A L M A L L A N E R A
Fotografias: Júlia Lyra e Manuella Valença Letra de Alma Llanera: Pedro Elías Gutiérrez e Rafael Bolívar Coronado Disciplina: Fotojornalismo 2018.2
Yo nacĂ en esta ribera del Arauca vibrador, soy hermana de la espuma, de las garzas, de las rosas, soy hermana de la espuma, de las garzas, de las rosas y del sol, y del sol.
Me arrullĂł la viva Diana de la brisa en el palmar, y por eso tengo el alma como el alma primorosa, y por eso tengo el alma como el alma primorosa del cristal, del cristal.
Amo, lloro, canto, sueño con claveles de pasión, con claveles de pasión. Amo, lloro, canto, sueño para ornar las rubias crines del potro de mi amador.
Os mais recentes habitantes de Igarassu, chegados em julho e setembro de 2018, são venezuelanos. Vindos de uma situação de crise no país natal, encontraram no Brasil uma possibilidade de continuar suas vidas. Mas eles não vêm sozinhos. Família é palavra presente: seja bem ao lado na longa caminhada até aqui ou como motivo de saudade da Venezuela. Com esperança de voltar ou decididos a uma viagem só de vinda, a certeza é que trazem consigo muitos desejos. Quais os seus maiores sonhos? Trabalho, melhores condições de saúde, vaga na escola, qualidade de vida, trazer a família para perto e um stand de comida venezuelana são parte desses anseios. Em todos, pulsa a vontade de viver: "Amo, lloro, canto, sueño con claveles de pasión". A trilha sonora do ensaio não poderia ser outra: Alma Llanera é considerada o segundo hino do país, cantada em diversos momentos festivos. Falamos sobre aqueles que amam, choram, cantam e, sobretudo, sonham com dias melhores. Fixas ou não, as raízes estão crescendo. Agradecimentos à ONG Aldeias Infantis SOS Brasil, que junto à ACNUR, promove o acolhimento de 120 pessoas, onde permanecem até alcançarem uma vida plenamente autônoma e digna em Pernambuco.