"Afinal,está definitiva e positivamente comprovado! Aqui está, em cores vivas e brilhantes, o monstro que eu pesquei no último fim-de-semana. Veja se consegue me superar, companheiro. E se você acha que esse é grande, devia ter visto o que conseguiu escapar:' D
ara propiciar a máxima
rqualidade de imagem
possivel. a ~Y-M.\O possui um sensor de imagem eCD de 1/2" e um avançado sistema de nove cah('{as. Oito cah('{as gravam e reprodU1£m com nitidez cristalina. tanto na Teve suas conquistas para casa com a câmera \liS- ~130 da I'anasonic. 11.'\'e,compacta e ergonômica. ela está sempre pronta a acompanhá-lo onde quer que você vá. E como ela usa os práticos cassetes VIIS-C, \'ocê pode exihir as imagens que filmou no videoC'JSseteque você já tem, ou então ligar a câmera diretamente à sua no,
L
velocidade padrão SI' como SlP. enquanto uma cahl'{J móvel apagadora espt'Cial assegura edicão e transição com I)(YJfluidez. Dortanto.
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da prúxima vez que você
pegar o cani(;o e o sarnhurá. não
se esqu('{a de I('\'ar também a ~"-M.lO. É a garantia de vultar com uma hela safra de peLxe.
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orem nem só exihir o filme é fácil. ema enonne quantidade de caracterLsticas operacionais sofisticadas faz com que filmar seja lilo gostoso quanto assistir aos filmes. Por exemplo, o foco automático "piezu': original da Panasonic. pennile até que você fdme através de ,idraças, focalizando o objeto em vez do vidro. E uma lente zoom 6: I (FI. 2) aproxima o ohjeto que você quiser,
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Pmasonic e Tedmics São marcas registradas da Matsushita Electric.
À vendo no
lona Franca de Manaus
r ...-
OLHA NOSAQU
Chegou mais um carnaval. Chegou mais uma edição do Rio Sambo e Carnaual. São 19 anos de muito ritmo e emoçõo que já se confundem com a própria história da maior festa popular do mundo. Coisas do samba. coisas de uma fantasia que virou realidade. Abrindo a ala dessa história, um grupo de profissionois. apaixonados pelo cadência do sambo, unidos pelo vontade de produzir, transformaram em revista o que se passa no coração dos sambistas. Virou documento. Virou informação.
Virou a principal
e
oficial publicação do Desfile das Escolas de Samba. E virando anos. virou 90 com cara nova e novos adereços. As fotos revelam a emoção do momento. Os textos contam em detalhe o que você só sabe no geral. Programação uisual de quem entende de evolução. Das cabeças mais cariocas, reduto de histórias e experiências, saem as crônicas e matérias que contam o que ninguém contou no carnaval. Rio Samba e Carnaval. Junto dela, o apoio de quem ama o carnaval como ninguém: a Liga das Escolas de Samba, a RioTur, a Prefeitura da Cidade e o Gouerno do Estado do Rio de Janeira. E é clara, o público que faz de qualquer momento uma festa maior. A Rio Samba e Carnaval contribui da sua forma. Assim como a Liga organizou e criou as condições para realizar o desfile, a RioTur preparou o Passarela do Sambo. Os clubes enfeitaram os salões. E as ruas, os bares, j6 estão no clima do carnaval. Agora, é só abrir o coração e deixar o samba entrar. Porque ele é sempre muito bem-vindo.
3
Solene Lisboa
Carlos Eduardo Nouaes
José Carlos Rego
Modelo: Marluce Nery FoIO: Hennqul' Sodré Produçlo. lwz Fernando Cl1açaojFanlllsill: AleHe 3/4 Figurino: SlIvinho Cunha Maquilagem: Giles
SUMÁRIO D'rf1or "'nõdeflle MOlJ~odr Aroil,oo "'lItfOl DlriHOt'ct Anatr«lro Brlmloo do CancrlÇ40
MIJ1fJ>I
IMufrlaJ GabrleJ C'prfana DJriHOt'
DlrrfOt'a rk Operoçóell SaJ6es Maua.
r,,<WI
Di.Uourldo Mouc. £dlforoR~lJ'ft Solrfr lItbocl EdIlOt' dr ane e MrJlaMrneRs
moçôo ~co
Colaboradora Allcelmo Gón. Corlol Edu.oldo NoulJa, Cn6tio M<l>q••••. Jot'J" RalKnol;. JOIiI Co.1os HeJlO. Sale'e LldIoo. (IU;lwJ. Emo Schnerd,,,. Hermque Sod-e 'Jot04J
.n_ "'''''' "'"
NlflanRk1Jrdo e Ro~ru Couok""l, e /I4fII/o Me_,e,
09
ABRE-ALAS - Bastidores, novidades. Nossos artistas e suas participações na passarela do samba
18 24 32
CARNAVAL NÃO RIMA COM BUROCRACIA - A descoberta é de Carlos Eduardo Novaes, que comparece com seu estilo picante e divertido de criticar
VOCÊ É O JUIZ. Com a ajuda das definições e orientações que a especialista Joele Rochou retirou de cada quesito de julgamento do desfile das escolas de samba, você pode ficar mais certo do indicação do vencedor
50
SAMBA, RITMO E ALEGRIA. É o supershow do Grupo Especial do Samba que vai apresentar 16 grandes escolas em duas noites de esplendor. A repórter Sa/ete Lisboa pesquisou e r.onta todos os detalhes de escola por escola.
130 138 144 146
O APl10 DE OURO. José Carlos Rego, um dos grandes jornalistas do Carnaval, entrevistou todos os mestres de bateria das escolas do Grupo Especic e conta suas preferências e fala de suas formas de organização.
A GRANDE FESTA DA DEMOCRACIA - Ancelmo Góes, jornalista das grand notícias do dia-a-dia, faz uma pausa na sua especialidade profissional para defi a ideologia do Carnaval do Rio
1hndo 1'<"0 o 'ngl" Eluyn Ma •• holJ
AnefmaJ Fobío" f;ij6 dr Aruújo Prodol,ao Gr4fJco EdU<ll'doA~
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A FANTASIA DAS FANTASIAS. Na imaginação e criatividade de quem se dedica a produzir fantasias carnavalescas, há sempre uma fantasia de cores, beleza e superação. Da volta, Salete Lisboa fala do assunto. A PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO CARNAVAL - A Riotur faz a festa em vário: pontos da cidade, em horários e dias diferentes TEMA LIVRE. A carnavalesca Maria Augusta é convidada a fazer uso dessa página e escreve suas razões para mostrar como os artistas de carnaval vivem uma atividade marginal
RIO SAMBA E CARNAVAL I umll pullllcoçao do R se £'dlço)e, .~Llda ~ ~giIttOdo nG DrulllJo!tO ~porfO ••.••.'ltO de PoKao Federol
sobo n" J.633.p 209i73d~ ~ro'" o If!'i do! implltlUll' li ckPOllUodll I'm OJ, J J - 72 como mOl'COtrUta nO c'-lI, M o "gWl'O".l9669 doSecnoroncrd(' Mcr~ do IlWItllfO Noeionol de P",pr;edod •. lnduJtr1Ol £ ~o li tl'prW'",~ (ljndoq~ pomaI de quo/lJ'l'"' "latina, fPOVuru ou foco. a e xptn.IO COt'C'Otd"nela da Dtnr(Oa A marra
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MENSAGEM DA LIESA
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Entre as coisas que deram certo no Brasil, nos últimos tempos, podemos incluir, sem medo de errar, a LIESA, e como JUSCELINO, avançamos 50 anos em cinco, tornando administrável o que muitos achavam impossível. O SAMBA. O fator fundamental deste sucesso foi a conscientização por parte das Escolas que s6 com união conseguiram atingir os objetivos almejados. Realmente, fruto deste convívio fraternal, a LIESA adquiriu credibilidade e celebrou contratos mais realísticos como a RIarUR, TVs. VÍDEO, REVISTA, fazendo com que as Escolas alcançassem a quase auto.suficiência financeira. Como resultado positivo destas conquistas, tivemos um equilíbrio maior entre as Escolas, onde antes da LIESA, quatro ou cinco que possuíam "patronos" disputavam o título. Hoje, todas têm a mesma possibilidade de sagrarem.se campeãs. Como conseqüência tivemos uma melhoria acentuada do espetáculo já que desapareceram os hiatos de qualidade, havendo um nivelamento por cima tornando maior o interesse da imprensa e do público. A organização do espetáculo melhorou em todos os sentidos. principalmente no horário. terminando com aqueles atrasos costumazes, podendo dizer que nos últimos anos 80.000 pessoas desfilaram começando e acabando na hora certa. Poderíamos enumerar outras conquistas da LIESA, como a Gravadora, a organização e escolha dos julgadores e a criação do Centro de Informática, mas o que gostaríamos de frisar é que toda esta estrutura é movimentada com cinco abnegados funcionários. Muita coisa ainda temos que resolver. algumas não dependem da LIESA, como as quadras.de.ensaios para algumas Escolas e o espaço dos barracões para construção das alegorias. Temos certeza que as autoridades municipal e estadual envidarão todos os esforços para resolver por definitivo estes angustiantes problemas. Ao iniciar a última década do século, a LIESA promete apresentar um espetáculo emocionante para que continuemos merecedores da confiança do povo brasileiro. Um feliz carnaval.
AlIlo" Gu,mardn Jot'Jfl'
Pre....xnl~do Ul:"SA
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o TALÃO DE CHEQUF.S DE MAIOR pRF.STíGIO DO MUNDO IDENTlflCA, DE VERDADE, QUEM ASSINA EM&AJXO. VOCE É SEMPRE MUrro BEM RECEBIDO, ftS PF.SSOftSOFERECEM ATÉ PRIVILÉGIOS. SIGNIFICA TAMBÉM QUE SUA CONTA ESTÁ RENDENDO lDDO DIA, AUlD~IATICAMENTE. E QUE VOCE TEM CRÉDrro QUANDO O Sl.11XJ ACABA. ESTETAL~O DÁ DIRErro AO CARTÃO MAGNtnco, QUE ABRE ftS PORTftS DO BANCO 24 HORftS E AINDA UVRA VOCE DE flLAS, F.SPERAS, CO~TRATEMPOS.
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NA HORA DE APLICAR O DINHEIRO, VOCE TEM UM PORTFóuo COMPLElD DE INVEST1MENlDS E A ASSF.SSORlADE UM F.SPECIAUSTA:SEU GERENTE. UM GERENTE QUE ATENDE MELHOR PORQUE ATENDE UM NÚMERO UMITADO DE CUENTES. E VOCE RESOIYE TUDO PELO TELEFONE. ESTE TA~O DE CHEQUF.S LEVA DUftS ASSINATURftS MAIS QUE RECONHECIDftS. A SUA E A DO PRIMEIRO NOME EM PF.SSOA fÍSICA.
--Ala
TE.\! SEMPR£ UMA F1UAL
DOCmR'.NK A 30 SEGUNDOSDE vocr
A VOLTA PRA CIMA
"MINALBA" COM lDDO
O GÁS
No calor da disputll, todos os sambistas das dezesseis escolas e o grande público pre. sente nas d~ndêndas de Passarela da Sa. pucaí podem contar com a surpresa de re. frescantes Intervalos. As águas minerais da Mln~ba desceram este ano de Campos do Jordao para o paladar dos foliões com mui. to gás e muitll inovação: os novos sabores - limão, menta e tangerina - que estão desafiando a curiosidade geral sobre qual deles ~ mais goe;:toso que o outro.
A REVISTA RIO, SAMBA E CARNA. VAL faz. este ano, uma homenagem espe. dai aos líderes dos ritmistas de cada agremiação do grupo especial. Para os mestres de bateria oferecemos logo à cabeceira da pista, em frente ao setor 1. um Apito de Ouro. Este ~ o reconhecimento de um traba-
MUNOUS LEVANTA A AV/'NIDA
lho que resulta no bom desempenho do desfile das escolas de samba e proporciona ao público um belo e emocionante espetá. cuia. Aos diretores de bateria nossas home-
nagens. Mestre Tlão da Co.
quinha Acadêmicos de Santa Cruz - Mestre Au. rinho Caprichosos qe Pilares - Mestre Paulinho Império Serrano - Mestre Tlão do Fulelro Unidos de Vila Isabel - Mestre Mug Beija Aor de Nil6polis - Mestre Pelé Acadêmicos do Salgueiro - Mestre Louro Portela - Mestre 1Ímb6 Lins Imperial - Mestre Paulinho do Lins
sao Clemente - Mestre Renato
Mangueira - Mestre Taranta Mocidade Independente de Padre Miguel -
nha.
I
APIlD DE OURO
Unidos do Cabuçu -
Entre as dez escolas que disputllm duas vagas no Grupo Especial em 1991, quatro lá estiveram na Passarela 'do Samba, entre as grandes: Tradi~o. Unidos da Ponte, Uni. dos do Jacarezlnho e Arranco do Engenho de Dentro. O desfile do Grupo I abre no sá. bado de carnaval os desfiles do Samb6d.ro. mo. AMm das escolas mencionadas, participam Independentes de Cordovil, Unidos do Viradouro (de Niterói), Unidos de Lucas (esteve entre as grandes, antes da fase de Sapucan, Acadêmicos do Grande Rio (Ou. que de Caxias), Paraíso do Tuiuti (S. Cris. t6vão) e Acadêmicos do Engenho da Rai.
Mestre Jorjão
Estãdo de Sã - Mestre Adilson Imperatriz Leopoldinense - Mestre Beta Unidos da TijUCl'l - Mestre Pau linho União da Ilha - Mestre Paulão Para~ns! O Apito de Ouro ~ seu.
OS ANONIMOS
DO CARNAVAL
Muitos dos que acompanham os desfiles das escolas de samba não Imaginam o quanto é Importante a metodologia de trabalho para que os carros alegóricos che. guem à Avenida. São profissionais anônl. masque tTl~balham durante todo o ano em busca da melhor qualidade de espetáculo para sua agremlaç!io. Coordenar e administrar estas equipes não ~ tarefa fácil. Os dlrl. gentes e carnavalescos sabem disto, pois ~ deste grupo de artistas e espedalistas que vai resultar o bom desenvolvimento do en. redo. Jorge Franclsco, conhecido como Chiquinho da Mocidade, ~ um dos veteranos nesta missAo de controle de barracão. Res. ponsável por todos os detalhes que acarretam na apresentação da escola. Ele é o administrador da Mocidade Independente de Padre Miguel desde 1976, um verdadeiro computador dos dados técnicos da agre. mlação. 10
"O Samb6dromo se tornou muito frio, o povo das arquibancadas ficou distante e lsolado da pista de desfile. Esta arquitetura fez com que a vibraç~o e empolgação co. mum, antes de sua construção, com as ar. quibancadas metálicas dlminufssem". A opinião ~ de Luiz Nunes Dias, um dos pro. prietários dll Firma Mundus que. há 10 anos, ~ responsável pela estrutura metálica da Sapucaf. Para ele e seu s6cIo Antônio Cândido dos Santos, não é mistério construir toda a Infra-estrutura do Samb6dromo. obedecendo, rig1damente, ao cronograma de datas proposto pela RIOfUR. "Fomos contratados para executarmos, Integralmente, as Insta!ações das cadeiras de pistas. setores de Imprensa. tapadeiras, fechamentos e cabines de jurados. E, ainda, as montagens das arquibancadas na Rio Branco e em vArias subClrbios da cidade. Mobillulmos cerca de 800 fundonárlos e, temos certeza que, bem antes das datas carnavalescas, o Rio estará com suas Passarelas de Samba em clima de festa à espera dos grandes desfiles"
t
MOMO; BOLA VEIO E VAI FICANDO. Mudam rainhas e princesas,
mas a be.
leu das mulheres continua sendo uma ca" racter£stica da corte do Rei Momo - comandante supremo da folia carnavalesca. Reinaldo de Carvalho - o "Bola" - vive pela quarta vez, nos seus 28 anos de Idade. o papel desse monarca irrequieto e fanfarrão, rnllS cheio de anlmaç~o e sempre dlsposto a transferi. la para quem estiver per-
lo dele. A Rainha do Carnaval de 1990, Márcia Barbõsa, foi uma dlls princesas do ano passado. As princesas deste ano sâo.Ellan Cristina e Nadir Santos - a última lamMm apontada como Rainha da Simpatia. Os 110 quilos "de alegria", a idade e o estilo de "Bola" deixam esperar que ele tenha ainda muitas reeleições e muitos anos de reinados renovados.
KIKO
SEMPRE BEM ACOMPANHADO Mulheres bonitas durante os desfiles das escolas de samba. já se tomaram cenário comum. Sambar com elas, entretanto, ~ privilégio de poucos. Este é o caso de Kiko, passista que se caracteriza por ser O partner de cobiçadas manequins que arrancam aplausos do público na Avenida.
JEAN FABIAN CONTRIBUI PARA O BRilHO DA PORTElA
o próprio
carnavalesco
Snvlo Cunha,
autor do enredo ÉDE OURO E PRATA ESSE CHÃO" - criou o estilo das fantasias de "Mambembe", que a Ala dos Estudantes da Portela usa no Carnaval de 1990, Incluindo um corsette feminino e extremamente sensual - imaginado por Jean Fabian, fa~ moso autor de bngerie e melas rendadas, es~ pedalmente para a maior ala de uma esco~ la de samba no Rio. Como se pode apreciar na primeira ca-
pa deste número de RIO, SAMBA E CAR-
JOGO DE CIN'I uRA Não é fácil preparar o desfile de uma escola de samba. Além de dedicação, infraestrutura e criatividade de dirigentes carnavalescos e samblstlls é preciso muito "jogo de cintura" para viabilizar um carnaval. Os custos são altos e, a cada ano, o reflexo econômico do País chega às quadras e barracões das agremiações. Para este desfile do grupo especial, cada escola recebeu em m~~ dia NClI 9 milhões, da Liga Independente das Escolas. entidade que as representa junto aos órgãos oficiais e particulares da cidade. Este valor resulta do somatório de 850 mil dólares do direito de transmissão assinado com a ABERT (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), da percentagem sobre a venda dos ingressos e dos LPS de sambas-enredos. al~m dos lucros obtidos em cada quadra de ensaio. as escolas viabilizam recursos financeiros para este espetáculo.
_
NAVAL, o corsette de Jean FlIbian. único no Brasil fabricado de forma quase artesanal, funcionll perfeitamente na fantasia da Portela. com o luxuoso visual e a versatilidade de suas alças removfveis. rora da Escola, o corsette da Jean Fabian pode ser encontrado em quatro cores e estampas diferentes. tais como os de renda branca e preta. separadamente. O verme. lho com detalhe de renda preta é considerado tão sexual quanto o sexy estilo pantera.
O último lançamento Jean Fabian é a linha "Moon Light", fabricado a partir de materias-primas Importadas (ouro e prata) e apresentado como grande proposta para o Carnaval. A Jean Fablan recebe pela 4~ vez consecutiva o "Prêmio Qualidade Brasil", conferido pelo lnternaiional Exporters Seruíce.
11
Este ano, Klko (FranciSCO José Alves), carioca de 24 anos, abre os desfiles, no sábado de carnaval, à frente da bateria da Escola de Samba Independente de Cordovil, acompanhado da artista plástica Enoli Lara, e fecha o grupoespedal cercado de manequins. segunda-feira. no abre-alas da
União d. Ilha.
I;LBA RAMALHO £ SINHÁ OLlMPIA
NA PISTA E NO BAILE
EIba Ramalho aceitou o convite da Man. guelra para viver na avenida a extravllgan. le "Slnhá OKmpia", origem do tema do enredo da Estação Primeira, "Deu a Louca no Barroco". As pessoas que ainda lembram da persqnalldade confusa de Ollmpla acham qllle a escola acertou em cheio com a escolha, embora Elba - um tipo bem bra-
sileiro'-:nada
BONECAS
tenha de louca.
Ricardo Amaral, famoso homem de negócios, vai participar com toda a força do Carnaval 1990. Na Passarela do Samba el" será destaque da Estácio de Sá. No espaço do Roxy Roller, ele promove seis grandes btllles. O lugar está decorado como se fosse uma selva, onde os animais são de Isopor. Tudo para lembrar, mesmo na folia, o melo ambiente e defender a ecologia.
TINTA NOVACOR DÁ O mM NA PASSARELA DO SAMBA DO CARNAVAL 1990. Novacor é uma tinta especial para pisos cimentados, muros e fachadas. que pode. ser usada nos mais variados lugares, alegrando e renovando qualquer ambiente. E assim comprovando sua altlllresistência e durabilidade, Novacorpinta mais umir vez a Passarela do Samba; e não ~ à-toa. pois só ela agüenta mais de 80.000 pessoas. Isto sem contar os carros alegóricos. Novacor, a tinta que acompanha qualquer ritmo. até o samba.
CARNAVALESCAS
Em melo aos dias agitados
como o que
vivemos, dificilmente os que passaram pe-
las vitrines das lojas Natan Joalheiro não se encantaram com a coleção de bonecas expostas em suas vitrines. A Idealização e confecção é de Marco Antonio da Silva Leite, o Alhan. Paraibano, de 37 anos de Idade, ele cria há maJs de 10 anos bonecos com temáticas carnavalescas. Nos últimos anos as coleções ficaram ã mostra em lojas da Zo. na Sul da cidade. Athan explica que este trabllilho funciona corno robby em sua vida. "Faço projetos de coleções de bonecas e Idealizo figurinos deslumbrantês para elas. Nunca vendi estas coletâneas que chegam a 20 peças. avalidas em cerca de 300 dólares por s~rie. O atelier de Athan fica na estaçBio do Rlachuelo (Avenida Marechal Rondon, 1752 - apt~ 302). Ele afirma que ~ I~ seu mundo encantando e é neste local que consegue dar asas a toda sua imaginação.
OS ESTUDANTES
NA ESCOLA
Alunos de diferentes cursos de diversas faculdades, amantes do ritmo, tinham no samba o grande motivo de suas reuniões, cada vez mais partidpativas e integradas nos anseios das pessoas que se dedicavam às escolas de samba. O fato gerou uma bola de neve, até que um dia, por iniciativa de Maurício e Tânia Mattos, o grupo de amantes do samba decldou fundar a Ala dos Estudantes da Portela - hoje a maior ala que uma escola de samba consegue reunir. São 230 integrantes, entre personalidades residentes no Rio, mas tam~m vindas de outras cidades, como São Paulo. Brasflia e Porto Alegre. Desde 1%9, quando desfilou pela primeira vez, a Ala dos Estudantes participa Ininterruptamente da Portela, engrossando suas fileiras há 21 anos e constituindo-se num grande destaque, sem se destacar dos enredos. As fantasias, criadas pelo ca.mavalesco dentro das necessidades e objetivos do enredo, obedecem aos melhores padrões de desenho e confecção, depois de aprovadas pelos próprios integrantes da ala. A confecção por costureiras espedalmente convidadas é feita em barrlllcão próprio. Este ano. elas estâo perfeitamente enca!Jtadas no enredo"~ de Ouro e Prata esse Chão", Snvlo Cunha.
12
DODó PRIMEIRA CAMPEÃ PORTELENSE Maria das Dores ou simplesmente Dodõ é considerada um dos patrimônios da Portela. "Afínal", lembram os fundadores da escola. foi Dodõ que, en; 1935, com gestos graciosos e bailados envolventes, uma das principais responsáveis pelo 1~ campeonato portelense. Neste ano. ela estreava também na escola. &a a porta-bandeira da azul e branca e, em plena Praça XI, dignificou o PllIvilhão arrancando aplausos e admiraçâo do público". O espetáculo apresentado por Dodõ a fez durlllnte 31ll1oos ser a guardiã do Pavilhão da Portela. E, até hoje, aos 69 anos de idade, quando não deixa de comparecer às programações e desfiles da escola, ela lem. bra emocionada aqueles tempos de sua juventude.
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100 MIL WATTS DE SOM NA SAPUCAI
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DELEGADO, O MESTRE Mestre-sala de nascença. Delegado da Mangueira.é quase o inventor do personagem que corteja e protege a bandeira da escola, momentaneamente transforma-
do em srmbolo de liderança e liberdade da raça. No (ntimo. bem lá dentro, pelo menos uma vez na vida, cada sambista integrante
do desfile ou ocupante das arquibancadas amaria ser o que Delegado foi tantas vezes
na EstaçAo Primeira. O grande mestre-5aila. Com 66 anos de idade, todos vividos na Mangueira, Delegado está mais magro que a mlllgreza. Mas ainda dança. com a velha
Um sistema de som, com potência total de 100 mil watts - dotado de sistema con~ tra distorções, e pela prir.lelra vez, distribuindo em caixas colocadas dos dois lados da avenida foi montado na Sapucaf pela Instalson. de S. PauIo. que, pela quinta vez atua no carnaval carioca, na condição de única firma brasileira no gênero especializada em grandes eventos (como coml'cios) ao ar ~vre.
Avaliado em US$ 1 milhão, o equipamento - 80% de origem japonesa - permitiu a distribuição das caixas a distâncias médias de 15 metros umas das outras. O controle geral possui condições de Impedir interferências e dar pureza às transmissões principalmente à do caminhão que fome: ce som para o puxador de samba da escola. Segundo o engenheiro eletrônico Antônio Machado, responsável pela Instalação e fundonamento do sistema, a potênd.a dos equipamentos colocados no caminhão aumentou de 6 mil para 10 mil wattseste ano.
ESTRELAS EM DESTAQUE As duas noites do desfile prindpal das es. colas de samba vão se constituir num verdadeiro festival de personalidades do ml1n. lo arrt'stico. O público terá oportunidade de ver famosos destaques. como a top model Vanessa de Oliveira, pela quarta vez à frente
categoria de outros tempos, respeitando o mestre-sala como atração à parte no desfi-
le. No entanto,
por questões de fôlego, ele
descobriu novas funções, que exerce com o maior entusiasmo
na quadra de ensaios.
agitando os braços compridos, comanda0. do de apito na boca: Ele é um professor. Além de colaborar decisivamente na organização da Harmonia da MangueirZl. Delegado ensina mais de duas mil crianças, meninos e meninas com menos de dez anos de Idade, candidatos li novos passistas da Estação Primeira. A cantora A1clone é a madrinha das crianças da "Mangueira do AmanhoS", on-
de Delegado é o mestre ideal. Quem quiser aprender li "dizer no pé", sem exageros, com multa elegância e floreados criativos, é s6 prestar atenção. Em matéria de samba. o novo professor SlIbe de tudo.
da botena da Impéno Serrano. A novidade "ORQUESTRA
DO CARNAVAL
Durante todo o ano. Milton Manhães é um maestro, com famosos arranjos musi. cais, sempre requisitados pelas mais diferentesgravadoras. Seu ouvido apurado traba. lha a seleção e o conjunto de todos os instrumentos - sopro, cordas ou percussão, que tomam parte na orquestra. No carna~ val, porém ele se transforma. A experiência profissional lhe permite valorlzar a velha paixão pelo instrumental da percussão das escolas de samba. Com cel1alhumildade., ele destaca o desempenho de cada naipe de Instrumentos das escolas. Fascinado pelo som das cufcas, Milton Manhães diz que os surdos são a essência do conjunto da percussão do samba. No ano passado, ele comandou li bateria da supercampeã do Rio - a Imperatriz leopoldtnense.
13
para 1990 é que ela tomou aulas da conhe. cida passista Sonlnha Bumbum para fazer ainda maior sucesso na passarela. Outra presença de destaque será a de Isadora RI. beiro. também modelo, que sai da abertura da novela "Tieta" para os quadros da Está. cio de Sá. .
