2023
Marcelo Bertolato Bicalho portfólio
2021 Concurso internacional Pandemic Memorial - A Tribute to Frontline workers Juiz de Fora | 2019 Trabalho acadêmico MCPC - Museu de Cultura Puris e Coroados Juiz de Fora | 2018 Trabalho acadêmico 01 02 03 Do Caos a CalmaHabitação social Brasil | 2021 Concurso nacional Sede Física Projetou 04 Sumário
Juiz de Fora | 2021 Moçambique | 2022 Brasil | 2022 Projeto fictício Concurso internacional Concurso nacional Casa Carpa - Projeto residêncial Kurandza - A learning center in Mozambique Pavilhão Minimum Projetou 05 06 07
Concursos
Pandemic Memorial A tribute to frontline workers Archasm | Participante | 2021
Sede Física Projetou Projetou | Mensão honrosa | 2021
Pavilhão Minimum M4 Minimum | participante | 2022
Kurandza: A learning center in Mozambique Archstorming | participante | 2022
Formação
Arquitetura e Urbanismo
Centro Universitário Acadêmia - Uniacademia
Juiz de Fora | Minas Gerais
Ago. 2015 - Ago. 2020
Tili Wine Italy Guest Homes Buildner | Em andamento | 2023
Experiência
Arquiteto e Urbanista | Juiz de Fora | Minas Gerais
Arquiteto Freelancer Jun.2021 - Presente
Concepção e desenvolvimento de projetos em diferentes escalas arquitetônicas; Concepção e desenvolvimento de proposta para concursos; Modelagem 3D e renderização de projetos. Aprovação de projetos junto a prefeitura.
Estúdio Ecoar | Arquitetura e Design Arquiteto Sócio | Juiz de Fora | Minas Gerais
Jun. 2020 - Jun. 2021
Concepção e desenvolvimento de projetos em escala res, residêncial e comercial; Produção de desenhos técnicos da fase preliminar ao Modelagem e renderização de projetos; Aprovação de projetos junto a prefeitura.
Monteiro • Martins | Arquitetura e Urbanismo
Estágio | Juiz de Fora | Minas Gerais
Ago. 2018 - Nov. 2019
Desenvolvimento de projetos em escala residêncial; Produção de desenhos técnicos à nivel de aprovação e execução; Modelagem e renderização com Sketchup e Lumion.
bertolatomarcelo@gmail.com +55 (32) 9 9151-5198 São
São Paulo, Brasil Bertolato Bicalho
Paulo,
Marcelo
concursos;
Cursos
Curso de renderização com Lumion Maurício Camargo | 2019
Curso Concepção de Estrutura em Madeira Engenheiro João Pini | Ita Construtora | 2021
Curso Projeto e Contrução em CLT Arquiteta Gabriela Lotufo | Crosslam | 2021
Curso Concepção e Projeto em Woodframe STAMADE e TECVERDE | 2021
Técnica matte painting para arquitetura Domestika | 2021
Revit Curso essencial Arq. Fernando Goes | 2023
Revit para criação de móveis Estúdio BIM | 2023
escala de interioexecutivo;
Softwares
AVANÇADO
Blocos dinâmicos; Templates e configurações Utilização do comando Xref
EXPERT EXPERT
Modelagens complexas; Uso de plugins; Modelagem e blocos dinâmicos; Uso do sketchup layout.
Otimização de arquivos; Uso de Materiais PBR; Fotos e videos realistas; Imagens 360°.
3D Max Corona Premiere
BÁSICO BÁSICO
Illustrator
Criação de diagramas; Plantas Humanizadas Diagramação de pranchas; Criação de patterns;
Autocad Inglês
Indesign
AVANÇADO
Modelagem básica. Renderização básica. Inserção de imagens e músicas; Keyframes e textos dinâmicos; Transições de aúdio e video.
SketchUp Revit
Criação de diagramas; Plantas Humanizadas Diagramação de pranchas; Criação de patterns;
Photoshop
AVANÇADO AVANÇADO AVANÇADO
BÁSICO
Modelagem topográfica; Desenhos técnicos; Planta baixa humanizada.
Boa comunicação; Fala bem; Ouve bem; Escreve bem.
Máscaras e Adjustment layers; Foto inserção; Filtros: Camera raw e Nik Collections; Plantas Humanizadas
Lumion Português
AVANÇADO EXPERT
Nativo da língua
habitação so cial
Acadêmico
Local: Juiz de Fora,MG | 2018
Equipe: Marcelo B. Bicalho
Elisa Christo
A proposta se orientou na direção de propor um projeto de interesse social que, diferentemente do que vem sendo feito em nosso país, onde questões como qualidade arquitetônica, de materiais e de relações com as pessoas
8
01
vem sendo negligenciadas, valoriza-se os moradores, trazendo o sentimento de identidade e qualidade arquitetônica, além da facilidade construtiva e rapidez, com redução de custo e tempo.
