do mundo político quanto à grande preocupação dos industriais com a política econômica adotada pelo governo federal e a crescente responsabilidade que recai sobre as empresas em termos de educação, saúde e segurança. Nosso sistema viário também pede mais atenção. É preciso construir rodovias e ferrovias, além de criar eficiente sistema de transporte fluvial e marítimo.

Lançamentos Estão programados 20 lançamentos, sendo oito de produtos inteiramente novos e 12 novos modelos de itens já existentes. A maioria será lançada no primeiro semestre.

Coocktop Platinum 5 bocas

Exportações Exportamos para diversos países, principalmente da América Latina. Apesar de constante, a exportação tem percentual pequeno.

Coifa Talent Plus

Fotos: Divulgação

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Kin

Renato Pamplona, diretor presidente

Balanço de 2011

Novos segmentos

Um ano nada fácil para a linha branca. Alternou períodos bons e ruins de vendas.

A empresa passará a fabricar suas lavadoras de roupa semiautomáticas. Até o momento, ela revendia produtos de terceiros.

Comportamento da empresa O resultado não correspondeu à nossa expectativa de crescimento. Manter as vendas estáveis e nos mesmos níveis de 2010 foi encarado como resultado positivo, em face do quadro encontrado ao longo de 2011.

Fatores positivos do ano Sem dúvida, a capacidade do Brasil de manter-se razoavelmente estável em um cenário internacional superdesfavorável. Centrífuga Turbo Abella

O que foi negativo A variação cambial e a queda de vendas no varejo. Também as políticas estaduais em relação ao ICMS, com substituição tributária, prejudicaram muito a venda para os pequenos lojistas.

Principais desafios de 2011 Centrífuga Turbo Yara

Todos os desafios foram superados com grande satisfação. Ampliar a área construída, investir em equipamentos e novos produtos foram desafios grandes e bem resolvidos ao longo do ano passado.

Produtos lançados

Fotos: Divulgação

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Não fizemos lançamentos em 2011. Todos os esforços foram envidados e concentrados para lançar produtos neste ano.

Política econômica Até este momento, não se verificou nenhuma alteração em função das medidas tomadas.

Exportações Crescemos 12% em nossas exportações, o que nos parece bom resultado.

Sustentabilidade Localizada em uma área de verde abundante, a empresa tem a preocupação de não interferir no ecossistema local e não utiliza nenhum método produtivo que venha a gerar resíduos. Nossos produtos são totalmente recicláveis e com baixíssimo consumo de energia elétrica. Também estamos acompanhando as novas políticas públicas no que diz respeito ao destino de produtos descartados.

Expectativas para 2012 Nossa expectativa é de um ano em que o país retome o crescimento, mesmo que de forma tímida, e permita ao empresário continuar seus planos de investimento e de geração de empregos.

Lançamentos Lançaremos quatro produtos ao longo do ano. Os dois primeiros serão apresentados durante a 7ª Eletrolar Show.


K-Mex

Andy Chen, diretor geral

Balanço de 2011

Política econômica

O desempenho geral foi aceitável, mesmo com a instabilidade do setor de informática.

A política econômica não contribuiu para bons resultados.

Comportamento da empresa

A K-Mex não exporta, porém temos interesse nesse cenário. Nosso grupo tem parceria na América do Sul e estamos estudando esse tipo de negócio, caso o governo ofereça uma política melhor do que a aplicada atualmente no Mercosul.

Comparando com 2010, esperávamos um comportamento melhor das vendas, mas não conseguimos atingir a projeção esperada.

Fatores positivos do ano Fizemos negociações com integradoras, distribuidoras, varejistas e consumidor final. Foi um ano de boas negociações comerciais, com clientes de diversos tipos de canal, em razão das diferentes plataformas de serviços oferecidas pela K-Mex.

O que foi negativo O mercado em queda dificultou o balizamento dos preços e custos dos produtos.

Produtos lançados Lançamos cerca de 40 produtos, entre eles o gabinete para mini-PC e o monitor LCD, com desempenhos surpreendentes.

Principais desafios de 2011 O maior desafio certamente foi a escassez mundial de discos rígidos (HDD), causada pelas enchentes na Tailândia. Atualmente, 50% de nossos clientes possuem relação com esse segmento produtivo.

Exportações Monitor LCD com LED back light

Sustentabilidade Alguns de nossos produtos são produzidos seguindo o padrão ROHS. Também começamos a fabricar a linha de monitores LCD com LED back light, a tecnologia verde. E nossa sede já tem um projeto para desenvolver e investir em produtos de energia, como lâmpadas LED, em 2012.

Expectativas para 2012 Esperamos intensificar os negócios da marca, participando de feiras e eventos para fortalecer o relacionamento com os diversos tipos de cliente. Pretendemos equilibrar o volume de vendas no mercado nacional.

Lançamentos Planejamos lançar 50 itens de diferentes linhas de produtos a cada trimestre deste ano. All in One 18,5” Fotos: Divulgação

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Latina ElEtrodomésticos Valdemir Dantas, presidente e CEO

Balanço de 2011

O que foi negativo

Foi um ano emocionante, no qual fizemos revisões de vendas sempre para baixo. Iniciamos 2011 com a previsão de crescimento de 8% ao ano, em junho, revisamos para 6%, em setembro para 2% e terminamos com aumento zero em vendas e perda de margem. Parte do resultado foi otimizado pelo lançamento de purificadores de água.

Para o país, o aumento da taxa de juros e a inflação. Em 2011, foram pontos negativos a rentabilidade das vendas e as grandes promoções promovidas pelo varejo e que, provavelmente, reduziram suas margens com o consequente congelamento dos preços na indústria, que teve de arcar sozinha com os aumentos de custos. Além disso, se a enxurrada de produtos importados de qualidade discutível foi ótima para gerar vendas imediatas, mesmo com baixas margens, poderá ser um problema no futuro em função do atendimento de peças e serviços. Com isso, as indústrias já estabelecidas sofreram com a redução dos volumes de venda dos produtos brasileiros.

Comportamento da empresa Os maiores destaques foram os investimentos que fizemos em qualidade e a abertura de novos canais de distribuição.

Fatores positivos do ano Destaque para a posição da empresa no site Reclame Aqui, onde estamos com a nota 7,93, uma das melhores da nossa categoria, bem como para os prêmios relacionados ao design de produtos e a participação destes no mix de varejistas de renome.

Purificador Purifive

Principais desafios de 2011 O maior desafio foi manter a empresa operando com produtos de qualidade, investindo alto em comunicação e em pós-venda e tendo baixa rentabilidade. Superamos com muita energia, desgaste físico, dedicação do quadro funcional, reconhecimento de alguns distribuidores e fornecedores e investimento, sempre acreditando que uma empresa 100% brasileira tem espaço no coração e no bolso das pessoas.

Produtos lançados Lavadora Safira 9 kg

Fotos: Divulgação

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eletrolarnews

Lançamos completa linha de purificadores de água, ecologicamente corretos, em cinco modelos e com uma política de canais bem definida.

Política econômica Perdemos o ano nos seus quatro primeiros meses. Porém, com os bons fundamentos econômicos do Brasil e mais um governo atento e de decisões rápidas que geraram ajustes importantes, conseguimos chegar ao fim de 2011 mais confiantes.

Exportações Melhoraram um pouco, mas ficamos 0% abaixo das vendas de 2010.

Sustentabilidade Faz parte da nossa estratégia de produtos. Nossa linha de purificadores contribui fortemente para reduzir o uso de garrafas Pet, cujas consequências já são bastante conhecidas. Tanto que em alguns países da Europa as campanhas contrárias a elas são bastante contundentes e também aqui no Brasil já temos ONGs engajadas nesse tema. Nossas lavadoras, por sua vez, foram desenvolvidas para terem alta eficiência em consumo de água e energia.

Expectativas para 2012 Será muito bom e o jogo definido nos primeiros três meses do ano.

Lançamentos Mostraremos novidades na Eletrolar Show, mas ainda é cedo para adiantar algo, pois estamos com algumas pesquisas em andamento. Mas, como sempre, serão produtos muito bonitos e com inovações tecnológicas importantes que reforçam a percepção de que todos os exigentes preferem a Latina.


Leadership Alexandre Perelson, presidente

Balanço de 2011

Produtos lançados

Foi um ano muito bom para a Leadership. Tivemos crescimento no faturamento na ordem de 20% e aumentamos nossa estrutura em 30%. Além disso, investimos forte em campanhas de marketing, ampliamos nossas importações e estreamos na Eletrolar Show, evento que marcou o retorno da empresa às feiras de tecnologia.

Lançamos mais de150 produtos. Os que deram maior retorno, tanto em faturamento quanto em receptividade do consumidor, foram os tablets e seus respectivos acessórios, pen drives, caderno digital, dock stations, boombox e as caixas de som com entradas USB e memória SD, que voltaram ao mercado em 2011.

Comportamento da empresa

Novos segmentos

Aumentamos nossa presença no mercado e o resultado correspondeu às expectativas. O ano passado foi de reestruturação, em que trabalhamos para buscar melhor rentabilidade, maior eficiência nas importações, e não apenas faturamento.

Fatores positivos do ano A entrada de mais capital externo para investimento, o aumento da nossa estrutura na China e o forte investimento em marketing.

O que foi negativo O cenário externo de uma economia instável, a volatilidade do câmbio e o fantasma da crise de 2008.

Principais desafios de 2011 Sem dúvida, o maior desafio foi a reestruturação da empresa. Com certeza, foi superado. Buscamos maior eficiência nas importações para alcançarmos melhores preços sem comprometer a qualidade dos produtos, ultrapassamos nossas estimativas de faturamento e fizemos mudanças para serem aplicadas em 2012.

Fortalecemos nossa presença na indústria de desktops e notebooks e entramos no segmento dos tablets.

Política econômica Vivemos hoje um período de turbulência internacional, apesar de o cenário nacional estar fortalecido e nos favorecer em determinados aspectos. Certamente, o consumo das classes C e D contribuiu muito para o aumento da nossa produção.

Sustentabilidade Todos os nossos processos de desenvolvimento de produtos passam por um rígido controle de qualidade. Normas como a ISO 14000 e a RoHS são requisitos mínimos que as empresas devem cumprir para participar de nosso processo seletivo. A preocupação com sustentabilidade estende-se também ao nosso centro de distribuição e logística, localizado no Rio de Janeiro, que opera em prol do meio ambiente, realizando coletas seletivas e utilizando de maneira consciente os recursos naturais e energéticos.

planejadas em 2011. Nosso objetivo é continuar crescendo de maneira sustentável e responsável, ter estoque just in time para nossas revendas, evitando rupturas de fornecimento, aumentar o faturamento em 50% e viabilizar o projeto de exportação para os países do Mercosul. Em 2012, o mercado pode esperar uma Leadership repleta de novidades e sedenta por crescimento duas vezes maior que em 2011. Esse é nosso foco, e com certeza chegaremos lá.

Lançamentos Começaremos 2012 com novos modelos de tablet e diversos acessórios para esse gadget, além de uma linha de suporte para TV e monitor LCD e outra voltada para os eletroeletrônicos.

Dock station para iPhone/iPod

Tablet LeaderPad Pro

Expectativas para 2012 É o ano em que colocaremos em prática todas as mudanças estruturais

Fotos: Divulgação

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Lenoxx Sound

David Perl, diretor geral

Balanço de 2011 Foi um ano bom, mas não chegou a ser ótimo porque a alta do dólar afetou bastante nossa margem de lucro. Tivemos um volume de vendas interessante e o lançamento da linha premium, com produtos de maior valor agregado, mais tecnologia e design, ajudou muito nosso faturamento. Crescemos 20% em relação a 2010.

Comportamento da empresa Ficamos satisfeitos, apesar da pressão cambial que ocorreu no fim do ano passado. No entanto, consideramos grande triunfo o crescimento de 20%. Em 2010, a empresa horizontalizou-se mais, o que foi muito importante. Hoje, o mercado está na mão de poucos varejistas, e com a medida valorizamos ainda mais os médios e pequenos clientes, que responderam muito bem à iniciativa.

Fatores positivos do ano A alta valorização da marca perante o cliente final e o baixo número de pedi-

Mini System AM/ FM, 28 watts (RMS), linha Premium

TV monitor LCD 19”, HD Ready (7019), linha Premium

dos à assistência técnica. Isso levou o varejista a confiar ainda mais na marca e a comprar volumes interessantes.

O que foi negativo A crise internacional, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. E mais a alta do dólar, moeda sensível ao nosso negócio, ocorrida no segundo semestre, que nos impediu de apresentar desempenho melhor. Não havia como repassar os custos.

Principais desafios de 2011 Atingir as metas estipuladas no início do ano e sobre uma base alta, ou seja, 2010, que foi muito bom. Crescer foi grande desafio, que superamos pela confiança mútua entre empresa e clientes e pelo fato de oferecermos produtos de qualidade com preço acessível. A isso devemos o sucesso da marca.

Produtos lançados Lançamos 15 produtos em 2011, número maior do que o do ano anterior. Destaque para a linha premium, que inclui os televisores LCD com acabamento black piano, aparelhos de som e home theater, e para a de autorrádio com DVD. Esta é uma linha que o cliente não compra se ele não confia na marca. Lançamos também DVDs simples, que tiveram vendas expressivas, e investimos em produtos que o mercado sentia falta, como os televisores de tubo. Como a Lenoxx Sound tem foco em áudio e vídeo, ocupa bem os espaços desse mercado com seus 55 produtos.

Novos segmentos Fotos: Roberto Assem (executivo) - Divulgação (produtos)

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eletrolarnews

Somos uma empresa do Grupo Aulik, que planeja a entrada no segmento de

ferramentas manuais e elétricas, bem como no de lavadoras de alta pressão.

Política econômica Caminha bem e é coerente. O governo soube proteger o país e mostra seriedade de conduta diante das crises internacionais. Acho porém que, no caso da isenção de impostos, deveria haver mais equilíbrio entre todas as linhas. A redução do IPI para a linha branca, no fim do ano passado, foi uma atitude em cima da hora, que não ajudou nem o segmento. O varejo, por sua vez, passou a fazer estoque dos produtos da linha branca e se desinteressou dos demais.

Sustentabilidade Crescemos e atuamos de forma responsável. Desenvolvemos projetos sociais e de urbanismo para a Prefeitura de Lauro de Freitas, na Bahia, onde está localizada nossa fábrica.

Expectativas para 2012 Será um ano de muita cautela. O Brasil não está imune às crises e nos preocupamo scom a situação de outros países. A própria China poderá crescer menos, e isso poderá provocar sentimento de insegurança, diminuição dos investimentos e dólar mais forte. A construção civil, por exemplo, já sentiu os efeitos da crise e isso afeta nosso setor, pois quem compra apartamento quer aparelho de som e TV. O ano não será ruim nem fácil, mas quem trabalhar bem terá ótimo 2013.

Lançamentos No decorrer do ano, apresentaremos15 produtos. Na Eletrolar Show, também faremos lançamentos. Somos muito focados no nosso negócio e há 20 anos crescemos numa sequência muito boa.


M.Cassab André Cutait, diretor responsável

Balanço de 2011 A M.Cassab é uma empresa muito diversificada, com atuação em diversos segmentos, mas pensando no grupo como um todo, podemos dizer que 2011 foi um ano gratificante, com muitos desafios, os quais conseguimos superá-los quase que na sua totalidade. Foi um ano que mereceu comemorações ao seu fim.

Comportamento da empresa Os resultados para todo o grupo foram alcançados e o crescimento superior a 20%. Na divisão de eletrodomésticos, crescemos 55%, o que nos deixa ainda mais confiantes de que estamos no caminho certo, mantendo os investimentos em infraestrutura que iniciamos em 2010, ou seja, já estamos pensando nas próximas décadas.

Fatores positivos do ano Ampliação na distribuição foi a palavrachave em 2011. Abrimos novos pontos de venda, conseguimos novos clientes e aumentamos a participação nos já existentes. Ampliamos nossa área de atuação geográfica. Também houve bom crescimento no reconhecimento de nossas marcas mais novas, como Olimpia Splendid e Jura, além da consolidação da Cuisinart e Ariston.

O que foi negativo As mudanças tributárias e a desvalorização cambial.

Principais desafios de 2011 Conviver com os pontos negativos citados acima e fazer com que as marcas que lançamos em 2011 fossem reco-

nhecidas pelos consumidores. Na nossa avaliação, obtivemos grandes êxitos e superamos plenamente esses desafios. Entramos em 2010 mais bem estruturados e com o sentimento de dever cumprido. Sabemos que ainda há muito para fazer, mas temos certeza de que colheremos frutos dos desafios superados em 2011.

Produtos lançados Trabalhamos com mais de 5 mil itens em todo o grupo e com mais de 180 em eletrodomésticos, e todo ano temos como premissa descontinuar e lançar cerca de 30% do nosso portfólio, renovando-o continuamente. Em 2011, não foi diferente, mas podemos destacar um modelo de ar-condicionado portátil quente/frio e outro de ar-condicionado sem condensadora externa, ambos da Olimpia Splendid, além de novos modelos de cafeteira automática de café espresso da Jura.

sustentabilidade. No entanto, ainda não podemos divulgar.

Expectativas para 2012 Esperamos crescer pelo menos 30% através da ampliação de nossos canais atuais de distribuição. Esperamos, também, consolidar nossas marcas Jura, Olimpia, Cuisinart e Ariston, dando a elas o mesmo reconhecimento que possuem em seus países de origem.

Lançamentos Teremos lançamentos em todos os segmentos e podemos destacar os umidificadores e aparelhos de ar-condicionado, entre outros. Mas, o maior lançamento, como citamos acima, está ligado ao segmento de bebidas e não existe nada similar no país. A previsão é para meados do primeiro semestre deste ano.

Política econômica Com o crescimento da classe C e consequentemente da B, ampliou-se o público-alvo para nossos produtos (classe B). Por outro lado, com a desvalorização cambial, tivemos pequeno aumento de preços e redução de nossas margens brutas.

Cafeteira espresso Jura

Sustentabilidade Eliminamos as sacolas plásticas na nossa operação de varejo Spicy e lançamos um produto ecológico que é a garrafa Boblle. Além de conter um filtro que permite utilizar a água da torneira, elimina o uso da garrafa Pet. Mas é em 2012 que faremos grande lançamento, com muito impacto nessa questão de

Ar-condicionado portátil Olimpia Splendid Fotos: Divulgação

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Megaware

Germano Couy, presidente

Balanço de 2011

Novos segmentos

Foi um ano de vários ajustes nos canais de vendas e com resultado dentro das expectativas

Estamos introduzindo a linha de Motherboards MWX no mercado. Um produto com Processo Produtivo Básico (PPB), com foco no canal de distribuição e integração.

Comportamento da empresa Tivemos crescimento em vendas superior a 10%.

Fatores positivos do ano O crescimento da linha de mobilidade em mais de 50%.

O que foi negativo

All in One 22”

Notebook Volcano Silver

Fotos: Divulgação

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Política econômica A estabilidade da inflação e a geração de novos empregos foram fatores importantes para o desempenho das vendas.

Sustentabilidade

A falta de HDs no fim do ano, comprometendo de forma parcial o resultado do quarto trimestre.

Estamos a cada dia evoluindo nos processos internos de treinamento, reciclagem e escolha de fornecedores com viés sustentável.

Principais desafios de 2011

Expectativas para 2012

A briga de preços com os produtos importados que utilizam a MP do Bem e a oscilação do câmbio a partir do segundo semestre. Os desafios foram superados, entramos mais fortes em 2012.

Nossa expectativa é crescer 20%. Aguardamos, também, uma política de incentivo ao crédito mais forte, por parte do governo.

Produtos lançados

Programamos para o segundo semestre nova linha de mobilidade com três produtos e, também, uma linha de AIO com 22”. Os produtos têm foco nas classes B e C.

Lançamos três modelos de desktop e dois de notebook. Tivemos muito sucesso com a linha de notebooks Kripton.

Lançamentos



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Metávila

Cristiano Ávila, diretor

Balanço de 2011 De modo geral, o balanço foi positivo. Superamos as dificuldades do primeiro semestre, consolidamos a parceria com nossos clientes e alcançamos novo nicho de mercado através dos lançamentos de produtos feitos em 2011.

Comportamento da empresa Apesar de tantos altos e baixos na economia brasileira e um primeiro semestre sem crescimento, nos recuperamos nos últimos seis meses. Registramos crescimento que nos manteve na casa dos dois dígitos.

Fatores postiivos do ano Foram vários, dentre eles a alta do dólar, que inviabilizou as importações e

fez com que nossas linhas de produtos crescessem. Uma dessas linhas, mais acima da média, conquistou percentual de 75% de market share, o que resultou em incremento de 10% em relação ao mercado de 2010.

O que foi negativo Podemos avaliar que nosso primeiro semestre não foi bom. Apesar de não ser negativo, não obtivemos crescimento..

Desafios de 2011 Obter o crescimento esperado para um ano em apenas seis meses. Tínhamos a convicção de que não seria impossível, porém nosso trabalho seria dobrado não só para o setor de vendas como, principalmente, para a produção. Com fortes investimentos em nosso parque fabril e o incremento nas vendas, conseguimos fechar o ano com crescimento que não era o esperado, mas mesmo assim na casa dos dois dígitos.

Produtos lançados Linha Fitness - Elíptico MT3111PD

Suporte Articulado para TV – 1406TX

Fotos: Divulgação

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Em 2011, lançamos nove produtos e superamos o número do ano anterior. Incrementamos nossa linha de informática, inovamos com a linha fitnees e mais dois produtos em linhas segmentadas de suportes. Nosso melhor desempenho foi nos dois produtos lançados na linha segmentada. Com o desenvolvimento de melhores processos e aumento na produtividade, fizemos frente aos importados, alavancando ainda mais nossas vendas.

Novos segmentos Entramos em aparelhos de fitness (home fitness), mesas para notes e suportes para tablets.

Política econômica Acreditamos que não contribuiu para bons resultados. Em ano como 2011, em que o governo anunciou crescimento de 5% e terminou com metade disso, podemos dizer que ele errou ou exagerou na dose das medidas para esfriar a economia. Na nossa visão, poderíamos ter tido um resultado muito melhor no ano passado.

Sustentabilidade A Metávila está focada na produção de produtos com maior durabilidade, visando assim evitar o descarte precoce.

Expectativas para 2012 Superar o crescimento de 2011, aumentar as vendas nas regiões CentroOeste, Norte e Nordeste, bem como iniciar as exportações, em primeiro lugar para o Mercosul. Com essas três ações conjuntas, poderemos atingir o crescimento esperado.

Lançamentos Estamos com a previsão de lançar mais cinco produtos. Três deles no primeiro semestre e dois no segundo. Com as novidades, buscaremos incrementar as vendas para as classes A e B.


Mondial

Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing

Balanço de 2011

Produtos lançados

O ano passado foi extremamente positivo para a Mondial. A empresa superou as metas traçadas com a continuidade na melhoria dos serviços ao cliente e teve grande participação de mercado.

De acordo com a estratégia expansionista, lançamos 55 produtos. Esse número superou em 12% os lançamentos do ano anterior.

Comportamento da empresa

Entramos em dois novos segmentos: ferramentas elétricas e áudio e vídeo.

O resultado final ultrapassou todas as expectativas. O principal motivo foi a melhoria contínua na gestão da qualidade nos processos e na eficiência industrial e comercial. Tudo isso foi direcionado à prestação de serviços e ao atendimento das necessidades dos nossos clientes.

Fatores positivos do ano O constante crescimento de participação no mercado, a melhoria em serviços e atendimento, os resultados positivos consistentes, a satisfação dos nossos clientes, a agilidade mercadológica e a consolidação da ampliação da oferta de produtos no segmento de portáteis. Outros fatores foram o crescimento nos segmentos de ferramentas elétricas, além de estruturação e também crescimento no de áudio e vídeo.

O que foi negativo As variações cambiais repentinas ocasionam aumento nos custos de matéria-prima e elevação de custos da mão de obra.

Principais desafios de 2011 O maior desafio foi melhorar a qualidade dos serviços oferecidos ao cliente mesmo dentro de um ambiente de grande crescimento.

