Revista SHERO_

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Título da seção


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INSTRUÇÕES Bem vindas, gamers! Hoje iniciamos juntas uma quest em busca dos tesouros escondidos no mercado dos jogos. Preparem-se para uma leitura carregada de pedras preciosas e pequenas porções de XP para subir de nível e passar para a próxima fase do jogo que é a vida real. Antes de tudo, queremos explicar que nós consideramos todas as nossas leitoras heroínas pelo simples fato de serem mulheres, e principalmente por serem mulheres gamers. Por esse motivo escolhemos SHERO_ para ser o nome da revista, um nome que em inglês junta a palavra “she” e “hero” (ela + herói) formando a palavra “heroína” . Nas páginas da SHERO_ vocês encontrarão o trabalho feito por quatro gamers acadêmicas do curso de Comunicação Social - Produção Editorial da Universidade Federal de Santa Maria com a colaboração de outras players. A revista foi desenvolvida nas disciplinas de “Produção Editorial para Revistas” e “Planejamento e Produção Gráfica”, como projeto final do semestre. Mas mais do que um trabalho, um projeto, essa revista foi produzida com a missão de ser um espaço onde todas nós possamos nos inspirar a sermos as heroínas das nossas próprias aventuras. Bom jogo!

JOGADORAS Redatoras-Chefe: badxwitch, mdyraven, dinovisqui e Vulpinne. Orientação: Liliane Brignol e Sandra Depexe. Co-orientação: Fernanda Redin e Maritcheli Vieira. badxwitch

mdyraven

Editoras: badxwitch, mdyraven, dinovisqui e Vulpinne . Editoras de Arte: mdyraven e Vulpinne. Design: badxwitch, mdyraven, dinovisqui e Vulpinne . Revisoras: badxwitch, mdyraven, dinovisqui e Vulpinne . Publicidade: Vulpinne e badxwitch. Autoras: Amanda Rodrigues, Gi Oliveira, Isabel Saccol dinovisqui, mdyraven e badxwitch.

dinovisqui

Vulpinne


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Título da seção

SUMÁRIO

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Games&Consoles

Escolha sua skin

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LevelUp


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Pressione Start

Girl Power

Espaรงo das leitoras

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POR Gi

Oliveira


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Games&Consoles

O Nintendo Entertainment System (NES) foi o console da terceira geração de 8-bits japoneses, a ideia inicial da empresa era lançar um videogame que suportasse 16-bits, mas o projeto não deu certo e foi redesenhado. Outra coisa que chamou a atenção do público foi o modelo do aparelho que lembrava um brinquedo e tinha um controle totalmente diferente do padrão da época.


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NiNTENDO MARiO BROS A terceira geração dos consoles de videogames, mais conhecida como Era do 8-bit, teve início na década de 1980 que marcou o fim da idade da industrialização e deu o pontapé para a era da informação. A Nintendo saiu na frente e virou a grande protagonista desta era do videogame, ficando conhecido no Brasil como “Nintendinho” o seu console, conquistou o público brasileiro com jogos como Metroid, Zelda, Donkey Kong, Mario Bros e a sua variação Super Mario Bros, líderes de venda no segmento.

MAS E A PRINCESA? O encanador Mario com seu bigode e chapéu vermelho é homenageado em eventos de videogame ao redor do mundo até os dias atuais, junto ao Luigi, conhecido como “Mario Verde” por quem não entende bem o jogo. Não fica de fora nem mesmo o Yoshi, o dinossauro de estimação. Mas e a princesa? O principal objetivo do jogo é salvar a Princesa Peach das mão vilanescas do Bowser. No jogo há, ainda, outras princesas que apareceram ao longo das versões lançadas e que não tiveram tanto destaque assim. O mesmo não acontece com o jogo Metroid, onde há o protagonismo feminino lutando contra aliens no espaço.

