Relatório Sicoob 2018

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• Mensagem do Presidente

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• Balanços Patrimoniais

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• Notas Explicativas

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• Parecer dos Auditores Independentes

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• Parecer do Conselho Fiscal

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• Carteiras de Depósito

29

• Carteiras de Crédito

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• Índices

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• Produtos e Serviços

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• Projetos Sociais

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• Guia de Termos Técnicos

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• Novas Agências

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• Nossas Agências

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Demonstrações Contábeis para os Exercícios Findos em 31/12/2018 e 2017

Demonstrações Contábeis para os Exercícios Findos em 31/12/2018 e 2017


Foram muitas conquistas no ano de 2018, com ampliação do portfólio de produtos e serviços, o que fortaleceu ainda mais nosso relacionamento com nossos cooperados. Nossa cooperativa ultrapassou a marca de 10.000 associados e superamos também os R$ 300 milhões de ativos administrados. Inauguramos duas novas agências e, de acordo com o plano de negócios com as estratégias de atuação para os próximos exercícios de nossa cooperativa, inauguraremos mais cinco agências, expandindo nossa capacidade de atendimento aos cooperados e contribuindo para o desenvolvimento do cooperativismo de crédito. Seguiremos nos empenhando para o crescimento sustentável desta COOPERATIVA que, desde sua fundação em 1997, sempre apresentou resultados positivos, sem descuidarmos do bom relacionamento com nossos associados, o que sempre será nossa maior prioridade. Que Deus continue nos iluminando e nos orientando para o sucesso de nossa empreitada! Sempre com a participação dos cooperados, Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretores e toda nossa equipe, trabalhando cada vez mais para o desenvolvimento e profissionalização de nossa cooperativa. Saudações cooperativistas. Edison Lourenço Riccomi Presidente do Conselho de Administração

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Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 Ativo

Nota Explicativa

Circulante Disponibilidades Caixa Depósitos bancários Títulos e valores mobiliários Certificado de depósito bancário Relações interfinanceiras Centralização financeira - cooperativas Operações de crédito Operações de crédito ( - ) provisão p/operações de crédito Outros créditos Diversos Outros valores e bens Bens não de uso próprio Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Empréstimos e títulos descontados Permanente Investimentos Ações e cotas Imobilizado em uso Imobilizações (-) depreciação acumulada Intangível Intangível (-) amort. Acum. Intangível Total

4 5 6 7 8

6

9 10

Valores em Reais 1 31/12/2018

31/12/2017

226.819.105 917.538 912.518 5.020 155.497.577 155.497.577 40.135.758 46.047.097 (5.911.339) 9.171.222 9.171.222 21.097.009 20.611.549 485.461

189.672.985 887.037 875.398 11.639 115.260.474 115.260.474 820.024 820.024 45.491.965 49.107.391 (3.615.426) 9.446.123 9.446.123 17.767.362 17.519.263 248.099

72.353.789 72.353.789

65.415.885 65.415.885

9.199.278 1.560.269 1.560.269 7.639.010 11.005.420 (3.366.410) -

10.815.298 3.737.720 3.737.720 7.076.479 9.722.520 (2.646.041) 1.099 269.532 (268.433)

308.372.172

265.904.168

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

Circulante Depósitos Depósitos à vista Depósitos sob aviso Depósitos a prazo Outras obrigações Relações de interdependência Obrigações por emprestimo e repasses Cobrança e arrec. de trib. e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Diversas Exigível a longo prazo Provisão para riscos fiscais e trabalhistas Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Perdas da incorporada Sobras ou perdas Total

31/12/2018

31/12/2017

277.655.435 273.418.332 39.129.406 3.727.694 230.561.231

236.550.318 234.285.827 32.979.490 3.540.591 197.765.746

14.1 14.2 14.3

4.237.103 915.020 173 29.693 851.852 443.778 1.996.587

2.264.491 52.439 154.092 490.142 1.567.818

14.3

86.047 86.047

104.721 104.721

30.630.689 29.277.751 1.257.587 95.351

29.249.129 27.729.958 1.201.965 (102.601) 419.807

308.372.172

265.904.168

Explicativa

Passivo

Valores em Reais 1

11

13 12

16 16.a 16.b 16.d

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração de sobras ou perdas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

