Rota dos laureados Pritzker: arquitectura e obra singular da “Escola do Porto”

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ROTA DOS LAUREADOS PRITZKER: ARQUITECTURA E OBRA SINGULAR DA “ESCOLA DO PORTO”


ÍNDICE RESUMO / ABSTRACT .................................................................................................................. 2 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3 1.1. Enquadramento ............................................................................................................. 3 1.2. Objectivo ........................................................................................................................ 4 1.3. Organização do trabalho/Metodologia......................................................................... 5 2. DESCRIÇÃO DO PROJECTO ............................................................................................... 6 2.1. Objectivos ...................................................................................................................... 6 2.2. Caracterização .............................................................................................................. 7 2.3. Organização .................................................................................................................. 8 3. ANÁLISE COMPARATIVA COM OUTRAS IMPLEMENTAÇÕES ........................................ 11 3.1. Pesquisa de projectos similares ................................................................................. 11 3.2. Comparação desses projectos: vantagens e desvantagens .................................... 16 4. CALENDARIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO E MECANISMOS DE CONTROLO .............. 17 4.1. Actividades e prazos .................................................................................................. 17 4.2. Mecanismos de controlo (financeiros e não financeiros) .......................................... 20 5. CONCLUSÃO....................................................................................................................... 20 5.1. Aspectos críticos do projecto ..................................................................................... 21 5.2. Vantagens e desvantagens para a organização e para a população ...................... 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 23 SÍTIOS NA INTERNET .................................................................................................................. 23 ANEXOS ....................................................................................................................................... 23 ANEXO I – ANÁLISE COMPARATIVA .................................................................................... 23 ANEXO II – SEQUENCIAMENTO DAS ACTIVIDADES ........................................................... 23 ANEXO III – MAPA DA ROTA ................................................................................................... 23 ANEXO IV – OBRAS DA ROTA ................................................................................................ 23 ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA................................................................................. 23 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Barcelona - Rota Barcelona do Modernism ............................................................... 12 Tabela 2. Barcelona - Rota Barcelona Histórica ......................................................................... 13 Tabela 3. Barcelona - Rota Barcelona da Modernidade ............................................................ 14 Tabela 4. Bilbao - Rota Ensanche Bilbaino ................................................................................. 14 Tabela 5. Bilbao - Rota Aband .................................................................................................... 15 Tabela 6. Berlim - Rota Berlim Judaico ....................................................................................... 15 Tabela 7. Vale do Sousa - Rota do Românico ............................................................................ 16 Tabela 8. Porto - Rota Urbana do Vinho ..................................................................................... 16 Tabela 9. Sequenciamento .......................................................................................................... 17 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figura 1. Sequenciamento .......................................................................................................... 19

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Rota dos laureados Pritzker: arquitectura e obra singular da “Escola do Porto” Romana Abreu Torres, Maria José Carneiro Costa, António Joaquim Gonçalves, Manuel António Rocha Ribeiro romana.abreu@cm-maia.pt, reiscosta@cm-porto.pt antonio.goncalves@cm-matosinhos.pt , manuelribeiro@cm-porto.pt

RESUMO / ABSTRACT Este projecto consiste no estudo, criação e implementação de uma rota turística de natureza cultural arquitectónica, que se materializará em suportes de informação e divulgação do destino Porto e Norte de Portugal para o segmento de turismo cultural, a ser disponibilizada, de modo inovador e interactivo, através de uma plataforma virtual. Terá por objectivo organizar percursos que interliguem os locais onde se situam as obras dos dois arquitectos1 de referência da “Escola do Porto”, laureados com o Prémio Pritzker2 de Arquitectura, e que se designará comercialmente: “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, abreviadamente “Rota Pritzker”. Esta rota turística é um tema que se integra em dois dos 10 produtos estratégicos que o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)3 preconiza - o City Break e o Touring Cultural e Paisagístico, cujo objectivo estratégico é potenciar a diversidade concentrada de recursos atractivos a curtas distâncias, face a outros destinos, e promover a leitura e fruição do património e dos recursos turísticos que evocam a temática do território. O projecto, embora de âmbito geográfico mais alargado, tem por base as obras criadas pelos arquitectos, nas cidades do Porto, Matosinhos e Maia. Esta estrutura territorial assenta na centralidade evidenciada por estes municípios, quer em termos de oferta turística de suporte à Rota, quer em termos de projecção da imagem da marca “Porto” no contexto internacional, mercado no qual pretende alavancar a Rota Pritzker. Concluindo, projecta-se a visão de que no futuro, este projecto, posicionará a Rota Pritzker como produto turístico de excelência, no contexto global da procura do City Break e o Touring Cultural e Paisagístico, promovendo de forma sustentada o território e as gentes do Grande Porto e Norte de Portugal. Palavras-chave: Pritzker, Arquitectura, Escola do Porto, PENT, Touring Cultural, Porto e Norte

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Álvaro Siza Vieira laureado com o Pritzker Award em 1992 e Eduardo Souto de Moura laureado com o Pritzker Award em 2011. 2 The Pritzker Architecture Prize, foi instituído a partir de 1978 e destina-se a laurear um arquitecto vivo distinguindo-o pela sua obra. 3 Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007 O Programa do XVII Governo Constitucional destaca o turismo como uma área decisiva para o desenvolvimento sustentável a nível ambiental, económico e social. CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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1.

INTRODUÇÃO

1.1.

Enquadramento

O prémio de arquitectura Pritzker, criado pela família de Chicago com o mesmo nome, tem o patrocínio da Fundação Hyatt4, visa reconhecer e consagrar anualmente o trabalho/obra de um arquitecto vivo que demonstre ser “…uma combinação de talento, visão e compromisso, que tenha produzido um contributo consistente e significativo para a humanidade através da arte da arquitectura…”5, sendo considerado, pela sua importância, o Nobel da arquitectura, é a mais alta distinção naquela área. Depois de Álvaro Siza, em 1992, o recentemente Pritzker Award, atribuído a Souto de Moura, vem consagrar em definitivo, a nível mundial, a excelência criativa da “Escola do Porto” 6. A própria Universidade do Porto ao perfazer 100 anos, recebe como prenda mais um Pritzker para um seu antigo aluno e outro actual professor, tornando-se na primeira Universidade do Mundo a ter dois premiados nesta categoria. Com o intuito de tirar partido do impacto internacional deste prémio, pretende-se com este projecto investigar, criar e implementar uma rota turística de natureza cultural, com o objectivo de dar a conhecer, aos turistas que visitam a região, a arquitectura e a obra de dois dos mais conceituados arquitectos portugueses, referência da “Escola do Porto”– Álvaro Siza e Souto de Moura, ambos laureados com o Prémio Pritzker de Arquitectura. Esta rota turística terá a designação comercial de: “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, abreviadamente “Rota Pritzker”. O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)7 destaca o turismo como uma área decisiva para o desenvolvimento sustentável a nível ambiental, económico e social de Portugal. Preconiza no seu memorando 10 produtos turísticos, sendo dois deles - o City Break e o Touring Cultural e Paisagístico, cujo objectivo estratégico é potenciar a diversidade concentrada de recursos atractivos a curtas distâncias, face a outros destinos, e promover a leitura e fruição do património e dos recursos turísticos que evocam a temática do território. A “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura” que se propõe, cumpre assim, o propósito de desenvolvimento destes dois produtos estratégicos previstos pelo PENT: o City Break de motivação cultural e o Touring Cultural e Paisagístico, ou seja, ao promover a região através do conhecimento da arquitectura e obra destes arquitectos, permite em paralelo tirar o melhor partido dos recursos turísticos que associados a esta Rota, contribuem para o desenvolvimento nas várias vertentes deste território.

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Hyatt Foundation, deriva da companhia de Hotéis com empreendimentos em todo o mundo. http://www.pritzkerprize.com/about/purpose.html 6 A Escola do Porto. é uma das mais influentes correntes de arquitectura contemporânea em Portugal, e está associada à antiga Escola Superior de Belas-Artes do Porto, a qual teve como corrente inspiradora os modelos puristas modernos que marcaram fortemente o estilo arquitectónico da primeira metade do séc XX. 7 Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007 de 4 de Abril de 2007. 5

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1.2.

Objectivo

É objectivo deste projecto, a promoção da arquitectura contemporânea portuguesa como um produto turístico, muito à semelhança do que acontece em Barcelona com a divulgação da obra de Gaudí, aproveitando a notoriedade associada ao Pritzker Award, com a criação da marca “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”. A Rota Pritzker insere-se no sistema de valor para o sector das viagens de city break em Portugal, através da gestão das emoções relacionadas com a variedade, e singularidade, numa rota temática realizada num ambiente seguro de um destino tradicional, associando-a ao desenvolvimento de dois produtos estratégicos que PENT preconiza: o city break de motivação cultural e o touring cultural e paisagístico. A concretização daqueles produtos deverá ser feita através de ofertas estruturadas, distintivas e inovadoras, alinhadas com a proposta de valor de Portugal e suportadas na capitalização da vocação natural de cada região, sendo que a criação e implementação de uma rota turística de homenagem e divulgação das obras de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura responderá a este desiderato, uma vez que se associa a esta Rota um carácter único e irrepetível. O segmento de mercado disponível para viajar em torno da motivação de procura de lugares de excepcional interesse cultural, que em meio urbano são capazes de providenciar experiências memoráveis de fruição do espaço, tem vindo a assumir uma importância crescente em número e em receita para os destinos. As cidades turísticas, e neste âmbito, o conjunto de cidades turísticas, que sejam capazes de assumir este desafio, possuem boas capacidades de marcar o território turístico no mapa das motivações europeias de património. A Rota Pritzker deverá ser uma experiência demonstrativa das mais relevantes obras dos arquitectos Pritzker, situadas nos concelhos do Porto, Matosinhos e Maia, dando também a conhecer o trabalho de outros nomes representativos da designada “Escola do Porto”, tais como Fernando Távora8, Carlos Ramos, Viana de Lima, Arménio Losa, Rogério de Azevedo, Januário Godinho, Mário Bonito, Correia Fernandes, Alcino Soutinho, etc. De acordo com o relatório do grupo de investigação da European Travel Commission9 e da World Tourism Organization10 – City Tourism Culture, The European Experience, as cidades turísticas culturais são um mercado em crescimento. Neste sentido, a operacionalização da Rota Pritzker, assenta nas orientações emanadas deste documento, nomeadamente no que concerne aos novos interesses para as cidades turísticas culturais - Signature architecture for cultural institutions.

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Fernando Távora nasceu em 1923, no Porto, e faleceu a 3 de Setembro de 2005, em Matosinhos, Em 1962 foi convidado para Professor após prestação de provas para Professor Agregado, e mais tarde foi Professor Catedrático. Participou em vários CIAM (congressos internacionais de arquitectura moderna). (Fonte: In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-04-10]. 9 European Travel Commission, website: http://www.etc-corporate.org/ 10 World Tourism Organization, website: http://unwto.org/ CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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1.3.

Organização do trabalho/Metodologia

a)

Equipa de trabalho

Para o desenvolvimento e implementação deste projecto foi formada uma equipa de quatro elementos, que desenvolvem a sua actividade profissional em três municípios da área metropolitana do Porto, mais concretamente, dois elementos da Câmara Municipal do Porto, um da Câmara Municipal de Matosinhos e outro da Câmara Municipal da Maia. Possuem formação académica diversificada, nas áreas do direito, da engenharia, da veterinária e da arquitectura. Assim, considerando os propósitos deste projecto, julga-se que a experiência profissional e a formação pluridisciplinar dos elementos que compõem a equipa, constitui uma mais-valia para alcançar com sucesso os objectivos propostos. b)

Processo de trabalho

Depois de formada a equipa, organiza-se uma reunião prévia para debater o tema a desenvolver, na qual é pedido a cada elemento que dê uma ideia de projecto. Em seguida explora-se as várias hipóteses apresentadas, devendo ficar decidido no final da reunião qual o tema a trabalhar. Em seguida são distribuídas tarefas a cada membro de modo a que, na reunião seguinte, se possa ter um esboço prévio do tema e enquadramento do projecto. Em seguida, organiza-se e estrutura-se a temática de modo a ser possível avançar para a definição do título do trabalho e a elaboração de um breve resumo numa página A4. Para o efeito são atribuídas tarefas aos membros para pesquisar a área temática e redigirem trechos do resumo a elaborar. Finalizada esta fase e concluído o resumo, é realizada uma nova reunião para definir os objectivos concretos e a metodologia de desenvolvimento. É distribuído a cada elemento tarefas específicas de pesquisa na área temática, assim como a respectiva redacção. A recolha dos dados é sempre seguida de uma fase de análise crítica conjunta onde é reavaliada a evolução do trabalho e introduzidas eventuais alterações de melhoria. As reuniões do grupo de trabalho são em regra presenciais. Os contributos escritos e o trabalho de redacção, faz-se via e-mail e em grupo de discussão, através da plataforma do Gmail. As seguintes fases do trabalho seguem esta metodologia com as adaptações que se julguem necessárias. c)

Calendarização do trabalho

O desenvolvimento metodológico do projecto em termos de calendarização, passa por impor prazos curtos de execução entre as diversas fases, pedindo-se que a distribuição de tarefas entre todos, desde a pesquisa e a análise de dados, reflexão crítica conjunta e processo de redacção, possibilite ganhos de tempo. Em termos de calendarização propriamente dita, esta é a que consta do anexo distribuída a todos os grupos de trabalho deste curso.

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d)

Organização do documento

O projecto “Rota Pritzker” materializa a sua concepção e desenvolvimento no presente documento de trabalho, o qual, para este efeito, se organiza em cinco capítulos. Na abertura apresenta-se o resumo do projecto onde se aborda de forma sumária e conceptual a temática a explorar, os objectivos a alcançar e uma breve conclusão. No 1.º capítulo (Introdução) descreve-se de forma sistemática o enquadramento do projecto e objectivos que se esperam alcançar, seguida da metodologia de execução e organização do trabalho. No capítulo 2 (Descrição do projecto), expõem-se de forma mais pormenorizada quais os objectivos a atingir com o projecto, o modo como este se caracteriza e a forma como se pretende organizar a condução dos trabalhos. No capítulo 3 (Análise comparativa), procede-se à análise comparativa do projecto Rota Pritzker com outras implementações do género. Neste processo comparam-se os casos semelhantes das pesquisas efectuadas a rotas turísticas, tendo por base seis parâmetros: objectivo, caracterização, divulgação, recursos, custos e duração. Esta análise complementa-se com o recurso à técnica de análise SWOT, identificando-se os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças, das rotas objecto de análise comparativa. No capítulo 4 (Calendarização), apresenta-se o faseamento e sequenciamento para a implementação e execução do projecto, bem como quais os mecanismos de controlo dos recursos financeiros e não financeiros. Por último, no capítulo 5 (Conclusão), expõem-se as conclusões do trabalho incidindo na concepção e implementação do projecto, enunciando quais os aspectos críticos, as vantagens e desvantagens da sua implementação na comunidade e no território. 2.

DESCRIÇÃO DO PROJECTO

2.1.

Objectivos

Considerando que o objectivo do projecto é a criação da rota turística “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, pretendemos atingir os seguintes objectivos operacionais na implementação da Rota: a) Definir uma a rota turística que possa ser realizada em dois dias consecutivos11; b) Estabelecer parcerias com operadores de transportes; c) Estabelecer parcerias com operadores turísticos, (guias interpretes) d) Desenvolver uma web page para promover a Rota Pritzker;

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Reconhecida como estadia média na área metropolitana do Porto é de 2 dias (fonte: Porto e Norte, website: http://www.portoenorte.pt/ CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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e) Implementar um guia virtual, GPS em pda´s, telemóveis, ipod, etc. f)

Divulgar a rota turística em mapas, brochuras, desdobráveis, flyers, etc;

g) Criar e instalar centros interpretativos12; h) Montar exposições com fotos e maquetes das obras mais relevantes dos dois arquitectos; i)

Lançar produtos de merchandising

j)

Conseguir obter boa relação de custo benefício

Para além destas actividades, pretende-se ainda desenvolver iniciativas científicas e culturais, tais como: fóruns de debate, conferências, congressos, workshops, ensaios e estudos, exposições, que se relacionem a temática da Rota Pritzker, e a arquitectura da “Escola do Porto”, promovendo a participação de públicos cada vez mais diversificados e heterogéneos. Em resumo pretende-se que de uma forma sistemática este elenco de acções possa ser concretizado de modo a obter uma estrutura operacional equilibrada e sustentada. 2.2.