9
Render: Marcelo B. Bicalho
modulação
A solução adotada parte de um sistema de modulação em concreto armado, medindo: 2,66 x 3,66 x 2,70. A fabricação da peça única estrutural é realizada por uma forma com sua parte interna fixa e as laterais articuladas, permitindo a desmoldagem de forma simples. A medida estabelecida para os módulos
permite que seja transportado até 5 módulos em um caminhão tipo carreta. Cinco módulos formam 1 unidade habitacional e se desdobra em: 2 módulos de dormitórios, 2 módulos que unidos conformam a sala de estar/jantar, e um módulo hidráulico com o banheiro e a cozinha.
Íntimo Íntimo
Unidade Habitacional A = 47,5m²
10
Módulo Hidráulica Social
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
Ao se trabalhar com a modulação, a possibilidade de arranjos diversos é uma característica do projeto. Todas as unidades possuem 5 módulos e totalizam 47,5 m². Foram trabalhadas 11 tipologias de unidades diferentes através de diversas formas de arranjo dos módulos. Dessa forma, a intenção de criar unidades aonde os habitantes desenvolvam maior sentimento de identidade e relação com sua moradia é atingida, de forma racional.
unidade
11
Desenhos: Marcelo B. Bicalho
UNIDADE 6
UNIDADE 7
unidades
UNIDADE 8
UNIDADE 9
UNIDADE 10
UNIDADE 11
12
Desenhos: Marcelo B. Bicalho
CONJUNTO 1
O projeto trabalha com 4 conjuntos diferentes, sendo mantido sempre o eixo hidráulico.
A implantação surge no terreno a partir da conformação dos conjuntos que, hora estão unidos, hora separados e dessa maneira formam os eixos de ligação internos do terreno. A partir do segundo pavimento até o quarto, a forma intercalada de disposição dos conjuntos sobrepostos é o que garante a forma e a dança da fachada, criando terraços amplos, áreas de convívio privadas e maior dinamicidade da habitação.
CONJUNTO 2
conjuntos
13
Desenhos: Marcelo B. Bicalho
CONJUNTO 3
conjuntos
CONJUNTO 4
Desenhos: Marcelo B. Bicalho
14
Desenho: Elisa Christo
conjuntos
Desenho: Elisa Christo
15
Mantendo a lógica de pré-fabricação dos elementos, as esquadrias foram desenhadas mantendo a racionalidade. Sendo as janelas dos dormitórios, janelas dos banheiros e as portas de aço.
O projeto conta com 7 tipos de escadas. As formas das escadas variam de “U” a lineares.
A proposta possui módulos de lavanderia comunitária que seguem a medida padrão da modulação e são locados em pontos estratégicos do terreno para facilitar o uso e divisão entre os moradores.
adições
1 2 3 6 5 7 4 16
Desenhos: Marcelo B. Bicalho
17
Render: Marcelo B. Bicalho
Desenho: Marcelo B. Bicalho
18
19
Render: Marcelo B. Bicalho
Render: Marcelo B. Bicalho
20
A proposta possui dois acessos, um pela Av. Brasil e outro pela rua Garibaldi Campinhos. O acesso da Av. Brasil é marcado pelas sombras de diversas árvores, onde ali também se destina espaço para feiras itinerantes. Para o acesso da Rua Garibaldi Campinhos, foi aproveitado o caminho da antiga linha de trem assim criando uma conexão que passa por entre as habitações até a rua Vitorino Braga e mantendo os traços urbanos históricos da cidade.
21
Desenho: Elisa Christo
Desenho: Elisa Christo
museu de cultura puris e coroados
Acadêmico
Local: Juiz de Fora,MG | 2019
Equipe: Marcelo B. Bicalho Elisa Christo
O projeto do M.C.P.C tem o propósito de contar a história das tribos indígenas Puris e Coroados. Essas tribos foram de início costeiras, viviam perto de praias e praticavam a pesca e a caça. Com as expedições portuguesas, os índios embrenharam-se nas matas do interior seguindo a bacia hidrográfica Paraí-
22
02
ba do Sul e seus afluentes Rio Pomba e Rio Muriaé e se refugiaram na região da Mantiqueira.
A proposta para o Museu busca conscientizar e proteger as culturas desses povos expondo e estudando descobertas de sítios arqueológicos.
23
Render: Marcelo B. Bicalho
conceito
Para a construção do Museu M.C.P.C, optou-se por usar o miolo de terreno que se localiza entre as ruas de entorno.
