Revista AgroFest - Ed 01 maio-junho 2014

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Ano I - Edição 01 - Maio - Junho 2014

O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Entrevista com o Presidente do Sindicato Rural de São José do Rio Preto

Sérgio Expressão 1


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AgroFest

Novidade Agro

EDITORIAL

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Leandro Gasparetti

José Eduardo Costa

esta primeira edição, gostaríamos de agradecer a todos que apoiaram e que acreditaram neste novo projeto. Há certo tempo tínhamos o sonho de montar algo relacionado a este assunto, foi quando resolvemos criar a “Magazine Agrofest”, onde iremos abordar tudo sobre o Agronegócio, Agropecuária, Rodeios e grandes Negócios. Um sonho que através de grandes parceiros, já se tornou realidade, com muita garra, honestidade e vontade de levar notícia de qualidade para que toda região venha se informar dos grandes acontecimentos. Nesta edição vamos mostrando o melhor da agropecuária, como está o mercado da Cana de Açúcar na região, falando também um pouco sobre os rodeios, provas e o agronegócio, que hoje é forte em nossa região, também entrevistamos o Presidente do Sindicato Rural de São José do Rio Preto, Sérgio Expressão. Para quem gosta de estilo, temos o Moda Country com Daniela Andreotti, e não deixando de lado as provas cronometradas da ABQM, com Luciana Omena e o Social, por Leandro Gasparetti, tudo isso e muito mais você irá acompanhar nesta edição. A todos uma ótima leitura e muito obrigado!

INDICE

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06 Agrishow 2014

Cana de Açucar aumento na Produção

24 Luciana Omena

10 Fábio Meirelles

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Adriano Moraes na Telinha

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Country Bulls leva touros às ruas de Rio Preto

Entrevista com Sérgio Expressão

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AgroModa com Daniela Andreotti

EXPEDIENTE

Ano I - Edição 01 - Maio - Junho 2014

O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Diretor Geral Leandro Gasparetti 17 99151-5658 | 99756-7249 contatoagrofest@gmail.com Diretor Comercial José Eduardo Costa 17 99774-0591 | 99129-9305 comercialagrofest@gmail.com

Entrevista com o Presidente do Sindicato Rural de São José do Rio Preto

Sérgio Expressão Ano I - Edição 01 Maio - Junho 2014 4

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP

Jornalista André Luiz de Oliveira Souza MTB: 0075680/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico e Diagramação Rede A Comunicação 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto 17 3016-4000

Colaboradores Carla Prado Silveira, Ruy Sampaio, Marcos Roberto, Bruno Xavier, Embrapa, Ministério da Agricultura. Tiragem 5 Mil Exemplares Periodicidade Bimestral

“Jesus eu confio em Vós”


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AgroFeiras

21ÂŞ Agrishow faturamento d

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Fotos: Leandro Gasparetti

superou o do ano passado E

m sua 21ª edição, a Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, mais conhecida como Agrishow, é considerada a única feira da América Latina de tecnologia agrícola que oferece tudo o que o produtor rural necessita. Em seus 440 mil m2 de exposição, este ano, tiveram a iniciativa de agrupar os cerca de 800 expositores, por segmento de mercado, facilitando a busca dos cerca de 160 mil visitantes de diversos países que estiveram presente, além da unificação dos pavilhões cobertos que foi ampliada, onde recebeu uma nova e moderna cobertura em 9.000 m2 de área. Nesta edição, o evento contou com representantes internacionais na área dos expositores como Argentina, Áustria, Espanha, Alemanha, China, Estados Unidos, Itália, Taiwan, Turquia e Índia, sendo que no ano passado o evento contou com 35 novas empresas

estrangeiras. Outras novidades que foram destaque na Agrishow deste ano, foram o monitoramento agrometeorológico, que é uma nova versão do sistema Agritempo - desenvolvido pela Embrapa Informática (Campinas-SP) e o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri / Unicamp) – que permite acesso gratuito as informações meteorológicas e agrometeorológicas de todo o Brasil. É um consórcio que organiza e administra dados de um conjunto de mais de 1.400 estações meteorológicas espalhadas pelo País. Criado em 2003, o sistema está sendo aperfeiçoado para uma nova versão mais interativa, com novas funcionalidades. Os veículos aéreos não tripulados (VANTS), dois modelos comerciais equipados com câmeras e transmissores, ferramentas utilizadas na captação de imagens de

propriedades agrícolas. Que serviriam para levantamento topográfico, obtenção de mapas detalhados da lavoura, identificar os pontos dos terrenos que estão sujeitos à erosão, entre outras novidades. A avaliação do ano passado para este ano, foi positiva, já que as negociações deste ano giraram em torno dos R$ 2,7 bilhões, R$ 100 milhões a mais que a edição anterior. Mesmo que a quantidade de equipamentos vendidos tenha sido menor, mas compensou por terem sido vendidos equipamentos maiores, de maior valor, o que possibilitou o aumento do faturamento da feira. “Apesar de todas as adversidades, os problemas climáticos que causaram perdas de safra, em alguns locais e, ainda um cenário de incertezas por conta das eleições, o evento foi positivo” finaliza Maurílio Biagi Filho, presidente da feira. Foto: Embrapa

