Ano 13 - nº 80 – 2012
DIA
DOS
PAIS
A data é a 4ª mais importante para o varejo e responde pela maior parte das vendas de agosto
ELETROLAR SHOW
ENTREVISTA
Mais de 800 marcas e muitas novidades. A Vitrine do Varejo é uma delas
Governo é o maior sócio do empresário brasileiro. Paulo Rabello de Castro explica os motivos.
CONHEÇA AS PESSOAS QUE ESTÃO ATRÁS DAS MARCAS
Visite a Eletrolar Show e conheça os profissionais que representam as marcas e as últimas novidades em eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. Eletrolar Show é a maior feira do segmento na América Latina.
03 a 06 de julho de 2012
13h às 21h Transamérica Expo Center - SP 11
3034 4100
Alguns expositores que já confirmaram presença em 2012
SUMÁRIO
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MATÉRIA DE CAPA DIA DOS PAIS
A data é a 4ª mais importante para o varejo e responde pela maior parte das vendas de agosto.
ELETROLAR SHOW 2012
EDITORIAL
Mais de 800 marcas e muitas novidades. A Vitrine do Varejo é uma delas.
DOSSIÊ
Há muito espaço para crescer.
CADERNO TI MATÉRIA DE CAPA DIA DOS PAIS
EMPRESA Pág. 118 Pág. 122
PESQUISA
eletrolarnews
INSIDE
Pág . 61
Radiografia do mercado nacional de TI
Pág. 124
ABRADISTI
Pág . 126
LANÇAMENTOS
Pág. 128
Pág . 62
PERFIL VAREjO Grupo Rabelo
Pág . 76
VITRINE ESPECIAL Lava e seca e secadora Dia dos Pais - Ferramentas
Pág . 74 Pág . 92
VAREjO Notícias do setor
Pág . 80
INMETRO
Pág . 82
LANÇAMENTOS
Pág . 86
LINHA BRANCA Continental
Presentes com tecnologia também ganham espaço na lista dos filhos. Pág . 114
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Pág . 52
Logística reversa
MATÉRIA ESPECIAL LAVA E SECA
Multilaser VarejoInfo
Aspirador de pó
MATÉRIA ESPECIAL
ENTREVISTA ECONOMISTA
Governo é o maior sócio do empresário brasileiro. Paulo Rabello de Castro explica os motivos.
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Pág . 16
Pág . 94
LANÇAMENTO Falmec Gradiente
Pág . 96 Pág . 98
ARTIGOS Eletros Suframa Fecomercio
Pág . 104 Pág . 106 Pág . 108
FEIRA Hong Kong Cantão
Pág . 100 Pág . 102
MOVIMENTO
Pág . 110
editorial v
ender bem não é apenas esvaziar o estoque. É muito mais do que isso, principalmente em épocas de alta concorrência. Hoje, é preciso atrair e fidelizar o cliente, mas não apenas com ofertas e promoções. Ele quer ser convidado a ir à loja, receber sugestões e saber que determinado ponto de venda está apto a lhe dar ideias para comprar um presente para o Dia dos Pais. Para chegar a esse ponto, o varejo precisa da tecnologia. Logo, investir nela é o passo inicial para vender mais e fidelizar clientes. Cultivar e manter atualizado o banco de dados é o pulo do gato do varejo brasileiro. Ajuda o varejista a identificar boas oportunidades, ressalta o professor Maurício Morgado, da Fundação Getulio Vargas, na matéria de capa desta edição, sobre o Dia dos Pais. Apesar de ser a quarta data mais importante do ano, merece mais divulgação e investimento, pois, sempre vale lembrar, ela responde pela maior parte das vendas do mês de agosto. Eis um ponto importante para reflexão. Também da Fundação Getulio Vargas vem a informação de que este ano deverão ser comercializados 17,9 milhões de computadores, entre desktops, notebooks, ultrabooks e tablets, o que resulta na média de um equipamento vendido a cada segundo. Nos últimos quatro anos, dobrou o número de
computadores no Brasil, e a estimativa é de um aparelho para cada habitante até o ano de 2017. Matéria desta edição traz mais dados da radiografia feita pela FGV sobre o segmento de TI. Nesta edição estão, também, as novas máquinas lava e seca e as secadoras de roupas, os critérios de segurança e eficiência energética do Inmetro para ventiladores e circuladores de ar que entram em vigor em julho próximo, os desafios e as controvérsias da logística reversa e entrevista do economista Paulo Rabello de Castro a respeito da alta carga tributária brasileira. Em Dossiê, o produto de destaque é o aspirador de pó. Todas as informações e novidades do mercado estão nesta publicação.
Eletrolar News traz, ainda, um encarte sobre a Eletrolar Show, que este ano terá mais de 800 marcas. O sucesso da feira está ligado ao seu conceito B2B. Na condição de evento de negócios, estreita as relações entre quem fabrica e quem vende, valoriza a indústria e o varejo de todos os portes, elimina barreiras comerciais, possibilita a formação de parcerias e contribui para o crescimento do mercado. Desde já, dou as boas-vindas a todos e votos de grandes negócios. Carlos Clur
expediente Ano 13 - nº 80 Diretor-Executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora-Chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Colaboradores - Felipe Fonseca, Igor Carvalho, Leticia Cardoso (texto), Mariana Oliveira Brazão, Mario Bock e Roberto Assem (fotografia) Direção de Arte - Mariela Ponce e Leandro Ferreira Assistentes de Arte - Rafael Vieira e Aline Luciano da Silva Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Antonio Nascimento e Andréa Soares Gerente Operacional - Marcus Ferrari Capa - Ana Maria Castro-Medivil
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E L E TR O L A R NE W S É UM P RO D UTO DE:
Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacional Impressão: PROL Editora Gráfica
A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI
5 MANEIRAS PARA ACONTECER N O VA RE JO
REVISTA EL ETRO L AR NEW S | EL ETROLAR SHOW | GUIA DO COMPRADOR | PORTAL ELETROLAR.COM | NEWSLE T T E R
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Foto: iStock Photo
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Banco de dados é o primeiro passo para vender mais
Ações integradas que incluem atualização permanente do banco de dados, criatividade, marketing direto e lojas convidativas são fatores que contribuem para elevar as vendas na data comemorativa dos pais. Apesar de não ser tão prestigiado ainda, o Dia dos Pais responde pela maior parte das vendas no mês de agosto. Leda cavalcanti
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alorizar o Dia dos Pais vale a pena e é lucrativo para o varejo, avisa o professor Maurício Morgado, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). A data, que é a quarta mais importante para o varejo, precisa ter maior evidência, até porque garante as vendas durante todo o mês de agosto. No entanto, ainda enfrenta um problema cultural e não é tratada com a devida atenção, diz Morgado. “Alguns varejistas não colocam fé e deixam a data meio escondida na loja, não lhe dão a merecida valorização, mas quem ampliar os horizontes e se arriscar vai sair na frente e ganhar mais espaço. Consequentemente, vai aumentar as vendas”, garante. O banco de dados é o ponto de partida para desenvolver um bom trabalho no Dia dos Pais, principalmente quando o varejista atua com produ-
Fotos: divulgação
tos de preço mais elevado, destaca o professor. “Ele pode identificar boas possibilidades quando tem um banco de dados bem cultivado e ampliar a comunicação e o relacionamento com os clientes, particularmente com os que moram no entorno de sua loja. É um trabalho contínuo, impossível de ser feito de uma hora para outra. No caso do Dia dos Pais, esta ação já deveria ter se iniciado em janeiro último.” Um bom exemplo que ilustra a tese do professor é o aparelho Bluray. “Se uma mulher comprou esse produto nos primeiros meses do ano, por que não lembrá-la, no período que antecede a data através de e-mail autorizado, que filmes para Blu-ray podem ser bons presentes para o Dia dos Pais? É um marketing direto que dá bons resultados, mas que pode ser feito somente pelos que utilizam seu banco de da-
Maurício Morgado, professor da FGV
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dos e o mantêm permanentemente atualizado. Ele vai ser o verdadeiro pulo do gato no varejo brasileiro”, revela Morgado.
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As ações devem ser conjuntas. O varejo também precisa atrair para as lojas e seduzir quem vai comprar o presente, isto é, mulher e filhos, afirma o especialista. “É importante dialogar com eles, montar no ponto de venda grupos de produtos para apresentá-los como bons presentes, treinar vendedores e arrumar muito bem a loja. Não existe solução mágica, mas para não cair na mesmice é essencial cultivar o banco de dados, fazer marketing direto e dispensar cuidados à loja.” Principalmente nos tempos atuais, quando a concorrência é grande e há mais produtos no universo de presentes para a data. Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo
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Há um ano No período do Dia dos Pais do ano passado a economia brasileira estava mais forte e sua base de comparação era 2010, que realmente foi muito bom. As vendas à vista subiram 2,8% e as feitas a crédito, 4,4%. O movimento do comércio ficou em torno de 3,5% a 4%, de acordo com Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “Este ano, poderemos ter 3% de alta, mas sobre uma base fraca, que foi 2011. A queda de juros, embora seja mais para a indústria, acaba também beneficiando o varejo.” No Dia dos Pais, segundo Alfieri, a escolha é por presentes mais pessoais, como CDs, DVDs, ferramentas, celulares e alguns eletrônicos. “A data não tem evoluído muito em São Paulo e no Rio de Janeiro, fica em segundo plano. Até por aspectos sociológicos não tem o mesmo apelo do Dia das Mães, que é
muito identificado com o lar e oferece mais opções de presente, vendendo-se de tudo, de televisão a celular. No entanto, é importante o varejo lembrar que o Dia dos Pais é motivação para as vendas de agosto, pois setembro é um mês fraco, perde apenas para o carnaval. O varejo precisa trabalhar muito o seu marketing para vender produtos de valor mais alto.” Nos shoppings de todo o Brasil, no ano passado, as vendas do Dia dos Pais subiram 8% sobre 2010 (neste, houve expansão de 10,5% nas vendas, em comparação com a mesma data de 2009). Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), vestuário, calçados, eletroeletrônicos, perfumes, relógios e higiene pessoal foram os itens que estiveram na lista preferencial de presentes dos consumidores. Os produtos importados também foram destaque devido à cotação do dólar.
Linha de cuidados pessoais aumenta as vendas Evolui a participação da categoria no Dia dos Pais. Estudo da empresa de pesquisas GfK revela que, entre os meses de agosto de 2010 e de 2011, o produto que mais cresceu no mercado foi o cortador de cabelos – obteve quase o dobro do mercado da máquina de barbear, item que teve 45% de aumento nas vendas. Apesar disso, a máquina de barbear ainda teve volume 18% superior ao do cortador, em agosto do ano passado, resultado da queda de cerca de 30% no preço e da entrada de novas marcas no mercado. O preço do cortador ficou estável, mas aumentou o número de itens disponíveis para comercialização. Mais de 100 modelos foram vendidos em agosto do ano passado.
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Máquina de corte e acabamento GC616
Máquina de corte GM 585
Felipe Leonard, diretor da GA.MA Italy
Cortador de cabelos Mithos Max, da Mallory
Àngel Riuldalbàs presidente da Mallory e CEO do grupo Taurus
“A data é uma das mais importantes do ano para a venda de máquinas de cabelo para o nosso público masculino e de contato com o feminino, que normalmente é quem compra os presentes para maridos e pais”, afirma Felipe Leonard, diretor da GA.MA Italy. Com base na experiência de anos anteriores, a previsão da empresa é dobrar a venda dessas máquinas em relação ao mês que antecede a data. Para alcançar o objetivo, a empresa vai intensificar a comunicação em programas de televisão de alta audiência, nos pontos de venda e nas redes sociais. Hoje, a penetração das máquinas ainda é inferior a 10% nos lares, com maior presença nas grandes cidades, mas é inegável que as vendas vêm aumentando rapidamente. Na GA.MA Italy, os produtos foco para a data são as máquinas de corte em todas as suas variantes: magnéticas (com cabo, motor forte e duradouro), recarregáveis (mais finas e estilizadas), multistylers (com cabeças intercambiáveis) e os trimmers de acabamento. “Faremos lançamentos em todas as faixas de preço, das econômicas a pilha às supersofisticadas, com indicadores LED”, diz Leonard. Dentre os destaques estão a GM 585, com tecnologia magnética e lâmina alloy ultra-afiada, a Trend Ceramic Íon, com canhão emissor de mais de 2 milhões de íons nega-
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tivos por centímetro e LED indicador de funcionamento, e GC 616, que tem vários acessórios para cortar o cabelo, aparar a barba, barbear e eliminar pelos do nariz e orelhas. Funciona com baterias recarregáveis de alta potência e pode ser utilizada durante o banho. Àngel Riuldalbàs presidente da Mallory e CEO do grupo Taurus, reconhece que a categoria de cuidados pessoais é mais forte no Dia das Mães, mas sabe que o mercado tem se mostrado aberto às ofertas dessa linha para o público masculino. “Os homens estão cuidando mais de si a cada dia e isso os remete para produtos do tipo cortador de cabelos, barbeadores e massageadores corporais, entre outros. Além disso, o Dia dos Pais é uma data muito importante para a indústria de pequenos eletrodomésticos e, com a queda das vendas dos produtos sazonais como ventiladores, nos preparamos para oferecer produtos que possam suportar mais confortavelmente a virada do semestre”, diz. Para a data, a Mallory vai apresentar ao mercado de todo o Brasil novos cortadores e balanças, além da linha já famosa de barbeadores. “As pranchas, os secadores e os cortadores de cabelo são os bestsellers da empresa. São produtos com novas características técnicas e de design, que irão
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Cortador e aparador Lithium Íon Trimmer, da Wahl
Milton Soares, diretor comercial da Wahl
Furadeiras e parafusadeiras Black&Decker
Julio Landaburu, gerente de marketing, ferramentas e eletrodomésticos da StanleyBlack&Decker
proporcionar ao usuário mais conforto e ótimos resultados. É importante lembrar, também, que, por causa das vendas crescentes ano a ano, o varejo tem melhorado as ofertas de preços e modelos. O segmento tem mostrado crescimento significativo, com média anual de 8% a 10%”, conta o presidente e CEO. Com produtos dirigidos especificamente para o público masculino, a Wahl considera importante o período do Dia dos Pais. “Nossas vendas aumentam significativamente porque vendemos produtos compostos de kits que são bem atrativos para presentear os pais”, diz Milton Soares, diretor comercial da empresa. Nos últimos anos, o mercado vem crescendo forte, porque os homens estão se cuidado cada vez mais. Além disso, há a ascensão ao consumo da classe C. “O Dia dos Pais representa para este segmento um segundo Natal em vendas, e os produtos de maior aceitação são as máquinas de corte de cabelo e os aparadores de pelo de nariz”, conta Soares. Sua expectativa é um crescimento de 35% das vendas, pelo menos, na data. A Wahl fará cinco lançamentos para o Dia dos Pais, com o objetivo de atender todas as classes sociais. A empresa dará ênfase para uma máquina de cortar cabelos e para um aparador de
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Cortador e aparador Color Pro, da Wahl
pelos, ambos fabricados em sua matriz, nos Estados Unidos. “A Color Pro tem lâminas em aço autoafiáveis, pentes de altura coloridos e chave para a regulagem de altura de corte. O Lithium Íon Trimmer, com recarga rápida de um minuto, reúne num só produto aparador para barba, bigode e costeletas, para áreas difíceis e, também, nariz e orelhas. Além disso, é apresentado em embalagem totalmente reciclável”, explica o diretor comercial. Dos produtos em linha, três se destacam: o Home Pro Basic, o Travel Gear e o Styling Kit, cujas características, informa o executivo, são adequadas para presentear no Dia dos Pais.
Sobe a cotação das ferramentas elétricas No período do Dia dos Pais, a categoria registra aumento de demanda acima de 60% na comparação com um mês regular de vendas. “A venda cresce devido à melhor distribuição de renda no País e à maior disponibilidade de informação sobre a facilidade de utilização desses equipamentos. Hoje, é comum encontrar uma gama completa de ferramentas elétricas disponíveis no mercado tanto em grandes quanto em médios magazines e supermercados, que, nesta época do ano, aumentam a área de exposição desses produtos face à procura”, diz Julio Landaburu, gerente de marke-
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Kit furadeira Skil
Parafusadeiras Skil
ting, ferramentas e eletrodomésticos da StanleyBlack&Decker.
Daniel de Carvalho Alencar, assistente de produtos da Makita
Kit de parafusadeira Makita com acessórios
Serras, lixadeiras e furadeira Makita
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O grupo tem três marcas no segmento: Black&Decker, que tem ferramentas domésticas e profissionais; Dewalt, que também atua com produtos profissionais e industriais; e Porte Cable, que oferece ferramentas pneumáticas. “Para o Dia dos Pais estamos preparando kits diferenciados, pois a data é especialmente boa para eles e, também, para acessórios. Além disso, colocaremos no mercado a série de furadeiras com bateria de Lítio Íon de alta performance”, conta o executivo. Os produtos serão vendidos em todo o território nacional, e a expectativa é que as vendas aumentem 15% nesse período em relação ao ano passado. A Bosch, que tem duas linhas de ferramentas elétricas, também dispensa atenção especial à data. “Elas são alternativas interessantes de presente para os pais, principalmente para aqueles que se valem delas em seu trabalho. A época também é muito utilizada pelos próprios pais, que aproveitam as ofertas para trocar seus equipamentos”, diz Melina Ávila, responsável pela linha Skil, que tem 16 segmentos de ferramentas elétricas, vendidas em todo o País. A nova tecnologia a bateria, apresentada pela empresa, é mais disseminada nos Estados do Sul,
inclusive por causa do setor moveleiro. Kits exclusivos e parafusadeiras com bateria de Lítio Íon, que tornam o trabalho mais leve e não exigem que a carga se esgote para serem recarregadas, serão as atrações da Skil, explica Melina. “A furadeira e parafusadeira 2412 é 35% mais leve que as similares, torna o trabalho mais cômodo, tem formato ergonômico, punho emborrachado e sistema de LED, que indica o nível de carga da bateria. Outro produto é o Kit Furadeira 6455, que contém a ferramenta e maleta com 32 acessórios, entre eles empunhadeira, chave de mandril, limitador de profundidade, brocas para concreto e madeira e buchas de vários tipos e tamanhos.” A Makita tem quase 500 modelos de ferramentas, incluindo furadeiras, parafusadeiras, lixadeiras e serras circulares. Conta com duas marcas, uma de ferramentas de porte industrial e outra nova, a SSP (simples, sólida e potente). “São ferramentas para profissionais que trabalham nas áreas de marcenaria, serralheria e instalação, por exemplo, e têm custo menor no mercado. Porém, não são classificadas como produtos para hobby, mas sim para profissionais, devido à sua alta potência e durabilidade”, explica Daniel de Carvalho Alencar, assistente de produtos da empresa.
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se 70% do valor da máquina”, diz o executivo. A Makita também disponibilizará para a data modelos que têm mais vendas, como furadeiras, serras tico-tico, serras circulares e lixadeira orbital.