Novos segmentos

Política econômica A estabilidade da política macroeconômica, com foco na manutenção das metas de inflação e do equilíbrio fiscal, está sendo extremamente importante para a consolidação do crescimento do país. Além disso, a continuidade da política de ampliação da distribuição de renda, que inclui programas como o Bolsa Família, o aumento crescente de empregos formais e do volume de crédito e a redução da taxa de desemprego contribuíram positivamente para o crescimento das classes A, B, C e D e trouxeram milhões de consumidores ao mercado.

o consumo de energia elétrica. Na área social, ampliação dos projetos de inclusão Atleta do Futuro, em parceria com o Sesi, na cidade de Conceição do Jacuípe (BA), do qual participam 85 crianças da comunidade com idade de 7 a 14 anos, e Música do Futuro, com a participação de crianças e jovens de 7 a 17 anos. O objetivo é dar oportunidade para uma vida melhor através da música, da arte, do apoio pedagógico e do esporte.

Expectativas para 2012 Consolidar cada vez mais o crescimento com a melhoria constante do atendimento aos nossos clientes.

Lançamentos Neste primeiro semestre, lançaremos 23 produtos. Estamos, também, finalizando a avaliação dos lançamentos para o segundo.

Exportações Exportamos para alguns países da América Latina, mas o principal foco da Mondial é atender as necessidades do mercado brasileiro.

Cafeteira elétrica Bella Arome eletrônica C-14

Sustentabilidade Em 2011, ampliamos as ações do nosso Programa de Sustentabilidade Mondial (PSM). Na área ambiental, houve melhoria do processo de coleta de resíduos na fabricação de produtos, ampliação do número de parceiros para o tratamento dos resíduos e o contínuo desenvolvimento de aparelhos mais eficientes, que contribuem para reduzir

Liquidificador Premium L-51

Fotos: Divulgação

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Mueller

John Müller, presidente

Balanço de 2011

O que foi negativo

Em 2011, todo o mercado de linha branca foi afetado pela contenção de crédito e pelas incertezas econômicas. Houve desaceleração do consumo, mas mantivemos a política de investir em inovação e nas sólidas parcerias com os lojistas. Lançamos diversos produtos e as vendas contribuíram para o crescimento da empresa.

O clima de incerteza sobre os rumos da economia refletiu-se nos segmentos em que atuamos: lavadoras, secadoras, centrífugas, fogões, cooktops, fornos elétricos, motores elétricos e fios condutores elétricos. Houve revisão de processos e procedimentos. As ações já começaram a dar resultados e serão o alicerce para 2012.

Comportamento da empresa

Principais desafios de 2011

A Mueller cresceu, mas em ritmo mais lento do que nos últimos anos, pois com as dificuldades mundiais, era esperada uma desaceleração no Brasil. Estudamos detalhadamente o mercado para melhorar nossa forma de atuação.

Fatores positivos do ano A revisão de todos os processos e procedimentos adotados na empresa e a implementação da ISO 14001 na unidade de fabricação de fogões. A busca pela adoção de melhores práticas revelou oportunidades e atividades que podem ser aperfeiçoadas para gerar resultados positivos.

Forno Sonetto Stile

A retração do mercado de linha branca e o relativo aumento de custo da matéria-prima. Agimos rápido para manter os níveis de rentabilidade e investimos em vários lançamentos que foram responsáveis pela superação dos desafios.

Produtos lançados Ampliamos consideravelmente o portfólio, com 21 lançamentos. O grande destaque foi a linha de fogões Style, em preto fosco e com vidros fumê. Inovamos ao oferecer produtos de maior requinte para a classe média. Outro sucesso absoluto foi a lavadora semiautomática de 10 kg.

Novos segmentos A Mueller tem ampliado sua presença no mercado a cada ano, em vários segmentos. Disponibiliza soluções muito atraentes para a classe média, a que mais consome no Brasil.

Política econômica

Lavadora Family 10 kg

Fotos: Divulgação

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O ano foi marcado por forte influência das ações do governo em nossos negócios. Ao constatar-se a importância do crédito ao consumidor no desempenho das vendas de eletrodomésticos, é possível imaginar o estrago feito pela elevação das taxas de juros no primeiro semestre. A redução das alíquotas no

fim do ano foi adequada para o momento e para o consumidor recuperar a confiança. Esperamos que cause efeito positivo no mercado, o que terá reflexos no número de empregados na indústria de linha branca, e que a redução seja permanente, principalmente para produtos que facilitam o dia a dia, como máquina de lavar, geladeira e fogão.

Exportações O câmbio reduziu a competitividade do produto brasileiro no exterior durante a maior parte do ano e, só nos últimos meses, a situação começou a mudar, mas não por política do governo. A valorização do dólar resultou da crise internacional. O governo deve adotar políticas mais contundentes de incentivo à exportação, principalmente em relação à desoneração fiscal e à diminuição da burocracia.

Sustentabilidade Em 2011, a Mueller conquistou a certificação ISO 14001 para sua unidade de produção de fogões a gás, cooktops e fornos elétricos. As unidades de lavadoras e motores estão em processo de certificação.

Expectativas para 2012 Estamos animados e confiantes. Projetamos resultados melhores. As políticas de juros do governo deverão ser mais adequadas para o mercado brasileiro mostrar a sua força.

Lançamentos Podemos adiantar que teremos muitas novidades em todos os segmentos e assegurar que 2012 será, no quesito lançamentos, um ano memorável para nossos revendedores e consumidores.


Multilaser Alexandre Ostrowiecki, CEO

Balanço de 2011 Em todos os aspectos, 2011 foi excelente para a Multilaser. Tivemos grande crescimento da receita, puxado pelo lançamento de produtos e pelo aumento da base de clientes em mais de 30%.

Comportamento da empresa Foi um ano de muito trabalho, esforço e aprendizado. Acho que aprimoramos nossa operação e melhoramos nosso serviço ao cliente. Superou nossas expectativas mais otimistas.

Fatores positivos do ano Lançamos produtos inovadores, que trouxeram visibilidade e novas receitas. Destacamos a linha de som automotivo, os tablets, os novos modelos de celular e os acessórios de notebook. Alguns desses produtos existem há pouco tempo no mundo e muitos consumidores puderam experimentá-los pela primeira vez através da Multilaser.

dúvida, nosso tablet. Comprovou todo o know-how de nossa empresa na fabricação desse tipo de aparelho que chegou ao mercado com tecnologia de ponta, belo design e preço bem menor que o de outros com recursos similares, disponíveis no país. Também apresentamos a linha de celulares da marca Multilaser, com os modelos Fast, Touch e Mini. Todos contam com tecnologia Bluetooth, são quadriband desbloqueados e oferecem fácil acesso às redes sociais. Dependendo do modelo, o usuário tem à disposição Wi-Fi, TV digital, câmera de até 3 MP, teclado Qwerty, tela touchscreen e possibilidade de utilizar até três chips. Outros destaques foram a linha de som automotivo e os acessórios para notebook.

Novos segmentos Como citado acima, lançamos a linha de celulares com a marca Multilaser, ampliamos o portfólio de rádios automotivos e apresentamos ao mercado o tablet de fabricação nacional.

O que foi negativo

Política econômica

As oscilações do dólar causaram certa volatilidade nos preços, o que nos fez rever e alterar frequentemente o planejamento.

Contribuiu em termos. Tendo em vista que os componentes dos produtos eletrônicos são importados, as frequentes oscilações do dólar em 2011 deram um susto e geraram muita incerteza. Isso impactou nosso planejamento de custos e os preços de ponta de alguns produtos. Por outro lado, o governo brasileiro mostrou claramente perceber a importância da tecnologia para o desenvolvimento econômico e tem atuado para alavancar nosso mercado.

Principais desafios de 2011 Tivemos de usar toda a nossa experiência de mercado para apresentar novidades com tecnologia de ponta e, ao mesmo tempo, adotar mudanças rápidas no planejamento para não sermos prejudicados pelas oscilações do dólar.

Produtos lançados Um dos grandes destaques foi, sem

área de educação, onde a Multilaser patrocina prêmios aos melhores alunos e projetos de melhoria do ensino. Além disso, conscientes da necessidade de preservar o meio ambiente, fomos certificados com a ISO 14000.

Expectativas para 2012 Para este ano, temos um line-up bastante agressivo de produtos, com destaque para os novos modelos de tablet, os celulares touch e android e a linha de acessórios de computador, que virá com visual elegante e renovado.

Lançamentos Além dos citados acima, lançaremos modelos de som automotivo e um produto inovador para transformar a televisão doméstica na central multimídia da casa, o Multilaser Internet Box TV. Nossa empresa é porta de entrada para o mundo da tecnologia e bastante atraente, especialmente para os públicos B e C.

Celular dual chip Fast

Internet Box TV

Sustentabilidade Temos interessante parceria com a Prefeitura de Extrema, em Minas Gerais, na

Fotos: Divulgação

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NewLink

Leandro Murachovsky, diretor comercial

Balanço de 2011

Fatores positivos do ano

Crescemos 92% no ano, foi magnífico, e consolidamos duas novas marcas, a TDK e a Smart.

Os fatores mais positivos foram a feira Eletrolar Show e a abertura de novos clientes. Ambos deram-nos manutenção para continuar crescendo.

Comportamento da empresa O crescimento deu-se em diversas áreas, principalmente nos magazines e hipermercados. Mas também crescemos nas revendas e papelarias. Faturamos R$ 27 milhões.

O que foi negativo Acreditamos que tivemos alguns atrasos por conta de lead time dos fornecedores. Caso isso não houvesse ocorrido, teríamos um ano incrível.

Principais desafios de 2011

Câmera HD Platinum2

O maior desafio da empresa é sempre superar-se e demonstrar sua força em termos de atendimento e qualidade, em que tem atuação destacada, em um mercado no qual a concorrência não é nada fácil.

Fotos: Divulgação

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Sustentabilidade Conseguimos cumprir bem o papel. Estamos desenvolvendo a coleta seletiva na empresa e tentando gastar cada vez menos papel, através do reaproveitamento e da informática.

Expectativa para 2012

Lançamos 15 itens e duas marcas TDK e Smart, com mais de 50 produtos.

Estamos focados em aumentar nosso faturamento para R$ 40 milhões, por meio do lançamento de produtos e do estabelecimento de forte trabalho de manutenção de estoque. Com isso, será possível o reabastecimento praticamente automático com os principais clientes.

Novos segmentos

Lançamentos

Temos algumas novidades. Aguardem.

Na linha da TDK, lançaremos produtos de áudio Wi-Fi. Produtos da Smart terão aumento da capacidade da memória flash e novo design. E com a marca NewLink apresentaremos nova linha de produtos. Além disso, faremos mais 15 lançamentos. Apresentaremos todos os produtos na Eletrolar Show 2012.

Produtos lançados

Sound Cube, caixa de som da TDK

tante preocupados. Mas estamos confiantes com os resultados de 2012. Esperamos que ocorra a volta da estabilidade econômica global, o que certamente proporcionará novos ganhos e políticas para o comércio de produtos.

Política econômica Até o último trimestre de 2011, a economia ajudou-nos bastante, mas, com a subida do dólar, tivemos nossas margens bem reduzidas e algumas perdas, o que nos deixou bas-



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Positivo InformátIca Hélio Rotenberg, presidente

Balanço de 2011 Foi um ano desafiador, porém de resultados atrativos. Mantivemos a liderança absoluta em vendas no mercado de PCs, mesmo com a grande agressividade de alguns players internacionais e incertezas advindas da crise econômica, que teve forte impacto na Europa e mesmo nos Estados Unidos. Demos um passo importante para o crescimento. No fim de 2010, iniciamos a internacionalização da companhia com a criação da joint venture com a BGH para fabricar e comercializar computadores na Argentina. As vendas começaram em 2011 e, já no primeiro ano de atuação, conquistamos a liderança do mercado total argentino. A inovação também foi uma marca do ano, com o lançamento do primeiro tablet 100% desenvolvido para brasileiros, atrelado à plataforma de conteúdos batizada de Mundo Positivo.

Comportamento da empresa A Positivo Informática e a Positivo BGH venderam juntas 1,610 milhão de computadores nos primeiros nove meses do ano (1,418 milhão da primeira e 191,3 mil da segunda). Destes, 1,138 milhão foram para o varejo, 393,2 mil para o governo e 78 mil para o corporativo.

Fatores positivos do ano Implantamos medidas para aumentar a competitividade, com resultados muito importantes. O período foi de muita dedicação em pesquisas, principalmente para lançar o Positivo Ypy e o Mundo Positivo. Investimos na área de canais e, de janeiro a outubro, mais 86

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do que duplicamos o número de parceiros. Passamos de 1.000 para 2.200, com presença em mais de 400 cidades brasileiras.

O que foi negativo Não houve nada que chamaríamos de negativo.

Principais desafios de 2011 Entre os nossos desafios está, sem dúvida, o estabelecimento e a ampliação do relacionamento com os consumidores. Queremos entendê-los para traduzir suas aspirações e oferecer produtos adequados às suas necessidades e seus desejos.

Produtos lançados O grande lançamento foi o Positivo Ypy, primeiro tablet da marca. Após quase dois anos de estudo do comportamento do consumidor chegamos a um produto 100% voltado ao brasileiro, até no nome, pois Ypy significa primeiro em tupi-guarani. As pesquisas foram do hardware e design ao sistema operacional em português e o Ypy mudou o conceito de consumo de conteúdo digital, uma vez que lançamos, simultaneamente, o ecossistema Mundo Positivo. São revistas e jornais nacionais, livros, músicas, jogos e aplicativos, como ferramentas de trabalho e redes sociais. O tablet já sai de fábrica com mais de 50 aplicativos pré-instalados e é apresentado em dois modelos, o Ypy 7, que cabe na bolsa, já disponível no varejo, e o Ypy 10, com duas câmeras e GPS, que chegará ao mercado neste primeiro trimestre. Em 2011, inserimos a tecnologia 3D em notebooks e desktops da marca.

O Positivo 3D foi desenvolvido para a conversão de fotos e vídeos 2D para 3D, além de visualização de fotos e vídeos 3D e postagem de fotos 3D na internet e nas redes sociais. Possibilita também que o usuário assista a vídeos no canal Youtube 3D. Os computadores vêm com óculos para a experiência em três dimensões e com o mais amplo conteúdo gratuito nesse formato. Apresentamos ainda a nova geração da linha Positivo Premium e a segunda da família de processadores Intel Core, além dos notebooks Roxo Glamour e Rosa Chic, da linha Sim, para o público feminino. Para o mercado corporativo, lançamos o Master U800, computador tudo em um, as linhas Master N10i, N100i e N150 e o Master N170i, com criptografia de dados por hardware, leitor biométrico e recursos variados de conectividade e produtividade.

Novos segmentos Iniciamos a produção na Argentina com a Positivo BGH e, em setembro, entramos no mercado de tablets. Paralelamente, com o Mundo Positivo, passamos a atuar com conteúdos.

Política econômica Tem conseguido manter-se austera e ao mesmo tempo estimular o consumo das famílias, o que é muito positivo para a indústria de PCs. A renda e o nível de emprego têm registrado os melhores resultados dos últimos anos, além de haver adequada disponibilidade de crédito ao consumidor.

Exportações Nossas exportações são compostas,


principalmente, por mesas educacionais desenvolvidas pela divisão de Tecnologia Educacional e já marcam presença em mais de 40 países.

Sustentabilidade Produzimos de forma sustentável. A empresa tem metas ambientais concentradas na redução da geração de resíduos e na prevenção da poluição. Para isso, buscamos parceiros e fornecedores comprometidos com a questão ambiental. Por meio de programas de melhoria contínua, inserimos diversas iniciativas visando a eliminação ou à redução de resíduos. Entre as medidas, estão reciclagem de materiais e aproveitamento e consumo de fontes alternativas de água. A Positivo Informática possui certificado ISO 14001 desde 2000 e integra a gestão ambiental e de qualidade num sistema único.

Expectativas para 2012 Continuamos bastante otimistas em relação ao mercado de computadores, principalmente no que diz respeito aos notebooks. Está prevista a retomada do mercado de governo após um 2011 com volumes bastante reduzidos em função da mudança de comando em vários órgãos depois das eleições presidenciais e estaduais. Apostamos, também, no mercado de tablets, que deve continuar em ascensão.

Lançamentos Estão em estudos, mas adiantamos que o Positivo Ypy 10 chegará ao mercado no primeiro trimestre deste ano. Teremos também um ultrabook, com lançamento previsto para este semestre.

Tablets Ypy 7 e Ypi 10

Notebook Master N170

Fotos: Divulgação

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Singer

Valter Bezerra, presidente

Balanço do ano Podemos dizer que foi um ano muito especial, com nossa marca completando 160 anos. Em termos de desempenho geral, foi mais difícil que 2010, mas não podemos nos queixar, principalmente no tocante ao mercado de máquinas domésticas. Neste, ratificamos nossa participação esmagadora, sendo maior que a de todas as marcas concorrentes somadas. Já o segmento industrial, sofreu um pouco com a retração da demanda no segundo semestre.

Comportamento da empresa As metas estabelecidas no plano anual foram alcançadas, mas achamos que poderíamos ter feito ainda mais. Fechamos 2011 com vendas líquidas 13% superiores ao ano anterior.

Fatores positivos do ano De maneira geral, o desempenho dos

Tradition 2250

Brilliance 6160

novos produtos e a manutenção do poder aquisitivo. O ano também foi marcado por grande aumento nas buscas de cursos ligados à costura e essa tendência deve permanecer em 2012.

O que foi negativo O setor de confecção sofreu muito com a competição de produtos importados, principalmente os provenientes da China, e isso tem impactado seriamente a venda de máquinas de costura industriais. O governo brasileiro precisa fazer mais para proteger esse setor, que emprega enorme número de pessoas.

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Sustentabilidade

A grande dificuldade foi manter os custos competitivos na produção local, dada a pressão inflacionária. No entanto, fomos capazes de neutralizar partes dos efeitos com a busca de mais eficiência em nossas fábricas.

A empresa tem apoiado entidades sociais através da participação em projetos de incentivo à formação de costureiras, direcionados ao desenvolvimento de emprego e renda nos estados de São Paulo e do Ceará, onde possuímos nossas fábricas. Além disso, fizemos campanhas internas de conscientização para conservação do meio ambiente, como o uso correto da água e a coleta seletiva do lixo.

Produtos lançados

Expectativas para 2012

Introduzimos cinco novos modelos no segmento industrial e seis no doméstico, com enfoque especial às máquinas de costura com recursos eletrônicos. Estas obtiveram desempenho surpreendente em vendas e efetivamente a demanda superou a expectativa. Tivemos dificuldades em atender a todos os pedidos.

Cremos que este ano será promissor para nossas operações no Brasil e no resto da América Latina. Nossa região tem ganhado destaque nas vendas globais. Temos uma meta agressiva, que é de crescer 20% em relação a 2011, e estamos confiantes de que chegaremos lá.

Política econômica

A partir de maio, o segmento doméstico deverá contar com quatro novos modelos de máquina de costura. Será uma linha de produtos mais robustos e de alto desempenho, voltada às costureiras profissionais e àqueles que levam a costura como um hobby sério.

Principais desafios de 2011

A carga tributária continua elevada, e isso estrangula a economia.

Exportações Fotos: Divulgação

positivas com a Argentina e a Venezuela em 2011, no segmento de máquinas domésticas. As agulhas para máquinas de costura tiveram aumento de 11% em relação a 2010.

Temos nos focado mais no mercado latino-americano e tivemos surpresas

Lançamentos


Sony

Carlos Paschoal, gerente geral

Balanço de 2011

Principais desafios de 2011

O ano foi excepcional. Fechamos 2011 com crescimento de 51% e resultados muito significativos em todos os segmentos. Foi o segundo ano consecutivo em que atingimos resultados expressivos. Em 2010, a Sony Brasil teve expansão de 65% nos negócios.

O grande desafio foi a aproximação com a classe C. Precisávamos entender este consumidor e contar com um embaixador que personificasse a marca Sony e fosse conhecido do público, como o Rodrigo Faro. Carismático e polivalente, tem ampla capacidade de aproximar a marca e mostrar, no seu programa O Melhor do Brasil e em nossos anúncios de TV como nossas soluções são inovadoras, simples e acessíveis.

Comportamento da empresa O ano passado foi um marco. Colhemos os resultados da ação de fortalecimento da marca com novo público, a classe C. Estudos e pesquisas foram cruciais para direcionar o desenvolvimento de produtos e ações de marketing e comunicação. Originaram, também, a criação de nova linha, incluindo o mini system Shake, e câmeras digitais Cyber-shot.

Fatores positivos do ano A evolução no segmento de televisores. O market share foi de 9% para 17% e o incremento nas vendas de TVs 3D superior a 1.000%. Continuamos líderes em todas as categorias, exceção feita a TVs. Outro fator: a unidade Brasil ganhou ainda mais relevância dentro da Sony Internacional. Subiu do 11º para o quarto posto entre os países com melhores números de vendas no mundo.

O que foi negativo Tivemos momentos difíceis, como o tsunami no Japão e as enchentes na Tailândia, mas o Brasil foi pouco impactado, especialmente por nossa operação local. Contamos com estoque suficiente para suprir o mercado interno. A invasão da PSN resultou na criação de novo sistema de segurança e nos mostrou onde podemos melhorar.

Produtos lançados Lançamos muitos em 2011. Merecem destaque o mini system Shake, toda a linha de câmeras digitais com recurso de foto panorâmica, a menor câmera com lentes intercambiáveis do mundo (NEX-C3), as filmadoras com projetor embutido e os produtos 3D, dentre eles, as TVs acima de 60”.

Novos segmentos Desenvolvemos produtos inovadores: NEX-C3, a PJ5 como filmadora com projetor embutido, tablets e smartphones.

Política econômica

temos metas rígidas de redução na cadeia logística, reforçadas pelo programa global da Sony, o Road to Zero, cujo desafio é zerar a pegada ambiental até 2050. Nossas ações são certificadas pelo programa ambiental GM 2015 (Green Management). O conceito sustentável é levado aos produtos, como o sensor de presença na linha de TVs Bravia, que permite ao aparelho desligar sozinho quando não há pessoas no ambiente. Isso reduz o consumo de energia em até 50%. Além disso, como membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria NipoBrasileira do Amazonas, a Sony lançou em Manaus o projeto Horta no Parque. Entregou uma horta comunitária no entorno do Parque Nascentes do Mindu, para contribuir com a alimentação de famílias locais, que foram treinadas para tirar seu sustento futuro da terra.

Expectativas para 2012 Acreditamos em mais um ano excepcional. Planejamos lançar os tablets no Brasil, teremos o novo PlayStation PS Vita, o game portátil, e continuaremos investindo em serviços relacionados aos nossos produtos.

Não há dúvida que nosso crescimento foi influenciado pelo fortalecimento do mercado interno, mas o país ainda precisa solucionar problemas que afetam asua competitividade. São desafios de infraestrutura, portos, logística, carga tributária e ambiente regulatório.

Câmera Cybershot DSC-W570 violeta

Sustentabilidade Analisamos o impacto ambiental no desenvolvimento de cada produto, fazemos o controle de energia e da emissão de gás carbônico das operações e

Mini system Shake (FST-SH2000) Fotos: Divulgação

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Space BR

Emerson Silva, diretor operacional

Balanço de 2011

Fatores positivos do ano

Política econômica

O ano passado foi muito representativo para a história da Space BR. Posicionamo-nos e nos fortalecemos em grandes varejistas, aumentamos a carteira de clientes e pulverizamos o faturamento. Tivemos muitos eventos externos, mas, mesmo afetados, nos mantivemos fortes, em evidência no mercado de informática.

A parceria com fornecedores foi um dos principais pontos positivos. Em tempos de crise, vislumbramos novas situações que nos mantiveram competitivos.

Contribuiu em peso para os resultados, algumas vezes de maneira positiva e em outras de forma negativa. O agravamento da crise mundial, capitaneada pelos países da União Europeia, ocasionou o forte recuo da economia nacional, e ainda que o país tenha trabalhado para impedir a inflação, muitas operações foram afetadas. Mesmo com a crise, o segmento de informática cresceu e impulsionou o aumento de vendas dos computadores Space BR em 10% no ano.

