Revista Série A n° 10 (2016)

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Informativo LIERJ - Fevereiro 2016 - Ano 8 - N° 10 - Distribuição gratuita

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Escolas de samba prometem espetáculo de criatividade na Série A P. 10

Agremiações sonham com Cidade do Samba 2 P. 26 O que fazer | What to do

PÃO DE AÇÚCAR

PASSEIOS

Onde ficar | Where to stay

HOTÉIS HOTELS

SIGHTSEEING

Onde comer | Where to eat

RESTAURANTES RESTAURANTS

ENDEREÇO ADDRESS

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AGENDA PROGRAM

CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO SAÚDA OS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 P. 42


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4 Renato Thor: Carnaval sem crise 5 Déo Pessoa: Foliões unidos na Série A 6 Antonio Pedro Figueira de Mello: Abram alas para o Carnaval 7 Pedro Paulo: Carnaval Olímpico 9 Luis Gustavo Mostof: Chegou o Carnaval 10 Lierj prepara grande espetáculo para a Série A 12 Rocinha: “Nova Roma é Brasil, Brasil é Rocinha!” 14 Alegria da Zona Sul: “Ogum” 16 Porto da Pedra: “Palhaço Carequinha: paixão e orgulho de São Gonçalo!” 18 Santa Cruz: “Diz mata! Eu digo verde. A natureza veste a incerteza” 20 Viradouro: “O Alabê de Jerusalém: a saga de Ogundana” 22 Renascer de Jacarepaguá: “Ibejis - Nas brincadeiras de crianças” 24 Império da Tijuca: “O Império aplaude o ‘felomenal’” 26 Sambistas sonham com a Cidade do Samba 2 28 União do Parque Curicica: “Corações mamulengos” 30 Paraíso do Tuiuti: “A farra do boi” 32 Inocentes de Belford Roxo: “Cacá Diegues - Retratos de um Brasil em cena” 34 Império Serrano: “Silas canta Serrinha” 36 Caprichosos de Pilares: “Tem gringo no samba!” 38 Unidos de Padre Miguel: “O quinto dos infernos” 40 Acadêmicos do Cubango: “Um banho de mar à fantasia” 42 Carnaval do Rio abre as portas para a chegada das Olimpíadas 44 Sambistas mostram a habilidade em torneio de Fut7 47 Escolas fazem bonito nos ensaios técnicos 49 CD da Série A chega aos dispositivos móveis 50 Agenda da folia

Editor-chefe: Ralph Guichard / MTB: 33498RJ Coordenação-geral: Higor Amaral Fotografia: Diego Mendes, Fausto Eduardo, Luis Alvarenga, Márcio Cassol, Ricardo Neves e Riotur Textos: Ralph Guichard Diagramação e projeto gráfico: Green House Ltda. Designer: Fábio Alex Jr. Desenho da capa: Ricardo Neves Colaborações: Antonio Pedro Figueira de Mello, Déo Pessoa, Luis Gustavo Mostof, Pedro Paulo e Renato Thor Agradecimentos: AESM-RIO, LIESA, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Riotur Representantes comerciais: Brasília: Seven BSB Representação: Tel: (61) 3321-4304 sonia@sevenbsb.com.br São Paulo: Montichel Assessoria - José Carlos Montichel - Tel: (11) 98689-5747 - montichel@globo.com Minas Gerais: R8 Comunicação - Tel: (31) 3245-4060 - roberto.santos@r8com.com.br

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Informativo da LIERJ - Ano 8 - Número 10 - Fevereiro de 2016

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Impressão: Ediouro | Tiragem: 60.000 exemplares Distribuição gratuita | Contato: imprensa@lierj.com.br | Marketing: mkt@lierj.com.br

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Foto: Magaiver Fernandes

O Brasil pode até passar por um ano difícil economicamente, mas, no Carnaval, a crise não vai alterar em nada a qualidade do espetáculo. As escolas de samba sabem muito bem que não existem desculpas para problemas, por exemplo, oriundos de uma gestão realizada de forma equivocada. Se por um lado a dificuldade pode ter aparecido para determinado parceiro local, que ajuda dentro do bairro e que, pela situação atual, deixou de colaborar, por outro, existem outras formas de superar eventuais quedas de arrecadação pontuais. Todas as agremiações receberam integralmente a verba oriunda do poder público. Neste ano, graças ao apoio do prefeito Eduardo Paes, dos secretários Pedro Paulo e Antonio Pedro Figueira de Mello, e da Riotur, houve, ainda, um aumento de cerca de 50% no valor da subvenção, com o objetivo de promover a cultura e valorizar os desfiles. Com tudo isso já esclarecido, o público pode ter certeza que não vai se arrepender de estar presente na Marquês de Sapucaí na sexta-feira e no sábado de folia. Apesar da inflação, a Lierj fez um esforço e conseguiu manter os preços populares do último ano nas arquibancadas. Tudo para que o povo do Rio, que antes se limitava a acompanhar os ensaios técnicos, tenha condições também de assistir aos desfiles oficiais de perto. Assim, é com muito orgulho que vejo a entidade chegar ao quarto Carnaval com a Série A em uma constante evolução. Apesar do pouco tempo, são vários os exemplos de sucesso. O CD com os sambas de enredo, por exemplo, superou pelo segundo ano seguido a marca de 40 mil cópias vendidas, conquistando o disco de ouro. O sucesso é fruto de um trabalho de equipe. Que todos aproveitem bastante o Carnaval e vivam momentos inesquecíveis na Sapucaí!

Foto: Ralph Guichard

CRISE FINANCEIRA NÃO ABALA O CARNAVAL DA SÉRIE A

SÉRIE A:

Renato Thor Vice-presidente da LIERJ

O CARNAVAL QUE UNE OS FOLIÕES LIGA DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO Presidente: Déo Pessoa Vice-presidente: Renato Thor Presidente do Conselho Deliberativo: Antonio Marcos Teles Consultor Jurídico: José Carlos Pereira de Almeida Diretor-secretário: Luiz Felippe Fonseca Diretor de Comunicação: Ralph Guichard Diretor de Carnaval: Marco Antonio Marino Coordenadores-técnicos de Carnaval: João Vieira e Luciano Vargem Marketing: Higor Amaral Colaboradores: Fábio Freitas, Maria Lucia de Souza, Ricardo Neves e Rodrigo Amaral Rua Beneditinos, 10 - salas 702 e 703 - Centro - Rio de Janeiro / RJ - CEP: 20081-050 TEL: (21) 2223-0915

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Site: www.lierj.com.br Facebook: www.facebook.com/lierj Twitter: www.twitter.com/lierjcarnaval Youtube: www.youtube.com/lierjcarnaval

A festa das escolas de samba da Série A é tão popular que brilha e faz encantar milhares de pessoas que assistem diretamente do Sambódromo ou através da televisão. É diante do comprometimento dos dirigentes, profissionais e componentes que toda e qualquer adversidade sucumbe no maior palco mundial do samba. O amor e a dedicação do folião por essa grande festa faz com que a nossa cidade seja merecedora de todas as medalhas possíveis, principalmente no mérito da cultura e do lazer. Ao valorizar o Carnaval do Rio de Janeiro, contribuímos para o fortalecimento de uma cultura que não existe igual em nenhuma outra cidade do mundo, gerando a socialização de pessoas de diversas comunidades e de outras que visitam o Rio durante o período. A nota 10 que precisamos para que tudo fique completo chegará quando o Carnaval for reconhecido como a nossa principal ferramenta lúdica e organizada, como de fato uma festa popular é capaz de movimentar, além de receitas financeiras, da emoção e da participação de pessoas de todas as classes sociais. Viva o Carnaval! Déo Pessoa Presidente da LIERJ

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O CARNAVAL!

E finalmente chegou fevereiro, o mês mais esperado do ano! O Rio de Janeiro se prepara para promover o mais conhecido e concorrido evento do nosso calendário: o Carnaval. A maior festa popular do país é nosso cartão de visitas, atraindo milhares de pessoas vindas dos quatro cantos do planeta. Para este ano o esperado é que mais de um milhão de turistas venham curtir a festa na cidade, impactando a economia loc al com a entrada de R$ 3 bilhões, gerados apenas pela movimentação turística. Blocos tomam conta de toda a cidade, bailes carnavalescos ocupam a programação das casas noturnas, tem festa nas praças e nos coretos, mas todo mundo sabe que a cereja desta doce festa é mesmo o desfile das escolas no Sambódromo. Depois da grande reforma de ampliação realizada em 2012, o local está ainda melhor para receber os cariocas e os turistas que poderão aproveitar os novos módulos de arquibancadas, frisas e camarotes garantia de mais conforto e segurança aos foliões. E com a festa começando mais cedo, com o desfile das escolas de samba da Série A na sexta e no sábado, o produto tu rístico carnaval ganha ainda mais força. Desde a junção dos grupos A e B em um único Grupo de Acesso, o espaço ganhou uma noite a mais de desfiles na sexta-feira. Tinha tudo para dar certo – e deu! Com a diversão ampliada e, ainda, com o absoluto sucesso de público e de organização, o formato de quatro noites de desfiles se consolidou e também manteve a transmissão televisiva. Seja bem-vindo, entre no clima e aproveite: o show está só começando!

