ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
VIDA CRISTÃ
NA PRÁTICA
VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA AUTOR: STANLEY ROBSON DE MEDEIROS OLIVEIRA DIAGRAMAÇÃO: PB. MARCELO ARAUJO EDIÇÃO FINAL: MINISTÉRIO ÁGAPE DE COMUNICAÇÃO RESPONSÁVEL: PB. MARCELO ARAÚJO
Publicação pertencente a Igreja Batista Ágape, para utilização na Escola Bíblica Dominical.
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA
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ÍNDICE Celebrando a vida cristã...............................................................................................................................................3 Cultivando o crescimento espiritual.............................................................................................................................4 Deus nos convida para um relacionamento significativo..............................................................................................5 Convivendo com as tentações e provações..................................................................................................................6 Os sofrimentos dos justos............................................................................................................................................7 A Bíblia e os nossos sentimentos..................................................................................................................................8 O lar cristão..................................................................................................................................................................9 Reagindo às ofensas e irritações..................................................................................................................................11 Cooperando com Deus através do perdão...................................................................................................................12 O cristão e o trabalho.................................................................................................................................................13 A vida cristã e a mudança de hábitos..........................................................................................................................14 Entendendo a vontade de Deus.................................................................................................................................15 Os dons e o serviço cristão..........................................................................................................................................17 O que fazer para realizar os sonhos de Deus?.............................................................................................................18 As prioridades da vida cristã.......................................................................................................................................19 O cristão e o uso eficaz do tempo................................................................................................................................20 O cristão e o princípio de autoridade..........................................................................................................................21 Mordomia numa perspectiva bíblica..........................................................................................................................23 As marcas de Cristo em nossa vida.............................................................................................................................24 Sugestões para leitura................................................................................................................................................26
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA
CELEBRANDO A VIDA CRISTÃ
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Anotações
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10b) Introdução Cristo nos oferece uma vida com significado. Esse estilo de vida é dinâmico, ativo e lança desafios que, quando encarados na perspectiva de Deus, promovem o nosso crescimento espiritual diariamente. Desta forma, todas as nossas atividades cotidianas, até mesmo os nossos atos mais comuns, devem manifestar a vida de Cristo em nós (I Co 10:31). Esse deve ser o propósito de todo cristão que deseja desfrutar cada instante vivido ao lado do Senhor Jesus. Portanto, o objetivo deste estudo é mostrar biblicamente o verdadeiro significado da nova vida em Cristo e os resultados dessa vida em nós. 1. A vida cristã tem significado Ÿ Um dos grandes privilégios da vida cristã é fazer parte da família de
Deus (Ef 2:19) Ÿ Cristo dá um significado especial a nossa vida, nova esperança e novo
impulso (II Co 5:17) Ÿ O significado da vida cristã é saber que Deus nos valoriza e se interessa por nós (Mt 6:26; Jo 10:10b) 2. A vida cristã é dinâmica, equilibrada e frutífera Ÿ O dinamismo da vida cristã nos leva a um crescimento diário (II Pe
3:18; Lc 2:52) Ÿ O equilíbrio da vida cristã se adquire com a formação de Cristo em
nossa vida (Gl 4:19; Pv 16:32b) Ÿ Uma vida com significado é também uma vida frutífera (Jo 15:2,5) 3. Os desafios da vida cristã Os desafios da nova vida produzem em nós perseverança, experiência e esperança (Rm 5:3-5) Testemunhar da nova fé, por meio de um comportamento transparente que glorifique a Jesus Cristo é para nós um desafio diário (I Pe 3:15) A companhia de Cristo em nossa vida diária é que nos motiva para vencermos todos os nossos desafios (Mt 28:20; Jo 16:33) 4. O alvo da vida cristã é ser semelhante a Cristo
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA PARA REFLEXÃO a) “Participar da família de Deus é dizer ao mundo que a nossa vida tem significado” b) “Vida com significado não é uma vida vazia de sentimentos. É a vida de Cristo em nós”
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Anotações
C U LT I VA N D O O C R E S C I M E N TO E S P I R I T UA L “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15) Introdução A vida cristã é dinâmica e requer de nós um crescimento diário. Cultivar esse estilo de vida nos motiva a conhecer Deus e buscar um relacionamento significativo com Ele. O Senhor Jesus é a pessoa que mais se interessa pelo nosso crescimento espiritual e espera que isto seja uma meta para a nossa vida. O objetivo deste estudo é enfatizar que a vida cristã é constituída de etapas de desenvolvimento, por meio das quais o Senhor nos desafia a um crescimeto saudável e frutífero para a glória do Seu nome. 1. O Desafio e o Imperativo do Crescimento Ÿ Por ser dinâmica, a vida cristã nos desafia ao crescimento (Ef 4:15; II
Pe 3:18) Ÿ Não se pode perder o apetite espiritual do crescimento diário (Hb
5:12-14) Ÿ O desafio de Deus para nós é a maturidade cristã, e o modelo é Cristo (Ef 4:13,14; Lc 2:52) 2. Etapas de crescimento da vida cristã A primeira infância (I Pe 2:2) a) inocência (II Co 5:17) b) ignorância (Ef 4:13a) c) irritabilidade (Sl 131:2) A meninice (Ef 4:14) a) instabilidade b) curiosidade c) tagarelice (Pv 10:19) A varonilidade (Ef 4:13) a) estimar em pouco as coisas da terra (Hb 11:24-26; Fp 3:7) b) insensível diante da censura ou do louvor (I Co 4:3,4) c) capacidade de reconhecer que Deus está operando (Gn 45:5,7; 50:20) 3. Recursos para o crescimento espiritual Atenção da comunidade para se desenvolver (Rm 14:1; Gl 6:1-3) Estudo da Palavra de Deus (Rm 10:17; II Tm 3:16,17; I Pe 2:2,3) Oração (I Jo 5:14; I Ts 5:17; Mt 26:41; Jo 16:24) A vontade controlada pelo Espírito de Deus (Gl 5:23; Rm 8:14) As provações (Tg 1:2,3; Mc 4:35-41; Jo 16:33)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 4. Resultados do crescimento espiritual Uma pessoa que cultiva o crescimento espiritual é como uma árvore frutífera (Mt 12:33; Jo 15:5) A evidência do crescimento espiritual se dá quando nos dispomos a servir ao próximo e a Deus (Jo 12:26; Mc 10:35-45; Lc 22:27) O crescimento espiritual sadio sempre nos ensina a depender de Deus (Mt 6:10; Jo 15:5) PARA REFLEXÃO a) Os desafios da vida cristã têm sido muitos para você? Como você tem agido? E quais os resultados? b) Quais os recursos para seu crescimento espiritual que estão faltando em sua vida?