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AgroEventos

Fotos: Leandro Gasparetti

Com show de Matogrosso & Mathias, Bálsamo Viola reúne 5 mil pessoas

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dupla Matogrosso & Mathias foi a grande atração do Bálsamo Viola, evento que levou cerca de 5 mil pessoas para o Estádio Municipal de Bálsamo, entre a tarde e a noite de 4 de maio. A festa, com portões abertos, foi realizada pela Zanovelo Eventos e Estruturas, empresa de Rio Preto que oferece estruturas para eventos de todo o Brasil. O Bálsamo Viola começou com uma

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grande queima do alho preparada pela Comitiva União, de Mirassol. Durante toda a tarde houve apresentação de várias duplas sertanejas da região, com destaque para Márcio & Leandro, de Rio Preto. E no início da noite a dupla Matogrosso & Mathias subiu no palco para alegria de todos. O show teve mais de duas horas de duração e a participação do cantor Capataz, que faz dupla com João Carreiro. Todos os grandes suces-

sos da carreira de Matogrosso & Mathias, como “Tentei te esquecer”, “Na hora do adeus”, “Frente a frente”, “De igual pra igual” e “Sábado”, estavam no repertório. O evento contou com apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAc). A elaboração de projeto foi da Fama Produções e Consultoria.


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AgroBusiness

Fábio Meirelles

Fotos: Leandro Gasparetti

nome forte do Agronegócio Conheça um pouco sobre trajetória Fábio Meirelles

À

frente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo – Faesp, desde 1975, podemos considerar Fábio Meirelles como um dos homens mais importantes e representativos do agronegócio no Brasil. Meirelles além de ser presidente da

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Faesp – que atualmente congrega 237 sindicatos rurais, com 327 extensões de base e está presente em cerca de 564 municípios paulista – também, foi um dos responsáveis pela criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, no qual também é presidente. O SENAR é responsável por organizar, administrar e executar a Formação Profissional Rural e a Promoção Social, utilizando a educação vinculada à realidade do meio rural, proporcionando uma perspectiva de crescimento e de bem-estar social, objetivando o melhor desempenho nas ocupações rurais.

Para finalizar, a Faesp, que foi uma das idealizadoras e fundadoras da Agrishow, representada por Meirelles, esteve presente este ano, valorizando ainda mais uma das maiores Feiras Agrícolas do estado de São Paulo. Se formos relacionar tudo o que Meirelles representa para a agricultura no Brasil, esta revista seria pouco para citar os grandes feitos e a importância dele a todos que estão ligados a agricultura e ao agronegócio. Caso queira saber mais sobre Faesp e SENAR, basta acessar o site: www.faespsenar.com.br


AgroCulturas

Fotos: Cristiano Menezes

ABELHAS SEM FERRÃO: USO COMERCIAL E POLINIZAÇÃO AGRÍCOLA

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om mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão, no Brasil, pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA) e da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), de-

senvolveram um projeto, que foi apresentado na 21ª Agrishow, onde possibilita a instalação da primeira bio-fábrica e polinizadora do Brasil, por abelhas para os agricultores que dependem dela.

Foto: Divulgação

Polinização agrícola representa 10% da produção agrícola mundial Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal, sendo que 35% depende exclusivamente de polinizadores e o restante recebe ajuda de animais, como as abelhas, para aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos. No Brasil esse é um serviço pouco utilizado, mas já começou a ganhar adeptos, como em Santa Catarina, que alguns produtores de maçãs pagam cerca de R$ 60,00 aos apicultores, por colmeia, para disponibilizar as abelhas

na plantação durante a floração. Já nos Estados Unidos os produtores pagam cerca de Us$ 200 - gastando-se cerca de US$ 150 milhões por ano - no aluguel de uma colônia de abelhas para polinização, pois sabem que o lucro gerado pelo serviço é muito maior. Esse novo nicho de mercado promete inovações no cenário agrícola brasileiro, mas exigirá adaptações no manejo da propriedade e nas práticas culturais, como não utilizar certos agrotóxicos na cultura e substituir práticas amigáveis às abelhas como culturas-armadilha, biocontrole, fitas adesivas, barreiras físicas, entre outras. Estima-se que o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo tenha ultrapassado os US$ 212 bilhões.

“O desenvolvimento da produção massal de abelhas sem ferrão (ASF) e a definição de um protocolo para o manejo comercial dessas colmeias na polinização das culturas, disponibilizará aos agricultores uma nova tecnologia, prática, eficiente e sem riscos à saúde, para a redução do déficit de polinização existente nas lavouras” comenta Kátia Braga, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente. A Mandaguari (Scaptotrigona depilis) é uma das 300 espécies de abelha que não possui ferrão e tem potencial econômico para produção de mel e polinização agrícola. Cada colmeia desta espécie possui cerca de 10 a 15 mil abelhas, sendo uma excelente alternativa para polinização agrícola, além de possuírem raio de voo menor, o que ajuda no direcionamento da cultura-alvo. Ao buscarem o alimento nas flores, transferem os grãos de pólen de uma planta para outra, aumentando a produtividade de diversas culturas agrícolas como morango, pepino, melancia, açaí, maracujá, amêndoas, entre outras, sendo que o maracujá e as amêndoas dependem altamente da polinização, que no caso da produção do maracujá, não havendo abelhas suficientes na área da produção, são contratados pessoas para compensar a falta de abelhas. Em relação ao mel, a Mandaguari, produz cerca de 2 a 3 litros por ano, de boa qualidade.