Caracterização

Este projecto, pela sua pertinência, interesse e actualidade, tem com principal característica permitir alavancar a marca Porto e Norte de Portugal, bem como a promoção do destino, informando o mercado externo de novas opções de (re)visitar destinos tradicionais. Caracteriza-se também pela oferta turística e optimização do acolhimento de um público com interesse cultural, ávido de programação dirigida. A ampla divulgação da Rota Pritzker, é outra das suas características. Atendendo ao públicoalvo deste projecto, esta divulgação é inovadora e apoia-se em suportes tecnológicos facilmente assimiláveis, para que seja de fácil difusão junto de todos os segmentos de público. Outra das características é o aproveitamento das “sinergias” locais existentes, isto é, os produtos/ofertas criadas pelas estruturas de turismo de cada um dos concelhos, agregando, sempre que possível, a divulgação da rota a mecanismos existentes, bem como o aproveitamento de espaços privilegiados, como seja, o Museu de Arte Contemporânea, da Fundação de Serralves, o Museu dos Transportes e Comunicação, existente na Alfandega do Porto, a Estação da Trindade e o Centro de Documentação Álvaro Siza, para a criação de “Centros Interpretativos”interactivos do percursos e obras dos arquitectos Pritzker. Contudo, caracterizando-se por ser uma Rota turística muito vincadamente temática e especializada na área de arquitectura, e por isso orientada a sectores específicos de turistas – os estudantes universitários – procurar-se-á envolver a Faculdade de Arquitectura da UP, na materialização do conhecimento das obras destes representantes da “Escola do Porto”, especialmente quando se tratar de visitas de estudantes de arquitectura. 12

Para o efeito pretende-se criar um núcleo estratégico em cada município que funcione como Centro Interpretativo da Rota Pritzker e de apoio às diversas actividades que possam decorrer paralelamente à realização da Rota. CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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A Rota Pritzker caracteriza-se também por se dirigir em especial ao mercado europeu no segmento de pessoas jovens, de encontro às motivações culturais, com uma visão moderna, em paralelo com um destino tradicional preenchido de história, mas que pode mostrar uma nova face e providenciar vivências e experiencias enriquecedoras. Em resumo, o projecto caracteriza-se por ser essencialmente um produto turístico contemporâneo, orientado ao segmento de turismo cultural, que procura cidades Europeias em estadias de curta duração, provenientes de ambientes urbanos e conhecedores da notoriedade cultural determinada pelo prémio Pritzker. 2.3.

Organização

Como se trata de um projecto de base territorial regional e supra-municipal, este deverá ser articulado com entidade regional do turismo13 - Turismo do Porto e Norte de Portugal, ficando a gestão do projecto sob a directa responsabilidade dos municípios envolvidos: Porto, Maia e Matosinhos, designadamente através dos seus departamentos de turismo. Estas estruturas locais, enquanto gestoras do turismo no território, estão melhor apetrechadas e possuem os recursos adequados para o que é visado. Efectivamente face à experiencia, rigor técnico, e qualidade dos activos que as compõem, estas estruturas orgânicas municipais possuem as competências, e a capacidade de gerir o acolhimento turístico, bem como a logística necessária para efectivar uma articulação coerente com os stakeholders de promoção externa deste tipo de projecto. Cada departamento municipal terá uma equipa técnica própria que assegurará a cada momento o planeamento das visitas aos locais da cidade respectiva. Para este efeito será nomeado um pivot que ficará responsável por esta actividade. O projecto será organizado, assim, de acordo com as seguintes seguinte acções: a) Será efectuada uma selecção das obras a destacar na Rota Pritzker. Em seguida será elaborada uma ficha síntese das características de cada obra de Álvaro Siza Vieira e de Eduardo Souto de Moura, e que foram seleccionadas para fazer parte do roteiro, de leitura fácil e acessível aos turistas. Depois, far-se-á a definição da(s) rota(s), propriamente dita, materializando o seu traçado num mapa. b) Esta selecção não será aleatória. Antes pelo contrário, aproveitar-se-á a oferta já existente ao nível dos transportes intermodais – linhas de metro, transportes públicos, circuitos turísticos de autocarro e carro eléctrico -, tendo em vista a optimização dos recursos financeiros e humanos e a optimização da rota. c) Serão, depois, estabelecidos contactos com os principais sistemas de transportes públicos da região, visando-se firmar parcerias com eles, destacando-se destes, o sistema

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A entidade regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal é o organismo responsável pela gestão e promoção turística da região Norte, englobando um total de 82 municípios. Tem a insígnia, Porto e Norte TME CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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de metro ligeiro do Porto14, com uma linha directa ao principal ponto de entrada de turistas na região do Norte, isto é, o Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro. Outra vantagem na utilização dos circuitos turísticos de autocarro ou de eléctrico é também o aproveitamento indirecto dos “produtos turísticos combinados” na divulgação da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, em especial na associação ao cartão turístico cultural urbano por excelência – o Porto Card – abrangente a todos os públicos, e ainda as vantagens enunciadas pela exclusividade do Porto Vip Passport. d) Promover a ampla divulgação da Rota Pritzker nos pontos de entrada no destino, com destaque para o Aeroporto do Porto, para o Terminal de Cruzeiros de Leixões15, para as Estações Ferroviárias, ainda do trabalho de articulação em termos de mobilidade funcional e mobilidade turística, designadamente com a rede de Metro do Porto, os transportes públicos de passageiros do STCP, e a própria CP, e ainda nas rotas fluviais privilegiadas do Douro. e) Com o “Metro do Porto”procurar-se-á aproveitar as linhas de metro existentes e que cruzam o território dos três concelhos envolvidos neste projecto, como meio de transporte simples e acessível no percurso pelos turistas da Rota Pritzker. A Estação de Metro da Trindade, da autoria de Eduardo Souto de Moura, será um espaço físico de divulgação da rota, através da utilização dos canais de comunicação aí existentes, funcionando como “Centro Interpretativo” interactivo das obras destes dois arquitectos, apresentando-se, assim, como um ponto de partida da rota para os turistas que cheguem à cidade do Porto. f) Relativamente aos STCP, procurar-se-á beneficiar na implementação da Rota Pritzker as linhas de transportes existentes, muito em especial aquelas que coincidem com o percurso da própria rota pelos três concelhos, com claras vantagens económicas para quem nos visita, em especial o turista jovem do designado city break. g) Deverá tirar-se também partido dos circuitos turísticos de autocarro disponibilizados por esta empresa, em especial as vantagens associadas ao “Sightseeing Tours Porto Vintage – Yellow Bus”, mais concretamente agregando a rota “Álvaro Siza e Souto de Moura: Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal”a duas rotas já existentes, a rota “Porto Antigo” e a rota “Porto dos Castelos”, evitando-se, assim, a criação por parte daquela empresa de uma nova rota específica para o efeito, com evidentes custos acrescidos, não só humanos mas também materiais. h) A Rota Pritzker terá como suporte um “guia” áudio, em formato Mp3, através do download dos respectivos arquivos, que o potencial ou efectivo turista poderá copiar dos sites institucionais das estruturas de turismo locais (Porto, Matosinhos e Maia) para o seu 14

A Metro do Porto é um sistema de transportes público do Grande Porto, que consiste numa rede ferroviária electrificada subterrânea no centro do Porto e à superfície na periferia. É uma rede recente repartida em 6 linhas (com 8 serviços, incluindo um serviço expresso) espalhadas por sete concelhos da área metropolitana: Porto, Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Gondomar. Possui um total de 80 estações distribuídas por 70 km de linhas comerciais duplicadas, maioritariamente à superfície, com 9,5 km da rede enterrada. 15 A Administração do Porto de Douro e Leixões, APDL, decidiu lançar um concurso para a construção de um novo terminal de transatlânticos. Pretende-se uma aposta forte neste filão de mercado que movimenta anualmente 14 milhões de passageiros. Procura-se tornar o Porto de Leixões capaz de receber os melhores e maiores navios, levando-o a tornar-se um ponto de paragem obrigatório nos circuitos entre o Báltico e o Mediterrâneo. Um objectivo ambicioso em que ficam a ganhar não só o Porto de Douro e Leixões, mas sim todo o Grande Porto e Região Norte. Fonte: APDL CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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computador pessoal e depois para o leitor de Mp3 portátil, permitindo-se, assim, que o turista, de uma forma cómoda e ao seu próprio ritmo, possa descobrir as grandes obras de Siza Vieira e de Eduardo Souto de Moura. i) De seguida, proceder-se-á à definição dos locais para instalação dos núcleos ou centros interpretativos da rota, a existir em cada município. Para a previsão de núcleos que funcionem como centro interpretativo da Rota Pritzker e de apoio às diversas actividades que possam decorrer paralelamente à Rota, deverão ser desenvolvidas parcerias com instituições vocacionadas para a temática, possuidoras de espaços físicos que permitam a montagem de exposições de fotografias e de maquetes. De referir que, existem já alguns espaços que poderão integrar este projecto, tal como a futura Casa de Arquitectura de Matosinhos, em Matosinhos e o actual Centro de Documentação Álvaro Siza, no Museu de Serralves, no Porto. Para além disso, nesses centros interpretativos haverá produtos de merchandising da própria Rota Pritzker, sob a responsabilidade de técnicos com formação adequada a quem competirá informar, guiar e apresentar as exposições. j) Estas exposições terão também como objectivo, a promoção de outras obras destes arquitectos que não estejam incluídas na Rota Pritzker mas que, atendendo ao seu valor, possam ter interesse em divulgar através de uma descrição/ caracterização sumária, fotografias e maquetes das mesmas, como sejam: a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, o Estádio Municipal de Braga16, em Braga, o Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, a Igreja de Santa Maria, em Marco de Canaveses, entre outras. Estes centros interpretativos poderão ainda desenvolver diversas actividades científicas e culturais, tais como: fóruns de debate, conferências, congressos, workshops, ensaios e estudos, exposições, que se relacionem a temática da Rota Pritzker, k) Para a implementação da plataforma virtual interactiva, alojada na internet, que fará a gestão da Rota, e de guia virtual dos percursos em GPS ligados a interfaces portáteis, (pda´s, telemóveis, ipod, etc.), será elaborado um caderno de encargos; l) A concretização dos meios de divulgação, através de meios de fácil acesso e cómodos, para o seu potencial utente, será feita através da utilização preferencial das ferramentas actualmente disponíveis na internet, como seja a criação de uma página nas redes sociais 17Facebook e Twitter, bem como de uma webpage do projecto, divulgado em link noutros sites institucionais. Para além da organização e método que acima se referiu, prevê-se ainda algumas das seguintes acções concretas de divulgação, nomeadamente: a)

Divulgação da rota, por todos os parceiros envolvidos, através link´s nas webpages de cada um, em que os pontos de visita da rota serão georreferenciados e disponíveis na webpage;

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O Estádio AXA ou Estádio Municipal de Braga, conhecido por "A Pedreira" é uma obra emblemática de Souto Moura, e de Rui Furtado (engenharia), foi contemplada com o Prémio Secil em 2004 (Categoria Arquitectura), e em 2005 (Categoria Engenharia Civil). 17 Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é a partilha de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objectivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflecte um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social. Fonte: Wikipédia. CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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b) c) d) e) f)

Divulgação junto dos locais de desembarque internacional, nomeadamente Terminal do Porto de Leixões, e Aeroporto Francisco Sá Carneiro; Divulgação nos hotéis e postos de turismo dos três Concelhos; Divulgação em desdobráveis e outros suportes com a marca “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”; Divulgação nos transportes públicos que servem as diversas paragens e destinos da “Rota Pritzker”; Divulgação de um guia virtual dos percursos da Rota em GPS para pda´s, telemóveis, ipod, e outros;

Salienta-se ainda, na organização deste projecto, a particularidade que se prevê ao nível da partilha e do intercâmbio técnico e funcional promovido pelo trabalho em rede entre os municípios18 que compõem o projecto, bem como o desenvolvimento de uma forte acção de comunicação e atracção para esta Rota, de parceiros essenciais do sector do turismo local, regional e nacional – os agentes públicos, o sector empresarial e o público, os intermediários, quer ao nível do acolhimento quer ao nível da promoção turística, de modo a assegurar a receptividade, mobilização e envolvimento nas acções de desenvolvimento do projecto, de implementação e divulgação da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”. 3.

ANÁLISE COMPARATIVA COM OUTRAS IMPLEMENTAÇÕES

3.1.

Pesquisa de projectos similares

As rotas turísticas, de divulgação temática, são actualmente um instrumento de difusão turística muito em voga, constatando-se resultados muito interessantes para as cidades e regiões que optam por este modelo de oferta turística, uma vez que permite dar a conhecer o território e a sua cultura através de objectivos definidos, que por sua vez se articulam com outras ofertas de interesse disponíveis, dando a conhecer o território nas suas vertentes culturais, sociais e económicas. Neste sentido, nesta fase do projecto tratamos de pesquisar e analisar, de forma sumária sintética, projectos similares à rota turística que pretendemos criar e implementar, designada “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza Eduardo Souto de Moura”, seleccionando para o efeito três casos internacionais, ligados cidades, e dois casos em Portugal, a saber:

e a e a

A) Barcelona, três Rotas Turísticas: Rota Barcelona do Modernismo - obras de Antoni Gaudí Rota Barcelona Histórica – centro histórico Rota Barcelona da Modernidade - cidade olímpica B) Bilbao, duas Rotas Turísticas: Rota Ensanche Bilbaino – arquitectura emblemática Rota Abando - Museu Guggenheim e reconversão da frente de água C) Berlim, uma Rota Turística: Rota Berlim Judaico – arquitectura judaica antiga e contemporânea 18

Porto, Maia e Matosinhos, por questões operacionais deste projecto e por serem estes onde existem obras de referência dos dois arquitectos. CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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D) Vale do Sousa, uma Rota Turística Rota do Românico E) Porto, uma Rota Turística Rota Urbana do Vinho As características de cada uma das rotas, de acordo com os critérios estabelecidos pela equipa de trabalho e importantes para a análise comparativa que é pretendida, encontram-se devidamente enunciadas nos quadros que a seguir se apresentam para cada um dos locais seleccionados: A – Barcelona “Rota Barcelona do Modernismo” Objectivo Caracterização

Divulgação

Recursos

Custos

Duração Pontos Fortes

Pontos Fracos

Oportunidades Ameaças

Obras de Antoni Gaudí e outros autores como Lluís Doménech i Montaner e Josep Puig i Cadafalch Esta rota quer dar a conhecer a riqueza arquitectónica da Barcelona contemporânea, fruto da intervenção efectuada nos finais do século XIX, e da força económica da indústria então florescente, que permitiu que os novos-ricos mais ousados encomendassem as suas casas às novas gerações de arquitectos, adeptos do modernismo, sendo o Passeig de Gràcia o eixo ao redor do qual foram surgindo essas obras, designadamente a Casa Batló, a Casa Amatller, a Casa Milà ou La Pedrera, a Casa de Les Punxes, o Templo da Sagrada Familia, bem como o Hospital de Sant Pau, a Casa Vicens, o Park Guell, o Palácio Real ou "Palau Reial", o Palácio da Música Catalã ou "Palau de la Musica Catalana", entre outros, muitas delas declaradas Património Mundial pela UNESCO. Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também pelos próprios sites dos operadores de autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras e mapas, disponibilizados não só nos postos de turismo mas também nos hotéis, museus associados e nas próprias obras arquitectónicas de Gaudí, como “La Pedrera” e a “Casa Batló”. As rotas pedestres e de autocarro associadas, como seja a "Barcelona City Tour - rota oeste" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota vermelha" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia própria nas suas paragens, e que permite ao turista identificar as mesmas. Há também a possibilidade do turista através de um acesso pela internet aceder a um Audio-guia "Barcelona de Gaudí" em Mp3. Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de autocarro turístico, a mesma pode também ser efectuada a pé, com guia profissional, ou autonomamente, através de guia-audio Mp3. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, scooter e igualmente por automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados. Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos seguintes valores: 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (4-12 anos) correspondentes a cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possível a compra on-line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros serviços, bem como no acesso a edifícios de interesse turístico e museus. Os circuitos de autocarro associados à rota do modernismo tem a duração de 3 horas de viagem aproximadamente e funcionamento diário, todo o ano. As rotas pedestres com guia profissional têm a duração de 2 horas. Rota muito divulgada, onde há a preocupação de dar a conhecer as principais referencias do modernismo existentes em Barcelona. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, constatando-se uma preocupação na articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades oferecidas. Os circuitos dos autocarros turísticos procuram aceder à grande maioria das obras do modernismo e possibilitam complementarmente o acesso a outros locais, como seja, à Serra de Collserola e ao Tibidabo. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia, ou através do download de ficheiros. A existência de vários circuitos de autocarro turístico, com locais e paragens coincidentes podem confundir o turista. Os circuitos pedestres com guia profissional estão apenas disponibilizados na língua inglesa, na língua catalã e espanhola, com horários fixos e rígidos. Aproveitamento dos novos visitantes da cidade provenientes do “low cost”, com o alargamento dos guias profissionais a outras línguas europeias, como o português, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior O desenvolvimento de rotas turísticas por outras cidades europeias

