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Para mais informações:



A B X Universidade Braz Cubas Graduação em Arquitetura e Urbanismo - FAU UBC Trabalho Final de Graduação Marcella Lopes Honorato RGM | 251254 Orientadores: Ms. Prof. Elvis José Vieira Ms. Prof. José Francisco Xavier Magalhães Mogi das Cruzes | Dezembro de 2012





“A arquitetura trata de um sujeito, o homem, que é por definição e fatalidade de natureza cambiável e evolutiva. Ele é primeiro solteiro, depois casal, depois família, com filhos em números indeterminados, depois dispersão dos filhos pelos seus casamentos... Enfim a morte, de tal maneira que a moradia feita para uma família não existe: o que existem são vários tipos de moradia para sucessivas idades.” Le Corbusier





AGRADECIMENTOS, São tantos sentimentos no meu coração. À Deus, por me conduzir a um sonho, ARQUITETURA. À minha família. Aos meus maravilhosos pais, Marisa Honorato e Neilson Honorato, ao maior ensinamento, o mais puro e sincero amor. Aos grandes companheiros de toda a vida, meus irmãos Natália, Matheus, Nádia e Marcos. Ao homem mais admirável e gentil, que me escolheu, meu marido Frederico Tormin, minha gratidão por todo amor, alegria, compreensão, incentivo e apoio em todos os momentos incansávelmente. Aos que o destino quisesse minha segunda família, Adalcindo Vieira e Elenice, Maria Esther e João Victor, pela presença e auxílio nas horas difíceis. Aos meus queridos amigos que estiveram presentes ao longo dessa caminhada alucinante, Nayara Mendes, Allan Jardim, Gabriela Ito, Ana Paula Tamie e Rhaiffe Ortiz, sem vocês talvez, eu até tivesse conseguido, mas não com tanta emoção e felicidade plena, obrigada a todos vocês pela dedicação, paciência, respeito e carinho. À minha grande influência acadêmica Prof.ª Dr.ª Miriam Escobar, que nos ensina pelo simples desejo de aprender, obrigada por toda sintonia e ensinamentos. E a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram nessa trajetória emocionante - TFG.





01 02 03

APRESENTAÇÃO _ 25

05

INTRODUÇÃO _ 31

CAS.A + BOX _ 71 5.1. PARTIDO ARQUITETÔNICO _ 73 5.2. A UNIDADE _ 75 5.3. MÓDULO SIMPLES _ 80

MODULARIDADE _ 37

5.4. MÓDULO DUPLO _ 84

3.1. HISTÓRICO _ 41

5.5. MÓDULO TRIPLO _ 88

3.1.1. OS GREGOS _ 41

5.6. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA _ 92

3.1.2. OS ROMANOS _ 41

5.7. FECHAMENTOS _ 95

3.1.3 OS JAPONESES _ 42

5.8. MÓDULO HIDRÁULICO _ 110

3.1.4.REVOLUCÃO INDUSTRIAL _ 43

5.8.1. MÓDULO SERVIÇO _ 110

3.2. MODULOR _ 44

5.8.2. MÓDULO HIGIÊNICO _ 114

3.3.MODULARIDADE NO BRASIL _ 45

5.9. FUNDAÇÃO _ 119

3.4. VANTAGENS _ 46

5.10. A ARTE _ 120

3.5. DESVANTAGENS _ 47

5.11. MONTAGEM _ 124 5.12. A VILA _ 127

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CATÁSTROFES DA NATUREZA _ 51 4.1. SECA _ 60 4.2. INUNDAÇÕES _ 62 4.3. CICLONES _ 64 4.4. TERREMOTOS _ 66

06 07

CONSIDERAÇÕES FINAIS _ 135 REFERÊNCIAS _ 141 6.1 DE PROJETO _ 143 6.2 WEBGRÁFICAS _ 147 6.3 BIBLIOGRÁFICAS _ 149







27 Caro leitor, o presente trabalho visa projetar habitações modulares para situações de emergências, voltadas para pessoas que vêem suas casas destruídas, ao sofrerem com desastres e/ou catástrofes naturais, que buscam um recomeço em uma moradia que possam atendê-los rapidamente e com dignidade. Para isso, refletiremos sobre alguns pontos. Será uma proposta com infra-estrutura, que se adapte a topografia, as diretrizes de densidade e espaços mínimos, sensível a morfologia. Afim de criar camadas de passagens transversais que conectem todo o entorno de socialização para que os moradores possam usufruir com relativo conforto e dignidade social. Espero que seja uma leitura dinâmica e clara, porém abrangente quanto aos temas abordados







O planeta tem enfrentado atualmente desastres naturais diversos e de conseqüências catastróficas os quais afetaram aproximadamente cerca de 243 milhões de pessoas por ano, entre os anos de 1998 e 2007. O Brasil, inserido nesse contexto, foi o 6º país no mundo a enfrentar o maior número de desastres naturais em fevereiro de 2010. Apesar disso, o mapeamento das áreas de risco e a elaboração de planos preventivos municipais e de soluções mitigadoras às conseqüências das catástrofes, tais como a previsão de moradias emergenciais, são insuficientes em todo o país. A proposta do projeto se orienta pela perspectiva de propor uma nova tipologia para a habitação modular emergencial. A solução adotada propõe um sistema de módulo espacial diverso, flexível e adaptável associados aos elementos de suporte à habitabilidade. A solução adotada visa ainda à redução dos custos por meio da redução das ações construtivas, sem deixar de considerar a qualidade arquitetônica. O desenho da unidade parte do princípio da sua execução a partir de poucas ações construtivas que deixem marcado o processo construtivo na arquitetura resultante. Adota-se uma solução construtiva simples: com três principais planos, o estrutural, a hidráulica e a vedação, que agrupados resultam em uma variedade de tipologias modulares espaciais, que podem ou não ser sobrepostas uma nas outras. O principal, módulo estrutural basease na medida de um cubo, em concreto pré-moldado, destinados à permanência prolongada – estar e dormir, o secundário, modulo hidráulico e de serviços, onde se é solucionado toda a estrutura hidráulica e a caixa d’água, compondo assim a cozinha, a lavanderia e os banheiros, e por ultimo o módulo vedação, que é composto por oito opções variadas de fechamentos, esquadrias e brises. No modulo espacial á área destinada a convivência e o espaço de estar e o de dormir, podem permanecer integralmente abertos, o que é mais conveniente para a ventilação cruzada, ou serem organizados ou divididos de múltiplas maneiras, de acordo com as necessidades, por meio da disposição de mobiliário ou divisórias leves. A modulação espacial permite e sugere futuras ampliações horizontais, preservando o aspecto do volume externo e os espaços comuns, sendo concluídos com custos reduzidos de tempo e execução.

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3



Modulação pode se apresentar como um recurso valiosíssimo de projeto e de ensino de projeto, pois possibilita uma clara sistematização na concepção e na construção através da ordenação racional do espaço e de seus componentes/baseada na modulação funcional da arquitetura moderna -onde prevalece uma relação espacial, que possui liberdade e flexibilidade estética e onde o ritmo e a repetição são, muitas vezes, surpreendidos pelo inusitado descompasso modular, sem perder a harmonia.

