Revista A Voz do Morro nº 56 (2013)

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LOGOMARCA OFICIAL DO CARNAVAL 2014

RECONSTRUIR O FUTURO Francisco de Carvalho (Chiquinho)

Presidente do GRES Estação Primeira de Mangueira

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onrado pela escolha da maioria absoluta dos mangueirenses, que me fez Presidente da nossa querida Estação Primeira de Mangueira no pleito de 28 de abril último, dirijo-me à Nação Verde e Rosa com um sentimento de dupla felicidade. De um lado, pela honraria em si de liderar uma das mais tradicionais e importantes instituições da cultura popular brasileira; de outro, pelo desafio de resgatar seus valores de altivez, de dignidade e de identificação com a comunidade. Sempre gostei de enfrentar desafios, ainda mais quando se trata de defender a Estação Primeira, nossa eterna paixão. Foi assim na longa batalha da construção da Vila Olímpica, hoje uma referência mundial, segundo a ONU, de inserção social pelas vias do Esporte e da Educação. E assim foi em todos os projetos de que participei nos últimos 37 anos, desde que aqui cheguei, jovem professor, com sangue verde e rosa nas veias.

Arte: Levi Cintra

A Voz do Morro Presidente de Honra NELSON SARGENTO Presidente FRANCISCO DE CARVALHO (CHIQUINHO) Vice-Presidente ARAMIS SANTOS

Grêmio Recreativo Escola de Samba

Estação Primeira de Mangueira

Ano 78 - Número 56 Agosto de 2013

Revista trimestral do GRES Estação Primeira de Mangueira Rua Visconde de Niterói, 1072 Rio de Janeiro, RJ Textos e edição: Osvaldo Martins Projeto Gráfico: Levi Cintra Fotos: Assessoria de Imprensa Mangueira, Bárbara Alejandro, Benildo Mendes, Diego Mendes, César Romero, Diamantino Soares e Dayse King Publicidade: J.A. Luzzi Impressão: DRQ Express Gráfica e Editora Ltda. Tiragem: 12.500 exemplares Distribuição Interna

Hoje o desafio é outro, mas de igual porte. Trata-se agora de uma obra de reconstrução do que foi destruído, nos sentidos material e simbólico da palavra. No primeiro dia de exercício do mandato, o que vi ao percorrer as instalações da Escola – sua sede, o Palácio do Samba, e o Barracão da Cidade do Samba – foram cenários de horror. Confesso que chorei. Mas, de imediato, uma palavra de ordem falou mais alto: mãos à obra! Começou então o grande mutirão de limpeza, reparos inadiáveis e pintura da sede e do barracão, para deixá-los em condições mínimas de uso. A nova quadra, bem maior e confortável que a atual, será construída ainda neste mandato que se inicia. Como todos sabem, não me move intenção

alguma de revirar o passado recente – exceto, é claro, pelas providências de ordem jurídica que, como Presidente, tenho o dever estatutário e legal de adotar em defesa do patrimônio físico e moral da Instituição. Com o imprescindível apoio do Conselho Deliberativo e Fiscal, presidido por João Riche, vamos todos devolver a Estação Primeira ao patamar de respeito e credibilidade que sua história exige. Todos os compromissos comprovadamente legítimos serão honrados. E vamos, sobretudo, olhar para a frente. A comunidade mangueirense está ávida por voltar a disputar títulos no Carnaval, a começar do próximo, em 2014. Temos um grande enredo, uma carnavalesca campeoníssima, Rosa Magalhães, e acima de tudo temos a velha garra mangueirense, o chão da Escola, nossa marca indelével. Com a credibilidade pouco a pouco sendo resgatada, conseguimos atrair parceiros que voltam a confiar na Mangueira. Juntos haveremos de recoloca-la em seu destino de glórias. Mais importante que tudo, porém, é o resgate do orgulho de ser mangueirense. A Estação Primeira sempre cultuou a memória de seus antepassados, e é a ela que devemos nosso melhor empenho. Não nos esqueçamos de que além da Velha Guarda e dos Baluartes, grandes mestres, a Verde e Rosa é a única Escola protegida por seus Anjos da Guarda, formada por seus oito fundadores e por todos os que foram morar no céu. Neuma, Zica, Jamelão, Delegado e outras divindades estão de olho em nós, com o carinho e o rigor de sempre. Não temos o direito de decepcioná-los.