Som automotivo é paixão nacional O brasileiro é apaixonado por automóveis, não há a menor dúvida, diz Ricardo Sartori, diretor-adjunto comercial e industrial da H-Buster, que espera aumento de vendas da ordem de 10% no Dia dos Pais. “É uma paixão que não termina na aquisição de um novo carro, mas sim quando o consumidor consegue equipar o veículo bem do seu jeito, para lhe proporcionar mais conforto e comodidade. Como temos uma linha muito completa, com Ricardo Sartori, diretor-adjunto comercial e industrial da H-Buster
DVD HBD 6680, da H-Buster
Banco de dados bem cultivado e atualizado colabora para ampliar a comunicação e o relacionamento com os clientes, particularmente com os que moram no entorno da loja. É um trabalho contínuo e, nesta condição, impossível de ser feito de uma hora para outra.
Embora atue de forma mais forte com ferramentas industriais e profissionais, a marca tem alguns modelos para a data, apresentados em kits com acessórios, como as parafusadeiras 6723DW, LCT203, LCT204 e LCT303X. “Temos, ainda, um modelo de parafusadeira que, acredito, será grande sucesso nesta época, o DF330DWEX3, e o nosso segmento de máquinas a bateria de 10,8 V, com mais de 10 modelos, com e sem bateria. Quem já tem um produto da marca aproveita a bateria, que representa qua30
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alto-falantes, aparelhos de MP3, DVDs automotivos, centrais multimídia, GPS, módulos de potência e alarmes, dentre outros acessórios, acabamos sendo uma das opções de presente para esta data tão especial.” Na categoria de automotivos, a H-Buster apresentará os DVDs HBD 2350, HBD 7360, HBD 6680, HBD 9540 e HBD 9660, com GPS, algumas televisões e o modelo de notebook HBN 4310. “O lançamento é o HBD-6680AV”, destaca Sartori. O aparelho
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Auto-rádio Pósitron, SP4211 AV
SP8860 NAV
SP2211 UB
reproduz mídia, tem entradas USB e para cartão de memória SD/MMC, gravação de SD/MMC e pen drive em WMA e MP3, entrada auxiliar de áudio e vídeo frontal P2, conexão para iPod, ajuste das funções e carregamento do iPod, bluetooth, tela integrada, tela retrátil, touch screen, sistema de navegação via satélite-GPS, receptor de sinal de TV Digital, ajuste de brilho, entradas auxiliar traseira RCA, de vídeo para câmera traseira, AV-Bus e IP-Bus, memória de ponto de interrupção, receptor AM/ FM e controle remoto.
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Seu modelo top de linha é o SP8860 NAV, com navegador GPS, receptor de TV digital, conectividade bluetooth em tela de LCD 6,2” touch screen, função Áudio Streaming, que possibilita selecionar arquivos de áudio do playlist do celular sem a necessidade de conexão via cabo, e tecnologia Dual Zone, para programações distintas no interior do
O Dia dos Pais é comemorado em junho, em muitos países. Entre eles, África do Sul, Argentina, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, México e Turquia. Austrália e Nova Zelândia festejam no primeiro domingo de setembro. Finlândia, Noruega e Suécia, no segundo domingo de novembro. Espanha, Itália e Portugal, em março. No Brasil, os pais passaram a ter um dia especial em 1953.
Para a Pósitron, o Dia dos Pais também é uma data comemorativa importante e estratégica, quando os produtos com tecnologia embarcada passam a ser os favoritos dos pais e dos filhos, afirma Nelson Godoy, supervisor de vendas varejo. “Temos amplo portfólio para esse público-alvo, que une tecnologia, design, qualidade e preço acessível. Os auto-rádios da Pósitron foram projetados para oferecer ainda mais comodidade e entretenimento, e as centrais multimídia são modelos de som automotivo, equipadas com tecnologias que permitem a perso32
nalização do ambiente, seja em uma viagem ou no trânsito das grandes cidades. Nossos produtos estão em 18 mil pontos de venda de todo o País.”
veículo. É equipado com conexão USB e leitor de cartão SD e tem entrada auxiliar frontal para MP3 e recepção AM e FM. Da nova linha faz parte, ainda, o SP4211, com tela LCD widescreen 3”, que reproduz músicas nos formatos MP3 e WMA, vídeos em MPEG-2, VCD e imagens em JPG. Dispõe de conexão USB frontal para pen drive de até 32 GB, entrada auxiliar frontal, controle remoto slim e painel flip down removível. Mais um produto é o MP3 Player, que atende os consumidores que utilizam o pen drive, em vez do CD, para armazenar músicas.
Tecnologia e inovação na 7ª ElEtrolar Show
Empresas ampliam o número de lançamentos devido ao crescimento, credibilidade e visibilidade da feira.
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erdadeiro show de novidades e alta tecnologia, a 7ª Eletrolar Show será o cenário de inúmeros lançamentos das empresas para o segundo semestre. Todas as categorias de produtos estarão presentes na maior feira brasileira de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI, a única com o conceito B2B e referência do segmento. Mais forte a cada edição, é canal de bons negócios e parcerias. Estreita os relacionamentos, reúne a 36
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indústria e o varejo de todos os portes e deverá receber a visita de mais de 22 mil qualificados profissionais. Este ano, a feira reserva uma grande novidade aos expositores e visitantes. Trata-se da Vitrine do Varejo, espaço diferenciado que vai abrigar um produto de destaque de cada expositor. “O item, que será escolhido pelo próprio expositor, ficará em local privilegiado nos quatro dias da feira. A iniciativa,
que vai movimentar ainda mais a feira e dar visibilidade maior aos produtos, foi muito bem recebida pelos expositores”, conta Carlos Clur, diretor do Grupo Eletrolar, organizador do evento. Devido a ações como esta e outras de marketing e comunicação, o investimento na feira cresceu 50% em relação ao ano passado e chegou a R$ 7,2 milhões. “Visamos aumentar ainda o volume de negócios na Eletro-
Fotos: roberto assem/Divulgação
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Tablet Galaxy
lar Show”, afirma Clur. Para garantir a representação de todo o Brasil na feira, a organização convida, com passagem e hospedagem pagas, mais de 500 compradores de redes que não têm sede em São Paulo. Marcada para o período de 3 a 6 de julho, no Transamerica Expo Center, na capital paulista, a feira apresentará mais de 800 marcas e ocupará área de 36 mil m². Como já é tradicional, terá o apoio da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP), da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI (Abradisti) e da Associação Brasileira das Entidades Representativas de Empresas de Serviços Autorizados (Abrasa).
Hora de novidades Realizada na época em que as empresas programam suas compras para o segundo semestre, a feira é indispensável, diz Fabio Gaia, presidente da Officer. “É um momento para encontrarmos nossos parceiros e apresentarmos novidades. Por outro lado, ganhamos muito ouvindo suas sugestões, opiniões e críticas. Também fazemos contatos, firmamos novos acordos e temos a visão mais completa de como está o mercado de TI no Brasil. No ano passado, fizemos negócios com muitos novos revendedores
Console Xbox 360 Kinect
de outros Estados, uma oportunidade que a Eletrolar Show nos trouxe.” Nesta sétima edição, a Officer vai apresentar tablets, mesas digitalizadoras e linhas de áudio e vídeo, entre outras novidades que serão divulgadas apenas perto da abertura do evento. “Este ano, queremos dar continuidade ao que construímos na edição anterior, isto é, um relacionamento mais próximo com nossos parceiros, novos negócios. Queremos analisar o crescimento do mercado como um todo. Aproveitaremos, também, para apresentar algumas iniciativas da Officer inéditas para o mercado”, conta Gaia. A Nardelli Eletrodomésticos participa da Eletrolar Show pela segunda vez e tem como um de seus destaques a coifa de parede de inox com vidro curvo de 90 cm, utilizada como depurador e exaustor. É dotada de dois filtros, um de carvão ativado, interno, e outro de alumínio, externo, e tem três velocidades. “Este produto representa toda a modernidade, elegância e sofisticação da linha Black One. Traduz um conceito de inovação”, afirma Marcos Andrade, gerente regional Sul.
Fabio Gaia, presidente da Officer Marcos Andrade, gerente regional Sul da Nardelli Eletrodomésticos
Coifa Black One 90, da Nardelli Eletrodomésticos
Tradicional fabricante de coifas, fornos de embutir e cooktops, a Nardelli quer entrar no mercado de cozinhas planejadas, conta Andrade. “Temos o maior share na Região Sul e potencial eletrolarnews
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Máquina de bordar Janome
Máquina de costura Janome
Ana Flávia Matielli, coordenadora de marketing da Janome
Telefone sem fio TS 8120
TS 80 V Pink
Roberto Vicente, gerente nacional de vendas da Unidade de Produtos de Consumo da Intelbras
para conquistar os demais Estados do Brasil. Então, expor na Eletrolar Show será muito importante para alcançarmos nosso objetivo, principalmente de estabelecer parcerias com lojas e fábricas de móveis planejados. Somos altamente competitivos e damos o respaldo, inclusive de assistência técnica, de uma empresa que, em setembro próximo, completará 25 anos de atividade.” A Janome, uma das maiores empresas do mundo de máquinas de costura, participa pela terceira vez, entusiasmada com os resultados obtidos nas edições anteriores. “A Eletrolar Show é uma feira bem focada, é excelente oportunidade para falar com as pessoas certas, no caso compradores, e, por ser de âmbito nacional, traz muita gente de outros Estados”, destaca Ana Flávia Matielli, coordenadora de marketing. Na feira, a empresa vai destacar modelos novos de máquinas de costura domésticas e de bordado. Um deles tem 120 pontos de costura. “O mercado está aquecido, principalmente com o movimento de customização das roupas”, conta a executiva da Janome, que tem boas expectativas em relação à feira. “Queremos fazer novos contatos, conhecer novas redes e ampliar a
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base de distribuição”, revela Matielli. A Intelbras retorna à feira este ano. “Participamos em 2008 e foi muito importante para a empresa”, diz o gerente nacional de vendas da Unidade de Produtos de Consumo, Roberto Vicente. “A indústria vive um bom momento em todas as unidades de negócio, estamos atentos às oportunidades que o mercado oferece e, na Eletrolar Show, teremos a oportunidade de apresentar as novidades e fomentar negócios para nossos parceiros no segundo semestre de 2012”, acrescenta o executivo. Entre os lançamentos, estão os novos telefones sem fio da linha Dect, headsets para atender o mercado corporativo e o varejo e novidades na linha GSM fixa. “São produtos que acompanham a tendência de mercado e, principalmente, são competitivos”, explica Vicente, que destaca, ainda, mais uma qualidade da Eletrolar Show: “A feira possibilita que os profissionais de diversas áreas da indústria, entre elas Pesquisa e Desenvolvimento, Marketing e Comercial, possam interagir com o mercado.”
Ferramentas e ultrabooks Motivada pelos negócios realizados na edição de 2011, a Maksiwa lança este ano sua linha de ferramentas elétricas
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Leonardo Müller, diretor de desenvolvimento da Maksiwa
Furadeira/Parafusadeira Maksiwa
sem fio na Eletrolar Show. “Apresentaremos, também, nosso portfólio de equipamentos e ferramentas destinados à madeira e à construção civil”, diz Leonardo Müller, diretor de desenvolvimento da empresa.
Toni Boulos, responsável pelo marketing da Intech Machine
Compressores e lavadora Intech Machine
Camila Rabelo, diretora de marketing e produtos da Agis
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Nesta segunda participação, as expectativas da Maksiwa são grandes, conta Müller. “Esperamos boas oportunidades em vista do que foi alcançado no primeiro ano em que estivemos presentes. A feira tem grande importância porque, além de apresentar os lançamentos e principais tendências do mercado, encurta a distância entre a indústria e a revenda.” A Intech Machine estreia este ano na feira, onde vai mostrar novos produtos de sua linha de ferramentas, incluindo um modelo inédito de lavadora de pressão. “A máquina é supercompacta e oferece ótimo custo-benefício aos consumidores e, consequentemente, aos nossos parceiros comerciais”, afirma Toni Boulos, responsável pelo marketing da empresa. O crescimento da feira foi o responsável pela presença da Intech Machine, conta o executivo. “A notória robustez que a Eletrolar Show ganhou nos últimos anos e a participação maciça do nosso público-alvo nos fazem acreditar que a
feira será importante ferramenta de otimização dos nossos negócios. Além da prospecção de novos clientes, nos permitirá estreitar o relacionamento com os parceiros atuais, sobretudo aqueles que são de regiões mais distantes de São Paulo”, explica Boulos. A Agis aposta nos seus ultrabooks. Camila Rabelo, diretora de marketing e produtos da empresa, acredita que esses produtos serão as vedetes do ano, principalmente a partir do segundo semestre. “Por isso, levaremos nossos ultrabooks, bem como o mix de produtos, que inclui impressoras, tablets e notebooks. A ideia é expor, ao menos, um item de cada parceiro em nosso estande”, diz. Esta é a segunda vez que a Agis participa da Eletrolar Show. “A feira é uma grande vitrine onde expomos a marca e os produtos que comercializamos, além de mostrar nossa trajetória ao longo de 20 anos de mercado. Em 2011, conseguimos boas parcerias, que duram até hoje. Por isso, nesta edição esperamos estabelecer novas”, afirma Camila.
Elo com a cadeia do varejo Edmir Barone, gerente nacional de negócios da Ragtech, considera que a Eletrolar Show “é um elo com toda a
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cadeia do varejo de eletrônicos” e uma oportunidade para as empresas terem todos os profissionais do segmento reunidos em um só local. “Com a visibilidade da Eletrolar Show, esperamos prospectar novos negócios e receber os clientes atuais”, diz. Fabricante de estabilizadores e transformadores, entre outros produtos, a Ragtech terá em seu estande, como um dos destaques, a linha de no-break senoidal, que inclui o modelo Easy Way nas potências de 600, 900 e 1.200 VA. “Mostraremos que a tecnologia empregada em nossos produtos é de ponta e com preços acessíveis, por isso temos nos tornado referência no mercado”, conta Barone.
Deise Somayama, gerente de marketing da Coletek
Fonte PSH 2 Coletek
Headset wireless C3 Tech
O credenciamento para o evento está aberto no site www.eletrolarshow.com.br. No mesmo endereço, estão o vídeo da edição anterior da feira e depoimentos dos expositores.
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A Coletek expõe pela quarta vez. “Em 2011, a feira foi fundamental para apresentar os lançamentos aos clientes e gerar negócios positivos. Desta vez, teremos diversas novidades nas linhas C3 Tech, Coletek, Plus Cable e A4Tech, além dos produtos da marca Logitech, da qual somos distribuidores oficiais. Vamos apresentar os itens mais quentes da marca que une o que há de novo em tecnologia e design. No nosso estande, todos os lançamentos poderão ser testados”, diz Deise Somayama, gerente de marketing da Coletek. O crescimento da feira, ano a ano, é constatado pela executiva. “A Eletrolar Show é a feira mais expressiva do segmento, e participar dela faz parte da estratégia da empresa para apresentar as novidades diretamente ao seu público. Será uma oportunidade de receber muito mais visitantes de qualidade e novos clientes. Vamos mostrar que estamos preparados para atender, junto com nossos clientes, à crescente demanda do mercado brasileiro”, afirma Somayama. A Opeco comemora seus 20 anos de atividades na 7ª Eletrolar Show, feira da
Edmir Barone, gerente nacional de negócios da Ragtech
No-break Easy Way Ragtech
qual participa pela quarta vez. “Queremos mostrar nossa solidez e credibilidade no mercado ao longo desse tempo. Devemos apresentar nossos novos acessórios de games (Dreamgear), de iPhone e iPad (sound), de fotografia (Joby, LowePro e Vivitar) e de conversores, bem como instrumentos musicais para computador (ION)”, conta André Saslavsky, gerente de produto da empresa. Ponto de encontro da indústria e do
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iSound
Conversor de negativos Film 2 SD
Toca-discos vinil ION
André Saslavsky, gerente de produto da Opeco
varejo, a feira beneficia ambos, ressalta Saslavsky. “O varejo consegue ver o que há de novidades e se planejar para montar um portfólio para datas sazonais, como Dia das Crianças e Natal. E a indústria viabiliza caminhos para seus produtos chegarem ao mercado consumidor ao fazer novos contatos com distribuidores, representantes comerciais e varejistas.”
Aumento de vendas Guy Gilad, diretor da Relaxmedic
Coração massageador
Massageador compacto
Poltrona Infinite, da Relaxmedic
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A Relaxmedic, que participou pela primeira vez da Eletrolar Show em 2011, conta com a feira para alcançar a projeção de aumento de 40% no volume de vendas para este ano. “Nossa presença foi muito positiva em 2011, foi um momento em que maximizamos nossa marca e ganhamos visibilidade no cenário nacional. A expectativa para esta sétima edição é ter maior divulgação e estabelecer um contato mais personalizado com lojistas. Vamos aumentar o ritmo de nossos negócios”, conta Guy Gilad, diretor da empresa. Na feira, a Relaxmedic apresentará a nova linha de poltronas e massageadores. Serão lançados oficialmente o massageador Celltech, o Coração Massageador e a poltrona Infinite, esta o grande lançamento da empresa este ano, diz Gilad. “Quem visitar nosso estande na Eletrolar Show 2012
perceberá que ela atua com gravidade zero, vem com sistema de detecção do usuário, possui 63 airbags e seis programas automáticos de massagem, entre outros diferenciais.” Mais uma empresa que também pretende aumentar as vendas com a Eletrolar Show é a Mais Mania. “O porte do evento proporcionará visibilidade à marca, além de novos canais de venda e distribuição. Projetamos crescimento de 20% nas vendas, graças à participação na feira”, diz René Bras Moreira, diretor comercial da empresa. No estande, a Mais Mania apresentará as tradicionais linhas de fontes e baterias para notebooks, bem como as novas de periféricos, com o propósito de aumentar seu share of mind. “Acredito que a feira possua capacidade de simplificar e ampliar a comunicação dentro do mercado, trazendo mais conhecimento e criando laços de confiança entre fabricantes, distribuidores e lojistas”, ressalta o executivo. Quem volta para a feira nesta edição é a DL. “Estar presente na Eletrolar Show é uma forma de divulgar nossos produtos e a empresa no mercado, principalmente porque a feira tem dado um espaço cada vez maior para a tecnologia”, diz Luciano Neto,
engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento da DL. “Queremos mostrar que nossos produtos são ótimas opções de venda para o varejo por apresentarem qualidade e excelente custo-benefício”, acrescenta. No estande, a DL vai mostrar cerca de 20 modelos de tablets com diferentes configurações para atender a todos os perfis e demandas: para uso doméstico, mercado corporativo e educacional. “Também disponibilizaremos estrutura para assessorar representantes e compradores como um ponto de encontro para networking”, explica o engenheiro. Luciano Neto, engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento da DL
Smart tablet DL
Há 26 anos no mercado, a Micro Informática participa pela primeira vez da feira e traz a São Paulo o 12 vezes campeão mundial de videogame Johnathan Wendel. Conhecido como Fatal1ty, ele treina oito horas por dia e vai ficar numa estação de game no estande da empresa, interagindo com visitantes. “Vamos montar dois ecossistemas para gamers, demonstrando o que existe de mais moderno em processadores, placas de vídeo, motherboards, cases e acessórios”, diz Francisco Costa, gerente de marketing da companhia.