Antonio Pedro Figueira de Mello Secretário Especial de Turismo

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Foto: Tarso Ghelli

Foto: Pedro Kirilos / Riotur

ABRAM ALAS PARA

CARNAVAL OLÍMPICO

O ano de 2016 já nasce histórico. Será quando a cidade sediará o maior evento mundial, os Jogos Olímpicos, pelos quais tanto trabalhamos e ansiamos. Mas, desafios à parte, o Rio é uma cidade naturalmente vocacionada para o trabalho árduo e apaixonado, para a torcida e grandiosidade, como o nosso carnaval – a maior festa popular da Terra – há décadas evidencia. Nós, cariocas, estamos acostumados com paixões superlativas. O desfile das escolas de samba da Série A, além de nos deslumbrar, confirma, ano a ano, a competência do Rio como anfitrião. E em 2016, no ano que veio para ficar, não será diferente, com previsões de quebra de recordes dignos de grandes atletas e números à altura de medalhas olímpicas: a Riotur estima que mais de 1 milhão de turistas virão para a cidade no período do carnaval, o que se traduzirá em investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões na economia da cidade. Em tempos de crise, estas previsões só confirmam a importância da indústria do carnaval para a geração de renda e empregos, além do fascínio que gera mundo afora. É a criatividade gerando a oportunidade. Estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) é igualmente promissora: a ocupação do carnaval da capital baterá os 85%, contra os 83.8% do ano passado – quando

a cidade contava com 15 mil quartos a menos do que dispõe atualmente. E no verão da retomada da Praça Mauá com seu novíssimo museu-cartão-postal dedicado ao Futuro, o Pier Mauá baterá um recorde e, só no domingo de carnaval, receberá 11 navios. Aproximadamente 130 mil pessoas vão transitar pelo terminal entre os dias seis e 13 de fevereiro, o que representa quase o dobro do registrado no mesmo período no ano passado. O nosso carnaval é uma das maiores expressões da identidade carioca. O samba foi um dos primeiros agentes de aproximação social e integração da cidade, que hoje buscamos aprofundar. É, portanto, muito simbólico e comovente que um dos principais templos desta festa seja, também, palco de competições olímpicas em alguns meses. Afinal, será em solo sagrado e sob as bênçãos da Rocinha, Jacarepaguá, Santa Cruz, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, Tijuca e Serrinha, entre outras; e sob proteção de deuses do carnaval, como o grandioso Silas de Oliveira, que os atletas de tiro com arco e maratona verão as arquibancadas da Marques de Sapucaí vibrarem novamente em alguns meses.

Pedro Paulo Secretário Municipal de Governo

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Foto: Márcio Cassol

#CamisinhaTáNaFesta

PREVENIR TESTAR TRATAR

CHEGOU A HORA, É CARNAVAL!

Porque a vida continua depois do carnaval. Quando o assunto é camisinha, não tem discussão: tem que usar. Por isso, certifique-se de que você está em boa companhia neste carnaval e ande sempre com a sua camisinha. E se por algum motivo a camisinha não entrou na sua festa, sua próxima parada deve ser em uma Unidade de Saúde para fazer o teste de AIDS. Saber se está com o vírus é o primeiro passo para, se necessário, iniciar o tratamento com segurança. Ministério da

Conhecido mundialmente por sua hospitalidade e simpatia, o carioca espera o ano inteiro pela hora de vestir a fantasia, aprender os sambas enredo e curtir as festas que os blocos organizam nas ruas. Quando chega aqui, o turista percebe que, além dos mais belos cartões postais de visitas do mundo, o Rio tem muito, muito mais do que apenas belas paisagens para oferecer. Especialmente quando ele chega em pleno carnaval. Quem tiver disposição vai encontrar uma festa animada pelos quatro cantos da cidade durante o dia. É o nosso carnaval de rua, que já há alguns anos está de volta com força total – e com apoio irrestrito da Prefeitura para que a folia aconteça de forma organizada e boa tanto para quem brinca nos blocos como para quem mora ou trabalha no entorno onde os desfiles acontecem. Mas a magia acontece mesmo quando a noite cai e as escolas de samba tomam conta

da Passarela do Samba. O Sambódromo olímpico, remodelado e ampliado, está mais confortável para receber os 72.500 foliões, entre cariocas da gema, de coração e estrangeiros que chegam para assistir a maior ópera popular do planeta. Desde a união dos grupos de acesso A e B, que se transformaram na Série A, a maratona de desfiles na Sapucaí ganhou um dia a mais, dando força, visibilidade e expressão para as escolas que lutam por um lugar no Grupo Especial. Passaram a abrir a maratona de desfiles já na noite de sextafeira, estendendo o calendário na Marquês de Sapucaí, deixando a terça-feira gorda para as crianças brincarem e criando mais uma noite espetacular para quem curte o carnaval carioca. O que observamos é que, a cada, ano, a Série A fica mais profissional e competitiva - graças ao empenho e dedicação de toda a Lierj, nossa parceira nesta grande festa. Vida longa e ainda mais sucesso às escolas de samba da Série A! Luis Gustavo Mostof Diretor de Operações da Riotur

Saúde

Previna-se. Use sempre camisinha.

É o Governo Federal trabalhando para o Brasil avançar.

Ministério da Saúde

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Foto: Diego Mendes

CARNAVAL

2016 REÚNE 14 ESCOLAS DE SAMBA ESBANJANDO CRIATIVIDADE

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O público que acompanhar os desfiles da Série A no Carnaval de 2016 vai poder ver de perto apresentações marcantes e de muito bom gosto das 14 escolas de samba que fazem parte da Lierj. No clima de muita cordialidade, porém, com força de vontade para vencer, todas querem repetir o feito da Estácio de Sá e levantar o troféu. Em 2015, o Leão rugiu mais alto e encantou a Passarela do Samba com um desfile em homenagem ao Rio de Janeiro.

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Assim como nos anos anteriores, as exibições acontecem na sexta-feira e no sábado de folia, dias 5 e 6 de fevereiro. Assim, metade das escolas foram sorteadas para o primeiro dia, com as demais surgindo na noite final de apresentações. Todas terão entre 45 e 55 minutos para chegar até a Praça da Apoteose. Se por um lado as agremiações não poderão levar tripés e quadripés, por outro, terão a chance de utilizar até quatro carros alegóricos para contar

o enredo escolhido. Com o tempo bom ou debaixo de chuva, os carnavalescos prepararam alegorias e fantasias com muita dedicação para conquistar os espectadores. Desta vez, o campeão será escolhido através de notas entre 9 e 10 atribuídas por 36 jurados, divididos em nove quesitos: samba-enredo; bateria; mestre-sala e porta-bandeira; comissão de frente; enredo; fantasias; alegorias e adereços; evolução;

Foto:

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Mend

e harmonia. Por uma interpretação técnica, o antigo quesito conjunto foi removido. Vale ressaltar, ainda, que as notas mais baixas seguem sendo descartadas. A grande campeã será conhecida na quartafeira de Cinzas, dia 10 de fevereiro. Além de levantar a taça, a escola que terminar em primeiro lugar garante uma vaga no desfile de 2017 do Grupo Especial. Já a última colocada será rebaixada para a Série B da Liesb. s os Confira todo colas es s da es lh deta s na ba m de sa nas. próximas pági

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Foto: Márcio Cassol

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Intérprete:

Endereço da quadra:

“Vou cantar-te nos meus versos” Voa borboleta encantada Gigante em sua própria natureza Teu cenário uma beleza Essa terra abençoada! Que aos trancos e barrancos “pegou” E assim miscigenou.... O índio guerreiro, valente a lutar Se planta, floresce, eu sei que vai dar Heranças, costumes, em cada palmo desse chão Tão lindo ver essa comunhão

Fundação:

30 de março de 1988 Cores:

Azul, verde e branco Presidente:

Ronaldo Oliveira Carnavalesco:

Alex Oliveira

Diretor de Carnaval:

Jorge Mariano

Diretor de Harmonia:

Fabiano Rogerio

Mestre de bateria:

Só quem é brasileiro sabe o quanto o povo é inteligente, guerreiro e com muita vontade de tornar o país reconhecido internacionalmente. A partir de alguns conceitos do antigo político e antropólogo Darcy Ribeiro, a Rocinha retorna à Série A mostrando como o Brasil pode ser considerado como “nova Roma”. O argumento data de mais de dois mil anos atrás, quando soldados romanos saíram da Itália e conquistaram a Península Ibérica. Com o tempo, o território foi se “latinizando”, resistindo, ainda, às invasões escandinavas, mantendo até mesmo o idioma.

Segundo a tese, a chegada da Ibéria portuguesa construiu o que é considerado “o caldeirão cultural”, equivalente ao mundo neobritânico. Assim, o Brasil é atribuído como o mais rico e mais futuroso dessa região, sendo chamado de “nova Roma”. Sem deixar de lado, também, a arte e a mistura de ritmos musicais típicos do brasileiro, a tricolor de São Conrado mostra na avenida por que tem a “alma” e a “cara” do lugar. Com muito gingado, a intenção é deixar os fãs orgulhosos e cheios de esperança.

