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Participe enviando seu design, suas criações, seus projetos ou produções inovadoras, matérias, artigos, noticias, anúncios, ou qualquer outra forma de promoção do tema design, apresente-se ao Brasil, venha, participe e junte-se à Packfólio Design packfolio@gmail.com www.facebook.com/packfolio Expediente e Crédito:
Edição Packfólio DesignBR Idéia e conceito apresentado por Marcelo Barros, apoiado, e com opiniões de reformulação e desenvolvimento do conceito por Edson Ramos e Paulo Oliveira, com sugestões recebidas, trocadas e enviadas ao site Designbr.ning.com
Projeto, desenvolvimento, produção e design: Marcelo Barros e Percepção10 Design e Desenvolvimento
Projeto, composição visual e editoração gráfica: Marcelo Barros e Percepção10 Design e Desenvolvimento Deseja manter contato ou enviar matérias, noticias, artigos, anúncios ou outras formas de informações ou de projetos gráficos para a redação da Revista Packfólio Design? packfolio@gmail.com Mantenha contato com a Revista Packfólio através do Facebook: www.facebook.com/packfolio Mantenha contato com a Percepção10 Design através do facebook: www.facebook.com/Percepcao10 Deseja entrar em contato com Marcelo Barros da Percepção10? marcelo.barros@percepcao10.com.br Contatos de Marcelo Barros: www.facebook.com/marcelo.barros.design marcelo.barros.design@gmail.com www.Percepção10.com.br marcelo.barros@percepcao10.com.br Primeira edição-teste da Revista Packfólio Design: issuu.com/packfolio/docs/packfolio_marcelobarros-edicao1 Leia e conheça mais sobre a divulgação da Revista Packfólio no site DesignBR: designbr.ning.com/forum/topics/packfolio-divulgacao-de-nova
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02 10 Regras da Packfólio 03 Você sabe o que é a Packfólio? 06 Você sabe o que é a Packfólio? 08 O que é a Packfólio? 10 Composer, O Início! 12 Dando a cara à Pack com Morandini!!! 14 Packvista com Morandini 20 /21 O Design é Arte? A Arte é Design? 22 Quando é designer e quando é design? 23 Projeto de Lei nº 1.391/11 23 O que é design e O que é o designer? 24 Logotipo ou Logomarca? 28 Designer ou Criativo? 36 Projeto de Identidade Visual da Xtech 40 Projeto de Diagramação da Packfólio 42/49 Packlogos da Percepção10 52/51 Portifólio de Logotipos da Percepção10 52/53 Portifólio de Peças Gráficas da Percepção10 54/55 Portifólio de Design de Camisas e Uniformes criados pela Percepção10 Design 56 Quem é Marcelo Barros?
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O sumário abaixo se destina a apresentar as seções que a revista Packfólio deseja possuir futuramente. A revista Packfólio é o resultado de um projeto que ainda se encontra em desenvolvimento e que se destina a promover o design, encontrando-se ainda como um produto gráfico inacabado, devendo ser adaptado, alterado e modificado, desenvolvido e evoluído de acordo com os projetos, temas, artigos e as próprias evoluções e modificões que sempre permeiam, envolvem e orientam o design como um todo. Esta revista poderá/deverá ser propagada e distribuída livremente por todos através da web.
MONITOR
Abra a boca, liberte sua mente e deixe aqui suas opiniões sobre o design, o mercado e a própria Revista Packfólio - onde os leitores podem aparecer e se relacionar com a revista enviando assuntos, temas, opiniões, questionamentos e comentários, promovendo assim uma maior e melhor interação.
DESTAK
Destinado às criações de profissionais do design 100% Brasilis e Design Mundus. Destak Criações recém lançadas de profissionais do design brasileiro. ‘Terra Brasilis’ “100% Design Brasil” e no mundo, (Parte Global e Parte valorizando a produção que considere a cultura brasileira, produtos e projetos que reflitam a brasilidade, sem extrangeirismos - DesignBR (entraria como selo))
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Packfólio - Área coletiva de portfolios de profissionais do design.
PACKLOGO
Packlogo – Apresentação conjunta de logotipos de variados designers.
PACKNOTE
Packote (Artigos) - Artigos livres sobre design.
PACKVISTA
Packvista – Entrevista com designers e profissionais da área da criação gráfica.
INOVADORA RENOVAÇÃO
Inovadora Renovação - Lançamentos de materiais – seção específica de pesquisa em materiais que atendam ao design, em todas as suas áreas.
CKASES e CKASOS DO DESIGN
Apresentação de cases de sucesso, materiais e meios mutilizados.
PHILO-PHINCKANDO
Inclusão e apresentação de artigos Acadêmicos e Científicos sobre o que está sendo desenvolvido nas universidades.
SISTÉCNICAS e MÉTOTRIZES
Melhores sistemas, técnicas, métodos e diretrizes de criação e design gráfico utilizados por profissionais.
OPINIÕES em DISCUSSÃO
Opiniões e debates sobre temas relacionados ao design.
DESIGN LEGAL
Leis, deveres, direitos, regras e regulamentações da área jurídica que definem, orientam e defendem o Design.
ORGANIZER
Agenda dos principais eventos e cursos da época.
Esta nova edição da Packfólio demorou um pouco, pois é um projeto que foi imaginado e criado através das opiniões e conselhos recebidos em conversas com vários profissionais. Porisso o desenvolvimento destes conceitos, transformou-se em uma “idéia” com o foco na divulgação do design como um todo. Mas a demora na produção desta atual edição foi a partir da causa de se ter um bom estudo conceitual e prático da elaboração de seu design. Pois a preparação dos “módulos” e “compartimentos” da Packfólio foi imaginado e desenvolvido pra receber os futuros projetos de design que participarem da revista. A criação da Packfólio foi a partir do estudo de uma “Diagramação Modular, Gráfica e Promocional”, e tudo isso pra que a revista seja continuamente desenvolvida pra lhe oferecer uma real projeção visual, tanto com os seus experimentos visuais quanto com os seus projetos profissionais de design. Porém como sempre, os designers desejam encontrar uma revista livre pra apresentá-los e seus projetos visuais, e sem restrição alguma. Porisso partimos pra o desenvolvimento de um projeto que chamamos de “Fora da Caixa”, sem amarras, bloqueios e préformatação visual que cotidianamente é gerado pela globalização do design. Mas que com isso, pra esta nova edição da Packfólio, trazemos diversas formas de explicar a que essa revista veio, pra que foi criada e com quais intenções. E apesar da Packfólio ser de design o foco é abrangente, pois o profissional de design deve-se aproveitar de todas as formas de consumo da produção visual, inclusive a cultural, especificamente a arte. Pois foi através da arte e de seus conceitos psicológicos, com a união das funções de divulgação e promoção da publicidade e do marketing que se determinou melhor as diversas funções teóricas e práticas do design. E inclusive a Packfólio traz opiniões, que acreditamos, sejam bem fundamentadas, sobre alguns temas contundentes que “martirizam” o universo profissional do design gráfico, como “o Design é Arte?”, “Design ou designer?”, “Logotipo ou Logomarca?” e “Designer ou Criativo?” – que já estão a muito tempo em nosso meio conceitual. Porém estes artigos foram apenas formas de incentivar a união dos “pensadores” do design pra que possam lançar nossa profissão em um “samba do designer doido”, e com isso proporcionar um grande e global brainstorm que gere alternativas multiplicadoras e inovadoras pra comunicar de forma eficaz a profissão e os conhecimentos do design.
