C/RCULAt;AO GRATUITA - VENDA PRO/BIDA
liM LtG~TS
[0FUMAR MINISTfRlO DASAU~ AD\{ERTE:[ E PREJUDICIAL A SAUDE.
CARTA DO DIRETOR
O
PREFE ITO
o desfile do Grupo Especial sera mesmo privotizado
ca rna val 0 momen to em que 0 povo brasileiro, com mais vigor, atesta a proprio capacidade de resistencia. Apesar das diliculdades nada pequenas, opesar do inl b;:oo alto, opesar do dinheiro curto que estico as contos e 0 mes, no tempo de descompressoo e deso bolo que 0 carnavol, um grande grito solta-se das gargantas, em lorma de samba. E um grande desalogo toma conta do corpo, que se distende qual}do pula e dan<;:a. E quando 0 povo se retempero e reequilibra, numa alta de oleg rio e euloria, ganhando lor<;:as novas para enlrentar 0 dia-a-dia. Por isso mesmo 0 carnaval muito mais que uma brincadeira e, pela suo importoncia para a cidade e para 0 paiS, deve merecer toda a atencoo do poder publico. Ha-
flO
proximo anD. Quem afirmo
e0
prefeita Cesor Maio, que fa la tambem de par do sol e poisagens preferidas.
pAG.32
e
e
CRONICA Sabre a cidade agressiva, o vao das gorcos e um contra ponto de belezo.
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E 0 DELiRIO LEVOU ... TUHY VASQUES
o enredo do carnavalesca alucinodo acoba dando um n6 na cabe~a do cronista. Tutty apela para 0 criaula doida, a unico que bota ordem no barraco e gorante a festa no avenida.
e
pAC:;. 42 ABRE-ALAS Notici6ria e informacaes sabre o carnaval, os bastidares das escolas de samba, as personalidades.
pAG.10
SERVI<;:O Um mapa completo do passorela do sambo d6 todas as dicas para a tra nquilidade de quem voi passar uma au mais
noites no folia do Sapucol
pAG.56
FANTASIA Seu lai6 e um homem circunspecto. Mas talvez 0 viver 56 tenha sentido com 0 exerdcio do fantasia.
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ja vista que, no momento em que 0 Brasil vi via um processo de desesperan<;:a e os destemperos do ana passado nos faziam daer a cabeca e 0 balso, 0 povo brasileira repetiu a li<;:co de vitalidade juntamente com suas entidades representativas produziu 0 carnaval 93, uma amostra eloquente da nos sa capacidade de organizacco. As escolas de samba e 0 poder pub lico demonstram assim grande habilidade, refletindo para 0 munda a energia, a ra<;:a e a organiza<;:co que fazem do nosso pais um projeto de futu ro que come<;:a agora. Nos da Rio, Samba e Carnaval estamos comprometidos co m tal projeto. A prova mais evidente 0 nosso proprio produto, a nossa realizacco ed itorial: revista Rio, Samba e Carnaval um empreendimento econ6mico e empresarial definitivamente estabelecido no mercado brasileiro.
PERSONALIDADE Entre a sofistica~oo e a pastel com caldo de cana, a mito de Castor de Andrade toma forma. Para esse personagem fo rte do contradit6rio brasileiro, a vida noo tem tedio.
pAG.46
DESFILE No panorama dos desfiles do Grupo Especial domingo e segunda de carnaval - enredos, sambas, depoimentos, entrevistas - Jooo Havelange fala da paixoo pela Mangueira e a Boiana Dona lolanaa, sonha em morrer desfilando na sua Beija-Flor.
pAG.60
e
e
ARACRUZ Esta edi<;oo da revista Rio, Samba e Carnoval foi impressa em papel beneficiado pela celulose da Aracruz
I\RJ\CRUZ CELULOSE 5.1\.
Mauricio Mattos
PASSISTAS Jose Carlos Rego explica par que Tijolo, passisto hist6rico da Portela, e too bam quanta qualquer dos grandes bailarinos ci6ssicos.
Rio, Samba e Carnaval pede passagem, antecipa 94 e bota a bloca na rua.
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pAG. 168
ATE LA
5
MENSAGEM DA LlGA
liga Independente dos Escalas de Samba do Ria de Ja neiro, em estreita e prafrcua calabara~oa com 0 Governo do Cidade e a Riotur, promove mais um desfile do Grupo Espe'cial, com 0 mesmo brilho e contagiante olegria dos onteriores, 0 que consogro este evento como 0 moior e mois belo espetciculo artistico-popular do mundo, pelo numero dos que dele porticipom, seu tempo de du ro~oo e impeccivel ordem e orgonizo~oo, olem do seu valor, no p rese rvo~oo de nosso cul-
A
turo musical.
Aqui estoo representodas as melhores quolidades do povo carioco, e que tornarom possivel 0 exito dos desfiles, seu inobolcivel otimismo, a alegrio espontoneo, a natural hospitolidade e 0 seu sincero e fie l omor vida e 00 samba, que eo seu ritmo, e que bastam para supera r as dificuldodes que a afligem. Os desfiles dos Eseolos de Samba do Grupo Especial sao a autentico imagem do Rio de Janeiro e de suo gente, sempre pronto a receber, como irmaos, os turistas, revelando suos belezas, 0 c1ima tropical, eo instigonte ritmo de suos boterios, que nos conduzem 00 mundo aos sonhos e do fantasia. A revista Rio Samba e Carnovol e a sintese perfeito do espetciculo; que ho anos oiuda a divulgar, com absoluta fidelidode e belezo grcifieo, 0 que a tornou, com i usti~a, 0 seu orgoo ofieiol de comunieo~oo. De suas poginos, too cuidodos, emergem as informo~oes tecnicas, as letras das musicas, imagens dos desfiles, um pouco do memoria do cornoval, desvendando as seus misterios e mensagens, unindo a nos todas nesta viagem inesquedvel e mcigico pelo mundo do samba, do olegria e do felicidode. Glue a lembron~o dos emocoes destes momentos, que iuntos teremos sob as o rd ens do ~ei Momo, nos ocompanhe por todo 0 ono, ate 0 prox imo desfile, como umo proposto de vida, todo baseada no omor, no esperon~o e no orgu lho de ser carioca ou de ter estodo no Rio, a capital mundiol do olegria.
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Ailton Guimaraes Jorge Presidllnte
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ABRE-ALAS
HELCIO PV E DORIS DEIXAM AS BANDEIRAS E PRESTAM HOMENAGEM As ESCOLAS
P
ora a casal de sambistas Helcia PV e Doris este um desfilhe muito especial . Depois de 30 anos como Mestre· Sola e 17 de Porta·Bandeira, eles decidiram parar. Afostor· se do cornovol , do somba, do ritmo que os acomponho desde 0 infoncio gorontem que noo. Resolverom noo mais desfilor como guardi6es de ba ndeiras. Casodos ho 20 anos e
e
po is 'de quotro filhos, eles sempre se dedicarom a apri· moror 0 bailado e elegoncio dos gestos 00 conduzir 0 po· vilhoo das ogremio ,oes. Em sua desped ido, 0 casal Hel· cio PV e Dori s homenageio os escolas do grupo especio l. Oferece rom oligo Indepen. dente umo bondeiro que sim· boliza todo corinho, dedico· ,00 e respeito 00 simbolQ moior de um sambista. Segundo Helcio PV, co pi· xoba de 52 anos de idode,
que desfilou pela prim"iro vez como Mestre·Sala no Unidos do Cobucu, 0 momento e de olegria e'reflexoo. "Rea lize i um meus maiores sonhos. Sombisto ho 40 onos, olean· cei a glorio de me opresentor no Avenida conduzindo ban· deiros de inumeros escolos". Pora Doris, paulista de 50 anos, mas co ra sco cario ca, bailor com a bondeira j6 se incorpo rou a suo maneiro de
ae
se r. "Comecei como porto-
bonde iro do Salgueiro, fique i
_.--...-----~-~~-.
10 anos conduzindo 0 pavi· Ihoo do Beija·Flor e,em se· guida, 00 lado de Helcio, boilei com as cores do Gran· de Rio e Santa Cruz". E, acrescenta, "Noo pretendo me afastordo sambo, nem do cornava l. Este ano j6 me in· corporei no trobolho de apre· sentor a Ala das Baionas do Arronco do Engenho de Den· tro, no G rupo 1JI .
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CONCENTRAcAO Ai COME<;:A 0 DESFILE concentra~6a,
no opiniiio das mois exigentes sombistas, eo ponto de partida do desfile de uma escola de samba. E16 que se pode avaliar se a apresenta~60 ser6 bonita au decepcionante, a arrancada funda mental para os integrantes da agremia~iio. Neste carnaval, pela pri-
A
meiro vez, todes as escolas VaG se concentrar de urn 56
lado, na Avenida Presidente Vargas (6 porta do predia dos Correios e Telegrafos sentido Zona Norte - Centro). 16 ser6 0 ponto onde as ultimos retoques em carras e
fantasias podem ser dodos. Ali a escola se organiza , de acordo _com 0 seu roteiro de desfile: Ea lar(lada para a escolo S8 posiclonar no ormo~60, junto 6 entrada da Scpu-
car.
DELEGACIA PARA TURISTAS naugurada no final de dezembro, a Divis60 Especializada de Atendimento a Turistas (DEAT). no Leblon, e 0 primeiro posso para recuperor a confiance dos nossos visitantes a nosso Estado. Funciona 24 horas pordia, com 80 policiaiscivis, a maiaria fa la pela menos uma Ifngua estrangeira e ainda conta com 0 apoio de 1200 pol icia is militares dos batalh6es de 6reas turfsticas. A modela e escrevente de [:lalfcia Marinara Pereira do Costa, de 25 anos, est6 nesta equipe_ Trabalha no polfcia desde 1990 e fala frances, espanhol e ita liano_
I
12
DE FITAS E BORDADOS AMUSA bonito rosto e 0 grande sorriso do modelo Va leria Valenca, de 21 anos, enfeitam a tela do G lobo no carnaval 93. Mulata de Vila Valqueire com muita ginga e samba-no-pe, desde 90 ela
O
14
fJarticipa das imagens do Globeleza . Valeri a foi descoberta por Hans Donner idealizador das aberturas de programas do emissora durante l o concurso Garota de Ipanema. Sua imagem deu taocerto que a equipe a intitulou muso do cornavo . Hans explico que para as aberturas deste ano, precisou um dia de
i路o
grovoc;oo e 60 horos de ed ic;oo. "Com efeitos em digitol, para noo perder a qualidade, realizamos em 15 segundos 0 duplicac;oo de oito Valerias". No Sapucoi, a garota Globeleza vem no chao, de desta: que, sambando otros do bateria da Caprichosos de Pilares, sua escola de corac;oo.
itas, bordodos, gao loes adornos, dela路 Ihes de embeleza路 mento das lindas fantasias do da RSC sao osslnOljos fobrico da, quefaza navolescos enl路eit,on(10 ,as maravilhosas criac;oes.
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Tania e Maun'cio Mottos, brindom seus especialfssimos convidodos. 0 "Hospitality Center" integra num mesmo e omplo espa<;o comorates e mesos de pisto por onde se distribuirao os omigos do Rio, Somba, todos unidos no mesma folia. 0 conforto e hospitaleiro atendimento somadas ODS Ilcentros de degustQ(;:aO", requinte especial do catering do Hotel Inter-Continental, para 0 prazer do Blaco Unidas do Rio Samba, cuia endere~a e a setar 5 exclusiva do Sapucaf. Nos duos naites das desfiles do Grupa Especial e no Desfile das Campeas, uma
praduc;:ao grandiasa de Julia Varela e Jose Carlos do Casta Pereira anima a carnaval do haspitalidade. 0 catering do Hotel Inter-Continental, a cargo das maitres Rairnundo Sabina Sobrinha, Geralda Barbosa de Sousa e Edson Carneiro Mendes, cam tada a requinte das chefes Jean Claud e.Baffye Didier Mantaraux, estaro disposi~ao dos convidados. Acompanharao o menu 0 vinho alemao Langenbach, as cerveias Heineken e Kaiser} a agua minerai Perrier, whisky J & B, reserva 15 anos, e champanhe
a
Veuve Cliquot. Show de mulatas e ritmistas trazem a samba do avenida para bs camarotes nos intervalos dos desfiles. Os anfitriaes criam no Hospitality Center a magia das grandes celebrac;:6es a Boca, 0 deus inconteste do folia - belas mulheres, gente interessante, bebidas especiais e 0 fino saber de urn banquete digno de deuses.
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O
BAILARINOS NA PASSARElA
E
les chegaram meion· brilho dos barmid os, entre as alas. dodos de cenEm meia do samba tenas de fantano pe, a careografia. sias e decoraAgora estao presen· CDes de cartes, principalmente nos Ca· ros aleg6ricos gue desfilam missaes de Frente. A bailarina no Marques de Sapucai, sao Jussara P6dua e uma das pia· resultados de urn trabalho arneiras. Em 88, pela primeir tesanal que envolve cerca de 1000 pessoas, moradares do vez, encantau a publica d municipio fluminense de Bar- . Sapucai cam seu ritma d samba, danc;:anda nos p'on ra Manso, a 136 Km do Rio. tas das pes, com sapatilha. LO durante tada 0 ano, faz de ponto, no asfalta, coman parte do cenorio do cidade 0 danda a Comissao de Frent so be e desce par ladeiras e do Escala de Samba Arrane encastas de bardadeiros de do Engenha de Dentra, d todas as idades, caordenaGrupo I. das Relo casal Jose Antonia Mais tarde, pela Uniao d Arauio e Malvina Vieira BarIlha, Ana Botataga, primeira bosa. bailarina do Municipal, en Neste desfile v6cantau em cima de urn carra rias escolas de samba exialeg6rica. bern nos fantasias de seus Este ana a Beiia-Flar te sambistas a delicada arte do sua Comissao de Frente co pessoal de Barra Manso. Enreografada pela bailarin tre estas agremiacaes estaa a Isaura de Assis; Jussara Pa· Estocio de S6, Grande Rio, duo comanda a chegada do Macidade, Mangueira, Grande Rio; 0 bailarinha Ro· Beiia-Flor e Viradouro. berto lima idealizau a career grafia do Comissao de Fre te do Uniaa do Ilha 00 10 do de 12 bailarinas. Suzana Bra go e F6bia gue vem careo grafanda a Comissao do 1m peratriz leopoldinense. COTY CARA PINTADA
o
s camponente\ das alas da
Rio, Samba d Carnaval -
" EstudanteJ' do Portela e "!>eua no Boca' do Macidade - estaa cam do, seraa maquiadas cam o! pradutas de beleza do trod;. cional Coty. Os batons blushs, bases, sombras tam· bern vaa embelezar as mula· tas do Hospitality Center. P Caly preparau uma nova mal quiagem especial com cita, <;00 iavem - tatoo summel cora pintado . Cam dezcare! exclusivas que vao do blad storm 00 greenpace.
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There's no doubt about it. Fora hote/to be a great bote/II has to be well-located. Just watch. 7beftrst thing the guest wants to /mow upon arrival is what kind of view tbe room has and bow close everything is. Is it just a hop, sktp and a jump to go 10 the beach and only a flve-minute trip to go shopping? Or, in otber words, is this a good location? This question is taken seriously by "tbe world's great hoteliers, especially by nT Sheraton. Nothing more needs to be said. II'S enough to look ot tbe locattons pictured in tbis advertisement to see Ibm the Sheraton Petrlbu in Recife, the Sheraton Rio and tbe Sheraton Mofarrej in Silo Pauio were built in tbe best locations in their respet;.live cities, near beautiful parks, restaurants, shopping centers and ~tage shows. And j~'s /tke tbat the world over, in Hong Kon& New York, Paris and 60 other countries. You always find a Sheraton Hotel in a great location, wbicb bas aU those smaller details that enhance the locaNan: International cuisine, recreation areas, comfort atJd many, many extras. Because of all Ibis, tbe Sheraton Hotels in Recife, Rio and sao Paulo, as well as all other Sheraton Hotels around tbe world are located a very special place that no otber botel bas been able to reach, tbe hean and memories of those who have been guests at a Sheraton. Next lime, point out to yourcJtents the three mast important things to considerwbe1J cboostngagood botel in Brazil. Sheraton. Sheraton . Sheraton .
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RIOTUR - NOVO COMANDO
O
empres6 rio Juli o Cesar Moriz, p residente do RIOTUR, vive pela primeira vez'o experiencia de comandar urna empresa publico de turismo. Segundo ele, atuonte h6 v6 rios ano~ no setor hoteleiro, esto presidencia e urn desofio que, 00 10 do do Secret6rio de Turismo Jose Eduardo Guinle, voi enfrentar para resgotor 0 desenvolvimento turistico do cidade e
aumentor a motivQcoo pa ra
urn dos rna is tradicianais eve ntos populares que e 0 carna val carioca. Para Julio Moriz, e importante que uma festa co mo carna val, consiga dar 00 Rio urn clima alegre e descontraido desde os rna is distantes bairros ate a" Passare la do Samba e Zona SuI. "Teremos, ainda, uma agenda de festi vidades diversificado, para despertor a oten~60 dos visi tontes em qual'juer epoco do ono", garonte ulio Mariz.