TROCARAM O ROCK PELA MOCIDADE
CHOCALHETES NA BATERIA DA UNIDOS DA TIJUCA
o
roqueiro norte-americano, radicado em Londres, Terence Trent'Arbi, não petdeu a oportunidade de conhecer uma escola de samba quando esteve no Rio de Janeiro para participar de um festival da sua especialidade. Na Mocldadelndependinte de Padre Miguel, onde foi recebido por Paulinho de Andrade, filho do patrono Castor de Andrade, ele participou ativamente do ensaio da escola, das 10 da notte às 4 horas d. ma ohã seguinte. Raul D'Oltve~a, português, baterlst. do conjunto de Terence, acompanhando o "chefe", pediu licença paraparttclparda bateria "nota lO" da Mocidade e tocou vários instrumentos sob o colT)ando de Jorjão. Os integrantes da bateria da Mocidade, presentes ao ensaio. declararam-se surpresos com li rapidez com que os dois assimilaram o rito mo brasileiro. Tocando e dançando o samba, completamente esquecidos do Rock.
A bateria da Unidos da TIJuca traz, em suas primeiras alas, um show na Avenida. !'ora mestre Paulinho, d~etor dos r1tmlstas da agremlaçAo, a ooreogra/Ia de passos mareados que vai apresentar marca um ponto que se destaca no desftle da escola. Segundo o diretor, "a Idéia deste novo estilo de
apresentAçAo das percusslonistas foi bem aceita pelo grupo. Elas estão sendo chama-
das. carinhosamente. de ehocalhetes" Estas moças s50 da comunidade do Morro do Barel, local de origem da Unidos da T1juca. Somente a pesquisadora Rachei Valença é recém-chegada ao grupo. Ela desfila pela primeira vez na agremilllçAo.
"Para os que nao sabem, explica mestre Paullnho, Rachei é Integrante, hã 2 anos, da bateria da escola de samba Paralsodo Tuluti e há mais de quinze como componentes de alas na Avenida dos desfiles.
o
SAMBA NÃO ESQUECE OS PRAZERES
Heitor dos Prazeres escolheu o azul e branco como cores da Portela, de cuja fundação participou, ao lado de figuras como Paulo da Portela e JoAo da Gente. Na Mangueira. ele acompanhou Cartola, nos pri-
meiros dias da escola. No nascimento da "Deixa Falar", que deu origem ao EstAcio,
Heitor estava com Ismael Silva. Originário de um "rancho" "Prazer das Morenas", Heitor dos Prazeres foi o criador da figura da porta-estandarte no final dos anos 20, quando os homens se vestiam de baiana para desfilar no Camaval. figura de primeira linha na tradição do samba, a obra de Heitor teve continuidade no trabalho do filho. Heitor dos !'J:azerês Filho, por muitos anos presente na "Em Cima da Hora". Em outros carnavais, ele participou dos desfiles da "Tradição" e da Unidos dal1juca. Na prlmetRl, ele apresentou um painel em home. nagem ao pai, que aparecia de perfil entre figuras que criou. Este ano. Heitor dos Prazeres Alho não vai aparecer em nenhuma escola, em função de estar trabalhando em São Paulo, no preparo de uma exposição de sua obra. No entanto, os.amantes do samba nAo vão es. quecer do brilho dos seus Prazeres.
14
MENOR NÃO ~ MAIS CRIANÇA Sob o argumento de que aos 16 anos o menor já pode votar, o Juiz de Menores do RIo. Uboml Siqueira, liberou os maiores de 15 anos para partidparem dos bailes noturnos. Ascrlançasde12e14anossópodem entror, se estiverem com os pais e o clube não venda Ingressos para o baile. Na Sapucal, menores de 14 'nos só podem desfilar em escolas mirins, como o Impirlo do Futuro e a Mangueira do Amanhã.
1
Alugue um carro na bes ro e saia por " · .. a alegr · Praça da República, 69. lei.
Onde você enco
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• cQnforto e a Iran
22-8000
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do nome de confiança.
VOCÊ SÓ TEM UMA VIDA.
CUIDE BEM DELA.
CRIANÇAS SÓ NO BANCO DE TRÁS.
Nós não queremos ver nenhum adulto brincando com 8 vida dos outros dentro de um veículo. Principalmente quando OH outros são crianças. Só le\'e seus filhos no baneo d~ trás e use o cinto (1("st"gurança. Lemhre-~~i(': !'oeus gatinhos não têm sett' "i(las. apenas uma.
____ .e--_
e outro da Região Administrativa); xerox da carteira de identidade do responsável com cópias para o DOPS e o Instituto Félix Pacheco; qualificação completa;
e General Glicério, fazia sinal para pararmos. Estranhei a atitude do policial: bloco de carnaval nunca foi obrigado a respeitar sinal de trânsito. O guarda foi se aproximando.
to get together more documents than if you were golng to buy a house. Three appovals (one Irom the MilitaryPolice, Irom the local police slation and the third Irom the local Council); copies of the identity card of whoever's in charge to the Secret Police and Identifylng Institute; full specificatlons; request to lhe Public Amusement director and payment of a federal taxo Yesslr,a federal tax! At thaltime, I had helped found the Andorinhas (Swallows) of Laranjeiras (splinter group of lhe Canaries) and was unaware of the decree on Carnlval revels. We had been rehearslng ali oul in the rehearsal pavllion improvlsed by the Andorinhas for the Riotur contes!. One afternoon we decided to leave for the streets. Around four o'clock in the afternoon we began to parade down Cosme Velho towards Largo do Machado. We were going along In high spints, full of joyful enthuslasm, when suddenly we heard a whlstle that had nothlng to do with the samba. A traffic cop, at the comer of Laranjeiras with General Glicério streets waved us down. I thought his altitude
entreguei o tamborim a um colega e
somewnat supsect: a Camival group's
antecipei.me a ele: - Que houve, seu guarda? Não vai
never had to bother with traffic Iights. The cop was gelting nearer. so I handed lhe drum to a pai and forestalled him:
requerimento
ao diretor de Diversões
Públicas e o pagamento de um DARE Sim senhores, um DARF! Na época eu havia fundado o bloco Andorinhas das Laranjeiras (um rachll dos Canarinhos) e não tinha tomado conhecimento da portaria que regulamentava as folias momescas.
Andávamos ensaiando forte na quadra improvisada do Andorinhas, para vencer o concurso da Riotur. Uma tarde, decidimos botar o bloco na rua. Eram umas quatro horas,
começávamos a descer o Cosme Velho na direção do Largo do Machado. Vfnhamos no maior embalo, na maior animação, quando, de repente,
escutamos um apito que não tinha nada a ver com o samba. Um guarda de trânsito, na esquina das ruas Laranjeiras
me falar em excesso de velocidade. O bloco não vinha nem a 20 por hora. O guarda não estava para conversas.
Olhou para minha cara e pediu os documentos.
-
Dei os meus.
Esses não - disse ele - quero os
documentos do bloco. Ora, os documentos do bloco. Nunca soube que bloco tirasse documentos. Estava criado o problema. O Andorinhas das Laranjeiras, com cerca
de 500 figurantes, impedido de prosseguir porque lhe faltava toda a documentação. Está claro que em cinco minutos já havia um congestionamento
monumental na rua das Laranjeiras (o que não chega a ser novidade). O guarda então fez um geslo, pedindo que estacionássemos
na calçada. Devo
informar que não foi fácil: uma coisa é estacionar um carro; outra ~ estacionar
um bloco.
-
What's up, officer? Were we aver
the speed Iimlt?The group wasn't doing more than 15 miles an hour. The cop was In no mood to chat. He looked me In the face and asked for the papers. I gave him mine. - Not those - he said - I want the group's. The group's papers! I never knew that a Carnlval group had to have papers. What a mess! The Andorinhas of Laranjeiras, with around 500 parlicipants, couldn't go farther because it didn't have papers' OI course, five mlnutes later and there's a massive trafflcJam in Laranjeiras street (whlch is nothlng new). The cop then waved us ali onto the sidewalk. I must say that it wasn't easy: it's OK to park a car, but something else to park a Carnival group. We ali moved to the sldewalk wlthout one stumble in the samba. The drums were hard at it when a short member
of the communily, tle, black sult, and briefcase In hand carne up saying he was a Carnival group inspector. And was visiblyannoyed:
20
Subimos lodos para a calçada sem deixar cair o samba. O couro comia no momento em que surgiu um cidadão baixinho, gravata. lemo preto, pasta na mão, se identificando como fiscal de blocos. Estava visivelmente irritado: - ~ melhor parar com essa batucada
que esse bloco ~ ilegal. O colega da cuíca ofereceu-se para pagar uma cerveja, tentando amansá. lo: - Nós só vamos af~ ali, ao Largo do Machado, doutor. O fiscal mostrava-se irredutível: -
-
Sem documentos não pode! Então vamos voltar pra quadra!
- You'd better sfop this offered lo buy him a beer, trying to calm him down: - We're
only gaing
The inspector
O fiscal não cedia. Parecia novo no Deu a contra-ordem:
- Só se for cada um por si. Em forma de bloco vocês não dão mais um passo. Um travesti ao meu lado se Queimou:
- Nós descemos juntos e vamos subir juntos!
- Ah ~? - reagiu o fiscal irritado Então
vou tomar
minhas
providências. providências?
Pus.me a pensar: que Será que vão rebocar o bloco para o DetTan? Ou seremos jogados num depósito da Riolur alé o final do Carnaval? O fiscal abriu a pasta, pegou uma multa e colou.a no bumbo. S6 entào tomei conhecimento da papelada necessária para botar um
bloco na rua. Foi uma longa peregrinação. Ainda tentei. em vão. encontrar um despachante carnavalesco. O último lugar em que
eslive foi o DOPS (vocês sabem, era 1979). Lá havia uma exigência: eles queriam saber as ruas por onde iríamos desfilar. Uma exigência sensata. Afinal, depois que um bloco ganha as ruas nunca se sabe onde vai parar. E se de
was unconviced:
- No papers, no gol - Then le!'s go back lO lhe pavilion! - someone aI the back shouted. The inspector
didn't
give in. He seemed
Carnival group more. A tranvestite
yau don't take one step near me got mad: - Wecame
down together and we'1I go back together! - Oh yeah? - the inspector retorted, annoyed - Then I'm gonna do something about that. I wondered what thal somelhing could be. Would they shunt fhe group of! lo lhe Traf!ic Depaetment? Or would we be thrown into Riotur's depot until Carnival was over? The inspector opened his briefcase, took out a fine
and sfuck il on the drum. It was only fhen thal I realized lhaf papers
were really needed
I even tried,
in vain,
to find a Carnival
agent. The lasl place I wenl fo was the Social Police (you know, il was 1979) and they wanted to know which streets lhe group would parade through. Very senslble of fhem. Alter ali, when a Carnival
group
is on the road.
you never
know where imight go. And just suppose fhat, suddenly, lhe Andorinhas set ou from Cosme Velho, down Ihrough Laranjeiras, reach Brazil Avenue and take lhe Rio-Brasnia highway, get lo the Capital and invade the Government's
Avenida Brasil. continua BrasOia. entra na capital
come to an end. They in the samba.
Palace?
Thal's why the sfreel Carnival has
o Palácio do Planalto? Taí porque acabou o carnaval Botaram burocrata no samba.
to put our
group on the road. It was a long quest.
repente o Andorinhas sai pelo Cosme Velho, desce a Laranjeiras, pega a pela Rioe invade
new
at his job. He counter-attacked: - Only if you go on your own. As as
grilou algu~m lá do fundo.
emprego.
as far as Largo
do Machado, Iha!'s ali, sir.
de rua.
21
put bureaucracy
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Carnaval sem Sundown: ~~--, ".......
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Sundown" da Johnson & lohnsoo i! um mooerador solar que ajuda a proteger sua pele das queimaduras
do sol. Sundown. não ê gorduroso e tem uma combinação perfeita de três
e1ementós' Filtros solares.
que. literalmente.
filtram os raios nocivos do sol. dei. xando passar apenas aqueles que sao saudãveis. Hídratantes
especiais ~que com-
pensam o ressecamento deiXado pelo sol.
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E materias-pnmas especiais - que impedem que Sundown" saia na água. ou pelo.efeito do suor E voc:ê pode eséolher o seu Sundown" sempre de acordo com o fator de prote<;ao solar fFPSI mais indicado para você. Sundown" FPS 4. proteção mo-
derada. Para pessoas de pele levemente morena e que normalmente se queimam pouco. Permite que você permaneça ao sol até 4 vezes mais do que suportaria sem passar nada. Sundown" FPS 6. proteção média
Para pessoas de pele normal e que nonnalmente se queimam com moderaçao. Sundowne FPS 8 - alta proteção. Para pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade. Sundown. F'PS 15 ~ultraproteçAo. Para pessoas de pele clara e sensfvel que sempre se queimam com facili.
Sundown e FPS 25 e 30 - previnem o envelhecimento precoce E tem também Sundowne Stick. Que tem a mesma composição do Sundowne L..oçao. SÓque em basta0 É ideal para ser aplicado sobre às lábios, nariz. face e testa Você não precisa ter medo de encarar o sol. Porque com Sundowne
dade
você
Sundowne FPS 20 - proteçao blo-queadora total. Para I'eSSOOsde pele dara e sensfvel que se queimam mui. to fadlmente.
A Qualquer hora do dia. todos os dias. doverao.
SÓ
pega
O
lado bom dele
Carnaval com Sundown: ,,
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Samba Schools dun'ng the last few Camivals. Fonner Czar of the economy, Delfim Neto's head was called for 011. the Marques de Sapucaí Avenue, andfrustration was expressed resultingfrom lhe cruzado and horror of apartheid. There are many more examples. But the samba 's order of the day is to pick yourself up, dust yourself down and start all over again, even better as immorialized in Paulo Vanzolini's composition. This applies to everyone. There's no reason to give in and get discouraged. U's deplorable what a recent Gallup poli revealed when it found that no less than 33.6% of Rio inhabitants would like to move to another city.
Não faltam outros exemplos. Mas a palaL7Ylde ordem do samba imortalizada pelo compositor Paulo Vanzolinié levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. O recado vale para todo mundo. Não há ra~ãopara entregar os pontos e cair no desânimo. E absolutamente lamentável o que revelou uma recente pesquisa do Gallup quando constatou que nada me/lOS que 33,6% dos can'oGtl! gostanam de mudar de cidade. O Rio tem a maior mina de ouro que é a sua beleza natural. O que levou o escn'tor e dIplomata francês Paul Claudel (1868-1955) a dizer que 26
I ,
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o "Rio de Janeiro é a única cidade grande, das que conheço, que não corneguiu expulsar a natureza ': E a natureza está na moda. É JÓ Jaber valorizá.la, Uma cidade com uma população capaz de gerar 10dOJOJ anOJ uma feJla como o Carnaval não pode cair na deJeJperança, A energia, a garra, a arle, o lalenlo e a ge>lerOJidade que O can'oca moJlra no pé, na MarquêJ de Sapucaf, podem e devem Jer mobilizadoJ para enfrenlar OJ problemas da cidade, O Rio lem jeilo. E o Carnaval prova mo,
Rio's richeJI Jource of weallh iJ in ils nalural beauty, which led lhe French diplomai and wn'ler, Pau/ Claudel (1868.1955) 10.say lhal "Rio de Janeiro iJ lhe only large cily lhal1 know lha! has nol Jucceeded in baniJhing nalure", And nalure iJ in fashion, Vou on/y have lOgive il ils lrue va/ue, A city wilh ruch a populalion able lO ho/d a fesliva/like Carnival every year, cannol fali inlo despair. The vitalily, guls, art, lalenl and generosily lhal Rio revelle,.. show on Marquês de Sapucaí Avenue can and musl be mobilized lo do somelhing about lhe cily's problems, Rio iJ a 27 Jource of pro miJe. And Camiva/ proveJ Ihá
Pelo menos 710 carnaval o socialismo não é uma ulopia. Os muros de Berlim, do preconceilo e da discn'minação, são derrubados duranle os Irês dias de Momo. Ao contrán"o do que costumam dizer certos mal. amados, o Carnaval não é nunhum ópio do povo. Nem falor de alienação política. Com graça e hU1nOT, os sambistas retratam cada vez mais as nossas desvenluras do dia-a-dia - é só reparar II0S enredos das Escolas de Samba nos úllimos carnavais".A cabeça do então czar da economia, Delfim Nelo, já foi pedida lia Marquês de Sapucaí. Assim como a frustração gerada pelo cruzado e a repulsa ao aparlheid.
Merrimenl alld revelry have no oumer - finders keepers, and there. plenly more for everyone. Camival discn'minates no one for his creed, race, IIalionalily ar even social slatus. At least dun'ng Camival, socialism is not just a utopian idea. The Berlin 'L'Ollsof prejudice and discn'mination are razed to lhe ground dun'IIg the three days of unrestrained revelry. Contrary lo what some grouches may say, Camival is certainly nol atl opium for the people, tlor a faclor of polrtical alietlaliotl. The samba dan.:ers, with good humor and charm, are more and more portraying our daily misforlunes - you only need lo pay allenlion lo the Ihemes of lhe 28
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ALEGORIAS E ADEREÇOS
PAGEANTRY AND TRIMMINGS
Ibgeantry belongs to the As alegorias são os carros ou tnpés que vão contando decorated fioats or stands with leading figures ali o enredo com destaques telling a story. These fioats sobre elas. As alegorias não cannot be taller than J2 fi or podem ultrapassar oito wider than 27fi, nor can they metros e cinqüenta be animal- ar engine-driven. centímetros de largura e Points from 2 to 4 will be nove metros e oitenta giwn for the idea of the centímetros de altura. pageant, for the School's Nenhuma alegona pode ser abz1ity to create fioats that movida à tração animal, use the theme's potential to nem carros motorizados. the utmost. The moving Ibra a concepção das tableaux are commonly alegonas 5erão dadas notas regarded as the hlgh points de 02 a 04 que valerão para of the parade. They are a a capacidade da escola em cnar carros que explorem as secret that many caTTU"vaImasters prefer to keep until potencialidades do enredo. they appear in their full glory Os carros alegón.cos on the day of the parade. costumam ser os chamarizes The more splendid the sight, dos desfiles. É um segredo the more ecstatic is the crowd. que muitos carnavalescos The jury, however, are less preferem guardar para apresentar apenas no dia dos concerned with the Hollywoodlike spectacle than about desji"les.Quanto mais efeitos visuais, mais extaszado {ir,a o. giving points from J to 6 for público. Mas o jún. nãõ está the invention of these fioat$, how the caTTU"va1 masters preocupado em pr07);over created onginal ideas to suit espetáculo holiywao'dulno. the theme and magnificence Ele preocupa-se em dar of the fioats. The jury does notas de OJ a 06 na notforget that each fioat realização dessas alegorias, must contain some element de como os carnavalescos of the theme, as there is no cnaram formas onginais paint in showingfantastic para adequar o enredo à tableaux if they have nothing beleza desses carros. O jún. to do wüh the theme at ali. não esquece que nos carros However splendid it may be, devem estar presentes os if it does not have anything elementos do enredo. to do with the theme, the De nada ad,anta colocar jury member wili certainly carros fantásticos que nada not give it top points. tenham a ver com o enredo. Por mais magnífico que Seja, se não estiver dentro do enredo, o jurado certamente não dará notas máximas.
ENREDO
PHILCOHITACHI
A tarefa de um juiz de enredo é basicamente observar a idéIa do enredo, a cnação artística desse enredo que vai contar uma históna ao longo da passarela. Ibra essa concepção o jurado dá 34
THEME
The task of whoever judges the theme is basicaliy to analyse its idea, its artistic creation that will tell a story while the School moves down the parade ground. For this
r
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nOlas de 02 a 04 atentando para a originalidade, a criatividade e basicamente o roteiro, já que ele define a forma do enredo, o encadeamento das portes, o entrosamento das alas, sua seqüência e sua lógica interna, Notas de 03 a 06 são dadas para a realização desse enredo, a clareza do a rgumento, o acompanhamento fácil do argumento, Nesse item ainda contam pontos a harmonia do tema com o espetáculo, a maneira original como ela é feita e os elementos que enn'quecem a históná, O importante é que o enredo se desenrole de maneira fácil, fluída, que todos I,ossam compreender se m maiores complicações e subentendidos,
MESTRE.SALA E PORTA.BANDEIRA
A função do Mestre-Sala é corteJár e apresentar a PortaBandeira assim como ~Ieger e exibir. orgulhoso, o fIDvilhão da escola, Enquanto isso, cabe à PortaBandeira conduzir e apresentar o pau'lhão, desfraldando-o em gestos graciosos e reverellciosos.
Para isso, osjurados darão notas de 03 a 06 à apresentação e 02 a 04 à Indumentáná, O casal de Mestre-Sala e PortaBandeira não sambam, eles lel'l1m com graça e leveza a bandeira, fazem passos marcados, rodopiam, e tem gestos elegantes e desenvoltos. A PortaBandeira ganha pontos com sua leveza, sua graça e sua atitude altiva e nobre, A fantasiá do casal é das mais esmeradas da escola, 7lldo deve estar combinado,
37
theme the jury member gives points from 2 to 4, poying attention to the originality, creatititvand basicallv the scnpt, since this is what defines how the theme is built up, how each port mt'ngles together. the hannony of the sections, their sequence and inner logie, Points from 3 to 6 are awarded to how the theme is accomplished, how the topic is clearlyand simplyfollowed, Also in this item points are given for its harmony with the spectacle, how onginal ti is and the elements that improve the qualtly of the story, lt is important that the theme un[olds east'ly,fluently and is clearly understood by everyone,
MASTER OI' CEREMONIES AND THE STANIMIlD BEARER
The duty of Master-ofCeremonies is to pay court and introduce the Standard Bearer. as well as protect and proudly exhibit the Se/1001's standard, It is up to the Standard Bearer to carry the standard and show ti, unfurling in graceful, respectful geslures, The jury members will give points from 3 to 6 for this presentation and 2 to 4 for the costumes, The Master'ofCeremonies and Standard Bearer do not samba but earry the flág graeefully and lightly, marking time, swirling around with wide, elegant gestures. The Standard Bearer wins points for her lightness; ehann and proud, noble bearing, The couple's costumes are some of the most carefully made in the Sehool with everything matchc'ng, and
------------------------------------------------'-.", os cuidados com a confecção são redobrados, e eles perdem pontos caso um chapéu ou parte de sua indumentária caia na avenida.
FANTASIAS
PHILCOHITACHI
As fantasias têm, por definição, explicar o enredo, mostrar a ação, esclarecer ao público a história que a escola está contando. Elas vão mostrando, em diversas alas, a conteúdo do enredo. E devem ser adequadas ao enredo. Por exemplo, uma escola que fale do descobn'mento do Brasil não pode ter alas fantasiadas de personagens da Disneylândia ou a turma da Mônica ou ainda a Xuxa. As notas de 02 a 04 vão para a concepção dessasfantasias, como o carnavalesco e o figun'nista pensaram essas fantasias para melhor contar sua história. A cnatividade dessasfantasias, a van'edade, a cnação e o estilo desses figun'nos. As notas de 03 a 06 vão para a forma como a criação artística dessasfantasias se apresenta na avenida. São os efeitos dessasfantasIas, o impacto das cores e das formas durante o desfile e a adequação dos materiais sempre ligados ao enredo. Contará ponto também a maneira como foi concebida a fantasia de forma a permliir que os componentes possam pular e sambar sem estarem presos a couraças. Os acabamentos, os cuidados com a confecção e a uniformidade dos detalhes também são levados em conta. Por isso os carnavalescos têm de estar atentos para que os sapatos, os biquínis, calções, chapéus, meias, entre out ros, estejam iguais, nos mesmos tons,
mesma cor, pois qualquer deslize pode custar alf5llns pontos a menos. 38
care is speclalIy taken in their sewing. The couple lose points ij, by chance, a hat or part of their costume falls of! dunng the Parade.
FANCY COSTUJ1ES
The costumes, by definliion, have to explaln what the theme is ali about, reveal the movements and telI the public the story presented by the School. In the van'ous sections, the costumes should reveal the story and fit Into the theme. For Imtance, the School that tells the story of Brazz1's discovery cannot be disguised In costumes belongzng to Disney or Monica, nor even Xuxa characters. Points from 2 to 4 are awarded for the idea around the costumes, how the camival master and designer have created them around their story - the creatilJ/ty of the costumes, van'ety, creation and style of the designs. POI'ntsfrom 3 to 6 are awarded for the way in which the artistic creation of the costumes is shown In the parade. The costume effects are impact of colors and shapes dun'ng the parade and how the materials match th,. theme. Points are also gz'ven for the way in which the costume was designed to enable the dancers to leap and samba without belng caught in cumbersome tn'mmings. Thefinal touches, the care with sewing and matching details are also taken Into account. That is why the Camival masters have to take care that shoes, bikinis, breeches, head. dresses, stocklngs, and other details ali match in color and tone, for if there is the slightest slip.up, li may cost them some valuable points,
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AS ASAS
De leste a oeste De norte a sul A onda é a dança Da galinha azul
Tem um pouco de salsa. tem Tem um pouco de conga. tem Seu tempero é mágico E é fácil de aprender
UMA CISCADINHA.
Bata as asas E dê uma ciscadinha Bata as asas E dê uma bicadinha
Maggi. /
o Caldo Nobre da Galinha Azul.
,--- .•.
~
Cá ócá Cácá cá cá
TllF THbHE'S E I'OLUTlOX
EVOLUÇÃO Nesse quesito a empolgação do componente é fundamental. O item Movimentação dos desfikmtes tem notas de 03 a 06 que vaijulgar o andamento da dança, no n/mo do samba, de acordo com a cadência imposta pela Bateria. Os componentes ter de mostrar sua empolgação, a vibração, a ejpontaneidade e o vigor. já no item coesão do desfile as notas mo de 02 a 04 e o que prevalece é naturalmente a coesão do desfi'le, que se evite os buracos entre uma ala e out ra a não ser os espaços deixados propositadamente para as alas de passo marcado por exemplo, ou o espaço exigido para a evolução do mestresala e da porta-bandeira. Quanto mais compacta a escola, mais pontos ela obterá.
mo
HARMONIA Nesse quesito há subdivisão em dois itens; o da harmonia do canto (notas de 02 a 05) e harmonia do samba (notas de 03 a 05). A hamwnia do canto é a constatação da perfeita igualdade do canto, da letra e melodia do samba pela totalidade dos componentes da escola. Caso uma escola 'atravesse o samba '; quando uma parte da escola canta uma estrofe do samba e a outra entoa outra estrofe diferente, há perda substancial de pontos porque a harmonia do samba está desfeita. É importante que os jurados de Harmonia atentem para a continuidade e inalterabilidade do samba, assim como a manutenção de sua tonalidade. já na harmonia do samba, o que prevalece é o entrosamento da melodia do
This liem's fundamental feature is the enthusiasm of the whole group. The movements of the paraders eam points from 3 to 6 for the progress ofthe dance, the samba beat following the rhythm imposed b_vthe percussion. The participants musl show their enthusiasm, verve, spontaneity and UI/ality. Points from 2 to 4 are given for the cohesion of the parade, avoiding empty spaces between one section and another lmless lefi on purpose for the sections with steps in tune or the wide movements of lhe Master-of-Ceremonies and his Slandard Bearer. The more logether the School is, the more poinls il wins.
HAR"'ONl"
This liem is diUl"ded into two subitems: singing harmony (points from 2 to 5) and samba harmony ([ram 3 to 5 points). Singing harmony is when there is perfect unison of song, lyn"cs and melody of the samba by lhe whole School. lf the School is out of tune when one part sings One and another a different stanza, then there is a substantial loss of points due to the lack of hannony. lt is important for the harmony jury to pay attention to the continuous unaltered samba and keeping in tune. On the other hand, in the samba hannony what prevails is lhe matching of the samba melody w£th the rhythm. Harmony is the matching of the rhylhm and 50ng, paying aUention to the distnbution of the School paraders. The masler.s of harmony are usually
samba com o nlmo. A Harmonia é o entrosamento entre o nlmo e o canto observando-se a distn'buição dos componentes da escola. Os mestres de harmonia costumam ser os intrépidos sambistas que percorrem todas as alas preocupados o tempo todo em não deixar a escola atmvessar. Com apitos e megafones, eles mantêm essa unidade que só faz aumentar a beleza dos desfiles.