Comportamento da empresa A empresa foi bastante agressiva durante todo o ano, e o resultado correspondeu à ação e às expectativas, com crescimento de 20%. O faturamento aumentou 20% em relação ao ano anterior.

Desktop com 2 TB e leitor Blu-ray

O que foi negativo O ano foi positivo, com exceção dos problemas externos, que balançaram os mercados internos e, principalmente, o de informática. O tsunami no Japão, as chuvas e enchentes em Taiwan, a crise mundial, a alta e a instabilidade do dólar afetaram diretamente nossa operação, com impacto no aumento de custo dos produtos.

Desafios de 2011 Foi um ano de muitos desafios para uma empresa como a nossa, que preza por oferecer o melhor custo-benefício. O maior desafio foi manter a estabilidade e os incentivos de preços. Com a oscilação do dólar, o custo da matériaprima subiu e afetou diretamente os preços dos computadores montados. Nossa operação se superou, driblou as dificuldades, abasteceu todos os clientes normalmente e manteve a produção estável.

Produtos lançados All in One 21,5”

Fotos: Divulgação

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Os principais lançamentos de 2011 foram o notebook slim Enterprise, com a segunda geração dos processadores Intel, e o desktop com 2TB de HD e leitor de Blu-ray. Com alto desempenho e performance, ambos foram bem aceitos pelo mercado e consumidores.

Sustentabilidade A Space BR preocupa-se com a sustentabilidade do país e participa de projetos socioambientais através do Instituto Itapoty, praticando, contribuindo e multiplicando a educação ambiental. Em suas instalações, a Space BR pratica o princípio de sustentabilidade, reaproveitando o papel e reciclando o lixo.

Expectativas para 2012 As expectativas para 2012 são grandes. Para atingir os objetivos, fizemos reestruturações internas, entre elas, a redefinição da linha de produtos.

Lançamentos Em janeiro, lançamos o computador All in One, com tela full HD LED, 21,5”, processador Intel Core i5 e sistema operacional Windows, desenvolvido para uso doméstico das classes B e C e corporativo. Os próximos lançamentos serão da linha de notebooks e estão previstos para comercialização no segundo semestre.



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Suggar

Lúcio Costa, presidente

Balanço de 2011 Sem dúvida nenhuma, o melhor ano de nossa história.

Comportamento da empresa Classificamos como ótimo. No entanto, vender é uma coisa e ganhar dinheiro é outra. O faturamento, somando todo o grupo, ultrapassou R$ 400 milhões.

Coifa Jade Ilha Vidro

Exportações O resultado foi ridículo. O país não tem uma política adequada de exportação e a tecnoburocracia quer “exportar impostos”. É uma burrice sem tamanho.

Principais desafios de 2011 A expansão e o treinamento do corpo funcional/produtivo, que foi muito bem superado.

Produtos lançados

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Contribuiu para bons resultados. Houve bons aspectos, como a redução do IPI para produtos da linha branca, o aumento do poder aquisitivo, principalmente das classes C e D, bem como a queda nas taxas de juros.

Consolidamos a vice-liderança no mercado de lavadoras e estamos prestes a alcançar o primeiro lugar do segmento.

Não houve nada diferente do que as dificuldades habituais do dia a dia.

Fotos: Divulgação

Política econômica

Fatores positivos do ano

O que foi negativo

Lavadora Lavamax 10.0

desempenho as novas lavadoras com 10 kg de capacidade, bem como a linha premium.

Lançamos muitos. O número foi superior ao de 2010 e obtiveram grande

Expectativas para 2012 Estamos no mercado desde 1966 e temos a convicção de que não estamos vivenciando uma bolha econômica, mas sim um período de expansão e crescimento que vai durar, no mínimo, uma década.

Lançamentos Faremos vários, este ano.


Track & Bikes David Soly Kamkhagi, presidente

Balanço de 2011

O que foi negativo

Apesar de toda a turbulência que atingiu a Europa, o mercado brasileiro reagiu muito bem e a demanda por bens de consumo cresceu. Os produtos ligados ao esporte ganham importância cada vez maior na mídia e na cabeça do consumidor, que passa a preocupar-se mais com seu bem-estar físico e emocional. A bicicleta alia tudo isso com o conceito de sustentabilidade.

O aumento da tributação de alguns insumos, o gargalo nos portos e a burocracia de determinados órgãos.

no incentivo da bicicleta elétrica como alternativa de transporte.

Principais desafios de 2011

Apesar do mercado internacional projetar um 2012 difícil, estamos bastantes confiantes no crescimento do país. Vamos continuar investindo na nossa linha de produção e na criação de novos produtos.

Comportamento da empresa A empresa cresceu mais de 20% em faturamento e superou nossas expectativas. Os produtos de maior crescimento foram os de valor agregado, o que ajudou a aumentar consideravelmente nossa margem. Também diversificamos bastante a linha, aumentando a quantidade de modelos de bicicleta e abrindo o leque para outros produtos que atendem o mercado infantil, como a linha de minimotos, quadriciclos e triciclos.

Fatores positivos do ano O aumento de renda da população fez com que a demanda por produtos de maior valor agregado crescesse. Isso também foi impulsionado pelas ações de governos e prefeituras em prol do incentivo da bicicleta como meio de transporte, o que inclui a criação das ciclovias nos centros urbanos. Outro fator positivo foi a explosão do mercado ponto.com, que possibilitou a expansão e divulgação de nossa marca e de produtos para todo o país. Hoje, esse mercado tem fatia considerável em nossas vendas.

O maior é oferecer aos nossos clientes produtos que tenham alto nível de qualidade e design, com preços atrativos. Acho que esse desafio vem sendo superado diariamente, pois nossa marca está cada vez mais consolidada e presente em todas as redes do mercado.

Produtos lançados Em 2010, concentramos nossos lançamentos nas bicicletas motorizadas e elétricas, além das minimotos e miniquadriciclos. Em 2011, investimos no lançamento de cinco modelos de bicicleta de alumínio (linha Premium), duas licenças infantis da Warner e na linha de triciclos infantis Track Kids.

Política econômica A política macroeconômica continua contribuindo para o aumento da renda e, consequentemente, do consumo. Por outro lado, uma reforma tributária é cada vez mais urgente para desonerar e desburocratizar o setor produtivo.

Expectativas para 2012

Lançamentos Em fevereiro, lançaremos um modelo de bicicleta elétrica para uso urbano, a TKX City, que vai de encontro ao conceito europeu de mobilidade elétrica. Lançaremos também dois modelos de bicicleta motorizada de 49 cilindradas, a TKX 50, e a TKX Sport. Em abril, apresentaremos nossa linha de bicicletas dobráveis e daremos uma repaginada, em cores e adesivos, nos produtos infantis. Em julho, será a vez da linha adulta receber o mesmo tratamento.

TKX CITY modelo elétrico

Sustentabilidade A bicicleta é o meio de transporte mais sustentável que existe. Durante 2011, patrocinamos e apoiamos diversos passeios ciclísticos e eventos, como a Virada Esportiva de São Paulo. Além disso, promovemos no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ) o Prêmio de Responsabilidade Socioambiental. Em 2012, o foco será

TKX SPORT modelo motorizado

Fotos: Roberto Assem (executivo) - Divulgação (produtos)

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Wahl Brasil Samantha Castro, diretora regional da América Latina

Balanço de 2011 Foi um ano de muitas conquistas. O mercado de beleza no Brasil cresceu muito. Sentimos maior democratização do consumo entre as classes C, D e E e entre o público masculino. Ao contrário de muitos outros países onde são distribuídos nossos produtos, assistimos ao Brasil desenvolver-se num ambiente de juros em queda, inflação baixa, mais empregos e melhor distribuição de renda. No nosso setor, a implementação do novo processo de certificação do Inmetro ajudou o mercado a tornar-se mais seletivo, com produtos de mais qualidade. Essa nova regulamentação certamente colaborou para depurar

Rinseable Hair Clipper

o mercado e sentimos que será muito positiva para a Wahl e outras empresas que trabalham com seriedade.

Comportamento da empresa A Wahl Brasil apresentou crescimento significante no mercado de varejo, mais de 50% sobre as vendas de 2010. Expandimos a distribuição para tornar nossos produtos profissionais disponíveis para os cabeleireiros em todo o Brasil. Nossos resultados foram bastante positivos e excederam as expectativas.

Fatores positivos do ano Contamos com vários fatores positivos em 2011: conquistamos grandes clientes no varejo, como o grupo Walmart. Observamos grande aumento de consumo das máquinas de corte e dos aparadores de pelo para uso doméstico e introduzimos, com sucesso, novos produtos profissionais.

O que foi negativo Em geral, 2011 foi muito positivo para a empresa. Uma reestruturação de equipe interna e o novo processo de importação nos confrontaram com alguns desafios, mas quando foram concluídos trouxeram êxito e novas oportunidades.

Principais desafios de 2011 Lithium Ion Product

Fotos: Divulgação

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Nosso maior desafio foi adaptar as novas regras de importação dos produtos a pilha e certificados. Foi suplantado, pois, com a experiência, temos conhecimento melhor dos processos e criamos novos procedimentos para reduzir o tempo de importação.

Produtos lançados Para uso doméstico, lançamos uma linha de completa em 2010, para que em 2011 pudéssemos dirigir o foco para os novos clientes. Na linha profissional, apresentamos quatro novos produtos, todos direcionados aos profissionais de beleza. Nessa linha, o melhor resultado foi obtido com a máquina de cortar cabelo Ambassador Lithium, um produto inovador, com bateria de lítio. Na linha doméstica, o sucesso ficou com a máquina de cortar cabelo Rinseable, que tem o diferencial de poder ser utilizada com ou sem fio, por ser recarregável e ter as lâminas laváveis, ou seja, corta cabelos secos ou molhados sem oxidar.

Política econômica No primeiro semestre, com a estabilidade do dólar, pudemos manter nossos preços competitivos, com o crescimento econômico das classes C, D, e E.

Sustentabilidade A Wahl Clipper Corporation trabalha em conjunto com a Wahl Brasil e outras subsidiárias em vários projetos de sustentabilidade. Dentro em breve, importaremos produtos com embalagens totalmente recicláveis.

Expectativas para 2012 Aumentar ainda mais a distribuição de produtos na linha doméstica, expandir o número de produtos na linha profissional e desenvolver a linha pet no Brasil.

Lançamentos Em 2011, lançaremos de oito a dez produtos, entre maio e julho, para atender a todas as classes sociais.


Wanke

Eduardo Wanke, diretor presidente

Balanço de 2011 Foi um ano particularmente difícil. Especialmente no segundo semestre, devido à queda generalizada das vendas da linha branca para o varejo.

Comportamento da empresa Conseguimos manter as vendas, ampliar mercados e difundir o nome Wanke pelo Brasil e no exterior. Com isso, nosso faturamento registrou expansão de 20%. O número foi pouco menor do que nossa meta, mas, em virtude dos problemas ocasionados pelas baixas vendas da linha branca, no segundo semestre, consideramos que o resultado foi excelente.

mos, conforme nosso cronograma, com 80% dos trabalhos concluídos.

Produtos lançados Em 2011, lançamos cinco produtos contra um só no ano anterior. Nosso cooktop foi o produto que apresentou o melhor desempenho.

Novos segmentos Entramos com força no segmento de eletroportáteis para manter nossa meta de nos tornarmos uma empresa completa em soluções para o lar.

Política econômica A redução do IPI para a linha branca colaborou para o resultado final da empresa.

Fatores positivos do ano

Exportações

Sem dúvida, a medida do governo que reduziu, novamente, o IPI para a linha branca.

A Wanke cresceu em torno de 30% nas exportações.

O que foi negativo

Com novos processos e a redução significativa de desperdícios, a empresa avançou no que diz respeito à otimização dos recursos.

Como frisamos acima, o mercado em baixa, no segundo semestre. Além disso, os problemas de sempre do Brasil, entre os quais se incluem a elevada carga tributária e o excesso de burocracia para o pagamento de impostos. Um exemplo é o caso da substituição tributária.

Principais desafios de 2011 O maior desafio foi manter o ritmo de construção de nossa nova fábrica. Conseguimos vencê-lo e esta-

Cooktop 5 bocas

Sustentabilidade

Expectativas para 2012 Temos a expectativa de crescer 20% e concluir as obras do novo parque fabril. Queremos, também, ficar mais próximos do consumidor final.

Produtos da linha Domestik

Lançamentos Para 2012, planejamos o lançamento de seis produtos.

Fotos: Divulgação

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Whirlpool

Enrico Zito, presidente da Whirlpool Latin America

Balanço de 2011 Foi marcado por dois momentos distintos. Começou com expectativas de mais um ano de forte crescimento de nossa indústria, o que logo não se confirmou, e tivemos de nos ajustar à nova realidade. O ano terminou com o impacto positivo das medidas do governo de redução do IPI para refrigeradores, lavadoras e fogões. No geral, foi bom para a Whirlpool Latin America.

Comportamento da empresa Os resultados corresponderam às expectativas, com aumento do faturamento, fortalecimento das marcas, entrada em novos segmentos, investimento em pessoas e reconhecimento como uma das melhores empresas para se trabalhar. Em Brastemp e Consul, mantivemos a comunicação dos conceitos das marcas e dos atributos de produtos, tanto na mídia, caso das lavadoras, como em ações promocionais, a exemplo da casa de vidro, que desmistificou o uso das lava-louças, e da pista de patinação no gelo, levada às principais cidades do Nordeste para disseminar o benefício da tecnologia frost free. Em KitchenAid, a criação da pop-up store da Casa Cor de São Paulo e o quiosque instalado no Shopping Morumbi.

Fatores positivos do ano A decisão do governo de reduzir o IOF sobre o crédito e o IPI de lavadoras, refrigeradores e fogões estimularam o consumo ao

Refrigerador Brastemp Inverse Viva Inox Micro-ondas Consul Facilite

Fotos: Divulgação

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beneficiar diretamente o consumidor. Outro ponto positivo foi o crescimento expressivo da KitchenAid, 80%. Em 2011, a empresa também inaugurou em Manaus (AM), a única linha de produção de lava-louças do Brasil. Tudo isso resultou em reconhecimentos públicos, entre eles estar pela 15ª vez entre as 150 melhores empresas para você trabalhar, segundo o Guia Você S/A-Exame e ser considerada a segunda empresa mais inovadora do país, pelo ranking Best Innovator da consultoria AT Kearney e da revista Época Negócios.

O que foi negativo A volatilidade do dólar, a pressão inflacionária e o impacto das oscilações do mercado internacional na economia brasileira. Outro ponto crítico para a Whirlpool em 2011 foi o embargo dos produtos na fronteira da Argentina, a partir de abril, quando centenas de contêineres ficaram parados. Temos uma operação relevante na Argentina, como em outros mercados da América Latina, e pretendemos continuar fortalecendo nossa presença.

Produtos lançados Lançamos 200 produtos, média de quatro por semana. Entre os de grande aceitação, os das linhas Brastemp Retrô (a empresa expandiu o conceito vintage para o refrigerador duas portas e o fogão, que unem o melhor do design da década de 50 com a mais alta tecnologia atual), Built-in, Consul Facilite e Brastemp Inverse. A Consul trouxe muito mais praticidade para os micro-ondas com a linha Facilite e fechamos o ano com uma inovação de grande impacto, o primeiro refrigerador bivolt do mundo. O Brastemp Ative! BRW50 identifica automaticamente as tensões 127 V e 220 V, dispensando o uso de adaptadores de voltagem.

Novos segmentos Entramos no segmento de forno elétrico de mesa com o Brastemp Ative!, que oferece atributos exclusivos, como controle 100% digital e opção de preparo com teclas pré-programadas “Pizza”, “Pão de Queijo” e “Lasanha”, de acordo com nossas pesquisas.

Política econômica Contribuiu para os bons resultados. A redução do IPI para algumas categorias e o IOF sobre crédito foram medidas que beneficiam diretamente o consumidor e estimularam o consumo como um todo.

Exportações Exportamos aproximadamente 10% de nossa produção. Mas também exportamos tecnologias. Hoje, as que são desenvolvidas nos nossos 23 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e nos quatro centros de tecnologia da Whirlpool no Brasil são exportadas para mais de 70 países onde atuamos.

Sustentabilidade A empresa possui, desde 2004, uma visão de sustentabilidade baseada em seis pilares estratégicos: minimização de resíduos, redução das emissões de carbono, restrição a substâncias nocivas, eficiência energética, igualdade social e uso sustentável da água.

Expectativas para 2012 Esperamos crescer até 15%, dependendo da categoria de produto.

Lançamentos A estimativa é mantermos o número de 200 produtos no ano. Com relação à data de lançamento, por razões estratégicas, não podemos abrir a informação.



M até ri a esp eci a l - p Ó s -Ve NDa

SÓ A VENDA NÃO

GARANTE A SATISFAÇÃO Boas soluções de pós-vendas demonstram o compromisso e o respeito que a empresa tem com o consumidor Leda Cavalcanti

I

nstrumento poderoso para fidelizar clientes, o pós-venda qualificado ainda é adotado em pequena escala no Brasil. Não há propriamente uma cultura da importância do serviço que, se realizado de modo correto, permite à empresa conhecer melhor quem compra seu produto. “A área de pós-venda tem a função de acompanhar o consumidor na utilização do produto, mas poucas empresas conseguem desenvolver bem esse trabalho”, diz Andres Rodriguez Veloso, professor de marketing da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA). No Brasil, a eficácia do pós-venda, mui98

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tas vezes, está ligada ao tipo de produto adquirido. Quando determinada empresa compra maquinário de outra, por exemplo, recebe acompanhamento por algum tempo, até porque o bem exige suporte técnico, mas, no caso de outros produtos, o procedimento é variável e nem sempre adequado. Depende do fabricante, que, por garantir o produto, é o responsável por sua qualidade, e também do local onde foi feita a compra, que pode dar alguma contribuição para o consumidor resolver seu problema.

em logística, mas às vezes as empresas não querem dispor de recursos para tal fim”, explica Veloso. Com conceito meio abstrato, o pós-venda ainda não é percebido como a extensão de uma venda. Muitos se esquecem que a compra é sempre a satisfação de um desejo do consumidor, mas apenas o início de sua experiência com o produto. A qualidade e os serviços que poderá dispor serão comprovados com a utilização do objeto adquirido e com o atendimento no caso de um problema.

“A eficiência do pós-venda depende da criação de um processo que inclui a capacitação de pessoas e o investimento

O cliente pode ser, sempre, fonte de boas sugestões para as empresas e em muitos países elas já atuam para estreitar


o relacionamento, conta o professor da FEA. “Nos Estados Unidos, quando o consumidor decide a compra, ele é convidado a cadastrar-se no site da empresa e ganhar um vale. Com o preenchimento dos dados, a indústria conhece melhor seu público e a comunicação, até mesmo com a troca de e-mails, fica mais fácil. No Brasil, porém, ainda engatinhamos em termos de internet.” Andres Rodriguez Veloso, professor de marketing da FEA

Canais No país, a maior parte das empresas disponibiliza o 0800 para a comunicação com o consumidor. Mas apenas ter o serviço de nada adianta se não houver ações complementares, diz Veloso. “Às vezes, o cliente tem de esperar o atendimento do 0800 e nem sempre a pessoa do outro lado da linha entende o problema. Em outras, marca a visita, mas o técnico atrasa ou não vai e a empresa acaba incorrendo em alguns erros. É fundamental ter vários canais de comunicação, responder no tempo adequado – e não com um e-mail padrão – rapidez é solucionar o problema do cliente.” Outros fatores que prejudicam o pós-venda são a falta de autonomia, pois nem sempre o profissional que está na linha de frente tem liberdade para liberar a troca do produto, e a baixa capacitação, que inibe a iniciativa e se prende à burocracia. “Hoje, atender bem é cada vez mais importante. As empresas precisam levar em conta que há muita gente que recorre às redes sociais antes de efetuar uma compra para verificar que tipo de comentários recebeu determinada marca, companhia ou loja.” Profissionais mais qualificados valorizam a empresa aos olhos do cliente, o que já foi percebido por algumas redes de varejo, tanto que elas têm tralhado a qualidade de seus funcionários com o objetivo de fidelizar o consumidor e se destacar da concorrência.

DUAS OPINIÕES Amvox e mondiAl O que é um bom pós-venda? Guilherme SantOS – É o que consegue não só atender, mas superar os anseios do consumidor, dando continuidade à fidelização pela marca. Qualquer produto pode precisar do pósvenda e este deve estar preparado para atender as demandas com agilidade e deixar no consumidor o sentimento de confiança. Quem deve solucionar o problema, a indústria ou o varejo? GS – Varejo e indústria devem ter sintonia na resolução das situações de pós-venda. Mas cabe principalmente à indústria deixar os suportes e procedimentos claros ao varejista para que os casos sejam sanados de forma rápida e eficaz. O grande desafio do pós-venda, na atualidade, é deixar de ser mecanicista e atender de forma individualizada cada cliente, pois isso será o diferencial para destacá-lo no mercado e obter os resultados desejados. É fácil encontrar pós-venda eficiente? GS – No mercado atual, ainda não há

grande valorização do pós-venda. Indústria e varejistas começam a ver que é um diferencial competitivo, mas ainda poucos priorizam investir nessa área. Na Amvox, acreditamos nesse conceito e obtivemos aumento no nível de atendimento ao cliente. Por que há tantas reclamações de eletros no Procon? GS – Por três motivos: falta de conhecimento, por parte do consumidor, do produto que está manejando; falta de preparação das equipes de pós-venda; e falta de pré-testes nos produtos. O brasileiro não tem a cultura de ler os manuais de instrução, e isso pode gerar defeitos por mau uso. As equipes de pós-venda não estão preparadas para orientar o consumidor de maneira eficiente, atêm-se apenas à cartilha com a qual foram treinadas. E cada vez mais indústrias liberam produtos sem testes para atender a demanda comercial de forma rápida. A maioria das reclamações refere-se à falta de peças de reposição após mais de 30 dias do produto ficar no posto autorizado. Na Amvox fazemos atendimento preventivo e eletrolarnews

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Amvox

M até ri a esp eci a l - p Ó s -Ve NDa

damos alguma tratativa no posto quando a ordem de serviço completa 22 dias no máximo, sem solução. O pós-venda é melhor em época de baixa demanda? GS – Ele não pode variar de acordo com a sazonalidade do mercado. Os períodos de menor demanda são os melhores para aprimorar processos e incrementar novos serviços, preparando a empresa para as épocas de grandes vendas. O alto consumo não piorou o pós-venda, as empresas sempre colocaram-no em segundo plano, enxergando-o apenas como fonte de despesas. Ciente de seus direitos, o consumidor passou a exigir mais profissionalismo na resolução dos casos. No entanto, muitas continuam a achar que o mercado não é dinâmico e o consumidor é o mesmo de 50 anos atrás. Como dar ao consumidor a certeza de que terá um pós-venda eficaz? GS – O consumidor quer basicamente duas coisas: atenção e agilidade. Na Amvox, nosso prazo para responder a qualquer e-mail é de até 48 horas após o recebimento, mas cerca de 90% são respondidos no mesmo dia e de forma personalizada. Recebo todos os emails para acompanhar as respostas e acho que ações desse tipo dão mais segurança ao consumidor e fazem com que acredite na marca. De que forma a Amvox mede a satisfação do cliente? GS – Temos retorno pelo site reclameaqui e o selo RA1000, dado às empresas que obtêm os melhores índices de atendimento. O objetivo é ficar entre as dez melhores do site em 2012. Também recebemos feedback de varejistas e clientes por e-mails, ou via telefone. Em julho do ano passado, numa pesquisa de opinião e satisfação, 90% dos representantes e 69% dos postos credenciados ava-

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Fotos: Divulgação

liaram como ótimo/bom nosso pós-venda. Como funciona o pós-venda na relação indústria-varejo? GS – O principal pilar deve ser a transparência nas regras e nos procedimentos. A indústria deve aproximar-se cada vez mais do varejista, buscando feedback sobre o andamento dos processos e não esperar apenas uma sinalização deste. O varejista, por outro lado, deve ter maior controle da gestão de estoque para não criar gargalos em sua área de assistência técnica. A Amvox tem RMA? As taxas de retorno são satisfatórias? GS – Hoje, nosso RMA (em inglês ,Eletron Material Authorization) encontra-se dentro do patamar no mercado. Em 2010, fechamos com índice de 2,9%, no primeiro semestre de 2011 com 2,5% e o ano com 2,3%. Essa redução deve-se, principalmente, ao

Guilherme Santos, diretor da Amvox

“O grande desafio do pós-venda, na atualidade, é deixar de ser mecanicista e atender de forma individualizada cada cliente.” Guilherme Santos, diretor da Amvox foco no pré-compra, onde produtos são avaliados por nossa equipe técnica e de controle de qualidade. Isso tem gerado incremento na qualidade dos produtos, no investimento em treinamento e em peças de reposição. Em pós-venda, qual a situação do Brasil diante dos demais países? GS – O Brasil teve grande avanço com a implantação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas sua preocupação com o tema chegou bem atrasada diante de países

como Suécia, França e Estados Unidos. Atualmente, o CDC necessita de atualização, principalmente devido ao estouro do e-commerce e à chegada do consumidor 2.0, pois o Brasil ocupa a quinta posição mundial em número de internautas. O ponto em que o país fica mais atrás é no atendimento de pós-venda. Em vários países é nítida a preocupação do atendente em conhecer o consumidor e suas necessidades, além de haver acompanhamento até a resolução de modo contínuo, solícito e eficaz. É assim que atuamos na Amvox.