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AgronoBrasil

Brasil produz 53% do suco de laranja mundial

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onsiderado o maior produtor de laranjas mundial, o Brasil, é seguido pelos Estados Unidos, China, Índia, México, Egito e Espanha, que juntos produzem 68% de toda laranja disponível, embora cada um produza de forma distinta. A principal característica que determina o destino de produção citrícola é o rendimento da fruta, que determina se as laranjas possuem a quantidade de sólidos solúveis adequada para o uso industrial. Na região de São Paulo e do Triângulo Mineiro, conhecida como Citrus Belt, a produção representa 53% de todo o suco de laranja produzido no mundo, sendo que o Brasil é responsável por 85% da exportação mundial de suco de laranja. Em 20 anos, o Cinturão Citrícola Brasileiro, aumentou sua produção em mais de 45%, enquanto sua concorrente, a região da Flórida, reduziu em 9% a sua produção. Mas pesquisadores alertam sobre a crescente contaminação dos pomares, como aconteceu com nossos concorrentes norte americanos e, vem se alastrando pelo estado de São Paulo, que sozinho representa 50% da produção mundial do suco de laranja. “Já os citricultores do estado do Paraná, que é o quinto maior estado produtor do Brasil, estão em melhores condições por estarem organizados em cooperativas, que desenvolvem um trabalho sistemático e de acordo com o recomendado, em parceria com as autoridades” afirma Rui Pereira Leite, do Iapar. As árvores infectadas no estado do Paraná giram em torno de 2% a 4% dependendo da região, enquanto no estado de São Paulo já chega a 14%. Como ainda não há forma de combate e tratamento da doença, a única maneira de enfrentar o problema é atuar com firmeza. 12


AgroInfo

Foto: Divulgação

Brasil é o maior AGENDA eventos consumidor de

agrotóxicos

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ecentemente uma pesquisa divulgada pelo Sindicato Nacional para Produtos de Defesa Agrícola (Sindage), revelou que o Brasil é o país com maior consumo de agrotóxico por habitante. Estima-se que cerca de 5,2 litros de agrotóxicos seja ingerido por habitante ao ano. Vale ressaltar que o Brasil é o 3º maior produtor de alimentos no mundo e que boa parte da produção é exportada, portanto, não é consumida aqui. Os agrotóxicos são utilizados no surgimento de pragas, doenças ou plantas daninhas que causam prejuízos econômicos e no desenvolvimento das culturas, mas podem servir como tratamento preventivo, já que permitem uma maior produtividade. Para que não haja contaminação é necessário respeitar o intervalo de segurança – que seria o número de dias entre a aplicação e a colheita – e respeitar a dosagem, forma de aplicação, período de reentrada e carência. A super dosagem pode acarretar no alto custo da produção, no risco de se criar resistência as pragas e doenças, além de danos ao meio ambiente. O agrotóxico pode atingir o solo e as águas, devido ao vento e à água da chuva, que promovem a lavagem das folhas tratadas e, se mal aplicado, pode desequilibrar os ecossistemas. Tanto que o Ministério Público Federal, pediu na justiça, a suspensão do registro de 9 agrotóxicos usados no Brasil por serem apontados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente e devem ser reavaliados, sendo eles: glifosato, parationa metílica, lactofen, forato, carbofurano, abamectina, tiram, paraquate e 2,4 - D. Existem outras formas de se produzir alimentos saudáveis sem prejudicar o meio ambiente, a agricultura orgânica é uma opção que já vem sendo adotada, mas por enquanto representa apenas 5% dos alimentos produzidos no mundo.

RODEO

51ª Festa do Peão de Paulo de Faria/SP – 02 a 06 de Julho Calgary Stampede – Canada/CAN – 04 a 13 de Julho Rio Preto Rodeo Country Bulls – S.J.Rio Preto/SP 23 a 27 de Julho 59ª Festa do Peão de Barretos/SP – 21 a 31 de Agosto PBR World Finals – Las Vegas/ EUA – 21 a 27 de Outubro NBHA World Championship Georgia/EUA - 25 de Outubro a 02 de Novembro AQHA Open World Championship - Oklahoma City 07 a 22 de Novembro NRR-PRCA - Las Vegas/EUA 04 a 13 de Dezembro

EXPOSIÇÕES / LEILÕES / FEIRAS AGROPECUÁRIAS Ficcap – Feira Industrial, Comercial, Cultural e Agropecuária de Santa Fé do Sul / SP 21 a 29 de Junho 52ª Expo Par de Paranaíba/MS 25 de Junho a 06 de Julho 29ª Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Ariquemes/RO (Expoari) 21 a 29 de Julho Agrifam – Feira da Agricultura Familiar de Lençóis Paulista/SP 01, 02 e 03 de Agosto FenaSucro – 22ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética – Sertãozinho/SP - 26 a 29 de Agosto 13


AgroInfo

Fotos: Divulgação

Começa o Cadastramento Ambiental Rural - CAR D esde o início do mês de maio foi regulamentado o Programa de Regularização Ambiental PRA, por meio do decreto presidencial 8.235, que trata da regularização das Áreas de Preservação Permanente APPs, de Reserva Legal - RL e de Uso Restrito - UR, mediante recuperação, recomposição, regeneração ou compensação. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais, deverão realizar o PRA após o preenchimento do Cadastro Ambiental Rural - CAR.