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Anotações
DEUS NOS CONVIDA PARA UM RELACIONAMENTO SIGNIFICATIVO “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (Jo 17:3). Introdução A base da vida eterna e a base deste estudo é que você conheça Deus e Jesus Cristo, através de um relacionamento significativo. Não podemos conhecer Deus através de um método, mas por meio de um relacionamento com uma pessoa. Este é um relacionamento íntimo de amor com Deus. Mediante este relacionamento, Deus revela a Sua vontade e nos convida cada vez mais a conhecê-Lo de maneira mais íntima pela Sua experiência operando em nossas vidas. 1. Fomos criados para um relacionamento de amor com Deus Deus é quem toma a iniciativa de nos atrair para este relacionamento (Jr 31:3; Os 11:4; I Jo 3:1) Deus nos convida quando Seu propósito para a nossa vida está fora de ordem (Jó 36:5; Pv 19:21; Ef 1:11) Um relacionamento de amor com Deus é mais importante do que qualquer outro fator em nossa vida (Dt 6:4,5; Mc 12:30; Jo 14:21,23) 2. O relacionamento com Deus é real, pessoal e prático A presença e a atuação de Deus em nossa vida são coisas bastante práticas (Ex 33:14,15; Sl 16:11) Conhecer e experimentar Deus através de um relacionamento real e pessoal é uma verdade em toda a Bíblia (Sl 9:10; Os 6:3a; Is 1:3) O amor de Deus em nós pode fazer uma diferença prática em nossos relacionamentos na família, na igreja e com outras pessoas (II Co 5:14a; Pv 10:12; Rm 13:8; Ef 4:2) 3. O relacionamento com Deus nos dá o privilégio da comunhão A comunhão (koinonia) é criada e mantida pelo Espírito Santo (II Co 13:13; I Co 1:9; I Jo 1:3; Fl 2:1) O pecado nos separa da comunhão íntima com Deus (Is 59:2; Sl 13:1) O sangue de Cristo é o remédio divino para o pecado (I Jo 1:7,9; Ap 1:5; Hb 9:22)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA A disciplina de Deus é uma expressão de amor, destinada a nos atrair novamente a comunhão com Ele (Hb 12:4-11)
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Anotações
4. À medida que conhecemos a Deus, conhecemos a Sua vontade Conhecemos Deus mais intimamente e Sua vontade à proporção que Ele se revela a nós, através de experiências na vida diária (Rm 12:2; Ef 5:17) Conhecer a vontade de Deus se torna mais fácil quando em nosso relacionamento aprendemos a depender dEle (Jo 15:5; Sl 25:14; Sl 48:14) Quanto mais andamos com Deus no nosso viver diário, mais fácil se torna saber qual a vontade dEle para a nossa vida (Gn 5:24; 6:9; 17:1; Sl 86:11; 89:15; Is 2:5; Am 3:3) PARA REFLEXÃO a) “Conhecer Deus é o mais elevado relacionamento e a mais elevada posição da vida humana” b) Você tem permitido que o Espírito Santo o conduza a um relacionamento significativo com Deus? c) “Quando eu descobrir onde o Mestre está, então saberei que é lá onde devo estar”
CONVIVENDO COM AS TENTAÇÕES E PROVAÇÕES “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado, à nossa semelhança, mas sem pecado algum” (Hebreus 4:15) Introdução Durante a caminhada da vida cristã estamos sujeitos às tentações e provações. Quando enfrentamos algum tipo de tentação, a nossa fé e a nossa lealdade são postas à prova. Deus não nos tenta (Tg 1:13), mas nos fortifica e nos dá grandes experiências por meio das provações que enfrentamos na vida. É bom lembrar que, para cada tentação, Deus tem um livramento (I Co 10:13). Quando resistimos a tentação ou quando entendemos o propósito de Deus nas provações, somos purificados, aprovados mediante um teste que demonstra a nossa genuinidade como filhos de Deus. 1. Discernindo tentações de provações Tentações e provações representam a mesma palavra no grego (peirasmos). O sentido duplo vem da pressão externa (prova) e do desejo íntimo (tentação). Tentação: refere-se à atividade maliciosa e persuasiva de Satanás nos induzindo ao mal ou pode se referir à tentação do pecado, que parte do íntimo do ser humano, das próprias fraquezas (Mt 4:1-11; Tg 1:13,14) Provação: refere-se ao período durante o qual o homem é testado em sua obediência e lealdade a Deus (Gn 22:1-18; Hb 11:17-19) 2. Os agentes da tentação A cobiça (desejo desordenado) (Tg 1:13,14) A riqueza (I Tm 6:9, 10, 17)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA O Diabo (Mt 4:1-3; I Pe 5:8)
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Anotações
3. Como vencer a tentação Pela Palavra de Deus (Mt 4:7-10; Sl 119:9, 11; II Co 7:1) Obedecendo a Deus e resistindo ao Diabo (Tg 4:7; Ef 4:27; I Pe 5:8) Tomando a armadura de Deus (Ef 6:11-18) Pela oração fervorosa (Mt 6:13; 26:41; Hb 4:16) Pela pureza da mente (Fp 4:8; Rm 12:2) Afastando-se da más companhias (Sl 1:1-2; I Co 15:33) 4. O Objetivo das provações na nossa vida é: A nossa aprovação (Tg 1:12; II Tm 2:15) A nossa recompensa (Tg 1:12) Fortalecer a nossa fé (I Pe 1:6,7) Promover a nossa comunhão com os santos (II Co 1:4-6) Produzir em nós perseverança (Tg 1:2,3; Rm 5:3-5) Testar nossa obediência (Gn 22:1-18) PARA REFLEXÃO a) “As tempestades fazem com que os carvalhos aprofundem mais as suas raízes” (Adágio alemão) b) “Se Deus nos enviar por estradas pedregosas, sem dúvida, Ele nos proporcionará sapatos adequados”
OS SOFRIMENTOS DO JUSTOS “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória por vir a ser revelada em nós” (Romanos 8:18) Introdução Todos nós temos problemas na vida. Enfrentamos crises tão profundas que começamos a procurar sinais da presença de Deus em nossas vidas, achando que estamos sendo castigados. Onde está Deus na hora da dor? “Quando vierem nuvens sobre a nossa vida, escutemos, pois Deus nos falará. Essas nuvens escondem todas as coisas, e nos deixam a sós com Deus”. Esse estudo visa confortar aqueles que estão em dor e em tribulação e, ao mesmo tempo, lembrar que há muitas pessoas ao nosso redor que podem e devem ser socorridas e confortadas por nós. 1. A Bíblia avisa-nos que os piedosos em Cristo sofrerão: Perseguição (II Tm 3:12; Jo 15:18, 20) Aflições (Jo 16:33; Cl 1:24; II Tm 1:8) Calúnias e injúrias (Mt 5:10-12) Isolamento e rejeição (Lc 6:22-23; Lc 10:16) Inimizade na própria casa (Mt 10:34-39) 2. Os propósitos de Deus nos nossos sofrimentos Provar a nossa fé (I Pe 1:6-7; Hb 11:39) Glorificar Seu nome (I Pe 2:12,19,20; Mt 5:11,12) Produzir em nós perseverança, experiência e esperança (Rm 5:3-5; Tg
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 1:2,3) Fazer conhecer o que está em nosso coração (II Cr 32:31) Produzir consoladores para o Corpo de Cristo (II Co 1:4-7)
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Anotações