SAMBA.ENREDO Os dois itens que são observados pam esse julgamento são a letm (notas de 02 a 04) e a melodia (de 03 a 06). A letm é a interpretação litemna do enredo. Ela pode ser tanto descnúva quanto interpretativa. A letra deve estar ngorosamente em harmollla com o desenvolvimento da escola em desfile. É a letra que vai ajudar a compreensão do enredo_ Ela tem de ser c/ara em seu objetivo, tem de ter poesia e bom gosto. Quanto mais n'ca em adjetil'Os, no uso adequado da língua portuguesa - c/aro que com licenças poéticas -, mais pontos a letm vai conseguir. A boa melodia é aquela que é capaz de permitir que todos os componenles da escola se empolguem, cantem a nlúsica e que a
batena possa manter sua cadênCIa sem "atravessar" o samba. É importante que a melodIa seja onginal, não lembre melodlOs de carnawis passados, não apele para a solução fácil da marchinha, do refrão que empolga, mas não tenha nenhuma ongizzalidade.
PHILCOHITACHI 42
the inlrepid samba dancers that move up and down ali sections, forever alert to the School's being in tune. With whistles and megaphones, they keep this um!y that helps to enhance the beauly ofthe pamde. parade"s beauty.
'iAMBA - TI/EM/'
The Iyn'cs (poizztsfrom 2 (o
4) alld melody (jrom 3 to
6) are the two items illvolved in this requirement. The Iyn'cs are the literary interpretation of lhe theme. They may be both descnplit'e alld interpretative. The Iyn'cs must be ill c/ose harmony with the pTOgressof the School dun'ng the parade. They help to understand the theme, so have lo be c/early objective, poetic and showing good taste. The n'cher they are in adjectives and more suited to the Portuguese lallguage obóiously with poetic liceme - the more poillts the Iyrics may unn. The melod)' is good when it TOusesthe School's paraders to joyful enthusIOsm, singing their sOllg and lhe percussioll keeping its rhythm without losing the samba unison. lt is importallt for the melody to be ongirwl, not reminding of past Camiwl tUlles and does not resorl to the easy solution of using a beat that thn'/ls the crowds but has no ongina/zly.
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único item para observação dos jurados de bateria é o andamento rítmico. Para isso eles poderão dar notas que vanam de 05 a 10. Os jurados ficarão basicamente atentos à manutenção regular e à sustentação da cadênCIa dada pelo rítmo. Também pela marcação firme e precisa, podendo ser vanada e diversificada através de breques e pa radas. E a volta à cadênCia anten'or sem at ro pelos é que vai demonstrar o ugor e a competência da batena. O nÚno de uma batena não pode ser alterado e os sons emitidos pelos instrumentos correspondem aos de uma orquestra: precisão, e todos devem ser perfeilamente conjugados. A batena é o coração da escola. Quando ela passa na avenida, ningu.ém consegue ficar parado. E pura . emoção. E quanto malJ afinada, mais forte e com melhor preparo, além de levantar mais a platéIa, ela poderá conseguir pontuação máxima.
1'1IUT.\'i/O.\
The onl)' item lo be juelged by lhe jur)' in the jlerclLSslon l/em is hOIll the rh)'1h m progresses, for which lhe)' ma)' git'e points var)'ing jrom 5 lo 10. The jur)' members 1IIt11 /10)' allention bas/mll)' to t he regula ri)' mainlaineel, sustailled beat git','n by lhe rh)'lhm, and for the Frm accurale marlúng ofthe beat, which ma\, be mrieel lLSing break5 and pauses. The relum lo lhe former beal withoul slumbling shollls lhe <'I/alil)' (lI/(! compelence ofthe percussioll. The perclLSs/IHl beal callnot be allered aliei lhe lhe corresjJOlld lo
.wlLllds lsSlÚllK fro/1/
instrumellls
Ihose or aecurae\'
011
orchestra:
anil j)er/eci
coordinatioll. TI", l",rclLuion is lhe hearl of lhe School. Whell il passes dOWII lhe At'ellue, no o//(' call slallel still. Pure ('molion.
A nei lhe mure in
lune, lhe loueler <lI,,1 beller /m'l,ared il 15, lhe more ceslalic becumes lhe CTOWel and lhe cioser il I~\to U'I'nnillg to/, I)()inls.
COMISSÃO DE FRENTE
FIlO \'7" CO,l/,I1IS.\IO,\
A Comissão de Frente é o cartão de usitas da escola e requer um esmero especial. Como que para dar as boasuúdas e apresentar a escola que a sucede, essa cOllzissâo apresenta-se de maneira lradiciotl.(ll, com reverência e de modo adequado ao f.'nredo. Para o ilern
The Frolll Com missioll is lhe School's t'lúting card (lI,,1 mlls for s/",C/ál care. 115 role ú lo welcome anti inlroduce lhe Schoollo lhe /",blic and lhe Com múSlúlI eloes Ihis a/ier IIs lradition, res/'I'CI/úll\' ;/l/eI .witablyadajlleel to lhe theme. Poillls for lhe illl ror/uct ia 11 item mryfrom 3 lo 6 and the pret.ousl\' rehl'aner/ choreogrcljJh), aeroulIls ji" jm'C/úus poillls. The Commissiun ú lhe l!temes bne:f descn'ption, allll0unct'1lg the /lllrolelillg or lhe School's Iheme.
apresentação,
as nulas
vanam de 03 a 06, e a coreograjiá pretqamenle emaiada conta valiosos pontos. A comissão é um resumo do enredo, anunciando o desenrolar do enredo d(l escola.
Por issó sua indumentária (notas de 02 a 04) tem de ser adequada. Se for trodicional, os integrantes apresentam. se de smohing ou froques ou temos, com chapéus saudando o povo. Ou então de maneiro ongr"nal criativa como um tiro-gosto paro a apresentação da escola. As fantasias têm ser bem. acabadas, a uniformidade também é imprescindível, assim como a adequação dos materiais. A comissão de frente é o pn'meiro contigente humano a pisar a Avenida.
CONJUNTO É a visão gerol do desfile. As notas vão de 05 a 10. Os jurodos desse quesüo estão atentos paro todos os componentes, paro todo o desFie. Eles precisam estar alentos paro a unidade da Escola, tanto paro a musical quanto paro a dromática e a visual, e como a escola se apresenta na sua totalidade, com alegria, com os carros bem integrados ao enredo, com a história bem contada. Osjuro dos têm de estar atentos paro os detalhes que vão formar o todo, desde as cores das fantasias, sua funcionalidade paro contar o enredo, a onginalidade, o samba bem cantado, a bateria afinada e a empolgação da escola.
PHILCOHITACHI 46
Their dress (points from 2 to 4) have to be in tune with the theme. lf it is traditional, then lhe members wear tuxedos, suits ar blazers, doJJing their hats to the publico Or they could be ongr'nal and creative, lihe an apen'tif before the School's main course. Their dress must be well.made and match using suitable materiais, The Front Commission is the first human contingenl lo slep onlo lhe Avenue.
ENSEMBLE
This is lhe general view of lhe parade, Poinls from 5 lo 10 are awarded. The jury for Ihis item is attentive lo all lhe paris Ihroughoul lhe enlire parade, They need to pay attention lo the unily of lhe School - musical, dromalic and visual -, and whelher lhe School seems lo be united, joyfully, with lhe floats well integraled in lhe theme and lhe slory well lold. The jury members have also to pay dose attention to the delails Ihal form the whole effecl, from coslume colors, how Ihey fil into the Iheme, ongr'nalily, well.sung samba, percussion in lune and lhe enlhusiastic involvement of lhe whole School.
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Este é um ano atípico. A alegria volta em sua plenitude através das renovações de esperança no País. Os brasileiros fazem seu primeiro carnaval democr6tico. Pudemos escolher nosso Presidente. As escolas de samba estão na Avenida Marquês de Sapucaí e seus componentes uão cantar, sambar e delirar ao som de enredos que trazem de volta a Hist6ria do Brasil. A crítica está livre. A censura é coisa do passado. A alegria é total. E os carnavalescos sabem, como todo brasileiro, que podem fazer um desfile onde a reflexão dos problemas do País deve ser dita numa linguagem popular e direta. São dezesseis escolas de samba que se apresentam neste grupo especial. Hoje, domingo de carnaval, oito delas encherão de cores a Passarela do Samba. O desfile começa com a Unidos do Cabuçu e, com ela, surge a pergunta que cada um de n6s faz a si próprio: "Será que votei certo para Presidente?" Também vamos lembrar os momentos de ditadura, da perseguição à imprensa e à liberdade de expressão. Pela Acadêmicos de Santa Cruz, iremos conhecer os áureos tempos do Pasquim e de seus responsáveis, "Os Her6is da Resistência': O lado jocoso, irónico e brincalhão do carioca também ser6 destaque e é "Com a Boca no Mundo'; da Caprichosos de Pilares, que iremos constatar isto. Império Serrano, Unidos de Vila Isabel, Portela e Salgueiro vão descrever de formas e interpretações diferentes faces da nossa hist6ria e da nossa gente. Pela Beija.Flor, em "Todo Mundo Nasceu Nu': conheceremos uma versão típica do princípio do mundo. Conheceremos os males que afetam e podem destruir nosso planeta. Agora é hora de festa, de samba, de cultura poyular, de verdades ,e reflexões. E carnaval. É show. E o desfile das escolas de samba. Vai começar a maior festa popular do mundo.
.•
Samba, rhythm and revelry! The supershow of the special samba school group This year is special. Reuelry returns in ful/ force in ,tep with the Brazilian,' reborn
hope.
This;s
their first
democratic Comival. Our Presiden! was actual/y elected b!,.'us Brazi/ians. The' Samba Schools are out on the Marquês da Sapucaí Avenue and lheir participants will sing and dance ecstaticalIy to lhe music of themes bnnging to life the history of Brazi/. Criticism is jree. Censure is a thing of the past. Ali is revelry. And the Comival masters, like a/I Brazilians, know IheV con parade lhe nalian's problems before everyone expressed in the c/ear language of the people. Sixteen Samba Schools parade in this Special Group. Today. Carnival Sunday, eight of them wil/ fi/I the Samba Parade Ground with vitolity and color. First on lhe Auenue is Unidos do Cabuçu. with a question still uppermost in our minds: "I wonder il J uoted for lhe right President?" And we will also recall the dictatorship era. when freedom of the Press and speech was persecuted. in Acadêmicos de Santa Cruz wíth lheir tribute to the golden days of the Pasquim newspaper and its owners, "The Heroes of the Resistance" The Rio inhabilant's humorous side. irony and playful wit will also be displayed in "Shout Aloud" by Caprichosos de Pilares. Império Serrano. Unidos de Vila Isabel. Portela and Salgueiro will brmg to life, in di//erent ways, many aspeclS %ur history and people. Beija.Flor will presenllhelr own oersion of the birth Df the world in "Everybody was Bom Naked': warnings aboUl the eoils affecting and destroying our planeI. Now's the time for festioities, samba, popular culture. facts and fantasies. It's Carnival - showtime - lhe Samba School Parade - ,o,e Greatest Show on Earth is obout to begin.
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"Será que Votei Certo para Presidente?" Com esta pergunta a Unidos do Cabuçu vai iniciar o desfile das escolas de samba, na Sapucar. O enredo de Bela Sol. carnaualesco da agremiação, pretende mostrar uma exibiçéJo onde a esperança no Brasil é a tônica. O Presidente eleito, na uisão de Beto Sol, uai liderar o time que, para efe, represento o povo brasileiro. Segundo Beto, a originalidade uai permanecer em todas as etapas da apresentação da escola. e o luxo será secundário no desenuoluimento do tema. "Não pensamos em fazer um trabalho sobre o futuro Presidente porque somente em março efe estará no poder'; garante. O carnaval da Cabuçu irá discutir os quase trinta cnos que o brasileiro passou sem o exercício total da democracia. "Mostraremos fatos que aconteceram a partir de 1964 até o momento da ele/çlio. Tudo com muita criatividade, fazendo Jus ds atribulações comuns do pouo diante dos acontecimentos do dia-a.dio': comento Beto. Ele explico que o desfile ser6 dividido em cinco portes. A comissão de /rente será caracterizada pela roupa oficial de Presidente da Repúbtica, com um ponto de interrogação na mc50 e uma máscara com o rosto do Presidente efeito, Fernando Collor. Os ritmistas representarão uma bandeira do Brasil estilizada. com roupa feita de plástico. O carnava/t!sco conta que no primeira parte do desfile vai falar dos anos seguintes a 64, das manifestações de protesto e das produções artísticas da época. "A inf1açóo. cada vez mais galopante, também estará representada. na Sapucai. Aí serão fantasias que uão mostrar que em conseqQbncta do alto custo de vida os pessoas estão morando em casas de pape1óo, pelas ruas ou nos u/adutos, refletindo a decadência financeira do País."
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SERÁ QUE VOTEI CERTO PARA PRESIDENTE? o lema
é do artisla plóslico Belo Sol que, desde 1989, está na Unidos do Cabuçu. "Did I vale for lhe righl Presidem?" is lhe question with which lhe Unidos do Cabuçu will slart of! lhe Samba School parade 011 lhe Sapucaí Avenue. Carnival mas ter Beto Sol's theme intends lO show lha! lhe Brazil's keynole is hope, The Presidente/ect. in BelO 501'5 opinfon. w;U
be
01
the head of lhe team thal.
as he sees ir, represents lhe
"
Brazilian people. Accordrng to Beto. originality wi/1peruade 011 stages of the School's parade, and /uxury wifl be secondary to lhe development of lhe theme. He declares Ihat "we did,ú lhink of doing something on lhe Juture President beca use he on/y takes office in March': Cabuçu 's parede wi/l bring to the Avenue an almost thirrY.y'ear debate when Brazilians had no control aver dem.ocracy. He says thac "we shall show events chac happened from 1964 on unlil this last electian. Everything's dane with a lot 0/ creativity, homage to lhe daily tribulations of lhe peop/e in lheir humdrum li/e. He explains that the parade will be diuided into fiue parIs, The Front Commission will be dressed in lhe official c/othes of the presidenl of the Republic. wilh a questionmark in rheir hands and a mask of lhe Presidenl-elect, Fernando Collor. on their faces, The drummers wi/1b~ dressed in o symbolic Brazilion flog. in plastic. The Carnival mas ter explains that the s"bject of lhe firSI parI of lhe parade will be lhe years after 1964, prolesl demonstrations and artistic productions of that time. "The
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E, esclarece: "Em 'Sem que Votei Certo Para
Presidente?' vamos falar muito da esperança do pouo, da ordem e do progresso da terro, das aspirações, principalmente na expectativa do nooo governo': Serão 3.600 componentes, a maioria da comunidade do Morro do Amor, no Lins de Vasconcelos, de onde a escola se origina. Eles vc50 apresentar nas cores tradicionais da escola (azul e branco) fatos que nao queremos que aconteçam nos pr6ximos anos. como a proliferação de marajós em nossa terro. Beta Sol afirma que a Cabuçu vai abrir os desfiles das escolas de samba do Rio fazendo questionamentos importantes e atuais. "Vamos fazer com que as pessoas reflitam sobre o caminho a seguir para proteger meninos e meninas de rua e ainda, discutiremos sobre a melhor forma de recuperar a dignidade de nosso povo': argumenta Beta Sol. Para ele, neste carnaval, os componentes da Cabuçu oóo mostrar como vão à luta para não morrerem de fome. "Esta porte do desfile representa a beleza natural do Brasil. A escola se veste paro apresentar 00 mundo o orgulho que sente pelos belezas naturais brasileiras,sem esquecer o defeso da preservação cultural do país': interpreto o carnavalesco.
UNIDOS
DO CABUÇU
"SERÁ QUE VOTEI CERTO PARA PRESIDENTE"
Autores: Afonslnho • João Anastaclo • Walter da Ladeira. Carlinhos do Grajaú Intérprete: Dlmlguel Vejam s6 A ironia do destino Está presente Vejam s6 Parece mentira Eu votei pra presidente Era muita pitantragem A mais grossa sacanagem Uma "Avitan" podes crer Por trás de tanta lambança Uma luz uma esperança Vinha em cada alvorecer
E eu votei Se votei certo S6 mesmo o tempo dirá Peço a Deus sinceramente Que ilumine o presidente Desde agora, desde j6
BiS
Proteção ao índio A flora e aos pantanais. breck oi segura o ouro O ouro é nosso Não deixe serem extintos os animais Senhor Presidente Pra essa miséria ter fim Faça um governo capaz Dê melhor vida, amor e paz O povão espera assim
o sol da liberdade No horizonte enfim raiou Com rara felicidade o povo
livre votou
Bis
Increasing/y sky-rocketing inflation will also be featured on the Avenue. Here there will be costumes showing that. as a result of the high cost of living, people are living In homes made of cardboard, in the streets and under vladucts, reflectlng the flnancial deterloration of the country." And he further expla/ns that In "Dld I vote for the rlght President?'; there will be frequent mentlon of the people's hopes, the country's order and progress, ambitions, especiollv in the case of the new government': 3,600 people will take part, mostly from the Morro do Amor community in Lins de Vasconcelos, where the School started. They will display the traditlonal colors of blue and whlte in events that we hope will not happen in the next few years, as the very high, salaried civil servants profilerate throughout the country, Beto Sol says that Cabuçu will start of! the Samba School Parade In Rio by raising Important current (ssues. Beto Sol argues that "we're golng to make people think about what can be done to defend the street klds and also what's the best way to recuperate the dlgnity of oUr people. Thls carnival, the Cabuçu particlpants will show how they will fight agalnst starvation. Thls part of lhe spectacle represents the natural beauty of Brazil. The School adorns Itself to show the world how proud It Is of Brazl/'s natural beauties, not forgetting to protect lhe cultural herltage of the country':
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A Acad~mfco" de Santo Cruz traz para seu enredo "Os Heróis da ResisMnda': uma homenagem aos 20 anos do Jornal Pasquim. Com este desfile. o carnavalesco Félix desenvolve um tema onde pretende
a Imprensa nanica, principalmente os Jornais
homenagear
tndppendentes que, assim como o Pasquim, foram perseguidos na época da repress"o e da ditadura. Segundo Félix, 'Os Herols da Resíst~ncla' fala desses jornais alternativos que, nos anos 60. surgiram clandestinamente para contestar o que não era permitido. O Pasquim foi um dos mais ousados. numa época em que pouco se podia escrever sobre o Brasil. Dar a decidirmos abordar os fatos desde 1969. A forma como Isto vai ser mostrado tem alta dose de humor, até por seguir o linha Irreverente daquele jornal': explica Félix. A ACQd~m'C05 de Santa Cruz pretende destacar em seu desfile pessoas que abriram brechas para que a informação driblasse a censura. "É o caso da atriz Lella Diniz. Ela estarreceu os leitores do Pasquim por dar uma entreuista que se tornou poMmica pelas análises, reflexões e discordância dos prindpios sociais do época. O colunista Ibrohlm Sued. que j6 foi temo de enredo do escola, também será representado. Afinal, ete foi o entrevistado na edição número 1 do Pasquim'; esclarece o camaualesco. "No enredo da Santa Cruz serão citados exilados polnicos como Chico Buarque e Caetano Veloso. Mesmo distantes do País, eles ndo abandonaram o tuto e. de Roma e Londres, continuaram enviando artigos para serem publicados. Até os situações dramdtfcas uiuidos pela equipe do Pasquim vamos apresentar de formo bem. humorada': afirmo. Para Félix. este "Os Her6is da Resistência" é. na uerdade, uma continuaçõo do temo da Santa Cruz no último carnaval. ''Apresentamos em 89 o tema 'Sérgio Porto . O Stanislou Ponte Preta: Sbgio Porto foi precursor do PASQUIM 00 lançar o Jornot alternativo A CARAPUÇA. Com esta hlst6ria fomos então vencedores do carnaval do Grupo 2':
56
OS HERÓiS DA RESISTÊNCIA
Q lema foi desenuoluido E O segundo desfile
por Félix.
que o carnavalesco faz na Santa Cruz. Acadêmicos de Santa Cruz haue chosen for their theme this year "The Heroes of lhe Resistance" in homage to lhe twenty years of lhe Pasquim newspaper. CarnivaJ master Félix deueJops Q theme in this parode where he intends to pay tribute to the small press, mainly lhe independent newspopers lhal, like Pasquim, were persecuted during lhe period af repression and dictatorship. In Félix's words. 'The Heroes of the Resistance" describes these a/ternatiue newspopers lhal sprung up during lhe sixties. c1andestine/y contesting the forbidden. Pasquim was Dne of lhe mos! daring, 01 a time when líttle cou/d be written about Brezil. 50 we decided to touch upon the faclS since 1969 and this will be shown with a 101of humor in the example of Pasquim's irreuerence': The Acadêmicos de Santa Cruz, in iJs parede, plans to highlight the people who broke through the censureship to let information out, He explains that "Lei/a Diniz is a case in point. She astounded Pasquim readers by giving an interuiew that beca me controversial because of her criticisms, uiews and disagreement with the social principIes of that time. Gossip column/st Ibrahim Sued. erstwhile theme of the Schoo/, will a/so be represented After ai!, he was interuiewed for Pasquim's first number. In the Santa Cruz theme, political exiles like Chico Buarque and Caetano Veloso wi/l haue a mention. Allhough for
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A opinião de que "Os Her6is da Resist~ncla" pode ser uma seqU~ncía do enredo anterior da escola é a mesma do jornalista Sérgio Cabro/. um dos fundadores do PASQUIM. Paro ele, que, em 69, fundou o jornal tão controvertido com Tarso de Castro. Carlos Prósperi. Claudlus e Jaguar. ser enredo de uma 'escola de samba é uma das melhores homenagens que o PASQUIM poderia receber. "Nestes 20 anos de circulaçdo, sempre fomos uma continuidade de A CARAPUÇA, de Stonlslau Ponte Preta': afirma Sérgio. Paro os dirigentes da agremiação. o tema é "a verdadeira história dos brasileirosque enfrentaram o autoritarismo. a ditadura e o sjf~ncio obrigatório em defesa da liberdade e da democracia. São heróis modernos no resgate da nossa cidadania"
SANTA CRUZ OS HERÓIS
DA RESISTÉNCIA
Autores: ã Carlos - Carlos Henrl - Carlinhos de Pilares - Dada. Mocinho & LuIz SergIo Intérprete: Carlinhos de Pilares Oh! divina luz que nos conduz Com bom "humor e irreverência" Hoje. ninguém vai nos "gripor" Sornas "os her6is do resistência" Vamos "pasquinar ", recordar "Sorrir sem censura" "Botar a boca no mundo ", buscar bem fundo Sem "a 101 do ditadura" "Soltavam as bruxas ", "o pau comia" "De golpe em golpe", quanta covardia'
BiS
Venha com o gente. povão Abra o seu coração Para o Pasquim. "o pequenino imortal" Simbolizando pelo "sacana ratinho'Mesmo "bombardeado", "virou paixão nacional" Aí, na palidez da folha Imprimimos "personagens geniais" "Lindos mulheres" espelhando nossas páginas lpanema foi o "centro cultural" Hoje. essa hist6ria é carnaval "Gip gip nheco nheco" Por favor. "não apague a luz" o luz. a luz Goze desta liberdade Nos braços da Santa Cruz
from Iheir nalive land, they did not giue up fighting and conlinued lO send, from Rome and London, arlicles lo be published. Even dramatic situations experienced by Pasquim 's own teom will be presented in a good-humored vein': In Félix's opinion "The Heroes of the Resistance" is, in fact, a continuation of last year's theme, "In 1989 we showed the theme "Sérgio Porto - Stanis/au Ponte Preto" - Sergio Porto wos forerunner of Pasquim when he started his own alternative newspaper called ''A Carapuça" which won lhe Second Group las! Camival. He shares this opinion wilh Sergio Cabral, one of Pasquim's founders, that "The Heroes of the Resistonce" is a follow-on to last year's theme. Sergio Cabral, who in 1969 founded the controversial newspaper wlth Tarso de Castro, Carlos Prósperi, Claudius and Jaguar, thinks thal this is one of lhe grealesl tribules that could ever be paid to Pasquim, Sergio declares Ihal "in 01120 years of circulation, we were always a follow-on of Stanislau Ponte Prela's 'A Carapuça": For the directors of lhe School, the Iheme is "the real story of those Brazilians who face up to authoritarianism. dictatorship and forced si/ence in their defense of freedom and democracy_ They are the modem heroes that rescued our citizenship':
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7A SUA MELHOR MARCA.
Fundada hó 41 anos (em 19 de jelJereiro de ] 949) a Caprichosos de Pilares tornou-se uma das escolas mais populares do Rio. Para este desfile. o carnavatesco Alexandre Louzada mantém o linha sat(rlca que caractenzou as mais comentadas apresentações da agremiação. na Sapucaí. O enredo "Com a Boca no Mundo" se propõe a ter grande dose de humor. Segundo Alexandre Louzada. que estréia na crioçdo do desfile da Caprichosos, o começo do trabalho é uma homenagem às outros agremiações e seus puxadores de samba-enredo. "Vamos trazer paro a Avenida expressões e jroses interligadas que proporcionamo ao expectador um passeio bucal dentro das formas de falar mais populares de n0550 povo': explica
com ar irreverente.
£.
acrescenta: "É o caso de Quem tem boca vai a Roma, onde simbolizamos o vontade de vencer das pessoas em suas mais variadas situações," Para Alexandre Louzada, a Marquês de Sapucaí ser6 transformada. na passagem da Caprichosos de Pilares. numa grande boca de cena. "O Samb6dromo é um teatro, e através de nosso enredo pretendemos explorar todo extensão deste recurso, todo crima natural que envolve o espaço': Ele promete que das inúmeras formas de bocas que a escola vai trazer. haver6 destaque para a boca da noite. que é a maneira bol!mla de olgumas pessoas viverem. "Haver6 as bocas bem ditas, que são as que foram o bem e as que mostram situações totalmente inversas, são as bocas malditas. daqueles intrlguentos que jogam veneno, muitas vezes, sem nada provar," A boca de urna e o momento político do País. antes. durante e depois da tão esperada eleição presidencial. também I}ão ser citados, ''Aí será o momento de homenagear
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COM A BOCA NO MUNDO
Alexandre Louzada criou o enredo. J6 idealizou apresentações da Porte/a, União da Ilha e Cabuçu. Founded 41 years ago (on 19th February 1949), Caprichosos de Pilares became Dne of lhe most popular schools in Rio, Carnival
mester Alexandre Louzada maintains lhe satyrical vein in this parede that has a/ways characterized this School's most debated spectacfes on Sapucaf Avenue. The lheme "Shout A/oud" proposes to be uery funny. According to Alexandre Louzada, Caprichosos' parede producer for the first time, lhe firsl part of the show is in homage to lhe other 5chools and their samba.theme singers. He jokingly explains that "We',e 90;ng to bring to lhe Avenue expressions and phrases using lhe word "boca" (mouth) so the spectator wíll be watching a pageant of popular sayings. "Quem tem boca vai o Roma" (where there's a wilf there's a way). where we symbolize lhe people's will to win in its most varied situations': For Alexandre Louzada, the Marquês de 5apucaí Auenue wíll be lrensformed in to the large front part of a stage ("boca de cena ") as Caprichosos move down the Auenue. "The Sambadrome is a theater and we ;ntend to put the length of the Auenue lo full use as we deve/ap our theme ': He promises that. among lhe innumereb/e "bocas" (moulhs) lhat will be shown. one wíll be the "boca da noite': lhe Bohemian way of life. The "bocas bem. ditas" (words in defense of a person) and "bocas malditas" (maligners) who poison
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nosso povo. em especial quem depositou seu voto de esperança contra as situações de pnvilégios, esperando que as mutretas acabem, definitivamente, no Brasil':comenta o carnavalesco. "Troremos pora a Sapucar todo o otimismo do Presidente eleito." Na última parte, a escola traz a boca do gol, representada pela trave de um campo de futebol. ''Ar é visto o verdadeiro ópio do brasileiro,seu amor pelo futebol e as várias formas de demonstrar este sentimento." O clima de uma partida e o entusiasmo das torcidas não serão esquecidos, com suas gíricu e aM xingamentos aos juízes e bandeirinhas. Alexandre vai traduzir também, na Sapuca.f, a boca de espera, quando os sambistas aguardam ansiosos pelos resultados do desfile, na abertura dos envelopes dos jurados. "Essaboca cheia de expectativa sempre resulta na boca no trombone, as habituais queixas e reclamações que acontecem ap6s o carnaval': garante ele. Mas é na boca do abre.alas que o carnavalesco pretende resumir o tema. Com muito humor ele criou um enorme sorriso onde é visto um dente de ouro e um Irnguaque, de forma bem malandro vem passando nos lábios. "É bOm esclarecer que esta boca do abre-alas tem um toque engraçado mas não é libidinosa como a que representa a boemia. No abre.alas a boca saboreia o carnaval': comenta.