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3.1 HISTÓRICO A palavra “módulo” tem origem no latim modulu e, para o presente trabalho, significa, adotando as definições de medida reguladora das proporções de uma obra arquitetônica; ou quantidade que se toma como unidade de qualquer medida. Historicamente, o uso de um módulo aparece na Arquitetura em uma interpretação clássica dos gregos, sob um caráter estético; dos romanos, sob um caráter estético-funcional; e dos japoneses, sob um caráter funcional.

3.1.1. OS GREGOS

Para os gregos a proporção dos elementos das ordens gregas era a expressão da beleza e da harmonia. Para a unidade básica das dimensões era utilizado o diâmetro da coluna. A partir desse módulo, criavam-se todas as demais dimensões, não só da própria coluna – como o fuste, o capitel e a base –, mas de todas as demais dimensões da obra arquitetônica. Também o espaço entre as colunas estava baseado no diâmetro delas, e a distância entre as colunas da esquina das edificações gregas é, um excelente exemplo do conflito entre ritmo arquitetônico e exigências estruturais. Na arquitetura grega, o vão da esquina era menor em relação aos demais vãos para que os componentes “pré-fabricados” se mantivessem com a mesma dimensão daqueles existentes nos outros vãos. Com base nesse princípio, os frisos e as vigas mantinham a mesma dimensão ao longo de toda a fachada, inclusive nos vãos das esquinas. Mesmo sendo o diâmetro da coluna a dimensão moduladora da arquitetura grega, o tamanho das colunas variava conforme a edificação. Sendo assim, as ordens gregas – toscanas,dórica, jônica, coríntia e composta – não se apoiavam em uma unidade de medida constante, mas cada uma seguia as suas proporções.

3.1.2. OS ROMANOS

Na civilização romana, o planejamento das cidades e o projeto dos edifícios obedeciam a um reticulado modular baseado no passus romano, que era múltiplo do pes, uma unidade de medida antropométrica. Além de as composições estarem baseadas em um módulo antropométrico, os romanos, povo de caráter essencialmente prático, tinham conseguido padronizar seus tijolos em dois tipos universais: o bipetalis e o sesquipetalis. Os romanos ainda serviram-se do módulo para estabelecer medidas tanto de componentes construtivos– como tubos cerâmicos, telhas, tijolos, colunas e ladrilhos – quanto de utensílios domésticos, como ânforas, copos e pratos. Os seus componentes possuíam medidas de fabricação correspondentes a uma modulação que já levava em conta a espessura das juntas ou a sobreposição das peças. Mas a propriedade mais importante das séries dimensionais romanas no que diz respeito à composição consiste, no que Vitruvius, arquiteto romano do século I a.C., chamava de ratio symetriarum2: os tamanhos modulares dos componentes construtivos romanos eram pequenos múltiplos de várias unidades padrão. Portanto, também as composições de componentes romanos eram somas e múltiplos de várias unidades padrão de medidas, mas nenhuma unidade padrão constituía um módulo-base, ou um submódulo, ou um multimódulo. As medidas modulares romanas para componentes construtivos e seus incrementos eram idênticas a pequenos múltiplos inteiros de uma medida padrão romana. Todas as unidades romanas podiam ser usadas como módulos de acordo com as circunstâncias. Dessa forma, os romanos aplicaram uma modulação flexível desde o pequeno componente até a grande cidade.

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3.1 HISTÓRICO 3.1.3. OS JAPONESES

A unidade clássica de medida japonesa, o shaku, tem origem chinesa. Praticamente equivale ao pé inglês e é divisível em unidades decimais. Durante a segunda metade da Idade Média, no Japão, implantou- se outra medida, o ken. Ainda que no início só fosse utilizado para desenhar a separação entre duas colunas e não apresentasse uma dimensão fixa, logo foi normalizado para ser aplicado na arquitetura residencial. O ken passou a ser uma medida absoluta não só para a construção de edifícios, tendo evoluído até se tornar um módulo que regia toda a estrutura, os materiais e os espaços da arquitetura japonesa. Com a trama modular do ken, instauraram-se dois métodos de projeto. No primeiro, o método inaka-ma, a trama do ken determinava a separação entre os eixos das colunas. Por conseqüência, o tradicional tatame variava ligeiramente, tendo em conta o diâmetro da coluna. No método kýo-ma, o tatame tinha dimensões constantes e o entre-colunas (módulo ken). O tatame, por ser usado em todos os locais internos, levou à necessidade de os espaços serem dimensionados de forma a poder receber, no piso, um número inteiro de tatames, dando à modulação um caráter prático-funcional. As medidas de uma habitação eram expressas pelo número de tatames utilizados. No princípio, a dimensão do tatame era a que permitia que duas pessoas estivessem comodamente sentadas, ou somente uma dormindo. Mas, conforme a trama ken se desenvolveu, o tatame perdeu sua dependência das dimensões humanas e se perderam também as necessidades de um sistema estrutural e de separação entre colunas baseados nessa modulação. Em função de sua modulação 1:2, os tatames podiam ser distribuídos em um grande número deposições para qualquer dimensão de habitação, e para cada uma delas se fixava uma altura de teto que se calculava a partir da seguinte igualdade: altura de teto = número de tatames x 0,3. Em uma casa tipicamente japonesa, a trama ken regia a estrutura e a seqüência aditiva, de espaço a espaço, das diferentes habitações.

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3.1.4. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O desenvolvimento das estradas de ferro teve influência direta sobre a construção, por um lado permitindo desvincular a construção dos materiais de proveniência local e, por outro, agindo na formação da rede urbana. O transporte de matérias e materiais para a construção adquire maior difusão quando o transporte ferroviário assume o papel do transporte de passageiros e deixa o transporte fluvial livre para os materiais pesados, desvinculando a dependência da construção do uso de materiais locais. Nesse panorama da evolução dos transportes, a história da arquitetura moderna confunde-se com a história da industrialização, pois a necessidade de edifícios industriais maiores e mais resistentes, edifícios públicos, portos e armazéns solicitaram o uso de novos materiais, como o ferro fundido e o vidro, dando forma à arquitetura que é reconhecida como a arquitetura moderna. O ferro e o vidro constituíram materiais de construção há muitos séculos, mas são considerados novos na medida em que os progressos industriais permitiram sua produção em grande quantidade e estenderam sua aplicação à maioria dos edifícios. Os pavilhões para as exposições internacionais foram as edificações que inicialmente mais utilizaram o ferro e o vidro, como resultado dos progressos industriais.

