Manual Prático do Arquiteto TFG

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MARCELO BRAGA FERNADES

APROVADO:


CENTRO UNIVERSITAR ́ IO ANHANGUERA DE NITEROÍ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

MANUAL PRÁTICO DO ARQUITETO

Marcelo Braga Fernandes

NITEROÍ 2021


Sumário Me Formei e Agora?

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E Minha Carteira do CAU?

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Registro de Responsabilidade Técnica (RRT): como fazer, para que serve e quando devo emi r?

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Diminuindo a Curva de Aprendizado Prá co-Co diano

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Campos de Atuação

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Marke ng Pessoal

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A conquista do Cliente e a Importância da sua Fidelização

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Gestão do Tempo e Trabalho

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Programa de Necessidades

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Compa lização

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Etapas do Projeto Arquitetônico

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Arquitetura com Arte e Design

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Responsabilidades e Penalidades

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Referências

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Palavras do Autor Agradeço primeiro a Deus por mais uma oportunidade, me dando saúde e forças para chegar até o final. Sou grato à minha família pelo apoio e incen vo que sempre me deram. A todos os meus amigos do curso de graduação que compar lharam dos inúmeros desafios que enfrentamos, sempre com o espírito colabora vo. Deixo um agradecimento especial ao meu orientador pelo apoio, compreensão e pela dedicação do seu tempo ao meu projeto de pesquisa. Também quero agradecer à Universidade e a todos os professores do meu curso por todo o ensino. E por fim, gostaria de dedicar essa obra a minha esposa e filha.


Apresentação Este Manual Prá co do Arquiteto tem por finalidade sanar algumas das possíveis dúvidas do profissional de arquitetura recém formado e abreviar, de forma prá ca, a consulta aos assuntos per nentes ao trabalho do co diano, funções, obrigatoriedades e algumas das suas principais responsabilidades. A riqueza de informações adquiridas ao longo da formação acadêmica é muito ampla causando, por vezes, um distanciamento entre o conhecimento técnico e a experiência profissional, o que pode gerar dúvidas no dia a dia profissional. Fica evidente, portanto, que a variação da atuação do arquiteto urbanista permite especializar-se em diversas áreas, sendo admissível a consulta a determinados conteúdos não tão comumente u lizados. A escolha deste tema de trabalho final de curso busca trazer estas informações de forma descontraída, tornando mais acessível um assunto formal sem perder a responsabilidade do conteúdo. Fundamentado nessa temá ca o Manual pode contribuir no auxílio e apoio à diversos projetos elaborados.


O obje vo geral, portanto, é demonstrar de maneira eficaz e prá ca o desenvolvimento de um projeto de arquitetura através de um conteúdo simplificado sobre a aproximação do conhecimento técnico e a experiência profissional prá ca. Em outras palavras, parte-se do pressuposto de que a elaboração de um manual para o recém formado pode contribuir posi vamente para responder aos desafios da profissão e propor alterna vas para o desenvolvimento da mesma. Por esta razão elaboramos este Manual Prá co para o Arquiteto buscando contribuir no auxílio e apoio à diversos aspectos do trabalho profissional, apresentando um conteúdo fundamental de suas prá cas e orientações per nentes para uma boa carreira. Bom proveito!


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Me formei, e Agora? É fundamental se atualizar, buscar especificações, MBAs, pósgraduações e assim por diante. Se você recebeu uma proposta do local onde está estagiando não desperdice! Você está complementando sua graduação, adquirindo experiência, aumentando network e o melhor de tudo, sendo remunerado por isso. E o primeiro passo é traçar um obje vo de acordo com seu interesse e ap dão. A arquitetura tem potencial para desenvolver um amplo campo de emoções, que fazem parte da nossa vida e co diano. Através da arquitetura, a sensação de iden dade pessoal é reforçada e permite que os seres humanos se envolvam totalmente nas dimensões dos desejos.


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Logo, a arquitetura não cria somente projetos e/ou objetos de sedução visual, ela gera significados. O significado do projeto final de uma obra transpõe a arquitetura, mas promove um redirecionamento à consciência pessoal, individual e visão de mundo, com a própria sensação de se ter uma iden dade. Neste sen do, as percepções subje vas do construtor fazem diferença em cada empreendimento.

Saiba mais! CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Manual do Arquiteto e Urbanista, 2a edição. Brasília/DF, 2016.