Ingressos da Intermediação Financeira Operações de Crédito

Valores em Reais 1

2º Sem. 2018

31/12/2018

31/12/2017

14.947.867 14.947.867

30.373.321 30.373.321

26.624.281 26.624.281

(18.132.709) (14.315.280) (3.817.429)

(15.491.381) (13.233.276) (2.258.105)

12.240.612

11.132.900

(12.074.594)

(10.488.028)

4.484.807

3.045.422

(11.819.628) (15.253.271)

(7.999.450) (8.804.479)

Dispêndios da Intermediação Financeira (10.218.346) (7.443.709) Operações de Captação no Mercado (2.774.637) Provisão para Operações de Créditos Resultado Bruto Intermediação Financeira 4.729.521 Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços Dispêndio/Despesas de Pessoal Outras Dispêndios/Despesas Administrativas Dispêndios/Despesas Tributárias Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outros Ingressos/Rendas Operacionais Outros Dispêndios/Despesas Operacionais

(5.577.818)

(108.324) 4.681.884 1.946.402 (264.673)

(108.324) 8.708.174 3.391.033 (1.477.385)

(262.196) 4.716.953 1.114.408 (2.298.686)

Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social Sobras Líquidas antes das destinações

(848.297)

166.018

644.872

(848.297) -

166.018 (7.099)

650.170 (10.063)

Total

(848.297)

158.919

640.107

2.425.706 (6.198.437) (8.060.376)

-

-

5.298

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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1. Contexto Operacional A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DO VALE DO PARAÍBA LTDA - SICOOB VALE DO PARAIBA, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 06/10/1997, filiada à CENTRAL COOPERATIVAS CRÉDITO ESTADO DE SÃO PAULO – SICOOB CENTRAL CECRESP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB VALE DO PARAÍBA possui 9 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: GUARATINGUETÁ - SP, CRUZEIRO - SP, CAÇAPAVA SP, LORENA - SP, JACAREÍ - SP, CARAGUATATUBA SP, SOROCABA - SP, SALTO - SP, ITU - SP. O SICOOB VALE DO PARAÍBA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação

de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 16/01/2019. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 04 (R1) - Ativo Intangí-

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vel - Resolução CMN nº 4.534/2016; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº 4.424/2015.

deração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

3. Resumo das principais práticas contábeis

f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consi-

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h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de


encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a

Cooperativa tem por diretriz. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto. q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). r) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2018.

4. Títulos e valores mobiliários Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, no SICOOB CENTRAL CECRESP, com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI. Tal recurso tem por objetivo garantir operações firmadas junto a SICOOB UNIMAIS. 5. Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

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(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECRESP conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: 31/12/2018 Circulante Não Circulante 269.943 37.842.127 62.835.954 2.361.990 5.573.037 9.517.835

Modalidade Adiantamento a Depositante Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos (- ) Provisões para Operações de Crédito TOTAL

Total 269.943 100.678.080 2.361.990 15.090.872

31/12/2017 334.192 93.528.423 3.610.933 17.049.727

(1.938.807)

(3.972.532)

(5.911.339)

(3.615.424)

44.108. 290

68.381.257

112.489.547

110.907.851

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação Normal 0,5% Normal 1% Normal 1% Vencidas 3% Normal 3% Vencidas 10% Normal 10% Vencidas 30% Normal 30% Vencidas 50% Normal 50% Vencidas 70% Normal 70% Vencidas 100% Normal 100% Vencidas Total Normal Total Vencidos Total Geral Provisões Total Líquido

AA A B B C C D D E E F F G G H H

Empréstimo / TD 13.244.675 40.577.697 24.618.552 5.399.642 3.874.757 1.923.682 1.616.218 1.796.735 955.398 829.856 197.521 84.122 406.704 1.015.003 2.061.120 434.935 87.552.643 11.483.974 99.036.617 (5.185.966) 93.850.650

A.D / Cheque Total em Provisões Total em Provisões Especial Financiamentos 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2017 / Conta Garantida 27.440 545.972 2.825.524 1.625 519.937 20.300 141.676 10.073 19.316 26.058 30.552 6.564 6.128 913 20.747 70.570 4.137.293 136.103 4.273.396 (190.799) 4.082.597