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3.2. MODULOR

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Com a industrialização que se processou em vários setores no século XX, a construção civil também não poderia deixar de passar por uma profunda revisão. Imbuídos pelo espírito dessa industrialização, não mais passível de uma regressão, profissionais da área iniciaram vários estudos a respeito da pré-fabricação e, conseqüentemente, da Coordenação Modular: a padronização dos componentes era necessária de qualquer maneira. Não era mais possível suportar os altos custos e os longos períodos de obras. Em 1921, o arquiteto Le Corbusier declarou que era preciso que as casas fossem produzidas em série, em fábricas, com linhas de montagem como a Ford montava seus automóveis. Le Corbusier criou o sistema que se chamou ‘Modulor’. Modulor é uma palavra composta a partir de module, ou seja, unidade de medida, e section d´or ou secção de ouro: a divisão de uma reta de tal modo que o segmento menor está para o maior assim como o segmento maior está para o todo. O Modulor é um sistema de proporcionamento do espaço arquitetônico baseado neste critério geométrico, e oferece toda uma gama de dimensões. As dimensões medianas estão relacionadas com o corpo humano; as dimensões extremas aplicam-se, por um lado, aos detalhes diminutos dos instrumentos de precisão e, por outro lado, à escala dos grandes projetos de planejamento. Na obra de Le Corbusier, transparece, além do olhar atento para a criação de uma arquitetura consoante com as transformações sociais, trazidas pelas tecnologias despontantes no século XX, um pensamento lógico, racional e disciplinador, ao buscar um traçado orientador do projeto, baseado na proporção áurea. John Summerson também afirma: “Le Corbusier defendeu intensamente o Modulor como um sistema que, se amplamente adotado, poderia solucionar muitos dos problemas de padronização na indústria e, ainda, dar harmonia ao conjunto do meio físico. Talvez isso pudesse ter acontecido. Porém desde a sua publicação, em 1950, o interesse por esse sistema vem diminuindo. Estou inclinado a pensar que, como em outras situações semelhantes, a importância real do Modulor está em que ele é parte da aparelhagem mental de seu autor e lhe permite realizar projetos tão originais como a capela de Ronchamp um edifício de forma tão livre que chega a ser quase uma escultura abstrata, seguro de seu completo domínio dos procedimentos racionais.” ¹ Mas também essa afirmação tem valor relativo. Pois ao esforço de Le Corbusier para chegar até este pretendido produto final, o Modulor, subjetiva todo um processo de pensamento organizacional de projeto que tem a proporção áurea como célula-mãe e se desdobra em harmonias derivadas dela. E o que tem valor maior, finalmente, é a compreensão que hoje temos desses desdobramentos que ele pôde executar, operando com este paradigma, e não aquilo que ele bem intencionadamente, tenha sonhado em oferecer à cultura do século XX como produto. O resgate e o aprofundamento no estudo desse processo de busca de uma co-modulação, que estão contidos no seu trabalho, é que podem ser de imenso valor. Ou seja, se o Modulor não pôde servir como produto final, pronto e acabado para ser usado por outros é, no mínimo, um imenso manancial de pesquisa para uma profunda imersão no significado real e mais profícuo do que pode a Geometria, quando bem compreendida, significar para o trabalho do arquiteto. Mas mesmo arquitetos e teorizadores que tiveram o velho mestre como a grande figura inspiradora de uma arquitetura racional, liberta das formas do passado, criativa e inovadora, parecem ter deixado de lado esse aspecto de sua obra. Mas a carência dos tempos sempre acaba por despertar potencialidades latentes. ¹ SUMMERSON, John.in A linguagem clássica da Arquitetura, p.117


3.3. MODULARIDADE NO BRASIL Na busca do desenvolvimento da indústria da construção civil de modo que seja apta a produzir edificações que respeitem condições indispensáveis como habitabilidade, funcionalidade, durabilidade, segurança e acabamento, assim como apresentar características relacionadas a produtividade, construtibilidade, baixo custo e desempenho ambiental é necessário resgatar a questão da Coordenação Modular. Apesar dos avanços nos países industrializados e ainda que no Brasil também já haja estudos relativos à conectividade (utilização dos recursos de informática e informatização conjuntamente com os equipamentos industriais informatizados), por exemplo, ainda tem-se um longo caminho a percorrer, que deve passar por todos os intervenientes do processo construtivo, tanto em relação ao conhecimento do que se trata a Coordenação Modular quanto em efetivar ações para sua implantação. Em 1950, o Brasil assinou o convênio internacional de coordenação modular decimétrica. Só que, naquele tempo, não havia meios de comunicação e de transporte eficientes entre os Estados. Como eram quase independentes comercialmente, cada um produzia o que queria para a região dele e não houve interesse em se comprometer com a coordenação modular. Hoje, o desconhecimento é quase total. A NB-25, de 1950, ou NBR 5706 - Coordenação Modular da Construção controla a coordenação modular no Brasil, mas quase ninguém conhece. Há vários problemas na implantação da modularidade no Brasil e da adoção pelas empresas. Entre elas: falha na formação dos engenheiros civis pelas escolas de engenharia, a falta de qualificação dos operários, falta de integração entre os diferentes envolvidos na construção de um empreendimento, falta ou pouco conhecimento sobre o assunto, falta de disseminação na cadeia produtiva, falta de projeto arquitetônico coordenado modularmente, tipo de equipamento disponível, custo elevado para aquisição do equipamento, um conhecimento bastante restrito a respeito da Coordenação Modular por parte das empresas. O que poderia ser a peça-chave de uma mobilização para a resolução dessas questões é O Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade no Habitat (PBQP-H), pois tem uma ação global sobre a cadeia produtiva e poderia ser a peça-chave dessa mobilização e alia agentes públicos e privados. Dentro do caminho a percorrer no Brasil para a implantação da Coordenação Modular, os profissionais e estudantes das áreas de Arquitetura e Engenharia têm papel fundamental e devem estar conscientes e participantes de todo o processo, sempre tendo como foco o fato de que a Coordenação Modular é o princípio, o meio e o fim da racionalização da construção, desde a fase do projeto dos componentes até a fase da utilização da edificação.

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3.4. VANTAGENS

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O uso dessa técnica permite a racionalização na construção civil, uma vez que atende diversos aspectos como: _ Simplificação da elaboração do projeto; já que estabelece uma limitação às medidas aplicáveis aos componentes e ao projeto como um todo, além de facilitar e flexibilizar a combinação dessas medidas; _ Normalização dos componentes de construção; redução da variedade de tipos e dimensões decomponentes; _ Otimização das dimensões com redução no número de formato dos componentes construtivos; _ Redução de problemas de interface entre componentes e subsistemas; _ Padronização dos detalhes e precisão dimensional; _ Racionalização e simplificação na execução da obra devido a facilidade de montagem; autonomia de etapas de execução e da montagem de componentes; _ Redução de quebras de materiais, evitando-se perdas na construção; _ Controle eficiente de custos (diminuição dos custos da obra); _ Aumento da produtividade na produção e montagem (rápida entrega ao usuário); _ Repetição de técnicas e processos; _ Maior controle das operações durante a construção. Enfim, adequa as características da construção civil aos processos de produção industrial. Melhorando o entrosamento entre projetistas, fabricantes de materiais e executores da obra pela adoção de parâmetros comuns, facilitando a coordenação do projeto em obra e a manutenção do edifício. Portanto, conforme NASEREDDIN, MULLENS & COPE, (2007) a construção modular é capaz de produzir edificações de alta qualidade aliando a padronização na produção de componentes construtivos com a definição de técnicas construtivas e tipologias de edifícios também uniformes, conforme cultura de determinada região. No entanto, apesar dessas vantagens apresentadas, a coordenação modular ainda não é totalmente utilizada.