René Bras Moreira, diretor comercial da Mais Mania
Fonte universal Mais Mania
Caixas de som
ExpositorEs Empresas importantes participarão da 7ª Eletrolar Show, entre elas, Agis, Aironflex e Giragrill, Alcateia, Aquário, Arno, Atlas Eletrodomésticos, Black&Decker, Brasforma, Britânia Philco, Built, Cadence, Caloi, CCE, Colormaq, De’Longhi, Dafra, DL Electronics, Elgin, Equipo, Esmaltec Eletrodomésticos, Eterny, Gas Grill, Fogatti Eletrodomésticos, Full Fit, Handy, H-Buster, Homedics, Houston, Ideale, Integris, Intelbras, Irmãos Fischer, Janome, Jonny Motors, Kärcher, Kenwood, Latina Eletrodomésticos, Lavor, Leadership/Goldship/Noteship, Lenoxx Sound, Lofra, Login Informática, Loren Sid, Mabe, M.Cassab, Maksiwa, Mallory, Maxprint, Michelin, Mondial Eletrodomésticos, Mormaii, Move1, Mueller, Multilaser, Nardelli Eletrodomésticos, Newlink, Officer, Opeco, Pioneer, Prince Bike, Space Br, Suggar Eletrodomésticos, Relaxmedic, Ribeiro e Pavani, Track Bikes, Ventisol, Vicini, Wap, Yamaha Musical do Brasil e Zeex.
Mesa para notebook
Bateria para notebook, Mais Mania
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“Maior sócio do
eMpresário brasileiro é o governo”
Doutor em Economia pela Universidade de Chicago, Paulo Rabello de Castro é uma das vozes mais lúcidas do Brasil quando o assunto é carga tributária. Coordenador do Movimento Brasil Eficiente e presidente do Conselho Superior de Economia da FecomercioSP, defende a tese de que a solução para o problema dos altos tributos e da baixa competitividade das empresas brasileiras passa por uma reforma mais profunda e definitiva das políticas fiscais no País, com redução do Estado e diminuição e simplificação de tributos de forma ampla e não direcionada. leticia cardoso
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ão
A alta carga tributária brasileira impede o crescimento das empresas?
em termos de custos, tributação, logística, etc. Não há solução ou receita mágica.
PAulo RAbello de CAstRo – Em primeiro lugar, A redução do IPI é suficiente para aumentar o a carga, além de elevada, cresceu muito nos últimos 10 consumo e reduzir as perdas? ou 15 anos. Passou de cerca de 25% do PIB para mais de 37% do PIB ao longo desse período. Se ela servisse aos PRC – Não, principalmente no longo prazo. É uma medida propósitos de investimento público e esse setor fosse pontual, localizada para alguns setores e que tem o poder extremamente eficiente no manejo de recursos, os efeitos de incentivar o consumo – via queda de preços – por deletérios desse crescimento teriam sido menores. Uma algum tempo. Também tem data marcada para acabar. carga tributária elevada significa que o maior sócio é o A solução para o problema da carga tributária e da baixa governo: um tipo de parceiro incômodo, pois não atua competitividade das empresas brasileiras passa por uma na empresa, não facilita o trabalho e fica com uma boa reforma mais profunda e definitiva das políticas fiscais parte de tudo, inclusive a que poderia compor salários no País, com redução do Estado e, com isso, redução e simplificação dos tributos mais elevados ou reservas de forma ampla e não mais robustas. A carga atual direcionada. faz com que investimentos “A solução para o problema s ejam m en o res , ger an d o As medidas de incentivo menos produto e emprego do da carga tributária e da baixa do governo federal que o País precisa para atingir competitividade das empresas ajudarão a indústria? um grau de renda per capita desejável para uma economia brasileiras passa por uma P R C – S ão resp ostas que almeja – e será – uma das reforma mais profunda e tímidas à pressão de um maiores do mundo. setor que vem sofrendo definitiva das políticas fiscais no com a concorrência de Há saídas para minimizar País, com redução do Estado e, importados que, em as perdas com os impostos? suas origens, encontram com isso, redução e simplificação condições mais favoráveis PRC – Cada vez é menos dos tributos de forma ampla e de produção e se tornam factível a sonegação, que não direcionada.” barreiras, principalmente nunca foi uma saída legítima. ao crescimento do setor As empresas precisam ganhar industrial. O pacote é um comp etitividade e elevar sua produtividade para compensar parte desse avanço pouco mais do mesmo, com anúncios de linhas de crédito, dos tributos sobre sua produção. Um dos recursos é com intenções de atrair investimentos, e algumas boas justamente buscar métodos para garantir o crescimento novas na desoneração da folha de pagamento. Há um de competitividade, fato que se dá com treinamento, problema conceitual nas medidas: a desoneração da folha pesquisa e investimento em novas tecnologias. Mais em troca de uma fração do faturamento – que não atinge tributos é o mesmo que menos recursos para esses fins. nem 40% do PIB industrial – vai recair sobre o Tesouro, que, De qualquer forma, as pequenas e médias empresas ainda por sua vez, em algum momento, vai cobrir essa renúncia têm algumas oportunidades para tornar sua situação fiscal com novos tributos, cobrados muitas vezes de quem contábil mais adequada, pois os enquadramentos em não tem acesso a serviços previdenciários. No mais, são regimes fiscais, em média, são feitos sem grande critério medidas pontuais e de curto prazo, impotentes para lidar com o problema de fundo. Diagnóstico errado acaba por e podem ser melhorados. gerar prescrição errada. Como indústria e varejo podem se planejar para A política atual para reduzir os juros difere da crescer, apesar dos tributos? adotada pelo governo anterior? PRC – Cada vez com mais interação e parcerias. Também é importante entender as cadeias produtivas de forma PRC – São muito semelhantes. O diferencial, agora, talvez que os elos se encontrem adequadamente enquadrados seja a percepção de que os custos do emprego são muito eletrolarnews
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elevados, e a desoneração da folha de pagamento, em tese, é uma boa novidade. O governo deve acompanhar de forma que os efeitos dessa desoneração sejam positivos para o emprego e também gerem produto adicional e que não sejam encampados pelas empresas beneficiárias. Vale ressaltar, todavia, que, se o sistema funcionar, talvez seja um bom argumento para que se dissemine por toda a economia e não fique restrito a poucos setores. Infelizmente, não precisaria ser assim. Em face à popularidade da presidente (77% de aprovação) e tendo em vista que 65% dos entrevistados acreditam que a carga tributária elevada e exótica seja o pior problema e a maior restrição ao crescimento, seria o momento de se acelerar um processo de mudanças mais ousadas e “O governo é abrangentes. Q u a i s a s p ro p o s t a s do Movimento Brasil Eficiente para tal fim?
algo muito importante como a necessidade de redução de juros, generalizada, e de reformas fiscais definitivas. Mas ainda há muito por fazer. Como o senhor avalia o crescimento de quase 6% das vendas do varejo nos três primeiros meses deste ano?
PRC – É um bom desempenho, dado que em 2011 o crescimento das vendas já foi superior a 6% no Brasil. A tendência é que essa taxa de crescimento do consumo e vendas no varejo permaneça nesses patamares ao longo do ano, salvo eventos que não estão no “radar” neste momento. É preciso ressaltar, no entanto, que o mo delo atual de estímulo ao consumo um tipo de é p o deros o para manter o parceiro incômodo, pois não crescimento econômico a curto atua na empresa, não facilita prazo, mas a estratégia que deve ser perseguida é a de se adotar o trabalho e fica com uma boa um modelo que alavanque, ao parte de tudo, inclusive a que mesmo tempo, a demanda e a oferta, ou seja, o País precisa poderia compor salários mais pensar a economia de forma mais elevados ou reservas mais sistêmica e abrangente.
P R C – S ã o b a st a nte interessantes e, de forma geral, propõem conter os gastos do governo e, robustas.” De que forma a indústria e o paralelamente, reduzir e varejo podem fazer isso? racionalizar a carga e as obrigações tributárias. O PRC – Os modelos cooperativos Movimento fez inúmeros entre elos das cadeias produtivas já existem. Eles estudos para propor algo que seja, ao mesmo tempo, incorporam a redução de etapas na cadeia, a facilitação politicamente factível e tecnicamente desejável para a de negociações e a diminuição dos prazos entre os grande maioria da sociedade brasileira. pedidos e as entregas. Esses recursos reduzem o custo de carregamento de estoques e agilizam todo o processo, Desde o início do Plano Real, houve muitos diminuindo também o risco de o varejo ficar com estoques avanços no Brasil? muito elevados. Os modelos de interação entre varejo e indústria deveriam buscar similaridade nas negociações PRC – Muitos. Para começar, a estabilidade econômica patronais de forma que não houvesse grandes distorções que se seguiu ao Plano Real acabou por gerar efeitos em aumentos de custos, que, no final da cadeia, vão chegar colaterais interessantes. Por exemplo, revelou o ao consumidor. Mais importante do que tudo isso é tanto enorme problema fiscal vivido pelo Brasil há anos, a indústria quanto o varejo mostrarem para o governo sempre mascarado pela inflação. Também criou um que, hoje, o País urge por reformas, ganhos de eficiência, consumidor mais “educado” e elevou a competição treinamento e formação da mão de obra, redução da interna, o que gerou bons frutos. Parte da estabilidade carga tributária e queda de juros que possibilitem o real institucional hoje, no País, se deve à estabilidade fomento da atividade produtiva e de risco. Sem isso, as econômica, o que também é relevante. A inserção parcerias entre indústria, comércio e serviços serão apenas internacional de nossa economia também é fruto desse parciais e terão poder restrito. ambiente e, finalmente, começamos agora a discutir
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ASPIRADOR DE PÓ Cresce a venda de aspiradores de pó. Na comparação do volume vendido desses produtos entre janeiro e fevereiro de 2011 com os mesmos meses deste ano, constata-se aumento de 21% nas vendas. O crescimento foi alavancado, principalmente, pelo mês de fevereiro. Apesar de ter apresentado queda de 34% no volume vendido em relação a janeiro de 2012, registrou aumento de 25% sobre fevereiro do ano passado, segundo dados da empresa de pesquisas GfK. No mesmo período, a nova tecnologia de aspiradores trenó sem saco ganhou 5 pp. Chegou a 17% da quantidade vendida e a 23% do faturamento da categoria. Em fevereiro de 2012, alcançou o maior percentual: 18% em unidades e 24% em valor. O crescimento dessa tecnologia justifica-se pela queda de 25% no preço. Produtos com custo abaixo de R$ 250 representaram cerca de 30% do volume vendido em janeiro de 2011 e, em 2012, chegaram perto de 75% das vendas. Este Dossiê apresenta os aspiradores que estão no mercado.
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ARNO
O
Compacteo Cyclonic tem 1.600 W e conta com Cyclone, tecnologia que possibilita que o produto separe o pó aspirado do ar que será devolvido ao ambiente, dispensando sacos coletores. O depósito de poeira é removível e fácil de limpar. Vem equipado com filtro Hepa e conta, também, com o acessório parquet, para a limpeza de pisos de madeira, mármore e porcelanato. Possui alça para transporte e está disponível em 127 V e 220 V.
BLACK&DECKER
O
aspirador de pó ciclônico AP4000, com design arrojado, é leve e compacto. Tem controle de sucção ajustável e filtro Hepa com seis níveis de filtragem. Possui coletor de pó permanente e lavável, com indicador de quando está cheio, capacidade de 2,5 litros, controle eletrônico de potência e cabo elétrico de 5 metros, com recolhimento acionado por pedal. Vem com mangueira flexível, tubo prolongador, escovas, bocal para cantos, frestas e rodapés.
BRASTEMP
O
aspirador de pó Ative! da Brastemp tem 1.600 W e sistema Bag Free, recipiente lavável para armazenar a sujeira, que dispensa sacos de pó. Seu exclusivo sistema twister de limpeza separa as partículas de sujeira grossa da fina, evitando a perda do poder de sucção, informa a empresa. Possui enrolador automático do cabo de alimentação (acionado por pedal), tubo metálico retrátil e três bocais diferentes. Encontrado em 127 V e 220 V.
BRITÂNIA
O
modelo ASP1610 vem com duas opções de saco para pó com capacidade de 1,6 litro, um lavável e outro descartável, e um acessório PET, bocal miniturbo especial para pelos de animais. Possui botão para enrolamento automático do cabo elétrico, botão liga-desliga, mangueira flexível com controle de sucção, encaixe para acessórios e rodinhas revestidas de material macio. Disponível em 127 V e 220 V, com garantia de um ano.
CADENCE
O
Cyclone Mercury600 (ASP601) é multiuso, pode ser utilizado com a haste para o manuseio em pé ou sem a haste, quando se transforma em aspirador portátil. O sistema Cyclone permite separar o ar da poeira, garantindo a filtragem sem necessidade de sacos coletores. O depósito de poeira é removível e fácil de limpar. Vem com dois bocais, porta-fio e porta-acessórios.
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CONSUL
O
modelo Facilite tem 1.400 W e a exclusiva função Uso Fácil, que indica a combinação ideal de bocal e potência para a limpeza. Conta com saco de pó descartável de 2 litros e indicador que avisa quando precisa ser trocado. Possui enrolamento do cabo elétrico acionado por pedal e botão liga-desliga. Vem com tubos prolongadores e três bocais. Disponível em 127 V e 220 V.
DE’LONGHI
O
aspirador de pó XLF1300E tem 1.300 W, design inovador e compacto. Vem com a tecnologia Hepa, que detém as partículas de poeira até 0,3 mícron, e sistema de filtragem de cinco estágios. Conta com saco de pó de papel com capacidade para 2 litros e luz indicadora quando está cheio. Dispõe de abertura frontal, cabo elétrico de 6,5 metros e rebobinador. Está disponível em 127 V e 220 V.
ELECTROLUX
P
ara o Dossiê, a Electrolux escolheu a nova geração do Ergorapido Cyclonic 2 IN 1, modelo sem fio, com duas velocidades e bateria recarregável. Pode ser utilizado como aspirador de mão, pois a parte de sucção desprende-se da base. A nova geração tem o bocal principal mais largo, além de outros dois, um para frestas e outro com escova. Disponível na cor damasco, em 127 V e 220 V.
FAET
O
Aspira Pó apresenta design moderno em preto e prata e 1.200 W de potência. É super-resistente, tem alto poder de sucção e saco coletor removível e lavável, com capacidade para 1,5 litro. Possui rodas traseiras, que facilitam o transporte. Acompanham escova de carpete, dois tubos extensores, cabos flexíveis e escova para canto. Disponível em 127 V e 220 V. Garantia de um ano.
MONDIAL
O
aspirador Cyclo 1600 AP-09 da Mondial tem 1.600 W, design moderno e cores brilhantes. Possui coletor permanente e lavável, indicador de coletor cheio e controle de sucção. O modelo dispõe de alça para transporte, dois tubos prolongadores e bocal para cantos e frestas. O liga e desliga é por pedal. Pode ser encontrado em 127 V e 220 V e tem um ano de garantia.
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D OSS I Ê - A S P I R A DO R D E P Ó
NKS
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aspirador de pó Mais Você ADP1400 tem 1.400 W, design ergonômico e compacto. Vem equipado com filtro Hepa, que elimina até 99,9% das impurezas do ar, e coletor de poeira lavável. Possui alça para transporte e rodas que facilitam o transporte. Acompanham dois tubos extensores, três bicos diferentes e mangueira flexível. Tem um ano de garantia e está disponível em 127 V e 220 V.
PHILCO
O
aspirador de pó Easy Clean apresenta um novo conceito de aspiração, de acordo com a marca. Com design moderno e 1.000 W, possui filtro Hepa, botão de velocidade para controle de sucção e luz que auxilia na limpeza de cantos, frestas e locais com pouca luminosidade. Conta com reservatório permanente com capacidade para 2 litros e cabo elétrico com 5 metros de comprimento. A garantia é de um ano. Disponível em 127 V e 220 V.
TAURUS
O
modelo Megane 2200 Advance tem design moderno e 1.250 W de potência. Dispõe de filtro Hepa, sistema Bagless (dispensa saco coletor), depósito com capacidade para 2,5 litros e regulador eletrônico de potência. Vem com enrolador automático do fio e bocal para pisos delicados. Disponível em 127 V e 220 V.
VICINI
O
modelo VCL-002 tem 1.200 W de potência, filtro duplo, indicador de recipiente de pó cheio e dispositivo de controle de sucção. Conta com saco coletor removível com capacidade para 1,2 litro e cabo de alimentação com 4,25 metros com enrolamento automático. Acompanham três tubos prolongadores, mangueira flexível com extremidade curvilínea e dois bocais. Disponível em 127 V e 220 V.
WAP
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om potência de 1.000 W, o aspirador Poptech pesa só 2 quilos, é compacto e consome pouca energia. Possui filtro lavável, que dispensa o uso de saco descartável, e pode ser utilizado como aspirador de mão, pois a parte de sucção desprende-se da base. O produto da WAP vem com escova, bicos, suporte para cabo elétrico e alça para transporte. Disponível em 127 V e 220 V.
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I NS ID E
Missão coMercial
argentina em São Paulo
corresponde às taxas-padrão da Qualcomm em todo o mundo. De acordo com Roberto Sverner, presidente do Grupo Digibras, o negócio possibilitará ampliar as ofertas de produtos no crescente mercado brasileiro de banda larga móvel e o desenvolvimento de tecnologias sem fio.
celular é o produto
maiS vendido no e-commerce
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Da esquerda para a direita, Carlos Clur, presidente do grupo Eletrolar, o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, e Paulo Antônio Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
O
secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, esteve em São Paulo, em maio, à frente de uma missão comercial formada por 600 empresários argentinos. O objetivo da visita foi o de incrementar os laços comerciais de exportação com o país vizinho. Moreno também participou da rodada de negócios organizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O embaixador da Argentina no Brasil, Luis Maria KIreckler, destacou a importância da visita para consolidar o crescimento das exportações. “A presença do secretário Moreno junto a uma importante missão comercial argentina é uma excelente oportunidade para o equilíbrio da balança comercial entre os dois países.”
digibras consegue
licença Para deSenvolver ProdutoS 3g/4g
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Grupo Digibras, que detém as marcas CCE Info e CCE Mobi, firmou contrato com a Qualcomm e passa a ser a primeira companhia brasileira a desenvolver produtos 3G/4G. O valor dos royalties pagos pela CCE não foi revelado, mas segundo a empresa
esquisa da Kantar Worldpanel, consultoria especializada em painéis de consumo, revela o perfil do brasileiro que se vale do comércio on-line. Hoje, 27,4 milhões de pessoas já compraram pela internet, e a média de gasto por compra é de R$ 355. Nos últimos seis meses, os produtos mais comprados foram celular (24%), eletrônicos (22%), artigos de informática (17%), livros (14%) e calçados (14%). A maioria, 78%, considera a casa o melhor local para as compras, 7% o trabalho e 15% outros lugares, como lan houses. A classe AB é responsável por 54% das compras, e o Sudeste representa 60% do e-commerce do País. Para 69%, o preço é o maior motivo para comprar pela internet; para 59% é a comodidade e para 34%, a variedade. Mais da metade (54%) informou que consulta e compra em sites de comparação de preços. A compra em lojas físicas continua sendo a preferida (51%), e 34% não confiam em compras pela internet. As maiores desvantagens nas compras on-line são a escolha do produto por foto ou descrição (34%) e a insegurança.
atraso da banda larga
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evantamento realizado pela Akamai, empresa americana de infraestrutura de rede, que analisou o tráfego de dados em 187 países, revelou que a Coreia do Sul foi a mais veloz do mundo em 2011: teve a maior velocidade média, com 17,5 Mbps (megabits por segundo). O Brasil ficou em 40º, com média de 1,8 Mbps – a média mundial foi 2,3 Mbps. A diferença entre os países é explicada, sobretudo, pelo déficit de cabos de fibra óptica em várias regiões do território nacional. No Brasil, a banda larga foi colocada como plano de governo em 2011. O governo da Coreia do Sul começou a investir na rede há 20 anos. eletrolarnews
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Fotos: Divulgação
VAI E VEM A implantação da logística reversa de eletrônicos no Brasil ainda está em discussão, mas especialistas afirmam que para ser colocada em prática ela dependerá fundamentalmente do varejo e de menos burocracia. Igor Carvalho
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Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) está em vigor há pouco mais de um ano, entretanto a regulamentação da logística reversa de eletrônicos no Brasil ainda não saiu do papel. A principal dificuldade encontrada pelos comitês setoriais encarregados de estabelecer as diretrizes para esse acordo é propor um modelo único, uma vez que o descarte de uma geladeira, por exemplo, é completamente diferente do de um televisor.