Tabela 1. Barcelona - Rota Barcelona do Modernismo

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“Rota Barcelona Histórica” Objectivo Caracterização

Divulgação

Recursos

Custos

Duração Pontos Fortes

Pontos Fracos

Oportunidades Ameaças

O coração histórico da cidade Esta rota pretende dar a conhecer o centro histórico de Barcelona, em especial o bairro Gótico/ "Barri Gòtic", situado em redor da Catedral e do antigo Palácio Real, numa zona quase exclusivamente pedestre, onde se encontra os principais edifícios dos serviços públicos e onde podemos admirar construções romanas como elementos integrantes do predominante estilo gótico, bem assim a vivencia das "Ramblas", a sua vida boémia e o próprio cartaz cultural da cidade. Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também nos sites dos operadores dos autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo e nos hotéis. Os circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a "Barcelona City Tour rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota azul" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia própria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas. Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de circuitos de autocarro turístico, permite também que a mesma possa ser efectuada a pé, seja com guia profissional, seja autonomamente. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, e igualmente pelo aluguer de automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados. Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (4-12 anos) correspondentes a cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possível a compra online dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros serviços, bem como no acesso a edifícios de interesse turístico e museus. Os circuitos de autocarro associados a esta rota tem a duração de 3 horas de viagem aproximadamente e funcionamento diário, todo o ano. As rotas pedestres com guía profissional têm a duração de 2 horas, sendo que a duração dos percursos de bicicleta e de carro é também de 3 horas de duração. Rota muito divulgada, onde há a preocupação de dar a conhecer as origens da cidade de Barcelona e o seu centro histórico. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, verificando-se uma articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades oferecidas. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia, com um circuito associado. A existência de vários circuitos de autocarro turístico, com locais e paragens coincidentes podem confundir o turista. Os circuitos pedestres com guia profissional estão apenas disponibilizados na língua inglesa, na língua catalã e espanhola, com horários fixos e rígidos. Há zonas da Ramblas com problemas de segurança e criminalidade, pelo que, o seu percurso nocturno pode ser desaconselhável a partir de certas horas. Aproveitamento dos novos visitantes da cidade provenientes do “low cost”com o alargamento dos guias profissionais a outras línguas europeias, como o português, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior. O desenvolvimento de rotas turísticas por outras cidades europeias

Tabela 2. Barcelona - Rota Barcelona Histórica

“Rota Barcelona da Modernidade” Objectivo Caracterização

Divulgação

Recursos

Custos

A regeneração urbana da cidade motivada pela realização dos jogos olímpicos e o novo modelo de cidade desenvolvida ao redor do planeamento urbano 22@ Esta rota pretende dar a conhecer a regeneração urbana operada em torno da realização dos Jogos Olímpicos de Verão de 1992, através da qual foram remodelados muitos parques e praças, bem como foram criadas as instalações necessárias à concretização dos jogos, destacando-se os trabalhos efectuados na zona de Montjuic e a recuperação da costa marítima, em especial no "Port Vell", com dois lugares onde se concentram modernas construções, dedicados à distracção e ao ócio: O "Maremagnum" e a base dos arranha-céus "Hotel Arts" e a "Torre Mapfre". Visa-se, ainda, dar a conhecer o novo distrito tecnológico 22@ do Poble Nou, a Torre Agbar e as construções da Avenida Diagonal. Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também nos sites dos operadores dos autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo e nos hotéis. Os circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a "Barcelona City Tour rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota verde" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia própria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas. Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de circuitos de autocarro turístico, permite também que a mesma possa ser efectuada a pé, seja com guia profissional, seja autonomamente. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, e igualmente pelo aluguer de automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados. Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (4-12 anos) correspondentes a cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possível a compra online dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros serviços, bem como no acesso a edifícios de interesse turístico e museus.

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Duração Pontos Fortes

Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

Os circuitos de autocarro associados têm uma duração mais curta, entre 40 minutos e 1 hora, e um funcionamento específico no ano - período do verão. As rotas pedestres com guia profissional tem a duração de 2 horas, e o percurso de bicicleta e de carro é de cerca de 3 horas. Rota igualmente divulgada como as restantes, onde há a preocupação de dar a conhecer a nova cidade de Barcelona. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, verificando-se uma articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades que oferecem. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia, com um circuito associado. É uma rota em crescimento, apresentada como complementar às duas restantes. O facto dos circuitos de autocarro turístico funcionarem apenas durante um determinado período do ano (Verão) leva a um afastamento dos turistas. Aproveitamento dos novos visitantes da cidade provenientes do “low cost”com o alargamento dos guias profissionais a outras línguas europeias, como o português, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior. As duas outras rotas existentes, mais enriquecedoras em termos culturais e históricos

B – Bilbao

Tabela 3. Barcelona - Rota Barcelona da Modernidade

“Rota Ensanche Bilbaino" Objectivo Caracterização Divulgação Recursos

Custos Duração Pontos Fortes Pontos Fracos

Oportunidades Ameaças

Este itinerário pretende mostrar alguns dos locais, edifícios e obras mais emblemáticos da cidade de Bilbao. Esta rota pretende mostrar locais e obras emblemáticas de cidade, saindo do centro histórico. Inclui obras arquitectónicas de Luis Aladrén. Esta rota é divulgada através do Ayuntamento de Bilbao (http://www.bilbao.net/bilbaoturismo/), bem como através dos sites institucionais da região. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo. Podem ser utilizados transportes públicos, bicicleta ou automóvel. Bilbao Turismo disponibiliza a "Tarjeta Turística BilbaoCard", que permite, por um preço reduzido, utilizar os transportes públicos urbanos e usufruir de descontos em museus, no comércio, restaurantes, estabelecimentos, espectáculos e outros serviços. Vendese para 1, 2 ou 3 dias. È igualmente disponibilizado o "Creditrans", um cartão de crédito para viajar, recarregável, cujos preços de venda ao público são de 5, 10 ou 15 euros, ajustando-se, assim, às necessidades de cada cliente. Esta rota poderá eventualmente ser efectuada a pé, pelo menos em parte. Os preços do "Bilbao Walking Tours" - circuito pedestre- são de 4,5€ por pessoa. Os preços praticados pelo "Bus Turistikoa Bilbao" são acessíveis, existindo preços para reformados e estudantes (10€/pessoa), para crianças dos 6-12 anos (6€/pessoa) e para adultos (12€/pessoa). O circuito a pé tem a duração de 90 minutos. O circuito de autocarro dura cerca de uma hora aproximadamente. Permite ao utilizador ter uma perspectiva mais ampla da cidade de Bilbao, em especial o seu desenvolvimento urbano dos últimos anos, complementando a rota histórica. A divulgação da rota é incipiente, apesar de vários dos elementos fortes que constituem a rota terem uma ampla divulgação em vários sites relacionados com a cidade. Os horários praticados pelo "Bus Turistikoa Bilbao" não são flexíveis para os turistas. Poucos locais de interesse assinalados. As poucas línguas utilizadas pelos guias (ingles e espanhol) podem ser um factor de não utilização/fruição por turistas de outros países. Aproveitar para utilizar outros meios de divulgação, como por exemplo um audio-guia Mp3. A existência de rotas turísticas mais desenvolvidas e exploradas por outras cidades espanholas. A ameaça da ETA e a imagem negativa que pode ser associada a este movimento de luta politica e o consequente medo que pode originar aos visitantes da cidade.

Tabela 4. Bilbao - Rota Ensanche Bilbaino

“Rota Abando" Objectivo Caracterização

Divulgação Recursos

Trata-se de uma rota onde predominam obras de autores contemporâneos Neste itinerário incluem-se obras como a escultura de Jorge Oteiza "Variante Ovoide de desocupación de la esfera" (2002), Puente Zubizuri, obra de Santiago Calatrava, o famoso Museu Guggenheim Bilbao, inaugurado en 1997, símbolo do renascimento da cidade, obra do arquitecto Frank O. Gehry, Esculturas da escultora Louise Borgoise de Jeff Koons. Passagem por Abandoibarra, área emblemática da regeneração urbanística de Bilbao. A prestigiosa Universidade de Deusto. O Museu de Belas Artes, terceira pinacoteca mais importante de Espanha, com uma impressionante colecção permanente e excepcionais exposições temporárias. O Palácio de Congressos e da Música, Euskalduna, obra dos arquitectos Dolores Palacios e Federico Soriano. Junto a este encontram-se o Museu Marítimo, os Jardins e a Casa de da Misericordia, e o edifício de António Goicoechea. Esta rota é divulgada através do Ayuntamento de Bilbao (http://www.bilbao.net/bilbaoturismo/), bem como através dos sites institucionais da região. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo. Podem ser utilizados transportes públicos, bicicleta ou automóvel. Bilbao Turismo disponibiliza a "Tarjeta Turística BilbaoCard", que permite, por um preço reduzido, utilizar os transportes públicos urbanos e usufruir de descontos em museus, no comércio, restaurantes, estabelecimentos, espectáculos e outros serviços.

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Custos Duração Pontos Fortes Pontos Fracos

Oportunidades Ameaças

Vende-se para 1, 2 ou 3 dias. È igualmente disponibilizado o "Creditrans", um cartão de crédito para viajar, recarregável, cujos preços de venda ao público são de 5, 10 ou 15 euros, ajustando-se, assim, às necessidades de cada cliente. Esta rota poderá eventualmente ser efectuada a pé, pelo menos em parte. Os preços do "Bilbao Walking Tours" - circuito pedestre- são de 4,5€ por pessoa. Os preços praticados pelo "Bus Turistikoa Bilbao" são acessíveis, existindo preços para reformados e estudantes (10€/pessoa), para crianças dos 6-12 anos (6€/pessoa) e para adultos (12€/pessoa). Não há indicações Trata-se de uma rota que permite ao turista conhecer a cidade moderna, destinada a um utilizador que procura uma visão contemporânea da cidade. A divulgação da rota é incipiente, apesar de vários dos elementos fortes que constituem a rota terem uma ampla divulgação em vários sites relacionados com a cidade. Os horários praticados pelo "Bus Turistikoa Bilbao" não são flexíveis para os turistas. As poucas línguas utilizadas pelos guias (inglês e espanhol) podem ser um factor de não utilização/fruição por turistas de outros países. Aproveitar para utilizar outros meios de divulgação, como por exemplo um audio-guia Mp3. A existência de rotas turísticas mais desenvolvidas e exploradas por outras cidades espanholas. A ameaça da ETA e a imagem negativa que pode ser associada a este movimento de luta politica e o consequente medo que pode originar aos visitantes da cidade.

C – Berlim

Tabela 5. Bilbao - Rota Abando

“Rota Berlim Judaico " Objectivo Caracterização

Divulgação

Recursos

Custos Duração Pontos Fortes

Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

Pretende mostrar os dois mil anos de história judaica na Alemanha. A cultura judaica teve e continua a ter uma importância destacada em Berlim, onde se entrelaçam aspectos do passado e do presente, deixando lembranças em numerosos pontos da cidade, sendo que, entre os monumentos, merecem atenção especial, a Nova Sinagoga, o Museu Judaico e o Memorial às vítimas do holocausto. Está rota encontra-se disponibilizada num operador turístico privado, podendo ser percorrida a pé ou em autocarro turístico com guia. Os monumentos destacados por si só captam o interesse dos turistas, e encontram-se amplamente divulgados nos postos de turismo, com brochuras e desdobráveis. Há sites na internet, e cartazes alusivos nas agências de viagens dos países de origem dos turistas. Não há informação quanto à duração dos circuitos a pé ou em autocarro turístico, com guia. Nos monumentos, à semelhança de outros museus, há a possibilidade de se fazer visitas guiadas em língua portuguesa, por guias de língua materna, quando grupos portugueses, ou na língua do respectivo país a que corresponde o grupo. A visita a pé tem o preço de 100€ + IVA por pessoa. A visita efectuada em autocarro tem o preço de 90€ + IVA por pessoa. As visitas guiadas nos museus têm em média a duração de 90 minutos. Os circuitos não têm informação disponibilizada. Esta rota, mesmo de cariz privado, permite o conhecimento da obra arquitectónica de Daniel Libeskind e a exposição que retrata os dois mil anos de vida judia na Europa, sendo uma vantagem a localização dos monumentos no centro da cidade, com uma rede de transportes eficiente, salientando-se que a compra de um único bilhete dá para as designadas zonas A e B e serve ainda para o autocarro público, metro e comboio, com uma duração mínima de um dia, pelo preço de 5,80€. Ausência de divulgação da rota nos sites institucionais dos organismos públicos. Há referências apenas aos monumentos. Agregação às rotas turísticas públicas existentes, bem como a outros monumentos históricos da cidade de Berlim que existem nas imediações daqueles três monumentos. Aproveitamento dos circuitos de bicicleta existentes. A sua pouca visibilidade e fraca divulgação podem condenar ao seu fracasso.

Tabela 6. Berlim - Rota Berlim Judaico

D – Vale do Sousa “Rota do Românico" Objectivo Caracterização Divulgação

Recursos

Pretende mostrar a arquitectura românica da região do Vale do Sousa e Tâmega. Estruturada ao longo de dois percursos, o norte e o sul, esta rota visa atrair visitantes à região do Vale do Sousa e assumir um papel de excelência no âmbito do turismo cultural, procurando valorizar e dar a conhecer a riqueza histórica, patrimonial e cultural da região. Está rota da iniciativa da associação de Municípios do Vale do Sousa está amplamente divulgada no site www.rotadoromanico.com, e nos sites institucionais das respectivas Câmaras Municipais, tendo igualmente uma página na rede social facebook. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo e agências de viagens. Há a possibilidade do turista criar a sua própria rota, seleccionando os monumentos que quer visitar. As visitas aos monumentos que integram a rota devem ser feitas por marcação prévia, existindo a possibilidade das mesmas serem acompanhadas por um guia. Foram criados Centros de Informação da Rota do Românico em quatro monumentos âncora, a saber o claustro do Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras; a Torre de Vilar, em Lousada; o Mosteiro de São Pedro de Ferreira, em Paços de Ferreira e, por ultimo no Mosteiro do Salvador de

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Custos Duração Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

Paço de Sousa, em Penafiel. Estes centros funcionam como espaços de acolhimento e apoio aos visitantes e turistas, onde estes poderão aceder, de modo didáctico e interactivo, a informação sobre a rota do românico e o território do Tâmega e Sousa. A taxa de marcação de visita aos monumentos é de 4,17€, acrescido de IVA e o acompanhamento com guia custa 8,33€, acrescido de IVA. Há percursos disponibilizados para 4, 2 e 1 dia. É uma rota de grande interesse histórico e cultural, permitindo a descoberta de uma região do interior e o desenvolvimento dos Municípios associados á mesma. Ampla satisfação dos turistas que a percorrem. As marcações prévias para visita aos monumentos (igrejas e conventos) é pouco flexível e em alguns casos com horários fixos. Maior divulgação nos pontos de entrada de turistas na região norte (aeroporto Francisco Sá Carneiro, Terminal de cruzeiros do porto de Leixões, e estação de comboio de Campanhã O desenvolvimento de outras rotas turísticas de natureza regional, em, especial a associada ao Douro internacional.