Augusto Junior

Rainha de bateria:

Mônika Nascimento Mestre-sala e porta-bandeira:

Yuri Perroni e Thaina Teixeira

Coreógrafa da comissão de frente:

Luciana Yegros Alas:

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Leléu

Navegando de lá.... O português a chegar Tanta riqueza brilha no olhar Desembarcou trazendo a sua fé Nesse banquete só não come quem não quer Lá no terreiro....Batuque! Ecoa o som do tambor Ô deixa a gira girar, semeia amor O negro é raça, mostra seu valor Meu dengo, se avexe não! Vamos dançar forró á luz do lampião O meu Nordeste é arte, é cultura Há esperança caminhando pelas ruas Vai Brasil, trago a favela no meu coração A nova Roma incendeia Um coliseu de emoção

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

1º (Série B)

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Edinho, Diego do Carmo, Vitor Coutinho, Rico Bernardes, Rafael Mikaiá e Wander Timbalada

G.R.E.S. Acadêmicos da Rocinha Sexta-feira, 5 de fevereiro Concentração: Correios 1ª a desfilar 21h45 Rua Berta Lutz, 80 São Conrado

“NOVA ROMA É BRASIL, BRASIL É ROCINHA!”

Autores:

Sou a alma, a cara desse lugar Vem no meu gingado, a Rocinha vai passar É o meu povo valente e lutador Brasileiro com orgulho e amor

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Foto: Diego Mendes

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Alegria da Zona Sul Sexta-feira, 5 de fevereiro Concentração: Balança 2ª a desfilar Entre 22h30 e 22h40

Autores:

Pixulé, Thiago Meiners, Rafael Tubino, André Kaballa, Alex Bagé, James Bernardes, Junior Santana, José Mario, LC Vasques, Shazam, Gilson Souza e Victor Alves Intérprete:

Tiganá

Endereço da quadra:

Rua Saint Roman, 176, Copacabana Fundação:

28 de julho de 1992 Cores:

Vermelho e branco Presidente:

Marcus Vinicius de Almeida Carnavalesco:

“OGUM”

Marco Antônio Falleiros Diretor de Carnaval:

Júlio Cézar Rodrigues (Julião) Diretor de Harmonia:

Carlos Jorge

O G.R.E.S. Alegria da Zona Sul apresenta no Carnaval de 2016 da Série A o orixá ferreiro na mitologia iorubá. Com muita fé e religiosidade, a escola aposta no congraçamento entre homens para falar da divindade considerada como o “senhor das batalhas”. O enredo conta, entre outras histórias, que durante as andanças movidas pela curiosidade, Ogum descobriu a riqueza dos minerais que afloravam da terra. Ao compreender que o calor do fogo os aquecia, transformando alguns em líquidos incandescentes, observou o surgimento do ferro.

Ao ser considerado o primeiro ferreiro, Ogum tinha uma grandiosa forja, que era alimentada e soprada pela esposa, Yansã. Com ela, caminhou e conquistou diversos reinos, guerreando e vencendo batalhas. Passou, ainda, a receber a companhia de Oxaguiã, um jovem rei que o admirava e o acompanhava por toda a parte. E assim, a vermelha e branca de Copacabana realiza o ritual para louvar o orixá. A agremiação quer tocar o adarrum, ou seja, imprimir um ritmo forte e contínuo dos atabaques. Tudo para que Patakori guerreiro abençoe mais um bom espetáculo na Marquês de Sapucaí.

Mestre de bateria:

Esteves

Rainha de bateria:

Camilla Oliveira

Mestre-sala e porta-bandeira:

Wanderson Orelha e Bárbara Falcão

Coreógrafo da comissão de frente:

Jardel Augusto Lemos Alas:

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Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

13º

14

Vamos bater os tambores Exú vai guardar os caminhos Seguinho a missão de Odudua Floresce a vida no Ayê Reluz na espada o seu poder Descobre os minerais, a forja de metais Do sopro de Iansã vem a essência E segue a lutar ao lado de Oxaguiã Coragem, valentia e resistência Ele é, ele é... Soberano Onirê Do reino de Irê, senhor Com o seu alakorô vai conquistar E seu nome correu terra, céu e mar Baixando as armas voltou ao Orun Mas sua mensagem se perpetuou Vem de Aruanda trazer seu axé A liberdade, nos terreiros, ecoou E então vai começar o ritual Folhas para enfeitar, devoção em cada olhar Abre o xiê... Vou evocar a tua proteção Ogum é Jorge, é religião E a Alegria canta em sua fé O cavaleiro forte e destemido Conduz a Zona Sul ao infinito Quando toca o adarrum É batuque pra Ogum... Axé (axé, axé) Patakori guerreiro, nos abençoai Ogunhê, meu pai

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Foto: Fausto Eduardo

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E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra Sexta-feira, 5 de fevereiro Concentração: Correios 3ª a desfilar Entre 23h15 e 23h35

Autores:

Porkinho, Kiko Ribeiro, Vitor Gabriel, Daniel Morais, Marcio Souza, Bizzar e Flavinho Intérprete:

Anderson Paz

Endereço da quadra:

Rua João Silva, 84 Porto da Pedra/São Gonçalo Fundação:

8 de março de 1978 Cores:

“PALHAÇO CAREQUINHA: PAIXÃO E ORGULHO DE SÃO GONÇALO! TÁ CERTO OU NÃO TÁ?”

Vermelho e branco Presidente:

Fábio Montibelo Carnavalesco:

Jaime Cezário

Diretor de Carnaval:

Paulo Brandão

Diretor de Harmonia:

Amauri de Oliveira Mestre de bateria:

A tristeza vai passar longe do Carnaval de 2016 da Unidos do Porto da Pedra. O tigre de São Gonçalo pinta o rosto, coloca o chapéu e a roupa colorida para homenagear um grande artista do Brasil: o palhaço Carequinha. Natural da cidade de Rio Bonito, George Savalla Gomes teve o circo no DNA. Os pais eram trapezistas e a mãe, inclusive, entrou em trabalho de parto durante uma apresentação, em pleno picadeiro. Assim, desde criança, realizava apresentações e divertia o “respeitável público” com muito talento e humor. Mas foi através dos meios de comunicação que o artista pôde divulgar o trabalho para todo o país.

No final da década de 30, chegou a cantar em rádios.

Celinho

Mais tarde, nas décadas de 50 e 60, foi o primeiro

Rainha de bateria:

palhaço a ganhar um programa de televisão, levando entretenimento à garotada.

E com enorme identificação com a cidade de

São Gonçalo, terra do Porto da Pedra, Carequinha renasce em 2016 através da alegria e do encanto do Carnaval da Série A. O palhaço, que completaria 100 anos em 2015, retorna através do legado deixado à cultura com a trupe que tanto conquistou o coração do povo.

Verônica Araújo

Mestre-sala e porta-bandeira:

José Roberto e Thais Romi

Coreógrafo da comissão de frente:

Patrick Carvalho Alas:

23

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

11º

16

Adeus tristeza... Por favor não vá chorar Hoje é dia de alegria, seu sorriso contagia Quando o “circo do Tigrão” passar Vem ver... No picadeiro a magia acontecer Vem ver uma criança sorrir Com brilho nos olhos, se divertir Oh palhaço iluminado Pela arte apaixonado São Gonçalo é você... Hoje tem marmelada? Tem sim senhor Nas ondas do rádio, “Fanzoca” tocou Vamos juntos cantar aquela musiquinha Parabéns... Carequinha! No encanto do cinema O Brasil parou pra ver Não é bobo, é o herói da criançada Pioneiro na TV “Viva” o palhaço do povo Para o mundo é medalha de ouro És patrimônio cultural... A mais divertida estrela do céu Nos fez sorrir, nos fez sonhar Hoje vai te emocionar Paixão e orgulho... Do meu lugar Tá certo ou não tá? Vem com a gente brincar Sou Porto da Pedra, sou pura emoção Com essa trupe conquistei seu coração

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Foto: Diego Mendes

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Acadêmicos de Santa Cruz Sexta-feira, 5 de fevereiro Concentração: Balança 4ª a desfilar Entre 0h e 0h30 Endereço da quadra:

Rua do Império, 573, Santa Cruz Fundação:

18 de fevereiro de 1959 Cores:

“DIZ MATA! EU DIGO VERDE. A NATUREZA VESTE A INCERTEZA. E O AMANHÃ?”

Verde e branco Presidente:

Moyses Antonio Coutinho Filho (Zezo) Carnavalescos:

Lane Santana e Munir Nicolau Diretor de Carnaval:

Ricardo Simpatia

Diretor de Harmonia:

Nélio Azevedo

Autores:

André Feliz, Freitas Junior, Zé Gloria, Marquinho Beija-Flor, Roni Remandiola, Betinho, De Araújo e J. Geovane Intérpretes:

Carlos Pavaroti e Gabby Moura

Ecoa um grito de guerra no alto da mata Auê auê auê Quem foi que atirou essa flecha No peito sagrado da vida? Tupã ganha a forma de um trovão Natureza em comunhão Contra a força do invasor Vai tocar o mais frio coração Pra cada palmo de devastação Nasce um ramo de amor A corrente está formada pelo bem Caipora me chamou, curupira vai ou vem? Eu sabia! Não se brinca com um pererê Esta terra tem magia! Tem poder

Mestre de bateria:

Ao longo dos anos, o homem passou a explorar cada vez mais os recursos naturais de forma desenfreada, deixando uma incerteza no ar. Assim, a Santa Cruz leva a reflexão para a Marquês de Sapucaí: o que vai acontecer no futuro com nossas florestas, por exemplo? A escola mostra ao público que, nos primórdios, antes do Brasil ser descoberto pelos portugueses, o território era um verdadeiro mosaico do verde original. Existiam plantas das mais variadas espécies, tão bem cuidadas pelos índios, que só retiravam o suficiente para a sobrevivência.

