Revista Costura Perfeita nº 71

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j I I

• Sec;oes

Colunas

B - Editorial

12 - Oferta e Demanda 28 - Qualificac;ao: Qualificando seu produto

10 - Cartas

30 - Lanc;amentos 74 - Atualidades 78 - Curtas

86 - Caderno Tlhtil Novidades Texteis 94 - Meio Ambiente

96 - Couro e Cia. 99 - Agenda

102 - Exportac;ao 108 - CUrsas

110 - Classificados 112 - Enderec;os

4

de acordo com as exig{mcias do consumidor 32 - PrOdUI130: A nova realidade das facc;6es 46 - Ranking : Gerenciamento da cadeia de valor na industria textil e do vestuario 70 - Gestae: Analise 2012 e 5e organ ize para

2013 97 - Caderno Senai: Novas tecnologias no mundo da moda 104 - Voce Sabia? 0 que e, 0 que e? Da con fusao a soluc;ao 113 - Ponto de Vista: Sobram

desempregados, mas faltarn trabalhadores


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ZARA: iMODA SIN TOXICOS VA! ~fEN'PEACe

Materias 14 - Negocios: Shoppings atacadistas: aferta e revitalizac;:ao 20 - Especial: Apagao de mao de obra: 0

que fazer com esse problema? 34 - Mercado: 0 maior show da Terra -

Por tras do glamour vista na avenida, industria carnavalesca ex ige muitas haras de trabalho e dedicac;:ao 42 - Feira s: Fit 0- 16 - Inverno 2013 ,

Opera - Inverno 201 3 48 - Evento s: Rio-a-Porter - loverno 2013, Fashion Business -Ioverno 2013 , 1° Cimode, Minas Trend Preview - Inverno 2013 , SCMC 2012 , Fashion Law, Pense Moda, Casa de Criadores 82 - Dicas e Econom ia: Aparelhos d iversos 92 - Pe r1il Fashion: Landspride

98 - Zi gue-zague: Lila Colzani 100 - Tecnologia: Nuvem - sua empresa mais acessivel e segura 106 - Tendenc ias: Inverno 2013 dos pequenos

CAPA:

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Editorial

I

POR SILVIA BORlElLO

Como dizia 0 sambista Noite Ilustrada, ulevanta, sacode a pOeira e da a valla par cima"! Este ana de 2013 sera decisive para a setor conleccionista brasileiro: ou as a<;oes tomadas pelo governo se tornam urgentes e eletivas, au 0 setor tera poucas chances de se salvar. Levanlar esta dilieit, e muitos

tem trocado a produ<;:.9.o pela importa<;:.9.o para sobreviver. Mas

o brasileiro e criativo e lulador, sacodir a poeira ele sacode, agora estamos na torcida para o setor dar a volta par cima! Passadas as lerias de janeiro, 0 Carnaval bate

a porta,

no inic io de levereiro. Em

Mercado, Renata Martorelli mostra as engrenagens por tras do "maior show da Terra". Tive a oporlunidade de visitar alguns barrac6es com ela, onde fica a produ<;:ao, e confesso que fiquei bastante impression ada. A calmaria da prodU9.9.0 no fim do ano torna-se euloria ate os ultimos minutos antes de entrar na passarela do samba, um verdadeiro espetaculo para os olhos, mas com muito trabalho par tras dos panosl Em Especial. trazemos uma questao muito seria e polemica para as confec90es: 0 "apag.9.o" de mao de obra no setor, especialmente a qualificada e na area de costura. 0 que esta acontecendo para os jovens nao quererem mais seguir essa prolissao? Ser coslureiro(a) e tao digno e importanl e como qualquer outra al ividade: como voce estaria vestindo seu b elo modelito se nao houvesse alguem que 0 fizesse? Nao somos como "bonecas de p apel", nas quais a roupinha vem impressa e basta reeortar para vestir.. . Somas pessoas de verda de, Que lem necessidades basicas como a vestir, e, se nao houver quem 0 fa9a aqui, vam os viver de importados? Par que e para que? Nao vamos nos render a isso! Sobre esse

mesmo assunto, Giusep pe Tropi Somma lala em Pont o de Vista, ressaltando a que pade vivenciar em um pais de Primeiro Mundo : quem realmente vence e quem arregar;a as mangas para Irabalhar. E estamos aqui para isso: dar-Ihe ferramentas em form a de informalt30 para que sua empresa possa crescer. Vamos seguir juntos em 2013? Um grande abrar;o e um ana ituminado p ara tooos n6s!

SILVIA BORIB.lO ~ EDITORA

~TERINA

DA REVmA COSTURA PERFEITA editora@oosturapetieita.com.br

8

o BRASILEIRO Eo CRIATIVO E LUTADOR, SACODIRA POEIRA ELE SACODE, AGORA ESTAMOS NA TORCIDA PARA 0 SETOR DAR A VOLTA POR C IMA! "


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Cartas

I

OA REOAcAO

HUMANIDADE E POSICIONAMENTO ADEQUADO Guseppe, despesas com folha de pagamento do setor Acabo de conhecer a revista Costura Perfeita pUblico; metas para sefVidores alcanyarem a pela internet e, folheando uma edi~o antiga, efidencia no alendimento e na execuyao do passei pelo seu texto "0 grande milagre servir;o. Obras inacabadas deveriam ler as Sou evangelica e nao acredito em santos, responsaveis punidos com rigor. Temos muito mas sua expianayao foi tao profunda e seu a avan<;:ar. Nao 90sto de politicos que sO aparecem na minha empresa para pec:\ir volo testemunho tao vivido que nao pude deixar de cumprimenta-Io. Ao fechar os olhos, em dias de eleiyao, lodos querendO uma tela consigo ver as cenas do acontecimento para mamar. Chega! Estou cansado de tocla descrito peb senhor. E born saber que, essa sujeira . Deseulpe pelo desabalo. independentemente da religiao. ha pessoas Alexandre Graciano de Oliveira, Via Grafit Jeans - Londrina - PA que realmente acred~am que Deus existe sim, e inftnito. Esta em n6s, em nosso cora<;:ao, em nosso proximo. e em tudo que Sou Mauricio Messias, altaiale, estilista, nos circunda . prof8SSQ( de moda italiana e, a mais Jocilaine Costa - Arauc8ria - PA importante, leitar da revista Costura Perreita. Ouero aqui parabeniza-Ios pela competencia e eapacidade de tazer uma grande revista. Sr. Giuseppe, Sua linha de pensamento bate com a minha: Gosto muito das materias que sao feitas. nunca gostei de governo populista. Para se Sempre leio, recomendo e apresento aos manter no poder, eles fazem de tudo, meus alunos. Utilizo materias da revista para vendem ate a mae, se for preciso. Esta muito adicionar ensinamentos e estimular os alunos dilicil separar a joo do trigo, eles estao muito a leitura, pais sei que nossos jovens ainda juntos, acho que esla na hora de relutam em tazer leituras tecnicas. Um abrar;o. come<;armos a exigir, cobrar, ir para as ruas, Maurfcio Messias, professor da Escola de tazer abaixo-assinado, colocar urn limite, Moda Italiana chega, basta. Como estamos contratando-os por meio de elei<;:oes, quem tem que dar as 0103., Renata, regras somos nos e eles simplesmente \knh:.) J)Cf OClLi ~ecEr tL.do 0 qJ8~. devem cumpri-Ias, Tem que se exigir curricula Aosana Gomes de Almeida, passadeira de impecavel e trabalhar em cima de metas e roupa indices que possam ser aferidos. Politico nao pade contra tar fundonario, deveria ser sO par Sou direlor de arte e reeebi hoje as meio de concurso pjblico; deveriamos especifica96es de techamento de anuneio da acabar com a estabilidade do fundonari o revista Costura Perfeita. Senti-me obrigado a publico, diminuir 0 numero de vemadores, elogiar lamanha clareza e organiza<;:ao. Em deputados e senadores; e que haja fidelidade duas paginas de PDF, voces resolveram partidaria de no minima dez anos - se sair do milhOes de problemas frequentes com partido, ticara dez anos inelegNel; vOlo nao revistas que nao mandam informa0es obrigatorio; vola dislrital; dois senadores por completas . Meus sinceros paraoons. estado com mandata de quatro anos com Continuem assim. direito a uma reeleiyao; 0 mesmo para Alexandre Fontes - Porto Alegre - AS depulados, flcha limpa sempre; fim da imunidade parlamentar - lodos as casos ERRATA serao julgados pela Justi<;:a comum: tortalecer Na ediyao 70 de Costura Perfeita, na seyao o J udici<~r io ; que se aplique a justi<;:a ; que as Curtas - bCriciuma recebe Fenafashbn 2013" leis sejam energieas e duras para quem -, lei eilado erroneamenle que a eidade de cometer qualquer lipo de crime, seja rico ou Criciuma fica no Parana. 0 correlo e Santa pobre; cok:lcar metas para diminuir as Catarina.

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I

POR POR MAACaO v PRADO

o vafejo de vestuano encerrou 20 12 com projeyao de

promissoras para a industria, como 0 aumento da

alta de 4,7% em volume de peyas e de 7,6% em

pradw;ao de 2% em peyas e de 5,5% em valores . A

valores. Para 2013, a expectativa e de um crescimento

relomada comec;;ou no ultimo Natal. Com 0 desencalhe

de 3,1 % em volumes e de 5,3% em valores para 0

de boa parte dos estoques e a reduc;;ao do frenesi da

vafejo (estimativas do estudo "Projey6es de Mercado"

demanda por bens duraveis (autom6veis, hnha branca e

elaborado pelo 1emi Inteligencia de Mercado).

elelronicos), fomen tados pelo IPI reduzido, a tendencia

o lemi lambem analisou os dados da produc;;ao de e 0 consum idor voltar a dedicar uma parcela maior de vestuario. 0 inverno pouco rigoroso, que reduziu as

sua renda para a compra de artigos de vestua.rio,

vendas de roupas e atrasou 0 escoamento da coleyao

atendendo a uma demanda que ja se mostrava

primavera-verao, 0 receio com 0 alastramento da crise

reprimida em relac;;ao a essa li nha de produto.

internacional e a entrada continuada de produtos

Nesse contexto, 0 varejo, especialmenle as redes de

importados fizeram com Que a produc;;ao de vestuario

grande superficie e que atuam com larga escala, tem

fechasse 0 ana de 2012 com queda de 5,5% (em

forte influencia. Por causa do volume que movimentam,

volume de pec;;as). Ainda assim, em valores nominais, 0

os magazines devem consolidar ainda mais sua

setor produtivo terminou 0 ano com saldo positivo de

representatividade neste ana ao comerciahzarem eerea

2,5% nas reeeitas geradas pela industria, ja que os

de 45% dos artigos de vestua.rio de todo 0 pais, embora

preyos na fa.brica tiveram que ser reajustados para fazer

estejam inseridos em um setor altamente pulverizado,

!rente ao aumento dos custos de produyao.

com a presenc;;a de coocorrentes de todos os portes e

A boa noticia

formatos .

. Vestuano

2009

2010

2011

2012

2013

Produ<;8o (em % sobre peyas)

0,9%

8 ,4%

-1,8%

-5,5%

2,0%

Produyao (em % sobre R$)

13, 4%

6,1%

14,8%

2,5%

5,5%

Varejo (em % sobre peyas)

2,4%

10 .3%

1,9%

4,7%

3,1%

Varejo (em % sobre R$)

2,5%

15, 1%

8,7%

7,6%

5,3%

Fonte: lemi.

12

e que 2013 reserva perspectivas mais


CONJUNTURA DO SITOR DE VEsruARIO NO BRASIL •

1. ProdlJ9iio, emprego, prec;os (%)

No mE!ls

Noano

Ultlmos 12 mesas

, Produyao fisica (setembro 2012)

-7,0%

-11,2%

-11,1%

, Emprego (setembro 2012)

0,3%

-5,7%

-1 1,6%

· Vendas no varejO em volumes (selembro 2012)

-9, 1%

2,9%

2,0%

, Vendas no varejo em valores (setembro 20 12)

-8,4%

6,2%

6,9%

· Pre<;os ao consum idor (outubro 2012) IBGE I')

1,09%

3,75%

5,18%

Jan .-out. 2011

Jan.-out. 2012

, Exportac;ao

147,789

125.369

-15,2%

, Importac;ao

1.421.826

1.867.586

31,4%

· Saldo (exporta<;ao - importa<;30)

-1.274.037

-1.742.217

36,7%

2. Cornercio extelior (US$ 1.(X)())

Variayao

121

Fontes: IBGE!Secex. Elaborayao 1001i.

Notas: It] IPeA - indice de preyos ao consumidor ample - Brasil. III Variacao janeiro-outubro 2012 I janeiro-oulubro 2011.

o varejo de vestuario lem conseguido se posicionar em uma curva de crescimenl o forte, em lorno de 5% ao

acumulando perda de 11 ,2% no ano. 0 pessoal ocupado no setor cresceu 0,3% no mes, porem no ano

ano em volume de pe;as, independentemente das

acumula reeuo de 5,7%.

ameayas de contaminayao da crise internacionaI ou da maior atratividade vivida no ano passado pelos bens

...... Apesar do recuo na produy 8o, as vendas no varejo

duraveis. 0 (mica canal de venda que nao tem acom-

de vestuario acumulam alta no ano , de janeiro a

panhado esse crescimento sao as lojas multimarcas

setembro, de 2,9% nos volumes vendidos e de 6,2%

independentes, que vem crescendo a um ritmo muito

nos valores da receita.

inferior, pr6ximo a 1% ao ano e , cansequentemente.

t/ Segundo 0 IBGE, os preyos do ves tuario no varejo

e um

aumentaram 1,09% em outubro, acumufando alta de

problema para muitas pequenas e medias confecy6es

3,75% no ano, ou seja, comparado a dezembro de

que costumam at uar estritamente focadas no su-

201 1.

perdendo importancia relativa no mercado . Esse

priment o desse canal.

t/ Ja as exporta<;oes brasiteiras de vestuario, entre

Em 2013 , 0 que se veri/ica e Que 0 setor devera se

janeiro e ootubro , alcanyaram US$ 125,4 m ilh6es,

ahnhar ao crescimento do PIS e a expansao do

com recuo de 15,2%, enquanto as importa<;oes

consumo das !amOias, enquanto a industria local deve

chegaram a US$ 1,9 b ilhao. com alta de 3 1.4%,

retomar 0 crescimento ap6s dois anos. Oue assim seja.

elevando 0 deficit da balan<;a camercial para 0 setor

Um excelen!e 2013 a !odos!

em 36,7% .

. Indicadores t/ A prodw;ao de vest uario recuou 7 ,0% em setembro,

'1>

MAAC8..0 V. PRADO ~ sOCIO·OIRETOR DO INSTIlUTO DE ESTll)OS E tvlARKET~~G INDUSTRIAL (EMI) E MEMBRO IX) COMIT~ T~xnl OA FIESP. COLiJ'UlCP@IEMI.COM.BR

13


Neg6cios

I

POR HENRIETE MRRlONE

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: COMPtEXO COM a;NTAQ EMPAESAAIAl, HOTEL

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MAIS 00 Q UE OFERTA DE PRODUTOS, EMPREENDIMENTOS REVITALIZAM REG IOES, ATRAINDO CONSUMIOORES DE OIVERSAS LOCALIDADES Para a industria do vestuario, os polos comerciais

"Se posicionar nesse l ipo de shopping , ou mesmo

atacadistas , ou seja, os shoppings de pronta-entrega

em centros de comer-cia atacadista de ru a, como Bom

espalhados pelo pais, sao de grande relevancia, pois

Retiro e Bras, em sao Paulo (SP), ou na Rua da Moda

agregam servir;os e conveniencia a milhares de

em Cianorte (PR), Divin6polis (MG), Vila Velha (ES), entre

pequenos varejistas que se utilizam desse canal (Iojas de

oulros, e condir;ao fundamental para a sobrevivencia

pronta·entrega ou de alacado) para se suprir junto a

dessas pequenas indUstrias. Em grandes centros, como

m icros, pequenos e medios produtores de raupas e

sao Paulo, par exemplo, ha muil os espar;os de atacado

acess6rios em geral.

de fabricantes localizados em oulros estados q ue se

"Ao todo, 19,8 % da oferta nacional de peyas e comercializada nesses centros atacadistas, tendo como foco os pequenos lojistas. Isso significa alga em torno

14

utilizam desses centros comerciais para acessar 0 maior mercado do pafs", explica Prado.

a

Mega Polo Moda , por exemplo, estabelecido no

de 1 ,2 bilhao de itens comercializados por ana au R$

bairro do Bras, na capital paulista, conta com 400 lojas

17,5 bilhoes a pre<;:os de atacado, sem impostos", diz

e 300 marcas. 0 mix de produ tos encontrados nos

Marcelo Prado, diretor do Inst ituto de Estudos e

corredores do empreendimento e bern amplo: moda

Marketing Industrial (Iemi) . Segundo 0 lemi, esses

masculina, feminina, plus size, infantil, beachwear,

shoppings estao quase sempre estabelecidos em

jeanswear, moda festa e acess6rios (bolsas, sapatos,

cidades nas quais ocorre grande concentrayao de

Cintos, bijuterias etc.).

pequenos confeccionistas, que nao contam com uma

a complexo conl a com urn centro empresarial, urn

estrutura comercial adequada para alender os lojistas

hotel para 300 h6spedes, uma rodoviaria pr6pria

em escala nacional.

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com capacidade para 33 onibus -


Conhec;a 0 novo

estacionamento e um andar de servir;os com bancas, prar;a de alimentavaa, agenda de viagens, sala de eventas, casa de cambio, loterica, entre outros, para atender a todas as necessidades de dientes que vem de todo 0 Brasil. Recebendo cerca de 3 mil compradores par dia em periodos considerados normais, au seja, fora das datas comemorativas, os

ESTUDO DOS CANAlS DO VAREJO DE MODA NO BRASI L

clientes vem de regi6es como Sui, Sudeste e Nordeste do Brasil e de oul ros paises, com destaque para Angola . Ja nos periodos pr6ximos a datas como Oia das Maes e Natal, 0 !Iuxo de compradores no shopping salta para 5 mi l pessoas par dia. Vale destacar que a centro foi criado em 2005, com a uniao do Polo Moda com 0 SP Mega Mix. Desde que foi inaugurado, muita coisa mudou e foi implantada, como, par exemplo, um calendario de moda para 0 selar atacadista, com a realiza<;<3o do

~Col896es"

- um evento que acontece

duas vezes ao ana para apresentar as principais tendencias e apostas para o mercado.

Ja 0

Fashion Bras, tambem

pioneiros no formato,

em Sao Paulo,

orgulhando ~ se

e um dos empreendimentos

do slogan que diz ler nascido em

1988 como 0 primeiro shopping atacadisla da America Latina . Hoje esta lotalmente reformulado e conla com 13 andares, todas as comodidades e servi<;os de um centro de compras, novas lojas e showrooms de moda em todos os segmentos, de calr;ados a aviamentos, com enfase para as roupas masculinas.

Em tres versoes .. Vestuario " Cali;3dos " Cama. Mesa e Banho

Canais de Va rejo de Moda no Brasil .. Dimens<3es e evo i u~l!io dos ca nals • Pontos de venda p or canal e regiao • Principa ls players d o mercado Po s lcionamento dos Canals de Varejo

,.

..... •

• • • •

P re~os

dos produtos o fertados Polltlcas de com erci aliz a~ao Polltlcas de IIqu ldai;ao Publico alva de ca d a cana l

Consumo de M od a no Brasil • Perfil de demanda por publico Olivo • DlmensCSes e t en dl!,nc!as do con sum o • Estratiflcao;: ao p or li nhas d e p r o duto

Po l ftica s de s upri mento de cada canal • Fontes de su prlmen to • Pa rt icl pa ~ ao e orige m de Import ados • Ou t ras Informai;3es e a n alises

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Neg6cios

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Iv\o!::IO.

B AASIl. EM C a.ATlNA: VlSBUOADES PAAA ITENS DO NORTE DO ESTADO.

"Hoje a varejista encontrara ate importadores de

direto ao mercado para pequenos produleres, esses

moda aqui, marcas conceituadas, como Khage e

empreendimenlos contribuem

Collection ColPlayboy. Somas a maior polo atacadista

viabilizayao do crescimenlo dessas pequenas empresas

de moda masculina do pais, com marcas de destaque

e para a gerar;ao de empregos e divisas para a regiao ,

como HD, Fatal, Oeo, TXKN, Ca Ypslon. W For Up, Zip

inclusive muitas vezes alavancando 0 turismo local.

Off, Rock Star, Victor Marcel, Callin, Arquitetura da

"Muitas dessas labricas e redes de lojas de vafeje, por

Moda, Kothos , Stanley, Tribal e Nicoboco. Isso nos laz

exemplo, tiveram sua origem em centros atacadistas,

receber clientes de todo a territ6rio nacional, alem de

como Caedu, Fatal Surf, Equus, entre tantas outras" ,

Angola, Peru e de oul ros paises da America Lati na" ,

enfaliza Marcelo Prado, do lemi.

destaca Claudia Moretti, gerente administrativa do Fashion Bras.

lortemente para

a

Inaugurado em setembro de 2011 em Colalina (ES) , o Shopping Moda Brasil tem como principal pro posta desenvolver 0 turismo de compras na regiao, reunindo

Aquecendo a economia regional

um mix variado de lajas para atrair compradores de todo

Saindo dos grandes centros comerciais, esses palos

0 Brasil. No centro comercial de pequeno porte, ha 53

se espalham por diversas regioes do Brasil e, quando

IOjas de moda feminina, masculina, infantil , fitness,

alcanr;am a adesao de um numero relevante de

lingerie e pluz size. Os compradores tem a disposir;ao

confeccionistas, tornam-se baslante atraentes aos

uma variedade de servir;os, como salas de descanso,

varejistas , que se dispoem a viajar centenas de

prar;a de alimentayao e poslos bancarios . "Nosso

quilometros para comprar nessas localidades .

objetivo maior e mostrar as pessoas ligadas a moda as

Da mesma forma , ao gerar um canal de acesso

16

vantagens de investir em produtos do norte do estado,


que 8 considerado referenda nacional em pronta-entrega, Hoje nos recebemos visitantes de Bahia, Minas Gerais, Espirito Santo e do norte do Rio de Janeiro. Em um ano, nosso movimento jei dobrou, e esperamos muito mais", aflnna Julio Bezerra, diretor administrativo do Moda Brasil. Ja 0 outro shopping de pequeno porte, 0 Asa Moda, localizado em Cianorte (PRJ, com 51 marcas com urn mix variado - moda feminina e masculina, jeanswear, plus size, infantojuvenil, festa , calvados e cama, mesa e banho -, vern atraindo uma media de 15 mil compradores ao mes, oriundos do proprio estado e de regioes como Mato Grosso, Mato Grosso do Sui , Rio Grande do Sui, Santa Catarina, Sao Paulo, Minas Gerais, Goias e Rondon ia, al8m de paises como Paraguai, Uruguai, Argentina e Colombia. "Em periodos de datas comemorativas e feiras do setor do vesl uario, como a Expovest , realizada nos mesas de marvO (outono-inverno), julho (primavera-verao) e outubro (allo verao), nosso movimento aumanla em lorna de 30% . Oulros dados que tambem fazem do empreendimento um sucesso estao ligados ao numero de empregos que gera , 250 diretos emil indiretos, 0 que fortalece a economia no enl orno e em tada a regiao" , ressalta Edilaine Emerich Chiste, auxiliar de marketing do Asa Moda. Compradores do Norte e Nordeste do pafs

o Goieis Center Moda e urn

shopping atacadista de medio porte e 0

maior do Centro-Oeste do pais. Inaugurado em 1997, conta hoje com 163 lojas de mada masculina , feminina, infantil, infanlojuvenil, praia, fi tness, calc;ados, balsas e acess6rios em geral, sendo que 85% delas tambem atendem a vareja . Essa a9aO se deve

a grande papulac;ao local que visita a

estabelecimento. Mas 0 mais interessante

e que, segundo 0 porta-voz do

empreendimento, 0 maior publico comprador do shopping (consumidor de pec;as de atacadoj vern da regiao Norte. Avido par consumo, 0 buyer do Norte do Brasil tambem busca itens no Maraponga Mart Moda, em Fortaleza (CE). 0 centro atacadista recebe clientes de diversas Iocalidades, com destaque para 0 NOfdeste e para 0 arquipelago de Cabo Verde e as Guianas . Uma das diferenr;as do centro, al8m de lodos as servic;os de praxe, eo MMart Hotel, que fica dentro do shopping, proporcionando conforto e seguranya aos clienles, Enlre mais de 350 espac;os, Que oferecem 250 marcas de moda masculina, feminina, homewear, fitness, infantil, plus size, acess6rios e perfumaria , os deslaques ficam para a grande concenlrayao

01 1 NEEDLEI

de marcas jeanswear - referencia na localidade -, aiem de moda jovem , lingerie

e moda praia.

"0 MMModa nasceu em1990, depois de cinco anos de realizaQao do FesHval de Moda de Fortaleza (FMF), uma feira de moda que realizamos sempre na ultima semana de abril. S6 em empregos diretos, as lojas aqui

Agulhas para maq uinas industria is Visite : www.qinpai.com.br

no complexo somam cerca de 1.250 pessoas. HOje podemos afirmar que o shopping contribuiu para 0 crescimento da regiao, trouxe uma

~

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-

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Neg6cios

-

•

•• AlA MEGA DO MEGII

18

Pa..o M OOA: COHREOOAES 00".1 AM f'\.O MIX DE PACOUTCG.

revitaliza<;:8.o a sua volta, surgiram hoteis, pousadas, 8

segmentos tandem a S8 destacar tambem", diz Mara

outros beneffcios ainda vi r8.o~, afirma Saulo Varela,

Freitas, diretora de marketing do Polo Comercial de

diretor financeiro do Maraponga Mart Moda.

Caruaru.

A apenas 5 quilomelros do centro da cidade, 0 Polo

Minas Gerais, Santa Catarina, Parana, interior de Sao

Comercial de Caruaru, em Caruaru (PE), foi construido

Paulo e outras regi6es tambem contam com shoppings

num terreno de 84 hectares, no quil6metro 62 cia BR-104,

atacadistas e outros empreendimentos certamente

principal eixo de circula98,0 do Polo de Confeo;;6es do

ainda estao por vir. Ate 0 fechamenlo desta reportagem,

Agreste e que esta em obras de duplica<;:ao. Inusitado.

a Associa<;:ao 8rasileira de LOjistas de Shopping (AI shop)

o

de

nao havia passado um dado oficial de quantos centros

Pernambuco (UPE) e a Provider, empresa de call center

existem ao certo no pais. Segundo um porta-voz da

respons3vel por empregar mais de 2 mil pessoas.

entidade, 0 censo 2012 ainda nao esta fechado e 0 de

centro

atacadista

soma

a

Universidade

Entretanto, 0 centro, com mais de 700 lojas, e um

2011 e de dificil acesso. Ja a Associa<;:ao 8rasilejra dos

dos maiores do pais. "Atualmente recebemos m uitos

Shopping Centers (Abrasce) nao reafiza esse tipo de

lojistas do Nordeste , com destaque para Macei6, Natal

pesquisa. Outro dado guardado a sete chaves pelos

e Joao Pessoa. Oferecemos um mix variado de

shoppings atacadistas e 0 faturamento, mas, ao que

produtos. de moda feminina a linha festa, contudo 0

tudo indica, os neg6cios vern ganhando grande 161ego

forte esl a na moda surfe e na linha intima, mas outros

no pais.

