Jornal Cidade Carnaval 2015

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CARNAVAL

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Aliança Foto & Vídeo.

EDIÇÃO - Nº 6

Nathália Helena Garcia Rainha do Carnaval

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A força do

s amb a “

Não deixa o samba morrer, não deixa o samba acabar, o morro foi feito de samba, de samba para gente sambar”. O Carnaval está para o sambista como o gol está para o torcedor de futebol. Na batida da bola e na cadência do samba, quem sabe faz na hora, ao vivo. E contra uma crise financeira, que afastou o Reinado de Momo de algumas localidades, a Prefeitura de Rio Claro bancou o desfile na passarela do samba. Junte a força e a raça da comunidade carnavalesca e a previsão fica por conta de um grande desfil As agremiações de Rio Claro – A Casamba, Grasifs – Voz do Morro, Samuca e UVA – não mediram esforços para que o Carnaval acontecesse. Fica garantida a tradição que dá à cidade o título de Capital da Alegria. As escolas reúnem na passarela do samba mais de três mil componentes, que acreditam na força da comunidade para levar alegria e diversão ao público. Mesmo que por alguns poucos dias, a corte de Momo administra a festa em Rio Claro. Nessa toada, a UVA traz a mensagem da superação no tempo de Deus. As superações históricas que marcaram uma época e reúnem ensinamentos para a humanidade, fazendo-a lutar e vencer para sempre alcançar. Num presente incerto que provoca dúvidas quanto ao futuro, a A Casamba se abre ao Universo para mostrar como as pessoas recorrem a diferentes meios de tentar desvendar o amanhã em busca de respostas. No passo traçado e com raízes fincadas em novo amanhecer, a Samuca evoca Santa Sara – venerada pelo povo cigano – para abençoar sua passagem pela Passarela do S amba. Em tempos de escassez e danos à natureza, a ordem da vez é a sustentabilidade. A ideia de ser sustentável sem buscar recursos de fora, e aproveitar as próprias habilidades e ferramentas para o trabalho, é a mensagem que a Grasifs quer levar ao folião. Com temas mais do que pertinentes, abrem-se alas para que o maior espetáculo popular da Terra se realize e Rio Claro dá o seu recado. Que o momento que mostra a superação da comunidade do samba possa servir de incentivo e motivação para os dias que estão por vir, em outras áreas, em outros projetos. Afinal de contas, tudo só começa depois do Carnaval.

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NOSSA

CAPA

Nathália Nathália Helena Garcia é a Rainha do Carnaval de Rio Claro. Com sua beleza e simpatia, ilustra a capa da revista JC Carnaval 2015, numa produção do estúdio Aliança Foto & Vídeo.

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naltecer, enriquecer e evoluir. Estes são elementos que fazem a A Casamba despontar no Carnaval como a escola das celebridades. Somados à força da comunidade Sol Maior, os artistas agregam à agremiação visibilidade, faturamento e um espetáculo à parte. Já desfilaram por ela, dentre outros, o ator Luciano Szafir, o casal Belo e Gracyanne Barbosa e a ex-dançarina Sheila Mello. Para o presidente José Mário Arena, a decisão de investir nesse segmento segue a dimensão que a festa ganhou em Rio Claro. “A nossa escola trouxe a Gracyanne Barbosa, pela primeira vez, em 2012. Desde então, tornou-se uma tradição presentear o público com um nome de celebridade forte para o Carnaval”, explica Arena. De acordo com o presidente, o retorno que um artista dá para a escola é garantido. “O artista frequenta, em algumas ocasiões, nossa quadra, o que traz público e, consequentemente, movimenta o bar, que gera caixa para a escola. Agrega valor à comunidade e traz foliões não só de Rio Claro, mas da região”, reforça. Apesar da estratégia, Arena busca valorizar as pessoas que acreditam e se dedicam à escola, dando-lhes espaço para que possam mostrar, também, o seu trabalho, sempre com a prerrogativa ‘Casamba é Casamba’.