NA PASSARELA
o
s tecidos Bon¡ gu trazem colorido para as fantasias com qu~ os cornponentes das alas' 'Aoua
no Boca" e Estudonte"/torII
mados pelos omigos do Rio, Samba e Comovol, brilhoraa no passorela do Morques de SOPUCOI. AGU IA COM FILHOTES
E
m Cerlmon de Casame o cornovolesco rio Monteiro re,;ollieu'
incorpora r a
desto vez troz a fom~io A 6guia macho que pre encantou a Avenido sento 00 publico sua til,n"n e os filhotes. Com 10 lorguro e quose 12 rna is uma vez ele vern rfllmlCJI } A 6guio chega de car bern forte, conduzinho a mea que agosolha os filhotes sobosasas. 0 cornavalesca promete emocionor a todas com a singelezo de seus movimentos e a mogia de apori~60 no Sapucai. 18
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o SOM DA SAPUCAi
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m corro aleg6rico foi criodo espe·
cia lmente
sam no
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das es~~;~~;;~~ publico vera, " I as canto)rr·~e;s,,~,~u;~~jJ.:~irl~~ samba p par urn carro
uma obra de arte i i pelo carnavalesco e core6· grafo Moria Monteiro. Nesse carro, 0 aprimoro· menta tecnico programodo pela Insta lsom e dos mois so· tisticados. Para coda ogre· miac;:60 ele surgira com osfm· bolo do escola, seguido de 2 1 bandeiras. As novidodes preparadas pela liga e Riotur nao ficam par of. A abertura dos desfiles (domingo e se· gundal·tera muito rimto e eli· ma de alegria. A frente das primeiros es· colas outro carro, tambem criado par Moria Monteiro, anunciara a desfile com rit· mistas, banda, estandartese a presen~a dO realeza do carnaval, alem dos presiden. tes e carnavalescos. Um ver· dadeiro esquenta tamborins para a apresenta~ao dos sambistas no Sopucai.
PORTUGAL TEM RAINHA BRASILEIRA otriz Claudio Ro ia, a Mario do navela "Deus nos ceuda" foi convidada para ser a rainha do carnaval do cidade de Algarve, em Portu· gal. Par isso mesmo, este ana,
A
La Raia noD estaro no Mar-
ques de Sapucaf. Eo vez dos portugueses (uriirem 00 vivo aquela beleza escultural.
20
THE REAL FIVE-STAR TOUCH YOU CAN TELL BY THE ATTENTION GIVEN TO DETAILS.
UM VERDADEIRO CINCO ESTRELAS VOCE CONHECE PELOS DET ALHES.
I
SOONER
MAISCEDO
OR LATER
OU MAIS TARDE Mals cedo depois de se deliciar com urn motooifhoso breakfast, IJOC~ descobre que 0 Rio Palace tem uma piscina especial para 0 50/
do manhd. Mars tarde, quando bater aquelo vontode de tomor urn drinque a beira do piscina, u oc~ descobre que tem DUtro espec/almente para 0 sol do ttJrde. E logo uoc~ come,a a descobrir que 0 Rio Palace urn hotel chero de dela/hes.
e
A decora,ao dos opartamentos, sa/des e corredores tem obms de arte lamosas, 0 que transmite aos h6spedes 0 clime de uma au/t!ntica galeria de erie. Urn deta/he que tallJez pouca gente solbo: 0 cord6pJo do U ~
Cate/an, 0 mals francis dos restourantes e assinado por Laurent, urn dos mais renumados Chef de Cuisine do Brasil. Outros detalhes di/iclfmente passam" desapercebidos como a belera do paisagem do praia de Copacaoona, um cartao -postal que vocl tem 00 vivo, do varanda do seu apartamento. Paro mai01'eS detalhes, ligue para 0 Rio Palace e fat;a uma reserva. Voc!! vai descobrir que um hotel de verdade ndo se conhece s6 pela quantidade de estrelas mas pela intensidade do seu brUho.
do Rio, agora
Early in the morning after enjoying a marvellous breakfast, you discover that Rio Palace has a special pool for the morning sun. Later on, when you suddenly feel like a refreshing drink you discover that there is another pool spec/ally for the aftemoon sun. And soon you are discovering that Rio Palace has that little extra something. Its Presidential Suite~ for instance, is one of the most luxurious in Bro·zil. The TOOI'!IS, ballrooms and corridors are covered with' works of art by famous arUsts; as if you were In a real art gallery. One detail not to be overlooked, and yet very few people know about it, is that the menu of the Le P~ Cate/an, the- most traditional French Restaurant in Rio, is signed by Laurent one of Brazil's well known chefs· Other unforgetable little details, like breathtaking Copacabana beach embracing the Atlantic Ocean, can .be seen from your balcony. For further details, call Rio Palace for your reservation. You will discover that a real hotel is not appreCiated just by its number of stars but by the sparkle they have.
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RIO PALACE one of
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CASAMENTO NA ALA DO ESTUDANTE
E
steanoos 100 [,onentes do I Esludanle da 10 vem '''''''''''M,tN,-' do a casamento Grecia antigo. Ea coso do musa (belezal com a QIJer¡1 reira (far~a), dentra doenred,1 "Cerimonia de C'r"nme,ntr," de Moria M"ntp;n" no todos 0$ ,nnn, feceoo das fn-,;r,-;<,;n, cargo de Souza. Luiz F""nnn<1n "fez os cobecas" e a nl,>nc,-I fico por coma dos corociSesl
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ozuis e broncos."
AGUA NA BOCA UMA NOVA ALA NA IVI\..J\...IIJALltl
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d:~olde
raj opre,,,,,"n .. ,o' no nova a la do dade Inde[lendente de Miguel- Aguo no do a podrinho Castor drode, potrono do eS<:OI<), nasce destinoda a m"n,j"" l sucessos. Desfilo cam sios sob a temo " iogo de ceno ", dentro do enredo Marraia Ferid8 Sou Rei. Os figurinos sao ossinodos pelo car novolesco Renata IDge e con feccionodos par Maria Garcia de Souza. Os chopeus sao de auto ria de Luiz Fernonl do Abreu. Julia Varela, presidenle do ala, e a promoter Suzanne Seixos gorontem a animocao dos 150 folioes. Decirna' nona no sequencia do desfile, se ra precedido pelo carra "Jogo de Cena", cuios destoques sao 28 belas mo,as, todos elos filhqs de com¡ ponentes do ala. E a famuio unida brincondo a cornovol com "Agua no Boca ".
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Ha quatro anos 0 Meridional esta presenIe na Passarela do Samba, apoiando 0 desfiIe das Escolas atraves da venda de ingressos em suas 259 agencias, espalhadas pelo Brasil. E0 Meridional evoluindo na Avenida e dando a sua colabora~ao para fazer do nosso carnaval 0 maior espetaculo da Terra.
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MERIDleN4L
o BANCO OFICIAl DO CARNAVAl 1990,1991,1991.1993
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JANAiNA PASSISTA REALEZA DE MOMO
O
Rei Mama Bola, a Ra inha do Carnaval Joyce dos Santos, de 22 anos, as f)rincesas Kelly Crist ina e Claudia Cristina reinam durante a' maior lesta popular do munda. Reynaldo de Carvalho, a Bolo, com 31 anas de idade
24
e seus quase 300 quilos reina pela setima vez no carnaval carioca. Apesar de tado este peso, distribuidas par 1,79 m de a ltura, Bola porece levitar ao S8 apresentor exuberante e aleg re nos inumeras p ragroma<;6es agendadas neste periodo. A roinho deste ano e, como 0 rei, legitima-
mente carioca. Joyce tem 22 anos, nasceu numo matern i-
dade do Estacio, morou em
O loria mas passou a maio r r parte de suo vida em Jaca repagua. A motiva<;iia para disputar a coroa nasceu 00 desfilar, no carnava l de 92, pelo primeira vez, no abrea las do Unidas do Tiiuco. Pard ser rainha do corndvol 93, Joyce delendeu as cores do escala de samba Viz inha Fa ladei ra, que tem suas origens no bdirro do Saude.
S
ambando em cima de um carro aleg6rico, jano ina Parente, a ra inha do c'arnava l carioca de 92, e a pas¡ sisto destaque do carro
Explode Mangueira. Aos 18 anos ela ia loi rainha do bateria do Mangueiro antes de reinar par tod a Sapuca;' Janaina volta triun101em sua verde-e-rosa.
I
â&#x20AC;¢
CAIXA ECONiiMICA FEDERAL
ESPELHOS E CRISTAIS EMO<;AO PRA VALER Coco-Colo do um hoWo porte neste cornovol. 0 reIrigeronte alicia I
A
do verDa sera en-
ontrodo em todo Sopucoi nos bares, buffets, ombulontes e no Hospitality
Center do RSC. Sao mois de 34 bares 480 camarotes e 500 mil lol;oes degustondo as nossos produtos - CocoColo, Diet Coke, Sprite, Diet Sprite, Fanta, Diet Fanta, Guarana To;, Cervejo e Chopp Kaiser, olem do cerve jo Premium Heineken.
C
ristais expressondo bam gosto e elegoncio; espeI has relle tindo a lolio e a olegrio. E a presen~o de Fermar
Industria e Comercio de Cristais e Espelhos LIdo., no lesto que a Rio, Samba e Cornaval orgonizo no seu Hospitality Center do set~r 5 do Marques de SopUCo l. HalO belezo!
rocao "temotico bem li leiro , como enfotizo mater Sydney Pereira. Nobre, saloes de frente a mar e Golden Room dos pelo lina flor do socied(lt de. Numa festo , deria fa Itar a apoio do Amoral, a mais dos paulistas. fevereiro, mesma
Baile oficial do Ciejacle solaes do Scola blon, outra gloria vol elegonte.
EMPURRADORES,
o PRAZER DE DESF ILAR leg res eles mostram que tem a samba no cora coo e, principolmente nos pes. Sao as empurrodores dos carras olegoricos. Noo importo, homens e mulheres, fozem parte de um grupo·fundomentol para a opresento~oo do desfile.
A
MANGUEIRA RAAJMAHAL
A
populoridode. e a
penetros:ao
do Mongueiro sao tontos que, pouco antes do cornovol, a Roo jmohol, "nico restouronte especiolizodo em culinorio indiana, Rio, fez festos e polestros em torno do enredo do escola, que se relere a umo fruto originorio do Indio. BA ILE DO COPA
O
Copocobono Palace voltou a promover este
ana a seu Baile de Gala, umo trod icoo de bam gosto no Cornavol de soloo do Rio. Umo festa relinodo - traje a rigar e fantasia de luxo - para um numero limitodo de conv,dodos, abordando no deco-
26
mboneco, careco, de des e oculos, nipulondo mente mor"iJne,te; , verde-amorelos. E trol do carro "Jogo descrito pelo corna, vale~(:o l Renata loge como" um em que taao mundo dan~a . joga de cena, segundo as' teresses de 'luem esto nos bostidores". Esse co lem· bra alguem? 0 I diz qye noe, e 56
U
c ia. Gozodor, esse nosso lentoso Renata loge. RECICLAGEM NO CARNAVAL osa Mogolhoes,
R
carnavalesca do
Imperotriz leopol. dinense e a odere· cisto Sergio Farias noo fizerom par menos. Se a momenta e de crise linoncei· fa, porque noo aproveitor restos de fantasias e decoro~6es de carras do cornovol do ana possodo? Durontoe a execucoo do enredo Marques que e Ma rques do Sasso rico e Fregues, todos as sabras e suo cotos do cornovol de 92 se tronslormarom. Sergio conse· guiu com istq frazer visuai~ de oltissimo luxo para a Avenrdo, com detolhes reoproveitodos e reciclodos de outros fanta·
sics.
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EPONTO F·RIO. UMA PLA QUEFAZ SUCESSO , HA ITOS CARNAVAI5. ~
Voce em 1~ lugar
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ESCUlTURAS DE ESPUMA
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Odas as escul que desfilam tela tem um porltO(:<>i mum: mostrom I i lidode e vida do espetaculo proposto Mario Monteiro. 0 seqre'd,j ele justifica, terem culpidas em espuma. escul tor Ricardo que ha 5 onos realiza bal hos portelenses, que uma alternativa mica. Dos farmigas ,,<cnlhrm e elefantes a espuma sempre presente.
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UNIAO ADOc;:A 0 SAMBA
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s felizardos de Hospital i ty Center poderr deixarcairtudo que tem direilo nos desfiles e no muvuca no selar 5. Pantuando 0 sofisli· coda servi<;:o, 16 estarao 0 cafe e a<;ucor Unioo, repondo as energias daquela genie animada.
RAYlENE, UM TOQUE DE EXClUSIVIDADE
Ray,ene, fab rico de malhas esla· belecida no Rio de Janeiro co· nhecida em lodo o pars pela alta qualidade de seus produtos, desenvolveu um fio especial, penteado, de 26/1, circular, exclusivamenle para a confec<;oo das cami· sas de Rio, Samba e Carnava l - 1993. Os convidados do RSC voo experimentar 0 con· forto e a qualidade das mo· Ihas Raylene, em camisascria· das pelo artisla plastico Mel·
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10 Menezes.
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NOSSA CAPA publico ja se acostumou a ver a alegria e o la rgo sorriso de Beth Andrade, no Carro Abre-Alas, " fren te do Modidade In dependente de Pad re Miguel. Pora a pessoal do Vila Vintem, loca l ande nasceu a escola do Zona Oeste, Beth e figura integrante de cado familia. Ela faz parte do comunidade do bairro d e Padre Miguel, participa durante todo o ano camo verdadeira Assistente Socia l entre as mulheres
O
e criancas do regiiio. Beth· Andrade e advogodo, casada co m Paulo Andrade, filho de Castor de Andrade. Ela se a rgulha de noo fer sido seu casamento 0 requisito principal Qora se integrara 85colo . IiConq uistei
meu espa<;o gradativamente, aas poucos fu i aceita e, ho je, me sinto como 5e as pessoos do Vila Vintem fizessem porte de minha famnia." A bonito maca do capo reali za um trabalho essencial, eo organizadora e patranesse do Escola de Samba Mirim, Estrelinhas do Macidade com cerca de 1.200 compone ntes .
BONEQUINHA DE LUXO
VELHO CLAUDIO
fabrico de brinquedos Estrela coiu no sa mba. Atan, artesiia e costureiro cario- · co, vestiu as delicadas bonequinhas do Estrela com fantasias do Ala Agua no Boca, do Mocidade Inaependehte. Os b rindes resu ltoram originais e bonitos. 0 artesiio reprodu ziu os detalhes d o fig uri no, em interessa nte trabalha de miniaturizo<;:ao.
Ie se queixo noD ter a voz limpa como carnavalde q ua ndo reS.DO~. savel pelo contnJCClnto harmonia
A
INYLBRA ma novo tecnologia de fios de sedo e nylon gerou a material utili zado no moscara Folia cam Alegria, logomorca promocional ae Rio, Samba e Carnaval-93. 0 dia b apalhaca exibe a debochada lingua confeccionada com esse tio especia l. Fabricantes de veludos, carpetes e tapetes, principalmente pora a industria autamobilistica, os produtos Inylbra revestem os camarotes RSC.
U
SAPUCAi, 200 A_NOS DO MARQUES ascido ho 200 anos, Candido Jose de Araujo, o Marques de Sapucal, enredo do Imperatriz leapaldinense, que cODta suo vida, historia e epaca. Estoro presente tambem atraves de seus descendentes, 0 mais velha deles, Seu Oswaldo, revivendo a figura do ilustre ancestral. No mesmo enredo a carnavalesca Rosa Maga lhiies presto homenagem a tres grandes inovadores das desliles das escolas de samba - Fernando PintohArlindo Rodri gues e Joiiozin 0 Trinta.
N
30
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E
go se uniria a para deslanchar a i Portela. Entretanto, 0 que Claud io Be Costa levara 00 Portela de 93,0 me:smo,eO'•• siasmo de setento Na escola, ele agora cio n~ 1, urna vez do Portela, dos Reis e Antonio) ~;~~,~d~1 do Silva, que Ihe a ram entre os ori,meiros
I
Sorriso saudavel. Sorriso Colgate.