-r.


,

E

ndo 0

e o

ia da •

,, e

o mals o Audaces Vestu~rlo v11 cntendeu as necessldades de seus usuaries e lnovou. Uma Interface nova, moderna e intuitiva facillta todc 0 processo, torna 0 lrabalho simples e pratico. o encaixe ganhou niveis de excel ~cla. E a compatibilidade com 0 Windows B classffica 0 Audaces VestuMo v11 como urn produto indispensavel para as

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~

assim: 1acll de usar. Simples de aprender.

•

vestu ari o


Especial

I

POR SILVIA BORl&LO I COlABORA.CAO: MARTA DE DlVllllS

• •

SETOR DE CONFECQAO SOFRE COM A FALTA DE COSTUREIRAS E DE QUALIF ICAQAO PRQFISSIQNAL

Depois dos apag6es de energia eletrica, a Brasil tern outro

uma ca deia ualimentar", pOf assim dizer: enquanto os

Uapagao" com 0 qual se proocupar: 0 de mao de obra,

custos de produc;ao se manlem alios. como os impastos,

Assim como outros setores loram afetados, 0 de

as conlecyOes buscam a1ternativas para sua sobrevivencia,

confecc;:a.o lamoom esl a so fre ndo desse mal. E as razoes

como a imp ort ac;:ao; importando vestuario, nao ha

sao diversas,

contratac;:ao de costureiras; nao havendo contratac;:ao.

De acordo com dadas da Associac;:ao Brasileira da

20

quem vai 58 interessar em entrar para esse mercado?

Industria Textil e de Conlecc;:ao (Abil), 0 pessoal ocupado

"A alta carga tribu taria e as mercados competitivos sao

assalariado no selor de vesluario caiu 8,79% no periodo de

alguns dos latOfes respansaveis pela evacuac;:ao da mao

janeiro a outubro de 2012, comparado 130 mesmo periodo

de obra de cos tureiras na industria de confeq(ao,

de 2011, E a produc;ao nacional na confecc;:ao sofreu

consequentemente desmotivando as

queda de 10,63% enlre janeiro e outubro de 2012 em

profissao", analisam Valeria Delgado, coordenadora de

rela98-o ao mesmo periodo do ano anterior. Culpa dos

moda do Sistema Firjan. e Noeli Cipriano, supervisora

impastos, importados e latta de qualificac;:ao, quase como

educacional de moda do Sistema Firjan. Hole. no Rio de

jOV8f1S

a seguir a


Janeiro, ha 4.273 con fecc;;6es e cerca de 63 mil

segmentos. A Brandili, marea de moda infantil e l eâ‚Źf1

empregados no setor. sendo a capital f1uminense a maior

localizada em Sanla Catarina. com parques fabris nas

empregadora, com 24.465 trabalhadores,

Foto: mlUl~ cidades de Apiuna e Otacilio Costa e sede

segundo a Federac;;ao des Industrias do

administrativa em Blumenau, conta com

Esl edo do Rio de Janeiro (Fiqan). Mesmo

1.500 colaboradores direlos, sendo cerca de

assim.

500 vol tados a confecc;:ao. sao 15 milh6es

as

fun(,~on arios

queixas

sobre

a

falta

de

de

qualificados s6 aumentam.

per;as

p roduzidas

ao

ano,

que

Ulrich Kuhn , empresario do setor e

abaslecem 0 mercado intemo e extemo,

presidente do Sindicato das Industrias de

exportando para 35 paises de todos os

FiaC;;ao, Tecelagem 8 do Vestuario de

continentes, especialmente para os da

Blumenau (Sintex), fez uma analise sobre a

America

relar;8.o entre mao de obra e des en-

funcionarios iniciando com a qualificac;;ao

volvimento economieo: a evoluC;;ao socioeco-

necessaria para sua ocupac;;ao, a empresa

Latina.

Mesmo

com

atguns

n6mica de uma regiao faz com que a ainda investe nos proflssionais de forma atividade de mao de obra intâ‚Źf1siva como a VAlIOAlA. Dl:.1.CAOO. GO.)R()ENAOOFtA DE lecnica 8 humana, com treinamentos e , MOOI>. DO SiSTEMA FRJAN. desenvolvimento por meio da lideran9a e.

da confecC;;ao. perea seu esp aC;;o para alividades consideradas mais nobres. "Independentemenle

mesmo assim, lem dificuldade de encontrar profissionais,

de cada regiao, isso acontece inexoravelmente", afirmou.

principalmen te na area tecnica. '"Na Brandili, temos essa

Para ele. 0 crescimento econ6mico e social fez com que 0

escassez em l odos os setores operacionais, pois a maioria

trabalhador, especial mente 0 jovem, nao queira se tornar

dos colabaradores esla nesse quadro. A confecc;;ao esl a

operario. E 0 que tem acontecido e a migrac;;ao das

entre as areas onde a lalta de mao de obra e fatar de

empresas dos centros industriais para 0 interior, a lim de

atem;ao", revela Claudia Orc;;ati Caniceiro, gerente de

reduzir seus custos e lambem para absorver uma mao de

Desenvolvimento Humano e OrganizacionaJ da Brandili. Ela

obra mais barala, empregando funcionarios que nao tem

destaca ainda que a maior dificuldade hoje esta em recru tar

acesso tao

fac~

a informac;;6es de ponla e, ao mesmo

prof!Ssionais interessados em desenvolver determinadas

tempo, nao intencionam sair de sua regiao. Em algumas

func;;6es, pais, em muitos casos, a prolissao dos pais nao

dessas confecc;;6es do interior calarinense, 0 que tem

e mais lator determinante para a carreira dos jovens.

acontecido e 0 eslabelecimento de apenas um tumo de

A grife de moda feminina Dominica. sediada na Grande

lrabalho para aliviar a lalta de profissionais

sao Paulo e com produyao anuai de 250 mil

de costura.

pec;;as sO para 0 mercado interno, conta com

o mesmo acontece em Sao Paulo,

f[der

180 profissionais, 70% deles dedicados it

no ranki ng produtivo nacional do setor

costura. Pedro Eduardo Fortes, diretor-exe-

confeccionista. Alfredo Bonduki, presidente

cuti vo do Grupo Jupiter, detentor das mar¡

do Sinditextii- SP. coneorda com a opiniao

cas Dominica, Kill Confec90es e Reeole ta

de Ulrich Kuhn e reforc;;a seu brado a favor

Confecc;;6es, diz que a dificuldade de achar

do controle das importac;;oes, pedindo

jovens dispostos a Irabalhar na area de

medidas urgenles. Segundo Bonduki, a

cosl ura existe sim, e que 0 carninho adotado

falta de profissionais no setar deve-se

pela empresa foi conl ratar proflssionais mais

lambem it automac;;ao em oulras areas, que

maduros, na fai xa dos 40 aos 45 anos, como

atribuem func;;6es com maior reconhe -

acontece na unidade de Guarulhos. alem de

cimen to e remunerac;;ao. fazendo com que UI.RlCl1 os jovens se sint am mais atrafdos para

KuHN.

EMPflESARIo E

PRESIDBfTE 00 8 MEX BLUMEWIU.

esses oulros empregos.

dar inicio a parcerias

Senai,

prefeituras e, em breve, uma unidade de forma9ao

unidade.

com 0

"Es for~os

de

profissionais

conjuntos entre as

dentro

da

prefeituras,

PROCURA-SE

empresas, sindicatos e orientac;;ao educacional do Senai

A falta de profissionais qualiflcados afeta confec90es de

siio algumas das alternativas que !rarao resultados como 0

norte a sui do pais. em empresas de todos os tamanhos e

que estamos adotando. Fazer ou promover lreinamento na

21


Especial empresa

e

importanl e em termos de

comprometidos com 0 trabalho. "Tento ao

logistica. pais as entidades que podem nos

maximo faze-los entender que temas de ter

ajudar

nao

tern

espa~os

fisicos

qualidade, pois a concorrencia esl t! muito

au

grande e podemos fiear de fora do

maquinarios para realiza-Io", diz Fortes.

A geren!e adminislrativa da Bleizer

mercado. Na maiaria das vezes, lenho que

Industria e Camerao de Roupas, Maria

buscar urn fu ncionario sem quaHicay30 mas

Madalena Pimenta D' Avina, refon;:a 0 cora sabre a lalta de interesse dos jovens em trabalhar na area de costura. Sa conla que • hit varios deles trabaJhando na empresa, mas sao descompromissados e estao 56 de passagem , pois preferem ganhar menos ern escrilorios com compul adores e S8

que vejo ter potencial, e vamos qualifican -

para a passadoria. Antes alendendo a

esquecem de que hoje as confecr;oes

grandes magazines, que depois foram

~ssuem

muitas maquinas informatizadas, nas quais poderiam atuar e ganhar mais.

inundados com produlos import ados e reduziram a produ9ao local, sua d ienlela

Voltada ao segmento de roupas sociais

hoje e formada par 95% de IOjistas.

do-os na medida do p ossive!", diz Marcio. A MDG conla hoje com 35 trabalhadores e presta servi~os de casear e pregar botoes, traveles. rebiles, ilhoses e outms acabamenlos necessarios antes de a peya ir

masculinas, a ernpresa, especializada na prestar;30 de

servi~os

No Rio de Janeiro, para contornar essa silua~ao,

como faccionista e

com produ9ao anual de 70 mil rec;;as, conta com 99 funcionarios, 50% deles na area de

DoMlr-ICA : cYTAJoOO PO--l CONlRIITAR PRa-1SS1OWdS MAlS MÂťJ),)FIOO .

costura. "'Temos bons profissionais, porem,

os empresarios vern terceirizando

seus servic;;os, com 0 apoio de microempreendedores ou cooperativas, alem de desenvolverem equipamentos para aper-

se precisarmos contratar novos, leremos diliculdade. pois

feir;oar 0 processo de redur;ao de custos e desperdicios.

os bons estao empregados e os jovens nao querem trabaJhar nessa area. Precisamos de uma maior divulgar,:ao

QUESTAO SALARIAL

e conscien tiza9ao, ou ate mesmo de maior valOf'izar;ao

Quando se lala em salario de costureiras, a polemica se

para que os jovens se interessem mais por esse mercado.

instala. Enquanto alguns defendem que a rernunerac;;ao e

Talvez um trabalho de divulgar;ao na internet ou redes

justa, de acordo com 0 que pode ser ofertado no mercado,

sociais, como 0 Facebook". sugere Madalena.

oulros reclamam dos baixos salarios . Em Sao Paulo, 0 piso

Ela diz que, no seu caso, senle falta de

salarial de uma costureira qualificada e de

prolissionais especial mente na area de

R$ 933: no Rio de Janeiro, capital, chega a

passadoria. por isso fez um trabalho de

R$ 886,28, mas algumas confecc;;oes

conscientizac;;ao denIm da propri a mbrica, em Sao Paulo (SP). indicando e ate

pagam um pouco mais e. para quem resolve trabalhar par conta prOpria, a media

~

custeando alguns cursos no Senai para os

fica em torno de R$ 2 mil, segundo

que se mostram interessados. "Nossa maior

informar;:6es da

dificuldade sao os profissionais antigos, pais

"Costumo dizer que salario e aSSim:

temos que produzir com qualidade e

pooco para quem reeebe e muito para

ag ilidade, alinal os chineses estao nos

quem paga, devido

engolindo", enfatiza.

impostos que 0 acompanha", resume bem

A MOO Express. oficina especializada

a

quantidade de

Marcio Dias. da MOO . E, com a lalta de torna~se

em caseados e colocar;ao de bol oes,

qualificac;;ao, a situac;:ao

localizada no bairro do 80m Retiro, em Sao

Madalena, da Beizer, nos da um exemplo

Paulo, tamoom vem passando par essa

do que aconl ece em sua eonfec9ao.

situaC;;ao. Marcio Dias, socio-diretor da

AJgumas costureiras precisam ter varias

empresa, conta que esla nesse ramo h3 25 anos e sua maior dificuldade e achar profissionais qualificados e

22

Fi~an .

mais difrd.

qualificru;;oes, pais certos maquinarios passuem operar;Oes especiais e mais complexes, e oulras costureiras 56


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@fin


Especial operam a maQuina rel a. Mas a fiscaliz3t;:80 do Ministerio do Trabalho diz que todas devem gaJlhar 0 mesmo

salana. "Se

serem montadas da melhor lorma e, a partir dai. serem costuradas. 0 que atrasa a produyao,

e os prec;os pagos

contralo hoje uma costureira voiante com delerminado

por â‚Źlas sao muito bai xos. "Trabalho nao latta e creio que

salaria, este nao pode ser maior do que 0 das coslureiras relistas mais anligas, e isso e urn grande problema, principalmente para nossa fabrica. Precisamos criar qualific390es dentro da linha de costura aprovadas pela Ministerio do Trabalho, senao a situat;:8.o ficara ainda mais

nao faltara.

0

problema. realmente, e 0 preyo muito baixo

pago pelas peyas prontas, e, se a costureira nao produz, nao recebe. Temos que cumprir longas jomadas para dar con la dos pedidos e, prncipalmente, para reeeber um salario razoavel no fim do mes", aponta eta. Julia Aroli, de sao Paulo, capital, trabalha h8 mais de 30

dificil", lamenla.

ha a qU8stao do custo da mao de obra para 58

arms como coslureira e sempre leve vontade de seguir a

manter competitivD no mercado. Muitas empresas ti veram

profissao_ Como na epoca em que tomau essa decisao

que reduzi-lo e ainda arcar corn Qulras grandes despesas. como impostos, atuguel, agua, luz, materia-prima etc. "Em

havia poucos cursos, aprendeu no dia a dia mesrno da labrica em que trabalhava e onde se aposentou. mas abf"iu

2012 podemos dizer que sobrevivemos, e estamos

uma olicina de prestal,(ao de serviyos e diz que nao lalta

aposlando Que 2013 seja melhor, pois, com a reduc;ao dos

trabalho. "Estou sempre me atualizando, pais as maquinas

prec;os de mao de obra e 0 aumento dos custos, ficamas

nao mudaram tanio, s6 as eletrOnicas.

sem condi90es de fazer qualquer investimento em

sao os acess6rios para as maquinas, que agmzam a

E ainda

maquinarios

e

ate a manutem;:ao do que j<i temos. Esta

tudo pela hora da morte", diz Madalena. Pedro Fortes tambem comenta 0 tator educacianal: "Os profissionais operacionais do setor tern, em geral, ate 0 curso fundamental, dai

a

0

que fac ilita muito

costura. Sabre os ganhos, nem sempre os salarbs sao 0 protjema, pois existem empresas que pagam muito bem. Para a profissao de cos tureira ser mais valorizada. 0 que precisamos e de maior divulgal,(aO sobre ela", opina Julia.

dificu ldade de se instalarem em

setores que exigem mais do que a habilidade manual".

PRECQNCEfTO CONTRA A PROFlssAO? Um quadro recorrente nas confecc; Oes

e

que ser

A PALAVRA DAS COSruRElRAS

costureira "e coisa de velho", as jovens direcionam-se

Para saber 0 que aconlece do oulro lado da maquina.

para outras profiss6es e os que se vollam para esla mostram - se

costureiras . Maria das Grac;as da Silva, costureira e

costureira fosse diminuir a pessoa, 0 que esla ha anos-Iuz

proprietaria da Ludanter, oficina de confecc;ao de uniformes

de ser verdade. "Nao diria que Irabalhar no selor pode ser

profissionais localizada Em Ourinhos, interior de sao Paulo,

depreciativo, mas os jovens, hoje em dia, proCIJrarn

esta no mercado ha dez anos. Antes fabr icante de

estudar e se colocar em setores com maior visibilidade

a demanda cair e. como os in vestimentos

l ecnol6gica, em call centers, por exemplo, evil ando

eram altos e 0 retorno demorado, resolveu prestar servic;o

setores de maior esforc;o produlivo e salarios nao tao

uniformes, viu de

mao de obra.

descompromissados.

E

nada melhor do que conversar com quem a opera: as

como

se

ser

atralivos" , comenta Pedro Fortes.

Para ela, a profissao de cos tureira e importante, porem

No entanto, para as costureiras Maria das Gravas e

pouco valorizada, especialmente no aspecto financeiro.

Julia, falta valorizac;ao da pro/issao. "Tenho sobrinho

"Acho que a calegoria deveria tentar se unir e se lortalecer,

engenheiro que gB!1ha menos do que eu, acho que a

exigindo melhores condiy6es, e expiioo por que: de uma

profrssao

evendida nos shoppings Brasil alora por R$ 300, por exemplo, e pago a costureira cerca de R$ 7 a R$ 8, ou per;:a que

e mllito mal divulgada em relaC;ao as demais. ha

muitos jovens querendo entrar para 0 mercado de trabalho e esse poderia ser um bom meio". destaca Julia.

sela. e exigida per/eiC;ao digna de bulique na conlecr;:ao da pec;a, mas pago 0 pre<;:o de mercado popular."

e outro desafio, pOis as

Sendo uma das mais antigas profiss6es, as coslureiras

empresas precisam de giro e entregas rapidas, e os prazos

agora tern um grande incenlivo para se orgulhar: a

de produc;ao estao cada vez rnais apertados. Maria das

Certifjcar;:ao de Costureiro(a) Industrial. Criado em 2001

Grar;:as explica que algumas pec;as tern um alto grau de

pelo Comile Nacional do Senai/Cetiqt, no Rio de Janeiro, a

dificuldade na monlagem, levando de dais a Ires dias para

processo toi desenvolvido para fazer urn levantamenlo do

A pressao em lorna do trabalho

24

CERmFICAy.A.O


perfil profissional das costureiras e, em seguida, !oram tamadas as providencias para sua implantar,;ao no processo de certifica;:ao. Chama-sa Sistema Senai de Certifica900 para Pessoas - Costureiro(a) Industrial. e a 0 Unico no Brasil. sao exames esctilos e prilticos baseados nas normas da legislayao vigente. e 0 objetivo a promover a elevayao da qualidade e des

niveis de desempemo profissionais na indUstria e tambem promover a inclusao social. E0 reconhecimento de que uma pessoa passui a qualifica<;:ao necessaria para 0 exercicio profissionaJ em determinado campo de atividade. Luiz Claudio de Almeida Leao, consultor industrial do SenailCetiql, diz Que. para a costureira. a 0 reconhecimento pUblico de seus conhecimentos. habitidades e atitudes profissionais por meio de um processo avaliado corn base em padr6es de qualidade e regido pela norma 17.024 da Associaqao Brasileira de Norrnas Tacnicas (ABNl), objetivando atingir e promover urn nivel de referenda

mundia ~nente

aceito por organiza<;:6es que reatizarn

certificayao de pessoas. Para as empresas. 0 resultado e importantissino, pois lraz uma maior credibilidade e um diferencial perante seus clienles, num mercado que Ele

e voraz.

eta 0 exemplo de uma das empresas parceiras do projel o, que produz

moda intima e passui em lorno de 700 costureiras. Auditada por uma respeitada institt.i<;:ao nacional, s6 obl eve a pontua<;:ao maxima quando apresenlou a documenta<;:ao - um certificado e uma cartera com totografiadas costureiras certificadas. ~E lambem motivo de orgulho ver as coshxeiras receberan a certificayao em cerirn6nias realizadas pelas empresas. pais se l rata de um momenta LnCO em que. muitas vezes. conlam com a presef'l9a

de familiares. sendo, dessa forma. urn exemplo para todos ales¡, afirrna Leao. E a valoriza;:ao como profissional e set' humano, muitas vezes ata mais import ante que a pr6pria remunerayao. Para 0 consultor, a industria de confec<;:ao brasileira, Que emprega 1.130 milhao de pessoas. a maiaria na area de costura. esta carent e de trabaJhadores que estejam aJem das maquinas e demais equipamentos Que incrementam a produr;ao. Precisam de educadores. visionarios. que saibam que 0 verdadeiro ganho re side em despertar seus colaboradores para a produtividade do conhecimento, gerando uma cumpliddade em que tados fiquem estimulados a gerar cada vez mais ganhos, pois conhecem 0 pader das pequenas ideias que moram ta flO funda de cada coIaborador, mas nem tado ackTllnistrador lem 0 poder d e decadiflCa-las.

~emos

urn gigantesco

pol encial aoonl ÂŁcido, mas precisamos de lideres de verdade. No entCYIto, alguns continuam administrando como se fosse qualquer (;()I'T)fu;io de baira de estrada. 0 que diferencia urn born liclef des demais para

tazer

reo e rua habilidade

as coisas cerlas, e sim seu podef' de persuasao sabre outras

pessoas para que sua eqtjpe seja bem-sucedida. ~

o QUE DIZEM AS ESCOlAS Em comurn, as Ires entidades de eosine entrevistadas disseram que houve urn aumento na prOOJra pol cursos da de rnoda, especialmente

area

design, e que tern buscado diversificar e atuatizar sua grade para atrair mais interessados e colocar os jovens no mercado. "Buscamos conslantemente


Especial as areas

academica e de

Gibele Freitas, diretora da escola. Ela viu urn

mercado. fazendo parcerias com empresas

aumento na procura por cursos da area hi!

e desenvolvendo projetos colaboralivos.

alguns anos. ao mesrno tempo em que esse

aproxlmar

Eslirnulamos a

atuac;ao

direla de nossos

"'preconceito" corn a profissao se dissolvia,

docentes no mercado, 0 Que garanle uma

especialmente

pratica em sala de aula a~nhada as reals

Cont udo, essa impressao vem mudando a

demandas corporativas", diz Luisa Helena

medida que muitos criadores de renome no

Silva Meirelles, coordenadora do curso superior de Tecnologia em ProduQao de

mercado declaram que senlam

Vestuario do Senai/Cetiqt. A escola recebe

modelos,

alunos de faixa elaria ecletica. a maicxia vinde do ensino media, e outra parte formada por profissionais que atuam h8.

costureiras como suas maiores aliadas.

bastante t empo no mercado e Querem

para

lUSA H ELENA SIlVA MEPO' ES, COOROENADORA DO CURSO SIJPEAI()R DE TFOIOLOOlA EM PAo£l.K;..Ic DO VFSlUARIO DO SENAilC FllOT.

parte

dos

deterrninados

alem

de

!Ovens .

a maquina tecidos

reconhecerem

e as

"Isso traz para a prolissao uma enorme importancia, tanto para a costuraira sob medida quanto para a de produt;:ao. Alem

atualizar.

da grande procura par esses profissionais.

Na escola Seflai Vestuario Eng. Adriano

basta ir a qualquer polo confeccionista para

Jose Marchini, no bairro do Born Retiro, em

conlerir 0 numero de vagas disponiveis,

Sao Paulo (SP), a faixa etar-ia dos que

mas na maioria das vezes lalla

procuram as cursos de costura varia entre

e e isso 0 que fazemos aqui, qualificamos",

35 e 50 anos, a maiaria mulheres. A

diz Cibele.

S8

entidade oferece quatm cursos direcionados

Ela atenta ainda para a

desse

vollados ao setor. Somente em 2012, foram

conhecido,

capacitados 1.237 aJunos nessa unidacle e.

costureira Julia Aroh, pois nao s6 no

ao todo, 25 mil profissionais em 35 unidades

vestuario, mas nos setores automobilfsticos,

instaladas pelo estado de sao Paulo.

moveeiro, entre diversos ootros, ha urn

aSSlm

como

NCEU

CI>RL<wo, SUP€RVlSORA

EIXJC.'CI(NO.l 00 Sls lEMA FIP..iAN.

de pronssionais nao.

E preciso

e

constantes. "A unidade realiza reuni6es

costureira". diz Cibele.

frequentes com seu Conselho Consultivo e do

setor,

a

divulgar as

leito 0 trabalho de

A Firjan, par meio de seu

visando

divulga~ao

e incentivo, pois 0 setor cresceu e 0 numero salarios e como

empresarios

salienta

costura. "/>os palavras·chave sao

procura e a fonnaC;80 de alunos tern side

com

ser mais b em

prolissional executando 0 trabalho de

Unidade de Format;:ao Profissional do Senai "apa9ao" de mao de obra no setor, ja que a

precisa

divulga~80

trabalho,

Vestuario em Sao Paulo, nao h<i. esse

que

qualifica~ao,

a essa pratica, alem de dezenas de oulros

Na opiniao de Marcelo Costa, d irelor de

nuc ~o

de

moda denlro da industria criativa, 0 Senai

identi ficar as necessidades de formac;ao,

Moda

atualizando, assim, sua cartelra de cursos.

importantes para a qualificat;:ao no setor.

Quando

Urna delas

ha

a

necessidade

de

um

Design,

vem

realizando

ac;oes

e 0 Despertar para Moda, com 0

atendimento especifico, estamos aptos a

objetivo de sensibilizar jovens para as

oferece-Io de fonna padrooizada a cada

profiss6es da cadeia

empresa", alirma .

promove

A

Sigbol,

escola

profissionalizante

interessados

oficinas na

laixa

da

moda,

direcionadas dos

que a

13 anos .

presenle na capital paulista e em ootras

Realizadas nos pokJs de moda do Rio de

unidades espalhadas peto estado, possui

Janeiro, as oficinas pretendem estimular 0

seis cursos voltados estrltamente it costura,

con tato dos participantes com tecnicas

e 0 curso de Corte e Costura, que enloca a

bast ante usadas nas confecc;Oes de roupas

roupa sob medida e ern !ecida plano, continua sendo seu carro -chele , conta

26

testar

par

S4GooL: f'"FQ'!SSAo

C SEll FREITAS, DlFlETORA. OA FAUA CMA..GAc;;AO SOSRE A DECOS~ .

e acess6rios. como corte e risco. costura, moulage e estamparia tie-dye, fi nalizando


com uma visita a uma conlea;ao. Outra

a~ao

que visa valorizar esses profissionais da

moda que ficam atras das cortinas

e promover visitas

a

cursos, palestras e leiras de neg6cios como 0 Rio-a.-Porter e coloca-Ios em contato d ireto com empresarios do setor, para que ouc;:am deles a import ancia do prolissional qualificado na cadeia produtiva dessa industria, pois eles sao a base para que a moda se renove, como bem salientam as porta-vozes do Sistema Firjan Valeria Delgado e

N oe~

Cipriano.