Mas o tempo passou, o país foi colonizado e, ao longo de vários séculos, as atenções passaram a se voltar, cada vez mais, ao lucro. Tal situação causou desmatamentos desenfreados, causando reflexos na vida de povos e chegando a influenciar até mesmo o clima. Desta forma, a Santa Cruz faz um apelo para que o progresso não destrua a natureza. A escola convida o público para formar uma corrente do bem, mostrando que a terra tem um enorme poder. E o amanhã? Cabe a cada um se conscientizar e colaborar para a preservação.

Riquinho

Rainha de bateria:

Jaqueline Maia

Mestre-sala e porta-bandeira:

Mosquito e Roberta Freitas

Coreógrafos da comissão de frente:

Carlinhos Muvuca e Carlos Cunha Alas:

20

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

10º

18

Seiva da selva de Anhangá Salva meu Deus nosso habitat Brotam as flores, pras dores do mundo sarar Qual sumaúma me faz raiz Som da floresta num só tambor Folha da mais verdejante matiz eu sou (eu sou, eu sou...) Hoje a nossa fantasia Só não será em vão Se houver mais união, e menos hipocrisia Ô ô ô... Ô ô ô... Diz mata, eu digo verde Ô ô ô ô, a Santa Cruz É meu clamor, é minha sede

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Foto: Diego Mendes

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Unidos do Viradouro Sexta-feira, dia 5 de fevereiro Concentração: Correios 5ª a desfilar Entre 0h45 e 1h25 Endereço da quadra:

Av. do Contorno, 16 Barreto/Niterói Fundação:

24 de junho de 1946 Cores:

Vermelho e branco Presidente:

“O ALABÊ DE JERUSALÉM: A SAGA DE OGUNDANA”

Gustavo Clarão Carnavalesco:

Max Lopes

em Israel, onde conhece, já adulto, a moça por quem se apaixonou: a judia Judith. O tempo passa e, ao visitar a cidade de Galileia, conhece Jesus Cristo e se encanta com o chamado “Sermão da Montanha”, discurso hoje presente nos evangelhos de Mateus e de Lucas. A partir daí, passa a acompanhar todos os passos do mestre, até a crucificação. E com o objetivo de falar de amor, de tolerência e de igualdade, Ogundana volta à Terra também no desfile da Viradouro. O objetivo da escola é conquistar, na Marquês de Sapucaí, o mesmo sucesso que a ópera de Veloso alcançou nos teatros do país.

Diretoria de Harmonia: Mestre de bateria:

Paulinho Botelho

Rainha de bateria:

Raissa Machado

Mestre-sala e porta-bandeira:

Marquinhos e Giovanna

Coreógrafos da comissão de frente: Silvio Lemgruber e Fernanda Misailidis Alas:

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Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

12º (Grupo Especial)

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Paulo César Feital, Zé Glória, Felipe Filósofo, Maria Preta, Fabio Borges, William, Zé Augusto e Bertolo Intérprete:

Zé Paulo Sierra

Viradouro no couro do tambor Pediu a Oxum e Xangô (Ora Yê, Yê, Kawô) E a Olodumaré, no Ifé Que o africano caminheiro Desça em solo brasileiro Pra falar da Luz de Nazaré ( Nazaré ) O porta-voz da harmonia e da paz O mensageiro dos Orixás Enfim, já baixou na aldeia Que Aparecida clareia Com a bênção do Cristo Redentor E a Sapucaí incendeia Na chama da sua candeia... Incorporou

Diretor de Carnaval:

Wilson da Silva Alves Comissão

Durante mais de duas décadas, o compositor Altay Veloso viajou pelo Brasil e por vários continentes para uma incansável pesquisa. O trabalho resultou em uma ópera, protagonizada por ele mesmo, que conta a história sobre o encontro de diversas religiões na época de Cristo. A obra inspirou a Unidos do Viradouro, que traz uma adaptação para o Carnaval de 2016 da Série A. A história mostra a saga de um homem chamado Ogundana, que havia nascido há mais de dois mil anos em Jerusalém e que, quando criança, fugiu da tribo onde vivia para seguir até a África. Após passar por diversos países, chega em Cesareia,

Autores:

Meu nome é Alabê de Jerusalém Voltei à Terra pra matar saudade Vim falar de amor, de tolerância e igualdade Cruzei Egito, Roma e Judeia Amei Judith, a flor de Cesareia O Rei dos reis que conheci se espanta E chora com essa guerra santa Que sangra esse planeta azul Ó meu Brasil, cuidado com a intolerância Tu és a pátria da esperança À luz do Cruzeiro do Sul Um país que tem coroa assim tão forte Não pode abusar da sorte Que lhe dedicou Olorum Kawó Kabiesilé Xangô Ora Yê Yê, Mamãe Oxum do ouro São João Batista que me batizou É o protetor da minha Viradouro

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Foto: Diego Mendes

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá Sexta-feira, 5 de fevereiro Concentração: Balança 6ª a desfilar Entre 1h30 e 2h20 Endereço da quadra:

Avenida Nelson Cardoso, 82, Tanque Fundação:

2 de agosto de 1992 Cores:

“IBEJIS - NAS BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS: OS ORIXÁS QUE VIRARAM SANTOS NO BRASIL”

Vermelho e branco Presidente:

Antonio Carlos Salomão Carnavalesco:

Jorge Caribé

Diretor de Carnaval e Harmonia:

Alcides Kenga

Mestre de bateria:

Dinho Santos

Rainha de bateria:

A Renascer de Jacarepaguá prepara uma homenagem bastante especial para as crianças no Carnaval de 2016. Através de um enredo leve e com religiosidade, a escola da Zona Oeste promete trazer muita brincadeira e diversão à Sapucaí. O nome Ibeji é uma junção dos termos iorubas e eji. Na África, é considerado um protetor dos gêmeos. E são exatamente dois irmãos, Cosme e Damião, aqueles considerados por diversas religiões como os protetores das crianças. Sempre no mês de setembro, aliás, existe uma tradição de distribuir doces aos jovens para a celebração dos santos.

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A expectativa é de que, durante o desfile, muita gente volte a relembrar os tempos de criança. De cirandas de roda ao pique-esconde, passando por cabra-cega e amarelinha, a intenção é esquecer os problemas e deixar a pureza infantil tomar conta do ambiente. No clima do “skindô lê lê, skindô lá lá”, a vermelha e branca reafirma a esperança pelo fim da infância roubada e da inocência perdida. O objetivo da agremiação é ver em todos os foliões a verdade de ser criança “renascer”.

Elaine Caetano

Mestre-sala e porta-bandeira:

Thiago Mendonça e Amanda Poblete Coreógrafo da comissão de frente:

Rafael Félix Alas:

19

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

Autores:

Cláudio Russo, Teresa Cristina e Moacyr Luz Intérpretes:

Diego Nicolau e Evandro Malandro

Hoje a Renascer de Jacarepaguá Com alegria vem brincar Girando a imaginação Um tabuleiro de doces Sinhá mandou preparar Cocada branca, paçoca E bolo com guaraná Quem manda hoje é beijada Amor que traz proteção Salve Cosme e Damião! Irmãos, Ibejís Mãos caridosas A esperança é maravilhosa Pra criança renascer! O cravo brincou com a rosa A flor se abriu em botão Pai Francisco entrou na roda Tocando o seu violão... (laraiá) Doum erê de paz Dos orixás é o mensageiro Nas ruas, nos quintais Nos rituais do meu terreiro Nas casas e também pelos sinais A mão na roda sempre em comunhão Nas matinês dos carnavais Batalhas de confetes no salão Olha o pique-esconde, comigo não tá De cabra cega não sei cirandar Unidunitê, quem vai me tirar? Quero futuro pro meu bê-a-bá

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Foto: Luís Alvarenga

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S.E. Império da Tijuca Sexta-feira, 5 de fevereiro Concentração: Correios 7ª a desfilar Entre 2h15 e 3h15 Endereço da quadra:

Rua Medeiros Pássaro, 84 Tijuca Fundação:

8 de dezembro de 1940 Cores:

Verde e branco Presidente:

“O TEMPO RUGE, A SAPUCAÍ É GRANDE E O IMPÉRIO APLAUDE O ‘FELOMENAL’ ”

Antônio Marcos Teles (Tê) Carnavalesco:

Júnior Pernambucano Diretores de Carnaval:

Luan Teles e Júnior Pernambucano Diretor de Harmonia:

Ailton Freitas

Mestre de bateria:

Já dizia o personagem Giovanni Improtta: “o tempo ruge e a Sapucaí é grande”. E com o bordão usado na novela “Senhora do destino”, o Império da Tijuca segue embalado para realizar uma homenagem ao ator José Wilker, que tanto encantou os telespectadores com trabalhos marcantes. Wilker nasceu em Juazeiro do Norte, no Ceará, porém, logo se mudou para o Recife. Ainda criança, com 13 anos, começou a fazer figuração no teleteatro de uma emissora local. Mas foi na década de 70, já no Rio de Janeiro, que o ator começou a despontar. Depois de inúmeras peças de teatro, conseguiu fazer parte do elenco da novela “Bandeira 2”. A partir daí, não saiu da teledramaturgia.

E não foi apenas no horário nobre que o ator brilhou. Zé, como era carinhosamente chamado pelos amigos mais próximos, também participou de mais de 70 filmes, sendo um dos nomes mais requisitados do Cinema nacional. Brilhou em obras como “Dona Flor e seus dois maridos”, “O homem da capa preta”, “Pequeno dicionário amoroso”, “O bem amado” e “Casa da mãe Joana”. José Wilker se despediu do cenário artístico no ano de 2014, contudo, mesmo não estando mais presente fisicamente, deixa a carreira repleta de sucessos à disposição do povo através dos milhares de registros existentes. Afinal de contas, o Império aplaude o artista errante com um Carnaval de muita gratidão na Série A.