PREFEITO
-
SARMAIA DEAMOR A 'CIDADE ,
" Vista assim da a lta mais parece um cau no
chao . . ." Hermlnio Bello de Carvalho
E
ossim - com urn se ntimento semeIhante ta lvez 00 do poeta, 'lue 0 preteito Cesar Maio parece ve r 0 Rio da quele ponto do cidade onde a paisagem se Ihe aligura mais bela - 0 alto do Rocinho, no Govea, nos pfncaros do labori6 de onde luz do dia se vislumbram 0 perolado das proias e os verdes que ainda cobrem as encostas. A noite, do mesmo ponto, se ve a cidade dentro do cidade subi ndo pelos morros, uma popu lac;oo solrida mas batalhado ra e capaz regurgitando de vida. A lave la do Roc inha, coda coso um ponto de luz. 0 olhor do preleito, em mome ntos assim, jd noo se ra 0 olhor do poeta, mas 0 comovido e preocupodo sentir do plane jador e adminrstrador que dese ja, com mu ita ugencio, encontra r e encam inhar soluc6es tecnicas e humanas para problemas cr6nicos como a violâ&#x201A;Źmcia e a miseria. De modo que, do alto do Rocinha, ele posso um dia vera cidade redimi-
a
â&#x20AC;˘
Cesar Maia A look of love over the city
"Seen from high above if looks filee heaven on earth .. ." Herminio Bello de Carvalho t is like this-with a fe eling Me that of the poet that the mayor Cesar Maio seems to regard Rio. It's from the top of Rocinho, in G6vea, that in dayligh~ the pearly beaches ana the green that covers the hillsides con be seen . At night, from the same point you can see the city within the city, going up the hills, a suffered, hard-working but skill ful population, pulsing with life. Rocinha slum - each, house is a point of light. At such moments the mayor's look won'tbe that of the poet. Now it is the touched and worried administrator and planner who wants, urgently, to find and put into effedtechnica! and humane solutions for chronic problems such as violence and misery. He wishes he con see, from the top of Rocinha, a redeemed and restored city in all its beauty and
I
33
,
do e recupe rad a em sua beleza e dign idade. Nesse d ia entoa, aquela paisa gem de residencias populo res lembrara talvez um ceu no choo. Cesar Ma io acredita que possa aiudar 0 Rio a resgotar noo some nte os poisagens natu rais - esta bata lhando por cJinheiro pa ra despolu ir a baiQ de Guanaba ra, mas tambem a vocacao tur(stico,
o penhor para as atividades de laser inerentes 00 Rio. Programa para 0 qua l vem convocando enfa ticamente 0 empresa ri ado. Ate mesma identifica no nossa maiorfesto popular uma fonte possivel de divisas e aponta as escolas de samba como exemplo de Rio eficiente. - Ao longo dos anos as escolas
Vern-58
orgoniza ndo
e dando um bril ho coda vez maior a festa mais bonita do mundo. Atraves das entidades que as representa m - a liga e a Associa~oo, competente e profissional mente organizadas, elas soo, em sintese, a iniciativo privada no
carnaval. Demonstram c1aramente que 0 evento "Desfile das Escolas de Samba", alem de consolida r a pa rticipo coo popular, tra nsfo rm ase coda ano em espetacu10 de releva nte importo ncia noo sa para 0 turismo do cidode como para a sua economio, atraves dos empregos que gera e dos recu rsos circulantes. Sinaliza com mudancas, - Enossa intencoo q ue a liga Independente路das Escolas de Sambo passe a administrar 0 desfile do Grupo Especial em toda a sua magnitude, cabendo a Riotu r a administracoo e a loco coo do
a
seu pa trimonio sem maiores
interlerencias do poder publico. Quanto aos demais grupos, pretendemos manter a rela~oo atual ate porque neste momento
e interesse do
Prefeitura prestigiar as ag re-
34
dignity. On th is day, that scenery of popular houses will probably resemble heaven on earth. Cesar Maio is sure he can
help Rio to restore not only its natural landscape - he's trying to get money to depallute Guanabara Boy - but its tourist ottrctiveness, as well as Rio's natural tendency for leisure. He's been trying to get help from businessmen. He believes that our greatest popular festival can be a source of exchange value and mentions the Schools of Samba as on example of on efficient Rio. Throughout the yers, the Schools have been organizing themselves belterand better, thus giving on extra shine to the most beautiful festival in the world. The entities which represent the "Schaals of Samba on Parade'; besides consolidating the popular participation is also a source of empla)'ment and financial resurces for the economy of Rio. He points 路aut some changes, - We intend to allow the Independent league of the Schools to administer the parade of the Special Group whereas Riatur will deal with the administration and leasing of its patrimony with-out any interference from the government. As to the other groups, things will remain unchanged because it is interesting far the prefecture to give prestige to the less wealthy associations which are equall)' important for Carnival and for Rio. Cesar Maio likes the old streets and bilildings of the city, the intelectuaT loafing, the Centro Cultural Banco do Brasil (Bonk of Brazil Cultural Centre) opposite Candelario, the church which is a symbol of the resistance period. It was a limo when young stu-
mia<;:6es que noo tern recur50S mas s60 iguolmente im-
portantes para 0 carnaval e a cidade. Tqucana apa ixanado pela Barra (""e sabe par serda Tiiuca?), Cesar Maio gosta das ruas e predios a nt igos do centro do Rio, do boemia--cabe~a do Leb lo n, do chigue-primeiro mundo que e 0 Centro Cultura do Ba nco do Brasil. Fica naque le predio bonito 00 lado do Candelaria, igreia-srmbolo de tempos de resistencia. Tempos nem too antigos mas ia caras-pintadas, quando iovens estudantes iam as ruas brigar po r liberdade politico e de express60 e enf ren tavam as
cargos de cavalaria. (Lembrancas dos sessentase tenfo, qua ndo nos universidades enos ruas os estudantes mudavam 0 mundo). ponto do geografia do cidade em que Cesar Maio identifica e reconhece a alma ca rioca est6 nos loniuras suburbanas, eo tradicio nal Igre ia do Penha. No alto do pedro ela domina a pai.sagem de Zona Norte onde 0 samba tem seus criat6rios. De la 0 samba vem pa ra a Sapu-
o
Cal, 8, nos noites magicas do
carnaval, realiza 0 milagre de promover a convivencio harmonica entre as eontrostes.
Juntos, os cariocas de todas as areas zonas, loeais, bairros, fave (as, praias, domini os e eondomlnios eantam 0 mesmo enredq na cadencia da
dents went out into the stree to fight for liberty of expre sian as well os political. time, in the sixties and seve ties when, in the universiti
and scholls, stu'dent changed the world. Who con resist the healtli. appealoflpanema (0 distr; os well as 0 beach), one the Mayor's favourite ploe in Rio? Forme de Amoed Vinicius de Maraes and Ja godeiras/ streets oflpanema aispute tne title "University Draught Beer" Vila Isabel, that way, hos 0 pub colle meeting-pub. They can a claim the title above. The port of Rio where, ae cording to Cesar Maio, th carioca essence is more
eOl
ily recognized is in the dista suburbs, the traditianol Penh Church. On top of a rock I dominates the landscape the northern area, the home of sambo. The samba comes dawn t Sapucof (the grounds of th parade) and during the mag, ic nights of Carnival, mirad; happens, contrasting things live in full harmony. Cariocas from everywhere sing the some melody, in the coaence of hope. Good things to think abo when silting on Pedro do Ar路 poador(ArpoadorRock}, the Mayor's favourite place te recover energy, he sees the sunrise over the sea or the magnificent sunset over Mor路 ro Dais Irmoos, in leblan.
esperan~a.
Coisas boas [lara se pensa r quando, no Pedro do ArjJoador, 0 lugar predileto de Cesar Maio para retemperar as energias, 0 prefei to ve 0 dia raiar sobre 0 mar, a leste do cidade, ou 0 por do sol deslumbrante sobre 0 Mo rro Dois Irmoos.
(lena Frias)
(Lena Frias:
Chegou 0 Volkswagen Logus. 0
A Volkswagen esta lan~ando 0 Logus. 0 carro que vai estabelecer um novo conceito em estilo para autom6veis no Brasil. Es6 de olhar para ele voce ja entende 0 porque: frente em forma de cunha, com para-brisa inclinado, formas aerodi nami cas que tran smitem solidez e seguran~a, e a
traseira estilo high-deck, com grandes lanternas envolventes e a tampa do porta-malas que se abre desde 0 assoalho. A motoriza~ao Alta Performance 1BOO, com carbura~ao eletr6nica para as versoes a gasolina, aliada ao cambio MQ, projetado exclusiva -
mente para motores transversais, garanti a para quem quer desfrut~: desempenho dos pr6ximos anos. I' Quanto ao aproveitamento dol terior, 0 Logus tambem e (mico. , Alem do con forto para os ocup tes, seu porta-malas tem volume. 640 litros.
LOGUS
. proxlmos anos. ..
Emais uma vantagem em rela9ao vefculos de sua categoria e a Ips~;ibililclade de se rebater 0 ¡encosto banco traseiro, proporcionando capacidade para bagagens. Detalhes inovadores como 0 volanajustavellongitudinalmente, ajuste altura para os cintos dianteiros,
sistema de alarme e fechamento automatico dos vidros e diversos outros itens, podem ser opcionais ou de serie, dependendo da versao que mais se adapte as suas necessidades. Por tudo isso, passe num Concessionario Volkswagen para conhecer o Logus por inteiro.
E descubra tudo sobre 0 carro que tem 0 estilo dos pr6ximos anos.
lENA FRIAS
assava um pauco das sete do manh6 e urn calor opressivQ anunciava os 40 graus das horas seguintes. Retida no trofego pesado, proximo ao ¡estodio do Maracano, Zona Norte do Rio, eu assistia 00 desconserto que motoristas jo bastante irritados compunham com mau humor, gritos e palavroes. Sem op~oo, ilhada naquele mar de caminh6es, automoveis e 6nibus de que ev mesma fozia parte, fiquei a pensar no artigo que me fora encomendado sobre Rio de Janeiro e ecologia, a partir de meio ambiente e qualidade de vida nos grandes centros urbanos. Ate ali eu ainda noo encontrara 0 jeito eo tom para transformar estatlsticas, informa<;6es, imogens, entrevistas, pesquisas e sobretvdo denuncias num texto que, sem fugir relidade, noo fosse peso do nem apresentasse 0 Rio de Janeiro como uma antecamara do apocalipse, Os dodos, de foto, eram desanimadores, matando do Rio quanto do Brasil em geral. Bastava lembrar os rios gaiimpados com 0 mercuric que mota os peixes e adoece as popula<;6es ribeirinhas; os cem focos de incendio detectados no Amazonia, em menos de duos semonas pelo satelite americano Noaz-9; 0 Paroiba do Sui, cujas oguas abastecem nosso cidade, agonizando em sujeira, des-
P
a
coso e lama; Os micas leoes e outras especias silvestres capturodos pelos ca<;odores clandestinos dentra das reservas onde estariam protegidos pela lei; lagos e lagoas sumindo, cedendo lugar a loteamentos infestados de mosquitos; as encostas ocupadas pelas favelas, onde 0 lixo omeaca com os riscos hobituais de
deslisamentos e acidentes fotais; os manguesais do Barra do Tijuca, criatorios naturais de peixes, tragados pelos aterros artificiais; a propria baia de Guanabara atormentada por esgotos que maculam
sua aguas. No meio doquele transito horroroso era dificil pensar bonito e os alertas ecologicos ganhavam nitidez. 0 Rio tinha uma face agressiva, dura e fechoda. Chegando a esse ponto eu, uma pessoo movida a otimismo e esperons:o, resolvi desligar do alta tensoo em torno espiando 0 ceu profunda mente azul daquele dia ainda novo.
E entao eu as vi. 38
Eram sete garcas broncos cujo contorno das asas a lui do sol bordava em prato. Seu vao desenhava um fio brilhante e irregular, sugerindo as linhas de um triangulo, 0 vertice apontado para 0 suI. 0 vao das sete gar<;as dentra do ceu azul e matinal era urn ocontecimento mogico que amesquinhava 0 jo pequeno drama de gritos e palavroes daquele trofego
grudado no asfalto quente. Tocada pelo emocGo, meU5 olhos acomr.0nharam as gar<;os rumando para 0 su , indiferentes nota ogressiva que rugia sobre a cida¡ de. Para onde iriam? Que espelho d'ogua Ihes ofere ceria pouso e alimento? Pensei no Rodrigo de Freitas, OgU05 que refletem 0 Rio ate mesmo quando, poluindo-a, mota seus peixes.
a
nho das sete gar<;as. Sete vezes sete vezes sete vezes gor<;as, as centenas, superando as polui<;oes conjunturais do cidade. A polui<;oo pela violencia que impoe a pa isagl'm urbana as espetaculos grotescos das guerras dos camelos e das criancas roubando, matando, cheirando cola, carndo no prasti. tui<;oo e intermediando drogas; de favelos onde a mise ria estimula a criminal idode; do corrup<;uo que envenena a alma brasileiro tanto quanta 0 mercuric corrompe a pureza e 0 Duro dos ries; dos contra tes agudos entre riquezas desbragadas e prabrezas inacreditaveis. Dos mais diversas polui<;oes de comportamento humano que estao certamente no raiz do polui<;ao ombiental. Enquanto a engarrafomento me mantinha poralizada nos cerconias do Marocana, eu viaje; com gar<;os. Do Rodrigo de Freitas a Maropendi, Jocarepagua, Itaipu e Itacaatiara. Pelos logoas, lagos, coscatos e praias, poisagens impressas no sensibilidade de coda um de nas. No instonte magico das sete gar<;as fui aben<;oada com imagens de uma Sao Sebastioo do Rio de Janeiro resgatada e impoluta, pais nod a degroda a alma do beleza. Relembrei as verdes profundos do Flo resta do Tijuca e as quaresmas coloridas do Mota Atlantica. Os igarapes caroados de vi tarias-"ยงgias do Jardim Boo tonica. A esquisita visao de cisnes danubionos nos Lardins antigos do Palacio do :; Itamaraty. 0 tracado surpreendente do -" arlo maritima e a luminosidade das praios ~ que reo 1<;0 .a cor aura-bronze do gente ] do Rio. As pequenas cotios do Campo de Sa ntana, sontu6rio vegetal nos cercanias ~ do Central do Brasil, onde as am bulang> tes gorantem seus pantas com murrro e .e porrada. As araras e ararinhas das ilhas ~ do mar de Sepetiba . Ate mesmo as gatos pregui<;osos do Reserva do Grajau, onde se ergue a pedro do Elefante, prima do Corcavado e do Pao-do-A<;ucar, pertencente a mesma fam~ia de serras e montanhas que doo 00 Rio a classico perfil. transita continuava retido nos pistas do Radial Oeste, sob a calor que comecava a abrazar a cidade. Mas as sete gar<;as deixaram um rostra de beleza no ceu azul. Uma metafora do Rio regenerado em sua beleza, capaz de sobreporse a todas as polui<;oes do mundo. v'
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HElo eum milogre de Deus" declareu, extosiodo, Binho, compositor do Bloca Cornovalesco Engenho do Rainha quando, bebodo, numa festa do sofisticado Clube Coi<;aras, no Iogoa, onde fora tocor tomborim, confundiu a espelho natural do cidodecom a face deOxum, a dace Senharo dos Aguas. Binho ate hoje nao ficou lamoso, mas a Lagoa recolheu e
guordou sua homenagem. Sob a magia das ga,,;:as que vinham do Sol e rumavam para a Sui, a meu Rio de Janeiro sorriu para mim e me disse bam dia. Voltei a enxergaro Rio MaraviIha que existe para alem das agressaes ecolagicas e ambientais e sobrevivera a elas, ressurgindo tao bonito a coda ma-
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39
TUTTY VASQUES
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E 0 DELIRIO LEVOU ••• o principia, era a crioulo! Enrolodo com a verba que a otormentava as vesperos de todo cornaval, a sambista ganhou a lama de doido par conjugar a alvorecer de suas ideias com a esplendor do Hist6ria do Brasil. Deu naqui10 que, no limiordos anos 60, a cronisto Stanislau Ponte Preto batizou de "so mbo do crioulo doido", Neguinho ossumiu numa boa, ate porque loucura noo e olensa em dios de carnaval. Muito pel a contrOna! Tanto assim que, nesses ul~mos trinta onos, um componente em geral de pele bronco e Iala macia - tez dos tripas cora<;oo paro roubar do crioulo a titularidade de maluco, Conseguiu! Diante do enredo do cornavalesco alucinado que vai passar no Sapucor, a sambo do crioulo doido lica parecendo contiga de ninar, de too simples e ingenua, crioulo que recebe~ alta no manicomio do ziriguidum especializou-se em traduzir as delrrios dos cornavalescos, A grande massa de 10lioes e turistas que ocompanha as desliles dos escolos de samba agradece, par exempia, aos sambistas do Est6cio de 56, Wilsinho Paz e luciano Primo, Gra<;as a esto dupla vai dar para entender a enredo do com pea do ana passodo, t s6 cantar "Clareou, elareou, elareou/ A danco j6 vai comecar, ob6, ob6/tlareou, elareDu, eloreoul A Est6cio tem a lua como par", t simples ossim, no linguagem do ex-crioula doido, No interpreto<;oo do carnovalesco Chico Spinoza, a lua e um neg6cio complicadrssimo, obra e gra<;0 de um tal Kononciue, que lon<;ou no espa<;o uma cuio de 6gua, dondo origem 00
N
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Gone w ith the ecstasy . . . . n the beginning it was the nigger! Higgledypiggleay about the ver/) that tormented him , avery Carnival eve the samba dancer gained the reputation of being crazy for coniugating the awakening of his ideas with the aplendour of Brozil's History, The result wos in the dawning of the sixties, Stanislau Ponte Preta, a chronicle write~ called "sambadocriouloaoido': ("mod nigger's samba This expression is often used when one wants to say he can't make head or tail out of something). The nigger took it easily because madness is not an offense on Carnival days, On the controry! So much 50 that, for the last 30 years, a component of Sambo School - usually a softspoken white person plucked up couroge to snatch the title from the nigger. He succeded! Comparea to the frenzied Carnival plot that will parade in Sapucoi, "0 samba do crioulo doido" is nothing more than a lullaby, Tho nigger who was dischorged from the ziriguidum (' ') lunatic asylum specialized in expressing the mental derangements of Carnival masters, The multitude of revellers and tourists who appreciate the Samba Schools' parode must begrateful, for instance, to Wilson Paz and Luciano Primo (Estocio School's samba dancers), Thanks to the two of the it will be possible to understand the plot of 1992 Carnival champion, It is only to sing, "It's light, it's light, it's light.! Dance will start/ abo, obO/ It 's light, it's light, it's light/ Es1/
•
Byu-E-Teke, Entenderom? Isso loi antes do surgimento dos Ino-Son -Wero nos lindas proias do Berohoko, Noo e brincodeiro, noo, do cocho<;o que Chiquinho Spinozo bebe, crioulo doido nenhum jomais molhou a bico, A Est6cio de S6 que desli10 nos alucinacoes d o cornovalesco voi passor com juruparis - leros selva gens que gritom pelo umbigo -, icomiobas - crioturas alodos que comprimiam e queimovom 0 seio direito -, imasore hesereue hue - assustados olhos de emos - e mais tupi punks, pages dark, duendes e gnomos p6s-guerro, drogos ervas e alucinogenos, alem de Ioylah, a grande moe do cultura assrrio-bobilonico, uma loucura, Carnovolesco tem mania de cantor hist6rias intermin6veis e complicadas, Para folar do Amor, Sublime Amor, Max Lopes e Mauro Quintoes, do Unidos do Viradouro, pesquisarom " desde os primordios dos tempos II, tomondo cuidodo paro "noo nos deixar enterrar nos excessos do rocionalismo e do progmotismo utilitario", M6rio Monteiro, do Portela, trato o casamento como Il miJenar
instituic;:ao 'l 8, para explico-Io,
estudou a lunda as origens do lamnio, do propriedadepnvado e do Estodo, Olho a Frederich Engels ai, gente! Imbotivel em suo longevidode criativo, Alexandre Louzoda, do Acodemicos do Gronde Rio, come<;o explicando ossim a enredo No Mundo do luo, "H6 incont6veis mi"lhoes de anos .. ," Melhor do que isso, s6 aquele samda do pessoal do Ploneto & Cosseto, "H6 muito tempo, num passodo antigamente, numa epoca distonte, h6 muitos onos
atros .. ,"
moon is subiect, to 0 Kanonciue who sent a of water into space, th ing origin to Byn-E-Toke, you understood? This was be-! fore the Ino-Son-Wera peared on the beau beaches of Berohoko, I not kidding! No rm7vniaa",! has ever sipped qUinho Spinozo Estocio School Sa/nbc), Parades on ::'amt,~ mater's hallucinations, come with "juruporis" beasts that roar through navels; "icomiobas winged beings that P"lSS(l~ and burned the right "imasare hesereue
stories. Glorious and Ma Unidos
researched "since ning of times '; being scc"eru~ not to let us bury ou/'selvesl either in an excessive alism or in an utilitarion prag-
matism". Mario Monteiro (from Portela) deals with the marriofJe as an Jlancient institution' and in order to explain it well, want deep into the study of the families' origen, private and public property, Beware of Frederich Engefs! Unmatched in his creative longevity, Alexandre Louzado (fram Academicos do
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-r , frrr)lthalogy, • has all to do with
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AGn§Cia, caitada da Gracia. (onsta da descri<;iio de cinco enredos do carnavol-93. Elembrada para explicar a origem dos disfarces do Unidos da Ponte, os maiores espetaculos da Terra da Uniao da Ilha do Governador, o jogatina da Mocidade Independente de Padre Miguel, o mundo da lua da Academicos do Grande Ria e, claro, a donca da lua da Estacio de SO. A Gn§cia, como reza a mitologia de barraciio, tem tuda over com a lua. Os deuses carnavalescos entendem da assunto. Gra<;as a O lorum, a ex-cnoula doido Martinho da Vila desconsiderou no samba que fez para a Unidos de Vila Isabel algumas passagens do enredo Gbala - Via gem 00 Templo da Cria<;iio, do cornovalesco Oswaldo Jardim. "0 arco-iris de Oxumare, com suas mentes abundantes e fMeis", por exemplo, fi-
e
Grande Rio) starts explaining the plot of his school "Moonstruck" like this, "Many millions of years ago .. .. " Befter than this only the samba written by the team of "Planeta e Cosseta 'l (*.,): "Long ago, in on ancient past, in 0 very re-
mote epoch, many years ogo ... '1
Greece, poor Greece. It is the thene of 5 plots of this year's Carnival. It is brought back to memory to explain the origen of masks (Unidos do Ponte) the greatest shows an Eartgh (Unioo do "ho do Governador), gambles (Mocidade Independente de Padre Miguel), moonstruck (Academicas do Grande Rio) and; of course, the moon dance Estacio de So). Greece, according to the Carnival
the moan. The gods of Carnival know everything about tfle subiect. Thanks to 010rum, the for_r crazy nigge't Martinha do Vila, disragaroed soma stages of the plat , 'Gbala-A Trip to the Temple of t;reation', by Os waldo Jar'dim in the samba he com, pose d for Unidos de Vila Izabel. "Oxumare's Rainbows" with their abundant and fertile mind, was left behing. Martinho has made a few concessions to Olorum and to Oxala but that was all. If it were for the samba master Oswaldo Jardim, Martinho cou de fara. Martinho fez conshould have included Obalucessoes a Olorum, a Oxala e aiel Ossoin, Ogen, Om ode, olhe la. Pela vontade do carOxossi, Ogum, Exu and others. nava lesco/ canto ria para Obaluaie, Ossain, Ogan, It will be over! Dancing is the Omode, Oxossi, Ogum, Exu e art of the plastic and rhytmic outros orixos mais. human movement, says shanVai passar! "A dan<;a a a gai as if contaminated by the arte do mavimento humano Carnival theory syndrome. It plastico-ritmico", diz Shanwill be over! When a school gai, da Unidas da Tijuco, con- any school - appears an taminado pela sindrome da Sapuca~ crazy niggers, dertearja carnavalesca. Isso pasanged :oamba masters, and sa! Quando uma escola revellers in rapture fully undergualquer escola - aponta na stand what is going on. And Sapucoi, crioulos doidos, car- something always happens valanescos alucinados e foto our near as well when a lioes extasiados entendem diSamba School goes along reitinho tudo 0 que esta aconSapuca(. It drives you maa tecendo. Ealguma coisa semtoo! pre acontece no cora<;iio da gente quando uma escola de samba cruza a Sapucai. Enlouque<;a voce tambam!