Zilda Veloso, gerente de resíduos sólidos do Ministério do Meio Ambiente
As alternativas têm sido consideradas caso a caso, e um dos caminhos encontrados até o momento sinaliza a delimitação de alguns produtos para serem regulamentados em primeiro lugar – linha branca e computadores encabeçam a lista. Outra definição, consenso entre especialistas integrantes desses comitês, é a necessidade do envolvimento dos consumidores e do varejo. “Os comerciantes terão papel fundamental na comunicação com seus clientes. Eles deverão disseminar as informações sobre como descartar um produto. Se esse trabalho não for feito, o consumidor não se envolverá, e a logística reversa não vai acontecer. Essa conscientização começa no ato da compra”, afirma a gerente de resíduos sólidos do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso.
José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP
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Nos comitês, as negociações caminham para que o recebimento dos
equipamentos e seu destino adequado se deem via varejo, como já ocorre na Europa. O desafio do modelo, porém, é adaptá-lo à realidade brasileira, pois 80% dos produtos comercializados no País foram adquiridos em pequenos varejos e estes não teriam condições de armazená-los, explica a especialista. Para o presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, José Goldemberg, o comércio varejista está atento e se propõe a divulgar os locais de coleta, bem como a atuar em campanhas de conscientização do público. “Lutamos, entretanto, para que a responsabilidade dos custos seja compartilhada.” Estudos de viabilidade técnica e econômica estão em andamento e baseiamse na coleta a partir de campanhas sazonais ou em postos instalados nas grandes redes de varejo. À indústria caberia o transporte e a destinação final. Em alguns países europeus, desde 2002, ao adquirir um produto os consumidores pagam uma taxa, equivalente a R$ 5, e financiam o seu recolhimento, desmonte e a reciclagem. No Brasil, entretanto, cada elo da cadeia responderia pelos custos dos processos pelos quais são responsáveis.
Caminho difícil A Universidade de São Paulo (USP) criou o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), que exemplifica como a logística reversa de computadores ocorre na prática. A
M ATÉ RI A ESP ECI A L – LO G Í S TI C A REVERS A
meta era receber 10 toneladas de lixo tecnológico produzido pela instituição ao mês, mas o laboratório passou a atender também os consumidores. O material coletado passa por triagem, e os equipamentos em bom estado recebem um improvement para depois serem doados. O que não é possível reaproveitar é recolhido por alguns fabricantes ou desmontado e enviado para reciclagem – a instituição arca com esses custos. O trabalho ganhou visibilidade em todo o País e estabeleceu um modelo que foi adaptado por outras universidades, prefeituras e microempresas. O processo, no entanto, apresenta dificuldades, apesar de a coordenadora do Cedir, Tereza Cristina Carvalho, ter capacitado a mão de obra para fazer a triagem e o desmonte. Este, se não for adequado, inviabiliza o reuso dos
tação dos catadores de produtos recicláveis. Outras dificuldades apontadas por Goldemberg, da FecomercioSP, são a continentalidade do País e a ausência de infraestrutura nas Regiões Norte e Nordeste para lidar adequadamente com os resíduos. Algumas dessas localidades não possuem cooperativas de triagem ou reciclagem, e a dificuldade de acesso também é um complicador. Tereza Cristina, do Cedir, conta que algumas empresas precisam transitar com computadores inteiros até o local onde será feita a desmontagem. “O volume é muito grande, mas há restrições para transportar apenas os componentes, desmontados, de um Estado para outro.”
Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do Cedir
“A discussão sobre a temática da gestão dos resíduos poderia ter acontecido an-
Extensão territorial do Brasil impede a implantação de um modelo único de logística reversa de eletroeletrônicos. componentes. Outro gargalo está no fato de existirem poucas empresas no Brasil que reciclam peças e materiais utilizados em computadores. “A logística reversa deve influenciar a indústria na hora de desenvolver novos produtos, pois ela terá que lidar com essas questões mais para frente”, prevê. As dificuldades esbarram em alguns pontos controversos. Um deles, por exemplo, é que a utilização de catadores de materiais recicláveis encontra forte resistência dos fabricantes devido à falta de capacitação para o serviço. Na tentativa de solucionar o problema, de acordo com Zilda, foi criada uma frente parlamentar para levantar incentivos financeiros para a reciclagem e capaci64
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tes, tendo em vista o volume excessivo produzido pela sociedade brasileira e suas consequências para o meio ambiente”, diz Goldemberg. “De qualquer forma, muitas empresas, principalmente as de grande porte e que possuem unidades em outros países, já estão familiarizadas com esses conceitos. A preocupação se volta para as pequenas empresas, que ainda não estão se sentindo parte do processo”, acrescenta. Especialistas apontam que a PNRS, quando colocada em prática, garantirá ao Brasil uma das leis ambientais mais bem elaboradas a respeito do tema em todo o mundo. O País está atrás apenas da Europa e muito à frente da Ásia e dos Estados Unidos nessa questão.
Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), da USP
M até ri a esp eci a l - l i n h a b ranc a
Para grandes e pequenos espaços
Mudanças climáticas cada vez mais acentuadas e áreas de serviço cada vez menores abrem caminho para vendas maiores de máquinas que lavam e secam e de secadoras. Leda Cavalcanti
I
nverno e tempo úmido são grandes aliados das máquinas lava e seca e das secadoras, produtos que se beneficiam também da falta de tempo para os afazeres domésticos nos dias atuais e das pequenas áreas de serviço dos apartamentos modernos, nas quais se torna um transtorno o varal cheio de roupas. Registram maiores vendas nos Estados do Sul e do Sudeste, logicamente por causa das temperaturas mais baixas, mas podem estender os seus limites. O futuro é promissor.
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“Com penetração de cerca de 3%, o mercado de secadoras tem grande potencial de crescimento. Devido à ascensão econômica e ao aumento do poder aquisitivo, a população brasileira busca, cada vez mais, soluções práticas para o dia a dia”, diz Gustavo Netto, gerente de marketing da Whirlpool Latin America. “As pesquisas mostram que o consumidor quer design moderno e diferenciado, refletindo o segmento premium”, conta Joana Dias, gerente de produtos da Electrolux.
Priscila Pinha, gerente de produtos globais e lavanderia da GE, reconhece que o mercado de secadoras ainda é relativamente pequeno em relação ao potencial de consumo brasileiro, mas está em franca expansão. “Cresce acima de dois dígitos percentuais ao ano.” Para Márcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Unidade de Lavadoras da Mueller, o acesso ao crédito impulsiona as vendas. “Ele tem dado ao consumidor a oportunidade de escolher produtos que façam mais
Fotos: Divulgação
por ele e isso acontece em qualquer lugar do País.”
Lava e seca x secadora Vender de forma correta e, consequentemente, fidelizar o consumidor é mostrar a ele qual o produto que melhor atende às suas necessidades. No caso dessas máquinas, é importante o profissional de vendas inteirar-se, junto ao consumidor, do espaço da lavanderia e da quantidade de roupas a serem lavadas semanalmente pela família. “A principal vantagem da máquina lava e seca, além da economia de espaço, é a praticidade de poder realizar o processo completo de lavagem e secagem das roupas no mesmo produto, sem a necessidade de perder tempo para estendê-las no varal ou de transferir a carga para uma secadora. Esta, por sua vez, é vantajosa para o consumidor que não tem restrição de espaço na lavanderia nem deseja esperar uma carga de roupas secar para então lavar mais peças”, explica a gerente de produtos da Electrolux. Para a gerente de produtos globais e lavanderia da GE, a maior diferença entre as máquinas é a possibilidade de trabalhar com duas cargas de roupas ao mesmo tempo. “É possível, por exemplo, secar as roupas claras enquanto a máquina de lavar opera com as de cores escuras, o que resulta em maior rapidez na conclusão dos ciclos. Além disso, as secadoras possuem cargas maiores, diferentes das encontradas nas que lavam e secam. Isso permite secar mais roupas por vez.” Na opinião do diretor de vendas e marketing da Unidade de Lavadoras da Mueller, a grande vantagem
de uma lava e seca é o mesmo produto fazer duplo papel. “Com isso, também é possível ganhar espaço na lavanderia da casa.” De acordo com o gerente de marketing da Whirlpool, a otimização do tempo é uma das vantagens do combo lavadora e secadora. “Com produtos separados, é possível, ao mesmo tempo, lavar um lote de roupas enquanto outro seca. É possível também lavar mais lotes por dia, opção que faz toda a diferença em casas com famílias maiores e até mesmo no inverno. Com os modelos lava e seca, é preciso esperar o término da secagem para iniciar outra lavagem.”
Produtos Electrolux Tem três máquinas lava e seca e duas secadoras. “Na categoria lava e seca, a Intelligent Sensor se destaca por ser a primeira top load da América Latina, isto é, com abertura superior”, conta Joana. Lava até 12 kg de roupa e seca a mesma quantidade de roupa centrifugada. Conta com motor Direct Drive and Gear, com ciclo inteligente, que ajusta a quantidade de água, o tempo de lavagem e a força da agitação conforme o volume de roupa. O sensor de limpeza de filtro garante a segurança do produto, pois informa a ausência do filtro de entrada e a necessidade de limpá-lo. E o Eco Enxágue economiza até 40% da água do enxágue. O preço sugerido para o produto é de R$ 3.099. Na linha de secadoras, o grande destaque é a Eco Turbo 17 kg, que vem com o exclusivo Eco Sensor, sistema que desliga automaticamente o ar quente quando identifica que as roupas já estão secas, o que resulta em economia de energia elétrica. Tem programa com sete opções de níveis de secagem e cinco de temperatura
Joana Dias, gerente de produtos da Electrolux
electrolux Secadora Eco Turbo 17 kg
Lava e seca Intelligent Sensor
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para a seleção adequada a cada tipo de tecido; função antiencolhimento, para que nenhuma peça encolha; programa tira-vincos, que deixa os tecidos mais lisos, e passa-fácil, que resulta em roupas mais macias e fáceis de passar; trava de segurança; cesto em inox com luz interna; e rack para secagem de tênis. Seu preço sugerido é de R$ 2.199.
GE A marca aposta no segmento de secadoras com um modelo de alta capacidade, a Eco Performance, que seca 15 kg de roupas, inclusive edredom, e tem o sistema de Ecossecagem, que desliga automaticamente quando a roupa atinge a umidade ideal, evitando o desperdício de energia. Conta com 37 programas de secagem com
Márcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Unidade de Lavadoras da Mueller
quatro temperaturas, cesto inox, maior potência, sistema antirrugas e passa-fácil, secagem a frio, tampa de vidro temperado, trava de segurança e gabinete de aço galvanizado. O preço sugerido do modelo SEGE1530IA2BR é de R$ 1.799.
GE
“O produto tem excelente custo benefício para os consumidor que deseja ter uma secadora e já possui a máquina de lavar, pois assim ele tem a liberdade de adquirir um produto que complemente o já existente na casa, sem a necessidade de trocar o atual e gastar uma quantia maior de dinheiro. Outra vantagem é que, se for necessário fazer uma manutenção, com produtos separados o consumidor terá mais flexibilidade, ou seja, não inutilizará as duas funções – de lavagem e secagem – ao mesmo tempo”, explica Priscila.
muEllEr
Mueller Secadora Eco Performance
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Recém-lançada, a Special Lava e Seca é a primeira lavadora front load totalmente desenvolvida e fabricada no Brasil. “O mercado ain-
Special Lava e Seca
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da é dominado pelas lavadoras top loads, porém o segmento que mais cresce é o das front loads, que gastam muito menos água e sabão em seus ciclos de lavagem. A Mueller passou os últimos quatro anos trabalhando intensamente no desenvolvimento deste produto, com gabinete todo feito de plástico reciclável, o que evita a ferrugem e deixa a máquina nova por mais tempo. Sua porta tem um
novidade é composta por máquina de lavar (11 kg), secadora a gás (17 kg) e dois pedestais organizadores que ajudam na ergonomia e podem ser usados para armazenar insumos e até roupas, vendidos separadamente”, diz Netto. A secadora tem sensores inteligentes que identificam a quantidade de roupa e ajustam o ciclo e o tempo adequados. As roupas saem secas por Gustavo Netto, gerente de marketing da Whirlpool Latin America
O mercado de secadoras tem grande potencial de crescimento. Por enquanto, a penetração do produto nos lares brasileiros é de 3%, aproximadamente.
sistema de segurança que impede o fechamento pela parte interna do produto”, conta Gonçalves. A máquina tem cesto inclinado em 20° e sistema de lavagem por tombamento. O fato de o cesto ser removível facilita a limpeza interna e evita o acúmulo de sujeira, além de permitir que a pessoa busque as roupas em qualquer lugar da casa. Se alguma peça for esquecida durante o ciclo de lavagem, basta abrir a porta de acesso rápido e colocá-la na máquina. O painel possui 48 programas, é simples de manusear e conta com a função Programar Término. A capacidade do produto é para 7 kg de roupas secas e 4 kg de úmidas.
Whirlpool Tem máquinas com as duas funções. “O lançamento mais recente é a secadora Brastemp Ative!, parte do Brastemp Laundry Center, conceito inovador de estação inteligente de cuidado com a roupa. A 72
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completo e, se deixadas dentro da máquina após o final do processo de secagem, os fluxos se encarregam de eliminar vincos e, em alguns casos, de passá-las. É apresentada em cereja e grafite metálico e tem preço sugerido de R$ 4.899. Outros modelos s ão Brastemp Ative! Piso e Ative! Suspensa, ambas com 10 kg de capacidade e que lidam com todos os tipos de roupas. Possuem a tecnologia Passe Fácil, que deixa as roupas mais macias e fáceis de passar. Preços sugeridos: Piso, R$ 1.599 (branca), R$ 1.799 (inox) e R$ 1.599 a Suspensa (branca). Há, também, a Brastemp Vantage, com interface touch e plataforma de programação integrada. Possui ciclos específicos para cada tipo de tecido e cor, e programa a secagem das peças em até 12 horas. O Monitor Eco calcula mensalmente a economia gerada com o produto, de acordo com uso. Preço: R$ 15.999.
whirlpool Brastemp Vantage
Brastemp Ative! Piso
Brastemp Ative! Suspensa
Brastemp Laundry Center
V it r in e esp eci a l - l aVa e s ec a e sec adora
Secadora de roupaS BLT Sr 6
FISCHER
Secadora de roupaS amiga
LG
O
T
O
RINNAI
SAMSUNG
SUGGAR
C
C
BUILT
modelo da Built tem potência de 1.400 W e capacidade para 6 kg de roupa úmida. Possui controle de temperatura por termostato, ciclo de secagem com ar quente, temperatura até 65°C e resfriamento com jato de ar no final do ciclo. Conta com programa de secagem macia e potente e vem com timer de 200 minutos e filtros de fácil limpeza. Pode ser usado sobre o piso ou fixado na parede. Disponível em 127 V e 220 V.
Secadora de roupa a gáS
A
secadora de roupa a gás Rinnai tem capacidade para 6 kg de roupa molhada, é compacta e de fácil instalação. Possui vários programas de secagem, é totalmente computadorizada e vem com sensor que avisa quando as roupas estão secas. Conta com sistema de ignição eletrônico e tem porta frontal reversível. Consome pouco gás e oferece dois anos de garantia. Disponível em 127 V e 220 V.
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em capacidade para 4 kg de roupa, temperatura máxima de 65°C, ciclo amaciante de 10 minutos com ar frio e vem com timer para programação de até 2 horas. O bag térmico, em PVC transparente, possui um prático sistema de abertura com zíper e tem sete varais fixos para distribuição das roupas. Disponível com painel em duas opções de cores: bordô chic e azul hippie. Em 127 V e 220 V, é de fácil instalação e tem um ano de garantia.
Lava e Seca FronT Load Wd1142
om capacidade de 14 kg, a Front Load conta com a exclusiva tecnologia EcoBubble®, que mistura a água ao sabão antes de serem colocadas as roupas, o que reduz em até 70% o consumo de energia. Possui motor Direct Drive acoplado diretamente ao cesto, que elimina a necessidade de correias. Oferece melhor eficiência energética, menor vibração e ruído, informa a Samsung. Dispõe, também, da função Air Wash® para lavagem a seco. Tem 10 programas de lavagem e cinco de secagem.
Lava e Seca prime 6 moTion
modelo consome menos água e energia e permite a abertura da porta sem a interrupção do ciclo de lavagem. Com capacidade para 8,5 kg e 10 kg e sistema front load, a Prime utiliza a tecnologia Direct Drive 6 Motion, que elimina o uso da correia e da polia, ligando o motor diretamente ao cesto, o que resulta em maior durabilidade. O motor tem 10 anos de garantia. Conta, também, com a tecnologia Smart Diagnosis, que identifica e avisa falhas no funcionamento.
Secadora maSTer TurBo
om 1.300 watts de potência e baixo consumo, apenas 1,3 kW/ ciclo, a secadora Master Turbo é retrátil e economiza espaço após o uso, pois pode ser dobrada e encostada numa parede, por exemplo. Tem nove cabides removíveis, o equivalente a 4 metros de varal. Com capacidade para secar até 5 kg de roupa úmida, possui timer de até 120 minutos, ciclo amaciante e ar quente para higienizar as roupas. Disponível em 127 V e 220 V.