Gracyanne Barbosa já abrilhantou o desfile da A Casamb

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O casal de Mestre-sala e Porta-bandeira Gersão e Maria Aparecida

Faculdade do

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uem entendia de batuque estava na Voz do Morro. A escola de samba fundada em 1956 tem a influência dos movimentos afrodescendentes, como as danças Tambu e Umbigada. Num tempo em que negros não podiam frequentar os mesmos espaços que os brancos, era ali que a arte se manifestava. Como as demais agremiações foram criadas 20 anos depois, era referência para o Carnaval à época. Vinculada inicialmente à Sociedade José do Patrocínio, reunia sambistas natos e quem realmente entendia da festa. De

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acordo com o diretor de Carnaval, Vitor Luz, a formação de profissionais de outras escolas tem origem na Voz do Morro. “Mestres de bateria de outras escolas saíram da nossa comunidade. Por ser a mais antiga, as demais vinham se informar para aprender as técnicas e como fazer o samba”, explica Luz. A partir desse referencial, a Voz do Morro teve incorporado ao nome o título de Faculdade do Samba. Hoje, o Grupo Recreativo Acadêmico e Associativo Independente Faculdade do Samba Grasifs – Voz do Morro mantém mais do que vivas suas raízes.

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ste Carnaval marca o segundo ano de Jeferson Zanotti como presidente da Unidos da Vila Alemã (UVA). Após nove anos à frente da Samuca, vivenciou um período um tanto desafiador e de difícil mudança. No entanto, acredita que a atual fase reflete momentos de superação, paciência e transformação pessoal. Assim como o próprio tema-enredo 2015, tudo ‘No Tempo de Deus’. Sem sede, barracão e com uma comunidade, ainda, em formação, o presidente busca driblar os desafios para levar à Passarela do Samba um desfile em igual nível das coirmãs. “Acredito que eu não precise provar nada para ninguém. Será uma grande vitória apresentar ao público uma escola

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sem sede e barracão que fez um trabalho digno e bonito”, comenta Zanotti. Dentre os desafios que encara em sua trajetória, acredita que o fazer Carnaval dependa de um conjunto de fatores. “Existe o amor, o profissional e a comunidade. Um precisa estar ligado ao outro. É um trabalho que pede coração, mas requer profissionalismo. Além disso, precisa de pessoas que vistam a camisa da escola”, reforça. Com o sentimento de dever cumprido, Zanotti revela que este é o seu último Carnaval. “Não cogito assumir cargos de presidente ou dirigente após 2015. Agradeço à UVA pela confiança e oportunidade. O objetivo é sair pela porta da frente”, conclui.

Jeferson Zanotti está à frente da UVA

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Ritmo Envolvente

rimeiro Carnaval como mestre de bateria da Samuca, mas uma relação intensa e antiga com a escola. Apaixonado por música e folia carnavalesca, Ricardo Rubini está no comando dos cerca de 80 ritmistas que reforçam o toque da Azul e Branco. Desfilou aos 12 anos na bateria. Ao longo do tempo, com a experiência e trabalho intenso, também, ocupou o cargo de diretor de Ritmo. Em 2014, após a saída de Ricardo Barros, ou Mestre Rica, assumiu a bateria samuqueira. “É um desafio total, principalmente em manter as notas 10 recebidas nos

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últimos nove anos. Acredito, no entanto, que desafios são dados para pessoas competentes. Para que isso aconteça, conto com o apoio da escola e minha comunidade”, explica. Para fazer bonito no desfile, os ritmistas reforçaram os ensaios três vezes por semana, com três horas de duração cada. Os primeiros trabalhos começaram em julho de 2014. “Nunca entrei num desafio para perder ou fazer mal feito. Quero fazer jus à gestão do Ricardo Barros. Estou dando o melhor e, independentemente ao resultado, que a bateria seja reconhecida por seu ritmo envolvente”, conclui.

Ricardo Rubini estreia como Mestre de bateria em 2015

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Talento

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erezinha Matos, funcionária da Prefeitura de Rio Claro e mãe de Cidinha, Rainha do Carnaval nos anos de 1978 e 79, sabia do talento artístico de Fernando Brunini e o convidou para desenhar as fantasias e carro alegórico da Corte Momesca. Sua estreia ocorreu em 1980. Mas sua relação com a festa carnavalesca remete à infância. Quando pequeno ia até a antiga Estação Ferroviária conferir a chegada do Rei Momo, que seguia no corso pelas