BIBLIÓGRAFO
Esperamos que possam refletir, e que mesmo aceitando, ou não gostando de nossas afirmações, possam nos enviar suas opiniões, questionamentos ou reclamações.
A revista Packfólio DesignBR é publicada sob a premissa de se permitir que os artigos, notícias, imagens e outras formas de informação e design aqui expressos sejam distribuídos, copiados, reproduzidos e/ou compartilhados em sites, blogs, revistas, ezines e outras fontes de informação, desde que citada(s) a(s) fonte(s) e também com a aprovação de seu/s autor/es, inclusive informando a revista Packfólio DesignBR conjuntamente, e desde que o material destinado para este fim também tenha destino informativo e promocional do tema e da profissão design, e de seu profissional designer, e que estes não tenham fins comerciais somente.
As matérias, artigos, notícias, imagens e outras formas de informação, conteúdo e design expressas são as transcrições literais dos artigos e/ou depoimentos prestados ou enviados à nossa edição e ao Marcelo Barros, responsável pela revista Packfólio DesignBR, não representando, em parte ou em sua totalidade, necessariamente a opinião e a linha editorial desta publicação.
Os autores das matérias, artigos, notícias, imagens e outras formas de informação, conteúdo e design autorizam a apresentação de seu(s) trabalho(s) na Ezine/revista Packfólio DesignBR, e também, ou casualmente, à apresentação e postagem no site/ blog “percepção10.com.br”, mediante um processo de seleção dos mais qualificados.
O envio de tais itens e artigos, aos e-mails de nossa produção ao encargo de Marcelo Barros, editor responsável pela revista Packfólio DesignBR, não garante a sua apresentação em nossos meios de exibição e promoção
Os autores estarão cientes da necessidade e obrigação do uso do bom senso quanto à forma e conteúdo do que expressar. Pois arcarão com as devidas responsabilidades da opinião, publicação ou informe que emitirem.
Apresentação, bibliografia e indicação de livros, revistas, sites, blogs e outras formas de cultura e promoção do design.
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O que é a Packfólio Design? Design Exclusivo, Criativo, Instigador, Inovador e Livre - Nacionalmente Global.
Antes de explicar o que é a Packfólio devemos saber o que é um portfólio. Um portifólio nada mais e nada menos é que uma junção dos melhores projetos, serviços ou trabalhos realizados por um profissional; ele é basicamente um recipiente, ou mais simplesmente, uma “pasta” que acondiciona os melhores trabalhos realizados para serem apresentados de maneira prática e lógica à alguém, mais comumente um cliente, incluindo imagens e dados informativos sobre estes, sempre com a intenção de apresentar de forma resumida e coletiva ao mesmo tempo, um projeto que abrace todos os seus conhecimentos, práticas e realizações profissionais.
Esta “pasta” é a melhor forma de ter seus trabalhos em “mãos”, e mantê-los reunidos em um só pacote ou suporte para sua rápida exibição. Aonde atualmente utilizam-se vários “formatos”. Os ainda mais usuais são do tipo filipetas ou folders impressos em uma só folha frente e verso e com dobras organizadoras, e há também os de folhas soltas acondicionados em uma pasta, envelope ou caixa, e ainda os encadernados como uma revista, unindo textos e imagens com uma boa diagramação e design. Existe também os da web, produzidos com o formato de sites ou blogs ou em modo de apresentação virtual, sendo utilizados até mesmo em cd ou DVD ou mesmo em um pen drive.
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Porém um dos itens mais importantes são as informações que devem constar em cada um de seus projetos, como: local onde foi realizado (escritório/empresa/ agência), softwares usados, formatos, estrutura, tipos de impressão e acabamento, parcerias, prazo, data e outras informações necessárias, além de incluir um currículo com informações sobre sua formação, áreas de interesse, trabalhos anteriores e contato. Com todo este contexto sobre portifólios comecei a pensar em algo que comportasse esse ideal ao de “algo” que fosse prático e básico, como uma revista com formato e conceito dos catálogos usados por empresas. E desenvolvendo essa base conceitual juntamente com um título ou nome orientado à esta intenção. E à partir de palavras sinônimas ao sentido de “união” ou “coleção de itens” cheguei aos termos: pacote, embrulho, embalagem, saco, caixa, pilha, maço, monte, conjunto, fardo, mala, etc, criei este conceito. E do conceito de aglomerado, de pacote em si, me inspirei e adotei o termo em inglês “Pack”, vindo também de “Package”, significando embrulho, embalagem, além de outros significados, orientando pra determinada interpretação de Pacote. E como já há o uso do termo “Fólio” na palavra portifólio muito utilizada no Brasil e no mundo, e que vem possivelmente de “Foglio” (italiano) ou “Folium” (latim) = folha de papel ou “Página”. Decidi fundir estes termos e conceitos criando uma nova palavra Packfólio (Pack-Fólio (“pacote” + “folhas”)) no sentido de ser o pacote, ou melhor, o coletivo de projetos. Esta palavra concentra todo o conceito da Packfólio, que é uma revista de apresentação de portifólios, um “coletivo” ou catálogo de projetos de design, um espaço visual e promocional para profissionais e estudantes de design, plenamente convertido em um projeto coletivo de criações, produções e informações sobre esta área profissional!
A revista virtual Packfólio pretende apresentar projetos e serviços de design, e possuindo a intenção de promover e divulgar o design e os designers de todo o Brasil, sendo liberadamente divulgada e disponibilizada por quaisquer meios online, como e-mails ou por links em comunidades sociais e/ou profissionais. Sendo orientada e destinada sempre aos profissionais que desejam conhecer amplamente os projetos, serviços e informações sobre o design, oferecemos divul-
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A Packfólio é O Portifólio Coletivo de projetos, informações e serviços de design! Se você é designer e quer ver seu design aqui, venha com a gente, participe da Packfólio!
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gação e promoção plena aos designers, profissionais de comunicação visual e do ramo gráfico. Com a intenção de criar mais um espaço de exposição visual a esse segmento valioso da comunicação. Apresentando projetos profissionais e criativos de design, com produções gráficas profissionais, além de projetos e criações de pura criatividade livre, aonde novas produções visuais e projetos especiais terão apresentações especiais e serão largamente influenciados a serem criados a partir do uso da criatividade livre, sem pré-definições e/ou briefing.