Por que há tantas reclamações de eletros no Procon? GMC – Porque são produtos que impõem ao consumidor o desejo de posse e a mera interrupção em possuílos gera frustração. Daí, infere-se o dano moral, o prejuízo. Poder-se-ia entender quando falamos de bens essenciais, mas muitas vezes a essencialidade está no hábito de consumo, o que torna a análise do dano mais subjetiva. Observa-se, com certeza, melhor entendimento do consumidor em fazer valer seus direitos, mas que às vezes é corrompido por falso defeito ou não funcionamento. As facilidades de acesso expõem consumidores a determinados produtos cujas tecnologias não são dominadas.

“O pós-venda é o ativo intangível da empresa. Através de bom serviço de pós-venda, pode-se surpreender tão positivamente um consumidor, que ele se sentirá encantado.” Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing da Mondial dos. Através de bom pós-venda, pode-se surpreender tão positivamente um consumidor que ele se sentirá encantado. Esse encantamento é o momento da verdade. Quem deve solucionar o problema, a indústria ou o varejo? GMC – Compete ao varejo e à indústria estarem plenamente entendidos na legislação que estabelece os direitos e deveres para si e também para os consumidores. É fácil encontrar pós-venda eficiente? GMC – Sim, é possível encontrar um bom pós-venda. Empresas que respeitam seus clientes e consumidores esforçam-se corretamente para fazer excelente atendimento.

O pós-venda é melhor em época de baixa demanda? GMC – Sem dúvida, num período de menor demanda é possível atentar-se mais às necessidades e dedicar mais tempo ao atendimento dos consumidores, seja por telefone, e-mails, ou outra mídia. Um aumento de demanda obriga a empresa a adaptar-se em sua estrutura para chegar à melhor equação de custo e benefícios oferecidos. Como dar ao consumidor a certeza de que terá um pós-venda eficaz? GMC – Hoje, os consumidores podem pesquisar antecipadamente o nível de serviço e atendimento pelo pós-venda através da internet. Existem sites como o reclameaqui.com.br, que mantêm uma avaliação de todos os serviços de pós -venda.

mondial

O que é um bom pós-venda? GiOvanni Marins CardOsO – É o serviço que tem a capacidade de reverter a expectativa negativa oriunda da necessidade de se entrar em contato com o fabricante para tratar de um assunto delicado, quer seja por parte de um cliente lojista ou de um consumidor final. A Mondial dispõe de canais de contato específicos, como 0800-550393 e-mail sac@mondialline. com.br para seus consumidores, além de outros meios para revendedores e postos de assistência técnica. Em todos, o foco está na excelência de atendimento. O pós-venda é o ativo intangível da empresa: as pessoas, a excelência de atendimento e os valores compartilha-

de que forma a Mondial mede a satisfação do cliente? GMC – A Mondial desenvolve e aplica questionários de satisfação para os consumidores atendidos pelo seu pós-venda e analisa os resultados para que haja base de planejamento estratégico e ações futuras que possam melhorar os índices alcançados. Nessas pesquisas, são considerados atributos específicos e genéricos, que permitam uma “leitura” do cenário de atendimento, das variáveis importantes do ponto de vista dos consumidores e melhorias tanto em produtos quanto em serviços. Como funciona o pós-venda na relação indústria-varejo? GMC – Os conceitos acima são disseminados pela Mondial entre seus colaboradores do pós-venda.

a Mondial possui rMa? GMC – Dentro do pós-venda Mondial, não se aplica o RMA, pois há um investimento expressivo numa rede de serviços composta por cerca de 870 postos autorizados de assistência técnica. Desenvolvemos um sistema próprio, específico para o gerenciamento de atendimentos, além de melhorias significativas no faturamento e na expedição de peças em garantia. Essas práticas, aliadas a bom relacionamento com nossos parceiros autorizados, têm garantido a satisfação de clientes e consumidores. Em pós-venda, qual a situação do Brasil diante dos demais países? GMC – A legislação brasileira evoluiu muito desde o Código de Defesa do Consumidor. Órgãos e entidades estão cada vez mais engajados em defender consumidores. Estes, procuram seus direitos, informam-se e buscam apoio. Por outro lado, fóruns de discussão têm mostrado a necessidade de evoluir ainda mais, talvez para facilitar as relações de consumo. eletrolarnews

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KOERICH Antonio Koerich, presidente

Balanço de 2011 Lojas Koerich fechou 2011 com crescimento de 15% em relação a 2010. Abriu quatro lojas e expandiu o nicho de atuação para bairros e áreas populosos. Iniciou a comercialização de produtos top de linha em toda rede, antes só comercializados em loja diferenciada, a Koerich Top. E recebeu muitos prêmios, alguns de reconhecimento no setor varejista, como o Ímpar e o Top of Mind, este pelo 17º ano consecutivo, em Santa Catarina.

Comportamento da empresa Atuou forte em ações para o consumidor, como promoções-relâmpago e condições especiais para compras feitas com o cartão Koerich e no crediário próprio. O ano foi positivo e o faturamento aproximadamente R$ 426 milhões. A meta era mais ousada, mas chegou ao fim de 2011 com crescimento significativo. Fechou o ano com 85 lojas, distribuídas em 42 municípios da costa leste de Santa Catarina.

Fatores positivos do ano A ascensão das classes sociais e a eleLoja Koerich em Biguaçu (SC)

vação da renda, que impulsionaram o comércio. O aumento do crédito ao consumidor e o equilíbrio da inadimplência fortaleceram o mercado. Os segmentos de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e artigos de uso pessoal destacaram-se em relação aos demais.

O que foi negativo O crescimento da burocracia, que leva o empresário a perder tempo e a enfrentar muitas dificuldades para recolher os tributos, além da não canalização das verbas para investimentos. Além disso, o aumento das despesas do governo e os escândalos abalaram a confiança do consumidor. Em um passado não muito distante, o grande problema era a inflação, mas hoje convivemos com a corrupção, que assombra e contamina a sociedade.

Principais desafios de 2011 Continuar com todas as portas abertas, oferecendo um serviço de qualidade e respeitando os clientes. A maior dificuldade foi a seleção e a manutenção de funcionários. Tivemos um turn over muito grande, devido à grande oferta de vagas no mercado. Investimos na qualificação e capacitação de todos os funcionários, considerados como nossa família ampliada, que hoje supera os 1.400 integrantes.

Consumo As vendas tiveram bom desempenho no primeiro semestre, principalmente nas classes B e C. No segundo semestre, o consumidor foi mais cauteloso. Investimos nas facilidades do crediário próprio, com dilatação do prazo de pagamento da primeira parcela para cem dias. Hoje, 70% dos clientes da rede Fotos: Divulgação

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compram através do crediário próprio e os demais dividem-se entre cartões de crédito e à vista.

Ações de fidelização As ações de fidelização são tradição da rede, que fez campanhas com sorteio de prêmios em datas especiais para o varejo, como Dia das Mães e Natal, e investiu em promoções com preços e prazos atrativos. Desde 1963, realiza sorteios com o slogan “Prêmio Koerich é prêmio entregue” e seu cartão de relacionamento tem benefícios que fidelizam o cliente e a pontualidade deste possibilita descontos relevantes na taxa de juros.

Avanços do varejo A comercialização de produtos top de linha em toda a rede. A empresa também se posicionou no comércio de celulares com pesquisas sobre as preferências do consumidor e, agora, as lojas têm balcões modernos e produtos de última geração. Em julho, a frota foi aumentada, com a aquisição de novos caminhões. Por mês, são cerca de 30 mil entregas no estado em até 24 horas. Antes, o prazo era de até 48 horas.

Expectativas para 2012 Crescer entre 13 e 15%. O plano de expansão prevê a abertura de dez lojas físicas, sempre com capital próprio, levando em consideração a demanda de mercado, e fortalecer o e-commerce em nosso portal, www.koerich.com.br, no ar desde 2009.


Lojas Cem Domingos Alves, supervisor geral

Balanço de 2011

Consumo

Um ano altamente produtivo. Reformamos 25 filiais, que foram enquadradas dentro do novo padrão de lojas, com 1.400 m², climatizadas, modernas e mais confortáveis. Também inauguramos quatro filiais, seguindo o conceito de serem todas em prédio próprio e aumentamos nosso Centro Administrativo de Distribuição (CAD), que passou dos atuais 70 mil m² para 120 mil m² de área construída.

Os bons resultados apresentados ao longo do ano demonstram que o consumidor foi às compras. Sem dúvida, o destaque foi a classe C, embora o público da B tenha tido boa participação. O carnê foi o meio mais utilizado pelos nossos clientes para o pagamento, em torno de 70%. O cartão teve participação de 20% e 10% optaram por comprar à vista. O tíquete médio ficou em torno de R$ 450.

Comportamento da empresa

Ações de fidelização

Mantivemos nosso ritmo de crescimento dos últimos anos e, em relação a 2010, o crescimento será na casa dos 20%. Investimos muito em treinamento e na valorização de pessoas. O faturamento de 2011 será superior a R$ 2,5 bilhões. Encerramos o ano com 194 filiais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Em 2012, já iniciamos a construção de cinco novas filiais, duas em Minas Gerais, duas em São Paulo e uma no Paraná.

Fatores positivos do ano O baixo índice de desemprego no país, que deu confiança para a população continuar a consumir, e a redução do IPI para a linha branca. Embora tenha sido adotada no fim do ano, foi um aspecto positivo de 2011.

O que foi negativo Nada que mereça destaque.

Principais desafios de 2011 O mercado varejista brasileiro sempre é desafiador, mas estamos plenamente satisfeitos com os resultados obtidos.

Trabalhamos muito no sentido de fidelizar nossos clientes. Fazemos altos investimentos em treinamento, nossos profissionais são preparados para encantar os clientes e nos preocupamos muito com o pós-venda. Entendemos que a melhor propaganda é a satisfação do consumidor,e cada vez mais isso tem feito a diferença

Avanços do varejo As empresas que trabalham de forma séria têm ganhado cada vez mais espaço no mercado. O consumidor da classe C, em razão do aumento do poder aquisitivo, está mais seguro e não deixa levar-se por propaganda enganosa. Ele sente segurança para pesquisar e negociar suas compras. Vejo isso como grande avanço.

crescer de forma sustentável, atuando com responsabilidade e recursos próprios, tanto em expansão como no financiamento das compras dos nossos clientes, proporcionando as menores taxas de juro do mercado. Investimos na formação e na preparação dos nossos colaboradores para termos profissionais cada vez mais capacitados. Trabalhamos em parceria com nossos fornecedores em busca de produtos de qualidade a preços competitivos e damos aos clientes, internos e externos, a segurança e a tranquilidade para fazerem bom negócio.

Expectativas para 2012 São as melhores possíveis, pois Lojas Cem completará 60 anos este ano. Planejamos inaugurar dez filiais, no mínimo, e ultrapassaremos as 200 lojas, com previsão de faturamento acima de R$ 3 bilhões e geração de mais de 10 mil empregos diretos. Será um ano de muito trabalho, mas estamos preparados e motivados para dar continuidade ao nosso ritmo de crescimento. É um orgulho para Lojas Cem comemorar 60 anos de sucesso e ter a certeza de que contribui para o crescimento do país. Loja em Cerquilho (SP)

Política econômica O fato de não ter havido nenhuma grande mudança de certa forma já é uma contribuição, pois gera confiança ao consumidor e dá segurança ao empresário para novos investimentos.

Sustentabilidade Continuamos com nossa política de Fotos: Divulgação

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Lojas Colombo Adelino Colombo, presidente

Balanço de 2011

O que foi negativo

O ano que passou foi muito melhor do que o anterior. Realizamos um trabalho interno com forte investimento em treinamento e incentivo para nossas equipes, reduzimos despesas e tivemos crescimento das vendas. Embora ainda não tenhamos nosso balanço concluído, os números já nos sinalizam um faturamento entre 8,5% a 9% superior ao de 2010.

Além da concorrência cada vez mais acirrada, o que prejudica a rentabilidade do varejo em geral, sentimos pequeno crescimento da inadimplência. Na Colombo, esse fato não chegou a ser preocupante, uma vez que ficou em nível extremamente inferior ao que está sendo apontado pelo mercado.

Comportamento da empresa O resultado, acima da média do mercado, correspondeu às nossas expectativas. Encerramos 2011 com 330 filiais, distribuídas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

Fatores positivos do ano O consumidor mostrou mais confiança na economia, houve queda no desemprego e melhoria na massa salarial dos brasileiros. Colombo Premium Praia de Belas (Porto Alegre/RS)

Avanços do varejo Estamos agregando cada vez mais valor ao nosso negócio e oferecendo, além de produtos, uma gama de comodidades e serviços adicionais aos clientes. Dedicamos muita atenção a essa área e oferecemos ao consumidor inúmeras opções no consórcio e produtos como Seguro Prestação e Garantia Máxima. Este, amplia a garantia de qualquer produto por 12, 24, 36 ou até 48 meses, além da fornecida pela fabricante. E, para atender a demanda de clientes de produtos de alta tecnologia, dispomos do serviço Seu Técnico.

Consumo Entre os clientes de Lojas Colombo, 35% realizam o pagamento de suas compras à vista, 25% utilizam o crediário próprio da rede e 40% pagam suas compras com cartão de crédito. Em relação às vendas de 2011, tivemos incremento próximo a 15% nos produtos da linha marrom. Cresceu bastante a comercialização de televisores de tela fina. Nas vendas pela internet, o tíquete médio foi de R$ 800 a R$ 850; nas lojas de shopping, de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil; e nas unidades de rua, R$ 500.

E-commerce O comércio pela web já representa Fotos: Rodrigo Fanti - RPDois (executivo) e Priscila Barreto (loja)

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em torno de 18% do total de vendas da rede. Produtos da linha branca, como fogões e geladeiras, lideram os negócios e também cresce a venda de televisores e de artigos de informática. Para dar suporte à expansão dos negócios on-line, a Colombo tem três centros de distribuição em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Sumaré (SP), e frota própria de 200 caminhões, que operam nas regiões Sul e Sudeste.

Política econômica A redução do IPI para fabricantes de produtos da linha branca foi um fator positivo. O incentivo à indústria foi repassado pelo varejo e o consumidor pode atualizar seus eletrodomésticos, usufruir as novas tecnologias e reduzir o consumo de energia.

Sustentabilidade Mantemos programas permanentes de incentivo ao uso racional de água, energia e materiais inerentes à nossa operação. Também participamos de licitações de órgãos públicos que visam a redução do consumo de energia mediante a substituição de geladeiras antigas por equipamentos novos, com o selo Procel de economia de energia.

Expectativas para 2012 São muito boas. Nosso planejamento estratégico prevê a abertura de até 20 novas lojas de rua e em shoppings, distribuídas nos estados onde já estamos presentes. Buscamos pontos comerciais para instalar novas filiais, incluindo a cidade de São Paulo. Em shoppings, vamos abrir lojas em Curitiba e Porto Alegre.



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Magazine Luiza Luiza Helena Trajano, presidente

Balanço de 2011 Foi um ano de muitos desafios. Iniciamos a integração da Lojas Maia, comprada em 2010, e adquirimos os 121 pontos de vendas do Baú da Felicidade. Também foi o ano de nossa abertura de capital – entramos no novo mercado com grande sucesso. Em síntese, um ano histórico para o Magazine Luiza, que hoje tem 728 lojas localizadas em 16 estados.

Comportamento da empresa O mercado como um todo sofreu com a crise externa, mas o balanço final foi positivo, pois crescemos comparativamente a 2010, que foi um ano de extrema expansão de todo o mercado.

Fatores positivos do ano O Brasil está crescendo e distribuindo renda, o que leva muita gente para o mercado consumidor. A nova classe média está criando um mercado muito importante ao aumentar os níveis de consumo interno e, assim, fazer o Brasil sentir muito menos os efeitos da crise internacional.

O que foi negativo Não tivemos grande fator negativo Loja Marginal Tietê - SP/Capital

para destacar. O ano foi de muito aprendizado.

Principais desafios de 2011 Tínhamos o desafio de descobrir como nos relacionar com as expectativas de todos que compraram ações da empresa após nosso IPO, fossem grandes investidores, pequenos e até mesmo colaboradores que aplicaram seu dinheiro. Tivemos muito sucesso nesse diálogo e sentimos que vamos evoluir ainda mais em 2012.

Consumo Tivemos aumento da renda, do emprego e da classe média. Grande percentual da população do país tem acesso ao consumo de móveis e eletrodomésticos, e isso aumenta a demanda por produtos que vendemos. E incentivos como a redução do IPI para produtos da linha branca beneficiam o consumidor. Hoje, as vendas através do cartão de crédito superaram o tradicional carnê.

Ações de fidelização Temos um trabalho contínuo para fidelizar os clientes. Um dos programas é o Cliente Ouro, com benefícios como a participação no Dia de Ouro, com ofertas e formas de pagamento exclusivo, distribuição de brindes e atividades nas lojas.

E-commerce As vendas virtuais representam 15% do faturamento anual da empresa e tendem a crescer, até mesmo com o programa pioneiro em todo o mundo de vendas através de redes sociais, o Magazine Você.

Política econômica O governo procurou manter a inflação Fotos: Divulgação

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sob controle e tomou a correta medida de redução de IPI de diversos produtos da linha branca ao perceber que era necessário voltar a incentivar o consumo.

Sustentabilidade Acreditamos que só podemos ser exemplo em sustentabilidade quando colocamos em prática, dentro de casa e da empresa, ações que promovam esse conceito. Em 2011, investimos em educação e em benefícios diferenciados aos nossos colaboradores (bolsa de estudos, cheque-mãe, cheque educação especial, plano de saúde para pais e sogros). Fortalecemos também nosso programa de voluntariado na comunidade, o Rede do Bem, e apoiamos projetos culturais de impacto social por meio de leis de incentivo. Damos ênfase à redução do consumo de recursos naturais (água, energia elétrica, impressões), além da separação de materiais para reciclagem. Esses são alguns dos exemplos nos aspectos sociais e ambientais. No aspecto econômico, solidificamos nosso negócio com base na ética, na geração de emprego e renda (ex.: MagazineVocê), na obtenção de lucro justo e saudável, e abrimos o capital para possibilitar que maior número de pessoas possa participar de nossos resultados.

Expectativas para 2012 Neste ano, vamos finalizar a integração da Lojas Maia, rede adquirida no Nordeste, e dos pontos comerciais do Baú da Felicidade. Esperamos que o Brasil continue descolado da crise internacional e enxergamos crescimento no mercado interno graças à política de inclusão e distribuição de renda.



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Máquina de Vendas Luiz Carlos Batista, presidente do conselho da holding

Balanço de 2011 O ano passado foi bastante positivo para a Máquina de Vendas. Foi uma fase de consolidação das ações de 2010, após a fusão da Insinuante com a Ricardo Eletro e, em seguida, com a City Lar. O ano foi marcado pela associação com a Eletro Shopping, o que fortaleceu a holding ainda mais e aumentou sua capilaridade, especialmente no Nordeste. Agora, estamos prontos para novas metas no próximo triênio.

Comportamento da empresa Cumprimos o planejado para 2011 e estamos muito felizes com os resultados. Tivemos excelentes ganhos de sinergia decorrentes da fusão, principalmente a melhora dos processos internos. Nos últimos dois anos, realizamos grandes investimentos no ecommerce. Em 2011, a unidade cresceu mais de 300%, com um catálogo de mais de 20 mil itens. A Máquina de Vendas encerrou o ano com 905 lojas em 301 cidades. É a rede de maior cobertura territorial no país, presente em 23 estados, mais o Distrito Federal. Estamos nas regiões Nordeste, CentroOeste, Sudeste e Norte.

Fatores positivos do ano Enxergamos o aumento da disponibilidade de crédito como ponto muito favorável para o varejo em 2011, pois favoreceu o crescimento do consumo no Brasil. Paralelamente, pudemos alcançar resultados mais favoráveis, a despeito da crise econômica na Europa, devido à queda das taxas de juros no segundo semestre, aliada ao 108

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aumento dos salários e ao crescimento do emprego formal.

O que foi negativo A companhia não enfrentou nenhum fato excessivamente negativo durante 2011. O Brasil tem passado por ótima fase e se estabelecendo com um dos principais players do cenário internacional. Acreditamos que essa fase deve estender-se pelo menos até o fim da década.

Principais desafios de 2011 Impusemos como desafio para a Máquina de Vendas a melhoria dos processos internos, focando em ganho de eficiência em áreas importantes para o negócio, como logística e crédito. Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados.

Consumo Observamos o aumento expressivo do poder de consumo das classes C e D. O tíquete médio dessas parcelas da população aumentou, bem como o volume de pessoas que passaram a compô-las. O volume de compras com cartão de crédito cresceu, enquanto com carnê os números mantiveram-se estáveis. O tíquete médio de compra foi de R$ 550.

Ações de fidelização Em 2011, reestruturamos a nossa Central de Relacionamento com o Cliente, dobramos o número de atendentes e implantamos softwares de monitoramento de demandas. Criamos ainda uma rede para estreitar o relacionamento com os clientes por meio do nosso cartão de crédito MV Shop, com

Foto: Divulgação

benefícios exclusivos, como descontos e facilidades de pagamento.

Avanços do varejo O varejo tradicional está reinventando-se. Vem aprimorando seus processos internos com o intuito de ganhar eficiência e intensificando o uso de ferramentas de supply chain e business intelligence. Essa nova roupagem foi impulsionada pela mudança de comportamento do consumidor, que se tornou mais seletivo e crítico com relação à oferta de bens e serviços. Com o maior acesso à internet, o consumidor já dispõe de ferramentas para comparar os preços e as condições de pagamento oferecidos pelas quatro bandeiras da holding – Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar e Eletro Shopping – com as das concorrentes.

Expectativas para 2012 Nossas expectativas são bastante otimistas. O e-commerce deve crescer ainda mais, bem como nossa carteira de clientes cadastrados no MV Shop, o cartão de crédito da holding. Nossa meta é chegar a mil lojas até o fim do ano.



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Rede Schumann André Schumann, presidente

Balanço de 2011 Foi um ano consistente, com crescimento regular. Momento de olhar para dentro e fazer ajustes e estruturações no modelo de negócio sob o ponto de vista gerencial. Promovemos alinhamento na gestão da empresa e crescemos em número de lojas. Passamos de 56 em 2010 para 70 em 2011.

Comportamento da empresa O crescimento sobre a mesma base não foi satisfatório. Crescemos só 7% sobre 2010. No total, considerando a aquisição de rede e novas lojas, o crescimento deve fechar em 25%. Inauguramos as primeiras lojas em shopping center, uma no Bella Città Shopping, em Passo Fundo (RS), e outra em Chapecó (SC), no Pátio Chapecó. Encerramos o ano com 70 lojas no Sul do país, sendo três no Paraná, dez no Rio Grande do Sul e 57 em Santa Catarina.