O CAR trata-se de um registro eletrônico obrigatório de todos os imóveis rurais do país, concentrando informações, inclusive a medição das áreas com imagens de satélite. O objetivo é conter possíveis desmatamentos em áreas de preservação e planejar seu desenvolvimento. O cadastro já pode ser feito no www. car.gov.br, que será realizado por meio do Sistema de Cadastro Ambiental Rural – Sicar, e emitirá um recibo no mesmo molde da declaração do Imposto

de Renda. O Sicar já está implantando em todo pais, sendo que nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia, Pará e Mato Grosso do Sul, já que possuem sistemas próprios que repassarão para o Sicar. O prazo para o cadastramento é de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano, caso seja necessário. O Código Florestal estabelece a obrigatoriedade do cadastro para os mais de 5 milhões de propriedades e posses rurais.

Quem deve se cadastrar APPs: Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. RL: É uma área localizada no interior de uma propriedade rural, que não seja a APP, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. UR: Áreas de inclinação entre 25º e 45º.

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AgroAnimal

Foto: Divulgação

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA EQUINOS

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abe-se da importância do consumo de água para os animais, principalmente na época das altas temperaturas e de estiagem. Visando a precaução de sintomas como diminuição do desempenho atlético, pele re-

traída, membranas e olhos secos, desnutrição, desidratação, entre outros. A Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos -SP) publicou um comunicado técnico sobre o consumo de água, que resumidamente, sugere o monitoramento do

animal (peso, ingestão de matéria seca e de sal, a porcentagem de proteína e a temperatura ambiente). O monitoramento seria fácil de fazer, já que faz parte do tratamento diário do animal. O consumo de água diário gira em torno de 25 a 70 ml/kg, variando de 12 a 35 litros, dependendo do clima, ambiente e variações individuais. A necessidade de água para o animal pode-se calcular pela necessidade energética, que é semelhante à hídrica. O consumo varia de um animal, em manutenção, a um animal de trabalho médio (fazenda, rodeio, salto, corrida, etc...), de 3,3 litros de água por 100 kg a 4,95 litros de água por 100 kg, respectivamente, oscilando entre 16,5 litros a 25 litros, para um animal com 500 kg, sempre dependendo do clima e variação individual. O importante é que o animal sempre tenha à disposição água fresca (jamais água gelada, devido à cólica), limpa e evitando águas barrentas, que podem causar distúrbios digestivos pelo acúmulo da terra dentro do aparelho digestivo.

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AgroEntrevista

Foto: Leandro Gasparetti

Sérgio Expressão analisa a safra recorde e a crise no setor sucroenergético F

ranco, direto e sem papas na língua. Esse é Sérgio Expressão, presidente do Sindicato Rural de Rio Preto. Desde de 2007, ele vem atuando no sentido de resgatar a força do Sindicato Rural da cidade. O trabalho tem sido coroado de êxito e hoje a entidade vive um momento de grandeza, com as contas equilibradas e promovendo uma série de ações em defesa de seus associados e do agronegócio regional. Neste primeiro número, a Magazine AgroFest não poderia deixá-lo de fora. Fomos até a sede do sindicato para entrevista-lo. A seguir os principais trechos da entrevista.

AgroFest – Como o senhor avalia agronegócios brasileiro atualmente? Sérgio Expressão - Com uma colheita recorde de grãos, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá crescer 4 por cento este ano na comparação com o ano anterior, para 1,03 trilhão de reais, segundo previsão da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura. Se confirmado esse resultado, o PIB do setor terá um crescimento de 34 por cento em dez anos.

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Em 2005, foram 769,2 bilhões de reais. AgroFest – Isso significa que o agronegócio é hoje a locomotiva da economia brasileira? Expressão - O agronegócio está puxando não só a indústria de alimentos, mas também a de bens de capital. Enquanto a indústria patina e o varejo desacelera, as evidências da força do agronegócio

para tracionar outros setores da economia já aparecem nas vendas de insumos. As vendas de tratores de rodas não param de bater recordes.

AgroFest - O senhor falou em safra recorde. Como o Brasil se situa em relação ao mercado internacional? Expressão - Ainda de acordo com o ministério, com o crescimento da produção nas lavouras, sustentado especialmente pela produção de soja, também há a perspectiva de que o valor bruto da produção (VBP) agrícola seja o maior já obtido no país, registrando 314,8 bilhões de reais, auSérgio Expressão, Presidente do mento de 10 Sindicato Rural de Rio Preto por cento sobre 2013. Na safra 2013/14, o Brasil deverá alcançar a liderança mundial na produção de soja, superando os Estados Unidos, com uma safra de 90 milhões de toneladas. O VBP agropecuário que inclui a produção vegetal e animal deve alcançar 462,4 bilhões de reais, alta de 7,5 por cento sobre o resultado do ano passado. O Ministério da Agricultura ainda prevê que as exportações do agronegócio superem 100 bilhões de dólares neste ano, contra 99,97 bilhões em 2013. Isso mostra a força do setor.

Enquanto a indústria patina e o varejo desacelera, o agronegócio salva o País.