Para elas, as principais ac;:oes para melhorar essa situac;:ao de lalta de mao de obra qualificada devem partir do governo, reduzindo a carga tributaria e, dessa forma, dando condic;:6es aos empresarios de melhorar os salarios de seus funcionarios e investir em ambientes mais modernos e tecnologias competi tivas. "Afirmo veernentemen te que e perfeitamente possive reverter toda essa

situa~o

por meio de uma gestao que

gere 0 conhecimento e 0 crescimento das pessoas", afirma Luiz Leao. "Quero dizer que a barreira da administra<;:ao de empresas chama-se 'gestao do capital inlelectual". A arrogancia intelectual

e letal,

pois tem genie que, quanto

mais estuda, menos aplica 0 conhecimento em prol do desenvdvimento de seus cdaboradores diretos.

E preciso

deixar de pensar neles como meros objetos ou vislumbrar numeros sem uma metodologia de trabalho aplicada, incila-Ios a aprender. Vamos deixar a polftica pam as politicos e lazer urn Irabalho tecnico motivacional, visionario, disposto a trabalhar a intangivel, que vise ao enobrecimento da ca tegoria, que Irate os colaboradores como peritos, quando devidamente preparados para enfrentar 0 trabalho", conclui. E, como ja dito anteriormente peb professor Jose Pastore, da FEAlUSP, num seminario realizado em Sao Paulo em abril de 201 2 pela Abimaq em parceria com 0 Senai, a respeito da crescente demanda por mao de obra qualificada: "Ha quatro maneiras de conseguirmos esse tipo de mao de obra: a pirataria. ou seja, 'roubando¡ funciomirios de outras empresas, 0 Que para a sociedade nao resolve 0 problema, pois voce 'cobre um santo e descobre 0 outro'; a contrata<;:ao de aposenlados e a importa'Y"'io de funcionarios estrangeiros, ambas soluc;:6es restritas; e a mais reaiista de todas. Que

e 0 investimento

em treinamentos de medio e longo prazo por meio da articulac;:ao de empresas com entidades de formac;:ao profissional. Nao ha receila de bolo. mas 0 mais eficiente" . ..,.,

e

e um caminho car~,


Qualifica<;30

I

POR FAeIO ROM ITO

Outro dia estava conversando com alguns colegas e discutiamos como, apesar de toda a tentativCl de

volumes etc. que estou coletando tem aderencia com

acerca do consumo exacerbado, tudo e voltado para 0 consumo, ou seja, todas as a90es de uma empresa sao direcionadas ao aumento do consurro de seus produtos. Em meio a essa discussao, lernbrei que, em lodos os meus lrabalhos de consultoria, uma das primeiras perguntas que far;:o e: vcx::e sabe para quem voce vende seus produtos? Recebo muitas respostas diferentes para essa pergunta. Ja ouvi: "Claro que sei", ~Acho que sei", "Nao venda no varejo" ... Quando our;:o essa u~ima res!X)sta, digo em rep~ca: uE a Unilever vende?". Nao, mas ela sabe exatamente quem compra os produtos dela no varejo.

• Na escolha das materias-primas: Este material sera usado pelo meu publico?

conscientiza~o

• Na elaoorayao da colet;:ao: Estes produtos que estou criando sao adequados ao meu pUblico? • Na elaborar;a,o da modelagem: Este fit tera aceilayao dentro do meu mercado? • Na prova das peyas: O/a modele representa meu publico? 0 cairrento estJ de acordo com 0 que 0 consumidor gosta de vestir? • Observando a P898 pronta. A qualidade esta de acordo com a expectativa do consumidor? 0 preyo estJ de acordo com 0 que 0 consumidor pode pagar?

Fca 0 recado: conhecer em detalhes quem consome seus produtos ajuda muito a vende-Ios. Mas 0 que isso tem a ver com produr;ao ou quaJificar;:ao? Tudo. Ouando uma empresa se prop6e a ser voltada ao consumidor, pressup6e que todas as suas ar;:6es serao direcionadas satisfar;:ao dos desejos e necessidades de seus consumidores. Isso significa que os produtos devem ser desenvolvidos respeitando seus anseios. Para iSso, 0 departamento de desenvolvimento de pro dulos, em especial 0 profissional estil isla, deve conhecer detalhadamenle quem 0 consumidor e deve estar ahnhado com os anseios dele, isto e, a partir do

Ja houve situay6es em que fui chamado para reso~er pretensos problemas de prodUQao, que nada tinham aver com a prodUG.9o em si e sim com algo muito maior e moo complexo, relacionado ao comprador. $e ele nao se identifica com 0 produto. nao compra, rnesmo tendo uma qualidade impecavel au um preyo acessrvel. Esses sao alguns !X)ntos a serem observados durante o cicio de desenvolvimento de produtos que 0 ajudarao a qualificar seu produto de acordo com seu publico. E de fundamental importancia que haja esse alinhamento, pOis a empresa cria produtos e os proouz para alguem, e conhecer bern esse atguem s6 vai ajudar a empresa a

momenta da criar;:ao deve-se pensar no que 0 consumidor gosta, no Que ele nao 90sta, no Que ele usaria, no que nao usaria, no que e ousado para ele, no que nao e, e assim por diante.

alinhar suas estrategias nas drversas areas, com foco no

a

e

Durante todo 0 cicio de desenvoivimento de produto, devemos criar uma pergunta que direcione a criar;:ao para o consumidor: • Na pesquisa das tenooncias: Estas cores, fonnas,

28

meu consumidor?

consumidor.

i<>

FABIo ROMITO ~ TtCNlCO T£xrl. AOMINlSTRMlOR DE EMPfl:Sl\.S E MESlRE EM ENGEM-IARIA DE ffiOO~O. ATUA NO MERCJlJJO DE CONFEc~AO HA 25 AAC6. SENOO QIJIlSE 20 DEDICADOS A COOSJLTORIA

ETF(WMENTO EM EMPRESAS DE VEsruARK)' ~ PROFESSOO IJIlIVERSITARlO EM ClR)()S DE GRADUAGAO E MS-GR.AJ)l.LI\.CAO NA /lID.. DE MODA E OEAOMINISTRA.QAO.

ROMlTOfN3lO@GAMILCOM


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BORDADO A JATO A 8arudan acaba de lanQar uma nova serie de bordadeiras, a linha HF, com 12 cabeQas e 1 .200 rpm, que podem trabalhar 24 horas per dia devido a robustez. Alem da alta produtividade, a nova linha Irabalha com qualQuer lipo de teeido, desde 0 mais leve ao mais pesado, podendo ate fazer bordados com EVA.

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30


LEITURA FASHION

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.

Inovacao, Estudos e Pesquisas - Reflex6es para 0

---=.:.~'=

Universo T~xtil e de Conf~o (volumes 1, 2 e 3): em parceria com 0 SenailCetiqt, por meio da gerencia de Inovayao, Estudos e Pesquisas (Giep), a Editora Eslayao das Lelras e Cores lanyou estes tres volumes que • abordam lemas como estudos e pesquisas em antropometria, economia criativa, prospecyao mercadol6gica e lecnol6gica, design, cor, suslentabilidade, comportamento e consumo. A organizayao e de Flavio Sabra, Cana de Noronha, Jose Maria Simas de Miranda e Ana Lucia Gomes Mendonya. Editora Estay80 das Letras e Cores, www.estacaoletras.com.br.

-----

Conrado Segreto - Moda e Paixao: ex- jornalista que se tornou um dos principais nomes da moda brasileira, Conrado Segreto ganha uma biografia e retrospectiva de sua carreira pelas maos da jornalista Eva Joory. Por meio de relatos de amigos, admiradores, croquis e fo tografias, aJem de texlos de Regina Guerreiro, Tufi Duek, do hisloriador de moda Joao Braga, Gloria Coelho, Walter Rodrigues, Claudia Liz e Rita Segreto, sua irma, e contada sua breve passagem pelo mundo da moda (de 1983 a 1992, quando faleceu de aids, aos 32 anas), tendo sido considerado 0 enfant terrible da moda paulistana na virada da decada de 1980 para 1990. Luste Editores, www.lusteditores.com.br.

31


Produc;ao

I

POR RUBENS J'.UNES

Em outras oportunidades, ja falamos da necessidade

a carga tributaria que vira com a regularizayao do

das facy6es, da relac;c3o entre elas e as industrias, da

neg6cio? Como gerar esses recursos?

dificuldade de se manterem no mercado, de serem

Essas perguntas podem fazer alguns empresarios do

produOvas e competitivas. Neste artigo, vamos dar mais

setor, para nao dizer a grande maioria, perder 0 sono.

uma temperada nesse assunto .

Para tentar diminuir essa preocupayao, vamos dar

e de conhecimento de todos, esse segmento passando par uma rfgida fiscalizar,;c3o, em Que e

Como vem

analisada toda a parte documental (trabalhista, tributaria

como regularizar 0 neg6cio e manter a saude tinanceira sem nscos.

e fiscal) e, quando constatada alguma irregularidade,

Veja algumas dicas:

sao flxados prazos para essas regulamentac;oes. Hoje 0

18 ) Nunca tenha apenas um cliente, a fidelizayao

mercado exige essas mudanc;as, diferentemente do

nesse segmento pode nao ser 0 ideal, seja um

passado recente, quando falhas eram toleraveis. Sa-

cumpridor de prazos e tenha um grupo seleto de

bemos Que a grande maioria das facy6es era clan-

clientes, procure d ientes parceiros;

destina, informal e pouco rentavel e, com a necessidade

28 ) Procure formar uma equipe de colaboradores

e esperado

de se formalizarem, surgiram novas despesas e, em

capazes de entender 0 que

alguns casos , como no trabalho para fornecedores de

promova treinamento, incentive a polivalencia ,

magazines e grandes marcas, a exigencia de homologar

melhore 0 ambiente de trabalho;

um selo de conformidade aferido peia Associa<;ao 8rasileira

do

Varejo

Textil

(ABVTEX).

Tambem

deles,

38 ) Seja tecnico, trate a proow;:ao com a devida atenc;ao,

e de

la Que tiramos todo 0 resultado,

encontramos no mercado 0 selo de qualidade confer ida

promova 0 minimo ideal para obter informaQoes

pela Associar,;ao Brasileira do Vestuario (Abravest).

seguras Que poderao trazer um horizonte de

Ambos procuram melhorar a relac;ao entre as empresas

planejamento:

e padronizando

a) Cronometre os modelos a serem executados.

procedimentos, cada qual dentro de suas necessidades " . e eXlgenClas.

Mesmo sendo modinha, e os modelos unieos, e

Como as exigencias precisam ser cumpridas e

b) Fac;a um estudo de capaeidade da fabrica. Isso

e

0

mercado,

fixando

normas

necessitam de recursos para subsidia- Ias

32

algumas dicas de como pro ceder nesse momento,

e

posslvel formar um banco de dados;

coloca-Ias

trara uma capacidade de informar a seus clientes

em pratica, como mencionei ha pouco, 0 mercado exige

quando serao atendidos, eliminando as falhas de

essas mudanyas. Surge dai a necessidade de gerar

eomunica<;80, que podem gerar prejuizo finan-

esses reeursos, mas como fazer isso? Como arear com

ceiro;


c) Defina 0 sistema de produyao a ser utilizado em

depender menos da qualificacao da mesma;

sua fabrica, se sera celula, VAC (Velocidade de

5*) Procure automatizar 0 maior numero de ope-

Atravessamento Constante), PIT (Posto Integrado

ra<;:6es passivel dentro cia fabrica . Essa a<;:ao e a

0 importante e ter

anterior poderao minimizar a falha de treinamento

informa<;:Oes tecnicas para escolher 0 que fOf mais

da mao de obra, reduzindo 0 impacto disso no

produtivo e nunca ~engessar¡ , assim podera

resultado final.

de Trabalho) , linha

au

Lean.

promover mudan<;:as buscando a melhor utilizayao da MO; d) Elabore um bom balanceamento capaz de utilizar

Como pOde perceber, tudo que colocamos como dica sao a<;:¢es de treinamento da mao de obra. No passado era passivel a existencia de fac<;:6es sem esse

e

a mao de obra em sua plena OCupa98.0, melho-

grau de profissionalismo, mas hoje

rando a produtividade da fabrica.

impassivel manler-se no mercado apenas "por amor a

Promova uma sistematica de acompanhamento da

profi ssao",

e necessario

praticamente

muito mais. Ser competitivo

produ<;:ao com apontamentos com intervalos, no

requer conhecimen to tecnico, competen cia, boas

maximo, de hora em hera. Assim sera fac il detectar

parcerias e muita dedicayao. Ja dizia Thomas Edison:

possiveis problemas e rapidamente corrigi-Ios, evitando

"Talento e 1% inspira<;:ao e 99% transpira<;:ao".

prejuizos mais proiongados.

4"

Procure melhorar 0 desempenho da mao de obra

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Mercado

I

POR RENATA MARTOA&U

• VALE9<A REE. 'Wi'll'" ~

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CASA VEmf. As!::SHoN11' PRJGWM. 0 MHH)R

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BIITBlIi\ OA

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FARo.


paR TRAs DO GLAMOUR VISTa N A AVENIDA, IN DUSTRIA CARN AVALESCA EXIGE M UITAS HORAS DE TRABALHO E DEDICAQAo

o Brasil inicia os anos sempre oom muita alegria, e isso

de Vila Matilde , 0 SambOdromo paulistano seria

e Aculpa" de uma das maiores festas populares do

inaugurado somente em 1991 .

mundo: 0 Carnava!. Segundo informac;6es dos sites Brasil Escola e Editora Abril, a festa teve origem na

No cornpasso das aJegorias

Grecia em meados dos anos 600 a 520 a.C., quando os

o Carnaval e a festa

mais aguardada do ana, nao

gregos realizavam seus cullos em agradecimento aos

somen!e por brasileiros, mas por milhares de turistas

deuses pela fertilidade do solo. Postericrmente, os

que desembarcam no pais para apreciar a alegria e 0

gregos e romanos inseriram bebidas e praticas sexuais

gingado das mulatas brasileiras. A festa alavanca os

na lesla, tornando-a intoleravel aos oIhos da Igreja. 0

selores de lurismo, servi<;os e holeiaria, a1em de gerar

Carnaval era uma lesta condenada pela Igreia por seus

inumeros empregos, inclusive para 0 setor confec-

cantos e danc;as, que aos olhos cristaos eram alos

cionista. Conforme pesquisa realizada duranle 0

pecaminosos . Em 1545, duranle 0

Conc~io

de Trenl o, 0

Carnaval 2012 pelo Observa16rio do Turismo, nucleo de

Carnaval voltou a ser uma lesla popular, ap6s anos

pesquisas da Sao Paulo Turismo (SPTuris). empresa

sendo conlrolado pela Igreja. Aproximadamente em

municipal de turismo e even los, a cidade recebeu 11 mil

1723, a lesta chegou ao Srasil sob inlluancia europeia,

luristas, alem de 10 mil moradores de cidades vizinhas

na forma de Entrudo, uma manifestac;ao popular que

(Grande Sao Paulo). Outro estudo da SPTuriS, publicado

ganhou civilidade corn 0 tempo, mas manleve a tradic;ao

no Censo do Samba, revelou dados de pastas de

dos foli6es fantasiados,

em

sua maioria escravos

au

trabalho gerados peles atividades relacionadas

a fesla.

pessoas de baixa renda, correndo petas ruas da cidade

Em 20 11, loram 4.400 poslOS e em 20 12 esse numero

e sujando-se oom farinha, agua au limOes de cheiro. que

aumenlOU para 5.460. Segundo dados da assessoria de

eram pequenas bolas leitas de cera recheadas com

irnprensa da SPTuris, mesmo corn esse crescimento, 0

a folia

censo apontou uma carancia de alguns profissionais,

na seguranc;a de suas casas . Semente no stkulo 19

principalrnente nas areas de conlec980 de fanlasias,

perfume, agua au uri na. As famnias ricas assistiam

carras

adereyos e acabamenlo de alegorias, que sao as

decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante

lunc;oas que mais empregam no perfodo. Apesar do

a de hoje.

problema, a Associac;ao Brasileira da Industria Textil e

surgiram

as

blocos

carnavalescos , com

A primeira escola de samba fundada no Brasil lei a

de Confecc;ao (Abit) revela que a eslimativa de

Deixa Falar, no bairro carioca Estock>, em 1928, mas ha

faturamenlo das confecc;6es que produzem fantasias de

indicios de que a Vai como Pode, atual Portela, lenha

carnaval e aumenlar 10% em rela980 a periooos

side fundada em 1923, mas 56 em 1928 as alcunhas de

normais.

cord6es e ranchos deram lugar

a escola de samba. Em

1929, aconteceria a primeira disputa entre as duas

As donas da testa

escolas e a Mangueira, recem-Iundada. Mas l oi

Os oIhos brilham quando etas entram na avenida, os

sornenle em 1935 que as escolas de samba foram

corac;6es disparam com 0 baluque da baleria, e 0 corpo

reconhecidas no Rio de Janeiro. Em Sao Paulo, as

nan consegue licar parado dian!e de tamanha vibraC;ao.

desliles loram oficializados em 1968, no Vale do

sao elas que causam esses sintomas nos espectadores

Anhangabau, e a prime ira escola vencedora lei a Nene

enos pr6prios integranles; as escolas de samba. Donas

35


Mercado

J- -

pelo preQo unico de R$ 150. "A rotina da produyao de fantasias comeQa pela produyflo da ficha tecnica, depois passa para a confea;50 do piloto, tirando medida de tudo, sabendo Quanlo sera utilizado de tecidos, aviamentos etc. Depois e preciso seguir a grade, sabendo quantas peyas precisam ser finalizadas par dia, seguindo 0 prazo e a cronograma. Temas um responsavel pela costura, um pelo corte e um pelos adereQos. A canfecQao come<;a no fim de a90sl0 e termina somente no dia do desfile", comenta 0 diretor. Para Emerson, 0 maior desafio enfrenlado

e com a erro

de calculo, ja que no Carnaval nao existe medida exata . de uma magia Que contagia 0 Carnaval, elas trabalham

"Trabalhamos com uma m8dia de 10% a mais de

o ano inteiro para fazer bonito no desfile, Que dura em

tecidos, aviamentos e acess6rios, para evilar erros na

m8dia de 55 a 65 minutos em sao Paulo e de 65 a 80

hara da produQao da fantasia. " A Mancha Verde, localizada na Zana Oeste de Sao

minutos no Rio de Janeiro. o Gremio Recreativo Cultural Social Escola de

Paulo, contara com 30 alas no Carnaval2013, Que lera

Samba Imperio de Casa Verde, localizado na Zona Norte

como tema "Mario Lago: Um Homem do &kulo XX" .

de Sao Paulo, foi fundado em 1994 e conseguiu seu

Fundada em 1995, sp6s alguns contratempos, passou

primeiro titulo no Grupo Especial apenas 1 1 anos ap6s

a se chamar Gremio Recreativo e Cultural Escola de

sua fundaQao e ap6s Ires anos no Grupo Especial. No

Samba Mancha Verde em 2000, ap6s se separar da

Carnaval 2013, contara com 26 alas, Que entrarao no

torcida organizada da Sociedade Esportiva Palmeiras. 0

Todo Mal Ha

carnavalesco Troy Olivieri conla como funciona 0

Cura - Quem Canta Seus Males Espanta". Quem cria as

desenvolvimento das fantasias na escola. "Elaboramos

fantasias Que estarao na avenida e 0 carnavalesco da

o tema e denlro dele 0 enredo, dividindo as alas e dando

escola, Alexandre Louzada. "Be desenha, escolhe 0

os nomes a elas. Elaboramos os pilotos das fantasias na

material Que sera usado, os tecidos, e da a dire<;ao para

escola e mandamos confeccionar em oficinas ler-

as fantasias serem desenvolvidas", conla Emerson

ceirizadas.¡ Dentro do desenvalvimento h.3. muita coisa

Machado, diretor da escola. "Em media, para 70

em jogo. Troy afirma que e preciso decidir entre seg uir a

fantasias, utilizamos cerca de 40 metros de tecido,

figurino da epoca ern que

somente para confeccionar calyas e blusas. Os tecidos

um conceito ludico. "0 Carnaval tem essa vantagem. Eu

Que mais utilizamos sao helanca, oxford, organza,

gosto de trabalhar com a ludico. Procuro tecidos Que

tecidos com LYCRAIIt, matelasse e cetim, alem de linhas,

lernbram 0 tema, sern perder 0 brilho da festa, ja Que

zfperes, botoes, elastic os, velcro, lantejoulas, lodos

povo Quer ver glamour na avenida."

Samb6dromo para iluslrar 0 lema

~Para

comprados no Brasil e muitos com estampas desen-

36

a lema esl a inserido au criar

a

Na Mancha, apenas uma ala pode trabalhar ern

volvidas pela escola e produzidos com exclusividade

media com

12 lecidos diferentes, 0 Que acaba

para nos" , explica Emerson.

contabilizando aproximadamente 700 metros de tecida

A Imperio de Casa Verde gasta em m8dia R$ 400 mil

par ala, e 80 a cem rolas de gafoes e cordones em

em penas e acessoriOS, sern contar a mao de obra. 0

diferentes formatas, ja Que algumas alas Irabalham com

ateJie proprio conla com dez pessoas, sendo cinco

cinco ou seis lipos de gal6es diferentes. Os tecidos

costureiras contratadas peJa escola. Nas oficinas

utilizados sao os brocados, lames, cetim, veludo de

terceirizadas, sao mais de cem pessoas cuidando da

malha, TNT, plissados, eslampados e metalizados. "0

produQ8o das fantasias. 0 custo real das pe<;as fica em

veludo e 0 mais utilizado. Gosto de lazer sabreposiQoes

loma de R$ 250 a R$ 350, mas a escola camercializa

com 0 brilhante e a fosco", revela Troy. CinQuenta par


que mudar uma ala toda per lalta de material-, explica 0 carnavatesco. Ap6s a aprovayao da diretoria, Troy manta a ficha tecnica, faz 0 prot6tipo e vai em busca dos materiais, montando tambem uma cartela de substituicao, caso falte 0 material OU 0 cuslo seja invi8.veI na hora de produzir. Os gaslos da escola sao de RS 200 mil em plumas e em media RS 600 mil em tecidos, fora outros materiais, conlabitizando no total RS 1 milhao de gastos com confecyao de fantasias. A Mancha conta com sete pessoas na eQuipe de Troy, que procura seguir as tendencias da moda em suas criacOes. "0 nosso primeiro desafio e a praticidade evolutiva. A fantasia pode ser maravilhosa , mas , se nao for usual, atrapalha a evoluCao.

0 tecido precisa ser maleavel. 0 segundo

cento dos produtos utilizados pela escola sao nacionais

desafio e a defesa do figurino, ou seja, saber se ele esta

e mais facil de

ou nao dentro do contexto e se representa bem 0 tema

conseguir, voc~ nao COITe 0 risco de ter Que refazer uma

escolhido per n6s. E em terceiro lugar eslao a plastica e

e os oulros 50% importados. ¡0 nacional

ala inteira perQue faltou 0 tecido importado. Eu

;a live

a cromia.¡


Mercado

cidade de Americana, interior de sao Paulo Todo 0 processo e fei to por mim, desde os desenhos dos figurinos ate a escdha dos materiais e a confecc;:ao dos prot6tipos" , ex plica 0 carnavalesco, Que revela ainda que sao ulilizadas loneladas de tecidos e aviamenlos para a produyao das fanlasias. "Costumamos brincar dizendo que seria possivel dar duas vallas ao mundo com a quanl idade de tecidos ulilizados. Utilizamos desde cetim ate tecidos bordados,

brocados e

laminados, ou seja, uma infinidade de tecidos e aviamentos, passamanarias, gal6es elc., nacionais ou importados da China, sendo a grande maioria nacional", comenta Flavia. A escola gasta em media R$ 500 mil anuais para canfeccionar as fantasias, Que custam de R$ 300 a R$

o Gremio

Recreativo e Cultural Escola de Samba

1.200 cada uma. "Nossos profissionais chegam as 8h e

X-9 Paulistana, locaJizado na Zona Norte de Sao Paulo,

trabalham ate as 18h. Se necessario, criamos turnos

foi fundado em 12 de fevereiro de 1975. A agremiar;ao

extras para dar conla do trabalho, e mesmo assim

possui 23 alas ao lodo, com 80 camponentes cada

nosso maior desafio e 0 fator

uma, e tem Flavia CampeHo como carnavalesco. "Nosso

confecciona de 2.400 a 3 .500 fantasias par ana e, apOs

a proximo Carnaval intitula-se 'Se pra Ter

o desfile, recebe algumas de volta, fazendo algumas

enredo para

Diversidade Basta Viver em Harmonia, Sorria ... pds sao

E So

vezes

uma

reciclagem

tempo ~ ,

para

diz Flavio. A X·g

transforma -Ias

em

Alegria! ' , com a qual exallaremos a

elementos para 0 proximo Carnaval. "Muita vezes

encontro de lodos as povos, culturas e crenc;:as,

escolas do interior de Sao Paulo com pram nossas

mostrando essa diversidade enorme que temos em sao

fantasias para serem utilizadas em seus desfiles . E 0

Paulo.

grande cicio carnavalesco", orgulha-se.

Paulo HOje

Levaremos para a avenida essa grande

metropole multicultural", conta Ravia .

,

A X-g desde 2011 conlecciona todas as suas fantasias . sao cerca de 2.400 fan tasias confeccionadas escola, na Vila Guilherme. Sao 40 pessoas envolvidas no processo de produyao das peyas, entre costureiras, cortadores, arrematadores, etc., e 20 maquinas ao todo. ''Tudo se inicia com a escolha do enredo . Apos a

escolha do lema, enlro no processo de criac;:ao dos

Conforme dados da Empresa de

figurinos que VaG compor 0 desfile da nessa escola.

Turismo do Municipio do Rio de

Escolho a palheta de cores, divido os figurinos por

Janeiro (Riotur), em 2012 0 Rio de

selores e, ao desenhar os figurines, ja penso nas

Janeiro recebeu 850 mil pessoas

possibilidades de malerias-primas que serao utilizadas.

durante 0 Carnaval, sendo 212 mil

Ao finalizar os desenhos, estamos na fase de conf8Cr;ao

estrangeiros . A movimenta<;ao na

dos pilotos das fantaSias, que sao os prol6tipos de cada

econamia foi de US$ 628 milh{)es. A

figurino. quando retiramos a ideia do papel, Irans-

Costura Perfeita tentou conversar com

formando 0 sonho em realidade. Nesse processo, YOU visitar fornecedores de tecidos e fabricas localizadas na

• "

,

.~ ,

• Carnaval Carioca

em al elie proprio, localizado ao lade da quadra da

38

,\

algumas escolas de samba cariocas, mas infelizmente nao recebeu re torno.