O projeto foi baseado no Plano Cerdà, que tinha como ideologia o “Urbanismo Humanista”, entre as várias medidas tomadas, exigiu-se zonas ver-
des (praças), no centro das quadras. Assim, a proposta contempla também uma praça central. Como as tribos em questão viviam em grutas e cavernas, a edificação do museu foi construída no subsolo criando um enquadramento para uma mata subterrânea e assim fazendo referência a vista de uma caverna para o exterior.
24
Diagrama: Elisa Christo
Diagrama: Marcelo B. Bicalho
Diagrama: Elisa Christo
O Museu de Cultura Puris e Coroados (M.C.P.C), está localizado no centro da cidade de Juiz de Fora, mais precisamente na esquina do calçadão da Rua Halfeld com a Av. Rio Branco. No seu entorno encontramos importantes construções e símbolos para a cidade, como o antigo prédio da Prefeitura, o Parque Halfeld, e alguns edifícios tombados como o Ed. Clube Juiz de Fora, Ed. Ciampi e o Sobrado 798. Os três últimos edifícios citados possuem ligação direta com o museu, que está implantado junto aos mesmos e aproveitando os meios de terrenos comuns a eles.
situação
Desenho: Elisa Christo
25
projeto
Sobrado 798: Mantendo apenas sua fachada tombada pelo patrimônio da cidade, teve sua volumetria demolida e uma nova edificação respeitando o gabarito da anterior foi feita.
“Galeria Central Hall”: localizada na Av. Rio Branco, teve sua volumetria totalmente demolida para a construção do novo edifício e da praça pública.
Edifício CIAMPI: Possui fachada e volumetria tombadas pelo Patrimônio da cidade e sua parte posterior funciona um estacionamento rotativo. Sua edificação foi mantida com seus usos e a área do estacionamento usada para a construção da praça pública.
Edifício Marechal, 509: Teve seu pavimento térreo removido liberando uma conexão com a praça e seu pavimento superior teve seu acesso e uso mantidos.
26
Desenho: Elisa Christo
O projeto é composto pela praça pública com três acessos. Esses mesmos caminhos que na língua Puri dão nome aos novos edifícios.
O projeto contempla a cafeteria, chapelaria, bilheteria no edifício nomeado de Orourou nà. O edifício administrativo nomeado de Antuh e o museu no subsolo chamado de À Lekà.
27 programa
Diagrama: Marcelo B. Bicalho
Essa praça pública “escondida” entre os prédios do centro, faz referência a fuga e a tentativa de preservação da cultura e das tribos que fizeram os Puris e Coroados quando fugiram da região costeira para a parte mais central do País.
A praça possui três acessos que fazem referência a fuga das tribos. O primeiro acesso pelo calçadão da Rua Halfeld, localiza o “Caminho dos Morro” marcado por um forro de madeira retorcida que faz referência aos morros da região.
O segundo acesso pela Av. Rio Branco, “Caminho das Matas” caracterizado pelas esculturas em aço com referência das árvores da região. Por fim, o acesso pela Rua Marechal Deodoro, “Caminho dos Rios” que conforma um grande espelho d’água.
Outro elemento marcante da praça é o elevador vertical que sai da parte central das salas de exposição do museu subterrâneo e expõe as obras maiores criando uma relação interior X exterior.
1 - Acesso pela Rio Branco 2 - Elevador hidráulico - obras 3 - Árvores metálicas e bancos 4 - Praça 5 - Floresta interativa 6 - Espelho d’água 7 - Acesso pela Marechal Deodoro 8 - Medição de água e luz 9 - Rota de fuga 10 - Depósito central de lixo 11 - Acesso pela Rua Halfeld 12 - Expositor/Elevador vertical 13 - Gerador de energia 14 - Casa de Máquinas
28
praça
Desenho: Elisa Christo
29
praça
Render: Marcelo B. Bicalho
30
31
Render: Marcelo B. Bicalho
Render: Marcelo B. Bicalho
Sobrado 798, ou Ourourou-nà que significa “serra”, “Grupo de montanhas”.
Com apenas a fachada mantida, o novo edifício respeita a volumetria e o gabarito existente, afastando o mesmo da fachada 4m, e mantendo o térreo liberado.
O pavimento superior pode ser acessado pela escada rolante ou pelo elevador. Ambos levam ao piso da cafeteria e loja. Nesse pavimento encontra-se a bilheteria e cafeteria para acesso ao museu.
sobrado
32
Render: Marcelo B. Bicalho
Desenho: Elisa Christo
1 - Hall de acesso museu 2 - Loja 3 - Café 4 - Bilheteria 5 - Chapelaria 6 - Banheiros 7 - Cozinha
Desenho: Elisa Christo
1 - Caixas d’água museu e café
33
sobrado
museu
Edificação que abriga o museu, também nomeado de À Lekà que significa “Eu moro aqui” na língua Puri. O conceito para essa edificação foi de simular uma caverna que se abre para a floresta.