E sempre com a intenção de fomentar, auxiliar e promover o design, criando mais um espaço visual e promocional para profissionais de design, e também com assuntos abrangentes informando, influenciando e motivando a todos. Se você é designer, gosta de inovar e deseja ter seu projeto em nossa revista, participe e seja um desbravador de novas dimensões! Envie seus projetos, artigos ou matérias para que seja realizada uma pré-avaliação, e a inclusão na Packfólio, no caso de estar adequado ao nosso público. Mas antes os próprios autores devem realizar uma pré-avaliação, e seu design deve possuir a informação expressa de
que desejam exibi-los na Revista Packfólio, incluindo bibliografia utilizada (se for o caso) e seus dados de contato na web, não sendo necessário incluir todos, como: Nome e sobrenome, telefone/celular, e-mail, facebook, flickr, skype, picasa, orkut, blogs, sites.
Com a intenção de fomentar, auxiliar e promover o design pra todo o Brasil! E também, se desejar, o contato de cadastro em comunidades de relacionamento profissional, interessadas em unir designers à futuros clientes, com o interesse na realização de futuros serviços freelancers, como: designbr.ning.com, www.freelancenow.com.br, www.freela.com.br, www.deviantart.com, www. designtendencies.com, www.carbonmade.com, www.hi5.com, www.via6.com, www.unyk.com, www.indikar.com.br... entre outros. Então mexam-se, organizem-se, projetem, criem, influenciem e estremeçam os novos rumos e conceitos do Design Gráfico do Brasil pra todo o Brasil. Faça parte da Revista Packfólio!!!
O Design Exclusivo, Criativo, Instigador, Inovador e Livre - Nacionalmente Global. Marcelo Barros
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Composer, O Início
A Composer trabalhava com apenas 3 tamanhos de corpos – 8, 10 e 11 – e tinha também poucas fontes, entre elas a Univers (sem serifa, corpos 8, 10 e 11) , Press Roman (com serifa, corpos 8 e 10), Audine Roman e Bodoni (com serifa – corpos 8 e 10). Era usual, para os textos, comumente usar-se o tipo “Medium”; para destaque de palavras estrangeiras ou especiais, o tipo “Italic”; e, para os títulos e subtítulos, o “Bold”, também chamado de “negrito”. Existia uma régua de entrelinha, que mais ou menos determinava o entrelinhamento de acordo com o corpo; por exemplo, corpo 8, entrelinha 9; corpo 10, entrelinha 11, e corpo 11, entrelinha 12. A Composer trabalhava com a medida de paicas; quando o trabalho era em centímetros precisava ser convertido em paicas. Para isso, existia uma régua criada pela própria IBM, que acompanhava a máquina. O surgimento da Composer foi também o início de uma época de muito trabalho na área gráfica. Por eu ser uma excelente datilógrafa (650 t. p. m.), fiz um teste para trabalhar num estúdio gráfico e fui encaminhada à IBM do Brasil, em 1971, para fazer um curso especial e trabalhar na Composer Eletrônica, junto com mais 6 pessoas, de outras empresas. Tornei-me, assim, uma “compositora”, nome que se generalizou entre os que trabalhavam na Composer. Foi o começo de uma profissão nova, rentável e maravilhosa. Sim, pois mesmo que levássemos horas construindo artigos para as editoras, estúdios de propaganda, para as gráficas, ao vê-los prontos
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sentíamos que ali estava um pouco de nós, da nossa arte, da nossa visão de uma construção editorial e gráfica.
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Na década de 1970, a IBM trouxe para vender no Brasil uma máquina eletrônica, a IBM Composer Electronic, que talvez tenha marcado o início da informática gráfica no país.
A Composer era limitada, só recebia em sua “memória” quatro laudas, ou seja, 8.640 caracteres (cada lauda contém 2.160 caracteres – 30 linhas com 72 caracteres cada linha), contando com os espaços entre palavras. Após imprimir estas laudas, tudo era apagado para a confecção de novas matérias. Após a revisão, os erros eram datilografados e colados um a um pelos arte-finalistas, perfeitos artistas da composição gráfica! Todo este material impresso, se fosse ser utilizado em grande quantidade, para fazer um livro, ou prospectos, por exemplo, era entregue para os arte-finalistas darem o formato desejado pelo cliente. Os títulos, subtítulos ou fontes especiais precisavam ser ampliados nas gráficas, ou, dependendo do tamanho do corpo, ser feitos em “Letra Set”. O uso da “Letra Set” muitas vezes era necessário porque, por exemplo, o corpo 11 da Composer, na fonte Univers, não suportava ser ampliado acima do corpo 14 porque “esborrachava”, ou seja, ficava meio serrilhado, perdia a cor escura e estragava o visual do trabalho. Mas tudo isso compensava quando víamos a finalização do “nosso” trabalho, pois sabíamos que ali estava a produção de várias horas de digitação e muito também de nossa criação. Em trabalhos gráficos mais especiais, como textos em formato de figuras, por exemplo, era exigido um bom conhecimento do “compositor”, uma técnica e muita sensibilidade. Lembro que, certa vez, a empresa me deu a incumbência de fazer uma propaganda que exigia uma árvore de Natal toda feita com texto. Que dificuldade! Quanto tempo levou! Era necessário fazer compensações de espaço nas laterais do
Imagens de máquinas de digitação semelhantes à Composer IBM.
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texto, e trabalhar com o dial colorido que permitia que a Composer nos desse códigos para a confecção dos serviços. Esta revista poderá/deverá ser propagada e distribuída livremente por todos através da web.
A IBM nos preparava, nos dava suporte, muitas vezes nos direcionava e nos indicava para trabalhar ou fazer horas extras em determinadas empresas. Ela também determinava que nosso tempo de trabalho na Composer não podia ultrapassar seis horas por dia. Com esse horário delimitado, muitos de nós trabalhávamos, então, em regime full-time em duas empresas, e ainda fazíamos horas extras noturnas, e também aos sábados, pois o pagamento-hora era muito lucrativo. Os bons operadores da Composer, os datilógrafos mais rápidos, eram muito procurados e desfrutavam de ótimos salários em excelentes empresas. Trabalhar na Composer exigia velocidade na datilografia. Lembro que conheci excelentes “compositores”, que datilografavam uma média de 700/800 toques por minuto: Paulo Américo, Humberto, Paulo, Renato e vários outros, que trabalhavam fixo em uma empresa, mas que trabalhavam também como free-lancer em outros locais. Com o passar dos anos, muitos conseguiram alugar máquinas Composer e montaram sua própria empresa, até mesmo dentro de suas residências, como eu e meu marido, Cid Barros. Era um período de muito trabalho no mercado, havia espaço para todos e muitos já tinham o nome profissional fixado na praça. Justamente por ter muito trabalho e a necessidade de serviços cada vez mais sofisticados, a IBM lançou então o Sistema IBM Composer, onde o trabalho datilografado era armazenado em fitas magnéticas semelhantes à fita de vídeo-cassete, com um limite muito grande de laudas de texto. E as composições especiais já não se faziam manualmente e, sim, através de códigos que eram digitados e enviados à memória do Sistema IBM Composer. Também por essa época, mais ou menos na década de 1973/1974, se não me engano, no Brasil já havia surgido a “fotocomposição”, que trazia inúmeros recursos, tipologias e corpos diversos. Logo a seguir, entram no mercado brasileiro os computadores, trazendo infinitas possibilidades e facilitando o trabalho gráfico. Aos poucos, as máquinas antigas foram sumindo e sendo substituídas pelos computadores, que permanecem até os dias atuais. Tudo agora, no computador, é facilitado, até mesmo os formatos específicos de texto são feitos de forma rápida e com perfeição. Os “compositores” tornaram-se então digitadores, os arte-finalistas tiveram que aprender programas sofisticados, e novas profissões surgiram. É o progresso! Vera Barros
Créditos das imagens incluídas neste artigo: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:IBM_Selectric_typeball.jpg http://cookingwithcassandra.com/wp-content/uploads/2012/12/typewriter-ball.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:IBM_Selectric_typeball.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:IBM_Selectric_typeball_2.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Selectric-iii-balls.jpg http://resaleauctions.com/cart/images/photos/IMAG0074.jpg http://designapplause.com/2011/ibm-selectric-typewriter-turns-50/17071/ http://cookingwithcassandra.com/wp-content/uploads/2012/12/typewriter-ball.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:SelectricII_Hadar.jpg http://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=Selectric&title=Special%3ASearch As imagens aplicadas neste artigo foram encontradas na Internet. Caso a revista Packfólio tenha deixado de aplicar crédito à seus direitos de imagem, ou tiver infringido seu desejo de uso ou de copyright, contate-nos, para que possamos nos desculpar e deixarmos de utilizar a imagem.