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Fernando Brunini tem importante participação no Carnaval

ruas do Centro. Isso na década de 70. O tempo passou e Brunini continuou prestigiando o Carnaval. Tanto que traçou uma trajetória única na Capital da Alegria, cujo talento foi compartilhado com as escolas Grasifs – Voz do Morro, Os Indaiás, Renascer e Samuca, como figurista. É fato que por 20 anos assinou as fantasias da Escola A Casamba, sempre conquistando nota 10. O que seria um simples convite só contribuiu para marcar o seu nome na folia de Momo. “Quando a Terezinha me convidou para assinar as fantasias e o carro alegórico, pensei que seria somente naquele ano e pararia. Mas não: fui fazendo amizades, ganhando respeito e estabelecendo um bom trato com todas as escolas”, comenta Brunini. Entre o luxo e o brilho de uma fantasia, o artista manteve-se fiel ao próprio dom. Há seis anos afastado das escolas, deixa o legado de que Carnaval se faz com inspiração, dedicação e talento nato.

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Marcos Gomes é presença marcante no Carnaval

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arcos Gomes é uma das figuras icônicas do Carnaval rio-clarense. Conhecido como Marquinhos Beleza Negra, por organizar eventos de valorização da cultura afrodescendente, faz da Passarela do Samba o seu verdadeiro palco. Formado em ballet clássico e jazz, junta os estilos de dança à técnica e molejo de quem realmente sabe sambar. Desfilou, pela primeira vez, na Grasifs, em 1996, e nunca mais parou. Começou como integrante de ala, mas sabia que podia ir além. Desde então, segundo conta, desfila como Destaque-show.

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“Saio à frente de ala, com uma fantasia diferenciada, fazendo um grande show para animar o folião”, explica Gomes. Em 19 anos de festa, já desfilou em todas as agremiações – A Casamba, bloco-escola Gaviões da Fiel, Indaiás, Pavão de Ouro Renascer, Samuca e Unidos da Vila Alemã (UVA). Neste ano, a sua passagem pela Rua 3-A promete fazer jus ao carinho que recebe do público. “Amo o meu povo, e o show é para ele. Tenho a responsabilidade de agradar e fazer bonito no desfile. E podem esperar que terá beijinho no ombro e tudo”, diverte-se o Destaque-show.

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Puro Glamour A superioridade simbolizada pelo uso da coroa. Como destaque da indumentária, o manto em veludo. Nas mãos, o bastão da autoridade real. Assim marcava presença nos concursos de fantasia da Sociedade José do Patrocínio – Escola de Samba Voz do Morro, José Ariovaldo Pereira Bueno. Um rei extremamente vaidoso. Participou dos eventos dos 22 aos 32 anos. Uma década colecionando o primeiro lugar na opinião dos jurados. Quando não, a segunda posição era garantida. Dentre os personagens que prestava sua homenagem, lá estava Dom Sebastião de Portugal. Emília Gandolpho e Marcília de Oliveira Bela eram as responsáveis pela confecção das fantasias. Não podiam faltar plumas,

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veludo, lantejoulas e paetês. Tudo devia ser luxuoso. O público esperava por sua presença e, em coro, sempre entoava: “1, 2, 3... Ariovaldo”. Dos concursos na Sociedade José do Patrocínio, foi para a Escola de Samba A Casamba, pela qual desfilou como Destaque. Bloco Fica, sim! e Pavão de Ouro, também, tiveram a honra de recebê-lo. Longe dos festejos carnavalescos por opção, revela a saudade daquela época. “Sempre foi maravilhoso desfilar. Uma felicidade sem tamanho; um verdadeiro respeito entre todos que brincavam o Carnaval. Saudades daquele tempo tão gostoso”, recorda-se Bueno. Hoje, ficam as lembranças e memórias dos tempos áureos do Carnaval.

Bueno participava de concursos de fantasia

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Anos

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om público estimado em 15 mil foliões por dia, o baile dos Anos Dourados é um resgate à tradição das Marchinhas, gênero predominante entre os anos 20 e 60 no Brasil. Promovido pelo Grêmio Seresteiro Rio-clarense, é um convite aos mais antigos reviverem esse tempo nostálgico. Aos mais novos, um verdadeiro compromisso. Oito cantores e banda, num total de 15 músicos, animam o folião das 16h às 20h de sábado, domingo e terça-feira de Carnaval. Por apresentação, são cerca de 100 músicas para animar as quatro horas de festa. Detalhe: tudo ao vivo, sem playback. Mamãe eu quero, Alalaô,

Me dá um dinheiro aí e Bandeira Branca reforçam a lista de sucessos. De acordo com Valdir Duarte, presidente do Grupo Seresteiro, o evento faz parte do calendário oficial do município e a cada ano tem conquistado gerações. “Hoje, famílias vêm se divertir conosco. Crianças estão conhecendo as marchinhas. É um evento importante para a cultura e para Rio Claro”, comenta Duarte. Palco do baile, o Jardim Público é decorado especialmente para a ocasião. Além da diversão e boa música, o público, também, é premiado pela Melhor Fantasia, Melhor Folião, Fantasia Infantil e Mais Idoso – sempre em casal.