P E R F IL - VA R EJ O
Pronto Para a luta
Fotos: Divulgação
Grupo Rabelo investe em logística e em lojas no interior do Nordeste para se consolidar como uma das principais cadeias de varejo da região. Igor Carvalho
A
chegada das grandes redes varejistas ao Nordeste não intimida o Grupo Rabelo. Com 82 lojas, distribuídas por sete Estados da região, a empresa não se vê ameaçada com a migração das concorrentes do Sudeste, movimento intensificado nos últimos cinco anos. Antes mesmo que elas começassem a chegar, a Rabelo já estava pronta para o confronto. A estratégia da companhia para enfrentar a concorrência começou a ser desenhada há alguns anos e está alicerçada em rede de distribuição eficiente e atendimento personalizado que respeita as características 76
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regionais, particularidade implementada por seu fundador, João Rabelo, quando a empresa se resumia a uma lojinha de eletrodomésticos no bairro do Brás, em São Paulo (SP). Nos anos 70, Rabelo fez o caminho inverso das grandes redes de varejo: saiu do Ceará e foi para a capital paulista, como tantos conterrâneos, tentar a vida. De vendedor da loja TV Vitória passou a proprietário, em 1977. Os negócios prosperaram, e Rabelo, muito apegado às origens, decidiu adquirir um imóvel para passar as férias na terra natal. O lugar de descanso e lazer se converteu em oportunidade de negócio. “Foi a
época em que ele comprou um ponto comercial no Shopping Iguatemi, em Fortaleza (CE), e deu início ao que hoje é a Rabelo”, conta o gerente regional Ricardo Marques, porta-voz do Grupo. A primeira loja foi inaugurada em 1993. No mesmo ano, foi aberta mais uma. Prevendo as potencialidades do mercado cearense quando a nova conjuntura econômica se estabelecia com o Plano Real, o comerciante abandonou os negócios em São Paulo e iniciou o empreendimento composto hoje por 44 lojas só em seu Estado de origem, mercado onde mantém absoluta liderança.
A expansão não deve parar. Até o final deste ano, está prevista a abertura de 28 lojas – incorporadas do Armazém Nordeste, adquirido há dois anos –, a maioria no interior do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. O portfólio acompanha o crescimento: composto anteriormente apenas pelas linhas branca e marrom, foi ampliado para
Distribuir para crescer “Para crescer, é preciso ter um centro de distribuição à altura. Onde tivermos quantidade significativa de lojas, vamos abrir um ponto de distribuição”, garante Marques. Ampliar essa rede é fundamental para o nicho de mercado em que a Rabelo quer se consolidar: as cidades mais afastadas
“Vemos os clientes que têm renda menor no interior como pertencentes à classe A, quase B, e, ao oferecer produtos diferenciados e possibilitar o pagamento em até 24 vezes, nossa marca ganha credibilidade.”
eletroeletrônicos, telefonia móvel, eletroportáteis, utilidades, móveis e linha para bebê. Desde 2009, o Grupo Rabelo cresce 19% ao ano, percentual que deverá aumentar para 23% assim que forem concluídas as novas lojas e finalizados os investimentos em logística.
das capitais. Por isso, já nos próximos meses irá inaugurar um centro de distribuição em Fortaleza, com 140 mil m². Junto com um depósito no Rio Grande do Norte e mais seis pontos de apoio, o investimento garantirá a base logística necessária à expansão do Grupo.
Ricardo Marques, gerente regional do Grupo Rabelo
Lojas Rabelo nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, Ceará.
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P E R F IL - VA R EJ O
logo ascendesse, compraria produtos mais sofisticados, da mesma forma que as classes A e B. “Hoje, ela adquire produtos que antes eram exclusivos da classe A, seja um televisor LCD ou um refrigerador com tecnologia mais avançada. A Rabelo se organizou para vender mais a esse público, tanto que foi a pioneira em levar tecnologia ao interior do Nordeste.” Ao detectar a melhora nos níveis socioeconômicos da região devido à renda advinda dos projetos sociais, ao aumento do trabalho formal e ao maior número de pessoas empregadas por família, a empresa estabeleceu uma linha de crédito para fidelizar a clientela. Da parceria com o HSBC resultou o cartão Rabelo, sistema de crediário que hoje responde por 10% das vendas. Seu caminho natural é a ampliação, pois a taxa de inadimplência está dentro da média do mercado. “Vemos os clientes que têm renda menor no interior como pertencentes à classe A, quase B, e, ao oferecer produtos diferenciados e possibilitar o pagamento em até 24 vezes, nossa marca ganha credibilidade”, diz o executivo.
“O Nordeste ainda tem muito a crescer. Olhamos para o interior.”
A estratégia foi estabelecida levando em consideração o perfil dos consumidores. “O nordestino quer levar o produto na hora”, justifica o gerente regional. Essa percepção só foi possível pelo fato de a Rabelo ser uma empresa genuinamente nordestina e 78
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poder dialogar na mesma linguagem do consumidor – isso garante credibilidade para a empresa. Na disputa pelo mercado, a Rabelo levou vantagem ao avaliar qual seria o comportamento da classe C em sua nova condição. Percebeu que, tão
O Grupo inovou também no layout das novas lojas, todas com mais de 1.000 m², e no atendimento. “Esse é um dos nossos diferenciais. Chamamos o cliente pelo nome e não queremos perder esse encanto, tornar essa relação automática”, destaca Marques. O diálogo com o consumidor se estende às campanhas na mídia tradicional, ao patrocínio de eventos e festas regionais e distribuição de brindes aos detentores do cartão Rabelo. A integração com a cultura e os hábitos locais, no entanto, não descarta a hipótese de a empresa ultrapassar as fronteiras regionais. “Enxergar novos horizontes é algo natural quando se cresce, mas neste momento nosso foco é o mercado nordestino. Não atingimos um terço do que queremos na região”, diz o gerente regional.
Var e j o - No T Í CI a S Do S eT or
Máquina de Vendas compra rede Salfer
A
Máquina de Vendas, holding formada pelas bandeiras Insinuante, Ricardo Eletro, City Lar e Eletro Shopping, adquiriu o controle da Salfer, no sul do País. Essa era a única região em que o grupo ainda não atuava com lojas próprias. O valor do negócio não foi revelado, mas o faturamento anual da Salfer fica em torno de R$ 700 milhões. A operação criou a Máquina de Vendas Sul, braço regional da holding presidido por Clayton Salfer, o executivo que está à frente da rede varejista que leva seu nome. A bandeira será mantida, e a sede ficará em Joinville (SC), de onde sairão as decisões de gestão para suas 178 lojas. A rede é líder em vendas de eletrônicos no Paraná e Santa Catarina e começa sua expansão no Rio Grande do Sul.
noVas LoJas
da rede colombo
A
rede Lojas Colombo inaugurou nova filial, no Bourbon Shopping Wallig, em Porto Alegre (RS). Foram investidos cerca de R$ 500 mil na loja, que tem 370 m² para a exposição de produtos e é a 14ª do grupo na capital gaúcha. A rede também investiu mais R$ 300 mil para abrir a sua segunda unidade na cidade de Gramado, no mesmo Estado. Até o final do ano, a Colombo pretende abrir e reformar 20 lojas nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo e reformular o layout de 70 unidades.
aGarre o que Puder, do magaziNe luiza, eStá de volta
F
oi lançada em 8 de abril e vai até agosto a terceira edição da promoção Agarre o que Puder. Este ano, serão sorteados 15 consumidores, que terão um minuto para apanhar todos os produtos, inclusive a casa 80
eletrolarnews
própria, em uma megaloja da rede. A campanha, assinada pela EtcoOgilvy, agência do Magazine Luiza, abrange todo o Brasil e tem uma versão exclusiva para o Nordeste devido às Lojas Maia/Magazine Luiza. A atuação dos sorteados na megaloja é transmitida em rede nacional no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.
JoVens e terceira
idade São oS que maiS uSam cartão de crédito
P
esquisa realizada pelo Datafolha, a pedido da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), mostrou que os cartões de crédito estão sendo mais utilizados pelos dois extremos da população: jovens e idosos. No estudo, realizado em 11 capitais brasileiras, 71% dos entrevistados entre 24 e 28 anos afirmaram ter pelo menos um cartão de débito, crédito ou de loja. Em 2009, esse índice era de 65%. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, a proporção passou de 52% em 2009 para 68% no ano passado.
BrasiL Garante Bons reSultadoS do carrefour Na américa latiNa
A
s vendas do Carrefour no mundo cresceram menos de 1% em 2011, na comparação com o ano anterior, e o fraco desempenho fez com que o lucro da varejista francesa despencasse 14,3% no período. Apesar dessa queda, as vendas da rede na América Latina cresceram 10,1%, e parte do resultado foi impulsionada pela recuperação das operações do Carrefour no mercado brasileiro. Segundo o balanço divulgado, uma das prioridades do grupo para 2012 é continuar a investir na expansão da rede em mercados emergentes, incluindo o Brasil.
IN M E T R O
VENTILADORES E CIRCULADORES DE AR MAIS SEGUROS
Novos critérios de segurança e eficiência energética entram em vigor em julho. Neusa Japiassu
E
m 20 de julho próximo, fabricantes e importadores não poderão mais produzir nem trazer de outros países ventiladores que estiverem em desacordo com os critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Esses produtos, como já ocorre com outros, como refrigeradores, passam a ser classificados quanto à eficiência energética e terão de cumprir requisitos técnicos de segurança, conforme a portaria nº 20/2012, de 18 de janeiro deste ano, que regulamentou a certificação compulsória de quatro categorias de ventiladores: mesa, coluna, parede e circuladores de ar. As novas normas foram criadas depois de seis ventiladores de mesa analisados pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) terem falhado em pelo menos um item de segurança: o contato com as hélices. “O acesso às ‘partes vivas’ é o ponto mais crítico
desses produtos”, diz Fábio Real, pesquisador da Diretoria de Qualidade do Inmetro. “Não será mais possível fabricar ou importar um ventilador de mesa com grade que permita o acesso às hélices, sem sua devida desmontagem”, acrescenta. Outras partes do produto também terão de passar por adequação, como a geometria da grade, base e oscilação. Os novos requisitos são aplicáveis a todos os modelos de ventiladores de mesa, coluna, parede e circuladores de ar comercializados no País, nacionais ou importados, com diâmetro da hélice entre 26 cm e 60 cm. Esses requisitos estão de acordo com a norma técnica internacional IEC 60335. “Portanto, nossos ventiladores serão tão seguros quanto os ventiladores europeus”, garante o pesquisador do Inmetro. Quanto à eficiência energética, os aparelhos analisados, alimentados por ten-
são de 127 V a 240 V, vão receber a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), que faz a classificação em faixas de “A” (mais eficiente) a “D” (menos eficiente), como já ocorre com diversos produtos, explica Real. Estão isentos os ventiladores de mesa movidos a pilha, bateria ou outras fontes alternativas. O processo de certificação é realizado junto ao Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo Inmetro. “O tempo de certificação depende mais do fabricante ou importador do que do OCP”, conta Real. “O Organismo de Certificação realiza uma auditoria na linha de produção da fábrica e acompanha os resultados de ensaios realizados em laboratórios, também acreditados pelo Inmetro.” A relação de OCPs e de laboratórios está disponível no site do Inmetro: www. inmetro.gov.br.
PRAZOS PARA ADAPTAÇÃO 20 de julho de 2012 – Fabricantes e importadores não poderão produzir nem trazer de outros países ventiladores de mesa, parede, pedestal e circuladores de ar em desacordo com os novos critérios. 20 de janeiro de 2013 – Fabricantes e importa-
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eletrolarnews
dores não poderão mais comercializar os produtos para o varejo. 20 de janeiro de 2014 – O comércio varejista só poderá vender os aparelhos certificados pelo Inmetro.
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eletrolarnews
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novo fogão Blue Touch Nutri Vapor tem duplo forno, um a gás e outro elétrico. Com eficiência energética classe A, é o único com tecnologia capaz de cozinhar todos os alimentos no vapor. No forno a gás, ocorre a emissão de vapor, que atinge temperatura de até 300°C. Com esse processo, o nível de umidade dos alimentos aumenta durante o cozimento, o que possibilita o preparo de pães, massas, carne de porco e aves. O acessório Nutri Vapor, recipiente de vidro onde se concentra o vapor, é ideal para alimentos mais delicados como peixes, legumes e pudins. Possui mesa de vidro espelhada, grades individuais em ferro fundido, queimadores selados e botão para remoção do vidro interno do forno, o que facilita a limpeza. Seu painel é blue touch.
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Centrífuga de roupas spIn
A
mais recente novidade da Fischer é a centrífuga de roupas SPIN, com design diferenciado e duas opções de cores, bordô chic e azul hippie. Tem capacidade para até 10 kg de roupa molhada; tampa translúcida, que permite melhor visualização da roupa; e exclusivo recipiente para a coleta de água. Vem acompanhada de grade de proteção para fechamento do cesto para evitar que as roupas saiam durante a centrifugação. Conta com sistema trava de segurança (STS Fischer): a máquina só liga se a tampa estiver fechada e abre apenas com o cesto parado. Dispõe de pés antiderrapantes, corpo em termoplástico e prático pegador para facilitar o transporte. Disponível em 127 V e 220 V.
HARMAN go+play II
O
dockstation Go+Play II, da Harman Kardon, tem design discreto e é fácil de usar. Projetado para acompanhar o usuário a qualquer lugar, funciona também como carregador para equipamentos como iPod e iPhone, quando conectado a uma fonte de alimentação AC. Outra facilidade do modelo, como informa a empresa, é a possibilidade de atualizar os equipamentos: basta conectá-los a um computador via USB.
JVC
MICro systeM CoM doCks uX-VJ5-W
C
om design clean e diferenciado, o micro system com docks tem tudo centralizado em um único aparelho, com potência de 30 W RMS. O modelo permite ouvir músicas, assistir a vídeos, fazer leituras e recarregar iPad e iPhone. Dispõe, também, de CD player, entrada USB, saída para subwoofer, sintonizador AM/FM, alto-falantes tipo Full Range Labyrinth e relógio com função de despertador. Vem com controle remoto e é bivolt.
PANASONIC
tVs da lInha VIera 2012
PHILCO
T
raz ao País os quatro primeiros lançamentos da linha Viera 2012: 32X5B, de LED High Definition de 32”; 32C5B, LCD High Definition, também de 32”; e as TVs 42E5B e 47E5B, ambas de LED Full HD, de 42” e 47”, respectivamente. Os modelos 32X5B e 32C5B são equipados com o Easy IPTV, e os modelos 42E5B e 47E5B têm acesso à internet por meio do Viera Connect. Os televisores da Panasonic do Brasil possuem painéis IPS, que proporcionam melhor qualidade de imagem com menor consumo de energia, entrada USB e cartões SD. São equipados com Wi-Fi Ready e têm o recurso DLNA, que compartilha arquivos de mídia do computador com a TV por meio de conexão wireless.
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aparador de pelos Body grooM
A
Philco apresenta o aparelho três em um: apara barba, bigode e costeletas; remove pelos do nariz, orelhas e sobrancelhas; e corta os pelos rente à pele sem irritações, informa a empresa. Possui luz indicadora e bateria recarregável, com autonomia de 45 minutos. Acompanham suporte para o produto e capa protetora para lâmina de barbear.
L AN Ç A M EN T O S P R O D U T O S
REALCE ELETRODOMÉSTICOS
Fogão Pallas
O
fogão Pallas inox possui seis queimadores esmaltados, mesa em aço sobreposta vedada, frente de aço escovado, tampa de vidro temperado, acendimento total e manípulos removíveis. O forno é autolimpante, tem dupla grade deslizante, vidro interno removível, porta com dobradiça de estágio, vidro espelhado na porta e puxador em tubo metálico. Possui proteção térmica, válvula de segurança e classificação “A” do Inmetro. Disponível, também, com frente em aço escovado e lateral preta.
TRAMONTINA
VICINI
Furadeira de imPacto ½”
cortador de cabelos
A
A
nova furadeira elétrica de impacto 1/2”, com 710 W de potência, possui ótimo desempenho em operações de perfuração, principalmente para trabalhos em concreto, aço e madeira, segundo a Tramontina. Possui botão seletor para o sentido de rotação, gatilho com controle da variação de velocidade, trava lateral para trabalhos contínuos e empunhadura emborrachada, que oferece mais conforto e segurança. Pode ser encontrada em 127 V e 220 V.
ZEEX
cortador de cabelos
C
om design moderno, corpo emborrachado e anatômico, o cortador de cabelos CC–4052 da Zeex proporciona maior precisão e segurança na hora do corte. O aparelho possui lâmina em aço inox, cinco níveis de corte e alavanca de ajuste, que facilita a regulagem de altura do corte. Acompanham kit com tesoura, quatro pentes de corte com 3, 6, 9 e 12 mm, escova para limpeza, pente de cabelo, protetor de lâmina e óleo para manutenção. Disponível em 127 V e 220 V.
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novidade da Vicini é o conjunto de cortador de cabelos modelo CPV-620, composto por nove peças. O cortador elétrico possui lâmina de aço inoxidável e controle ajustável. Vem acompanhado de quatro pentes de corte, tesoura, pente de apoio, escova de limpeza e óleo lubrificante.
RHEEM
aquecedores a gás de Passagem
C
om capacidades de 26,5 l/m, 35 l/m e 39,5 l/m, os aquecedores a gás instantâneos para uso residencial da Rheem do Brasil têm tecnologia japonesa Paloma, design compacto, acendimento eletrônico automático, exaustão forçada, alta potência com chaminé reduzida e atendem até quatro banhos simultaneamente. Dispõem do exclusivo sistema de segurança OFW (Overheat Film Wrap), filme térmico que envolve a câmara de combustão e atua como sensor de temperatura (em caso de superaquecimento, o sistema desliga o aparelho). Têm baixa emissão de gases poluentes, baixo ruído, modulação automática da chama, função autodiagnóstico, autoproteção e três anos de garantia. Vêm com controle de temperatura digital.
WAP
lavadora de alta Pressão diamante
C
om motor universal de 1.400 watts e bomba que gera pressão de 1.600 libras, a lavadora de alta pressão Diamante é potente, leve e fácil de manusear. Oferece mais eficiência na lavagem de veículos, muros, pisos, calçadas e áreas de até 60 m², informa a WAP. O produto vem equipado com aplicador de detergente, mangueira de 5 metros com engate rápido, pistola de alta pressão com trava de segurança e bico regulável. Possui suporte de mangueira, de pistola, rodinhas para facilitar a locomoção, alça e sistema stop total. Vazão de 330 l/h, que possibilita economia de água até oito vezes maior que uma torneira normal. Garantia total de um ano.
V it r in e esp eci a l - F er r a Mentas
BROCKS / GRUPO CAPRI
EINHELL
Furadeira de Furadeira de impacto impacto rt-id 65, linha Vermelha 500 W
• Pode ser utilizada em madeira, concreto e metal. • 650 W de potência • Velocidade eletrônica e variável • Reverte a rotação para parafusar e desparafusar. • Tem mandril metálico Röhm de 1/2” (13 mm). • Limitador de profundidade • Possui luz LED, que auxilia em locais com pouca iluminação. • Punho emborrachado com a tecnologia Soft Grip • Punho auxiliar com porta-brocas • Vem em uma maleta.
• Perfura madeira, aço e alvenaria. • Função de parafusar (reversível) na velocidade baixa • Velocidade: 0 – 450 rpm (velocidade variável e reversível) • Mandril: 3/8” (10 mm) de aperto rápido • 15 posições de torque + 1 para perfurar • Acompanham 6 brocas para parafusar e 6 pontas para perfurar. •Bateria do tipo Ni-CD / DC12V / 1200 mAh •Tempo de carga: 3-5 horas •Torque máximo: 9 N.m • Vem com maleta plástica, carregador bivolt e bits de ponta dupla.
MONDIAL
SCHULZ
VONDER
• Perfura madeira, aço e concreto. • Velocidade de 2.200 rpm e 2.800 rpm • Potência de 500 W • Sistema de reversão • Mandril de 10 mm (3/8”) • Vem com duas chaves de fenda. • Cinco brocas • Empunhadeira lateral multiposição • Acompanham maleta, trena, martelo e limitador de profundidade.