CAPRICHOSOS
DE PILARES
COM A BOCA NO MUNDO
Autores: Jarbas da Cuíca. Evaldo Santos. GraJaú Carl'nho$ Democrático. Fernando Intérprete: Aroldo Melodia É carnaval, um sorriso novo Sonho e fantasia, cen6rio deste pouo Canta ... sua vida é este canto, jaz sua uoz ecoar D6 um show nesta folia Todas as bocas vão se irmanar Na boca da noite, prenúncio de ilusão É a vida que fervilha, no palco rebrllhr Sob a luz de neon Deixa o circo pegar fogo, amor! amor! Quem tem boca vai a Roma, eu tô que t6
Bis
(É goll .. .) na boca do gol, h6 um delírio de emoção
E o grilo da galera Na boca de espero de ser campeão Nesta boca 16 vou eu (oi, 16 vou eu) Seja o prato que for, com a boca do amor Da boca do forno, a boca do povo não sente sabor Aproveita, minha gente, o .~anquetecomeçou Caprichosos, bota a mesa com amor e sutileza Mil sorrisos liberlou, Ó, Ó, Ó, Ó Na boca da urna o Volo tenlou, Ó Ó ô Ó Dar adeus aos maraj6s. picaretas nunca mais! (Mas olha) Olha este povo lão sofrido com a boca no mundo Querendo um fu/uro ideal D6 6gua na boca ... na boca da massa Bota a boca no trombone, quando a Caprichosos passa
everylhing wilhoullhe slightesl proof, are also in evidence. The "boca de urna" (vote splilling) and the counlry's polilical silualion, before, durlng and a/ter lhe long.awailed presldential eleclion will also be remembered. He comments that "now's the time to pay tribute to our people, especially Ihose who voled in hope againsllhe privileges oI a lew, Ihal corruption finally comes to an end in Brazil. We'lI bring to Sapucaí Avenue ali lhe Presldenl.elect's oplimlsm': At the end of lhe parade, lhe school will show the "boca do gol" (foolball goal area) represented by lhe goal posts of the soccer pitch. "Here's lhe real opium of the Braztlian people, their love for football and how they show Ihis In differenl ways': The atmosphere of a match and fons' enthusiasm will also not be forgotten, nor lhe slang or railings against the referee or linesmen. Alexandre will also lranslate the "boca de espera" (expeclalions) onto lhe Avenue, when the samba dancers anxiously await lhe results of the parades when the jury's envelopes are opened. He assures Ihal "these expectations always result in a "boca no trombone" (outspoken complaints) thal normally oceur a/ter Camival. Yet it is lhe "boca de abre. alas " (making way for the parade) Ihat lhe Camival masler hopes lo gel lhe essence of the Iheme. He has created a very large, funny smile, with a glimpse of a gold tooth and the tongue mis<:hievously licking lhe lips. He explains Ihat "il's wOrlh menlioning Ihallhis "boca de abre-alas" is funny and nollewd like Ihal represenllng the Bohemian way of life. In the opening float, lhe smile has the flavor of Camival"!
•• Efeitos especiais vão marcar a passagem da ImpérIo Serrano na Avenida Marqu~s de Sapucaí. Pelo menos é a proposta de Gil Rlcon, carnavalesco da escola, autor do tema "Histórias da Nossa Hist6ria - Uma Lenda, um Invasor, um Bandeirante': É com orgulho que Gil Ricon /ala da volta ao tema histórico no desfile da comunidade da Serrinha (morro do bairro de Voz Lobo. onde a escola foi fundada). "Faremos um desfile técnico. Com luxo, bom gosto, sem exagero de gasto, tudo na medida certa'; conta Gil Ricon. Para ele, um dos pontos mais atraentes da apresentaçdo vai ser a projeção, em laser, da Coroa Imperial (símbolo da escola) no céu, onde se podem ler a fetra do samba. enredo da agremiação. "Essa imagem vai acompanhar a bateria. A Coroa Imperial será mostrada sem suporte de sustentação com cerca de 8 metros de altura, da forma mais bela poss(vel. Viró cravada com réplicas perfeitas de esmeraldas. Sobre ela traremos na Alice, a baiana mais antiga da Serrinha': comenta orgulhoso o carnavalesco. Os 350 ritmistas sen50 cafonas portugueses, com roupas ricamente bordadas em paetés onde predominaróo o verde e amarelo. Com Isso, a Jmpirlo Serrano volta a seu estilo tradiclonaf, com roupas de nobres onde todos os detalhes sào observados: - "Desde os sapatos até os chapéus, cada componente ostentam seu personagem com a dignidade e galhardia que a História requer': Para isto ele comenta que a escola verde e branca da Serrinha nõo mediu sacrifícios: - "O carro que vai representar o Pa16ciode Friburgo, uma das mais importantes obras de Maurício de Nassau, por exemplo, foi pintado com tinta de vitral em cima de seus espelhos ':
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HISTÓRIAS DA NOSSA HISTÓRIA Gil Rícon estréia como carnavalesco imperiano. Foi figurinista da Mangueira e Santa Cruz. Special e//ects will be lhe high points of Império Serrano's parade down Sopucaí A(Jenue this year. At lees! that's whaf Gil
Ricon, lhe School's Comival master proposes in his "Staries from our HistorJ,' - Legend, Invader, Píoneer"
And Gil Ricon proudly lalks abou! lhe return to lhe JlIstorical theme in Serrinha's Samba
School communit!,-' (o hil/ in lhe Voz Lobo neighborllOod where lhe school firs! began). Gil Ricon soJ,..'slhat "it will be a high.tech parede. Luxllry, good toste and no overspending.euerything jlASl "911(', In his opinion. Orle Df lhe most attractive points of lhe spectacle wi/1 be lhe laser projection of lhe Imperial Crown
(the SchooJ"s emb/em) 111 lhe sky. around lhe Samba School"s /!,Jrics. "Th,s lrnage (viII accompa"y the percussion. The Imperial
Crown
will
0150
saem
to
be /loating abOli' 24 Jeel "bove lhe ground as magnificent as ir eou/d be - ser with per/ec! replica erneralds, ond Au"t Afice. Serrinha'5 most elderlJ,,1
"bahiono ". borne Carnival
on
topo lhe
rnQster proud/!,,'
onnounces. The 350 percussion p/ayer .will be Portuguese sett/ers. wilh costumes richfy ernbroidered
in
sequins. most!y green ond gold. Império Serrano nau} retllrns
lO 51y1e. aristocratíc down to the rTllninWnl "From jo()tweor to
its traditioTlaf
costumes
derail: heod.dresses. the participant wi/1 play his part unlh dignity and . elegaTlce demanded bJ,.'history".
HAHIM. I}I:" ,UAHAt"lJÃ
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Para o carnavalesco, a Império Serrano Dai trazer para o Samb6dromo o sentimento puro de brasilidade: - "A partir da nossa entrada com a Coroa Imperial que, uista de cima, forma a bandelTO do Brasil, até o final, o encerramento com a mato Dlrgem que, do alto, também tem o forma do paDl/hão nacional, o orgulho por nossa terra estam sempre presente: - "Nossa mensagem é para que o povo brasileiro ame cada vez mais o País': esclarece Gil Ricon. "Histórias do Nossa História': segundo seu criador, sem apresentado de forma atualizada, com os mais modernos recursos tecnológicos: - "Além do impacto do faser mostrando o letra do samba imperíano moldado pelo símbolo da escola, teremos back.light e uma infinidade de efeitos visuais que, aliado ao assunto, tenho certeza, irão empolgar aos que assistem ao desfile. Estamos dando especial destaque às 400 crianças da escola mirim Império
dÓ Futuro
que,
em sua evolução, vão coreografar sobre o tema "Viva o Brasil" na Avenida, garante. IMPÉRIO SERRANO HISTóRIAS
DA NOSSA HISTóRIA
Autores: Jangada. Tlco do Gato. ZIIo Ibralm So/ld60 • Edgord do Agogô Intérprete: rico do Gato
Deixei minha mente vagor E no rastro 'da memória O Império vem mostrar Histórias da nossa história
o rei, oh!, o rei Mondou vir de Porlugal Uma expedição colonial Criando os primeiros vilarejos Os engenhos de açúcar Enriqueceram o litoral Arando e cultivando a terra Trouxeram também os animais A beleza da Índia Encantou Caramuru Era todo seu tesouro A linda Paraguassu
Bis
Aí, chegou Mauricio de Nassau Com O progresso e a nobreza Criou paf6cios e academias culturais Mas a união das raças e seus valores Expulsaram para longe os invasores Ó 6 6 6. bravos guerreiros Brasil, sempre Brasil O Brasil j6 era brasileiro
Bis
Sonho verde de esperança Se expandia na ilusão (na ilusão)
Na conquista de esmeraldas Ouro e prata encravados neste chão
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He means by this Ihat lhe green.and.while School from Serrinha cut not costs: - "The decorative /loat representing Friburgo Pa/ace, one of Maurício de Nassau 's most important buildings, lor instance, had lhe mirrors palnted, using a speclaf slained-glass paint". Império Serrano, in the Camival master's words, will bring lO the Avenue the real leeling 01 being a Brazilian: - "As soon as we set loot on lhe Avenue, with lhe Imperial Crown lorming lhe /lag 01 Brazil when seen Irom above, unlil lhe linlsh with lhe virgin loresl, aiso in the lorm 01 lhe Brazilian /lag as seen from above. pride in our country will be uppermost - our message is for our people to increasingly lave their country ", explains Gil Ricon. "Stories from Our History", in its creator's opinion, wil/ be shown In modem terms, using lhe most up-Io.date high'lech resources: - "Besides the impoct 01 lhe laser showing the Império Serrano lyrics 01 lhe samba framed within the School's emblem. Ihere will be backlight and an endless number 01 special ellects that, in conjunclion wilh lhe topic. I'm sure will aslound those watching the speclac1e. We are giving special attention to the 400 children from lhe Império do Futuro children's Samba School, who wil/ in their tum dance on the Iheme "Cheers lor Brazil" down the Avenue.
Rasgue a fantasia e depois vista esta C8l11isa
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co corre a i de 1.000 prê- •Show do Esporte da Rede Banml s, no valor é1emuitos milhões deirantes, e participe também e cruzados novos. São 59 prê- do grande Bolão Sharp da ColOS tod semana. pa. Vista esta camisa e entre em ão 10 Automóveis/Monza e campo com a Sharp - a marca Uno, viagens de fé' s para a fa- oficial da nossa Seleção. mília com tudo pago, televiso- Você vai ganhar. res, vide setes, aparelhos de som, ntrais de som e imagem, e uito muitos prêmios. Acom anhe s sorteios todos É só ligar os omingos pelo programa
SHARP
Vocêvaigan
A Unidos de VI/a Isabel vem pora a Sapucaí com "Se esta Terra. Se esta Terra Fosse Minha": criação de Paulo Cesar Cardoso e desenvolvida pelo carnavalesco lluamar Magalhães. Empolgação. vontade de vencer e fazer bonito não faltam aos componentes. na maioria vindos do morro do Pau da Bandeira e do Macaco e vestidos com as cores azul e branco da VI/a Isabel. fundada a 4 de ab,II de 1946. Desde o seu primeiro desfile. no ano seguinte. na Praça Onze. com o tema "Escrava Rainha ': o escoJa se consagrou como Q que tem torcida em v6rios bairros do Rio. A Vila conheceu sua primeira vitória no
carnaval de 1988 cantando e sambando Q Kizomba - Festa da Raça. No último carnaval, emocionou o público com "Direito é Direito': enredo que falava dos direitos do homem. Sua bateria se destaca no ritmo quente dos repiques. tamborins e marcação do surdo. Agora. a VI/a chega ao Sambódromo com um assunto que discute as questões sociais do nosso povo. A VI/a fala da terra brasileira. seu descobrimento. co1onização e posse. Segundo o carnavalesco Jlvamar Magalhães. "a escola vai apresentar o canto do índio. que viu perder a sua terra para o invasor (colonizadores) e o canto do negro': Ele explica o tema dizendo que a escola vai apresentar não apenas as riquezas brasileiras. mo~o descrição da ambição dos
70
SE ESTA TERRA, SE ESTA TERRA FOSSE MINHA o !'nredo
é de C eSQr Cordoso O rorno{J(l/esco é llvamar qll(' faz pela 3? vez o desfile da Vi/n.
PQlllo
Ma!jnlhãt's
Unidos de Vila /:;abd sreps into lhe Sapucoí Averwe u;;zh lhe theme "1/ Thís I.and \Vere M",e": created oy Paulo Cesar Cardoso ond 1Jroduced by lhe Carniva/ ,.naster lIuamar Magalhães. Enthu'iiasm. wiJl to wín and to sel cn example
are not lacking among lhe
porticipants. most of whom come from the Pau de Bandeira and Macaco hif/s. dressed In Ihe;r blue-and-whrte
costumes 0/ Vila Isabel, founded 011 4th April 1946 Sínce ItS fi"t parade lhe joflowing year, in Praça Onze. with ,he theme "S/ave QtJeen ': lhe School has beco me jamO!ls
for Jwvillg
jcms from
many areas of Hin, Vila Lt.'Ofl ilS first uictory' in lhe 1988 Carniual singing and sombo-ing lhe "Quizombo Festival ol lhe Roce" Lost Comivol. they entllral1ed the crUlvds with lheir "Low is Low': 011 humon rights. lts percussio11 is ow-slandmg for its hot rhythm of drwns, tamlwrs and IleOl.!~'
drumbeors Now Vila sets f 001 in lhe Auenue wllh a 5ubJecr rhal debales lhe social problems of our people. Vila teUs lhe story of Bmz,/, ilS djscover~. cofonizoliorl (I"d seltlelnt In Camllla!IrlOster Ilt10nlar Magalhães' lL'ords. "lhe schooJ
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of lhe negro': Ue eXpfaltlS lhe Iheme soymg lllol lhe Schoolll.!ill porade flOI onf~'the Brazi/ian weallll but describe the mnb,tioll and greed of lhe invaders
a"d expfoitotion of our land. as well os lhe ethníc development of lhe people by lhe u.... hilemon. lndioll and Negro "We '11 brings to lhe Avenue rhe fuI! realit~,of lhe Jorge londowners who jence in our lands ond make lllem unproductwe.
This s;tlJQlion has to lJ..~i/1be represenled
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invasores e a exploração de nosso chão. Além da formação étnica do poao, pelo branco, índio e negro. "Vamos trazer para a Avenida toda a realidade dos latifúndios de coronéis que cercam suas terras e as tornam improdutivas. Uma situaçõo que tem que acabar. Com muita poesia o negro vai ser simbolizado pela vontade de que se esta terra fosse dele, não teria sido escravo; plantaria quilombos e a hist6ria desta raça seria diferente': esclarece /lvamor. Toda exploração econômica dos vórios momentos do País, que gera em todos os tempos desejo de defesa, também aai ser questionado neste desfile da VI/a. ':As tradições, os sonhos, a arte. o contar do povo, também aão ser lembrados. A pretensão pelo domínio deste chão é a tem6tica principal da escola. A falsa segurança, a aergonha, a fome. o desengano e o abandono fazem parte disto'; complemento o carnavalesco.
by poetry, wishing that if this land had been his, he wouldn't haae been enslaaed: he would haae made settlements and the history of his race would haae been aery different': /luamar exp/oins. In Vila's parade questions are asked about the whole eco,;omic exploitation at different times in the country's history, always causing the desire to defend oneself. The Camiaal master cone/udes that "the traditions, dreams, art, song of the people, will a/so be remembered. The desire for power o/ this land is the theme of the School. False security; shame, hunger, deceit and abandon are 0/1part of thi.:
VILA ISABEL SE ESTA TERRA, SE ESTA TERRA POSSE MINHA Autores:
Jorge Tropical. Jorglnho Perelm . Annlnha Guedes Antonio Grande. Vl1anl Silva. "o Bom Brll'" Intérprete: Gera
Vem de longo tempo o mesmo cantar
Se esta terra fosse minha. se esta terra Eu iria semear ... semear ... Assim disse o português Ao ver tanta riqueza neste chão
Quando os invasores aportaram Com a sede iouca da ambição Cana-de-açúcar e pau-brasil Uma delirante obsessão (Brilhou!) Brilhou no ouro a cobiça. levando os bandeirantes ao sertão Com o progresso e a colonização Era o índio espancado sem perdão (E o herói,) E o hemi Guarani Gritou forte defendendo sua terra Mas de nada adiantou Aquele grito de guerra
Bis
Se minha fosse esta terra Das pedras nasceriam flores Com sangue. suor e 16grimas Cantou o negro em suus dores (Mas ainda) Vindo 16 das bandos do agreste - Terra seca do lordeste O homem em busca de aventura Quando a vontade mais pura do irmõo Era produzir O seu quinhão (Se esta terra ...)
Se esta terra fosse minha É o Vila a cantar Que Felicidade é diaidir Com igualdade, pra reforma reformar! 72
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INSTRUÇOES NA TELA EM PORTUGUES
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enredo "Todo Mundo Nasceu Nu" chega à Avenida pela escola de sambo BeIJo. Flor de N;l6polis. Joãozinho Trinta assino. mais vez, o tema e promete dor 00 público um desfile onde o criatividade e o bom gosto coracterizam a exibição. Segundo ele,' o espet6culo é uma 6pera de rua e o samba, na sua pureza, vai ser explorado através deste enredo que fala do princrplo do mundo. Jooozinho Trinta, que j6 deu cinco campeonatos d BelJa.Flor e dois ao Salgueiro, tornou-se um dos mais discutidos carnavalescos, pela ousadia de suas criações. Ele afirma que vai procurar passar um visual buscando a reprodução dos fendmenos da natureza como é o caso do vulcdo: "Pretendemos transformar a Sapucaí num grande polco, onde a BelJa.Flor faz uma teatrolização desde a Comissdo de Frente. simbolizando o hbmem primitivo mediante coreografia dirigida pelo ator Amir Haddad': comenta, Para Joãozinho Trinta "Todo Mundo Nasceu Nu" é um tema para reflexão mundial, pois mostra o caos em que IJiveo planeta em decorr~ncia das transformações atmosféricas. "Quando os quatro elementos da natureza (terra, água, ar e fogo) se acomodaram, surgiram Imensas florestas e terríveis animais": para o carnavalesco, "monstros préhist6ricos de corpos gigantescos e pequenos cérebros': Na uersao de Joãozinho Trinta, esses monstros eram deIJoradores e, possjIJelmente, desapareceram por se matarem uns aos outros: "Depois dessa destruição, passados milhões de anos, tudo uirou petr6leo. Ar é que aparece o homem e todo mundo nasceu nu, primitivo e despojado. Na luta pela sobreulu~ncia os seres primltluos eva/urram montados no congote de sete monstros, que sõo os pecados capitais': O carnaualesco acrescenta: "Dar nasceram as civilizações e foi descoberto um gigante chamado Brasil, que aparece com sua cor morena, corpo vigoroso de riqueza e rosto brejeiro. Surge o Jeito brasileiro e a Identidade da Imagem tropical deste Brasil, brasileiro': A continuidade desta evolução é que chega aos tempos modernos segundo Jodozinho Trinta, que aí ué o nascimento de nouos monstros de ferro e aço voando em cima da terra e da 6guo. h'Ozendo nouo caos - as selvas de pedras, simbolizadas por todo tipo existente de violência. uma
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76
TODO MUNDO NASCEU NU
Mais uma vez Joãozinho Trinta traz Q Beija-Flor para a Avenida. Já deu à escola 5 vitórias. Beija.Flor Samba Sehool from Nilópolis brings to lhe Avenue lhe lheme "Euerybody Was Bom Naked", Joãozinho Trinta again is lhe theme's Duchar and promises to giue lhe public a parade where creativity and good toste are lhe outstanding jeatures. In his opinion. lhe spectacle is a street opera and lhe samba. in ils purity, wi/l be used to lhe utmost in this theme abou! lhe beginning of lhe world. Joãozinho Trinta, who has already giuim BeIja. Flor fiue winning parades ond two to Salgueiro. has beeome one of the most controuersial Carniva/ masters beca use Df his daring creations. He declares thal he hopes to offer a uisual show by reproducing natural phenomena Iike. for instance, lhe vulcano: "We hope to trans/arm Sapucaí AlIenue into an enormous stage where Beija-F/or wifl 510rt its spectacle with lhe Front Commission symbolizíng primitiue mano with choreography
by the aetor Amir Haddad" and words, "Euerybody was Bom Naked" is a subject to encourage worldwide reflection on lhe chaas in which the planet Iiues. as a result of atrnospheric changes. When lhe faur elements 0/ noture (earth, water. air and fiTe) start giuing in to lhe situation, then immense jorests and terrible monsters spring up-prehistoric monslers with gigantic bodies and small in Joãozinho's
brn;ns ". In 'Joãozinho Trinta 's uersion. these monsters devoured everythíng and possibly
I fllro
lN(iREDI,":~Tb I Lu;! {k (.l'ile
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Esses monstros são alimentados pelo petróleo, mesma esst?ncia dos tempos primitivos. Estes seres, agora com novas formas, ndo devoram somente as florestas, mas todo o planeta. Sl50 visíveis e invisíveis. exterminando e deformando o futuro. "É uma situação caótica onde a poluiçõo, por exemplo, pode dar fim a todo o planeta. Só há uma mensagem de esperança: - O Carnaval. As escolas de sambo foram salvas pelo atuação de pequenos animais que o natureza preservou, por se alimentarem de rafzes. Estes animais foram tratados pelos corretores zool6gicos (bicheiros): que conseguem proteger nossa alegria': Assim, de certa forma, a BeiJa-flor, neste carnaval. homenageia também os banqueiros de bicho. Segundo Joõozinho, este tema dllere de "Ratos e Urubus Larguem Minha Fantasia': do ano passado. porque no último carnaval o discussão sobre os mendigos dirigia as pessoas paro uma reflexão dos probfemas brasileiros: "O enredo deste ano mostra uma situação mais amplo, de canSter unlversa/. Procuro dirigir o an6tise para o destruição que o homem laz da terra, atingindo e modificando fenômenos naturais ': ele comento.
disappeared because they killed each olher. "A/ter this destruction, and millions Df years later, everything tumed into oil. This is when man appeared and everybody was bom naked, primitive
and destitute.
In
their
struggle for suruival. the primitive belngs progressea, mounted on the bach
o/ seven
monsters,
~he
seuen capital s;ns". The Camival master adds that "then civilizations
were born and
a giant ca/led Brazll was discovered, wlth hls dusky skin. strong body of wealth and mischievous
face. This is lhe
Brazl/lan way of life. identifying with this tropical image of Brazilian Brazl/". Evolutíon continues untU modem times when, according to Joãozinho Trinta, new monsters
of iron and steel are bom. /lyin!! over fand and water, bringing
new chaos - jungles of stone and concrete representing ali kinds of violence. These monsters are /ed on oil, lhe some
BE1JA.FWR roDO MUNDO NASCEU NU Autores: 8etlnho
- Jorg'nho
Intérprete: Negu'nho
- alro. Aparecida
da Be'Ja-Flor
"1t's a chaot;c situation where pollution, for instance, can finish off the planet for good. There 's
Haja terra. 6gua. fogo e ar terríveis
animais
only one hopeful message: Camival! The Samba Schools
Surge o homem ... Todo mundo nasceu nu Criou seu aparato. Que barato!
Começando
were saued by the activities 0/ little animais preserved by nature,
o rebu.
Vestiu a frente, cobriu atrás Por baixo dos panos. Sacanagem
...
In Joãozinho's
descobriu
Sou eu este gigante "Brasil" ,Tropeço do meu caminhar ,Monstros de aço, em selvas de pedra Ninho de famintas serpentes Devoram todo riqueza e beleza Que sufoco. minha gente!!! Hei de vencer, no carnaval Extravaso o meu canto Vale o que está escrito. É o grito "Olhai os lírios do campo"
Toca fogo no rabo De quem nada faz Eu sou povo, me acabo não agüento
pays tribute this Carnival
to
the bankers of the animallotlery.
Galopou a humanidade
E
as they feed only on roots. These animaIs were cared for by the zoa keepers ("bicheiros ") who succeeded in defending our revelry". So in a way. Beija.Flor 0/50
Trepado no cangote Dos pecados capitais Um lindo paraíso
exterminoting and
deforming the f~ture.
luz resplandeceu no caos Anunciando um nouo dia florestas.
devour the forests bul also the whole planeI. They are visible nnd invísible,
A
Imensas
essence of primitive times These beings, in new jorms. not onJy
mais.
78
opinion, this
Camival's theme is different from last year's "Rats and Vultures. Let Go of My Costume". because then the debate was about beggars and made people start to think aboul Brazil's problems. Now he comments lhat "this year's theme shows a more universal, broa der outlook. I try
and make people think on man's destruction of the earth. the effects and changes on natural phenomena"
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Com "Sou Amigo do Rei" a
Acado!mlcos do SalgueIro pretende fazer uma exibição digna de ser a campeã deste carnaval. O enredo é de'Rosa Magalhães e conta a lenda de Carta! Magno, Rei do França. Uma hist6ria que começou no penado medieval, onde a honro. a bravura e a justiça eram Ideais de grande dignidade. Segundo Rosa Magalhães. "o história de Carlos Magno e dos cavafeiros que o acompanhavam em suas aventuras (Os Doze Pares da França) foi sendo desenvolvida pela imaginação de seus autores e tornou-se tema de inúmeros versos, livros e canç6es'~ A hlst6ria de Carlos Magno e dos Doze Pares da França e o cruel batalha nal'TOva aventuras e lutas contra os mouros. Segundo a carnavalesco. o Imperador era personagem cantado por menestréi$ e cancioneiros e não havia quem, no Interior do Brasil, desco'nhecesse a famosa lenda. através de um livro que chegou ao Pa(s no século XVJlJ e logo se tornou popular. "Esse livro originou festas folcl6ricas e folguedos, contando histórias heróicas, de batalhas e amores nobres, "£ o caso dos cangas, congados, folguedos populares que, durante todo o ano, acontedam nas mais diversas regiões brasileiras': acrescenta Rosa, A influindO do história de Carlos Magno não se estende apenas ds manifestações folcl6ricas e d
80
SOU AMIGO DO REI
De Rosa Magalhães que, em 1982, foi campeã no Império Serrano.
ao lodo de Lícia Lacerda. Wilh ''['m a Friend of lhe King'; Acadêmicos do Salgueiro will, Ihis Carniual, giue a display worlhy of a ehampion. The Iheme is by Rosa Magalhães and lells of lhe legend of Charlemagne, King of France a slory begimmning in lhe Middle Ages. where honor, bravery and justice were highly esteemed ideais. Aeeording lo Rosa Magalhães "lhe slory of Charlemagne and his knighls following him in his aduenlures (The Twelue Peers of Franee) began lO blossom fron lhe authors' imagination and beco me a theme of innumerable verses, books ond songs': The slory af Charlemagne and his twelve peers of lhe realm and lhe cruel batlle would lell of aduentures ad battles against lhe Moors. In lhe Corniual master's opinion, lhe Emperor was a figure sung by man!-I minstrels and ballad-mongers and in BraziJ, chere was no ane who did not know of lhe famous regendo brollght to lhe country in lhe 18th century, soon to beco me very popular.