Em Mangueira quando morre um poeta todos choram

CARLOS CACHAÇA

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Campanha alegre, eleição democrática

A última reunião da Chapa 2, de Chiquinho e Aramis, lotou os salões do Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército, prenunciando a vitória nas urnas. No dia da eleição, Alcione fez até boca de urna na porta da Quadra e Raymundo de Castro, cabeça da Chapa 4, foi muito cumprimentado.

O

s mangueirenses comemoraram em grande estilo o 85º aniversário de fundação da sua Escola, dia 28 de abril passado. Desde cedo, e sob forte calor, ocuparam a rua Visconde de Niterói e formaram enorme fila em frente ao Palácio do Samba para votar e eleger a nova direção da Estação Primeira de Mangueira para o próximo triênio. A Chapa 2, com Francisco de Carvalho (Chiquinho) para Presidente, Aramis Santos para Vice e os novos membros do Conselho recebeu mais de 50% dos votos e foi empossada ao final da apuração. As marcas principais desse dia histórico foram a lisura dos trabalhos, garantida pelo Poder Judiciário, e o respeito reciproco dos defensores das três chapas concorrentes. Era a velha e boa democracia Mangueirense mostrando que está em forma.

Após a disputa, a força da união

O triunfo eleitoral foi precedido de intensa campanha, como a memorável carreata em Mangueira.

João Riche vota, em clima de ordem e silêncio; lá fora, até no viaduto, cantoria e muitas bandeiras.

A presença maciça na fila de votação, desde cedo, certamente contribuiu para a concórdia. Anunciado o resultado, a família mangueirense, mostrou-se unidade de novo. Com carros de som e muitas bandeiras, mas sobretudo com alegria, os eleitores deram um belo exemplo de respeito mútuo e de prática da democracia. A vitória de Chiquinho e Aramis não deixou dúvidas quanto ao rumo a seguir: é a Mangueira retomando a linha que sempre a caracterizou.

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Tire o seu sorriso do caminho/ que eu quero passar com a minha dor NELSON CAVAQUINHO E GUILHERME DE BRITO

A semente do samba só a Mangueira possui

HÉLIO CABRAL

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MANGUEIRA RESGATA O RUMO DE SUA HISTÓRIA E A ALEGRIA DE VIVER:

MANGUEIRA ESTÁ NO RUMO CERTO Jorge Castanheira Presidente da Liesa

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dministrar uma Escola de Samba é um desafio de grande dimensão. Qualquer que seja a Agremiação, integrante ou não do Grupo Es-

No salão lotado do Clube dos Subtenentes e Sargentos, a grande familia Mangueirense: uma noite de encantamento.

Nas fotos, no sentido horário: Raphael, primeiro Mestre Sala, reverencia Squel, a primeira Porta-Bandeira; Evelyn, Rainha da Bateria; o Baluarte Alcyone Barreto; o Presidente Chiquinho em seu discurso de posse e ao lado Célia Domingues, Priscila Habib e Irenice Caetano.

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Madeira de dar em doido é jequitibá/deixa a Mangueira passar JOSÉ RAMOS

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o mesmo salão (do Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército) das reuniões da campanha eleitoral – e com igual entusiasmo – centenas de mangueirenses festejaram a posse do Presidente Chiquinho de Carvalho, do Vice Aramis Santos, dos vice-presidentes e diretores e dos membros do Conselho Deliberativo e Fiscal, presidido por João Riche. A Nação Mangueirense extravasou sua alegria numa festa memorável, que contou com a presença de autoridades, lideranças expressivas da Estação Primeira e convidados do mundo do samba, num ambiente de congraçamento como há muito não se via. Toda essa energia positiva está agora a serviço da retomada da Mangueira no rumo da credibilidade e da competitividade, que sempre foram suas marcas. Ninguém segura a Verde e Rosa!

pecial. Em se tratando de uma Escola de Samba com a tradição e popularidade da Estação Primeira de Mangueira as responsabilidades só fazem aumentar, principalmente em razão da legião de admiradores espalhados por todas as regiões do Brasil e do mundo. Eleito para a Presidência da Agremiação, o deputado Francisco de Carvalho – popularmente conhecido como Chiquinho da Mangueira – é extremamente ligado à comunidade e qualificado para administrar e iniciar as mudanças que a Escola necessita, utilizando todo o seu conhecimento adquirido ao longo de tantos anos de trabalhos dedicados ao mundo do Samba e aos projetos sócio-esportivos da Estação Primeira de Mangueira. Quem conhece Chiquinho da Mangueira sabe que ele trabalha procurando o melhor para todas as Escolas de Samba. Então o que não será capaz de fazer pela sua Escola? O seu exemplo torna a Mangueira consciente de que, caminhando sempre unida atingirá suas metas e objetivos, se tornando ainda mais forte. As necessárias mudanças planejadas pela nova administração já começaram. A quadra de ensaios passou por um processo de revitalização – após ter sido interditada – para poder receber os integrantes e simpatizantes da Estação Primeira e voltar a ser o Palácio do Samba, que fez história desde os anos 70. Muitas coisas ainda terão que ser feitas, mas com a participação de todos a Estação Primeira de Mangueira irá realizar grandes espetáculos no Sambódromo, competindo ao mesmo nível das demais coirmãs e escrevendo, a cada ano, mais uma memorável página da “História do Carnaval”.

