As mãos Trabalho feito pelos alunos da turma 1LF (Reescrita do poema “As mãos” de Manuel Alegre – atividade inserida no projeto Eco Bicho) Abril de 2013
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra. Com mãos se faz a guerra – e são a paz. Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. Não são de pedra estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e as armas. E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas. De mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade. Manuel Alegre
O canto e as armas
As mãos Com mãos se faz a paz se faz a poesia. Com mãos tudo se faz e se ama. Com mãos se faz o poema – e são de alegria. Com mãos se faz a guerra – e são a alma.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se salva. Não são de pedra estas cantigas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e as amigas.
E cravam-se no Tempo como tantas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento e
sentes.
De mãos é cada emoção. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
canção. Joana Cruz
As mãos Com mãos se faz a paz se faz a ajuda. Com mãos tudo se faz e se acaba. Com mãos se faz o poema – e são de festa. Com mãos se faz a guerra – e são a dor.
Com
mãos
se
rasga
o
mar.
Com
mãos
se
faz
prateleiras Não são de pedra estas guitarras mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e a fanfarra.
E cravam-se no Tempo como folhas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento voando
De mãos é cada coisa. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começam as
estradas. Sofia Leite
As mãos Com mãos se faz a paz se faz a escola. Com mãos tudo se faz e se escreve. Com mãos se faz o poema – e são de versos. Com mãos se faz a guerra – e são a dor.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se faz
livros.
Não são de pedra estas malas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e os lápis.
E cravam-se no Tempo como pessoas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento e
nas aves.
De mãos é cada coração. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
canção. Leandro
As mãos Com mãos se faz a paz se faz um castelo. Com mãos tudo se faz e se cuida. Com mãos se faz o poema – e são de tema. Com mãos se faz a guerra – e são a pedra.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se toca. Não são de pedra estas paredes mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são campo.
E cravam-se no Tempo como medo as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento,
cedo.
De mãos é cada pão. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa tudo.
Diogo
As mãos Com mãos se faz a paz se faz o amor. Com mãos tudo se faz e não
se faz.
Com mãos se faz o poema – e são de carinho. Com mãos se faz a guerra – e são a luta.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se faz
tudo.
Não são de pedra estas plantas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são uma
cantiga.
E cravam-se no Tempo como horas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
pelo ar.
De mãos é cada coisa. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
verdade. Sara
As mãos Com mãos se faz a paz se faz Com mãos tudo se faz e se
a bondade.
arranja.
Com mãos se faz o poema – e são de mel. Com mãos se faz a guerra – e são a esperança.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se cria
amizade.
Não são de pedra estas montanhas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são a
coragem.
E cravam-se no Tempo como todas
as outras
as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
e nas marés.
De mãos é cada rosa. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
confiança. Tiago
As mãos Com mãos se faz a paz se faz Com mãos tudo se faz e se
a amizade.
destrói.
Com mãos se faz o poema – e são de água. Com mãos se faz a guerra – e são a força.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se cultiva. Não são de pedra estas nuvens mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são a
fúria.
E cravam-se no Tempo como aves as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
e nas nuvens.
De mãos é cada prédio,
cada casa.
Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
paz. Gonçalo
As mãos Com mãos se faz a paz se faz
carinho.
Com mãos tudo se faz e não
se faz.
Com mãos se faz o poema – e são de areia. Com mãos se faz a guerra – e são a alegria.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se faz
o amor.
Não são de pedra estas palavras mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as
palavras.
E cravam-se no Tempo como garras as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
e no mar.
De mãos é cada felicidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa tudo.
Lara
As mãos Com mãos se faz a paz se faz
a luz.
Com mãos tudo se faz e lava-se
tudo.
Com mãos se faz o poema – e são de alegria. Com mãos se faz a guerra – e são a maldade.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se pinta. Não são de pedra estas paredes mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são nomes.
E cravam-se no Tempo como aves as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
e de barco.
De mãos é cada escada. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa o
amor. Matilde
As mãos Com mãos se faz a paz se faz
o muro.
Com mãos tudo se faz e transforma. Com mãos se faz o poema – e são de amor. Com mãos se faz a guerra – e são a amizade.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se escreve. Não são de pedra estas paredes mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são o
E cravam-se no Tempo como o
amor.
vento
as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
da estação.
De mãos é cada muro. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
obra. Joana Maria
As mãos Com mãos se faz a paz se faz
amigos.
Com mãos tudo se faz e tudo
se monta.
Com mãos se faz o poema – e são de amor. Com mãos se faz a guerra – e são a luta
das pessoas.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se trabalha. Não são de pedra estas paredes mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são a
E cravam-se no Tempo como o
brincadeira.
relógio
as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
pelos ares.
De mãos é cada amizade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
ajuda.
Rui
As mãos Com mãos se faz a paz se faz
a terra.
Com mãos tudo se faz e desaparece. Com mãos se faz o poema – e são de paz. Com mãos se faz a guerra – e são a alegria.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se faz
o coração.
Não são de pedra estas mãos mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são o
ar.
E cravam-se no Tempo como palavras as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
gordo.
De mãos é cada coisa. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa o
amor.
Joana Filipa
As mãos Com mãos se faz a paz se faz Com mãos tudo se faz e se
amigos.
toca.
Com mãos se faz o poema – e são de felicidade. Com mãos se faz a guerra – e são a tristeza.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se abraça. Não são de pedra estas mesas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são cantigas.
E cravam-se no Tempo como harpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
e de avião.
De mãos é cada amizade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa o
amor.
José Paulo
As mãos Com mãos se faz a paz se faz Com mãos tudo se faz e se
simpatia.
dá.
Com mãos se faz o poema – e são de meninos. Com mãos se faz a guerra – e são a lua
de papel.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se traz
tudo.
Não são de pedra estas amizades mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são adivinhas.
E cravam-se no Tempo como o
menino
as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
azul e bonito.
De mãos é cada castelo. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
paz.
Cristiana
As mãos Com mãos se faz a paz se faz Com mãos tudo se faz e se
a liberdade.
trabalha.
Com mãos se faz o poema – e são de escrever. Com mãos se faz a guerra – e são a força.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se faz
mesas.
Não são de pedra estas paredes mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são o
cantar.
E cravam-se no Tempo como escravos as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento
e são levadas.
De mãos é cada forma. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
poesia.
Mateus
As mãos Com mãos se faz a paz se faz Com mãos tudo se faz e se
amor.
destrói.
Com mãos se faz o poema – e são de plástico. Com mãos se faz a guerra – e são a polícia.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se faz
tudo.
Não são de pedra estas coisas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são música.
E cravam-se no Tempo como música as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento,
brancas e bonitas.
De mãos é cada amor. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa o
invento.
Maria
As mãos Com mãos se faz a paz se faz o amor. Com mãos tudo se faz e se
transforma.
Com mãos se faz o poema – e são de castelos. Com mãos se faz a guerra – e são a madeira.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lava. Não são de pedra estas cadeiras mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são árvores.
E cravam-se no Tempo como selvas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento azul.
De mãos é cada floresta. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a
paz.
Fabiano