Tabela 7. Vale do Sousa - Rota do Românico

E – Porto "Rota Urbana do Vinho” Objectivo Caracterização

Divulgação Recursos

Custos Duração Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

O objectivo da rota é mostrar os vários lugares que marcaram a história da cidade como importante entreposto comercial dos produtos relacionados com o vinho: vinho do porto, vinhos maduros e vinhos verdes e dar a conhecer os locais e edifícios que fazem do Porto uma cidade do vinho. A 'Rota Urbana do Vinho' chama a atenção para monumentos e sítios do Porto, para a nossa história, para as personalidades que viveram a cidade. E, sobretudo, para a enorme importância que o vinho teve para o que é hoje o Porto, numa perspectiva da sua identidade e do seu carácter - no fundo, o que os turistas mais gostam de sentir nas suas visitas", afirmou o autarca, sublinhando o facto de o Vinho do Porto ser o "principal embaixador" da cidade e "um elemento muito importante para a coesão do território. A rota dispõe apenas e para já, de um folheto desdobrável de divulgação com 23 locais de visita, todos situados no centro histórico do Porto. Desdobrável com um mapa da área onde se situam os sítios a visitar. Pode obter-se informação adicional no portal do Turismo da CMP, bem como descarregar vários conteúdos explicativos e informativos. Ficar a saber quais os transportes que servem os vários locais, respectivos preços e horários, Num aplicativo pode-se traçar uma rota e preferências do utilizador. Não foram divulgados custos . No entanto a visirta a algum dos edifícios da rota pode implicar a compra de ingresso. Há percursos disponibilizados para 4, 2 e 1 dia. A rota de grande interesse histórico e cultural, permitindo a descoberta de uma região do interior e o desenvolvimento dos Municípios associados á mesma. Ampla satisfação dos turistas que a percorrem. As marcações prévias para visita aos monumentos (igrejas e conventos) é pouco flexível e em alguns casos com horários fixos. Maior divulgação nos pontos de entrada de turistas na região norte (aeroporto Francisco Sá Carneiro, Terminal de cruzeiros do porto de Leixões, e estação de comboio de Campanha. O desenvolvimento de outras rotas turísticas de natureza regional, em, especial a associada ao Douro internacional.

Tabela 8. Porto - Rota Urbana do Vinho

3.2.

Comparação desses projectos: vantagens e desvantagens

Comparadas de forma sistemática as vantagens, as desvantagens, as oportunidades e ameaças das principais características das rotas turísticas pesquisadas, conclui-se que, dos projectos analisados, poderá adaptar-se a este projecto alguns dos aspectos aí desenvolvidos, em especial os diversos canais de exploração disponibilizados aos turistas nas rotas “Barcelona do Modernismo” e “Barcelona Histórica”. Isto é, a criação dentro da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura” de sub-rotas complementares entre si, como seja, a descoberta da arquitectura de Siza Vieira e Souto de Moura não só através de circuitos de autocarro turísticos, mas também por circuitos pedestres, com ou sem guia, e até de bicicleta e carro, com a disponibilização de GPS guia. Por outro lado, o conceito associado aos Centros de Informação existentes na “Rota do Românico” deverá igualmente ser aproveitado e adaptado à Rota Pritzker, de modo a que os centros interpretativos a criar sejam entendidos como espaços de acolhimento e apoio aos CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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visitantes e turistas, nos quais possam aceder comodamente a informação sobre as principais obras de Siza Vieira e Souto de Moura. Não só através dos tradicionais suportes de informação, mas também de modo didáctico e interactivo, devendo esses espaços dispor de uma área de atendimento, de uma área de exposição dos materiais de informação, promoção e de acesso à internet, de uma área expositiva multimédia e de um espaço polivalente apto para o acolhimento de exposições e outros eventos. Em resumo conclui-se que a pesquisa de casos semelhantes constituiu uma mais-valia para a determinação da base programática do presente projecto. 4.

CALENDARIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO E MECANISMOS DE CONTROLO

4.1.

Actividades e prazos

Apresentamos de seguida as fases de implementação da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, com a enunciação das actividades a desenvolver, respectivos prazos de execução, recursos e custos associados. Foi preocupação definir o sequenciamento e a calendarização das actividades a executar, que a seguir demonstramos, bem como a relação de dependência entre si e os recursos a serem afectados a cada uma dessas actividades, melhor concretizados no Anexo II. Actividade

Caracterização Definição rota Parcerias transportes públicos Definição pontos entrada Definição núcleos Parcerias entidades dinamizadoras Parcerias operadores turísticos Adjudicação campanha divulgação Parceria com O.A Design e concepção rota Produção suportes físicos Adjudicação concepção/montagem exposições M Montagem exposições núcleos N Implementação campanha divulgação O Apresentação pública da rota A B C D E F G H I J L

Act. Precedente ------------------A A A D C B,D,F E G I D

Duração (dias) 15 45 15 15 45 45 90 20 90 60 90

H,L E,J,M

90 60

N

1

Tabela 9. Sequenciamento

Uma vez enunciadas as principais actividades a desenvolver para a concretização e implementação da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, para melhor compreensão da sequência das actividades a realizar e relação de dependência entre si, de seguida passamos a descrever sucintamente cada uma delas, bem como o motivo da respectiva subordinação. A primeira actividade a desenvolver é a definição da rota propriamente em si – Actividade A com a selecção das obras a visitar, materializando-se a seguir o seu traçado quer em planta, quer em mapa interactivo Google earth. Será, ainda, elaborada uma ficha técnica para cada uma das obras seleccionadas, com a enunciação das suas principais características, a constar de um pequena memória descritiva, e fotos com várias perspectivas da mesma. Uma vez definido o traçado da rota, está-se em condições de passar para as actividades seguintes, isto é, o estabelecimento de parcerias com os sistemas de transportes públicos existentes na região do Grande Porto – Actividade B -; a definição de pontos de entrada para CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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a divulgação da rota – Actividade C -; e a definição dos seus núcleos interpretativos – Actividade D, e cujo arranque é simultâneo. Dado que é objectivo do projecto o aproveitamento das sinergias existentes tendo em vista a redução dos custos financeiros associados à sua implementação, a celebração de protocolos de acordo com as principais ofertas públicas de transportes, como seja, o Metro do Porto, os STCP e a própria CP, é muito importante para o sucesso do projecto, já que, a agregação da rota aos trajectos do título de transporte “Andante” permitirá uma maior flexibilidade aos potenciais utentes desta rota turística, possibilitando-se, desta forma, que tirem um maior partido daquilo que pretendem visitar e conhecer a custo reduzido. A definição dos pontos de entrada para a divulgação da rota é igualmente importante tendo em vista o seu sucesso comercial, já que, a promoção da rota nos postos de turismo e gabinetes de informação turística existentes nas três cidades envolvidas neste projecto permitirá uma maior difusão da mesma junto dos turistas, sendo que, a associação desses pontos de entrada com a rede intermodal de transportes públicos, permitirá a fruição imediata da rota pelo turista que chega à região do Grande Porto por via aérea, ferroviária e marítima (Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, Estação de São Bento e de Campanha, e futuro Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões). Procurar-se-á igualmente promover a rota junto dos mais emblemáticos hotéis da cidade do Porto, bem como junto dos novos conceitos de alojamento “low cost”. Uma vez definidos estes pontos de entrada, passar-se-á para o estabelecimento de parcerias não só com os principais operadores turísticos da região do Grande Porto, mas também com as Associações Profissionais mais representativas da região e dos próprios Municípios – Actividade F -. A definição dos núcleos interpretativos procurará ligar a sua criação com as obras mais relevantes destes autores, em particular com o peso que as mesmas têm em termos de arquitectura contemporânea e localização privilegiada no trajecto da rota. Definidos que estejam os núcleos interpretativos, entrar-se-á na fase de estabelecimento de parcerias com as Entidades ou Instituições que ocupam e gerem os espaços físicos seleccionados, como será o caso da Fundação de Serralves, entre outros – Actividade E -, e uma vez formalizados esses Acordos de Cooperação, podemos estabelecer a seguir uma parceria com a Ordem dos Arquitectos – Actividade H -, não só para a ministração de formação específica dos guias turísticos ligados à divulgação e promoção da rota, bem como no aconselhamento da informação a disponibilizar nos núcleos interpretativos. A definição dos núcleos interpretativos possibilitará, ainda, a abertura dos procedimentos de contratação pública necessários à adjudicação da concepção e montagem das exposições a existirem nesses núcleos – actividade L -. Uma vez estabelecidas as parcerias com os sistemas de transportes públicos e com os operadores turísticos, inicia-se a fase de abertura dos procedimentos concursais tendentes à adjudicação da concepção da campanha de divulgação e publicidade da rota – Actividade G. Uma vez feita a sua adjudicação, proceder-se-á junto do adjudicatário, isto é, a empresa prestadora de serviços, pela concepção e design da rota em suporte digital – Actividade I -, mais concretamente com a criação da página Web da rota, da plataforma interactiva prevista e das páginas a criar nas redes sociais Facebook e Twitter. Terminada a concepção da campanha de divulgação e publicidade da rota, passar-se-á para a produção dos suportes físicos propriamente ditos, isto é, desdobráveis, mapas, cartazes, bem como os que estejam CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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associados à publicidade da rota (muppies) – Actividade J -, precedido sempre da abertura dos competentes procedimentos de contratação pública. Encontrando-se em curso a produção dos suportes físicos e terminada que esteja a concepção e montagem dos núcleos interpretativos, proceder-se-á à implementação dos núcleos nos locais previamente seleccionados e já com parceria estabelecida – Actividade M. Uma vez produzidos todos os suportes físicos e concluída a página Web, inicia-se a fase de implementação da campanha de divulgação e de publicidade da rota – Actividade N -, junto dos meios de comunicação social, culminando essa campanha com a apresentação pública da rota, em cerimónia a ter lugar em local a definir, mas emblemático para a rota turística criada, com a presença dos três presidentes de câmara, os arquitectos que se pretende homenagear, a sociedade civil e os demais convidados – Actividade O. Para melhor compreensão da sucessão de actividades enunciada, remete-se para o esquema que se acima se apresenta (Fig.1). Actividade A Definição da rota

Actividade D

Definição dos núcleos

Actividade L Concepção Exposições

Actividade M

Implementação Núcleos

Actividade E

Parcerias Entidades Dinamizadoras

Actividade H

Parceria Ordem dos Arquitectos

Actividade C

Definição dos pontos de entrada

Actividade B

Parcerias Transportes

Actividade F

Parcerias Operadores Turísticos e outros

Actividade G Concepção Campanha Divulgação

Actividade I

Design e Concepção Rota

Actividade J

Produção Suportes Físicos

Actividade N Implementação Campanha

Actividade O

Apresentação Pública da Rota

Figura 1. Sequenciamento CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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4.2.

Mecanismos de controlo (financeiros e não financeiros)

Como mecanismos de controlo não financeiros pretende-se utilizar dois instrumentos complementares entre si. Isto é, o diagrama de Gantt e as redes PERT/CPM, procurando-se com a sua utilização simultânea monitorizar a execução das tarefas e comparar a situação actual do projecto com a situação inicialmente prevista, detectando-se, assim, os desvios face às datas planeadas. O controlo do tempo é, de facto, um dos aspectos essenciais no projecto, pois a existência de desvios nas actividades nucleares podem pôr em risco a concretização final do mesmo no prazo inicialmente previsto, isto é, a cerimónia de apresentação pública da rota. Assim, para além de ficarem agendadas mensalmente reuniões entre a equipa de trabalho para aferição das actividades desenvolvidas e ponto de situação do projecto, implementarse-á igualmente uma forma de controlo do cumprimento dos prazos delineados através de um alerta electrónico por recurso à aplicação informática Microsoft Office Outlook, sendo que, na concretização das actividades mais críticas do projecto essas reuniões serão semanais. Quanto aos mecanismos de controlo financeiros, uma vez que os custos do presente projecto estão relacionados com os recursos não acumuláveis, tendo em vista a sua melhor afectação e respectivo nivelamento, pretende-se utilizar para o efeito métodos heurísticos. 5.

CONCLUSÃO

O trabalho desenvolvido com este projecto possibilitou uma enriquecedora troca de experiencias entre todos os elementos do grupo, contribuiu aprofundar conhecimentos, práticas e métodos de trabalho essenciais para levar a bom porto projectos desta natureza. A ideia inicial, a discussão conceptual para levar a cabo, deixou-nos com a certeza que este projecto de carácter académico de criação e implementação de uma rota turística de natureza cultural, é uma proposta muito realista e exequível no contexto actual. As pesquisas que fizemos e a caracterização do contexto de oportunidade e do público-alvo, conduziramnos às certezas de que era uma aposta ganhadora. Efectivamente uma Rota cultural que promovesse a genial arquitectura de dois consagrados mestres do Porto era um tema que se ajustava na perfeição à representação dos três municípios da região do Grande Porto, envolvidos no projecto Rota Pritzker. De facto combinava-se na perfeição a associação da notoriedade do prémio à promoção da região do Grande Porto, com a criação uma nova rota turística, complementar às existentes, mas vocacionada para um público-alvo específico, ligado ao City Break de motivação cultural e ao Touring Cultural e Paisagístico, cujo principal objectivo é dar a conhecer aos turistas que visitam a cidade do Porto e a região Norte de Portugal, a arquitectura e a obra do Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura. Paralelamente a criação dos núcleos interpretativos, em pontos estratégicos da rota turística, com exposições permanentes das suas mais notórias e relevantes obras executadas externas aos três municípios envolvidos no presente projecto, com fotografias e/ou maquetes, será uma forma de promoção e divulgação do legado destes dois arquitectos. Ao potenciarmos dois produtos previstos no Plano Estratégico Nacional do Turismo, temos a possibilidade de candidatar este projecto a financiamento comunitário, com os inerentes ganhos para a sua sustentabilidade económico-financeira, atendendo ao actual quadro de escassez de recursos financeiros ao nível das autarquias locais.

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Em conclusão, podemos afirmar que um projecto deste tipo, seguindo o modo de organização, metodologias de concepção e de análise, programação e controlo, terá todas as condições para alcançar os objectivos a que se propõe. Sendo que, no caso concreto da Rota Priztker, este projecto concebido de forma muito sistematizada e coerente, constitui de facto um produto de inegável valor ao nível da estratégia de promoção turística, posicionando-se com grande visibilidade na Região do Grande Porto. 5.1.

Aspectos críticos do projecto

Tratando-se de um projecto ambicioso, já que, a criação e a implementação desta rota turística, para além de ter como objectivo a promoção da arquitectura e da obra de Álvaro Siza Vieira e de Eduardo Souto de Moura, vai igualmente possibilitar, para as três Câmaras Municiais envolvidas, dar a conhecer aos turistas que percorrem essa rota, o seu território, a sua identidade e as suas gentes, implicando, assim uma disponibilização concertada de recursos que só com uma concepção rigorosa e minuciosamente programada pode conduzir ao esperado sucesso. Assim, o envolvimento da gestão de topo no apoio e valorização do presente projecto é essencial, pois a rota deve ser assumida como uma iniciativa supra-municipal, cuja concretização plena depende não só dos apoios financeiros que sejam conseguidos, mas também dos recursos humanos que sejam disponibilizados, não só para a fase de formação do projecto em si, mas essencialmente para a fase de execução do mesmo, isto é, na operacionalização da rota turística criada. O envolvimento da gestão de topo permitirá, por outro lado, a centralização dos meios financeiros numa só Câmara, com os inerentes ganhos de eficácia e eficiência, transferindo as outras duas as verbas financeiras que sejam previamente definidas e objecto de contratualização entre as três Câmaras envolvidas. Assim, pese embora a concretização do projecto tenha um prazo de maturação máximo de 651 dias, correspondendo a cerca de 29 meses de trabalho útil, seria óptimo que o mesmo pudesse encontrar-se concluído em prazo inferior, pelo que, os ganhos de tempo só podem ocorrer nas actividades não dependentes de prazos legais ou da vontade de Terceiros, como será o caso das actividades ligadas à definição da rota, aos pontos de entrada e os núcleos interpretativos a estabelecer. Mesmo nas situações em que as actividades estão dependentes do decurso de prazos legalmente fixados ou da resposta de Entidades externas aos Municípios, procurar-se-á reduzir esses prazos ao mínimo admissível, sendo que a adopção de uma postura insistente junto das Entidades externas poderá permitir a redução dos prazos inicialmente previstos para a concretização dessas actividades. Outro aspecto crítico a ter em conta é a sustentabilidade económico-financeira do projecto, já que, estima-se um custo de cerca de €142.000,00 (cento e quarenta e dois mil euros) para a fase de formação e concretização do projecto. Face à actual conjuntura económica, é importante recorrer-se a outras fontes de financiamento que não só os próprios orçamentos municipais das Câmaras envolvidas, designadamente Fundos Comunitários ou programas de ajuda financeira promovidos pela Administração Central. Finalmente julgamos que a captação de receita após a operacionalidade da rota é também importante para a sua sustentabilidade económica e financeira, designadamente para a manutenção dos sites criados e própria promoção da rota no terreno, bem como, o pagamento de salários aos recursos humanos alocados à rota. CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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5.2.