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Dando a cara à Pack com Morandini!!!
Estudou edificações e já realizou projetos de fachadas, móveis e instalações durante os anos em que trabalhou em empresas de vidro. Cursou também as faculdades de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e finalmente acabou estudando Design e Ilustração. Em 1985 abriu seu estúdio, especializado em misturar design com arte, onde desenha e trabalha com design criando projetos positivos e surpreendentes até os atuais dias pros mais variados fins. Possúi em seu portifólio ilustrações e projetos gráficos de design de variados tipos, como: editoriais, logotipos, programas de identidade visual, projetos e customização de produtos, desenhos de embalagens, campanhas publicitárias, painéis promocionais e murais decorativos e artísticos, projetos de marketing com arte, artes para arquitetura, customização de produtos, Licenciamento de imagens, personalização de espaços e desenhos de embalagens. Os últimos 10 anos, impulsionaram-o ao desenho de cunho autoral. Pois por ter trabalhado muito tempo com a realização dos desejos de diretores de arte, se sentiu sem ter um estilo muito definido. Porém com isso, adquiriu ao longo desses anos um estilo de criação de desenhos formulado a partir de testes, estudos e livre criatividade, com características multifacetadas variadíssimas, além de riquíssimos em cores. Seu estilo atual foi e continua sendo construído e desenvolvido com base na evolução de inúmeros esboços de figuras estranhíssimas e criadas sem compromisso com e para clientes e/ou chefes. Por diversas vezes esquecidas em pastas e gavetas do estúdio, suas criações foram apelidadas pelo próprio Morandini de “garatujas”,
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numa verdadeira alusão aos iniciais e ainda prematuros rabiscos que as crianças costumam fazer quando começam a se aventurar em desenhos. À partir da evolução e multiplicação dessas suas criações informais, as tão faladas garatujas, resolveu aplicá-las em um projeto profissional. E após a apresentação à seus clientes criaram-se outras oportunidades de aventurar suas garatujas pelo mundo afora, ou pelo menos no início, aos novos projetos de seus clientes, e aí sim após isso, o mundo. Morandini nomeia seus desenhos como garatujas, pois afirma que “Garatujas são os primeiros rabiscos de uma criança. Aquelas formas meio esquisitas, sem pé nem cabeça, mas que traduzem um universo infinito”. Porque não acredita que exista um momento “pré-determinado”, ou seja, um momento mágico em que o artista esteja preparado pra realizar “aquele” trabalho tão ansiado e desejado profissionalmente. Acredita que as garatujas são parte dele, ou seja, tenham sua inpiração e personalidade projetadas nelas, e diz: “Elas têm um pouco de mim e eu ainda tenho que aprender muito com elas. Acho que todo artista continua desenhando garatujas pelo resto da vida, apenas um pouco diferentes daquelas do tempo de criança”. E agora coloco aqui um pequeno diálogo através da internet (e-mail e facebook) que foi o que me levou a desejar entrevistá-lo e trazer sua história pra Packfólio Design, apesar de já ter sido entrevistado por vários meios de comunicação do design. |Marcelo Barros| Olá Morandini, soube por meio do nosso contato no facebook, sobre a sua produção artística pra o Instituto Baresi através de sua amiga Clara Back, e estou acompanhando-a. Lhe dou meus parabéns por isso. Porém descobri que tenho amigos vinculados pelo facebook a este instituto, e soube que ele é um fórum para associações de pessoas com doenças raras, “deficiências” e outros grupos de minoria, que busca melhorar a qualidade de vida e a inclusão social. Como eu sou um designer gráfico PNE cadeirante, ou seja utilizo uma cadeira de rodas pra me locomover, me sinto vinculado a esta causa e incentivado a lhe auxiliar no que você precisar, ou a prestar algum serviço na área em que posso ajudar ao Instituto Baresi. Então se precisar é só me dizer e me informar no que posso lhe auxiliar. Pois aprendi que “Uma andorinha só não faz verão” - ‘Ética a Nicômano’ do filósofo grego Aristóteles. |Morandini| Caro Marcelo Barros, nos últimos anos tenho doado meu trabalho para diversas entidades e pessoas a fim de retribuir um pouco aquilo que a vida tem me proporcionado de bom. Na maioria das vezes não divulgo isso. Mas quando a Clara Back me pediu a doação de uma obra, perguntei a ela se poderia divulgar a ação. Além de mostrar um pouco da produção de uma pintura, vi nisso a oportunidade de envolver as pessoas no processo e incentivar mais gente a fazer um pouco também. Fico extremamente feliz pela sua manifestação de interesse em participar. Para ser sincero, não conheço muito sobre o instituto Baresi e a melhor forma de participar. Acredito que a Clara seja a pessoa mais indicada para isso. O mais importante você já fez: atitude e interesse! O resto fica mais fácil! Um grande abraço e parabéns pela iniciativa!
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Morandini se autointitula como um “Criador de Imagens” quando brinca de trabalhar com formas e cores tentando não deixá-las “cair”. Sempre com a função eterna de um equilibrista entre as funções de ilustrador, designer ou artista gráfico.
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11/2011 PackFólio - o PF do design 13 10/2013
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O que é design, e qual é a melhor ou mais correta “definição de design” pra você? Há, por aí, inúmeras definições do que é design. Na verdade, há inúmeras tentativas de definição mas penso que nenhuma traduz plenamente essa atividade. O design é algo muito complexo para ser definido facilmente. Costumo dizer que “design é a arte de tentar fazer as perguntas certas para obter as respostas prováveis”. Como outras tantas, essa tentativa não traduz a essência do design mas há muito tempo parei de ter essa urgência e essa necessidade. Essa minha frase representa apenas o caráter inexato e dinâmico que reina nessa área.
tetura (edificações) passei a trabalhar na indústria de vidros temperados, projetando fachadas comerciais, móveis e instalações mais complexas. Mais tarde, comecei a ter mais autonomia e diversificar meus projetos. Depois de 30 anos de atividade, pela ótica mais ortodoxa, talvez eu ainda nem seja considerado um designer pelos profissionais mais conservadores, mas ainda chego lá! Fez quais cursos e aonde estudou (curriculum)? Sou bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Depois de formado, para adiar meu casamento (havia prometido para minha mulher que nos casaríamos quando eu concluísse a faculdade) resolvi cursar uma segunda faculdade, de Jornalismo. Depois, fiz inúmeros cursos na área de design, artes e ilustração. Teve algum parente, amigo ou conhecido que o levou a conhecer o design, conte como foi?