3.5. DESVANTAGENS Pode limitar a variedade de projetos e induzir a uma padronização das soluções, o que se torna um empecilho frente à diversidade de necessidades reais. Comumente cria uma repetitividade na aparência das edificações. Necessita de grande especialização da mão de obra, obrigando à contratação de profissionais de bom nível educacional, o que nem sempre existe em disponibilidade no mercado. Obriga à instalação de central de fabricação de componentes, o que onera os custos iniciais do empreendimento, justificando apenas a execução de grande quantidade de unidades. Algumas soluções limitam o número de fornecedores de materiais e serviços, encarecendo o produto e levando ao risco de descontinuidades na execução do produto final.

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4



O Brasil sofreu mais de 30 mil desastres naturais nos últimos 22 anos, o que dá uma média de 1.363 catástrofes por ano, de acordo com levantamento do Ministério da Integração Nacional. O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais mostra que, entre 1991 e 14 de julho deste ano (quando foi realizada a última atualização), foram registradas 31.909 catástrofes no País, sendo que 73% ocorreram na última década. Os dados apontam que 2009 foi o ano em que mais ocorreram desastres naturais no Brasil, com 10% dos registros — ou cerca de 3.000. Os principais desastres registrados foram estiagem e seca; inundação brusca e alagamentos; inundação gradual; granizo; ciclones e vendavais; tornado; geada; incêndio florestal; movimento de massa; erosão linear; erosão fluvial; e erosão marinha. Embora tenha ocorrido um aumento generalizado em todos os tipos de catástrofes, os deslizamentos (movimentos de massa) registraram o maior avanço nessas duas décadas. Entre a década de 1990 e a dos anos 2000, houve uma alta de 21,7 vezes no número de ocorrências. Apesar do crescimento dos deslizamentos de terra, a liderança do ranking de desastres naturais pertence à seca, cuja frequência é maior no Nordeste e representa 50,34% dos registros — ou 16.449 ocorrências. Apesar disso, as inundações bruscas (enxurradas), que têm 6.771 ocorrências, foram as que deixaram mais mortos: 1.066 no total. A geada foi o fenômeno natural com menos registros, com apenas 28 casos relatados. Todos eles aconteceram na região Sul (78,57%) e Sudeste (21,43%). Apesar de terem sido registrados aumentos em todos os desastres naturais, o Ministério da Integração admite que não é possível afirmar completamente uma tendência no aumento dos casos, devido à “fragilidade do Sistema de Defesa Nacional em manter seus dados atualizados”. Só é possível afirmar, segundo o ministério, que os inúmeros desastres naturais “têm potencial de crescimento”.

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Gr��co 1 - Desastres naturais no Brasil 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0

10% 7% 5% 2%

2% 1991

1992 1993 1994

6%

8%

8%

3%

2% 1995 1996

1997

8% 7%

7%

5%

4%

3% 1%

7%

3% 1998 1999

2% 2000 2001

2002 2003

2004 2005 2006

2007

2008 2009

2010

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

55

Gr��co 2 - Comparativo de ocorrências entre décadas 1,2 96%

1 0,8

73%

80%

72%

0,4 0,2 0

70%

57%

0,6

71%

43% 27%

28%

20%

14%

30%

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

Granizo

Geada

Vendaval e Ciclone

89%

61% 39%

29% 4%

Estiagem e Inundação Inundação seca brusca gradual

91%

86%

86%

Tornado

Incêndio Florestal

Movimento de Massa

12%

9%

11%

Erosão Linear

Erosão Fluvial

Erosão Marinha


Gr��co 3 - Afetados por tipo de desastre 60,00% 50,00%

50,34%

40,00% 29,56%

30,00% 20,00%

10,63%

10,00% 0,00% 56

4,23% Estiagem e seca

Inundação brusca

Inundação gradual

Granizo

2,08%

1,31%

1,29%

0,24%

0,12%

0,09%

0,06%

0,06%

Geada

Vendaval e Ciclone

Tornado

Incêndio Florestal

Movimento de Massa

Erosão Linear

Erosão Fluvial

Erosão Marinha

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

Gr��co 4 - Mortos por tipo de desastre 50,00% 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00%

43,19%

20,40%

18,63% 10,38%

Estiagem e seca

Inundação Inundação brusca gradual

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

Granizo

6,30% Geada

50,34%

50,34%

0,55%

Vendaval e Ciclone

Tornado

Incêndio Movimento Florestal de Massa

0,20%

0,12%

0,12%

0,00%

Erosão Linear

Erosão Fluvial

Erosão Marinha


Gr���o 5 - Mortos e afetados por Região Brasileira Centro-Oeste

0,61%

5,96%

Nordeste Norte

57

3,45% 4,65% 21,05%

Sudeste Sul 0,00%

47,63%

19,96%

17,54% 10,00%

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

57,25%

21,92%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%


Gr��co 6 - Comparativo entre ocorrências de desastres e mortos por milhão de habitantes 20 17 10

9

40%

1

3,5%

Região Norte

Região Nordeste

20%

2,5%

Região Centro - Oeste

Mortos pode milhão de habitantes

Região Sudeste

Ocorrências de desastres

34%

Região Sul

Média brasileira

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

58

Gr��co 7 - Comparativo entre densidade demogr��ca e mortos por milhão de habitantes 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

77,95

43,46

30,54 9 3,31

Região Norte

Região Nordeste

Região Centro - Oeste

Desindade demogr��ca �IBGE, 2000) Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

20

7,2 1

10

Região Sudeste

Mortos pode milhão de habitantes

17

Região Sul


Gr��co 8 - Comparativo de ocorrências por ano

Comparativo de ocorrências | 1991 a 2010

2000 1800 1600

Estiagem e seca Inundação brusca Inundação gradual Vendaval e ciclone Granizo Movimento de massa Erosão linear Incêndio Florestal Erosão Fluvial Erosão Marinha Tornado Geada

1400 1200 1000 800 600 400 200

59

0

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

Gr��co 9 - Ocorrência mensal de desastres por região 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul jan

fev

mar

abr

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez


4.1. SECA

60

O Brasil sofreu mais de 30 mil desastres naturais nos últimos 22 anos, o que dá uma média de 1.363 catástrofes por ano, de acordo com levantamento do Ministério da Integração Nacional. O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais mostra que, entre 1991 e 14 de julho deste ano (quando foi realizada a última atualização), foram registradas 31.909 catástrofes no País, sendo que 73% ocorreram na última década. Os dados apontam que 2009 foi o ano em que mais ocorreram desastres naturais no Brasil, com 10% dos registros — ou cerca de 3.000. Os principais desastres registrados foram estiagem e seca; inundação brusca e alagamentos; inundação gradual; granizo; ciclones e vendavais; tornado; geada; incêndio florestal; movimento de massa; erosão linear; erosão fluvial; e erosão marinha. Embora tenha ocorrido um aumento generalizado em todos os tipos de catástrofes, os deslizamentos (movimentos de massa) registraram o maior avanço nessas duas décadas. Entre a década de 1990 e a dos anos 2000, houve uma alta de 21,7 vezes no número de ocorrências. Apesar do crescimento dos deslizamentos de terra, a liderança do ranking de desastres naturais pertence à seca, cuja frequência é maior no Nordeste e representa 50,34% dos registros — ou 16.449 ocorrências. Apesar disso, as inundações bruscas (enxurradas), que têm 6.771 ocorrências, foram as que deixaram mais mortos: 1.066 no total. A geada foi o fenômeno natural com menos registros, com apenas 28 casos relatados. Todos eles aconteceram na região Sul (78,57%) e Sudeste (21,43%). Apesar de terem sido registrados aumentos em todos os desastres naturais, o Ministério da Integração admite que não é possível afirmar completamente uma tendência no aumento dos casos, devido à “fragilidade do Sistema de Defesa Nacional em manter seus dados atualizados”. Só é possível afirmar, segundo o ministério, que os inúmeros desastres naturais “têm potencial de crescimento”.