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E a Minha Carteira do CAU? O registro de pessoa

sica do CAU habilita o arquiteto e

urbanista diplomado no Brasil ao exercício da profissão em defini vo. Esse registro é válido em todo o território nacional. Os documentos necessários segundo site do CAU, são: Diploma de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo realizado no Brasil ob do em curso oficialmente reconhecido pelo poder público; histórico escolar do curso; documento válido de iden dade ou, caso seja estrangeiro, Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) com indicação do visto permanente no país; prova de regularidade com a Jus ça Eleitoral, quando brasileiro; prova de regularidade com o serviço militar, quando brasileiro do sexo masculino. Para dar início ao processo é necessário realizar as seguintes etapas: Acessar a área pública do SICCAU – Sistema de Informação e Comunicação do CAU (servicos.caubr.gov.br) e clicar em “Solicitar Registro Profissional” para preencher o requerimento e encaminhar toda a documentação digitalizada; ou comparecer pessoalmente ao atendimento do CAU do estado (ou do DF) onde reside para solicitar o registro e entregar toda a documentação fisicamente.


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O solicitante será informado se o registro foi ou não aprovado. Caso seja, receberá um e-mail com as informações de acesso ao SICCAU – Sistema de Informação e Comunicação do CAU (servicos.caubr.gov.br). Caso não seja aprovado, o CAU informará quais as pendências para a regularização da documentação encaminhada. O tempo es mado para se obter essa documentação é de 5 até possíveis 45 dias, esse serviço é oferecido gratuitamente pelo CAU de acordo com a Resolução CAU/BR nº18/2012 e a Lei nº 12.378/2010.

Acesse h ps://siccau.caubr.gov.br/app/view/sight/externo.php?form=Ca dastrarProfissional h ps://servicos.caubr.gov.br/


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Registro de Responsabilidade Técnica (RRT): como fazer, para que serve e quando emi r? A emissão de RRT é realizada somente pela internet, no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU), localizada em servicos.caubr.gov.br. Para saber mais sobre os pos e modalidades de RRT, vá ao Capítulo III do Manual. A RRT é o instrumento que a sociedade tem para garan r que serviços técnicos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil sejam realizados apenas por profissionais devidamente habilitados. Da mesma forma que em outras profissões regulamentadas por lei federal, arquitetos e urbanistas devem documentar sua responsabilidade técnica pelos serviços que assumem. É uma proteção à sociedade e ao arquiteto e urbanista, fornecendo segurança técnica e jurídica para quem contrata e para quem é contratado. Deve-se emi r a RRT de acordo com a Lei Nº 12.378/2010, a emissão do RRT é obrigatória para a realização de qualquer trabalho de competência priva va de arquitetos e urbanistas ou compar lhada com outras profissões regulamentadas. O RTT deve ser emi do antes ou durante a realização das a vidades. No caso das a vidades de execução, sempre antes.


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O arquiteto e urbanista poderá realizar RRT, mesmo fora das hipóteses de obrigatoriedade, como meio de comprovação da autoria e registro de acervo.

Você Sabia? Do termo inglês, como construído, “As Built” é o registro de toda obra, documentando com plantas e memoriais, tudo o que foi executado, todos serviços, materiais u lizados (com referências, fabricantes e especificações). Esse arquivo será u lizado para consultas de possíveis expansões, reformas e manutenções. A Documentação “As Built” é de responsabilidade do tular da ART ou RRT de execução. E lembre-se! Dominar as ferramentas digitais que auxiliam a arquitetura nesse processo evolu vo intenso será um diferencial.


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Se interessou?! Confira a bibliografia e estude mais! BAILEY, S.F., SMITH, I.F.C. Case-based preliminary Building Design, Journal of Compu ng in Civil Engineering, out. 1994, v.8, n.4, p.454-468. LOVE, P. E. D. et al. Understanding the landscape of overruns in transpor nfrastructure projects. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 42, n. 3, p. 490-509, jan. 2015. MARGARONIS, Ana Maria B. A Computação Gráfica na Arquitetura. Os Impactos e Transformações Gerados pelo uso do Computador no Trabalho dos Arquitetos. Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, FAU/UFRJ, 1989, 136p.

E lembre-se! Dominar as ferramentas digitais que auxiliam a arquitetura nesse processo evolu vo intenso será um diferencial.


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Diminuindo Curva do Aprendizado Prá co-Co diano Após a conclusão do curso de arquitetura, o desejo de um arquiteto versa sobre abraçar o maior número de empreendimento. Porém, esse desejo pode não ser tão posi vo. A arquitetura demanda um conhecimento robusto que, vai amadurecendo a medida das experiências adquiridas, no entanto, ao se graduar, o arquiteto recém formado enfrenta variados dilemas. O conflito entre engenheiros e arquitetos é, entre os dilemas enfrentados, tradicionalmente um dos maiores problemas nos primeiros projetos das construções, pois confiam plenamente em suas experiências, sem, contudo, externalizar o processo de amadurecimento e construção das ideias. Para o desenvolvimento de qualquer projeto de arquitetura, faz-se necessário uma grande complexidade de informações. Além disso, as par cularidades dos projetos tornam di cil o estabelecimento de prazos, custos e variantes de trabalho. Ainda, as percepções do construtor geram um melhor desempenho para uma gestão de obra com sucesso. Para o recém-formado, o exercício de experimentações exige