Fatores positivos do ano A aquisição da Rede Certo, no norte de Loja Shopping Pátio Chapecó (SC)

Santa Catarina; implantação da Gestão Profissional Schumann (GPS), com características de gerenciamento que têm base em estratégias, pessoas e procedimentos; e investimento na implantação do ERP da Totvs que, do ponto de vista mercadológico, é ferramenta de gestão importante, que nos dará mais condições de análise para tomar as decisões.

Ações de fidelização

O que foi negativo

Apesar de ter garantido estabilidade e segurado a inflação, não ajudou nos resultados. A sintonia entre aplicações e investimentos, que conseguimos durante o ano, gerou o crescimento que esperávamos.

O aumento da inadimplência. O comprometimento da renda do consumidor gerou aumento de 15% na nossa inadimplência sobre o mesmo período de 2010. Devemos fechar o ano com 3,7%. Outros fatores negativos que influenciaram os resultados estiveram ligados à desaceleração econômica, ao temor da inflação e ao aumento do endividamento das famílias brasileiras.

Principais desafios de 2011 O principal foi manter a cultura da empresa no grupo cada vez maior de colaboradores. Outro desafio é continuar com o ritmo de crescimento. A compra de uma rede de lojas com sede em Mafra (SC), em pleno dezembro, também foi um desafio superado.

Consumo O primeiro semestre transcorreu dentro da normalidade e fatores externos frearam um pouco o consumo no segundo, mantendo o crescimento abaixo do esperado. A classe C teve maior representatividade nas vendas da rede e o meio de pagamento mais utilizado foi o carnê (69,95%). Compras à vista corresponderam a 16,05%, cartão, 10%, cheques e outros convênios, 4%. O tíquete médio fechou em R$ 581. Fotos: Divulgação (executivo) e Daniela Campos (loja)

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Criamos uma campanha de posicionamento mostrando os principais benefícios que a rede oferece. Contratamos Bruno de Luca, ator e apresentador da Rede Globo, para campanhas de incentivo às vendas e de valorização institucional da marca.

Política econômica

Sustentabilidade Em outubro de 2011, implantamos o projeto de logística reversa e já foram arrecadadas mais de 15 toneladas entre papelão, isopor e plástico. Também apoiamos projetos sociais que dão oportunidade para que crianças e adolescentes pratiquem alguma atividade esportiva, com destaque para futebol, futsal e handebol.

Expectativas para 2012 Manter o crescimento e retomar a expansão no norte catarinense, no planalto e no norte gaúcho para termos cem lojas até 2013. Neste primeiro trimestre, abriremos cinco lojas e faremos estudo de mercado no litoral norte de Santa Catarina para a abertura da regional recém-incorporada. Estamos trocando o sistema ERP e, este ano, iremos implantá-lo na retaguarda. Também estamos implementando o e-commerce que, provavelmente, será lançado neste semestre, somando 10% ao nosso faturamento já no primeiro ano de operação.


Walmart

Balanço de 2011 O ano passado foi muito positivo, pois abrimos quase 70 novas unidades em todo o país, ampliando fortemente nossa participação no Brasil.

Comportamento da empresa Ainda não temos o faturamento de 2011 fechado.

Consumo Todas as formas de pagamento – à vista ou em parcelas – cresceram em 2011.

Ações de fidelização Temos a política global de preços chamada “Preço Baixo Todo Dia” (PBTD), implantada no Brasil em janeiro de 2011, por meio da qual o Walmart garante a cesta de compras mais barata, reduzindo o preço dos produtos de maneira consistente, sem promoções pontuais. Pelo PBTD, itens em toda a loja têm redução de preços entre 7% e 10% e, dessa forma, o consumidor não precisa ir ao supermercado em um dia específico de promoção. Nossas ações oferecem o preço mais baixo todos os dias da semana.

E-commerce Atuamos fortemente no e-commerce. Temos o site www.walmart.com.br focado em itens de não alimentos (eletrônicos, produtos para casa, livros, brinquedos etc.). Lançado em 2008, é um dos principais do país voltado ao e-commerce, tendo ganhado repetidas vezes o prêmio “Diamante” do e-bit como a melhor loja de comércio eletrônico do Brasil.

Expectativas para 2012 Temos hoje 523 lojas em 18 estados brasileiros. São nove bandeiras entre hipermercados, supermercados, atacado, clube de compras e lojas de vizinhança. Vamos divulgar, em breve, o plano de expansão para 2012. Fotos: Divulgação

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var e j o

VareJo brasiLeiro invade nova York

Maior convenção de varejo do mundo reconhece que o Brasil será um dos futuros líderes do consumo global José Luiz Chaves

A

gora não resta mais nenhuma dúvida: o Brasil já é um dos mais respeitados mercados do varejo global. A constatação foi unanimidade na última NRF Big Show, encontro que ocorre nos Estados Unidos há mais de cem anos e reúne os principais executivos, fornecedores, fabricantes e distribuidores ligados ao varejo. Este ano, o número de profissionais brasileiros que viajou a Nova York para acompanhar as concorridas palestras e a feira com mais de 500 expositores foi recorde. Em uma estimativa rigorosamente realista, cerca de 1,5 mil estavam distribuídos pelas diversas delegações organizadas por entidades, associações e grupos, e 500 outros presentes de forma independente. Sem dúvida, a maior delegação internacional, superada apenas pelos próprios americanos, os anfitriões. Tanto que em alguns comentários irô112

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nicos, brincava-se que, em 2013, a tradução simultânea será para o inglês. Se por um lado ficou incontestável o crescimento da presença e pujança do mercado brasileiro, por outro houve divergência em matéria daquele que teria sido o tema central da convenção. Enquanto em outros anos todo o evento circulava em torno de um assunto principal, nesta edição falou-se, com o mesmo grau de importância, sobre sustentabilidade, tecnologia, canais de distribuição, hábitos de consumo, PDV e, como não podia deixar de ser, cenário econômico. Seja ele local ou mundial.

Mercado global Num momento em que o principal vetor do consumo mundial começa a emitir sinais de recuperação de uma das maiores crises da história, é natural que se avalie para onde caminha a humanidade em termos de consumo. Especia-

listas garantem que os últimos abalos financeiros (muitos estão convencidos de que a crise ainda não está completamente superada) deixarão marcas eternas na forma de consumir das pessoas. Segundo informações da própria NRF, entidade representativa do setor e organizadora do evento, o varejo norte-americano emprega uma em cada quatro pessoas nos Estados Unidos, totalizando mais de 40 milhões de empregos diretos no país. E todos sabem que quanto mais gente trabalhando, mais injeção de dinheiro no mercado, mais emprego, maior confiança no consumo, mais produção na indústria e por aí afora. O chamado ciclo virtuoso. Ainda segundo números da organização, o setor varejista gera um impacto de US$ 2,5 trilhões no PIB dos EUA. Valores que a economia mundial não pode nem deve desconsiderar. E o motivo pelo qual a recuperação do país é tão importante e aguardada.


Com relação aos hábitos de consumo, segundo diversos especialistas ouvidos durante o evento, uma das conclusões, comum a todos, é a de que o consumidor transitará, cada vez mais, por todos os canais disponíveis até realizar sua compra. Ou seja, entre o despertar de seu interesse por determinado produto ou serviço até finalizar sua operação, ele poderá ter se servido de inúmeras fontes de informação, esteja esta disponibilizada pelo vendedor ou mesmo nas mídias sociais, jornais, revistas etc. Por exemplo, já está disponível em outros países navegar pela internet na mesma TV (e na mesma hora) em que se assiste à novela, ao mesmo tempo em se pode consultar o preço e as características de um produto pelo celular ou tablet, marcar uma visita para vê-lo, prová-lo e encomendá-lo (ou comprá-lo efetivamente) na loja física. O chamado cross channel é real e vai obrigar o varejista a saber transitar, com seu cliente, por todas os canais de forma integrada e complementar. Segundo projeção do estudo T-index 2015, realizado pela Translated, estima-se que o Brasil pode chegar ao quarto lugar entre os mercados com maior volume de comércio eletrônico do mundo nos próximos quatro anos. Hoje, somos o sétimo. De acordo com a camara-e. net (Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico), entre 2010 e 2011, o Brasil registrou crescimento de 26% no número de operações de compra via web, o que representou um volume de vendas em torno de R$ 19 bilhões, apenas em 2011. Segundo dados do e-bit, em 2011, 32 milhões de brasileiros optaram por compras on-line ao longo do ano, e no período de 15 de novembro a 24 de dezembro, as lojas virtuais tiveram faturamento de R$ 2,6 bilhões. E todas essas estimativas continuam sinalizando tendência de alta para os próximos anos, o

que significa que varejistas (e muitas vezes também os fabricantes) terão de adaptar-se ao comportamento de compras desse novo consumidor.

Inovação Algumas lojas, como a da Apple, da Quinta Avenida, em Nova York, por exemplo, já têm uma arquitetura toda voltada para um consumidor que, cada vez mais se utiliza da tecnologia para abastecer-se do maior número possível de informações sobre os produtos que pretende adquirir. Nesse tipo de ambiente, desenvolvido para, verdadeiramente, atender o consumidor, ele pode manejar, experimentar, tirar dúvidas sobre o produto e até mesmo pesquisar sobre o concorrente. Saber lidar e encantar seu cliente poderá ser o principal diferencial de um varejista em relação à concorrência. Segundo Juarez Leão, diretor da Associação Brasileira de Franchising e que participou de uma delegação da entidade com mais de 30 executivos do setor, nunca foi tão importante se adaptar aos novos tempos. “O varejo mundial vai mudar, nos próximos cinco anos o que não mudou nos últimos 50”, prevê. Outra realidade que já está disponível em vários países e em breve terá de ser incorporada aos PDVs brasileiros, é o terminal de self checkout, aquele que permite ao consumidor realizar sua compra de produtos ou serviços sem a necessidade de ser atendido por uma pessoa, muito semelhante ao que hoje é visto nos aeroportos, o terminal interativo de check in, utilizado com sucesso por executivos e diversas companhias aéreas. A NCR, empresa norte-americana fabricante de soluções para varejo, apresentou durante a feira da NRF, um equipamento que permite que quatro consumidores, simultaneamente, finalizem suas compras em segundos.

O terminal ainda possibilita que o pagamento seja feito, até mesmo, pelo celular. Tudo para agilizar compras e desafogar filas, uma mania brasileira. “Temos estudos que mostram que o consumidor, ao contrário do que se imaginava, fica mais desinibido diante de uma máquina. Isso faz com que possa consumir maior quantidade ou outras variedades de produto/serviço que antes ele se sentia constrangido de pedir a um vendedor. Sabendo utilizar a tecnologia, ela pode alavancar as vendas”, afirma Elias Rogério da Silva, country manager Brasil e VP para América Latina da NCR.

Equipamento da NCR (self checkout)

Loja da Apple, na Quinta Avenida, Nova York

Fotos: José Luiz Chaves (Nova York e loja Apple) Divulgação (equipamento NCR)

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S E R V IÇ O S

ABECS Claudio Yamaguti, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços

Foto: Fabiano Accorsi

Balanço de 2011 Em 2011, o faturamento do mercado de cartões deve crescer 23%, embalado pelos seguintes fatores: desenvolvimento econômico, ampliação da aceitação de meios eletrônicos de pagamento, inclusão de pessoas no sistema financeiro e substituição contínua dos meios de pagamento de papel pelos cartões.

Comportamento da empresa Na última década, a média de crescimento anual da indústria de cartões foi de 24%, o que significa que esse mercado está em expansão e ainda não atingiu seu nível de maturação. O setor deve encerrar 2011 com faturamento de R$ 668,5 bilhões.

Fatores positivos do ano A Abecs lançou a etapa da campanha de educação financeira “Você manda no seu bolso”, protagonizada pela atriz Regina Casé, que convida o consumidor a desenvolver consciência em sua relação com o cartão de crédito e traz dicas para usar esse meio de pagamento como um aliado das suas finanças. A campanha também direciona parte de seu discurso aos pequenos comerciantes, com o mote “Você comanda seu negócio”. Lançou, ainda, uma 114

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cartilha de educação financeira que orienta o consumidor de forma lúdica, no formato de história em quadrinhos. A Abecs distribuiu mais de 100 mil cartilhas em locais de grande circulação de consumidores, como a Rua 25 de Março, em São Paulo, e nos Procons de todo o país. Em setembro, a entidade criou o site Tarifas do Cartão, que reúne os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartões de crédito no Brasil. Por meio desse novo canal, o consumidor pode consultar e comparar as tarifas de forma rápida e transparente. A iniciativa é mais um resultado do esforço da indústria de cartões no sentido de garantir total transparência em sua relação com a sociedade. Na figura da Abecs, a indústria de cartões mantém hoje uma agenda positiva com os órgãos reguladores e de defesa do consumidor, oferecendo contribuições relevantes para a tomada de decisões.

Principais desafios de 2011 A conscientização sobre o correto uso do cartão de crédito é um desafio que tem sido trabalhado de forma intensa pela Abecs e pelas principais empresas do setor.

Política econômica A inclusão de novos consumidores no sistema financeiro, a substituição natural dos meios de pagamento em papel pelos eletrônicos e a continuidade do crescimento do consumo das famílias, do emprego e da renda do brasileiro estimularam o crescimento do mercado de cartões. Os sinais de desaceleração da economia, que estavam previstos já para o terceiro trimestre, foram neutralizados pela continuidade do crescimento do consumo das famílias.

Expectativas para 2012 O setor de cartões deve chegar ao fim do ano com crescimento em torno de 20% e faturamento próximo de R$ 800 bilhões.

Novidades já programadas A indústria de cartões ainda tem muitas oportunidades pela frente. Em 2012, muito provavelmente teremos avanços mais visíveis na questão do mobile payment, que deve começar a tomar forma no Brasil. O celular certamente despontará como importante canal de pagamento e de inclusão financeira. Também veremos o cartão pré-pago despontando como mais uma modalidade de pagamento eletrônico.


AsiA shipping TransporTes InTernacIonaIs

Alexandre Pimenta, diretor de desenvolvimento

Foto: Divulgação

Balanço de 2011 Fazemos um balanço muito positivo do ano passado. Alcançamos a meta de crescimento estipulada para 2011 sobre 2010. Nosso crescimento foi de aproximadamente 20% e, portanto, superior ao índice estimado para a economia brasileira em 2011, que deve ser em torno de 3%, segundo estimativas recentes do Banco Central. Se considerarmos o cenário mundial, podemos dizer que nosso resultado foi mais do que satisfatório.

Comportamento da empresa Além da satisfação com o índice de crescimento, também destacamos que a empresa abriu cinco escritórios: em Campinas, Manaus, Belo Horizonte e, mais recentemente, em Santiago e Iquique, no Chile. Como trabalhamos com agenciamento de transporte de carga internacional, atuamos em todos os continentes. Dos 22 escritórios que temos hoje, 11 deles ficam no exterior, sendo sete na China, dois no

Equador e dois no Chile, estes, como citado anteriormente, há pouco tempo.

Fatores positivos do ano O investimento nos escritórios mencionados acima e o desenvolvimento de nossas operações em Itajaí e no Rio de Janeiro. Vale ressaltar ainda que nossa empresa de desembaraço aduaneiro, agora rebatizada como AS Broker, expandiu as operações no território brasileiro.

O que foi negativo Acreditamos que a crise no continente europeu foi o fator que mais impactou toda a economia mundial em 2011. Não sofremos tanto, pois o carro-chefe da nossa empresa são as importações do Extremo Oriente.

Principais desafios de 2011 Não eram esperados grandes desafios. Na verdade, o que se intensificou foi a crise nos países da zona do euro, que influenciaram a indústria brasileira.

Novos segmentos Para atender à crescente demanda no setor de infraestrutura e também aos grandes projetos industriais, a Asia Shipping lançou no primeiro semestre o serviço de cargas de projeto, que visa realizar operações logísticas de cargas superdimensionadas e/ou superpesadas.

Política econômica Contribuiu p ositivamente. Um exemplo é que o Brasil receberá grandes investimentos na área de infraestrutura para a Copa do Mundo e a Olimpíada, e isso é resultado da política adotada pelo governo.

Expectativas para 2012 Diante do cenário econômico do Brasil e do mundo, estimamos crescimento de aproximadamente 15% em nossos negócios em 2012.

Novidades já programadas Não podemos divulgar. eletrolarnews

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S E R V IÇ O S

GfK José Guedes, diretor geral

Balanço de 2011 O ano passado, do ponto de vista da operação do Grupo GfK na área de Consumer Choices, foi positivo tanto no mundo (+10,5%) como na região (América Latina + 24%). Na linha do que ocorreu na maioria das empresas em nível mundial, foi um ano de recuperação. Mais uma vez o Brasil sobressaiu-se relativamente ante os demais países – em nível mundial, foi um dos melhores, com excelente performance.

O resultado foi superior ao projetado. Era esperado um bom ano, mas ainda assim, mais uma vez, superamos os objetivos otimistas traçados para 2011. Esse fato resulta da própria dinâmica do mercado, do apoio dado pelos nossos parceiros, tanto varejo como indústria, e do brio profissional de nossos colaboradores.

Fatores positivos do ano

Novos segmentos

A consideração e o reconhecimento de nossa empresa e do trabalho que temos desenvolvido, por parte da indústria e do varejo. É bom sentir que contamos com o apoio de todos e que as informações por nós produzidas ajudam a impulsionar todo o setor. Desse modo, incrementamos o número de parceiros na indústria (+26,3%) e no varejo. Neste, foi muito grande em termos não apenas em termos numéricos, mas também ponderados.

Em 2011, lançamos dois grupos de produtos: calçados esportivos e brinquedos, mercados que entendíamos serem muito importantes para o consumidor, o varejo e a indústria brasileiros, e sobre os quais existia muito pouca informação. Podemos ser mais uma fonte credível em novas áreas de negócio. Nas linhas de duráveis, passamos a monitorar semanalmente alguns produtos mais dinâmicos e fomos complementando outras linhas onde enxergamos oportunidades. Para 2012, estamos em fase de lançamento do painel de livros. Mais uma área sobre a qual existe pouca ou quase nenhuma informação.

O que foi negativo No mercado, a categoria de monitores apresentou indicadores negativos eletrolarnews

Produtos/destaques Ao comparar as informações disponiveis até novembro de 2011 no período acumulado, as familias que mais se destacaram em faturamento foram os mercados de foto (+18%) e de linha branca (+14%). E, seguida, vêm os mercados de informática (+13%), eletroportáteis (+13%) e linha marrom (+12%). Não podemos esquecer que 2010 foi ano de Copa do Mundo, o que em regra sempre impacta esses mercados. Vale destacar também o excelente desempenho de novas tecnologias em 2011, como as TVs LED (+226%) e 3D (+639%), os Blu-rays (+92%) e smartphones (+70%).

Comportamento da empresa

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(-17%), na comparação com igual período de 2011. O fato se deu por conta do forte crescimento de monitor TV (representando 54% do faturamento da categoria em novembro de 2011) e dos computadores portáteis, que diminuem a demanda por monitores.

Foto: Roberto Assem

Política econômica Acreditamos que a politica econômica tem sido fundamental para o desenvolvimento do setor. Cada vez mais fabricantes produzem localmente, o número de produtos disponiveis é maior e com preços mais acessíveis ao consumidor final. O papel do varejo também tem sido fundamental. Com a modernização das lojas, do processo de compra e colaboradores tecnicamente mais bem preparados, o consumidor sente mais confiança e apoio para tomar a decisão de compra desse tipo de produto.

Mercado internacional Atuamos em mais de cem países. O desempenho no exterior foi de crescimento.

Expectativas para 2012 Esperamos continuar a crescer, tanto em nível mundial como no Brasil e na região. Em 2011, houve a consolidação de três novos países (Colômbia, Peru e Uruguai) na região e programamos trabablhar em mais aberturas ainda em 2012 ou no início de 2013.


Losango Hilgo Gonçalves, presidente

Balanço de 2011 O ano foi ótimo para a Losango. A geração de propostas de novos negócios cresceu 10%. Destaque à conquista de mais de 9.500 novos lojistas e vendas de 750 mil cartões, com crescimento de 40%. Registramos também crescimento de 70% na carteira de negócios no CDC Premium, de 20% no empréstimo pessoal, de 30% nas vendas de seguros e a consolidação da liderança de mercado, com 24%, em crédito direto ao consumidor.

Comportamento da empresa Em 2011, a Losango conquistou, pelo quinto ano consecutivo, o título de uma das melhores empresas para trabalhar eleita pelo Guia Você S/A/Exame. Destaque especial para a eleição de melhor empresa do setor varejista para trabalhar pela revista Exame e a melhor em melhor em comunicação pelo Great Place to Work, além de uma conquista inédita: foi escolhida, dentro do setor em que atua no Brasil como a que mais respeita o consumidor, conforme dados da pesquisa realizada pelo Grupo Padrão.

Política econômica O ano passado foi desafiador e vitorioso. Em seu início, tivemos crescimento da inadimplência, o que exigiu da Losango ações rápidas. Com a mobilização de todas as áreas, essas ações foram bem-sucedidas e conseguimos reverter o cenário negativo. Em termos de incentivo às vendas, tivemos por

parte do governo dois cenários bem distintos, com o primeiro semestre desincentivador ao consumo. No segundo, ocorreu justamente o contrário, com notícias positivas e ações de redução de impostos. Em comparação a 2010, apresentamos crescimento na casa dos 10% em termos de vendas.

Produtos lançados Em 2011, nossas vendas de seguros cresceram 37%. Reformulamos toda a linha de produtos para oferecer novos e mais benefícios aos consumidores. Nos seguros prestamistas, a grande novidade foi o Multi Proteção, produto inovador que, além de proteger as operações de financiamento, ainda oferece aos clientes de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), assistência residencial (inclui limpeza de caixa-d’água, eletricista, encanador, chaveiro e faxineira) e também o check up lar, para revisão e reparos domésticos – um seguro completo, com serviços úteis e grande valor agregado. Tivemos, também, a consolidação do Bilhete da Sorte com os clientes e lojistas parceiros da empresa. Este é um produto com a cara do varejo, pois tem custo baixo (R$ 4,90), contratação simples, rápida, sem burocracia e o cliente concorre ao sorteio de R$ 20 mil. O produto conta, ainda, com cobertura de acidentes pessoais de R$ 2.500.

premium e lançamos o MV Shop em parceria com a Máquina de Vendas.

