Jornal O Beija-Flor nº 2

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Ano 1 - nº 2 - dezembro de 2015

Presentes maravilhosos e soberanos para o seu Natal

Alô, Papai (Noel): a Família Beija-Flor te ama!


2 ÍNDICE

O BEIJA-FLOR

Entrevista Claudia Raia, madrinha da escola

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Os construtores Quem faz a Beija-Flor

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A fé no tambor da princesa nilopolitana Por Luiz Antonio Simas

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Capa Para viver um Natal campeão

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Trabalhadores Craques dos bastidores da folia

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O desfile da história O voo original ‘do’ Beija-Flor

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No ritmo da história Em 2007, um campeão iorubá A família Beija-Flor Fotos da nossa turma Que beleza, Beija-Flor O nosso Papai Noel

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A comunidade da Beija-Flor no ensaio de quadra, em Nilópolis: às quintas-feiras

AGENDA 12

QUEM SOMOS “O Beija-Flor” é um produto da Elloo Comunicação. Editora: Natalia Louise

3 de dezembro - Ensaio com lançamento do programa Sócio-Torcedor. 11 de dezembro - Festival de Dança com a Academia Vânia Valle. 12 de dezembro - Festa de Natal.

Consultoria editorial: Aydano André Motta Projeto gráfico e diagramação: Raquel Cordeiro Reportagens e textos: Aydano André Motta, Natalia Louise, Rodrigo Coutinho, Juliana Parada e Mariana Oliveira Fotos: Eduardo Hollanda Capa: Selminha Sorriso com a bolsa de viagem BeijaFlor (R$ 90), fotografada por Eduardo Hollanda Agradecimento especial: Luiz Antonio Simas

13 de dezembro - Festa de Encerramento do balé Beija-Flor. 18 de dezembro - Festa da liderança da Comunidade. Às quintas-feiras, ensaio para o carnaval 2016. A partir das 21h. Entrada: R$ 10. Maiores informações: (21) 2791-2866. Quadra: Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025, Centro de Nilópolis;


O BEIJA-FLOR

ENTREVISTA

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Madrinha do amor infinito Símbolo da escola, Cláudia Raia vive a paixão intensa pela azul e branco, sentimento que se espalhou por sua família Como a Beija-Flor entrou na sua vida? Sou de Campinas (SP). Em 1984, vim para o Rio como bailarina do musical “A chorus line”. O Joãosinho Trinta assistiu, adorou e me convidou para ser a Eva no paraíso (no enredo “A Lapa de Adão e Eva”, vice-campeão do Carnaval de 1985). Saí no abre-alas com meu primeiro marido, o Alexandre Frota. Fiquei louca de felicidade! Depois, me tornei grande amiga do Anisio (Abrahão David, presidente de honra), que foi padrinho do meu casamento com Alexandre. Passei a frequentar Nilópolis fora do Carnaval. Em 2016, serei enredo da Nenê de Vila Matilde, em São Paulo, e meu carro representa os 30 anos com a Beija-Flor. Você guarda fantasias ou objetos da escola? Sou a primeira a devolver a fantasia, porque sei a dificuldade de fazer Carnaval. Não fico com nada. Só com as lembranças. Por falar nisso, quais são seus desfiles inesquecíveis? Ah, é tudo muito forte. Em 2004, estava com uma capa amarela e laranja, de penas, e bota. Choveu muito e a avenida virou um sabão. Caí seis vezes seguidas. Parecia um quadro dos Trapalhões. Aí, arranquei a bota e desfilei descalça. As pessoas me diziam: “Você vai cortar o pé”. Eu respondia: “Me larga que vou assim mesmo”. A capa pesava, parecia a cruz de Cristo. Cheguei toda machucada, mas realizada. E a escola ainda foi campeã! Como em 2011, quando você veio na comissão de frente. Verdade! O Anísio arrumou um galpão no Centro do Rio, onde eu chegava às duas da manhã, depois de gravar o dia inteiro para ensaiar com o (coreógrafo) Carlinhos de Jesus. Ficava de quatro, dentro de uma caixa. De lá, aparecia, numa surpresa durante a coreografia. É muita paixão... Digo todo ano: “Aonde vocês precisam de mim?” Quero ajudar a