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habilidades no uso de conceitos integra vos diversos como: soluções de problemas, do caos a forma, entre outros que visam fornecer melhores desenvolvimentos, caracterizações dos resultados, além das entregas de soluções, processos do projeto, ou seja, o arcabouço que delimita a tecnologia em experimentações. Nesta vertente, um guia pode contribuir para o iniciante na profissão de arquitetura tenha um norte para seu desempenho, estabelecendo metas para seu exercício da profissão de forma exitosa. Assim, o primeiro ponto a ser seguido para o planejamento de uma carreira é o estabelecimento de metas, que consiste em ter obje vos claros do que se pretende realizar. Os Manuais de Arquitetura sempre foram as principais referências, como síntese dos modelos de ensino, com ênfase aos instrumentos e às soluções que fundamentavam o exercício profissional. Para a/o recém-formada/o, algumas questões devem ser necessárias para o sucesso no início da carreira, como a redução custos, a documentação e validação de arquiteturas, que são a vidades complexas, ainda mais para aqueles com pouca experiência.


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Ficou interessado?! Confira a bibliografia e estude mais! ABASCAL, EHS. Pragma smo e idealismo na Faculdade de Arquitetura Mackenzie: concepções de par da e a genealogia de uma iden dade. In: ALVIM, ATB., ABASCAL, EHS., and ABRUNHOSA, EC., orgs. Arquitetura Mackenzie 100 anos FAU-Mackenzie 70 anos: pionerismo e atualidade [online]. São Paulo: Editora Mackenzie, 2017, pp. 111-145. ISBN 978-85-8293-726-6. Available from: doi: 10.7476/9788582937266. Also available in ePUB from: h p://books.scielo.org/id/xrrzx/epub/alvim9788582937266.epub. BAILEY, S.F., SMITH, I.F.C. Case-based preliminary Building Design, Journal of Compu ng in Civil Engineering, out. 1994, v.8, n.4, p.454-468. OURIQUE, Luciana Rubensan. Auto-Eficácia e Personalidade no Planejamento de Carreira de Universitários.2010, 85 f. Dissertação (Mestrado) –Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, set. 2010.Portal da igreja do evangelho quadrangular. Disponível em h p://www.portalbr4.com.br/materias/5 PINI. Exercício Profissional da Arquitetura. Roteiro para profissionais e estudantes. São Paulo: PINI, 2012. 266 p.


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Campos de Atuação O campo de atuação para o arquiteto e urbanista é muito amplo, não há tédio nesta profissão! Se ao longo do processo de graduação você ainda não decidiu seu seguimento, variadas são as possibilidades ligadas diretamente a arquitetura, como paisagismo, planejamento urbano, restauração, pesquisa, topografia, meio ambiente, arquitetura polí ca entre outros. Você gosta de desafios? O planejamento urbano vai exigir de você a capacidade de resolver problemas em grandes escalas dentro do dinamismo do ambiente urbano que vai desde mudanças econômicas, demográficas e até o desenvolvimento sustentável.

Fique por dentro! Confira aqui na íntegra os campos e áreas de atuação da arquitetura. h ps://caubr.org.br/areas-de-atuacao/


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Fique por dentro! Abaixo estão listadas as normas técnicas apontadas pelo CAU e consideradas fundamentais para o trabalho dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo como as cinco normas técnicas que todo arquiteto e urbanista deveria saber: a)NBR 16.280:2015 – Reforma em Edificações A “norma das reformas” é uma das mais recentes do grupo e trata dos requisitos para a elaboração de plano de reforma, considerando alterações em áreas priva vas das edificações. Essa norma ganhou visibilidade nos úl mos aos devido aos episódios recentes de desabamentos, muitas vezes provocados por intervenções desastradas que levaram à colapsos nas estruturas das edificações. A norma exige que intervenções como troca de piso, reves mentos, troca de esquadrias ou fachada-cor na, instalações elétricas, de gás ou de ar-condicionado, e que alterem o projeto original da estrutura, tenham o aval de um arquiteto ou engenheiro.


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b)NBR 9050: 2015 – Acessibilidade Edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos devem ser acessíveis a todos – independentemente de sua condição sica—e esta norma técnica ajuda a concre zar esta diretriz. Ao estabelecer exigências para altura de interruptores, dimensões das áreas de transferências e sinalizações táteis (entre muitas outras), a norma leva em conta diversas condições de mobilidade, com ou sem ajuda de aparelhos — como próteses, cadeiras de rodas, bengalas, aparelhos audi vos e quaisquer outros que complementem necessidades individuais. c)NBR 15575:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho Trata da qualidade da produção habitacional, e estabelece os requisitos para os sistemas de pisos, sistemas de vedações ver cais internas e externas, sistemas de coberturas, e sistemas hidrossanitários. A norma dita exigências em termos de segurança, sustentabilidade e habitabilidade (desempenho térmico e acús co, desempenho lumínico, funcionalidade e acessibilidade entre outros).