3. Como devemos enfrentar o sofrimento Imitando a Cristo (I Pe 2:21-23; Hb 5:8) Alegrando-nos na provação (Tg 1:2; Mt 5:11-12) Sendo pacientes (Rm 12:12; Tg 5:10,11; Jó 1:22) Mantendo o ânimo levantado (Jo 16:33; Sl 34:18,19) Orando ao Senhor (Tg 5:13; I Sm 1:10; Lc 22:44) Buscando refúgio em Deus (Pv 18:10; Sl 37:39-40) 4. Sofrimento: uma escola de crescimento espiritual ou de destruição? Em meio ao sofrimento Deus nos disciplina, tentando abrandar o nosso coração para produzir sua santidade em nós (Hb 12:5-13; Pv 3:11; Pv 6:23) Não é a aflição ou o sofrimento que nos ensina, mas o sofrimento entendido e a aflição aceita como procedente da mão de Deus (Sl 119:67, 71) O evangelho de Cristo não é um evangelho indolor (Hb 11:32-40; At 7:58-60; I Pe 2:21) PARA REFLEXÃO a) “O cristianismo é a única religião que nada disperdiça; incluindo-se a desilusão, a dor e o sofrimento” b) “O que chamamos de sofrimento, Deus chama de oportunidade de crescimento” c) “Nunca diga a Deus o tamanho do seu problema, mas diga ao seu problema o tamanho do seu Deus”
A BÍBLIA E OS NOSSOS SENTIMENTOS “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança .” (Gn 1:26) Introdução A Bíblia é o livro que mais valoriza as nossas emoções. Ela parte do princípio de que as emoções são parte integrante de nossa vida, e não podemos viver sem elas. Quando Deus nos criou, Ele nos dotou de características morais e emocionais que nos fazem a Sua imagem e semelhança. Deus nos criou com a estrutura emocional perfeita para nossa vida. É bom lembrar que o Senhor tem um ideal para nós com relação às nossas emoções: melhorar os nossos sentimentos, diariamente, a fim de que possamos usufruir mais das oportunidades que Ele nos tem concedido. 1. A nossa vida é formada de três partes: espírito (espiritual), alma (psicológica) e corpo (física) ESPÍRITO: o Espírito Santo passa a habitar em nosso espírito, quando nascemos de novo (Rm 8:16; Pv 20:27); ALMA: o Espírito Santo nos capacita a entender a Palavra de Deus e a
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA reformular nossos pensa-mentos, emoções e decisões; ajustando-os ao ponto de vista de Deus (Mt 11:29; Fp 2:5-8); CORPO: uma vitória externa que resulta de mudança interior (Gl 2:20; Rm 12:1-2; I Co 6:20)
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Anotações
2. A importância das emoções na vida humana Todo o nosso comportamento depende de dois fatores fundamentais para a nossa saúde emocional: autoconceito (o que pensamos sobre nós mesmos) e auto-imagem (a maneira como nos vemos); Três sentimentos legítimos de todo ser moral: - aceitação: (I João 3:1; Jr 31:3; Jo 15:15,16) - dignidade: (Is 43:4; Cl 1:10; Ef 4:1; I Ts 2:12) - idoneidade (ser capaz): (Cl 1:12; II Co 2:16) 3. As emoções e os sentimentos na Bíblia Alegria: uma das emoções positivas de nossa vida (Pv 15:13; 17:22; Lc 10:20; Jo 16:20,22) Angústia: sentimento natural de todo aquele que enfrenta problemas difíceis (Sl 118:5; Rm 8:35) Confiança: sentimento adquirido através de um exercício diário (Sl 40:4; Pv 25:19; II Co 3:4) Ira: sentimento que, se não for controlado, pode destruir vidas (Ef 4:26; Rm 12:19; Hb 12:15) Amor: a emoção mais forte que podemos sentir (I Co 13; II Co 2:4; Ef 4:2; Fp 1:9; I Jo 3:18) PARA REFLEXÃO O propósito de Deus é que aprendamos a usufruir mais dos sentimentos positivos (alegria, confiança, amor, ...) e que tiremos proveito daqueles que nos prejudicam (angústia, ira, ...)
O LAR CRISTÃO “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15) Introdução Por ser o arquiteto da família, Deus é a pessoa mais interessada no nosso
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA lar. Desde a instituição da família por Deus (Gn 1:27), a sua importância continua sendo a mesma. A família é a instituição mais importante, pois se ela vai bem, a nação e a igreja vão bem. Qualquer civilização, sociedade ou nação que despreza os princípios de Deus para a família, está condenada à destruição. Portanto, é bom saber que a família é o bem mais precioso que Deus nos dá, depois da salvação em Cristo, e não podemos esquecer que o significado que Cristo dá a nossa vida se manifesta, em primeiro lugar, no nosso lar.
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1. Os deveres da família cristã Maridos: - profeta e sacerdote (Jó 1:5; Dt 6:1-7) - amante da sua mulher (Ef 5:25,28; Cl 3:19) - líder da família (I Tm 5:8; Ef 5:23; I Co 11:3) Esposas: - discípula (Ef 5:22,24; I Pe 3:5,6; Cl 3:18) - amante e adjuntora (Tt 2:3,4; Pv 31:10-31; Gn 2:20) - mãe e dona de casa (Sl 128:3; Sl 127:3; Tt 2:2-5) Pais: - responsabilidade de nutrir os filhos (Sl 127:3; Ef 6:4; Lc 2:52) - manter a disciplina no lar (Dt 11:1; Hb 12:6,7,11) - ser exemplo para os filhos (Pv 20:7; Dt 6:6,7; Rm 2:21) Filhos: - respeitar e honrar os pais (Ex 20:12; Ef 6:2,3) - obedecer aos pais (Cl 3:20; Ef 6:1; Rm 1:30,31) - amar, honrar e obedecer a Deus (Ec 12:1; II Cr 20:13; Mt 21:16) 2. Orientações bíblicas para a proteção do lar Com instrução religiosa (Jz 13:8; Is 28:9,10; II Tm 3:14,15) Cooperando com Deus na disciplina dos filhos (Dt 6:7; Pv 22:6) Levando a família à Igreja (I Sm 1:24; Sl 122:1; Sl 84:4,10) 3. O relacionamento no lar cristão Respeito mútuo (Rm 14:19; Ef 6:1,2,4) Companheirismo e diálogo (Ef 6:4; Cl 3:21; II Co 5:18) A linguagem sadia (Pv 15:1; Pv 25:11; I Pe 3:9-10; Tt 2:8) 4. A importância do culto doméstico Componentes do culto: - leitura (Dt 6:6-9; Cl 3:16; Js 1:8; II Tm 3:14-17) - oração (I Jo 5:14; At 2:42; Tg 5:16; Pv 3:6) - louvor (Sl 92:1,2; Sl 96:1,2; Sl 119:164) Características do culto: - regularidade (no mínimo três vezes por semana) - brevidade (seja rápido e objetivo) - variedade (seja criativo e evite a monotonia) Alvos para o culto: - a família deve dar prioridade ao Senhor (Mt 6:33; Jr 29:13) - a família deve ser estável nas doutrinas básicas (I Tm 4:1,2,16; I Pe 2:2) - ser uma família onde o amor é praticado (I Jo 3:16-18; I Tm 5:8;Gl 6:10) PARA REFLEXÃO ”Um lar cristão é aquele que vive e toma decisões baseadas na Palavra de Deus”
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REAGINDO ÀS OFENSAS E IRRITAÇÕES