AgroFest – Mas nem tudo vai bem. O setor sucroenergético vive a sua pior crise no Estado de São Paulo. O desemprego não para de crescer. Como o senhor analisa essa situação? Expressão – A situação do setor sucroalcooleiro é muito grave, sem dúvida. As regiões de Rio Preto e Ribeirão Preto, consideradas das mais importantes na produção de açúcar e etanol, vivem uma das piores crises dos últimos anos. A falta de investimentos na indústria reduziu a produtividade e gerou desemprego. A região de Ribeirão Preto, por exemplo, é uma das mais ricas do Estado de São Paulo. A qualidade do solo e do clima fazem com que esta seja uma das principais regiões agrícolas do país, a maior produtora mundial de açúcar e álcool. As usinas representam uma das principais atividades econômicas. O álcool combustível, produto feito de cana-de-açúcar como uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis, poderia mudar a economia nacional. Atualmente, o país vive uma crise no setor, sem etanol suficiente para exportar e com carros flex sendo abastecidos com gasolina por ter o cus-

to-benefício menor que o álcool. AgroFest - Como sair dessa situação? Expressão - Segundo o analista, Maurílio Biagi, é preciso definir o papel do etanol na matriz brasileira e desvincular o etanol da gasolina. O etanol não é aditivo. É muito mais nobre que a gasolina. O governo federal anunciou em abril um pacote de benefícios para o setor de açúcar e álcool. A primeira medida foi a elevação do percentual de etanol na gasolina. O que ocorre que são criadas medidas pontuais. Não são medidas estruturais. Nós precisamos de uma política pública de longo prazo, com regras claras e condição de retorno para o investimento. AgroFest - Mudando um pouco a direção da conversa, este ano o Sindicato Rural de Rio Preto realiza o II Jantar do Produtor Rural. Qual o objetivo do Jantar e as novidades deste ano? Expressão – O jantar foi criado para se tornar um encontro de confraternização. Mas é também um momento de reflexão sobre o agronegócio no nosso Estado e no nosso País. Ele também

tem por objetivo fazer uma prestação de contas na nossa gestão à frente do sindicato. Além disso, homenageamos pessoas que se destacam na área rural. Neste ano, durante o jantar, acontecerá uma sessão solene da Câmara de Rio Preto, que irá conceder o título de Cidadão Honorário ao dr. Fábio de Salles Meirelles, presidente do Sistema Faesp/Senar-AR/SP. E para o associado, o sindicato dará um grande presente. Iremos sortear um trator. O jantar acontece no próximo dia 25 de julho, no Buffet Manoel Carlos, em Engenheiro Schmitt. AgroFest – Presidente, mais alguma consideração? Expressão – Aproveito a oportunidade para parabenizar a equipe da revista Magazine AgroFest pela iniciativa de colocar um produto editorial, com essa qualidade, no mercado. Nossa região estava carente de uma revista focada na agropecuária, no universo dos rodeios e no agronegócio. Tenho certeza que o leitor ganha em informação, ganha em entretenimento, ganha em conhecimento. Sucesso.

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AgroAnimal

Fotos: Divulgação

MASTITE: SINTOMAS E FORMAS DE PREVENÇÃO A mastite é uma inflamação da glândula mamária do animal, que é causada por micro-organismos que bloqueiam a irrigação das artérias e veias que suprem o sistema da glândula com os nutrientes necessários para a síntese do leite, que pode afetar uma ou todas as glândulas. Os principais responsáveis pela mastite são as bactérias, fungos e até algas, sendo raramente causado por vírus. As principais bactérias causadoras são a Staphylococcus aureus (S. aureus), Streptococci e algumas espécies gram-negativas, que podem ser transmitidas de um animal para o outro ou já existente no ambiente, que acabam infectando o animal por intermédio de

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outros animais, como a mosca do chifre. Alguns dos sintomas da mastite são facilmente diagnosticados como vermelhidão, inchaço no úbere, febre e apatia. Os fatores que ajudam no desencadeamento da mastite são a falta de higiene durante a ordenha, problema nas ordenhadeiras, má administração do sistema de ordenha, ferimentos nos tetos, irritação e alta carga de micro-organismos no ambiente. Caso seja constatada a doença, o produtor deve procurar um veterinário que possa tratar a doença e realizar os procedimentos necessários, quanto ao contato dos animais infectados com os outros. A limpeza deve sempre ser rea-

lizada, evitando que o problema exista e se alastre. Com todas as devidas precauções, a produção de leite não ficará comprometida e os animais, sempre saudáveis. Desde a década de 60 a prevenção da mastite se baseia na higienização do ambiente e na hora da ordenha, sendo uma das formas mais eficazes de controle. Afirma-se que mesmo com a evolução da tecnologia e dos medicamentos, a melhor forma de prevenção da doença sempre será a higienização do ambiente, equipamentos e dos animais. Já que uma vaca com mastite tem sua produtividade diminuída, chegando a perder cerca de 15 a 20% em relação a produção láctea normal.


Tipos de Mastite Existem as mastites clínicas, sub clínicas e crônicas, sendo que cada uma delas possui um tipo de sintoma específico, que será explicado, para fácil detecção:

MASTITE CLÍNICA

Super aguda: Causadora de inchaço, calor, dor e secreções anormais na glândula mamária. É acompanhada de febre e também depressão acentuada, pulsação fraca, olhos fundos, fraqueza e anorexia. Aguda: Existem as mesmas alterações na glândula mamária de super aguda, no entanto, a depressão, a febre e a anorexia são controladas. Sub aguda: As alterações nas glândulas são mais amenas e os outros problemas inexistem.

MASTITE SUB CLÍNICA

Não há inflamação da glândula mamária e pode até mesmo passar desapercebida pelo produtor. A reação inflamatória é detectável somente por meio de contagem eletrônica de células. Alterações na secreção

mamária podem variar, desde um líquido aquoso (com alguns grumos) ou líquido aquoso ou seroso (com grandes grumos amarelos), até um líquido aquoso, de coloração escura (com grumos).