Vantagens e desvantagens para a organização e para a população

O presente projecto, como já referimos, sendo encarado como uma iniciativa supra-municipal terá como principal vantagem o facto de permitir dar a conhecer, em complemento à própria rota, o território, a identidade, a gastronomia e as gentes das três Câmaras Municipais envolvidas, potenciando a descoberta de outras vivências pelos turistas, que não só o centro histórico da cidade do Porto e as caves do Vinho do Porto sediadas em Vila Nova de Gaia. Assim, a complementaridade associada à rota é importante, pelo que, a pesquisa de iniciativas de turismo públicas e privadas já em curso na região poderia ter sido desenvolvida caso dispuséssemos de mais tempo para o efeito, permitindo-se assim um ganho acrescido em termos de valências a disponibilizar aos destinatários da rota, seja o consumidor interno, seja o consumidor externo. Por outro lado, a pesquisa dos gostos e destinos preferidos pelo turista interno permitiria, ainda, sabermos o que tínhamos de apresentar em termos de atractividade e de singularidade para captar a sua atenção e o desejo de conhecer a região do Porto pelos restantes cidadãos do país. Quanto ao turista externo, atendendo que a rota turística associada ao Douro é a que tem mais peso na procura da região do Porto e Norte do país pelos mesmos, sendo as cidades de Matosinhos e da Maia apenas um ponto de chegada e de passagem rápida dos visitantes estrangeiros, captar a sua atenção para a existência de obras singulares e excepcionais da arquitectura contemporânea da “Escola do Porto”, associando à notoriedade do prémio Pritzker atribuído a Álvaro Siza Vieira e de Eduardo Souto Moura, distribuídas pelos três concelhos, originará que a sua permanência na região do Porto seja estendida por mais dias, sendo igualmente importante agregar-se e disponibilizar-se no site oficial da rota a oferta cultural que as cidades em si têm para oferecer. Posteriormente, o estabelecimento de parcerias com outras regiões de turismo vai permitir a divulgação da rota junto de outros destinatários, aproveitando-se desta forma a publicidade associada ao turismo vinhateiro, ligado ao Douro Internacional, e ao turismo religioso, vocacionado para o Santuário de Fátima. Por último, a monitorização permanente do número de visitantes que percorrem a rota, bem como dos que visitam os núcleos interpretativos e que acedem ao site institucional criado, permitirá uma pronta actualização dos conteúdos e serviços a disponibilizar. Concluindo, projecta-se a visão de que no futuro, este projecto posicionará a Rota Pritzker como produto turístico de excelência, no contexto global da procura do City Break e o Touring Cultural e Paisagístico, promovendo de forma sustentada o território a as gentes do Grande Porto e Norte de Portugal. Porto, 30 de Outubro de 2011

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fotoguía Barcelona com el Bus Turístico, da Triangle Postals Volta ao Mundo, n.º 77, Março 2001 SÍTIOS NA INTERNET http://alvarosizavieira.com/ http://www.arcspace.com/architects/Souto_de_Moura/Braga/ http://www.casadaarquitectura.pt/ http://www.etc-corporate.org/ http://www.portoenorte.pt/ http://www.pritzkerprize.com/ http://www.rotadoromanico.com http://www.turismodeportugal.pt http://unwto.org/ http://www.barcelonaturisme.com http://www.barcelona.com http://www.bcn.travel/en/barcelona-tours/barcelona-hop-on-hop-off-bus-turistic http://www.barcelona-tourist-guide.com/en/tour/barcelona-bus-tour.html http://www.berlin-events-tours.com http://www.bilbao.net http://www.visitberlin.de http://www.rotadoromanico.com http://www.cciporto.com http://www.linhandante.com http://www.aphort.com ANEXOS ANEXO I – ANÁLISE COMPARATIVA ANEXO II – SEQUENCIAMENTO DAS ACTIVIDADES ANEXO III – MAPA DA ROTA ANEXO IV – OBRAS DA ROTA ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA

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Anexo I _Analise_Comparativa_Trabalho_Grupo5 Análise SWOT Cidade/Regiao

Rota

O que pretende mostrar

Caracterizaçao

Divulgação

Recursos

Custos

Duração Pontos Fortes

Rota Barcelona do Modernismo

Obras de Antoni Gaudí e outros autores como Lluís Doménech i Montaner e Josep Puig i Cadafalch

Barcelona

Rota Barcelona Histórica

Rota Barcelona da Modernidade

Bilbao

Rota Bilbaina

Tem o seu ponto de partida junto ao museu Guggenheim de Bilbao, e pretende mostrar dois aspectos da cidade de Bilbao: o "casco viejo" e a "ensanche-abandoibarra", isto é, o desenvolvimento urbanístico de Bilbao e a sua arquitectura, desde o Séc. XIX aos nossos dias.

Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (412 anos) correspondentes a cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possivel a compra on-line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros serviços, bem como no acessos a edificios de interesse turistico e museus.

Os circuitos de autocarro associados à rota do modernismo tem a duração de 3 horas de viagem aproximadamente e funcionamento diário, todo o ano. As rotas pedestres com guía profissional tem a duração de 2 horas. Os percursos de bicicleta, de scooter e de carro tem também a duração de 3 horas.

Rota muito divulgada, onde há a preocupação de dar a conhecer as principais referencias do modernismo existentes em Barcelona. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, constatando-se uma preocupação na articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades que oferecem. Os circuitos dos autocarros turisticos procuram aceder à grande maioria das obras do modernismo e possibilitam complementarmente o acesso a outros locais, como seja, à Serra de Collserola e ao Tibidabo. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia, ou através do download de ficheiros

A existencia de vários circuitos de autocarro turistico, com locais e paragens coincidentes podem confundir o turista. Os circuitos pedestres com guia profissional estão apenas disponibilizados na língua inglesa, na lingua catalã e espanhola, com horários fixos e rigidos.

Aproveitamento dos novos O desenvolvimento de rotas visitantes da cidade provenientes turisticas por outras cidades do low cost, com o alargamento europeias dos guias profissionais a outras línguas europeias, como o portugues, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior

Esta rota pretende dar a conhecer o centro histórico de Barcelona, em especial o bairro Gótico/ "Barri Gòtic", situado em redor da Catedral e do antigo Palácio Real, numa zona quase exclusivamente pedestre, onde se encontra os principais edificios dos serviços públicos e onde podemos admirar construções romanas como elementos integrantes do predominante estilo gótico, bem assim a vivencia das "Ramblas", a sua vida boémia e o próprio cartaz cultural da cidade

Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também nos sites dos operadores dos autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras, mapas, disponibilizados nos postos de turismo e nos hoteis. Os circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a "Barcelona City Tour - rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic rota azul" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia propria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas.

Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de circuitos de autocarro turistico, permite também que a mesma possa ser efectuada a pé, seja com guia profissional, seja autonomamente. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, e igualmente pelo aluguer de automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados.

Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (412 anos) correspondentes a cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possivel a compra on-line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros serviços, bem como no acessos a edificios de interesse turistico e museus.

Os circuitos de autocarro associados a esta rota tem a duração de 3 horas de viagem aproximadamente e funcionamento diário, todo o ano. As rotas pedestres com guía profissional tem a duração de 2 horas, sendo que a duração dos percursos de bicicleta e de carro é também de 3 horas de duração.

Rota muito divulgada, onde há a preocupação de dar a conhecer as origens da cidade de Barcelona e seu centro histórico. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, verifica-se uma articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades que oferecem. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia,com um circuito associado

A existencia de vários circuitos de autocarro turistico, com locais e paragens coincidentes podem confundir o turista. Os circuitos pedestres com guia profissional estão apenas disponibilizados na língua inglesa, na lingua catalã e espanhola, com horários fixos e rigidos. Há zonas da Ramblas com problemas de segurança e criminalidade, pelo que, o seu percurso noturno pode ser desaconselhável a partir de certas horas.

Aproveitamento dos novos O desenvolvimento de rotas visitantes da cidade provenientes turisticas por outras cidades do low cost, com o alargamento europeias dos guias profissionais a outras línguas europeias, como o portugues, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior

Esta rota pretende dar a conhecer a regeneração urbana operada em torno da realização dos Jogos Olimpicos de Verão de 1992, através da qual foram remodelados muitos parques e praças, bem como foram criadas as instalações necessárias à concretização dos jogos, destacando-se os trabalhos efectuados na zona de Montjuic e a recuperação da costa marítima, em especial no "Port Vell", com dois lugares onde se concentram modernas construções, dedicados à distracção e ao ócio: O "Maremagnum" e a base dos arranha-céus "Hotel Arts" e a "Torre Mapfre". Visa-se, ainda, dar a conhecer o novo distrito tecnologico 22@ do Poble Nou, a Torre Agbar e as construções da Avenida Diagonal

Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também nos sites dos operadores dos autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras, mapas, disponibilizados nos postos de turismo e nos hoteis. Os circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a "Barcelona City Tour - rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic rota verde" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia propria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas.

Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de circuitos de autocarro turistico, permite também que a mesma possa ser efectuada a pé, seja com guia profissional, seja autonomamente. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, e igualmente pelo aluguer de automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados.

Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (412 anos) correspondentes a cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possivel a compra on-line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros serviços, bem como no acessos a edificios de interesse turistico e museus.

Os circuitos de autocarro associados tem uma duração mais curta, entre 40 minutos e 1 hora, e um funcionamento especifico no ano - período do verão. As rotas pedestres com guía profissional tem a duração de 2 horas, e o percurso de bicicleta e de carro é de cerca de 3 horas

Rota igualmente divulgada como as restantes, onde há a preocupação de dar nova cidade de Barcelona. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, verifica-se uma articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades que oferecem. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia,com um circuito associado

É uma rota em crescimento, apresentada como complementar às duas restantes. O facto dos circuitos de autocarro turistico só funcionarem um determinado período do ano leva a um afastamento dos turistas. A dispersão do que é pretendido mostrar é também uma menos valia

Aproveitamento dos novos As duas outras rotas existentes, visitantes da cidade provenientes mais enriquecedoras em termos do low cost, com o alargamento culturais e historicos dos guias profissionais a outras línguas europeias, como o portugues, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior

As rotas são divulgadas no site institucional do turismo Estas duas rotas aproveitam a existencia do Museu da cidade de Bilbao, e existem brochuras e desdobráveis Guggenheim de Bilbao para dar a conhecer a cidade a no posto de turismo central todos os que visitam aquele museu, quer o seu centro histórico, quer o seu desenvolvimento urbano dos ultimos anos

As rotas podem ser conhecidas a pé, acompanhadas de guia, em lingua inglesa e lingua espanhola. A circuito de autocarro turistico percorre ambas as rotas numa só.

Os preços do "Bilbao Walking Tours" O circuito a pe tem a duração de 90 circuito pedestre- são de 4,5 € por minutos. O circuito de autocarro pessoa. Os preços praticados pelo "Bus dura uma hora aproximadamente Turistikoa Bilbao" são acessíveis, existindo preços para reformados e estudantes (10€/pessoa), para crianças dos 6-12 anos (6 €/pessoa) e para adultos (12€/pessoa)

Rota turistica que aproveitou bem as sinergias do Museu Guggenheim de Bilbao, de Frank Gery. A notoriedade do monumento e o facto do ponto de partida ser junto ao mesmo é uma vantagem para os vistantes do museu que aproveitam a excistencia daquela rota para conhecer também os lugares mais pitorescos da cidade de Bilbao

Os horários praticados pelo "Bus Turistikoa Bilbao" não são flexiveis para os turistas. Poucos locais de interesse assinalados. Poucas línguas utilizadas pelos guias (ingles e espanhol) pode ser um factor de não utilização por outros turistas

Alargamento da rota a outros meios de conhecimento e de divulgação, como um audioguia Mp3

ausencia de divulgação da rota nos sites institucionais dos organismos públicos. Há referencias apenas aos monumentos.

Agregação às rotas turisticas Pouca visibilidade pode públicas existentes, bem como condenar o seu fracasso. a outros monumentos historicos da cidade de Berlim que existem nas imediações daqueles três monumentos. Aproveitamento dos circuitos de bicicleta existentes

disponibilizada

Rota Berlim Judaico

Pretende mostrar os dois mil anos de história judaica na Alemanha

Ameaças

Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de autocarro turistico, a mesma pode também ser efectuada a pé, com guia profissional, ou autonomamente, através de guia-audio Mp3. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, scooter e igualmente automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados.

Visita a pé tem o preço de 100 € + IVA por As visitas guiadas nos museus tem 1) A obra arquitectónica de Daniel em média a duração de 90 minutos. Libeskind e a exposição que retrata os pessoa. A visita em autocarro tem o dois mil anos de vida judia na europa. Os circuitos não tem informação preço de 90€ + IVA por pessoa.

Berlim

Oportunidades

Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também pelos proprios sites dos operadores de autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras, mapas, disponibilizados não só nos postos de turismo mas também nos hoteis, museus associados e nas próprias obras arquitectonicas de Gaudí, como La Pedrera e a Casa Batló. As rotas pedestres e de autocarro associadas, como seja a "Barcelona City Tour - rota oeste" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota vermelha" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia propria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas. Há também a possibilidade do turista através de um acesso pela internet aceder a um Audio-guia "Barcelona de Gaudí" em Mp3.

O coração histórico da cidade

A regeneração urbana da cidade motivada pela realização dos jogos olimpicos e o novo modelo de cidade desenvolvida ao redor do planeamento urbano 22@

Pontos Fracos

Esta rota quer dar a conhecer a riqueza arquitectónica da Barcelona contemporânea, fruto da intervenção efectuada nos finais do século XIX, e da força económica da indústria então florescente,que permitiu que os novos-ricos mais ousados encomendassem as suas casas às novas gerações de arquitectos, adeptos do modernismo, sendo o Passeig de Gràcia o eixo ao redor do qual foram surgindo essas obras, designadamente a Casa Batló, a Casa Amatller, a Casa Milà ou La Pedrera, a Casa de Les Punxes, o Templo da Sagrada Familia, bem como o Hospital de Sant Pau, a Casa Vicens, o ParK Guell, o Palácio Real ou "Palau Reial", o Palácio da Música Catalã ou "Palau de la Musica Catalana", entre outros, muitas delas declaradas Património Mundial pela UNESCO

A cultura judaica teve e continua a ter uma importância destacada em Berlim, onde se entrelaçam aspectos do passado e do presente, deixando lembranças em numerosos pontos da cidade, sendo que, entre os monumentos, merecem atenção especial, a Nova Sinagoga, o Museu Judaico e o Memorial às vítimas do holocausto.

Está rota encontra-se disponibilizada num operador turístico privado, podendo ser percorrida a pé ou em autocarro turístico com guia. Os monumentos destacados por si só captam o interesse dos turistas, e encontram-se amplamente divulgados nos postos de turismo, com brochuras e desdobráveis. Há sites na internet, e cartazes alusivos nas agências de viagens dos países de origem dos turistas.

Não há informação quanto à duração dos circuitos a pé ou em autocarro turístico, com guia. Nos monumentos, à semelhança de outros museus, há a possibilidade de se fazer visitas guiadas em língua portuguesa, por guias de língua materna, quando grupos portugueses, ou na língua do respectivo país a que corresponde o grupo.

1|2

2) Localização no centro da cidade. 3) Rede de transportes eficiente com a compra de um único bilhete que dá para as zonas A e B e que serve para o bus, metro e comboio e que pode ter a duração de um dia, com apenas 5,80 €

A existencia de rotas turisticas desenvolvidas por outras cidades espanholas. A ameaça da ETA e a imagem negativa que pode ser associado a este movimento de luta politica e medo que pode originar aos visitantes


Anexo I _Analise_Comparativa_Trabalho_Grupo5 Análise SWOT Cidade/Regiao

Rota

O que pretende mostrar

Caracterizaçao

Divulgação

Recursos

Custos

Duração Pontos Fortes

Vale do Sousa

Porto

Rota do Românico

Rota Urbana do Vinho

Arquitectura românica da região do Sousa e Tâmega

O objectivo da rota é mostrar os vários lugares que marcaram a história da cidade como importante entreposto comercial dos produtos relacionados com o vinho: vinho do porto, vinhos maduros e vinhos verdes e dar a conhecer os locais e edifícios que fazem do Porto uma cidade do vinho.