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Furadeira / paraFusadeira FFB 1200
• Perfura aço, concreto e madeira. • 500 W de potência • Mandril de 10 mm ou 3/8” • Rotação de 2.300 a 3.000 rpm • Possui função impacto. • Chave de reversão • Botão trava do gatilho • Manopla para regulagem de velocidade (elimina a 2ª velocidade) • Vem acompanhada de guia de profundidade.
Kit oFicina – Furadeira de impacto 500 W FFi-04m
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FREEWAY / LANDES
compressor de ar csa 8,5/25
• Ideal para serviço de pintura com pistolas em geral. • Motor de 2 HP e cabeçote lubrificado • Equipado com protetor térmico para sobrecarga • Leve e de fácil transporte • Regulador de pressão, 2 manômetros e engate rápido • Pressão de operação: 80 a 120 psi • Volume de óleo: 200 ml • Volume do reservatório: 25 litros • Peso bruto: 25 kg • Disponível em 127 V e 220 V
Furadeira FiV 500
•Perfura metais, alvenaria, concreto leve, madeira e derivados. •Possui bolha de nível, para orientar o ângulo correto da perfuração. •Tem função com impacto, para superfícies de alvenaria mais resistentes. •Potência com velocidade variável •Rotação de 0 a 2.800 rpm •Sistema reversível •Mandril de 1/2” (13 mm) •Acompanham chave, limitador de profundidade e punho auxiliar. •Disponível em 127 V e 220 V
LIN H A B R A NCA
nova imagem
O lançamento da linha de lavadoras Aqua é parte da estratégia de reposicionamento da marca.
Fotos: Divulgação
Continental Consolida igor Carvalho
A
Continental volta a investir na categoria de lavadoras e lança a linha Aqua, composta por três modelos, nas versões de 12 e 16 kg, e o Aqua Saver, de 16 kg. O principal diferencial desses produtos é a tecnologia Twister, que substitui o tradicional agitador das máquinas de lavar. Ela produz fortes correntes circulares de água, que geram o movimento das roupas no cesto e removem a sujeira a partir do atrito entre elas, de forma uniforme e sem desgastar o tecido. O desenvolvimento da linha que chega agora ao varejo e consolida a estratégia de reposicionamento da marca exigiu dois anos de pesquisas. Os produtos são resultado da reestruturação do portfólio do Grupo Mabe, a quem a Continental pertence. “É uma marca sem rejeição entre os consumidores, dialoga com o mercado tradicional, abrange quase todas as classes e é confiável”, diz a gerente de marketing da Continental, Graziela Carmezini. Os atributos eram reconhecidos, mas a marca era vista como ultrapassada e carecia de lançamentos,
Graziela Carmezini, gerente de marketing da Continental
constatação que foi determinante para redefinir os rumos e as mudanças. A Continental recebeu investimentos em tecnologia e design, reformulou suas linhas de produtos e repaginou a identidade visual. “Para reforçar mais essas mudanças, ampliamos o portfólio da marca, que trouxe de volta as lavadoras, além de micro-ondas, embutidos e adegas”, informa Graziela.
Estratégia Hoje, 60% dos lares brasileiros têm lavadoras de roupas, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Há bom espaço para crescimento, e a Continental aposta em especial no mercado de produtos com maior valor agregado. Desde a volta da linha de lavadoras Evolution, no segundo semestre do ano passado, numa das categorias a Continental saltou de zero para 6% de marketing share. “Foi uma reação de participação muito forte. Com os três lançamentos, esperamos desempenho equivalente.”
AquA sAvEr (16 kg) Primeira na categoria com esta capacidade, tem a tecnologia Aqua smart – sistema que economiza até 60% de água por carga de lavagem e calcula o volume certo conforme a quantidade de roupa. Tem design diferenciado, na cor grafite, 10 opções de programa de lavagem e diversas funções independentes. Preço sugerido: r$ 2.199.
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Ainda de acordo com a estratégia de modernização da marca, o foco da Aqua é o e-commerce. A linha está presente em todos os sites das redes varejistas porque, de acordo com a empresa, os produtos trazem novo conceito para lavar roupas, e o e-commerce permite que sejam visualizados e analisados em todos os aspectos. A campanha promocional também segue
essa plataforma on-line, com hotsite, ações de ativação no Facebook e com a blogueira Sam Shiraishi, encarregada de testar o produto e partilhar suas impressões com as leitoras. “Vamos atuar no piso de vendas, mas o foco são as lojas ponto.com. Para os pontos de venda tradicionais, desenvolvemos filmes explicativos sobre os benefícios do produto”, conta a gerente. Modelos não têm o tradicional agitador das máquinas de lavar
AquA (12 kg e 16 kg) Os dois modelos vêm com sete opções de programa de lavagem e quatro níveis de água, além do nível automático. A Aqua 16 kg tem como principal diferencial quatro opções de centrifugação, mais automático e lava-edredons. Preços sugeridos: R$ 1.399 (Aqua 12 kg) e R$ 1.599 (Aqua 16 kg).
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E M P R ES A
Coifas para
a nova classe méDia
Crescimento do mercado incentiva a Falmec a lançar produtos fabricados no Brasil.
Fotos: Divulgação
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Aura
Bora
Brisa
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esde 1999, quando chegou ao Brasil, a Falmec concentrou suas ações na montagem de coifas importadas da Itália. Os produtos não demoraram a ganhar espaço nas cozinhas brasileiras, e a empresa sentiu-se estimulada a adquirir uma fábrica e a investir em moderno maquinário para produzir algumas coifas localmente. Em 2006, começaram as atividades da unidade fabril, localizada em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, em área de 20 mil m², sendo 7,5 mil² construídos. Em São Paulo, a marca mantém seu showroom. Em 2008, devido ao crescimento do mercado de coifas no País e ao surgimento da nova classe média, a Falmec lançou a marca Arix. É formada por cinco modelos de coifas – Alise, Aura, Bora, Brisa e Mistral. A primeira, com acabamento em aço e vidro e motor de 800 m³ de capacidade de sucção, tem dois modelos, de ilha e de parede. Completam a linha três cooktops, com quatro e cinco queimadores, e três for-
nos elétricos que têm baixo consumo de energia. A Arix tem design italiano, mas é totalmente fabricada no Brasil e é acessível às classes C e D devido aos seus preços bastante competitivos, afirma Peri Cozer Olhovetchi, presidente da Falmec do Brasil. “A Arix é resultado direto do processo de aceitação dos nossos produtos e com ela temos a meta de atingir 15% do mercado de coifas. Estamos preparados, investimos em equipamento de corte e conformação de alta tecnologia e em capacitação da equipe, com treinamentos no Brasil e na Itália.” Hoje, além da Arix, tem as marcas Smeg e Falmec. A primeira, famosa mundialmente pelo design, tecnologia e alta funcionalidade, tem produtos Premium, é dirigida aos consumidores das classes A e B e é distribuída pela empresa no mercado brasileiro desde 2008. Entre os equipamentos comercializados estão fogões, cooktops e fornos. A segunda marca é composta por produtos de
linhas diferenciadas que visam atingir o público das classes A e B.
Boa resposta O Brasil vem se mostrando um mercado bastante promissor, conta Olhovetchi. “Nos últimos anos, o consumidor tem investido em eletrodomésticos para a cozinha, e as coifas Arix vêm ocupando lugar de destaque nos novos projetos. Atualmente, a operação brasileira já é a segunda mais bem sucedida da Falmec mun-
todo o processo de fabricação, desde a seleção de fornecedores e matériasprimas, passando pela produção, controle de qualidade, distribuição e assistência técnica. “Outra grande vantagem é a possibilidade de desenvolver produtos sob medida e que sejam adequados à demanda e aos desejos do consumidor”, diz o presidente da Falmec. A empresa encerrou o ano de 2011 com a produção de mais de 20 mil coifas, volume 15% superior ao fabricado em 2010.
A operação brasileira já é a segunda mais bem sucedida da Falmec mundial. Corresponde a 15% do faturamento global da marca e fica atrás somente da Rússia.
Peri Cozer Olhovetchi, presidente da Falmec do Brasil
Cooktop Arix
A marca Arix é resultado do crescimento do mercado de coifas no País e do surgimento da nova classe média.
dial, correspondendo a 15% do faturamento global da marca e ficando atrás somente da Rússia.”
Fábrica da Falmec no Rio de Janeiro
Apesar dos números positivos, o executivo reconhece que manter uma fábrica em funcionamento aqui no País é um grande desafio. “A carga tributária é alta, e faltam incentivos fiscais, mas essas dificuldades em nenhum momento desmotivam o nosso projeto principal de fabricar coifas de qualidade com preços acessíveis para o novo consumidor brasileiro.” Atualmente, a fábrica opera com 50% de sua capacidade total de produção. Por outro lado, produzir no Brasil tem suas vantagens, entre elas controlar eletrolarnews
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L AN Ç A M EN T O
AgorA vai? Gradiente retorna ao mercado, como marca da empresa CBTD, e lança linha de eletrônicos destinada ao público infantil, home entertainment, tablets e produtos de telefonia móvel.
Fotos: Divulgação
Igor Carvalho
Fábio Vianna, presidente da CBTD
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cone da marca no início da década de 1990, o gravador e karaokê Meu Primeiro Gradiente será reformulado em 2012 – a substituição da fita cassete pelo sistema digital é uma das mudanças no aparelho. O lançamento, ainda sem data definida, integra a estratégia da Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD) de reposicionar a marca que arrendou e que ficou fora do mercado durante cinco anos devido a dificuldades financeiras.
Tablet OZ
Gravador e karaokê Meu Primeiro Gradiente
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A nova versão do popular radiozinho vermelho, desenvolvida especificamente para o público infantil, integra a linha de eletrônicos da marca e mantém o nome original. Dela também faz parte o tablet OZ, o único para crianças a partir de três anos de idade, que vem com jogos, desenho animado, música e o aplicativo Parental Control, que possibilita aos pais restringirem a navegação dos filhos. Outros produtos são a câmera digital de dois visores e fones de ouvido com controle de decibéis de acordo com a idade. Nesse primeiro momento, as vendas estão concentradas na plataforma
própria de e-commerce, que vai responder pela metade da comercialização da empresa. O restante será absorvido pelo varejo tradicional, e a previsão é que a marca esteja nas redes especializadas em eletrônicos a partir de junho. “Vamos negociar caso a caso, fechar parcerias no momento certo e com um modelo comercial bom para os dois lados”, conta o presidente da CBTD, Fábio Vianna.
Gente grande Com a linha Meu Primeiro Gradiente, a empresa definiu que seu principal nicho é o infantil, mas isso não é impedimento para a atuação em outras categorias. Criada em agosto do ano passado, a CBTD é originária do fundo constituído pela Enseada e a Holding dos Acionistas da Gradiente (HAG). A primeira tem participação acionária de 60%, e a segunda, de 40%. Valores em investimentos não são revelados, mas é certo que a marca volta ao mercado com estrutura enxuta e produção terceirizada no interior de São Paulo (celulares e tablets) e em Manaus (linha marrom). A distribuição segue o mesmo caminho.
Para atingir o público adulto, a empresa já disponibiliza o tablet OZ Black e o Safe Phone, celular com teclas e visor de tamanho maior, desenvolvido principalmente para idosos. Tem botão SOS para chamadas de emergência e rastreador GPS que indica a localização do usuário. Em entertainment,
lio será completo, mas enxuto. Serão poucos modelos e focados. Quando as linhas são muito grandes, corre-se o risco de perder rentabilidade.” A meta da companhia é obter resultados que a mantenham rentável, mas o executivo não revela as projeções de faturamento e volume
Fábio Vianna, presidente da CBTD: “não há dúvida de que podemos crescer. A marca ainda é muito lembrada pelo consumidor e não teremos produtos ultrapassados.” lança até junho Blu-ray, home theater e fones de ouvido. Não há previsão de data para o lançamento de televisores. Para este ano, estão programados 20 lançamentos, diz Vianna. “O portfó-
de vendas. “Não há dúvida de que podemos crescer. A marca ainda é muito lembrada pelo consumidor, e não teremos produtos ultrapassados”, acrescenta o presidente da CBTD.
Safe Phone
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Fotos: Divulgação
F E IR A
HONG KONG ELECTRONICS
Compradores de várias partes do mundo conheceram os mais recentes produtos de tecnologia e serviços em cloud computing e mobile marketing.
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ais de 3.150 expositores de 28 países participaram da edição de primavera da HKTDC Hong Kong Electronics, a maior feira da Ásia, realizada de 13 a 16 de abril, no Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong, junto com a HKTDC International Expo TIC. As mais recentes inovações em produtos eletrônicos e tecnologia de ponta produzidas em diferentes países foram apresentadas aos participantes. Este ano, a África do Sul, a Áustria e Chipre participaram pela primeira vez do evento.
de novos produtos, incluindo os sustentáveis, os dispositivos móveis, acessórios e casas inteligentes. Neles, estiveram reunidas quase 500 marcas líderes, como AEG, Coby, Desay, Foryou, Goodway, Haier, Lenco, Motorola, Pierre Cardin, Rollei, Telefunken, Tunbow e Westinghouse. A edição de primavera da feira também teve uma área reservada para os menores volumes de compras. Mais de 1.000 produtos foram expostos para a venda em pequenas quantidades, com resultado muito bom. Vários empresários de
Na maior feira da Ásia, destaque para os produtos com design clean, mais finos, sem fio e com telas de alta resolução. Tecnologias inovadoras foram apresentadas para cloud computing, e-logística, entretenimento digital, telecomunicações e telefonia. Estiveram presentes na feira mais de 150 representações de 59 países e regiões, constatando os avanços em produtos eletrônicos e nas áreas de informação e comunicação. No espaço destinado à inovação, foram apresentados itens com tecnologia de ponta, serviços e utilizações criativas para computação em nuvem (cloud computing), mobile marketing, digital living, open source, enterprise solutions, multimídia e outsourcing de TI. Ganharam espaço, também, soluções de logística, de ecommerce e tecnologias para o varejo. Verdadeiros parques tecnológicos foram montados na feira, que contou com a participação de instituições de pesquisa e de ensino superior de Hong Kong e dos vencedores do Prêmio TIC. O Hall da Fama, tradicional espaço do evento, contou com oito pavilhões
médio porte disseram que a compra em volumes menores lhes permitia manter melhor controle do estoque.
Economia Durante a feira, foram realizados fóruns e seminários que abordaram as soluções de TI paras as empresas, as oportunidades de comércio no cloud computing, os aplicativos móveis de mercado, tecnologia de varejo e ecommerce. As tendências também foram objeto de debates, bem como os problemas que alguns países vêm atravessando em consequência da forte concorrência e das novas tecnologias, que estão tirando mercado de produtos que durante décadas foram líderes de vendas. O Japão foi citado como exemplo. Nos últimos anos, grandes companhias
perderam cerca de US$ 22 bilhões, boa parte delas devido à migração das câmeras para os smartphones e à concorrência de Taiwan. Hoje, o país que viveu momentos gloriosos com seus avanços tecnológicos responde por menos de 10% da produção mundial de eletrônicos. No segmento de televisores, Japão, China e Taiwan sofrem forte concorrência da Coreia. A proximidade da realização da Olimpíada e da Copa do Mundo no Brasil, segundo especialistas presentes à feira em Hong Kong, deve impulsionar a economia. No entanto, o desafio do País é grande, uma vez que precisa avançar em pesquisa e desenvolvimento. Se não escolher esse caminho, ficará sempre no meio termo, o que não deixa de ser um estado de estagnação, como já se nota com outros emergentes. eletrolarnews
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Foto: Divulgação
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Feira de Cantão
bate recorDe De visitação Evento tem importância internacional e apresenta os melhores resultados nas operações.
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ealizada em três fases, de 15 de abril a 5 de maio, a 111ª Feira de Cantão, em sua edição de primavera, bateu o recorde de público: recebeu 210 mil visitantes de várias partes do mundo. As transações de exportação, no entanto, diminuíram pela primeira vez desde 2009: o valor dos acordos caiu 2,3% em termos anuais e ficou em US$ 36,03 bilhões. Em relação à edição de outono, a queda da cifra foi de 4,8%, de acordo com Liu Jianjun, porta-voz da feira. A crise econômica mundial, o endividamento dos países da União Europeia e a recessão no mercado de trabalho dos Estados Unidos são alguns dos fatores que contribuíram para esse resultado, diz Liu. “O grande incremento registrado nos convênios de exportação para países como Brasil, Rússia, Índia e África do Sul não pode compensar a 102
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enorme queda dos mercados europeu e norte-americano.” Fundada em 1957, a Feira de Cantão ocorre todos os anos, na primavera e no outono. Além de seu reconhecimento internacional, é considerada na China como a que apresenta os melhores resultados nas operações. Sua área de exportação reuniu, desta vez, mais de 20 mil companhias de comércio exterior, fábricas, empresas privadas e 48 delegações voltadas aos negócios de exportação.
Negócios As formas de comércio da Feira de Cantão são múltiplas e flexíveis. Além da negociação tradicional, que ocorre com base em amostras, a feira está disponível na internet. Torna-se, assim, um guia de exportação, importação e cooperação econômica também com os compradores de vários países que atuam em empresas de menor porte.
Na edição de primavera, foram expostos mais de 150 mil produtos no espaço de um milhão de metros quadrados. Na primeira fase, os destaques ficaram com os eletrodomésticos, eletroeletrônicos, computadores, periféricos e softwares, produtos de iluminação, ferramentas, máquinas e aparelhos de energia solar. Na segunda fase, foram apresentados produtos para casa e de decoração e, na terceira, artigos para escritório, bem-estar, dispositivos médicos e de entretenimento. A Feira de Cantão, que é organizada pelo Centro de Comércio Exterior da China, ocupou três pavilhões do Complexo de Exportação e Importação no bairro de Haizhu, em Guangzhou. Contou, também, com o apoio do Ministério do Comércio da República Popular da China e do Governo Popular da Província de Guangzdong.
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E LE T R O S
Benefício fiscal puxa
as vendas e garante acesso a produtos essenciais Lourival Kiçula, presidente
O
cenário econômico do País transformou o perfil do consumidor brasileiro. Um indicativo claro dessa mudança é o aumento considerável dos itens duráveis existentes nas residências e o avanço da venda de produtos de maior valor agregado. Muitos destes, aliás, passaram da categoria de “objetos de desejo” para a de “acessíveis ao bolso”. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 98,4% dos lares contam com fogões. Já as lavadoras de roupa e tanquinhos (lavadora semiautomática) estão presentes em apenas 44,3% dos domicílios, o que indica espaço para ampliar a participação desses produtos na vida dos brasileiros.
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Foto: divulgação
Iniciativas como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), concedida em dezembro de 2011 pelo Governo Federal e prorrogada até 30 de junho deste ano, além cumprir o papel de impulsionar o ritmo de crescimento do setor, contribuem para garantir o acesso de um novo contingente de consumidores ao mercado de eletrodomésticos.
(0,6%). E as vendas no primeiro trimestre de 2012 cresceram 15% ante o registrado no mesmo período do ano passado.