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d)NBR 13532:1995 – Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura Esta norma aborda a confecção dos projetos arquitetônicos, mas regulando as condições exigidas para a construção de edificações, tanto em construção e ampliação, quanto em modificação, recuperação etc. Descrevendo as etapas do projeto arquitetônico (levantamento de dados, estudo de viabilidade, estudo preliminar da Arquitetura entre outros), a norma detalha quais as informações de referência devem constar do projeto. Iden ficação; descrição; condições climá cas, de localização e de u lização; exigências e caracterís cas rela vas ao desempenho no uso e aplicações do produto ou objeto estão entre as informações que devem ser registradas no projeto, conforme esta norma. e)NBR 6492:1994 – Representação de projetos de Arquitetura Esta norma também trata de projeto arquitetônico, mas se concentra sobre os elementos gráficos do trabalho. O po e o formato do papel, as escalas do desenho arquitetônico, os pos das letras e


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do papel, as escalas do desenho arquitetônico, os pos das letras e dos números, os pos de linhas, as formas de indicação de fachadas e elevações estão entre os parâmetros técnicos definidos pela norma. Tanto a NBR 6492 quanto a NBR 13532 estão em processo de revisão técnica pelos comitês da ABNT

Saiba mais! Confira essas normas e outros dados importantes no site do CAU e seja um profissional com uma visão global do desenvolvimento do seu trabalho! h ps://www.caubr.gov.br


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Marke ng Pessoal Você é a imagem do seu próprio negócio, preservar essa imagem é essencial. Ser um ó mo profissional e ter uma excelente bagagem intelectual, experiência em diversas áreas, diplomas, conhecimento técnico será em vão se tudo isso não for apresentado da melhor maneira possível aos seus clientes. Seja determinado, focado, disciplinado e não tenha medo em se expor! De que forma você se destaca dos outros arquitetos? Há uma procura muito grande por serviços e produtos, o que vai levar o cliente a te escolher? Você precisa se destacar! Isso é possível u lizando uma boa estratégia de marke ng. Nos dias de hoje, o marke ng não é uma estratégia somente para grandes empresas, ele é indispensável para todo profissional, principalmente para aquele que deseja conquistar o seu lugar no mercado e ter bons resultados financeiros.


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Uma boa maneira de criar uma iden dade e fortalecer sua marca pessoal é a u lização de redes sociais através de contas e perfis profissionais, como por exemplo o Instagram. Nele é possível você divulgar seu trabalho, mostrar projetos e até mesmo mone zar, através de recursos de venda do próprio aplica vo. Outro bom exemplo de rede social que ajuda a deslanchar a carreira profissional é o Linkedin, que é considerada a mais famosa e maior rede social, focada em gerar conexões e relacionamentos pois permite gerenciar sua iden dade profissional e montar uma rede de interesses. Busque a melhor estratégia de marke ng para você, não hesite em procurar ajuda profissional, afinal, este inves mento vale a pena!

Fique por dentro! h ps://www.instagram.com/ h ps://br.linkedin.com/


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A conquista do Cliente e a Importância da sua Fidelização É importante entender que Consumidor e Cliente não são sinônimos! Consumidor é uma pessoa que u liza algum produto ou serviço oferecido, mas não cria vínculos. Ao comprar ou adquirir um serviço, se limita ao atendimento de suas necessidades. Cliente primeiro cria vínculo e só depois concre za a compra. Este elo permite que a pessoa crie o hábito de sempre buscar a mesma fonte que antes atendeu bem suas necessidades. A/o cliente dos dias atuais é mais a vo, tem nas mãos o poder da comunicação e informação, ele conhece os seus direitos e a concorrência e isso faz com que ele tenha maior poder de negociação. Antes de se tornar seu cliente, ele já é um grande consumidor de arquitetura, buscando informações, imagens e inspirações para seus desejos nas redes sociais e até em diversos aplica vos, é bem provável que muitos farão propostas para o seu trabalho e até apresentem uma imagem ou uma planta pronta para você copiar e executar. Cabe a você contornar essa situação usando o seu bom senso, técnicas e conhecimentos para projetar e mostrar o melhor