Registro de 2002 confirma a tradição do baile dos Anos Dourados

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Baile é marcado por marchinhas que animam o público presente

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Desfil no Centro

Grupo de Fantasiados em 1954. À direita, Rei Momo desembarcando na Estação Ferroviária

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tradição do Carnaval em Rio Claro torna a cidade a Capital da Alegria. Historicamente, a festa evoluiu e se desenvolveu até chegar aos desfiles que são apresentados na Rua 3-A, desde 2013. No início do século XX, por exemplo, o desfile acontecia no Centro e era formado, principalmente, pelos clubes que, também, organizavam bailes. O trajeto começava na esquina da Rua 6 com Avenida 3, caminhava até a Rua 3 com Avenida 3, contornava o Jardim Público e descia a Avenida 1 até a Rua 6, no Cine Variedades. De acordo com a superintendente do Arquivo Público e Histórico de Rio

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Claro, Maria Teresa de Arruda Campos, “pessoas e grupos de amigos ornamentavam, ainda, alegorias e fantasiavam-se”. A partir dos dados históricos do livro Cadernos Azuis, publicação do Arquivo, Teresa acredita que o carnaval de rua realizado no Centro ocorreu até o final da década de 1970. “O ano de 1979 é o último registro em fotos, inclusive pela Coleção Rio Claro. Na década de 80, as fotos destacam que o desfile já era realizado na Visconde”, conta. Já em 1991, pela primeira e única vez, o carnaval de rua foi realizado no Estádio do Rio Claro Futebol Clube. Depois disso, retornou à Visconde.

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Rio

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á 11 anos, Bárbara Machado bate cartão no sambódromo da Marquês de Sapucaí. Foi a convite de uma amiga e se apaixonou pelo maior espetáculo da Terra. A primeira vez diz ter sido memorável. “A sensação de ver o Carnaval carioca foi única e emocionante”, relembra Bárbara. Como tradição, no mês de novembro, providencia o CD com os sambas-enredo das agremiações para tê-los na ponta da língua. Apesar do amor ao Carnaval, confessa que nunca desfilou. “Sou fascinada pela festa, mas prefiro apreciá-la como espectadora”, conta. Grande Rio de corpo e alma, confessa que fic sempre na dispersão (fina do desfile). É nessa área que vê os artistas e acompanha os momentos finais das apresentações das escolas. Muitas vezes, deixa de conferir alguns desfiles só para

Bárbara junto às celebridades

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tietar as celebridades. Milton José Hussni Machado Luz, também, tem sua cadeira ‘cativa’ na Marquês de Sapucaí, bem como a esposa Ana Lúcia Carvalho Rohrer. Há 20 anos, organiza excursões de Rio Claro para o Carnaval do Rio de Janeiro, tanto para a disputa quanto para o desfile das campeãs. Apesar do ‘trabalho’, Miltinho, como é conhecido, aproveita a diversão. Desfilou, pela primeira vez, em 1986, na Império Serrano. Já defendeu as cores da União da Ilha, Tijuca e Salgueiro. De coração mesmo, Vila Isabel. Inclusive, em 2015, desfila na escola na Ala da Família – do Martinho da Vila.

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Ana e Milton em 2011, na Vila

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da Folia

Carnaval é... “Festa, animação e diversão”.

Pamela Naitara Bonaldo

“Alegria e emoção para quem defende as cores da escola”. Jeiciane Alves

“Momento de mostrar toda alegria e emoção. Para quem desfila, é o momento de brilhar”. Giovanna Garcia

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“Quando os alegres e sorridentes rostos são mostrados”.

