FICHA TÉCNICA
REALIZAÇÃO
Horizontal Produções
COORDENAÇÃO GERAL
Rodrigo Caê
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Daniel Barros
CURADORIA
Marcão Baixada
PROGRAMAÇÃO VISUAL
DesignLinhadas
PRODUÇÃO EDITORIAL
Manoel Magalhães
A SSISTENTE DE PRODUÇÃO
Clariana Castro
A SSESSORIA DE IMPRENSA
Daniel Barros e Manoel Magalhães
REDES SOCIAIS
Aila Barbosa
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Fernando Santos
REGISTRO VIDEOGRÁFICO
Maicon de Paula
ILUMINAÇÃO
Jon Thomaz
SONORIZAÇÃO
Jobson Oliveira
APRESENTAÇÃO
O Hip Hop Conhecimento chega ao seu terceiro ano reunindo artistas e profissionais da cultura Hip Hop em uma série de encontros sobre temas relacionados à profissionalização do movimento. Produzida pela Horizontal Produções, a iniciativa já percorreu cinco municípios da Baixada Fluminense. Nesta edição, o projeto ocupa a CAIXA Cultural Rio de Janeiro com um show e bate-papo com o MC Marechal, no Teatro de Arena, e ao longo da programação recebe diversos convidados que debaterão sobre assuntos fundamentais para o desenvolvimento da cena brasileira, sempre no Cinema 2. Na Sala Margareth Nascimento, o Hip Hop Conhecimento oferecerá ainda a oficina RapLAB, que possibilitará aos participantes a experiência de compor e gravar um rap.
CONHECIMENTO: O ELEMENTO QUE FORMA E DESENVOLVE A CENA
Break, DJ, MC e Grafite. Os quatro elementos do Hip Hop fundamentados pelo DJ Kool Herc no fim dos anos 1970, em Nova Iorque, perduram até hoje e moldaram a moda, a arte, a economia e o comportamento na América do Norte. Enquanto isso, no Brasil, o Hip Hop segue se popularizando como movimento cultural e caminha para tornar-se um mercado cada vez mais sólido e com um enorme potencial de geração de renda e de empregos. Para que este desenvolvimento seja eficaz e sustentável, a capacitação, a democratização de acesso aos meios de produção e o fomento da informação são fundamentais.
Dentre os principais atores responsáveis por esse recente fenômeno no país destacam-se artistas que conquistaram seu espaço e construíram suas carreiras nas ruas (nas famosas batalhas de MCs e crews, um termo popularizado pelos praticantes de Break Dance para se referirem a uma equipe ou grupo de artistas), no meio institucional (por meio de ONGs e ações culturais comunitárias) e no mundo virtual, com a profusão de blogs, podcasts e canais no YouTube.
A necessidade de discutir a produção cultural e artística a partir da região da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, foi o despertar para a criação de encontros que incentivam a troca de saberes e valorizam estratégias profissionais desenvolvidas com o conhecimento adquirido por diversos artistas ao longo do tempo. O Hip Hop Conhecimento nasceu da necessidade de organização e registro dessas experiências, para a concepção de caminhos educacionais que transbordam da prática cotidiana. O projeto chega a sua terceira edição trazendo o relato de vivências sobre temas centrais como a transposição do aprendizado das ruas para as salas de aula, cultura digital, empreendedorismo, preservação da imagem e criação de acervos, além da importância do movimento ocupar cada vez mais espaços nos grandes meios de comunicação.
O conhecimento é considerado por muitos como um quinto elemento do Hip Hop, que é definido como a sabedoria de base para qualquer um dos outros pilares. É a partir dele que se estrutura tudo que desenvolverá a cena e as formas de capacitação provenientes dela. Nós trazemos à CAIXA
Cultural o Hip Hop como ferramenta de discussão sobre políticas públicas, ampliação de direitos, entretenimento e economia, por meio de uma série de encontros com profissionais da área compartilhando suas experiências capazes de multiplicar a transformação e de beneficiar o público e o próprio movimento com todo o conhecimento que frutifica da cultura.
Marcão Baixada Curador
DAS RUAS PARA AS SALAS DE AULA
O HIP HOP COMO OBJETO DE ESTUDO E METODOLOGIA DE ENSINO
Além de atuar no cotidiano dos jovens como ferramenta de inclusão social, o Hip Hop exerce papel fundamental no desenvolvimento das capacidades cognitivas por meio de metodologias de ensino desenvolvidas por arte-educadores e torna-se objeto de estudo em disciplinas como Sociologia, Antropologia e História. (Gratuito. Distribuição de senhas às 18h)
CONVIDADOS:
Dudu de Morro Agudo
Fundador do Instituto Enraizados, com 18 anos de atuação nas periferias do Brasil e do mundo, coleciona importantes premiações nacionais e internacionais. Dirigiu os documentários “Mães do Hip Hop” e “O custo da oportunidade”. Rapper, escritor, educador e empreendedor social, atualmente é mestrando em Educação pela UFF.
Rôssi Alves
Pesquisadora de arte urbana, cultura juvenil e literaturas divergentes. Autora do livro “Rio de Rimas”, atua como professora do Curso de Produção Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades-UFF.