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para a realidade do seu cliente. Ouvir a/o cliente é primordial, entender seus propósitos, sonhos e obje vos, afinal é sobre realizá-los que se trata o seu trabalho. A/o cliente é quem traz o recurso financeiro, ele é a peça fundamental para a sobrevivência de qualquer negócio, portanto, todos que entram em contato, por qualquer mo vo, devem ser considerados possíveis clientes. Não desperdice oportunidades! Um cliente sa sfeito, com suas necessidades alcançadas vai lhe trazer um grande retorno, ele fará propaganda posi va de graça. Se a marca ou empresa se preocupa com a sa sfação do cliente, maiores as chances de um cliente fiel. É importante o feedback do cliente, entretanto não “force a barra”, surpreenda e fidelize seu cliente de forma espontânea e natural, ele gosta de se sen r importante e não incomodado. Não seja inconveniente e invasivo! Um cliente fiel quer ter a certeza de que se precisar, vai conseguir entrar em contato com você, viabilize isso através das redes sociais e outros canais que possibilitem o contato de uma forma simples e rápida. A frequência nas respostas e a constância da sua presença,


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rápida. A frequência nas respostas e a constância da sua presença, ainda que virtual, também é muito importante. Vale a pena ainda atentar sobre os atributos em serviços de arquitetura, que o arquiteto contratado por um cliente para elaboração do projeto tem responsabilidade de iden ficar as necessidades do cliente e traduzi-las em caracterís cas do projeto, atribuindo assim um significado. Assim, a/o arquiteta/o, deve supervisionar o trabalho de construção, indicar fornecedores e estar sempre por perto pois, a avaliação da qualidade dos serviços do profissional de arquitetura deve incluir a sa sfação da/o cliente também durante a fase de construção.


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Neste sen do, a arquitetura deve ser vista de forma ampla, visto que o profissional pode vir a desempenhar um trabalho sobre aspecto mul disciplinar. Considerando a arquitetura mul ssensorial, não se pode ficar restrito apenas a questões de prazos e custos, mas também a necessidade e significado.

Lembre-se: Assim como você o seu cliente quer se sen r especial!


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Gestão do Tempo e Trabalho Dentro das etapas iniciais de um projeto, na concepção é comum se desenvolver estudos de modelos e propostas que por experimentos e simulações podem apresentar condições de necessidade de maiores evoluções ou mesmo uma nova coleta de dados e inserção de novos atributos ao projeto, o que demanda mais tempo e trabalho. Faz-se necessário focar se o produto que se pretende desenvolver, atenda aos desempenhos requeridos e adequados. Fique atenta/o para alguns atributos que devem ser respeitados para um desempenho e melhor o mização do tempo, como: (a) Escolha, composição e aquisição do terreno, na definição de seu uso, dos produtos e pologias a serem construídas; (b) Análise da legislação do local, conhecimento do entorno, necessidades do mercado, alterna vas de implantação; (c) Viabilização para o um empreendimento se tornar possível, com menores riscos e maiores chances de sucesso; (d) Esboços e informações que possam estabelecer em pouco tempo uma definição quanto ao desempenho requerido e eficiência energé ca que possa fornecer preliminarmente o custo da


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construção que servirá de base durante o processo de projeto. Em relação ao tempo e prazo de uma obra, independentemente do porte, há prazos a serem cumpridos, desde o início ao término, para que sejam alcançados os obje vos do empreendimento. Em uma construção é necessário o estabelecimento de prazos de início e fim. É importante ainda atentar para o fato de que, quando se tem um planejamento bem estruturado em um empreendimento, a aplicação do mesmo, remete a um projeto executado dentro dos prazos es pulados, evitando atrasos desnecessários, visto que o planejamento contempla uma previsão de problemas, de modo que possam ser tomadas medidas preven vas e corre vas.

Reflita O prazo da obra pode ser afetado por vários fatores, dentre eles: clima da região, topografia, geologia, disponibilidade de materiais, disponibilidade de equipamentos e, sobretudo, problemas causados por incompa bilidade de projeto. Por isso é preciso estar atenta/o!


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Programa de Necessidades Aqui serão demonstradas algumas variantes de trabalho prá co co diano para aspectos diversos da obra. Sabe-se que são vários os fatores que contribuem para que os projetos de empreendimentos arquitetônicos, sejam acome dos pelos acréscimos de custo e extrapolação do prazo contratual de uma obra. No entanto, a extrapolação do custo e do prazo não é explicada tão somente devido à ocorrência de algum problema/causa isoladamente, mas também, é preciso levar em consideração à complexidade do processo de entrega de uma obra. Por isso, fique atenta/o! Vale lembrar ainda que, como o planejamento de uma obra está diretamente ligado a aspectos relacionados ao custo, prazo e qualidade, os mo vos que afetam o prazo de uma obra, por consequência, poderão afetar também seu custo final e isso pode afetar seu relacionamento com a/o cliente. Pontos como atrasos na entrega dos empreendimentos, assim como o aumento do custo para realizá-los são problemas tratados neste Manual com o obje vo de encontrar alterna vas para minimizar seus efeitos na construção.