Cristiani Sass

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1ª a desfilar sábado - 21h30

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Ser Sustentável

Sustentabilidade, a hora é essa: um povo forte, naturalmente sustentável’ é o tema-enredo da Grasifs – Voz do Morro para o Carnaval 2015. A intenção é discutir a gestão sustentável interligada com a história da própria escola. Educação ambiental, reciclagem e destruição são temas abordados nessa reflexão. Mas a ideia de ser sustentável sem buscar recursos de fora, e aproveitar as próprias habilidades e ferramentas para o trabalho, é a mensagem que a Grasifs quer levar ao público. “A escola trabalha o conceito de ser sustentável. Quer gerar empregos na sua comunidade; produzir com os recursos disponíveis; criar cargos com a participação daqueles que convivem com o dia a dia da Grasifs. Ou seja, a intenção é suprir as necessidades com aquilo que temos à disposição: material humano”, esclarece o presidente Hélio do Carmo. Para a contextualização do enredo, a Grasifs desfila dividida em três setores: 1º - Meio ambiente e surgimento do universo; 2º Homem – Revolução Industrial e destruição; 3º Nova Era – novas possibilidades e escola sustentável.

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RAIO DA ESCOLA

Escola: Grupo Recreativo Acadêmico e Associativo Independente Faculdade do Samba Grasifs – Voz do Morro Fundação: 22 de setembro de 1956 Cores oficiais: vermelha e branca Símbolo: caracol Presidente: Hélio Luiz Roberto do Carmo Vice: Edson Souza Carnavalesco: Marcos Januário Diretor de Carnaval: Vitor Luz Tema-enredo: ‘Sustentabilidade, a hora é essa: um povo forte, naturalmente sustentável’ Autoria do tema-

HÉLIO DO CARMO- PRESIDENTE

enredo: Comissão de Carnaval Intérpretes oficiais: Rômulo e Willian Calixto Assistentes: Emílio Moreira e Bigato Mestre de bateria: Thierrys Ritmistas: 100 Componentes: 600 Alas: 10 Alegorias: três Mestre-sala e portabandeira: Paulo Martins e Janaina de Souza 2º casal: Rafael Bombonatti e Letícia Souza Casal mirim: Lucas Rossi e Mell Patarello Rainha da bateria: Bia Borges Diretor de harmonia: Davi Bertanho Romualdo

*Informações técnicas fornecidas pela diretoria da escola. Qualquer alteração é de sua inteira responsabilidade.

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LETRA DO

samba-enredo

‘Sustentabilidade, a hora é essa: um povo forte, naturalmente sustentável’ Eis que surge o Universo de uma imensa explosão O tempo passou, a vida surgiu e prosperou Mas, o matiz humano contrasta o progresso e a degradação O homem escraviza o semelhante e destrói a vegetação Chega de bobeira, eu quero progredir Se eu cuidar do ecossistema Não encontrarei barreiras para evoluir Eu vou que vou, estou fazendo a minha parte Reutilizo pra lavar o meu quintal Não jogo lixo no rio, não ‘boto’ fogo no mato Pra criançada, “reciclar é um barato!” Sonho novamente nadar Em um lago limpo e, sem dejetos, no mar Compreender que a natureza é o “grande lar” Só depende de você! Do futuro, o que será? Exaurir ou reeducar? Mundo Azul, que privilégio de viver em vossos pés Sou Voz do Morro, sustentável, sim, sinhô! O meu canto ecoou! Te chamo pra festa, a hora é essa! A faculdade vem aí Pra te alertar, conscientizar “Formar um cidadão de se aplaudir!”

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A Cas Casamba amb a 2ª a desfilar sábado - 23h

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Acredite

se quiser O

futuro desperta curiosidades e há pessoas que recorrem a diferentes meios para tentar desvendá-lo, principalmente em busca de uma resposta que lhes traga algum conforto e tranquilidade. Cartas de tarô, jogo de búzios, horóscopo e adivinhação são alguns recursos utilizados para desvendar as incertezas do destino. Entre dúvidas, mistérios e crendices, a passarela do samba se abre para o Universo e a A Casamba canta ‘E o Futuro, o que será? Quer Descobrir? Acredite se quiser’. A loucura e o fascínio por aquilo que está por vir ganha forma e movimento numa viagem que percorrerá desde o Egito antigo aos dias atuais, perfazendo um caminho traçado pelo homem para responder aos seus anseios mais profundos. Divididos em dez alas, 750 componentes convidam você a desvendar o amanhã que está por vir. “Vamos mostrar tudo o que é místico e o modo e as formas que as pessoas buscam para a adivinhação do futuro. Quer descobrir? Acredite se quiser”, explica o presidente José Mário Arena. Nesta entoada, a Amarela e Branca canta ‘Na pajelança, na umbanda, na batida de um bom candomblé/ Eu acredito, exercito a minha fé’.