• "

.• •

.•,'•. ,


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Mercado

Com outra praposl a, a Alelier do Carnaval, que conla com a dire:;ao de Adriano Bernardo, !rabalha com fantasias de rainhas e madrinhas de baleria, com posi90es de carro alegorico t comissa.o de frente , casais de mestre-sala e porta-bandeira, destaques e ate mesmo componentes da escola que precisem de fantasias diferenciadas. "Como pessoas ligadas ao Carnaval e as escolas de samba , notamos haver a necessidade de um trabalho serio na confec9ao de destaques , fantasias e aderec;;os, no sen!ido de valorizar um dos aspectos menos notados, mas de fundamental •

•• ,•

importancia, tanto no processo de elaboraQao dos

••

.

MARA C RiSnNO. DOS S ANTOS SILVA FI'Z FAN TASIAS PAAA 0 C AFtNI\VI\L HA 25 A.N:>S.

desfiles carnavalescos como nas apresentaQoes em shows de passistas e ritmistas, que sao as roupas e os adere((os. Com a crescente exigencia de qualidade dos

T9f'C6irizacao do glamour

nossos clientes que participam de sholNS e apre-

Alem das equipes de costura e aderecistas, muitas

senta((Oes no exterior, iniciamos um trabalho mais

escolas contam com a ajuda de oficinas terceirizadas

artesanal na confecc;ao de biquinis bordados a mao, e

para confeccionar suas fantasias. Mara Cristina dos Santos Silva confecciona fantasias para a Carnaval ha 25 anos. Atualmente !rabalha para as escolas Rosas de

-

Ouro, com uma ala, e Imperio de Casa Verde, com duas alas, ambas do Grupo Especial, e para a Explosao da Zona Norte, que busca uma vaga no Grupo de Acesso. "Quando as escolas mandam a piloto, liro a medida e faQo uma projeyao de tudo 0 que

yOU

gastar em

materiais e passo para eles comprarem. Com 0 molde, verifico a metragem que vou usar, ai entao eles mandam a rolo de tecido, os aviamentos e os adere:;os", explica Mara, que possui uma equipe de Ires costureiras e 15 aderecistas trabalhando das 8h as 20h30 de segunda a sabado, e as vezes tambem aos domingos, e cinco maquinas de costura. "Assim que eles enviam os metros de tecido, mando para 0 corte e distribuo entre as costureiras", conta. Para Mara, 0 maior desafio que sua ofidna enfrenta e a demora na entrega dos materiais para a confec9ao das fantasias. "Temos prazos para entregar as fantasias, mas os materiais atrasam para chegar", revela a costurelra. A paixao de Mara pelo Car naval come90u cedo. Sua avo e da Velha Guarda da Unidos do Peruche. "Antigamente nao tinha esse negocio de fazerem as fantasias, n6s mesmos faziamos, entaa fui aprendendo a confecdonar as pe9as com a minha avo."

40

,


s.. preenda-sa as novas fitas elasticas cia

CUiIi disponibilizamos ainda um departamento de criac;ao de figurin~s exclusivos

para cada cliente, alem de confeccionar figurines que nos sejam apresentados . Trabalhamos tambem com fantasias convencionajs com um toque diferenciado em confec900 e criacao", diz Adriano. o !rabalhe do Atelier inicia quando 0 carnavalesco da escola apresenla as figurin~s que desenvolveu para 0 prOximo desfile e a partir dai COI1l89an1 a elaborayao e pesquisa de material, e finalmente a confea;:ao, Que utiliza varios lipos de teados, galoes, lantejoulas, placas de acetato, pedrarias e

cordaes, entre QuIros . ~Os tecidos vao do mais simples celim ate os bordados e as rendas especiais. Confeccionamos anualmenle de mil a 3 mil fanlasias~, acrescenla Adriano.

-+-

Carnaval

SO

idario

A Associayao de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras)

lanr;ou no dia 13 de dezembro de 2012, no Atelie Jeitinho Carioca, a primeira colec;:ao das alunas da Oticina de Moda e Carnaval, projeto social Que ensina profissQes ligadas

a moda

e ao Carnaval para

mulheres de comunidades pobres ao redor das escolas de samba do Rio de Janeiro. A primeira

col~o,

Que retrata 0 verao 20 12, foi

desenvolvida par oito das 70 alunas formadas ao Ion9O de 20 12, nas turmas de bordado e corte e costura. As pe;:as ticaram

a venda ate 0

tim de dezembro de 2012 e a renda foi revertida integralmente para as alunas. A iniciativa teve a divulga-;:oo de musas do samba e do Carnaval carioca. A cole<;:ao foi composta de 30 modelos de roupas femininas, e 0 lancamento do catalogo oticial ocorrera

em janeiro de

2013 em um desfile das pe<;:as criadas . Entre as modelos, estao as cantoras Aldone

e Rosemary, as rain has de baleria Viviane Araujo

(Salgueiro), Quiteria Chagas (Imperio Serrano) e Patricia Nery (Portela), as porta-bandeiras Selminha &miso (Beila-Flor), Lucinha Nobre (Inocentes de Belford Roxo) e Rafaela Theodoro (Imperatriz Leopoldinense), Rita de Cassia, superintendente da Unidos de Vila Isabel, Babi , ex-porta¡bandeira, e Renata Santos, ex-rainha de bateria da Mangueira. Yuri Graneiro assina as lotos do catalogo e foi responsavel ainda pela maquiagern. A coordenac;ao do projeto e a producoo f!Garam a cargo da presidente da Amebras, Celia Domingues.

Agradecimentos: do Amaral (Padla). direlOf de bateria da I~ de Casa Verde. Hamilton Ribeiro e Sambart's Eventos & ProdLK;:6es: Oaudio CerQueira: (11 ) 7816-4745 Id. 86¡233 193 196928-9300 au Luiz Alexandre: (11) 7854-5329 Id. 86"235 146/98085-6323. W~lians Alves

Zanoni.


Feiras

I

POR RENATA I\M.RTORELU

a o Expo Barra Funda, em sao Paulo (SP), recebeu entre os dias 26, 27 e 28 de novembro de 2012 a 16 a edir;ao do 6pera, evento de moda e decorar;ao infantil, que contou com 0 lanr;amento das cde<;:oes de inverno 2013 de 114 marcas brasileiras e internacionais. A feira tambem teve sua data alterada devido a mudanQa do calendario de feiras do segmento. o evento, voltado para lojistas, movimentou R$ 150 milhoes em neg6cios e recebeu cerca de 5 mil visitantes, alem de ter realizado desliles de mcx:la das marcas expositoras e palestras com profissionais do setor. Durante as desliles loi passivel conlerir 0 que estara em alta na mcx:la infantil durante a invemo 2013: camisa xadrez, cachecol colorido, gorro e muita cor. A marca Richards Kids aposlou em casacos de couro com calr;a de sa~a e blusas de la sobrepostas com pElftas em xadrez. A Grisino apresentou pec;:as conlort aveis coloridas, leilas de moletom. A Reserva Mini combinou bermudas

xadrezes e camisetas com

desenhos

divertidos com moletons canguru. As marcas Diesel e Macaco Marinho apostaram em calc;:as justas para meninos, quas8 cigarettes. Para as meninas, a Ganl apostou no con forto com leggings e meias de la usadas com shorts , mi nissaias e vestidos soltinhos. 0 colele

Ro~

K",

tambem esl ara com tudo no invemo, seja em jeans, 1.1 ou nailon . A VR Kids aposlou em caletes de 15. com camisa risea de giz.

42

Durante 0 cicio de palestras, Bruna Ortega, gerente

nas peyas, al8m de peles talsas, e jaquelas e coleles de

de contas da WGSN, apresentou no segundo dia do

nailon losco ou brilhantes em cores como verde e roxo.

evenlo uma palestra sobre eslilos, cores, estampas e

Giselle Araujo, gerenle de marketing da Lenzing

modelagens para 0 inverno 2014 das crian<;:as, com Ires

Fibers, lalou sobre moda sustentavel, em parceria com

macrotendencias: Hack-Tivale, com 0 "Iar;a voce

a Santaconstancia, e conlou que a nova gerar;ao exige

mesmo", com cara de customizar;ao leila pela crianr;a,

que as marcas sejam cada vez mais transparentes e

em Ions pastel e lenosos: 21st Century Romance, com

respon saveis em relar;ao a sustentabilidade, tendo

itens classicos da mcx:la masculina inlantilizados, como a

produtos sustentaveis e investindo em design para que

calva xadrez com palete ou a calc;a com suspensOrio, e

as cria<;:oes sejam alraentes.

para as meninas a inlluencia do bale com toque grunge;

A proxima edi9ao do 6pera acontecera entre as dias

e Living Design , para uma erianr;a mais despojada , que

2 e 5 de junho de 2013, antecipando as novidades para

usa elementos de animals, como orelhas, chilres e rabos

o verao 20 13-20 14 . .,..


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Feiras

I

POR RENATA MAATORELU

a A FIT 0/16, que acontoceu de 25 a 28 de rovembro de 2012, ro Ex[X) Center Norte, em

sao Paulo (SP), encerrou

~FoIia",

inspirada nas cavalhadas de Pirin6[Xllis (GO). 0 segundo tema "Na Ponta cia

a 40" edi<;Ao cmtabilizaldo 11 mHvisitas e prevendo ter

lugar ficou can Adriana Trista.)' can

movimentado R$ 250 m~h6es. Nesta ediyao, 170 marcas

lingua, ~ a Regiao que Sentimos 0 Gosto Dace", e 0

apresenlaram suas cde(6es outono-invemo 2013 para

terceiro oom Prisdna Slefhane de Souza, com 0 lema ~Boi

crianyas de 0 a 16 anos.

Coloritta, Trick Nick e OHver. 0 ultimo dia de desfiles foi

de Pano", que msturou as refenandas do folcbre cern tecidos tecnol6gicos. 0 prmeiro lugar fd premiado com 0 valor de R$ 3 mil e uma maquina de costura Singer; 0 segundo ganhou RS 1,5 nil e uma maquina de costura Singer; e 0 terceiro, uma. maquina de costura Singer. Os

marcado pe!o resultado do concurso RT 0/16 EstiMsta

premiados terao soos trabalhos divulgooos por seis meSâ‚Ź$

Revela<;:ao2012 , quepremiollostresmelhoresprofissiooais

no site e nas redes sociais da RT Confira as novidades

de mcda. As plirneiras cokx:adas forern as

apresentadas par algumas grifes expositoras da FIT 0116:

A II Semana de 1v\oda FIT 0/16 Fashion Coilectioo apresenlou desfiles de nove marcas: Mansol, VIC&VlCky, LuhJzinha Kids, Paco PK, Petit Cherie, Gabriela Aquarela,

44

Bandeira e VNiane Kulczynski, com a cole<;ao

est~istas

Luiza

0


Gabriela Aquarela: apostou no estilo rococo de

vira blusa e, para os meninos. camiseta com estampa de

Maria An tonieta, com a delicadeza dos bordados, das

carro, que traz ferramentas de velcro para consertar a

pedrarias e das perolas dividindo espayo com ma-

motor do autom6vel.

teriais sofisticados , como veludo, jacquard , alfaiataria, tric6 e lit

Zig Mundi: a linha feminina foi inspirada em estampas florais e poas com detalhes dourados, alem dos

Pimpolho: destaque para a linha festa, que teve

patchworks e babados. Os meninos viajam pelo munda

inspiragao nas decadas de 1940, 60 e 70, remetendo ao

dos piratas. com as cores grafite. azul, mescla, verde ,

passado, beirando 0 vintage, mas com toque atual,

marrom e bege.

resultando em mistura de texturas e b rilhos. VIC&VICky: voltada para a universo tween , apostou no

Agridoce Klds: apostou em vari edade de tecidos, como

moletom com

fio

fantasia,

moletom

com

tom camejo junto com preto, chumbo e mesclas de

pig mentos c oloridos, soft , plush, xadrez, tecido com fio

cinza . As blusas com sobreposiQao tern estampas de

dourado etc.

letters au pets . Pelos removiveis e brilhos estao fortes na colegaa.

Coloritta: apostou em quatro minitemas: a chuva, os anl igas brinquedos da mamae, os contos de fada e as brincadeiras tipicas de dias mais frios. Marisol: apresenlou raupas que se Iransformam em brincadeiras. Para as men in as, necessaire de nores que

Banana Dangel': teve influencias retro college , preppy, militar, aeronautica. cultura dcs indios norte-americanos e re ferencias do visual rock hipster dos anos 1990. Plinc PIoc: inspirada no tema princesas. mostrou vestidos na cor rosa, com rendas. dourados, acetinados, bordados com apliques e strass. Para os meninos, camisaria xadrez . .,..


Ranking )

POR EOUAffiO FERReRA BtAn

A analise da cadeia de valor e uma ferramenta do Lean

fundamento de realizar 0 gerenciamento da cadeia de

Manufacturing Que procura identi ficar e ejiminar de

valor

forma progressiva todos os desperdicios de opera9aO,

processo posterior, quando requerido: nada a mais,

ou seja, aquelas que nao adicionam valor ao produto.

nada a menos, nem antes! Eo conceito principal do JI"P.

Neste artigo, apresento a analise da cadeia de valor de

o mapeamento da cadeia de valor e uma ferramenta

uma industria texti l do interior de Sao Paulo, com 0

de comunica<;ao das a0es Lean Manufacturing dentro

objetivo de mostrar as vantagens do gerenciamento

da empresa. Assim,

dessa cadeia. Por meio desse estudo de caso, pode-se

iniciativas Lean Manufac turing par meio da analise

verificar como a analise da cadeia de valor pode levar a

sistematica dos dados, para abl er uma imagem clara do

industria a alcan9ar vantagem competiliva e ma i~r

estado futuro da cadeia de valor otimizada e um plano

envolvimento dos empregados em todos os nfveis.

para alcan9ar esse estado.

produzir somente 0 que

e uma

e

solicilado pelo

forma de planejar e ligar

o mapeamento da cadeia de valor' da industria e a

Na analise do mapa da cadeia de valor, nao foi

primeira atividade de um programa de implantayao da

alterada a sequencia operacional, mas sim a quantidade

filosofia Lean Manufacturing2 , para a defini9ao do estado

de peyas de estoque que anleeede cada processo, a

atual dos

produtivos, determinando 0 tempo de

dislancia percorrida e 0 agrupamento de processos em

manuseio, a quantidade de opera90es, funcionanos,

celulas de proou<;ao 0 resultado desse estudo fei a

maquimlrios, gargalos, distancias a serem perconidas,

redu9ao do tempo de produ9ao porta a porta (Lead

inspey6es, documenta90es a serem preenchidas e

time). As variaveis utilizadas na analise sao as relativas a

formas de comunica9ao durante 0 processo.

cada operayao do processo produtivo, entendendo-se

nU)(OS

e0

opera9ao como uma etapa prooutiva de transforma<;ao

mapeamento de lodos os processos que a formam . No

do produto em processo em produto finaJizado, na qual

mapeamento da cadeia de valor, as variaveis produti vas

se agrega valor ao produto.

A ferramenta para a definiyao da cadeia de valor

46

e

sao analisadas simu ltaneamente, como, par exemplo.

o desenho do mapa antes da analise da cadeia de

relayao de maquinasiprocessos organizados pelo fluxo

valor inicia-se pela demanda do cliente: obedecendo-se

produtivo, estoQues em processo W lp3, se a operayao

aos fluxos dos processos , indicando os tempos das

adiciona au nao valor ao produto, quantidade de

operayOes Que adicionam valor e as tempos das que

funcionarios, distancia percorrida entre cada processo e

nao adicionam valor, analisando-se os est<Xlues de

se a produyao da linha esta nivelada com a demanda do

seguranc;:a

cliente BCS",

fornecedor de materiais, Sao mostrados nesse mapa os

entre

os

processos,

terminando

no

Para simplificar a analise, e recomendavel agrupar os

fluxos dos materiais e da informayao. com a iden-

prooutos em famnias, definindo modelos que compar-

tificayao das fantes de desperdicios. detalhando-se:

Wham processos, maquinarios e mao de obra similar. 0

local do problema, aloca9ao dos operadores entre os


passos do processo, gargalos e estoques em processo

perder p osi<;:ao no mercado e lucratividade, 0 calculo do

(WIP), considerando-se todas as entradas e safdas,

l akt time, no e xemp lo da industri a texti!, e feil 0

analisando-se as formas de comunicac;ao no ambiente

considerando-se a meta de produyao para atender a

produtivo e as questoes rela tivas a seguran9(l, Foram

demanda diaria do cliente, que no caso estudado era

estudados os atributos de cada fluxo produt ivo,

de 230 rolos d e teeido por dia. Como 0 dia de trabalho

iniciando-se pela demanda do cliente, depois pelas

nos tres turnos tem 24 horas, ou seja , 1.440 minutos, 0

caracteristicas dos fornecedores de materiais e s6

l akl time, au 0 tempo de produr;ao de um rolo de

depois disso foram mapeados os processos internos de

teeido , era de 6,24 minutos. Logo, a empresa

p rod u<;:ao, indicando as flu xos de in forma<;:ao do

necessitava produzir um rol a de teeido a cada 6,24

planejamento de produc;ao e as farmas de comunicac;aa

minutos para poder atender ao pedido diario do cliente.

eletr6nicas, impressas, orais e visuais. Em cada etapa

Tomando-se em considera<;:ao as necessidades do

entre processos, foram determinados 0 nivel de estoque

cliente, a condi9ao de estoque minimo e os tempos das

e a caracteristica do sistema de produyao, se pul,..

atividades que agregam e nao agregam valor as

("puxada") au push' (~empurrado").

operar;Oes, chegou-se ao desenho do mapa futuro.

o

desenho do mapa futuro da cadeia de valor

Dentro de um pro grama Lean Manufacturing, diversos

comeya pela analise da demanda do cliente (BCS).

eventos Kaizen se lornam partes integrantes do

Produzir mais nao gerara receita, somente investimento

planejamento previsto no mapeamento futuro da cadeia

em estoque e capital imobilizado. Produzir menos nao

de valor. 0 simbolo de evento Kaizen e uma explosao

alendera a demanda dos clientes e a empresa pode

com um numero denlro.

--r.

RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS Daact;clo

Unidade

Antes

Depois

GIrho %

Lead time

dias

4,6

2 ,7

menos 58,9%

em 30 dias

6,52

11,11

aumento 70,0%

metros

482

392

menos 18,7%

numero de rolos

483

3 47

menos 28,2%

quantidade

76

76

0%

Opera90es com OOi<;80 valor

minutos

179

t 79

0%

Opera90es sem adiyao valor

minutos

33

33

0%

Girosimensal Oistancia

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-;.-'1;""''' }:

47


Eventos

I

POR ANA. CLAUDtA LOPES

,

A \erceira edi9ao em 2012 do Rio-a-Porter (RAP), salao

passagemfl, comenta. Ja Bruno de Souza , supervisor da

oficial de neg6cios do Fashion Rio, aconteceu entre 6 e

Triton , revelou que, apesar de ter leilo alguns canlatos,

9 de novembro, antecipando 0 calendario da moda brasileira e retornando ao Pier Maua, junto aos des/Bes

o resultado geml foi negativo, ja que alendeu , no

de inverno 2013, Esta ediyao de transiyao do calendario foi celebrada

Eram poucos os satisfeitos, como a descalada

pela organiza9ao do evento par ser fruto de lJfT1 esfo(90

NovoLouvre, de Curiliba (PRl. que participou pela primeira vez, e a carioca Prim6rdio, que vende cami-

conjunto de marcas e lopstas. A representatMdade de

setas, Ambas inicianles, loram apenas com 0 intuito de

marcas loi, de lato, maor que nas duas edi<;Oes anterores.

apresentar a marca, sem pretensao de venda . Oessa

o RAP teve 51 estandes que reuniram 145 marcas, contra

forma, a primeira celebrava a abertura de dois clientes, e

119 no evento de verao realizado em maio de 2012. Entre

a seguncla, de cinco .

as estreantes no salao, surpreendeu a quantidade de

Dutro lalo curioso e que Salinas, Richards e Lenny

paulislas, como FH JXlI" Fause Haten, Herchcovitch, Joao

marcaram presenya com estandes pro-fonna . Quando

Pimmla, Carbta Joakina, Teca e Triton.

abordadas pela Costura Perfeita, disseram que s6

Entre as marcas, 0 clima pre-evento era de incerteza.

48

maximo, dez compradores e nao efeluou vendas.

eslavam tirando pedido no Fashion Business, 0 salao de

Afinal , as lojislas comprariam inverno em novembro? Na

neg6cios concorrente, que aconteceu nos mesmos des.

apura9ao da Gostura Perfeita, a reclama<;3o numero 1

o RAP contau com urn cicio de palestras, com

dos exposilores foi justamenle que nao havia compra-

destaque para a de tenooncias do Senai Mcxla Oesign,

dores ... Segundo Monique Argalji, eslilista e proprietaria

que dividiu as influencias entre razao

da My Philosophy, 80% de seus elientes nao foram ao

emoc;ao Oigadas ao passado, resgate), e a palestra sabre

Rio, "0 comprador nao eslava preparado para Ires

Idenlidade Brasileira mediada por Jackson Araujo,

eventos no ana. S6 vieram mesmo os que ganharam a

colatxxador do WGSN, io

~ecnol6gicas)

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Eventos

50

I

POR ANA. CLAUD tA LOPES

A 21 a edi9ao da balsa de neg6cios Fashion Business, e

marketing

a terceira em 2012, aconteceu entre as dias 6 e 9 de

assessoria como exemplo de bom desempenho, disse

novembro, dividida entre 0 hotel Royal Tulip e 0 Fashion

ter ficado dentro da expectativa, ressal tando que 0

Mall, ambos em Sao Conrado, no Rio de Janeiro (RJ) .

evento foi positivo. Outras, entretanto, como as mineiras

o even to listou 88 marcas expositor as. Entre as

Nana Kokaev e Madreperola e a carioca Salinas,

estreantes, estavam Richards, CCM, Fruta Cor, Olli,

apontaram que, mesmo tendo aberto novos clientes e

Oma Tees, One Up, Uqbar, My Shoes, We Wood e Keds

alcan9ado a meta, 0 evento nao leve 0 movimento

- esta ultima se relan9ando no Brasil e trazendo a

esperado. Segundo retal os, 0 segundo dia foi 0 de

mesma cole9aO dos Estados Unidos . Veteranas como

maior visita93o. Na manha do dia 9, os corredores

Patricia Viera e Santa Ephigenia nao participaram.

estavam vazios.

da Totem,

uma das apontadas pela

Segundo 0 balan90 divulgado pela assessoria de

Por sar uma ediyao de transi9ao do novo calendano,

imprensa do Fashion Business, 0 evento alcan90U a

e a terceira do ana, algumas marcas la esperavam um

meta proposta, que era vender entre 40% e 60% das

movimento menor e se prepararam para isso. A Afghan ,

cole90es durante 0 salao, Filipe Xavier, gerente de

par exemplo, diminuiu 0 estande, pais alguns clientes lei


haviam afirmado que nao comparecenam e preferiam

Para a AcquaWear, parcelfa de longa data do

comprar com 0 representante local para nao abandonar

Fashion Business, 0 evenlo funcionou como um

a loja no periodo pre-Natal. A carioca Chow alcanr;:ou

preview, "Todos os clienles marcados vieram, pois sao

sua meta interna, mas uma meta reduzida em

c!ientes fieis. Ficamos dentro da expectativa de

comparac;ao a de outras edir;6es da feira. "Os clientes

preview", relata Paula Mendes dos Anjos, diretora

que vieram compraram, mas foram poucos, Muitos

comercial e de marketing, que ressalta ainda que

nao vieram", afirma Eduardo de Macedo Soares,

mudanyas precisam acontecer no periodo certo e que a

s6cio-proprietario da marca.

varejo esta num momento ruim. A AcquaWear, assim

Encantada pelas historias de sucesso das edir;:6es

como outras marcas entrevistadas, complementara as

anteriores, a Oma Tees, marca de camisel as com IOjas

vendas de atacado do inverno 2013 ale janeiro , Ou seja,

em Sao Paulo (na Oscar Freire e no Shopping Cidade

a 16gica da mudam;:a do calendario, que e dar mais

Jardim), participou pela primeira vez e se decepcionou.

tempo de produc;ao para as marcas, s6 lunciona se 0

"0 evento l oi muito Iraco. Pela quanl idade de pessoas

lojista tambem comprar antecipadamenl e. Se as marcas

que eles dizem que convidam ... nao vi isso aqui. Em

tem que estender as vendas ate janeiro, entao a

alguns dias a corredor estava vazio", relata Cristiane

produr;:ao se dara no mesmo periodo curto de antes. A

Rodrigues, gerenle comercial, completando que muilos

engrenagem do mercado, com certeza, ainda deman-

perguntaram sabre pronla-entrega e reposiC;ao e

dara algum tempo para se ajustar, A proxima edic;ao, de

preferiram nao arriscar.

verao 2013-2014, esta marcada para abril. ~

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Eventos

I

POR MARTA DE DMHS

ANTEClPAQAO DO CALENoARIO, CENOGRAFIA DE GUSTAVO PENNA, TRANSFERE:NCIA DOS DESFILES E NOVA GRIFE SAO oESTAQUES DO EVENTO

APARTAMENTO 03

52

PATRIC\O. MorrA

Vrw>.Z

o Expominas , em Bela Honzonte (MG), recebeu mais uma

colocou em varios p:mtos di/erentes, visando a um maior

ediC;50 do Minas Trend Preview (MTP) entre as dias 20 e

conhecimento e interac;ao dos jornalistas e visilantes com

23 de novembro Nesta tempxada, 0 even\o, que sempre

a cidade_ Alem dsso, na testa de abertura, ao contrario

foi 0 primeiro da estac;ao, devido a m udanc;a de

das demais edic;6es, nao houve desfile e sim a

caJencfuio, aconteceu apas a sao Paulo Fashion Week

apresentac;ao de uma cenografia realizada com 0 lema

(SPFW), 0 Fashion Rio e 0 Fashion Business. Apesar

Diversidade, assinada pelo arquiteto Gustavo Penna, com

disso, a feira de neg6cios contou com 234 expositores,

direito a manequins com pec;as de varias grites descendo

numero 18% superior ao registrado na ediyao outono-in-

do teta em caixas de madewa, enquanto a cantora India

verno anterior.

Tlso se apresentava.