O museu tem seu acesso através de um núcleo de circulação vertical que acontece por uma passarela que sai do segundo pavimento do edifício do sobrado.
As exposições foram divididas em dois pavimentos subsolo, ambas as salas de exposição são marcadas pelo elevador central de exposição de obras e são abertas para a mata criada no subsolo.
Os dois pavimentos do museu possuem uma relação física e visual com a mata, devido ao conceito utilizado.
34
Render: Marcelo B. Bicalho
1 - Hall de acesso
2 - Área de exposição
3 - Expositor/elevador vertical
4 - Sala técnica 1
5 - Ar condicionado central do café e loja
6 - Banheiros
7 - Sala Técnica 2
8 - Rota de Fuga
9 - Depósito acervo
10 - Corredor Técnico
11 - Elevador Hidráulico obras
1 - Hall de acesso
2 - Área de exposição
3 - Expositor/elevador vertical
4 - Sala técnica 1
5 - Ar condicionado central museu
6 - Banheiros
7 - Sala Técnica 2
8 - Rota de Fuga
9 - Floresta interativa
35
museu
Desenho: Marcelo B. Bicalho
Desenho: Marcelo B. Bicalho
36
Render: Marcelo B. Bicalho
Desenho: Marcelo B. Bicalho
1 - Hall de acesso museu
- Área de exposição
- Expositor/elevador vertical
- Sala técnica 1
- Floresta interativa
- Medição de água e luz
37
Render: Marcelo B. Bicalho
2
3
4
5
6
7 - Loja 8 - Café
administrativo
O edifício administrativo também nomeado como Antuh que significa “roupa” na língua Puri. Nome escolhido devido a textura da fachada baseada nas pinturas feitas pelas tribos indígenas.
Neste edifício encontra-se os espaços administrativos e o auditório. No auditório há uma abertura atrás do palco, o que possibilitará a projeção de vídeos e filmes na parede do edifício Clube Juiz de Fora, assim haverá um interação direta com os transeuntes da praça.
38
Render: Marcelo B. Bicalho
1 - Elevador hidráulico - obras 2 - Área de restauro e acervo 3 - CFTV 4 - Depósito 5 - Foyer auditório 6 - Áuditório 7 - Banheiros 8 - Área Técnica
1 - Elevador hidráulico - obras 2 - Área de funcionários 3 - Sala de reunião 4 - Sala administração 6 - Copa 7 - Banheiros 8 - Área Técnica
39
Desenho: Elisa Christo
Desenho: Elisa Christo
administrativo
estrutura
As estruturas dos edifícios Administrativo e Cafeteria seguem uma lógica parecida afim de possibilitarem a abertura do térreo livre.
Na cafeteria foram utilizadas duas empenas estruturais nas laterais do edifício, com a laje de cobertura em concreto armado protendido e a laje de piso nervurada atirantada nas vigas de superiores.
Já no edifício administrativo, foram utilizados três pilares estruturais, tendo a primeira laje da edificação nervurada, segundo pavimento e cobertura de painel wall e suas lajes atirantadas nas vigas metálicas.
40
Desenho: Elisa Christo Desenho: Marcelo B. Bicalho
Diagrama: Marcelo B. Bicalho
Parede Estrutural Pilares de concreto
Laje Nervurada Laje Nervurada
Tirantes metálicos Tirantes metálicos
Laje Alveolar Laje Painel Wall
Vigas de concreto Elevador Hidráulico
Diagrama: Marcelo B. Bicalho
41
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5
estrutura
pandemic memorial
Concurso Internacional Archasm Local: Indefinido | 2021 Equipe: Marcelo B.Bicalho, Tales Siqueira e Paloma Chartone
A proposta para o Pandemic Memorial tinha como objetivo homenagear e parabenizar os trabalhadores da linha de frente em combate ao Covid-19, sendo todos aqueles que colocaram suas vidas em risco em prol de uma melhoria no cenário mundial.
42
03
A proposta aborda um projeto possível de ser replicado em várias partes do mundo, levando um espaço de memória a todos os locais afetados pela pandemia. Sendo um projeto com o intuito de acolher a população e principalmente os profissionais da saúde.
43
Render: Marcelo B. Bicalho
conceito
A proposta consiste em cabines com três alturas diferentes representando as diferentes gravidades e picos de contágio. Estas serão implantadas em espaços públicos facilitando a visibilidade e contato do público alvo com o memorial.