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Estudos recentes demonstram em uma inves gação com obje vo em diagnos car os adi vos contratuais celebrados em obras, mostrou que os mo vos principais no aumento de custos e prazos, os fatores que têm causas relacionadas ao projeto (14,1%), ao planejamento (13,3%) e ao aspecto financeiro (11,9%), que são os que aparecem com mais frequência na literatura. Por isso, seja proa vo! O planejamento da obra serve para evitar retrabalho e gastos desnecessários.

Ficou interessado?! Confira a bibliografia e estude mais! ALVARENGA, F. C.; Maués, L. M. F.; Santos Junior, P. C. e Macedo, A. N. Alterações de custo e prazo em obras públicas. Ambiente construído, vol.21, no.1, 2021. h ps://doi.org/10.1590/s1678-86212021000100500 MAUÉS, L. M. F. et al. Construc on delays: a case study in the Brazilian Amazon. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 167-181, jul./set. 2017. ROMEIRO FILHO, E. CAD na indústria: implantação e gerenciamento. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. 180 p


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Compa bilização Além das questões técnicas/climá cas, as questões tecnológicas também estão entre os fatores que interferem nos projetos de arquitetura. Assim, é necessária uma compa bilização de projetos. Esta compa bilização é compreendida como uma forma de interação dos diversos

pos de projetos da obra, tendo, como

obje vo, iden ficar as interferências que levem a atrasos e desperdícios. As compa bilizações podem ser feitas através de uma sobreposição dos desenhos, de maneira manual ou com a u lização de desenhos CAD. No entanto, pode ser muito improvável analisar as interferências da diversidade de projetos da obra com precisão. As tecnologias da Computação Gráfica, largamente desenvolvidas nos úl mos anos, podem ser consideradas como uma sistema zação da representação gráfica com grande influência na arquitetura. As ferramentas CAD, apresentam conceitos próprios e caracterizamse por uma maneira completamente diferente de interação entre o indivíduo e o instrumento. Vale ressaltar que, os recursos de acabamento e texturização de modelos, as técnicas de animação e a realidade virtual cons tuem-se em tecnologias de grande aplicabilidade e


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relevância para o processo em arquitetura. Este instrumento de compa bilização, conhecido por CAD, já é difundido na arquitetura aproximadamente por 30 anos e já era vista como uma ferramenta geradora de bene cios que facilitam o trabalho de um arquiteto por diversos mo vos, como: (a) Por executar tarefas de projeto e desenho com velocidade, gerando neste viés, a redução do tempo gasto com a produção de um projeto é es mada em cerca de 60%; (b) Por permi r alterações rápidas nos projetos sem prejuízo do resultado final, pois a ferramenta CAD pode ser vista como geradora de um maior número de alterna vas para um projeto antes que seja definida ou escolhida a versão final, gerando assim em função do tempo que é liberado, projetos mais robustos; (c) Subs tuição de técnicas demoradas; (d) Garan r redução no custo, com equipamentos, da produção em larga escala, do desenvolvimento e dos programas gráficos. Além das questões tecnológicas, diversos fatores interferem nos projetos de arquitetura. As variantes do trabalho de um arquiteto são amplas, no entanto podem ser oriundas de dois grandes grupos


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como internas e externas. No primeiro, estão inseridos os aspectos rela vos aos indivíduos (conhecimento, experiências, habilidades etc.). Já os aspectos referentes ao contexto (programa de necessidades, legislação, condições sico-ambientais, tecnológicas e sócioeconômicas-culturais) determinam o grupo das variáveis externas.

Ficou interessado?! Confira a bibliografia e estude mais! MARGARONIS, Ana Maria B. A Computação Gráfica na Arquitetura. Os Impactos e Transformações Gerados pelo uso do Computador no Trabalho dos Arquitetos. Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, FAU/UFRJ, 1989, 136p. SANTOS W. J.; BRANCO L. A. M. N.; ABREU FILHO J. V. Compa bilização de projetos: análise de algumas falhas em uma edificação pública. In: IX Congresso Nacional de Excelência em Gestão. UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, 2013.


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Etapas do Projeto Pronto! Pintou o seu primeiro projeto, hora de colocar em prá ca tudo que aprendeu na faculdade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas, dispõe sobre a Elaboração de projetos de edificações em Arquitetura a Norma (NBR 13532/1995). Nesta etapa, vamos abordar como formalizar um projeto. O primeiro passo é o levantamento, também denominado briefing, é onde tudo se inicia. Para tal, faz-se necessário captar a maior quan dade de informações para entender o es lo, as necessidades e os desejos do seu cliente. As informações que iremos reunir, vão fazer parte do estudo preliminar que é a etapa que entregamos o conceito, o sonho, mapeia no briefing tudo que o cliente quer e precisa e transforma em realidade através de 3D de planta de layout, sempre com a ideia de ser muito intui va e muito legível para o público leigo. Projeto preliminar aprovado? Passamos para o desenvolvimento do anteprojeto. Agora são especificados os elementos, instalações e componentes necessários para a total compreensão do projeto pelo cliente. Atenção!!!! Até aqui é possível fazer alguma alteração no