Expectativas para 2012 Planejamos crescer 15% na geração de propostas de negócios em CDC, cartões e empréstimo pessoal, bem como conquistar 8 mil novos lojistas com foco nos segmentos de móveis, material de construção, eletroeletrônicos e móveis planejados. Temos a meta de vender 1 milhão de novos cartões de crédito e manter o ritmo de vendas de seguro. Em paralelo, continuar dispensando contínuo cuidado às pessoas, aos clientes e colaboradores, destacando nosso compromisso permanente com o crédito consciente. Planejamos preparar mais de 10 mil vendedores dos lojistas parceiros no nosso portal de treinamento. Loja da Losango

Novos segmentos Não entramos diretamente em novos serviços, mas consolidamos a relevância da nossa marca no segmento Fotos: Divulgação

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e n tr evi s ta - eco no m i s ta

Foto: divulgação

Varejo mantém ritmo em 2012, EndividamEnto do consumidor sugErE cautEla Leticia Cardoso

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A

s vendas no varejo deverão aumentar 6% este ano, número ligeiramente inferior ao observado em 2011, avalia o economista Paulo César das Neves, graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que atua na área de macroeconomia da LCA Consultores. “É um desempenho relativamente bom, porém pouco inferior ao obser vado em 2011”, diz nesta entrevista a Eletrolar News. A redução do IPI da linha branca continuará a aquecer as vendas? PAulo CésAr dAs Neves – Essa medida teve efeito limitado sobre as vendas por dois motivos. Primeiro, porque em 2010 o governo reduziu o IPI para a linha branca e os consumidores que aproveitaram a queda dos preços naquele


instante dificilmente irão adquirir novo aparelho, agora. Segundo, porque o comprometimento da renda para o pagamento de dívidas está em níveis elevados. Cerca de 23% da renda, de acordo com o Banco Central. Nos Estados Unidos, hoje, este nível é de 15%. Em dezembro, segundo o Indicador de Atividade do Comércio, calculado pela Serasa, as vendas de eletrodomésticos ficaram praticamente estáveis em relação a novembro (com ligeira queda de 0,1%). Os resultados não serão satisfatórios como da primeira vez? PCN – Provavelmente serão menores. Foram boas as vendas do Natal de 2011? PCN – Os principais indicadores sugerem que as vendas de Natal não tiveram bom desempenho. A começar pelo indicador da Associação Brasileira de Papel Ondulado (ABPO), que registrou ligeira queda em dezembro (-0,8%). Por se tratar da produção de embalagens, esse indicador serve como termômetro da atividade econômica. Quais as perspectivas de crescimento do setor de eletros em 2012? PCN – A partir do último trimestre do ano passado, as vendas perderam fôlego, mas, ainda assim, segundo o IBGE, o setor de duráveis cresce a um ritmo anual forte (algo em torno de 12%, quase o dobro da média do comércio geral). Avalio que as vendas desse segmento deverão apresentar alguma desaceleração em 2012, principalmente pelo nível de endividamento das famílias. O consumidor mudará seu comportamento? PCN – Em 2011, o consumidor ficou menos confiante. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice de confiança cresceu apenas 0,6% em relação a 2010 (naquele ano, o crescimento foi de 11%). Fatores como a desaceleração do mercado de trabalho – vista principalmente pela queda das contratações formais, sobretudo na indústria – e a perda de ímpeto da atividade econômica contribuíram para isso. A confiança seguirá em desaceleração devido à queda nas contratações formais de emprego e à desaceleração da atividade econômica, pelo menos neste primeiro semestre. Em números, projetamos queda na criação líquida de empregos formais em 2011 e 2012, respectivamente, de 22% e de 5%. Quanto ao consumo, nosso cenário contempla crescimento de 6% das vendas no varejo em 2012. É um desempenho relativamente bom, porém pouco inferior ao observado em 2011 (6,7%).

Qual sua avaliação do primeiro ano do governo de Dilma Rousseff? PCN – Foi bom. Duas grandes preocupações preencheram a agenda econômica: as pressões inflacionárias, pois o IPCA permaneceu a maior parte do tempo acima do teto da meta (6,5%) e o aumento das incertezas quanto aos rumos da crise fiscal europeia e seus efeitos. No primeiro caso, o governo deu continuidade à política de contenção da inflação, com elevações da taxa básica de juros e anunciou contingenciamento de R$ 50 bilhões dos recursos do Orçamento da União de 2012. No segundo, houve afrouxamento inesperado da taxa básica de juros a partir de agosto, medida bastante criticada pela maior parte dos analistas, na ocasião. Hoje, com o esfriamento da economia brasileira, notamos que foi relativamente acertada. O que causou grande desconforto foi a má comunicação do governo e do Banco Central com o mercado nos momentos mais críticos. A crise europ eia p o de afetar muito p o de a economia e o setor de eletros? PCN – Pode sim. Nosso cenário contempla crescimento do PIB nacional de 3,1% este ano, ante o índice estimado de 2,8% em 2011. No número, está embutida a desaceleração do consumo internacional em razão da retração da economia europeia, que deverá ter queda de 0,6% em 2012. Isso aumentará as incertezas. Nesse contexto de aumento da volatilidade, os investimentos diretos estrangeiros no Brasil deverão ser menores. Quanto ao mercado de eletros, avalio que o mais preocupante é o nível de endividamento das famílias, que pode limitar o crescimento do setor. E o comércio exterior brasileiro? O fato de o Brasil estar em alta pesa a nosso favor? PCN – O saldo da balança comercial deverá repetir o superávit observado em 2011, que foi cerca de US$ 30 bilhões, puxado mais pela desaceleração das importações do que pelo aumento das exportações. O país pode manter o ritmo de produção interna contando com as exportações? PCN – Ao levar em consideração a retração da economia europeia e que ela é responsável por cerca de um quarto das nossas exportações, esperamos diminuição do ritmo de crescimento destas em 2012. No ano passado, as exportações cresceram cerca de 25% na comparação com 2010. Para 2012, prevemos crescimento de 9%, bem inferior ao observado em 2011. Mas, ainda assim, será crescimento. eletrolarnews

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ABR AD I S T I

BALANÇO E PROPÓSITOS

DA PESQUISA IT DATA Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de TI (Abradisti)

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m quase dois anos de Abradisti, uma das principais lições que tivemos é o quão importante é conhecer em profundidade o segmento econômico no qual nossas empresas operam. Uma analogia que gosto de usar é em relação à vida pessoal: se você cair e sentir dores fora do normal, a única maneira de tratar-se é submetendose a um raio X. É este que dá ao médico condições objetivas de avaliar a gravidade do problema e indicar o tratamento mais eficiente para a cura. O mesmo ocorre na vida das empresas: se você quer um diagnóstico de um problema, tem de submeter-se a algum nível de auditoria e, se quer resolvê-lo, precisa acatar as soluções propostas, por mais fáceis e/ou difíceis que possam ser.

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anual e o percentual de participação de hardware, software e serviços sobre esse faturamento. Na pesquisa de 2011, queríamos visualizar a participação de grupos de produtos no faturamento do setor, para que pudéssemos identificar os reais motores da distribuição de TI, bem como seus principais desafios e oportunidades. Pretendíamos obter informações mais analíticas sobre nossa base de clientes e realizamos, com o apoio da maioria dos associados, um censo com a significativa quantidade de revendedores. O principal objetivo do censo visava permitir o alinhamento estratégico entre a distribuição, sua clientela e os fabricantes de produtos de TI.

Esse é o objetivo de uma pesquisa quando pensamos em níveis mais amplos, como o de uma associação. Seu resultado é o conjunto de informações tangíveis, que permite ao setor fazer uma avaliação objetiva de determinada situação e adotar medidas de ajuste, caso necessárias, mais eficazes para enfrentar o problema.

A pesquisa setorial mostrou dados relevantes, como participação da venda de componentes na receita da distribuição – 18%. Mostrou a tímida participação de outros produtos – 5%. E o mais importante, a participação inexpressiva de serviços – 1%. Ficou evidente que a venda de hardware ainda representa o principal motor do negócio, com 84% do total das receitas.

Na pesquisa realizada pela associação, em 2010, obtivemos informações extremamente relevantes, em face do que existia no mercado, num nível macro, que se restringia ao faturamento

Outra informação relevante foi a participação do software – 10%, que demonstra sua vulnerabilidade perante ofensores como a pirataria. Compreendemos que, devido os resultados da

Foto: Divulgação

pesquisa, existem oportunidades de melhoria no negócio da distribuição, dentre elas o crescimento da venda de softwares, de outros produtos (eletrônicos de consumo, tablets, smartphones) e principalmente de serviços. A pesquisa demonstra que o setor terá de aparelhar-se com rapidez para posicionar-se no negócio de cloud computing, que é essencialmente serviços (no segmento, ainda é muito pouco desenvolvido). O censo de revendedores foi revelador: mostrou crescimento sólido e sustentado dos empreendedores individuais, fato que está bem alinhado com a estratégia de parceiro logístico, que a distribuição tem assumido, ano a ano. Mostrou, ainda, que a maioria dos entrevistados está convencida de que é preciso procurar novos formatos de negócio, o que reforça ainda mais a necessidade constatada da distribuição de TI implementar modelos e propostas viáveis para cloud computing. E demonstrou o crescimento da venda de outros produtos eletrônicos (TVs, tablets, GPS) no negócio dos revendedores. O balanço final do trabalho realizado foi muito positivo, o que nos torna críticos e exigentes em relação ao que faremos no próximo ano.


SEGMENTO PRECISA

DE TABELAS JUSTAS Norberto Mensório, presidente da Associação Brasileira das Entidades Representativas e Empresas de Serviço Autorizado em Eletroeletrônicos (Abrasa)

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ano passado não foi fácil para os associados da Abrasa. O setor de empresas de serviço autorizado em eletroeletrônicos, que estimava seu faturamento em R$ 1,83 bilhão, amargou significativa queda de 7,58% em relação a 2010, o que provocou o fechamento de várias empresas e mudança de atividade. A situação chegou a esse ponto devido ao fato de que os valores cobrados pelas autorizadas estão defasados e a maioria dos fabricantes precisa reajustar suas tabelas de mão de obra. Em alguns casos, tal situação perdura há mais de dez anos. Alguns fatores devem ser levados em conta, como a queda de vendas ocorrida no período 2009/2010, mas o fato é que tamanha defasagem prejudicou claramente o faturamento das microempresas e demonstrou que há fabricantes, importadoras, operadoras de garantia e seguradoras de garantia estendida que pagam taxas mais baixas do que o custo real de um atendimento, segundo planilha de custos-padrão. A situação é preocupante, desestimula o segmento e pode prejudicar a qualidade dos serviços ao consumidor. Com o advento de novas tecnologias e novos produtos high tech, o consumidor necessita, cada vez mais, ser apoiado pela rede de serviços autorizados no pós-venda. Não só para reparar defeitos de fabricação como, principalmente, para ser orientado sobre o correto manuseio dos produtos, única forma de ele usufruir plenamente dos seus atributos. No entanto, poucos são os fabricantes que, antes de lançar um produto, têm o cuidado de treinar seus autorizados. Com essa iniciativa, muitos problemas seriam resolvidos em curto espaço de tempo e gastos com certeza muito menores.

Foto: Divulgação

Falta uma visão ampla de marketing e da importância do pós-venda. A Abrasa tem trabalhado, e assim continuará, para mostrar aos fabricantes, importadores e distribuidores de produtos eletroeletrônicos que o investimento pesado em pós-venda evita a perda de espaço no mercado. Pós-venda não é custo operacional, mas sim ferramenta poderosa de fidelização e investimento de relacionamento e valorização da marca. Mais um ponto que merece ser destacado neste balanço é o lançamento do selo Verde Abrasa – RE para o credenciamento oficial da ATs que participam do projeto de logística reversa do lixo eletroeletrônico de forma ecologicamente correta, encaminhando seus resíduos como determina a Lei Nacional de Resíduos Sólidos. A entidade tem defendido iniciativas importantes de respeito ao meio ambiente. Bom exemplo é o Prêmio Abrasa de Pós-Vendas e Sustentabilidade Ambiental realizado em novembro, que chegou à décima edição. A associação tem atuado, também, nos órgãos públicos e fabricantes para a cultura do aproveitamento dos materiais nos processos e tratamentos que não impactem o meio ambiente. Ao mesmo tempo, tem atuado fortemente para que seus associados participem de cursos técnicos de capacitação, gestão e profissionalização. eletrolarnews

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E LE T R O S

Cenário positivo, mas com cautela

Lourival Kiçula, presidente da Eletros – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos Mais do que demanda, o setor está preocupado com os custos. Em três anos, o valor das matérias-primas atreladas ao petróleo cresceram 25%. Outro ponto são os importados. A importação pode ser um estímulo para que a indústria melhore seu desempenho, porém até um limite no qual os produtos fabricados no Brasil não percam a competitividade.

Foto: Divulgação

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ste ano começou com os fabricantes de eletroeletrônicos muito atentos aos acontecimentos da economia internacional e às condições do mercado brasileiro. É provável que o resultado da conjuntura externa determine parte do desempenho do setor. Estamos na torcida para que a economia nacional continue resistindo aos efeitos da crise europeia, com adoção de medidas de estímulo à produção e ao consumo por parte do governo federal. Apesar da desaceleração sentida já a partir de outubro de 2011, a indústria atingiu números representativos. Na linha marrom, por exemplo, a estimativa é que tenham sido comercializados 13 milhões de televisores, montante superior 122

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ao de 2010, ano da Copa do Mundo, quando as vendas chegaram a 12 milhões. Para a linha branca, a redução do IPI injetou ânimo no consumidor. Em portáteis, design e tecnologia determinaram a evolução do segmento. Para garantir o desempenho positivo em 2012, é preciso que alguns fatores na condução da política econômica sejam mantidos, tais como a tendência de queda na taxa de juros, o aumento da renda dos brasileiros e o estímulo ao crédito. Se o Brasil crescer na taxa de 4,5%, projetada pelo governo para este ano, é bastante provável que o setor de eletroeletrônicos também apresente bons resultados no fim do período.

A continuidade da redução do IPI para eletrodomésticos da linha branca, programada para vigorar até 31 de março, também nos parece uma medida capaz de ajudar a economia brasileira como um todo, com geração de empregos e aquecimento do consumo. Até porque esses produtos são indiscutivelmente necessários, até mesmo por razões energéticas e ambientais, já que os novos produtos gastam menos energia e são fabricados de acordo com a legislação ambiental. Os eletroportáteis ficam cada vez mais completos e têm facilitando o dia a dia dos consumidores. O ano inicia-se, portanto, com boas perspectivas. A manutenção da redução do IPI será importante não somente para estimular as vendas, mas para a ampliação da indústria. Entretanto, como diz o ditado popular, cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém: somente com as variáveis do desempenho da economia global em mãos será possível avaliar os avanços tangíveis para a economia brasileira e, em decorrência, do setor nos próximos 11 meses.


Mais uM ano longe da crise

Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e dos Conselhos Regionais do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

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crise financeira, fiscal e fiduciária que atingiu a Europa em 2011, como um segundo ato do drama iniciado em 2008 do outro lado do Atlântico com a quebra do Banco Lehman Brothers, continua a passar ao largo da costa brasileira. A principal razão é o baixo grau de abertura da economia do país: nosso comércio externo, exportações (11%) e importações (8%) somadas ainda não alcançaram sequer 20% do PIB, o que minimiza as possibilidades de contaminação. Nosso setor financeiro mantém-se hígido e conservador, o que valeu à economia brasileira a impermeabilização à crise de 2008. Era pouco alavancado, bastante líquido e com baixa exposição a riscos. Assim continua. Mas as taxas de juros na casa dos dois dígitos, ainda muito elevadas apesar da tendência de queda, fazem com que o Brasil tenha a opção da política monetária para turbinar ainda mais o mercado interno, o que não ocorre com a Europa, os Estados Unidos ou o Japão. Com relação ao crédito, grande motivador do consumo, continua disponível como ferramenta para ampliar o nível da atividade econômica, embora ainda não chegue a 50% do PIB. Em 2011, as classes C e D atingiram padrões de classe média e, agora, além do consumo de bens, suas atitudes caminham em direção a uma demanda por

serviços que ajudem a melhorar ainda mais a qualidade de vida das famílias desse segmento, hoje majoritário da população. A melhoria clara e cada vez mais acentuada na distribuição da renda continuará sendo em 2012 o principal fator de fortalecimento do mercado interno, nosso grande escudo contra a crise internacional. Em 2011, o volume do faturamento do comércio brasileiro ultrapassou a casa de R$ 1 trilhão, devendo chegar a R$ 1,2 trilhão de vendas neste ano. Para isso, será fundamental o desempenho do mercado de trabalho. Nesse sentido, as perspectivas de emprego e renda são positivas. Se em 2011 foram gerados novos 2,5 milhões de postos de trabalho formais, em 2012 a expectativa da criação de empregos mantém-se, ainda que menor, da ordem total de 1,5 milhão de novos postos. Isso contribuirá para manter o desemprego entre 5,5% e 6,5%, excepcionalmente baixo, se compararmos com as taxas dos países até agora considerados mais desenvolvidos. Da mesma forma, a massa real de salários deve crescer entre 3% e 4% neste ano, um pouco abaixo do crescimento de 5% em 2011. Do ponto de vista do PIB, se 2011 começou mais acelerado e terminou reduzindo o ritmo da produção, em

Foto: divulgação

2012 a tendência é oposta. Estima-se que o PIB volte a crescer até 3,5%, mas em ritmo menor no primeiro semestre do que no segundo, quando a redução recente da taxa Selic estará fazendo efeito. No que diz respeito à inflação, parece que esse controle ficou em segundo plano para o governo, sendo razoável aceitar que mesmo em 2012 o índice não atinja o centro da meta, que é de 4,5%. Nesse cenário, o consumo das famílias será mantido acima do crescimento do PIB, principalmente por conta de um aumento projetado de 15% no volume de crédito. Para completar o cenário de variáveis macroeconômicas, o setor externo ainda vai caminhar bem em 2012, com superávit comercial elevado, embora um pouco abaixo do verificado em 2011. O déficit em contas correntes se manterá, porém será facilmente financiado por investimentos estrangeiros diretos e afluxos de capitais financeiros. Em resumo, como o Brasil mostra-se suficientemente preparado, 2012 deverá ser mais um ano em que nos manteremos distantes da crise. Mas para isso é fundamental que empresários, governo e consumidores atuem com o espírito da responsabilidade que cabe a cada qual. eletrolarnews

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s uf r a m a

ElEtroElEtrônico na dianteira

Thomaz Nogueira, superintendente da Zona Franca de Manaus

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Polo Industrial de Manaus (PIM) fechou 2011 com faturamento histórico, acima dos US$ 41 bilhões. Desse total, 34,4% saíram do polo eletroeletrônico, setor que foi, de longe, o que obteve o melhor desempenho na região. Na geração de empregos, também foi destaque: garantiu 50 mil postos de trabalho diretos.

eletroeletrônico está nesse grupo. Os números da indústria local mostram que televisores LCD/LED e telefones celulares faturaram, respectivamente, US$ 6,7 bilhões e US$ 2 bilhões. Foram os produtos com maior faturamento do PIM em 2011 e perderam só para as motocicletas que, como sabemos, têm valor unitário bem superior aos demais já citados.

Esse raio-x mostra a importância do segmento para a economia do Amazonas e, de certa forma, é boa amostra do que o setor significa para a economia do país como um todo, onde os brasileiros, a despeito de qualquer problema, seguem trocando suas TVs de tubo por outras de tela fina, geladeiras antigas por modernas frost free com tecnologia inverter, seus DVD players por Blu-rays e aguardando ansiosos por novos smartphones e pelo boom da produção nacional de tablets para acessar a grande rede de dispositivos mais modernos e de preço acessível.

O governo espera crescimento de 4 a 5% na economia nacional este ano, aposta otimista calcada na crença de que o setor produtivo nacional não se deixou abater pela crise em 2011 e que, com o incentivo correto do poder público, também não tem por que se abalar este ano. A cobrança da indústria por medidas que garantam a manutenção dos “bons ventos” é grande e isso é extremamente positivo, pois mostra a vontade de seguir crescendo, faturando, gerando empregos e, no caso da Zona Franca de Manaus, mantendo nossos recursos naturais preservados.

Se, por um lado, pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 75,5% das 592 empresas consultadas temem os riscos da crise internacional, por outro, uma parte considerável do segmento investe pesado na compra de máquinas e equipamentos, apostando num futuro melhor, de crescimento na produção e, consequentemente, no faturamento. Estou certo de que o setor 124

eletrolarnews

Sim, quando falamos que o faturamento no PIM foi de US$ 41 bilhões, está embutido nessa cifra outro valor, incalculável, que é a constatação de que, com a geração de empregos no Polo Industrial de Manaus, não foi preciso derrubar árvores ou matar animais para garantir o sustento dos povos da floresta. A indústria e o polo eletroeletrônico, como parcela importante

Foto: divulgação

desse setor, ajudaram a garantir nos últimos 45 anos de zona franca que 90% da floresta amazônica estejam da mesma forma intocados, como permaneceram nos últimos 50 milhões de anos. O próximo passo é ajudar a indústria nacional a desenvolver seu lado inovador. E assim como no faturamento e no número de empregos, o polo eletroeletrônico também tem tomado a dianteira nesse quesito e aposta suas fichas na introdução de novos processos e criação de produtos melhores e mais competitivos. Este ano mostra-se perfeito não só para aumentar a produção, pura e simplesmente, colocando no mercado maior quantidade dos mesmos produtos, mas para inovar, encantando o consumidor e mostrando ao mundo que o Brasil está pronto para brigar por espaço na área da inovação. O governo está atento a isso, apostando com as empresas, investindo cada vez mais em material humano e pesquisas, e acredito que o resultado não tardará a aparecer. Espero no balanço de fim de ano comemorar mais esse recorde do polo eletroeletrônico: o que mais investiu em inovação em 2012.


I NSID E

ELECTROLUX DESIGN LAB 2012

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stão abertas as inscrições para a 10ª edição do concurso Electrolux Design Lab 2012, voltado a universitários e recém-formados em design industrial, que concorrerão ao estágio remunerado de seis meses em um centro de design global da Electrolux e 5 mil euros. O tema deste ano é design experience. Os inscritos terão de criar eletrodomésticos que proporcionem experiências sensoriais inspiradas no mundo da cozinha profissional, seja por meio de tecnologia de ponta ou da mistura de texturas e superfícies. Os trabalhos deverão conter as características que incorporam a herança da marca Electrolux, como os valores do design escandinavo – região onde está a Suécia, país de origem da empresa –, preocupação com o meio ambiente, facilidade de uso intuitivo e apelo estético, do conceito à forma. As inscrições irão até 1º de junho de 2012, somente pela internet www.electroluxdesignlab.com

WHIRLPOOL REDUZ

RESÍDUOS COM PROJETO MALHA DE PAPELÃO

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Whirlpool Latin America reduziu a geração de resíduos no processo de embalagem de peças de reposição em mais de 75 toneladas, em 2011, ao diminuir a utilização de materiais como plástico bolha e isopor. Estes foram substituídos pela malha de papelão, resultado do reaproveitamento de caixas, conta Vanderlei Niehues, gerente geral de sustentabilidade da empresa. “Essas medidas fazem parte da padronização das ações entre as unidades fabris da Whirlpool para ampliar suas atividades de sustentabilidade e oferecer soluções que atendam às demandas de mercado por processos e eletrodomésticos mais eficientes, produzidos de maneira responsável.”

SARA LEE ASSUME

CONTROLE DA FABRICANTE DE MÁQUINA DE CAFÉ SENSEO

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Sara Lee, proprietária da Café do Ponto no Brasil, fechou acordo para adquirir os 50% restantes da fabricante da máquina de café Senseo, parte que pertence à Phillips na joint venture formada em

2001. A transação foi fechada em 170 milhões de euros. Com isso, a Sara Lee, que já detinha a outra metade do negócio, assume o controle da joint venture. Durante os próximos nove anos, a Phillips continuará a desenhar, produzir e distribuir as cafeteiras da Senseo, que já vendeu mais de 33 milhões de unidades. “Possuir 100% da Senseo, nossa marca de café mais global, é um grande passo para a ‘CoffeCo’ enquanto nos preparamos para a separação em duas companhias”, diz Michiel Herkemij, CEO da Sara Lee Coffee and Tea.

EPSON AUMENTA A CAPACIDADE MUNDIAL DE PRODUÇÃO

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o início deste ano, a Epson anunciou que aumentará a capacidade de produção de impressoras jato de tinta e projetores 3LCD, pois tem boas perspectivas de vendas para essas duas linhas de produtos, especialmente para os mercados de negócios e educação. Além disso, quer atender o aumento da demanda em mercados emergentes. A fabricante aproveitou as instalações e a infraestrutura já existentes na Epson Precision, nas Filipinas, onde dispõe de força de trabalho treinada e conhecimentos técnicos necessários para montar sua segunda unidade. A capacidade anual de produção de projetores será aumentada em cerca de 1 milhão de unidades e a de impressoras jato de tinta em 6 milhões de unidades, o dobro do produzido hoje. O investimento total no projeto é de aproximadamente US$ 110 milhões, até o fim deste ano.