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“Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (I Pedro 3:8,9). Introdução O princípio da bênção é bíblico, e o cristão está investido de autoridade para praticá-lo, especialmente em resposta a uma ofensa ou irritação. Não importa a maneira como somos tratados, a bênção deve ser sempre a nossa resposta. O propósito de Deus ao permitir irritações e ofensas em nossa vida é o de nos dar uma oportunidade de nos assemelharmos mais com o Senhor Jesus (Rm 8:28,29). Desta forma, as irritações e as ofensas são a forma de Deus aumentar nossa sensibilidade às necessidades das pessoas, e formar o caráter de Cristo em nós. 1. Três fontes de irritações (Rm 8:28; I Ts 5:18) Pessoas: os traços da personalidade, atitudes contraditórias, palavras e ações Meio ambiente: as inconveniências, pressões e elementos naturais Nós mesmos: frustrações com nossas próprias deficiências, defeitos físicos, aptidões limitadas, doenças e fracassos 2. Alguns intrumentos de Deus para nos ajustar Deformação física - seu instrumento (II Co 12:7-10) Pais - suas repreensões são o caminho da vida (Pv 6:20-23) Pessoas - é impossível odiá-las e amar a Deus (I Jo 4:20) Ofensas - aperfeiçoam nossas qualidades interiores (Rm 12:17-21) 3. Reações erradas com relação às ofensas e irritações Defender-se (Rm 8:33,34; Is 64:6) Acusar (Pv 6:19; 10:19; Rm 12:17,18) Conservar a ira (Ef 4:25,26; 4:31,32; Tg 1:20) 4. A reação que Deus deseja formar em cada um de nós Ser sincero consigo mesmo perguntando ao Senhor: estou errado? (Sl 139:23,24) Estar pronto a admitir, diante do Senhor, quando estiver errado (Sl 51:3,4) Ver o ofensor como um instrumento de Deus na minha vida (II Sm 16:511; 19:16-23) 5. O Propósito de Deus para as ofensas Concentrar nossa atenção na ofensa cometida e não no ofensor (I Pe 2:19,20; Mt 5:10,11) Entregar a Deus o direito de lidar com as ofensas do ofensor (Rm 12:18,19; I Pe 2:21,23) Usar a ofensa como oportunidade de abençoar a outra pessoa (I Pe 3:8,9; Pv 15:1; Cl 4:5,6)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA PARA REFLEXÃO a) “O número, intensidade e duração das irritações, na vida de um cristão, revela a proporção do trabalho inacabado que Deus precisa fazer na vida desse cristão, a fim de completar Sua imagem” b) “Quando deixamos de cooperar com os propósitos de Deus, nos tornamos insensíveis (ignoramos, excluímos) ou supersensíveis (ficamos ressentidos, amargurados, procuramos a vingança)”
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COOPERANDO COM DEUS ATRAVÉS DO PERDÃO “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoandovos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4:32) Introdução Uma das grandes virtudes da vida cristã é saber perdoar. O perdão é capaz de transformar vidas e restaurar relacionamentos que estão em ruínas. Quando somos ofendidos e nos tornamos amargurados, nossa tendência é agredir o ofensor. A Bíblia, entretanto, nos ensina que o perdão é o único caminho para a libertação. Além disso, é vital que perdoemos e que o façamos do íntimo, pois isto é necessário para que fiquemos livres do rancor, da dor, da amargura e de ressentimentos. Agindo dessa maneira estaremos cooperando com Deus, permitindo que Ele trabalhe na vida dos nossos ofensores. 1. Discernindo perdão de absolvição Absolvição: relaciona-se com as consequências da ofensa. A não ser que tenhamos autoridade para isso, não podemos absolver a pessoa de uma ofensa, mas sempre podemos perdoar (II Sm 19:16-23. Ver antes II Sm 16:5-11) Perdão: relaciona-se com a nossa reação pessoal para com a ofensa. Perdoar alguém é transferir para Deus a responsabilidade de impor qualquer punição (II Sm 12:13-15; I Rs 2:8,9) 2. Causas de amargura persistente Conservar a mesma natureza agressiva do ofensor (Rm 2:1-3; Mt 7:5) Culpa, mesmo que parcial (Pv 26:2; Ed 9:6,7,13) Tentativa de vingança (Rm 12:19; Tg 1:20) 3. Algumas lições sobre o perdão O perdão não é uma questão de emoção e nem de fé, mas de obediência a uma ordem do Senhor (Ef 4:32; Mt18:35; Lc 17:3-10) O perdão é unilateral: ele não depende dos méritos do ofensor (Lc 17:4; Rm 12:20) O perdão é uma decisão de não levantar mais a ofensa perante Deus, as pessoas, o ofensor e nós mesmos (Ef 4:32; Sl 15:2,3) O perdão de Deus inclui esquecimento, o nosso nem sempre (Jr 31:34; Is 43:25; Hb 10:17). O nosso perdão, porém, inclui ser responsável pelos nossos pensamentos (Fp 4:8; Rm 12:2)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 4. Passos para o perdão Aliste as ofensas do ofensor contra você Se necessário, aliste suas próprias ofensas contra o ofensor e peça perdão a ele, depois dos passos seguintes A sós com Deus, entregue ao Senhor o direito de executar qualquer retribuição (Rm 12:19), reconhecendo quão grande era sua própria dívida com Ele que, agora perdoada, serve de motivação para você perdoar seus devedores (Mt 18:21-35) Investir na vida do ofensor na medida do possível. Isto significa, no mínimo, oração, mas pode significar muito mais (Mt 5:44; Mt 6:12; Rm 12:20,21) Agradecer a Deus os propósitos dEle por meio das ofensas (I Ts 5:18; Rm 8:28)
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Anotações
PARA REFLEXÃO a) “A maior expressão do poder de Deus é a sua capacidade de perdoar” b) “Os homens perdoados por Deus são eternamente devedores de perdão ao próximo” c) “A autopiedade aumenta a incapacidade de perdoar”
O CRISTÃO E O TRABALHO “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra ...” (Gênesis 3:19a) Introdução O princípio do trabalho é bíblico. O trabalho, o salário e as realizações são bênçãos do Senhor para o nosso crescimento espiritual. Portanto, o trabalho também faz parte da estratégia de Deus para transformar o mundo. Por meio do trabalho Deus nos apresenta grandes oportunidades para exercermos nosso sacerdócio em nome do Senhor Jesus. Quando entendemos o princípio do trabalho na perspectiva de Deus, aproveitamos cada oportunidade com alegria e com disposição, a fim de sermos úteis ao Reino de Deus, às pessoas e ao nosso país.
1. O trabalho é um princípio bíblico O trabalho não é maldição, e sim, bênção (Gn 3:19; Ex 20:9,10) O trabalho é um bem vital para o homem (Sl 128:2; Ec 3:12,13; Pv 16:26) O trabalho promove o sustento e a dignidade do homem (I Tm 5:18; Lc 10:7; II Ts 3:10) 2. A realização no trabalho É condição necessária para a vida humana (Pv 16:26; II Ts 3:10; Jo 5:17)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA É expressão prática de amor ao próximo (I Pe 2:17; Fp 2:3; Ef 4:2; 5:2) É oportunidade para servirmos às pessoas e a Deus (Mc 10:43-45; Cl 3:17,23; I Pe 4:10)
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Anotações
3. Alguns principios bíblicos para o crescimento profissional Princípio da capacidade (Mt 25:14-30; Cl 1:12) Princípio da honestidade e da justiça (Lv 19:11,13; Fp 4:8; Tt 2:9,10) Princípio da responsabilidade (Fp 2:14,15; Tt 2:7,9,10; I Tm 4:12,15) 4. Decisões éticas no trabalho Analise sempre os fatos e seja prudente (Pv 1:5; 10:19; 16:21; 22:3) Reveja constantemente a sua vida pessoal (Ef 4:22-32; Rm 6:4; II Co 5:17) Aconselhe-se com pessoas mais experientes (Pv 20:18; Sl 1:1; Pv 15:22) Peça sabedoria a Deus, caso tenha necessidade (Tg 1:5; Cl 4:5; Pv 16:16) PARA REFLEXÃO a) Sua profissão é um ministério para você? Como você a desempenha? b) Nas decisões éticas no trabalho, quais os passos mais difíceis de serem vencidos? c) O trabalho é bênção do Senhor para nós, a fim de sermos bênção para outros. Como você entende essa expressão?