POR Amanda

Rodrigues


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Agenda

LANÇAMENTOS Disponível para Nintendo Switch Lançamento: 6 de Dezembro de 2019

Assassin’s Creed: The Rebel Collection Disponível para Nintendo Switch Lançamento: 6 de Dezembro de 2019

LEGO Star Wars: The Skywalker Saga Disponível para PS4, Xbox One e Nintendo Switch. Lançamento: 2020

Legends of Runeterra Disponível para PC, iOS e Android Lançamento: 2020

The Legend of Zelda: Breath of the Wild 2 Disponível para Nintendo Switch Lançamento: 2020

Minecraft: Dungeons Disponível para Pc e Xbox One Lançamento: primeiro semestre de 2020


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SONIC E AS PERSONAGENS FEMININAS Sonic the Hedgehog é uma franquia de jogos produzidos pela empresa SEGA desde 1991. O jogo tem como personagem principal o Sonic, um ouriço azul que tem sua vida pacífica atrapalhada pelos planos malignos do Dr. Eggman. O vilão Dr. Ivo Robotnik, conhecido pelo codinome de Dr. Eggman está aprisionando animais e robôs para roubar-lhes as esmeraldas mágicas do caos. Sonic conta, ainda, com a ajuda de dois amigos: Tails, a raposa vermelha e Knuckles, o ouriço laranja. Dois anos após o primeiro lançamento do jogo, surge a primeira personagem feminina jogável: Amy Rose, uma ouriço rosa de olhos verdes. Autodeclarada namorada do Sonic, tem seus sentimentos não correspondidos pelo ouriço azul. Suas primeiras versões eram cópias quase fiéis do design do Sonic, tendo como única diferença o seu tom de pele rosa. Ao longo dos novos lançamentos Amy ganha um novo design, novos poderes e adereços, como um martelo vermelho e amarelo: o Piko Piko Hammer, capaz de esmagar qualquer coisa.

POR Gi

Oliveira




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Escolha sua skin

Ainda em 2001, aparece a Rouge, morcega, uma ladra de jóias ficcionada pelas esmeraldas do caos e caçadora de tesouros. Ela é antagonista a Amy Rose, mas é considerada uma personagem neutra pelos fãs da série, podendo ora colaborar com o time do Sonic e ora ajudar o Dr. Eggman. Sua aparência é sexualizada, pois usa botas de salto alto, um macacão colado ao corpo com uma placa em forma de coração que destaca os seios.

Em 2015, outra personagem feminina torna-se jogável. Estamos falando da melhor amiga da Amy Rose, Cream, a Coelha . Foi desenvolvida para, literalmente, ser o Tails da Amy Rose, inclusive são semelhantes. Cream e Tails também partilham poderes parecidos como a habilidade de voar.

Além destas, há outras personagens femininas, por exemplo, Blaze, a gata e Marine, a guaxinim, que são acrescentadas e mais desenvolvidas nos jogos mais recentes. Com exceção da Rouge morcega, todas as personagens apresentadas aqui, são de certa forma, uma reciclagem dos personagens masculinos da série. O que nos faz concluir que não houve muita criatividade por parte do estúdio para introduzir personagens femininas, nem interesse inicial em ter o público feminino como alvo.

POR Amanda

Rodrigues


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Análise:

Phantasy Star Phantasy Star foi um RPG da SEGA produzido para o Master System. Um jogo que revolucionou a indústria dos games em vários aspectos, tanto em questão narrativa quanto nas técnicas utilizadas (os temas futurista e intergaláctico, por exemplo). Foi lançado no Japão em 1987 e no ocidente em 1988, porém só chegou ao Brasil em 1991 através da Tectoy. O motivo dessa demora foi uma grande novidade: a tradução do jogo. Phantasy Star foi um dos primeiros RPGs traduzidos para o português, sendo responsável por popularizar o gênero no país. O jogo possui gráficos 8-bits, comum na época, apesar de parecer ultrapassado,sua qualidade gráfica foi e é um dos grandes destaques. Os cenários do jogo são extremamente bem feitos, contendo mapas dos diferentes mundos visitados. Ao longo do caminho é possível encontrar algumas masmorras e labirintos enormes que são jogados em primeira pessoa (sim, essa foi uma inovação na época), a câmera em primeira pessoa, apesar de limitar muito a jogabilidade nos labirintos, passa o efeito real de estar preso e sem ter ideia de onde ir. Há também as conversas com NPCs e batalhas com monstros. Uma vez que você entra em um diálogo ou luta, o personagem aparece na sua frente, com uma riqueza enorme de detalhes.