Estruturada ao longo de dois percursos, o norte e o sul, esta rota visa atrair visitantes à região do Vale do Sousa e assumir um papel de excelência no âmbito do turismo cultural, procurando valorizar e dar a conhecer a riqueza histórica, patrimonial e cultural da região.

A 'Rota Urbana do Vinho' chama a atenção para monumentos e sítios do Porto, para a nossa história, para as personalidades que viveram a cidade. E, sobretudo, para a enorme importância que o vinho teve para o que é hoje o Porto, numa perspectiva da sua identidade e do seu carácter - no fundo, o que os turistas mais gostam de sentir nas suas visitas", afirmou o autarca, sublinhando o facto de o Vinho do Porto ser o "principal embaixador" da cidade e "um elemento muito importante para a coesão do território

Está rota da iniciativa da associação de Municípios do Vale do Sousa está amplamente divulgada no site www.rotadoromanico.com, e nos sites institucionais das respectivas Câmaras Municipais, tendo igualmente uma página na rede social facebook. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo e agências de viagens.

A rota dispõe apenas e para já, de um folheto desdobrável de divulgação com 23 locais de visita, todos situados no centro histórico do Porto.

Há a possibilidade do turista criar a sua própria rota, seleccionando os monumentos que quer visitar. As visitas aos monumentos que integram a rota devem ser feitas por marcação prévia, existindo a possibilidade das mesmas serem acompanhadas por um guia. Foram criados Centros de Informação da Rota do Românico em quatro monumentos âncora, a saber o claustro do Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras; a Torre de Vilar, em Lousada; o Mosteiro de São Pedro de Ferreira, em Paços de Ferreira e, por ultimo no Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa, em Penafiel. Estes centros funcionam como espaços de acolhimento e apoio aos visitantes e turistas, onde estes poderão aceder, de modo didáctico e interactivo, a informação sobre a rota do românico e o território do Tâmega e Sousa.

A taxa de marcação de visita aos monumentos é de 4,17 €, acrescido de IVA e o acompanhamento com guia custa 8,33 €, acrescido de IVA.

Desdobrável com um mapa da área Não foram divulgados custos . No onde se situam os sítios a visitar. Pode entanto a visirta a algum dos edifícios da obter-se informação adicional no portal rota pode implicar a compra de ingresso. do Turismo da CMP, bem como descarregar vários conteúdos explicativos e informativos . Ficar a saber quais os transportes que servem os vários locais, respectivos preços e horários,Num aplicativo pode-se traçar uma rota e preferências do utilizador.

2|2

Há percursos disponibilizados para 4, 2 e 1 dia.

A rota de grande interesse histórico e cultural, permitindo a descoberta de uma região do interior e o desenvolvimento dos Municípios associados á mesma. Ampla satisfação dos turistas que a percorrem

Tema interessante; Imagem da marca Porto; Projecto co-financiado pelo FEDER

1 a 2 dias de visita

Pontos Fracos

As marcações prévias para visita aos monumentos (igrejas e conventos) é pouco flexível e em alguns casos com horários fixos.

Baixo nível de divulgação; Não articulado c/operadores de transportes; Nível de desenvolvimento

Oportunidades

Maior divulgação nos pontos de entrada de turistas na região norte (aeroporto Francisco Sá Carneiro, Terminal de cruzeiros do porto de Leixões, e estação de comboio de Campanhã

Ao tratar-se de uma rota visitável em um ou dois dias e situar-se numa área que se pode percorrer a pé torna-se muito apelativa ao público em geral. Poderá ser vantajoso a sua ssociação às Caves do Vinho do Porto, sitas em Vila Nova de Gaia, bem como ao turismo duriense

Ameaças

O desenvolvimento de outras rotas turísticas de natureza regional, em, especial a associada ao Douro internacional.

Insuficiente divulgação e imposição da marca pode não ser percebida face a outras rotas que incidam na mesma área geográfica


Anexo II - Sequenciamento das Actividades ACTIVIDADE

CARACTERIZAÇAO

A

Definição da rota Estabelecimento parcerias c/ sistemas transportes públicos

B C D E F G H I J L M N

Definição pontos entrada p/ divulgação Definição dos Núcleos Estabelecimento parcerias c/ Entidades dinamizadoras Estabelecimento parcerias com operadores turísticos Adjudicação da campanha de divulgação Estabelecimento parcerias c/ O.A (formação e outras actividades) Design e concepção da rota em suporte digital e em papel produção dos suportes físicos (desdobráveis, cartazes, etc) Adjudicação da montagem das exposições Implementação dos Núcleos - montagem das exposições e demais material Implementação da campanha de divulgação

O

Apresentação pública da rota

1|1

ACT. PRECEDENTE

DURAÇÃO (DIAS)

15 A

45

A

15

A

15

D

45

C

45

B,D,F

90

E

20

G

90

I

60

D

90

H,L

90

E,J, M

60

N

1

RECURSOS HUMANOS

CUSTO (€)

RECURSOS MATERIAIS

1 Arq. + 1 Eng

450

1 Chefia + 1 Técnico

CUSTO (€)

600

papel; software; toner; luz papel; telefone; e-mail; toner; luz, carro

100

1 Técnico Turismo

40

papel; software; toner; luz

25

1. Arq. + 1 Téc. Turismo

60

25

1 Chefia + 1 Técnico

300

1 Técnico Turismo

60

1 Chefia + 1 Técnico

450

1 Chefia

200

papel; software; toner; luz papel; telefone; e-mail; toner; luz, carro papel; telefone; e-mail; toner; luz, carro papel; telefone; e-mail; toner; luz, papel; telefone; e-mail; toner; luz, carro

75

100 50 100 25

Adjudicatário

0

papel; software; toner; luz;

40.000

Adjudicatário

0

20.000

450

papel, impressão papel; telefone; e-mail; toner; luz,

0

maquetes, fotos, equipamento

60.000

4.000

internet, jornais, radio Espaço físico, porto de honra, convites

15.000

1 Chefia + 1 Técnico Adjudicatário 1 Chefia + 6 Técnicos PCM + Chefias+equipa

450

100

750


Anexo III – Mapa da Rota Pritzker


Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: Obras de Ă lvaro Siza e Eduardo Souto de Moura

As Obras da Rota Pritzker ANEXO IV


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

ÁLVARO SIZA OBRAS DO ARQUITECTO

2|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

MATOSINHOS CASA DE CHÁ RESTAURANTE DA BOA NOVA Leça da Palmeira, 1958-1963 Imóvel Classificado - IGESPAR A Casa de Chá da Boa Nova é uma conhecida casa de chá e restaurante, instalada no edifício que foi uma das primeiras obras (1958-1963) do arquitecto Álvaro Siza Vieira, localizada em Leça da Palmeira, Portugal. Construída sobre as rochas, a apenas dois metros da água, com o mar de fundo, o espaço começou por funcionar originalmente apenas como casa de chá. Actualmente divide-se pelo bar, onde se pode apreciar um chá ou um café olhando o oceano, e a zona de restaurante. É um dos locais mais procurados pelos amantes da arquitectura, pelos apreciadores de uma boa refeição e, sobretudo, pelos que gostam de contemplar o mar. Está bem perto do Porto, junto ao mar, ao lado de um farol e de uma capela, uma casa que exige a sua visita: pela beleza privilegiada do local onde se insere. Porque é uma das primeiras e mais emblemáticas criações de Siza Vieira, que nos marca pela harmonia da estética e dos materiais, pela forma suave e natural como se aninha sobre as rochas e se integra com perfeição na paisagem. Pelo deslumbramento da contemplação do mar e de um pôr-de-sol únicos, pela sedução e conforto do seu interior com ligação directa, através de paredes de vidro, à beleza agreste das rochas e do mar que a abraça.

A Casa de Chá da Boa Nova é um sítio perfeito para um café depois do almoço, ou para uma bebida relaxante ao fim da tarde, com um pôr-de-sol indescritível ou com a chuva a bater nos vidros e o ruído de fundo do mar a fustigar as rochas que nos envolvem, podendo-se desfrutar de momentos de prazer que nos acariciam a alma, no conforto de uma sala com materiais nobres, onde a madeira domina, aconchegados nos sofás de couro que rodeiam mesas baixinhas e à luz ténue de pequenos abajures.

3|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

PISCINAS DAS MARÉS Leça da Palmeira, 1961-1966

As Piscinas de Marés são um conjunto de piscinas de água salgada localizadas na Praia de Leça na Freguesia de Leça da Palmeira, em Matosinhos. Construído na década de 60 e inaugurado em 1966, foi desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira.

O conjunto enquadra-se harmoniosamente na paisagem rochosa, contra a qual batem as ondas do mar. A construção desenvolve-se paralela à avenida e ao mar, mas a sua implantação recolhe-se para não obstruir a visão, terrestre e marítima, situando-se o nível da cobertura ao nível da avenida. As Piscinas de Marés de Leça continuam a ser, passados 40 anos, uma obra de inultrapassável actualidade. A Piscina das Marés é uma obra de Álvaro Siza e foi inaugurada em 1966, sendo classificada como Monumento Nacional 40 anos depois. Considerada um exemplar da harmonização dinâmica do espaço construído com as formas criadas pela Natureza, proporciona uma boa alternativa ao mar aberto.

A construção desenvolve-se de forma linear, paralela à avenida e ao mar, mas a sua implantação recolhe-se de forma a não obstruir a visão, quer terrestre, quer marítima, situandose, assim, o nível da cobertura ao nível da avenida. Com uma estruturação que se insere na sequência contínua do muro da praia, o sistema de acessos é um percurso disciplinado pela presença dos muros de "betão bruto", ao longo do qual algumas transgressões da ortogonalidade e linearidade dominantes induzem o olhar para pontos focais da paisagem.

4|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

MARGINAL DE LEÇA DA PALMEIRA Uma nova marginal para o século XXI.

A primeira fase da requalificação da marginal da Boa Nova, desde à APDL ao Farol, ficou concluída em finais de 2005. O ante-projecto, encomendado pela Petrogal aos arquitectos Siza Vieira e António Madureira, foi apresentado em Março de 1999.

Nessa altura, o documento previa amplos passeios para os peões, de forma a fomentar a actividade desportiva, zonas ajardinadas, mais lugares de estacionamento, renovação das infra-estruturas de saneamento básico, iluminação e mobiliário urbano. As obras no terreno arrancaram em Outubro de 2001 com um investimento previsto de 3,5 milhões de euros. Nesta primeira fase foi intervencionada a área directamente afectada pelos trabalhos de instalação do novo oleoduto de interligação do Porto de Leixões com a Refinaria ao longo da Avenida Marginal.

A segunda fase das obras da marginal da Boa Nova, entre o Farol e a Aldeia Nova, ficaram concluídas em 2008.

O projecto, da autoria dos arquitectos Álvaro Siza Vieira e António Madureira, tem um custo de 2 milhões e 900 mil euros. 5|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

CENTRO DOCUMENTAL VIDA E OBRA DE SIZA VIEIRA Edifício do número 582 da rua Roberto Ivens na cidade de Matosinhos é onde se localiza o novo Centro de Documentação de Siza Vieira.

Em ambiente informal, depois de uma incursão às diferentes divisões da casa, que pertenceu aos familiares do arquitecto, os presentes concentraram-se nas escadas de pedra da entrada para ouvir as palavras do presidente, contando também com a participação do vereador da Cultura, Fernando Rocha, do arquitecto responsável pelas obras de restauro, Carlos Castanheira, e do próprio Siza Vieira. As paredes verde musgo da casa, com dois pisos principais, vão guardar, entre os caixotes, sacos, loiças, candeeiros e desenhos que lá permanecem, diversos suportes, esquissos, maquetas e outra documentação relativa ao trabalho do arquitecto. Guilherme Pinto quer, assim, "dinamizar esta zona de Matosinhos", considerando que "esta obra vai ser um elemento muito importante", realçando como ponto forte a "cultura 'voyeur'". "As pessoas gostam de perceber como é a vida de pessoas importantes como o arquitecto Siza Vieira", considera.

6|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

CASA DA ARQUITECTURA, MATOSINHOS A maqueta do projecto para o novo edifício CASA DA ARQUITECTURA já está disponível para ser visitada na CASA em Roberto Ivens.

O edifício situar-se-á em terreno confinante com o gaveto formado pela Av. O Comércio de Leixões e Av. do Eng. Duarte Pacheco em Matosinhos. Está prevista a execução de dois volumes: - o primeiro, para espaços sociais e expositivos, com altura de 5 pisos, e parcialmente adossado ao morro; - o segundo, para espaços técnicos de tratamento e arquivo de espólio, com a altura de 8 pisos e destacado em relação ao morro. 2

A intervenção total rondará os 20 000 m . Este é o estudo prévio da futura Casa da Arquitectura, projecto de Álvaro Siza Vieira com a colaboração do arquitecto Carlos Castanheira. Esta obra será construída junto ao Porto de Leixões e incluirá biblioteca, sala de conferências, auditório, gabinetes de estudo e manutenção do espólio, área expositiva, arquivo, cafetaria e parque de estacionamento. A área total do edifício terá 11 mil metros quadrados, sendo que sete mil metros quadrados destinamse à área pública.

A entidade responsável pela gestão da futura Fundação Casa da Arquitectura será a Associação Casa da Arquitectura (ACA), uma instituição sem fins lucrativos, com sede em

7|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

Matosinhos. "Entre as várias competências, a ACA terá que captar novos parceiros, promover e divulgar o espólio, organizar actividades lúdicas, culturais, turísticas e sociais. Câmara Municipal de Matosinhos, Ordem dos Arquitectos, Fundação de Serralves, Administração dos Portos do Douro e Leixões, Fundação Casa da Música, Universidade do Porto, Associação Empresarial de Portugal, Galp Energia e Unicer são os parceiros da ACA juntamente com outras individualidades. Nas mãos da ACA ficará também a gestão do Centro de Documentação Álvaro Siza, que deverá abrir ao público no final do ano.

O Centro de Documentação Álvaro Siza será transferido da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, para o número 582 da Rua Roberto Ivens, em Matosinhos, onde o arquitecto passou parte da sua infância.

A casa foi adquirida pela CMM por cerca de 275 mil euros e foi alvo de pequenas obras de manutenção e adaptação. Parte do espólio do Cento de Documentação Álvaro Siza será depois albergada pela Casa da Arquitectura."

8|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

"A Casa da Arquitectura é algo necessário para não se perder o arquivo arquitectónico nacional", afirmou Siza Vieira, que destacou a importância de se reunir a "documentação preciosa" que está dispersa em vários pontos do país. O arquitecto responsável pelo edifício, que será construído em Matosinhos, considerou que um projecto deste tipo é "absolutamente necessário para que não se perca a memória". "A Casa da Arquitectura é um tributo à grande arquitectura portuguesa, que teve o seu berço a partir do Porto e de Matosinhos e é também um tributo aos grandes arquitectos que nasceram no Norte e que emprestaram o seu nome ao prestigio que Portugal granjeia do ponto de vista internacional no quadro da arquitectura".

O edifício ficará localizado num terreno adjacente ao Porto de Leixões e será desenvolvido longitudinalmente, porque, de acordo com Siza Vieira, "o espaço não é muito". A Casa da Arquitectura, que reunirá arquivos e patrimónios de obras realizadas e não realizadas de arquitectos de todo o país, terá oito pisos, estará funcionalmente dividida em dois sectores e respeitará a altura dos edifícios envolventes. O projecto está orçamentado em 43 milhões de euros, estando o arranque da obra dependente do sucesso da candidatura a fundos comunitários. "Para nós é decisivo que o projeto seja sustentável", frisou o autarca Guilherme Pinto, acrescentando que o edifício representa a primeira obra da maturidade de Siza Vieira em Matosinhos. A Casa da Arquitectura está a dar os seus primeiros passos, que se pretendem firmes e seguros, e tem já na sua Associação - que evoluirá para uma Fundação - parceiros como a Câmara de Matosinhos, a Fundação de Serralves, a Fundação da Casa da Música, a Ordem dos Arquitectos, a Universidade do Porto/Faculdade de Arquitectura, a APDL - Administração

9|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

dos Portos do Douro e Leixões, a Galp Energia, a UNICER e a AEP - Associação Empresarial de Portugal entre outros. Trata-se dum edifício a ser implantado junto ao Porto de Leixões e de acessibilidades excelentes. Está perto do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a dois passos da A28 e terá uma estação de Metro no seu parque de estacionamento.

Maqueta do projecto para o novo edifício CASA DA ARQUITECTURA

10|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

PORTO AVENIDA DOS ALIADOS Sensivelmente a meio da avenida, de um e outro lado, estão as duas bocas da estação "Aliados" da Linha D do Metro do Porto.

