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1113 – Adeus a Luhli, compositora que ao lado de Lucina está na história da cultura brasileira por romper padrões “Sendo a soma de tudo me aceito humana e divina e numa espécie de mágica a música nunca termina” Luhli
Ainda mal digerindo a perda neste mundo terreno do “capitão” Antonio Roberto Espinosa, que ocorreu na terça-feira, 25/9, em Osasco — emblemática cidade da Grande São Paulo onde eu o conheci, pelas mãos dele ingressei no Jornalismo e me tornei o profissional que conforme dizem hoje eu seria –, recebi na noite de quartafeira, 26, e novamente pela voz de minha companheira Andreia Regina Beillo, a notícia de que cantoras e amigas queridas como Consuelo de Paula e Socorro Lira estavam lamentando a morte de Luhli. Um pouco perturbado pela morte do Espina, puxei pela
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memória, mas não consegui, no ato da conversa com Andreia, recordar quem fora Luhli; momentos depois, entretanto, outro golpe: constatei que perdíamos nada mais, nada menos, que uma das mais inovadoras, revolucionárias e férteis cantoras e compositoras de todos os tempos da música brasileira, que em minha juventude amei tanto quanto os Beatles, os Rolling Stones, o Pink Floyd, o Iron Maiden, a moçada da Vanguarda Paulista, o 14 Bis, o Chico, o Fagner, o Milton, o Belchior, o Ednardo, a Elis, a Rita Lee, a Lucia Turnbull, a Dulce Quental, o Tarancón, as duplas Tião Carreiro e Pardinho e Tonico e Tinoco; artista que cantando em dupla com Lucina, àquela época ainda Luli, embalou meus anos de utopia durante os quais sonhávamos com o país que o Espinosa defendeu quase que com a vida (aos 20 e poucos anos!) e nos impelia a construir (“ousar sonhar, ousar lutar!”). É, às vezes, a vida sacaneia: há pouco tempo partiu muito antes do combinado Maria Dapaz — que eu, pessoalmente, não tive o prazer de conhecer, embora tenha tido tempo e a felicidade de trazer para uma matéria aqui no Barulho d’água Música. Quando Andreia me falou sobre a morte da Luhli eu estava fora do meu lugar, longe do computador, na hora nada poderia escrever. E uma porrada de compromissos somente hoje me permitiram encontrar um pouco de fôlego para tentar registrar, duro osso do ofício, a morte dela. Vou, para tanto, recorrer ao que colegas como Mauro Ferreira escreveram – o texto dele, no G1, é um dos mais fieis relatos que li sobre a trajetória e a imensa contribuição de Luhli à nossa cultura, notadamente, à música. Mauro Ferreira começa apontando que: “É impossível dissociar a trajetória musical de Heloísa Orosco Borges da Fonseca (19 de junho de 1945 – 26 de setembro de 2018), a Luli, da vida de Lucina. Foi com Lucina que Luli – como ficou conhecida essa cantora, compositora, instrumentista e escritora carioca que saiu hoje [26/9] de cena — formou na década de 1970 uma dupla independente que existiu até 1996.
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“Mas o fato é que Luhli, como a artista passou a se chamar a partir dos anos 1990, começou a carreira sem Lucina, tendo lançado em 1965 um álbum solo, Luli, que deu início à obra fonográfica encerrada há quatro anos com a edição de outro álbum solo, Música nova (2014), título derradeiro da discografia dessa artista que morreu aos 73 anos [Espinosa tinha 72], vítima de insuficiência respiratória. Luhli estava internada há um mês no hospital Raul Sertã, na cidade fluminense de Friburgo (RJ). “Para quem não liga o nome à música, Luhli é a coautora de O vira (1973) e Fala (1973), músicas que compôs em parceria com João Ricardo e que se tornaram sucessos do efêmero, mas marcante, grupo Secos & Molhados, no qual despontou o cantor Ney Matogrosso. “Em dupla com Lucina, Luhli rompeu com padrões musicais, comportamentais e mercadológicos ao longo dos anos 1970,
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fazendo música de forma independente, livre de pressões empresariais e de amarras estéticas. Parceiras na música e na vida, Luhli e Lucina têm músicas propagadas na voz recorrente de Ney Matogrosso, cantor que gravou Pedra de rio (1975) e Bandolero (1978), entre outras composições da dupla.