A VIDA CRISTÃ E A MUDANÇA DE HÁBITOS “... quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Efésios 4:22-24) Introdução Toda mudança na nossa vida exige de nós disciplina e perseverança. A mudança de um hábito que tenha se tornado um estilo de vida é algo difícil (Jr 13:23). Todavia, Deus nos capacita para aquilo que Ele exige de nós (Fp 2:13). O Espírito Santo é a fonte do poder necessário para que ocorra uma mudança permanente em nós (Gl 5:16). Esse estudo focaliza a estratégia bíblica para mudarmos os velhos e errados hábitos, bem como o velho estilo de vida que nos caracterizava antes da nossa conversão, lembrando que, embora a mudança de hábitos seja difícil, ela é possível quando estamos em Cristo. 1. Algumas considerações sobre mudança É impossível mudar o nosso passado, mas é possível mudar os efeitos do passado no presente (Fp 3:13,14; II Co 5:17; Rm 6:4) O processo de mudança não é imediato; ele exije um treinamento (I Co 9:25,26) Mudança bíblica não é uma opção, é uma ordem (Ef 4:1,17; Cl 2:6,7)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 2. O processo de mudança O primeiro passo: conscientização do comportamento pecaminoso (Sl 139:23,24). É necessário admitir o hábito, bem como nossa responsabilidade por ele (Pv 28:13) O ponto inicial da mudança: arrependimento - arrependimento não verdadeiro: (Hb 12:16,17) - arrependimento verdadeiro: (II Co 7:10) que produz fruto apropriado (At 26:20; Mt 3:8) A fórmula bíblica: DRR (Ef 4:22-24) - Despojar-se dos maus hábitos (Ef 4:22) - Renovar-se, programando a mente com o padrão bíblico (Ef 4:23) - Revestir-se do novo padrão bíblico (Ef 4:24) O instrumento de auxílio: a Palavra de Deus (II Tm 3:16,17) - Ensino: dá os alvos e padrões seguros (Jo 7:16,17) - Repreensão: aponta as falhas de nossos alvos e padrões pessoais (Hb 12:5,6) - Correção: indica o caminho de volta (Pv 15:32) - Educação na justiça: encoraja o processo de treinamento para adquirir novos hábitos
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3. Elementos envolvidos no processo de mudança de hábito Tomar consciência do hábito que deve ser mudado (I Pe 1:14-16; II Co 5:17; Rm 12:1,2) Descobrir a estrutura que facilitará a mudança (Pv 13:20; Pv 22:24,25; I Co 15:33) Quebrar os “elos” da corrente pecaminosa (Pv 17:14; Ef 4;22; 4:2531; Pv 15:28) Receber o auxílio de outras pessoas (Pv 15:22; Pv 16:18) Enfatizar o relacionamento total com Cristo (Ef 4:1; Rm 6:11; Cl 2:6,7) Praticar o novo hábito ( I Tm 4:7; Lc 9:23; Hb 5:14) PARA REFLEXÃO a) “A motivação para a mudança de hábitos é: obedecer a Deus (Ef 4:1) e viver segundo o que de fato somos em Cristo” (Rm 6:11) b) O alvo da mudança de hábitos na vida cristã é nossa semelhança com o Senhor Jesus (Rm 8:29)
ENTENDENDO A VONTADE DE DEUS “... não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Efésios 5:17) Introdução Conhecer a vontade de Deus tem sido um grande desafio para o cristão. Cada vez que temos uma decisão a tomar, estamos diante de uma encruzilhada. O futuro de uma pessoa depende das escolhas feitas no presente (Gl 6:7). Podemos ser enriquecidos por uma decisão sábia, mas podemos desgraçar a nossa vida por uma escolha malfeita. Por isso, todo
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA cristão precisa alinhar sua vontade à vontade do Senhor, pois a direção de Deus é algo importante e fundamental para a nossa vida. Quanto mais andarmos com Deus no nosso viver diário, conheceremos Deus mais intimamente e, assim, será mais fácil saber qual é a Sua vontade para a nossa vida. 1. A vontade desejada e a soberana de Deus Vontade desejada: é o que Deus deseja que aconteça. No entanto, pode ou não acontecer. Envolve a soberania de Deus e a responsabilidade do homem. Podemos, ou não estar dentro da vontade desejada de Deus (Ef 5:17; I Tm 2:3,4; Jo 6:40; I Ts 4:3; Mc 10:21,22) Vontade soberana: é o que Deus predeterminou que acontecesse. É inevitável e imutável (Dn 4:35). Relaciona-se com tudo o que há de acontecer no universo (Ef 1:11). Estamos sempre dentro da vontade soberana de Deus. 2. Algumas considerações sobre a vontade de Deus Não devemos exigir, nem esperar que cada decisão tenha obrigatoriamente uma confirmação emocional positiva (Lc 5:5) Não use versículos fora do seu contexto, como se a Bíblia fosse um livro mágico, para assim descobrir a vontade de Deus (Js 1:8; Ed 7:10) A ausência de problemas não significa, necessariamente, que estamos no centro da vontade de Deus. O Senhor Jesus consumou a vontade de Deus (Jo 17:4), porém era homem de dores e sabia o que era padecer (Hb 5:8; Fp 2:8; II Tm 3:12) A vontade de Deus não se aplica apenas às decisões principais da nossa vida.; ela abrange cada aspecto da nossa vida (Ef 6:6,7; Hb 13:20,21; I Jo 2:17) Saber a vontade de Deus deve implicar fazer a vontade de Deus (Mt 6:10; 7:21; Jo 9:31) 3. Os meios para se conhecer a vontade de Deus A Palavra de Deus (II Tm 3:16,17; Sl 119:18,105; Cl 3:16) O conselho de crentes consagrados e maduros (Pv 11:14; 12:15; 15:22; 24:6) A oração (Tg 1:5; 4:2; Fp 4:6; Mt 7:7,8; Sl 143:10) As autoridades (pais, patrões, o governo, etc) (Ef 6:1,2; Cl 3:20,22; Rm 13:1-5) O senso comum (Rm 12:2; I Co 2:15,16; Pv 16:3; Ef 5:17; I Pe 4:7) A convicção ou paz interior (Cl 3:15; Jo 14:27; Hb 10:35,36)
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Anotações
4. Por que buscar a vontade de Deus? Porque Ele conhece cada um de nós (Sl 139:3,15,16; 103:14) Porque Ele tem um plano para cada um de nós (Ef 2:10; Jr 29:11; Jó 42:2) Porque Ele deseja a nossa realização como filhos (Sl 37:4; Cl 1:9,10; Pv 16:3) Porque a Sua vontade é sempre a melhor (Rm 12:2; Mt 6:10) PARA REFLEXÃO a)“O princípio básico de orientação divina é este: Deus nos leva a dar um passo de cada vez, embora Ele tenha a viagem traçada antecipadamente. É dessa forma que Ele nos revela a Sua vontade”
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA b) “Estou realmente disposto a fazer a vontade de Deus, seja qual for? Colocaria a minha assinatura no contrato em branco, deixando que Ele o preenchesse?”
