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3ª EDIÇÃO
Tempo Efêmero, Tempo Eterno A crônica “Medo da Eternidade” de Clarice Lispector leva a ponderar sobre a finitude de nossa vida por meio da comparação do chiclete com a eternidade (morte). A narrativa traz à tona a inexorável existência do ciclo tempo a partir da perspectiva unilateral e subjetiva da narradorapersonagem por meio de suas memórias de criança. Como desafio para o mês de setembro, o projeto “Desafiando Leitores” do LEI instigou a leitura da obra em questão e também a produção de um comentário, mostrando quais virtudes dos leitores devem ser lembradas como qualidades marcantes da sua história de vida que o tempo fará sempre presente na mente das pessoas.
A crônica é surpreendente e nos remete a entender, refletir o que é eternidade e nos proporciona um olhar curioso, enigmático através da figura de uma criança e seu simplório chicle que não acaba nunca, ou será que acaba? Estimada
professora
Teresa,
A crônica de Clarice, indubitavelmente, leva-nos a refletir sobre tempo, vida e eternidade. Só o olhar de uma criança para nos mostrarmos o quanto é enigmática a compreensão do ciclo tempo e o que fazemos com ele durante nossa vida. Gostaria de deixar na memória de quem fez, faz e fará parte de minha história a Kílvia sonhadora. Gosto muito de sonhar, mas nem sempre consigo concretizar aquilo que desejo. Não tem problema. Acho que o mais essencial é simplesmente sonhar... Pois sonhar é o l i m i a r d e t u d o . Professora Kílvia É incrível como Clarice Lispector sempre traz algum tipo de reflexão em suas crónicas. Deixando de lado a minha opinião, é meio difícil responder essa pergunta quando se vem assim de supetão, acho que uma das únicas qualidades que eu tenho deve ser a minha empatia para com o próximo, então gostaria de ser lembrado como alguém que TENTA ajudar os outros e que torce para que ele próprio e os demais alcancem a tão sonhada felicidade. Marcelo Augusto - 3°B
Teacher Teresa Gonzaga
Ah Kílvia sonhadora! O que seria de nós sem os sonhos?! A vida é cheia de mistérios e incertezas, nem sempre tem a ternura de uma mãe, às vezes é cruel como um carrasco. Cabe a nós lutarmos para alcançar o que desejamos e fugir do que nos faz mal. Quero ser lembrada como a Claudia do sorriso largo, não ter medo de sorrir nos torna mais fortes, porque o sorriso se transforma em escudo e nos ajuda a seguir e vencer. Professora Claudia
Realmente o mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos e que a gente tem que vencer todos os nossos obstáculos. Sárgilla Cristine - 3º C