Rosa adds lhoc "this book
gOlle
origin t jfokfore jestivities and Teve/ries. tellíng o/ heroic feats,
battles and noble passions. This is lhe case of congas, congados, popular festiuals occurring ali ouer BrozO throughout the year': The influence of Charlemagne's legend does not onlv exrend to folk fesliuals and eheap popular literature: - "Ir goes nwch further, Rosa explains - "In Ariàno Suasuna's novel "The Klngdom's
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lhe medieuaf
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Literatura de Cordel: "Vai mais aMm': explica Rosa: "No romance 'A Pedra dã Reino: Ariano Suassuna," trota de uma vIsão sertaneja do fen6meno medieval': Em "Sou Amigo do Rei': Rosa Magalhães pretende trazer para a Avenida toda a mistura hist6rica e legendário de Carlos 1'1agno e os Doze Pares da França. E com esse enredo que os salgueirenses pretendem manter a tradição de não serem "nem melhor, nem pior, apenas uma escola de samba diferente, e conquistar a vit6ria
do carnaval. Um dos pontos que, sem dúvida, tero destaque na apresentação, sem o exibição de mestres-solas e porta-bandeiras mirins que fazem coreografia orientada pelos primeiros guardiães da bandeira vermelho e branca. Doris e Elcio PV O diretor de bateria Louro promete estar atento. mobilizando seus rllmistas ao ritmo que sempre despertou aplausos do público desde
sua fundação em 1953. Paro seus componentes, a apresentação desta escola tijucono está além de um simples desfile. "Aqui, na Sapucaí, se joga com multa fé e vontade de vencer o sonho de um título não conquistado desde 1975': garantem os salgueirenses.
SALGUEIRO SOU AMIGO DO REI Autores: Alaor Macedo. Arlzão . Demá Pedrinho da Flor. Fernando Baster intérprete: Rico Medeiros
Vim ... (meu amar') De uma era medieval Para brincar o.carnovol A folia tomou conta da cidade A ordem do rei é cantar Sou menestrel do divino A poesia j6 vem me contagiar Os doze pares de França Se trançam em busca do mesmo idear Cristãos e mouros se lançam Na luta do bem e o mal
1975':
Lagedo sagrado
ôôô O rei congo aqui chegou Pro ser coroado Neste "Reino de Xangô"
Bis
Tumba lá e cá, é Moçambique Tumba lá e cá, rainha ginga
Bis
Os sertões Hoje os sertões Se manifeslam Çariri, pageú, sirld6 E de ouro e prata a coroa Fidalgos de minha casa real (o luar é diuinal) Tabuleiro de xadrez Mesa de baralho Zumbi, louuado seja o ritual Paslorinhas brilham neste festiual E as bandeiras colorindo o visual O Salgueiro é pra quem tem fé No gingado das baianas Vem, meu povão, diz no
pé
Eu disse que vim ... 62
phenomenon is dealt with from a backlander's uiewpoint': In ''J'm a Friend of lhe King ': Rosa Magalhães atlempts lo bring lo the Auenue the whole historical and legendary mixture of Charlemagne and his Iwelue peers of the rea/m. Wilh this lhe me, Salgueiro keeps lhe tradition of being "neilher betler nor worse, jusl differenl and lhe Camiual winner': - One of lhe highlights, withoul a doubt, will be lhe display of lhe young masters.of-cerernonies and thei, slandard.bearers who perform lhe choreography guided by the former guandians of the red-and. white standard, Doris and E/cio pv. The percussion leader Louro promises to toke extra care, mobifiz.ing his drummers to the beat that always arouses delirious applause from the public, since il was founded in 1953. For Salgueiro's parlicipanls, lhe spectacle offered by Ihis School from the TIjuca neighborhood is a/ways somelhing more Ihan just a spectacle. The Salgueiro organizers assure that "Here in lhe Auenue, we're betting, wilh a lot of falth and will lo win, on the dream of winning lhe champion title, los! to us since
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Agora o motor AP 2000, fase li, tem um nOllO carburador e nO\lOSpistões, que proporcionam uma melhor performance
aliada a uma
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vem equipada com uma nOlla linha de rádios e toca-fitas de última geração. a Volksline. Com a proteção "CODE" e memória para '36 emissoras, a linha Volksline foi praje.tada exclusivamente para a Volkswagen. O sistema de segurança é ativado por um código secreto que só o usuário conhece.
Este
wicu'o eSlâ em tOf'lIl)fmH:tilde com O PIlOCONVf
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mente, a GL. Mas as n(lVIdades da Quantum 90 não param ar: ela vem com novas cores
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externas e um Plano de Manutenção,
você e mais quatro pessoas.
vottará a funcionar com a digitação do código original.
pnmeira revisão SÓé feita aos 10 mil qUilô-
Os rádios Volksline ElA equipam as versOesCUGL, enquanto os toca-filas Volksline ElA'T equipam a versllo GLS e, opcional-
onde a
metros e as demais também a cada 10 mil, o que demonstra a confiança da Volkswagen na Qualidade de seus produtos.
Na nova década que está chegando todos
"É de Ouro e Prata Esse Chão" é o enredo da Portela para este carnaval. Todo simbolismo poético de um tema que fala da influência indígena, dos portugueses e negros na formação e miscigenação de nossa cultura. vai ser mostrado no desfile da escola de Madureira. pelo carnavalesco
Savio Cunha. "Desta fusão de diferentes povos, com culturas estruturadas em diferentes níveis, surgiu O
fole/ore brasileiro':explica Savio Cunha que, pela segunda vez, cria o carnaval portelense. Ele comenta que nos versos do samba-enredo se pode avaliar bem esta descrição: "Eu vi
caciques adorando a lualE caravelas colorindo o mar/Eu vi a dança de uma virgem nua/E as oferendas para lemanjá," "Foi assim': continua
carnavalesco. "que surgiram o batuque, o bumbo-meu-boi, as procissões do Divino, O cateretê, O
as festas de lemanjá e o carnaval': A empolgação de Savio Cunha ao falar no tema que a agremiação traz à Sapuca( não é difícil de ser entendida. O desfile da Portela é um dos mais esperados pelo público. afinal a agremiação é a de maior número de campeonatos no
carnaval.
Fundada em 11 de abril de 1926, a Portela traz come> simbola a águia, que a cada ano chega ã Passarela do Samba de forma criativa e original, sendo um dos momentos de maior e moçdo dos seus torcedores.
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É DE OURO E PRATA ESSECHÃO SilulO Cunha assina o enredo. Carioca de Madureira. ele não esconde seu carinho especial pela esco/o. Porre/a's theme is "This Land is Paved wilh Gold and Silver". Ali poetic symbo/isrn of a theme describing lhe influence of the fndlOTl. Portuguese and Negro in lhe formation ond miscegenotion of our cu/ture, will be displayed by this Madureiro 5chool. produced by Snvio Cunha Snvio Cunho exploins lhar 'jrom this melting por of roces and different leveis of cu/ture has come lhe Brazi/ion folklore ", This is his second yeor as Carnival master for Porte/a. He comments thal. in lhe verses of lhe samba. theme. it con be easily prouen: "I saw Indians worshippíng lhe moon / And brigs in colar on lhe sea / 1 sow a noked uírgin dance and swoon / And offerings to the goddess of the sea" "That"s !low il u)Qs", lhe ComilJo!
master
continues.
"when lhe drumheat lhe "bumbo. mell.boi (popu/ar festivol), re/igious processions. "cateretê" Ifo/k dance and songl, festivais of lhe goddess of the sea and COn1iua'''. Snvio Cunha 's enthusiasm for the theme that the School wi/l bring to the AlJenue is catching. Porte/a's parade is one that the pubfic most looks forward to - after ali, lhe Samba School has been champion more times lhan any other. Founded on 11th April 1926. PorteJa's embfem is lhe eagle, and each year it appears on the Auenue in an origina/o creative form, one of the most mouing moments for Portela fans. The idea to base the whole parade on just one topie originated from Porte/a. 1n 1931 it was the first
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Foi pela Portela que se iniciou a Idéia de se falar sobre um mesmo assunto durante toda a apresentação. Em 1931 foi a primeira agremiação a desfilar com enredo. Nesse ano, Q azul e branca que havia nascido no bairro de Oswaldo Cruz chegou à Praça Onze com o tema "O Samba Dominando o Mundo'; de Antônio Caetano. Segundo Snvio Cunha, que não esconde seu coração porte/ense. este "É de Ourd e Prata Esse Chão" tem muito a ver com o resgate popular: "O que é passado para determinadas camadas da população é presente para grandes parcelas do povo. E como a criação popular é continua, o folclore est6 presente, conquistandC? o futuro. São mais de 4 mil
componentes que vêm defendendo
as cores da
agremiação Pessoas que chegam à Passarela do Samba dispostas a levar O título para a comunidade de Madurelra. "Acreditamos que, para o êxito de nosso desfile, a Portela tem tudo para fazer uma bela apresentação. Vamos entror num
Autores: Clda da Porte/a • Espanhol
Brasa quase desconhecido.
Eu
numa
festa colorida que s6 a simplicidade do gênio popular torna mais surpreendente': garante o carnavalesco.
PORTELA É DE OURO E PRATA ESSE CHÁO - Sylvlo • Paulo
Intérprete: Ded~ da Portela segui a luz da poesia
às regiões mais distantes E encontrei toda magia De três raças tão amantes Eu vi caciques adorando a lua E caravelas colorindo o mar ... Eu ui a dança de uma virgem nua E as oferendas para lemanj6 ... Eu vi a arte com o nome da folia.
Desse chão se levantar, Tomar carona na ciranda do alegria. Dar a mão ao tempo e comigo brincar ... Canta. meu cordel! ç,u fiz de barro os imagens 16do céu E muié rend6 TIra essa renda que hoje eu quero é namorá Me leva, minha luz, às tradições Quero violas ao luar desses sertões Quero ser o rei dessa congada. General da marujada Bicho solto nos cordões ...
Meu sangue se mesclou de vez Em caiap6s. cateretês. Nos frevos. e maracatus, "Mentiras ". "tus", "anarriês .....
PHILCO-
Eu vi num colorido amanhecer O sonho da Portela acontecer ..
HITACHI I
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Schoolto parade with a theme. That year. the blue.and.whlle school. emerglng from the Oswaldo Cruz neighborhood. arrived at Praça Onze with the theme of "Samba Conquers the World" by Antonio Caetano. In the words of Snvlo Cunha. who wears his Portela heart on his sleeve. this year's theme "This Land is Paved with Gold and Silver" has a 101to do with the revival of popular tradition: "What is regarded as long gane by certain segments of the population i5 stW aliue to many others. And as popular creation never ends. jolklore is jorever prese~~, ready lo ouercorne the future . There are more than 4.000 participants to defend the Samba School color5. eager to step out onto the Auenue ond win the championship for the Madureira community. The Carn;ual master declares that "we bel/ieve that. for the success of our parade. Portela has everythlng it takes for a fantastic spectacle. We are on the verge of an atmost unknown Brazil. a many-colored festival that only the ingenious simplicity of the people makes li something of extraordlnary beauty".
Com o enredo "Madame Satã ': do carnavalesco Sérgio Faria, a Lins Imperial preparou um bonito espet6cu/o para a Passarela do Samba. A LIns é a primeira escola de samba a desfilar na segunda.feira de carnaval e tem como trunfo a alegria e espontaneidade de seus componentes. Na opinião de Sérgio Faria. "o maior show que uma agremiação pode dar na Avenida é o espetáculo de seu out~ntico samba ': - Os componentes da Lins têm como trunfo principal a sua costumeira garra. Com ela. podem valorizar tudo o'que sabem fazer." . diz carnavalesco; Os componentes da LIns pretendem levantar O público do desfile homenageando uma das figuras mais polêmicas da malandragem carioca. que foi MADAME SATÃ. Sérgio Faria revela que a idéia do enredo é a de mostrar como foram os anos em que a personagem viveu pelos arredores da Lapa. até sua prisão na Ilha Grande. "Madame Satã" morreu em 1976. Seu último espet6culo foi "Lampião no Inferno': quando contracenou com Tânia Alves. Elba Ramalho e Joel Barcelos. Para Sérgio Faria. "é importante mostrar a característica intrigante do homem valente, brigão, negro, nordestino e homossexual que sonhava em ser artista ': Segundo o carnavalesco "Madame Satã tinha tudo, por ser minoria, para se acomodar na vida: no entanto, lutava e se defendia quanto a isto':
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MADAME SATÃ
Sérgio Fario estréia no carnaval como carnavalesco. Há 4 anos convive com os barracões dos escolas. Lins Imperial is ready to offer magniJicent spectocle to lhe Samba Parede crowds with Carniual master Sérgio Faria's theme on "Madame Satã': Lins is the firs! Samba School to parade on Camival Monday and its trump card is the joy and Q
spontaneity 0/ its participants. In Sérgio Faria's opinion, "the
best show a School can offer on the Avenue is the show of an authentic samba. Lins participants have lheir customary joyful enihusiasm as lheir main trump, and they put lheir heart ond soul into whateuer they do': Lins parade intends to get the public to their feet as they samba down the Avenue, paying homage to one of the most controuersial figures of Rio '5 Bohemion quarter . Moda me Satã. Sérgio Faria dise/oses that the idea for the theme is to show how it was when this personality lived in the Lapa neighborhood until his emprisonment on Ilha Grande. Madame Satã died in 1976. His last show was "Lampião in He/l" when he co. acted with Tania Alves. E/ba Ramalho and Joel Barcelos. For Sérgio Faria, "it's important to show how intriguing and disconcerting this mOll WOS • courageous. ready for a fight. negro, Northeastern and a goy wbo dreamed of becom/ng an actor. He had. as a member of lhe minority. euerything for a humdrum existence; but he fought and struggled to rise above it':
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A Lins Imperial uai mostrar "Madame Satã" do jeito que ele sempre viveu. Em suas andanças, ele era valente e. ao mesmo tempo. ingênuo. "Este homem ficou preso, na Ilha Grande, durante 29 anos e. ao voltar d Lapa. seu reduto. não resistiu ao uê.la tão diferente do que hauia deixado. Decidiu voltar a viver na Ilha ': garante Sérgio Faria. A expulsão do samba da Praça Onze. onde os terreiros das tios baianas, que organizavam rodas de bambas nos fundos de quintais. eram invadidos pela po/fcla, uai ser destacada no desfile, mostrando que os sambistas eram marginalizados. Todo o envolvimento destes espaços de cultura popular, e a luta paro
sua
preservação
ser6
decantada pela Lins: "Madame Satã" está contido nestes fatos. Sérgio Faria pretende falar desse pernambucano que se tornou uma das figuras tradicionais e controvertidas do Rio de forma simples e clara. Por tudo isso, quer o desfile da Lins Impellal alegre, solto. verdadeiro e. sobretudo, sem efeitos especiais. Seus 3.500 componentes vão desfilar em 25 alas onde o rosa vai predominar nas fantasias. As cores tradicionais da Lins são o verde e o rosa.
UNS IMPERIAL "MADAME
SATÃ"
Autores: Russo - J. Mercadante . Homero - Guiné
. Neguinho
Andrade
lnrérprete: JOl,'aci
A luo vem brilhando cor de prata. Para iluminar a Lapa dos sambistas e seresteiros Que ao trocarem a noite pelo dia. Divulgavam as melodias do nosso cancioneiro Quem não conhece este recanto. de belezas e encantos. A boemia sua arte principal. Lapa dos malandros e artistas. das Hwndanas e wristas. Dos famosos cabarés. Vinham rufiões e cafetinas. dispu ror em cada e~qtutla O comércio dos bordéis. Naua/ha no bolso E chapéu de panam6 Lá vai o malandro O baralho cartear
Bis
João Francisco dos Santos. abandonou a sua terra naral Fez da opulenta Lapa. o seu mundo ideal Vogando pelos rua encontrou Catlta Rainha dos casos de tolerância Que acoitou o menino. dando proteção e confiança Cresceu no meio da malandragem. alimentando o sonho de artista Atraués de Sara foi lançado do Teatro de Reuisla e no República. brilha João fantasiado de morcego Ganhou o uulgo de Madame Satã Pela polícia que roubou o seu sossego. Satã é mais anjo Que o inferno acolheu
A Lapa é o mundo Que jamais ele esqueceu
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Lins Imperial will show "Madame Satã" as he a/ways liued. In his uentures. he was courageous and noive at the some time. Sérgio Faria teUs us that "this man was in jail in Ilha Grande for 29 years and when he returned to his home in Lapa. he couldn 't bear to see how much it had changed. He decided to return and Iive on the Island': When the samba was expelled from Praça Onze, where the backyards of the "bahianas: who would organize rounds of samba and drums. were invaded b!-' police, this will be a high point of the parede. showing lhat samba at one time had been considered illegal. Uns will tell of ali ths inuolvement in popular cu/ture and lhe struggle to preserve ir. "Madame Satã";s one of these facts. Sérgio Faria gives a c/ear. simple description of this man from Pernambuco who became one of the most trodlliona/ and controversial figures in Rio. Fot this resulto he wants Lins lmperiars parade to be vital. spontaneou.s. lifelike and above ali, with no specia/ effects. /ts 3.500 participants will parade in 25 groups with predominanr/y pink costumes. Lins traditional c%rs are pink and green.
MOMENTOS MOMENTOS ESPECIAIS ESPECIAIS... MOMENTOS MOMENTOS PARA PARA A A MACIEZ MACIEZ DE BLENDERS BLENDERS PRIDE. PRIDE.
A São Clemente. escola que representa a Zona Sul Carioca no grupo especial. apresenta neste desfile o enredo "E o Samba Sambou': dos carnavalescos Roberto Costa. Carlinhos
D'Andrade e Cesar D'Azevedo. O tema se propõe a criticar toda a modernização
que acontece,
atualmente,
nas apresentações das agremiações. Os efeitos especiais, a sofisticação da sonorização do Samb6dromo. a comercialização do espetdcu/o. o troca.troca de mestre.salas, porta-bandeiras e puxadores de sambas-enredos de uma para outra escola, muitas vezes buscando a/tos cachês, vão' ser mostrados no desfile. Para os carnavalescos da escola de Botafogo. todas as queixas e lamentações serão apresentadas
de forma bem humorada e descontrorda. no clima satírico e de alegria que sempre caracteriza
o desfile da São Clemente. na Passarela do Samba. "E o Samba Sambou" promete ser um tema polêmico. pois
pretende levar Q uma reflexão sobre os futuros rumos das
escolas de samba. "Na Mocidade Independente o carnavalesco Fernando
Pinto
mostrou. na década de 80. "Ziriguidum 2001': o carnaval do futuro. N6s nos propomos a falar do carnavol de hoje. a trazer para o Avenida toda a conseqüência
da evolução tecnol6gica das escolas de sambo ': esclarece Roberto Costa. Segundo os carnavalescos. a idéia é a de promover o discussão sobre as novas formas
de desfile para a Sapucar. "Queremos que o público compare os épocas. 56 depois de apresentarmos todas as queixas e divergências é que traremos uma ala de crianças mostrando como eram os qntigos desfiles da Praça Onze. E a hora de deixarmos o pergunta e a reflexão no ar. É o momento de revelarmos o desejo da São Clemente para os desfiles das próximas décadas. E a volta às raízes e tradições da culturo popular': garantem. Nada ser6 esquecido. Os autores #
E O SAMBA SAMBOU ..
De Carlinhos Of\ndrade, César D'Azevedo e Roberto Costo. Carlinhos e Roberto criam. pela 4? vez, o carnaval da São Clemente. São Clemente. representing Rio's South Zone in the Special Group. this year will parade with lhe Iheme "And lhe Samba', Lost Face ': bJ,,' Cornivof mosters Roberto Costa. Carlinhos O'Andrade and Ce,ar Df\zevedo. /Is intention is to criticize lhe high. tech jeatures currently present in Samba School presentations. Spectal effects, ,ophisttcated sound equipment, merchondising of lhe parede. constanl exchange o/ mosters-of-ceremonies. standord-bearers and samba singers Irom one school to another, uery often involuing large ,ums of money, will 011be shown in lhe porade. The Botafogo Camival maste" tell hou; 011 complaints ond laments will be ~iven o good.humored, informal touch, in lhe sotyricol fUnil!,.' way that is 50 much o parI of São Clemente in lhe Avenue, "Aud lhe Samba Lost Face" promises to be pretty controversiaf. since the intention is to make lhe public reflect on the future of Samba Schools. Roberto CosIa exploins thar "in Mocidade Independente, lhe Comival mas ter Fernando Pinto. in lhe eighlies. showed "Ziriguidum 2001" lhe Camival of the fUtlIre. We propose to describe today's Carniua/ and bring to the parade the consequences Df the techn%gicol euolution on the Samba Schools: The Carnival master's idea is to stimulole discussion about the new forms of parading down Sapucaí Auenue, "We wanl the public.lo compare lhe different
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do temo vão destacar também o presença deles e de seus parceiros profissionais neste processo de evolução. Traremos um carro aleg6rico com cisnes. asnos. veados. pavões que irão nos simbolizar. Temos conscí~ncla de quanto os carnavalescos gostam de ser notados. Da necessidade de, a cada ano. criar desfiles mais in"entiuos': desabafa Roberto Costa. A imprensa tem sua vez nesta apresentação. Os jornalistas vão ser lembrados pelas perguntas bobos que, segundo os carnavalescos. fazem aos sambistas. Com fantasias, caracterizadas por relógios digitais nos cabeças, asas nos pés e foguetes nas costas, eles pretendem dor grande dose de crialiuidade ao desfile. Esla ala, por exemplo. vai simbolizar os componentes que, na maioria das vezes, são obrigados o desfilar correndo poro cumprir o tempo do regulamento'; explica Carlos D:4ndrade. Os presidentes das alas também vão ser questionados. "Muitos querem ganhor muito sem penso r nos integrantes. Essa atitude leua a cobror preços caros pelas fantasias. Para lembrar esle fato traremos uma ala vestida com bermuda esfarrapada, representado fantasias incompletas': informa o cornavaresco.
eras, Only after showing ail the complaints and difjerences of opinion shail we bring the children's section showing how lhe forme r parodes were in Praça Onze. Now's the time to air questions and opinions, It's time lo show what São C[emenle wants for lhe parades In fUlure decades. /t's back lo lhe roolS and troditions of popular cullure': Nothing wiil be ouerJooked. The theme's authors will 0150 emphasize their own and professional parlners' role in this evo/utionary processo Roberto Costa con/ides Ihat "we 'li haue a decorated fioat with swans, asses. deer and peacocks to represent uso We're aware how much the Camiual maslers like to be noticed and lhe need for Ihem lo create more and more original parades': The press aiso has ilS turno The journa/ists are remembered for the fooiish queslions Ihey ask the samba dancers.
SÃO CLEMENTE E O SAMBA SAMBOU Autores: He1fnho Intérprete:
Izalas
107 - Mal.
de
Velho - Nino.
Chocolate
Paula
Vejam s6' O jeito que o samba ficou ... e sambou Nosso pouão ficou fora da jogada Nem lugar no arquibancada Ele tem mais pra ficar. Abram espaço nessa pista E por favor não insistam Em saber quem vem aÍ, O mestre-safa foi parar em outra Escola Carregado por cartolas Do poder de quem dó mais E o puxador vendeu seu passe novamente Quem diria, minha gente Vejam o que o dinheiro faz É fantóstico' Virou Hollywood isso aqui (isso aqui) Luzes. cdmeras e som Mil artistas no Sapucaf
Refrão
Mos O show Mos O show tem que continuar E muito gente ainda pode faturar "Rambo-zitores". mente artificial Hoje o samba é dirigido Com sabor comercial Carnavalescos e destaques vaidosos Dirigentes poderosos criam tonta confusão E o sambo vai perdendo a tradição Bis Que saudade ... Que saudade Da praça onze e dos grandes carnavais Antigo reduto de bambas Onde todos curtiam o verdadeiro samba Eu falei vejam s6
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Bis
Costumes with diglta[.watch head.dresses, wings on Iheir feel and rockels on Iheir backs ail help towards showing how ingenious lhe parade is. This section, for instance, wJ1lsymbolize the participants who have, most uJ lhe time, lo run lo keep up with the time regulation ': explains Carlos D:4ndrode. The presidents o/ each section will also be queslioned. He tells us that "there are mony who want to eam a [ot wilhout a Ihought for lhe parlicipanlS. This atlilude [eads lo high prices being charged for the coslumes. Beoring this in mind. one of our sections will be dessed in ragged bermudas, representing unfinished costumes'~
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A BRAST P TRABALHA CADA VU VOC TRABALHAR CADA VEZ A mulher que não tinha a menor vaidad e achava bonito não ter o que comer está fora de moda. A mulher contemporânea está mais interessada em comer do bom e do melhor, em lugares bonitos e agradáveis. Principalmente se um desses lugares ficar na sua casa e ela mesma tiver que cozinhar. Como a Brastemp também é uma empresa contemporânea, trata de dar a essas mulheres exatamente o que elas desejam. Assim, investe fortemente em pesquisas de novos materiais, desenvolvimento de acessórios, design e controle de qualidade. 01 ,consegue fogões, refrigeradores, freezers e lavalouças que agradam a vista am seu precioso tempo. Quando os produtos são Brastemp, as mu~\:lepodem ganhar muito mais tempo.