Capoeira

Rainha de bateria:

Laynara Teles

Mestre-sala e porta-bandeira:

Luiz Augusto Russier e Gleice Simpatia

Coreógrafa da comissão de frente:

Raphaela Machado Alas:

20

Jussara Pereira, Dalton da Nelci, Luiza Fontella, Adriana Vieira e Lid Intérprete:

Rogerinho

Na Tijuca o céu também se transformou Senti o cheiro doce do Juá Chegou a caravana rolidei E o menino Zé vai te encantar Misturou a sua alma às cores Vida mambembe e seus amores Entre drama e alegria “Batalhando” dia a dia Crescia um ator “felomenal” De capa preta ou como veio ao mundo “Conselheiro” ou “vagabundo” Foi a alma do cinema nacional Atenção! Tocou a sirene Nossa cena se abre pra multidão Hoje o fundo musical é com a Sinfonia Imperial Na luta do bem contra o mal Ele foi santo, diabo e presidente Em horário nobre eternizou O milagreiro do amor Hoje “eu vou lhe usar” fantasia Quero cair nesta folia e consagrar O homem, o gênio, o mito Colecionador e crítico Rei da arte de representar Estrela que hoje brilha no infinito E a plateia grita bravo (bravo!) Seu show vai continuar

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

24

Autores:

Bye bye menino, bye bye gigante O Império aplaude o artista errante O tempo ruge e a Sapucaí é grande...

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ão do

Ilustraç

O público que vê na Marquês de Sapucaí fantasias tão bem acabadas e carros alegóricos de extremo bom gosto nem imagina o quanto os profissionais das agremiações da Série A se desdobram para construir tanta coisa boa em meio a ambientes aquém do merecido. Na medida em que a qualidade do espetáculo aumenta, a necessidade por espaços melhores equipados e mais seguros viram uma prioridade para o Carnaval do Rio de Janeiro.

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Além do tamanho inaquado, os galpões que abrigam atualmente as 14 escolas de samba do grupo estão espalhados pela cidade, o que dificulta o transporte das alegorias para o Sambódromo, no dia dos desfiles. Com todas as agremiações concentradas no mesmo complexo, como já acontece com o Grupo Especial, é possível levar os carros de forma mais ágil, minimizando, também, os eventuais danos às estruturas.

Isso sem contar o merecido conforto que os trabalhadores ganharão. Em vez de bancos improvisados, salas apertadas e armazéns quentes, sofrendo, muitas vezes, o impacto do clima, carnavalescos, artesãos, ferreiros, soldadores, aderecistas e costureiras poderão atuar em espaços especialmente projetados para a construção do Carnaval, com todos os elementos fundamentais ao ofício.

projeto

Por enquanto, a Cidade do Samba 2 está presente apenas no papel, através de projetos estudados e pensados exclusivamente às agremiações, aos trabalhadores da folia e ao público, que vai poder acompanhar um espetáculo de ainda mais qualidade. A Lierj, entretanto, segue confiante na colaboração da Prefeitura do Rio e dos demais parceiros para que, brevemente, o sonho vire realidade e as escolas possam realizar a tão desejada mudança para um local acolhedor.

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Foto: Fausto Eduardo

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. União do Parque Curicica Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Correios 1ª a desfilar 21h45 Endereço da quadra:

Rua Arauá, 385 Curicica Fundação:

1º de março de 1993 Cores:

Vermelho, azul e branco Presidente:

“CORAÇÕES MAMULENGOS”

Erivelton Azevedo Carnavalesco:

Marcus Ferreira Diretor de Carnaval:

Jeferson Carlos

Diretor de Harmonia:

Paulinho Santos

Mestre de bateria:

A arte nordestina chega ao Rio de Janeiro e invade a Marquês de Sapucaí com muita cultura e alegria no Carnaval de 2016. A União do Parque Curicica apresenta na Série A um pouco dos segredos e da magia de uma tradição que encanta milhares de crianças e adultos: o teatro de bonecos. Com muita simplicidade, porém, amor e dedicação no que faz, o mamulengueiro só precisa de uma praça e da atenção dos espectadores para dar vida aos fantoches. Com rimas, repentes e histórias empolgantes, os personagens se multiplicam, assim

como o público, que logo se aglomera para prestigiar

Léo Billzoião

as aventuras mamulengas. Quem também tem vez nos espetáculos são os diferentes ritmos musicais. Além de esbanjar simpatia, os bonecos aproveitam o fole e também demonstram habilidade na dança, do maracatu ao bumba meu boi. Depois de entreter as multidões do Nordeste, os mestres e os bonecos se preparam, agora, para receber as homenagens do mundo do samba. Difícil será não se emocionar com a caravana Curicica que, mesmo depois que passar, tende a deixar a saudade no ar.

Rainha de bateria:

Simone Parente

Mestre-sala e porta-bandeira:

Matheus Oliverio e Alessandra Chagas Coreógrafos da comissão de frente: Marcelo Chocolate e Marcelo Moragas Alas:

21

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

12º

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Autores:

Washington Motta, Pitimbú, Vagner Silva, Alexandre Alegria, Telmo, Léo do Taberna, Marcelo Valência, Adelson e Márcio André Filho Intérprete:

Ronaldo Yllê

Quem nunca viu vai ver Pode se achegar Reze pra não chover Ôxente o show vai começar Ei... Do baú surgiu Vixe... Tantos olhos coloriu Das mãos os bonecos ganham vida Mamulengos, doce ilusão Salve os mestres do meu Sertão Tem comédia e terror, cigana do cajueiro Papa-figo inclemente, que dá susto também O palhaço não faz rir ninguém O palhaço não faz rir ninguém Tem festança, vem pra dança Maracatu, Bumba meu boi Eita que fole danado Audaciosa num batuque arretado Acolá vem Lampião.. Pra vencer o desafio Desse povo nordestino... Oi Que leva a vida por um fio Estórias magias da arte Brincando por toda a parte Está na hora eu vou partir Alegrar outra cidade Vem meu amor mamulengar Na caravana Curicica Difícil não se emocionar Eu vou passar, mas a saudade fica

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Foto: Fausto Eduardo

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Endereço da quadra:

Ser tão criativo nos Sertões da fé Pra não ser mais um ao Deus dará Seja homi ou muié... No Ceará Contam que a água rareia E a fé aperreia a imaginação Na terra das crendice, disse me disse vixe Maria! Oxente um presente ao padinho Um danado de um boi Mansinho Fez causo popular, laiá, laiá...

Fundação: Cores:

Azul e amarelo Presidente:

Jorge Honorato Carnavalesco:

Jack Vasconcelos Diretor de Carnaval:

Leandro Azevedo

Diretor de Harmonia:

Luiz Carlos Amâncio

Com o tempo, a fama de milagreiro do “padim” acabou se estendendo também ao boi. A notícia de que havia sido Mansinho o responsável pelas chuvas na área marcada pela seca se espalhou rapidamente, levando o povo ao delírio e os políticos locais ao desespero. O incômodo das autoridades da época, aliás, foi tão grande que acabaram sacrificando o “sagrado” animal em praça pública. Mesmo muitos anos depois da trágica morte, Mansinho continua sendo adorado no Nordeste brasileiro. É fácil encontrar esculturas e pequenas lembranças do boi espalhadas pelo país. As recordações também não faltarão no Sambódromo, com o Tuiuti promovendo uma verdadeira “farra do boi”.

Mestre de bateria:

Ricardinho

Rainha de bateria:

Caroline Marins

Mestre-sala e porta-bandeira:

Vinicius Pessanha e Jacklyne Pessanha Coreógrafo da comissão de frente:

Junior Scapin Alas:

Arrasta a sandália beato, lá vai o boi Do Juazeiro ao Crato, me diz quem foi Quem foi que mandou o chuvaréu? É a água, meu Deus! Tá caindo o céu Lourenço armou um sururu Profetizou e o boi zebu Virou xodó, floresceu a plantação Do milagre ao quiprocó Ê boi ápis do Sertão Parte, mas deixa a saga Que o tempo afaga pelas mãos de Vitalino Cadê o boi? Tá bumbando na quermesse! Lá na feira faço a prece Ao milagreiro nordestino

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Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

30

Intérprete:

Daniel Silva

5 de abril de 1954

Muitos brasileiros conhecem a história de Padre Cícero, figura marcante para o Ceará e para o Nordeste do país. O que nem todos sabem, no entanto, é que “Padim Ciço” já teve um animal que era considerado milagreiro. Essa curiosidade vai ser retratada na Marquês de Sapucaí pela criatividade do Paraíso do Tuiuti, que apresenta ao público um pouco da jornada do boi Mansinho. Cícero Romão Batista era considerado um santo líder na cidade do Crato e em toda a região. E de tanto fazer o bem, o padre recebia frequentemente os mais diversos presentes de fiéis agradecidos pelos pedidos atendidos. Um dos mimos, no entanto, chamou a atenção de todos: um filhote de boi zebu branco.