Livre do açoite da senzala/preso na miséria da favela HELIO TURCO, JURANDIR E ALVINHO

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1 Chiquinho beija o pavilhão Verde e Rosa. 2 Nelson Sargente e sua esposa Ivonete. 3 Carlinhos de Jesus. 4 Rosemary. 5 Regina Celi, presidente do Salgueiro e Tê, presidente do Império da Tijuca. 6 animação total na festa. 7 Padre Marcos Paulo. 8 Orações antes da festança. 9 Castanheira cumprimenta Chiquinho. 10 Marco Antônio, representou o pai, Governador Sérgio Cabral. 11 Heitor de Oliveira e Maria Helena Vieira, 1º secretário e 2ª secretária do Conselho.

Orações, discursos e... samba! Antes da festa, orações. Padre Marcos Paulo A. de Oliveira abençoou os mangueirenses e todos rezaram pela felicidade da Estação Primeira. Em seu discurso de posse, o Presidente Chiquinho ressaltou que a Escola atravessa

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momento de enormes dificuldades (veja pág. 11), mas confia no empenho de todos na busca de soluções. Esse compromisso com a construção do futuro era tema em todas as conversas, demonstrando claramente o espírito pre-

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dominante no seio da família Verde e Rosa. Impossibilitado de comparecer, o Governador Sergio Cabral foi representado por seu filho, o jovem Marco Antônio Cabral, mangueirense desde sempre. Um dos oradores da noite, o Presi-

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dente da Liesa, Jorge Castanheira, saudou a eleição de Chiquinho e destacou a importância da Mangueira na cultura popular brasileira. Como não poderia deixar de ser, a festa invandiu a madrugada com muito samba e cerveja.

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8 Habitada por gente simples e tão pobre/que só tem o sol que a todos cobre/como podes, Mangueira, cantar? CARTOLA

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SITUAÇÃO ENCONTRADA

LIXO, SUCATA E DESRESPEITO Computadores viraram sucata; na Quadra, fiação perigosamente exposta

As poucas cadeiras que sobraram: destruídas e empilhadas em uma das salas do Palácio do Samba

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s fotos que ilustram esta reportagem foram feitas em 29 de abril, o dia seguinte à eleição. Elas falam por si. O Presidente Chiquinho vistoriou todas as instalações do Palácio do Samba e do Barracão da

Cidade do Samba e encontrou um quadro desolador: destruição, sujeira, ausência de mobiliário e de equipamentos. Banheiros depredados, sucata de computadores empilhados, instalações elétricas

perigosamente expostas e lixo, muito lixo acumulado. Nem o belíssimo Centro de Memória, guardião da História mangueirense, escapou da falta de respeito ao patrimônio, construído com tanto sacrifício. Além disso,

a herança de uma dívida gigantesca, parte dela demonstrada na página ao lado. No Barracão, o mesmo cenário de negligência e falta de asseio. Ali, nem a sala da Presidência fugiu da regra geral do horror.

O Centro de Memória foi transformado em local de bagunça e sujeira

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Carnaval já vem chegando/e tem gente batucando/são meninos da Mangueira RILDO HORA E SÉRGIO CABRAL

Tenho saudades da Mangueira/daquele tempo em que eu batucava por lá HERIVELTO MARTINS

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Os nossos queridos Baluartes OS ATUAIS

OS PATRONOS

No Barracão da Cidade do Samba, o lixo acumulado em todas as dependências; na Sede da Escola, nem os troféus de nossas gloriosas conquistas foram tratados com respeito.