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OS DONS E O SERVIÇO CRISTÃO “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso” (I Coríntios 12:4-7) Introdução Os dons de ministério são a provisão de Cristo para o aperfeiçoamento, o desempenho e a edificação da Igreja, que é o seu próprio Corpo (Ef 4:12). O propósito de Deus, através dos dons espirituais, é a maturidade espiritual de todos os seus filhos. Por esta razão, é de fundamental importância que cada crente entenda seu chamado para o serviço cristão, pois os dons, além de nos equiparem para o ministério, nos ajudam a compreender, em termos práticos, a vontade de Deus para a nossa vida. Portanto, quando Deus nos chama, Ele nos prepara para exercermos nosso ministério dentro de Sua vontade. 1. Dom espiritual: medalha ou ferramenta? Dom espiritual: é um atributo especial, dado pelo Espírito Santo, a cada membro do Corpo de Cristo, de acordo com a graça divina, para ser usado para a edificação do Corpo de Cristo (I Co 12:7) Os dons beneficiam o Corpo de Cristo e não apenas uma pessoa (Ef 4:12-16; I Pe 4:10,11) A Bíblia nos adverte sobre o abuso dos dons (Pv 27:2; I Tm 4:14; Sl 115:1; I Co 12:21) Mordomia dos dons: perigos e deleites (I Co 4:2; I Pe 4:10; Mt 25:14-30; Sl 37:4; I Tm 3:6) 2. Alguns dons espirituais mencionados na Bíblia Dons do Pai (natos): profecia, serviço, ensino, exortação, contribuição, liderança, misericórdia (Rm 12:5-8) Dons do Filho: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (Ef 4:11) Dons do Espírito: sabedoria, conhecimento, fé, cura, operações de milagres, profecia, discerni-mento de espíritos, línguas, interpretação de línguas, socorro, administração (I Co 12:7-11, 28) 3. Passos para a descoberta de dons espirituais Explore as possibilidades Examine seus sentimentos Avalie sua eficiência Espere confirmação da parte do Corpo de Cristo 4. Passos para crescimento através dos dons Enteder o propósito do serviço cristão (I Co 12:1; Ef 4:11,12)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA Iniciar um processo de crescimento (I Pe 3:15; II Pe 3:18) Estruturar-se para os dons e o crescimento (Mt 25:15; Ef 5:17) Desembrulhar os dons espirituais (I Tm 4:14; Jo 9:4) Esperar a bênção divina (Hb 6:10; II Cr 15:7)
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PARA REFLEXÃO a)“Cristo jamais enviou um cansado a trabalhar; nunca enviou um faminto, doente ou desanimado, a qualquer serviço. Não! Para tais, a Bíblia diz: vinde, vinde, vinde” b)“O que você crê a respeito de Deus determina o que você faz e como você vive” c)“Um coração sensível e submisso estará sempre pronto para responder ao mais leve toque de Deus”
O QUE FAZER PARA REALIZAR OS SONHOS DE DEUS? “Dirigiram-se, pois, a Ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus?” (João 6:28) Introdução A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo. Não podemos perder a visão de Deus para as nossas vidas, pois Ele tem um propósito para todo o mundo (Jo 3:16). Todos os homens estão na mira de Deus. Para cada lugar, Deus tem um sonho e convida você para estar dentro desse sonho, levando vidas a ter contato com Deus através de Cristo. É Deus quem realiza esses sonhos, mas Ele o faz através de seus filhos. Neste sentido, este estudo tem como objetivo mostrar que para se desfrutar da presença de Deus e realizar Seus planos é necessário sonhar como Ele. 1. Deus está agindo ao nosso redor e nos convida para que nos juntemos a Ele Deus tem um sonho para cada lugar e nós precisamos estar dentro desse sonho (I Tm 2:4; At 17:30) Deus nos fala quando está para realizar seus propósitos (Am 3:7) Através da nossa obediência, Deus realiza aquilo que Ele planejou (Is 6:8; Jo 4:34; Hb 11:8) 2. O que precisamos saber sobre os sonhos de Deus É Deus quem realiza seus próprios sonhos, mas Ele o faz através de nós (Ne 6:16; Jo 14:10) Missões significa deixar os nossos sonhos e tomar os sonhos de Deus (Hb 11:23-25; Fp 3:7-8) Os nossos sonhos existem com base nos nossos interesses, mas os sonhos de Deus com base no interesse de todos (Jo 3:16; Rm 5:8; II Co 5:19-20) 3. Passos necessários para realizarmos os sonhos de Deus Entender a maneira como Deus está agindo constantemente ao nosso redor Buscar um relacionamento de amor contínuo com Deus, que seja
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA real e pessoal Atender ao convite de Deus envolvendo-nos com Ele em Sua obra Perceber que Deus fala por meio de Sua Palavra, da oração, das circunstâncias e da igreja, revelando Seus propósitos e Seu modo de agir Entender que o convite que Deus nos faz para trabalhar com Ele leva-nos a uma crise de fé, que exige fé e ação Permitir que Deus faça os ajustes necessários na nossa vida para que nos juntemos a Ele naquilo que Ele está fazendo Aprender a conhecer Deus pela experiência, à medida que lhe obedecemos, e Ele realizará a Sua obra através de nós
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4. Alguns sonhos de Deus que podemos realizar Crescer espiritualmente por meio de um relacionamento diário com o Senhor (II Pe 3:18; Lc 2:40) Integrar-se no Corpo de Cristo, dispondo-se a ganhar almas (Jo 15:5; Pv 11:30) Ser um instrumento de Deus para abençoar a nossa família (I Tm 5:8; Jó 4:4-5; Ef 5:22-28) PARA REFLEXÃO a)Um coração dócil e sensível estará sempre pronto para responder ao mais leve toque de Deus b)“O mundo ainda há de ver o que Deus pode fazer com, por e através de um homem que for inteiramente consagrado a Ele” ( Henry Varley)
AS PRIORIDADES DA VIDA CRISTÃ “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Sl 90:12) Introdução Somos responsáveis por nossa vida e pelos dias que o Senhor nos dá. Por isso, precisamos por em ordem as nossas prioridades, quando temos mais alvos do que podemos comportar. Nossas aptidões espirituais, psicológicas e físicas, nossos interesses e tendências constituem nossa capacidade integral. Deus deseja desenvolver e integrar todas as áreas da nossa vida nos Seus propósitos. Portanto, para discernirmos as prioridades de Deus, precisamos viver em função do direito que Deus tem para a nossa vida, e entender que as decisões do Senhor para nós devem ter precedência sobre todos os outros interesses humanos. 1. As prioridades e o compromisso cristão Nosso compromisso com Deus e Cristo (Mt 10:37-39; Jo 14:6; Mt 6:24; Mt 12:30) Nosso compromisso com o Corpo de Cristo (Jo 13:34,35; Jo 17:21-23; I Co 12:20,21; Gl 6:10) Nosso compromisso com o serviço de Cristo (Ef 4:11,12; Mt 6:33; Jo 9:4; II Tm 4:2-5)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 2. Algumas prioridades de Deus para a nossa vida Edificação pessoal (Cl 2:6,7; Ef 5:18,19; II Pe 3:18) Família (I Tm 5:8; Ef 6:1,4; Cl 3:18-21; I Tm 3:5) Profissão (Ef 6:5-9; I Pe 2:18) Ministério (Cl 1:28,29; Ef 2:10; Ef 6:11,12; II Tm 4:2-5) Descanso (Ex 20:9; Is 28:12; Is 40:28-31)
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3. As prioridades nos relacionamentos familiares Para o homem casado (Gn 2:24; Ef 5:25,28) Para a mulher casada (Tt 2:4,5; Ef 5:33; I Pe 3:1-2) Para os pais (Ef 6:4; Cl 3:21; Dt 6:6-7; Pv 22:6) Para os filhos solteiros (Ef 6:1-3; I Co 7:32,34) 4. Passos para se estabelecer prioridades Elabore uma lista de alvos pessoais Ponha em ordem as suas prioridades Aplique a técnica do ABC - A “Deve ser feito” ou valor muito alto; - B “Deveria ser feito” ou valor intermediário; - C “Poderia ser feito” ou valor mais baixo. Siga o plano fielmente PARA REFLEXÃO a) “Quando nossas prioridades estão baseadas nas prioridades de Deus, sentimos uma grande disposição de dizer NÃO” (Mt 5:37) b) “Se temos mais coisas a fazer do que podemos, durante os seis dias, então estamos tentando fazer mais do que o próprio Deus quer que façamos” (Ex 20:9) c) “Quando as prioridades estão na ordem correta, as pressões se transformam em instrumentos de motivação para realizações”
O CRISTÃO E O USO EFICAZ DO TEMPO “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5:15,16) Introdução O sucesso de uma vida cristã equilibrada está fundamentado sobre a definição de alvos, prioridades e planejamento. Mas, e o tempo para tudo isso? O tempo deve ser encarado como uma dádiva de Deus, por isso merece ser aplicado com critério. O princípio básico de qualquer organização é bem simples: o emprego do tempo tem que ser planejado. Quando o dinheiro é limitado, somos obrigados a planejar. Quando o tempo é limitado, o mesmo princípio deve ser aplicado. Como filhos de Deus devemos compreender que o tempo é um bem precioso que possuímos e que as oportunidades da vida cristã nos ajudam a crescer, a organizar nossa vida e a remir o tempo, esse bem que precisa ser usado com sabedoria, prudência e orientação recebida de Cristo Jesus, que é o Senhor do tempo.