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RAIO DA ESCOLA

Escola: Grêmio Recreativo Esportivo Beneficente Cultural Escola de Samba A Casamba (Carnaval, Samba e Batuque) Fundação: 5 de janeiro de 1976 Cores oficiais: amarela e branca Símbolo: sol nascente Presidente: José Mário Arena Vice: Guilherme Zaros Carnavalesco: Rodrigo Cadete Diretor de Carnaval: Eric Motta Tema-enredo: ‘E o Futuro, o que será? Quer descobrir? Acredite se quiser’ Autor do tema-enredo: Eric Motta Autores do sambaenredo: Betinho do Cavaco, Cidinho Geniselli,

José MÁRIO ARENA-presidente

Guilherme Zaros e Osvaldinho Geniselli Intérprete oficial: Fredy Vianna Assistentes: Betinho do Cavaco e equipe Mestre de bateria: Guilherme Zaros Ritmistas: 110 Componentes: 750 Alas: 10 Alegorias: cinco Mestre-sala e portabandeira: Marcelo Reich e Maria Inês Arena 2º casal: Bruno Santoro e Thaís Scaravato Casal mirim: Leonardo Bueno e Giovana Geniselli Rainha da bateria: Joice Silva Princesas: Nathália Garcia e Joice Diretor de harmonia: João Benedito Geniselli

*Informações técnicas fornecidas pela diretoria da escola. Qualquer alteração é de sua inteira responsabilidade.

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‘E o Futuro, o que será? Quer descobrir? Acredite se quiser’ Amarelo e branco é meu pavilhão Bate forte na avenida o meu coração Sacode arquibancada eu quero ver Eu sou Casamba, Sol Maior até morrer

Refrão

E o futuro o que será? Quer descobrir? Quem quiser, acredite Vem comigo desvendar O amanhã que está por vir Desde o antigo Egito nos meus sonhos Imaginação Numerologia, astrologia e adivinhação O O O O Obá, meu destino à cigana eu vou perguntar Na magia das cartas a revelação Meu futuro na palma da mão Desde sempre, o amanhã é curiosidade Acordo cedo, consulto meu signo No zodíaco ou horóscopo chinês Jogo de Búzios ou cartas de tarô Tenho esperança, um dia chega minha vez Na pajelança, na umbanda, na batida de um bom candomblé Eu acredito, exercito a minha fé BIS

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UVA

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Tempo

de Deus A

Unidos da Vila Alemã (UVA) traz a mensagem da superação no tempo de Deus. As superações históricas que marcaram uma época e reúnem ensinamentos para a humanidade, fazendo-a lutar e vencer para sempre alcançar. Sacudindo a poeira, a Verde e Branca fala do amor de mãe – que tudo supera; do homem na Lua – dominando o espaço sideral; da Ditadura – fim do militarismo para um novo tempo; da superação da Escrita, da Medicina e Esporte, entre tantos outros momentos importantes. A escola destaca, ainda, a própria superação. Em 2014, não desfilou após ser prejudicada pelo temporal que atingiu o sábado de Carnaval. “A UVA vem fortalecida e com garra. Vamos falar das superações da humanidade, inclusive os limites que ultrapassamos para colocar a escola na Passarela do Samba”, reforça o presidente Jeferson Zanotti. A UVA desfila com 600 componentes divididos em 13 alas. São quatro alegorias grandiosas que prometem impactar o público, com 12 a 20 metros de comprimento.