MASTITE CRÔNICA

Há redução significativa na produção de leite e ausência de sinais de processo inflamatório. Ocorrem alterações na qualidade do leite e um intenso processo de fibrosamento. São as mastites recorrentes, ou seja, quando o animal apresenta mais de três casos de mastite clínica durante a lactação, ou cinco casos de mastite clínica durante sua vida útil, ou ainda cinco meses consecutivos com contagens de células somáticas acima de 500 mil. As mastites crônicas são de cura difícil, principalmente durante a lactação.

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AgroCultura

Fotos: Marcos Roberto - APLACANA

USINAS DE CANA-DE-AÇÚCAR DA REGIÃO TÊM AUMENTO NA PRODUÇÃO

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o contrário da região CentroSul, que registrou queda na produtividade, região processou mais de 1.5 milhão de toneladas As usinas que processam cana-de

-açúcar da região de Monte Aprazível esmagaram até momento 1.676.898,67 enquanto no mesmo período do ano passado foram processadas 1.311.926,98 toneladas, aumento de

Presidente da APLACANA Donaldo Luis Paiola

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27,82%. Estes números e vão na contramão de outras regiões produtivas. Até abril foram processadas na região centrosul do Brasil 40,30 milhões de toneladas. No ano passado foram processadas 41,72 milhões de toneladas , uma queda de 3,40%. De acordo com João Aoki, Supervisor Agrícola da APLACANA (Associação dos Plantadores de Cana da Região de Monte Aprazível), houve aumento na produção, mas, houve uma queda no ATR. “Ao invés de redução, na nossa região houve um aumento de moagem de mais de 364 mil toneladas de cana-de-açúcar (aumento de 27,82%) em relação a 2013. Já o ATR/tonelada de cana sofreu uma queda de 1,62% com 114,61 Kg de ATR/tonelada na safra passada e 112,75 kg de ATR/tonelada na safra na safra atual”, disse Aoki.


Ainda de acordo com Aoki, “este aumento no processamento pode ser explicado em partes pela escassez de chuva (praticamente não houve volume significativo de chuva a partir de 10 de março), que favoreceu o processo da colheita e também porque, havia uma quantidade significativa de cana bisada, ou seja, matéria prima da safra anterior que não foi processada”, finaliza. Apesar do clima mais seco vigente em março e abril deste ano, houve atraso no início de safra por muitas unidades produtoras. De acordo com dados da UNICA em janeiro 256 usinas planejavam o início das atividades até o final de abril. Entretanto, 215 empresas haviam iniciado a moagem, bem abaixo das 236 unidades em operação registradas na mesma data da safra 2013/2014. Para safra deste ano, a APLACANA estima um aumento de 3.094,57 hectares de área plantada dos associados, porém existe uma expectativa na queda na produção.Na safra passada, foram processadas 3.070.326,87 milhões somente de associados, plantadas em uma área de 38.156,87 hectares, produzindo em média de 80,47 toneladas por hectares. Já na safra 2014/2015 que esta se iniciando, a APLACANA estima que serão esmagadas 3.233.551 milhões toneladas somente de associados, plantadas em 41.251,44 hectares. Para o presidente da APLACANA Donaldo Luis Paiola, a quebra na produção será maior se não chover. “Pelo cenário atual, é visível que a cana não se desenvolveu. Não choveu o suficiente para o desenvolvimento na hora certa e quando isso aconteceu, a água que caiu foi pouca”, destacou Donaldo.

Produtividade e qualidade

A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima processada atingiu 110,20 kg na segunda quinzena de abril, contra 113,76 kg registrados na safra 2013/2014. Esse indicador, contudo, não reflete a realidade do setor sucroenergético. Na prática, de acordo com a ÚNICA, análises laboratoriais indicam que a qualidade da matéria-prima está superior àquela registrada em 2013; em contrapartida, há um volume expressivo de cana-de-açúcar que não está sendo

colhido no ponto ideal de maturação, pois o manejo da colheita está sendo conduzido visando corrigir os problemas oriundos tanto da geada ocorrida na safra passada, quanto da seca observada no início de 2014. Em relação a produtividade agrícola, levantamento realizado pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) indica que o rendimento médio da lavoura colhida em abril totalizou 75,30 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, frente a 83,00 toneladas computadas no mesmo mês do ano anterior – redução de 9,28%.

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AgroInfo

MONSTER ENERGY DRINK É PATROCINADOR OFICIAL DA PBR BRASIL ETAPA DO BRASILEIRO DE MONTARIA EM TOURO COMEÇOU EM ABRIL, DURANTE A EXPOLONDRINA

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PBR (Professional Bull Riders) e a Monster Energy Drink expandiram para as arenas brasileiras a parceria de dois anos na Built Ford Tough Series, campeonato mundial de montaria em touro. A PBR Monster Energy será composta por 30 eventos de elite espalhados por vários Estados. A primeira etapa aconteceu durante a ExpoLondrina, em 11 de abril. A série inclui, entre outras, disputas em Americana, Guaxupé, São José do Rio Preto e Barretos. A Monster Energy é a segunda marca americana a apoiar etapas internacionais da PBR, assim como Stanley Black & Decker. Ao todo, mais de 400 competidores da PBR Brasil disputam ao longo dos meses pontos para o Mundial, cuja final ocorre em Las Vegas (Estados Unidos), em outubro. As premiações