Nordeste Norte Sul Centro-Oeste Sudeste

Ocorrência por regiões (em %) 1,22

1,02

13,40

Seca Casos (Entre 1991 e 14/08/2012) Total de Afetados (até 14 de Julho de 2012) Mortes

25,06

59,30

16.994 48.442.605 257 Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

61


4.2. INUNDAÇÃO

62

As inundações e alagamentos têm sido freqüentes no Brasil nas últimas duas décadas e a tendência é que a situação piore nos próximos anos, segundo Carlos Nobre, Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa de Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, — “As inundações estão aumentando muito. A tendência é aumentar nas próximas décadas. É por causa da exposição, [já que] as pessoas estão ocupando as áreas de risco, e do aumento das chuvas, devido ao aquecimento global. A mais importante é a exposição, é ocupar áreas de risco, e, em segundo [lugar], o aumento das chuvas.” Entre 1991 e 14 de agosto de 2012, foram registrados 10.474 casos de enchentes no País, sendo 6.771 ocorrências de alagamento e inundação brusca e 3.763 de inundação gradual, segundo o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, do Ministério da Integração Nacional. Alagamento é quando você tem, por exemplo, uma região mais baixa em uma grande cidade muito impermeabilizada, ela não permite muito asfalto, concreto, muita pavimentação, não permite que a água penetre no solo, então você tem uma chuva intensa, a água se acumula e, como não há vazão suficiente, ela se eleva. A inundação gradual ocorre quando há uma grande bacia de drenagem e a chuva faz com que o nível do rio suba e inunde as margens, como ocorre nos rios Tietê e Pinheiros, em São Paulo. Já a inundação brusca, ou enxurradas, ocorre normalmente em rios pequenos em áreas montanhosas. Ao contrário da inundação gradual, que ocorre lenta e aos poucos, a inundação brusca acumula muita energia, porque acontece em lugares com inclinações, e “sai derrubando tudo pela frente”. No Brasil a região mais atingida por inundações bruscas é a Sul, com 36,75% dos casos, seguida pela região Sudeste, com 30,07%, e Nordeste, com 24,58%. Os maiores picos de inundações no Sul foram registrados no mês de janeiro, enquanto no Sudeste elas ocorrem mais no verão, e no Nordeste, nos seis primeiros meses do ano. Já no caso das inundações graduais, o Sul é a terceira região com mais ocorrências, com 22,65%. Em primeiro lugar está o Sudeste, com 31,55% dos casos, seguido pelo Nordeste, com 28,04%. No total, morreram 1.531 pessoas devido as inundações e alagamentos no País desde 1990.


Nordeste Norte Sul Centro-Oeste Sudeste Ocorrência por regiões

(em %, IB e AL últimos 22 anos) 4,47 4,31 36,57

24,58

30,07

*IB e AL: Inundações bruscas e alagamentos (6.771) IG: Inundações graduais (3.673) **IB e AL: Inundações bruscas e alagamentos ***IG: Inundações graduais

Inundações Casos (Entre 1991 e 14/08/2012) Total de Afetados (até 14 de Julho de 2012) Mortes

IG (em % nos últimos 22 anos) 5,86 11,79 31,55

9.444 **IB e AL: 29.070.756 ***IG: 10.230.240

**IB e AL: 1.066 ***IG: 461

63

22,65 28,04 Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012


4.3. CICLONE A região Sul do Brasil foi a mais atingida por ciclones e vendavais nos últimos 22 anos, segundo dados do Ministério da Integração Nacional. Entre 1991 e agosto deste ano, houve 2.249 casos registrados no País, o que corresponde a 80,48% de todas as ocorrências. A região Sul também é campeã de danos causados pelo fenômeno, concentrando 80% do número de afetados, com 3,2 milhões de pessoas atingidas. Oito em cada dez mortes em decorrência de vendavais também ocorrem no Sul, onde já foram registradas 129 vítimas. O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais aponta ainda que 86% dos desalojados, ou 177 mil pessoas, são do Paraná, Santa Catarina ou Rio Grande do Sul. A região Sudeste aparece no segundo lugar no número de ciclones, com 16,18% dos casos. Juntos, Norte, Nordeste e CentroOeste somam menos de 5% dos casos de ciclones do País. De acordo com o professor Ricardo de Camargo, do Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP (Universidade de São Paulo), a região Sul tem maior ocorrência de ciclones extratropicais, formados em “latitudes maiores, mais em direção aos pólos”. Segundo o Atlas Brasileiro de Desastre Naturais do Ministério da Integração, o pico de vendavais ou ciclones no Brasil ocorreu em 2009, com 357 ocorrências. Sete em cada dez vendavais aconteceram nos anos 2000 e, de acordo com Camargo, não é possível indicar uma tendência para o fenômeno nas próximas décadas. Isso porque passaram a ser registrados com mais exatidão há pouco tempo. 64


Nordeste Norte Sul Centro-Oeste Sudeste

Ocorrências por região (em %) 1,20

1,11

1,02

16,18

Ciclones

Casos (Entre 1991 e 14/08/2012) Total de Afetados (até 14 de Julho de 2012) Mortes

2.249

80,48

4.067.276 165 Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

65


4.4. TERREMOTOS Gerado pelo choque entre as placas tectônicas, os terremotos são fenômenos que, geralmente, espalham grande destruição onde ocorrem. Países como Estados Unidos, Chile e Japão têm parte de seus territórios sobre falhas geológicas e estão acostumados aos tremores. No Brasil, o fenômeno é incomum, mas já foram registrados 21 pequenos tremores em 2012 — média de quase 2,5 por mês. Localizado no centro da placa Sul-Americana, as chances de ocorrer grandes tremores no País é pequena. Segundo o coordenador da Rede Sismográfica Integrada do Brasil, Marcelo Assumpção, os tremores de baixa magnitude — quando a quantidade de energia liberada é menor — são mais frequentes. Em Montes Claros (MG), foram registrados os últimos três abalos sísmicos . O mais forte ficou entre 4 e 4,5 graus na escala Richter e assustou a população, mas não houve vítimas. A cidade está localizada em uma falha geológica e já sofreu pequenos tremores outras vezes, segundo dados do Observatório de Sismológico da UnB (Universidade de Brasília). De acordo com Assumpção, o terremoto mais forte registrado no Brasil ocorreu no norte do Mato Grosso, com uma magnitude de 6,2 graus, em 1955. Ainda assim, ocorrência de terremotos fortes no Brasil é tão rara que não chega a afetar a população de maneira significativa.