CORREÇÕES Luiz Felipe Costa é diretor de marketing da Carrier para América Latina. O produto Hi Wall Up! integra a linha que é a primeira a ser fabricada no Brasil utilizando o gás refrigerante HFC R-410 A. Na página 30 da edição 76, é o primeiro de baixo para cima. As marcas da Maxprint – Dazz, produtos de entretenimento, e Gothan, de conectividade – saíram com erro de digitação na pág. 42 do boletim oficial da feira Eletrolar Show, que circulou em outubro. A Lenoxx Sound produz cerca de 3.500.000 produtos por ano. Na pág 92 da edição 77 faltaram três zeros. eletrolarnews

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CONSUMER

ELECTRONICS SHOW 2012

Fotos: Divulgação

F E IR A

O evento deste ano foi marcado pela integração de dispositivos e a entrada de empresas de tecnologia em novos mercados. Neusa Japiassu

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primeira feira de tecnologia do ano, a famosa Consumer Electronics Show (CES), realizada de 10 a 13 de janeiro, em Las Vegas (EUA), fechou com balanço positivo: 3,1 mil expositores, mais de 20 mil novos produtos e 153 mil visitantes. “A feira foi um show e o mais fenomenal de sua história. As inovadoras tecnologias geraram energia e empolgação”, diz Gary Shapiro, presidente e CEO da 126

eletrolarnews

Consumer Electronics Association (CEA), entidade que organiza a feira. “O evento é o agente de mudança e o catalisador que reúne executivos de ampla gama de indústrias e lhes oferece melhores formas de fazer negócios”, acrescenta o executivo. Televisores 3D, ultrabooks, tablets com Android 4.0, smartphones, impressoras 3D, eletrodomésticos,

carros e acessórios ocuparam espaço importante no evento. Soluções tecnológicas inovadoras foram apresentadas em eletroeletrônicos e em eletrodomésticos, incluindo refrigeradores, máquinas de lavar e aspiradores de pó, verdadeiros robôs, numa demonstração de que o futuro do segmento será marcado pela conexão entre os produtos. Em síntese, aparelhos da mesma marca “conversarão”


entre si – a televisão, por exemplo, vai compartilhar fotos com o notebook e mandar “recados” para os demais aparelhos da casa. Simplificar a interação dos usuários com os dispositivos é a tendência, afirma Shawn Dubravac, diretor de pesquisas da CEA. “Os primeiros controles remotos eram fáceis de usar porque tinham apenas quatro botões, mas os fabricantes encheram os controles de botões que nunca usamos. Por isso, o próximo passo será tornar a interação mais natural.” Além das TVs, o controle de dispositivos por voz e gestos deve chegar, em breve, a outros equipamentos, como computadores e smartphones. A ordem é fabricar produtos com tecnologia amigável, para facilitar a vida do usuário.

Novidades Tecnologias avançadas caracterizam os produtos eletrodomésticos da LG e da Samsung. A primeira apresentou uma geladeira inteligente, com o compartimento Blast Chiller, que gela uma lata de refrigerante em apenas cinco minutos ou duas de vinho em oito minutos.Também da empresa é a geladeira que permite registrar o conteúdo interno, até mesmo a data de validade dos alimentos, e avisa quando alguma comida está estragada. A lista do conteúdo é checada pelo smartphone, de forma que o usuário possa ver, de dentro do supermercado, o que falta na sua casa. A lavadora de roupas com conexão Wi-Fi foi uma das novidades da Samsung na CES. A máquina também é ativada e monitorada via smartphone. Os aspiradores de pó estão mais potentes e são robôs. Foram apresentados o Novibot, da Samsung, e o HomBot, da LG. Além do maior poder de limpeza têm mais sensores para determinar o espaço e a câmera integrada, que mostra, via smpartphone, o que

está ocorrendo no ambiente, e altofalantes, para comando de voz on-line. Mais um destaque da feira foi a apresentação da Android TV, da Lenovo, que ainda não tem data marcada de lançamento. Numa mesma tela, o usuário pode acompanhar a previsão do tempo, o horário e alternar entre telas que permitem acessar serviços de vídeo sob demanda, aplicativos de utilidades e games – similares aos jogos já existentes nos smartphones, mas desenvolvidos para telas maiores. As chamadas Smart TVs, televisores conectados à internet, estiveram entre os principais lançamentos. A tecnologia futurista já está nos aparelhos da LG e da Samsung, televisores levados para a CES 2012. A Samsung colocará no mercado, até o fim deste ano, televisores mais avançadas, que sairão da fábrica com câmera integrada para reconhecimento facial e de gestos.

Guerra dos chips A feira marcou, também, mais um capítulo de uma disputa recente, conhecida como a “nova guerra dos chips”. A batalha entre a Intel e a AMD pela liderança no fornecimento de processadores para PCs durante a década de 1990 e o início dos anos 2000, volta-se agora para definir quem será o principal fornecedor de componentes que farão funcionar geladeiras, televisores, carros e outros dispositivos.

Gary Shapiro, presidente e CEO da Consumer Electronics Association (CEA) Shawn Dubravac, diretor de pesquisas da CEA

A Intel mostrou o primeiro smartphone equipado com um de seus componentes, o K800, da Lenovo, que chega ao mercado chinês no segundo semestre. A Qualcomm anunciou novidades nos trabalhos com a Microsoft para adaptar o sistema o operacional Windows para o mundo dos dispositivos móveis. A Nvidea mostrou a terceira geração do seu chip Tegra. Em jogo, está a liderança de um mercado que poderá crescer mais de cineletrolarnews

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F E IR A

S5; a Samsung levou os modelos da Series 5; a Asus lançou os ultrabooks Zenbook UX 21 e UX31; a Toshiba mostrou o Portege Z830; e a Lenovo o U300. A Intel espera que até o fim deste ano cheguem ao mercado cerca de 60 ultrabooks. A previsão foi feita por Mooly Edem, vice-presidente da empresa, em conferência realizada na CES.

TVs 3D

Tecnologias inteligentes na linha branca, como a geladeira que avisa quando alguma comida se estragou e a lavadora de roupa com conexão Wi-Fi. co vezes nos próximos oito anos. A estimativa da Ericsson é de que até 2020 o número de dispositivos conectados no mundo passará dos atuais 7 bilhões para 50 bilhões. O número inclui desde telefones e computadores até eletrodomésticos, carros e lâmpadas. Cada um precisará de componentes aptos a processar dados e que permitam a conexão às redes.

Ultrabooks Os notebooks ultrafinos e com alto poder de processamento, batizados de ultrabooks, categoria proposta pela Intel, fizeram sua estreia oficial na CES. Muitos fabricantes mostraram suas apostas nesse mercado, que deve concorrer diretamente com os 128

eletrolarnews

tablets híbridos no futuro. Acer, Lenovo, Samsung, Asus, Toshiba e HP foram algumas marcas que levaram seus modelos para o evento. No total, 16 ultrabooks foram expostos e um dos destaques foi o HP Spectre, ultrabook protegido por vidro Gorilla Glass. A Intel também aproveitou a CES para apresentar sua visão de futuro para os ultrabooks, com telas sensíveis ao toque e recursos como reconhecimento de voz e gestos. Estes, no entanto, só deverão estar presentes na próxima geração dos ultrabooks, que contará, também, com os novos chips da Intel, Ivy Bridge, e o Windows 8. A Acer apresentou dois ultrabooks

Marcaram presença nos estandes dos grandes fabricantes os televisores que permitem assistir a filmes e jogar games em três dimensões (3D). No espaço da Samsung, o público enfrentou fila para olhar através dos óculos ativos em exposição e ver o efeito 3D na tela dos novos modelos. No estande da LG, centenas reuniram-se em frente a grande painel construído com essa tecnologia. A marca lançou na CES sua primeira televisão com tela de oled (diodo emissor de luz orgânico, em inglês) com capacidade para exibir vídeos em 3D. Televisores com tecnologias 3D ativa e passiva disputaram a atenção na feira. As empresas começam a investir em aparelhos que reproduzem imagens tridimensionais sem a necessidade de usar óculos, aliás, uma reclamação constante de muitos consumidores. Uma vantagem da tecnologia passiva é o custo menor dos óculos em comparação com os ativos – que utilizam bateria e precisam ser recarregados. A Panasonic também decidiu apostar em uma linha de TVs 3D passiva. Lançou a DT5 Series com telas de 47” e 55”. A Toshiba começou a vender em 2011 um modelo de TV 3D sem óculos, com tela de 20”. Este ano, a empresa mostrou na CES novo protótipo da TV 3D sem óculos, mas desta vez com 46. A Sony apresentou o televisor de 52”, que oferece imagens em 3D sem a necessidade de óculos.


(US$ 1 trilhão) em 2012, conforme os dados da GfK e da CEA. A América Latina, além da região emergente da Ásia, que inclui a China, é uma das regiões que lideram o crescimento do mercado de tecnologia em todo o mundo. Em 2010, representou 34% e, em 2011, diminuiu para 11%,

índice que deverá manter-se estável este ano. “O Brasil é o país mais importante da região, mas, apesar do crescimento explosivo, o total de unidades de smartphones e tablets vendidos ainda é pequeno”, afirma o diretor global de negócios da GfK.

Foto: Roberto Assem

Apesar da categoria 3D representar 13% do total de TVs vendidas no mundo, ela será a que mais crescerá este ano, com vendas 122% maiores que em 2011, segundo dados apresentados pela GfK na CES, em parceria com a Consumer Electronics Association (CEA). “As TVs 3D ainda têm preço muito alto, mas vão decolar em 2012”, diz Steve Bambridge, diretor global de negócios da GfK. Um dos motivos que impedem a popularização dessa tecnologia, segundo especialistas, é o preço. Quando uma pessoa decide comprar uma TV 3D precisa investir no televisor e depois em óculos para toda a família (em geral, apenas um par de óculos acompanha o aparelho).

Tablets Segundo estudo da consultoria Euromonitor, divulgado na CES, os tablets com telas entre 9” e 11” devem consolidar-se como a escolha mais popular nos próximos anos. A categoria funciona bem para quem quer consumir conteúdo (ler e-books, assistir a filmes e navegar na internet), disse o analista Mycola Golovko. “A produtividade e a conectividade são menos importantes para o usuário desse tipo de tablet, mas a tela precisa ter alta resolução.” Até 2015, o mercado mundial deverá chegar a 164 milhões de tablets, cerca de quatro vezes mais do que o total de unidades vendidas no ano passado. Os modelos com telas entre 5” e 8” deverão tornar-se produtos de nicho e para pessoas que precisam manter-se o tempo todo conectadas. “Eles sofrerão forte concorrência dos smartphones, que ficam com telas maiores, e das outras categorias de tablet”, diz o analista da Euromonitor. O mercado de tecnologia pessoal, que inclui smartphones, tablets, tocadores de DVD, TVs e computadores deve representar R$ 1,8 trilhão eletrolarnews

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L AN Ç A M EN T O S

HOUSTON

APRESENTA NOVAS BIKES Empresa amplia seu portfólio nos estilos speed, freestylee e mountain bike

FR1 aro 26 MTB, estilo All Mountain

FR2 aro 26 MTB, estilo All Mountain

FX-2 aro 20, estilo Street Folding

SNAP aro 20, estilo Freestyle

STR700 aro 700C, estilo Speed

Fotos: Divulgação

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Houston, indústria piauiense, preparada para produzir mais de 1 milhão de bicicletas/ano, investiu R$ 500 mil para desenvolver cinco novos modelos, em estilos diversos, para homens e mulheres. O alvo é o público que gosta de qualidade, afirma João Claudino Júnior, presidente da empresa. “São bicicletas modernas, com quadro e freios de alumínio e câmbio Shimano. Foram desenvolvidas levando em conta a segurança e o custo-benefício final.” Entre os lançamentos, a maior novidade é a bicicleta dobrável FX2, tendência na Europa, e indicada para quem procura um produto prático, seguro e ecologicamente correto. “É ideal para o usuário urbano, que deseja uma bike ágil, compacta e leve”, diz o executivo. É a primeira dobrável da empresa, tem

esperar este ano. A empresa continuará seus investimentos em novos modelos, bem como em comunicação e nos pontos de venda. “Nossa meta é buscar a liderança do mercado nacional de bicicletas”, revela Claudino Júnior.

Mais novidades No estilo montain bike, a Houston lança dois modelos: a FR1 aro 26 MTB, grupo Shimano TX50 21 marchas, e a FR2 aro 26 MTB, grupo Shimano Alivio 24 marchas, ambas com freio a disco nas rodas, perfeitas para descidas mais técnicas e íngremes. Estão disponíveis em vermelho e preto com laranja, respectivamente. A bike Snap aro 20 é própria para quem gosta de freestyle. Possui sistema rotor de 360 graus, freios U-brake, dois pares de trolhas e pneus mais largos, o que

Claudino Júnior: “Nossa meta é buscar a liderança do mercado nacional de bicicletas.”

aro 20, pesa 12 quilos, é de fácil manuseio e vem com bolsa para ser guardada. Pode ser levada no bagageiro do carro, no ônibus e no metrô. As novidades, de acordo com o presidente da Houston, brindam 2011, que ele classifica como ótimo, e são uma amostra do que o consumidor pode

garante mais aderência e segurança ao usuário. E a STR 700, evolução da STR 500, foi especialmente desenvolvida para ciclistas com algum conhecimento em speed. Leve e rápida, foi projetada com geometria que favorece o bom desempenho em percursos de circuito e estrada, e montada com os componentes Shimano 2300.


L ANÇ AM ENTOS P ROD U T OS

ARNO

Vaporizador Ultrasteam

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Arno apresenta um produto especialmente desenvolvido para complementar o ato de passar a roupa: o vaporizador Arno Ultrasteam. Com potência de 800 watts, possui função seletor de vapor, que permite escolher a intensidade dos jatos de acordo com o tipo de tecido, e elimina vincos de roupa pendurada, como camisas, blazers e vestidos de festa. O Ultrasteam tem reservatório de água com medidor de temperatura e vem com um acessório eliminador de fios. Acoplado ao reservatório, pode ser removido para limpeza. Com design ergonômico, o produto é leve, portátil e bivolt, ideal para ser levado em viagens.

ELECTROLUX perfeCt line

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ferro de passar Perfect Line (SIP10), lançado pela Electrolux simultaneamente nos mercados brasileiro e europeu, tem design inovador e pintura especial (glitter) na tonalidade dourada e detalhes no tom vinho. Possui base anodizada Resilium ultrarressistente, que pode ser utilizada sobre zíperes e botões, e formato mais largo. Conta com desligamento automático, spray e vapor extra, o que permite sua utilização em posição vertical, com a peça de roupa no cabide. Vem com cabo elétrico com movimento de 360° e 3 metros de comprimento. O reservatório, com visor do nível da água, tem capacidade para 380 ml. Apresentado em 127 V e 220 V, é acompanhado por copo para abastecimento de água.

BRITÂNIA

Cafeteira Cp15 inox

C

om capacidade para 15 cafezinhos, filtro permanente e porta-filtro removível, a cafeteira da Britânia CP15 tem jarra de vidro refratário que pode ser levada à mesa e sistema corta-pingo. Possui reservatório de água com graduação, placa aquecedora para manter o café aquecido após o preparo, botão luminoso liga/desliga e está disponível em 127 V e 220 V. Vem com colher dosadora.

TAURUS

robot 400 inox plUs

A

Taurus lançou um mixer 3 em 1, que une praticidade e eficiência. O Robot 400 Inox Plus funciona como picador, até mesmo de carnes e vegetais, misturador e batedor, sendo indicado, também, para o preparo de mousse. O mixer tem 400 watts, haste de aço inox, sistema trava fácil, acionamento com toque suave, garantia de três anos e vem acompanhado de jarra de 800 ml. Disponível em 127 V e 220 V.

IBRATELE

Capta flex 8106

O

mais recente lançamento da Ibratele é o Capta Flex 8106, telefone com secretária eletrônica digital, que pode ser acessada por outro aparelho, e gravador de ligação em tempo real, com autonomia de até 60 minutos de conversa gravada. Possui tecnologia Dect 6.0, que atua com frequência de 1.9 Ghz, alto grau de segurança, que impede a interferência de outros aparelhos, viva-voz e identificador de chamadas recebidas e efetuadas. O Capta Flex 8106 é composto por uma base e um ramal sem fio e permite a ampliação para até cinco ramais. É indicado para cidades que têm histórico de queda de energia, pois a conversa mantém-se ativa pelo telefone-base, informa a empresa.

PHILCO

pH9 doCk ConneCtion

A

novidade da Philco é o dock com caixa acústica, que acomoda e recarrega iPhone e iPod. Tem design compacto, dois alto-falantes e entrada auxiliar de áudio estéreo (PC/AUX IN), que permite reproduzir músicas direto do MP3 player. O PH9 Dock Connection pausa a música quando há uma chamada no iPhone. Pode ser posicionado na vertical ou horizontal e vem com controle remoto e adaptador DC. eletrolarnews

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M o v iMent o

ACER Anunciou Eva Ho como executivachefe de finanças (CFO) e porta-voz da empresa, com posse marcada para março. Eva, que foi diretora financeira e administrativa da Oracle, substituirá a interina Lilia Wang, que continuará na Acer na função de chefe global de controladoria e executiva-chefe de finanças das operações na Europa, no Oriente Médio e na África.

EATON A multinacional americana comunica a chegada de João Everton de Souza para ser diretor de desenvolvimento de mercado e negócios América do Sul. Responderá pelo desenvolvimento de negócios e mercado, pela comunicação corporativa e pelo relacionamento governamental. Economista, tem MBA em gestão industrial (USP), em gestão de negócios (FGV) e mestrado em negócios (Mackenzie). O executivo foi diretor de serviços industriais na GE.

ELECTROLUX Stefano Marzano é o novo chefe de design da Electrolux. Com a abertura do cargo para o designer, a empresa cria o triângulo da inovação, envolvendo as áreas de pesquisa e desenvolvimento, marketing e design, que trabalharão juntas em todo o processo de criação dos produtos. Nos últimos 20 anos, Marzano foi diretor de design da Royal Philips Electronics e é membro do Conselho Europeu de Liderança de Design. Henrik Otto, vice-presidente sênior de design global, permanece no cargo e se reportará a Marzano.

ITAUTEC Paschoal Pipolo Baptista assumiu o cargo de diretor de tecnologia da informação e reforça a estrutura da vicepresidência administrativa e financeira, liderada por João Batista Ribeiro. Graduado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica (USP) e mestre em 132

eletrolarnews

ciência da computação pelo Courant Institute of Mathematical Sciences, da New York University (NYU), Baptista atua há mais de 25 anos no mercado e tem passagens pelo Banco Econômico e pela Alcan. Fabiano Takahashi é o novo diretor de produtos e engenharia da área de computação da Itautec. Engenheiro elétrico pela Escola Politécnica (USP), o executivo estruturou sua carreira na multinacional HP, tendo sido responsável por P&L, produtos, planejamento e precificação para todos os segmentos de mercado. É experiente em gestão de negócios e marketing.

LEXMARK A Lexmark International promoveu Carlota Jiménez para o posto de diretora de canais da América Latina. A executiva foi gerente de canais de varejo & SMB da Lexmark México e dire-

tora de canais da Divisão de Soluções para Imagens da mesma subsidiária. Formada em ciência da comunicação pela Universidade Nacional Autônoma do México, trabalhou como gerente de distribuição de canais na Tripp Lite e na Acer Computer, ambas no México.

WHIRLPOOL Enrico Zito assumiu a presidência da Whirlpool Latina America. José Aurélio Drummond Jr. permanece como presidente da Whirlpool S/A e da região da América Latina, e membro do Comitê Executivo da Whirlpool Corporation. Pós-graduado em administração de empresas, com MBA executivo pela USP, Zito está na Whirlpool desde 1999. Atuou nos Estados Unidos e no México e voltou ao Brasil em 2005. Respondeu pela área de finanças e TI na Embraco até 2007 e, depois, por suprimentos, TI e planejamento estratégico de eletrodomésticos.


DISTRIBUIDORAS TI ALDO

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OpEcO

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SND

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DOSSIÊ - TABLETS

Cada vez mais presentes no varejo LANÇAMENTOS

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d is tr i b u i d o r a

ALDO COMPONENTES ELETRÔNICOS Aldo Pereira Teixeira, presidente

Balanço de 2011 O ano foi de grandes desafios, com mudanças em várias áreas da empresa, chegada de novos fornecedores e preparação para comemorar as três décadas de atividade da empresa, em 2012.

Produtos lançados De todos os produtos que comercializamos, destacamos os tablets e ultrabooks Acer, que têm feito muito sucesso; todo o portfólio de acessórios Belkin para soluções Apple; e os produtos da brand Genius em sua linha completa, que compreende mouses, teclados e áudio e itens para gamers. Além dos hardwares Microsoft, de altíssima qualidade e aceitação por parte do consumidor.

Novos segmentos Em 2011, iniciamos a distribuição autorizada de lâmpadas LED Verbatim. Acreditamos muito no potencial dessa solução como complementar às outras que já vendemos.

Sustentabilidade Consideramos relevante citar três iniciativas de nossa empresa nesse contexto: a primeira delas é o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e a permanente destinação

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eletrolarnews

Foto: Divulgação

correta do lixo tecnológico; a segunda é o selo FSC para a produção gráfica da revista TIcrazy, o que atesta que ela é produzida com matéria-prima proveniente de florestas manejadas e outras fontes de controle; e a terceira é a Aldo PLR – Participação nos Lucros e Resultados voltada aos nossos colaboradores, o que permite o envolvimento de todos nas iniciativas, nos desafios e vitórias da organização.

Expectativas para 2012 Começamos 2012 acelerando iniciativas em todas as áreas e queremos crescer de maneira equilibrada e consolidada. Teremos muitas ações especiais neste ano, em virtude do nosso trigésimo aniversário.

Lançamentos Estamos lançando o Aldo Crazy Mana-

ger, um serviço de loja virtual para exposição e e-commerce dos produtos. Agora, nossos clientes – revendas / lojas de varejo – podem disponibilizar sua loja personalizada na rede, com logomarca e promoções exclusivas, por exemplo. A loja estará interligada ao sistema da Aldo e oferecerá os produtos que nossa empresa tem em estoque, de modo simples, interativo e on-line. Além disso, teremos condições de apresentar aos nossos clientes e ao mercado brasileiro, num curto espaço de tempo, as novidades apresentadas nas mais importantes feiras do setor de tecnologia que ocorrem no mundo, como a CES, em Las Vegas, uma vez que a importação de produtos dos maiores fabricantes na área de TI é forte expertise de nossa empresa.



d is tr i b u i d o r a

OpecO

Mauro Strengerowski, presidente

Balanço de 2011

O que foi negativo

Foi um ano difícil em função da instabilidade econômica geral, que provocou oscilações no câmbio. Porém, foi melhor do que 2010.

Tivemos problemas de pagamento com alguns clientes importantes, os quais deram indícios de recuperação no fim do ano. A oscilação do câmbio criou algumas situações comerciais difíceis, que exigiram correções de preços, sempre rejeitadas pelos varejistas.

Comportamento da empresa Nosso faturamento foi cerca de 15% superior ao de 2010. Esperávamos crescimento ao redor de 20%, principalmente pelo fato de 2010 ter sido um ano fraco. A empresa colocou em prática novas ações que surtiram efeito em faturamento e margem.

Fatores positivos do ano Conseguimos incremento na margem de contribuição, iniciamos a atuação em canais pouco explorados ou totalmente inexplorados, e consolidamos parcerias com fornecedores do exterior. Lançamos com pioneirismo diversos produtos exclusivos, em especial das linhas ION, Dreamgear e i-Sound, particularmente acessórios para produtos Apple. Participamos, com êxito, das feiras Eletrolar Show, Photo Image Brasil, Office Paper Brasil Escolar e Expomusic e intensificamos as ações na mídia impressa.

Suporte e carregador para iPad, iPhone e iPod, da marca i-Sound

Digitalizador de discos de vinil, da marca ION Fotos: Divulgação

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Principais desafios de 2011 Houve dificuldades com os sucessivos ajustes de preços em função da variação do câmbio e do aumento do custo dos produtos no exterior. Esforçamo-nos muito para aumentar nossa base de clientes e tivemos resultados positivos. Mas ainda é um desafio a precariedade de diversos sistemas de gestão de clientes de grande porte, em especial no que tange ao cadastramento de novos produtos.

Produtos lançados Lançamos cerca de 50 produtos, em especial das marcas Dreamgear e i-Sound, e diversas câmeras digitais Canon. A linha ION, distribuída com exclusividade pela Opeco, permitiu o lançamento de mais de 12 produtos diferenciados, dirigidos ao público que utiliza produtos da marca Apple e afins. Todas as novidades tiveram excelentes resultados de vendas.