Rafael Júnior, Jorge Maia, W Correia, Dilson Marimba e Claudio Russo

G.R.E.S. Paraíso do Tuiuti Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Balança 2ª a desfilar Entre 22h30 e 22h40 Rua Figueira de Melo, 33 Campo de São Cristóvão

“A FARRA DO BOI”

Autores:

Desce o morro, faz a farra Arretada Tuiuti Requebra cintura de mola No forró da minha escola A poeira vai subir

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Foto: Diego Mendes

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Autores:

Serginho Castro, Tentenzinho JR., Rudá Neto e Marcelo Fernandes Intérprete:

G.R.E.S. Inocentes de Belford Roxo Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Correios 3ª a desfilar Entre 23h15 e 23h35 Endereço da quadra:

Av. Boulevard, 1.741, Parque São Vicente Belford Roxo Fundação:

11 de julho de 1993 Cores:

Azul, vermelho e branco

“CACÁ DIEGUES - RETRATOS DE UM BRASIL EM CENA”

Presidente:

Reginaldo Gomes Carnavalesco:

Marcio Puluker Diretor de Carnaval e Harmonia:

Greg Tavares

Mestre de bateria:

Washington Paz

O Cinema nacional invade a Marquês de Sapucaí no Carnaval de 2016 da Inocentes de Belford Roxo. A escola de samba da Baixada Fluminense opta neste ano por levar à avenida uma homenagem especial ao cineasta Cacá Diegues. Aos 75 anos, Cacá é bastante respeitado na área, uma vez que coleciona trabalhos de muito sucesso e uma carreira cuja marca do profissionalismo prevalece. Apesar de morar no Rio desde criança, é natural de Maceió, local que faz questão de visitar sempre que possível. Ainda assim, é portelense de coração e botafoguense fanático.

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O cinema também vem de muito tempo. Ainda jovem, usava uma câmera movida à corda de um vizinho para registrar ideias e dar asas à imaginação. Depois, foi aprimorando e transformando o amador em profissional. Criou curtas até fazer sucesso com longas como “Xica da Silva”, “Bye Bye Brasil” e “Tieta do Agreste”. Já com tantos prêmios na carreira, Cacá Diegues tenta agora colocar mais um troféu na sua galeria. O desafio, desta vez, é conquistar o título do Carnaval da Série A com a Inocentes, o que seria um verdadeiro “final feliz”.

Rainha de bateria:

Mulher Melão

Mestre-sala e porta-bandeira:

Peixinho e Jaçanã

Coreógrafa da comissão de frente:

Vivian Borges Alas:

19

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

Nino do Milênio

Vai partir... Nos trilhos da alegria vai seguir o trem Vem nessa meu amor vem ser feliz também O show vai começar Em cena um menino iluminado Seu destino foi traçado... Alagoano abençoado No brilho de um Nordeste fascinante Na arte cultivou a bela flor Exilado o sonho não acabou Cacá Diegues vence a patrulha do opressor Mulher brasileira beleza na cor Xica da Silva escrava do amor Tieta do Agreste morena brasileira Bye bye Brasil... Salomé é dasdô Nos olhos do negro o fim da escravidão Ecoa a liberdade... Num canto quilombola seu axé Enfim abraça a felicidade Favela o berço de orfeu... Inspiração em poesia! Acende a chama nesse Rio de fé... Deus é brasileiro de verdade! Valeu Cacá! Por vir ao mundo e alegrar a tanta gente Quem te agradece é a Inocentes, o meu celereiro de bambas Me faz brilhar mais uma vez em aquarela Hoje a cadência da Baixada faz a festa Receba o Oscar do samba Meu coração é pura emoção O cinema hoje invade a passarela Canta a Cidade do Amor Bate forte no peito... Inocentes chegou!

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Foto: Fausto Eduardo

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Império Serrano Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Balança 4ª a desfilar Entre 0h e 0h30 Endereço da quadra:

Rua Ministro Edgard Romero, 114, Madureira Fundação:

23 de março de 1947 Cores:

Verde e branco

“SILAS CANTA SERRINHA”

Presidente:

Vera Lucia Correa Carnavalesco:

Severo Luzardo Diretor de Carnaval:

Paulo Roberto Santi

Diretor de Harmonia:

Cosme Marcio

Mestre de bateria:

O ano de 2016 tende a ser muito especial para o Império Serrano. Um dos mais brilhantes compositores da história do Carnaval brasileiro completaria, se ainda estivesse vivo, 100 anos de idade. Sem deixar a data passar em branco, a verde e branca desfila na Série A em homenagem a Silas de Oliveira. Durante a infância de Silas, nas décadas de 20 e 30, o Morro da Serrinha, em Madureira, era bem diferente do que o carioca está acostumado a observar atualmente. O local era praticamente de barro, no meio de uma mata fechada, com difícil acesso. E foi justamente lá que o jovem se divertia ao ouvir as histórias dos avós.

O tempo foi passando e o menino, que via o jongo e outros ritmos contagiarem o local onde vivia, acabou se tornando compositor. Junto com os parceiros, assinou sambas marcantes da história do Império Serrano, como “Heróis da Liberdade”, “Os cinco bailes da história do Rio” e “Aquarela Brasileira”. Silas de Oliveira partiu em 1972, no entanto, ao lado de símbolos como Tia Eulália, Molequinho e Mano Décio da Viola, segue vivo na memória de cada torcedor, que sabe reconhecer o quanto ajudou a transformar a agremiação em uma “maravilha de cenário”. Assim, com um toque de nostalgia, o Império Serrano chama a juventude para mostrar o que é uma verdadeira “noite imperial”.

Gilmar

Rainha de bateria:

Patrícia Chélida

Mestre-sala e porta-bandeira:

Feliciano Júnior e Rafaela Caboclo Coreógrafa da comissão de frente:

Claudia Mota Alas:

25

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

34

Autores: Arlindo Cruz, Aloisio Machado, Arlindo Neto, Andinho Samara, Zé Gloria, Lucas Donato e Ronaldo Nunes Intérprete: Pixulé

Hoje num relicário vivo na memória Serrinha é um encanto a tua história Talvez a mais bela de uma favela Pois foi assim que meus avós contaram No meio do mato Passava noite vinha dia... O negro fez do morro moradia Pedindo ao rei Banto proteção, saúde... Como nos bons tempos de além mar Com água na cachoeira e ouvindo os pássaros cantar Quando o jongo meu chamou eu lovei Maria E no toque do tambor tem magia Veio gente da estiva, da resistência também Todo mundo chegou no balanço do trem Ô ô tinha samba na rua Veio o bloco da Lua Era Carnaval! Foi com prazer que eu desci a Serrinha Numa noite dourada, num sonho real Estava nascendo o Império Serrano Reizinho do meu lugar... Pro santo guerreiro abençoar... Quando parti... De longe eu vi mudar Tudo de modernizar... É a evolução... A brisa que afaga a juventude Como charme e negritude Mas a arte se eternizou Nos baluartes que mostraram o seu valor! Meu centenário vou comemorar Esse é o povo que me consagrou Imperiano volte ao seu lugar: vencedor!

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Foto: Fausto Eduardo

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Caprichosos de Pilares Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Correios 5ª a desfilar Entre 0h45 e 1h25 Endereço da quadra:

Rua Faleiro, 1, Pilares Fundação:

19 de fevereiro de 1949 Cores:

Azul e branco Presidente:

Gilberto Nilo

“TEM GRINGO NO SAMBA!”

Carnavalesco:

Amauri Santos Diretores de Carnaval:

Vitor, Moisés Santiago e Roni Diretor de Harmonia:

Marquinhos Mendes Mestre de bateria:

Embora não haja uma unanimidade que indique com precisão o lugar onde o samba nasceu, duas coisas são certas: ele é genuinamente brasileiro e os estrangeiros adoram. Com base no ritmo que tanto contagia o planeta, a Caprichosos de Pilares convoca os “gringos” e coloca o mundo inteiro para sambar na Série A em 2016. A escola apresenta como fio condutor do enredo o ex-jogador de futebol Petkovic. O sérvio, que atuou em clubes como Vitória, Flamengo, Fluminense e Vasco, conquistou diversos títulos no Brasil e chamou a atenção não só pela técnica, mas pela ginga e pela inteligência dentro de campo. Para completar a identificação com o país, Pet já revelou que adora o Carnaval.

Vale ressaltar que a lista de apaixonados pela principal festa popular carioca é vasta. O príncipe Charles, da Inglaterra, não se conteve e arriscou passos de samba quando visitou o Rio de Janeiro. Já a atriz russa Elke Maravilha é tão fascinada pela cultura local que já desfilou em diversas escolas de samba, assim como o polonês Roberto Szaniecki, que foi além e, até hoje, cria desfiles como carnavalesco. E assim, com brasileiros e estrangeiros brincando lado a lado, a Caprichosos mostra que o samba ultrapassa fronteiras e transmite boas energias ao mundo inteiro. Sérvios, russos, poloneses, franceses e naturais de todos os outros países são convidados mais do que especiais para aproveitar e curtir a folia.