( ..) Representative sound of Samba
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[HEVRDLET ANOANDO NA FRENTE
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uronte tres meses, fui sam bra de Costar de Andrade, com quem muito conversei e de quem muito ouvi. Com ele fui misso pelos olmos oHitas, cumprindo a segunda-feiro do devo<;oo carioca. No altar, oiudondo a celebronte, Caslor era, ali, urne figure an6nimo. Eu a ocomponhei 00 samba do Mocidade e oos restourantes de fino troto. Com ele ,ecuperei a sobor do pastel com caldade cana e vi a prazercom to a chomponhe I das. soi::,ore,io
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ica com' i a mao nos botuques e percorri as contrastontes paisagens Rio, tao fomiliares a esse Who do aristocrocio suburbona do Zona Oeste, morodor do ponto mais nobre do Zona SuI. Dele recolhi contribui<;6es ineditos 00 folclore e culturo do iogo do bicho e a vi lidar, sem quolquer vocilo com a iogo duro do poder empresariol. Presencie, momentos de pavia curto e outros de grande toler6ncio e paciencio. Vioiei pel as cominhos claroescuros desso personolidade forte, envolvente, inquieta e criotivo1 fiel sua propria historia. Vi a olhar atetuoso 00 pousar nos pessoos queridas tornar-se trio e distonciodor 00 impar limites. PGrele - para recolher seu rostra entre a povo"-enfrentei as coldeiras de Bongu e Vila Vintâ&#x201A;Źm oncie omlor mais infernal tem morodo. Sobre ele escutei noim''"t(" opoixonodos. Em sua co,np'o.::.... a ritual espontoneo e surpe,;so()S s~ pando de pe, possogem, olgu-
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a ema~oa verdadeira de Antonia Ric6n, do. restaurante Masteira, 00 Ihe dirigir, cam argulhosa pastura, seu testemunho de lealdade: "Dam Costar e mestre dos mestres. H6 30 anos estau a seu servi~a. E mois 30 quera servi-Ia". t um magnelisma estranho que noo vem de data~oa f1sico impressionante - e um hal)'1em mais ~ro magro. de oparencia talvez Ir6gil. 56 oparencia sob as tao ciladas qual idades de elegoncio e carlezia eu percebi a a~o e a tria determina~oa de quem sabe a que quer e jamais atrapelo a si mesma. ilkil e chegor 00. hamem. Empreitada que exige empenho e um ceria gasta pelas desalias. Maratano de semonas. Parece ate que a homem quer tempo. para assuntar, noa e brincodeira a numera dos que buscam a sua generasa parceria. Noa e tambem 16cil paror a homem . Presente e ani presente ele se multiplica numa variodrssima gama de neg6cios, sem nunca perder a maO. No vasta goma de interesses ressaltam as paixoes. 0 jago do bicha - " Entendo. e gaslo muito. mas hoje estau alostodo do cantraven~oa", descanversa. 0 lutebal - "Sau banguense raxa. 0 clube me cansidera um patrimonia e dissa tenha argulha." 0 samba verde e bronco. do Macidade Independente de Pagre Miguel- "Eu luta, eu ta~o. me emaciano. e chara pela minha escala '. Do. Bangu e do Macidade e patrana, presidente de hanra, alta e cora respansabilidade." "Os encorgas, noturalmente, sao. grandes. SOa dais lilhas muita perdul6rias. Mas e gratiliconte". Se, annal, voce cansegue pararo hamem e tem a baa sarle de Ihe angariar a simpotia, or e uma beleza. 0 hamem abre maO. do. discreta larmalisma que e uma das marcos do. tao. decontoda elegancio e se revelo um canversador bem numarado. espirituasa e divertida, chegado. a hist6rios, casas e piadas que Ihe abrem a risa lranca. Entoa voce visita as quintais de sua inlancia, resgata a cheira bam do Iruta no. pe, a gasta oventuraso. das mangos e gaiabas raubadas no. pamarvizinha, a so bar meia silvestre dos pitangos e amaras. Jaga pelado cam ba10 de meia. "Adara futebal mas sempre lui perna de pou. Cama tinho candi~oo. camprei bala de verdade, /'agas de comisos e larmei as times' '. So to pipa e boloa \"Naquele tempo. noa era praibidd'.. Marraia bola de gude.lngressa no
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deixam de servir a sua cidod JOAO HAVELANGE anunca sua gente. E que, mesma tern 00.
liE um exemplo" Havelange, p residente do FIFA - Federa<;:oa Internacianal de Futebal, e amigo. de Costar h6 40 anas. Em langa depaimenta detalhau a imparlancia de Costar de Andrade, a esplrita publico. a empenha em trabalhar pela camunidade, a lealdade oas amigas e sua identilica<;:oa cam as grandes paixoes papulares brasileiras, em parlicular a samba e a lutebal. Destacamas alguns lrechas. "Devemas trazer sempre 00. canhecimenta do publica as qualidades de detemninadas pessaas que, no anonimato.
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0.00.
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nunca deixam de enlatizar e demons a peso. de uma baa amizade. t os C astardeAnd rade, uma pessaoden to. vo lar pora a setar esparli~a de no pais. Uma acasioa - eu era aindo pr dente do CBD (Canledera<;:iia Bras ra de Desparlas). tinhamas abrigo9 internacianais a cumprir e precis6vor larmar rapidamente umo sele~iio p representor a Brasil no. Uruguai e no( Ie. Naquele mamenta noa e ra coise cil. Solicitei e ntoa 00. Costar que pre rasse a Bangu para representor a C junta mente cam a America, a cuLos gentes lamnulei a mesma pedida. Ele relutau um s6 instante, trobalhau mui ainda cheliau a sele~iio. delo extra resultadas exuberantes. Vencemos duos campeti~6es. Costar e uma pes movida palo determina<;:iia e pela eM
IoClllnanl~O da
ond. brilhava
CAVALEIRO DO DIREITO
Q
Desembargadar Celso Guedes foi colega de Casor de Andrade no Faculdade de Direito do Antigo Universidade do Brasil e com e e sefarmou no turma de 1962. Falou sabre Castor como universit6rio envolvido em pol itico estudantil. lem6rou do considera~ao que mereceu de professares como Hermes de lima, Evaristo de Moraes Filho, Helio Gomes e outros feras, hoje capitulos do hist6ria do Direito no Brasil; e de colegas de turma que sao hoje figuras destacadas como luiz Antonio Galhardi, embaixador do Brasil no Dinamarca, Jorge Santarelli, Samuel Pinheiro e Roberto Pessoa do Costa, Ministro do Itamaraty; Carlos leonam, jornalista; Herman Baeta, antigo presidente do Conselho Federal do Ordem dos Advogados do Brasil e autros personalidades do vida publica, do cen6rio juridico e do magistrotura, comoe o coso do p r6prio desembargador. A Castor ele atribui adjetivos ricos como Ihano de atitudes e comportamento" e acrescenta urn outro, dificilmente 0550ciado a Castor, se a pessoa nao 0 conhece - modestia face a pr6prio poder e conhecimento. Segue-se uma sintese do depoimento. - Mantive com Andrade uma amizade Universit6ria aquecida. A imagem de Castor no faculdade era a de um estudante assrduo e aplicadq, bem relacionode cam professares e cOlegOS, ~mpre otencioso. Admiravo a suo sensiDilidade para com as necessidodes e dificuldodes moteriois de colegos e a moneiro reprocurovo o judar. N o servado â&#x20AC;˘
o filho, Paulo Roberto, e a
nora , Beth Andrade
~~(f::~c~,t:~;:;,no teotro Muni-
Encontro de componentes da liga das Escolas de Samba
coso modesta, chao de terra batida, ande a avo, Dona Euridice, escrevia 0 jogo do bicho e firmava a banco que passou filha, Carmem, aguela que veio a ser a mae de Castor. "Fai assim q~e come~ou. A familia do minha mae que era ligada contraven~ao do jogo do bicho. Ja 0 lado do meu poi, Euzebio, tratado carin hosamente de Seu Zizinho, era uma famnia tradicional do Realengo. Minha pr0[lria forma~ao foi tradicional. Estudei no Col8gio Sao Bento e Pedro II. Formeime advogado pela antigo Universidade do Brasil. Aprendi equita~ao, tenis e xadrez, como entao competia a um filho de boa famnia." Castor .0 muito apegado a faml1ia e a ela sempre se refere com emocao a mesma que verifiquei no filho, Paulo Roberto Andrade." Meu poi uma pessoa importantlssima. E uma figura que... Meu poi meu poi! prociama, dizendo tudo. Os am igos tamb8m sao sagrados. "So 8 selecionado para amigo quem tem merito para tal." A sele~ao rigorosa. Ninguem 58 atreva a S8 insinuar no intimidade do seu afeto sem ser convidado. lIudidos pela sua afabilidade, foci! as pessoas se enganarem com Castor. Mas nao me parece foci! Castor se enganar com as pessoas.
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Com
0
filho Ricardo, desfilando na avenida
elenco de amigos 8 do melhor qualidade. Ele destaca alguns como exemplos e representantes. Joao Havelange Ibox). Joaquim Guilherme do Silveira 0 Dr. Silverinha, socio do fabrico de tecidos Bangu. JOS8 Bonifacio de Oliveira Sobrinho, 0 Bani, "amigo certo nos horos incertas' '. 0 poderoso do Globo devolve no dipasao, "as mesmas palavras se aplicom a Castor". Miguel Assef, advogado do Flamengo, figura conhecida nos meios sociais e esportivos pontuQ: I'Cas_ tor 8 um leal e atento conselheiro dos amigos, para quem est6 sempre presente." Com a maior naturalidade, Castor assume as contrastes e contradicaes (p':Jra os outros) do mundo que eli, mesmo construiu. "Minha vida nao tem tedio. Gosto de tudo. Provo de tudo. Estou inteiro em tudo 0 que fa~o. Nao cultivo 0 genero indiferente. Ha aqueles que parecem nao gostar de mim e aproveitam qualquer oportunidade para me malhar, par invejo, talvez, do meu sucesso au do meu dinheiro. Ou para ganhar alguma notoriedade, pois falar mal de Castor ga51
Bangu e Mocidade Independente, duos grandes paixoes rante espa<;:o nos jomais. Mas noo tenho inimigos. No ger?l, eu sei que sou uma pessoa querlda. Amizade de quase 30 anos, Padre N iloconfirma, "Castoreumadasmelhores pessoas que eu conhe<;:o. Uma alma bonissima, um homem generoso." Uma juiza quer prende-Ie, controlar seus negocios, cassar seu ir e vir. Jo um desembargador (box) exibe com orgulho a quadro de formatura em que sua foto aparece 00 lado do foto de Castor.
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s arraiois em torna do sede da Mocidade Independenle de Padre Miguel fervem de gente. Do chao batido das rue las sobe 0 cheiro de terra, as baianas e ambulantes vendem iguarias, fofacas e novidades. 16 dentra, no boca de ferro, a locutor anuncio: - Viva 0 nosso patrono, Dr. Castor! A cargo de bateria sublinha as palavras, um grito de entusiasmo sobe do quadra lotada. 0 povo de Costar de Andrade aclama seu Dam. No camarate aberto aos amigos, convidados, aderenles e um au outro penetra - conforto de almofadas, mulheres formosas, comidas finas e bebidas idem - aquele homem magro, de oculos, vestid a de branco, discrelo nos gestos, nem parece ser 0 que e. Mas e. Oxalo moleque, dono do posse e do passa. Cortes com as rapapes sempre fartos a suo volta, esto, porem, atento a voz do seu pava que, metros obaixo, no quadra, soudo a padrinho, estimulado pela batida forte das tombores. Solve a Mocidade In52
dependente de Padre Miguel! Salve Realengo, Bangu, Vila Vintem! Salve as redutos co-irmoos de Campo Grande, Santa Cruz e Jacorepaguo, a Rio no sua bando oeste. Rio das muitas faces. Rio de gente aplicada e trabalhadora. Rio do malandragem. Rio das emo<;:oes e das paixoes. Dos afetos e desafetos. Dos cinturoes deverdura. Do cintura grossa. Dos calares infemais. Barra pesada. Improviso e vira<;:oo. Passo-compasso-que passo do samba. Zoeira. Doideira . Paixoo. lado de 10 e a lado de co. Do cidade e do vida. - A Modidade aconteceu no minha vida par acaso. Eu finha uma tendencia par outra escola, a Unidos de Padre Miguel, vermelha e bronco como a Bangu. Ai eu assitia a um desfile no Av. Antonio Carlos, quando apareceu aquela escola pequenina, humilde que trazia uma bateria lanl tostico, conauzida par um tal de Andre. Foi um impado, fiquei fascinado. Entoo resalvi. Aquela escola pobrezinha mas dotada de riqueza de ritm o e gara, tanto com um mestre daqueles, precisava do rninha ajuda, noo podia aepender so do
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baleria par melhor que ela fosse, mente era ate hoje e. Fai um amor, paixoo a que noo pude nem quis Paixoo correspondida . Para a lacoa de Vila Vintem, base do Castor e um deus-menino. Que a seu lidinho Calea Curta, loquaz senlante do com'unidade, "Seu um ¡sa nto. Sei de uma fam,1ia de 40 soas, todos dependendo dele. A uns, ' emprego, a outras do aluda. Nos, Castor, a Mocidade, e tudo uma i - Castor e lindo, derrete-se a to independente que au vi em plena dra quando, soltando as vo 00 vivo e e m ' I passistas que a avenida no ca ,rnc,val. Noo sei se e santo au se e lindo, canstatei a leveza do seu lado meio leque, ligado as coisas simples do carioca: 'IFruto do minho crlacce bono, talvez. Gosto mesmo e de do, baile de orquestra, com musicas tigas, festa, futebol, p,ipa. De entaD, gosto demo is. I Ollio espichado pora a Cj~~I~'~) real, a cabacla assanhada ( II Seu Castor e uma paix6o". sei s paixao, mas gercebi que emana UI certo fascinio. "Dr. Castore uma pesso incrivel. Quando soia de ferias, fico 1m co pora voltar, sinto falta confirma a 51 cretoria, Moria Pilar. Dais jogadores d Bongu recolhe-se a mesma unanimidad, "Dr. Costar e um poi pro gente." Artu" nho, meio compo que deu grandes ai, grias a torcida banguense e hoje exil: belos passes no Viloria do Bahia, e C! tegorico, "Dr. Caslor e um dos r:nelhor< dirigentes do futebol brasileiro. E sensiv as qualidades do jogador, noo so carl' atleta, mas como hamem. Nos torcem( para que sela sempre feliz e bem suco dido em todos as setores de trabalh. Que tenh a muita saude para comand, o Bangu, que lanto precisa dele." Para Moises, "x-logador e atual teo nico do clube, "E ditlcil um ser humor ainda vivo viror lenda, mas Castor, ho em die umo lendo," Tern raZQO 0 vetl rona. Nos orraiais em lorna do quadra c Mocidade, copital do na<;:oo castorinr nos bancos das baianas e ambulcmtes, saga do Dr. Castor se consolida e torr ares de cordel. Quem conhece, coni histories, quem noD conhece invento, milo ocupando a lugar do homem. - Voce lembra, naquela ocasioo, Dr. Castor...