A fonte Morandini Alegro é o alfabeto utilizado na sinalização interna da Vipiteno e na festa do Círio de Nazaré, entre outros projetos.
Como profissional o que é ser um “designer” pra você?
Aonde fez estágio e em quais empresas trabalhou? Meu estúdio tem 27 anos. Além da indústria de vidros, meus outros empregos foram totalmente informais e pouco relevantes. É contratado ou possui sua própria empresa? Aonde? Possuo meu próprio estúdio, em São Paulo. Qual é a empresa em que trabalha (endereço e/ou site)? O Estúdio “Morandini Design + Arte” fica em São Paulo – Brasil, e os telefones são: 11-3873.1509/99348.8740, e os dados online são: Site: http://morandini.com.br/ Blog: morandini.com.br/blog/ e-mail: morandini@morandini.com.br Skype morandinidesigner Twitter morandinidesign Facebook /morandinidesign Youtube /user/MorandiniDesigner
Como escolheu a profissão designer?
Ele despertou em mim essa mesma curiosidade, mesmo que hoje eu tenha sérias dificuldades em ter o mesmo entendimento que ele tinha acerca das pessoas e do mundo.
Se possui um escritório, agência ou empresa de design nos fale de formas, características, moldes e orientações que sua empresa prima por exercer e praticar na função de pensar, elaborar e criar o design de seus clientes.
Não houve nenhum ‘chamado’ ou descoberta bombástica. Comecei a trabalhar muito cedo.
Mas a paixão pela forma e pela função das coisas ficou impregnada em mim para sempre.
Comparado com os designers ‘sérios’, minha forma de atuação é absolutamente diferente.
É uma atividade como outra qualquer. Mas é nela que me divirto e me realizo diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados.
Depois de fazer um curso técnico de desenho de máquinas (antigo desenho mecânico) e outro de desenho de arqui-
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Meu pai era absolutamente apaixonado pelas questões estéticas e funcionais das coisas e um profundo entendedor de como funciona a sociedade e de como pensam os indivíduos.
Ícone criado para a reformulação da identidade visual do Estúdio Morandini Design.
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Tenho sérias dificuldades em delimitar onde termina o design e onde começa a arte (e vice-versa).
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É no meio desses limites que costumo trabalhar, sem ligar muito para rótulos ou definições. Enquanto não for proibido, sigo em frente dessa maneira.
algo errado para um designer. Assim, melhor mudar para a próxima pergunta.
Devo uma fortuna para meus clientes a título de comissões. São eles que costumam ‘vender’ meu trabalho para amigos e parceiros comerciais, indicando meu nome.
É formal ou informal o exercício das práticas e funções dos designers em sua empresa? Desde o início, em outubro de 1985, o estúdio é absolutamente formalizado, com direito ao pagamento de todas as taxas e impostos. Qual o seu foco, ou de sua empresa, no design (gráfico, web, iluminação, digital...)? Design gráfico.
Como Você Se “Vende”? (ou como você se promove e divulga seus projetos e serviços profissionais?)
Você possúi um Programa de Identidade Visual? Rinomania é a exposição de rinocerontes pintados que nasceu na Inglaterra, e foi realizada pela primeira vez no Brasil em comemoração aos 60 anos da empresa Duratex.
Pode nos detalhar como é a organização/ administração de seus serviços? Nada especial. É apenas o suficiente para manter as coisas funcionando e as contas pagas religiosamente em dia.
Sim. Em seu Programa de Identidade Visual você possui logotipo ou logomarca, e como foi pensado, projetado e criado? Ele está sendo reformulado nesse instante.
Pode nos detalhar como é o esquema organizacional e criativo que utiliza em seus serviços? (briefing, roughts...) Tenho compulsão por desenhar. Sampa sem parar, obra criada para a Toptrends, para a segunda edição da Cowparade em São Paulo.
Você realiza, estuda ou curte algo relacionado ao design, mas que seja fora de sua profissão-base? Costumo estudar um pouco de tudo, inclusive design. Tudo o que estudamos, lemos ou experimentamos, acrescenta em nossa vivência profissional. Dessa forma, costumo estudar nos livros, na internet, nas prateleiras de supermercados, nas ruas... Qual seu estilo principal de criação e com quais estilos gosta de trabalhar? Gosto de colocar um pouco de bom humor e positivismo em todos os projetos. Mas dizem por aí que ter um estilo é
Seja lendo o briefing ou após sua análise, faço dezenas de esboços e anotações. Esses esboços vão sendo depurados até que eu tenha um conceito mais ‘limpo’. Esse conceito é, então, colocado em repouso por algum tempo para ser avaliado com mais distanciamento. Uma vez definida a linha do projeto, aí é hora de passar para a etapa de finalização, com ajustes, detalhamentos, pequenas mudanças e testes. Quais são suas dicas técnicas pra que um estudante ou iniciante da área de design se torne um profissional bem sucedido? Seja sempre um eterno estudante e iniciante. Nunca perca a curiosidade. Abra a cabeça.
Criação de escultura, para a cliente Swatch, para a primeira edição da Cowparade, que é a maior exposição de arte pública do mundo, na América Latina.
Através de quais meios/formas de divulgação, promoção de serviços e prospecção de clientes que se utiliza? 90% dos clientes chegam por intermédio de indicações de clientes antigos e os outros 10% pelo site. Como você cria um bom inter-relacionamento entre si e seus clientes na hora de prestar um serviço/job? Nunca me preocupei em propiciar algo que não fosse absolutamente natural nesse sentido. A boa relação é resul-
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tado da transparência, da qualidade do trabalho e da confiança.
Quais são suas dicas essenciais pra criar e abastecer esse banco de referências?
Esse ambiente é construído como uma estrada de mão dupla entre mim e meus clientes.
Atualmente, o mundo anda num ritmo muito mais intenso do que há dez ou vinte anos. Não faz mais sentido manter um banco de referências físico. Quando preciso de alguma referência específica, sempre busco esgotar as possibilidades na internet.
Como você cria uma boa troca de informações com seus clientes pra que eles o indiquem a outros no futuro? Acho que essa questão nunca deve ser colocada em primeiro plano, como algo primordial. As indicações devem sempre ocorrer naturalmente, em função dos bons trabalhos realizados e de uma postura profissional de ambas as partes.
Quando se trata de algo muito particular, procuro contar com a indicação dos próprios clientes, que são mais especialistas em suas áreas de atuação do que eu posso ser.