Alexandre

Rainha de bateria:

Elaine Ranzatto

Mestre-sala e porta-bandeira:

Paulo Roberto e Raessa Alves

Coreógrafo da comissão de frente:

Hélio Bejani Alas:

22

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

36

Autores:

Gabriel Fraga, Rute Labre, Régis, Franco Cava, Ric Santiago e Luiz Careca Intérprete:

Thiago Brito

Nas voltas que o mundo dá... Caminhei Correndo atrás de um sonho Nessa terra enfim cheguei No meu destino, vi de perto essa mistura De cores, crenças e culturas... Carnaval Veio da Bahia pra casa de Ciata O som que imortaliza e consagra Firma na palma da mão Encontra na canção A mais doce inspiração “Pelo telefone” ecoou desse terreiro Uma “aquarela” de um “Brasil mais brasileiro” Melodia pelo ar, sentimento a revelar O samba contagia o mundo inteiro O povo abraçou todas as artes Dos gringos que marcaram a história No canto, na dança, pelas calçadas Nas telas e palcos, bela escada Então, da vida esqueci as ilusões Com a bola conquistei os corações Brilhei, me fiz um grande vencedor Reflete a natureza em meus olhos “São Jorge” cavaleiro a me guiar Eu sou o “Pet”, de azul e branco a desfilar Caprichosos chegou, quero ver segurar Minha torcida é de Pilares, tem que respeitar Vem da arquibancada um grito de gol (gol) Comunidade dá show (dá show)

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Foto: Diego Mendes

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Unidos de Padre Miguel Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Balança 6ª a desfilar Entre 1h30 e 2h20 Endereço da quadra:

Rua Mesquita, 8 Padre Miguel Fundação:

12 de novembro de 1957 Cores:

Vermelho e branco Presidente:

“O QUINTO DOS INFERNOS”

Lenilson Leal Carnavalesco:

Edson Pereira

Diretores de Carnaval:

Cícero Costa e Nana Costa Diretores de Harmonia:

Luiz André Sá e Renata Cristina da Silva Não é de hoje que o povo brasileiro passa por dificuldades, pagando altos impostos e vendo governantes e políticos viverem situações completamente distintas da sociedade. Com uma crítica recheada de muito bom humor, a Unidos de Padre Miguel traz neste Carnaval da Série A o que chama de “estória tirada da História”. Através de uma fábula, a vermelha e branca da Zona Oeste volta ao período em que Cabral descobriu o Brasil e que o território foi governado por D. João para mostrar a exploração descontrolada das riquezas locais. Do ouro de Minas Gerais à cana-de-açúcar, pouca coisa restou, sendo tudo enviado

para o exterior, servindo apenas aos interesses dos mais poderosos. E se engana completamente quem pensa que o problema ficou no passado. Apesar de retratado simbolicamente em séculos que ficaram pelo caminho, o povo precisa batalhar frequentemente para viver dignamente. Os custos estão cada vez mais altos, gerando esforços individuais para que nada falte para as famílias. Desta forma, mandando a ambição para “o quinto dos infernos”, a Unidos de Padre Miguel protesta em forma de folia, travestida de Carnaval e transformando as cicatrizes históricas na redenção popular.

Mestre de bateria:

Dinho

Rainha de bateria:

Karina Costa

Mestre-sala e porta-bandeira:

Vinícius Antunes e Jéssica Ferreira Coreógrafo da comissão de frente:

Deivid Lima Alas:

23

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

38

Autores:

Marcelo do Rap, Toninho do Trailer, Samir Trindade, JR. Beija Flor, Thiago Alves, Alanzinho Santos, Pebo, Alair Perobelli, Walace Harmonia e Diego Rodrigues Intérprete:

Luizinho Andanças

Chegou a hora! Preste atenção no que eu vou falar Desde os tempos de Cabral Meu Brasil Cara de pau Virou Galhofa colonial Lá vem João, seu Banquete a frente Comeu o Frango restou osso pra gente Somos a terra dos esfarrapados Igual ao índio nos Deixaram pelados Negão veio de lá, da África pra cá Se ele soubesse pulava no mar Com a Sinhá se misturou Mas o doce o rei levou Brotou na Ribeira, o ouro Mamaram nas tetas das Minas Gerais A farra do quinto tirou nosso couro Quem tem muito, sempre quer ter mais Lá vai o rei Com a mesma frouxidão que aqui chegou E hoje eu sei O Jeitinho que o país herdou Vamos proclamar felicidade pra geral Mandar pros infernos, varrer todo mal Unidos é hora de Kizombar amor Vermelho e branco, minha fantasia A nossa alma, Ninguém levou Liberdade ainda que folia Ei você aí Avisa na corte a zorra é aqui A festa é do povo, guerreiro, fiel Que ama a unidos de Padre Miguel

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Foto: Fausto Eduardo

b a SAmedo

E nr INFORMAÇÕES TÉCNICAS G.R.E.S. Acadêmicos do Cubango Sábado, 6 de fevereiro Concentração: Correios 7ª a desfilar Entre 2h15 e 3h15

Autores:

Sardinha, Gustavo Soares, Diego Moura, Wagner Big, Diego Nicolau, Marco Moreno, Julio Alves, Samir Trindade, Elson Ramires e Claudio Russo Intérprete:

Hugo Júnior

Endereço da quadra:

Rua Noronha Torrezão, 560 Santa Rosa, Niterói Fundação:

17 de dezembro de 1959 Cores:

Verde e branco Presidente:

“UM BANHO DE MAR À FANTASIA”

Olivier Luciano Vieira (Pelé) Carnavalesco:

Cid Carvalho

Diretor de Carnaval:

Jorge Ripper

Diretor de Harmonia:

Décio Bastos

Mestre de bateria:

Não é por um acaso que diversos especialistas apontam que a água será o tesouro do terceiro milênio. Fundamental para o meio ambiente e, consequentemente, para a humanidade, o elemento “encharca” a Sapucaí de esperança durante o desfile da Acadêmicos do Cubango em 2016. A agremiação volta no tempo e mostra que ela já viajou o espaço sideral, a bordo de cometas, e se espalhou pela superfície da Terra, entre derramamentos de lava e erupções de vulcões. Assim, acabou se espalhando pelo planeta, formando rios, ribeirões, mares e lagoas.

E a água também é protagonista em rituais de diversos povos. Os indígenas, por exemplo, cultuam “Boiúna: a cobra-grande”, que detém o segredo das profundezas e o poder da criação da noite. Isso sem falar em Iara, a “Mãe D’água”, sereia que atrai pescadores com uma beleza estonteante e uma voz conquistadora. Assim, sonhando com um Brasil de água limpa, sem poluição ou desperdícios, a Cubango convida o público a um banho de mar à fantasia. Durante o sábado de Carnaval, os protagonistas serão passistas, mestre-sala, porta-bandeira e os próprios foliões, que prometem “mergulhar” na consciência e na animação.

Maurão

Rainha de bateria:

Cris Alves

Mestre-sala e porta-bandeira:

Diego Falcão e Jackeline Gomes Coreógrafo da comissão de frente:

Márcio Moura Alas:

22

Carros alegóricos:

4

Classificação em 2015:

40

Brilha na linha do olhar No véu do infinito a se transformar Do ventre da terra escorreu Da branca espuma, o verde nasceu Bravura a navegar No reino de Netuno, a imensidão Do tenebroso mar da imaginação Mareou, maré cheia Iara no Rio, sereia no mar Tem mistério tem, na areia Boiúna é cobra que vai te levar Por essas ondas mora Yemanjá Depois dos oceanos, Olokum Em águas claras de pai Oxalá Desagua mamãe Oxum Vem preservar As cachoeiras, lagos, ribeirões Velejar E orgulhar futuras gerações Água é vida, vida sou eu A cristalina, lágrima de Deus Deixa clarear, o dia Quero me banhar à fantasia No vai e vem do mar, as águas vão rolar É a Cubango dando um banho de alegria

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O ex-iatista Lars Grael demonstrou muito carisma com a Grande Rio em 2011

OLIMPíADAS CHEGAM ao

JANEIRO sob o ritmo dO

CARNAVAL 42

Como não podia ser diferente, o futebol foi o esporte que mais vezes surgiu como tema no Carnaval. E, por coincidência, assim como nas Olimpíadas, nunca gerou diretamente uma “medalha de ouro”, quando abordado exclusivamente. Isso tudo porque, apesar do Brasil ter sido considerado por muitos anos como o país do futebol, jamais conquistou o primeiro lugar no torneio, que agora é disputado por equipes Sub-23, podendo levar apenas três jogadores com mais idade. Assim como a seleção brasileira, a Beija-Flor de Nilópolis bateu na trave em 1986. A agremiação ficou com o vicecampeonato do Grupo 1 com “O mundo é uma bola”, que falava da modalidade. O mesmo aconteceu com a seleção brasileira olímpica, que ficou com a prata nos Jogos de Los Angeles, em 1984, de Seul, em 1988, e de Londres, em 2012. Contudo, assim como o Brasil ainda sonha com o título olímpico naquela que já foi sua especialidade, outras agremiações também tinham uma esperança semelhante ao desenvolver outros