As cabines proporcionam privacidade e segurança dos usuários, respeitando o espaço para que possam se expressar da melhor maneira possível.
44
Diagrama: Tales Siqueira
O Memorial ocupa a área mínima de 300m². As cabines são posicionadas de acordo com a face das portas que não possuem o painel de vidro, assim emitindo uma iluminação mais forte nessa fachada e iluminando as faces sem luz das cabines do entorno.
implatação
45
Desenho: Marcelo B. Bicalho
cabines
Desenho: Paloma Chartone
Desenho: Paloma Chartone
Desenho: Paloma Chartone
46
As cabines possuem o fechamento com chapas metálicas finas atribuindo a sensação de leveza, paz. As chapas também permitem a permeabilidade visual e respeitam a privacidade dos usuários. Elas se estruturam em perfis metálicos presos a uma base de concreto pensada nesse material afim de remeter a firmeza e a persistência dos profissionais da saúde em relação a pandemia.
6 1 2 3 4 5 6 8 7 6 4 1 3 7 8 7 5 2 Base de concreto Tela interativa Painel de vidro Banco de lona Cobertura Painéis metálicos retos Painéis metálicos contorcidos Porta pivotante 47 cabines
B. Bicalho
Diagrama: Marcelo
48
Render: Tales Siqueira
Render: Tales Siqueira
49
Render: Tales Siqueira
Render: Tales Siqueira
sede projetou 04
Concurso Nacional Projetou Local: Brasil | 2021
Autor: Marcelo B. Bicalho
O concurso consistia em um anteprojeto para a sede física da Projetou, que é uma plataforma de ensino focada em transmitir e conhecimentos e habilidades de arquitetura e engenharia junto ao mercado de trabalho.
50
A proposta deveria trazer soluções e conceitos de Neuro arquitetura e Biofilia, além de inclusão social, acessibilidade, sustentabilidade ambiental e soluções tecnológicas e visionárias.
51
Render: Marcelo B. Bicalho
conceito
Na Grécia Antiga, o conhecimento era transmitido através de atividades coletivas ao ar livre.
Por volta de 343 a.C, na Macedônia, Aristóteles compartilhava conhecimentos e teorias em suas caminhadas pelos jardins atraindo diversos seguidores, os chamados Peripatéticos (ambulantes, itinerantes).
Baseado nesse princípio, nasce o conceito para o projeto. A proposta busca integração entre natureza, ensino, arquitetura e engenharia através elementos da natureza. Outro fator foi a escolha do sistema construtivo de madeira lamelada cruzada e CLT, sistemas ainda pouco utilizados no país.
52
Desenho: Marcelo B. Bicalho
A proposta levou em consideração os afastamentos de 3m frontais e 2m laterais exigidos no edital.
Quanto ao gabarito, optou-se por um edifício de até 5 andares. No térreo, criado um desnível em relação a rua de -90cm, possibilitando o pé direito mais alto.
Outra premissa adotada foi o descolamento do bloco arquitetônico do solo, formando assim o pavimento térreo aberto para a rua.
AFASTAMENTOS
GABARITO
TÉRREO LIVRE
ESTRUTURA
SETORIZAÇÃO
Salas de aula Salas de aula Biblioteca Administração Ateliê | Café Garagem Auditório
53 conceito
Diagramas: Marcelo B. Bicalho
O sistema construtivo e estrutural de madeira lamelada colada foi escolhido junto ao conceito com o objetivo de evocar memórias através de estímulos ambientais e mesclar Neuro arquitetura e Biofilia.
O pavimento térreo é formado por 4 pilares de concreto que sustentam vigas metálicas, criando vãos grandes e a possibilidade do grid da estrutura de madeira dos pavimentos superiores.
Devido a necessidade de vãos maiores para locação do auditório e garagem, foram utilizadas lajes alveolares nos pavimentos de subsolo.
estrutura
54
Render: Marcelo B. Bicalho
Desenho: Marcelo B. Bicalho
1- DML, consumo, shaft
2 - Sanitários 3 - depósito 4 - Foyer 5- Auditório
1- DML, consumo, shaft
2 - Estacionamento
55
O pavimento térreo é o núcleo do projeto. Rompe barreiras entre público e privado convidando o as pessoas a entrar no edifício. Nesse pavimento acontece a cafeteria e um ateliê a céu aberto cercado de árvores frutíferas e vegetação. Nesse ateliê, os alunos possuem uma liberdade quanto a utilização, além de ser um espaço para aulas e exposições de trabalhos.