1. José Ramos (Zé Ramos) 2. Antônio Cândido (Tuninho Caôlho) 3. Francisco Modesto (Chiquinho Modesto) 4. Jair Campos da Silva (Tio Jair) 5. Homero José dos Santos (Tinguinha) 6. Rivailda Nascimento de Souza (Mocinha) 7. Euzébia da Silva de Oliveira (Dona Zica) 8. Neuma Gonçalves da Silva (Dona Neuma) 9. Noêmia de Assis Moreira (Tia Miúda) 10. Carlos Moreira de Castro (Carlos Cachaça) 11. Nelson de Matos (Nelson Sargento) 12. Jorge Henrique dos Santos (Preto Rico) 13. José dos Santos (Zé Criolinho) 14. José Bispo de Clementino dos Santos (Jamelão) 15. Ed Miranda Rosa (Seu Ed) 16. Roberto Paulinho Ludolf Soares de Souza (Robertinho) 17. Hégio Laurindo da Silva (Delegado) 18. Onorina de Souza (Onorina) 19. Olivério Ferreira (Xangô) 20. José Narcizo Teixeira (Brogogério) 21. Aureliano dos Santos (Zizinho Careca) 22. Flóripes dos Santos (China do Surdo)

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De terno branco e chapéu de palha/vou me apresentar/à minha nova parceira TOM JOBIM E CHICO BUARQUE

1. Nilza Maria Dória (Nilza) 2. Pedro Paulo Severino (Genuíno) 3. Ulisséa Gonçalves (Cecéia) 4. Dilmo Emídio Ferreira (Dilmo) 5. Raymundo de Castro (Raymundo) 6. Ermenegilda Dias Moreira (Gilda) 7. Alcyone Vieira Pinto Barreto (Dr. Alcyone) 8. Eli Gonçalves da Silva (Chininha) 9. Percival Pires (Perci) 10. Moacyr da Silva (Moacyr Compositor) 11. Nelson de Matos (Nelson Sargento) 12. Maria Inês de Castro Ferreira (Inês) 13. Léa de Araújo (Léia) 14. Waldyr José Claudino (Waldyr da Bateria) 15. Rodemir Rodrigues Ferreira (Rody) 16. José Alves de Oliveira (Seu Nêgo) 17. Devani Ferreira (Tantinho) 18. Hélio Rodrigues Neves (Hélio Turco) 19. Mara Helena Alves Coutinho (Maria Helena) 20. José Narciszo Teixeira (Brogogério) 21. Dilnair Ribeiro Wanzeler (Caçula), falecida em 03/06/2013. Sucessor(a) a ser indicado(a) 22. Glória Regina do Nascimento Nogueira (Regina)

A Mangueira é tão grande - que nem cabe explicação

HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO E PAULINHO DA VIOLA

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PRESIDENTE FRANCISCO DE CARVALHO (CHIQUINHO) VICE-PRESIDENTE ARAMIS SANTOS VICE-PRESIDÊNCIAS ADMINISTRATIVA Paulo Sérgio Simas de Barros Diretores: Luiz da Silva Sá Filho, Ronaldo Mattos Pereira FINANCEIRA Fábio Machado Cirena Diretor: Márcio Garcia SOCIAL Luiz Nogueira Diretores: Guilherme da Silva Alexandre, Jorge Edson P. F de Jesus (Bolito), Osni Santos de Mello (Chuchu) PATRIMÔNIO Almir dos Santos Diretores: Libério C. da Anastácio, Telmo José dos Santos HARMONIA Edson Góes Diretores: Dimichel Velasco, Sergio Alberto Silva Lucchesi DIVULGAÇÃO Jorge Rubem Braga Machado Diretor: Cesar Romero Cruz dos Santos ESPORTES E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Francisco de Carvalho (Chiquinho) PROJETOS ESPECIAIS José Pinto Monteiro Diretor: Pablo Rogers Dias Ferreira Brandão EVENTOS João Márcio Perrota C. de Lima Diretor: Willian Alves de Oliveira Ferreira MANGUEIRA DO AMANHÃ Arcindo José de Souza(Soca) Diretor: Jorge Luiz Matias Alves ENGENHARIA José Carlos França Diretores: Alex Pereira da Silva, Fabio Guedes