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 1. Algumas lições do tempo Ninguém tem mais tempo do que você (Cl 4:5) Não podemos economizar tempo, nem pedir tempo emprestado (Lc 9:58) O tempo parece ter estranhas qualidades (Ec 3:1-8) O manejo do tempo exige autodisciplina e perseverança (Ef 5:15,16; Cl 4:5)
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2. Leis sobre o descontrole do tempo (Gordon McDonald) Quando não controlamos o tempo, temos a tendência de aplicálo em áreas nas quais somos mais deficientes Quando não controlamos o tempo, deixamos que as pessoas mais dominadoras do nosso círculo de amizades assuma o controle dele Quando não controlamos o tempo, nós o perdemos para todas as emergências Quando não controlamos o tempo, acabamos aplicando-o em atividades que buscam o reconhecimento público 3. Determinando alvos para investir no tempo Alvo: é uma declaração sobre o futuro; portanto é uma afirmação de fé (Hb 11:1) Os alvos nos ajudam psicologicamente Os alvos nos ajudam fisicamente Os alvos nos ajudam socialmente (Gl 6:10; Tg 2:13; Rm 12:18) Os alvos nos ajudam espiritualmente (Fp 3:13,14) 4. Planejando para poupar tempo Planejar: tentar compreender a vontade de Deus e reagir a essa compreensão por meio de atos Não fazer plano já é um plano em si mesmo (I Co 9:26; Gl 6:7) Os planos podem ser modificados (Pv 16:1; Is 55:8,9) O planejamento poupa tempo, dinheiro e energia (Ec 8:5,6) O planejamento é um meio de comunicar nossas intenções a nós mesmos e a outros PARA REFLEXÃO a) “Há três maneiras de sermos mais eficazes no uso do nosso tempo: 1) eliminar as coisas que não fazem parte dos nossos alvos; 2) sermos mais eficientes naquilo que estamos fazendo; e 3)fazer as coisas mais importantes (prioridades mais altas)” b) “Separe tempo para Deus; este é o único investimento duradouro na vida”
O CRISTÃO E O PRINCÍPIO DE AUTORIDADE “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele instituídas” (Romanos 13:1)
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA Introdução Vivemos os dias em que as pessoas recusam se submeter a qualquer tipo de autoridade. Por essa razão enfrentamos, diariamente, rebeliões, conflitos, tumultos e o desrespeito de uma forma generalizada. A liberdade para muitos é sinônimo de insubmissão aos pais, às autoridades e ao próprio Deus. Não podemos fundamentar nossa vida nas ideologias do mundo, pois para experimentarmos Deus agindo em nós e através de nós é preciso obedecer. O segredo de uma vida cristã bem sucedida se dá quando vemos a mão de Deus nas atitudes, ações e reações daqueles que exercem autoridade sobre nós.
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1. Por que devemos nos submeter às autoridades É justo e agradável ao Senhor (Cl 3:20; Rm 13:5-7) Resguarda-nos de conseqüências sérias (Rm 13:4,5) A submissão faz parte da vontade de Deus (I Pe 2:13-15) Protege o testemunho da Palavra (Tt 2:5,9) A submissão resulta em galardões dados pelo Senhor (Ef 6:5-8; Cl 3:22-25) 2. Atitude correta para com as autoridades Mostre deferência: ceda aos desejos de outrem (Ef 6:5-7) Não reaja ao que uma autoridade diz - descubra o que ela quer dizer saiba discernir o propósito da ordem (I Pe 5:5) Tenha confiança na capacidade de Deus de mudar as decisões quando as autoridades estiverem erradas (Pv 21:1) Se porventura você cometer alguma falta, não fique adiando o pedido de perdão, pois a sinceridade demonstra o desejo de obedecer 3. A verdadeira base da autoridade espiritual Submissão ao próprio Deus (Tg 4:7a,10; I Pe 5:5) Estilo de vida agradável ao Senhor (Hb 13:7; I Ts 1:5) Nosso amor às pessoas (I Ts 2:3-12) Um coração de servo (Mc 10:42-45) 4. Alguns princípios de autoridade na Bíblia Do marido para com Deus (I Co 11:3a) Da esposa para com o marido (I Co 11:3b; Ef 5:22-23) Dos filhos para com os pais (Ex 20:12; Ef 6:1-3) Do empregador para com Deus (Ef 6:9) Do empregado para com o empregador (Ef 6:5; I Pe 2:18; Tt 2:9-10) Dos cidadãos para com o governo (I Pe 2:13-17; Rm 13:1-7; Mt 22:21) Do cristão para com seus líderes espirituais (Hb 13:7; I Cr 16:22; I Sm 24:6,10; 26:9)
PARA REFLEXÃO a)"Quem quebra o princípio primeiro de autoridade a Deus quebra todos os demais princípios secundários” b)A obediência a Deus é a manifestação do meu amor a Ele e a demonstração de sujeição às autoridades por Ele instituídas
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA
MORDOMIA NUMA PERSPECTIVA BÍBLICA
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“Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glórias vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Porque quem sou eu, e quem é meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas cousas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos” (I Crônicas 29:11,12,14) Introdução Mordomia é um dos principais tópicos abordados nas Escrituras, no que se refere a finanças. O mordomo ou dispenseiro é a pessoa a quem é entregue tudo quanto o senhor possui para ser cuidado e desenvolvido. Na perspectiva bíblica, isto quer dizer não só terras, dinheiro, jóias e os bens materiais em geral, mas também a reputação do senhor e até a sua própria vida. Ser mordomo de Deus tem um significado profundo para a vida cristã, pois o Senhor é dono de tudo (Rm 11:36), e a Ele prestaremos contas da maneira como administramos Seus recursos. 1. Lições práticas sobre mordomia na Bíblia Reconheça que tudo que você possui pertence a Deus (Rm 11:36; Jó 1:21; I Cr 29:14) Seja flexível ajustando-se a um ganho ou perda inesperada (Fp 4:12) Aprenda a investir sabiamente (Mt 25:26,27) Compreenda que o alimento e roupa são as necessidades básicas que Deus prometeu suprir. Tudo que recebemos além disso indica a abundância das bênçãos de Deus (I Tm 6:8; Sl 37:25) Cultive um senso de percepção da necessidades dos outros (At 20:35; Pv 19:17; 22:9; Rm 12:13) 2. Dízimo: reconhecimento de que tudo pertence a Deus O dízimo no Velho Testamento (Gn 14:18-24; 28:18-22; Lv 27:30-32; Dt 14:22-29; Ml 3:7-12) O dízimo no Novo Testamento (Mt 23:23; Lc 11:42; Hb 7:1-10; Mt 5:17; Mc 12:41-44) O motivo dos dízimos: mantimento da Casa do Senhor (Ml 3:10a) Promessa de Deus com relação aos dizimistas: abrir as janelas do céu (Ml 3:10b,11; Sl 37:25)