A Escola de Samba EstDçlio PrImeIro de Manguelro chega à Avenida com o enredo "E Deu a Louca no Barroco': baseado na vida de Dona Olímpio, figura folcl6rica da cidade mineira de Ouro Preto. Ela contava aos visitantes, nas escadarias da Igreja do Pilar, a Hist6ria do Brasil com uma visão particular onde, nos mais diversos epis6dios. se jazia presente. se Incorporando a um ou outro personagem. Dona Olímpia nasceu em
1889 e morreu em novembro de 1976. Era uma mulher louca, mas de muita visão hist6rica e interpretativa. Segundo o carnavalesco Ernesto do Nascimento, que idealizou, com
o apoio de Fóbio Borges, o tema para a escola, Dona Olímpio tinha muita lucidez escondida afros de seus contos e loucuras. ''A conheci em abril de 76, quando fui a Ouro Preto e, recomendado por Fernando Pinto, com quem trabalhava na t!poca, pesquisei as histórias que Dona Olímpio idealizava. Lembro que. ao dizer para ela nossa idéia de criar um enredo envolvendo todo aquele folclore, Dona Olímpio logo previu que nllo viveria para assistir ao espet6culo. Isto se fez realidade, pois s6 agora, depois de sua morte e a de Fernando Pinto, chega à Sapucaí este tema cheio de fantasias e surpresas': desabafa Ernesto. Para o desfile, Ernesto e Fábio prepararam uma apresentação diferente do que a verde e rosa vem mostrando nos últimos anos. Segundo Ernesto, a Mangueira vai trazer um carnaval moderno e atualizado, com efeitos especiais, sem deixar de lado a forma tradicional que caracteriza suas apresentações, "A ambientaçáo do desfile vai ser Ouro Preto, onde Dona Olímpio dizia.se imperatriz do Brasil. Vamos falar de sua saída pora Congonhas e da hist6ria da Inconfidência Mineira, onde ela se fazia passar por um dos inconfidentes. Dona OlímpiO sempre foi uma espécie de
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E DEU A LOUCA NO BARROCO
De Ernesto Nascimento e Fóbio Borges. Pela primeira vez a dupla faz o carnaual uerde e rosa. Mangueira Sambo School orrives al lhe Avenue with lhe therne "Baroqlle Gone Crol!-''"
based on lhe life of Dona O/fmpio. a legendary figure from lhe Minas Gerais town Df Ouro PrelO. On lhe sleps of PUar church. she would te1Jvisitors lhe stor!-' Df BrozO from Q very specia/ viewpoint
where. in lhe most
varied episodes. she would be present as one of lhe man!.-' characters. Dona Olímpia was bom in
1889 and died m November 1976. complele/y crazy bul wilh 011 odmirab/e tolenr for history and acting. In lhe opinion Df Carniva/ master Ernesto do Nascimento, u.!hose ideo it was, backed by Fabio Borges, for lhe School's theme. Dona Olímpia was extremely IlJCid eveTl in lhe deprhs of her slories and madness. "1 mel her in April 1976. when I went lO Ouro Prelo to research lhe stories told by Dona Olímpio, on Fernando Pinto's recommendalion, with whom I was working aI the time. I remember tha1. when I told her of our idea of doing a lheme invo/ving al/ lhat jolklore, Dona Olímpio soon foresaw lhat she wou/d not be alipe to see the spectac1e. " Ernesto continues that "this beca me a rea/itv. but it's onfy now, a/ter Fernando Pinto's and her dealhs. Ihal lhis Iheme has now arriued al Sapucaí. fuI! 0/ fantas!-' and surprise", For the parade, Ernesto and Fabio haue prepared a spectac1e somewhal differenl from lhe customary pink and green of recent years. According to
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cartão-postal de Ouro Preto': Justifica Ernesto. E continua: "Turistas de todas as partes do Brasil e do mundo uinham à cidade para vê.la e conhecer suas histórias. Ela foi, na década de 60, uma espéde de musa dos h'ppies que residiam na cidade ou iam até 16a'raídos pelas uestimentas de Dona Olímpia, sempre de roupas coloridas, com /lares à cabeça e bastão na mão." No desfile da Mangue'ra, esta personagem de Ouro Preto uirã representada em cinco momentos: "Na abertura do
desfile ela é o louca que vivia na igreja do Pilar contando hist6rias. Ser6 vivida pela cantora Elba Ramalho. Em seguida, Dona Cotinha, mulher de Xangã, um dos diretores de harmonia da EJtaçõo Primeira. vai vivenciar
Dona Olímpia saindo de Ouro Preto para a coroação como
imperatriz do Brasil. A terceira personagem de Dona Olímpia, na Avenida, sem feita por Mario Helena. e virá com a coroa de imperatriz do Brasil. Marlene Arruda" - continua o
carnavalesco. "vem representando Dona Olímpia no céu e Benoida, que a uiver6 no quinto est6gio, simbolizarã a eternidade, no seu reinado depois do Apocalipse. Aí o personagem aparece na cidade de Olimpo, que ela explicava ser o local em que Ouro Preto iria se transformar depois do Apocalipse, lugar habitado pelos deuses':
MANGUEIRA E DEU A WUCA Autores: Hélio
NO BARROCO
Turco - Jurondir
- A/vinho
Intérprete: Jameli'ío
Viveu Em Vila Rica a cinderela Entre sonhos e quimeras De raríssimo esplendor Brilhou Como o sol da primavera E a beleza de uma /lar E assim Imperando nos salões Em seu doce defírio Conquistou corações Acalentou o ideal da liberdade E ttansformou toda mentira Na mais fiel realidade
Bis
Vai... Contar estória do infinito Vai... Não haver6 amanhecer Vai dizer que foi esculturada Que sofreu por amor E foi amada Musa inspiradora Luz de uma canção BaUando no imensidão
Bis
,Sinhá Olímpia Quem é uocê Sou amor, sou esperança Sou Mangueira até morrer
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Ernesto, Mangueira wiIJappear with a modern, up.to.date show and special effects, not forgetting, Df course. the lradilional side of the School. Ernesto explains Ihat "the almosphere of lhe parade will be Ouro Prelo, where Dona Olímpia said she was Empress of Brazil. We '11tell 01 her lrip lo Congonhas and the slory 01 the Minas Gerais Conspiracy where she would pretend to be one 01 the conspirators. Dona Olímpia was always a kind of mascot for Ouro Preto. Tourists from ali parts of Brazil and the world used to vis;t Ouro Preto just to see her and hear her stories. She was, during the sixties, a kind of muse of lhe hippies who liued in the town or went there attracted by her c/olhes, always bright1y colored, with /lowers in her hair ond a stick in her hand'~ In Mangueira's parade, this character /rom Ouro Prelo will be featured in fiue stages: "At the opening 01 lhe parade, she is the crazy woman living in the Pilar church, telling stories. She will be portrayed by the singer, Elba Ramalho. Then Dona Cotinha, Xangã's wife, one 01 Mangueira harmony djrectors, will portray Dona OI ímpia leauing Ouro Preto for her coronation as Empress 01 Brazil. Dona O/ímpio's third presentotion wil/ be played by Maria Helena on the Avenue, occompanied by lhe Empress 01 Brazi!'s crown': The Carnival moster then describes that "Marlene Arruda plays the role of Dona OI ímpia in heauen and Benaida, who will be her lifth representalion. will symbolize eternity, in her Empire after lhe Apocalypse. There lhe character appears in lhe lown of Olympus which she used to exp/ain was the place into which Dura Preto would be trans/ormed a/ler the Apoca/ypse - home 01 the gods':
Doces em massa da Cica. O puro sabor que repĂľe energia.
Bons produtos indico.
Criado em 10 de novembro de 1955. o Grêmio Recreativo Escalo de Samba Mocidade Independente de Padre MIguel derivou-se de vm clube de futebol - o Independente Futebol Clube. Conhecida e esperada na Passarela do Samba pelas famosas paradinhas rítmicas de sua bateria. no
época dirigida por Mestre André. fOi campeã pela primeira vez em
1958. na Praça Onze. com o enredo "Apoteose do Samba': Depois, venceu o carnaval de 1979 com "Descobrimento do Brasil': de Arlindo Rodrigues. Em 1985. encantou a Sapucar desfilando com "Ziriguidum 2001': de Fernando Pinto. São nesses momentos de g/6ria que a Mocidade vai basear esre desfile. O enredo "Vira. Virou ... Mocidade Chegou": dos carnaLla/escas Renato Lage e lilian Rabello, vai falar da pr6pria hist6ria da escola através das décadas, valorizando a presença de seus próprios artistas.
"Falaremos de Mestre André. Arlindo Rodrigues e Fernando Pinto. Eles foram nossos mercadores de ilusões e com suas obras mostraTam ao povo as belezas da criação. Sem dúvida, marcaram época dentro da hist6ria do carnaval,"
Para a década de 60 a agr~miação prepara a homenagem 00 diretor de bateria José Pereira da Silva (o mestre
André), também fundador desta escolo verde e branca do zona norte. Tudo vai ser mostrado com muita ginga. espírito carnoualesco e criatividade. As
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VIRA, VIROU .. MOCIDADE CHEGOUI RenolO Lage e Lifian Rabe1fo são OS carnavalescos da MocIdadE!. É o 1 ~J trabaUlO da duplo
nesta escola. Slarled on 10lh November 1955. Mocidade ldenpendente de Padre - Miguel Samba 5chool {.t'as origmQIf~' o soccer c/ub. Independente Football Club. Renowned. and looked forward to on tht> Avenue. for rIs famous fitl/e
I
rhythmical s/ops Df irs perclIssion, it won its first victory in J 958 aI Praça
Onze conducted by Mestre André. with lhe therne "Apotheosis of lhe Samba ': Later
ir wa.<>agoín winner
in
1979
with
"Discovery of Braz;'" b~, Arlindo ,,; Rodrigues In 1985. 1I Ihrilled lhe Sapucoí crowds when Il paroded LVllh "Ziriguidum 2001" b\.' Fernando Pmto. Mocidade bases this yem's ,heme on those moments Df glory. The theme "Turn. tum again ... Mocidade's back" by lhe Corniva/ masters Renato Lage and Liiian RabeUo. leUs of the School's own story through lhe j/ears, emphasizing lhe ualuable presence 0/ its own arlJstes, "We'lI tell of Master André. Arlindo .Rodrigues and Fernando Pinto. They' were our merchants of illusions and through their work showed lhe people the beGlAties of creatio1l. The!v' were, withotAI a doubt, landmarks in t/le history of Carniv(Jf."
For the sixties period, lhe School ;s ready to pa~' tribute to lhe percussion leoder,
José
Pereira da Síltw (Master
André), 0150foullder mernber of 1/llS green.and.whlle 5chool from lhe Norlh àme. Euerything will be paraded with /ots of swing,
carnivo/
spint and
creotiuity, The instrumental
tUnlS
(Uui
to the applOlAse of lhe ptJbliC
beot.stops
not be over1ooked. For Mocidade, lhe sevt?'lCIt:'s were marked b!,.! Ar/indo RodriglH!S in the Sc1100l. Mas ter André's perclJssion, stiJl an attractlon Orl lhe Auenue, became wiIJ
part of lhe superh
visual spl!ctac/e
o/
lhe masler's work The decade
fORRÓ llllr" 1~(;RH)jE~TI'" I 1••1.1"Ir l.r,'c \l,,~.I. I r li! 'Cl ~ 1I1~~mJII1cu,tb U"lmIIlJ- I ndn.,I,-l<'ur ,Ir (lll(l miL 1•.•,lh.., t,'h~IJc hJ.unlllu. l •.•. ,lh.., I,~fr 1<1 ••<:.lncl~ em fl<'
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-
virados instrumentais e paradinhas que levantavam aplausos do público não serão esquecidas. Os anos 70, da Mocidade, se caracterizaram pela passagem de Arlindo Rodrigues na escola. A bateria de Mestre André, ainda atração na Avenida, passo a se integrar ao grande espet6culo visual dos trabalhos do carnavalesco. Culmino a década com o campeonato do enredo "Descobrimento do Brasil': A partir de 1980, novas alegrias e emoções estariam guardados para a Mocidade. O público se deslumbra com os desfiles de Fernando Pinto. Sua criatividade parecia ilimitada. Os efeitos especiais que surgiam em cada ala, durante a apresentação da agremiação, eram motivos de orgulho para a comunidade de Padre Miguel. Chega o ano de 1985 e Fernando Pinto arrebata o título de campeão apresentando o carnaval das estrelas, o samba no ano 2001. Um desfile que escreveu, definitivamente, o nome deste jovem carnavalesco na história da cultura popular. São cinco mil componentes que vão desfilar contando a história da Mocidade. Eles pretendem provar na Avenida o quanto é importante a integração da comunidade nas quadras e barracões de desfile. "Só para reflexõa'; comenta Chiquinho Baiano. que desde 76 vive no barracão administrando todos os detalhes para a Sapucaí. "cerca de dez mil pessoas vão a nossa quadra nos finais de semana para sambar ao som da bateria da escola': O primeiro mestre-sala é o Alexandre que. ao lado de Babi, conduz a bandeira. "Ele é um dos muitos sambistas da MOCIDADE que trabalha conosco, participando de cada momento de criação do desfile ': comenta Chiquinho.
MOCIDADE VIRA, VIROU. A MOCIDADE
Autores: Toco.
Jorglnho
CHEGOU
Medeiros -
Tlãozlnho
do
Mocidade
Intérprete: Pau/lnho do Mocidade
A luz que
me ilumina é uma estrela Da aurora ao arrebol Eu em paz no verde da esperança TIve sonhos de criança Comecei no futebol Agora, que me tornei realidade Vou encontrar o. meu futuro por aí Curtindo a minha Mocidade
E a paradinha de outros carnavais Sei que ninguém pode esquecer jamais Sou Independente Sou raiz, também Sou Padre Miguel Sou Vila Vintém
BiS
Apoteose ao samba, todo povo aplaudiu Com as bênçãos do divino aconteceu O descobrimento do Brasil Quem não se lembra do lindo cantar do uimpuru Quando gorjeava parecia que falava Como era verde meu Xingu Meu zíriguidum fez brilhar no céu A estrela guia de Padre Miguel A vira, vira. vira virou A Mocidade chegou Virando as viradas dessa vida Um elo, uma canção de amor
106
Bis
culminated in the championship for the theme of "Discouery of Brazil': From 1980 on. new moments of joy and emotions are in store for Mocidade. The public were fascinated by Fernando Pinto's parades. His creativity seemed to haue no limil. The special effects emerging from each section were the prlde and joy of the Padre Miguel Samba School. Then 1985 and Fernando Pinto wins the title of champion for the Carniual of the stors, samba of the year 2001. a parade that inscribed the nome of this young Carnival master to posterity in the hlstory of popular culture. Fiue thousand partlcipants will parade singing the story 0/ Mocidade. On the Avenue they will prove how important it is for the community to be as one in the rehearsal paviJion and areas of the School. "Just to think': comments Chiquinho Baiano, who . since 77 Is living in the pavi/ion managing 011 details for the Sapucaí pageant, "around ten thousand people visit our pavilion at weekends to sambo to the sound of our School's band': The first Master-of-Ceremonies is Alexandre who, at Babi's side, helps defend the standard. Chiquinho says that "he's one of the many Mocidade samba dancers working with uso who take part in 011 stages of creation for the parade ':
Guarde boas recordacões das suas férias.
•
Férias o a gente gente l"unco nunca esquece. esquece. Só SÓlrczern boas Fénos trazem boas lembranços: v1 viagem paro o oro1o, praia, oosse1o passeIo lembranças ogem poro no montanha, montanha, f1m fim de de semana semana no no clube clube. no lembre.se de de que que poro paro oprove1tor aproveitar cada cada Lembre·se momento do do verõo verõo vocé você prec1s0 precIso estar seguro seguro. momento
faz. I"UM num cclic, você se se se!lt sent,rr F.E só oo.b: .b · foz. ic, você 10101r""enle seg~.-ro segLro e livre em em quo qualque' situação. tot(Ji•'1ente que' SITuação Nõo deixe aue nodo nada estrague estrague s;.;os 5';05 :énos férias de Nüc verôo. Coloaue Coloque o.b: o,b: rio rio suo suo mola moiO oe de v·ogem viocem veroo traga boas recordações 'ecordações de volto volta ~ e só trago
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o UNIBANCO
Ê ÚNICO.
MAS EXISTEM CERTOS LUGARES QUE sAo MAIS ÚNICOS AINDA.
Na l'erdade, nem são lugares muito dt/k-eL, de adJCJrEles (~1ão hem uMI '(!L~~ dentro das agência ....;do UniIJanco. E têm nome: Uniagência. A Uniagência é um lugar p,ivatil.ü, onde o cliente que tem a Uniconta Exclusiva recehe um atendimento personalizado. Único, (>]11 outras pakll.1vs. A Uniagência.làiplan~iada para garm uir sigilo eP,il 'C/cidade,ei 'Í/(// Ido as interrupções desnecLx...Yllias. E lá que o Cliente Exclll ..~il'() vai ser atendido por seu Gerente de Conta'\, def171tcllldo de 1II1latendimento maL, ágil e C!/lciente. Da Uniagência, o cliente /XXle acionar toela a aSS(~ .. Dlia ql tefor nea'\...Yllia, mal 'imentar ..\l/{/S cal Ita~~fazer as maL..;dicersas clfJlicaçoojin{/nceira~~ E se ql iL\(!r ..'ücar, depositar OiI fazer pagaI Ilento.\ pode u~'laro CaLxa £\1;/1 {..~il'O, quejiu{ I la próplia Uniagência. Na Uniagência o Cliente Unicojica maL, lÍnico ainda.
UNIAGÊNCIA
A escola de samba Estáclo de S6 chega à Auenida com o enredo "Langsdorff. Delírio na Sapucar; de autoria de M6rio Monteiro. O tema conta Q história real da expedição russa que, no
século passado. desbravou o imenso território brasileiro, sob o
comando do Barão de Langsdorff. trazendo u6rios s6bios e artistas numa
f);ogem
ecol6gica de descoberta das riquezas do Brasil. Segundo o carnavalesco, Langsdorfl conseguiu enviar para a Rússia grande quantidade de material coletado ao percorrer, por v6rios anos, o Interior do Brasil. "Foram 300 desenhos, observações de toda a natureza e centenas de caixas que continham peças de indument6rias, amostras da flora e animais empalhados': acrescenta
M6rio Monteiro.
Ele conta que. "durante quase 100 anos este aceruo foi dado como perdido. Atualmente. especialistas de u6rios países reconhecem o seu valor como importante fonte hist6rica brasileira ': É o delírio desta expedição russa, que trouxe, entre outros, Rugendas. Taunay e Hercules F/orence e no fim de mil peripécias acabou deixando quase todo mundo delirando de mal6ria na Selva Amazônica, que vai ser contado na Avenida pelos componentes da Estáclo. isto está logo nos primeiros versos do samba.enredo ao dizer: "Num desfile fascinante / A Estáclo vem mostrar e contar / A viagem deslumbrante / Que Langsdorff fez a mando do Tzar 1..... Os componentes da uermelho e branco estão empolgados com o enredo e prometem um desfile à altura da tradição da escola nascida no morro de São Carlos. É em seu reduto que o gosto do samba autêntico se mistura por todos os caminhos, desde a Cidade Noua ao topo do morro.
11a
LANGSDORFF, DELíRIO NA SAPUCAí Mário Monteiro é o autor do enredo, Seu primeiro trabalho em escolas de sambo joi, há 24 anos, na Mocidade.
Estácio de Sá Samba School seis foot in the Auenue with its theme of "Langsdorff. Wild Dreams in Sapucaí .. by Mário Monteiro. It tells the true story of lhe Russian expedition lhal, last century, braued the uast Brazilian land, led by Baron LangsdorfJ. accomponied by many scientists and artists on an eco/agical trip to discouer lhe wealth of Brazil. According to lhe Cornival master, Langsdorff succeeded in sending back to Russio a lorge amount of material collected on his tTip. Quer some years, in lhe Brazilion backlands. Mário Monteiro added that "there were 300 sketches, notes of 011 kinds and hundreds of boxes containing items of wear, samples of flora and stuffed animaIs. For almost 100 years this collection was regarded as losl. Now specialists from seueral countries recognize its worth os an important source 0/ Brazilian history': The wild dreams of this Russian expedition also brought other venturers /ike Rugendas. Taunay and Hercules Florence, and aiter thousands Df adventures, almost everyone had become delirious with maioria in the Amozon ;ungle, 011 of which is told by Estácio's paraders along the Auenue. This can be found in the first verses Df the samba.theme . "In o fascinating porade / Estácio will show ond narrote I The ostonishing expeditian I that Langsdorff did at the Czars bidding I ..... The paraders in the red.and. white of the School are thrilled with the theme ond promise a
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-
Em "LangsdorJf. Delírio na Sapucaí: a agremiação uiró com gorro e força para mostrar de jeito bem descontraído toda o história deste barão que se encantou com a natureza do nosso País. Neste desfile a Estáclo pretende conquistar a uitória. Seus integrantes se orgulham de sua comunidade ser o berço do samba. Foi no Estáclo que nasceu a Deixa Falar, primeira escola de samba carioca. E é de lá que saiu "Bicho Novo'; primeiro mestre-sala
do
Rio, que
até hoje não deixa de acompanhar a preparação para o desfile da Estáclo e, muito menos, de se apresentar na Passarela do Samba. como um dos mais antigos bambas da Praça Onze. que sabe da importdncia do rodopiar de suas baianas e conhece Q brejeirice das passistas da escola. Ele sabe que os ritmistas são figuras tradicionais e respeitadas na Estáclo. É na marcação de seus instrumentos que cada componente desempenha o papel de uerdudeiro sambista.
ESTAclO LANGSDORFF.
DELÍRIO
NA SAPUCAí
Autores: Jorge Magalhães. Adalto Magalhães Adilson Gavião - Maneco Intérprete: Rlxxa
Num desfile fascinante A Est6cio lJem mostrar e contar A viagem deslumbrante Que Langsdorff fez a mando do Tzar (Foi em Minas Gerais) Minas Gerais Onde a Odisséia começou Flora, fauna. minerais Catalogando tudo aquilo que encontrou Empalhando os animais E revelando seus achados Q Moscou (Com muito amor) Em Cuiabá. margeando um igarapé Viu a tribo Apiacá Povoação ribeirinha ao Guoporé
Alucinando com a febre do sertão Viu a Rússia na Amazônia Num delírio de ilusão (Fascinação)
Bis
Fascinação O palácio do Tzar estava ali Por incrível que pareça Viu a muJa-sem-cabeça Galopando com Saci E os colibris Num bailar tão sutil
Borboretas revoando entre os /fores
PHILCOHITACHI
Matizando em muitas cores A aquarela do Brasil Que maravilha, coisa igual não ui
A Estócio é delírio na Sapucaí
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Bis
parade worthv of the School's tradition. founded on São Carlos hill. where lhe pleasure for the real samba pervades everywhere, /ram the Cidade Nova to the hilltop. In "Langsdorff. Wild Dreams in Sapucaí'; the Samba School will in courage and vita1íty, spontaneous/v tell lhe who/e storv of this baron, enchanted with our country's natural riches. Est6cio intends to win with this parade. Its participants are proud to belong to the cradle of samba. It was in the Estácio neighborhood that "Deixa Falar" (Let me Speak) the first Rio Samba School was formed. It is also where "Bicho Novo'; Rio's first Master-of-Ceremonies, comes /ram. who till todaV. still accompanies the preparations of Estácio's parode, and even parodes a'ong the Avenue. as one of the oldest experts of Praça Onze. He knows how important it is for the Bahian women to whirl around and lhe slV charm of the School's samba dancers. He knows that the percussion p/avers are traditional respected figures in Estácio. It is their drum beats that are fundamental for each member of the parade to plav the real role of samba dancers.
o
enredo da Imperatriz l.eopoldlnense, a escola de samba campeã do último carnava', é "Terra Brasi1is - O que se Plantou Deu ... " O carnavalesco é Max Lopes. o mesmo que deu a vit6ria à agremiação. Neste tema ele traz os comoonentes do ImperatrIz. que vem do bairro de Ramos. na Zona Leopoldinense do Rio. mostrando o aspecto histórico da posse de nossa terra. "Terra Brasilis" fala do índio. do branco e do negro. Max Lopes utiliza recursos que caracterizam seu estilo de trabalho na apresentação. Ele é ousado e de excelente bom gosto ao retratar. em suas alegorias, estas etnias que mesclaram os costumes, os hábitos e a raça brasileira. Fala da terra fértil e do aproveitamento deste solo sob os mais diversos aspectos. "O enredo conta Q história do índio. verdadeiro dono deste País. Ele plantou e até hoje colhemos o.arte da cerdmica. suas comidas típicas. enfim todo seu mundo rico em plasticidade. aliado à positivo prirnitiuidade", esclarece Max Lopes. Para ele. o branco veio para o Brasil com o firme propósito de leuar. de explorar o novo lugar. entretanto, acabou plantando e sobreviveram os casarias. vestuários. meios de comunicação e até o folclore. "O negro surge com papel importante" - afirma o carnavalesco - "além do que plantou. coloriu a raça brasileira ". E. complemento: "O negro fez com que este País fosse mulato. Brasileiro que não tem sangue negro na veia. não é brasileiro ".
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TERRA BRASILlS - O QUE SE PLANTOU DEU.. Tema de Max Lopes. No último carnaval. ele deu vitória à escola. Entre outras. fez desfiles da Mangueira e Vi/a, The lheme of Imperalriz Leopoldinense. losr Carniual"s winning Samba School. is "Terra Brasilis Whal Was Planled Blossomed ...': The Carniual moster is Max Lopes, lhe reason for lheir uictory las! year. He brings to imperatriz dancers. who come from lhe Ramos neighborhood in lhe Leopoldo Zone in Rio. lhe lheme showing lhe historical aspect Df our Jond's ownership. "Terra Brosi/is" teUs of lhe Indian. while and black men. Max Lopes uses resources lhol are feotures of his work in lhe parade . he is daring and has excellent toste in porlraying on lhe floals lhe elhics lhal have mixed lhe customs. hobits and varied uses. Max Lopes explains lhal "lhe lheme teUs lhe story Df lhe 'ndian, true owner of this lond. He planted and tíllloday we haruest lhe arl of his pottery. typical d;shes. and his whole rich world of arl allied to his positiue, primítiue existence. The white mon carne to Brazil firmly bent on exploiting lhe new land. bul inslead stayed lO planl and rows of houses. c/olhes. means Df communication and even falklare have survivedo" 'The negro emerges in his important role" - Max Lopes goes on to say "in addition to what he p/anted. he added color to the Brozilian roce, The negro made this a mu/atto country Brazilian wilh no black blood is nol a Brozi/ian ': According to Max Lopes. Imperatriz Leopoldinense's parade will be hoppy. colorfu', creative and very Brazilian. He shares the aUlhorship of lhe lheme Ih;s year with Mauro Quintais and admils that he's oplmislic and confidenl Ihal lhe School will repeal their impeccable. lhrilling feDI of 1989. "We're going lo keep our warrior daring chat is an
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lO 'Ir\'.1
Segundo Max Lopes, o desfile do Imperntrlz l.eopoldlnense vai ser alegre. colorido, criativo. bem brasileiro. A autoria do tema deste ano ele divide com Mauro Quintais e se diz otimista e confiante que a escola repita
Q
outstanding feature of our work, and the lifelike pageant floats with their height and size that the public find so astounding." Zacarias de Oxossi who, last Carniual, was the center of attenllon during the School's parade when he appeared on horseback (in the Paraguay war secton) 10 meters of! the ground, promises this year to reUfue these moments of breathtaking wonder in his new role. Zacarias de Oxossi, this time, parades as a medieval knight. He will gallop onto the scene many meters again above the Sapucai soil. Max Lopes thinks that what's important in his creatiuity is the awareness and participatian of the neighborhood community. "The Morro do Alemão folk living near the pavilion, are there singing and dancing the samba as never before, They defend their green and white with fervor and will to win."
exibição
irrepreensíveJ e emocionante de 1989. "Vomos manter o ousadia guerreira que destaca nosso trabalho, sempre com carros alegóricos reais, de altura e tamanho que fazem o público deliror diante de seu realismo", Zacarias de Oxossi que, no carnaval passado, foi centro das atenções do público à passagem da escola, ao se exibir a caualo (no quadro da guerra do Paraguai) a cerca de 10 metros de altura, desta vez promete reviver os momentos de expectativa e brilhantismo na interpretação do novo personagem. Zacarias de Oxossi. desta vez, desfila representando um covoleiro medieval. Virá na cavalhada, também a muitos metros do solo da Sapucaí.. Para Max Lopes, o importante em toda sua criatividade é a conscientizaçao e partieípação da comunidade do bairro. "O pessoal do Morro do Alemão, pr6ximo à quadra, está ai na Avenida, cantando e sambando com garra. Eles defendem a verde e branca com entusiasmo e vontade de vencer".