Nesta edic;ao, 0 Sistema Fiemg (Federayao das

Embora sergio LourenlYo, superintendente do Sistema

Industrias de Minas Gerais), realizador do MTP, deslocou

Fiemg , tenha estimado Que os neg6cios realizados

os desfHes para fora do pavilhao de exposiyOes e os

tenham alcanc;ado os mesmos patamares registrados na


temporada outono-inverno anterbr, os corredores da feira

Fashion Rio, ja sei exatamente 0 que you querer

pennaneceram eom pouca movimentayao em relayao as

comprar, uma vez que ja esl ou a par de l odas as

ediC;6es previas, sendo que os eslandes mais visrtados

tendencias" . Ela ainda enalteceu a feira e 0 suporte que

foram aqueles que apresentavam roupas de festa

a Fiemg da aos compradores. Vera Lucia Fernandes, de All amira {PAl, disse que

MUDANQA DE CAlÂŁNDARIO GERA PO~ ICA ENTRE EXPOSrTORES E LOJISTAS

tudo isso diminui a mOlivac;ao de compra, uma vez que antecede a Natal e as ferias e, alern dessas datas, e preciso pensar nas compras de inverno. Ela ressaltou

A mudanc;a de calendario afetou loda a cadeia textil

que essas compras de inverno para ela sao pequenas,

nacional, que tern agora que se adaptar as exigencias

uma vez que no Para 0 calor e intenso mesmo nessa

de novas datas , todas antecipadas. Entre expositores e

estac;ao.

lojistas as opini6es se dividiram. De acordo com Leonidas Coelho,

socio da

MODA INVERNO TRAZ SOFISTlCACAO

Apartamento 03, essa alterac;ao podera ser eficiente mais para a frente. " No momenta, as lecelagens ainda

Entre as grifes que se apresentaram no MTP, a

nao esl ao preparadas para oferecer os tecidos antes,

grande novidade foi a participa9aO de Gustavo Lins,

causando certa turbuleneia

H ,

disse.

unico brasileiro membra permanente da Camara

Marilu Cardoso e Julia Nunes, da marea Jardi n, disseram que somente receberam

Sindical da Alta-Costura Parisiense, com a mafca

seus clien tes

OjeXXI, surgida a partir de um curso de modelagem

regulares , mas nenhum eliente novo. Segundo elas, a

intuitiva realizado no Senai Modatec em Belo Horizonte.

maioria dos lojistas js. eomprou no Rio de Janeiro e em

Das 1 9 pessoas que fizeram 0 curso, 12 serao

Sao Paulo, 0 que diminuiu sua presenc;a na feira. A

responsaveis par multiplicar as tecnicas aprendidas e as

mesma queixa foi ouvida na grife Clair, por meio de Junia

demais ficaram no grupo que, sob a tutela de Lins,

Xavier e Fa.tima Scofield. Para alguns, como Jolta

desenvolveu a primeira cole<;ao da marca , desenhada

Sybbalena e Edilaine Horta, a MTP nao pocle ser 0

pelo estilista.

ultimo do calends.rio e deveria vollar a ser uma previa das estac;6es.

Para essa esta9ao, a silhueta estara um pouco mais ajustada ao corpo, mas, mesmo assim, confortavel. As

Ja para Marco Aurelio Teodaro, da grife de bijuterias

saias ora curtas ora na altura dos joel has vieram tanto

Korpusnu, a mudan<;a e positiva e somente este ana e

no farmato lapis como gode au retas. As calyas retas

que gerou certa conlusao. "Alern do Que precisamos

predominaram, embora nas passarelas se tenha vista

educar 0 iojista a lazer essas compras antecipa-

um pouco de cal9a carrot. As barras mais curtas, na

damente. Acrec!ito que isso e apenas uma questao de

altura dos tomozelos, prevaleceram. A alfaiataria esteve

tempoÂť, concluiu.

em alta nos desfiles, com cortes precisas. Transpa-

A presidente do Sindicato das Industrias do Vestuario

rencias sutis principalmente com renda, assim como

de Uberaba (MG), Lidia Assunyao Palhares, avaliou a

brilho em tecidos metalizados ou em lurex, bordados em

mudanya da seguinte forma: para 0 confeccionista esta

profusao, especialmente nas pe;:as de noite. mostraram

complicado, uma vez que mal termina uma cdeya.o ja

uma moda luxuosa. 0 couro veio perfurado, cortado a

tem que estar a pastas para desenvolver outra, e a

laser, bordado, sobreposto a outros tecidos . As

antecipayao causau um pouco de confusao entre os

estampas apareceram paetizadas, amplas, em fbrais

Iojistas. Segundo ela , loi prejudicial para 0 comprador.

grandes, geometricos, au nas elernas peles de animais.

~Esta

Entre as cores, os metalizados em cobre e aura rosado

tudo muito pulverizado, as datas nao deveriam

estar tao pr6ximas", complementou. Para a lojista Andrea Fernandes, de Sertaozinho (SP), a alterac;:ao foi produtiva, "Depois da SPFW e do

apareeeram bastante. Preto, marrom , vinho e verde oliva estiveram em meio a tonalidades um poueo mais vibrantes, como azul royal, verrnelho e amarelo . .,..

53


Eventos

I

POR CAROL GARCIA

o MODA BRASIL EIRA EXPORTANDO I NTELlG~NC I A

FOIo:

A moda brasileira cruza novas fronteiras e, mais do que roupas e acess6rios, comec;a a exportar conhecimento . Entre 5 e 7 de novembro de 2012 , em parceria com a Universidade do Minho, em Portugal , a AssociaC;ao Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda (Abepem) organizou 0 1° Cimode - Congresso Internacional de Moda e Design. A cidade de Guimaraes, capital europeia da cullura em 2012, foi 0 palco escolhido para urn intenso debate sabre a produy8.o academica na area de moda e design. "Pesquisadores brasileiros de moda vem senda considerados cada vez mais referentes internacionais. Esse destaque fai 0 ponto de partida para organizarmos, pela primeira vez, um evento transdisciplinar em lingua portuguesa", destaca Kathia Castilho, presidente da Abepem. Com a presenc;a de 373 inscritos, entre os quais um grande numero de pesquisadores brasileiros, 0 cong resso foi

PRl'SVENTE 00 Pa.rr~CNICO EOt:;Ao PO C IMCOE.

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organizado em lorno de grandes eixos tematicos: Moda e Comunicac;ao; Design de Produto; Moda, Identidades e Culturas; Marketing e Consumo; e Ensino e Educac;ao.

construc;ao de uma '/isao de moda como modo de vida.

Foram apresentadas 228 comunicac;6es orais e 20

Essa visao, amplamente difundida e delendida no Brasil ,

pasteres selecionados entre 254 artigos por uma

con figura uma identidade multicultural e des centra-

comissao cientifica internacional com 87 doulores de

lizada, pela qual os grandes centros difusores de moda

inslituiy6es de ensino superior do Brasil, Portugal, Chile,

- como Franc;a , Italia e Inglaterra - tern seu poder de

InglateITa, Espanha , Estados Unidos e Italia.

disseminac;ao de tendencias questionado pela peri feria

Orador convidado para a conferencia de abertura, 0 semioticista portugues Moises de Lemos Martins

54

global da industria de moda, Que permite 0 surgimento de novas palos difusores de saberes.

proferiu uma palestra polemica, discutindo as questoos

Sob a batuta da Abepem, a visibilidade dessas

do barroco e do grotesco na obra de AJexander

pesQuisas promete se estender ern 2013 , desta vez na

McQueen, Mas foi a historiadora brasileira Maria de

Italia. 0 proximo Cimode tera como instituiQao-sede a

Fatima Mattos, presidente do Cd6quio Nacional de

Politecnico de Milao, que, por intermedio de Arturo

Moda, maior congresso do Brasil em torno do tema,

Dell' Acqua Bellavitis, ja antecipou no evento lusitano

quem encantou a plateia com uma profunda reflexao

tendencias emergentes globais nos processos crialivos

sabre as relay6es entre moda e arte, analisando as

e produtivos, l ema Que devera dar a tom do pr6ximo

movimentos vienenses e a influencia de Gustav Klimt na

encontro da intelligentsia da moda global.

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Eventos

I

POR MARTA DE DMHS

EVENTO DISCUTIU 0 JORNALISMO DE MODA, EDUCAQAO E SUSTENTABILIDADE

0 que flCou claro e que, seja

Entre os dias 27 e 29 de novembro foi rea~zada no Museu

blogueiras e os publiposts.

Brasileiro da Escultura (MuBE), em sao Paulo (SP), a sexta

em sites, revistas, blogs etc., os publieditoriais, que nem

edi9ao do Pense MocIa, evento idealizado e criado pela

semore refletern os ideais cIe moda dos editores. devem

jornatista Camila Yahn e pelos produtores Barbara Bicudo

ser sinatizados como tal, sempre.

e Marcelo Jabur. No primeiro dia, em uma conversa entre 0 stylist Paulo Martinez e a jornalista de moda Regina Gueneiro, foram

A mesa-redonda do segundo dia do evento debateu a

discutidas e colocadas em pauta varias quest6es a

educa980 de moda, a necessidade de profissionalizayao

respeito da edi9ao de materias atuais de moda. Regina,

cia area, assim como 0 que as unNersidades e escolas

com muito bom humQ(, rela tou fases de sua vida

IIYres o ferecem. Par1ieiparam Raquel Valen te {Santa

mostrando que a proflSS8.o exige dedica9ao total e amplo

MarceHnaj, Ivan Bismara (Faap), I Maro Eli (Senae) e

conhecimento nao sO de moda, mas tambem de alte,

lsabela Prata (Escola 8.9.0 Paulo), com mediayao da

arquitetura etc. Ela criticou a forma como os editoriais de

jomalisla Carol Vasone. Foram abordados que 0 ensino de

mcx:la sao realizados hoje, sem que a produtora va

mexia no Brasil e recente (25 anos aproximadamente), a

garim par pevas na rua, apenas pedindo as roupas nas

neeessidade de se adequar as matrizes curriculares

de

regularrnente, as earencias des alunos e ainda a questao

moda tern que sar real e cleve-se eritiear embasado numa

de a maiaria que entra numa faculdade de moda pensar

eultum salida. "Nem tudo e maravilhoso e nem sempre

em ser esti tista, encantado com 0 pseudoglamour da

assessorias de imprensa. Falou ainda que a

todo mundo acerta

H ,

er~iea

COflcuiu.

profissao. Enquanto Isabela questionou a educao;ao

A conversa foi seguida por uma mesa-redonda em que

fechada, segundo ela, das faculdades, as representantes

a pauta foi a etica no mundo digital. Mediada pJr

destas apontaram que os cursos estao sempre sendo

Fernando Luna, da editora Trip, teve a mesa compJsta pJf

modificados, complementados com outras materias etc.

Andre do Va! (srt.e Chic) , Sia Granja [You Pix), Carol

56

Educacao de moda no Brasil

A seguir, a artista pbstica italiana Vanessa Beecroft mostrou um video com uma. performance que apresentou

Ownteiro (FH its), Felipe Teobaldo e a jomalista Nina Lemos Foram abordadas quest6es como os "jabasH

em Berlim, uma "instala{{ยง.oH humana com cem mulheres

(jargao jornalfstico para materias pagas), as atuais

vestidas apenas com uma meia-ealo;a transparente,


coIocadas estaticas numa galeria. A designer Graziela

Jair laloo das iniciativas da Remer e contoo que,

Peres e a estiista Karla Girotto conversaram com a artista

quando um acess6rio ou ootra peya de moda

sabre 0 que seu trabaho costuma provocar, nstigar nas

conleccionada pel( cooperativas e coIocado nas araras ao

pessoas.

lado de outras peyas sem esse apeIo de sustentatilidade, vende mais do que quando si1a1izado.

e uma

~Quando

os

Sustentabildade em questAo

consumidores veem que

o ultimo dia do Pense Moda trooxe um debate sabre

exemplo, confeccionada p:J( LlTIa comwidade do interior,

a sustentabilidade e a moda, com 0 arquiteto Marcelo

acha 0 produto final caro e nao compra n , disse,

RoserniJaum, a stylist Chiara Gadaleta, 0 lot6gralo e

abordando a questao do preconceito contra 0 artesanal

cen6grafo Felipe MOfOzini e Jair Kievel, gerente de

que ainda e vigente.

Responsabilidade Social das lojas Renner. Gada um de/es apresentou

trabafho. Marcelo e equipe coostruiram

Na segunda parte, 0

ed~O!"

balsa de paha,

pel(

da revista de vanguarda

exemplo, uma raQuete de tenis em Que loi incluido um

Love, Alex Fury, fez uma palestra mostrando sua vida profissional. Avatiou a identidade de uma revista ou site como 0 fato!" primordial para ter um publico. '-E a dentidade Que vai fazar comprar de novo a revista au entrar no site", disse. OJtro ponto Que 0 editor citou loi 0 eocanto de folhear uma revista, razao pela qual ele diz que

espeIho e e utilizada no banhelro de um bar. Ou ainda um

as revistas nao serao trocadas pelo pmalisrro digital,

painel de chaves e ustres feitos de trpes de fot6gralos.

como mtitos pensam . .,..

set)

um centro comunitano no interior do Piaui; Chiara leva workshops a cooperativas de rendeiras em comunidades do interior do Brasil: 0 trabalho de Morozini eleva objetos do dia a dia transformando-os em outros utensaios. Por

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Eventos

I

POR SILVIA BQAIELLO

EVENTO UNE CR IATlVIDADE E POTENCIAL PRODUT IVO CATAR INENSE

Sob 0 tema "llha: uma Imersao Criativa na Identidade Resort de Santa Catarina

H ,

0 Santa Catarina Moda

Contemporanea (SCMC), que aconteceu entre os dias 23 e 24 de novembro, entrou em sua setima ediyao pontuado por alguns destaques: a definio:;:ao da identidade resort do estado, a abertura com entrada franca e pela primeira vez ao publico do P12 - Parador Internacional, um beach club exclusivfssimo, na praia de Jurere Internacional, em Florianopolis, e 0 1" Forum Internacional de InovaO:;:3o, Design e Sustentabilidade, em parceria com a Federayao das Industrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc),

que contou

com

a

participaO:;:3o de Nancy Hales, da Portland State University;

Scott

Hamlin,

da

Looptworks;

Rex

Burkholder, do Metro Council; e Charles Hales, prefeito de Portland (EUA). Foram discutidos temas ligados as iniciativas sustentaveis adotadas na cidade norte-americana, que hE! 25 anos era superpolufda e sofria com

possuir uma cadeia verticalizada, ter uma enorme

serios problemas de infraestrutura, e hoje e a segunda

segmentayao de marcas e produtos, muita tecnologia e

mais sustentavel do mundo, tendo Iransformado

know-how aplicados, foco em quaJidade e entrega,

tambem sua qualidade de vida. Executivos tigados ao

trazendo novos conhecimentos sobre comportamento,

SCMC puderam ver de perto essas mudancas visitando

inovayao e valor agregado, a estado pcx:lera criar Otimas

a cidade e algumas empresas de 103. no primeiro

condio:;:6es para fortalecer ainda mais esse grande polo",

semestre de 2012 . Tambem foram apresentadas inicia-

argumenta Buerger.

livas sustentaveis brasileiras, como as do Instituto

E e nessa parte que entra a grande colaborayao dos

Ethos; 0 Pacto Global de Sustentabilidade, apresentado

diretores criativos do evento, Jackson Araujo e Luca

no Rio+20, e 0 Selo Qual, ambos da Abit; eo Senai, que

Predabon . Convidado em 2010 por Cristiano Buerger,

apresentou seus institutos.

Jackson sugeriu a aplicayao de uma metodologia de

Cristiano Buerger, empresario dono da Tecnoblu e

trabalho que ele e Luca criaram, chamada Inteligencia

presiden te do SCMC, destaca que essa foi uma ediC80

Compartilhada, em que propoem uma troca de

impar do evento: uCom 0 apoio de nossos diretores

conhecimento tundamentada pelo estudo analitico das

crialivos,

chegar.

grandes tendencias e transforma0:;:6es provocadas pela

Seremos, em breve, um estado referenda em gerao:;:ao

industria criativa. "Dentro dessa linha de pensamento,

descobrimos

aonde queremos

Hoje, Santa Catari na

trabalhamos com workshops mensais presenciais e

e 0 segundo maior polo textil e conleccionista nacional,

exerdcios online . Abolimos 0 formato de desfile , pois

respondendo por 16% do faturamento do setor. "Por

acreditamos que lugar de desfile de estudantes e nas

de tendencias e comportamento

58

H •


Um novo conceito de lojo de pronto entrego de tecidos de modo

Vendas por metro Atendimento diferenciado Enorme variedade de malhas e tecidos, lisos e estampados


Eventos

serem comercializados, mantendo a identidade da marea e renovando sua linguagem de design. "Trabalhamos par nove mesas com 120 pessaas envolvidas em workshops crialivos mensais. Alguns names se destacaram, mas gostaria de citar um em especial , 0 da estudante Jesica Garro, do Senai Blumenau , que trabalhou junto ao time crialivo do Grupo Kyty, especializado em moda infanti!. E a cito porque seu talento e habilidade de compreensao do mercada e too

bam que ela fei contratada peJa empresa logo depois do terceiro workshop. Issa e muito gratificante pais, como somos

nos

que

selecionamos

as

portfOlios,

entrevistamos as estudantes e montamos os times criativos, nos da a certeza de que estamos no caminho certo~,

escolas, e investimos no formato de instalac;ao, unindo

Antonio Lopes de Oliveira Neto, gerente de Processo

moda , design , arte e entretenimento", explica Jackson.

de Criac;ao e Inov<l9oo do Gfupo Kyty, diz que 0

Ele tambem fala sabre a criac;ao da identidade resort da

processo de desenvolvimento dos prodUIOS lei bastante

moda catarinense, com a sinergia entre a natureza local

revolucionario, pais foram capazes de "sair da caixinha

preservada, esportes nauticos, beach clubs, festas, alta

e usar recursos existenles na empresa para lazer 0

gastronomia e produ9ao deslacada de vinhos e

novo" , em suas proprias palavras. "Os produl os serao

espumantes.

~ I sso

tudo aliado confere a Santa Catarina

um carater unico dentro do Brasil e a industria de moda esta pronta para unir todas essas pontas em prol de um crescimento inedito¡, revela.

inspiraQoes para trabalharmos em nossa proxima colecao", revela. Algumas empresas participaram pela primeira vez do evenlo e pretendem continuar. A Audaces

e uma delas.

Ao lodo, loram 14 instala96es apresentando uma

Por nao produzir artigos de vesluario, mas tecnologias e

capsule collection feila entre alunos de inslituic;;6es de

ferramentas direcionadas a esse setor, a empresa

ensino catarinenses (Senai de Blumenau, CriciDma,

desenvolveu uma colecao par meio de video mapping,

Joinville, Jaragu8 do Sui e Rio do Sui, Udesc, Univali.

com a arquitetura e a natureza calarinenses de lunda e

Uniasselvi e Uniasselvi Assevim) e empresas locais,

projetadas sabre manequins, como se fossem as

como Audaces, Altenburg, Digra, Dalila Textil, Dudalina,

estampas das roupas.

Fakini, Grupo Kyly, Hering, Karsten, Lancaster, Marisol,

tecnologia como um elemento aliado ao bem-estar. A

Oceano, RVB Malhas e Tecnoblu.

relaQoo, cada vez mais forte e integrada, entre homem,

~A

Audaces quis mostrar a

Um ponto mLilo positivo e Que dilerencia 0 evento

natureza e tecnologia, pocle propordonar as pessoas

e a integrac;ao entre 0 lade conceitual dos

cada vez mais tempo para desfrutar a simplicidade, 0

alunos e 0 comereial das empresas, Para Jackson, isso

conforto e a contemplac;ao que pr0p6e 0 conceito de

e muito saudavel e criativo, "Especialmente porque 0

'novo luxo' ", diz Aline Ballester, analista de Reiavoes

dos demais

maior desafio

60

comemora Jackson.

e exatamente 0 oposto disso. Queremos

Institucionais da Audaces.

Ela ainda ressalta

a

incentivar 0 conceitual nas empresas e despertar 0

importAncia do evento para a sobreviv&1da da prOpria

cornerdal nos estudantes. Esse e 0 grande segredo

industria textil e con feccionista catarinense. ~E um

desse aprendizada que estamos promovendo com 0

projeto que trabalha desde a base - estudantes de

SCMC ~ , diz. Ele alnda deslaca que 0 resuttado lei muito

moda e tecn6logos - 0 pensar diferante. Cam certeza

positivo, especialmente porque puderam sentir 0 avanvo

esses luturos profissionais }a virao ao mercado de

nas possibilidades concretas de produtos prontos a

trabalho com um alhar diferente dos

demais.~


D ew. INOlA CCM A -ru;NCA REfRA1JS: PERFEICAO OA ES1AMi'AHlA AQrAllIIA

NU\1 PAOCESSO MAIS fil3IL E ECONCMK:Q,

A Al tenburg tambem participou do evento pela primeira vez, molivada peJa inovaQao, "Est amos numa

parte da linha de produtos tradicionais da empresa", explica Locks.

fase de diferenciayao do design dentro do segmenlo de

Cristiano Buerger diz ainda que mais de 90% dos

cama, mesa e banho, e esse projeto veio nos dar mais

alunos que participaram do projeto ao longo destes

suporte nesse processo" , diz Rafael Locks, gerente de

anos estao empregados, e isso 6 uma oportunidade

Oesenvolvimenlo

unica de cresdmento profissional e pessoal, pais forma

de

Produlo

da

empresa,

que

desenvolveu cinco produlos: uma cadeira de praia

um novo olhar sabre 0 processo .

reversivel, que pode S8Nir como toalha; uma rede, uma

A RVB Malhas, que participa pelo segundo ano,

jaqueta e um Iravesseiro de viagem , al6m de uma balsa

desenvolveu uma coleQao voltada ao segmento

que carrega todos os produtos juntos. Oetalhe: tudo se

esportivo com muito conforta, design e tecnologia,

transforma num travesseiro, inclusive a bolsa forrada

como os acabamentos funcionais (repelente de insetos,

com as produtos. "Sabre a viabilidade camerdal desses

proteQdo UV e antibacleriano) e de aramaterapia (cam

produtos, estamos estudando, uma vez que nao fazem

as fragrancias aloe vera e aguas marinhas), al6m de

61


Eventos

I \

•

• misturas e efeitas inusitadas nos tecidos, como 0 couro

envolvidas, pensamos no futuro da moda no estado

a "empapelado" , uma

apostando nessa ponte entre empresas e univer-

base 100% linho com maior rigidez; e a meia-mal ha

sidades, apoiando a formayao de novos profissionais

com algodao recic lado e lurex, resultando num

para que nossa identidade regional seja disseminada e

cantraste sofisticado,

fortalecida. "

fake sabre moletom estampada;

Ana Julia Benvenuti, diretora de Estilo da RVB, diz

Sabre a fato de 0 evento ser uda industria para a

que, dos seis produtos desenvolvidos no SCMC , quatro

industria" , Buerger diz que seu formalo pede ser

estarao em sua coleyao alto verao 2014. Para ela, 0

ampliado e Que a propria Fiesc comec;:a a refletir sobre a

evento e uma poderosa ferramenta que deixa a empresa

assunlo. "Mas entendemos Que este e 0 momento de 0

e

governo do estado e da Fiesc definirem a industria da

camportamenta que estao acontecendo no Brasil e no

modaJcomportamento como um dos Ires maiores

mundo. "Com 0 projeto, safmos da nossa 'zona de

business para 0 fu turo de Santa Catarina. A partir daf,

conforta' e trabalhamos na busca constante de

teremos plenas condi<;:6es de criar um modelo muito

inovayao, design e supera<;:ao , Indo alem das empresas

interessante de neg6cios para 0 estado", finaliza.

em

62

cantato

com

as

movimentos

de

moda

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Eventos

I

POR ANA. CLAUDtA LOPES

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DA ESOUERDA Fl\.RA A aREfTA : ANDRE MENDES: P AUlI

AclclJ,

PESOUSAOO'A CE MODA E COOODENADORA 00 crnoo DE FASHICt' BUSINESS DA FGV; M K;ffl

PoRcIIoD, 00 GRLPO TE, 0EAUlA0ClR 00 EVENTO: FLAvo SABRA, 00 Srno.v'CEllCrr. E AilssANDRA MARtiS , 00 INsmum RIO MCOA.

o Rio de Jaooro recebeu , no dia 30de novembro, 0 evento

[X)pularidade, jj que a moda e um segmento que gera

Fashnn Law Brasil, no audit6rio da Rljan. Com a

bilh6es em tado a mundo.

intu~o

de

informar sabre a area do dtr"eito que trabaJha com mexia, a

64

0 fashion law trabalha com tudo relaci onado a moda e como

questoes

direito,

quest6es que permeiam a area. Foram ao todo cinco

importa<;:ao, financiamento, contratos, criac;ao de con-

palestras seguidas de debates, formando um painel

glomerados etc, 0 tema mais pdemico, entretanto, e a

interessante e explicativo sabre a tema.

questao dos

Se voce nunca oLNiu faJar em fashion law , nao se precx::upe, pais e um termo novo. 0 primeiro escrit6rn de

"inspirayao" e comeya a "c6pia"? Esse foi 0 flXo da manha do congresso, com palestras de Andre Mendes

advocacia no Brasil a ter um departamento autbnomo para

Espir~o

a segmento foi 0 l.O, Baptista SVMFA, M apenas um ana.

americana Staci J. Riord an, chefe do departamento de

Mesmo flO externr, 0 primeiro curso de fashion law foi

fashion law do escrit6rio Fox Rothschild . Com vis6es

criado pela "advogada·guru" Susan Scafidi M cinco anos,

opostas , suas exposi<;:oes serviram para moslrar a

em Nova York Aos f)OUCOS, entretanto, vern ganhando

efervescencia do tema.

dire~os

tributarias,

exporta~o

congresso reuniu proflSSionais para discutir as principais

e

autorais. Afinal, onde acaba a

Santo, do l.O Baptista SVMFA, e da norte-


o Brasil

n a~

tem leis especificas para a "copia" em

A parte da tarde foi dedicada a contratos, com uma

moch A de propriedade intelectuaJ, que e a que mais se

palestra sabre conlrata9ao de modelos e direito de

encaixa, e de 1996, ou seja, ainda recente (em termos

imagem. e outra sabre franquias. Em seguida, Benny

juridicos) para um completo know- how de sua

Spiewak, sOcio do

aplica<;ao, "0 pais esta num momenta inicial e pioneiro,

Spiewak Advogados, voltou ao lema polemico da

na~

zess - Zancaner Cosla,

Baslos e

acredilam Que isso possa ser

proprieda de intelectual. 0 evento encerrou com um

resohrido juridicamente", diz Andre, em prol da prote<;§.o

bale-papa com os profissianais de mada Paula Acioli,

das cria«6es. Em contraponto, Staci defendeu que e

Flavia Sabra, do SenailCetiqt, e A1essandra Marins, do

muito difici! determinar algo como "original", ja que os

Instituto Rio Moda.