3. Princípios para uma vida financeira equilibrada Trabalhe - é melhor ganhar pouco do que nada (Pv 6:6; 10:4-5; 12:27; 14:23) Planeje gastar menos do que você recebe (Ag 1:6; Pv 21:20; Sl 19:13; II Co 9:6) Não queira enriquecer depressa (Pv 28:22; I Tm 6:10,17,18) Fuja dos negócios desonestos (Pv 17:23; 20:17; 22:16; 20:23) Seja generoso ao contribuir (Pv 11:24; Lc 6:38; II Co 9:7; 8:12; At 20:35; Pv 22:9) 4. Advertências com relação às dívidas
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA O trabalho e o nome de Deus podem ser afetados quando você tem dívidas (I Co 4:2; Sl 69:6) Comece a comprar à vista - dê uma chance a Deus de prover o n e c e s s á r i o , a n t e s d e c o m p r á - l o (Fp 4:19; Sl 37:25) Tenha muita cautela em ser fiador (Pv 6:1-2; 11:15; 17:18; 20:16; 22:26; 27:13) Não faça empréstimos para coisas supérfluas; dê prioridade às necessidades básicas (Pv 22:7) Procure descobrir a razão por que Deus permite que os meios sejam insuficientes (I Pe 5:6)
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PARA REFLEXÃO a)“O dinheiro pode se tornar uma poderosa ferramenta a serviço do Senhor quando combinamos, de maneira sábia, o espírito de generosidade e o desejo de espalhar o amor de Deus por todo o mundo” b)“Os investimentos de uma pessoa serão tão eternos quanto as coisas nas quais ela investe”
AS MARCAS DE CRISTO EM NOSSA VIDA “... porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” (Gálatas 6:17b) “Porquanto para isto mesmo foste chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos o exemplo para seguirdes os seus passos” (I Pedro 2:21) Introdução Há quase dois mil anos atrás, Jesus se fez carne, tomando parte na história humana. Seu ministério impactou a história deixando marcas significativas. Seus primeiros seguidores foram marcados literalmente pelos açoites, prisões, apedrejamentos, enfim, pelas constantes perseguições ao cristianismo. No entanto, o mundo jamais poderá esquecer as marcas da humildade, do perdão, do amor e da obediência, pois essas marcas, além de destruir fortalezas, trazem consigo a vida de Cristo. O objetivo deste estudo é evidenciar, de forma bem clara, as marcas de Cristo e a diferença que elas fazem na nossa vida diária. 1. Humildade: o uniforme que nos identifica diariamente (Cl 3:12) A humildade precede a honra, ao passo que o orgulho precede a queda (Pv 15:33; 22:4; 16:18) Cristo é o nosso exemplo supremo de humildade (Mt 11:29; Fp 2:5-11) Deus está mais interessado na maneira como reagimos à agressão ou aos maus tratos do que no fato de que fomos maltratados (Fp 2:3; I Pe 5:5-6) 2. Perdão: a respiração espiritual do cristão O perdão que o Senhor nos ensina é cheio de misericórdia esquece, sepulta no passado e começa uma nova vida (Mq 7:1819; Is 43:25; Jo 8:1-11) Homens perdoados por Deus são eternamente devedores de
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA perdão ao próximo (Mt 18:21-35) Deus não nos deu o ministério do julgamento, mas o da reconciliação (II Co 5:18)
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Anotações
3. Amor: a identidade do Cristão (Jo 13:34,35) Aquele que mais ama, mais se parece com Deus (I Jo 4:7-8) O amor é a prova da espiritualidade. Ele é a evidência da nossa regeneração (I Jo 2:5; 4:16; I Co 13) O amor nos motiva a servir a Deus com alegria (Jo 12:26: Sl 100:2) 4. Obediência: disposição para fazer a vontade de Deus Quando obedecemos, Deus realiza, por Seu intermédio, algo que só ele é capaz de fazer Deus não consegue medir o tamanho dos nossos sacrifícios, e sim, o tamanho da nossa obediência (I Sm 15:22) A obediência nos leva ao centro da vontade de Deus (Gn 12:1-4; Hb 11:8) PARA REFLEXÃO a) As experiências diárias, quando entendidas na perspectiva de Deus, produzem em nós as marcas de Cristo e o desejo de viver com e como aqueles que são filhos de Deus b) De acordo com este estudo, quais são as marcas de Cristo visíveis em sua vida? E quais as que Deus precisa trabalhar com mais intensidade você? c) Você poderia citar outras marcas de Cristo que são imprescindíveis para uma vida cristã bem sucedida? Elas estão presentes em sua vida?
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA
SUGESTÕES PARA LEITURA
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Anotações
01.
Bruce Thompson & Barbara Thompsom. Paredes do meu coração. Venda Nova-MG: Betânia, 1994. 224p.
02.
C. PETER WAGNER. Descubra seus dons espirituais. São Paulo: Abba Press, 1994. 266p.
03.
DARCY DUSILEK & NANCY DUSILEK. Cristo em minha vida diária. 2ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1991. 168p.
04.
DAVID HOCKING. As sete leis da liderança espiritual. São Paulo: Abba
Press, 1993. 315p. 05.
DAVID WILKERSON.
David Wilkerson exorta a Igreja: um chamado à obediência e à humildade. São Paulo: Vida. 223p.
06.
DEVERN FROMKE.
07.
EDWARD R. DAYTON & TED W. ENGSTROM. Como aproveitar o máximo o seu tempo e potencial. 2ª Ed. Venda Nova-MG: Betânia, 1986. 192p.
08.
ELENY VASSÃO.
09.
GORDON MACDONALD.
10.
HENRY T. BLACHABY & CLAUDE V. KING. Conhecendo Deus e fazendo a sua vontade. Rio de Janeiro: JUERP, 1995. 240p.
11.
JAIME KEMP.
12.
JONH F. MCARTHUR JR. Nossa suficiência em Cristo. São José dos Campos-SP: Fiel, 1995. 224p.
13.
JOSH MCDOWELL.
14.
KENNETH E. HAGIN. Crescendo espiritualmente. Rio de Janeiro: Graça
O maior privilégio da vida. Venda Nova-MG: Betânia, 1994. 207p.
Mal em bem. Campinas-SP: Luz para o Caminho, 1994. 149p.
Ponha ordem no seu mundo interior. Venda Nova-MG: Betânia, 1988. 216p.
Sua família pode ser melhor. 8ª Ed. São Paulo: SEPAL, 1993. 154p.
Mais que um carpinteiro. 5ª Ed. Venda Nova-MG: Betânia, 1989. 130p.
Editorial, 159p. 15.
LARRY COY. Curso conflitos da vida. (Apostila). 287p.
16.
RON MEHL.
17.
RUSSELL P. SHEDD. Nos passos de Jesus: uma exposição de 1ª Pedro.
Deus trabalha no turno da noite. 2ª Ed. São Paulo: Editora e Publicadora Quadrangular, 1996. 221p.
São Paulo: Ed. Vida Nova, 1993. 105p.
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VIDA CRISTÃ NA PRÁTICA 18.
RUSSELL P. SHEDD. Andai nele: exposição bíblica de Colossenses. São
Paulo: Ed. Vida Nova, 1991. 92p.
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Anotações
19. STANLEY TAM & KEN ANDERSON. Deus é dono do meu negócio. Vanda Nova-MG: Betânia, 1987. 224p.
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