IMPERATRIZ TERRA BRASILlS,
O QUE SE PLAN10U
DEU
Autores: ZÉ Catlmba - Preto Jóia. Tunlnho Petróleo. Balanlnho . Jorglnho da Barreiro Intérprete: Domlngulnhos
do
£St6c1o
Oôôô tropicátia é pra viver I; o sol. é o infinito E um mundo de prazer
Bis
Vejam
A uerde e branco colorindo o chõo No mel' País há poesia Venho te exaltar, no verso e na cançõo O que se plantou deu, amor Neste solo cobiçado, maravilhoso Brasil O índio, dono desta terra linda. . Caça, pesca e dança e quer ser feliz O branco ueio com reisado Pau de fita bem trançado A quadrilha e o boi-bumb6 A cultura popular O negro aqui chegou O que plantou floriu Por força do destino A raça coloriu
Bis
Capoeira, abará, uem baianas
Origem negra vindos de além.mar Alegria do salão e do asfalto O carnaval, festa tradicional A rainha Imperatriz, país mulato .Hoje é cena do teatro
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Bis
SP
PT
Com muita eficiência, conjunto e harmonia, nos desfilamos por estas passarelas 365 dias por ano.
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NOSSA PRIORIDADE"
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o enredo
"E o Borel
Descobriu ... Navegar Foi Preciso", de Luiz Fernando e
Fl6vio Tavares traz a hist6ria de Portugal para a Marquês de Sapucaí. Em quinze carros alegóricos e um contingente de quatro mil pessoas, os carnavalescos pretendem. contar as conquistas feitas por Portugal. "Vamos apresentar os descobrimentos portugueses, ,desde a Ajrlca, passando pela
Indla, Japão, China até chegar ao Brasil. É neste ponto que o Morro do Borel descobre Portugal e vai cantar no desfile toda a Influência desse pafs em nossa cultura e costumes", explica
Fl6vlo. A Idéia de Luiz Fernando e F16uio Tavares em criar um tema sobre Portugal, sua libertação da
Espanha e suas descobertas, motivou o governo português a apoiar e participar do
desenvolvimento do trabalho. "Este ano o povo de Portugal comemora 500 anos de seus descobrimentos; pela proposta do tema da UnIdos da T1juca, seus dirigentes prometeram
lançar, na Sapucaí, o logotipo comemorativo
desta data",
conta F/6vlo. O logotipo sobre os 500 anos de descobertas portuguesas vai ser apresentado durante o desfile da escola. "Vai ser visto em laser durante nossa passagem OI,
confidencla o carnavalesco. Ele acrescenta que um dos objetivos do trabalho é o de falar do Infclo da colonização portuguesa, na
Idade Média, até suas conquistas, dominando a navegação e chegando a nouas terroso "Para a comissão de frente, preparamos a representação de
Afonso Henriques, o libertador de Portugal. Esta comissão viro com roupa medieval, mostrando a época em que o País se libertou e passou a ser um condado", comentam os carnavalescos. Eles
esclarecem que, por ser um tema hist6rico, todo o começo da escola virá com fantasias
medievais. "No final deste desfile, entretanto, as roupas e os carros passam a ser mais leves e
120
l tO BOREL DESCOBRIU". NAVEGAR FOI PRECISO De Luiz Fernando e F/6uio Tauares. Desde 1982 trabalham jllntas. Fizeram Caprichosos. Imperatriz e Salgueiro. The theme "And Barel has Disovered ... To Novigate was Necessary': by Luiz Fernando and Flávio Tavares bríngs lhe story of Portugal to lhe Auenue. The Carnival masters intend to tell af the canqllest of Portllgal lIs;ng fifteen decorated floats and with faur thousand porticípants. F/6vio explains lhot "we're going to show lhe Portuguese
discoveries, lrom A/rico. through to India. Japan and China until :hey reached Braz;l. At this point Borel Hil/ discouers Portugal and will s;ng of ali the ;nflllence th;s country hos hod in om cu/ture
and customs ': Luiz Fernando and Fláuio Tavares' idea in creoting a theme abou! Portugal, its independence Irem Spain and discoveries. was why lhe Portuguese govermnent is helping suppart and participale in the work. FI6uio explains lhat "th;s year. the peopie of Portllgal commemorale 500 years of lheir discoueries: because of this theme. Unidos da Tijuca direclors have promised to inaugurate the commemorative emblem of this date in the Sopucaí Avenue. The emblem for 500 years of discoveries will be presented dllr;ng the School's parade. The Corniua/ mas ter confides thal "as we move down the Avenue. it wiff be shown by laser" He odds lhat one of the items ís to teU of lhe start of Portuguese c%nization during the Middle Ages. urltil its conqlJest when it was a great maritime power and discouered new lands "For the Front Commission, u.!ewill
represent Afonso IlenriqlJes.
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Portuga!'s redeemer. This
criatwos, pois falam da nossa cultura. Do conseqüêncfa de termos sido descobertos por portugueses. Surgem momentos que representam o Vasco do Gama. lembram o bacalhau e o botequim, que proliferou como o cen6rio natural do Brasil". explicam. A Unidos do TlJuco prepara um desfile onde suas cores, azul. pavão e ouro. vão se misturar ao vermelho e verde da bandeira portuguesa. A atriz Maria Zilda e o cantor português Roberto Leal são presenças já confirmadas no
Commission wíl1 be dressed in
medieval costume, showing the era
of this parade, however, the costumes and f10ats are much lighter and creatiue, since they
lell of our own culture, and the consequences of our being discovered by lhe Portuguese.
There are high paints representing Vasco da Gama (football c/ub founded by the
desfile desta escola de samba que nasceu em 1931, na casa de Bento de Vasconcelos, hoje Rua São Miguel, 130, no Morro do Borel, Com "E o Borel Descobriu". Navegar Foi Preciso". os componentes da agremiação pretendem fazer uma apresentação onde as poesias de Camões e Fernando Pessoa. junto com as touradas. mostrarão nossa origem européia e branca.
when the country became
independent and beca me a separate county': we are told. The Carniual mosters explain that, as it is a historical theme, the first part 01 the parade will ali be in medieval press. At the end
Portuguese), reminders of codfish and little local bars found at every comer throughout Brazil. Unidos da TIjuca prepare for a parade where its peacock.blue and gold will mingle with the red and green lhe Portuguese f1ag. Actress Maria Zilda and Portuguese singer Roberto Leal have already confirmed thelr presence in Ihis Samba Schoo!'s parade, which was lounded in 1931, at Benlo de Vasconcelos' home at 130 São Miguel St",et, on lhe Borel HiII. Wilh "And Borel has Discovered ... To Navigate is Necessary'; the Schoo!'s participants also intend to show the paetry of Camões and Fernando Pessoa, logether with lhe bullfights, signs of our
o:
UNIDOS DA TlJUCA E O BOREL DESCOBRIU." NAVEGAR FOI PRECISO Autores: Nêgo . Vagulnho . Vicente das Neves Dltão . Gllmor L. Silva - Azeitona Voltinha da Ladelm. Ivan Bombeiro. Beta do Pandeiro Intérprete: Nêgo Por mares nunca dantes navegados pra mostrar Terras e eras tão distantes Um passado emocionante vou contar
Meu Borel vem empolgado
Na Idade Média. quando tudo começou O povo j6 pensava em ser feliz Os lusitanos na guerra cristã Contra os mouros defendiam o seu país Salve o infante D. Henrique A Portugal prestou serviços relevantes Os portugueses desbravaram o oceano Descobrindo novos horizontes São caravelas
Ventos de liberdade e amor
Bis
E nessa onda, seu Cabral Nos encontrou,
Ô. Ô.
ô
Heranças deixaram. tantas em nosso torrão Do idioma a religião E essa miscfgenação que originou A nossa mulata sedução C6 pro nós, o samba não veio de lá Mas trouxerom'o negro, que é a arte, é cultura Que nos ensinou a batucar
Terrinha boa que saudade d6 O Borel em poesia Hoje vai te visitar Levar meu samba. vou cruzar o mar S6 gente bamba vai desembarcar
Vasco da Gama, bacalhau Ouvir o fado. eu vou Ficar mamado também
Bis
Bebendo vinho 16em Portugal 122
white European origino
PARA QUEM VAI Ã EUROPA ATRÁS DA ÚLTIMA MODA.
\ liltirn:l 1TI00lali,1 h''"porada fi rima\ I' ra-' I' r~(1-IIU\1l1l0- i 11\,'rno não ,; 11111a t"nll'c:~H d,- rllllpa~. \ll1ito TT1l'1l1 '" .1" ...<11)<111 r.. Traw--.t' dl'.nu I"li:-. Pnrtllga ,...•t~ina /lIoda porrllJt't<'1Il dl:lrJ1lt'. ,: I,onillll'
Ijllal(l'll'r "'IlII'Of<lda.
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mal'>,li' ..;Ila..; (.ida,I, .•.. Itrl.•.•• IlI.iarH!o 1i ",'li foldllrl'.l'xplorando •.. IW~a:-lro. IllHnia. 1III'f/:.'l.Jlhandot'm :'oII<l:-llr,lia •••
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1aP~ Portugal. A Europa que fala a sua língua.
o carnaualesco Joàozinho Trinta é homenageado pela Unlào do Ilha do Governador. "Sonhar com Rei, Dá João':
enredo que fala sobre o trabalho do ideallzador de grandes carnavais na Passaarela do Samba, é de Ney Ayan. Segundo ele, desenvolver um tema sobre Joàozinho é difícilpois deue relatar a criatiuidade comum de seus desfiles de forma original. Isto exige gosto extraordinóno e uma grande dose de imaginaçào.
Ney Ayan comenta que "por toda beleza que Joàozinho Trinta. a cada ano, traz para Q Avenida. não se pode deixar de fazer um trabalho criaUuo': Desde março, ele começou a desenvolver o tema. O carnavalesco conta que o momento em que pesquisou a
uida do amigo foi importante. "Minha preocupaçào sempre foi a de mostrar, no desfile, a grandiosidade de seus carnauais, sem que a União da llha perdesse sua caracterfstica de escola solta e alegre': Segundo Ney, a idéia de trazer a hist6ria do carnaualesco da BeiJo-flor de NI/6pol/s para a Passarela do Samba iniciou logo ap6s o carnaval do ano passado. "Ao assisUrao desfile da Beija. Flor, percebi que estava no hora de leuantar a bandeira de Joãozinho que, na minha opinião, simboliza o pr6prio
carnaval'~ Ele explica que optou por mostrar os sete campeonatos de João na escola de Nil6polls e no
Salgueiro. "Vai ser um desfile de formo muita rica, onde não medi esforços para usar o luxo e a boa qualidade do material': esclarece. E, continua: "Este é um tema
e que exige dedicação integral. Pois. por questão de 16gica.deue ser fiel ao trabalho
carfssimo
do homenageado': Para o carnavalesco, a viabilização do tema s6 se tornou possível por ter, desde os primeiros estudos, conseguido apoio dos dirigentes da agremiaçào e crédito dos componentes. "De nada adiantaria querer trazer para a Avenida um assunto com este se
124
SONHAR COM REI,DÁ JOÃO
É o 2~J carnaval de Ney Ayan pelo f1ha Idealizou desfiles para o Solgueiro e Império Serrano, entre outros União da Ilha do Governador pays tribute to lhe Comival master Joãozinho Trinta. "Dream of Kings, Dealt João" is lhe rheme on lhe work of lhe original creator Df great Carn;val parodes on lhe Avenue, Joãozinho Trinta. and bears lhe signottJre of Ney A!,lon. In his opinion any theme aboul Joãozinho is difficult becolJse it must uníte his crealivily, a common feature of
ali his parades. with originality and a Jorge dose 0/ imaginalian. Ney Ayall comments thal "because of 011 the beauly Ihal Joãozinho Trinta brings with him each year to lhe Auenue. Vou can 'r but do creatiue work" Since March he has been working on its crealian. He teUs lho! lhe time spenl researching his friend's life was uery important - "My concem wos o/woys to show the magnificence of his porodes together with the spontaneity and uitofity rhot are feotures of União da /Iha': According to Ney, the idea of putting the story of Beija, Flor Samba School's Carnival master into the parode arose soon after lasr year's Carnivo/, "When 1 watched Beija,Flor move down the Avenue, I le1t it wos time to wave the f1ag for Joãozinho who, in my opinion. is the epitomy of Camival itse/r: He explains that he decided lo show João's seuen championships for Beija-Flor from Nilopolis and Salgueiro. He explains thot "it's going to be a uery opulent porode where I spared no cost in luxury ond top qlJality materiais. This !heme is extremeJy expensive. requiring
,uI:'lA [)f" SEDA I!ín" 1:-",.10:1>1l-,;'\ I b I bu d(. 1('11(.'.\loçl., 'i I "lht-r(.", {"'pa, [li[unluqul."; n1(.'(:llll-li;! Ill(',nu IlIn.lídJ. dl' Iil'llr
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todos os integrantes da Ilha não acreditassem no projeto': desabafa. Os sete campeonatos de Joãozinho Trinta vão ressurgir na Sapucaí divididos em 17 carros alegóricos e um contingente de sambistas que uestirão fantasias originais onde a reveza das roupas dará o toque necessário à empolgação da apresentação. "Desde os figurinos d idealização dos carros, tudo é feito por mim': comenta Ney Ayan, "isso me facilita e dó noção exata de um bom resultado na exibição. Do barracão d Passarela do Samba, toda a equipe trabalha com o único objetivo de fazer o melhor em seus diuersos setores': A afirmação do carnavalesco, que pe'a segunda vez foz o desfile da União da lIha. tem muito a ver com a postura natura' de sua comunidade. Fundada em 1953, num uelho armazém de Secos e Molhados. logo em suas primeiras exibições se pôde conferir a alegria e a [arma carnavalesca, muito particular, com que se apresentava. Seus ritmistas sempre souberam dar aos componentes a empolgação necessória para movimentor aos que assistem ao desfile.
total dedication, since obvíously it must be worthy of the celebrated Carnival master': The theme on/y became feasible when Ayan succeeded in getting the backing of the 5chool dlrectors and members, right /rom the start of the research. He confesses Ihal "it wouldn'l be worth parading somelhing like this if it hadn't the full support of the Ilha': Joãozinho Trlnta's seven championships will emerge once again on Sapuca( Avenue, diueded into 17 floats and a contingent of samba dancers wearing original costumes where the lightness of the c10thes add that certain touch to thrill the whole para de. Ney Ayan says that "euerylhing from the costume design to creating the floats was dane by me. which makes it easier for me to get the exacl idea of what the final result will be. Right from the rehearsa/ pauilion to the Samba Parade Ground, lhe whole School's anil! goal is to do ils best in each of the
ILHA
sections'~
SONHAR COM REI DÁ JOÃO
This is the second year running that the Carnival master
Autores: J. Brito - Bujão
has dane União da IIha's parode, and what he says has a lot to do with the School's loca/e. Founded in 1953, in an old grain warehouse, ir soon began to show the joyful enlhusiasm, verve and a very special Carnlval atmosphere with which it paraded. The drummers a/ways knew how to infect the dancers with their enthusiasm and vitality needed to enchant the spectators.
Intérprete: Quinho
Sonhei que a vida fez um rei Que tinha o reino da folia Sonhando o mar atravessei Sorri pro minha alegria (Alô) Alô. bumbo. meu-boi' Meu boi.bumbã Que ueio lá do Maranhão A fonte da manhã Brilhou no Ribeirão Sonhor com rei dá João Fez a cor salgueirar em coro! Ilha D'Assombraçãp! Eh! Toura! Salomão e Sabá' E ouro'!! Tesouro que mandou buscar E
no
É
menino sonhador
sonho de sonhar
No jogo popular O palpite é Beija-Flor
Bis
Amor, vovó chorou sentida O Carnavol é multicor Bailou no ar o show da vida E vai girando o carrossel do amor Reluz o céu' Reluz Pinah' Rainha negra que seduz o meu cantar Vem! Vem, meu ornar! Que eu não quero acordar E fez o luxo e fez o lixo do país Rei do paeté! Rei do miseré No seu reinado fez o povo mais feliz
126
Bis
DESODORANTE DESODORANTE
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MESTRE A MESTRE Tarantn (Jorge da Costa de Oliveim), 36 anos, tem paixão pelo. caixa-de-gueTTO. Ele comanda os 305 n'tmistas da Estação Primeira de Alangueira, onde - confessa - a alma do .som está, entretanto, no.s
surdos de marcação. Como diz o velho samba, do compositor Padeirinho, a batena
da Mangueira
tem
uma batida diferente das demais.
Néla,
os surdos não
têm resposta. Quando um batedor de surdo levanta sua baqueia, as de todos os demais estão no ar. Quando desce no COUTO, também
Louro (Loun'val de Souza Senrm), 41 anos, diretor dos
Timbó (Antônio Luiz da Conceiçào), 50 anos, comercián'o. tem no surdo de 1 ~ seu instrumento
330 n'tmistas da escola, diz que lá o tarol é tratado com tanta distinção, que seus batedores o carregam no ombro, junto ao ouvido, como se executassem um violino Stradivanus,
prefen'do. Com ele destacou. se na Portela para acabar dingindo a batena da escola e seus 296 membros. A ,Seu ver, a.s três marcações (1~,2~ e 3~)fundamentam o estilo do grupo portelense. COSr1U Luiz, Andon'nha e Carlinhos wrota lideram, respectivamente, as três marcações na escola. A característica própna do n'tmo da Acadêmicos do Salgueiro está nos ta róis.
est~~ãO{'untas. L!'deram essa
.•lfestre Pelé (MIlton Rodn'gues), 46 anos, mús,'co profissional, se não comandasse os 280 figurantes da batena da
Beija-Flor de Nilópolis, sairia no camaval batendo caixa-de-guerrn. Confessa, porém, que as vanações dos tambon'ns, com seus desenhos harmônicos TU! abertura, na segunda parte e no estn'bz1ho do sambaenredo, dão a tônica de sua
batena. Miltinho, Walatr, Bom Cabelo e Bn'vaLdo lideram
os tambon'ns
escalo..
da
,
I
angma maTcaçao Os dtmistas A maun' Pastel,
Pedro do Biu, Tição, Pararôa,
Brasa e Cícero,';
•
••
, MASTER TO MASTER Tarantn (Jorge da Costa de Oliveim), 36 years old, is craz)' about lhe snaTe droTnS. He conducts
lhe
305 peTcUJJion pw.yers of Mangueira Samba School whert - he confesses - lhe soul Df lhe beat resúies. bul
Timb6 (Antonio Luiz da
Louro (Loun'val de Souza SenTTO), 41 years o/d, leader of the Schools no
Conceição), 50 years old, shop a.ssistant. regards the drum as his javon'te instrument, With it he shone in PrJTlela and ended up conducling the School's percu.ssion wilh its 296 members, In his opinion,
in lhe heavy drums. As lhe old samba says, compased by Pandein'7&ho, lhe lt1angue£ra percUJJion has a different beat Irom lhe others. Hert lhe drum.s don't answer back, When a drummer lifts his
the three drumbeats (/st, 2nd and 3rd) are the keystone for Portelas style.
slick, aIl lhe olhers ar-€ in lhe air. When it comes down onto the drumhead,
School.
percussion
drum) is 50 respected that his drummers carry it on their shoulders. next to their ears, as if they were
pw.ying a Stmdivan'UJ. The special feature of Salgueiro's "tarois':
Cosme Luiz, A ndon'nha and Carlinhos Lorota are
the leaders of the three drumJ,
pla)'ers, says
that the /aTOL(middle
respectit'eLy, in the
beat is in the
Mestre Peié (Milton Rodngues) 46 years old, professional muslClan, if he wasn't leading the 280 peTcUJJion pw.yers of B ••jaFlor, he would be out there in the CamivaL drumming a STlQre drum. He confesses. however, that lhe vanalions of the tambounnes, with their harmonic designs in lhe opening, second part and re/rain of the samba.theme set lhe tone of his percu.ssion. Miltinho,
Waldir, Bom Cabelo and Bn'valdo lead the School, tamboun'nes.
they ali come down togeth" The rhythm makers, A mau')' Pastel, Pedro do Riu, Tição, 1braíÕa, Brasa and Cícero
are at the head of this original drumbeat.
131
Tiilo do Fuleiro (Sebastião dos Santos), 39 anos, POrtoorÜ>,diz que o surdo de 3~dá maTca à bateria da Impéno Serrano. AfiTTOOaté que sua batida tem identidade. Aguçando o ouvido - conta Titio ouve-se o surdo reproduzindo t1.tudo~muito.bomJ tá.tudo-muito.born, tá-tudo-muito-bom/ muito-bom, muito-bom, muito-bom, Cacalo, Luiz Panela,Jerônimo e Alípio ú'deram o naipe da bateria
Mug (Amadeu Amaral), 39 anos, funcionáno do América FC, dinge a ala de n'lmo da Vila Isabel, que também tem no surdo de ]~ a sua idenlidade. Na Vila esses surdos balem em dueto com as culcas, essas ú'deTadas POTmestTe Bap'ista, ao tempo em que COTeI.~Zé Paraibinha, Rleeaute, /lamar e Cica comandam o naipe de J~.
Tiilo do CoquinluJ (Sebastião Fernandes da Costa F?) 41 anos, pedagogo, também distingue o surdo de 3~como fundamental na Unidos de Cabuçu, cuja batena ele comanda. Cezinha, Pastel, Nem, Marcelo e Zé Carlos são os sew melhores instrumentistas desse setor.
NaU> (Renato de Almeida Gomes) 26 anos, motorista de táx,~diz que os surdos de 3~da São Clemenle lêm afinação com o canto dos passarinhos. - Equilibrados - diz Renato -. eles dão ao nosso "tmo o est.lo mais tTadicional da cidade. Os instrumentistas Folia, Pavi do Leme, Gugula, Delei e Tião Belo ú"deram essas marcações.
,
imperia1Ub
,
Tiilo do Fuleiro (Sebastião dos Santos), 39 yean old, dock WOTker,says that the Jrd drum gives the special beat to Impéno Serranos percuss;on. He even states thal his beal has ilJ own identily. If you lislm c/asely, Tião .says - you may hear - tá-tudo muito bom, lá.tudo muito bom lá-tudo muito bom/muito bom, muito-bom, muito-bom. Caca/o, Luiz Panela, Jerônimo and A lípio lead lhe in.strumenl groups in lmpén'os percussion.
Tiilo da Coquinha (Sebastião Fernandes da CosIa Filho), 41 yean old, teaching advi.soT, aIso TegoMs the 3Td drum as fundamental in Unidos de Cabuçu, whose percwsion he conductJ. Cezinha, Pastel, Nem, MaTcelo and Zé Co Tios aTe the best instrumentalist in this
Mug (Amadeu Amaral), 39 yeaTs old, Amén'ca Foolball Club employ •• , leads the Thythm sectron of Vila Isabel, which also has ilJ own idenlriy in lhe JTd drum. In Vila, these drums beat in duel with lhe "cuícas"which aTe headed by master Bap'ista, while COTeli, Zé Paraibinha, Blecaute, Itamar and Cica command the JTd group.
sectoT.
132
NaU> (Renato de Almeida Gomes), 26 yean old, taxi driver, says that lhe JTd drums of São Clemente aTe in tune with birdsong. Renalo says Ihal, as they are balanced, they give to OUT Thythm lhe most tradriional style in the city. The instrumenlalislJ Foú'o, Palli do Leme, Gugula, Delei and Tião Belo lead these beats.
Paulinho (!'nulo Duarle da Silva), 30 aTlOS, desenhista, conla que na Lins lmpenal a terceira marcação encontra em 1WarquinhoJ Roma, Bê, .\1iltOTI e André o andamento equilibrado. - A maiona os
nossos n't7nistas -
revela -
é de jovens. Por natureza. eles são ardorosos. Daí crescer a responsabilidade do naipe de terceira marcação uejamais permtle o "r'cl mento do n"lmo.
Paul<io (!'nulo Cezar Teixeira), 4~ a TIOS, técnico em telefonia, igualmente, tem na batena da União da !lha os surdos cortadores como identidade. Júlio, Orelha, Afarcos, Jorge Lucas e Dódi lideram o naipe.
Jorjiio ijorge de Oli"eira) 37 anos, emendado r na Te/e r;", diz: que a batena da Afocidade Independente é conhedda pela singulan'dade de seus metais (chocalhos. pratinelas, agogôs), mas a sua marca n'tmica é a 3~ marcação. - Ela bate diferente, com duas pancadas seqüenciadas. Uma no corte entre os surdos marcadores e a oulra junto com o surdo de 2~..alcançam com 15JOtal 'lÍ'L'e! de cadência que permite a paradinha famosa de no.s.sa batena. Jonas, úiz.aro, Cheln."ho do Bo/i"ho, ROTlll/do e Valdeci é que comandam o nossovuúpe de 3~.
Meslre Adilson (Adi15o" Gonça!tJf!s), 52 anos, escret1ente, informa que na £Slário de Sá a caixa-deguerra Jaz o perfil n'tmico da escola. - Aqui - conla ele - as caixas batem continuadameTlte. Não fazem pausa. Entre nós, num caJO de jhou.', até mesmo as marcações podem parar. As caixas-de-guara, nunca.
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.Paulinho (Paulo Duarte da Silva), 30 years old, droughtsman, te/Ls UJ /hat irl LinJ lmpenal lhe third beal JiTlcislhe bala"eed rhythm ir,1'v1arquinhos Roma, Ré, ~MiltQnand André. Atos! of our drummers aTe young men. They are holblooded b)' nalure. So this increases lhe respoTlSibilily 01 lhe lhird beal group, Ihal never permits the rrulTching beato
Pauúio (Paulo Cewr Teixeira), 43 years old, telephone technician, also thinks the cutter drums in lhe Umao da Ilha percussion give lhe identit)' lo lhe beal. Julio, Orelha, Marcos, Jorge Lucas and Dódi lead lhis group.
Jorjiio ijorge 'de Oli"eira), J7 )'ears old, repair man in lhe telephone compan}'. says l hat 1••,1oeidade
Independentes percUJsion is renowned for its special metal sound (rattles (mel ''agogôs'J but ils rhvthml'c beal iJ the lrd tim{ng. li s a different sound, with two beats in sequfTlce. One on lhe cut belween lhe marking drums and the olher at the same time as the 2nd drum, that the)' reach such a levei of cade1lza Ihat it allows for the famous stop in our percu.ssio1l.Jonas, IAzaro, Chán.nho do Bolinho, Ronaldo and Valdeci are who conduct our 3rd group.
J33
.Uestre Adilsotl (AdilsoTl GOTlçait1es),52 wars o/d, cJerk, sa).'sthat "the mare drum in-Eslácio de Sá g;1l'f'S lhe rh)'lhmie projile lo lhe School. He says that hen', ihe drums beat conslantl).'. There is TIObreak. BelweeTl }'OU and me, "TI a show eren the marking beatJ can stop. But net'er the mare drums.
Paulinho (Paulo José BOlelho). 34 anos, músico profusional, diz que na Capn'chosos de Pilares também são aJ caixas-deguerra as identifieadoras do ntmo. - Só que conosco elas têm um andamento mais arrastado, quase na balida do jongo. N05Jl1j caixas se destacam pew duelo que realizam com os surdos centradores Thninho. &pião, Serginho, Cacau, Peixeiro e Serginho lideram o na,pe.
Beto (AlbeTlo da Conceição Guimarães), .,) anoS:. mecânico, conla, igualmente, ser a caixa-de-gueTTa a condutom da cadêncw. da Imperalriz Leopoldinense. E no naipe destacam-se Vatão,João Carlos. Vivinho, Claudão. Rui e Eufrãsio.
Paulinho (Paulo RobeTlo do Nascimenlo), 43 anos, agente de saúde pública, tem no Tepinique o seu inslrumenlo prefen'do. Entretanto, na bateria da Unidos ria Tijuca são as caixas-de-guerra que se dislinguem, dando eslilo ao grupo .. E nesse naipe a liderança está com os instrumentistas Fábio, Domingos, Geomm: Bimci e André.
,
Áureo (Áureo Cordeiro Romos), 53 anos, servidor público estadual, lem no r!pinique a sua paixão. E essa peça inslrumental que caracteriza a .rua balena. na Acadêmicos de Santa Cruz. Selenta dos 300 n'lmislas da escola .são responsdveis por esse naipe, sob a liderança de Erik, Luiz Teixeira, Paulo Vilor e Zé Carlos.