2.281.488 15.553.603 9.706.611 8.331.684 49.455.353 (247.277) 43.712.926 (218.565) 3.116.648 30.560.725 (305.607) 33.128.503 (331.285) 131.676 5.532.943 (55.329) 6.232.803 (62.328) 394.295 4.788.989 (143.670) 12.386.685 (371.601) 370.898 2.314.881 (69.446) 2.860.329 (85.810) 1.757.895 (175.789) 3.113.512 (311.351) 4.321 1.811.128 (181.113) 622.445 (62.244) 974.714 (292.414) 178.542 (53.562) 855.915 (256.774) 283.933 (85.180) 26.747 254.819 (127.410) 98.088 (49.044) 9.588 100.273 (50.137) 157.862 (78.931) 412.832 (288.982) 177.351 (124.146) 15.506 1.031.422 (721.995) 274.362 (192.054) 160.172 2.242.040 (2.242.040) 672.308 (672.308) 247.849 753.354 (753.354) 917.016 (917.016) 14.311.034 106.000.970 (3.823.189) 103.174.526 (2.131.862) 779.838 12.399.916 (2.088.149) 11.348.750 (1.483.563) 15.090.872 118.400.885 (5.911.338) 114.523.276 (3.615.424) (534.572) (5.911.338) 3.615.424 14.556.300 - 112.489.547 - 110.907.851

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Empréstimos Financiamentos TOTAL

14

Até 90 11.024.520 1.688.699 12.713.219

De 91 até 360 22.814.154 3.884.338 26.698.492

Acima de 360 62.835.954 9.517.835 72.353.789

Total 96.674.627 15.090.872 111.765.499


d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição

Setor Privado Comércio Setor Privado Serviços Pessoa Física Outros TOTAL

Conta Corrente

Empréstimo / Financiamento

Título Descontado

31/12/2018

% da Carteira

20.411

225.027

-

245.438

0%

1.357.719

53.750.228

888.205

55.996.152

47%

2.869.884 25.383 4.273.396

52.399.985 5.390.259 111.765.499

1.446.853 56.716.723 26.931 5.442.573 2.361.990 118.400.885

48% 5% 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: 31/12/2018 3.615.426 2.295.912 5.911.339

Descrição Saldo Inicial Constituições/ Reversões TOTAL

31/12/2017 2.349.315 1.266.111 3.615.426

f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

31/12/2018 3.809.366 22.638.103 51.213.689

% Carteira Total 3% 19% 43%

31/12/2017 3.202.614 21.968.396 50.709.441

% Carteira Total 3% 19% 44%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição Saldo inicial Valor das operações transferidas/recuperadas no período TOTAL

31/12/2018 11.168.777 433.904 11.602.681

31/12/2017 5.621.232 5.547.545 11.168.777

h) Operações renegociadas: Durante o exercício de 2018, a cooperativa procedeu à renegociação de operações de crédito no montante total de R$ 9.846.676, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores. h) Operações renegociadas: Durante o exercício de 2018, a cooperativa procedeu à renegociação de operações de crédito no montante total de R$ 9.846.676, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores.

7. Outros Créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, conforme demonstrado: Modalidade Avais e Fianças Honrados Rendas a Receber Diversos (a) (-) Provisões para Outros Créditos (b) TOTAL

31/12/2018 125.672 269.739 8.885.679 (109.868) 9.171.222

31/12/2017 26.418 204.459 9.241.664 (26.418) 9.446.123

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(a) Em Devedores por Depósitos em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos no valor de R$ 1.536.168. Há também valores referentes à venda de bens de uso não próprio a receber no valor de R$ 5.990.000. (b) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. 8. Outros valores e bens Descrição Bens Não de Uso Próprio (a) (Provisões para Desvalorizações) (b) Despesas Antecipadas (c) TOTAL

31/12/2018 20.995.187 (383.639) 485.461 21.097.009

31/12/2017 17.902.901 (383.639) 248.099 17.767.362

(a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. (b) Refere-se a provisões constituídas com base em laudos atualizados de avaliação dos bens. (c) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes aos prêmios de seguros, vale transporte, Contribuição ao Fundo de Estabilidade e Liquidez. 9. Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP e ações do BANCOOB. Descrição Participações em cooperativa central de crédito TOTAL