Muitos eslilistas ainda

criadores de moda se inspiram no passado. Ademais,

A conclusao e que muito ainda deve ser discutido e

argumentou a quanto e demorada e custosa uma a<;§.o

desenvolvido sabre a lema . Seja no Brasil, seja nos

judicial (nos Estadas Unidos, gira em torna de US$ 100

Estados Unidos, ainda e dificil achar advogados e ate

mil) e mencionou que as marcas de luxo nunca

mesmo juizes e peritos com conhecimento tecnico de

venderam tanto. Entao, se a mercado esta tuncionando

moda, capazes de julgar os cases adequadamente. 0

bem dessa forma, por que mudar? De qualquer forma,

Fashion Law Brasil pretende ser um evento anual. Para

a dica dos dois e documentar 0 processo crialivo (com

notfcias desse universo, acesso os sites abaixo :

e-mails, croquis, prot6tipos, entre oulros) para poder

IN"W'N. fashionlawnotes .com;

comprovar a origem da ideia, se fOf 0 casa .

IN"W'N. fashionlawbrasil .com. br.

A Sao Judas Consultoria e uma empresa especia lizada em gestao industri al de empresas de confeq:ao do vestuario, ha mais de 20 anos. Seus con sultores, contudo, estao neste segmento ha 40 anos, melhora ndo a produtividade, garantindo a qualidade, satisfazendo dientes com en t regas em dia e acionistas com luera.

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Eventos

I

POR SILVIA BQAIELLO

LOOKS DE RAFAEL C AETANO, GANI-WXlR DA CATEGORIA MOOA DO FASHON MOB.

Celeiro de talentosos esti listas, a Casa de Criadores apresentou sua

Inverno 20 13 entre os dias 10 e

novas talentos da moda nacional e 0 Projeto Ponto Zero,

12 de dezembro, na casa de shows Grand Metr6pole,

promovido pela Abit , por meio do Texbrasil , e pela

no centro de Sao Paulo_ No dia 9, p orem, houve ainda

Apex-Brasil , em parceria com 0 Mercado Mundo Mix e

a Fashion Mob, a passeata fashion que abre 0 evento.

com apoio do Sinditexti-SP: As vencedoras loram Grazi

Em sua quarta ediyao, 0 Fashion Mob reuniu artistas e

Cavatante e Julia Guglielmetti, alunas da Faculdade Santa

fashionisl as que desfilaram par um trajeto de 2

Marce~n a ,

quilometros pelo centro de Sao Paulo, a partir do Vale

formas organicas da moulage e do tric6 COIltrapostas a

do Anhangabau, mostrando trabalhos de novas talentas

p89as retas e secas e 0 chifre como refenencia ao tema "Y

nas categorias moda, arte e, novidade, beleza. 0

EI Taro?", que fala da hist6ria d o toureiro espanhol Julio

ganhador da categoria mexia foi Rafael Caetano, que,

Tomas. A dupla participara dos desfiles da Gasa de

alem de um premia em dinheiro e lecidos da Vicunha

Criadores - Verao 201 4 e de um evento inlernacional a ser

para

66

edi~ao

Outro concurso do evento que objetiva descobrir

produzir

sua

proxima

cole~ao

(q ue

sera

de Sao Paulo (SP), com uma col89aO cheia de

con firmado . Na passarela, as principais

inspira~6es

apresentada na Casa de Cria dores), ganhou tambem

remetem ao brilho e ao glamour dos allOs 1970 e ao

um estagia de Ires meses na Cavalera.

minima~sm o

dos anos 1990 nas formas e cores.


amulE'to ..,...

2014


Eventos

FEl'WANDO ColENDEY

J"",

68

JACINTO

J ADSON RANIEAE


Chegou

a GERBER para voce! u

m' dias produ nho do seu bolso•

."

REGIAo SUl· PRlSClRS:

Galileu · .

S~O

Paulo e outras regloes:

...."

""'


Gestao

I

POR FERNANDA MElRaLES E GABRIELA BUELONI

Em todo fim e inicio de ana sao inevitaveis a reflexao sabre a periodo que passou e as promessas para a que se inicia. Para come<;ar bem, aconselhamos a analise das informa<;oos gerenciais financeiras, do planejamento estrategico e comercial e de um operacional que realrnente de conta de todas as atividades inerentes visando

a opera.:;:ao

a qualidade na admintstrayao do tem!Xl.

Ao falarmos das informay6es financeiras, estaremos direcionando nossas at enc;:oos p ara a diminuic;ao efetiva dos cust os da empresa e 0 aumento

signific ativ~

das

receitas da operac;ao. Enos pergunlamos: houve um porcentual de cresciment o substancial? 0 que levou a

possivel ao empreerldedor entender 0 vol ume de tarefas

empresa a este crescimento? Nao houve crescimenlo,

que serao desenvolvid as e distribui-Ias no cronograma

p or que? Qual sera minha estralegia para a proximo

de

ano? Como yOU lidar com as experiencias positivas e

semestral e anual).

negativas? Que custos devem ser priorizados?

quinzenal,men sal,

Dessa forma, consegu ira. se dedicar de forma

Ou seja, fazer um raio X financeiro para a melhor

equilibrada a todas as areas da empresa, concretizando

adequac;:ao das despesas e receitas no ftuxo de caixa da

os objelivos predeterminados e aprimorando as toma-

empresa.

das de decisao, fundamen tais para 0 pleno exerclcio do

Com essas informac;:6es gerenciais financeiras levantadas, conseguimos estabelecer metas de venda condizentes com a realidade da empresa, bem como diretrizes estrategicas para 0 aprimoramento das areas da empresa e do posicionamento da marca no mercado. Esse pensament o estrategico nas pequenas e medias empresas muitas vezes e subdimensionado pela falta de tempo de dedicac;:ao e pela inconsistencia dos dados fina nceiros, faze ndo com que a gestor trabalhe sempre com a feeling e nunca com um planejamento a curto, media e longo prazo. Com 0 p lanejamento descrito e detalhado, sera

70

atividades (diario , semanal,

empreendedorismo . ..,., FERNANDA MElREUfS ~ CONSl.U ORA, TRA!?Al.HOU NO DESHNOLIJIMENTO DE FRANQUtAS DA HERING STORE E EM DIVERSOS PROJETOS DE GESTAO E PESQUISA DE MERCAOO. FOI EMPRESARIA DO SElOR DECOI'HCGfi,O INFAJljTIL OA GRiFE COBRA CEGA DURANTENOVE ANOS, DESENVQLVENDO Tooo 0 CONCErTO, IMAGEM E POSlCIONM1ENTO DA MARCA NO MERCADO.IMPl.J\NTOU E COORDENOU o PLANEJAMENTO F1NANCEIRO, DEPRODlX;Ao E MARKETING NOS PRINCIPAlS PONTOS Of VENDA DE MODA DO BRASIL. GABRlB.A BlJELONI ~ CONSl.UORA E TRABI\lHOU NO DEPARTAMENTO DE MARKETING DA AfIEllO. POR 13 ANOS FO) ASSESSORA FlNANCEIRA, COMERCIAL, DE PRODUGAo E OIRETORA-EXECUTTIIA DO ESTlLISTA MARCELO SOMMER. AMBAS ATUAM HA 20 ANUS NO MERCADOVAR!:J[STA NA GESTAO DE EMPRESAS. GABRIB.A@CONSll.TORIAFATO.COM.BR FERNANOA@CONSll.TORIAFATO.COM.BR


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Atualidades SEMANA DE FEIRAS 11'xrEls I ERA NUCLEO DE CONHECIMENTO Agregando valor ao ambiente de neg6cios, a Reed Exhibitions Alcantara Machado vai promover, durante as feiras ITMEX Americas, Feimaco e NT&TT Show, que acontecem entre 2 e 5 de abril de 2013, no Anhembi, em Sao Paulo (SP),

varias a90es que visam a

atualizaryao tecnica e profissional dos visilantes par meio do Nudeo de Conhecimento, area Que centraliza atividades como mostras, processos produl ivos e exposi96es. A promotara ja estabeleceu parcerias com empresas e entidades formadoras de opiniao do sel ar

textil e confeccionista, como a Associa98o Nacional das Empresas de Lavanderia (Anel) e 0 Instituto de Estudos e

Marketing Industrial (Iemi). Segundo Maria Ramos Soares, assessora tecnica da Anel, a entidade "vai apresentar

palestras voltadas para a lavanderia de jeans no setor de moda e tambem para publicos institucionais abordando confecyao, processamento e cooservayao dos artigos" , Todas gratuitas aos visitantes. Para saber mais sobre as feiras, acesse www.reedalcantara.com .br.

CAIXA E IDV ASSINAM ACQRDO FOIo:o;.. ~

No dia 26 de novembro de

2012, 0 Instituto para Oesenvolvimento do Varejo (lOV) firmou um acordo de cooperaC;8o com a Caixa Econ6mica Federal ampliando as linhas de financiamento aos varejistas associados ao lOVe facilitando a operacionalizaC;8o e os custos desses financiamentos aos consum idores , A Caixa colocara a disposiC;80 uma li nha de investimento para expansao de IOJas e capital de giro de R$ 3 bilh6es, com prazo de pagamento de 60 meses.

74

Q ,.,

~ 1lI .

Jl! " " •• •_. "


2012 ENCERRA CCM INCERTEZAS NOSErOR CONFECCIONISTA

-

No dia 12 de dezembro de 20 12,

Ronald Masijah,

• '"••

presidente do

-

Sindivestuario (que feline os sindicatos

da industria do

vesluario de sao Paulo Sindivest, Sindiroupas e Sindicamisas), apresentou as projey6es do seIer de v8stuario para 2012, que segundo

ele sao catastr6ficas se comparadas com as do resl a do pais. A

MCK·5501 M .iquin a IndustrI al

importaQ8.o de vestuano em Sao Paulo devera crescer para US$ 2.582

SELACiEM POR CALOR

m ilhDes FOB em 2012, senda que em 2011 foi de uS$ 1.634 milhao FOB . "De 2008 para ca, aumentau 272% 0 numero de produtas (raupas

e con fecQoes) importados. Os importados entram no pais porque nao conseguimos competir com essa carga tribularia tao alta . Nosso parque industrial e moderna, 0 problema sao os tribu tos" , afirma Ronald . "A nossa expectativa para 2013 e que 0 governo acorde, analise e aprove 0

II.!JlIU iK> ..sdeo de demonltiil,k> em 00110 lIIe

ULTHASSOIVI

nosso pedido de salvag uarda. Reduzir drasticamente a carga tributaria para 0 setor seria a (mica solu<;ao . Ninguem esta dando conta de que a

Maquinas de Corte e Solda

industria de confec<;ao no Brasil vai acabar morrendo. A (mica saida para

pDf ULTRASSOM

K . SON I C ) I

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o empresario, sem a redu<;ao de impostos, sera importar" , explica Ronald. A salvaguarda solicitada pelo sindicato serve para produtos do mundo todo, menos do Mercosul. "0 Mercosul acabara sendo uma porta

,

de entrada dos produtos importados tuturamenle, mas precisamos estancar essa primeira hemorragia urgentemenle, barrando a entrada direta." Hoje 0 setor de confec<;ao ja conta com 35% de impostos de importaQao, 0 que

e0

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Kl·90

limite aprovado pela OrganizaQao Mundial do

M aquina por Ult r assom

Comercio {OM C), mas ainda resta a op<;ao de soficitar aumento do imposto ou restringir produtos que entrarao no Brasil fazendo acordo com a organizayao. Ronald diz que, para 2013, espera sinceridade par parte

hbric~d~

em 1m Grava<;.kI. Corte e SoMa em

lrilVt!W!irOl

5int~l icos

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do governo federal, dizenda se quer ou nao manter a industria de confecyao no pais, e se tera capacidade de absorver os desempregados do setaro Em 201 1, 0 setor textil e de vestuario no pais teve produ<;ao de

US$ 67 bilhaes e, em 2012 , a queda fai de US$ 10 bilhoes, registranda US$ 57 bilhoes. Isso reflete a atual situaQao do pais.

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Atualidades

EMPRESA DENIM MAlS ADM IRADA DO BRASIL IMPORTAyQES EM ALTA, PRODUCAO EM BAIXA

A Canatiba Denim Industry Id premiada mais uma vez como a "Empresa Mais Admirada do Brasil" entre os produtores de denim, ficando em tercelro lugar no ranking geral do setor de liay .3o e tecelagem. Executivos de cinco diferentes

A AssociaQ80 Brasileira da Industria Textil e de

Confecr;:ao (Abit) divulgou

conduzida por Paulo Secches, presidente da Officina Sophia. A Textil Canati ba alcanyou 9,9% da preferencia ent re as

as dados do seIer de

executiv~s,

que avafiaram os seguintes

latores, por ordem de importancia: inovac;ao, etica, respeito pelo consumidor,

janeiro a novembro de 2012. As importay6es de

produtos lexteis e conlee" cionados somaram US$ 6,15 bilh6es, registrando

qualidade de gestao, solidez finan ceira, responsabilidade social, compromisso com RH, qualidade de produtos e servic;os, capacidade de competir globalmente, notoriedade, comprom isso com 0 desenvolvimento sustentavel, compromisso com o pais e presenCia nas redes socia is. 0 presidente da Canatiba, Romeu Covolan, comemora 0 resullado. "A premiayao pelo segundo ana consecutivo como a

aumento de 8,4% em

relayao ao mesma periodo de 20 t 1. Com relaQElo

setores loram ouvidos na pesquisa, somando 1. 212 brasileiros e mil da America Latina. A prerniayao esta na lSa ediyao e e realizada pela revista Carta Capital e

as

importa90es de vestuario, o crescimento lei de

Empresa Mais Admirada no Brasil entre as produtores de denim nos deixa orgulhosos e conlian tes no direcionamento do trabalho que desenvolvemos, ha mais de quatro decadas, com nossos clientes, lornecedores, colaboradores e parceiros em gera!." FoIO:~~

29,9%, comparado com as 11 meses de 2011,

somando US$ 2,03 bilhoes. As exporta90es cairam 9,9%. baixando a US$ 1,17 bilhao, gerando deficit na balanQa camer-

dal setaria! no acumulado de Janeiro a novembro de 2012, de US$ 4,98 bilhoes, sem cantar a flbra

de a19od50. A produr;:ao nacional continua em

queda, reduzida em 4,6% no segmento textil e

IDV TEM NOVO PAESIDENTE

10,63% no de vestuario.

o Instituto para Desenvolvimento do Vafejo (IDVJ ganhou novo presidente em

Com esse cenario, 0 setor

janeiro: Flavia Rocha, dono da Riachuelo, que comandara a instituiyao pelos pr6xi-

te xtil e de vestuario

mos dois anos . Esle e 0 segundo mandato de Ravio; 0 anterior foi em 2004, ana

perdeu 9.369 postos

de sua criac;ao . ~Sera urn privilegio presidir novamente a instituto, que tem grande

de trabalho nos ultimos

represen tatividade perante as 6rgaos governamentais, 0 Legislativo e os lor-

12 meses.

madores de opiniao. Hoje, em qualquer grande pais do mundo, 0 varejo representa mais de 25% do PIB, enquanto no Brasil esse indice e de 15%. Nossa missao a frente do IDV sera justamente elevar esse porcentual", declarou Rocha

76


11' DENIM BY PREMlffiE \1SION Nos dras 28 e 29 de novembro de 2012, 0 Halle Freyssinet , em Paris , recebeu all · ediyao do salao Denim by Premiere Vision, voltada para a pesquisa internacional na area de jeanswear. Com

atmosfera homemade, 0 evento expOs as novidades primavera-verao 2012 de 87 expositores, 7% a mais em relac;ao a dezembro de 20 11. entre tecel6es, fabricantes, lavanderias,

finalizaclores e fabricantes de acess6rios de 19 parses. A Denim recebeu 2,676 visilantes - 0 que representou um aumento de 5% no numero de visitanles em comparayao a 20 11 -, Que puderam conferir a proposta das coler;Oes enriquecidas, como as misturas de fibras (algodao e rayon ou Tencer' para um aspecto brilhante e tec idos sedosos ao toque; tecidos bislretch para uma melhor resistencia e ultra-galbant inMita). novas metodos

de reciciagem e de fabricacao mais eco!6giea (garrafas de cetVeja de plastico recicladas no Cone Denim, economia e tratamento de agua para a Tavex), bem como a criatividade acentuada (novos cortes, novas lavagens, cores enriquecidas , acess6rios refor~dos , ou impressaes de varias maneiras). Outros destaques da feka foram a apresentayao pela lTV. em colaborayao com EGOYYA e INVISTA, do novo metoda Wine-Tex de tingimento denim com vinho . e a apresentayao por Isko e INV!STA da nova linha inovadora de ultraconforto e alta tecnologia denim da marca italiana Geox, BLUEGEOX. As proximas edic;Oes da Denim by Premiere Vision acontecem em marc;o de 2013, em Xangai. e em maio de 2013, em Paris .

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Curtas

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SONIA HESS AECEBE MEDAlHA DA ABIT A empresaria Sonia Hess de Souza , diretora da Dudalina, recebeu no dia 5

de dezembro a medalha do merilo Abit, ao lado do sr. Mendel Steinbru ch (in

memorian), recebida por seu filho Ricardo Steinbruch . Como a primeira

mulher a ganhar a medaJha, ela S8 disse muito orgulhosa, num selor que

emprega tantas mulheres como 0 textil, e se sente representandO-8s. "Estou hanrada, orgulhosa e cheia de alegria, ainda mais compartilhando essa medalha com 0 sr. Mendel, com quem convivi, assim como com meus dais queridos amigos, Ricardo e Benjamin St eimbruch.'¡

DE BIKE, COM MUlTO ESllLO Cresce a cada dia 0 numero de mulheres que adolam a "magrela" para se Iocomover no d ia a dia, seja para ir

ao trabaJho, passear ou se exercilar. E que tal fazer isso com muito estilo? A estifista gaucha Georgia Halal, adepta da bicicleta e moradora da cidade de Sao Paulo

M cinco anos, percebeu essa

necessidade de roupas que se adaptassem

as pedaladas e criou a linha

Bike Chic para sua coleyao de verao 2013. Sao peGas leves feitas de tecidos p lanas e com estampas alegres, como saias, vestidos, macac6es, shorts e calGas, que ganharam nomes de bairros da cidade, como Liberdade, Moema , Paraiso , entre outros. Ainda ha camise tas de a lgodao com 'rases que remetem ao movimento pr6-bike e acessOrios, como espadrilhas, com ou sem saito, e rast eiras, de couro ou tecido. Para Quem quiser tazer suas compras na loja, a estitista instalou um bicicietario para estacionar as bikes. E Quem for com elas ganha 10% de descont o na compra de quaJquer peya da coleyao. Um incentivo e tanto, nao? A loja fica na Rua das Pinheiros, 339 , em sao Paulo. www.georgiahalal.com.br.

78


FORUM DE MODA SANTA MARCEUNA No dia 5 de dezembro de 20 12, a Faculdade Santa Marcelina (Fasm)

rea(izou a 22 0 F6rum de Moda, que teve como grande vencedor na categoria Oesflle 0 aluno Victor Hugo Yuuki, premiado com uma balsa de estudos

para ~A

0

curso de pos-graduaryao da Fasm

Cultura do Perfume

H •

0 segundo lugar

ficou com Tardsio 8randao, que ganhou uma maquina de Gostura Singer. Na

categoria Acessorios, 0 primeiro lugar fieou com Raviera Dewers e 0 segundo D ESFl£ a; VICTOR Hl.GO Yw .

com Virginia Machado Peracini. Ewerton

-

Emanuel de Menezes foi premiado como

, e) .

o alune Que mais soube fazer uso da maquina de costura. 0 evento contou com 0 apoia da Singer e reuniu os melhores trabalhos dos formandos nas

areas de foto,

textil , joias ,

acess6rios e estilo.

.

,,-,. ;..r"

RON CCMEMORA 10 ANOS NO BRASIL A empresa sueca Elon Systems, que em 1967 invenlou 0 sistema de procluQ8.o aulomatizada na confecQ8o que conhecemos hoje, comemora seus 10 anos no Brasil com mais de 4 mil

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empresas a ganhar em produtividade e competitividade , indo de jeans e camisas ate edredons. Com base no Parana, a Etoo conla agora com a presenQa de peso em seu time de Gordon Schultheis, Que passa de representante de vendas regionais para agente nacional de vendas. "Estou ansioso para demonstrar a lodos os fabricantes brasileiros como eles podem aumenlar a produtividade, reduzir custos e controlar a procluyao em tempo real", salienta Gordon, Para saber mais, entre em cantata pelo telefane (43)

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Curtas 1B<FAIR FASHION FECHA PARCERIA CCM SEBRAEISC Par meio do programa Nova Econom ia@SC. iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econ6mico Sustentavel do Governo do Estado de Santa Catarina e do Sebrae/SC, cerca de 280 empresas fabricantes de moda, calc;:ad os e acessOrios deverao participar d a Texfair Fashion 2013, apresenlando as novidades para a primavera-verao 2013-2014, na Vila Germanica, em 81umenau

(sq, de

14 a 17 de maio . "A atividade visa ao

fortalecimento dos polos industriais do estado, par meio de 3yOeS de estimulo a profissionalizac;:ao dOl gestao, capacitar;:3o, qualificac;:.3o e aumento d e produtividade . 0 0 total de 47 projetos voltados para diversos setores produtivDS, 15 sao direcion ados para aumentar a qualificar;:30 e a competiti vidade de confecy6es e fabricantes de

cal<;:ados e acess6rios de moda", explica Roberto Tavares de Albuquerque, coordenador do nucleo da industria do Sebrae/SC .

MAS FORTUNA EM HONDURAS A Morgan Tecnica, por meio de seu representante no 8rasil, a Mab Fortuna, enviou a Honduras, na America Central, um executivo de vendas da empresa especializado em instalayao e know-how tecnico para um novo complexo de maquinas recem-adquirido par um cliente hondurenho. Jean Ricardo, consultor de novos neg6cios da Mab Fortuna, loi a representante brasileiro do trabalho . "Em menos de 90 dias, a industria, que tinha todo seu processo manulaturado, trocou 100% de suas atividades de confecQ8o automatizada par equipamentos Morgan Tecnica", comenta Jean. Foram compradas pela empresa cinco novas mesas de enfesto com 20 metros de comprimento cada; qualro enfestadeiras para rdos de tecidos de ate 100 quilos; cinco etiquetadoras automaticas com transferencia Ier-mica; maquina de corte automatica Razor 70. com capacidade de corte de ate 7 centimet ros de tecido compactados; e maquina de corte automatico Razor 90, que coria ate 9 centimetros de teeido compactado .

COR I E DE JUROS PARA EMPRESAS No dia 5 de dezembro de 2012. 0 govemo anunciou novas medidas para estimular 0 crescimento econ6mico do pais, entre elas: redu930 dos juros cobrados em empn3stimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ6mico e Social (BNDES) para empresas, cUJa taxa de juros de longo prazo (TJLP) cai de 5,5% para 5% ao ano a partir de janeiro; e um pacote de R$ 100 bilh6es em financiamento para empresas em 2013, com juros reduzidos e prazos mais longos, sendo R$ 85 bilh6es vindos do BNDES e R$ 15 bilhOes da liberaQao de compuls6rios nao remunerados, ou seja, a parcela dos dep6sitos que os bancos sao obrigados a manter retida no Banco Central. As condi<;:6es de financiamento para empresas loram garantidas com a prorroga9ao do Programa de Sustenta<;:ao do Investimento (PSI), que seIVe para financiar compras de maquinas e equipamentos usados na produ930 e em tecnologia e inova9ao .

80


BH GANHA ACEAVO DE MODA Enquanto as

projetos do eixo Rio-Sao Paulo nao saem do pape!, Belo Horizonte

(MG), quietinha, monlou seu

primeiro BceNO de moda. Batizado de Centro de Referenda da Moda, foi criado pela Fundayao Municipal de Cullum de Belo

H()(izonte e inaugurado no dia 21 de novembro de 2012.0

de 20 12, Quem liver interesse em doar peyas ao

espao;o fica no Centro de Cultura de Bela Horizonte,

acervo pode entrar em contato pelos l elefones

na esquina da Rua da Bah ia com a Avenida Augusto

(3 1) 3277-9248

e 3277-4384.

de Uma, no centro hist6rico da capital mineira. Coordenado por Marnia Salgado, 0 CR Moda vai

centralizar diversas a96es de apoio a estudantes

SANMAI\CO

universitarios de moda, estilistas, professores, profissionais do comercio

CONFEC~6ES EII1 ha I age ns pers 0naIin hs

e da industria e

comunidade em gera!. Ainda reunira um ampla

acervo vindo da Coleyao Vestuario do Museu Hist6rico Abilio Barreto (MHAB) , com luxuosos vestidos de gala, finas lingeries, fraques , chapeus, luvas, trousses (bolsinhas de mao), entre oulros acess6rios, com destaque para 0 robe du jour (vestido do dial de 1873, usado pela noiva para tomar cafe da manM com a marido no dia seguinte ao casamen to; um vestido leito para a festa de comemorayao da Revoluy8:o de 1930; outro leila pelo estilista mineiro Marquito; e uniformes da Guarda Nacional. "0 obJetivo e traduzir a cultura, 0 estilo e os costumes dos habit antes da capital m ineira em diferentes epocas" , diz Leonidas Oliveira,

Capas pararoupas, saquinhospara ~apato eSaeolas

p residen te da Fundayao Municipal de Cultura. Para marcar a inaugurayao, foi reahzada a exposiyao A

Fala das Roupas, com a mostra do acervo, que ficou em cartaz do dia 21 de novembro a 3 1 de dezembro

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SEIS ANOS DE PARCERIA o mineiro Victor Dzenk lai parceiro pela sexta vez da TexPrima, pertencente ao Grupo Promex, no desenvolvimento da coleyao de inverno 20 13, apresentada em novembro durante 0 Minas Trend Preview, em Bela Horizonte (MG). Com a l ema Frenetic Dancing Days, 0 es!ilista escolheu para a base das peyas os tecidos Cetim Royale , Nilo Metalizado, Malha Prene, GGT Yorio, Triacetato, Tule, Malha Crystal e Silk Plisse.

VCTOR !RENK.

R. GROOVE APOSTA EM INDIGOS E BRINS VlCUNHA Rique Gonyalves, estilista que esta par ! ras da marca R. Groove, apresentou sua coleyao masculina no dia 9 de novembro, no Fashion Rio. 0 visual basico trouxe a jeanswear reto, com indigos e brins da Vicunha TextiL Para as calQas cropped, os tecidos usados foram a sarja Bardo!, com visual jeans e brilho natural pela constru980 ce tim, e as indigos Roy, de tonalidade azul Klein, e Moss, lodos com elaslano na composiQ80 . A proposta militar tamMm foi trabalhada pela R. Groove, com a sarja camunada Bauhaus. 0 vermelho intenso aparece na combina98o do brim Savana vermelho, de eleita GOuro, da linha CARBOLumen. Para as camisas, a leveza da sarja caqui Bullock (5,7 oz), de toque empapelado.