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projeto, mas fique alerta, aprovando o anteprojeto nada mais deve mudar, por isso só prossiga para a próxima etapa se es ver convicto com as suas escolhas. Tudo conferido e aprovado? É hora do projeto arquitetônico! Este, envolve um trabalho mais minucioso, no qual precisamos detalhar todas as especificações. Por isso, aqui subdividimos as etapas: (a) Projeto básico ou legal aprofundamento dos detalhes do anteprojeto para que as informações sejam compreendidas para viabilizar os projetos complementares (Estrutural, hidráulico, elétrico, sistemas, entre outros.). Os desenhos técnicos para aprovação junto a prefeitura são elaborados neste momento. Próximo passo! Levantamento das es ma vas de prazos, custos e serviços de mão-de-obra terceirizada.


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Atenção! É nesse momento que se adquiri as licenças e alvarás de obra, de acordo com as normas e posturas dos órgãos municipais competentes. (b) Projeto execu vo – Ocorre a concepção e à representação final das informações técnicas da edificação defini vas.

Ficou interessado?! Confira a bibliografia e estude mais! MENEZES, MS., and PASCHOARELLI, LC., orgs. Design e planejamento: aspectos tecnológicos [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 277 p. ISBN 978-857983-042-6. Guerra, A. C. M. A. (2006). Uma ferramenta para apoio à gestão de escopo de projeto em Tecnologia da Informação. Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. PHILLIPS, Peter L. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blucher, 2008. NOCÊRA, R. J. Planejamento e controle de obras com o MSProject 2010: fundamental. 4 ed. São Paulo: Edição do Autor, 2012.


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Arquitetura com Arte e Design A arquitetura permite aos seres humanos, com ajuda dos meios técnicos criados e aperfeiçoados por eles, realizar a construção de todos os abrigos que lhes são necessários para sua vida cole va ou em família. Neste aspecto, ela é pura produção material, ou seja, um bem-de-consumo. Entretanto, a obra arquitetônica não ocupa somente essa função u litária primordial. Com o auxílio das formas que estas necessidades provocam e que os meios técnicos permitem realizar, ela a nge uma das mais altas expressões da arte pela u lização esté ca dos seus espaços e de seu invólucro, o que configura sua finalidade. O arquiteto tem a responsabilidade de planejar espaços cujo acesso seja garan do a qualquer usuário, temos que nos preocupar com o todo e não com uma parte seleta da população. Por isso, o ambiente deve ser um reflexo do ser humano, quanto mais o ambiente se ajustar a necessidade do usuário, mais confortável ele será, daí podemos concluir que o arquiteto urbanista trabalha para as pessoas e para a sociedade.


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Você pode criar a harmonizar entre o espaço e a arte! As habilidades adquiridas como arquiteto, tal qual a visão plás ca e espacial, vão permi r que você crie belos elementos sem a necessidade de funcionalidade. Logo, pode-se combinar arquitetura, como design em variados aspectos: a)Design industrial: de a ideia de projetar elementos enormes te deixa assustado, o design industrial pode ser uma ó ma opção, apesar da sua semelhança, o segmento se concentra em objetos de menor escala. b)Design de mobiliário: um grande aliado, com a contribuição direta de vários grandes arquitetos. O design de mobiliário é um segmento muito bom, que tanto pode ser trilhado como carreira solo ou simultaneamente a arquitetura.


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c)Design gráfico: a arquitetura trabalha a comunicação e o design gráfico faz isso como ninguém, especializar-se nessa área é um grande complemento para sua formação que pode ampliar grandes possibilidades de trabalho. d)Design de vídeo games: imagine a liberdade para projetar em um mundo que só a imaginação é o limite. É um sonho, basta aguçar a sua visão espacial e se diver r. e)Fotografia: capturar o conjunto em uma imagem está ca é se preocupar com a composição, um cenário enquadrado em um retângulo. Prepare sua câmera! f)Design de produção: reúna seus conhecimentos e habilidades conquistados durante a sua formação e crie cenários incríveis para teatros e cinemas, você exercita sua cria vidade, mais sem a exigência de um projeto de arquitetura.


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Reflita A arquitetura trabalha a comunicação e o design faz isso como ninguém, especializar-se nessa área é um grande complemento para sua formação que pode ampliar grandes possibilidades de trabalho.

Ficou interessado?! Confira a bibliografia e estude mais! LOVE, P. E. D. et al. Understanding the landscape of overruns in transport infrastructure projects. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 42, n. 3, p. 490-509, jan. 2015. MARGARONIS, Ana Maria B. A Computação Gráfica na Arquitetura. Os Impactos e Transformações Gerados pelo uso do Computador no Trabalho dos Arquitetos. Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, FAU/UFRJ, 1989, 136p.