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Com a jornalista no Padre Miguel
Voce vai sistir de ca rote a nossa voluCjoo.
Banking e 0 novo conceito de atendimento do Citibank. Agora voce noo vai perder tempo para ganhar dinheiro. Tod0 um conjunto de produtos, servic;os e facilidaaes que "Voo desfilar~-_ __ pra oce
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ana inteir0. Em perfeita harmonia. Venha para qui, 0 destaC/ue vai ser voce.
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BANKI
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Citibank.
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que coloquem identifica,aa em seus filhas para facilitar em coso de desencantras. Plantaa 6 rua Benedita Hip6lita, telefane: 533-0132
cadeiras e camarotes
ATENDIMENTO MEDICO A Secret6ria Municipal de Saude colaca no passarela medicos e enfermeiras, distribuidas em pastas 00 langa do avenida. Ambulancias equipadas e um helic6ptera cam UTI. No museD do Carnaval h6 tambem um pasta medica
CRIAN AS o Juizada de Menares pede aos pais
BANHEIROS Nos arquibancadas sao quatro por
Cam um esquema de atendimenta em urgencias e combote a incendios,
uma plataforma mecanica pader6 retirar pessaas das arquibancadas ,
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setar. Nos cadeiras de pista junta aas pilatis. Os camqrates com banheiros internas. Todas sao abastecidas cam 6gua tratada SEGURAN A A parte interna do passarela fica cargo do Batalhaa de Chaque do A peri feria canto cam a policiam especial do PM para eventas desse COMES E BEBES
embalagens e sobras. Noo a entrada de Iotas ou exceto pl6sticas
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TRANSITO transita no Av. Presidente Vargas interrompido de Oh de s6bado 12 hs. de 4Q feira no sentido Norte/ A Av. Mende 56 tern parte sentido Centra/Norte
TELEFONES
IMPRENSA
A Telerj instalou orelh6es dentro do po~sarela e no concentrac;:ao. Os camerote e bares
CONCENTRACio
Os servi~s de imprenso estamo sediados em dois lugares. Junto a entrada dos camarotes do setor 2, e no Museu do Carnaval, na Apoteose. Alem do material de divulga,oo da Riotur e Liga dos Escolas, podera ser encontrada ali a revista Rio, Samba e Carnaval e sua separata Os sambas que as
Este ano sera do lado dos Correios. Noo havera concentra,ao do lado
escolas estao cantando INGRESSOS
contra rio
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teroo linhas individuais. Stands da Telerj e bares vendem fichas
'i j:);141 :t.t.'.X.ÂĽ"Y.'I' :f . _ Na Pra,a Onze, tern pragrama,oo de S6bado, dia 20 ate 3" feira dia 23
DESFILE DAS CAMPEis Sclbado a partir das l8hs: Blaco campeao do grupa I, Escola campea do grupo II, Escola campeo do grupo 1e As cinco primeiras colocadas no Grupo Especial
Cadeira de pista
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POR DENTRO DAS ESCOLAS
A Face do Disfarce
Azul e Branco
DA ILHA 071031 GOVERNADOR 1953
DE
DO RIO
DO
Azul e Branco
Olrcio Alves dos Santos
Osvaldo Jardlrn
Azu l e Branco e
Giovanni Aienle
Si lvio Cunha
24/061 1946
Jose Carlos Manassa
10/11 1 1955
Verde America e Branco Siqueira H
111041 1923
Azul carlos e Branco Martins
Arnor Sublime Max lopes e Amor Mauro Ouintaes Castor de Andrade
Branco
Antano Jader Soares da Silva
No Mundo da Lua
19;021 1949
Alule Branco
Femando AftJertoda Costa
N,;son Nunes Alves
Fernando Horta
/letr Pereira
Zrilo
ESTAclO DE SA
DE
27/021 1955
e Branco
Alves
Patricia
Mestre
4000
4700
Patricia e Andre
4 000
Alexandre e Babi
5000
Jorgao
Luiza Brunet J. Edson e
Mestre Mauricio
e Neide
4600
4 000
Ronaldo e Rrta
3000
Robson a Ana Paula
4000
Paulo Renato
Peguei urn Ita Mario Borriello no Norte
Mestre Louro
Wanderli e Taninha
5000
Shangai
Mestre Madeira
Marco AureliO e NICe
4000
Chico Spinola
Mestre
Claudinho e Selmmha Sorriso
4300
Edirnar e JUJu Maravilha
4000
Marquinhos e Iroea
4000
Dan~a
Brasil
A Dan~a da Lua
29/041 t928
Verde e Rosa
Roberto
Mestre Paulinho
Oayse Nunes Regina Alves e Cl8udlO Marao
3700
Nao Exisle Luil Fernando Pecado no Lado de CfI do Tunel
Alul e Luiz Garlos Anisic Uni, Ouni, Te, Maria Augusta Branco D..arte Baptista AbraMo ~ A BeiJa-Flor Davis scoI1eu, e Voce
Santos
Oessa Fruta, Eu Como ate o Car~, .
â&#x20AC;˘ A Escola Academicos do Grande Rio tern Rei de Saleria ao inves de Rainha
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Alexandre Louzada
251121 1948
Fomroodoe
Paulao da IIha
Beta Lilia Ramos e Bira
10/051 1971
UNIDOS DA TIJUCA 31/121 1932
Mestre Mug Ana Beatriz Carllnhos e Manazinha
Timtx)
Marques que Marques do Sassarico e Fregues
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Lu izinho e Nina
CerimOnia de Casamento
Lutz Pacheoo Orumond
03/041 1953
SALGUEIRO
Ferido Renata l age Sou Rei
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061031 1956
Roberto Sveniscki .
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cortina do grande palco da Sapucai vai abrir. Ea mag ia do desfi le das esco las de samba que come~a . Daqui para frente a emo~ao toma conta de sambistas, dirigentes e publ ico. A respira~ao de cada um fica ma is compassada, as batidas do cora~ao aumentam. As cores, luzes, movimentos dos carras alegoricos e das fanta sias cjos desfilantes dao a toque cri ativo e o rigin al idea li zado pelos carnavalescos. E hara de esquecer as tristezas e se entregar ao mundo encantado da falia . Se a ordem do Rei Mama e brincar, vamos obedece-Io. Alina l, ele e a rainha estao de vigilia. Em dais dias, quatorze escolas de samba do' grupo especial vao encantar a mundo. Nos enredos, a arte plastica se mistura harmonicamente com a musica l e cenica. Resu lta no grande espetaculo que mostra a fusao de ra~as, classes sociais e cul turais. Este envolvimento natural que chega Sapucai pelos diferentes redutos das agremia~6es une e identifica as sambistas. Ho je a espet6cu lo come~a com a Unidos da Ponte, que bre a desfile contando a historia das mascaras e encerra com a Marques de Sapuca i, que, na cria~60 do carnaval da Imperatriz leopoldinense, conta a histo ri a das varias epocas da folia. Os primeiros sons come<;am, 0 surdo do seus toques iniciais, a cureo responde. Agog6s e repiques acompanham a batida dos tamborins. Chegou ahara. Vai come~ar a maior espetaculo papular da mundo.
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Fa sten your belts, hold your breath . Be tough ! The Samba Schools! Parade is going to begin.
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the curtain of the stage in Sapuca( is about to open. It is the magic of - the Parade. From now on emotion will be the guide to samba dancers, directors ond audience. Breothing rhythm gets more cadenced, heart beats increase. Lights colours, movements of the floats and of the fancy dresses show the creativity and ingenuity of the Carnival masters. It's time to forget sorrow and give oneself up to the mgic kingdom of folly. If King Mommus 's order is to play, let's obey-after all, he and the Queen are watching_ For two days, fourteen Schools of Samba of the special group will delight the world_ The plots mix harmoniously plastic art, music and scenery The result is the great show of races, social classes and culture fusion. This natural involvement which reaches Sapuca( through the Samba Associations brings the samba dancers together. Today the Parede will start with "Unidos da Ponte'; that opens the Parode telling the history of masks, and ends up with the Marquis of Sapucai who at the creation of Imperotriz leapoldinense's Carnival, tells the history of the several periods of folly_ Music is heard. Instruments souna in response to each other. Time has come for the greatest show in the V'(orld to begin. Salete Lisboa
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DA PONTE
UNIDOS DA PONT "Deixa a mascara cair que eu quero . ver voce sorrindo."
Face do Disfarce e 0 enredo que abre 0 desfile do grupo especial. A Unidos da Ponte traz a hist6ria das mascaras para a Sapucai. 0 carnavalesco Roberto Szaniecki conta que, de forma eronol6gica, va i mostrar as mascaras, desde a ~r,q,i't6ria. ate os dias atuais. enredo tem come~o, meio e fim, noo e setarizado", I ele. E, acrescenh " Comecamoscom a Corte de Momo, que e a comissao de irente, fanta.sia de epoca, com esplendo r gigantesco (tunel do tempo). E a epoca das mascaras de Veneza caracterizadas por enormes cabe~as com vorias coroos sobrepostas", Para Roberto, "a mascara se enche de poder e magia e pela fantasia caminha pelo tempo trazendo 0 passado e 0 futuro para 0 presente". A Unidos da Ponte vem luxuosa, com baianas que representam Odudud que em Yaruba significa luz da cria~oo do mundo, e a bate ria sao os anjos da cria~oo, que ajudam as baianas a criarem 0 planeta. grande momento do desfile da Unidos da Ponte e, pa¡ ra 0 carnavalesco, este come~o de desfile, onde esta ainda o abre-alas e 0 casal de mestre -sala e porta-bandeira. A bateria, com as anjos do crio<;:60 noD tern rosto, vern moscarodar simbolizando 0 equilibrio com Obatald que duela com as oaianas Odudud, tambem de mascaras. Roberto conta que usou 0 tradicional para desenvolver a hist6ria das mascaras, mas de fo rmas originais. Para ele, este desfile troz um carnaval esteticamente bem programado e de forte impado visual. A Unidos da Pontes traz um carnava l grandioso. Segundo Roberto, "A mensagem do enredo reflete a esperan~a que, no fundo, todos temos em que, com um pouco de esfor~o, todos aqueles que, de um moao ou de outro, participam do destino da nossa nacoo, tirem suas mascaras e encarem de frente 0 futurol/, '
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"A Ponte e tudo pra mim . Eu batalho, sofro, disClltO, brigo por ela . I;u YOU fundo. Noo e brincadeira noo. E de rir e chorar... naquela horinha inicial, tudo fica maio silencioso. Ai a bataria comeca a toear. Haia cora ~ao." ~
Sebinho da Ponte-Sergio Continentino dos Santos, presidente da Velha Guarda
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Face do Disfarce" (The Face oif Disguise) is the theme that opens the parade of the special group. "Unidos do Ponte" brings the liistory of masks to Sapucai. The Samba Master, Roberto Svenbiscki says that he'll in a chronological arder, show masks, from pre-history up to today. He explains that the plot has a sequence and adds, "We begin with Mommus's court that is the front commission, epoch fancy dresses, a huge head ornament (tunnel of time), It's Venice's masks epoch characterized by enormous heads with juxtaposed crowns. For Roberto, "the mask fills itself with power and magic and due to fantasy it travels in time bringing the past abd the future to the present. The Unidos do Ponte is luxurious with "baianas" representing Odudu6, which in Yorub6 (a dialect) means the world's creation light, and the drums are the angels of cration who help the baianas to create the planet. According to Roberto, the greatest moment of the "Unidos do Ponte" presentation is the beginning of the parade where they also have the dance master, the standard bearer and the open section. The band (the angels of creation) is faceless; it comes masked rep resenting the balance with Obatal6 who duels with the Odudu6 baianas who are aldo masked. According to Roberto, Unidos do Ponte will cause a great impact due to its grandiosity. "The messa~e of the country should take off their masks and face future' , he says.
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UNIDOS DA PONTE
"Realmente, a eseolha de Roberto Szaniecki para ser 0 carnavalesco da Unidos da Ponte foi 0 que de melhor aconteceu em nossa escola. Neste desfile a originalidade de sua arte vai fazer com que 0 publico se surpreenda com a nossa apresenta~ao" .
Edson
Tessier Presidente da Unidos da Ponte " Nesta estrE!ia como
carnavaleseo no grupo especial pesou, acima de tudo, 0 fardo da responsabilidade em fazer um bonito carnaval para a Unidos da Ponte. Meu convivio com as agremiacoes de samba e com 0 carnaval e antigo como as experiencias em
desenhar figurinos e carros alegorieos. Pela primeira vez enfrento
um enredo sozinho. Em A Face do Disfarce pretendo mostrar um trabalho superbonito e de grande efeito visual". Roberto Szanieclci, carnavalesco "A Ponte vern muito bonita. As baianas estao maravilhosas. Eu venho na harmonia, do lado, amando e protegendo a minha escola. A Ponte para mim e a minha paixao. Eu vim da ala das Damas, passei pros baianas e aqui fiquei. Eu sou 0 grande amor do meu Sebinho da Velha Guarda". Dona Dirce
dos Santos, presidente da Ala das baianas
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CAFE BLACK· TIE.
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UNIDOS DA PONTE
A FACE DO DISFARCE Autores: Milson Xavier Interprete: Geroldao Eu hoje vou soltar a fantasia Feiticeira, palhaco e rei E vou me revelar na alegria . Pra viver do jeito que sonhei Hoje YOU sambar de cara limpa Como eu gosto e sempre quis E vou desmascarar todo a tristeza So pela prazer de ser feliz Sai tristeza Que eu vou passar Viajar no tempo Vau me encontrar.. . Desfilanda
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Desfilanda pela historia Magia, realidade, iluseo Tantas faces do disfaree Disfareando a emoeeo Na guerra ou na dan~a tribal Nos misterios do Oriente No passado e no presente Diferente e teo igual Seo as mosearas do vida Tudo acaba em earnaval... Deixa a mascara cair Deixa a mascara cair
Que eu quero ver voee sorrindo Bota fe no seu olhar Que 0 amanhe sero bem-vindo ... Eu hoje vou
""- , ~~ I ~ MO(:A
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DO ORIENTE
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COQVETEL DE DAMASCO â&#x20AC;˘ I ,SHlro INGREDIENTES: 2 xicaras !cha) de damasco seco; 1 lata de l ene M ~: 2 vezes a mesma medida de pinga; 112 xfcara (eM) de gim; 3 coIheres (sopal de acucar; 1 fOrma de gelo picado. PREPARO: Ferva os darnascos com 1 xicara (eM.) de agua ate que amolecam. Coloque 0 damasco com a agua da faNura no liquidificador, junta 0 Leite gime 0 acucar e bala bern. Acrescente 0 i
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DE VILA ISABEL
VILA ISABEL "GBALA, resgatar, salvar. E a crianca . e a esperan~a de Oxala ." . om 0 enredo Gba/a - Viagem ao Temp/o da Cria<;:00 0 Unido. de Vila Isabel pretende lozer com que 0 lic~oo imite 0 reol idade. A escolo troz 0 mensogem dos Orix6s numo criocoo do carnovolescoOswo ldo Jardim. Segundo 81e, 0 "Supremo (criodor do universo), conto paro os cri on~os 0 historio mundo. O rixos estoo p resentes no desenvolvimento otroves de suos mensogens. Sao 10 co rros olegoricos entre os 4 mil componentes do escolo que tem seu reduto no Terro de Noel. Um dos carros que mois se destoco e 0 doAmorUniversa/ com cerco de 7 metros de o ltu ro, represento Yemonj6 . . A comissao de frente sao os guardioes do templo do crio~oo e¡o boterio os musicos do templo do crio~oo. As bo ionos do escolo viroo em duos o los, um grupo rep resento 0 notureza, suos soios tem umo enorme bo rbqleto colorido; 0 segundo grupo de boionos sao os "Sete Aguos de OxoI6". Este o no 0 sombo-enredo do escolo e de outorio de Mortinho do Vilo, que h6 onos noo conco rrio e ntre os compositores do ozul e bronco. Para 0 carnavo lesca, neste enreda, 0 Vila Isabel mostra que a crion~o e a espe ron~o de Oxo10 . "Os deuses, mais uma vez, aguardam pacientes e canlia ntes, depasitondo na homem menina todas as suos espera n ~as. Espe ramos que 0 mensagem trozido pelo enredo tenha eco, lazendo assim a grande comunhoo entre criodo r e crioc;:ao", come nta 0 carnavalesco. Para ele a etapa de Gbala - Viagem do Templa da Cria<;:oa, do Amor Unive rsol e uma espe ron~o que se materioliza oos o lhos dos que vem 0 espet6culo sob 0 l ormo de um omor reg ido porO/arum, "16 est6 mae Yemon j6, junto com to do 0 povo do mar e suos ondos de omor, bonha ndo nosso espirito cam espe ran~o e Ie para retarnarmas 0 nossa ruma sempre que nos ochormos pe rdidos.