Claudia Raia, no desfile de 2004: “Caí seis vezes seguidas. Parecia cena dos Trapalhões” contar melhor o enredo e agregar prestígio para a escola. Só preciso disso para alimentar meu coração. E sua família vai pelo mesmo caminho. São todos da Família Beija-Flor. Se falo que vamos viajar, a primeira coisa que ouço é “Mas mãe, e a Beija-Flor?” Ele vão para Nilópolis com os filhos do Anísio. Será assim para sempre? Olha, 31 anos depois, a paixão está muito fiel, muito legítima. A escola pode contar comigo para sempre, para o que for preciso. Por fim: qual seu samba preferido? (Cantarola) “Vem lourinha, vem sambar/ O crioulo só quer MichaelJequiar”... O do primeiro ano. É minha música com a Beija-Flor.


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OS CONSTRUTORES

A alegre devoção do pai de santo

O BEIJA-FLOR

Muito além do sempre precioso amor por uma escola de samba, a Beija-Flor representa um recomeço na vida de Luis Carlos da Silva Gomes, o famoso Pai de Santo, que trabalha no setor de adereços do barracão. Há 17 anos, desempregado, ele encontrou na azul e branco seu caminho mercado de trabalho – e um sentido definitivo para a vida. “Eu trabalhava como motorista de ônibus, mas perdi o emprego e na mesma época me divorciei. Estava passando necessidade, quando me deu um estalo de ir à Beija-Flor. Encontrei o Laíla reunindo pessoas interessadas em trabalhar na escola. Desde então, a escola representa tudo na minha vida”, descreve ele, 54 anos. O início foi no setor das ferragens, mas atualmente Pai de Santo integra a equipe de aderecistas chefiada por Cristiano Bara. Devoto de São Jorge – Ogum no sincretismo religioso –, ele garante nunca ter perdido a fé em Deus e nos seus orixás. Tamanha devoção ajuda a decifrar o apelido.

Guardados por São Jorge, Pai de Santo (à direita) e Cristiano no barracão

Jamais por acaso, Laíla, fervoroso devoto da fé de matriz africana, é um dos melhores amigos do Pai de Santo. “É um grande parceiro. Desde o início nos damos muito bem. Ele briga por todos nós aqui no barracão”, elogia o chefe, falando do auxiliar que, na avenida, cuida da ala feminina que desfila no segundo setor. Além da fé inquebrável que ajuda no sucesso da Beija-Flor.