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VELHA GUARDA Ermenegilda D. Moreira (Gilda) Diretores: Frederico Sergio G. Cunha, Luiz Eduardo S. F. Baihana CARNAVAL Aramis Santos BATERIA Mestre Ailton COMPOSITORES Júlio Cesar Ferreira Asco (Nino) ALA DAS BAIANAS Nelcy da Silva Gomes ALAS REUNIDAS Deisy da Volta Loureiro Dias COMUNICAÇÃO José Luiz Jeronymo COMUNIDADE Guanayra Firmino dos Santos DEPARTAMENTOS JURÍDICO Marcos Oliveira Santos Diretores: Gustavo de Castro Failase, João José Riche Júnior FEMININO Vera lúcia Ferreira Diretora: Edna Vitalina da Costa CULTURAL Paulo Ramos Diretores: Ângelo de Quadros Sampaio, Antônio Carlos Ferreira Gabriel, Francisco José Nery de Aguiar, Leonardo Talarico Marins, Marcia Catarina Gomes dos Santos, Marco Aurélio José Claudino, Marli de Azevedo, Terezinha Rodrigues da Silva Marcelino, Vladimir Rodrigues de Oliveira, Waldir José Claudino, MÉDICO Luiz Carlos Caetano dos Santos Diretores: Celso Tavares Garcia, Eduardo Lopes de Moura, Sendisy Miranda Rosa Filho DESTAQUES Ari Lang ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA Luiz Fernando de Andrade Ramos, Elyzio Dória Neto, Jean Cláudio Santana, Katia Damiana Alves Pereira Neto, Marcelo Monteiro Pereira dos Santos, Marco Antônio Simões Correia, Marcos Vinícius Biriba, Maria das Graças Souza Fortunato, Raul Soares Neto, Thiago Miranda Gomes, Vitor Hugo Esteves Pereira

Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal eleitos em 28 de abril de 2013 com mandato até abril de 2016.

CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL MESA DIRETORA PRESIDENTE JOÃO JOSÉ RICHE VICE-PRESIDENTE PEDRO PAULO LOPES 1º SECRETÁRIO Heitor de Oliveira 2ª SECRETÁRIA Maria Helena Abrahão Vieira MEMBROS EFETIVOS Amauri Ribeiro Wanzeler Anthero Teixeira Martins Avelino Ramos Pacheco Filho Cleir Vitor da Silva Deyse da Volta Loureiro Dias Edson Siqueira de Paula Guilherme da silva Alexandre Heitor de oliveira João Márcio Perrota Cordeiro de Lima Jorge Luiz Fernandes José Bezerra Cavalcante José Carlos Martins de Oliveira Luiz Eduardo Baiana Luiz Fernando Câmara Luiz Gonzaga de Almeida Luiz Nogueira Márcio Garcia da Silva Maria Helena Abrahão Vieira Miriam Barbosa Monteiro Mauro Saldanha Moacyr Barreto da Silva Júnior Neide dos Santos Nelcy da Silva Gomes Norival Costa Corrêa Osni Santos de Mello Paulo Ramos Paulo Sérgio Simas de Barros Telmo José dos Santos Wellington Lúcio de Souza Nery Zélia Moreira de Araújo

MEMBROS SUPLENTES Carlos Alberto Daiub Cezar Machado Elcio Gomes da Silva Eliane da Costa Jesus Elso da Costa Santos Gustavo de Castro Failase João Medeiros Libério Cesário Anastácio Luiz da Silva Sá Filho Sérgio Alberto da Silva Lucchesi

Entre todas sou a mais querida/e quem duvida/venha ver meu carnaval/geral PADEIRINHO


Babado da Folia: experiência e criatividade a serviço do carnaval

A trajetória de Jorge Francisco é digna de um enredo. Carioca nascido em Padre Miguel, viveu uma infância simples no bairro, onde foi vendedor de pastéis. Mas a paixão pelo samba o conduziu ao maior encontro de sua vida: o trabalho nos bastidores do carnaval, que acabou por transformá-lo em um bem-sucedido empresário no comércio de produtos carnavalescos. Durante duas décadas, o “Chiquinho Pastel” cumpriu quase todas as funções dentro de um barracão: foi de porteiro a vice-presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel. Como diretor de barracão, conviveu com nomes como Arlindo Rodrigues, Fernando Pinto e Renato Lage. Reside aí todo seu diferencial.

AlephDesign/Primeira Linha

Hoje Chiquinho comanda um grupo de lojas que é referência, o Babado da Folia. A variedade e a exclusividade de seu mix de produtos, combinadas com preço competitivo e atendimento personalizado fazem do Babado da Folia o maior fornecedor de produtos carnavalescos para o mercado das escolas de samba. “A partir da necessidade do cliente ou da falta de um produto sentida pelo mercado, eu procuro soluções, usando minhas experiências de carnaval e de empresário, além de criatividade, porque não adianta achar uma solução que não tenha preço bom”, revela o “Chiquinho do Babado”, que viaja duas vezes por ano à China em busca de novidades e tem por hábito conversar com todos os carnavalescos e visitar todos os barracões e quadras das agremiações. www.babadodafolia.com.br Tel.:(21) 2507 0598


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