TAVEX VEMo 2014 No dia 11 de dezembro de 20 12, a Tavex lan90u a coleyao de veraa 20 14, que tem como temas: Dreamscape, com a natureza como referencia, refletinda em tecidos leves com acabamentos perolados como 0 Spectra e denins ultra-stretch ern azul vibrante Vichy e Royal; Imagineering, no qual a farya do socialmente responsavel cresce e expande 0 projeto AcquaSavee by Tavex, tanto em novas lavagens quanto nos artigos W hite Denim Trend e ACQuaview, q ue reduzem 0 consumo de agua no processo de fabricaQi:lo; Tropical Gang, que tem a roupa como maior expressao do consumidor, seJa par melo da ressignificaQi:lo do cotidiano, dos c6digos culturais, crenyas, estilo de vida au reafirma9ao da identidade, aposla em denins resinados como as artigos Breeze e Zessy e os ullra-stretchs Contact e Slit.

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DE DE

SAO PAULO - SP vltS'iR

ABRAVEST

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I

Perfil Fashion

POR CAROL KOSSlING

GRIFE CAPIXABA VENCE A INFORMALIDADE E CHEGA AS PASSARELAS

DESfILE DA Gl'tfE NA E(l9kJ 2O t 2 00 VrrORIA MODA SHON.

Com

desafio de ser a primeira marca de surfwear fora

dilerenles alividades, visualizou que uma marca de

do eixo Rio-sao Paulo, a Landspride despontou em

roupas poderia unir arle e neg6cios. "Oirecionei os

Vit6ria (ES) em 2003, sob 0 comando de Rafael Gama, 28

eslorQos para a realizaQ80 desse projeto e criei minha

anos , designer da marca que atia hoje 0 despojamento do

primeira coler;8o", relembra.

0

street style a sofisticar;ao. "Sempre desenvolvi trabalhos

No segmento lextil, Rafael, fannado em moda e

vallados a arte e aos 18 anos percebi que poderia tamar

p5s-graduado em desgn de moda pela Universidade Vila Velha (UVV), iniciou-se como designer da marca Cobra

isso uma profissao conta Rafael. H

,

Nessa mesma lase, 0

passou a valorizar e a

O'agua. "Oesenhava desde calya jeans ale bone, len is .. ,"

bermudas~,

Em Ires anos, participou de produ<;OeS de catalogo,

Iniciou 0 curso de artes plasticas e foi

aprimorando SeLl dam ate receber a noticia de que r ia ser

reuniOes lecnicas e visitas a estamparias e confecy6es. Safa do Irabalho e ia para a faculdade procurar por noticias

pai e teve que abandonar

sabre neg6cios da moda. Ao chegar em casa, trabalhava

esti ~sta

consumir roupas de surfe. "Cheguei a ler 80 c~menta .

92

OS

estudos . Ap6s exercer


FoIo: Ratael De/esderrler

no minima tres horas p:>r dia na criayao de sua marca. Ha tres anos, a landspride tornou-se oficialmente uma empresa. Ate entao, as P8Vas eram vendidas inforrnalmente para amigos. Nesse curto perk)do, loram lan<;adas seis cole<;:oes, Rafael recebeu 0 prem io de

B O B I NAS

OES C AA T Av EI S

PARA C0 5TUR A E BO RDA DO

Melhor Estilista Capixaba, em 2010, e alavancou um crescimento de

Mais rendimento e produtividade

150% em locais de vendas , alem de participar de eventos, como 0 Vitoria

Mais precisao e qualidade Maior durabilidade da maquina

Moda Show, e feiras . 'Tenho trabalhado pelo menos 18 horas por dia. Sei aonde quero e posso chegar" , enfatiza 0 estilista. Para se inspirar, estuda e pesquisa muito. "Utilizo internet e revistas que vao de moda a esportes" , diz . Tambem Ie livros de filosofia, semi6tica e fotografia, entre eles de Sebastiao Salgado, Mario Testino, Steven Meisel e J.R. Duran. Para 0 verao 2013, Rafael destaca a cultura de praia brasileira com a coleva,o Brazilian Pride, inspirada em esportes aquaticos, flora marinha e praias como Trancoso (SA) e Guarapari (ES).

Tecnologia de ponta • Superior custo beneficio Tabela Comparativa

Economia d. 116 90 IIDcas (lOr .D• • lIN HA 150 15.000 jard •• -

19S5OBIN AS _ mox®o® loos' oe METAlS - lOS Bobl ....

A Preocupa9ao da marca com a sustentabilidade e grande: as flbras naturais, como linho e algodao organico, estao presentes nos tecidos e algumas pe93S sao confeccionadas com materiais reciclaveis, como PET. 0 mix atual tern em torno de 150 ilens e pade ser enconlrado na loja-conceito em Viloria (ES) e em mullimarcas espalhadas peb Brasil. ~

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Meio Ambiente

===

FC(o: Martm l(att/G/eenpeoce

SIVALE EM PROL 00 MEIO AMB1ENTE o Sind icato das Industrias do Vesluario de Apucarana e Vale do Ivai (Siva Ie) assinou em novembro

AlÂŁRTA 00 GREENPEACE Quem pensa que a Greenpeace s6luta contra a malan9a desenfreada dos bk;hinhos engana-se. Em

um terma de comprom isso de

novembro do ana passado,

logistica reversa com a Secretaria

a instituiyao divulgou urn

do Estado do Meio Ambiente . 0

relalario tecnico chamado

intuito e identificar, par meio dos

"Os Fios T6xicos - 0

residuos, qual foi a empresa

Grande Remendo da

geradora dos mesmos, que sera

Industria da Moda",

multada casa nao siga as

mostrando como as roupas que inocentemente vestimos tambem poclem nos

politieas de controle de residuas

intoxicar. Foram testados 141 itens de vestuarb mostrando a relayao entre as

s6lidos. "Dessa forma, serao

instalac;Oes fabris texteis que usam produtos quimicos perigosos

aplicadas multas pesadas para

preselllYa dos mesm:Js nes produtos linas. Um dos casas mais emblematicos

• 7.A

RA,

iMODA SIN TOXICOS VA!

Al;loD DErox D AY

NA ZAAA ARGENllNA.

a saMe e a

caibir a desearte ilegal au irregular foi 0 da Zara, porem 19 oulras marcas tambem eslao no 0100 do furacao, como dessas fabricas", alerta Maria

Levi's, Tommy

Abigail Fortuna, presidente do

Armani, CM, Diesel, Blazek, Gap, Espirit, Marks & Spencer, H&M, Only,

Siva Ie. Dentro de seis meses,

Victoria's Secret, Vanc!, Jack & Jones e a mares chinesa Metersbonwe. Esses

lodas as confec900s do Parana

qufmicos, ao entrar em contato com a agua, se fracionam e formam substancias

deverao eslar enquadradas nesse

que atteram a forma natural de como os hormOnios atuam no corp) humane,

programa. As que forem

como as nonilfen6is {NPs), sendo ate cancerigenos, como as aminas dos

associadas ao Sivale receberao

corantes azoicos, aiem de muitos outros. Tamoom hil. a quesmo da polUK;;aO

orienlac;Oes para se adequar a

das aguas de usa pUblico e, para ela, 0 Greenpeace Intemacional criou a

essa nova norma . Ainda segundo

Campanha Detox. "$endo a maior varejista de roupas do mundo, a zara precisa

Abigail, isso fara com que as

assumif a lideran<;:a e lomar medidas urgentes, ambiciosas e transparentes para

empresas se eduquem quanta

a

Mango, Cahrin Klein, Vera Moda, Benetton , Gorgio

limpar e desrntoxicar suas roupas e sua cadeia de fornecedores declarou H

,

neeessidade de ter polilicas

Martin Hojsik, coordenador da Campanha Detox. E completa: "Em alguns ilens

ambienlais sustentaveis. "Ao

testados da lara, foram encontradas substancias cancerigenas que podem

gerar menos residuos, as

desregular os horm6nlOs naturais, 0 que e inaceitavel para os consumidores e

empresas economizam materia-prima e aumentam os

para as pessoas que vrvem perto das fabricas onde essas roupas sao feitas.

lueras. 0 custo para dar fim aos

nao estao contaminadas com esses prodUIOS qufmlCOs perigosos?" . A grande

residuos e, em alguns casas, maior do que implantar meios

maiaria das pet;as, entre calvas, camiselas, veslidos e roupas intimas, foi

para gerir as pr6prios dejetos industriais , ou seja, a ernpresa

naturais e sinleticas. A Zara.iil se manifestou sabre 0 assunlo, dizenda ter boa

ganha muito mais ao preservar 0 meio ambiente", enfatiza Alem

94

H ~flQer,

Como a zara pocle ter certeza de que mas raupas de sua linha de producao

fabricada no Hemisferio Sui, para homens, mulheres e crianyas, feitas com fibras vontade para tomar as atitudes necessarias para alcan9ar, no menor tempo passivel, a meta geral de parar a produyao. A Levi's tamoom se comprometeu

dissa, serao prapostas

com 0 Detox e pediu para 15 de seus maiores fomecedores no Mexico, na China e em outros paises revelarem publieamente as substancias usadas em

estralegias e medidas de

seus processos de fabricacao ainda em 20 12 e, ao fll1al de 2013, oUlros 25

incentivo fiscal para fomenlar a

fornecedores deveraa seguir os mesmos passos. Ha ainda uma petic;ao publica

reciclagem nas industrias de

no site do Greenpeace para os coosumidores assinarem para pressionar as

confecyJo do estado .

oulras marcas. Mais infonnay6es no site

w.w;.greenpeace.orglbras~.


SUSI VERDE Antes que voce pense que e uma versao "Hulk"' da &lsi, explicamos: a Estrela

lan<;:ou uma versaa ecofriendty da boneca e, numa parceria rom a Vicunha Textil,

apresenla a Susi ECO-D. A parceria inedita e exclusiva se deu para marcar a chegada

das novas cores da linha de denins ECO-O da Vicunha, feita com poIiester de garrafas PET recidadas, al9odo3o e elastano. Para 0 verao 2014, sao mais qualro cores na constru9ao sarja (melancia, pequi , hortela e

avela) e Qulras dvas na construyao cetim (damaseD e beterraba) . Alem da composi9<30, 0 processo de tingimento

tambem e menos agressivo ao meio ambiente, pois combina glicose. que e

biodegractavel, com 0 corante, melhorando sua absor9so e flX<lCOO nas fibras do tecido, utilizando 80% menos agua do que no processo convencional. A Susi ECO--D eslara nas Iojas a partir do segundo trimestre creste ano.

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Couro e Cia. PREPARANDO-SE PARA 0 VERiiO Apostando no Nordeste para lanr.;:ar a primeira edir.;:ao do 40 Graus - Salao de Cal9ados e Acess6rios, a Merkator Feiras identificou um mercado em ascensao e tern o apoio dos sindicalos setoriais gauchos, como 0 Sindicalo da Industria de Calr.;:ados de Tres Coroas e 0 Sindicato da Industria de Calyados de Igrejinha (Sindigrejinha), com 0 intuito de aproximar industria e consumidores e perceber os desejos do mercado, 0 salao acontecera entre os dias 4 e 6 de marr.;:o no Centro de Convenr.;:6es de Natal, no Rio Grande do Norte, com os lanr.;:amentos em cah;ados e acess6rios para o verao 2014.

Rc:eERTIl E FRECf.RICO PLETSCH. Oil MERKI\TOR FEIMS. DURAI'H E 0 l...ANCMIENTO DA FEIRA

40 Q>.Aus.

ESQUENTANDO AS VENDAS DE INVERNO A segunda ediyao do Zero Grau - Salao de Tendencias em Calr.;:ados e Acess6rios, que aconteceu entre os dias 18 e 20 de novembro de 2012 , em Gramado (RS), mostrau os principais lanr.;:amentos de inverno 2013 do selor para compradores de todo 0 Brasil e importadores de 12 paises das Americas. Para os expositores, esla edir.;:ao mostrou um crescimenlo significativ~ em relar.;:a,o a anterior, indicando que 0 perfodo de final de ana deve se consolidar como ideal para as pr6ximas ediybes e alavancar a produr.;:ao calyadista de inverno, Frederico Pietsch , diretor da Merkator Feiras, organizadora da Zero Grau, diz que 0 expositor entendeu que e necessario antecipar os lanr.;:amentos e Iraze-Ios com informar.;:ao de moda ao lojisla, para que ele possa efetuar uma compra segura e alender os desejos dos consumidores. 'Todo expositor que veio com a coleyao ajustada realizou venda e encaminhou pedidos para os pr6ximos meses", destacou.

JORGE ALEX AGORA EM MULTlMARCAS Ha quase 30 anos no mercado e consolidada na cidade de Sao Paulo, alem das vendas por e-commerce para todo 0 Brasil, a grite calr.;:adista Jorge Alex anunciou sua entrada no segmento de multimarcas. 0 anuncio oficia! toi feito duran te a teira Zero Grau, em novembro de 2012, na cidade de Gramado (RS). Para a empresa, esle e urn grande passo, pOis possibilita que diferentes publicos possam conhecer e ter acesso a marca, que tern como meta em 2013 estar presente em todo a territ6rio nacional.

96


POR WAN CHI MING

I

Caderno Senai

NOVAS TECNOLOGIAS NO MUNDO DA MODA As novas tecnolog ias promovem facilidade nas promoyOes do mundo da moda. Utilizar a tecnologia para vestir e adquirir conhecimentos para a operacionalizayao, facilitar as meios dos processos na manufatura e desenvolver novas produtos. Um exemplo

e quando usamos as lentes para caplac;ao das imagens

das modelos nos desfiles, dos modelos de roupas nas vitrines espalhadas pelo mundo da moda, como Mila.o, Londres, T6quio. Nova York e onde houver moda . Outra forma de usa

ea

aplicac;ao do software com a

maquina fotografica na capla9ao das imagens para substituir a digitar;;:ao

NAO DEIXE 0 CALOR

de dados na mesa digital para 0 estudo do encaixe e risco {sistema CAD'

REDUZIR A PRODUTIVIDADE

e CAMl

Esse processo reduz 0 tempo na coleta de dados na digitayao.

Soft wares, hardwares e perifericos traduzem as novos acess6rios e equipamenlos que complementam 0 mundo do vestuario. Sao novas ferramentas de desenho tecnico em 3D para ilustra980 e simular;;:ao de padronagens texteis na estamparia digital. Pensando na estamparia digital, podemos veri flcar como esse novo processo produlivo tem a "produr;;:ao mais limpa" . Limpa em funr;;:8o da menor utilizayao de recursos naturais e sinteticos (agua , corantes. pigmentos e processos quimicos) para uma produr;;:8.o

em

que nao ha

descarte de residuos s61idos (para a industria textil) e tambem nao h.9.

Empresas como Hering, Cativa, Haco Etiquetas, Cataguases, Ricardo Almeida, Rovitex, Cholet, Ventre Livre, Tricostyl, Baduchi, Delucca, Hudtelfa e mais de 9.000 instala~oes em todo 0 Brasil ja contam com os climatizadores evaporativos Ecobrisa para diminuir 0 calor em suas fabricas de maneira barata, ecol6gica e sustentavel.

tratamento de efluentes. Agilizar 0 trabalho , flexibilizar e possuir uma "produr;;:ao

enxuta~

sao os

termos mais ouvidos nas revistas tecnicas, nos congressos e nas P8squisas cientilicas das universidades.

Se, PO( um lado, ternos essa diversidade de

temdog~,

pO'" outro, ha a

- Redul a t emperatura em ate 10°C - 90% mais econ6nimo que ar concionado - Eco l6 gi co - Cus to fi xo muito reduzido - Nilo j oga goticu las de agua no ambiente

necessidade de nos prepararmos para abler novas Conhecimffitos (knON-how) e especializar;;:ao na educa;ao do trabalho. Atualrnente no Brasil ha uma demanda murro grande e fatta de profissionais no munclo do trabalho. --}. W~ CHI MING£ PROFESSOR 00 ClfISO SUPERIOR DE TECNOLOGIA OA PROOtx;AO

DO VESWIO E OA POS-GR/lDlJAGAD OA FACIJ..O/lDE DE TECNOLOGIA SENAI ,A/HOIIIE SKAF. £ TAMB£M RESPONSiNEL PELO ClJ1SO DE POS-GAADlJAGAO EM GESTAO OA PROOtx;,A.O EM NEGOCIOS OA MOOA.

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auccon .. . .


I

Zigue-Zague

POR SILVIA BORIEllO

A P6s DEIXAR A COLCCI E ABRIR CONSULTORIA , A ESTILISTA VOLTA A ATIVA COM GAS TOTAL E PRONTA PRA BRILHAR

A "menle bfilhanle por Iras da criar;ao da Colcd, lila H

CoIzani , deixou a marca em 2006 e partiu para novas

a ideia de criar

rumos proflssionais , Comer;ou a preslar consulloria

varios molivos. Em primeiro lugar, eu ama

direciooada ao setor - a Hering foi seu primeiro c1iente -

para uma marca que nao tem a obfi:;pr;ยง.o nem a

e conti nuou trabalhando em oulros projelos para-

preocupayao de seguir "\endencias de mcx1a" ditadas

lelamente. No tim de 2012, foi convidada a assumir a area

peto mercado, e isso e uma especie de libertar;ao para um

de estilo da grife paulistana Sumemo, ja na colevao de

estilisla. Pcx1er criar "para a marca" e nao ser escravo do

inverno lanr;ada em dezembro, e conta para nOs como

mercado e maravilhoso. Em segundo lugar, eu me

sera "0 amanha

dentifico muito com 0 prcx1uto e com a proposta cia

H ,

marea, 0 que tambem e 6timo, pOis posso criar coma se

Costura Perletta - Como fei sua trajet6ria desde a salda da Colcci ate a convite para a time da Sumemo? Ula CoIzani - Sar da Goleci no fim de 2006 e fui morar em Sao Paulo, com planas de tentar outros caminhos proflSSionais, Carnecei a prestar consultoria, abri minha empresa, a Studio des Arts, e em paralelo fui tocando 0 projeto de lanr;ar a Stereo , A marca foi lanyada, mas 0 projeto acabau voltando para a gaveta. A consultoria tem dado resultados 6timos, tenho trabalhado bastante desde entao, meus projetos abrangem nao mais sO 0 produto,

estivesse desenhando para mim (sonho de consumo de qualquer estilista). Em terceiro lugar, acredito muito no potencial cia Sumemo, ja existe uma demanda muito expressiva do mercado com relac;ao a marca, e e 56 uma questao de tem)Xl para a grife expfcx1ir. Meu maior desafo sera transfonnar a Sumemo na maior marca de streetwear

do pars, E, em quarto lugar, as pessoas envotvidas no projeto, os wcios, a equipe, sao fantasticas e muito comprometidas. Quando estou 13 me sinto em casa,

marca e como estao sando

mas tambem 0 marketing e a gestao de imagem e marea,

CP - Qual 0 pUblico-alva da

e posse dizer que me sinto reaNzada profissionalmenle.

feitas as vendas hoje?

Trabalhar com varios c~entes me possibilttou um tremerdo

LC - 0 publico-alva da marca

crescimento prolissional, )Xlis lido com diversos m8(C8-

"Tudo junto e misturado".

dos, cada um com seu foea, publicos-atvos, estrat{,gias,

especifico, laixa elaria, classe social au genero. Arriscaria

segmentos dilerenciados. E, em fun<;:ao disso, se antes

dizer que quem coosome a marca tem 0 espfrito mais livre.

eu era estilista de uma marca s6 , hoje sou muito mais

A Sumemo, )Xlr enquanto, vende para multimarcas, mas

pol ivalente. 0 convite para a Sumemo surgiu num

os

bale-papo por meio de uma amiga em comum, e veio

secretos.

projetos para

0

futuro

e0 mesmo que seu slogan:

au

seja, nao ha um pUbtico

sao

lirldos e PO( enquanto

numa epoca muito boa para mim , CP - Nesta primeira CClIeyOO para a grife, Irouxe a1gum

98

CP - Como esta encarando esse desafio e quais os pianos Muros?

elemento como marca pessoal?

LC - Gada projeto e um desafio, e nonnalmente, quardo as marcas me contralam, esperam mudanyas e

coleyao de inverno, que eslava no limne do prazo para ser

resultados positivos. No caso da Sumemo, )XlSSO dizer

pouco, mas para a coleyao de Ve(aO, que

que estou muito empolgada em Irabalhar com eles, e )Xlf

desenhar, estarei 13 de corpo e alma. -{:.

LC - Entrei ha poucos meses com a tarefa de desenhar a

lanc;ada Nesle momenta, posse dizer que particif)E!i um

i<i cornecei a


Agenda

MarQO Naciooais 5 a 8: Agresta Tex - Moslra de MaQuinas, Servil10S e Tecnologia para a Inoostria Texti] (maquinas e tecnologias), Caruaru , PE,

YNIIN.agresletex.com.br 7 a , 0: Pet Show - Feira Inlernacional de Anirnais e Produtos Pet (roupas, acess6rios e J)'ockJIOS para pets), sao Paulo, SP, www.petshovi.com.br 18 a 22: SPF\oV - VerAo 2014 (desfiles), sao Paulo, SP, www.ffw.com.br 15 a 18: Textll House fair (Ieldeis para casa e decora~ao) , sao Paulo, SP, www.grafiteieiras.com.1)(

19 a 22: Comtex 2013 - Felra cIe COmponentes Textels (componenles para moda praia e moda intima), GaNam , PE, www.montte.com.br 22 a 26: fashion Rio - Ver10 2014 (desliles), Rio de Janeiro, RJ , www.ffw.com.br 25 a 27: Rio-ii-Porter - Ver40 2014 (Ieira de neg6cios), Rio de Janeiro, RJ, w. ."'v.ffw.com.br Intemacionais 18 a 21: Hometextlle Inlertextlle (tecidos para decoracao), Canta:o, China, \'M'W.intertextilehome.com 27 a 29: Yam Expo (fios e libras), Pequim. Olilla. ww.N.messefrankfurt.com.hk

Abril

-

2 a 5: Felmaco - Felra Intemaclonal de MAquinas e Componentes (m3Quinas e eQuipamentos para conlea;ao), sao Paulo, SP, Wo'lw.reedarcantara.com.br 2 a 5: NT&TT Show - Felra Intemaclonal de Naotecidos e Tecidos T6cn1cos (nao tecidos e tecidos tE!aleos), sao Paulo, SP, Wo'lw.reedalcantara.oom.br 2 a 5: ITMEX Amerk:as - Felra Intemaclonal de Maqulnas Textels (maQuinas texteis), Sao Paulo, SP, wNw.reedalcantara.com.br 9 a 13: Dragao Fashion 2013 (desfiles), Fortaleza, CE, w.vw.dthouse.com ,br 15 a 18: TecootAxtll Brasil - Felra de Tecnologla para a Industria TAxtll - Expo Center Norte, sao Paulo, SP 17 a 19: Fashion Business - VerAo 201 4 (teira de neg6ciosj, Rio de Janeiro, RJ, ,...."''1. tashionbusiness.com .br 9 a 12: Minas Trend Preview - VerAo 2014 (teka de neg6cios), Bela Horizonte, MG, wWI'I.minastrendpreview.com.br Intemaclonals 19 a 21 : TechlextU North America Oecidos lernicos), CalifOrnia, EUA, www.techtextilna.com A revisIa nAo se responsabi1iza par mudanc;as de datas e informa¢OS fomecIdas peIos organlzadores <los 0'IeI110s.


Tecnologia

I

PORSAfv1UELGONSALES

Todas as pessoas, empresas e organizac;6es aprenderam nas uttimas dOCadas que a infonnayao

e0

para armazenamento, memoria e velocidadej au mais

softvvare (licenyas de sistemas), em vez de investir para relazer sua plataforma de Tl , vor:;e pade expandir seu

bern mais valioso que temos em materia de vantagem competitiva. Desde entao com~amos a annazenar dados para uti~zar sempre que preciso na hora das tomadas de decisao, 0 problema e que esse "sempre que preciso dependia de estarmos no lugar certo ou termos os

neg6cio, especialmente em casas como a das redes de

apUcativos certos para acessar as informay6es.

varejo, em que

Se voce guardava suas inlormay6es em um sistema de gestao que estava em um servidor em sua empresa, voce nao tinha acesso tacil a essa infonnayao quando nao estivesse na empresa au se nao tivesse 0 aplicatrvo correlo para acessa-Ia. As empresas. entao, deixaram de armazenar os dados em servidores locais que ficavam em suas pr6prias instalay6es e terceirizaram 0 crmazenamento para empresas especializadas. Dessa mudanya, originau-se a Good Computing -

par ano, alem dos beneficios que sua equipe r:xxle abter

fl

Computay3.o em NLNem, au simpesmente NLNem.

o principal loco dessa mudanya e que a Nuvem nao trata apenas de guardar e permitir 0 acesso mas fad das informay6es, mas sobretudo 0 lato de a 11 comeyar a ser olertada como um serviyo, de forma semelhante ao que acontece com agua, luz, telefone e internet. A ideia e bem simples: em vez de sua empresa comprar um servidor e fazer um grande investimento em hardvvare (servidor, nobreak), soft ware (sistemas operacionais. aplicativos, bancos de dados, Sistemas), seguranoya

contrato de servK;o,

sem grandes impactos financeiros.

Enecessario que sua empresa considere ainda como a cenlraliza<;:a.o de suas informa<;:6es pode benerlCiar seu

e preciso ter inform~6es online 365 dias

quando tem acesso segura a n forma<;:6es de vendas, compras, produyao, fmrtyas e gestao, de quaJquer lugar em que esteja (uma viagem para compor a nova ooieyao, uma feira, no cliente, no fornecedor etc.). Para finalizar,

e imprescindivel que vor:;e

saiba que a

Nuvem propicia mais oolaoorac;ao, pais sua empresa pcxJe compartilhar informa<;:6es relevantes com varies parceiros de neg6cio, como: •

cot~ao

onHne para seus fornecedores responderem;

• khas tecnicas online para suas oficinas externas acessarem; • atterayao de preyos de venda onUne para tooos os representantes. lojas proprias e franquias; • dashboards e graflCos online para tomadas de decisao; • acesso das informar;6es em qualquer sstema operacbnal (vVinclc1.Ns, linux, Mac OS, Andrdd etc.);

(firewall, backup), ela passa a ter a oP00 de ·'contratar a

• acesso das informa<;:6es par dispositivos mOves (celulares, smart phones, tablets e notebooks).

servic;o" de um especiaUsta nesse segmento que ofereva

Sua empresa ja esta na Nuvem?

-y,

tudo isso. Alem de sua empresa locar no que realmente sabe fazer (comprar, praduzir, vender e gerir um neg6c:io de modal. ela translere tada a necessidade de gestao de n para esses provedores.