Agora, a história... e os personagens, claro: O primeiro jogo segue uma menina de 15 anos chamada Alis Landale, uma das primeiras protagonistas femininas dos jogos e um exemplo para o futuro das heroínas deles. Ao ver seu irmão Nero morrer injustamente nas mãos do governo tirano de Algol, Alis jura vingança por sua vida. Antes de morrer, Nero pede a ela que encontre Odin, um antigo amigo e guerreiro que pode ajudá-la. Buscando por Odin, Alis encontra Myau, uma espécie de gato alienígena que também busca pelo guerreiro, pois o mesmo foi transformado em pedra pela Medusa. Os dois seguem juntos, eventualmente salvando Odin, que se une ao grupo.

O quarto membro a se juntar à pequena rebelião é Noah, um mago poderoso e arrogante. É preciso muito trabalho para convencê-lo a se juntar a você, mas ele é de grande ajuda em batalha. O grupo segue viajando entre os planetas, com a missão de destruir Lassic, o rei antes benevolente que agora é controlado por um Demônio. Alis é um exemplo para o futuro das heroínas dos games. Alis não precisa ser salva, é ela que salva o mundo (literalmente). Basicamente, se você for jogar ou assistir Phantasy Star hoje em dia, vai pensar que é um jogo moderno feito para parecer antigo, tamanha qualidade e inovação do mesmo, sejam elas no quesito narrativa ou em aspectos mais voltados à qualidade dos gráficos.

POR Gi POR Oliveira Gi Oliveira


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Pressione Start

As mulheres por trás dos jogos:

Rieko Kodama Ao pensar no desenvolvimento de grandes jogos, nossos pensamentos se voltam para nomes como Satoru Iwata e Toby Fox, e muitas vezes acabamos desconsiderando um importante contingente na produção: as mulheres. Elas sempre estiveram presentes, seja no design gráfico ou na programação, e acabam por ter suas contribuições pouco divulgadas e reconhecidas na mídia. Isso, aliado à pouca procura, faz com que não tenhamos conhecimento a respeito de mulheres importantíssimas, como Rieko Kodama. Rieko Kodama foi uma das primeiras mulheres na indústria dos jogos, conhecida por seu trabalho na desenvolvedora SEGA, na qual começou a trabalhar em 1984. Sua extensa trajetória traz a participação no design dos mais diversos títulos, dentre eles, “Altered Beast” e “Alex Kidd in Miracle World”, além de “Sonic, the Headgehog” (com o design clássico em 8-bit). Sua principal contribuição foi na saga “Phantasy Star”, na qual trabalhou como designer nos jogos iniciais (produzindo o visual em 8-bit dos personagens e dos cenários) até ser produtora e diretora nos jogos subsequentes.

um posicionamento inabalável de respeito. Em entrevista ao website G wie Gorilla, em 2006, ela disse: “(...) uma coisa que eu sempre tenho em mente é que não quero incluir características que desrespeitem as mulheres em meus jogos. Não é como se eu criasse games com mensagens contra a discriminação contra as mulheres ou eliminando os papéis de gênero, mas sou cuidadosa para não desrespeitá-las.” Devido às suas contribuições, Rieko Kodama ganhou o Pioneer Award no 19ºAnual Game Developers Choice Awards, em 2019, pela sua relevância e mais de 30 anos na carreira. Os prêmios são destinados às pessoas que se destacaram na tecnologia e design dos videogames - algo muito positivo ao se considerar que foi a primeira vez em muitos anos que uma mulher recebeu esse prêmio.