OPINIÃO 5

O BEIJA-FLOR

A fé no tambor da princesa nilopolitana Divulgação/Riotur

LUIZ ANTONIO SIMAS* A ligação entre o culto aos orixás e as escolas de samba é evidente desde as origens dos desfiles, mesmo quando, aparentemente, essa relação não se explicitava. Falase muito que as escolas de samba, durante boa parte de suas trajetórias, contaram em seus enredos a História oficial e os propalados grandes personagens. Isso é verdade se atentarmos apenas para os enredos e as letras dos sambas. As baterias, todavia, contavam outra coisa, elaboravam outros relatos, perceptíveis para aqueles que conheciam a gramática dos tambores. O samba e o toque da curimba, afinal de contas, são oriundos da mesma negra fonte. O povo do samba sabe, por exemplo, que nos tempos românticos era muito comum que as baterias tocassem de acordo com as batidas rituais dos orixás aos quais as escolas eram ligadas. Nos dias atuais, em poucas agremiações essa relação é tão intensa como na Beija-Flor. Corre à boca miúda que nenhum enredo é aprovado sem a devida benção dos orixás. Não bastasse isso, alguns dos maiores desfiles da escola versaram sobre as crenças das Áfricas que nos civilizaram. O curioso é que o primeiro samba da Beija-Flor que poderia falar sobre os orixás, “Bahia dos meus amores” (1972), não falou. Referiuse indiretamente ao candomblé como culto vinculado à prática da feitiçaria, coisa que não agradou aos adeptos da religião. Foi apenas em 1978, com o histórico enredo “A criação do mundo na tradição nagô”, inspirado no livro “Os nagô e a morte”, da antropóloga Juana E. dos Santos, que a escola abriu os caminhos para a temática negra. De lá para cá, dois momentos merecem destaques especiais. O primeiro é o desfile arrebatador sobre “A saga de Agotime: Maria Mineira Naê” (2001). Ao invés de retratar o culto aos orixás, a escola buscou inspiração no culto aos voduns do antigo Daomé, coisa que até então só a Unidos do Cabuçu havia feito, em 1981. A história fabulosa de Agotime, vendida como escrava pelo rei Adandozan

e fundadora da Casa das Minas, no Maranhão, rendeu um dos desfiles mais impactantes da História do Carnaval carioca. A escola, inexplicavelmente, amargou o vice-campeonato. O outro momento seminal aconteceu em 2007, com o impecável enredo “Áfricas: do berço real à corte brasiliana”. Assumindo-se como uma escola quilombola, reduto negro da negra Baixada Fluminense, a agremiação enfatizou a pluralidade dos diversos saberes africanos e mandou o recado que ainda ecoa com vigor impressionante: “Palmares hei de ver pulsando em cada coração!” Quando a Beija-Flor bate tambor, quem segura? *Historiador, professor e escritor


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O BEIJA-FLOR

Polo Dryfit Beija-Flor V R$ 75 ou em até 18x de R$ 5,22 no cartão

Camisa Sport - Beija-Flor Passeio R$ 60 ou em até 14x de R$ 5,13 no cartão

Para viver um Natal campeão Calça Legging Beija-Flor R$ 75 ou em até 18x de R$ 5,22 no cartão

Produtos oficiais da Beija-Flor que farão a alegria dos foliões que amam a Deusa da Passarela. E tem muito mais no site! Livro “Maravilhosa e Soberana Histórias da Beija-Flor” R$ 38,50, www.travessa.com.br


O BEIJA-FLOR

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Polo Dryfit - Beija Flor 13, R$ 75, ou em até 18x de R$ 5,22 no cartão

Moleton - Beija Flor, R$ 110 ou em até 18x de R$ 7,66 no cartão Chapéu de palha Beija-Flor, R$ 50, em até 11x de R$ 5,25 no cartão

Boné Strapback Aba de Couro Beija Flor AZUL, R$ 90, ou em até 18x de R$ 6,26 no cartão

ONDE ENCONTRAR: Butique da quadra. Rua Pracinha Walace Paes Leme, 1025 – Nilópolis. Toalha de praia - Beija Flor Pavilhão (0,70 x 1,40), R$ 50 ou em até 11x de R$ 5,25 no cartão

Butique do barracão na Cidade do Samba. Rua Rivadávia Corrêa, 60 – Gamboa. Ou pela internet em: http://www.grifedosamba.com.br/beija-flor-de-nilopolis


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O BEIJA-FLOR

OS ADMINISTRADORES

Alexandre (à esquerda), Simony e Marquinhos: dedicação ao trabalho que não aparece, mas é fundamental

Craques dos bastidores da folia

vigor da incrível fábrica de sonhos. Com quatro andares e cerca de 300 funcionários no pico do trabalho, às vésperas do desfile, o barracão da atual campeã da festa é administrado por um trio de profissionais. Alexandre Spósito, Marquinhos Reis e Simony da Silva têm respectivamente sete, 13 e três anos na função. “A principal dificuldade que enfrentamos é a falta de materiais no mercado. Temos de encontrar o necessário, dentro de um preço bom para a escola’’, conta Marquinhos.