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"Sambar no avenida de azul e bronco a nosso popel mostrando pro povo que a berea do samba Ii em Vila Isabel. Tao bonita! Tao bonita a nossa escola ... " MOrlinho do Vila
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ith te plot' 'Gbala - Uma Viagem 00 Templo do Cria~60", IGbala - A Trip to the Creation Temple), Unidos de Vi la Isabel indends to make fiction imita te reali ty. The School brin 5 a message from the O ri xas (spiritual accord ing to Oswaldo Jordim, a Carnival master. He says that "Supreme Olarum" (The Universe C reator) tells children the history of the world. The Orixas make th emselves present i the development through thei! messages. There a re floats among the 4.000 components of the School. One of the most striking floats is the one that rep resents Yemanjo IThe Queen of Seans) - it is called "Universal love" a nd is 1 metres high . The front commission ore the angels ofthe Creation Temple and the band rep resent its musicians. The baianas w ill be divided into two wings , one represe nting nature with an enormous ~o l ourfu l butterfly o n their skirts and the other wing is "As Sete Aguas de Oxalo ' (Oxa lo's Seven Seans). Nlartinho do Vila composed the plot of the blue-andwhite School. He intend s to po 55 on the idea thot chi ldren ore Oxala's hope. "Gods, once more, awa it patientl y ond confi dently relying an children . We hope the mesoge is understood, thus providing intecommunion between Creator and Creation". For Martinho, th e Universal love stage of "Gba la - A Trip to the Creation Tem ple" is a sort of hope tnat gets materialized. "There comes mother Yemanja, together with the sea's entities and their waves of love bathing our spirit with hope and faith so that we can resu me our way whenever we feel lost' '.
entitie~,
VILA ISABEL
HA minha impressao e que a Vila vem bem "este carnaval, tanto em termos de samba, fantasias e enredo, que
e forte e mexe com 0 publico. Como
aconteceu em Kizombo, em 88, mostraremos,
desta vez, as co midas dos Orix6s". Filomena - Diretora cIa Ala cIa Comunic/ac/e c/e Vila Isabel, e tambem cozinheira oficial cIa escola
"Sou humilde e modesto. Moro no Morro dos Macacos desde pequeno. J6 sofri tanto no vida! Poucas alegrias tenho. Mas, quando escuto a bateria do Vila e vejo a bandeira do minha escola rodopiar, esque~o a tristeza. A vida fica bonita outra vez." Seu Nenem
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OUNICO
PEC
DO I
Se voce e daquelas que acham que barata boa e barata morta, experimente usar Rodox Cantos & Frestas. Rodox e 0 unico inseticida com formula especial mente desenvolvida para penetrar em todos os esconderijos, desentocando e matando as baratas. Por isso nenhum outro e mais eficaz que Rodox. Na sua proxima compra nao esque~a de Rodox Cantos & Frestas. As baratas vao se arrepender de ter nascido.
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CUIOAOQI VENENOI POOE SER FATAL SE INGERIOQ, INAlAOGOU ABSORVIOO PElA PElE
A'MNTIs
1Udoda bom para 0 lar
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VILA ISABEL
GBALA - VIAGEM AO TEMPLO DA CRIA<;:AO Autores: Martinha da Vila Interprete: Martinho da Vila e Gera Meu Deus grande Criador adoeceu Porque A sua gera~ao jo se perdeu
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Quando acaba a criacoo .
Desaparece 0 Criador Pra salvar a gera~ao
S6 esperon<;:a
e muito orner
Entao Foram abertos os caminhos
Ea
inocencia entrou
No templo da cria~ao La os guias pratetores do planeta Colocaram 0 futuro em suas moos E atraves dos Orixas se encontraram
Com 0 deus dos deuses, Olorum E viram Viram como foi criado 0 mundo Se encantaram Com a Mae Natureza Descobrindo 0 propria carpa compreenderam Que a funcao do homem e evoluir Conheceram os valores Do trabalho e do amor E a importancia da justi~a Sete oguas revelaram em sete cores Que a beleza e a missao de todo artista Gbala e resgatar, salvar E a crian~a e esperan~a de Oxalo Vamos sonhar
, MOC;A SOCIETY
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COQUETEL DE MORANGO - 1,3 hlro INGREDIENTES: 1 lata de Leite Moca: a mesma niedida de vinho tinto (300ml): 6 morangos lavados e picados (1OOg); 5 cubos de gelD picado; 2 vezes a rnesma medida de champanh. j6QOml). PREPARO: Bata no liquidificador 0 Leite M~a, 0 vinho, 0 morango e 0 gelo. Despeje a bebida em uma jarra e acrescenle 0 champanha. Sirva a seguir.
COM LEITE MOCA EASSIM.
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e Arendimen[(): Grande Rio (02l) 2H2- Ul2, Grande Sao Paulo (Oil) 2)9-2612, demais
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Nacional Vis a .
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cartao racional.
GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA UNIAO DA ILHA DO GOVERNADOR
UNIAODAILH "Sou artista na avenida, seu coracao." â&#x20AC;˘
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om um enredo a leg re, colorido e de muita originalidade, a Unioo do Ilha do Governodorvai contar a hist6ria do circo e as contribui~oes de cado povo para isto. Os Maiores Espet6cu/os do Terra, de Silvio Cunha, troz desde a circo country, com mexicanos e esponholas ate 0 circo eletronico do F6rmula 1. Acomissoo de frente apresenta os espet6culos ~om 12 palhoc;os camandados pelo bailarino Ricardo limo. Eo saido do Unioo do IIha para a mundo. Segue a origem do circo com mala bares medievais (e a circa romano). Surgem as 501timbancos e, logo ap6s, a introduc;oo do humor, otroves dos palhoo;:os, j6 no epoca moderna. Tigres, domadores e os inumeros animais circenses aparecem em suas formas singelas e de fors:as. Nesta etapa vern sempre de fo rma estilizada. 0 enredo ta la d o circa dos horrores e das oberra~6es destes espet6culos. "Com fantasias luxuosas a pu blico vai se su rpreendercom os morcegos, aranhas, mumias que atacam nos parques de diversoes e, aindo, com as estra nhos mulheres barbados g ue assustam a garotado nos picadeiras", comenta Silvio C u ha. carnavalesco con que as baiqras estoo de roupas country, numa visoo americanizada, lemorandp Carmem Miranda. A parte country descrita no carro aleg6rico represento a chega da do circo no interior, as ex6ticos luminosos rodeodos de cavalas para os rodeiros. Noa faltam os posters que anunciam a chegada do espetoculo. Sao as grandes carrilhoes girat6rios. No circo moderna, destaca-se a Formula 1, sua caracteristica itinera nte. A criatividad e junta as diversas epacas do vida circense. "Os efeitos especiais vem mais evidenciados no carro do circa eletronico, com tres telaes. Os Moiores Espet6culos do Terra termino cam 0 desfile do ala do Velha Guarda. "A Velha Guarda tradicional de chapeu Ponam6 com fitas azul, vermelha e bronco e elegante terna. Ela resume que a maiar espet6culo e'O pr6pria apresenta~ao do escola", complementa Silvio Cunha.
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"Antigamente era a minha primeira familia. Estau na Escola desde a funda~ao em 07103/53. Eum querer bem diferente de tudo, nao do pra explicar. Todo ana pra entrar na avenida a emocao se renova, e tremedeira como S8 , fosse a primeira V8Z."
Pe;x;nho - Jorge Taulie Gaze/; I
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ith a iayful colorful and o rigin al plat! Unioa da Ilha w il r tell the circus histary and tne cantributioos of each people to it. "Os Maiares Espet6clflos da Terra". (The greatest Speclades in the World), by Silvio Cunha will shaw fram th e cauntry circus, w ith Mecicans and Spa nish wamen, to the F-I cQr races circus. The front commisio n present the shows with twelve clowns cammanded by Ricardo lima, a d a ncer. It is Unioa do IIha 's entrance inta the warld . There cames the origin of the circus with medieval Malabo inhabitants (To an Circus). Then we have the acrobate a nfl'soqIJ afterwa rds~he intrad uction of humour, by the clowns, pn the present days. Tamers, tigers and other circus animals appear in all their stren gth and simplicity. On this sta ge they are shown in a representative form. " The audience will see bats, spiders, mummies and bearded women in luxurious fancy dresses", says Silvia Cunha . The baianas, in A meri ca n style, will be wearing country clothes, evoking Carmem Miranda. The arrival of th e circus in the countryside, the horses for the rodeo and theyosters announcing the show, all this is described in the float. There is also the Formula 1 with its itinerant characteristc. C reativity assembles the selVeral stajJes of circuses. The special aHects are mare striking on the electronical circus float, w ith three big screens. "A Velha Guarda " (old members of the school) closes the parade. The members are traditionally dressed, Ponam6 hat with blue, red and white ribbons and elegant suits meaning that the greatest specacle in the world is the presentation of the School itself.
UNIAO DA IlHA "
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"He. 40 anos desfilo na Uniao da IIha . Sou um dos idealizadores da escola que nasceu em 53, no bairro da Cacuia com 0 nome de Uniao. Desfilar na Avenida, no grupo especial, e como se tivesse estudado 0 maternal, jardim da infancia, primario, ginasio, segundo grau e agora fosse diplomado no mundo do samba . Estou feliz com 0 enredo deste ano. Ele traz de volta a alegria e 0 jeito solto que caracterizam nossa escola ". Orphilo
Bastos - Presidente da Velha Guarda e socio lundador n ~ 2 " Nada mais alegre que o circo. Pa!a passa! a sua emocao e preciso que a simplicidade e criatividade estejam presentes em todas as etapas do enredo. Esta avaliacao me motivou a idealhar Os Maiores
Espetaculos da Terra para a Uniao da IIha, escola que se consagrou na Avenida pela alegria e simplicidade de seus componentes". Silvio
Cunha - Carnavalesco
Este sonho termina na quarta-feira.
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E este dura 0 ano inteiro.
Prestigio.Sabor para sonhar. chocolates
Nestle.
UNIAO DA ILHA
OS MAIORES ESPETACULOS DA TERRA Au/ores: Bicudo - Dia/ma Fa/coa - Guar6 da Empresa In/erpre/e: Mauricio 100 AI6 a16, chegou a horo Brilhou no ceu 0 luz da felicidode Sob 0 clorao da poesia Cruzo 0 mar da alegria E me abroco com a cidade Laio, laic, lai6, laic Batam palmas que 0 palha~o vai passar Vov6 vai sorrir, criancD brincar
Emuita born poder sonhar Cigano a dan~ar " luz do luar o show tern que continar J:.
vida
e urn grande circe
E 0 chao da ilusao
Sou artiste no avenida You roubor seu corac;:fio ~enhoros
e senhores, nosa atra~ao principal Eo pova que est6 na corda bamba Esperando a voz do somba pra bincar 0 carnaval E vai deslilar " " " r..;~~:=>I~~~~t~ preto e bronco rna is urn sonho colorido " Mostrondo na telinha com emocao Que 0 domador quando entro em "senna" Nao d6 mole pro " Ieao" Compro que eu vendo alegrio, meu omor Sou a IIha, sou a dona dessa festa multicolor
, MOC;A, FORRO COQVETEL DE COCO - 1 litro INGREDIENTES: 1 lata de Leite MOIYa; 1 e 112 vez a mesma medida de pinga; 1 vidro de leile de coco (2OOml); 1 oolher (eha) de baunilha; 1 colher (cafe) de canela em po; 1/2 xicara (eha) de licor de cacau; 1 forma de gelo picado. PREPARO: Coloque lodos os ingredientes no liquidificador, bata bern e sirva a seguir.
COM LEITE MOCA EASSIM,
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CARNAVAL NADAPODE INCOMODAR Confete, serpentina, samba, suor e muita a1egria. Chegou 0 carnaval. Agora e hora de preparar a fantasia e nao parar mais de se divertir. E tambem pra esses momentos que existe 1lunpax. Tampax vern com urn exclusivo aplieador que coloca 0 absorvente no lugareertinho, onde voce nem sente sua presenc;a. Com Tampax voce se sente segura e eonfort<ivel pra pular e brinear a vontade, todos os dias. Carnaval tern elia marcado e se a gente deixar passar... s6 ano que vern.
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TAM BRA N D SÂŽ
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DO VIRADOURO
"Clareia mae Oxum, clareia minha fa."
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mor Sublime Amor, enredo que a Viradauro
apresenta, e uma forma de protesto para fazer os pessoas refletirem sobre 0 avan~o tecnol6gico. S6 tem sentido as m6quinas se estiverem acompanhodas de emo~ao. Os cornavalescos Max lopes e Mauro Quintaes garantem que 0 primeiro grande im,8ado do escola podero ser constatodo logo no abertura. 'Todos os anos a Viradouro abre seu desfile com a coroo, slmbolo do agremia~ao. Desta vez abriremos com 0 carro do G aleao, em forma de floreira. Este Goleoo oporece sendo empurrado por Netuno e puxado por sereias", explicom os ortistas. Para eles, este come~o significo a travessia do mar dE) Niter6i, municipio de origem do agremia~ao, para 0 Rio. "I' o canto de amor do Viradouro no Sapuca!. A porte do enredo que simboliza 0 amar a escola. Uma etapa que termino com uma enorme bandeira do agremia~ao presa 00 carro, como se fosse uma cortina teatral", exemplifico Max lopes. Os carnavalescos acrescenta m que "coda eta po do desfile e um tema independente. Do comissao de f ente, composto por cosais de mestres-solo e porta -bandeiras, ote os cupidos do futuro, rep resentodos pelos 320 ri tmistos do bateria". Amor Sublime A morfala das variodas fo rmas do a mar, desde a idade do Pedrabpassondo pelo amor do natureza. Mostra tambem 0 amor andido, vivi do par Mario Bonito e lompiao, no sertao do ogreste; 0 amor de Zumbi dos Palmares a seu povo; 0 amoro liberdade (Tiro dentes), alem do mr or aos temas do arte onde aparece A/eqadinho e a fusa o surrea /ista do Guarani com Ceci e Peri, uma versao brosileira de Romeu e Ju/ieta e, ainda Jose de Alencar e Carlos Gomes. "Destaca mos Vinlcius de Moroes como 0 poeta do amor, desenvo/vendo um cenerio de uma orquestra que acompanha 0 Guarani " . Max ressa/ta que atr6s deste ca rro he a representacao de uma fovela com pilastras gregas onde surge Zeus, 0 Deus do Amor, vivido por Zacarias de Oxossi, primeiro destaque do esco /a. Nao esquecido 0 amor de carnaval, 'lue s6 duro tres dias (Pierro, Arlequim e C%mbina). desfile do Virodouro termina com a ae usa afrobrasileira do amor que e mamae Oxum, no sincretismo alricano. "E/a tran smite para a, crian~as que 0 futuro noo serio promissor sem 0 amor" . 0 ulti mo dos 12 carros do escolo e o do Paz Universal, caixinhas de bombons simbolizando poises em guerra comoa Indio, Isarael e a Africa. 0 pessoal que trobalhou no barracoo vem vestido de co racao, encerram 0 desfile. '
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86
liE um sentimento forte, esse de ser parte
de uma escola . A gente se sente responsavel, quer colaborar para 0 sucesso, ver a povo da Viradouro feliz."
Jose Carlos Monassa Bessil, presidente I
I
l1lJ
or, Subli me Amor Jlove, Glorious love), is Yiradourds plot. 'It is a king of protest to make people think about technological advances. Machines only make sense there is emotion. Viradouro traditionally opens the porade with a crown its symbol. This year it'll be different. The float "Ga llion" in a llower - pot shape will come first. It will be pushed by Neptune and pulled byu mermaids", Mas i.c>pes and Ma~ro Quintaes (Carnival M asters) explain. This School ¡n from Niter6i and th¡e opening represents the sea-crossir;\! rom Niter6i to Rio. "It is the 1,9\18 song of Viradouro in Sa ucar, the part of athe plot that rej!>resents love for the schoo . This stage ends with 0 huge stardard of the school attached to the float kike a th eatre curtain' '. "Each stage of the parade is an independent theme' 'bsay Max and Moura. "From the fro nt commission, formed y couples of dance masters and standard beorers up to Cupids of the future, reprsented by the 320 bond 's rhythm -keepers", they odd. 'love, Glorious love" comprehends the various forms of love throughout the times including the slave Zumbi's love for his people, Tiradents' love for liberty, Maria Bonita and lompi00. It also mentions Aleijadinho's love for art (acrippled sculptor) and Ceci and Peri, a Brazilian version of Romeo and Juliet. We give emphasis to Vinicius de Moraes, the poet of love, developing the scenario of an orchestra that accompanies "0 Guarani". Next comes a float representating a slum with Greek collumns from which Zeus the king of love emerges, lived out by Zacarias de 0 ;<6 ssi. Pierrot, Harlequin and Columbine, the symbol of three-Cloy-love in Carniva l are present too. In the end Oxum, an afro-Brazilian goddess teaches children that there is no future without love. The last float is " Universa l Peace", chcolate boxes representing coutries at w a r. People who worked in the sheds, dressed up like hearts, cl ose the parade. For Max and Mauro to sing love in 93 C arnival means the retribution and acknowledgment to al l th ose who helped Viradouro when the float "Geleiras" caught fire during last year's presentation of the School.