Você precisa trabalhar ou realizar serviços de fora do seu campo profissional cotidianamente? Não. Você desenha, lê, pinta, esculpe, recita ou gosta de poemas ou de alguma outra função artística? Desenho muito, pinto um pouco e tenho um bom domínio da escultura. Minhas ambições artísticas param por aí. Nem queira me ouvir cantando... Você cria artigos relativos à sua profissão? Ou já escreveu ou participou de algum livro? Há um livro em andamento, previsto para sair até o final de 2013. Ele será disponibilizado gratuitamente em formato digital, em PDF e para e-readers.
Ilustração editorial para matéria sobre seguros residenciais da Revista Carrossel. Escultura criada para a capa do livro ‘Crianças do Consumo’, do Instituto Alana, escrito pela americana Susan Linn produzida em plastilina (massa de modelar) .
Como é o seu estilo: pensar, projetar, esquematizar, desenvolver e enviar um seu material de divulgação? Hoje, todo meu portfólio se concentra na internet. É bem raro produzir algum material físico. Quando isso ocorre, uso postais, que são versáteis e de fácil circulação. Como é o seu estilo: pensar, projetar, esquematizar e desenvolver um Programa de Identidade Visual? Cada caso é bem específico, variando bastante conforme o porte, o perfil e a necessidade específica do cliente.
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Você vai ou realiza palestras, exposições, lê livros, mantém contato com pessoas criativas e/ou experientes pra colaborar com o seu crescimento profissional? Sou leitor voraz e tenho interesse por temas variados: biologia, arte, filosofia, geografia... Para manter a fama de antissocial que acabaram me atribuindo, não costumo aceitar muitos convites para palestras, mas de vez em quando, acabo sucumbindo. Em abril, fui convidado para dar uma aula magna numa universidade de Santos (SP). Quando já ia recusando, apelaram para meu sangue italiano, prometendo uma pizza deliciosa numa cantina depois do evento...
Ilustração feita com recortes de papel para calendário promocional da empresa Aventis.
Você viaja pra conhecer novos lugares, culturas e costumes pra alargar seu universo cultural? Pra onde viaja? Mais importante do que o lugar, acho que é o ato da descoberta, do contato em primeiro grau com o lugar e com as pessoas. Isso pode acontecer em outro país ou na cidade vizinha. Recentemente, eu e minha mulher comemoramos o aniversário de casamento participando da Marathon Weekend, nos Estados Unidos. Além da corrida em si, que possibilitou conhecer novas pessoas
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e ter novas experiências, foi muito bom nos ‘perdemos’ por algumas estradas, entrando em alguns cantos desconhecidos e absolutamente fora do circuito turístico. Você curte música? Compõe canções, canta ou toca algum instrumento? Qual? Aonde? Como? Meu pai era violinista e chegou a tocar na orquestra da USP. Minha mulher é pianista clássica e minha irmã toca violão clássico e popular. Mesmo tendo nascido e convivido nesse meio, não sei tocar nenhum instrumento. Ainda assim, já escrevi diversas letras de música.
desiludido com esse esporte por causa da violência e do péssimo exemplo dado por grande parte dos jogadores de futebol. Você já trabalhou ou trabalha em alguma outra profissão? O que gostaria de ser se não fosse designer? Caso não fosse designer, talvez fosse arquiteto. Formalmente, nunca trabalhei em outra atividade, exceto na adolescência, quando fiz um pouco de tudo para ganhar uns trocados.
Ilustração em técnica mista não digital.
Trabalho quase sempre ouvindo música. Meu gosto é realmente eclético, indo dos clássicos (especialmente Mozart, Paganinni e Tchaikowski) até música cubana, rock finlandês e algumas ‘descobertas’ estranhas que faço na internet.
Alguma característica profissional que seja marcante em você? A responsabilidade.
Produção visual licenciada para linha de chinelos da Ludici com tiragem limitada.
Já fez alguma loucura em sua vida profissional? (discutir com cliente ou patrão, largar serviço antes de concluí-lo, largar a empresa em que trabalha...),
Ilustração para capa de caderno de anotações - brinde de final de ano da empresa Aloc.
Você pratica algum esporte? Qual? Aonde? Como? Sou faixa preta de Judô, esporte que pratico há quarenta anos e corredor de longa distância há cerca de trinta anos.
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Acredito que o profissionalismo é um enorme leque de atributos e responsabilidades. Não agir de maneira impulsiva faz parte desses atributos e responsabilidades. Pode nos contar alguma(s) experiência(s) incrível(eis) ou péssima(s) de sua vida profissional?
Você torce por algum esporte? Qual? Qual seu time ou atleta favorito? Aonde? Como?
A maioria das experiências é boa e grande parte delas pode ser colocadas no compartimento das ‘incríveis’, pois cada trabalho costuma ser um desafio único.
Adoro esportes. Já joguei muito futebol na adolescência e na juventude. Sou torcedor do Santos F. C. mas ando muito
Apesar de achar que nem sempre os trabalhos de maior projeção são os que dão mais prazer, minha participação
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como convidado em 3 edições da Cowparade (duas em São Paulo e uma em Santa Catarina) foram muito marcantes para mim.
A Packfólio Design é uma revista experimental, você a conhece ou tem alguma dica ou opinião? Não conhecia, mas vou passar a acompanhar de perto a partir de agora! Qual a mensagem de fundo profissional, social ou motivadora que quer deixar pra nossos leitores? Faça back-up. O resto você consegue!
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Quanto maior a prática, evolúi-se a técnica, constrói-se a teoria e atinge-se a perfeição
O que difere muito do termo “Artes Visuais” que é muito difundido nos variados meios gráficos e editoriais. Pois a “Comunicação ou Criação Visual” sempre terá uma única finalidade, a de comunicar ou informar algo, e até mesmo orientar ao consumo. E a “Arte” tem a simples necessidade da observação de sua exposição, sem nem mesmo necessitar de explicação. Podendo ser compreendida, muitas vezes, somente pela sua expressividade e conceito estético.
Porém quanto mais teoria, melhora-se a técnica, aprimora-se a prática e evolúi-se até atingir a perfeição
A arte é um termo que possúi sua origem no Latim, e possivelmente podemos compreender seu significado como técnica e/ou habilidade, ou seja, é uma atividade estritamente humana, ligada a manifestações físicas de ordem estética, formuladas a partir de percepções, emoções e idéias, baseadas em culturas, com a função de estimular a percepção, a compreensão e a consciência em um ou mais espectadores, sem uma pretensão inicial comercial.
Podendo esta ser reproduzida e/ou compartilhada por outros e para outros
O design é um processo de planejamento, desenvolvimento e elaboração de formas e imagens, com ou sem o acréscimo de textos, ou o contrário, que se orienta através da mescla antecipada de conhecimentos de conceitos, formas e funções criativas, artísticas e técnicas para a realização de projetos de criação visual conceitual com a função profissional e intenção de influenciar mercadologicamente.
Marcelo Barros.
*Minhas citações e explicações aqui são apresentadas e demonstradas de forma mais popular e menos técnica.