66


Sudeste

RR

AP PA

AM AC

MA PI BA

RO MT

DF GO

MS Terremotos

Casos (2012) Regi천es Afetadas (na maioria) Total de Afetados Mortes

0

SP PR SC

20 Montes Claros (MG)

CA RN PB PE AL SE BA

MG

ES RJ

RS

1 Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, 2012

67





5



5.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO A ARQUITETURA DA CAS.A + BOX: ASPECTOS PROJETUAIS O resultado final incorpora conceitos desejáveis quando se trata da experimentação. A idéia inicial é de propor habitação digna e de qualidade, aos desabrigados atingidos por catástrofes, apresentadadas anteriormente, abordando o projeto como algo diferenciado, do âmbito social. Ao longo de um ano, surgiram vários estudos, formas, geometrias e materiais até a sua consolidação original que será apresentado. Em sua primícia ideológica, o projeto será financiado por órgãos governamentais competentes favorecendo a solução adotada, que propõe um sistema de módulo espacial único e adaptável associados aos elementos de suporte à habitabilidade. A solução adotada visa ainda à redução dos custos por meio da redução das ações construtivas, sem deixar de considerar a qualidade arquitetônica dos edifícios. O projeto tem como partido máximo a flexibilidade e permutabilidade, pretendendo atender a mais diversas situações propostas, que vão da variedade das topografias brasileiras e seus conflitos de implantação, passando pela incógnita da ventilação e insolação, até os seus aspectos de sustentabilidade. Objetivando sempre em seu resultado final proporcionar aos seus moradores qualidade e convivência social, abordando diferentemente do quem vêm sendo apresentado atualmemente quando se trata de habitação emergencial, um caráter permanente e não provisório.

73



5.2 A UNIDADE Uma única peça em concreto pré-moldado “C”, com medidas 3.0 x 3.0 x 3.0, agrupadas uma, duas ou três vezes, sobrepostas de modo invertido, faz o volume da unidade. O módulo único sugere futuras ampliações, abrangendo o crescimento ao interior da construção, preservando o aspecto dos espaços comuns e evitando improvisações na infra-estrutura do conjunto. Uma segunda modulação com medidas 2.0 x 1.0 x 2.3 faz o núcleo hidráulico que compõe à cozinha, o banho. Os painel de fechamento incorporam a flexibilidade do projeto, quanto a insolação e ventilação. Trata-se de oito painéis, com caráter diversos de brises, esquadrias e vedação, que integrados compõem cada uma das fachadas. Funcionam solidariamente, no entanto com movimento independente, fazendo a porta de acesso e todas as aberturas necessárias à unidade. ´ Sendo seus acessos internos em situações presentes de topografia plana e acidentada por escadas e rampas com acessibilidade, projetadas à partir da definição posterior da área de locação. PILAR EM PERFIL METÁLICO SEÇÃO CAIXÃO EM DUAS CANTONEIRAS

VISTA 3

ENCAIXE PARA SOBREPOR MÓDULO SUPERIOR

PLANTA COBERTURA 0

1

VISTA 2

VISTA 1

75

VISTA 4 3


VISTA 1

CAIXA HIDRÁULICA CONVITE À ARTE URBANA

76

0

1

3


VISTA 2

CAIXA HIDRÁULICA

77

0

1

3


VISTA 3 CAIXA HIDRÁULICA

78

0

1

3


CAIXA HIDRÁULICA

VISTA 4

79

0

1

3


5.3 MÓDULO SIMPLES MÓDULO BÁSICO DE DIRETRIZ PROJETUAL COMPOSTA POR UMA PESSOA SOLTEIRA. 9M²

80

0

1

3


81


82


83


5.4 MÓDULO DUPLO MÓDULO DUPLO DE DIRETRIZ PROJETUAL COMPOSTA POR UM CASAL DE UNIÃO ESTÁVEL, HETEROSSEXUAL OU HOMOSSEXUAL, COM OU SEM VÍNCULOS LEGAIS, SEM FILHOS. 18m²

84

0

1

3


85


86


87


5.5 MÓDULO TRIPLO MÓDULO TRIPLO DE DIRETRIZ PROJETUAL COMPOSTA POR UM CASAL DE UNIÃO ESTÁVEL, HETEROSSEXUAL OU HOMOSSEXUAL, COM OU SEM VÍNCULOS LEGAIS, COM FILHOS. 27M²

88

0

1

3


89


90


91


5.6. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ENCAIXE PARA SOBREPOR MÓDULO SUPERIOR CONCRETO PRÉ-MOLDADO ��C�� CAIXA D� ÁGUA - 1.000L

MÓDULO SERVIÇO (em argamassa armada) JANELAS MAXIM-AR 92

MÓDULO HIGIÊNICO (em argamassa armada)

PILA EM PERFIL METÁLICO SEÇÃO CAIXÃO EM DUAS CANTONEIRAS 08 OPÇÕES DE FECHAMENTOS (aço e vidro)


CONCRETO PRÉ-MOLDADO ��C��

ENCAIXE PARA SOBREPOR MÓDULO SUPERIOR JANELAS MAXIM-AR

PILA EM PERFIL METÁLICO SEÇÃO CAIXÃO EM DUAS CANTONEIRAS 08 OPÇÕES DE FECHAMENTOS (aço e vidro) MÓDULO HIGIÊNICO (em argamassa armada)

MÓDULO SERVIÇO (cozinha e lavanderia)

93



5.7. FECHAMENTOS FECHAMENTO 01

ARGAMASSA ARMADA

95

VISTA

PLANTA 0

1

3


FECHAMENTO 02

EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

96

VISTA FECHADO

VISTA ABERTO

PLANTA FECHADO

PLANTA ABERTO

0

1

3

VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL


97


FECHAMENTO 03

EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA VIDRO 98

VISTA

PLANTA 0

1

3


99


VEDAÇÃO 4

EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA VIDRO 100

C

C

C

VISTA PLANTA 0

1

3


101


FECHAMENTO 05

VENEZIANA EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

102

C

C

C

VISTA PLANTA 0

1

3


103


FECHAMENTO 06

BRISE DESCONSTRUÍDO EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA FOLHA DE VIDRO 104

VISTA BRISE DESCONSTRUÍDO EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

PLANTA 0

1

3


105


FECHAMENTO 07

A

A

A

EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

A

106 A

A

A

A

VISTA PLANTA 0

1

3


107


FECHAMENTO 08

EM ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

108

VISTA PLANTA 0

1

3


109


5.8. MÓDULO HIDRÁULICO 5.8.1. MÓDULO SERVIÇO

2.20

2.00 1.80

JANELAS MAXIM-AR (Peitoril=0,85m | Altura=0,50m)

.25

ESTRUTURA EM ARGAMASSA ARMADA RESERVATÓRIO DE ÁGUA PLUVIAL | 1000L PASSAGEM DE PONTOS HIDRÁULICOS 1.00

110

2.30

No módulo serviço é composto por todos os equipamentos relacionados à cozinha e lavanderia convencional de forma compacta: fogão, microondas, pia, armários, mini-refrigerador, lavadora de roupa, tanque, etc. O objetivo foi articular todo o espaço afim de um conforto às execuções das atividades realizadas. O abastecimento de água é realizado através do reservatório de 1.000L, locado na face posterior, já a água da pia é esgotada por uma caixa coletora de gordura, esta separa os resíduos sólidos da água corrente e permite que a água seja tratada com maior facilidade, enquanto a gordura é armazenada por um tempo até ser recolhida e levada para um local adequado de tratamento. Todo o encanamento hidráulico se conecta sob a edificação, onde, será conduzido a rede de coleta pública.