Luli, depois Luhli, parceira de Lucina, compunha canções que legaram às futuras gerações um ideário humanista, que ela cultivava no contato com a natureza
O cancioneiro de Luhli é fruto da natureza dos rios e matas, tendo sido gestada, em parte, no cotidiano bucólico e pacífico de sítio à beira-mar localizado em Filgueiras, na cidade fluminense de Mangaratiba (RJ). Lá nasceram muitas músicas de Luhli, artista que teve vida tão independente quanto a obra fonográfica – composta por 13 álbuns lançados entre 1965 e 2014 – e as canções que lega para futuras gerações identificadas com o ideal humanista cultivado por Luhli no contato com a natureza”, concluiu Ferreira. Já do sítio virtual de Luhli foi possível extrair informações que seguirão abaixo — sempre entre aspas quando se referir ao original disponível naquela página eletrônica–, destacando que a letrista e compositora, cantora, violonista e percussionista: “Tem músicas gravadas por Nana Caymmi, Joyce, Wanderléa, Tetê Espíndola, Rolando Boldrin, Zélia Duncan e, principalmente, Ney Matogrosso, entre outras. “Luhli tem sete discos em parceria com Lucina, e diversos sucessos na voz desses cantores de renome, que as colocam num lugar de alto prestígio no cenário musical brasileiro. Com ativa participação no movimento ecológico e na resistência cultural, sempre se apresentaram em shows por todo o Brasil e no exterior. Mantiveram no ar, por um ano, alcançando primeiro lugar em audiência, o programa radiofônico Conversinha, pela Rádio USP FM, em São Paulo.” Depois de 25 anos, a dupla se desfez, mas a parceria foi mantida.
“Além de ter estudado pintura e ser formada em artes gráficas”,
Luhli se apresentava em shows, fez arranjos para coral, trilhas sonoras, presentes musicais por encomenda, direção musical de shows e discos, oficinas musicais e fabricou tambores artesanais. Tem publicados diversos contos premiados e o livro Segredo dos Gnomos, com 49 ilustrações de sua autoria. Em parceria com o Felipe Cerquize lançou o livro de poemas Conversa Rimada, premiado na Academia Brasileira de Letras, entre os melhores livros em 2008, e pela União Brasileira de Escritores. Fez, em parceria com Beth Albano, o álbum independente Todo céu pra voar”. Pelo selo Atração lançou o solo Luhli, passando a ser Luhli, com h. Desde quando foi morar na vila de Lumiar, próxima à cidade serrana de Nova Friburgo (RJ), atuou em projetos culturais voltados à população local. Capa do último disco de Luhli, de 2014
Dirigiu um coral percussivo, além de acompanhar as Danças da Terra e do Mar — uma proposta de levar a alegria às ruas e fazer o povo dançar.
Participou das filmagens do longa-metragem Yorimatã, de Rafael Saar, sobre a vida e a obra de Luhli e Lucina. Em 2014, gravou Música Nova, com músicas suas inéditas, produzido por ela mesma, gravado em Lumiar, por Maurício Barreto. Yorimatã, o filme de Rafael Saar, conforme aponta o blogue Cento e Quatro: “foi eleito o Melhor pelo júri e pelo público no Festival In-Edit Brasil, em 2015. Saar retoma a história destas duas artistas de obra e vida incomum que marcaram o cenário musical brasileiro nas décadas dos anos 1970 e 1980. Luhli e Lucina não formam apenas uma dupla musical, formaram juntas também um casal e uma família ao lado do fotógrafo Luiz Fernando Borges da Fonseca. Ao mesclar preciosas e inéditas imagens de arquivo, com depoimentos de parceiros, intérpretes e registros cotidianos da vida de Luhli e Lucina, Yorimatã devolveu à dupla o seu lugar de direito como parte fundamental da história da música brasileira, e entre seus intérpretes estão artistas como Nana Caymmi, Tetê Espíndola, Zélia Duncan, Secos & Molhados, e especialmente Ney Matogrosso.”
Definido pelo crítico Carlos Alberto Mattos como “um necessário manifesto anticonservadorismo”, Yorimatã foi, também, “um dos 10 filmes mais votados pelo público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2014. O documentário é uma coprodução Imagem-Tempo, Dilúvio, Tela Brasilis e Canal Brasil, com patrocínio da Riofilme, reunindo filmagens com cenas, shows e depoimentos das artistas Luhli e Lucina; registros e depoimentos de seus encontros musicais com Ney Matogrosso, Joyce Moreno, Gilberto Gil, Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Zélia Duncan, Antonio Adolfo, Luiz Carlos Sá, dentre outros; junto a um vasto material de arquivo recuperado para o projeto, que inclui filmes raros em super‐8mm como shows e momentos familiares, registrados pelo companheiro Luiz Fernando Borges da Fonseca.” “Yorimatã faz jus a uma das duplas mais importantes e menos reconhecidas da vasta história de nossa música popular”, disse Jair Tadeu da Fonseca, Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995) e Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000), atualmente docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fonseca faz referência às mais de 800 canções que passeiam pelo folk, rock hippie, bossa nova, música caipira, samba, pontos de umbanda, cantos indígenas “e uma vida pessoal abertamente libertária, posto que a dupla Luhli & Lucina nunca se encaixou em padrões.”