Foi precisamente a construção das saídas da estação que originou a completa reformulação da avenida[1], obra que foi entregue ao arquitecto Álvaro Siza Vieira. O projecto ficou envolvido por uma enorme contestação[2] por, alegadamente, desvirtuar a tradição histórica e paisagística do local. Apesar de tudo, a obra -- que procurava criar uma continuidade entre a Avenida

e

a

Praça

de

Liberdade

--

foi,

nas

suas

linhas

gerais,

concretizada.

Ao cimo, onde se ergue o edifício da Câmara Municipal do Porto, a avenida dá lugar à Praça do General Humberto Delgado

11|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, FUNDAÇÃO SERRALVES Porto, 1991-1999

O Museu de Serralves é um edifício da autoria do arquitecto Álvaro Siza, convidado no início da década de 90 para conceber um projecto museológico que tivesse em consideração singulares condições de espaço e de integração paisagística. Os primeiros estudos datam de 1991 e a construção iniciou-se cinco anos depois. A implantação do edifício aconteceu no espaço da horta da antiga Quinta de Serralves, uma zona que, devido ao seu declive, permitiu semi-enterrá-lo, minimizando o seu impacto no espaço envolvente. Esta escolha permitiu, ao mesmo tempo, evitar o abate de árvores e facilitar o acesso do público ao Museu, a partir de uma nova entrada aberta na Rua D. João de Castro.

12|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

Em 1998 iniciou-se o arranjo paisagístico da envolvente do Museu, da autoria de João Gomes da Silva. Uma das principais premissas na origem do projecto foi a relação que o edifício estabelece com o exterior através das amplas janelas, tendo-se optado pela introdução de vegetação originária do Norte de Portugal e pela criação de maciços verdes e de clareiras. Esta nova paisagem veio acentuar a importância da luz como elemento potenciador de diferentes perspectivas sobre o edifício e os espaços que o envolvem.

O Museu de

Arte Contemporânea da Fundação de Serralves fica na cidade portuguesa do

Porto. 13|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

O edifício, projectado pelo arquitecto Siza Vieira, é envolvido pelo Parque de Serralves (com cerca de 3,5 hectares), onde obras de arte de vários artistas contemporâneos são, também, expostas, ao lado da flora típica da região norte de Portugal, como carvalhos, bétulas e o teixo.

O Museu é já considerado um espaço de referência, a nível internacional, no que diz respeito a mostras de arte contemporânea. Na colecção permanente do museu, onde encontramos referenciados muitos artistas de destaque, é essencialmente constituída por obras realizadas desde os finais da década de 60 até aos dias de hoje.

14|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

EDUARDO SOUTO MOURA OBRAS DO ARQUITECTO

15|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

MATOSINHOS REQUALIFICAÇÃO MARGINAL MATOSINHOS SUL A sua obra em Matosinhos tem contribuído decisivamente para o novo rosto da cidade ao rasgar a sua entrada mais nobre – Marginal de Matosinhos e ao traçar, em conjunto com Alcino Soutinho, a integração do Metro de Superfície no concelho.

Trata-se de duas obras que aliam a modernidade à urbanidade e funcionalidade necessárias a qualquer metrópole. Por um lado a marginal que transfigurou o espaço de proximidade com o mar num ponto de encontro entre cidadãos, num espaço de lazer e de pura fruição e por outro o Metro numa verdadeira obra de planeamento e renovação urbana que alterou vias, criou novos circuitos e serve a população com qualidade estética e funcional.

16|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

PORTO ESTAÇÃO DA TRINDADE, PORTO O centro de todo o sistema de Metro está aqui, na Estação da Trindade. Afinal, esta estação dá-nos acesso a todas as linhas. Arquitectonicamente o projecto não se distingue de qualquer outro da escola de Siza Vieira e Souto Moura. Da autoria do arquitecto Souto Moura, temos assim um paralelepípedo branco coberto por uma desenxabida praça relvada. Espaço triste e impessoal este, como tantos outros que têm nascido nesta cidade em tempos repleta de vida. Pessoalmente nada tenho contra projectos arquitectónicos de carácter minimalista. Acho até que uma das maiores obras que temos na cidade é o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, saído da escrivaninha de Siza.

Mas o minimalismo não pode ser usado como uma receita mágica para todo o tipo de projectos. Diria mesmo que nunca pode funcionar no espaço público. Uma praça quer-se com vida, cor e alegria. Ora, o espaço ajardinado por cima da Estação da Trindade poderia ser uma praça assim. Poderíamos ter um espaço com equipamentos de lazer.

17|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

Poderíamos ter um jardim com flores e árvores, ou até uma hortinha de ervas aromáticas e decorativas. O céu é o limite quando temos um espaço como estes ao nosso dispor. Quando a lei da régua e esquadro domina a forma como se desenha o espaço público, o resultado é a tristeza que resulta da monotonia. Seja numa praça verde como esta ou cinzenta como a Av. dos Aliados.

18|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

ESTAÇÃO CASA DA MÚSICA - PORTO

A estação da Casa da Música é considerada um dos pontos mais importantes da linha do metro do Porto. Da autoria do arquitecto Souto Moura, a estação apresenta algumas características peculiares: apesar de se situar no sub-solo, ela é iluminada por luz natural, através de duas enormes clarabóias. Souto Moura projectou a estação com dois pisos: um para bilheteira e lojas e outro para embarque de passageiros. O acesso será feito por escadas rolantes e por elevador. Tendo em conta as outras estações previstas no projecto do Metro do Porto, a estação da Casa da Música é a mais cara: está orçada em 35 milhões da euros (cerca de 7 milhões de contos). Este montante representa mais do dobro do custo da estação da Trindade (cerca de 16 milhões de euros).

Todo este projecto acabou por gerar alterações urbanísticas importantes na área envolvente. A Avenida da França, por exemplo, sofreu importantes

modificações no seu perfil.

A obra, coordenada pela empresa Metro do Porto, ainda não está concluída, mas o projecto prevê a transformação da Avenida da França num verdadeiro “boulevard” urbano, com filas da árvores ao longo de ambos os passeios.

19|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

CASA DO CINEMA MANOEL DE OLIVEIRA, PORTO

A denominada ‘Casa do Cinema Manoel de Oliveira‘ nasceu do desenho arrojado do arquitecto Eduardo Souto de Moura, num estilo diferente, que parece algo mais próximo de Álvaro Siza, com um volume assimétrico que se procura enquadrar no meio das casas envolventes, de onde se destacam enormes janelas que mais parecem os olhos salientes de um insecto que perscrutam tudo à sua volta, animando o edifício no seu conjunto.

MAIA PRAÇA DR. JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO A envolvente da Praça O centro direccional, uma das estações da Maia, um bloco de apartamentos e uma habitação unifamiliar, são algumas das obras da autoria do Arquitecto Souto Moura na cidade da Maia. O Parque Central é a mais completa infra-estrutura multifuncional. Mais do que um simples parque de estacionamento, trata-se de um equipamento que vem contribuir para o ordenamento urbanístico e paisagístico de toda a área central do concelho, oferecendo diversas valências aos habitantes da Maia.

20|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER

O projecto, da autoria do Arquitecto Alfredo Ascensão, procura a mais correcta inserção e articulação deste espaço no plano estratégico de requalificação e modernização do centro da Maia, que vem sendo desenvolvido por vasta equipa coordenada pelo Arquitecto Eduardo Souto Moura, formando com a Praça Doutor José Vieira de Carvalho e com a Zona Desportiva, um triângulo centralizador do que é o novo centro da Maia, o Parque Central foi pensado e elaborado de forma a conseguir uma inserção urbanística perfeita e continuidade estética irrepreensível com a globalidade do espaço envolvente. No Parque Central da Maia existem 21 lojas, que irão corresponder a todas as necessidades dos utilizadores deste equipamento. Um Posto de turismo e um Ciber Café irão completar esta zona comercial, que virá, também, contribuir para a dinamização do comércio em toda a área envolvente.

Na extremidade nascente do Parque, um Restaurante e Salão de Chá com esplanada são as principais atracções. O desporto também marca presença neste parque, pois um dos edifícios construídos neste espaço junto ao restaurante e à esplanada, é um centro desportivo composto por duas pistas de Squash e uma Sala de Musculação. Nesta área central, a mobilidade e acessibilidade está agora ainda mais facilitada, quer pela ligação do Metro a pontos estratégicos como o centro do Porto, quer pela interface com outros meios de transporte, nomeadamente com várias linhas de autocarro que percorrem a Área Metropolitana do Porto e todo o Concelho da Maia.

21|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: Obras de Ă lvaro Siza e Eduardo Souto de Moura

Outras Obras dos Arquitectos Rota Pritzker* ANEXO V

*Outras obras a expor, Museu de Serralves, Casa da Arquitectura e Centros Interpretativos


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

ÁLVARO SIZA OBRAS DO ARQUITECTO Biografia

Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira nasceu em Matosinhos em 1933. Estudou Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1949 e 1955, sendo a sua primeira obra construída em 1954. Foi colaborador do Prof. Fernando Távora entre 1955 e 1958. Ensinou na ESBAP entre 1966 e 1969; reingressou em 1976 como Professor Assistente de "Construção". Foi Professor Visitante na Escola Politécnica de Lausanne, na Universidade de Pensilvânia, na Escola de Los Andes em Bogotá, na Graduate School of Design of Harvard University como "Kenzo Tange Visiting Professor"; continua a leccionar na Faculdade de Arquitectura do Porto. As suas obras foram expostas em Copenhague (1975), Aarhus e Barcelona (1976), na Bienal de Veneza (1978), em Milão (1979), no Museu de Arquitectura de Helsínquia e no Museu Alvar Aalto em Jyvaeskyla, Finlândia (1982), no Centro Georges Pompidou, Paris (1982), no Institute of Contem porary Arts, Londres (1983), no Stichting Wonen, Amsterdam (1983), na Technische Hogenschool, Delft, na ESBAP e na Galeria Almada Negreiros (1984), na International Building Exhibition, Berlim (1984 e 1987), na Bienal de Paris e no Massachusetts Institute of Technology, Cambridge (1985),na 9H Gallery, Londres (1986), na Columbia University, Nova Iorque (1987) na Harvard Graduate School of Design, Cambridge (1988), Centro Georges Pompidou, Paris (1990) e Galeria MOPU/Ministério de Obras Públicas, Madrid (1990); Colegio

2|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

de Arquitectos, Sevilha (1991); Galeria deSingel, Antuérpia (1992); Galeria Rui Alberto, Porto e MOPU, Madrid (1993); Colégio de Arquitectos de Granada, Sala do Risco, Lisboa (1994); Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela (1995). Tem participado em Seminários e Conferências em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Noruega, Holanda, Suíça, Austria, Inglaterra, Colombia, Argentina, Brasil, Japão, Canadá e Estados Unidos. Convidado a participar em concursos internacionais, obteve o primeiro lugar em Schlesisches Tor, Kreuzberg, Berlim (já construído), na recuperação do Campo di Marte, Veneza (1985) e na remodelação do Casino e Café Winkler, Salzburg (1986). Participou nos concursos para a Expo 92 de Sevilha (1986), "Un Progetto per Siena" (1988), para o Centro Cultural de La Defensa em Madrid (1988/89) (que ganhou) e ainda para a Bibliothèque de France em Paris (1989/90), Museu de Helsínquia (1993) e Centro Islâmico em Lisboa (1994). A Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte atribuiu-lhe o Prémio de Arquitectura do Ano (1982). Recebeu um Prémio de Arquitectura da Associação de Arquitectos Portugueses (1987). Em 1988 recebeu a Medalha de Ouro de Arquitectura do Conselho Superior do Colégio de Arquitectos de Madrid, a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o prémio Prince of Wales da Harvard University e o Prémio Europeu de Arquitectura da Comissão das Comunidades Europeias/Fundação Mies van der Rohe. Em 1992 foi-lhe atribuído o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt de Chicago pelo conjunto da sua obra. Em 1993, recebeu o Prémio Nacional de Arquitectura atribuído pela Associação dos Arquitectos Portugueses. Em 1994, o prémio Dr. H.P. Berlagestichting e o Prémio Gubbio/Associazione Nazionale Centri Storio-Artistici. Em 1995, a Medalha de Ouro atribuída pela Nara World Architecture Exposition. Doutor "Honoris Causa" pela Universidade de Valencia (1992), pela Escola Politécnica Federal de Lausanne (1993), pela Universidade de Palermo (1995) e pela Universidade Menendez Pelayo (1995). É membro da American Academy of Arts and Science e "Honorary Fellow" do Royal Institute of British Architects.

3|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Prémios

1979 É convidado a participar no concurso «Gôrlitzer Bad» em Berlim. E-lhe atribuído um prémio especial. 1980 O seu projecto para o bloco de edificios «Schlesisches Tor» foi premiado e realizado (19801989). 1982 Prémio de Arquitectura do Ano atribuído pela Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte. 1985-1988 Siza ganha concursos em Veneza (Giudecca), Salzburgo e Madrid, mas não lhe é concedida a sua realização. 1987 Prémio de Arquitectura da Associação de Arquitectos Portugueses. 1988 Siza recebe quatro prémios de arquitectura: a Medalha de Ouro de Arquitectura do Conselho Superior do Colégio de Arquitectos de Madrid, a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o Prémio Prince of Wales da Harvard University e o Prémio Europeu de Arquitectura da Comissão das Comunidades Europeias /Fundação Mies van der Rohe. 1992 Siza recebe o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt, Chicago. Breve actualização 1992 – 99: Prémio Nacional de Arquitectura da Associação de Arquitectos Portugueses.

4|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Exposições 1975 Exposição na Faculdade de Arquitectura em Copenhaga. Seguem-se inúmeros convites para o estrangeiro (Europa) onde os programas SAAL suscitam particular interesse. 1976 Exposições em Aarhus e Barcelona. 1980 A Exposição Internacional de Construção de Berlim (IBA) seleccionou o projecto de Siza para Kreuzberg entre vários outros concorrentes. 1982 Exposições na Finlândia (no Museu de Arquitectura de Helsínquia e no Museu Alvar Aalto) e em Paris (no Centre Georges Pompidou). 1983 Exposição em Londres (no Institute of Contemporary Arts), em Eindhoven e Gant. 1984 Exposições em Delft, no Porto (ESBAP), em Lisboa e em Berlim. 1985 Bienal de Paris. Exposição na Galeria Aedes, em Berlim. 1986 Exposição na 9H Gallery, em Londres e no Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge. 1987 Exposição na Columbia University, em Nova Iorque. 1988 Exposição na Harvard Graduated School of Design, em Cambridge.

5|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

1990 Exposições

em

Madrid,

no

Porto

e

em

Paris

(Centre

Georges

Pompidou).

Exposição retrospectiva da obra de Siza na Basílica Palladiana de Vicenza, Itália.