111


112


113


5.8.2. MÓDULO HIGIÊNICO

2.20

2.30

O módulo higiênico é composto por todos os equipamentos relacionados ao banheiro convencional de forma compacta: bacia sanitária, lavatório, ducha, etc. O conceito é reutilizar a água do banho na descarga da bacia sanitária, evitando o desperdício. O encanamento hidráulico é conectado sob a edificação onde será esgotado e abastecido. O acesso interno ao módulo é conduzido por duas folhas móveis, que permitem a acessibilidade, sendo o giro do cadeirante externo ao módulo.

114

2.00 PASSAGEM DE PONTOS HIDRÁULICOS JANELAS MAXIM-AR (Peitoril=0,85m | Altura=0,50m) ESTRUTURA EM ARGAMASSA ARMADA


115


116


117



5.9. FUNDAÇÃO O exemplo de implantação hipotética sugerido demonstra abaixo apenas a topografia acidentada, estruturado em perfis metálicos “I”, sendo o furo executado com trado manual Ø25 com sua profundidade definida in loco por um geotécnico. Na topografia plana, estruturado em radier - lajes de concreto armado em contato direto com o solo que captam as cargas dos pilares e paredes e descarregam sobre uma grande área do solo, possuindo aproximadamente 10 cm de espessura. Vale destacar a total independência das unidades habitacionais e terreno e também a total independência das unidades entre si, e o interesse no menor movimento de terra possível. Assim o modelo apresentado é reduzido, ao mínimo, nos seus componentes e versáteis, ao máximo, nas suas aplicações.

119

0

1

3

PERFIL METÁLICO �I� FURO EXECUTADO COM TRADO MANUAL o 25 PROFUNDIDADE DEFINIDA POR GEOTÉCNICO


5.10. A ARTE

VISTA 1

Na face externa da peça em concreto pré-moldado “C”, é proposto um convite à arte urbana, onde a comunidade possa se apropriar do todo, e expor a sua arte ou de algum artista convidado, de acordo com a permissividade de seus moradores e proprietários, configurando uma nova identidade visual.

CAIXA HIDRÁULICA CONVITE À ARTE URBANA

120

0

1

3


VISTA 1

CAIXA HIDRÁULICA CONVITE À ARTE URBANA

121

0

1

3


VISTA 1

CAIXA HIDRÁULICA CONVITE À ARTE URBANA

122

0

1

3


VISTA 1

CAIXA HIDRÁULICA CONVITE À ARTE URBANA

123

0

1

3


5.11. MONTAGEM As ações fundamentais de obra são apenas três: a fundação, a montagem da estrutura e a aplicação dos módulos secundários. Preparadas as fundações de acordo com as suas respectivas características, com mínimo movimento de terra compensado a uma topografia que organiza os espaços comuns as peças, montadas com grande rapidez. Cada peça se apóia de forma proporcional sobre as fundações. O próximo passo, o transporte e a locação do módulo em concreto pré moldado, realizados por caminhão com monco, e se necessário um guindaste de pequeno porte. Uma vez montadas as peças dos módulos espaciais, os blocos hidráulicos são inseridos, fixados e conectados nas prumadas de instalações. Após a montagem, a instalação das escadas e rampas acessíveis necessário são fixados diretamente na estrutura de concreto. Finalmente os painéis de fechamento são montados, escolhidos de acordo com a necessidade climática. As unidades, bem como sua cobertura e paredes laterais do limite de cada grupo, receberiam tratamento para proteção térmica e impermeabilização.

124


125



5.12. A VILA A sobreposição das peças em concreto pré-moldado “C” propõe um configuração em 2 pavimentos. As unidades são articuladas e organizadas pela circulação horizontais e pelas escadas sobrepostas das unidades, estabelecidas no módulo. O espaço necessário para as escadas das unidades gera uma circulação descontinuada do todo, orientadas na face externa, permite que os usuários possam divisar o exterior e vice-versa, possibilitando a visualização do movimento no espaço. Revelando nitidamente a composição múltipla visual da vila. A cobertura pode ser utilizada em alguns pontos com aplicação de placas solares, visando o abastecimento dos moradores, ou como espaço comum ocorrendo de formas aleatórias, com conformidade a configuração das peças, e ao mesmo tempo permitindo o “vazio”, e induzindo a iluminação e ventilação. Idealizados nesta forma com o intuito de instigar as conexões e relações sociais de seus moradores.

127



129

Implantação ilustrada da vila.



131

Cena do observador ilustrada da vila.





6



Finalizo este trabalho acreditando na importância legítima de um arquiteto urbanista. A arquitetura tem o poder de qualificar as relações da sociedade. Não tenho uma consciência utópica, compreendo a realidade brasileira, e sei que por diversas vezes a idéia por si só de projeto integrador não é o único determinante para a resolução dos problemas sociais. É importante entender que a sociedade não mudará simplesmente pela atuação do arquiteto, embora essa interferência seja importante na requalificação do espaço e pode ocasionar melhorias na vida das pessoas. Através de uma melhoria na qualidade de vida, o ser humano se desenvolve e participa. A proposta deste projeto de moradia digna para vítimas de catástrofes da natureza, se reflete na preocupação em modificar as relações sociais da cidade na medida em que seus habitantes reconstroem suas vidas. Tratando-o não como expectador, mas como participante. Através de atitudes democratizadas, possibilitando o crescimento interior das pessoas e, conseqüentemente, sua maior participação perante os destinos próprios e da comunidade. Para tentar evitar a perda da identidade cultural, o projeto deve ser construído com base no conhecimento coletivo pois somente a participação efetiva, com o envolvimento da população, é capaz de realizar algo bem sucedido. Seus usuários deixam de ser coadjuvantes e passam a ser responsáveis por qualquer transformação proposta.

137





7



7.1 DE PROJETO Estudo de Caso #1 HABITAT 67 - Montreal Arquiteto: Moshe Safdie Construir uma cidade no céu, uma cidade em três dimensões que conteria 1000 unidades de moradias com lojas e até escola, o que foi proposto é uma experiencia não apenas em moradia mas em vida comunitária. Ponto de contribuição para o projeto: Referencia de conceitual e estrutural.

143

Fonte Imagens: http://www.habitat67.com/


Estudo de Caso #2 Habitação Social em Brasília (DF) - 2011 Arquiteto: Alvaro Puntoni, João Sodré, João Yamamoto, André Nunes (gruposp) Luciano Margotto (Republica Arquitetura) A proposta para Vila Planalto visa a recuperar algumas das idéias de Lúcio Costa para o problema da habitação, com a definição de alguns critérios para a ocupação e desenvolvimento local. Outra referência importante para o projeto foi a experiência interrompida desenvolvida por Oscar Niemeyer para a pré-fabricação de casas em Brasília, em 1962: a idéia de um módulo espacial habitável compondo um tecido urbano. Ponto de contribuição para o projeto: Referência na forma e organização do projeto.