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Responsabilidades e Penalidades Você possui responsabilidades e não está livre de suas penalidades. O CAU/BR descreve da seguinte forma: Responsabilidade Técnica ou É co-Profissional, que deriva de processos educa vos e morais, de preceitos regedores do exercício da profissão, do respeito mútuo entre os profissionais e suas empresas e das normas a serem observadas pelos profissionais em suas relações com clientes, poder público, empregador e com a sociedade. As faltas é cas que possam contrariar a conduta moral na execução da a vidade profissional estão previstas na legislação e no Código de É ca e Disciplina, estabelecido pela Resolução CAU/BR Nº 51, de 2013.

Saiba mais! h ps://caubr.gov.br/nota-de-esclarecimentos-sobre-resolucao51/


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A Responsabilidade Civil é a aplicação de medidas que obriguem a reparação de dano moral ou patrimonial causado a terceiros. A responsabilidade civil do arquiteto e urbanista está fundamentada no Código Civil Brasileiro (Lei Nº 10.406/2002) e na Lei Nº 12.378/2011.

Lembre-se: h ps://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/codigocivil-lei-10406-02

Quando falamos em responsabilidade criminal, precisamos ter em mente que pode resultar em penas de reclusão dependendo da gravidade das ações come das pelo profissional. Já na responsabilidade trabalhista, ocorrer em função das relações contratuais ou legais assumidas com empregados u lizados na obra ou serviço, estendendo-se a obrigações acidentárias e previdenciárias. Em relação a responsabilidade administra va, trata de infração aos disposi vos legais estatutário, poderá ser subme do a Processo Administra vo Disciplinar.


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REFERÊNCIAS ABASCAL, EHS. Pragma smo e idealismo na Faculdade de Arquitetura Mackenzie: concepções de par da e a genealogia de uma iden dade. In: ALVIM, ATB., ABASCAL, EHS., and ABRUNHOSA, EC., orgs. Arquitetura Mackenzie 100 anos FAU-Mackenzie 70 anos: pionerismo e atualidade [online]. São Paulo: Editora Mackenzie, 2017, pp. 111-145. ISBN 978-858293-726-6. Available from: doi: 10.7476/9788582937266. Also available in ePUB from: h p://books.scielo.org /id/xrrzx/epub/alvim9788582937266.epub. ALMADA, I. W. & TONTINI, G. Atributos crí cos de sa sfação em serviços de arquitetura: visão do cliente × visão do arquiteto. Produção, v. 22, n. 2, p. 213-224, mar./abr. 2012. h p://dx.doi.org /10.1590/S010365132012005000008 ALVARENGA, F. C.; Maués, L. M. F.; Santos Junior, P. C. e Macedo, A. N. Alterações de custo e prazo em obras públicas. Ambiente construído, vol.21, no.1, 2021. h ps://doi.org/10.1590/s1678-86212021000100500 BAILEY, S.F., SMITH, I.F.C. Case-based preliminary Building Design, Journal of Compu ng in Civil Engineering, out. 1994, v.8, n.4, p.454-468.


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CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 51, DE 12 DE JULHO DE 2013. Dispõe sobre as áreas de atuação priva vas dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compar lhadas com outras profissões regulamentadas, e dá outras providências. h ps://transparencia.caubr.gov.br/resolucoes/ CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Manual do Arquiteto e Urbanista, 2a edição. Brasília/DF, 2016. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 76 LOVE, P. E. D. et al. Understanding the landscape of overruns in transport infrastructure projects. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 42, n. 3, p. 490-509, jan. 2015. MARGARONIS, Ana Maria B. A Computação Gráfica na Arquitetura. Os Impactos e Transformações Gerados pelo uso do Computador no Trabalho dos Arquitetos. Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, FAU/UFRJ, 1989, 136p.


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MAUÉS, L. M. F. et al. Construc on delays: a case study in the Brazilian Amazon. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 167-181, jul./set. 2017. NOCÊRA, R. J. Planejamento e controle de obras com o MS-Project 2010: fundamental. 4 ed. São Paulo: Edição do Autor, 2012. OBATA, S.H. Empreendimentos imobiliários - Elementos e produtos das etapas de um produto imobiliário. Apos la digitalizada do curso de pósgraduação lato sensu em Negócios Imobiliários na FAAP, São Paulo, 2015. OURIQUE, Luciana Rubensan. Auto-Eficácia e Personalidade no Planejamento deCar-reira de Universitários.2010, 85 f. Dissertação (Mestrado) –Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, set. 2010.Portal da igreja do evangelho quadrangular. Disponível emh p://www.portalbr4.com.br/materias/5 PINI. Exercício Profissional da Arquitetura. Roteiro para profissionais e estudantes. São Paulo: PINI, 2012. 266 p. ROMEIRO FILHO, E. CAD na indústria: implantação e gerenciamento. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. 180 p


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