Para 2012, por exemplo, o IPI reduzido já permitiu reverter projeções de vendas. E foi graças ao efeito do corte no imposto concedido em dezembro do ano passado que as vendas da indústria para o varejo cresceram 1,4% em relação a 2010. No acumulado em 12 meses até janeiro deste ano, a produção da linha branca mostrou avanço
Sem a desoneração, o setor teria fechado 2011 no negativo, e muitas pessoas teriam deixado de adquirir a sonhada primeira lavadora de roupas ou de trocar a velha geladeira. O fato é que o círculo virtuoso gerado pelo benefício fiscal em vigência impacta diretamente as escolhas de compra da população.
Outro efeito positivo visível da medida tomada pelo governo foi a contratação de mão de obra, ao redor de 2 mil trabalhadores para suprir o aumento das encomendas com a redução do IPI.
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s uf r a m a
Projeções Positivas
no segmento eletroeletrônico da Zona Franca de manaus Thomaz Nogueira, superintendente
O
primeiro trimestre de 2012 guardou bons resultados à Zona Franca de Manaus (ZFM) e, mais especificamente, às indústrias instaladas no segmento eletroeletrônico, inclusive as de bens de informática. Mesmo com as dificuldades no cenário internacional e a recente desaceleração da economia brasileira, o Polo Industrial de Manaus (PIM) teve desempenho positivo ante o mesmo período do ano passado e aumento nos indicadores de faturamento, geração de empregos e produção de itens essenciais, como televisores e telefones celulares. Essa performance, aliada às medidas lançadas pelo Governo Federal para estimular a competitividade das empresas e fomentar os níveis de consumo, ajuda a validar perspectivas ainda mais favoráveis para o PIM até o final do ano. No período de janeiro a março, o polo eletroeletrônico da ZFM faturou US$ 2.102 bilhões, o que representa crescimento de 2,16% sobre o primeiro trimestre de 2011. A mão de obra empregada também teve alta. Até o final do terceiro mês do ano, o segmento registrou média mensal de 50.192 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados – cerca de 4 mil empregos a mais do que os registrados no mesmo intervalo do ano passado. Televisores e telefones celulares, dois dos principais produtos fabricados no
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PIM, iniciaram o ano com indicadores crescentes e devem registrar novos recordes de produtividade até o final de 2012. As projeções são positivas principalmente no segmento de televisores, muito em função da realização dos Jogos Olímpicos de Londres e da capacidade singular do evento de potencializar a demanda e incrementar as vendas. Vale destacar que o Governo Federal tem buscado estimular a economia não apenas com medidas de redução de juros e de facilitação de crédito, mas também com ações de proteção à indústria nacional, como a Resolução 072/2010, que vai ser um mecanismo efetivo de promoção da competitividade das empresas e de equilíbrio nas relações de mercado com produtos importados. No âmbito da Zona Franca de Manaus, tal medida já tem impactado positivamente na atração de investimentos. Citamos, como exemplo, o segmento de condicionadores de ar, em que grandes grupos que antes atuavam na importação desses itens já procuraram a Suframa, demonstrando interesse em implantar unidades fabris em Manaus. Embora isso não signifique necessariamente que todos irão montar unidades próprias de produção, é inegável que Manaus e outras cidades industriais do País terão muito a ganhar principalmente com a possibilidade de atrair novos investimentos e gerar milhares de novos empregos.
Foto: divulgação
Os diversos aspectos favoráveis à atração de investimentos também beneficiam o segmento eletroeletrônico (inclusive bens de informática) do PIM. Neste ano, nas duas reuniões realizadas pelo Conselho de Administração da Suframa (CAS) – órgão que chancela investimentos na Zona Franca de Manaus –, foram aprovados 99 projetos industriais e de serviços. Pelo menos 30 desses projetos representavam investimentos de implantação, ampliação, atualização e/ou diversificação de plantas industriais para a fabricação de bens de informática, componentes e produtos eletroeletrônicos no Polo. Os projetos mencionados deverão injetar investimentos totais de US$ 702,5 milhões e fomentar a geração de mais de 2 mil postos de trabalho adicionais ao longo dos próximos três anos.
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F E C O M ER CI O
AS RAZÕES DA INDÚSTRIA
Abram Szajman, presidente da FecomercioSP
A
reduzida contribuição da indústria para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 acendeu um sinal amarelo nos gabinetes de Brasília e alarmou diversos setores da sociedade que, pouco antes, comemoravam nossa vistosa 6ª posição entre as economias do planeta. Despertou a atenção, em especial, o crescimento de apenas 0,1% da indústria de transformação, aquela que manufatura os produtos postos à disposição do consumidor final. A questão é bem mais profunda do que a valorização cambial a favorecer a entrada de produtos importados, circunstância que apenas deu visibilidade a dificuldades antigas encontradas pelos empresários do setor para competir no mercado interno ou no externo. Eles têm razão em reclamar do conjunto de obstáculos que se convencionou chamar de custo Brasil, para evidenciar a diferença das condições encontradas pelos nossos concorrentes em outros países. Burocracia, encargos sobre a folha de pagamentos, infraestrutura e logística precárias e elevada carga tributária – que na indústria incide ainda sobre insumos e matéria-prima, ao contrário do que ocorre alhures – colocam o nosso parque produtivo na rabeira do grid de largada na corrida da economia globalizada.
Se o diagnóstico é correto, as soluções reivindicadas, porém, estão longe de 108
eletrolarnews
o ser. Gambiarras no câmbio, como o governo vem fazendo para acalmar os ânimos exaltados, não impedem a entrada de recursos, que hoje acorrem ao Brasil não apenas pela mazela de nossa estratosférica taxa de juros, mas também pela virtude de um crescimento potencial muito superior ao das economias tradicionais dos Estados Unidos, da Europa ou do Japão. Recorrer a improvisos ou a distintas variantes daquilo que os governos denominam, ao longo do tempo, de “política industrial” adianta pouco. Reservas de mercado, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) um dia mais baixo para o produto nacional e noutro elevado para barrar o importado ou mesmo a transformação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em balcão exclusivo de fomento à indústria, em detrimento de outros setores hoje mais dinâmicos e geradores de empregos, nunca passaram de muletas. Para além do paternalismo estatal, evitar a desindustrialização requer medidas como a maior eficiência do Estado (liberando recursos para investimentos em infraestrutura), a redução gradual da carga tributária e legislação trabalhista menos hostil às modernas formas de contratação, que se adaptem melhor aos diferentes segmentos e portes de empresas. Deixar de pleitear soluções isoladas, para fortalecer as bandeiras comuns
Foto: Divulgação
ao conjunto da classe empresarial, seria um passo importante da indústria nacional no rumo de superar os entraves que limitam sua competitividade. Mas não o suficiente, pois os cenários variam muito em cada cadeia produtiva. Também ajudaria muito a compreensão, pelo governo e por entidades de classe, de uma verdade que é simples, embora difícil de aceitar: mais vale um país se concentrar no que sabe fazer melhor do que desperdiçar recursos materiais e humanos na vã tentativa de produzir tudo. Apenas a valorização das vantagens comparativas que projetaram indústrias como a calçadista, a siderúrgica, a de aviões e a de alimentos – motivos de justo orgulho nacional – e a incorporação de tecnologia de ponta por meio de pesquisas nos possibilitarão superar a condição de país periférico. Os problemas da indústria brasileira não começaram ontem e não serão resolvidos com práticas de anteontem. Eficiência nos gastos públicos e inovação no setor privado são os caminhos ainda não trilhados que podem nos conduzir ao futuro de um crescimento vigoroso e continuado do conjunto da economia, incluindo a indústria.
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M o v iMent o
COLETEK Deise Somayama assumiu, em abril último, a Gerência de Marketing da Coletek. Graduada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e com MBA em marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), a executiva já havia atuado na Multilaser.
FIRST TECH Contratou Carlos Carnevali Jr. como diretor-executivo. Engenheiro eletrônico pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e com MBA executivo na Fundação Dom Cabral, tem mais de 18 anos de experiência no setor de TI e passagens pela Cisco e Multirede.
LENOVO Mario Sofia é o novo diretor-geral de vendas – segmento relacional da Lenovo. Com 22 anos de experiência na área, é formado em engenharia pela Universidade Mackenzie e fez MBA executivo na Escola de Administração Mauá. Durante 11 anos, foi diretor de marketing e regional de vendas na Dell.
T-SYSTEMS Reestruturou sua área de vendas no Brasil e promoveu Marcelo Fraile a vice-presidente de vendas. Em suas novas atribuições, Marcelo é o responsável pelo mercado da América Latina e por prospectar negócios em setores como finanças, seguros, serviços e varejo.
SAMSUNG Marcelo de Mello Franco é o novo diretor da Divisão de Eletrônicos de Consumo para as áreas de televisão, áudio e vídeo. Graduado em administração pela FGV, tem MBA em empreendedorismo pelo Instituto de Empresa (IE) de Madri, Espanha. No segmento de consumo, atuou também na Johnson & Johnson. 110
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MÓDULO Simon Claridge é o novo diretor comercial do escritório da Módulo em Londres, Inglaterra. A empresa brasileira, especializada em segurança da informação e soluções automatizadas para governança, riscos e compliance (GRC), atua internacionalmente há 15 anos. Simon já trabalhou na Symantec, HP e Oracle.
SENIOR Carlênio Bezerra Castelo Branco assume a presidência da desenvolvedora de softwares para gestão. Substitui Jorge Cenci, que vai presidir o Conselho de Administração. Pós-
graduado em administração financeira pela Universidade de Pernambuco e com MBA pela Universidade Mayor, do Chile, Castelo Branco foi diretor-executivo de varejo e marketing da GetNet Tecnologia.
TIM Luca Luciani renunciou a todos os cargos exercidos na Telecom Italia, controladora da TIM, no início de maio. O vice-presidente financeiro da Telecom Italia, Andrea Mangoni, assumiu interinamente como diretor-presidente da companhia brasileira.
MATÉRIA DE CAPA Dia Dos pais
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Presentes com tecnologia também ganham espaço na lista dos filhos
EMPRESA Multilaser VarejoInfo
Pág. 118 Pág. 122
PESQUISA Radiografia do mercado nacional de TI
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ABRADISTI
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LANÇAMENTOS
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TI-e leT r o l a r news - D I a Dos PaIs
Presentes Com teCnoLogia são boas opções para o Dia Dos pais
Celulares, notebooks, smartphones, tablets e ultrabooks ganham espaço na lista de presentes para a data. Leda Cavalcanti
O
mercado de informática se movimenta com a proximidade do Dia dos Pais. Está pronto para crescer e manter ascendente, na data, a procura pelos produtos do segmento, como ocorreu no ano passado. De acordo com dados da empresa de pesquisas e consultoria GfK, o mês de agosto de 2011 apresentou movimentação de + 3,5% na comparação com julho de 2011. No comparativo de agosto de 2011 com 114
eletrolarnews
o mesmo mês de 2010, o mercado registrou variação positiva em volume (+ 55%), com destaque para notebooks, que ganharam importância nas vendas totais de computadores. A categoria de tablets, embora seja relativamente nova no Brasil, pois os produtos foram lançados em novembro de 2010, é uma das que mais prometem para a data. Além da retração de preços, algo que sempre ocorre quan-
do novas tecnologias ganham volume de vendas, o governo federal reduziu alguns impostos para a fabricação local desses produtos. Em agosto de 2011, o preço médio do tablet era de R$ 1.698, mas o lançamento de produtos mais competitivos baixou a média para R$ 1.278, ou seja, 25% a menos. O número de marcas também aumentou: de quatro em agosto de 2011 para 16 em fevereiro de 2012, com 41 versões disponíveis do produto.
Entre celulares e smartphones, estes vêm ganhando mais espaço e devem ter presença ainda mais forte no Dia dos Pais, considerando-se a tendência da data nos últimos dois anos. Em agosto de 2011, as vendas ficaram 79% acima do mesmo mês de 2010 – representaram 19,3% das unidades vendidas e 41,7% do faturamento total do segmento. No mesmo período, o crescimento de celulares foi de 14%. Contribuiu para o avanço dos smartphones o lançamento de produtos com preço médio mais acessível ao consumidor final. Segundo a GfK, 56% das unidades vendidas em agosto de 2010 foram smartphones com preço de até R$ 799. No mesmo mês de 2011, esse índice chegou a 76%.
Vendas Comemorações sazonais são boas para o mercado e resultam em mais vendas. O Dia dos Pais demorou um pouco para
ser uma data forte, mas hoje, no Brasil, é a quarta mais importante para o varejo. A comemoração, que aqui começou em 1953, ocorre em vários países, mas em épocas diferentes. Estados Unidos, França, Holanda, Dinamarca, Argentina, África do Sul, Holanda, México, Japão, Turquia e Venezuela fazem a festa em junho. Austrália e Nova Zelândia, em setembro. Noruega, Suécia e Finlândia, no segundo domingo de novembro, e Portugal, Espanha e Itália, em março. Empresas que atuam com produtos de informática confirmam a boa performance das vendas. “Os últimos anos representaram crescimento de até 15% no período”, diz Francisca Siebra, gerente de marketing da Space BR. “Essa data tem trazido cada vez mais resultados positivos para a empresa”, afirma Augusto Kaulino, gerente comercial da Leadership. “Datas do varejo sempre
Rogério Fleury, diretor de projetos do Grupo Digibras
têm bom reflexo no nosso negócio”, garante Rogério Fleury, diretor de projetos do Grupo Digibras, ao qual pertence a CCE. “Notamos nítido aumento na busca de produtos com perfil mais personalizado”, emenda Charles Henry Blagitz, gerente de produtos do Grupo Coletek.
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A tecnologia tem apelo muito forte nessas datas comemorativas. “Todo pai gostaria de ganhar um eletrônico. A demanda por presentes diferenciados aumenta em torno de 35% a 40%”, diz Kaulino. “Estimamos vender 20% a mais do que em 2011”, conta Fleury. “Nossa expectativa é de 10% de elevação nas vendas este ano”, revela Francisca. “Sempre há aumento da demanda em épocas festivas”, confirma Blagitz.
Produtos
Charles Henry Blagitz, gerente de produtos Grupo Coletek
coletek Headsets sem fio
SP 232: Caixas de som portáteis
Itens de customização para notebooks
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A CCE trabalhará, principalmente, os ultrabooks. “Provavelmente, teremos algum lançamento, mas ainda estamos definindo as estratégias”, conta o diretor de projetos do Grupo. No mesmo estágio encontram-se as ações. Nada está decidido, mas, segundo o executivo, “é praxe do Grupo Digibras oferecer um mimo ao consumidor final”. A Coletek lançará linha de headsets (fones de ouvido com microfone) sem fio, com baixo consumo de energia, intensificará as estratégias nas caixas de som portáteis e em itens de customização, como skins para notebooks, e fará ações nos pontos de venda. “Acessórios são excelentes alternativas de presente devido ao seu preço e à variedade de opções”, diz o gerente de produtos. Os lançamentos da Leadership serão divulgados na 7ª Eletrolar Show, mas a empresa adianta que oferecerá tablets, notebooks e home theaters, além de toda a linha de acessórios para desktops, notes e tablets. Entre os destaques, estão o dock station para iPhone/iPod com caixas wireless de marca própria e bateria interna de alta duração e home theater 5.1 Jazz Goldship, que tem sistema de som 5.1 composto por cinco caixas satélites e um subwoofer ativo, compatível com TVs, DVDs, videogames, computadores e portáteis. “Em datas como o Dia dos Pais escolhemos alguns parceiros
Augusto Kaulino, gerente comercial da Leadership
leadership Dock Station com caixas wireless Leadership
Headphone Bluetooth Goldship
Home theater 5.1 Jazz Goldship
Caixa de som portátil Leadership
para ações exclusivas”, diz o gerente comercial.
Francisca Siebra, gerente de marketing da Space BR
SPACE BR
A Space BR atuará na data com notebooks e tablets. “Um dos principais lançamentos será o Space Tablet, de 10”, com memória DDDR3 1 GB, HD de 4 a 16 GB, resolução de 1024*768, e-book TXT, EPUB, PDF, Word, Excel, Power Point, Android 4.0 e Wi Fi. Outras sugestões da fabricante são o desktop com 2 TB de HD, lançado em parceria com a Samsung “e com espaço de sobra para armazenar arquivos”, como explica a gerente de marketing, e o All-In-One, computador que tem todos os componentes da CPU no monitor, tela LED de 21,5” e processadores de segunda geração Intel® Core 13 e Core 15. Na data, a empresa, normalmente, trabalha com várias ações em pontos de venda.
Computador All-in-One
Notebook Enterprise
Desktop 2TB
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TI-e leT r o l a r news - em pres a
Fachada da fábrica da Multilaser em Extrema (MG)
GPS do Setor de tI IndIca:
defina seu destino e siga em frente Economia aquecida é oportunidade de crescimento para quem investe em qualidade e diversidade de produtos. Felipe Fonseca
E
m nenhum outro setor os lançamentos ficam ultrapassados em tão pouco tempo como o de tecnologia. Uma brincadeira nos bastidores do segmento diz que os produtos ficam defasados no caminho entre a fábrica e as lojas. Alguns casos se tornaram históricos, como a máquina de escrever elétrica, o disquete e, mais recentemente, o pen drive de 2 GB e os celulares com entrada para apenas um chip. 118
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No caso da telefonia móvel, os consumidores que desejarem dois, três ou até mesmo quatro chips já contam com opções que unem tecnologia de celular com aplicativos, acesso às redes sociais e serviços on-line de escritório. “Nenhum aparelho vai sair da fábrica sem antes ser testado com ligações nas quatro operadoras que temos no Brasil. O consumidor está mais exigente, e nossa meta é sermos reconhecidos pela tecnologia de ponta”, explica Re-
nato Feder, sócio-diretor da Multilaser, fabricante nacional de suprimentos de informática e tecnológicos. A história da Multilaser é uma das provas de que o setor de tecnologia exige muita agilidade para acompanhar as preferências dos clientes. Criada em 1987, a empresa se destacou na América Latina ao oferecer cartuchos ink-jet compatíveis. Com o tempo, a linha de suprimentos para impressão
fotos: izilda frança
começou a ter papel cada vez menor no faturamento da companhia e foram lançados produtos eletrônicos. Essa diversificação do portfólio foi a principal estratégia de negócios adotada pela empresa nos últimos anos e teve como resultado o crescimento médio de 30% ao ano, chegando a 62% em 2011.
Estrutura Para garantir os produtos que permitem esse crescimento, a Multilaser montou uma fábrica em Extrema (MG), em terreno de 73 mil m², com 22 mil m² de área construída. Os crescimentos sucessivos da empresa motivaram a transferência da estrutura que ficava em São Paulo para Minas Gerais, em 2005. Na região, além dos incentivos do governo mineiro, a fábrica conta com a Rodovia Fernão Dias como principal saída para transporte Renato Feder, sócio-diretor da Multilaser
(MG)
O setor de tecnologia exige muita agilidade para acompanhar as preferências dos clientes. Uma brincadeira de bastidores diz que os produtos já ficam defasados no caminho entre a fábrica e as lojas.
de produtos. Apenas dois anos após a chegada a Extrema, a fábrica mudou de dentro da cidade para o endereço atual, onde foram realizadas outras duas ampliações, em 2010 e neste ano. “Precisaremos aumentar de novo, já decidimos a área onde será feita a ampliação, mas a data ainda não está definida”, adianta Feder. Dentro dessa estrutura, trabalham cerca de 1.200 funcionários, a maioria da região. Divididas entre a fabricação com componentes importados da China e de Taiwan e o setor de logís-
Linha de produção de som automotivo
tica, as equipes também contam com 100 responsáveis pela inspeção da qualidade. Ao final de cada linha, todos os produtos são testados. Outra equipe de oito engenheiros de produtos analisa todos os insumos importados. “Aqui na empresa nós tornamos a qualidade uma obsessão. Existe uma remuneração variável que pode aumentar com o alcance de metas e diminuir caso existam problemas com a qualidade dos produtos”, explica o executivo.