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ultrapassam R$ 1,5 milhão no total. “A montaria em touros é um esporte muito popular no Brasil e metade dos atletas que patrocinamos, como Guilherme Marchi e Robson Palermo, é brasileira”, diz Mitch Covington, vice -presidente de marketing esportivo da Monster Energy. “Tanto nos Estados Unidos como no Brasil a intensidade das etapas e a paixão dos fãs se alinharão perfeitamente à marca Monster Energy. Esta é uma grande oportunidade para atingirmos um público específico, muito fiel ao esporte e seus atletas”. Para Flávio Junqueira, CEO da PBR Brasil, a montaria em touro ganha um aliado de peso para popularizar ainda mais o esporte. “A Monster está ligada diretamente com esportes radicais, como o surf, motociclismo, rali, skate,

entre outros. Isso agrega valor à nossa modalidade e pode atrair um público apaixonado por adrenalina”, diz. Jim Haworth, presidente e CEO da PBR Mundial, acredita que a adrenalina proporcionada pela montaria em touro trará uma parceria com grande potencial para ambas as marcas. “A Monster apela a um grupo que deseja não apenas o melhor, mas também o mais”. “Estamos muito animados em ter um grande parceiro como patrocinador principal do nosso campeonato no Brasil”, explica Dave Cordovano, chefe do departamento de eventos globais da PBR. “Monster Energy é uma marca icônica com reconhecimento mundial e está envolvida apenas com os melhores organizações desportivas e os seus atletas . Nossa parceria vai levar o esporte para o próximo nível no Brasil. “


AgroEntretenimento

Foto: Leandro Gasparetti

ADRIANO MORAES NA TELINHA

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s tardes de sábados não serão mais as mesmas. No dia 24 de maio, estreiou o programa Arena PBR, no Canal Rural, com apresentação do tricampeão mundial, Adriano Moraes e do locutor Rafael Vilela. O Programa produzido pela TV Rodeio, empresa que atua há mais de 25 anos no rodeio. Teve início ao meio dia, com dois programas, que foram divididos em dois blocos, sendo que no primeiro com as etapas do Built Ford Tough, campeonato americano e no segundo, a partir das 13h, com as etapas do campeonato brasileiro, PBR/ Brazil, com meia hora de duração. O programa de estreia contou, no primeiro bloco, com a cobertura da primeira etapa da PBR/EUA, em Nova York, realizado entre os dias

3 e 5 de janeiro, que pela primeira vez no evento, contou com dois campões: J. B. Mauney e Fabiano Vieira. Já no segundo bloco do programa, que teve a cobertura da primeira etapa da PBR/ Brasil, em Londrina, realizado entre os dias 11 e 13 de abril, que sagrou Douglas Ferreira como campeão. Adriano que é ídolo da montaria em touro será o apresentador do programa, ao lado dele estará o locutor oficial da PBR Brazil, Rafael Vilela. Adriano, ídolo das montarias em touros, se aposentou em 2008, sendo ele o pioneiro à abrir as portas para que os competidores brasileiros investissem suas carreiras nos Estados Unidos. Adriano foi o único competidor a conquistar, por 3 vezes, o título de campeão mundial.

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AgroRodeio

Foto: Divulgação ABQM

LUCIANA OMENA

Jornalista Especializada em Cavalos lucianaomenacomunicacao@gmail.com

Campeonato Nacional ABQM

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oi com grande orgulho que recebi o convite para ser colunista da Magazine AgroFest! O meu primeiro texto será sobre um dos eventos que eu mais amo na temporada, portanto, começando com o pé direito! Julho é um dos meses que eu mais trabalho. Costumo dizer que o meio do ano é correria total, que ninguém conte comigo para nada (risos). Mas ele também é o mês do Campeonato Nacional do Quarto de Milha, promovido pela ABQM, que é a associação nacional da raça. Para começar, o QM é a maior raça de cavalos do Brasil. O rebanho brasileiro é o quinto maior do mundo! Cavalos são minha paixão, mas tenho um ‘algo’ a mais com o QM. Talvez por ser o meio que eu mais frenquento e 24

conheço. Fato é que toda a atmosfera dos eventos, a adrenalina, a competição, me encantam. Trabalho mais feliz a cada dia! Unir o jornalismo com o cavalo realmente foi uma benção em minha vida. Bom, mas vamos ao que interessa! O Campeonato Nacional, que acontece normalmente de um sábado a outro, sempre no mês de julho, é o maior evento da raça Quarto de Milha. Eu, particularmente, fico ansiosa para chegar a época de estar em Avaré. Talvez, por encontrar tooooodos os meus amigos de tooooodas as modalidades e poder torcer um pouco. Pode ser também pelos happy hours nas galerias que os criadores montam somente nesta época. Ou pode ser, simplesmente, porque eu amo meu trabalho. Os números de 2014 ainda não

foram divulgados nesta época em que escrevo a coluna, mas posso falar um pouco de 2013. Foram 5,7 mil inscritos em provas como Apartação; Três e Cinco Tambores; Maneabilidade e Velocidade; Seis Balizas; Laço de Cabeça e Pé; Laço em Dupla; Bulldog, Laço de Bezerro; Breakaway Roping; Team Penning; Ranch Sorting; Working Cow Horse, Western Pleasure e Rédeas; além do Julgamento de Conformação e Performance Halter. O Parque de Exposições ‘Dr. Fernando Cruz Pimentel’ recebeu Mais de dois mil cavalos e a premiação foi recorde, alcançando a cifra de R$ 1,04 milhão. Para quem curte cavalos, adrenalina, habilidade, velocidade, beleza, amizade, temos um encontro marcado de 19 a 27 de julho, na Emapa, em Avaré, SP. Espero vocês! Beijos!