Funcionários administrativos do barracão fazem funcionar a estrutura que sustenta a construção de fantasias e alegorias

Na construção de fantasias e alegorias, comandada por Laíla, maestro soberano da Beija-Flor, há funcionários que trabalham 12 horas por dia, integrantes de uma tropa que chega a consumir 1.500 refeições diariamente no segundo andar, onde estão refeitório e vestiários. No térreo ficam as alegorias gigantescas. O terceiro pavimento concentra a parte administrativa e, no quarto, são confeccionadas fantasias e esculturas das alegorias.

A indústria de magia e criatividade que se esconde atrás do romântico nome “barracão” povoa o imaginário de quem vive próximo e distante do Carnaval. Cenário ao mesmo lúdico e misterioso, guarda imensa estrutura para dar suporte à construção das estruturas delirantes que vão extasiar os olhos do mundo na Passarela. Por trás dos artistas, um aparato administrativo rala um monte, para garantir o

Além de zelar pelo funcionamento do espaço, é preciso garantir a logística para levar o espetáculo até a Marquês de Sapucaí. Um descuido pode pôr em risco um trabalho de nove meses. Marquinhos conta um sufoco recente: “Em 2012, no desfile sobre São Luis do Maranhão, uma das alegorias ficou presa na entrada da Avenida e passamos um sufoco danado. No fim, deu tudo certo, mas foi um esforço a mais, sob grande tensão. Você pensa em todo o processo em momentos como aquele. Por isso, ficamos 24 horas por dia ligados no barracão”.


O BEIJA-FLOR

OS INVENTORES

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O bloco Beija-Flor desfila pelo Centro de Nilópolis, no Carnaval de 1950

O voo original ‘do’ Beija-Flor Numa tarde de Natal, rasante da ave inspira fundadores da futura supercampeã Uma escola de samba que nasce numa cena digna de realismo fantástico só pode ter o sucesso como destino. Assim foi com a Beija-Flor. Era a tarde do Natal de 1948, um sábado abafado, típico do verão da Baixada Fluminense. Emoldurando as sobras da ceia, no quintal da casa de dona Eulália de Oliveira, a diretoria do extinto bloco Irineu Perna de Pau discutia a criação de uma nova agremiação, para o Carnaval que se aproximava. Exatas 26 pessoas estavam no terreno, na esquina das avenidas Mirandela e Getúlio Vargas, ponto central da cidade. Rapidamente, foram resolvidos o dia de desfile – Sábado de Carnaval –, o lugar – a própria Mirandela –, o mestre de bateria – Milton Negão, filho de dona Eulália, rebatizado Milton da Cuíca – e as cores – azul e branco. Tudo muito bom, tudo muito bem – mas e o nome? No meio do rosário de sugestões, a dona da casa lembrou de um rancho em Marquês de Valença, no Sul Fluminense, chamado... Beija-Flor. De repente, um beija-flor cruzou o quintal em voo rasante, parou no ar por alguns instantes e seguiu viagem. Nascia a Associação Carnavalesca Beija-Flor, presidida por Milton Negão e com Dona Eulália, Edinho do Ferro Velho (Edson Rodrigues), Helles Ferreira, os

irmãos Mário e Walter Silva, João Pessoa, Yolanda Alvarenga, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva como fundadores. No Carnaval de 1949, o bloco estreou com 18 ritmistas e um elegante estandarte branco, as letras azuis, conquistando rapidamente o amor do povo da cidade recém-criada (em 21 de agosto de 1947). Somente quatro anos depois, em 1953, “o” Beija-flor virou escola pelas mãos de Cabana, o bamba original, que fez a inscrição do bloco na Confederação das Escolas de Samba do Rio, para o desfile do Grupo 2 no ano seguinte. Havia um novo presidente, José Rodrigues Sennas, que, dedicado, abrigava os ensaios no quintal de casa, à Rua Pracinha Wallace Paes Leme (a da quadra atual). O samba ocupava as noites de quinta-feira – como hoje –, temperado pela hospitalidade de Isabel Damasceno Sennas, a primeira-dama que servia feijoada e angu à baiana, sempre em quantidades monumentais. A festa ganhou fama e atraiu bambas de outras escolas, como Delegado, da Mangueira. O maior mestre-sala da história do Carnaval foi testemunha dos primeiros voos da Beija-Flor, que, um dia no futuro, aterrissaria supercampeã no altar da maior festa brasileira.