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Escola: Grêmio Recreativo Cultural Beneficente Escola de Samba UVA (Unidos da Vila Alemã) Fundação: 26 de março de 1986 Cores oficiais: verde e branca Símbolo: uva Presidente: Jeferson Zanotti Vice: Kaira Guastalli Comissão de Carnaval: Mauro Quintaes, Emerson Augusto, Jeferson Zanotti e Júnior Izzi Tema-enredo: ‘No tempo de Deus’ Autores do temaenredo: Emerson Augusto e Jeferson Zanotti

Jeferson Zanotti - presidente

Autores do sambaenredo: Aquiles da Vila, Chanel Rigolon e Jeferson Zanotti Intérprete oficial: Darlan Alves Assistentes: Charles Douglas, Gustavo Henrique e Leandrinho Mestre de bateria: Nisso Ritmistas: 70 Componentes: 600 Alas: 13 Alegorias: quatro Mestre-sala e portabandeira: César Picardt e Lilian Faria 2º casal: Thomas e Luciana Rainha da bateria: Tatiane Rolin Diretor de harmonia: Ariovaldo Barbosa

*Informações técnicas fornecidas pela diretoria da escola. Qualquer alteração é de sua inteira responsabilidade.

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LETRA DO

samba-enredo

‘No tempo de Deus’ No tempo de Deus, sou superação Promessa divina, de ser campeão!

Refrão

Vamos renascer das cinzas Lutar, vencer, pra sempre alcançar O tempo é o senhor da razão A força do meu caminhar Na arca de Noé, o homem e a mulher Do sofrimento à liberdade, palavras da santidade A fé que move montanha, e banha a alma de energia Reconstrói uma Nação e anuncia um novo dia As lágrimas na pele negra Foram marcas da exploração BIS O negro guerreiro lutou pela igualdade A bandeira da superação! O dom feminino e a arte de amar As nossas mulheres um doce exemplar Ser mãe é lutar contra o tempo, Para um filho poder criar.. Criar coragem, atravessar a atmosfera Uma nova Era, um País a sonhar... Escrever destinos, enfrentar os medos Encontrar no esporte, desvendar os segredos Vamos sacudir a poeira e da UVA desfrutar E assim dar a volta por cima, Com um bom vinho a brindar

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SAMUCA 2ª a desfilar domingo - 23h

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Santa

Sara

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uem são e de onde vêm os ciganos? O enredo ‘No encanto e na magia, Samuca 40 anos de alegria’ vai contar a história, os costumes e as tradições ciganas, bem como o simbolismo dessa cultura que se entrelaça com os princípios da Azul e Branca. “Os ciganos representam a família, um povo festeiro, a magia e o encanto. E assim é a família Samuqueira. Vamos comemorar as quatro décadas de fundação da escola com a mesma festa que a cultura cigana representa”, diz o presidente Welson Camargo. No passo traçado e com raízes fincadas em novo amanhecer, a Samuca evoca Santa Sara – venerada pelo povo cigano – para abençoar sua passagem pela Passarela do Samba. Com 1.200 componentes divididos em 16 alas, traz, ainda, cinco alegorias e três tripés. Cerca de 80 ritmistas compõem a bateria Ritmo Envolvente, que marca a estreia do mestre Ricardo Rubini.

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RAIO DA ESCOLA

Escola: Grêmio Recreativo Cultural Beneficente Escola de Samba Samuca (Samba, Mulher e Cachaça) Fundação: 11 de novembro de 1974 Cores oficiais: azul e branca Símbolo: golfinh Presidente: Welson Camargo Vice: Celso Rosalen Carnavalesco: Edgley Cunha Comissão de Carnaval: Bruno Atibaia, Celso Rosalen, Edgley Cunha, Flávio Ricci e Welson Camargo Tema-enredo: ‘No encanto e na magia, Samuca 40 anos de alegria!’ Autor do tema-enredo: Edgley Cunha Autor do samba-enredo: Alexandre Peghinelli e colaboradores: Benedita Peghinelli, Bruno Goes, Edmur Oliveira, Guilherme von Atzingen e Junior Oliveira Intérprete oficial: Daniel

Welson Camargo-PRESIDENTE

Colette Assistentes: Marcinho, Hudson e Mércio Mestre de bateria: Ricardo Rubini Ritmistas: 80 Componentes: 1.200 Alas: 16 Alegorias: cinco e três tripés Mestre-sala e portabandeira: Gustavo Lunardi e Deborah Lunardi 2º casal: Dico e Cristiani Sass Casal mirim: Vinícius Oliveira e Larissa Hernandes Leonardo Lopes de Abreu e Marcela Miranda Felipe Miranda e Sofia Seneme Rainha da bateria: Carla Siqueira Princesas: Greicy Silveira, Giovana Bianchi e Kiene Borges Madrinha: Cintia Mello Diretor de harmonia: João Nuvens

*Informações técnicas fornecidas pela diretoria da escola. Qualquer alteração é de sua inteira responsabilidade.