Novos segmentos Incrementamos nossa participação nas vendas corporativas e iniciamos ações com sites de e-commerce na área de clubes de compras.

Política econômica A política econômica vigente é extremamente perversa, penaliza as em-

presas que trabalham na legalidade. A carga tributária excessiva torna muito difícil atingir os resultados projetados, além de servir de estímulo para nosso maior concorrente, que é o mercado ilegal de produtos eletrônicos. O regime implantado de substituição tributária do ICMS também sobrecarrega o fluxo de caixa e exacerba as necessidades burocráticas.

Sustentabilidade Utilizamos embalagens feitas com materiais reciclados, iniciamos a operação de logística reversa para a devida recuperação de aparelhos descartados que foram comercializados pela Opeco e incluímos nos nossos produtos etiquetas de advertências e recomendações para o descarte de embalagens, baterias etc.

Expectativas para 2012 Estamos bastante confiantes e esperamos crescimento no mínimo de 10%, com possibilidade de atingir 20%, sobre os resultados de 2011. Dependendo de análises a serem concluídas, lançaremos tablets da marca Coby, pois há enorme demanda reprimida.

Lançamentos Faz parte da cultura da empresa lançar dezenas de produtos anualmente. Em 2012, a Opeco completa 20 anos de existência marcados por lançamentos pioneiros, como o primeiro pen drive vendido no atacado no país, a primeira câmera digital comercializada no Brasil e o primeiro porta-retratos digital. Para os três primeiros meses , já relacionamos ao menos dez novos itens e estamos certos de superar o número de lançamentos do ano passado.


SND

José Bublitz, presidente

Balanço de 2011 Entre os dados setoriais, está o que aponta que o setor de distribuição de TI cresceu 7,6% na comparação com os resultados de 2010. Isso eleva o faturamento do setor de R$ 11,8 bilhões no ano passado para R$ 12,7 bilhões em 2011. Os fatores que impulsionaram as vendas e geraram esse crescimento foram, principalmente, a queda de preços, em especial de notebooks, smartphones e tablets, e a tendência de redução das taxas de juros, que favoreceram o crédito.

Comportamento da empresa Nosso crescimento foi de 20%. Esse resultado está diretamente relacionado a um trabalho de planejamento e execução alinhado ao principal foco da distribuidora, isto é, ampliar a capilaridade e a consolidação de algumas fabricantes que nos fornecem produtos de ponta para nosso portfólio.

Produtos lançados Como distribuidora, a SND oferece aos seus clientes localizados em todo o território nacional as melhores opções de produto, que hoje estão inseridas no mercado. Dentro do nosso mix, res-

saltamos os fabricantes de notebooks Samsung, LG, Lenovo e Itautec e toda linha de acessórios da Microsoft que agrega valor à venda dos equipamentos.

Novos segmentos Durante 2011, a SND passou por algumas mudanças, como a de sede, e fez investimentos em infraestrutura. Essas mudanças foram realizadas para que entrássemos em 2012 com novos projetos, e um deles é a criação de uma área de vendas focada no segmento de suprimentos. O objetivo para esse novo segmento é que corresponda a 10% do faturamento da companhia até o fim do ano.

fechar parcerias constantes com fabricantes e inserir novos produtos no portfólio. Dentro desse contexto, prevemos incluir notebooks e desktops que atendam os usuários em funções mais complexas, além de produtos de conectividade diferenciados, nobreaks, projetores e acessórios premium.

Notebook Itautec W7410

Expectativas para 2012 Pretendemos obter crescimento de 20% para 2012, principalmente amparados pelo e-commerce, que, neste ano, deverá representar cerca de 50% do total de pedidos da empresa, além do aumento do percentual de faturamento direto com foco no mercado SMB.

Teclado da Microsoft, modelo Keybord 2000

Lançamentos Como nosso setor de atuação é a distribuição de produtos e acessórios de tecnologia, precisamos

Fotos: Divulgação

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D OSS I Ê - ta b l et S

tablets A expectativa da indústria do tablet continua alta e com razão. É unânime a opinião de que o equipamento é praticamente imprescindível e sua popularidade aumenta. Estimativas da International Data Corporation (IDC), empresa de inteligência de mercado, apontam que este ano deverão ser vendidos mais de 1 milhão desses dispositivos no Brasil. Tela touchscreen, formato prancheta, acesso à internet, leitura de livros, jornais e revistas, entretenimento com jogos, câmeras digitais e acesso a músicas são alguns fatores que fazem o dispositivo ser um dos mais procurados e ganhar espaço sobre os laptops. De olho no mercado, os fabricantes lançam várias versões do aparelho.

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ACER

O

Iconia Tab A500 possui tela touchscreen de 10,1” e vem com uma porta HDMI (saída de 1.080p). Disponível com 16 GB e 32 GB de memória, sistema operacional Android 3.0, processador Nvidia® Tegra™ 2, placa de vídeo GPU Nvidia® GeForce® de baixa alimentação (ULP) com suporte à Flash 10.1 e câmeras de 5 MP. O tablet é equipado com conexões USB, Bluetooth® 2.1, Wi-Fi e sistema de compartilhamento multimídia Acer clear.fi pré-instalado, que permite a integração com outros dispositivos ligados em um mesmo ambiente doméstico. Bateria de polímeros de lítio recarregável (24,1W), autonomia de até dez horas.

AIOX

O

modelo que a empresa destaca é o Braox com tela capacitiva de 10,1”, resolução de 1.024 x 600 pixels e compatível com sistema operacional Android e Windows. Vem com memória integrada de 16 GB, processador de núcleo simples de 1.5 Ghz, ou de núcleo duplo de 1 Ghz, e memória RAM de 1 GB. Possui câmera dianteira de 1.3 MP e traseira de 3.2 MP, microfone e alto-falante embarcados, conectividade Bluetooth e Wi-Fi, portas USB, entrada para cartão de memória, HDMI, botões externos com função de volume, liga/desliga e reset. Vem com uma caneta apontadora.

AOC

O

tablet Breeze tem tela de 8” TFT LCD touchscreen e sistema operacional Android 2.3.1 (Gingerbread). Vem com processador 1,2 GHz ARM Cortex A8 Core, capacidade interna de 4 GB, DRAM 512 Mb, DDR3 e capacidade externa micro-SD (máxima de 32 GB). Dispõe de conectividade via Bluetooth e Wi-Fi, portas USB, entrada para cartão de memória, saída para fone de ouvido, alto-falante e microfone integrados, G-sensor e bateria de lítio recarregável. Vem com adaptador de bateria, cabo USB, duas canetas Stylus, guia rápido e certificado de garantia.

APPLE

O

iPad 2 tem tela de 9,7”, processador Dual Core A5, uma câmera VGA dianteira e uma traseira que captura vídeo HD de 720p. Possui iOS 4.3, a versão recente do sistema operacional móvel, com recursos como compartilhamento familiar do iTunes®, botão lateral para travar a rotação da tela ou emudecer o aparelho, e Hotspot Pessoal, para compartilhar conexão de dados de celular do iPhone 4 usando Wi-Fi. Dispõe de giroscópio embutido para jogos avançados, suporte para HSUPA (aumenta a velocidade de upload de 3G em Wi-Fi +3G), e espelhamento de vídeo HDMI que permite replicar a tela em uma HDTV com adaptador opcional. Bateria com dez horas de duração.

ASUS

O

tablet Eee Pad Transformer TF101 tem tela de 10.1” IPS Gorila Glass, sistema operacional Android 3.2 HoneyComb , processador Nvidia® Tegra™ 2, memória LP DDR2 1 GB e armazenamento 16 GB, uma câmera traseira de 5 MP e uma frontal de 1,2 MP, rede 802.11 b/g/n, Bluetooth 2.1 + EDR, alto-falante, entrada fone de ouvido, microfone, miniporta HDMI e micro-SD. Um dos destaques do equipamento é seu dock opcional Eee Station, que oferece teclado Qwerty físico, bateria adicional, portas USB e leitor de cartão SD, transformando-se em um netbook, informa a Asus.

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D OSS I Ê - ta b l et S

DL ELETRÔNICOS

O

Smart Tablet DL, disponível em 7” e 8”, vem com Android 2.2, tela touchscreen, Wi-Fi 802.11 b/g 0/n e suporta modem 3G e conexão internet via cabo (RJ45). Tem memória desde o de 4 GB, expansível até 32 GB via cartão micro-SD, duas portas USB, alto-falantes, microfone, saída para fone de ouvido, suporte multilíngues e bateria com capacidade de duração acima de cem horas em espera. Possui função antirroubo, que aciona a câmera do tablet via internet e recebe foto por e-mail, faz soar um alarme no tablet ou permite navegar pelos arquivos; e modo criança, que impede o acesso a conteúdos e e-mails.

ITAUTEC

O

TabWay, com tela touchscreen de 10.1”, vem com o processador Nvidia Tegra II 250 dual core de 1 GHz, 1 GB de RAM e armazenamento interno 16 GB, expansível até 32 GB. Conectividade wireless BGN e Bluetooth 2.1. Possui sistema operacional Android, entradas micro-SD, mini-USB, USB, interface miniHDMI para áudio e vídeo digital e câmera de 1.3 MP. Conta com sensores bússola, acelerômetro e giroscópio e módulo opcional com funcionalidades 3G e GPS. Voltado para o mercado corporativo, o tablet oferece acesso à rede de assistência técnica da Itautec entre outros atributos.

LEADERSHIP

O

LeaderPad Pro tem sistema operacional Android, processador Dual Core, tela capacitiva de 9,7” com resolução de 1.024 x 768 e sistema multitouch de quatro pontos. O modelo, desenvolvido para ser o top de linha da marca, conta ainda com sensor acelerômetro, memória RAM de 1 GB DDR2, memória interna de 16 GB (expansível até 64 GB com cartão micro-SD) e câmera frontal de 1.3 megapixel. Dispõe de conexão Wi-Fi, Bluetooth e entrada HDMI.

LENOVO

A

marca destaca o modelo que tem como foco o setor corporativo. O ThinkPad Tablet possui tela Gorilla Glass de 10.1”, sistema operacional Android 3.1/ Nvidea Tegra 1, memória RAM 1 GB e capacidade de armazenamento SSD de 16 GB, 32 GB ou 64 GB. É multitouch capacitivo, tem conectividade Wi-Fi e 3G, entradas USB 2.0, micro-UBS, 3 em 1 para cartão SD e mini-HDMI. A bateria tem duração até oito horas com Wi-Fi. O dispositivo possui software pré-instalado, com aplicativos licenciados e gratuitos disponibilizados pela Lenovo App Store.

MAXTRACK

O

tablet de uso industrial (corporativo) i-MXT tem sistema operacional Linux ou Android 2.2, tela LCD touchscreen de 7”, 512 MB de memória RAM, capacidade de acesso EDGE ou 3G, câmeras frontal e traseira, acelerômetro, GPS, microfone e alto-falantes embutidos e bateria de 5 mil mAh. Dispõe de portas para conexão de dispositivos como impressoras, leitor de código de barras, câmeras e bafômetro, entre outros.

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MOBII

O

tablet Point of View ProTab2 tem tela LCD de 7” touchscreen, Android 2.3.3, processador Telechips 8803 Cortex A8 – 1.0 GHz, memória 512 MB DDR2 SDRAM e 4 GB NAND interno, expansível até 32 GB via micro-SD. Dispõe de conectividade Wi-Fi 802.11 b/g, bateria Li-polímero 4.200 mAh, leitor de cartão, sensor de gravidade e webcam de 2.0 megapixels. Conta com entrada para headphone, mini-USB e mini-HDMI. Vem com carregador bivolt, cabo USB e fone de ouvido.

MOTOROLA

O

Xoom 2 Media Edition possui tela Corning® Gorilla® Glass widescreen de 8,2” de alta definição, memória 32 GB de armazenamento, cartão expansível até 32 GB, sistema operacional Android 3.2, processador 1 GHz Dual Core. Dispõe de conexões Bluetooth, Wi-Fi e 3G, câmera traseira de 5 megapixels e webcam frontal 1.3 megapixel. Possui surround virtual adaptativo com múltiplos alto-falantes e reforço de graves, entrada para fone de ouvido, conector micro-USB, HDMI, GPS, acelerômetro, giroscópio, bússola eletrônica, barômetro e sensor de luminosidade.

MULTILASER

O

tablet PC Elite possui tela touchscreen de 7” e vem equipado com sistema operacional Android 2.3. Dispõe de memória interna de 8 GB, expansível para até 32 GB com cartão micro-SD (não incluso), memória RAM de 512 MB e conexão Wi-FI 802.11 b/g. Vem com câmera digital de 1.3 megapixel, filmadora, microfone e alto-falante embutidos, bateria de lítio recarregável, além de sensor de gravidade. Conta com portas de entrada USB, HDMI, fone de ouvido, cartão de memória e carregador AC.

PHASER

A

companhado de um case exclusivo com teclado embutido, o Phaser Kino tem processador VIA WM 8650 (800 MHZ), tela touchscreen de 7”, memória interna de 2 GB (expansível até 32 GB via micro-SD), memória RAM de 256 MB e sistema operacional Android 2.2. Possui conexão USB 2.0, entrada para cartão, conector 3,5 mm (P2), câmera, sensor G, gravador de voz, Wi-Fi e bateria 1.600 mAh. A atualização compatível com modem 3G já está disponível no site e, também, na barra de menu com tutoriais.

POSITIVO INFORMÁTICA

O

Positivo Ypy 7”, em versões Wi-Fi e Wi-Fi+3G, tem tela LCD touchscreen, sistema operacional Android 2.3.4, processador ARM Cortex A8 (1 GHz), Bluetooth 2.1 + EDR, câmera frontal 2 megapixels e armazenamento 2 GB. Vem com teclado virtual totalmente em português, com teclas “ponto br” e cedilha, suporte para uso de sites com Adobe Flash e bateria de longa duração, com autonomia de até nove horas em uso constante. Conta ainda com sensor de movimentos (acelerômetro), saída HDMI, alto-falantes, microfone, entrada para cartão, micro-SD e SDHC. eletrolarnews

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D OSS I Ê - ta b l et S

RIM

A

Research In Motion apresenta o tablet BlackBerry® PlayBook™ com tela touchscreen de 7”, processador Dual Core de 1 GHz, memória RAM de 1 GB e até 64 GB de armazenamento interno. Vem com duas câmeras 1.080p para videoconferências e captura de vídeo (3 MP frontal e 5 MP traseira), GPS, acelerômetro, giroscópio, bússola digital (magnetômetro), alto-falantes e microfones estéreos. Dispõe de conectividade Wi-Fi® 802.11 a/b/g/n, Bluetooth 2.1+EDR e saída HDMI 1.080p. Reproduz áudio MP3, AAC e WMA e tem suporte para reprodução de vídeo em alta resolução (H.264, MPEG4, WMV).

SAMSUNG

O

Galaxy Tab 10.1” vem com 16 GB de memória interna, expansível acima de 32 GB, sistema operacional Android HoneyComb 3.1, processador Dual Core Nvidia® Tegra™ 2 de 1 GHz de última geração, 1 GB de memória RAM e internet rápida com conexão 4G HSPA+. Tem câmera traseira de 3.2 megapixels e frontal de 2 megapixels Full HD. Conta com bateria de 7.000 mAh, conectividade Bluetooth, Wi-Fi e 3G, reconhecimento de escrita Swype entre outras tecnologias.

US TECHNOLOGY

A

US Technology começa o ano lançando o tablet Titan 8”, homologado pela Anatel e com garantia de um ano no Brasil. Possui tela LCD touchscreen, processor Dual Cortex A8 de 1 GHz, sistema operacional Android 2.3, memória RAM 512 MB DDR III, memória flash 8 GB e suporta até 32 GB micro-SD (não incluso). Dispõe de conectividade Wi-Fi 802. 11 b/g/n, 3G (opcional) e GPS (opcional). Vem com alto-falante, microfone, G-sensor, bateria Lithium Polymer, câmera frontal de 1.3 megapixel e câmera traseira 2 megapixels. Interface mini-USB, USB, micro-SD, HDMI e fone de ouvido.

U-TECH

O

U-TAB oferece tela de 7” touchscreen, double touch e sistema operacional Android 2.3. Conta com processador telechips 1.0 Ghz, 512 MB II 400 High Speed Memory, memória interna 8 GB, webcam frontal e slot para micro-SD de até 32 GB. Dispõe de conectividade 3G externo via modem USB (opcional), wireless LAN 802.11 e bateria lítio 3.500 mAh. Possui conexões USB 2.0, 3.5 mm p2 estéreo, HDMI, entrada de força DC e alto-falante. Reproduz música e vídeos em diversos formatos. Vem acompanhado de cabos USB, carregador e manual.

ZTE

C

om sistema operacional Android 2.1, o tablet V9 tem tela touchscreen TFT de 7” e pesa apenas 388,8 gramas. Vem com memória interna de 100 MB e RAM de 512 MB, cartão micro-SD de 2 GB e aceita cartões de até 16 GB. Possui câmera de 3.2 megapixels, GPS, G-sensor, leitor de música e vídeo com suporte MP4, compatibilidade com imagens de formato padrão e diversos jogos. Dispõe de conectividade Bluetooth e bateria de alta capacidade de 3.400 mAh.

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TI-e leT r o l a r news - l a nÇaM enTos

Semp ToShiba tablet StI myPad

A

nova versão do tablet STI myPad tem tela multitoque de 10.1” com Adobe Flash Player, sistema operacional Android Honeycomb 3.2 e câmeras frontal de 2 MP e traseira de 5 MP. Conta com processador Nvidia Dual Core, capacidade de armazenamento interna de 8 GB, expansível através de cartão micro-SD de até 32 GB, conexão Bluetooth, EDR, GPS, rádio FM, antena embutida, sensor de movimento, porta USB e saída HDMI. Reproduz vídeos de 1.080p e sua bateria tem até nove horas de duração, dependendo do tipo de uso.

iTaUTeC

Netbook W7030

A

última novidade da Itautec é o netbook W7030, modelo com tela LED de 10,1” e teclado isolated, com teclas espaçadas que facilitam a digitação. O lançamento tem processador Intel Atom 455, chipset Intel NM10 Express, memória de 2 GB DDR3, HD 320 GB e bateria de seis células. Vem equipado com rede local Fast LAN 10/100 Mbps, Wi-Fi b/g/n, Bluetooth, leitor de cartões, webcam 1.3 megapixel com microfone integrado e três saídas USB. Conta com pacote Windows 7 Starter, MS Office Starter 2010 e MS Security Essentials.

iNTeGRiS bRaSiL

mINIfoNe de ouvIdo com eStojo

CCe

mobI S12

O

celular Mobi S12, com tecnologia GSM EDGE Quad Band, da CCE, pode ser utilizado com até dois chips de qualquer operadora e oferece acesso completo Wi-Fi para o usuário conectar-se à internet em qualquer lugar que ofereça o sinal. Possui uma interface de uso exclusiva, desenvolvida para o mercado brasileiro, rádio FM, que funciona sem a conexão do fone de ouvido, display de 2.3”, TV embutida, jogos Java, câmera de 2.0 MP, que pode ser usada como webcam, Bluetooth 2.0, acesso direto às redes sociais e e-mail. Conta, ainda, com browser Opera Mobile, cartão de memória micro-SD de 2 GB (aceita até 32 GB), toques polifônicos, reprodutor de vídeo e entrada USB.

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eletrolarnews

A

novidade da Integris Brasil faz parte da linha de acessórios para informática 2012, e vem em prático estojo com zíper, que acomoda os fones e os fios, evita que se emaranhem, facilita o transporte e dá mais proteção ao produto, informa a empresa. O fone intra-auricular possui noise cancelation, recurso que isola os ruídos externos, conector folheado a ouro e é compatível com vários tipos de aparelho portátil, como iPod, iPhone, MP3 e MP4 player. Vem com cabo de 118 cm e dois pares de protetores de silicone. Disponível em preto, branco, prata, pink e roxo.


MULTILASER

SmartphoneS mercury

A

Multilaser estreia no segmento de smartphone com o celular Mercury, modelo quadriband, desbloqueado e dual chip. O aparelho vem com sistema operacional Android 2.2, Wi-Fi e acesso Edge, que oferece prática e rápida conexão à web e às redes sociais. Possui tela touchscreen 2.6”, câmera de 2.0 MP + frontal, teclado Qwerty, entrada para cartões micro-SD de até 32 GB e conexão com PC via USB. Conta com as funções email, MP3 e MP4 player, rádio FM, Bluetooth 2.0, calculadora, alarme e despertador. Vem com bateria de lítio recarregável, com autonomia de aproximadamente duas horas em conversação e 200 horas em repouso. Disponível em preto, é acompanhado por cabo USB, fone de ouvido e manual.

NEWLINK SkinS

A

NewLink lança uma coleção de skins para customizar notebooks de 10”, 14.1’” e 17”. Produzidas de vinil de qualidade, as capas protegem os aparelhos de arranhões, são fáceis de aplicar, limpar e remover, pois contam com cola especial que não deixa resíduos, de acordo com a empresa. A coleção é formada por 21 unidades, com sete artes, em três tamanhos cada uma, entre elas corações, florais, desenhos geométricos, veículo esportivo, música e arte moderna.

MACALLY

capa para iphone triBandB

A

Macally, marca especializada no desenvolvimento de acessórios para celulares e eletrônicos domésticos, lança a capa TriBandB, compatível com os iPhones 4S e 4. Produzida de silicone ultrafino e durável, para não comprometer a mobilidade do iPhone, dispõe, também, de protetores contra pó e respingos de água para as conexões do aparelho, informa a Macally. Disponível em preto com laterais coloridas intercambiáveis laranja, cinza e branco, tem garantia de um ano.

C3 TECH

aceSSórioS com padrão uSB 3.0

A

C3 Tech, marca da fabricante de produtos de informática Coletek, apresenta a mais nova linha de dispositivos com padrão USB 3.0. São cinco acessórios, sendo dois cases para HD externo (CH-3250 de 2.5” e CH-350 de 3.5”), um CardExpress para uso em notebooks (PU-130E), uma placa PCI-E 1X com duas portas USB 3.0 (PU-2301) e um HUB com quatro portas (HU-4301). Os dispositivos com USB 3.0 alcançam velocidade de até 5 Gbps na transmissão de dados e mantém compatibilidade com os padrões USB 2.0 (de 480 Mbps) e 1.1 (11 Mbps). A nova linha de acessórios é indicada para conexão com gravadores de Blu-ray externos, adaptadores de imagem e para usuários que gostam de assistir a vídeos em alta definição, informa a empresa. São Plug & Play e compatíveis com Windows 7, Vista, XP, 2000, Linux e Mac OS.

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3 a 6 de julho de 2012 | 13h às 21h | Transamérica Expo Center – SP 11

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36.000

22.000

20.000

11.000 7.000

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2009

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2009

2010

2011

2012

VISITAÇÃO GARANTIDA E QUALIFICADA

ESPAÇO NOVE VEZES MAIOR

Em 2012 são esperados 22.000 executivos na 7ª Eletrolar Show. A Azul Play, organizadora da feira, patrocinará a vinda e a estada de 500 compradores de 145 redes fora de São Paulo. Juntos, eles representam o poder de decisão de mais de 20.000 pontos de venda em todo o país.

Em quatro anos, a área de exposições da Eletrolar Show cresceu nove vezes. A feira é a primeira a ocupar a área total de eventos do Transamérica Expo Center, em São Paulo.

PERFIL DOS VISITANTES 8,9%

9,1%

Aprova Compra Especifica Não tem envolvimento Recomenda

34,5%

10,2%

8,9%

DECISÃO DE COMPRA

9,1%

RAMO DE ATIVIDADE 18,5% 3,0%

34,5%

6,9%

8,9%

8,9% 10,2%

Atacadistas Distribuidores Exportadores Home centers Importadores Lojas de departamento Redes de varejo de pequeno, médio e grande portes Super e hipermercados

Alguns expositores que já confirmaram presença em 2012


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De 3 a 6 de julho de 2012 13h às 21h Transamérica Expo Center - SP Alguns expositores que já confirmaram presença em 2012

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