VIRADOURO
"0 enredo que idealizamos fala do
"A Viradouro a tudo para mim,
eo minha
casa, minha familia . Vibro porque alam de ritmista, hCi dois anos sou aderecista da escola. Num enredo como 0 deste ana, a emocao a especia l. Acho que vamos fazer uma
apresentacao mais bonita que'~ do ano passado e Isto me parecia quase imfossivel". Evandro7. Tamborim do Escola
arnor. Eo nosso OJl1or
pelo carnaval, pel a camunidade da Viradauro. Retiramos do poesia, da samba a realidade <;Iue a 0 amor pela escala '. Max Lopes (Carnavalesco) "0 enredo Amor, Sublime Amor vem sensibilizar e tranquilizar nassos coracoes. Max Lopes e Mauro Quintaes idealizaram eoiscs boas, que atualmente nao se vii dentro da humanidade. Euma mensagem de esperanco, tanto para as componentes, como para a eseale e aos que nos assistem", Zacarias de Oxoss; - Destaque
"Este ana 0 estilo de nosso carnaval e diferente. Trazemos um carnaval menor, ossim vamos provor que
poderemos chegar a vitoria sem gigantismo. Canciliomas 0 caraeao (emocao) sem â&#x20AC;˘ abandonar a tacnica para nao se repetif 0 que aconteceu em 92, com 0
inciindia de um dos carros. Por mais que
0
cora~ao
esteia presente, em todos os momentos do nosso trabalho, a parte tticnice
e
importante" . Mauro
I
Qu;ntaesCarnavalesco
I
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Doces em massa da Cica. puro sab~r que repoe energia.
Bons produtos indica.
VIRADOURO
AMOR SUBLIME AMOR Aufores: Hera/do Faria - F/avinho Machado Interprefe: Quinzinho Vou levantar minha bandeira
Amar sublime amar Meu sanha eu vau realizar Esse lutura .a que sera? Vau apertar a bataa da carac;aa E veneer a larc;a da razaa Qa paixao primitiva
a natureza em liar
E, Flinguem resiste aos encentos do ornor
Nosceu na flo resta Urn guerreiro, urn ortesoo
Na fonte da vida
o dono da terra delende seu chao Negra Xica, eu te amo Amor que renuncia, a Corte zambou ) b' Que divino exemplo, ,que liC;ao de amor) IS Bandido a amor no sertao Em Palmores a grito do rei No sonho do herai incanlidente Mesmo que tarde a liberdade Na arte a amor no genio mulato No Guarani e Orleu do Cornaval A Colombina nao loi embora Hoie 0 Pierrot nao chora Clareia mao Oxum, clareio minho Ie Para as criancos a purezo
Do bem me q'uer, do mal me que r A Viradouro clama em versos Poz e ornor no Universo
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MO<;A
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DEBUTANTE
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COQVETEL DE ABACAXI â&#x20AC;˘ 1,5 Iilro
INGREOIENTES: I lata de Leile M~ : a mesma medida de abacaxi picado (cerca de 3 'atias): a mesma medida de vinho tinto; 1 forma de gelo picado; pedacinhos de abacaxi para decorar. PREPARO: Coloque 0 Leite Moc;a, 0 abacaxi e 0 vinho no liquidificador e bata bern. Acrescenle 0 gela picado e sirva a seguir. decorado com os pedacinhos de abacaxi.
.RI11',II~iil,~ tlllf1l~t~~I,~_ . . .'-__
"-J .O--
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80m bom bom bom bom bom bom bom. Entre nesse ritmo especial no Carnaval. Para , quem e especial para voce. 1\
chocolates
Nestle
GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
MOCIDADE "Vem me seduzir com seu jogo .
de olhar."
arroio, Ferido Sou Rei, de Renato loge traz para 0 Sapucar a historia de vorios jog os. Para este desfile de 93,0 Mocidade Independente de Padre Miguel mais umo vez, pretende socudir a Sapucar com seus carros cria tivas e de fortes efeitos visuais. Marraio, Ferido e urn termo papular, usada no jago de bolas de gude. A partir dar, Renato loge conta as historias de jogos, desde os gregas aos passatempas como a propria bola de gude e 0 baral~o terminando no jogo do vida. Segundo 0 carnavalesco, das baianas, que vern coma damas medievais, aos coringas, representados pelos ritmistas, a escola e criativa e leve. 0 abre-alas, frente, com Beth Andrade, faz parte de todo este contexto, dando aos componentes do verd e e bronco de Padre Miguel toda liberdade e leveza que vai permitir a evolu~oo de seus integrantes. No jogo do vida a escola de Padre Miguel mostra que "a vida urn jogo de xadrez e que se nasce jogando, perdendo ou ganha nao, sempre em busca do felicidade". Marroio Ferido Sou Rei' 'f9 la de urn tempo que noo obriga~oo jogar, puro prazer. Eo tempo de duracoo de urn Logo em que ficomos entregues a urn divertimento' I, comenta Renato loge. Para ele, 0 jogo a presen~o do inf6ncia em nossas vidos, que guarda 0 esprrito ludico, a brincadeira sem compromisso, que do urn sentido suave a vida. "Sao os jogos de domino, amarelinha, pique esconde, cobra cega, coma de ~a to. Sao tambem jogos, quanta a imag ina ~ao do homem '.
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92
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"Entrar na avenida e emocao igual a hora da mulher no parto do primeiro filho. A gente fica ten so, ansioso. No final do desfile e como se 0 filho tivesse nascido. um filho bonito, muito amado. Ai a gente chora. Mocidade e aquela emo~ao, 0 orgasmo total."
~' ., '
Chiquinho
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M
arraia, Ferid6, Sou Rei" by Renata loge grings the history of games. This year, again, Mocidade Independente de Padre Miguel, intends to thrill people in Sapuca( with its creative floats of strikin~ visual effects. "Marraio, Ferid6 Sou Rei" is an expression used by people playing marbles when one of the players wants too be the last one to play. From this point, Renata loge tells the history of games from the Greek ones to the cards ending up with the game of life. A::cording to Renata the School is very creative; from the baianas who'll come as medieval ladies to the jokers reFresented by the rhythm-keepers. The oper section havingh Beth Andrade in front, is part of the whole context, allowing the components of Padre M iguel total liberty of dance. In the game of life, the school shows that "life is a chess game and that we are born gamblers - no matter if winners ar losers-always in search of happiness. "Marraio, Ferid6 Sou Rei" "speaks of a time when gambling is just pleasure not something imposed. It is the time a game lasts during which we simply enjoy ourselves", says Renata. For him, a game is the same as going back to childhood, what giver life a mild sense. No matter what games, they are games as far as imagination is concerned. .
MOCIDADE
..
"Tenho sob meu comando e dos seis direlores de bale ria ¡que me acompanham,
rilmislas dedicados L com amor a Mocidade. E islo que faz com que 0 resullado de nossa apresenlacao no desfile encante publico" .
ao
Jor;oo .- Diretor de Bateria da Mocidade JlEu me lasco, eu me
acabo, eu largo 0 corpo nesle samba gosloso da minha Mocidade. 0 ar.o lodo e descer pro oulro lado da cidade, lavar prato, passar roupa, varrer casa. Aqui na
quadra Mocidade au sou linda, sou modelo. Nem sei porque ainda nao me descobriram . Teresinha, uma cabrocha de 400
ta/heres JlTudo
e muito born ,
muito bonito, eu e meu pessoal lodo vamos ajudar a Mocidade a ganhar 0 carnaval de 93 . Nos lodos moramos aqui na Vila Vinlem . Mas nada de baderna nem confusao. Minha escola de respeilo, de familia". Seu Jose
e
Timbira, componente
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ONE MOMENT MORE...
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11~~ IDGI. " "10 MACDUff SCOlt.M~
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MOCIDADE
MARRAIO FERIDO SOU REI Autores: Serafim Adriano - Edu Ferreira Antonio Andrade Interprete: Poulinho Mocidade Vai comecar
A Mocidade acende a chama do emacaa Lembranda'a Grecia onde 0 jogo se lornou Uma forma de compeli<;ao lIuminada pel os deuses A Mocidade vem jogar no carnaval A sarle do eslrela que nos guia? No pano verde deslo minha fanlasia J6 jaguei muilo com a vida J6 roaei igual piao A sorle pade vir parar no minha mao
I
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Vem me sedu zir Com seu jaga de olhar ~ um joga de prazer, sem medo de perder
-=-"= """"''''
Eo gaslo de arrisca r A vida e coma um jago de xadrez Vem do comeco do humanidade Aqui se nasce 'jaganda, perdenda au ganhando Em busca do felicidade Rala bola, bola rala No vida sempre joguei Se carambolar em ganho Ferido marroio sou rei
,
(,)~ / ~ MO~A r~\\ AVENTURA \I~ BATlDA DE MORANGO E RUM - llitro INGREDIENTES: 1 1.1. de Le'e M~; 2 medidas de mor.ngo, lavados e picados; 1 vez a mesma medida de rum; 2 colheres (sopa) de Creme de Leite Nestl!; t larma de gelD ~ca(1o. PREPARO: Bata lodos as ingredienles no liquidilicador e o";"'~~P1i~ em ~uida. Querendo, decore cada copinho com morangos
picados.
COM LEITE MOCA EASSIM.
refrao
N0 ultim o ano os carros da Suz uki nossas avenidas.
come~aram a
desfilar pela s
Tel' urn Suzuki e sa lr por ai passou a fazer Vitara
parte da fantasia de muita gente. Por
15 50
a Suzuki pede Sidekick
passagem e apresenta sua linha completa de carros - urn para cada
ritmo e es til o de vid a.
Todos com a garantia de qualidade SWift Hatch
Suzuki, que voce jii con hec e de outros carnava lS, e a engenhar ia Swilt Sedan
mecanica dos )aponese s, que d <i urn bail e d e tecnologia. 0 destaqu e fica
co m
0
design moderno e arrojado .
Tudo isso a
pre~os
bern
Swilt GTI
""""'" - pm
",H,., , '"' f,",,,;,. ",,'h,
tos carnavals voce val pod e r diz e r:
e com
0 ""
EpO' mo,
$ SUZUKI
esse Suzuk i que e u vou .
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SUZUKI DO BRASIL (011 ) 421 -5000 ' REVENDEDQRES; SAO PAULO - CAPITAL Dealer · V. Ohmpia (011) 829-7855 Dealer - Jardlns (011) 661·0200. Dealer· Jardlm da
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PARANA· Cuntiba: Autobahn (041) 278-9 190 Cascavel: Au tobahn (0452) 23-1499 ' SANTA CATARINA· Florianopolls Tlbagi (0482) 44-4798· RIO GRANDE DO SUl POria Alegre: Tibagi (051) 336-9812 · MINAS GER AIS - JUIZ de Fora : Juiz de Fora Diesel (032) 2 15-7222. Conlagem: Minasmaquinas (03 1) 361-1722. Belo Honzonle: Minasmaqumas (031) 275-2033 · RIO DE JANEIRO: Graffiti (021) 494-2633. Interauto (021) 295-4248 · ESPjRITO SANTO - Vit6ria: Vena Suzuki (027) 235-2333 · GOlAS - Goiania: Goldcar (062) 281-2337f281-2048 · DISTRITO FEDERAL - Brasilia : Piquet Pneus (061) 245-7100 • BAH IA - Salvador: Intervel (071) 248-7800 · MARANHAO - Sao Luis Maciel Veiculos (098) 227-05761227-1977 · SERGIPE - Aracaju : Moto Pop (079) 224-8722/224-8727 · RIO GRANDE DO NORTE - Natal: Reden~ao Motores (084) 223-8585
" Vem Portela consagrar, meu samba , em lua de mel."
eatralizacao e a que nao vai faltar no desfile do Portela. Lorn Cerimonia de Casamento, M6rio Monteiro traz para a Sapucai uma apresentac;ao que promete emocionoro publico. Desde 0 abre0 105 que surge com a 6guia - simba lo acampade toda familia (temea e filnotes), os 9 carros do ense coracterizam pela originalidade e movimentos naturais. Sao mais de 200 esculturas que daraa 00 espet6ulo urn toque especial. Em todas as alas 0 casamento est6 presente pelas fantasias masculinas e femininas. Cerimonia de Casamento tern a porte hist6rica, com 0 casamento bfblico (Adao e Eva) e pre-hist6ria, onde as muIheres predominavam. 0 casamento que acontece entre os povos, onde coda casal representa uma rel i~iaa como ados judeus, budistas, ortodoxos, africanos e indlgenas. Este corro tern como alegoria torres representando as v6rias igrejas (israelito, protestante e africana entre outras). Sao nos impados dos efeitos produzidos em coda corro que 0 camavalesco aposta, do bolo danc;ante orca de Noe, todos tern vida. A evoluc;ao nao fico atr6s do cen6rio que a Portelo criou para a Avenida. "Vamos ver uma autentica festo junina com quadrilha, banda, barraqueiros e danc;orinos coreografados 00 ritmo do samba pelo danc;orino Carl inhos de Jesus", comenta M6rio Monteiro. . No meio do desfile h6 uma grande festa de casamento, fot6grafos, damas e igre jo, com direito chuva de arroz. Os carros portelenses vern gigantescos. "56 nestes carros do festa e do bolo, h6 uma veraadeira explosao de efeitos", acrescenta 0 camavalesco. Ele conclui que 0 desfile tern muitos momentos de emocao, como no carro do revoada de cegonhas em cima de uma cidade, baseado numa lenda europeia. Apesor de toda forma novo de chegar Avenida, a comissao de frente permanece tradicional, com a velha guordo do escola .
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98
"Eu tenho umo Portela na minha alma. Vejo a escola passar, chor~ e procuro a Portela da minha emo~ao. Meu cora~ao esta la.
Mestre 1i;010, passista
n overdose of theatrical performances in Portela's parade. Mario Monteiro promises to thrill the audience with "Wedding Cerimony.". Since the open section that comes with the vale eagle (symbol of the School I followed by the female eagle and eaglets, the nine floats of tI1e plot have something in common, originality and natural movements. Over 200 sculptures will give the show a special touch. Wedding is present in all th.e wings and fancy dresses-masculine and feminine. "Wedding Cerimony" comprehends both the historical part (Adam and Eve) as well as the pre-historical where women prevailed. The marriage that hap'pens among different peoples, each couple representing a ditterent religion such as Jewish, Buddhist, Orthodox, African and Idian. This float's allegories ore towers representating several Churches (Jewish, Protestant and African among others). For Mario Monteiro the piece de resistence is the impact caused by the floats, from a dancing cake to Noah's ark everythin~'p'ulses with life. "We shal have an authentical "Festa Junina (a Brazilian popular festival in June) with its typical dance performed in a samba choreography crated by Carlinhos de Jesus, a dancer", There'll also be a wedding party, photographers, mademoiselles d'honeur, church and raw rice thrown at the newlywewd couple. The floats are gigantic. "There is a real explorasion of effects in these floats", says M6rio. He adds that the parade has lots of exciting moments such as in the float with a flock of storks flying over a city, bosed on 0 European legend. Despite the innovations, the front commission is the traditional one with the old members of the school.
A
PORTELA
,
"Sempre fui e nunca deixarei de ser portelense. Desde os 14 ones desfilo no escola sem perder seus ensaios. Aos 72 ones de idade, depois de varios anos no ala das Damas, conduzo o casal de mestre¡sala e porta-bandeira. Esta Ii mais uma emo~ao que a
Portela me proporciona' '.
Maria aas Oores, a Ooao - 7 ~ porta-banaeira aa Portela em 7935, quanao a esco/a foi campeape/a primeiro vez
"A frente do bateria portelense, me sinto
como se estivesse levitando. Para isto, basta que comece a chuva de fogos e os primeiros sons dos ritmistas . Uma emociio que se repete he. 1 anos", Luizo BrunetMoaelolRainha aa Sateria aa Portela
"Aprendi a gostar do Portela , a cantor e compor sob.sua inspiraciio. E urn sentimento profundo, bem de dentro do coraeao" . Monaceia â&#x20AC;˘ Compositor
.
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â&#x20AC;˘
Nos sabo ' re
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5ui~o, Provolone, Roquefort e Cheddar.
Croca ntes e salgadinhOS, OS snacks Nabisco sao 0 seU melhor par para cair na folia.
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PORTELA
CERIMONIA DE CASAMENTO Autores: Wilson Cruz - Claudio Russo Jorginho Estrela Negra Interprete : Oede da Portela
,
Eu vou Ihe convidar pro camarote Quero Ihe mastrar 0 dote Desta doce unioo Veja, arquibancada estci em lesta Na mais sublime relacoo Ate que enlim encontrei Alguem gue gasta sci de mim E na verdade essa tal lelicidade Vai camigo ate 0 lim Me leva Me leva , ornor
Sou Adoo na Paraiso Me encantou a sedu~ao do seu sorriso
Ehora de emoldurar contos de lada De canquistar a paz sonhada E lestejar no arraial Eu sei que 0 ornor conduz
Do colorida amizade A comunhoo tradicional
La
YOU
a eternidade
eu
Meu casamento e minha Ie Quero lazer bodas de oUro
Epreservar a
C.- --- ------------------_____~~
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cria~50 como
E born demo is amor, omor, orner You me acabar nesse V8U
L;Wi6i~iEy-----------------------J Vem Portela consagrar Meu samba em lua de mel
,
-MO<;A
PROVOCA TE BATlDA DE TANGERINA - 1 Iitro INGREDIENTES: 1 lata de leite Mo~a; 2 medidas de suco de tangerina (8 tangerinas au mexericas); a mesma medida de rum; 1 colher (cM) cheia de raspas de tangerina; 1 forma de
gelo ~cad'l. PREPARO: Bata lodos as ingredientes no liquidificador. Acrescente gelo picado a 90510 e sirva a seguir.