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LETRA DO

samba-enredo

‘No encanto e na magia, Samuca 40 anos de alegria!’ Viajei, nas aventuras dessa ilusão Na Índia, levantei poeira no meu caminhar No passo traçado, a se admirar Cravei minha raiz em novo amanhecer O céu de estrelas se faz a minha morada O chão que recebe meus pés, a minha nação Soberano esse povo, de tanta alegria, feitiços, mistérios, ao ocidente chegou e toda essa gente se encantou No ar que respiro, no fogo me aqueço, Faço o bem acontecer Na água que bebo, na terra que piso Santa Sara abençoar Azul e branco eternizar

BIS

Na caminhada, moldei no metal a sabedoria nas perseguições, dispersei em continentes Mais um salto cheguei Na terra de ordem e progresso Nas cartas eu li, nas mãos enxerguei Um caminhar de glória e sucesso O jogo dos dados a revelar O futuro que há de chegar Com o povo Romani vou festejar Magia, culturas e cores, Transforma um só ideal A ginga do meu carnaval O tambor vai ecoar no seu coração Roda saia cigana, essa sua magia No giro do meu pavilhão, Minha SAMUCA a cantar, 40 anos de alegria

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REFRÃO

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Império e Gaviões

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Carnaval de Rio Claro contará com o desfile de dois blocos-escola, sendo Império do Samba (sábado) e Gaviões da Fiel (domingo). E o bloco Império do Samba traz para a Rua 3-A o enredo “No Mundo Encantado….Hoje, o Império Faz a Festa”. Uma viagem aos contos de fadas promete mexer com

o imaginário do público. Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel são algumas personagens presentes no enredo. Já o bloco Gaviões da Fiel canta o samba “Sócrates, a Democracia Corinthiana”. O desfile homenageia o saudoso Dr. Sócrates, morto em 2011, um dos maiores ídolos do Poderoso Timão.

Império fala do Mundo Encantado e Gaviões homenageia Sócrates

Programaçã o nos Club es Grêmio Recreativo da Companhia Paulista Rua 9, 1.569, Santa Cruz Animação Banda Uzura

Show

‘Carnaval dos Velhos Tempos’ Dias 14 e 16 - 23h

Dias 15 e 17 - 15h Matinês

Matinês Dias 15 e 17 15h às 19h Grupo Ginástico Rioclarense Rua 2, 941, Centro Animação SamBahia Banda

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‘Rio 450º’ Dia 14 - 23h Bateria A Casamba Dia 16 - 23h Bateria Samuca

Clube de Campo de RC Rodovia Rio ClaroPiracicaba, km 3 Animação Banda Chegue Mais Dias 15 e 16 15h às 18h Matinês

Floridiana Tênis Clube Avenida 1-JF, 400, Jardim Floridiana Animação com Acusticanos Dias 15 e 17 15h às 18h Matinês Veteranos Avenida 8, esquina Rua 10, Santa Cruz Dias 14 e 16 - a partir das 22h Animação com Banda Stremus

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Reis do

Carnaval

“Sempre vivi o bom Carnaval, assim como a minha família. É uma festa popular que enche o coração de alegria. Pela primeira vez como Rei Momo, tenho o desafio de levar essa alegria aos foliões, com sorriso no rosto e samba no pé. É uma grande responsabilidade e acredito que farei jus a cada voto que recebi.” Rei Momo 2015, Renan Vinícius de Almeida

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“Carnaval é sinônimo de energia, garra e superação dos problemas. É o momento em que as pessoas deixam as dificuldades de lado e tentam se divertir, abusando da alegria.” Ex-Rei Momo, 2010-2014, Alessandro Cristiano Ribeiro

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Ranking de títulos Samuca

A Casamba

1976 1977 1980 1981 1984 1985 1989 1990 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014

1978 1979 1980 1982 1983 1987 1990 1991 1993 2010

Grasifs

uva

1986 1988 1994 1997

1995 1996 2000

Sem Desfile e Disputa

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1992 - não houve desfile 1998 - não houve disputa 1999 - não houve desfile - 2001/2002/2003/2004 não houve desfile / 2005 - não houve disputa

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Foliões

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Sem a alegria dos foliões na Passarela do Samba, o Carnaval não é o mesmo!

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