Obras •

Cozinha da casa de sua avó. Matosinhos, Portugal, 1952

Construção da sua primeira obra: Quatro moradias em Matosinhos. Matosinhos, Portugal, 1954-1957

Centro Paroquial de Matosinhos. Matosinhos, Portugal, 1956-1959

Casa Carneiro de Melo. Porto, Portugal, 1957-1959

Casa de Chá - Restaurante Boa Nova. Leça de Palmeira, Portugal, 1958-1963

6|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Piscina no parque Quinta da Conceição. Matosinhos, Portugal, 1958-1965

Túmulo da família Martins Carneiro no cemitério de Sendim. Matosinhos, Portugal, 1960

Cantinas da Refinaria Angola. Matosinhos, Portugal, 1960

Remodelação da casa paterna. Matosinhos, Portugal, 1960

Cooperativa de Lordelo. Porto, Portugal, 1960-1963

Casa Luís Rocha Ribeiro. Maia, Portugal, 1960-1969

Piscinas de marés. Leça da Palmeira, Portugal, 1961-1966

7|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casa Ferreira da Costa. Matosinhos, Portugal, 1962-1965

Túmulo da família Siza. Matosinhos, Portugal, 1963

Casa Alves Santos. Póvoa de Varzim, Portugal, 1964-1970

Casa Alves Costa. Moledo do Minho, Portugal, 1964-1971

Casa António L. Ribeiro. Vila do Conde, Portugal, 1965

Armazém. Matosinhos, Portugal, 1966

Monumento ao poeta António Nobre. Leça da Palmeira, Portugal, 1967-1980

Casa Manuel Magalhães. Porto, Portugal, 1967-1970

Filial do Banco Borges & Irmão. Vila do Conde, Portugal, 1969-1974

Remodelação da fachada e do interior de café. Porto, Portugal, 1969

Remodelação interior do Supermercado Unicoope Domus. Porto, Portugal, 1970

Complexo Vila Cova em Caxinas. Vila do Conde, Portugal, 1970-1972

Casa Alcino Cardoso. Lugar da Gateira, Moledo do Minho, Portugal, 19711973 8|42

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Filial do Banco Pinto & Sotto Mayor. Oliveira de Azeméis, Portugal, 19711974

Supermercado Unicoope Domus. Porto, Portugal, 1972

Filial do Banco Pinto & Sotto Mayor. Lamego, Portugal, 1972-1974

Clube de Lamego. Lamego, Portugal, 1972

Filial do Banco Pinto & Sotto Mayor. Régua, Portugal, 1972-1973

Galeria de arte. Porto, Portugal, 1973-1974 9|42

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casa Beires. Póvoa de Varzim, Portugal, 1973-1976

Viviendas SAAL em São Victor. Porto, Portugal, 1974-1979

Escada exterior e remodelação da casa Cálem Foz do Douro, Porto, Portugal, 1975

Vivendas sociais SAAL, Bouça II. Porto, Portugal, 1975-1977

Casa António Carlos Siza. São João de Deus, Santo Tirso, Portugal, 1976-1978

Bairro da Malagueira. Évora, Portugal, 1977-1997

10|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

11|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Agência do Banco Borges & Irmão. Vila do Conde, Portugal, 1978-1986

Apartamento J. M. Teixeira. Póvoa de Varzim, Portugal, 1979-1986

12|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casa Maria Margarida Aguda. Arcozelo, Vila Nova de Gaia, Portugal, 19791987

Vivendas Bonjour Tristesse. Schlesisches Tor, Berlim, Alemanha, 1980-1984

Casa J. M. Teixeira. Taipas, Guimarães, Portugal, 1980-1991

Edifício de apartamentos. Kreuzberg, Berlim, Alemanha, 1980

Casa Avelino Duarte. Ovar, Portugal, 1980-1984

Centro recreativo Schlesisches Tor. Berlim, Alemanha, 1980-1990

Edifício de escritórios e comércio. Guimarães, Portugal, 1982-1988

Café Nina. Porto, Portugal, 1983

Plano urbanístico. Schilderswijk-West, Haia, Holanda, 1983-1984 13|42

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Vivenda social De Punkt en De Komma. Schilderswijk-West, Haia, Holanda, 1983-1988

Casa David Vieira de Castro. Famalicão, Portugal, 1984-1994

Casa Luís Figueiredo. Gondomar, Portugal, 1984-1994

Pousada João de Deus. Penafiel, Portugal, 1984-1991

Reabilitação da casa da Quinta da Póvoa para a Faculdade de Arquitectura. Porto, Portugal, 1984-1986

Vivendas e comércio en Schilderswijk. Haia, Holanda, 1984-1988 14|42

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Jardim Van der Vennepark. Schilderswijk-West, Haia, Holanda, 1985-1988

Pavilhão Carlos Ramos da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, Portugal, 1986-1996

City Block. Monteruscielo, Nápoles, Itália, 1986-1987

Escola Superior de Educação de Setúbal. Setúbal, Portugal, 1986-1994

15|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, Portugal, 19851986

16|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casa César Rodrigues. Porto, Portugal, 1987-1996

Reforma da casa Miranda Santos (Ferreira da Costa). Matosinhos, Portugal, 1987-1996

Reservatório de água da Universidade de Aveiro. Portugal, 1988-1989

Biblioteca da Universidade de Aveiro. Aveiro, Portugal, 1988-1995

17|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Centro Galego de Arte Contemporanea. Santiago de Compostela, Espanha, 1988-1993

Jardim de Santo Domingo de Bonaval. Santiago de Compostela, Espana, 1990-1994 Galeria Carvalho Araújo. Lisboa, Portugal, 1988-1989

18|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Plano de reconstrução do Chiado. Lisboa, Portugal, 1988

19|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Vivendas em Concepción Arenal. Cádiz, Espana, 1989

20|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casas sociais em Doedijnstraat. Schilderswijk, Haia, Holanda, 1989-1993

Edifício de escritórios Ferreira de Castro. Oliveira de Azeméis, Portugal, 1989-1995 21|42

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casa Ana Costa em Santo Ovídio. Lousada, Portugal, 1989-1995

Igreja de Santa Maria e centro paroquial de Marco de Canavezes. Marco de Canavezes, Portugal, 1990-1996

Edifício de vivendas e escritórios Ceramique Terrein. Maastricht, Holanda, 1990

22|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Centro meteorológico da Vila Olímpica e sede da delegação do MOPU. Barcelona, Espanha, 1990-1992

Edifício Boavista. Porto, Portugal, 1990-1998

Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves. Porto, Portugal, 1991-1999

23|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Reabilitação do edifício Castro & Melo no Chiado. Lisboa, Portugal, 19911994

Reabilitação do edifício Câmara Chaves no Chiado. Lisboa, Portugal, 19911996

Reabilitação do edifício Grandela no Chiado. Lisboa, Portugal, 1991-1996

Complexo Eurocenter Boavista. Porto, Portugal, 1991-1993

Fábrica Vitra International. Weil am Rhein, Alemanha, 1991-1994

24|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Sede da Asociação de Jovens Empresários. Oeiras, Portugal, 1992-1995

Restaurante e sala de chá na Malagueira. Évora, Portugal, 1992

Estação do metro Baixa/Chiado. Lisboa, Portugal, 1992-1998

25|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Exposição Visiones para Madrid. Madrid, Espanha, 1992

Plano Urbanístico para São João. Costa da Caparica, Portugal, 1993

Restauração do edifício Costa Braga/ Casa da Juventude e pavilhões. Matosinhos, Portugal, 1993-1997

Sala de Exposições Revigrés. Águeda, Portugal, 1993-1997

Edifício de escritórios Álvaro Siza e outros. Porto, Portugal, 1993-1997

26|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Laboratórios, sala de exposições e vivendas Dimensione Fuoco. San Donà di Piave, Itália, 1993

Faculdade de Ciências da Informação. Santiago de Compostela, Espanha, 1993

Grupo de vivendas económicas e populares para a Cooperativa Casa Jovem. Guarda, Portugal, 1994

• •

Reabilitação do bar da Fundação de Serralves. Porto, Portugal, 1994

Reabilitação do antigo mercado 2 de Maio. Viseu, Portugal, 1994 27|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Reabilitação de um edifício para a Asociação 25 de Abril. Lisboa, Portugal, 1994

Restauração e ampliação do Stecielijk Museum. Amesterdão, Holanda, 1995

Pavilhão de Portugal na Expo'98. Lisboa, Portugal, 1995-1998

28|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Reitoria da Universidade de Alicante. Alicante, Espanha, 1995-1998

29|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Edifício para a administração dos portos do Douro e Leixões. Matosinhos, Portugal, 1995

Casa Van Middelem-Dupont. Oudenburg, Bélgica, 1995

Câmara Municipal. Caorle, Itália, 1995

Grupo de vivendas e reabilitação de duas casas na Quinta da Palmeira. Évora, Portugal, 1995

Casa Agostinho Vieira. Baião, Portugal, 1995

Túmulo da família Fehlbaum. Weil am Rhein, Alemanha, 1995-1996

Cenografía para um ballet na Fundação Gulbenkian. Lisboa, Portugal, 1996

Kolonihaven, composición ai aire libre. Copenhaga, Dinamarca, 1996

Cais de embarque, European Architects in Thessaloniki. Tessalonica, Grécia, 1996

Revisão do plano urbanístico de Matosinhos Sul. Matosinhos, Portugal, 1996

Clínica da Malagueira. Évora, Portugal, 1996 30|42

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Complexo urbanístico na Rotunda do Raimundo. Évora, Portugal, 1996

Cervejaria na Chiado. Lisboa, Portugal, 1997

Parque e centro cultural de Caxinas. Vila do Conde, Portugal, 1997

Centro Cultural Manzana dei Revellín. Ceuta, Espanha, 1997

Hotel. Almeria, Espanha, 1997

Ordenação urbanística da praça Dr. Machado de Mantos. Felgueiras, Portugal, 1997

Reitoria e auditório de campus universitário. Valência, Espanha, 1997

Fábrica e Sala de Exposições Renova. Torres Novas, Portugal, 1997

Câmara Municipal do distrito sul. Rosário, Argentina, 1997

Edifício Leonel no Chiado. Lisboa, Portugal, 1998

Reabilitação da Vila Colonnese e sete casas. Vicenza, Itália, 1998

Igreja de Santa Maria do Rosario alla Magliana. Roma, Itália, 1998

Complexo de vivendas e zona comercial. Porto, Portugal, 1998

Complexo de escritórios, zona comercial e vivendas Zaida. Granada, Espanha, 1998

Sede do Banco Nacional de Cabo Verde. Praia, Cabo Verde, 1998

Reabilitação da antiga Casa Solar Magalhães para a Fundação Rei Afonso Henriques. Amarante, Portugal, 1999

Pavilhão Multiusos de Gondomar

31|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

AGÊNCIA BANCÁRIA PINTO & SOTTO MAYOR Oliveira de Azeméis, 1971-1974

PLANO E HABITAÇÕES SOCIAIS NA QUINTA DA MALAGUEIRA Évora, 1977-1995/…

EDÍFICIO DE HABITAÇÃO “BONJOUR TRISTESSE” Berlim, Alemanha, 1980-1984

PLANO DE URBANIZAÇÃO E BLOCOS DE HABITAÇÃO SOCIAL (DELGEBIET 5) SCHILDERSWIK-WEST, DUAS CASAS (VAN DER VENNE PARK) Haia, Holanda, 1983-1984/1984-1988

PAVILHÃO CARLOS RAMOS E FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Porto, 1985-1986/1986-1999

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Setúbal, 1986-1994

32|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

PLANO PARA A RECONSTRUÇÃO DA ZONA SINISTRADA DO CHIADO Lisboa, 1988-…

DEPÓSITO DE ÁGUA E BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO Aveiro, 1988-1989/1988-1995

CENTRO GALEGO DE ARTE CONTEMPORÂNEA, Santiago de Compostela, Espanha, 1988-1993

IGREJA DE SANTA MARIA E CENTRO PAROQUIAL, Marco de Canavezes, 1990-1996/…

Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

33|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO Santiago de Compostela, 1993-2000

PAVILHÃO DE PORTUGAL NA EXPO 98, Lisboa, 1995-1998

CENTRO CULTURAL E AUDITÓRIO FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO Porto alegre, Brasil, 1998-

PAVILHÃO DE PORTUGAL DA EXPO HANNOVER (PAVILHÃO CENTRO DE PORTUGAL), Coimbra, com Eduardo Souto Moura, 1999-2000/2003

DUAS TORRES (“NEW ORLEANS”) Roterdão, Holanda 2002-…

34|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

EDUARDO SOUTO MOURA OBRAS DO ARQUITECTO

Biografia

Eduardo Elísio Machado Souto de Moura GO IH • GO M (Porto, 25 de Julho de 1952) é um [1]

arquitecto português.

É filho de José Alberto Souto de Moura, médico, natural de Braga, freguesia da Sé, e de sua mulher Maria Teresa Ramos Machado e irmão do 9.º procurador-geral da República Portuguesa José Adriano Machado Souto de Moura e de Maria Manuela Machado Souto de Moura. Trabalhou com Álvaro Siza Vieira, mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Souto Moura, influenciado pela horizontalidade das linhas condutoras de Mies van der Rohe, tem nas casas o seu grande espólio de obras. É um dos expoentes máximos da chamada Escola do [1]

Porto,

vencedor do Prémio Pritzker em 2011

35|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Vida Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitectos vencendo o concurso para o importante projecto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitectos da nova geração. O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projecto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987. A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitectura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquitecto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos. Tem nestes anos recentes dado alguns passos no campo do design de produto.

Obra •

1980/84 - Mercado Municipal de Braga

1981/91 - Casa das Artes, Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Porto

1982/85 - Casa 1 em Nevogilde, Porto

1983/88 - Casa 2 em Nevogilde, Porto

1984/89 - Casa na Quinta do Lago, Almansil

1985 - Ponte dell'Accademia, Bienal de Veneza, Itália

1986/88 - Anexos a uma habitação na Rua da Vilarinha, Porto

1987/92 - Casa em Alcanena, Torres Novas

1987/89 - Hotel em Salzburgo

1987 - Plano de pormenor para a Porta dei Colli, Palermo, Itália

1987/91 - Casa 1 em Miramar, Vila Nova de Gaia

1987/94 - Casa na Avenida da Boavista, Porto

1988 - Plano de pormenor e equipamentos para Mondello, Palermo, Itália

1989/97 - Reconversão do Convento de Santa Maria do Bouro numa Pousada, Amares

1989/94 - Casa no Bom Jesus do Monte, Braga

1990/94 - Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro, Aveiro

36|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

1990/93 - Casa na Maia

1990/93 - Casa em Baião

1991/95 - Casa em Tavira

1991 - Burgo Empreendimento - edifícios de escritórios e galeria comercial, na Avenida da Boavista, Porto [3]

1991/98 - Casa em Moledo do Minho, Caminha

1992/95 - Bloco de habitação na Rua do Teatro, Porto

1992/01 - Biblioteca infantil e auditório para a Biblioteca Pública Municipal do Porto

1993/04 - Remodelação e valorização do Museu Grão Vasco, Viseu

1993/99 - Casa pátio em Matosinhos

1993 - Reconversão do edifício da Alfândega do Porto em Museu dos Transportes e Comunicações

1994/02 - Casa na Serra da Arrábida

1994/02 - Casa em Cascais

1994/01 - Três habitações na Praça de Liège, Porto

1995 - Plano de pormenor do novo centro direccional da Maia

1995 - Reconversão da Faixa Marginal de Matosinhos Sul

1995/98 - Projecto de conteúdos do Pavilhão de Portugal para a Expo 98, Lisboa

1996/97 - Projecto de interiores para a Pousada de Santa Maria do Bouro, Amares

1997/99 - Projecto de interiores para os Armazéns do Chiado, Lisboa

1997/01 - Centro Português de Fotografia, edifício da Cadeia da Relação do Porto

1997 - Projecto de arquitectura para o Metro do Porto, Grande Porto

1997/01 - Edifício de habitação colectiva na Maia

1997/01 - Remodelação do Mercado de Braga

1998/99 - Galeria Silo no Norte Shopping, Matosinhos

1998/03 - Casa do Cinema Manoel de Oliveira, Porto

1999/00 - Co-autor do projecto do Pavilhão de Portugal na Expo 2000 com Siza Vieira, Hanôver, Alemanha

2000/03 - Estádio Municipal de Braga para o Euro 2004.

2005 - Serpentine Gallery Pavilion, nos Kensington Gardens, Londres, Reino Unido (com Álvaro Siza Vieira)[4].

2004/08 - Centro da Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança [5]

2008 - Coliseu de Viana do Castelo

2005/09 - Casa das Histórias Paula Rego, Museo em Cascais

37|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Prémios •

1992 - Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção de auditório e biblioteca infantil da Biblioteca Pública Municipal do Porto

1995 - Prémio Internacional da Pedra na Arquitectura para a Casa em Braga, Verona, Itália

1996 - Prémio Anual da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte

1998 - 1º. Prémio I Bienal Ibero-Americana com a Pousada de Santa Maria do Bouro. Prémio Pessoa/98.

2001 - Recebeu a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow, da fundação Heinrich Tessenow Gesellschaft e V. (Alfred Toepfer Stiftung F.V.S.), Hamburgo, Alemanha

2004 - Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção do Estádio Municipal de Braga

2011 - Prémio Pritzker

Obras

Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro

Burgo Empreendimento na Avenida da Boavista

38|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Pavilhão de Portugal, em colaboração com Siza Vieira

Estação da Trindade do Metro do Porto

Estádio Municipal de Braga

Serpentine Gallery Pavilion em Londres

Casa das Histórias Paula Rego, Cascais

39|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Pavilhão de Portugal, Hannover (em colaboração com Álvaro Siza Vieira)

Pavilhão de 2005, Serpentine Gallery (em colaboração com Álvaro Siza Vieira)

40|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Casa de Cristiano Ronaldo, São Estevão - Mata do Duque, Benavente

Torre do Burgo, Porto

41|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER

Estádio Municipal, Braga

42|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3


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