Devido aos cheios e vazios na parte interna da voluemtria, é possível criar relações visuais diagonais entre os pavimentos.
térreo
1 - DML, consumo, shaft 2 - Sanitários 3 - Cozinha/ Café 4 - Cafeteria 5 - Ateliê
56
Desenho: Marcelo B. Bicalho
térreo
57
Render: Marcelo B. Bicalho
1 - DML, consumo, shaft 2 - Sanitários 3 - Sala dos professores 4 - Recepção 5 - Sala de reunião 6 - Marketing/TI 7 - Coordenação 8 - Financeiro 9 - Direção geral
1- DML, consumo, shaft 2 - Sanitários 3 - Biblioteca 4 - Laboratório
58
Desenho: Marcelo B. Bicalho
1- DML, consumo, shaft 2 - Sanitários 3 - Salas de aula
1- DML, consumo, shaft 2 - Sanitários 3 - Salas de aula
Desenho: Marcelo B. Bicalho
59
60
61
Desenho: Marcelo B. Bicalho
62
Render: Marcelo B. Bicalho
63
Render: Marcelo B. Bicalho
casa carpa
Projeto fictício
Local: Juiz de Fora, MG | 2021
Autor: Marcelo B. Bicalho
O projeto consistia em uma residência com aparência bruta mostrando a verdade dos materiais a explorando sistemas construtivos de menor custo.
Como programa de necessidades para o projeto, havia espaço para cultivo de horta-
64
05
liças e um lago para criação de carpas, além do uso abundante de vegetação como elemento arquitetônico. O programa também atendia uma um escritório para trabalho home office, dois quartos e uma suíte, além dos ambientes que compõem as atividades humanas de viver.
65
Render: Marcelo B. Bicalho
conceito
A volumetria e a estrutura se desenvolvem tirando vantagem da legislação vigente da cidade, exigindo apenas um afastamento frontal devido às medidas gerais do lote e possibilitando que a estrutura adotada seja fixada apenas nos limites laterais proporcionando vãos mais livres com a ajuda da laje treliçada de concreto.
A frente do terreno possui uma vista livre/desimpedida para uma praça pública, o que diminui a possibilidade de perder-se a conexão visual com a paisagem do entorno e a privacidade da arquitetura.
66
Desenho: Marcelo B. Bicalho
67
conceito
Diagramas: Marcelo B. Bicalho
pátio
68
Render: Marcelo B. Bicalho
Render: Marcelo B. Bicalho
Outra solução adotada, por consequência da ocupação da maior parte do terreno e as possíveis futuras edificações, foi a abertura de vazios, pátios, na volumetria, fazendo com que a casa compartilhasse seus limites, numa relação de espaços contínuos, interno e externo, além de abastecer os ambientes com iluminação e ventilação naturais.
pátio
69
1 - Garagem 2 - Home office 3 - Lavanderia 4 - Lago artificial 5 - Circulação 6 - Lavabo 7 - Sala de estar 8 - Sala de jantar 9 - Cozinha
Desenho: Marcelo B. Bicalho
70
1 - Terraço 2 - Suíte 3 - Closet 4 - Banheiro 5 - Circulação 6 - Quarto
Desenho: Marcelo B. Bicalho
71
72
Render: Marcelo B. Bicalho
Desenho: Marcelo B. Bicalho
Render: Marcelo B. Bicalho
A casa é dividida em setor social, concentrado no térreo, e setor privado, no pavimento superior. Essa disposição revela a possibilidade de um desenvolvimento em eixos verticais e horizontais, caminhos que levam os visitantes a terem diferentes experiências e sensações ao adentrar o percurso interno.
Acompanhando o eixo vertical do pavimento social, surge o espelho d’água, um elemento importante na concepção do projeto. Ele é possível de ser observado por todo pavimento térreo e também o corredor de distribuição do pavimento privado.
73
red ribbon learning center
Concurso Arquitetura Archstorming
Local: Chivonguene, Gaza, Moçambique | 2022
Autor: Marcelo B. Bicalho
O centro estudantil se localiza em Chivonguene, Moçambique.
Moçambique é um país marcado por muitos desafios como pobreza, HIV/AIDS, desigualdade de gênero e gravidez na adolescência. Cerca de 94% das meninas se matriculam na escola primária, mas apenas 11% continuam a estudar em outras fases escolares pois pre-
74
06
cisam exercer atividades domésticas e ajudas suas famílias.
Então Kurandza juntamente com Archstorming organizaram um concurso com o objetivo de fomentar e estimular a educação dessas meninas. Assim surge a proposta do Red Ribbon Learning Center.
75
Render: Marcelo B. Bicalho
conceito
O Red Ribbon Centro Educacional foi pensado para ser um lugar confiável para as mais de 200 garotas do programa Kurandza com o objetivo de criar um futuro melhor para elas.