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Apesar da tênue linha que ao mesmo tempo separa e amalgama essas duas áreas da criatividade humana, a Arte e o Design, considero sempre por denominar ou até mesmo por classificar o Design como “Comunicação Visual” como sempre o fizeram, ou até mesmo por “Criação Visual”.
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A arte se utiliza de possibilidades quase infinitas de conceitos, meios e materiais, como a pintura, escultura, costura e/ou técnicas têxteis, escrita, música, dança, fotografia, teatro, cinema, televisão e etc.
Sempre se orientando, seguindo e promovendo as determinações intuitivas da comunicação, propaganda, publicidade e marketing. A Arte pode ser criada com as técnicas, formas e conceitos que produz o design, e o Design pode ser projetado, desenvolvido e concebido com as mesmas possibilidades criativas da Arte.
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O Design é Arte? ou A Arte é Design?
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A Arte é Design? ou O Design é Arte?
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Porém, a Arte é subjetiva e não possúi “função promocional*”, e muito menos comercial, apenas necessita desta função pra sua existência e subsistência. Porém quando incorpora em si esta função, acredito eu que, perde a função artística e adota a de promover “algo”. O Design é objetivo e possúi, entre outras, as funções de divulgação e promoção de algo e é sempre orientado pela sua função comercial e mercadológica. Então a partir desta linha de pensamento o artista não é um designer e nem o designer é um artista. Porém, novamente teço uma linha que conecta estas funções!
Todo artista pode vir a trabalhar com o design e ser um designer, como já houve, há e sempre haverá outros, desde que compreenda a sua nova atuação e absorva e se atualize com conhecimentos teóricos e práticos a essa nova área. E todo designer poderá também se tornar um artista, desde que compreenda a sua nova atuação e absorva e se atualize com conhecimentos e práticas dessa nova função. E a partir da união das faces opostas desta moeda há o que já gerou e poderá gerar inúmeras outras vezes, peças gráficas com tão rara beleza ou a mais singular perfeição estética que atinge o nível de Bela Arte.
O que você me diz sobre esse tema? Concorda ou não concorda com estas opiniões? E agora, pra você qual é a melhor ou mais correta “definição de design”? Escreva-nos dando sua opinião e explicando-a, e participe da próxima edição.
O Design não é Arte! E nem A Arte é Design! A Arte é um dos focos definidos da comunicação! e O Design é a outra face desta moeda! Ambos, o Design e a Arte, são os lados opostos da “moeda” da criatividade humana! Marcelo Barros.
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o primeiro termo: Como um indivíduo normal aprendi que devo respeitar e tentar aprender o que puder com as pessoas mais inteligentes, mais sábias e mais velhas que eu! Por seu tempo de vida, de aprendizado, de conhecimento da vida e do estudo e atuação prática no relacionamento educacional, social e profissional essas pessoas têm um conhecimento maior, mais amplo e abrangente que o meu. Aprendi que as associações de pessoas são mais fortes, em termos de opiniões e conceitos, que os indivíduos separados, pois é a união e o equilíbrio de várias opiniões, a favor ou contra, que provavelmente indicará uma explicação forte e abrangente sobre algo. Porisso aprendi desde os meus primeiros passos no estudo do design gráfico que existe um termo pra definir o “desenho” ou a produção visual feita pra representar uma empresa, produto ou serviço, e esse termo é Marca! Porém Marca é muito abrangente, e no livro ABC da ADG – Gossário de termos e verbetes utilizados em Design Gráfico, mais exatamente na página 71 existe a explicação pra este termo que é Nome, símbolo gráfico, logotipo ou combinação desses elementos, utilizado para identificar produtos ou serviços de um fornecedor/vendedor, e diferenciá-los dos demais concorrentes...”
No Guia Básico de Marcas e Manual do Usuário Sistema e-Marcas - Publicado por: CGCOM e com download gratuito direto do site do INPI, no endereço: http://www.inpi.gov.br/ portal/artigo/guia_basico_de_marcas_e_manual_do_usuario_sistema_emarcas “Marca, segundo a lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. A marca registrada garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo no território nacional em seu ramo de atividade econômica. Ao mesmo tempo, sua percepção pelo consumidor pode resultar em agregação de valor aos produtos ou serviços”. “São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. Uma marca pode ser constituída por letras, palavras, nomes, imagens, símbolos, cores, formas gráficas ou uma combinação destes elementos. Entre outras coisas, a marca identifica a origem de um produto ou serviço, bem como serve para distingui-los em um mundo cada vez mais globalizado. A marca simboliza as características e qualidades dos produtos e serviços oferecidos por pessoas diferentes, auxiliando o consumidor na e scolha daquilo que mais atende as suas necessidades”. E no site Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Marca “Marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca. O termo é frequentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados”. E agora restringindo nossas pesquisas e explicações à definição dos termos Logotipo e Logomarca temos no livro “ABC da ADG” as seguintes explicações destes dois termos, especificamente na página 69. Forma gráfica específica para uma palavra, de modo a caracteri-zá-la com uma personalidade própria. 2. Elemento de identidade visual comumente denominado, abreviadamente, do logo. 3. Marca comercial de uma empresa constituída por uma ou mais palavras ou por um grupo de letras grafadas em desenho e estilo característicos”. Prop. “identificação genérica habitualmente utilizada”, sobretudo no “meio publicitário”, para sinais diversos de um programa de identidade visual, como logotipo, símbolo e marca”.
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No site Dictionary.com (com tradução realizada no Google Translate), não encontrando o termo logomark, temos a definição dos termos Logo e Logotype: Esta revista poderá/deverá ser propagada e distribuída livremente por todos através da web.
Also called logotype. a graphic representation or symbol of a company name, trademark, abbreviation, etc., often uniquely designed for ready recognition”. http://dictionary.reference.com/browse/logo?s=t
(“Também chamado de logotipo. uma representação gráfica ou símbolo de uma empresa de nome, marca, sigla, etc, muitas vezes projetados exclusivamente para o pronto reconhecimento. Encurtamento de logotipo”.) Also called logo. a single piece of type bearing two or more uncombined letters, a syllable, or a word. http://dictionary.reference.com/browse/logotype
(“Também chamado de logotipo. uma única peça tipográfica contendo duas ou mais letras, caracteres ou símbolos não combinados, uma sílaba ou uma palavra.) 1. printing a piece of type with several uncombined characters cast on it. (1. A impressão de uma peça tipográfica com diversas características não combinadas lançados sobre ele.) 2. Also called: logo a trademark, company emblem, or similar device.” (2. Também chamado de: logo, marca, emblema da empresa, marca registrada ou dispositivo semelhante”.)
