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1105 – Tempo de Paz, show do novo disco de Chico Lobo e Zé Alexandre, será atração do teatro Rival (RJ) Álbum de onze faixas começa com o clássico Bandolins e aborda valores que enfatizam a necessidade de transformarmos, por meio de ações que promovam o bem estar geral, nosso cotidiano hoje tão avassalador e cada vez mais violento Os cantores e compositores Chico Lobo e Zé Alexandre e a banda que os acompanha vão protagonizar na quintafeira, 13 de setembro, cantoria de apresentação e de lançamento de Tempo de Paz , álbum que acabaram de produzir e que tem o selo da gravadora Kuarup . O show deverá começar às 19h30, no palco do Teatro Rival

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(veja detalhes na guia Serviços). O encontro entre Chico Lobo e Zé Alexandre , dois grandes artistas com imensa estrada e atuação na música brasileira, é inédito. Eles se conheceram em festivais e o respeito e a admiração ao trabalho de cada um foi se maturando com o tempo até começarem a compor juntos . Da união de ideias nasceu o Tempo de Paz , projeto que começa com a criação da belíssima folia Esperança , a terceira faixa do CD. Mas é a música Tempo de Paz , uma toada emocionante, que dá nome ao disco, e desencadeou todo o processo da colaboração dos artistas para chegar ao álbum com 11 canções. A letra da faixa título aborda valores de bem, da necessidade de um tempo de paz, tão necessário nesse nosso cotidiano avassalador e violento . Melodia e letra marcam a decisão dos dois artistas de levarem para as pessoas os valores incrustados num Brasil profundo e que os grandes centros urbanos necessitam urgentemente revisitar. O álbum Tempo de Paz foi gravado no início do ano 2018 no Studio Araras, situado na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Tem produção musical de Sérgio Lima Netto e do violeiro Chico Lobo, com lançamento e distribuição nacional pela gravadora Kuarup, tanto no formato físico, quanto digital. E conta, ainda, com valiosas participações especiais — como a do violoncelista inglês David Chew, em dois arranjos especiais para cello de Blas Rivera especialmente para o trabalho –, a do percussionista mineiro Carlinhos Ferreira , Sérgio Chiavazolli (violão de 12 e bandolim ) e Milton Guedes (gaita). O repertório passa por três parcerias inéditas de Chico Lobo e Zé Alexandre (Esperança, Tempo de Paz e Estradar) , inéditas de Chico Lobo (como Viola de Minas e Cantoria ) e de Zé Alexandre — que no seu ecletismo musical visita a regionalidade trazendo Aboio de Gratidão, Cadim de Vida, Terra Mãe Terra Pai e Canto de Folia .

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O clássico Bandolins , música de Oswaldo Montenegro , defendida por ele e Zé Alexandre no Festival da TV Tupi de

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1979 , está presente na abertura do álbum, com arranjo inédito de viola caipira. Tempo de Paz é encerrado com a releitura de Cruzada , clássico da dupla mineira Tavinho Moura e Márcio Borges . Brasilidade, portanto, é a palavra que define o encontro de Chico Lobo e Zé Alexandre. A vida dos dois artistas é a estrada e nesse estradar, ao se encontrarem e cantarem suas raízes, a conexão se faz imediata. São sentimentos de bem, valores de um Brasil profundo conectados com a contemporaneidade. Trabalho que emociona e prima pela boa qualidade musical e poética.

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Inquietude conectada Natural de São João Del Rei, cidade simbólica de Minas Gerais, o violeiro Chico Lobo tem mais de 30 anos de carreira e é considerado pela crítica um dos artistas mais atuantes do cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. Com mais de 20 álbuns lançados e dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países como Portugal, Itália, China, Canadá, Argentina, Chile e Colômbia, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade. Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, promovem a alegria em suas apresentações . Chico Lobo venceu por três vezes consecutivas (2015, 2016 e 2017) o Prêmio Profissionais da Música como Melhor Artista Regional, entregue anualmente em Brasília (DF). O artista mantém em sua cidade natal o projeto Ensino de Viola nas Escolas Rurais, parceria do Instituto Chico Lobo com a Prefeitura de Del Rei. Em 2015 a cantora Maria Bethânia escolheu a cantiga dele, Criação , para compor o repertório do show e DVD Abraçar e Agradecer , comemorando os 50 anos de carreira da baiana. Depois Bethânia ainda gravou participação no álbum Viola de Mutirão , cantando a moda de viola Mari a , que Chico Lobo fez em sua homenagem. Apresentador de TV, de rádio, produtor musical, escritor, cantor, o violeiro inquieto faz com que sua obra torne a aldeia global mais caipira.

Campeão de festivais Compositor, intérprete, músico e arranjador carioca da Tijuca criado em Brasília e hoje radicado em Minas Gerais, Zé Alexandre começou a tocar percussão e a fazer vocais nos shows de Oswaldo Montenegro, nascendo assim a parceria que rendeu muitos frutos. Ambos protagonizaram inúmeros musicais, que, de tamanho sucesso, estenderam-se para os álbuns e os grandes festivais televisionados, com destaque para a Bandolins , interpretada e consagrada por ambos no Festival da TV Tupi de 1979 e que abre Tempo de Paz . Em meados dos anos da década de 1980 começou a escrever suas próprias canções e outras em parceria com Montenegro –que em função da carreira solo passou a compor cada vez mais. Emplacou a Estrelas , do parceiro, no Festival MPB Shell da Rede Globo e tem quatro discos gravados: Alma de Músico , Zé Alexandre ao Vivo , Olhar Diferente e Arruar . Lançou, recentemente, o projeto Pedrinho E O Formigueiro , Livro e CD infantil feitos em parceria com Fernando Eugênio, com músicas de sua autoria interpretadas


por Sandra de Sá, Luís Melodia, Oswaldo Montenegro, Eduardo Dussek, Léo Gandelman, Eduardo Canto e também pelo próprio Zé Alexandre. É músico do projeto A História Dos Festivais De MPB em parceria com Luciano Thel , interpretando as canções que marcaram a história da música popular brasileira. Somando aos projetos já existentes, Zé Alexandre é um dos maiores vencedores de festivais de música por todo o Brasil, com presença marcante e voz que emociona.

Repertório brazuca A gravadora Kuarup foi fundada no Rio de Janeiro em 1977 pelo produtor Mario de Aratanha e o saudoso fagotista Airton Barbosa, do Quinteto Villa-Lobos. Hoje, é uma das principais gravadoras independentes do país. Especializada em música brasileira, possui mais de 200 títulos em seu acervo, além de ter a maior coleção de obras de VillaLobos em catálogo no Brasil . O repertório traz choro, música nordestina, caipira, sertaneja, MPB, samba e instrumental, entre outros gêneros. A gravadora passou a atuar na edição de músicas e no mercado editorial de livros.

Serviço Show com Chico Lobo , Zé Alexandre e banda Dia 13 de setembro — 19h30 Local: Teatro Rival R ua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia, cidade do Rio de Janeiro, t elefone 21 2240-4469


Leia também no Barulho d’água Música a respeito da obra de Chico Lobo: https://barulhodeagua.com/tag/chico-lobo/

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