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NO RITMO DA HISTÓRIA

O BEIJA-FLOR

Em 2007, um campeão iorubá Samba-enredo com 26 palavras na língua africana recebe chuva de prêmios e notas 10

Cláudio Russo e J. Velloso, integrantes da parceria autora do samba de 2007 Qualquer outra escola, da pororoca de magia chamada Carnaval, hesitaria diante do desafio assustador: cruzar a Passarela ao sabor de um samba com inacreditáveis 26 palavras em... iorubá. A mítica comunidade da Beija-Flor aceitou o desafio com a determinação que a faz única na folia. E deu no que deu: título, chuva de notas 10 e todos os prêmios em 2007, o ano inesquecível de “Áfricas – Do berço real à Corte Brasiliana”. “Foi um grande desafio”, relembra J. Velloso, um dos autores, que descreve estratégia inteligente da escola: distribuir aos componentes e visitantes um pequeno guia, com o significado das palavras contidas na música. “Foi perfeito. Lembro do estouro na quadra e dos comentários sobre a obra”, exalta o compositor, cinco vezes campeão de samba-enredo em Nilópolis. Outro autor, o historiador Cláudio Russo, bicho-papão em disputas do gênero, lembra de uma colaboração peculiar para compor a obra. “Um professor que morava na Tijuca mandou um dicionário iorubá para nossa parceria. Foi fundamental”, recorda. Russo conta que o hino de 2007 foi o ponto de partida para um novo jeito de compor em Nilópolis. “Desde 1998, os sambas eram em tom menor. A partir de Áfricas, mesclamos o tom maior com o menor”, explica, lembrando que a música daquele ano foi a primeira a exaltar explicitamente a comunidade, estratégia copiada por outras escolas. O premiado samba de 2007 integra um conjunto de sete enredos afro, em 40 carnavais, e ajuda a explicar o poderio da Beija-Flor. Deu em cinco títulos, um vice-campeonato e um terceiro lugar. “A BeijaFlor não bota qualquer samba na avenida”, sublinha Cláudio Russo, num resumo perfeito da Deusa (afro) da Passarela. Ouça o samba de 2007 na página da Beija-Flor no Facebook


O BEIJA-FLOR

FAMÍLIA BEIJA-FLOR

Cássio Dias, Neide Tamborim e Charlene Costa: todo o ritmo da Beija-Flor

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Yuri e Emanuelle, segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira

Raissa, nossa rainha de bateria, esbanja beleza na quadra

Sônia Capeta, a passista lendária, e o colega Diogo Edson

Mestre Plínio, um dos regentes da afinada bateria da escola

Laíla acompanha o discurso de Gabriel David, antes de o samba começar


12 QUE BELEZA, BEIJA-FLOR!

Olha o Bom Velhinho aí, gente! Este aí, caracterizado como Papai Noel com a cara da Deusa da Passarela, é um conhecido componente da escola, presente em vários desfiles campeões. Conhece? Quem adivinhar a identidade do Bom Velhinho de azul e branco concorrerá a vários prêmios – entre eles, uma televisão de LED. É só procurar o post com a foto na página da escola no Facebook (https://www. facebook.com/GRES. BeijaFlordeNilopolis Oficial/), e dar seu palpite nos comentários. Feliz Natal, Família Beija-Flor!


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