31/12/2018 1.560.269 1.560.269

31/12/2017 3.737.720 3.737.720

10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Terrenos Imobilização em andamento Instalações (-) Depreciação Acumulada de Instalações Móveis e equipamentos de Uso (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso Sistema de Comunicação Sistema de Processamento de Dados Sistema de Segurança Sistema de Transporte (-) Depreciação Acum.Outras Imobilizações de Uso TOTAL

31/12/2018 31/12/2017 910.477 910.477 2.751.031 2.751.031 3.626.324 3.133.389 (1.077.798) (830.128) 1.593.175 1.724.258 (1.091.073) (1.256.688) 23.339 11.899 1.549.720 1.786.757 228.464 188.531 322.712 75.762 (1.197.360) (1.418.810) 7.639.011 7.076.478

Taxa Depreciação

10% 10% 20% 10% 10% 20%

(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas.

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11. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos à vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já as remunerações pré fixadas são calculadas em relação ao prazo final da operação, sendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição Depósito à Vista Depósito Sob Aviso Depósito a Prazo TOTAL

31/12/2018 39.129.406 3.727.695 230.561.231 273.418.332

31/12/2017 32.979.490 3.540.592 197.765.746 234.285.827

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. Descrição Maior Depositante 10 Maiores Depositantes 50 Maiores Depositantes

31/12/2018 11.757.029 54.965.628 110.655.992

% Carteira Total 4% 20% 40%

31/12/2017 7.341.700 39.604.159 87.630.858

% Carteira Total 3% 17% 38%

Despesas com operações de captação de mercado: Descrição Despesas de Depósitos de Aviso Prévio Despesas de Depósitos a Prazo Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos TOTAL

2018 (219.875) (13.711.324) (384.080) (14.315.280)

2017 (18.414) (12.984.228) (230.634) (13.233.276)

12. Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados e estavam assim constituídas:

Instituições

31/12/2018

31/12/2017

Bradesco

173

-

13. Relações Interdependências Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem, e estavam assim constituídos: Descrição Ordens de Pagamento Recebimentos em Trânsito de Terceiros TOTAL

2018 915.000 20 915.020

2017 0 0 0

17


(a) Trata-se de cheques emitidos contra a ordem de terceiros. Esses valores eram contabilizados no grupo de credores diversos e foram reclassificados, para melhor adequação contábil.

14. Outras Obrigações Descrição Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas (a) TOTAL Descrição Resultado de Atos com Associados Resultado de Atos com Não Associados Cotas de Capital a Pagar TOTAL

2018 29.693 851.852 443.778 2.082.634 3.400.011 31/12/2018 42.633 97 809.123 851.852

2017 52.439 121.919 490.142 1.672.539 2.337.039

31/12/2017 59.826 40.551 53.715 154.092

(a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. (b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados. 14.2 Fiscais e Previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Descrição Impostos e contribuições a recolher TOTAL

31/12/2018 443.778 443.778

31/12/2017 490.142 490.142

14.3 Diversas Descrição Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento Provisão para Pagamentos a Efetuar Provisão para Passivos Contingentes Provisão para Garantias Financeiras Prestadas Credores Diversos – País TOTAL

31/12/2018 65.160 1.071.062 86.047 251.346 609.019 2.082.634

31/12/2017 9.976 35.599 816.026 104.721 169.974 536.243 1.672.539

Trata-se de provisões com pessoal, seguro prestamista, provisão para contingências, provisão para garantias prestadas, e valores do cartão Bancoob que não foram debitados em 31/12/2018.

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15. Instrumentos financeiros O SICOOB VALE DO PARAÍBA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. 16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. No exercício de 2018, a Cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 1.547.793 com recursos provenientes de SICOOB Cotas Partes.