144

Fonte Imagens: http://www.gruposp.arq.br/


Estudo de Caso #3 NOEM GO ® Arquiteto: ThinkCO2 Com o sistema de construção NOEM GO ®, a idéia é desfrutar de um novo espaço combinando módulos. Definir o uso, grau de autonomia e as opções necessárias. E se mais tarde precisa aumentar ou diminuir o espaço, mudar o layout ou localização, será rápido e fácil. Ponto de contribuição para o projeto: Flexibilidade modular.

145

Fonte Imagens: http://www.noem.com



7.2 WEBGRÁFICAS 1. Estudo da FAU-USP elabora roteiro para reforma de prédios antigos http://www.uns.arq.br/comphap/link/roteiro/ predios Acessado em 03 de Março de 2012

9.IBGE CIDADES: MOGI DAS CRUZES http://w w w.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel. php?codmun=353060 Acessado em 15 de Junho de 2012

2. LOUS: Uso e Ocupação do Solo http://www.mojidascruzes.sp.probrasil.com.br/ Acessado em 03 de Março de 2012

10.ENGENHO PIRACICABA, BRASIL ARQUITETURA h t t p : / / w w w. b r a s i l a r q u i t e t u r a . c o m / p r o j e t o s . php?mn=7&img=001&bg=img&mn2=75 Acessado em 15 de Junho de 2012

3. SOBRE MOGI DAS CRUZES http://www.interuni.com.br/cidades/mogi/ Acessado em 03 de Abril de 2012 4.CONHEÇA MOGI DAS CRUZES E SEUS BAIRROS http://www. pmmc.com.br/ccs/conteudo%20menu/conheca_mogi/ conheca_mogi.htm Acessado em 04 de Abril de 2012 5.HISTÓRIA DE MOGI DAS CRUZES http://www.altotiete.tur.br/c_mogi/mogi_history.htm Acessado em 04 de Abril de 2012 6.CIDADES BRASILEIRAS: ÍNDICE DE CULTURA http://cidadebrasileira.brasilescola.com/sao-paulo/historia-mogi-das-cruzes.htm Acessado em 04 de Abril de 2012 7.INDÍCES DEMOGRÁFICOS MOGI DAS CRUZES http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_13/Reg13_MogiDasCruzes.htm Acessado em 03 de Maio de 2012 8.CULTURA EM NÚMEROS http://www.marketingcultural.com.br/115/pdf/culturaem-numeros-2010.pdf Acessado em 11 de Junho de 2012

11.MUSEUM OF ARTS, FORMA http://www.archdaily.com/237486/museum-of-arts-forma/ Acessado em 16 de Junho de 2012 12.TATE GALLERIES LONDON, HERZOG AND DE MEURON http://www.dezeen.com/2012/07/16/the-tanks-at-tatemodern-by-herzog-de-meuron/ Acessado em 19 de Junho de 2012 13.TURNING OLD INDUSTRIAL PLANTS INTO CLEAN ENERGY http://switchboard.nrdc.org/blogs/jschmidt/turning_old_industrial_plants.html Acessado em 19 de Junho de 2012 14.FINAL DEGREE PROJECT: ATOTXA TRAIN STATION http://www.behance.net/gallery/FINAL-DEGREE-PROJECTATOTXA-TRAIN-STATION/4710897 Acessado em 15 de Julho de 2012 15.SESC BELENZINHO: PAULO MENDES DA ROCHA PIRATININGA ARQUITETOS http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-mendesrocha-piratininga-arquitetos Acessado em 15 de Julho de 2012

147


7.2 WEBGRÁFICAS 16.PARC LA VILLETE, PARIS http://www.tschumi.com/projects/3/ Acessado em 17 de Julho de 2012

23. DROP HOUSE – D3 ARCHITECTES http://d3architectes.fr/drophouse01.htm Acessado em 22 de Julho de 2012

17.DILLER AND SCOFIDIO HIGH LINE NEW YORK PROJECT http://architecturelab.net/2009/06/the-highline-new-yorkby-diller-scofidio-renfro/ Acessado em 18 de Julho de 2012

24. DESIGN BOOM http://www.designboom.com/eng/ Acessado em 23 de Julho de 2012

18.SOLUÇÕES PARA TERRENO ACIDENTADO http://www.mariocatani.com/bemvindo/team-view/terrenoacidentado-construir-mais-por-menos/ Acessado em 18 de Julho de 2012

148

19. HABITAÇÃO SOCIAL EM BRASÍLIA http://www.gruposp.arq. br/?p=2348 Acessado em 19 de Julho de 2012 20. ARCH DAILY: 6º PRÊMIO PRÉ-FABRICADOS PARA ESTUDANTES http://www.archdaily.com.br/14438/6%C2%BA-premio-prefabricados-para-estudantes-2%C2%B0-lugar-conjunto-habitacional-jardim-novo-marilda-guilherme-bravin-livia-baldini-maria-fernanda-basile-marcelo-venzon/ Acessado em 20 de Julho de 2012 21. ARCH DAILY: HABITAÇÃO SOCIAL http://www.archdaily.com/208192/120-social-housing-inparla-arquitecnica/ Acessado em 20 de Julho de 2012 22. RINTALA EGGERTSSON ARCHITECTES http://www.rintalaeggertsson.com/0.html Acessado em 22 de Julho de 2012

25. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL http://www.mi.gov.br/secretarias/index.asp Acessado em 19 agosto de 2012 26. DEFESA CIVIL DOS ESTADOS http://www.defesacivil.gov.br/index.asp Acessado em 19 de Agosto de 2012 27. ATLAS BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS http://www.integracao.gov.br/atlas-brasileiro-de-desastresnaturais Acessado em 19 de Agosto de 201216.PARC LA VILLETE, PARIS http://www.tschumi.com/projects/3/ Acessado em 17 de Julho de 2012


7.3 BIBLIOGRÁFICAS LIVROS CORBUSIER, Le. El Modulor. Buenos Ayres: Poseidon, l953. CORBUSIER, Le. El Modulor 2. Buenos Ayres: Poseidon, 1962. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. Tradução: Benelisa Franco. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2004. YOPANAN, C.P. Rebello. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora,2007 LIMA, Mayumi Souza. Arquitetura e educação. São Paulo: Studio Nobel,1995. BENITEZ, Cristina Paredes. Espacios pequeños. Barcelona: Loft publications, 2005. RICHARDSON, Phyllis. XS: Grandes ideas para pequeños edificios. Tradução castellana: Emilia Pérez Mate. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2001. SCHLEIFER, Simone. Espacios Pequeños. Editora Evergreen, 2008 SCHLEIFER, Simone. Casas Minimalistas. Editora Evergreen, 2006. BROTO, Carles. A casa actual – Casa entre muros. Editora Links, 2007. Contemporary prefab houses, Editora DAAB, cologne 2007.

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