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AgroRodeio

Fotos: Leandro Gasparetti

Country Bulls leva touros às ruas de Rio Preto

AÇÃO FEZ PARTE DA GRAVAÇÃO DE COMERCIAL PARA A 18ª EDIÇÃO DA FESTA, ESTE ANO

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Magazine AgroFest foi acompanhar a mega produção organizada para o VT de chamada do Rio Preto Rodeo Country Bulls 2014, a organização inovou em sua estratégia de marketing: pela primeira vez no Brasil cerca de 20 touros serão reunidos em uma rua para gravar um comercial. Entre os animais que vão estrelaram a peça estavam os premiados Bipolar e Baleado, eleitos touros do ano de 2012 e 2013 pela PBR (Professional Bull

Riders) Brasil, respectivamente, além dos famosos Cassino e Blindado, entre outros. Para Paulo Emílio, presidente do Country Bulls e da Cia de Rodeio Paulo Emílio, a ação inspirada no comercial da PBR Americana terá um reflexo muito positivo sobre os telespectadores brasileiros. “Vamos mostrar, de forma diferente, um comercial de rodeio, priorizando os touros, principais estrelas da arena. Será uma injeção de

adrenalina”, explica. A ação envolveu diversas medidas de segurança, incluindo Guarda Civil Municipal, painéis de curral (feitas de ferro), cinco cavaleiros e equipe de guardas da Cia Paulo Emílio; toda essa estrutura também pode ser vista nas festas de rodeio. O vídeo foi gravado no dia 20 de maio, às 23h, na Avenida Lino José de Seixas, Lago 1 da Represa Municipal em São José do Rio Preto.

Sobre o Country Bulls Rio Preto Rodeo Country Bulls Considerada uma das três maiores festas de peão do país, o Country Bulls movimenta mais de R$ 2 milhões em negócios para a região de Rio Preto, além de fomentar o turismo. A festa sedia etapa do campeonato brasileiro de montaria em touros, realizada pela PBR (Professional Bulls Riders), e que valem pontos para o mundial da categoria. A solidariedade também é destaque no evento. Parte da renda adquirida com a venda de ingressos na primeira noite é dedicada para entidades assistenciais da cidade.

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AgroSocial

Fotos: Leandro Gasparetti

SOCIAL WESTERN Por Leandro Gasparetti

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1 - Washington Junqueira, Flávio Junqueira e Ana Paula - 2 – Edmar Gomes Melo e Marcos Zanovelo - 3 - Quim Tavares de Matos Filho e Ivan Silva - 4 - Fabio Marquito e Fabrícia Honorato - 5 - Jefferson Magalhães, Edilberto Bannwart e Roberto Perosa - 6 - Idério Garcia com Letícia Diogo - 7 – Milton Liso, Fábio Campanholo (Jhow) e Romulo Cury - 8 – Henrique Prata, Gleydson Rodrigues e Leandro Baldissera - 9 - Silvano Alves, Maria Travitzki e Guilherme Marchi - 10 – João Silva, Adão Moraes e Cyreneu Massucatto - 11 – Cláudio e Andrea Ladeia - 12 – Kaká de Barretos, Fábio Mollero e Matheus Calil - 13 - Paola Campos (Rainha), Luana Vérri (Princesa) e Nicole Grespan (Musa) do Rio Preto Rodeo Country Bulls - 14 - Edvaldo Rodrigues com Chico Rey & Paraná - 15 – Dayane e Marcelo Karam - 16 – O casal Sirlene e Renato Zanovelo - 17 – Osmair Guareschi e Luiz Eduardo Aléssio - 18 – Aryane Garcia, Tato Silvério, Amanda Costa e Ricardo Mello - 19 – Elaine Madalhano e Marisa Borsato 28


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AgroModa

Fotos: Divulgação

FRANJAS ELAS ESTÃO DE VOLTA

S Daniela Andreotti, Blogueira e Competidora dos Três Tambores

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ou competidora dos 3 tambores e também blogueira, foi com imenso prazer que aceitei o convite para ser colunista da Magazine AgroFest, neste espaço irei escrever dicas preciosas sobre moda. Espero que você goste! As franjas surgiram nos anos 20, com a moda das melindrosas e voltaram com força total nessa temporada e prometem ser indispensáveis no closet de quem adora uma produção moderna e chique ao mesmo tempo. De inspiração no universo country, as franjas reaparecem com uma releitura folk com total leveza e uma boa dose de sofisticação. As franjas aplicadas em roupas e acessórios foram destaque em desfiles nacionais, internacionais e nas ruas do mundo fashion. Eu amo essa tendência, inspirada na moda do velho oeste americano, relembrando desde o movimento hippie dos anos 70, índios apaches e até as dançarinas melindrosas, é a cara do outono/inverno! Isso é para uma mulher que tem personalidade, liberdade e quer ao mesmo tempo, conforto com elegância. Portanto, não saia de casa sem uma franja, porque elas vem em todos os tamanhos, cores e lugares, seja na bolsa, no cinto, nas botas, ou em qualquer outro acessório, sempre com um toque de ousadia. Já nas roupas, as franjas vem com tudo nas saias, vestidos, casacos, até jaquetas. Na moda western: normalmente de camurça ou couro, são franjas mais pesadas e combinam melhor em programas mais informais, como calça skinny com botas, por exemplo. As bolsas de franjas podem ser usadas no dia a dia sem medo de errar, e vai bem com todos os looks, do casual ao chique. O acessório se torna indispensável e transforma qualquer look simples em algo fabuloso. Já comprou a sua? Eu já.


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