Descrição Capital Social (R$ 1) Associados

31/12/2018 29.277.751 9.612

31/12/2017 27.729.958 8.705

b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 35%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para as quais se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 27/04/2018, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no valor de R$ 317.205. d) Destinações estatutárias e legais A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: 18.1 Ingressos da Intermediação Financeira Descrição Rendas de Adiantamentos a Depositantes Rendas de Empréstimos Rendas de Direitos Creditórios Descontados Rendas de Financiamentos Recuperação de créditos baixados como prejuízo TOTAL

2018 1.025.293 25.343.640 1.239.720 2.764.667 945.170 31.318.491

2017 1.399.966 22.168.655 849.933 1.873.216 332.511 26.624.281

2018 (92.542) (60.405) (14.471) (2.450) (941) (1.216.700) (99.585) (1.487.094)

2017 (93.611) (9.463) (15.752) (4.302) (1.736) (2.173.822) (66.999) (93.611)

19. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição Despesas de Cessão de Operações de Crédito Despesas de Descontos Concedidos Cancelamento de Tarifas Pendentes Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais Outras Despesas Operacionais Garantias Financeiras Prestadas TOTAL

19


19.1 Dispêndios da Intermediação Financeira Descrição

2018 (14.315.280) (3.622.401) (17.937.681)

Despesas de Captação Provisões para operações de crédito TOTAL

2017 (13.233.276) (2.125.943) (15.359.219)

20. Resultado não operacional Descrição

2018 0 0

Outras Rendas não Operacionais Resultado Líquido

2017 5.298 5.298

21. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2018: Montante das Operações Ativas

Valores 1.406.142 4.564.588 5.970.731 9.087.487

P.R.– Vínculo de Grupo Econômico P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico TOTAL Montante das Operações Passivas

% em Relação à Carteira Total 0,84% 2,73% 3,57% 6,57%

Provisão de Risco 79 11.626 11.706

Operações ativas e passivas – saldo em 2018: Natureza da Operação de Crédito Cheque Especial Conta Garantida Empréstimo Financiamento Natureza dos Depósitos Depósitos a Vista Depósitos a Prazo

Valor da Operação de Crédito 89.837 234.280 3.229.916 168.578

PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)

Valor do Depósito 749.758 18.539.548

854 2.177 5.357 640

% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total 3% 17% 3% 1%

% em Relação à Carteira Total 1,93% 7,91%

Taxa Média - % 0% 0,51%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: Natureza das Operações Ativas e Passivas Empréstimos Financiamento Aplicação Financeira - Pós Fixada

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Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas 1,47% 1,69% 99,57%

Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva 1,30 1,69 100%


PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2018 CPR (física, financeira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos 2,88% PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,02% DE 2018 CPR (física, financeira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos As garantias oferecidas pelas partes relacionadas de 2,88% crédito são: avais, garantias Natureza da Operação de Crédito em razão das operações Garantias Prestadas hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,02% Empréstimos e Financiamentos 8.693.967

Natureza da Operação de Crédito Empréstimos e Financiamentos

Garantias Prestadas 8.693.967

As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes: No exercício de 2018 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2018 (R$) Honorários

22. Cooperativa Central A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DO VALE DO PARAÍBA LTDA - SICOOB VALE DO PARAIBA - SICOOB VALE DO PARAÍBA, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CENTRAL COOPERATIVAS CRÉDITO ESTADO DE SÃO PAULO - SICOOB CENTRAL CECRESP, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECRESP é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECRESP a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB VALE DO PARAÍBA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECRESP perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subs-

(1.522.109)

crever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. 23. Gerenciamento de Risco A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do SICOOB é realizada de forma centralizada pelo SICOOB Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do SICOOB Confederação. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do SICOOB. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do SICOOB (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital. 23.1 Risco operacional O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

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A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) de cooperativas enquadradas no Segmento 4 é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). 23.2 Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking). O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos: a) utilização do VaR – Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas; b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas; c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado; d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado; e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas; f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress. 23.3 Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Compete ao gestor centralizado (SICOOB Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o SICOOB, além do monitoramento das carteiras de crédito das coope-

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rativas. 23.4 Gerenciamento de capital O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos. 23.5 Risco Socioambiental O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais. 23.6 Gestão de Continuidade de Negócio A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem. O SICOOB Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem. São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade. 24. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 25. Índice de Basileia As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR) , apurado nos termos da Resolução CMN nº 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:


Descrição Margem

2018 15,43%

2017 13,94%

26. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição Para Interposição de Recursos Fiscais - Lei 9.703/98 TOTAL

31/12/2018 Provisão para Depósitos Contingências Judiciais

31/12/2017 Provisão para Depósitos Contingências Judiciais

86.047,05

1.536.168,02

86.047,05

1.489.569,72

86.047,05

1.536.168,02

86.047,05

1.489.569,72

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB VALE DO PARAÍBA, existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 82.438,59. Essas ações abrangem, basicamente, ações trabalhistas ou cíveis acerca das principais características das ações, quando relevantes. São José dos Campos/SP, 31 de dezembro de 2018.