Nos jogos da franquia “Phantasy Star”, é notável uma grande presença do seu pensamento sobre a participação das mulheres nos jogos, pois traz uma protagonista feminina muito forte, acompanhada de POR Isabel

Saccol


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Top 5 de jogos:

Personagens femininas 1. Alice: Madness Returns - por R$19,90 na Origin, é uma releitura dark do clássico. No controle de Alice, você percorre o país das maravilhas em busca de memórias perdidas. O visual é incrível, as lutas fluídas e o final surpreendente.

2. Life Is Strange – disponível na Steam, você controla Max, uma garota com o poder de controlar o tempo. Sob a ameaça de um furacão misterioso, Max investiga suas causas juntamente a outros mistérios da cidade. Cuidado com o efeito Borboleta.

3. Resident Evil 1 – Versão remasterizada disponível na Steam por R$ 39,99. No primeiro jogo da franquia, você pode jogar com Jill Valentine, agente de operações especiais dos EUA, para matar zumbis e descobrir a verdade sobre o surto de mortos vivos na cidade.

4. Mirror's Edge – Por R$19,90 na Steam, você se encontra na pele de Faith, que vive em uma cidade onde toda a comunicação é controlada. Faith ganha a vida levando mensagens entre as pessoas, se locomovendo através do Parkour.

5. Horizon Zero Dawn – preço variado, exclusivo para PS4. Em um futuro distante, seguimos Aloy, uma jovem que cresceu exilada de sua tribo. Quando estava perto de ser aceita de volta, inúmeros problemas surgem na natureza, colocando em risco toda a vida humana.

POR Gi

Oliveira


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GirlPower

VOCÊ É UMA

GAMER? Segundo a quinta edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), 58,9% de jogadores nacionais são do gênero feminino. Entretanto, apenas 20,1% se consideram gamers. Jogue para saber se você é uma gamer!

Você joga jogos digitais? (de celular, console, PC, etc)

NÃO

SIM

Passa mais de 3h jogando? NÃO

AS VEZES

SIM

Estuda sobre jogos, técnicas, assite gameplay?

NÃO

AS VEZES

SIM


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SIM

PARABÉNS! Você é uma gamer, não deixe ninguém dizer o contrário

SIM

Não para de falar sobre jogos?

NÃO Tem o mesmo nick em vários jogos?

NÃO

Você é quase uma gamer! SIM

UM POUCO

NÃO

Sabe das referências e cria teorias?

GAME OVER POR Gi

Oliveira


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Espaço das leitoras

MANDE SEU NICK PARA A GENTE E FAÇA PARTE DO CHAT NA PRÓXIMA EDIÇÃO! Nos siga nas redes sociais twitter e instagram: @revistashero_ site: www.revistashero.com.br

Você acabou de entrar no servidor - Boa sorte e divirta-se!

[10:20] K1LL3RQUEEN entrou na sala [10:23] shewolf_ entrou na sala [10:24] StellaGuardian entrou na sala [10:28] K1LL3RQUEEN: Simplesmente linda! Vocês me ajudaram muito a perder o medo de mostrar nos games quem eu realmente sou. Grata por ter encontrado essa revista. [10:33] StellaGuardian: Lindíssima demais! Continuem com esse trabalho perfeito. Vou comprar sempre que for possível! [10:36] shewolf_ : AAAAAAA amei demais essa revista!!! Super me identifiquei com a matéria sobre como as mulheres são subestimadas no eSport, isso também acontece comigo. Virei leitora pra sempre! <3 [10:45] batata2013 entrou na sala [10:50] falloutboysssss entrou na sala Ficamos muito felizes em saber que nós conseguimos encorajar e ajudar mais mulheres a seguirem seus sonhos e se divertirem como nós queremos! #PlayLikeAGirl


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Thnx for playing! See u soon

POR Gi

Oliveira



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