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1135 – Tânia Grinberg e Fabio Madureira lançam “Gota Onde Nada o Peixe”, no Teatro da Rotina (SP) Álbum de 11 faixas convida o público a um mergulho no que passa batido no dia-a-dia por causa da zoada, do corre-corre e relações mecânicas e propõe escutar para ver sentido, sentir para entender e vivenciar para aprender O Barulho d’água Música recebeu mais uma valiosa contribuição para o acervo do blogue gentilmente nos enviada pelos colegas da Tambores Comunicação , aos quais agradecemos: o disco Gota Onde Nada o Peixe , que traz composições da dupla Tânia Grinberg (voz) e Fabio Madureira (voz e
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A Viola Caipira como estandarte (Sidnei de Oliveira)* Contato Dia do Violeiro (18 de maio) Parceiros e colaboradores
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violão), com lançamento previsto para sábado, 15/12, no Teatro da Rotina , que fica na emblemática Rua Augusta, um dos mais badalados endereços paulistanos (veja a guia Serviços). O álbum tem sua força destacada pela poesia (ou o ‘mergulho na gota’) e resultado surpreendente, derivado de músicas que podem trazer desde um xote até um rock progressivo com quarteto de cordas e um som caipira. Liberdade, desta forma, talvez seja a palavra que melhor defina o primeiro álbum da dupla paulistana que na apresentação contará com as participações de Priscila Brigate (percussão) e Ricardo Zóhyo (Baixo). Gota Onde Nada o Peixe apresenta 11 canções, todas em parcerias, e é fruto de um processo de criação artesanal e de muito diálogo. Tem influência da independência criativa de movimentos como a Vanguarda Paulista e o Tropicalismo, mesclando voz, melodia, palavras e, cordas, um amalgama que foi surgindo como gestos de dois pintores trabalhando, juntos, a realização de um quadro . O disco contou com a produção musical do guitarrista Rodrigo Bragança e entre as participações estão figuras relevantes da cena musical paulistana como Alexandre Fontanetti, Guilherme Kastrup, Ari Colares, Ricardo Herz, João Taubkin, Antonio Nóbrega e Ricardo Vignini. Tânia e Fabio se conheceram em 2013, no curso de Pósgraduação em Canção Popular, da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. As afinidades foram aparecendo na medida em que eles iam sendo apresentando às matérias do curso. Além disso, ambos tinham interesse por composição e queriam usar isso de uma maneira livre, experimentando, ousando. Em 2015, a dupla já estava formada e deu início aos trabalhos que resultou em Gota Onde Nada o Peixe , cujo processo Tânia assim descreveu: “A gente quer chegar às pessoas, apresentar nossas brincadeiras com as palavras, os timbres, melodias e harmonias. Essa liberdade que a gente teve para criar. Convidamos o público a um ‘mergulho na gota’, no que a gente acha que não é percebido no dia-a-dia, por causa de tanto barulho, da pressa e mecânico das relações. Nossa intenção é mostrar que é simples e prazeroso escutar para ver sentido, sentir para entender e vivenciar para aprender. É uma questão de exercita r.” A liberdade artística, portanto, é o que conta, pois eles preferem não definir as músicas. Mas depois do trabalho pronto, podemos dizer que há um pouco de rock progressivo e música medieval em Dragão Dourado ; uma junção de xote e baião em Conta-gotas ; um diálogo com o Movimento Armorial, de Recife (PE), em Terra e Poeir a ou os estudos de violão erudito de Fábio Madureira em Gota Onde Nada o Peixe e Semente . A faixa Uma Ideia é a mais roqueira de
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todas, enquanto Fluir, florir, rir evoca o lado caipira. Tânia Grinberg é também escritora, educadora e atriz. Graduada em Artes Cênicas (Unicamp) e Canto Popular (Santa Marcelina), criou o projeto Minha mãe canta pra mim desde a barriga e eu gosto , de canto para mães e pais com bebês pequenos. É integrante do grupo Azdi, de música judaica. Em 2009 lançou o álbum Na Paleta do Pintor ; em 2015 o livro Balada dos Bichos , e, em 2018, o disco com as canções que compôs a partir do livro. Atuou como atriz no grupo do Santo de Teatro de Rua (Campinas/SP), com o qual percorreu o Brasil, como parte do prêmio Myriam Muniz (MinC). Fabio Madureira tem Pós-graduação em Música com especialização em Canção Popular. Com formação musical abrangente, estudou violão popular e clássico com Sérgio Molina, percepção com Ana Fridman e harmonia e composição com Ricardo Rizek. Além do violão, também praticou percussão, com Renato Martins, e clarinete, com Isabel Latorre. Vem atuando como instrumentista ao lado de cantores diversos. É professor de música e instrumento (violão e guitarra). A GOTA A Gota é o diálogo poético-musical entre nós dois, músicoscriadores: Fabio Madureira e Tânia Grinberg. Cada canção teve sua maneira única de ser composta, sempre em dupla. Se, na base de tudo, temos a Tânia criando as letras e o Fabio, as linhas de violão, as melodias foram criadas ora por um, ora por outro. Voz, melodia, palavra, corda, arranjo e acorde foram surgindo como gestos de dois pintores trabalhando juntos na realização de um quadro. Caminhos linhas, formas, curvas e pontos — foram propostos e percorridos, e nos trouxeram até aqui: este disco. Mas não caminhamos sozinhos, encontramos outros olhares-criadores, como os músicos que participaram da gravação das faixas, os técnicos envolvidos e, principalmente, nosso produtor musical e amigo Rodrigo Bragança, que, com generosidade e alegria, mergulhou no quadro que pintamos e nos ajudou a desenvolver e expor suas múltiplas camadas.
Tânia Grinberg e Fabio Madureira DENTRO DA GOTA Lidar com os diferentes universos de cada uma das canções deste disco foi um desafio e um deleite. Ao aceitar a honrosa e prazerosa missão, apostei em acolher essa rica diversidade e impulsionar sua beleza. Essa é a potência da Gota, caleidoscópica, fantástica, com peixe nadando dentro, e também a marca da parceria entre a Tânia e o Fabio, duas almas floridas, ávidas por criar, sedentas de uma sede que não seca como uma gota qualquer. Daí a nossa farra e a de tantos timbres e roupas diferentes para vestir as músicas. Foi assim que buscamos valorizar as imagens presentes nas letras da Tânia e expandir a sonoridade já tão madura dos violões do Fabio: com a intenção de que essa Gota refratasse cristalinamente o brilho e as cores das muitas dimensões de cada composição. Gota que também reflete o particular e o universal — partícula do todo- Gota em que explode a vida e que nos remove da árida dimensão material. Gota que nos conduz a um mundo tão surreal quanto hiperreal pela sua capacidade de nos conectar com o que há nas profundezas do nosso Ser: paz, amor, criatividade, pureza, entrega, alegria e beleza.
Rodrigo Bragança
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1136 – Claudette Soares e Alaíde Costa rememoram 60 anos de Bossa Nova em álbum imperdível da Kuarup 1135 – Tânia Grinberg e Fabio Madureira lançam “Gota Onde Nada o Peixe”, no Teatro da Rotina (SP) 1134 – Luiz Ayrão comemora 50 anos de carreira com apresentação no Sesc Belenzinho (SP)* 1133 – Utopia, novo álbum de Sidnei de Oliveira (RS/SP), traz músicas inspiradas por influências vividas em Cazuza Ferreira e Berlim 1132 – Chico Maranhão (MA): símbolo musical da década de 1960 lança CD duplo
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