Com essa pesquisa posso afirmar que o termo correto é Logotipo, porém, reconheço e “aceito” também (não profissionalmente) que o termo “Logomarca” é e continuará sendo utilizado na sociedade, porém em meios e veículos informativos que não se preocupam em transmitir informações de design gráfico e baseadas nos conhecimentos profissionais do universo conceitual do design gráfico, estes se confundem e terminam por “acreditar” que estes termos são “relativamente” sinônimos um do outro, o que acaba gerando variadas tentativas de exclusão ou aceitação do uso popular e habitual em nosso meio profissional e conceitual. Um ícone do Design Gráfico no Brasil e um dos maiores fóruns virtuais da comunidade de pessoas interessadas em Design, principalmente o gráfico, é a lista eletrônica designGráfico do site Yahoo – http://br.groups.yahoo.com/group/designGrafico/ A designGráfico - Comunidade Brasileira de Design > é uma comunidade virtual de estudantes e profissionais interessados em Design. Sua proposta é “a valorização do Design e do profissional do Design no Brasil, o Designer, e tem por objetivo ser instrumento para a integração na área do DESIGN, mais especificamente do GRÁFICO. Esta integração se fará por meio da veiculação de informação pertinente, do fomento à reflexão e ao debate, da exposição de relato, opinião e questionamento, além da
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Aonde esforçam-se pra manter um ótimo nível de conteúdo e de participantes para que possam debater assuntos interessantes e discutirem com mais exatidão e sabedoria o conhecimento geral e amplo do design. O objetivo da lista dG é transmitir que a formação dos designers é importante e se faz extremamente necessária para conquistarem seu espaço profissional dentro do mercado. “Somos a favor do uso correto dos termos técnicos e da ética profissional” E desejam que a troca de informações entre os participantes do grupo contribua para o crescimento e a valorização do Design no Brasil. Então, uma de suas principais chamadas e “Campanha dG pelo uso correto dos termos”, e também seu “grito de guerra” é: Aonde permite-se uma importante informação profissional, definindo um “termo” que designa um bom designer gráfico, com uma boa instrução e que seja consumidor de informações relevantes e atualizadas, e também que seja adepto da renovação e evolução do design no mundo, e principalmente no Brasil. Despertando nos profissionais, estudantes e demais participantes do grupo, uma ampla visão ética da área, abordando a profissão com total consciência de sua importância junto à sociedade e junto aos próprios designers. Esta visão ética será sempre estimulada através da adoção de posturas compatíveis com o exercício digno e reto da profissão. Com toda esta orientação conceitual, além de muitas outras, cheguei à uma irremediável e simples conclusão, corroborando a opinião da Lista dG, e adicionando minha opinião: Agora já não é mais pelo termo correto ou não correto, pelo bom uso ortográfico ou gramático, pela boa tradução ou correto significado do inglês ou do alemão; Agora é sim, pelo menos em minha opinião, por tomar as rédeas, acreditar que é ético esse meu pronunciamento e também por tentar não deixar que essa “discussão” deixe indefinida a boa utilização do design e de seus termos.
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aproximação interpessoal entre seus associados, em prol do esclarecimento, valorização e reconhecimento do design no Brasil”.
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Packlogos Apresentação de Logotipos Sociais, Profissionais e/ou Temáticos da Percepção10 Design, produzidos por Marcelo Barros.
A Packlogos, é a seção da Packfólio tipos e ícones, que se apresenta proposta e preparada pra exibir tanto projetos de Logotipos Profissionais quanto de Logotipos Sociais e/ou Temáticos. Esta seção possui o intuito de apresentar projetos de logotipos que são criados pra promover e divulgar o foco comercial ou social de profissionais, comércios, empresas, instituições e/ou organizações de todo o Brasil. A Revista Packfólio criou e promove esta seção pra incentivar o uso profissional do design. Esta intenção e iniciativa tem o intuito de apresentar todas as possibilidades profissionais do design, atingindo uma democratização abrangente deste poderoso setor criativo e promocional da sociedade, contribuindo assim pra sua promoção e marketing. Favorecendo a acessibilidade desta profissão aos profissionais e/ou empresas de quaisquer portes. Atingindo o objetivo de apresentar os serviços de designers e de profissionais da área da criação gráfica amplamente, promovendo assim um conhecimento democrático e abrangente sobre suas bagagens de conceitos e conhecimentos práticos que estes profissionais devem possuir pra exercer sua profissão e se responsabilizar pela elaboração, criação e produção de um projeto de design.
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destinada à promoção do design de logo-
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Eu sou
Marcelo Barros
E como digo, sou um cara normal, legal, boa pinta, feliz, sociável, comunicativo, inteligente e desequilibradamente equilibrado, pelo menos é o que eu acho. Com várias habilidades, tranqüilo, sincero, compreensivo, mas podendo ser também chato, intransigente, quase resmungão e sempre com idéias de tentar não utilizar “o normal” e o cotidiano em minhas criações. Então eu digo que “sou apenas um designer latino-americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior*”... Um designer que não gosta de se prender a estilos, um criador conceitual que não aceita a ordem artificial de aceitar e acatar o modismo, tentando sempre me desprender de preconceitos, pois sou simplesmente “um homem tradicional quanto às minhas próprias questões”. Sou um carioca, nascido como primeiro filho, primeiro neto e primeiro sobrinho de uma grande família de Vila Isabel (*não, não sou do interior não!!!). Ou simplesmente um sagitariano nato do dia 21/12 de 1975 e nascido em uma família com grande tradição na área da datilografia e composição gráfica, com pais e tios sempre trabalhando com editoração de livros, revistas e outros materiais gráficos, como atualmente fazem os designers. E como sou também um inveterado incentivador e “paitrocinador” de idéias relevantes pra mim, ou não. Comecei a imaginar uma forma, ou um suporte, que pudesse promover o design formalmen-
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te. Assim imaginei e lancei a idéia e o conceito de uma revista de design, e logo após a criei orientada pra divulgação dos designers e de suas produções gráficas pra toda a comunidade profissional e social que é possível alcançar através da web. Pra isso adotei o conceito de promoção do design, me promovendo juntamente com este novo projeto, orientado pra divulgação em massa do design. E promovendo-me também a meus próprios colegas de profissão, imaginei e desenvolvi a oportunidade de oferecer um suporte promocional para seus projetos de design. A Packfólio é um projeto que possui o desejo de transformar o modo da sociedade como um todo de perceber e compreender o que é o design. E sempre, com total liberdade de criação e design!!! E é à partir de idéias que são tradicionais, mas apresentadas com um novo foco e orientação, unidos à uma poderosa divulgação explícita e gratuita do design profissional, ilustrativo e até mesmo com um estilo “artístico”. Ampliando, melhorando e otimizando a divulgação do design e dos designers à sociedade. Com essa intenção a base conceitual pra criação, desenvolvimento e produção da Packfólio é focada na apresentação de portifólios, pretendendo abranger as múltiplas e significativas produções visuais de designers. E com o desejo de oferecer ampla divulgação aos designers, este projeto não possúi o desejo de se tornar uma revista comercial e paga, o intuito é o de ser um portifólio coletivo e gratuito de design que poderá e deverá ser desenvolvido, formulado, reformulado, construído e desconstruído, e distribuído livremente por todos através da web. Porisso espero seus projetos, opiniões, dicas e perguntas que ainda existam sobre a Packfólio Design. Um grande abraço a todos.
Esta revista poderá/deverá ser propagada e distribuída livremente por todos através da web.
Quem é Marcelo Barros?
Packfólio
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