Seu disco de estreia, Luli & Lucinha (1979) “é ainda um dos grandes tesouros escondidos da música brasileira. A dupla representa um papel fundamental na MPB, até então marcada por mulheres intérpretes de grandes compositores homens. Não fizeram concessões às gravadoras, tornando-se pioneiras na música independente nacional; após Antonio Adolfo e Danilo Caymmi, foram as primeiras mulheres a produzirem e distribuírem seu próprio LP, Luli & Lucinha. O segundo disco, Yorimatã – Amor de Mulher, de 1981, foi feito através de uma espécie de financiamento coletivo pioneiro – uma campanha intitulada Canção entre amigos, na qual o público comprava antecipadamente os LPs, custeando sua produção. Seguiram com Porque sim porque não — que as levou para uma turnê na Europa — Elis e Elas, de releituras em homenagem a Elis Regina; e um disco comemorativo de 25 anos de carreira.” A Folha de São Paulo não autoriza reproduções de seus conteúdos jornalísticos, mas há em uma de suas edições virtuais declarações sobre Luhli, das mais significativas, atribuídas a Ney Matogrosso ao comentar a morte da antiga parceira. O ex-Secos & Molhados comentou, por exemplo, que a cantora praticamente ajudou a fundar a banda. “A Luhli era uma pessoa maravilhosa e incrível porque acreditava no invisível tanto quanto eu”, afirmou Matogrosso. “Quando estávamos falando sobre estas coisas, as pessoas, normalmente, achavam que éramos loucos. Ela nunca abriu mão do que acreditava e enfrentou uma família de conservadores por seus sonhos. Nunca vou me esquecer dela: ela me fez ver o cantor que havia dentro de mim” Em outro portal, o Brasil de Dentro, encontra-se a informação que: “Quando a Bossa Nova nasceu no Rio [cidade do Rio de Janeiro], não foi só na zona Sul, como alegam todos os historiadores. Não era só a casa de Nara Leão que fervia o movimento. Na Tijuca, na casa de Luli, também se juntava a “ala oeste” da Bossa Nova: Luli, Aldir Blanc, Gonzaguinha e Sá, entre outros.” Desconhecidas por muito tempo pelo grande público, “cabia muito mais a elas do que à Carlos Lyra a frase ‘todos cantam suas músicas, mas não conhecem os autores’’’; Luli e Lucinha surgem no VII Festival Internacional da Canção, em 1972, na Rede Globo, com a música Flor lilás, com arranjos de Zé Rodrix. E, com a classificação, “ambas gravaram um compacto duplo que teve a participação de O Bando. Logo são lançadas na boate Pujol, ao lado dos Dzi Croquetes.” “Quem mais gravou a dupla foi Ney Matogrosso – aqueles que têm o cuidado de, ao gostar de uma canção, procurar no disco quem foi que compôs, vai reparar que praticamente todos os discos do Ney possuem ao menos uma música de Luli e Lucina. Foram também gravadas pelas Frenéticas, Nana
Caymmi, Tetê e Alzira Espíndolla, Joyce, Rolando Boldrin e Wanderléa. Na década dos anos 1970, Luli e Lucina foram morar em um sítio em Mangaratiba – litoral do Rio. Lá viveram o sonho da vida comunitária e ao lado do fotógrafo Luiz Fernando Borges da Fonseca criaram um estilo novo e límpido de composição, com uma variedade musical e qualidade literária únicas. Revolucionaram os conceitos sociais de uma época em que se falava muito em liberdade e amor livre, mas quando os conceitos morais preestabelecidos é que realmente viviam na cabeça da moçada. Foram as verdadeiras revolucionárias dos anos [19]70 – hoje são Amor Maduro transmutado em música… Pioneiras assim como Antônio Adolfo, o primeiro artista independente brasileiro, produziram, gravaram e distribuíram seu primeiro disco, Luli e Lucinha, 1979 – clique em Pois é para ouvir este e mais discos delas. A dupla se desmanchou em 1998, Lucina e Luli, depois Luhli, seguiram carreira solo.” Luhli, em entrevista à Revista Trip, disse: “Antigamente eu me sentia uma árvore cheia de frutos que ninguém come. Fazia músicas lindas e ninguém ouvia”, traduz-se Luhli, que transborda símbolos e imagens a cada frase que formula. “E o que acontece com uma árvore que dá 300 frutos? Digamos que 30 são comidos. Os outros caem no chão, apodrecem, a semente brota e nasce outra árvore. Todas as músicas que não foram consumidas foram caindo no chão e virando uma floresta. Quando fico triste, vou pra essa minha floresta, das músicas que ninguém consumiu. É a minha florestinha.”
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