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Paulinho (Paulo José Botelho). 34 yeal3 old. profeS!Jional musician, says lhol in Capn'chosos de Pilares lhe maTe drums are also the identiftel3 of lhe rh:;thm. Onl:; thal wilh lLl the:; hove a more dragging sound, almosl like the ')ongo" beato Our drums aTe outstanding becawe of lhe duet lhat the:; do with lhe middle drums. Thninho, &pião. Serginho. Cacau, Peixeiro and Serginho lead lhe group.
Paulinho (Paulo RobeTlo do Nascimenlo), 43 yeal3 old, public heallh agenl, rêgards lhe "repinique" (chimes) as his favon/e instrumento In Unidos da Tijuca percussion, however; there are the maTe drums Ihal stand oul for lhe sl:;le lhe:; give lo lhe group. And here lhe leading instrumentalists are Fábio, Domingos, Ceomni, Biracy and André.
Bew (A IbeTlo da Conceição Guimarães), 4} yems o/d, mechan;c, also says lhal the snare drum is lhe leader of Imperalriz Lepoldinense's cadema. And worlh menlio7U'ngin lhe group are Varoo,João Carlos, Vivinho, Claudão, Rui and Eufrãsio.
134
Áureo (Áureo Cordeiro Ramos) 53 :;eal3 old, stale civil seroant, also regaTds lhe chlmes as his favon'le. This is lhe inslrument that is lhe main fealure of his percwsion, in Acadêmicos de Santa Cruz. Sevenl:; of lhe 300 pia:;." in lhe School are responsible for lhis group. under lhe leadel3h,p of En'k, Luiz Teixeira, Paulo Vitor and Zé Carlos.
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DOS BAILES A PASSARELA
Poetry. pugeantry. cofor. opu/encl? and, most of oll. good toste unite to prodw:e tlle splendorof the fanq dress conlests. just as slim. ningand looked forward toas the Samba School parades, Those who compete are artistes. in flight.s of fonq', Jantastic figures, and give to Carnival the Jarger Ihan life atmosphere that altracts peop/e from 011Qver the world co carnwul balfs m the large CIlies. LuxurV and origina/it>' combine /O defighl evervone. lifehke scenes Ihar uery oflen move Jro01 lhe ballworrJs to the cornival parade avenue. For tlle lost 27 vears. impresanos Belt no Mello ond Arnaldo Montel IlQve been responslble for coordinutrng 011rhis enchurJl menl, ''Ali over Brotil. from North to S(lIllh, we organize shows wllere strass and sequins, orld so much more gold and ghrter spark/e emd trons form the carnival bQII~mto 011 excting. tmlorget. table speclable. full oI magic and enchanlment Crowds come from many parts of the world. draw bv ballroom shou:s Interest Irllhis ll/llUerSe of fanlosy hus bt'corne so widesprl!ud '!lUl. well before Camivol. we get rnatl~. requesrs frurn abroad to tuke pari in the contest.s I\t of/ieial bofls this yenr. for im.tance. iL'f' will have people competing fremI Miami, Neu: York. Washington. Mexico. Rome, Frankfurl and Buenos Arres TheJ,.'are peopJe who come speciullv to Brazil to compete in the CCH1resrs ", Belino Mello exp/uins Those ILl'O impresario .•.• hatle lhe rdeu loum. rinue to extend the show la more urrei more dllbs and hotels. and lo do this, the competilors u!ou/d nol be restricted orl/~,to lhe three da!,!sof Carnil'ol feslivJlles. bur u:ould exhlblf llieir costl1r1W:-; 011\.warrotmd on a maralhoTl of qW!st appearances tliroug!rour the world so tl,at rhe pub/ic could "see u..'irh Ihelr ou.." eves tlle crea tions 0/ fomous figures. s~'nOfl\.'mOLl.s witll Curo nivo/. wonder and de1ight" Some of the rop chompions from those contests are Clóvis Hor. nay. Wilza Carla. Geraldo Sobrelm. Isabda Dan tas. Vera Benéuelo. I\nlonio Sperandirli. Luiz Fernando and Ricardo Aquino. nOI to rnentlOrl. of course, the late Evandro de Castro Lima. and the competltors Mauro Rosas Orld Eloy Mocha. do U,.lho.for some time now. have not tuk~" part in th~ contests Tlle imprr::sarios declare thot "desplle th,s economical crisis. each vear the number Dfcom. petitors in rllt~ ItJ.wr!,t. and ongmality cutegories increases even more"
Poesia. interpretação, cores, esplendor (l, principalmente. bom gosto, formam o espetá. cu/a dos C()TlCIJTSOS de fantasias, não menos bn. Ihantes e esperados que os desfiles das escolas de samba. São artistas que, vestidos em fantásticos personagens acrescentam ao comovol o gigantismo que atrai pessoas de todas as partes. aos vários bailes programados rias grandes cidades O luxo e a originalidade se unem, encantan. do o todos num cenário noltJraT qlJe se esten. de, muiras vezes, dos salões às Avenidas de des jífes. Há 27 anos, os empresários Belino Mel/o e Arnaldo MonteI são responsáveis pela coor. denação de toda esta magia. "De norte a sul do País organizamos apresentações onde os brilhos do strass, dos paetês e tantas outras pedras transformam os bailes de carrlOl'al num espe. tóculo esperado e inesqllecrvel, cheio de magia e encantamento. Para estas passarelas dos sa. lões é atraído um público vmdo de várias par. tes do mundo. O envolvimento com este wu. verso de fantasia se tornou tão popular que. bem antes do período carnavalesco. são mui. tos os pedidos que nos chegam do exterior pa ra participação dos espetáculos, Para os bailes oficiais deste ano. por exemplo. teremos con. didotos de Miami. Nova Iorque, Washington. México. Roma. Frankfurt e Buenos Aires. São pessoas que vêm ao Brasi/. especialmenze, pa. ra participar dos concursos': comenla Belino Mellv. Segundo eles, a idéia do dupla sempre foi a de estender este espetáclJ/o a llm maior núme. ro de clubes e horéis Paro isto. as apresentações dos candidatos não se restringem aos três dias de Momo. durante rodo o ano, uma maratona de conuites vindos de toda parte permite que o grande público "veja de perto as criações de nomes importantes que já se tornaram sinôni. mo de carnaval. deslumbra,.nenroe alegria" En. tre os campeoníssimos das passarelas se pode Ploneerlng Spirlt destacar Clóvis Borna>'. Wilza Carla. Geraldo In thi5 enchanred wor/d of Jantasy, Clóvis Sobreiro. Isabelo Dantas. Jesus Henrique. Ana Boma!>,'s nome shines forth becousf:.' 01 hi.•.•pi. Mirthes. Ana Maria Sagres. Paulo VareI/i, Maroneering spirJl in sllggeslmg the idea of the con. lene Arruda, Vera Benévolo. Antônio Speran. teslS He soys Ihat his first contest U!lJS in 1928 dini. Luiz Femandoe Ricardo Aquirw Sem es. at Fluminense FoorballClub. "I came first lr1 lh'5 quecer, é claro. O já falecido Euandro de Castro contes!, elected by a }ury cOllsisting of ,)arh(J~ele Lima. [. ainda. Mauro Rosas e Eloy Machado Carvalho (director of the newspaper "A NOIte "J. que. h6 algum tempo. não participam das pro. .Hebert Moussi (ARJ ChairmanJ. NOllrillo/ gramações. Fontes (director of the Press arld Advertisirlg "Apesar da crise econômica. afirmam osem. DepartmentJ. Margarida Lopes de Almf'ida pres6rios. a cada ano aumenta o número de (poetes..<;}and Oswaldo TeIxeira (artist) concorrentes em fantasias de luxo e originalidaHe says that lhe first of/icial pamde was held de. No último camava/ISO desfi/antes enchein 1937 at the Municipal TIJe(l/pr, n IplV >'ears ram os salões do Glória. Monte l.íbano. Tamoio ofter he had suggestpd ir to Silvio Pergi/le. drrec. de São Gonçalo. Clube Federal. Sírio e Libanês. tor of thf' theater. In 1932. "From then 011. lhe de todo requinte a que tmllarn direito, Poro esfoncy dress parades': Borna!,t' rem('mbers. "be. te ano. estamo~ prevendo que este número uI. came a t(mrisl attract!on and the npll/erlce of the trapasse a 200 concorrentes. o que garante mUlS co01petitors' creatlons even had on inf/uence 011 uma vez que a tradição dos desfiles de fantasia the Sambu School costumes, One outstaneling se mantenha através dos tempos': esclarece mamenr ofrhis infegralio" belween lhe contests and the balls und Carnivnl parades happened in 1984. Isabel Va/enço. dressl'd (J~ Xica da Sil. va. frotO SalgueirO Samha School. WO/l Jirst p/ace UI lhe Municrpal TheatC'" 139
CONCURSOS DE DE FANTASIAS FANTASIAS. · 1990 1990 CONCURSOS Dia 17 17/02/90 D1o 02 90 Dia 22102 22/02/90 90 -D1o Dia 23102 23/02/9090 -D1o Dia 24 24/02/90 D1o '0219026/02/90 Dia 26102190 -Dia 27 27/02/90 02190Dia 02 02/03190 Dto '03190 -
140 140
Nova Fnburgo Friburgo Nouo Srrio ee L1bonés Libanés Sírio Tamoio Clube Tomoío Hotel Glória Glória Hotel Clube Federal Federal Clube Clube Monte Monte l.lbono Ubano Clube Srrio ee Ubon~s Libanls Sfrto
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Concurso o/ICiol oficlol do da Prefeitura Prejf.'lturo Concurso Desfile do da Vltórro Vit6rra Desfile 25?? Concurso Concurso 25 14? Concurso Concurso Oficial OfiCiai 14° 15? Concurso Concurso. 15° Baile "Umo "Uma No1te Noite em em Bogd6" Bagdó" Baile Concurso "Campeão "Campeão dos dos Campeões" Campeões" Concurso
Pton~trt5mo
Neste mundo mágico. o nome de Clóvis Bornay se destaca pelo pioneirismo da idéia dos concursos. Ele conta que seu primeiro desfile foi em 1928 pelo Fluminense Futebol Clube. "Lá com um júri formado por Jarbas de Carva. lho (diretor do jornal A Noite). Herbert Moussl (presidente da ABIJ. Nourival Fontes (diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda DIP), Margarida Lopes de Almeida (poetisa) e Oswaldo 'Teixeira (artista plástico). conquistei o 1 ? lugar entre os concorrentes': explico Bornav. Segundo ele. foi em 1937 que aconteceu o primeiro desfile oficial no Teatro Municipal. através de um pedido que fez, em 32. a Silvio Pergille, diretor do teatro "A partir daíos desfiles de fanfasia': conta Bornay, "passarom a ser atração tun.stica e o alta luxo das criações dos candidatos chegaram a in. fluenciar os idealizações das escolas de samba Um grande momento desta infe~ração entre
FANCY DRESS CONTESTS 17 Feb 90 22 Feb 90 23 Feb 90 24 Feb 90 26 Feb 90 27 Feb 90 02 Mar 90
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NOlla
Frrburg<>
Sírro & Lrbamh Tamoio C/ub
C/ub
Hoje! GlÓria Fedeml C/uh Monte Líbano C/ub Sírio & LIbanês C/ub
passarelas de bailes e avenidas dos desfiles aconteceu em 64.1s,abel Valença com o perso' nagem Xica da Silva, do Salgueiro, conquistou o 1? lugar do Municipal" Em 61, por idéia do Senador Alencastro Guimarães, na ocasião presidente do jtíri do concurso do Municipal, Clóuis Bornoy PllSSOU a ser hors concurs nos desfiles dos bailes ofIciais. "Entrei de LUIZ Xv. impressionado com os co. racterísticas reais do personagem. lembro que o Senador Alencastro Guimarães sugeriu que dali pro /rente eu não fosse mais julgado, Um de meus grondes rivais de passare/a/oi. sem dúvi. da. o extraordinário Evandro de Castro Lima Ele passou a ganharas primeIros lugares e. o co. da ano. embelezar e abrilhantar o espetáculo': Somente no ano passado. depois da morte de Evandro. Clóvis Bornay decidiu retomar às competições. "A idéia partIU de minha afi/ha. da Karine. de 4 anos. Achei interessante voltar a competir e desfilar com a fantasia Plenitude da HarmonIa Universal. uma homenagem aos 40000.5 dos Direitos Humanos. roi no baile de gala, do Hotel Glória, Esra minha UOIIO/uima. gistral. dei de goleada. Conquistei o 1 o fugar de 11 a 2 votos': conta com orgulho. Para o próximo desfile, no baile de galo. Clóvis Bornay uai concorrer com afantasia o Sol da Meia Noite, confeccioneda por Anlonelli Sperandlne. "Estou empolgadíssimo. Estarei to. do de vermelho representando o Sol da Meia Noite que só é visto no Pólo Norte ou na No. ruega GasteI cerca de NCzJ 100 mil para reo. I,zar esta vestimenta, mas valeu a pena São muitas pedras e cristais. que farão, tenho cer. tezo. um deslumbramento na passarela" Além de O Sol da Meia NOIte. Bornay tom. bém vai desfilar como o Conde João Maurício de Nassau. no enredo do Império Serrano. His. tórias da Nossa f1istória. Muitos "ão vão à passarela mas marcam sua presença, como é o caso de Luiz Fernando e Ri, cardo Aquino que criam inúmeras /antasios em seus areliers. "Participaremos de bailes e desfi les de esc%s de samba com criações que vão deslumbrar o público. entre eles: Guilherme Pereira que virá de Rei da Congada e desfilar6 na categoria luxo Ele é inregrante, também, do Sa/guelro': A atriz Ana Maria Sagres que concorrer6 em orginahdade no Hotel Glória. se apresentará no Salgueiro como um dos Doze Cavaleiros do Rei. Marlene PolUa, TIto Marinho e Walquíria Rocha Miranda qlle perrencem a sociedade carioca além de esfarem no Passarela do Gl6ria. estarão em escolas de sambo. Marlerle, de Epopéia à Fantasia, na Mocidade Independente de Pa. dre Miguel: Tito, de Floresta Amazônica. tom. bém na Padre Miguel e Walquíria, de Aporeose da Folia pela Imperatriz Leopo/dinense. A Paula do Salgueiro fará apresentações especiais além do desfile de sua escola, Ela será. neste cama. vaI. a Dama de Copas LUIZ Fernando e Ricardo Aquirw se orglJ. IhoH1em dizer que. há 12 orlOS, criam as mais belas fantasias e. resumem .."Sabemos fazer os personagens e não vesti./os. j6 conquistamos muiros campeonatos. e islo. é gratificante"
• 1990
- OJfic:ial Town Contesr VICteJrll Parode - 25th Contes! J 4th Officiul COnfes! - J 5th Contest OOA Nlghr In Haghdad.' Buli - "Clramp,on Df Champrons. o
CanteM
'4'
In 1962. Senator Alencastro Guimarães, at the time the Municipal contesr'sjur~' chairman at lhe offieial boI/s. had the idea of Clóvis Bar, nay becoming hors concours "I was compet. ing as LUIZ Xv. and was so impressíve as the splendidly royal figure, I remember that Sena. tor Alencastro Guimarães suggested that /rom then on 1would no longerbejudged Dne o/ my. great rivais lTl the contest.s was, witho.ut a doubt, the extraordinarv Evondro de Castro L,mo. He then began to Dccuroulate lhe first prizes year ofter year and woufd embellrsh and lend brilli. once to each contest" 1t was Jusllast year, after Evandro's death, that Clóuis Bornay declded to make a come. back He proud/y teUs us that .om\.! 4 vear old goddaughter Karine hod the idea and I thoughf it would be interestmg to compete agam, so I en. tered as rhe Fulfillment o/ Uniuersal HamlOny. in homage to the 40 years of human ríghts It was at the Gala Ball at the Hotel GlÓria. My comeback WQS per/ect, I won ha1lds doum, wlth 11 votes to 2" 'For the next parade, at the Ga/a Ball. ClÓVIS Bornay wiff compete as The Mldnlght Sun. designed by AntortellJ Sperondmi "l'm so ex. cited 1'11dressed ali in red, representing The Mid. nighr Sun. on/y ~een at lhe North Po/e ar lTl Nor. way. I must have spenr around NCzI 1U011l0u. sand on this costume, but it wos worth Ir. There are so many gems and crysta/s lhat I'm sure 1"11 be a dazzling sight 011the daV." In addition to his appearonce as The Mid night Sun, Bornay wi/f 0150 be Count João Mau. rício de Nassou, parading with Império Serrano in their "Stories /rom Our History" Many of lhe people involved don't gef as for as fhe ~hows but make their presence felt 011the some, as in lhe case of Luiz Fernando and Ricardo AqLJino who desigrt innumeroble costumes in lheir ateliers "Our stunning crea. tjorls will be at the bafls and Samba School Pa. rode. adorning such people as: Guilherme Pereira who. wi/1be transformed into lhe King of the Congada (pantomime.like A/rican dance) in the luxury category. He's alsoone of lhe par. ticipants in Salgueiro': Actress Ano Mario Sogres, wllo will compete in rhe originality category at the Hotel GI6r1a, will appear as one of the Twelve Peers of the Realm in Salgueiro's parnde; Marlene Paiva, Tlta Marinho and Walqurria Rocha Mirando, from Rio's high society, wi/f be present both in the Glória contest and Samba Schools. Marlene as Epic Poem to Fantas\.!, with Mocidade Independentt' de Padre Miguel: Tito as the Amazon Foresf 0/50 with Padre Miguel. and Walquírla as Apotheosis of lhe Revels, for Imperatriz i...eopo/. dinense. Paula /rom Salgueiro will make special appe(lrances. in addition to the Samba SdlOOI parode, as Queen of Hearls this year Luiz Fernando and Ricardo AquJno are very pround of their hauing spenl the lasf 12 vears creating the most bealJfi/ul costumes 0/011 and sum it 011up in these words." "We know how to bring lO li/e. and nor just dress. the characters . we've wo.n so man},' confests alld this is uery gratify,ng"
A FIAT AUTOMÓVEIS HOMENAGEIA AQUELES QUE FIZERAM E FAZEM MAIS SUCESSO Do QUE ELA NA AVENIDA: CARTOLA, MANO DÉcIO DA VIOLA, ZÉ KETI, JAMELÃO, MARTINHO DA VILA, MONARCO, DONA ZICA, JORGINHO Do IMPÉRIO, JOÃOZINHO TRINTA, PAULlNHO DA VIOLA, NÉLSON SARGENTO, PINÁ, NATAL, GUILHERME DE BRITO, DELEGADO, DONA NELMA, GIGI DA MANGUEIRA, LECI BRANDÃO, IVONE LARA, MESTRE ANDRÉ, DOMINGUINHOS Do ESTÁCIO,VILMA, NEGUINHO DA BEIJA. FLOR, XANGÔ DA MANGUEIRA, CLEMENTINA DE JESUS, ELTON MEDEIROS, HERMíNIO BELO DE CARVALHO, CANDEIA, JOÃO DA BAIANA, MONSUETO, MOCINHA, CARLOS CAC~AÇA, DONGA, BLECAUTE, MESTRE MARCAL, MESTRE FULEIRO, MANACÉIA, LAMARTINE BABO, JAIR Do CAVAQUINHO, GERALDO PEREIRA, BRAGUINHA, NÉLSON CAVAQUINHO, PIXINGUINHA, ISMAEL SILVA, HEITOR Dos
PRAZERES, PAULO DA PORTELA, SILAS DE OLIVEIRA, ANESCARZINHO, BABAÚ, PADEIRINHO, PRETO RICO, ARI BARROSO, ZÉ DA ZILDA, ALMIRANTE, BRANCURA, ALCEBíADES BARCELOS, SATURNINO GONÇALVES, MAX LOPES, MAX RODRIGUES, ALBINO PINHEIRO, CARLINHOS DE PILARES, IRENE,ALEX, HÉLCIO P~ DÓRIS, FERNANDO PINTO, MARIA AUGUSTA, ROSA MAGALHÃES, LILlAN RABELLO, DEDÉ DA PORTELA, ARGEMIRO PORTELA, HÉLIO TURCO,DARCY DA MANGUEIRA, PELADO, WALDIR 59, ZAGAIA, BALA, RUFINO, ZUZUCA, ANTONIO CAETANO, MOLEQUINHO Do IMPÉRIO,ALFREDO PORTUGUÊs,TEREZINHA SODRÉ, ARLINDO RODRIGUES, PERI RIBEIRO, NEGO, NEY VIANNA, QUINHO, ALEXANDRE DA IMPERATRIZ, IZAíAS DE PAULA, RIXXA, JOÃO NOGUEIRA, GERA, RUSSA, FERNANDO PAMPLONA, QUINZINHO, ENTRE TANTOS OUTROS.
11111811 Automóveis s.a.
PROGRAMA OFICIAL CARNAVAL/90 SÁBADO,
24 DE FEVEREIRO:
12h Av. Rio Bronco-Cenlro'
Abertura Oficial do Carnaval de Rua
18h . Av. Rio Bronco.Centro"
Desfile: Clubes de Frevo-Apuraçõo
18h - Hotel Glórra
Concurso de Fantasias
18h . Diversos"
BOlles Populares
20h - D,versos Bairros'
Concurso de Coretos
20h30 - Passarela M. Sopucoí.
Escolas de Sambo - Grupo I
22h . Av. R,o Branco-Centro
Blocos de Enredo. Grupo 1
22h . Ao. 28 de Setembro. Vila Isabel:
Blocos de Enredo. G,upo II
22h
Blocos de Enredo.
R. Dias da Cruz'
Grupo 1lI
22h . Est Intendente Magalhães:
Brocas de Enredo - Grupo IV
22h . ESI. Henrique de Mello-Oswaldo Cruz:
Blocos de Enredo - Grupo V
22h . Av Nelson Cardoso.Jocarepaguá
Blocos de Enredo. Grupo VI
23h . Boite Scala"
XIV Baile Oficial do Rio de Joneiro
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..
,
do Campeóo
L
DOMINGQ
25 DE FEVEREIRO
13/15h . Au. Rio Branco.Centro:
Blocos de Empolgação
16h . Aterro do Cocot6.lIha
Concurso Folião Original
do Governador:
(sem concurso)
18h . Diversos:
Bailes Populares
19h - Passarela da M. Sapucar:
Escolas de Samba. Grupo Especial- I Porte
20h . Diversos Bairros:
Concurso de Coretos
20h . Est. intendente
Blocos de Enreda - Grupo VII
Magalhaês-Camp;nho:
20h . Au. Nelson Cardoso-Jacarepagu6:
Blocos de Enredo - Grupo V/1/
20h - Ao. 28 de Setemb",-
V. Isabel:
Blocos de Empolgação.
Grupo A.I
20h - R. Dias da Cruz-Méier:
Blocos de Empolgação
- Grupo A.2
20h30 . Av. Rio Branco. Centro:
Escolas de Samba.
Grupo /1/
26 DE FEVEREIRO
SEGUNDA-FEIRA.
13h . Av. Rio Bronco.R. São José:
Concurso Folião Original
13115h - Ao. Rio Branco:
Blocos de Empolgação.
18h . Diversos:
Bailes Populares
19h . Passarela da M. Sapuca('
Escolas de Samba.
20h . Ao. Rio Branco.Centro:
Desfile Clubes de Rancho.
20h - R. Figueiredo
Camargo. Padre Miguel:
Sem Concurso
Grupo Especial - 11Parte Apuração do Campeão
Blocos de Enredo, Grupo IX
20h . Esr. Intendente Magalhães-Campinho:
Blocos de Enredo.
20h . Av. 28 de Setembro-
Blocos de Enredo - Grupo A.C
V. Isabel:
20h . Diversos Bairros:
TERÇA.FElRA.
13/15h
Grupo X
Concurso de Coretos
27 DE FEVEREIRO
. Av. Rio Branco.Centro:
Blocos de Empolgação.
18h . Diversos:
Bailes Populares
20h . Diversos Bairros:
Concursos de Coretos
20h30
- Passarela 1>1. Sapucaf:
Escolas de Samba - Grupo II
22h . Av. Rio Branco-Centro:
QUARTA-FEIRA.
Desfile das Grandes Sociedades
Apuração dos campeãs do desfile das Escolas de Samba
I? DE MARÇO
lOh . Local a ser anunciado:
SABADQ
- Apuração do Campeão
28 DE FEVEREIRO
14h . Local a ser anunciado:
QUlNTA.FElRA,
Sem Concurso
Apuraçào dos blocos de enredo campeões
3 DE MARÇO
19h - Passarela M Sapucaf:
Desfile dos campeões
Av. Rio Bronco
28 de Setemb", Est. Intendente Magalhães
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dos respectivas áreas
"' TEMA LIVRE
ARTISTAS DO CARNAVAL: ATIVIDADE MARGINAL Maria Augusta
Chegou a oportunidade de gritar bem forte, a plenos pulmões: de fazer uma cobrança antiga às autoridades brasileiras. De cobrar para o artista do Carnaval o reconhecimento pelo seu trabalho. A princípio no inconsciente, depois abafado e, ultimamente, contido com esforço. esse grito vem sufocando minha garganta: machucando ... Agora. explodiu! Nõo é que o artista do carnaval careça de elogios. mas é a sua Orle, valorizada e já assimilada em todo o mundo. que precisa ser perpetuada. Através dos meios de comunicação de massa. especialmente a televisão. a influência das escolas de samba expandiu.se do Rio de Janeiro para o Brasil, como agora acontece do Brasil para o Exterior. Dados de março de 1989 informam que já existem 68 escolas de samba no Japão. Na Europa. são 168 as entidades desse tipo, em cidades como Londres. Basel, Baden, Zurich e Copenhagen. Nos Estados Unidos, em Nova Iorque, existe a Louisada Samba School. A derrubada do Muro de Berlim foi comemorada ao ritmo da marcação dos tamborins de uma escola de samba no lado ocidental. Mas. por que fCiTleragora esse tipo de cobrança? Foi preciso que eu parasse de fazer carnaval e ficasse à distância do processo. Tive a oportunidade de participar dos carnavais de Viareggio (Itália) e Nice (França) em 1988/89. Assisti no Exterior a vídeos dos carnavais de outras cidades européias e vi, de bem longe. o pr6prio carnaval do Rio. com o seu desfile de escolas de samba. Então. pude compreender que a arte do Carnaval é o que se faz de mais forte, verdadeiro e atual. enquanto expressão de arte brasileira. A função de todo artista é passar a sua mensagem. sobretudo com amor, que é o elemento fundamental da vida. Revivendo os meus momentos como artista de Carnaval, encontrei. _ então. a resposta para uma grande e antiga angústia: E vital para os artistas de todas as artes o reconhecimento, que muitas vezes só acontece tardiamente. mesmo assIm quando ocorre a oportunidade de a obra ser mantida na mem6ria, através de espaços próprios. Além do distanciamento físico, a minha atuação como comentarista dos desfiles de samba. transmitidos pela TV, foi o que me levou a meditar sobre o assunto. Passei para o outro lado: de analisada e criticada. para analista e comentarista. O artista, porém. sempre existillÍ. Sempre existimos e existiremos porque h6 notícias do rito processional do Carnaval desde o Antigo Egito. O que importa é seguir em frente; é o eterno recomeçar. porque trabalhamos para um rito de vida. com o exótico (ex-ótico. fora da 6tica vigente). A arte do Carnaval é de "consumo imediato': trabalhada durante todo um ano, para um espetáculo de 60 a 90 minutos de duração. Sua existência, portanto. sem por demais efêmera. se não encontrarmos uma forma eficaz de preservá.la. E preciso enfatizar: A expressão artística. na maioria das vezes. s6 é reconhecida depois, porque está sempre à frente na relação da eterna mutação do espaço. tempo,
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