_____________________________________ Geraldo Maria dos Santos Neto Diretor Executivo

_____________________________________ MICHELE KEIKO TOMITA BOMFIM Diretora Administrativa

_____________________________________ Janete Ribeiro Vieira Contadora CRC: 1SP250094/O-4

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Srs. Conselheiros, Diretores e Cooperados da COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DO VALE DO PARAÍBA – SICOOB VALE DO PARAÍBA. São José dos Campos – SP Opinião sem ressalvas Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DO VALE DO PARAÍBA – SICOOB VALE DO PARAÍBA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para os exercícios findos naquelas datas, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para Opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela audi-

toria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com praticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstra-

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ções contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para

fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Belo Horizonte - MG, 25 de janeiro de 2019. BAUER AUDITORES ASSOCIADOS CRC/MG 6427 MÁRIO ORLANDO BAUER Contador Responsável CRC RS 017.883/O-T-MG

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Os abaixo-assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Médicos e Demais Profissionais da Saúde do Vale do Paraíba Ltda – Sicoob Vale do Paraíba, em reunião realizada no dia 28 de fevereiro de 2018, em observância ao disposto no artigo 163, da Lei 6404/76, e no uso de suas atribuições legais e estatutárias, examinaram o relatório anual da Administração e as Demonstrações Financeiras, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, compreendendo o Balanço Patrimonial, Demonstrativo do Resultado do Exercício e demais documentos e informações pertinentes às operações realizadas pelo Sicoob Vale do Paraíba. Pelas políticas de Governanças adotadas pela Cooperativa e com base nos documentos examinados, nas análises levadas a efeito e nos esclarecimentos apresentados por representantes do SICOOB VALE DO PARAÍBA, e tendo em conta, os relatórios e pareceres de auditoria dos auditores independentes, emitido pela Bauer Auditores Associados, é de parecer que os citados documentos estão de conformidade com as prescrições legais e reflete adequadamente a posição patrimonial e econômico-financeira da Cooperativa no referido exercício social, razão pela qual opinam favoravelmente à aprovação de tais documentos pela Assembléia Geral de Cooperados.

São José dos Campos, 28 de fevereiro de 2018.

Sr. Carlos Henrique Spinosa Bernardes Sr. Jose Antônio Fernandes Miguel Sra. Carmen Lucia da Silva Nunes

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INVESTIMENTOS • Aplicações seguras e rentáveis nas modalidades de: RDC, Poupança, Poupança Kids, entre outras, com a segurança vinculada ao Fundo Garantidor.

ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS • Vendas feitas a prazo por meio de cheque, cartões de crédito, débito e outros.

CONTA GARANTIDA • Cheque especial para PJ com umas das taxas mais competitivas do mercado.

FINANCIAMENTOS • Financiamentos de médio a longo prazo com garantia de veículos ou imóveis.

DOMICÍLIO BANCÁRIO • Recebimentos de vendas com cartões de crédito ou débito, efetuados nas máquinas das adquirentes Sipag, Redecard e Cielo.

COBRANÇA • Gerenciamento da carteira de cobrança por meio do Módulo Cedente Sicoob, do boleto préimpresso ou do sistema próprio da empresa.

MOBILE BANK • Comodidade na palma da mão com segurança e praticidade, num só lugar.

CARTÕES • Cartões de crédito de utilização nacional e internacional, com a possibilidade de acúmulo de pontos para troca em mercadorias, milhas aéreas ou crédito na fatura.