E importante

destacar que, quando sua empresa

crescer e voce precisar de mais hardware (mais espa<;:o

100

SAMl.EI.. GONSALfS EDIflETOR DA KAYROS IT CONalTOOIA, E9lEQAl.lZ.ADA EM f..«lDELOS DE GESTAe ESTRATEGICA PAAI\ Bv1PRE!Wl DE MODA Ev£slUiIfIIO, Pffi'3IJ MBAS EM GfSlAO DE NEro CIOS ESISTEMAS INTEGRAIJOS DE GESTAD ~LA FW>, EVPPJps CERTFICAGCESEMGER!:NaM1ENTO DE ffiOJETOS ETI,ATUII TAM~M COMO PRCfESSOO, PALESTRAIffE EAATICWSTA EM POOTAIS E REVlSTAS DE GEST AD DE PAOJETOS ETl, SM-IlEL@lCAYROS-fT.COM.8R


MIUENNIUM AUMENTA SEU llME A Mijlennium, desenvo!vedora de sistema de gestao empresarial, esta de CillO em novos horizontes, Com 0 intuito de abrir novos escrit6rios pelo pais e projetar seu crescimento para 30% ao ana, a empresa incrementou seu time com

Ires novos gestores: no Canal Business (revenda e implanta~o do ERP Millennium Business), !ieara MOnica Roretl:io, que trabalha tB 14 anos na empresa e agora sera a gerente nacbnal desse se\cx; em

Oesenvo~imento

de Produlos,

AI1indo Aparecido Rodrigues, que sera geren!e de Requisitos, responsavel peb trabalho de entender todas as necessidades dos dientes para que sua equipe [X}ssa direcionar 0 sistema da melhor forma; no Help Desk, Marcia Becegato assumiu 0 cargo apos passar JX)f uma criteriosa avaliaryao, e uma de suas principais fufl90eS sera administrar e dar continuidade aos processos iniciados pela gen§ncia anterior. Todos sob 0 oIhar atento do diretor de implementayao e suporte da Millennrum, Fabio Sitva, focando tanto no desenvolvirnento e expansao da empresa quanto nos produtos e savir;os a seus clientes em fooo a pais. FoIa: I)",~

MAS FOAllJNA DE SfTE NOVO Mais limpo, informativo e facil de navegar, 0 novo site da

Mab Fortuna pretende ser uma ferramenta tira-d0vidas para os clientes, apresentando tooa a linha de prooutos (Morgan e Barudan) cern fotos, materiels e vidoos. "Recriamos nosso site para ser urn canal com novidades e infama<;:6es sobre nossos equipamentos, rroda e economia voltada ao setor de confec<;ao", dEClara Maria Abigail, diretora da Mab Fortuna De uma olhadinha em W'NIN.mabfortuna.com.br.

tudo para sen 30.-

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Exporta<;80 APEX lANQA 1B<BRASIL DESIGN De um anfgo anseio cia Associar;ao Brasileira da IndUstria Textil e de Confeeyao (Abrt) em ressaltar as caracteristicas da produ(f3o brasileira, surgiu

0

programa Texbrasil

Desgn, numa parceria entre 0 Programa de Exportagao do. Industria cia Mexia Brasileira (TexbrasiQe a Agencia Srasileira de Promoyao de ExpJrta90es e Investimentos

(~ex -Bras~),

Lan<;ado no fim de novembm de 2012 , 0 programa

reunira 26 marcas de moda com posk:ionamento premum no rnercaoo nacbnal e que

farao parte de diversas ac;:6es de prorncx;;ao e Gaf)acita<;ito aD mercado internacional a RAFAEl. PRADo, DA APEX, E AlFREDo

partir deste ana. "Prevemas que essas marcas fayam parte de urn showroom

BoJ-DUo(I, DA Aelf, t:I.JfVWTE 0

LANl;AMEN'!O 00 T EXBAASll DESIGN_

internacbnal nos EUA e que possam, inclusive, participar de ay6es customizadas de

acordo com suas peculiaridades e estrategia de internadonalizar;<3o", disse Rafael Prado, gestor do Texbrasil Oesgn na

Apex. A seleyao foi bastante criteriosa e levou ffil considerayao design, qualidade, mix de produtos e imagem da grife no mercado naaonal e internadonal. Entre as marcas selecbnadas, estao Adriana Degreas, Alessa, ANK, Barbara Bela, eanmo, Cynthia Hayashi, Coleci, Despi, Karin FeRer, Gg, Gisele Bartosa, Lanno, Linonada, Luciana Galeao, Lybertllas, Mabel J\..1agalhaes, Marcia Ganem, Morena Rosa, Patricia Bonaldi, Patrba i'v1otta, Printing, ReSâ‚ŹfVa Natural, T.Arrgoni, Totem, Victor Dzenk e Vrvaz.

~Oueremos

mostrar como nossa moda renete a rica cultura do pais", declarou Alfredo

Bonduki, vice-presidenle da Abit.

RHODIA PREMIADA COM 0 EMANA A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, foi a grande vencedora entre 80 projetos inscritos no Premb Apex-Brasil - Exportar E Inovar,

na. categoria

lnova<;ao como Diferencial Competitivo. Isso devido ao modelo de neg6cbs inovador para intemacbnalizar 0 flO Emana, por meio de alianyas estrategicas com produtores e marcas reconhecidas em lodo 0 mundo. Em 2012, as exportay6es representaram 50% do faturamento do produto .

CEDRO COMEMORA RESULTAOOS Ap6s sua primeira participa<;ao na feira Denim by Premiere Vision, realizada em Paris em novembro de 2012, a Cedro comemora os resultados. Para 0 diretor comerdal da empresa, Luiz Cesar Guimaraes, a participa<;ao seNiu como uma grande vitrine para mostrar a marca Cedro Textil como referencia em Jeanswear. "Satisfeitos com a quaDfica<;ao do publico e com a receptividade que nossos produtos obtiveram, daremos continuidade aos contatos para concretizar as opJrtunidades de neg6cios que surgiram", diz.

SULTB<TlL PROJETA AUMENTO NAS EXPDRTAc;;oES Participante desde a primeira edi<;ao da Premiere verao 2014, em janeiro deste

allO.

Bras~,

a Sultextil esm confiante em sua partidpa<;ao na edic;:J.o de

Alem dos lanc;;amentos de tecidos, a empresa espera um aumento de 15% na

visita<;ao de seu estande e a expansao de 10% nas vendas internacionais.

102


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FOR JOAO BRAGA

ESTILISTA = STYLISTE = FASHION DESIGNER I PRODUTOR DE MODA = PRODUCTEUR = STYLIST

V

J

Esle breve artigo Irata de um esclarecimenlo denlro da

um pouco essa realidade. No tempo de Luis XIV, na

nomenclatura do mundo da moda para que as funÂŤOes e adjelivaQ5es dos profissionais do selor fiquem mais

segunda metade do seculo 17 e inicio do seculo 18, na Fran9a do per(odo barraco, estilistaH era a profissional

bem esclarecidas. Sabemos que as mesmas palavras,

que cuidava do penteado (cabelo e/ou peruca) e

em linguas distintas, podem acabar adquirindo outros

maquiagem dos membros da corte e aristocracia

significados dentro do conceito empregado e do

francesas. Um dos profissionais mais renomados da

consequente exercfcio da fun9ao.

epoca era Monsieur Champagne, que de lanta

Par experiencia, nao s6 em sala de aula, mas

soflstica9ao acabou par criar um novo nome para esse

tambem no convivio com pessoas que trabalham com

profissional tao refinado: coiffeur, que deriva de coiff

moda, percebo que nao ficam claros as enlendimentos

(coifa, touca em frances, que seria ludo aquilo que e

das fun90es e adjetivay6es de estilista e stylist.

colocado sabre a cabe9a e que em portUgU8S tambem

Com esle brevissimo historica, pretendo esclarecer

104

U

se fala

~toucadoH) ,

coiffeuse no feminino. Com isso,


j'm

•

fashIOn coiffeur passou a ser 0 cabeleireiro safisticado e styliste (estilista) caiu em

desuso e sO foi reabilitada nos anos 1960, migrando para a area especifica de moda roupa. Tambem desde Luis XIV, a Rei Sol, a profissional que criava roupas mais sofisticadas e elaooradas era chamado de "costureiro

M ,

que ganhau nova

dimensao com Charles Frederick Worth em meados do seculo 19, em Paris, e que continua sendo a adjetiva<;:ao para aquele profissional que cria em seu ate~e

peyas (micas, assinadas e artesanais para

0

setor da alla-costura.

Com 0 prime ira apogeu do grande consumo de roupas produzidas em serie,

0

pret-a.-porter, nos anos 1960, a palavra Uestilista" passou a ser

usada para qualificar aquele profissional que eria para a industria, isto e, para a produc;ao em serie, por intermedio de peQas que serao reproduzidas em quanlidade tanto em variaQao de tamanha (grade) quanta em oPc;6es de cores eJou estampas (variantes) para atender a uma grande

a realidade dos conceitos de design, diferentemente da alla-costura, que e uma pey3 demanda de consumo. Essa pratica esla lolalmente associada

de alelie voltada para os aspectos de exclusividade. A palavra em frances que adjetiva 0 profissional que cria roupas para a

industria e Slylisle. A mesma palavra ao pe da letra em ingles e stylisl e em portugues e estilisla. Todavia, quando essa palavra e dita e/ou usada em lingua inglesa, a funQao do profissional nao e a mesma. 0 stylist que Irabalha com

0

e aquele

conceito da coleQ8o, a ediyao de um desfile, a

produQao de um editorial, a realizaQao de uma campanha publieitaria, e

e

tambem aquele que passa informaQoes diversas para 0 estilista, entre oulras funQOes. Ele nao eria a roupa, mas faz

a produQao

do visual. Em

lingua portuguesa, a expressao que melhor cor responde e uprodulor de moda", como sempre foi ehamado, e 56 a partir do final dos anos 1990

e

que passou a ser denominado de stylist, que em frances e ehamado de producteur ou realisateur.

Voltando ao estilista, styliste em frances, em lingua inglesa ~e e denominado fashion designer, ou seja, aquele que idealiza, projeta e eria a roupa para ser produzida em serie. Contudo, como a lingua inglesa e menos rica em palavras do que as linguas neolatinas, a expressao fashion designer tambem e usada para 0 costureiro (em frances, couturier au, no

feminino, couturiere), ou seja, qualifiea aQuele pro fissional que eria para a alta-eostura. No Brasil, ainda ha pouco entendimento dessas adjetivaQOes e suas correspondeneias em linguas estrangei(as par grande parte do universo da moda. Todavia, se na FranQa voce fala Je suis styliste ou Je suis coutuner/couturiere, ha uma enorme diferenQa e os profissianais do setor

entendem direitinho.

"to JoM BRAM t ESTlISTA, ESCRlTOR E PROFESSOR DE HIST6RIA DA MODA DAS FAaJLDADES FAflP ESANTA MAACELINA E DA CASA 00 SABER.

I


Tendencias

I

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MENINAS

MENINOS

Fascfnio Dark traz 0 periodo vitoriano, com seu estilo

Fasclnia Dark: tema gatica, com uma repaginada mais

gatico, mas se mistura com a menina glamourosa.

soflsticada e atual nos temas street e rock para os

Apresenta elementos como cruzes e ornamentay6es

meninos . Jaquetas de nailon brilhante au com mistura

douradas, mas sempre com conotac;;ao angelical e doce.

de materiais, de couro sintetico com au sem tachas.

Predominam as pedrarias, rendas, tules, pe!ucias, couro

Calyas jeans resinadas, black e grafite, lavagens eslo-

ecol6gico e paetes. Vestidos de todas as formas, saias de

nadas, podendo ter puidos. Ziper como delalhe na

babados de renda, de couro ecol6gica e babnes em

peya . Estampas localizadas de caveiras, guitarras,

tweed. Casacos de nailon com

ap~cayao

de renda, baba-

frases, bandas de rock e esportes radicais.

dos, detalhes de pelUcia, pedras e broches de strass.

Neo Dandy: tema outdoor com influencia mililar. Fio

Neo Dandy: mistura 0 periodo eduardiano com os uni-

tinto, flanela, com capuz de malha au moletom . Mistura

formes militares na luta pela paz no mundo. Trench

de materiais , como jaqueta jeans com mangas de mole-

coats de Iii au tecidos de alfaiataria, camisas de tricoli ne

tom. Fechamentas com cordaa de algodao e botao de

e retilineas, com detalhes de tachinhas de metal nas

madeira dao um ar rustico aos cardigas e casacos.

golas ou nos ombros. Indo para 0 campo , coletes e

Casacos de la transpassados, pea coat. CalQas chino

casacos de pele sintetica au pelucia em tons terrosos

ou em modelagem mais slim surgem coloridas em tons

com estampa de bichos, e a da vez e a de leopardo.

como vinho e verde militar, alem dos caquis. Estampas

Nostalgia ContemporAnea: continua a influencia dos

localizadas de fauna, nora e animais selvagens.

anos 1950 e 1960. 0 contraste de cores predomina.

Young Street: 0 college mantem-se com inlluencia

Tubinhos ou vestidos linha A, com recortes de tecidos

norte -americana, londrina e de times esportivos. Muitos

de crepe, Iii ou malha pesada. Casaquetos e estampas

patches aplicados. brasOes bordados, letras, numeros e

com aplica<;6es de perolas dando um ar retro. Poas e

listras de todos as tipos. Casacos de moletom com

estampa Mondrian sao 0 must have do tema.

ziper, capuz e boiso canguru, pcx:.lendo ter forro de

Young Street: tema divertido e colorido. Estampas

pelucia, fleece ou malha wafter. Polos com mangas

street, rock ou college Muito bordado de paetes, pe-

curtas au longas no estilo rugbi. i--

drinhas de strass aplicadas e eleito 3D em litas e aviamentos. Vestidos de malha com estampas lacalizadas para serem usados com legging ou meia-calya.

106

Fonte: Book Senac Moda InformaG3o Inverno 20 13Roberta Paes.


,

e

o orgulho

de nela trabalhar

Nao a maior variedade de pe,as do mundo, mais de 196 mil itens, que nos enche de orgulho, mas sim por ser mundialmente considerada uma empresa modelo, pela sua logistica, seriedade e respeito. Nossa satisfa,ao e sa ber que a qualidade que chega ao cliente come,a na alma de cada um de nossa equipe. Temos 0 orgulho de ser uma empresa d iri g ida por mulheres, a que mais emprega e mais paga impostos no setor. A CAVEMAC e familia. E seu tamanho e fruto da grande dignidade de cada funcionario, da confian,a dos nossos clientes amigos, de todo 0 Brasil e da Ame rica Latina.

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ate 0 dia l O de maryo, para 0 curso de Design de Moda, ooordenado par Celinha Maria Busche e Vania Schwertner. Com duraQao de um ano, 0 curso indicado para alunos que Queiram

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conhecimentos. No tim do curso, os alunos partieipam do Centro

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a noile, de terQ3 a quinta-feira. Com 0

objetivQ de solucionar as prineipais duvidas com relaryao a moda

e estilo, a escola esla com inscriyOes abertas para 0 curso Criando Seu Estilo, com duravao de dois meses e inicio em 13 de marco de 20 13, Mais detalhes palo telefone (41 ) 3339-6669 ou palo site W'NW.centroeuropeu.com.br. SENA IDnL ABRE INSCRIQOES PARA 2013 A Escola Senai Francisco Matarazzo esta com inscri<;6es abertas para os cursos do primeiro semestre de 2013: Tinturaria, com inicio em 18 e 19 de janeiro; Operac.3o de Empilhadeira, iniciando em 28 de janeiro, 4, 5, 9,18 e 19 de fevereiro e 4, 9, 11 e 12 de marco; Modelisla de Roupas, no dias 4 de fevereiro e 18 de marco; Audilor Inlerno NBR ISO 14001. no dia 6 de fevereiro; Analise de Modo e Efeilo de Falha - FMEA, dia 13 de fevereiro; Seguraru;:a na Operay80 de Caldeiras e Oesenvolvimento de Coleyoes, ambos dia 16 de fevereiro; Moulage Avanyada. dia 18 de fevereiro; Cortador de Confecc.3o Industrial, nos dias 18 de fevereiro e 4 de marco; Colorimelria, com in[cio em 23 de fevereiro e 12 de marco; Modelagem em Sistema CAD Audaees Avan9ado, com inieio dia 25 de fevereiro; Auditor Interno NBR ISO 900 1, no dia 26 de fevereiro; Modelagem ern Sistema CAD Audaces - Basico, iniciando em 2 e 16 de marco: Modelagem de Moda In fantil e CEP - Controle Estalistico de Processo Opera9.30, ambos os cursos com inieic em 4 de marco; Ferramentas da Oualidade , com inicio em 6 de marco ; Modelagem Industrial de Calya, em 9 e 18 de mar90; Assistente de Estilo, em 11 de marco; Desenhista de Moda, no dia 13 de marco; Malharia Relilinea, no dia 16 de marco; Ajuste e Regulagem de Maquinas Especiais e MedlOico de Maquinas Reta e Overloque, ambos com inieio em 18 de mar90. Informac5es e matriculas no site W'NW.sp.senal.brltexti1.


AREAS CRIATNAS NA ESCOLA sAo PAULO A Escola Sao Paulo, voltada para a forma<;ao em areas criativas, divulgou a programac;ao de cursos de 2013, 0 curso Fashion Business, com Gen i Ribeiro, Lorenzo Merlino e convidados, desenvolve uma visao de 3600 do universo da moda e acontecera de 28 de janeiro a 1° de fevereiro. 0 curso de Corte e Costura aconleee de 28 de Janeiro a 8 de fevereiro e de 19 de maryO a 18 de abril, e ensina a costurar por meio de exercic ios praticos, com

aulas de corte, costura, finaliza<;ao, acabamentos e apresenta<;ao de aviamentos, tecidos, maQuinas e acess6rios. Moulage: Conslrua Moda, de 4 a B de fevereiro, ensina lecnicas de modelagem tridimensional, que estimulam 0 desenvolvimento e a cria<;:ao de pec;as de vestuario. 0 Intensivo em Moda - Curso Tecnico: da Griayao a Gestao , ocorre de 18 de fevereiro de 2013 a 28 de junho de 2014 e desenvolve habilidades crialivas e a capacidade para empreender nos diversos ramos da moda. Pesquisa de Tendencias e Cool-Hunting, de 6 de mart;:o a 26 de junho, tem como objetivo desenvolver um book de lendencias par meio de uma analise pertinente sabre as pr6ximas tendencias e quais serao as desejos do consum idor com base em ferramentas e visao estrategica. Realizado de 19 de mart;:O a 11 de junho ,

°curso Costura e Moulage ensina a criar e concluir as peyas na pratica, a costurar e

a desenvolver modelagens de saia reta, blusa, gala , pence e manga com tecnicas de modelagem tridimensionais. InscriQOes e mais informay6es palo site www.escolasaopaulo.org.

ALFAIATARIA ITAUANA A Escola de Moda Italiana oferece cursos que iniciam lodo comeyo de meso 0 curso de Inicia980 em Al faiataria tem dura980 de cinco meses; ja 0 curso Modelagem Feminina ltaliana (blusas, saias, vestidos, calgas, mangas, blazers, corpete, golas, mantelas, sobretudo e capuz) tem duray 80 de um ano; e 0 de Alfaialaria (camisa, colete, calya e palet6), duray 80 de cinco meses para cada peya. Os interessados devem entrar em contato palo telefone (11) 3064-1399 ou palo e-mail contato@escolademodaitaliana.com.br.

FEVEREIRO E MARyO NA SIGBOL Para fevereiro e mar90 de 2013, a Escola de Moda Sigbol Fashion disponibiliza os seguintes cursos: Gorte e Gostura, que aconlece de duas em duas horas, as segundas e Qu intas das 10h (primeira turma) as 22h (ultima turmal e aos sabados das 9h (primeira turma) as 13h (ullima lurma), na unidade Vila Mariana, e de quarta e quinta das 10h as 18h, na un idade Lapa ; Visual Merchandising e Vitrina, as tergas-teiras as 20h. na unidade Vila Mariana; Malharia e Moletom, manha, tarde e noile de segunda a sabado, exceto sexta-feira, em lodas as unidades da escola; Gerenciamento de Neg6cios de Moda, as quartas- feiras as 20h , na unidade Vila Mariana ; e Modelagem Industrial , as teryas-feiras as 13h, 15h e 20h, nas unidades Vila Mariana, Santo Amaro e Santo Andre. Unidades da Escola de Moda Sigbol Fashion: Vila Mariana: (11) 5904-6461. Lapa: (11) 3873-4005, Santo Amaro: (11) 5523-5340, Santo Andre (11) 4427-7933. Para as outras unidades de Sao Paulo. Grande sao Paulo, interior e Minas Gerais, consulte a site W'MV.sigbol.com.br.

POS-GRADUAyAo EM MODA E rtxnL Os cursos de pOs-graduayao em Moda e Textil da Faculdade de Tecnologia Senai Antoine Skaf terao infcio em 19 e 22 de janeiro de 2013. As matriculas podem ser feitas ate a data de inicio dos cursos: Gestao de Neg6cios da Moda, Gestao de Design da Moda, Moulage de Moda - Drapping, Gestao Financeira e Controladoria, Transayoes Internacionais, Gestao da Produyao em Neg6cios da Moda, Design de Moda, Gestao e Tecnologias da Oualidade , InoVa9aO Tecnol6gica na Cadeira de Valor Textil e Confecyao , Sustentabilidade em Neg6cios Texteis e da Moda , Gestao Estrateg ica de Pessoas , Empreendedorismo , Interfaces da Moda, Logistica em Neg6cios da Moda, Textil e Vestuario, e Ouim ica Textil. Outras informac6es: (11) 3361-3787 ou no site www.sp.senaLbr/vestuario.

109


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POR GIUSEPPE TROpj SOMIVIA

I

Ponto de Vista

o mercado de trabalho de nosso pais esta passando por um momenta particular que eu chamaria de "ingresso ao Primeiro Mundo". Isso porque uma das caracteristicas do Primeiro Mundo e a sobra de intelectuais e a falta de trabalhadores brao:;:ais. Dou um exemplo : M cinco anos, fui a Australia visilar dais filhos e dais netos que 101 eslavam esludando. Em certo m omenta, eslava eu na varanda do apartamen to onde eles moravam e que dava vista para um condominio residendaJ (que p ara n6s seria de luxo), quando notei a chegada de um bela e vistosa Mercedes-Benz a uma das casas e a descida de uma jovem mulher. Dirigindo-me a minha nora, Que estava ao meu lado, exclamei: "Muito fina sua vizinha, ne?". Ao que ela prontamenle respondeu : "Vizinha? Aquela e a mulher da limpeza, advogada que trabalha de diarista porque ganha muito maisH. E juntos concluimos: "Isso e 0 resultado d o progresso, em que todos estudaram e agora falta quem arregace as mangas e trabalhe H. Pessoalmente , achei aquilo fantastico . Finalmente dava-se mais valor a quem realmente merece e faz as casas acontecerem. o que hoje observamos e, sem duvida, 0 comeQO de uma nova fase do mercado de Irabalho brasileiro. Em tOOas as empresas, observa-se 0 recebimen to virtual de uma chuva de curriculos, de candidalos para setores administrati vos, comerciais, RH, gerElncias, consultorias , contabilidade etc., mas as empresas nao encontram pedreiros, ajudantes, carp inteiros, enc anadores , eletricistas , mecanicos etc.; as confeco:;:6es nao encontram costureiras; as familias nao enconlram empregadas domeslicas; e assim par diante. Observamos que facilmente se encon tra uma auxiliar de escrit6rio com sah3rio inicial de R$ 700, mas diflCilmente se encontra uma empregada domestiea com salo1rio inicial menor que R$ 1.500. A razao e simples: 0 acesso a educao:;:ao gerou a rejeio:;:ao ao trabalho manual. TOOos as pais trabalharam muito para proporeionar estudos aos lilhos para que nao levem uma vida de "escravos" , como eles pr6prios levaram. Hoje 0 result ado â‚ŹI esse e amanha sera pior, ate que assistiremos ao que eu jo1 assisti na Australia: para ganhar mais, sera preciso arrega<;ar as mangas. o nosso progresso e 0 mercado estao, por si sas (e sem leis esiUpidas e injustas), criando uma verdadeira justiva social, dando maiorvalor a quem mais merece Pensar â‚ŹI tadl.

11 3


Ponto de Vista

Todos sabemos pensar, Mas, apesar da diteren<;a no modo de pensar, devido ao tator cultural e ao dam natural de cada urn, 0 esfon;:o tisico e a raciocinio de quem executa

a servi<;o sao 0 que realmente deletmina a qualidade do mesmo, per isso 0 profissional brayal

e lao importanle, ou mais, que aquele que apenas planeja ou projeta.

Agora, 0 raciocinio mais mediocre sera daquele que, ao ler esta cr6nica, dira: "Esla vendo aonde

0

nosso progresso chegou? Isso foi gra<;as ao PT, que nos governou nos

ultimos dez anos!". Para esse tipo de pensador, podemos sem duvida dizer que: se nao fosse pelo governo do PT e, em menor escala, pelos governos que 0 precederam, a Brasil eslaria muito mais adiantado, econ6mica e socialmente, e h.3 muito mais tempo . Nao 0 foi porque cerca de 40% de nosso PIB foi desviado do mereado e, portanto, da produQao, para alimentar governos ociosos, ineficientes, eorruptos e corporativistas, ate

0

ponto de inversao do escopo, em que a sociedade serve ao governo e nao

vice-versa, em que

0

govemo custa muito mais que a pr6pria sociedade.

Eslarnos andando nas paredes de urn abisrno, carregando um grande peso, e nao conseguimos sair porque nao conseguimos subir. Olhamos para eima, enxergamos urn Brasil com a luz da vilOria, da esperan<;a e do sucesso, mas nao conseguimos sub ir ale la, porque

0

peso do tardo e lao grande que

mal da para segura-Io. Esse lardo pesadfssimo chama-se

~tributos

e impostos", au

seja, vem do pr6prio governo. 0 nosso abisrno e a bandidagern que tomou conla de nossa sociedade. seja em escala politica, seja em escala urbana. Nunca se roubou tanto neste pais, nem

la em cima nem ca embaixo, e nunca uma

sociedade lao cheia de valores se perdeu tanto nas drogas e na delinquencia. Perdemos as esperanyas porque ninguem esta interessado em criar leis contra a degradayao social e

0

bandilismo. Quem deveria fazer isso esta se acovardando ou

esla fazendo parte dessa distorQao de valores. Nosso Congresso esla invadido por corruptos , semianalfabetos, demagogos e bandidos. Os bons sao lao minoria que nem aparecem . Os parlamentares nao votam mais na qualidade das leis, 56 querem trocar volos por poder na maquina publica. E,

se nao aceitar essa praxe, nao ha presidenta

bem-intencionada que consiga governar este pais. Nao obstante as pessimas companhias que a vigiam e a rodeiam a longa distancia, acredito Que

0

pudor na alma

de uma mulher lale mais alto e, com a devida prudencia e no prazo devido, lara uma limpeza etica e transparente como ela gostaria.

* ReproduQAo liberada*

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