Desafios e tendências A Multilaser sabe bem os desafios que eletrolarnews
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TI-e leT r o l a r news - em pres a
melhorar o que já temos e continuar crescendo”, diz.
Linhas de produção de celulares e tablets (abaixo)
A empresa quer aproveitar a entrada no mercado de tablets e sua crescente participação no segmento de smartphones para lançar uma loja virtual de aplicativos. O projeto é embrionário, mas uma decisão já está tomada: o conteúdo será aberto, uma das características da Multilaser. Prepara-se, também, para aumentar as exportações, que representaram 10% do faturamento em 2010, caindo para a metade em 2011. A missão é a retomada, tendo a América Latina como foco inicial. A Argentina é o país primordial, pela proximidade comercial e regional, e o México, pelo tamanho do mercado. enfrenta no cenário nacional. Algumas linhas, como as de pen drives e suprimentos periféricos como mouses e teclados, colocam a empresa na liderança, mas outras foram tiradas de circulação, como a de produtos focados em segurança – alarmes e câmeras de vigilância. Outro desafio é a própria velocidade das mudanças. A venda de câmeras fotográficas, por exemplo, vem caindo por conta dos celulares cada vez mais equipados com uma tecnologia que, pelo menos para o público amador,
substitui com tranquilidade outros equipamentos. Existem ainda outros desafios de mercado como produtos chegando prontos da China, sonegação de impostos e alta carga tributária, mas nem eles reduzem o ânimo da empresa. Segundo Feder, a estratégia de diversificar o portfólio agora dá lugar à estratégia de melhorar o que já existe. “Antes de um lançamento, são feitos muitos estudos e testes, mas chegamos a uma quantidade que agora nos permite
Novidades A Multilaser tem um catálogo com 1.200 produtos, com destaque para os pen drives, que representam cerca de 10% das receitas da companhia, seguidos pelos rádios automotivos (7%) e aparelhos GPS (6%). A empresa programa novas versões dos produtos, novidades que, aliadas ao aquecimento da economia e ao interesse cada vez maior da classe C em equipamentos de ponta, fazem a Multilaser esperar crescimento de 45% em 2012. Para garantir maior visibilidade e atingir essa expansão, a equipe de marketing conta com orçamento de R$ 3 milhões para ações nos pontos de venda e treinamento de promotores. Um dos desafios do marketing da Multilaser é disputar espaços com outros fabricantes já consagrados. “No segmento de tablet, por exemplo, sabemos que não somos muito conhecidos ainda. Por isso, estamos investindo em experimentação para que o consumidor faça seus próprios testes”, diz o sócio-diretor. Além dos tablets, o mercado está propício para a venda de GPS e rádios automotivos, acompanhando as altas da indústria do setor.
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A UNIÃO QUE FEZ A FORÇA As revendas que formam o Grupo VarejoInfo se juntaram para sobreviver ao avanço das grandes holdings varejistas e conseguiram se estabelecer entre os principais players do varejo de TI. Igor Carvalho
A
s revendas que fazem parte do Grupo VarejoInfo, especializado em produtos de informática e eletroeletrônicos, conquistaram nos últimos anos privilégios destinados apenas aos grandes varejistas. A rede, constituída por 12 empresas autônomas e de médio porte, adquiriu um prestígio que pode ser justificado, entre outros aspectos, pelo faturamento de R$ 1 bilhão, projetado para este ano.
Paulo Miranda, diretor comercial da Miranda Computação e presidente do Grupo VarejoInfo.
A estratégia de negócio adotada há quase 10 anos – e que hoje possibilita ao grupo mais flexibilidade nas negociações de preços junto a fornecedores, descontos diferenciados e garantia de estoque, entre outros benefícios – é resultado da tentativa de sobrevivência no mercado. Com dificuldades em comum, devido ao domínio das grandes holdings varejistas priorizadas pelos fornecedores, as revendas se uniram e criaram o VarejoInfo. “Sozinhos, a indústria não nos enxergava. Era preciso que os fabricantes passassem a dar atenção às nossas revendas e algum tipo de benefício, caso contrário seria impossível competir com distribuidores varejistas, magazines e hipermercados”, diz Paulo Miranda, diretor comercial da Miranda e presidente do VarejoInfo. Em parceria com o amigo Pedro Ernesto Gondim, presidente da Infobox e hoje vice-presidente do grupo, propuseram a outras revendas com porte, faturamento e problemas semelhantes a associação
Fotos: Divulgação
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de suas empresas. “Descobrimos que eles tinham as mesmas dificuldades”, lembra Gondim. O passo seguinte foi buscar representatividade no mercado. De acordo com o vice-presidente, com maior potencial de compra e faturamento, o grupo ganhou poder de negociação junto a fornecedores, distribuidores, bancos e operadoras de cartão de crédito. As revendas associadas também adquiriram know-how, fruto da troca de experiências individuais, o que contribuiu para fortalecer a atuação de cada uma delas e solidificar o grupo. “A partir desse intercâmbio de informações, alguns associados diversificaram o seu mix de produtos, replicando os resultados positivos que cada representante tinha em suas lojas”, conta Gondim. “Muitas ofereciam suprimentos e papelaria, mas aos poucos foram migrando para a venda de hardware e de eletroeletrônicos, produtos de maior valor agregado”, diz o presidente do grupo. Infobox e Cecomil, por exemplo, cresceram 200% em faturamento nos primeiros anos, graças a essa mudança. Algumas revendas há tempo deixaram de trabalhar exclusivamente com informática e comercializam também mini system, som automotivo e home theater, entre outros equipamentos.
Forma de trabalho O desempenho atual das 12 empresas, analisado de forma conjunta ou individualmente, evidencia que a união fez
a força. A expressão soa como clichê, mas diz muito sobre a história do grupo – hoje com mais de 100 lojas distribuídas por 19 Estados. Antes, limitava-se ao Nordeste. Nos últimos cinco anos, o crescimento médio da VarejoInfo foi de 20% ao ano. Em 2011, faturou R$ 930 milhões. No mercado, ocupa lugar equivalente ao de grandes marcas como Fast Shop, Fnac e Ponto Frio e tornou-se um importante player na área de tecnologia. “Descobrimos e investimos em um novo filão, o de lojas especializadas”, diz Miranda. O trabalho no ponto de venda e a diversificação das linhas comercializadas são os diferenciais para atender a esse nicho que procura por tecnologia e inovação. Diferentes marcas reconheceram a viabilidade da estratégia e
tores. Segundo a Dell, em dois anos o grupo passou a representar 25% de tudo que ela vende em canal indireto. “Além de reconhecimento e poder de negociação, criamos mecanismos de proteção. Se determinado fabricante vai bem com um dos associados, há a possibilidade de manter negócios com todos os outros. Mas se surge algum problema, essa informação também repercute”, revela o executivo da Miranda. O grupo se considera como uma família, mas nem sempre a relação com todos é um mar de rosas. Algumas empresas passaram por ele e não se mantiveram, pois há regras a serem cumpridas, e isso também tem assegurado o sucesso nos negócios. Os integrantes não podem atuar na região
Pedro Ernesto Gondim, presidente da Infobox e vice-presidente do VarejoInfo.
Mais flexibilidade nas negociações de preços junto a fornecedores, descontos diferenciados e garantia de estoque, entre outros benefícios, foram conquistas advindas da tentativa de sobrevivência no mercado. hoje disponibilizam promotores para auxiliar nas vendas – as lojas Miranda, por exemplo, tem o apoio de 30 deles. O resultado foi a elevação do tíquete médio do grupo para cerca de R$ 2 mil, o dobro do varejo. “Oferecemos variedade de modelos e configurações, então ganhamos importância para o fabricante”, explica Gondin, da Infobox. O grupo é parceiro de empresas do porte da HP, Samsung, Microsoft, Sony e de distribuidores da Apple, entre outras marcas. Se antes havia dificuldade em estabelecer contato, agora conquistou prestígio e tem horário marcado na agenda dos ges-
onde já há algum membro, para não concorrerem no mesmo mercado. Precisam, também, estar consolidados há oito anos, ter faturamento mínimo de R$ 2 milhões e não apresentar registro de inadimplência. No momento, o grupo tem como alvo melhorar a gestão. A ideia é que a atuação das empresas fique mais semelhante do ponto de vista gerencial, ou seja, como se todas fossem uma só. “Esta, aliás, é uma possibilidade que não é descartada pelo grupo. Já falamos sobre isso, mas enquanto estivermos crescendo independentemente, manteremos o atual modelo”, afirma o presidente. eletrolarnews
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TI-e leT r o l a r news - PesQUI s a
RadiogRafia do
mercado nacional de Ti Pesquisa da FGV revela consolidação do segmento no País e mapeia o uso dessa tecnologia nas empresas brasileiras. igor Carvalho
Fotos: roberto assem
O
mercado brasileiro de computadores está consolidado: são 99 milhões em uso doméstico e corporativo, o equivalente a um equipamento para cada dois habitantes, segundo levantamento da 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os dados indicam crescimento constante nas vendas
(42%) em PC, TV e telefone (cerca de 51%). “Para cada computador temos duas TVs e três telefones, número que tende a crescer ainda mais”, informa o professor da FGV-EAESP e coordenador da pesquisa, Fernando S. Meirelles. O acesso ao crédito, aliado à redução nos preços dos equipamentos, e as formas de parcelamento determinaram esse resultado. O câmbio também deu
O Brasil comercializa um computador por segundo. O ritmo das vendas deverá desacelerar nos próximos anos, mas as empresas gastarão mais com manutenção e outros serviços.
de computadores no País, situação que deve se manter por pelo menos mais cinco anos. Só em 2012 serão comercializados 17,9 milhões de unidades, entre desktops, notebooks, intrabooks e tablets, o que resulta na média de um equipamento a cada segundo.
Fernando S. Meirelles, professor da FGV-EAESP e coordenador da pesquisa.
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O total de computadores utilizados no Brasil dobrou em quatro anos e até 2017 deverá ser de um para cada habitante. Esse desempenho coloca o País acima da média mundial
sua contribuição, e alguns incentivos fiscais foram responsáveis pelo expressivo desempenho. As características desse mercado, entretanto, devem mudar em um futuro próximo, segundo Meirelles. Com a tendência de desaceleração nas vendas de computadores, que se estabilizarão em patamar elevado, as oportunidades estarão nos gastos corporativos com manutenção. “Mesmo assim, não será um mercado ruim. Os investimentos em TI serão
mantidos, mas as empresas desembolsarão cada vez mais com serviços e outras despesas relacionadas”, explica o coordenador. Esses recursos praticamente dobraram em 12 anos, e hoje as empresas investem 7% da sua receita nesse mercado. O custo anual por teclado, índice composto pelos gastos totais divididos pelo número de computadores, é de US$ 11.400 e vai crescer ainda mais de acordo com as projeções da FGV.
TI nas empresas A pesquisa identificou ainda redução no uso de softwares piratas na área empresarial. Nos domicílios, porém, ainda se mantém elevado. A Microsoft continua dominando a estação de trabalho das empresas com o Windows, Explorer e o Office (91%). O MS Office, por exemplo, é líder em seu mercado de atuação, com 92%. Em sistemas operacionais para servidores, no ano passado, o principal concorrente do Windows, o Linux, registrou queda de 2%, depois de permanecer estagnado há três anos, com 20%. A companhia de Bill Gates ficou com 68% de participação, reforçada graças à incorporação do espólio da Novell. De acordo com Meirelles, esta edição da pesquisa analisou ainda, pela primeira vez, o mercado de software de inteligência analítica – que engloba sistemas de business intelligence (BI), de gerenciamento do relacionamento com o cliente (CRM) e outros softwares de gestão empresarial. Essa categoria é liderada pela Totvs, com 38% de participação de mercado, seguida pela SAP, com 28%, e a Oracle, com 16%. A Totvs, entretanto, lidera apenas entre as pequenas e médias empresas. Nas grandes corporações, a maior participação é da SAP (30%), vindo a seguir Oracle (25%) e IBM (15%).
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ABR AD I S T I
A ILEGALIDADE CAIU EM TI
Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e Serviços de TI – Abradisti
N
o último estudo que encomendamos ao IT Data, a 2ª Pesquisa do Setor, Salarial e Censo de Revendas da Abradisti, tivemos a feliz notícia da redução da ilegalidade no mercado de TI. Dos principais produtos, os notebooks tiveram queda considerável na ilegalidade: de 23% para 5%. Os tablets, no entanto, subiram de 5% para 27%. Além do crescimento de 7,6% no faturamento do mercado de distribuição de TI em 2011 em relação ao período anterior, o setor tem mais um grande motivo para comemorar, pois houve uma significativa queda percentual de ilegalidade para quase todos os produtos de informática no ano. A pesquisa nos traz um panorama otimista para os próximos anos, uma vez que consumidores e empresas começam a valorizar o benefício dos produtos de informática e tecnologia adquiridos localmente. A alta na demanda propiciou a redução dos preços, o que abriu mais oportunidades para um aumento no volume de aquisições de equipamentos legalizados. Os tablets, em contrapartida, por estarem em seu estágio inicial de entrada no mercado, ainda apresentam custo mais alto quando comparados aos produtos mais consumidos pelo brasileiro. Isso porque vivem o seu “boom”. Em breve, o aumento do volume de vendas aliado à produção local também fará com que o equipamento tenha queda em seu valor, o que possibilitará maior acesso. O processo é natural, e os números de ilegalidade em tablet devem cair em breve. Claro que reconhecemos
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que a prática não favorece nosso crescimento como um todo, mas os dados gerais da pesquisa nos trazem um cenário mais otimista. Os projetores caíram de 48% para 8%, e os produtos de redes e componentes passaram de 5% para 2% e de 12% para 4%, respectivamente. O mercado ilegal está colocando foco em outros produtos que possibilitam melhores margens, como bolsas, óculos, perfumes, etc. Dentro da área de eletrônicos, a preferência tem sido por smartphones, tablets e consoles de games, mas a tendência é que a redução venha com a produção local. A ideia principal está em ampliar de modo constante esse cenário, onde a queda da ilegalidade seja diretamente proporcional à redução de custos dos produtos pelo maior volume de consumo. E, cada vez mais, observamos o mercado muito unido para que isso ocorra.
TI-e leT r o l a r news - l a nÇaM enTos
INTEGRIS
Plug and Talk
L
eve e confortável, o Plug and Talk da Integris Brasil é um fone de ouvido intraauricular com dupla função, pois pode ser usado, também, como headset. O acessório possui alta qualidade de som, vem com microfone embutido, controle de volume e adaptador para uso em notebook, informa a empresa. É compatível com iPod, iPhone, MP3/MP4 players e demais equipamentos com plugue P2 estéreo. Dispõe de protetor de silicone e está disponível nas cores preta e branca.
JP TECH
acessórios golla collecTion 2012
A
Golla, marca distribuída pela JP Tech, lançou uma série de acessórios para smartphones, notebooks, câmeras e tablets. São modelos de bolsas e carteiras que, além de proteger os aparelhos de riscos e manchas, disfarçam o conteúdo, fazendo os eletrônicos passarem despercebidos. Os produtos têm opções de cores e estampas, como azul-cobalto, tangerina tango e xadrez. Destaque para as carteiras G Bag, que armazenam o notebook ou o tablet junto com o caderno, e para a Phone Wallet, que comporta o celular e diversos cartões.
MACALLY sTylus Pen
A
Macally trouxe para o Brasil a Stylus Pen, acessório para usuários que têm dificuldades com telas touch screen. A caneta possui uma ponta de borracha que não danifica os aparelhos, e seu formato arredondado permite que seja apoiada em variados ângulos sem perda de sensibilidade na hora de desenhar ou navegar em redes sociais e aplicativos, informa a Macally. Vem acompanhada de uma versão reduzida para uso em telas menores.
KINGSTON
daTaTraveler eliTe
C
om padrão USB 3.0, o novo pen drive da Kingston alcança taxas de até 70 MB/s na leitura e 30 MB/s na gravação de arquivos. O DataTraveler® Elite 3.0 é compatível , também, com entradas USB 2.0 e funciona nos sistemas operacionais Windows e Linux. Está disponível nas capacidades de 16 GB, 32 GB e 64 GB e conta com cinco anos de garantia.
NEWLINK
Fone de ouvido Balanced armaTure
NEOX
A
A
NewLink traz ao Brasil mais um produto da TDK Life on Record, o fone de ouvido intraauricular Balanced Armature, de design elegante. O lançamento conta com plugue 3,5 mm banhado a ouro e revestimento com espuma Comply™, que proporciona selagem intra-auricular perfeita, bloqueando ruídos externos. Tem frequência de 20-20 KHz, sensibilidade 118 db e impedância 75 ohms. Além do cabo principal, o acessório vem com cabo extensor e três pares de protetores de silicone em diferentes tamanhos.
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eletrolarnews
Teclados mulTimídia NEOX apresenta os teclados NXK001 e NXK008, ergonômicos e com design arrojado. Possuem botões de atalho na parte superior, para acesso rápido à internet e a aplicativos, além de sistemas que garantem sua vida útil, informa a empresa. As teclas multimídia são compatíveis com sistemas operacionais Windows 98/ME/2000/XP/Vista. No teclado NXK001, a conexão é feita através da porta PS2 e, no modelo NXK008, pela porta USB. As teclas têm impressão a laser, de forma que os caracteres não se apagam com o tempo de uso. Ambos são no padrão ABNT 2.
SAMSUNG
Novos moNitores
A
Samsung traz ao mercado três novos modelos de monitores. O S23B550 possui tela LED de 23” Full HD, e sua principal característica é a conectividade – com a tecnologia MHL (Mobile High Definition Link), é possível fazer a conexão com smartphones e tablets. O modelo dispõe de entrada HDMI e RGB, entrada e saída de áudio, além de alto-falantes inclusos. Já o TB300 MFM (Mulfi Functional Monitor) apresenta dois formatos, 19” e 22”, e vem com sintonizador de TV Digital integrado. Possui entradas USB e HDMI, para exibição de conteúdos em Full HD, e tem o menor tempo de resposta do mercado (5 ms), segundo a Samsung.
SONY
tablet sGPt112br
O
tablet da Sony oferece total integração com outros equipamentos eletrônicos como TV, notebook e celular, além de conter diversos aplicativos exclusivos Sony e dois jogos de Playstation pré-instalados, de acordo com a empresa. O equipamento possui tela de 9,4” e resolução de 1280 x 800, 32 GB de memória, conexão Wi-Fi, câmera fotográfica traseira com resolução de 5.1 MP HD e câmera frontal VGA. Vem com Android 4 Ice Cream Sandwich instalado, leitor de SD card, porta micro USB e bateria com duração de até 8 horas. Garantia de um ano.
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