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CANAIS DE ATENDIMENTO E RELACIONAMENTO O associado pode realizar todos os tipos de transações financeiras de qualquer lugar e a qualquer hora. Acesso aos canais de atendimento:

a) Sicoobnet Pessoal ou Empresarial Acesso on-line a pagamentos, consulta de saldos e extratos, fazer transferência e aplicações de forma simples, rápida e segura, sem sair de casa.

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SEGUROS Linha completa de seguros e coberturas variadas. São inúmeras as vantagens deste produto para o associado aproveitar os momentos da vida com total tranquilidade. Opções como: vida, vida em grupo, acidentes pessoais, residencial, empresarial, automóvel, máquinas e equipamentos, entre outros.

b) Autoatendimento Acesso a terminais de autoatendimento do Sicoob para as operações disponíveis estão: saques, consultas à conta, extratos, saldos, pagamentos, transferências entre contas, transferências eletrônicas (DOC e TED), investimentos e depósitos. SICOOB PREVI Ser funcionário ou abrir o próprio negócio? Empreender, estudar, aposentar-se ou fazer o que tiver vontade? Sicoob Previ é a melhor maneira para planejar o seu padrão de vida enquanto da asas para os seus sonhos. Com Sicoob Previ você descobre que prever o futuro é muito mais simples do que parece. De quanto você precisa? Faça uma simulação em www.sicoobprevi.com.br. CAPITAL DE GIRO Crédito a curto ou médio prazo nas modalidades: Fixo, rotativo, vinculado a aplicação financeira, saldo médio ou a garantia real.



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Ativo • Bens e direitos com valor comercial ou de troca pertencentes ao SICOOB VALE DOPARAÍBA, como por exemplo, imóveis, carros, equipamentos, dinheiro aplicado e ações. Ativo circulante • Parte do ativo que pode ser convertido em dinheiro em até um ano. Exemplo: aplicações financeiras, títulos e operações de crédito com vencimento em até dois anos. Ativo permanente • Parte do ativo que representa os investimentos da cooperativa em máquinas, equipamentos, imóveis, ações e cotas, entre outros. Auditoria • É a avaliação da situação da cooperativa, feita por um especialista, que comprova a veracidade das informações divulgadas e garante segurança aos associados quanto à saúde financeira da instituição. Balanço patrimonial • Apresentação resumida das operações realizadas e dos resultados alcançados pelo SICOOB VALE DO PARAÍBA durante o ano. Fazem parte dessa demonstração os bens, direitos, créditos, dívidas, compromissos, capital social, reservas e sobras da instituição. Capital social • É a contribuição em dinheiro feita por cada pessoa para se tornar associada ao SICOOB VALE DO PARAÍBA. A soma do capital social de todos os cooperados forma o capital social da cooperativa. Sem capital social nenhuma empresa pode existir. Depósitos a prazo • São as aplicações financeiras dos associados, feitas para render juros. Podem ser retiradas no dia combinado com a cooperativa no momento da aplicação. Depósitos à vista • É o dinheiro que os associados mantêm nas suas contas correntes e que podem

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usar a qual quer momento, por meio de cheques, cartões ou saques. Depreciação • É a desvalorização dos bens da cooperativa em função do seu uso. Exemplo: a desvalorização de um carro ao longo dos anos. Desconto de título • Crédito concedido pela cooperativa aos associados que entregam à instituição documentos como cheques, duplicatassepromissórias, que servem como garantia do pagamento. Diferido • Despesa feita pela cooperativa para adquirir bens ou serviços, cujos valores serão diluídos ao longo do tempo. Exemplo: gastos com reforma de imóvel alugado para instalar novo posto de atendimento. Empréstimos • Operações de crédito feitas aos associados sem destinação específica. Financiamentos • Operações de crédito feitas aos associados com objetivo específico (compra de equipamentos ou construção de imóvel, por exemplo). Operações de crédito • São todos os financiamentos, empréstimos e descontos de títulos feitos pela cooperativa aos associados. Passivo • São as obrigações do SICOOB VALE DO PARAÍBA. Exemplos: aplicações e depósitos dos associados, salários e impostos a pagar. Patrimônio líquido • É a soma do capital social com as sobras e reservas da cooperativa. Rentabilidade • Percentual de ganho obtido num determinado período. Exemplo: quanto o capital social valorizou em um ano.



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