Vale ressaltar, ainda, que o sonho do Rio em ser sede das Olimpíadas vem de longa data. Em 1997, a Mangueira já apoiava a cidade, que tinha a esperança de organizar os Jogos de 2004. Com o enredo “O Olimpo é Verde e Rosa”, a escola não pôde comemorar o título do Grupo Especial e nem a eleição da cidade, já que as competições acabaram indo para Atenas, na Grécia. Mas, nem tudo estava perdido. Mais experiente, o Rio de Janeiro trabalhou com muito profissionalismo e garantiu o direito de sediar os Jogos de 2016. Assim, a União da Ilha do Governador, em nome do Carnaval carioca, manifesta neste ano o desejo de boa sorte através do enredo “Olímpico por natureza. Todo mundo se encontra no Rio!”. A folia, aliás, vai estar mais presente do que nunca, já que o palco máximo da festa, o Sambódromo, será utilizado nas competições de tiro com arco. Foto: Divulgação/Riotur

temas ligados ao mundo da bola. Os clubes cariocas Flamengo e Vasco cruzaram a Sapucaí com Estácio de Sá e Unidos da Tijuca, respectivamente, em 1995 e 1998. Já a Grande Rio possui, em 2016, alguns setores do desfile que exaltam as carreiras de três craques de diferentes gerações: Pelé, Robinho e Neymar Já os demais esportes, mesmo sem citações diretas em enredos, são representados através dos próprios atletas. O astro do tênis Gustavo Kuerten, o Guga, que disputou os Jogos de Sidney e Atenas, marcou presença no desfile de 2011 da Grande Rio, jogando bolinhas para os foliões em cima da uma alegoria que o homenageava. A mesma escola também trouxe o ex-lutador de boxe Rogério Minotouro em 2012 e o iatista medalhista de bronze Foto: Divulgação/Rio 2016

Esporte e Carnaval possuem mais em comum do que muitos imaginam. Ambos possuem competições, mexem com paixões de milhares de pessoas e, acima de tudo, fazem muito bem à saúde. Os Jogos Olímpicos chegam ao Rio de Janeiro em 2016, no entanto, muito antes disso, diversas modalidades e atletas já encantaram a Passarela do Samba através de enredos de grandes agremiações. Foto: Divulgação/Riotur

Foto: Divulgação/CBF

Parte do enredo da Grande Rio em 2016, Neymar é a principal esperança da seleção brasileira nas Olimpíadas

O Sambódromo será a casa do tiro com arco nas Olimpíadas

em 1988 e 1996, Lars Grael, além de diversos atletas paralímpicos em um enredo sobre a superação. E foram justamente os Jogos Pan-Americanos de 2007 que reuniram na Cidade Maravilhosa os principais atletas da América, que acabaram inspirando a Portela no mesmo ano. A azul e branca trouxe o enredo “Os deuses do Olimpo na terra do carnaval: uma festa dos esportes, da saúde e da beleza”, colocando para sambar o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman. O vôlei brasileiro, que coleciona nove medalhas olímpicas, foi representado pelo campeão Giovane Gávio, enquanto a natação contou com o vicecampeão de 1984, Ricardo Prado.

A União da Ilha mostrou no desfile de 2012 um pouco de Londres, cidade-sede dos Jogos daquele ano

Desta forma, assim como o título do enredo do Salgueiro em 1988, os atletas vão “em busca do ouro”. Segundo projeções do COB, o objetivo é que as modalidades tragam o melhor resultado da história ao Brasil, com cerca de 30 medalhas. Se isso vai realmente acontecer, só o desempenho dos esportistas vai responder, porém, uma coisa é certa: brasileiros, estrangeiros e até mesmo os grandes Deuses do Olimpo vão cair no samba durante a passagem pelo Rio de Janeiro.

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Fotos: Ricardo Neves

LIERJ REÚNE OS SAMBISTAS PARA A I COPA FUT 7 DA SÉRIE A

O vice-presidente da Lierj, Renato Thor, não fugiu da responsabilidade e fez um gol de pênalti

Ninguém nunca duvidou que o mestre-sala, os passistas e componentes de alas sempre foram craques com os pés. Os passos de samba fluem com facilidade nas escolas de samba da Série A do Carnaval do Rio. O que poucos sabiam, no entanto, é que esse talento também existe no futebol. Em dezembro de 2015, a Lierj entrou no clima das Olimpíadas de 2016 e promoveu na Vila Olímpica da Mangueira, em parceria com o Rio em Forma Olímpico, a I

Copa Fut 7 da Série A. No clima de muita confraternização e amizade, a competição teve como objetivos principais aproximar as comunidades e estimular a prática de esportes, o que leva a uma vida mais saudável. O torneio foi realizado no formato mata-mata, com todas as escolas de samba do grupo sendo representadas por três atletas de qualquer idade e 12 com mais de 35 anos. Desses 15 jogadores, conforme as regras da Confederação Brasileira de Futebol 7, sete permaneciam

u o apoio Olímpic Forma contou com m e O Rio que etição, a comp s e troféu a medalh

em campo, sendo um deles, obrigatoriamente, o goleiro. Apesar do esforço de todos os times, a campanha da Acadêmicos da Rocinha foi impecável e se destacou desde o início. Mesmo com os placares apertados nas fases iniciais, o elenco mostrou muita força na reta final, conquistando o título. O vice-campeonato ficou com a Renascer de Jacarepaguá, enquanto o Império da Tijuca completou o pódio.

CONFIRA TODOS OS RESULTADOS DA I COPA FUT 7 DA SÉRIE A:

Sambistas de todas as idades confraternizaram no campo society

A Rocinha demonstrou muita garra e conquistou o título

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Fotos: Márcio Cassol

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Os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí se firmam cada vez mais como entretenimento obrigatório aos foliões nos meses de dezembro e janeiro. De forma gratuita, os fãs de Carnaval podem ocupar os lugares nas arquibancas e frisas para acompanhar os últimos preparativos das escolas de samba. E nesta temporada não foi diferente. As 14 agremiações da Série A deram um show e, ao lado das escolas do Grupo Especial, garantiram um show de empolgação, canto e samba no pé.

Mesmo com sol forte no início da concentração, as comunidades demonstraram muita garra e provaram que a vontade de ensaiar e de honrar o pavilhão superava qualquer obstáculo. Os principais segmentos deram conta do recado e arrancaram aplausos com sambas marcantes e uma prévia do que vai acontecer no desfile oficial. Os ensaios técnicos retornam no Carnaval 2017 com a promessa de lotar ainda mais o principal palco da cultura carioca.

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SAmbaS de Enredo da SÉ RIE A Chegam às plataformas digitais

Os fãs de samba-enredo ganharam um presente especial para o Carnaval de 2016. De olho nas inovações tecnológicas e nas novas mídias, o CD oficial com os hinos das agremiações chegou aos dispositivos móveis. Agora, os assinantes ou usuários de serviços de música por demanda, como o Spotify e o Deezer, podem ouvir as faixas a qualquer momento, através de celulares ou tablets. Também é possível baixar o disco completo

com as plataformas Android ou iOS, através do Google Play e do iTunes. Mas os saudosistas e colecionadores não precisam se desesperar. O CD continua sendo vendido nas principais lojas da Região Sudeste e também para outros estados, através de grandes lojas do comércio eletrônico. Assim, para festejar o momento, a Lierj promoveu uma grande festa dedicada aos sambistas, em novembro,

no Centro Cultural Ação da Cidadania, na Praça Mauá. Na ocasião, o público pôde confraternizar e acompanhar de perto apresentações especiais das 14 escolas de samba com passistas, casal de mestresala e porta-bandeira, baianas, componentes da velha-guarda e cantores. A lista completa dos pontos de venda pode ser encontrada no site www.lierj.com.br.

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Série A (Lierj)

Local: Sambódromo

Sexta-feira, dia 5 de fevereiro

21h45 - Rocinha Entre 22h30 e 22h40 - Alegria da Zona Sul Entre 23h15 e 23h35 - Porto da Pedra Entre 0h e 0h30 - Santa Cruz Entre 0h45 e 1h25 - Viradouro Entre 1h30 e 2h20 - Renascer de Jacarepaguá Entre 2h15 e 3h15 - Império da Tijuca

Sábado, dia 6 de fevereiro

21h45 - União do Parque Curicica Entre 22h30 e 22h40 - Paraíso do Tuiuti Entre 23h15 e 23h35 - Inocentes de Belford Roxo Entre 0h e 0h30 - Império Serrano Entre 0h45 e 1h25 - Caprichosos de Pilares Entre 1h30 e 2h20 - Unidos de Padre Miguel Entre 2h15 e 3h15 - Cubango

Grupo Especial (Liesa)

Fotos: Divulgação/Riotur

Local: Sambódromo

Domingo, dia 7 de fevereiro

21h30 - Estácio de Sá Entre 22h35 e 22h52 - União da Ilha Entre 23h40 e 0h14 - Beija-Flor Entre 0h45 e 1h36 - Grande Rio Entre 1h50 e 3h58 - Mocidade Entre 2h55 e 4h20 - Unidos da Tijuca

Segunda-feira, dia 8 de fevereiro

21h30 - Vila Isabel Entre 22h35 e 22h52 - Salgueiro Entre 23h40 e 0h14 - São Clemente Entre 0h45 e 1h36 - Portela Entre 1h50 e 3h58 - Imperatriz Leopoldinense Entre 2h55 e 4h20 - Mangueira

Escolas mirins (Aesm-Rio) Local: Sambódromo

Terça-feira, dia 9 de fevereiro Horário de início: 18h

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1ª Filhos da Águia 2ª Golfinhos da Guanabara 3ª Miúda da Cabuçu 4ª Herdeiros da Vila 5ª Império do Futuro 6ª Mangueira do Amanhã 7ª Pimpolhos da Grande Rio 8ª Corações Unidos do CIEP 9ª Nova Geração do Estácio 10ª Ainda Existem Crianças de Vila Kennedy 11ª Petizes da Penha 12ª Estrelinha Da Mocidade 13ª Tijuquinha do Borel 14ª Infantes do Lins 15ª Aprendizes do Salgueiro 16ª Inocentes da Caprichosos


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Escolas de samba prometem espetáculo de criatividade na Série A P. 10

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AGENDA PROGRAM

CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO SAÚDA OS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 P. 42


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