O design traz um conceito de vínculo afetivo. Acreditamos que os vínculos podem ser criados quando as dificuldades são superadas com a ajuda de outras pessoas. Essas ligações são traduzidas em uma fita vermelha que percorre toda a área de comprimento do centro de aprendizagem; portanto, representa as meninas.
76
Desenho: Marcelo B. Bicalho
As construções e algumas das árvores existentes foram retiradas com o objetivo de abrir caminho para o Canhoeiro, assim, abrindo espaço para áreas de convivência e outras atividades.
A Arquitetura aborda uma conformação de fortaleza, criando um espaço interno seguro.
DISTRIBUIÇÃO
Os blocos foram divididos em vários pavilhões e facilitando a construção por fases.
Sistema distributivo que conecta todos os pavilhões e protege as estudantes das condições climátcas.
O volume que possui a forma de fortaleza faz com que o centro educacional abra para si mesmo tornando-a um lugar seguro e confortável onde as estudantes podem aprender, brincar, correr e descobrir. A forma de fortaleza abriga as diversas atividades que irão ajudar as garotas com a jornada educacional como as salas de aula, salão multiuso e todos os outros espaços do programa.
Uma “fita” que abraça todos os pavilhões criando diferentes áreas pelo seu percurso.
Levando e consideração a configuração do urbanismo local, a forma de fortaleza se divide em pavilhões separados criando um laço entre a arquitetura e seu entorno reforçando a sensação de pertencimento dos habitantes da região. Esses pavilhões são conectados por corredores.
77 conceito
BRINCAR, APRENDER E DESCOBRIR
IDENTIDADE LOCAL E MÃO DE OBRA
CAMINHO ATÉ A ÁRVORE
SEGURANÇA E CONFORTO
Diagramas: Marcelo B. Bicalho
O Red Ribbon é um banco que abre espaço para diferentes atividades durante seu percurso. Se inicia no acesso ao centro educacional com o espaço para artesanato. Esse espaço é marcado também pela parada vazada de tijolos de taipa e portas que permitem a integração desse espaço com o resto do pátio. Nesse percurso temos a horta e o jardim que também é utilizado como fonte de renda para o centro.
78
ribbon
Imagens: Marcelo B. Bicalho
No centro do terreno temos o pátio das capulanas. É um espaço onde as garotas podem brincar, descansar e tomar conta de suas crianças. Capulanas são usadas para carregar crianças, alimentos e objetos pesados para trabalho, então esse espaço representa a proteção, amor e a forças que as mães possuem pelos seus filhos.
79
ribbon
80
1 - Acesso 2 - Sala Multiuso 3 - Artesanato e artes 4 - Pátio coberto 5 - Armários 6 - Escritório 7 - Pátio descoberto 8 - Espelho d’água e reservatório 9 - Depósito 15 18 17 16 7 7 14 11 11 10 - Horta 11 - Sala de aula 12 - Cozinha
13 - Cozinha
14 - Praça
15 - Berçário 16 -
17 -
18 -
Desenhos:
planta baixa
coberta
aberta
das Capulanas
Sanitários
Ágora
Tanque Séptico
Marcelo B. Bicalho
81
1 2 0 2 10 6 9 12 13 7 8 10 11 3 4 5
planta baixa
corte
Desenhos: Marcelo B. Bicalho
1
82
1 - Escritório 2 - Pátio 3 - Espelho d’água e reservatório 4 - Sala de aula 5 - Energia solar 2
83 fachada 2 0 10 4 5 3
construção
As paredes de taipa são conectadas por vigas de concreto e possuem uma pingadeira para protege-las das intempéries.
Terra escavada será usada para a construção de taipa com os módulos, e reuso de formas de madeira.
Fogão foguete para o preparo de comida. Esse tipo de fogão reduz o uso de madeira e possui um preparo mais rápido.
Forro de palha é usado para permitir a ventilação cruzada e reduz o calor vindo da telha metálica.
As esquadrias estilo brise permite o constante fluxo de ar. As abas podem ser fechadas para proteger das adversidades do clima como tempestade de areia.
Estantes embutidas nas paredes funcionam como pequenas bibliotecas e armazenamento.
Parede cobogó em formato circular abraça a área de artesanato.
84
A estrutura do ribbon é formada por sacos de areia, barro e cimento misturados e presos por perfis metálicos.
O piso de concreto será feito sobre fundações espessas com alta inércia térmica que podem reter as temperaturas mais durante a noite e ajudar a resfriar as salas de aula durante o dia.
Tijolos de barro serão usados para criar paredes vazadas criando relações entre interno e externo do centro.
O solo será escavado para o assentamento da fundação de pedra e as vigas da base de concreto.