19H 12 SET QUA
Foto: Moonjay
LOCAL: CINEMA 2
HIP HOP, CULTURA DIGITAL E STREAMING
A internet contribuiu para o desenvolvimento das estratégias de divulgação do Hip Hop e o streaming alavancou o mercado fonográfico independente no segmento. Os artistas de Rap vêm se adaptando ao novo mercado com inovações tanto em relação ao diálogo com o público quanto à distribuição digital. (Gratuito. Distribuição de senhas às 18h)
CONVIDADOS:
Gabriel Marinho
Músico, compositor e produtor musical. Já assinou colaborações com Angélique Kidjo, Tássia Reis, no premiado álbum “Outra Esfera”, entre outros. Fundador do selo e agência Mondé, é responsável pela gestão de diversos artistas independentes do Brasil e do exterior, além de realizar ações de music branding.
Karina Vieira
Karina Vieira é graduada em Comunicação Social e pós-graduanda em Gestão de Políticas Sociais pela Universidade Castelo Branco, Consultora de Comunicação do Baobá – Fundo pela Equidade Racial, Diretora de Comunicação da AUR, e pesquisadora de dois grupos de extensão da UCB.
Oficina #RapLap (14h às 18h - Local: Sala Margareth Nascimento)
O #RapLAB é um laboratório e atividade de experimentação coletiva de composição de rap. Prática desenvolvida para provocar a produção do conhecimento em rede, auxiliando no desenvolvimento cognitivo dos jovens e potencializando o Hip Hop como um campo educacional que permite a produção de protagonismo. Inscrições até o dia 12/09 pelo e-mail horizontalproducoes@gmail.com.
19H
13 SET QUI
Foto: Viviane Laprovita
LOCAL: CINEMA 2
HIP HOP RIO
PRESERVANDO A IMAGEM E A MEMÓRIA DA CULTURA
Em 2017, o Hip Hop tornou-se patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro. Antes disso, inúmeros artistas e acadêmicos já desenvolviam trabalhos de registro da cena, mostrando a variedade e diversidade artística, estética e ideológica dentro do movimento. A construção de acervos e a preservação da memória imagética são temas que ganham cada vez mais força e motivam projetos. (Gratuito. Distribuição de senhas às 18h)
CONVIDADOS:
Clarissa Pivetta
Jornalista, fotógrafa e produtora catarinense voltada para a arte urbana. Realiza iniciativas de construção de um acervo fotográfico de intervenções artísticas realizadas em espaços públicos. Atuou em diversos veículos de comunicação como fotojornalista e designer. Há 12 anos produz e é a fotógrafa oficial do Meeting of Favela (MOF), maior evento voluntário de Grafite do mundo.
Arthur Moura
Diretor de filmes sobre a cena como “De repente: poetas de rua”, “Do Olho ao Avesso”, “O Som do Tempo” e “Funk Acari”. É graduado em História pela UFF com o TCC “Uma Liberdade Chamada Solidão: a construção do rap independente no Rio de Janeiro (1990-2013)” e mestre em Educação pela FFP-UERJ com a dissertação “O Ciclo dos Rebeldes: processos de mercantilização do rap no Rio de Janeiro”.
19H
14 SET SEX
Foto: Divulgação
HIP HOP OCUPANDO A MÍDIA TRADICIONAL
A presença do Hip Hop já é muito relevante nos meios digitais, mas a mídia tradicional, como o rádio e a televisão, ainda mantém grande apelo popular. Para trabalhar questões de representatividade e inclusão, artistas do Hip Hop tornaram-se profissionais de comunicação e hoje buscam ocupar esses espaços atuando como radialistas e apresentadores. (Gratuito. Distribuição de senhas às 18h)
CONVIDADOS:
DJ Tamy
DJ carioca de destaque nacional. Já tem na bagagem festivais como Hutúz, Terra do Rap, Latinidades e Satélite 061. Atua também como comunicadora, com passagens por programas como o Aglomerado (TV Brasil) e atualmente está no ar no rádio com “A voz das Periferias”, apresentado por MV Bill.
Aori
Pioneiro do Hip Hop carioca. Ex-integrante da dupla Inumanos, foi um dos fundadores da tradicional disputa de rappers Batalha do Real e já gravou colaborações com Marcelo D2, Black Alien, Speed e BNegão. Trabalhou por dez anos na Nike e atualmente é gerente de marketing da agência de talentos Na Moral Produções.
19H 15 SET SÁB
Foto: Favelab
LOCAL: CINEMA 2
CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Av. Almirante Barroso, 25 – Centro
Próximo à estação Metrô / VLT Carioca
Acesso para pessoas com deficiência
(21) 3980-3815
INSTAGRAM: @CAIXACULTURALRJ
CURTA FACEBOOK.COM/CAIXACULTURALRIODEJANEIRO
ACESSE WWW.CAIXACULTURAL.GOV.BR
HIP HOP CONHECIMENTO
facebook.com/HipHopConhecimento
instagram.com/hiphopconhecimento
Alvará
nº 041667, de 31/03/2009,
de Funcionamento da CAIXA Cultural RJ:
sem vencimento.