Depois da construção da cobertura, painéis solares e o sistema de captação de água vão ser instalados.
Água será coletada pelo espelho d’água e levada ao reservatório. O espelho d’água também contribui para a climatização da edificação pelo processo de evaporação.
Construção dos caixilhos de madeira cintados que constituem a estrutura portante da cobertura.
construção
85
PINGADEIRA - 1:15
CONEXÃO PISO - 1:15
Pingadeira de concreto Parede de taipa
Viga de concreto
CONEXÃO PAREDE - 1:15
CONEXÃO COBERTURA - 1:15
Viga
Colar de madeira
Fechado Parcialmente aberto Aberto
TIPOS DE ABERTURA
CONEXÃO VIGA E PILAR - 1:15
86
Pilar
87
construção SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS
COLETA DE ÁGUA PLUVIAL
sala de aula
No final do terreno, protegido pela copa do Canhoeiro, acontece a ágora onde as garotas poderão ter aulas externas. A árvore e a ágora representam a fase final da jornada de estudos e o incentivo para se tornarem a próxima geração de líderes.
88
89
ágora
pavilhão minimum
Para o conceito do Pavilhão Minimum M4, algumas diretrizes foram levadas em consideração. A Minimum é uma empresa que busca criar uma conexão entre mercado de
90 07
Concurso arquitetura Minimum Local: Brasil | 2022 Autor: Marcelo B. Bicalho
trabalho e universidades através da criação de concursos de projetos e palestras, valorizando também os encontros físicos. Sendo assim, o projeto aborda cinco diretrizes.
91
Render: Marcelo B. Bicalho
conceito
A principal ideia que atribuiu forma a arquitetura surge pela criação de uma piazza, praça característica da cidade barroca, geralmente circundada por edifícios importantes. A conformação desse espaço conferiu a edificação, a forma de meia lua.
Métodos construtivos como estrutura, fechamentos e conforto térmico e acústico da edificação.
Por último, as zonas funcionais que a empresa Minimum oferece, sendo área expositiva, área de troca de conhecimentos informal e troca de conhecimento formal. Mesmo possuindo as zonas funcionais como diretriz, o pavilhão se caracteriza como multiuso, pois não possui elementos fixos que caracterize ou evite que a edificação mude de função ao longo do tempo.
92
construção
93
O Pavilhão Minimum M4, possui 12.60m de largura por 38.20m de comprimento na circunferência maior e 23.20m na circunferência menor totalizando uma área de 394m². Uma área interna ampla que é apoiada por um núcleo de espaços que a servem como banheiros e escritório. A forma faz com que a arquitetura abrace se externo, modificando o espaço e se tornando uma gentileza urbana para área que for implantado.
soluções
94
A área externa circundada pelo pavilhão é protegida por pilares de madeira lamelada colada e cabos metálicos que sustentam uma cobertura em tecido sob solo natural. Essa cobertura se fecha totalmente permitindo a filtração da iluminação e sendo um espaço extra da edificação, onde podem acontecer eventos como super ateliês de projetos, palestras e exposições, ampliando os usos do pavilhão, mas também virando um espaço convidativo para os transeuntes a utilizarem. Vale destacar que o espaço externo funciona como uma área extra para a edificação.
95
piazza
96
97
piazza
98 interior
Todos os mobiliários do pavilhão são móveis desde os painéis expositivos até as ilhas de loja para facilitar o deslocamento e a proporcionar a flexibilidade de layout. O espaço de aprendizagem é protegido por uma cortina com o intuito de quando necessário se tornar um espaço mais privado e protegido. Essa cortina corre por todo o perímetro de trilho.
Assim, o Pavilhão Minimum busca não só fomentar o ensino e a troca de conhecimento entre estudantes e profissionais, mas também mudar a paisagem com ideias.
99
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES-JF). 2005-2010. Pós Graduado em Gestão Empresarial pelo Instituto de Educação Continuada - Pontifícia Universidade Católica (IEC PUC-Minas). 2011-2012. Pós graduado em Gestão de Obras e Empreendimentos pelo Instituto Brasileiro de Engenharia e Custos (IBEC-Rio). 2015-2017. Mestrando em Educação Universitária pela Escuela de Posgrado, Faculdad de Humanidades y Artes, Universidad Nacional de Rosario de la República Argentina. Atualmente é professor titular do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UniAcademia, professor orientador da Empresa Júnior Arcos - Arquitetura e Urbanismo do UniAcademia e também arquiteto projetista. Seus interesses recaem sobre Acústica Arquitetônica (pesquisa e projeto).
Endereço para acessar esse CV: curriculo Lattes
Saulo Monteiro Monteiro Costa Dias