COM LEITE MOCA EASSIM.
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bis
.
GREMIO RECREATIVO ESCOlA DE SAMBA IMPERATRIZ lEOPOlDINENSE
IMPERATRIZ ,
"Baila, baila comigo, meu amor mascarado."
e voce penso que 0 cornovolesca Roso M090Ihaes, no enredo Marques que Marques do 5assarico Fregues, ira contar a vida centeno ria do Marques de Sapucai, est6 enganada. Nesta apresenta~aa do Imperatirz leapaldinense ela vai fa epaca em que a Marques viveu e marco a ca me~a d o ca rnaval, ate as dias carn avalescas atuais. Segundo Rosa Magalhaes, a en redo fala do origem d os primeiras bailes de m6scara e carras alegaricos. "Sapucai vira loca l de desfil e, numa forma de manter a continuid ade do carnaval. 0 M arques estara aprecia ndo toda esta traietoria carnavalesca cam seus canvidados", explica. desfile do escola vai trazerdois ma rqueses , 0 que assiste 00 espet6culo no Sapucai, fechando 0 desfile e outro no terceiro carro. A comissao de frente se apresenta de casaca e chaÂťeu. Serao 15 homens a ltfssimos frente do escolo. carnaval de rua est6 presente no Imperatriz. G randes bonecos vem pontuando alas. 0 finol ser6 enlouquecido, representa 0 carnavol do futuro. " N este desfile a escola se propae a ser 0 proprio carnaval no Avenidal com todD elima olegre e descontraido que caracteriza a testa". A ala das baia nas, cam 155 sambistas adultas e 100 mirins est6 representando as baianas tradicionais com turbonte, po no Do Costa aos ombros com todo in9rediente que as coracteriZOffi, roupa de crioc;:ao de Viriato Ferreiro , figurin isto morto no final do ano pa ssado. A bote rio est6 com os ritmistas vestidos de arlequins e as c rian~as de ratos e urubus. "0 carn aval uma festa. J6 se passaram muitos onos d esde 0 desfile do primeiro carnovalesco. De on de estiver 0 M arques de Sapucai assistir6 a tudo com um or de aprova~ao, afinal, Marques que e Marques, do Sassarico e Fregues", complementa Rosa Magalhaes.
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104
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"Verde e branco em minha vida fez raiz. Sou Ramos, eu sou povo sou teu filho, Imperatriz ."
Preto Jo;a
f you think that the Carnival mistress Rosa Mogalhiies, with plot "Marques do Sassarico Fregues" (A real Marques enjoys samba) will tell the history at Marques de SarJucai, you are mistaken. She itends to present the history of Carnival from the beginning (The Time Marques of Sapucai lived) to the Carnival of present days. According to Rosa the plot is baout the origin of the first mask bolls and floats. "Sapucai becomes a place for parades, a way of preserving the continuity of Carnival. The Marques is surely en\'oyin g , together with his guests, all the development of Carniva.' The School will bring two Marquises, one who watches the parade in Sapucai closing the presentation, and the other in the 3rd float. The front comission has 15 extremaly tall men in dress-coats and hats. Street Carnival is present in lf11peratriz. Tall dolls will be marking the sections of the School. The final part will be maddening, an anticipation of the Carnival of the future. "On this parade, the School suggest it is the impersonation of Carnival itself on the Avenue with the light and unpretentious atmosphere that chara terizes the festival. The baianas section with 155 adults and 100 children samba dancrs represents the traditional baianas, turbans, Do .Costa cloth over the shoulders all the typical elements. The fancy dresses were created by designer Viriato Ferreira who died last year. The band's rhythm-kneepers will be dressed up as halequins and the children as rats and vultures. Carnival is a feast. Many years have gone by since the parade of the first samba master. From wherever he is, the Mar;Juis willa surely be watching with a look of approval. After all , Marques que Marques, do Sassarico Fregues, says Rosa.
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IMPERATRIZ
"0 obietivo do apresentacoo do Imperatriz' eo de mostrar os carnavais passado, 0 atual e 0 do futuro. 0 enredo relembra as varias epocas dos carnavais de rua, dos desfiles das escolas e suas transformacoes com a chegada do proll!esso' '. Wagner Araulo Diretor de Camaval da Imperatriz
"0 que mais admiro
numo escola de samba e a baterio. Tonto as de botida tradicionol como a Mongueira e a Vila Isabel ou as convencionais, a exemplo do Unioo do IIha. A boteria e 0 coraeao, a orquestra de um desfile. Destoco, otuolmente, a do Estacio de So, juntomen.te com a Imperatnz
Leopoldinense como umo das melhores do Avenido". Marcos Drumond - VicePresidente do Imperatriz Leopoldinense
IMPERATRIZ
MARQUES Q.UE E MARQUES DO SASSARICO E FREGRES Autores: Mario Andre¡ Alvinho . Aronho Alexandre do Imperotriz Interprete: Preto laia You passer mais uma vez
Na avenida da ilusco . Carnaval, alegria geral no meu cora~co Vern de la, da Corte Imperial (La vern Marques) Marques iluminado
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Bi-centen6rio
Palco do meu carnaval (E assim) Assim na Serracco da Velha Nasceu a ,eme'nte que embalau a multideo Baixo, baila camigo, meu ornor mascarado
No jogo da sedu~eo Oh joga agua amor limeD de cera Oh vale tuco nessa b rincadeira
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o luxo das Grandes Sociedades Coloriu felicidade nos o lhos do Imperador E hoje essa folia Tern na Apoteose seu eSfllendor E como sera, alem do infinito sonho desse povo teo bonito De verde e branco sombando vern 0 Marques (e e) Sassaricando, mostrando que e fregues o samba e rac;o, e paixao, viver feliz Desfilando na Imperatriz (Eu vou)
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Eu YOU no sasso rico, eu Nessa que eu quero ir Balan~a, Sapucaf
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MO(:A XIXI DE ANJO
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BATlDA DE LARANJA . 1 litro INGREDIENTES: 1 lata de Leite M09a; 1 e 112 vez a mesma medida de pinga; 1 xfcara (cha) de suco de laranja; 4 colheres (sopa) de suco de limao; gelo pcado a g0510. PREPARO: Coloque lodos as ;ngredientes no liquidilicador, bata bern e sirva a seguir.
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Mais tecnoo A lecnologia da marca Sanyo esta cada vez mals presente. De dezesseis milhiies de cond icionadorcs de ar vendidos
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1991, UI11 milhao e seisce11l0s mil eram da Sa nyo. Co n side rando-se
que no mcrcado l11undial exislcm h oje mais de 100 fabrica11lcs de cO lldi c ioll adores de ar, a Sanyo ocupa uma excclellle
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que a genle pode fazer e relribuir com mais e mais tecllologia.
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festa noa acabou. Pelo contra rio, 0 encanto e magia que embalaram as apresenta~oes das sete primeiras escolas de samba continuam. 5ambistas e publico estoo cada vez mais juntos. Os requebros dos que estoo nos arquibancadas, cadeiras de pista e camarotes se misturam com os que assistem 0 espetoculo dos mais distantes locois. A magia das imagjna~oes dos carnavalescos e 0 ritmo natural de seus componentes complementam 0 visual de um espetoculo popular onde 0 bom gosto acompanha, bem de perto, a explosoo das emo~oes de coda um. Sao reis, rainhas, criancas, velhos, noo importa 0 persona gem¡ que representam. ~ara os sambistas 0 importante e estar na Avenida dos Desfiles. Eles sao conscientes que 0 samba no pe tem linguagem universal, e todos, desde os mois longfnquos povos, entendem a arte do alegria. A Grande Rio, que chega mais uma vez 00 grupo especial, abre 0 desfile de hoje. A garra de seus componentes mostro que vieram com 0 espfrito ae competicoo comum das agremia~oes. A Mangueira encerra 0 espet6culo, com a experiencia de suas vorias decadas integraaa a historia do carnaval carioca. Vamos sambar, pular, liberar energias. Sao mais sete ag remia~6es que voo mostrar 0 porque do encantamento de multid6es pelos desfiles das escolas de samba.
A
Enchantment and Magic go on
T
the feast is not aver. On the contrary, the enchantment and magic that rocked the presentation of the fir.st seven Schools of Samba are still there. Samba dancers and audience are even closer. People in the most different places along Sapuco( dance in the same cadence as people for away. The magic of the Carnival Master.s' fantasy together with the natural rhythm of their components, complete the visual aspect of a popular festival where good taste follows closely the emotion of each per.son. They are kings, queens, childr.en, old people, no matier what character they represent. For the samba dancer.s the important thing is to be on the Samba parading grounds. They are aware of the fact that the Samba speaks a univer.sallanguoge and all of them, wherever they are from, understand the art of ioy. The ':Grande Rio'; that is again in the special group. opens the parade today. The determination ofits components shows they've come with the some spirit of competition as the other associations. The "Mangueira" finishes the parade bringing the experience of several decades of participation in the carioca Carnival. Let's ploy, donee, let off steam. There are seven more Schools to show why people are so enthusiastic about the Samba Schoals'Parade.
Salete Lisboa 111
GREMIO RECREATIVO ESCOlA DE SAMBA ACADEMICOS DO GRANDE RIO
GRANDE RIO, .. "0 luar, 0 luar vem pratear a "ossa rua."
~N
o Mundo do Lua, de Alexandre louzada, 00 con'" tr6rio do que se pode imaginar, noo mostra a te.. ' m6tico de "aliena<;oo" proposto pelo nome. Se. gundo 0 carnavalesco, e todo 0 universo de su'. persticoes que envolve a lua. Com suas inlluencios no mitologia. t tudo que ela traduz, desde a antiguidade. deslire do Grande Rio conta que a lua est6 presente em toda a vida e inlluencio no homem e no natureza. Sao carros iluminados com eleitos especiais que voo desenvolver 0 tema. Para Alexandre louzada, 0 maior impacto do apresenta<;oo do Grande Rio seroo seus proprios componentes, a maio ria do comunidade que origina a escola de Caxias. Simbolizando setorquelala, delorma engra<;ada, sobr a expressoo" e uina pro Lua ", ele traz 30 cosais de mes re-salas e porta-bandeiras mirins, tambem moradores vizinhos a escola. Neste deslile eles sao principes e princesas. Outro momento que vai sacudir a Sapucof sera a comissao delrente, com 12 homens, simbolizando Sao Jorge e uma muIher, representando a lua. A mulher â&#x201A;Ź a bailarina Jussara P6duo. "A lua e protegida pelos Sao Jorge' As baianas encerram 0 desfile de preto, simbolizando o eclipose total. Para Alexandre louzmda, No Mundo do Lua um enredo ousado que vai mecbe r com a publico do Avenida. No certa, a Grande Rio, do mesma forma que mexeu com a Sapucai quando, no ultimo carnaval, loi campeo do grupo 1, repetira 0 entusiasmo nesta apresenta<;oo. "A magia do lua h6 milh6es de anos, descr e ua trilha eliptica em torno do Terra - misterioso, sempre com a mesma face voltada para 0 planera-moe", conclui 0 carn avalesco.
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â&#x20AC;˘ 112
IIAjudei a nascer, estou ajudando a criar. Ela e uma menina de quatro anos. Hoje, com a ajuda da comunidade de Caxias temos uma escola crianca com mentalidade de adulto. Apanhamos pra crescer mas soubemos crescer.' I
Acacio, fundador I
I I
N
o Mu ndo do Lua" (Moo nstruck). by Alexandre Iouzada, oposed to w hat o neA ay thi nk doesn't deal wit " moonstruck" the title suggesls. co rdi ng to t e Carnival master, it concerns the w hole lot of superstitions about the moon, ils ifluences over mythology and all it means since ancient times. Grande Rio's parade tells us that the moon is present all through life and hatitaffecls man and nature. The floals, illuminated by special effects, will explain the the e. For Alexandre, the striking point he School's ~resentation is ils own components, most of t fro Caxios a small tplNn in Ri ,the home of the School. ' erej.!1 a lot a ariginality. Ahea ofte band there'll came '1 kin g a d six quee ns Cl ressed up as sa mba dancers, beari g crowns. In Braz¡ we have an expression "de quina para a lua" used to name a ver.)llucky person. Representing this expression in a fu nny way, the Schaal brings 30 cauples at dance masters and ar bearers (w ha live in the neighbaurhoad af lie Scho ) ressed up as princes and princesses. The front commission will certa inly thrill the audience. Twelve men w ill represent Saint George and a woman w ill represent the moon. The woman is Jussara P6dua, a dancer. The moon is protrected by Saint George. The baianas in black, closing the parade mean the total eclipse of the moon. Alexandre Iouzada berives that "No Mundo da wa" is a daring plot that will make people vibrate. Grande Rio ill surely repeat the ovrfwhelming performance which gr the School the championship in 1992. The magic the moon that, for millions of years has been drawing ils eliplical trajectory around the Earth - mysterioos and beyond reach, always showing th same f ce to the mother planet", says Alexandre Iouzaaa.
GRANDE RIO
"Nos iamos desfilando par aqui mesmo em Caxias com a bloco do Seu China. Ai nos fomos crescendo, a bloco se impondo tanto que acabamas virando escola. Agora nos somas parte da Grande Rio. Queremos mostrar a
beleza do nossa desfile, que vai em polgar a Sapucai." Mario de Lourdes Teixeira, componente liEu "em sonhava ser escola de samba. Sempre fui do bloco Vai como Pode. E a gente ia como podia mesmo, arrastando todo mundo pro samba. Agora vii so que luxo, eu aqui no
Sapucai." Dona Dada, baiana "Sou antigo, do tempo dos Cartolinhas de Caxias. E estamos somando, formando a Grande Rio. E a Baixada Fluminense mostrando mais uma V8Z a sua forca". Seu Oscar, componente
Camavaf na f'a ssarela do Samba Rio de Janeiro Brasil
Um dos mais belos cartOes-p'ostais do Brasil tem a assinatura da Riocop.
Oesde 1984, 0 carnaval mals lamoso do mundo tern um espa!1o proprio para mastrar sua beleza : a Passarela do Samba (Samb6dromo), no Rio de Janeiro. Este empreendimento, realizada no praza recorde de 4 meses, leve a conduyao da mesmrt equipe de
tecnlCOS, arqUitetos e engenhelros que criou no ano seguinte a Riacop. e com ela urn novo conceito de conslru!1ao : os pre-moldados em arg3massa armada. Urn processo revolucionario que consiste na cambinaqao de areia, cimento e tela de a~o, e que permite aferece r,
alem de cuslos mUilo mals balXOS do que as estruturas convenc iona is de concreto armado. mais agilidade na montagem devido sua leveza e a uma adequa!1ao perfe ita a qualquer tipo de ter reno. Hoje, 0 sucesso desta tecnica pioneira desenvolvida pela Riocop
a
pode ser verlflcado em obras como CIEPs, escolas, abrigos de onibus. postos de sallde, centros comunitarias e, mais recentemente, os CIACs em argamassa armada em todo 0 Pais. Na Riocop e assim : 0 destaque vai para a tecnolog ia.
RIOCOP GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
F.A.SRICA DE ARGAMASSA ARMADA
SR 101 - Km 1 - Rodovia Rio-Santos¡ Santa Cruz - J;jio de Janeiro CEP: 23565- 130 - Telefone: (021) 395-4550 - Fax: (021) 395-3965
GRANDE RIO
NO MUNDO DA LUA Autores: Nego - Joey Inspiraqoo - Mais Velho G. Martins - Dicr6 - Juarez Dy Calvaza - Adoo Conceiqoo Carlinhos P2 - Rocco Filho - Ronaldo Interprete: Nego Do mundo encantado de Jaci Nessa aquarela a Grande Rio e a tela Vem do ceu .. . Pro se relleitr nesta fol ia Oh! Doce fonte de Inspira~ao inlluenciando no destino Um toque no astrologia No misterio e no magic
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oVernluar, luar pratear a nossa rue 0
A semente do fartura semear Virar 0 mundo de bumbum pra lua
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Nos mares, cachoeiras e ca scotas vern se bonhar Eu queria ser urn astronouta pro te okanc;:ar
Tu es a vida no beleza dessas matas Tu es 0 sorte pro quem acreditar em ser feliz Quem me dera um dia no teu colo Cantor, sorrir, somber, brincar E no encanto do seu mundo vai Tornando tantas mentes aluadas Como e gostoso se ado~ar no mel Em noites enluaradas Salve Ogum D'Yle t-Ja imaginac;:ao urn guardioo E lindo ver a tua imagem Encantando a multidao Clareia Didinha Teu mundo tai A festa e nossa hoje no Sapucai
•
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MOC;:A MORENA COQUETEL DE AMEIXAS - 900 ml lHGREDtENTE5: 4 ameijw pretas; 1 ~icara (chil) de eM pIela: 1 lata de leile,M<¥I: 1 e 114 da mesma medida de vinho linto (225 ml); 114 da mesma medida de oonhaque (75 ml):
8 n.OOs de gelo picado. PREPARO: FeNa as amelX3S no eM, ate que elas sol1em set! caldo. Retire os carO<tOs, pique e coIoque no Ct:II» do liquidifieador, Juntamente cern 0 ehA. Acrescente 0 Leite M(l(ta, 0 ~inhO tinlo. 0 conhaque e 0 gelo. BaJa bern e Sirva a seguir.
COM LEITE MOCA E ASSIM.
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA CAPRICHOSOS DE PILARES
CAPRICHOSOS â&#x20AC;˘
" Sou suburbano, sou caprichoso, assumido e orgulhoso."
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Caprichosas de Pila res volta cam sua caracterfstica de escola alegre e, 00 mesmo tempo, crltico, ande a s6tira tern lugar de destaque entre as . campanentes. Com Noo Existe Pecodo do Lodo de Co do Tunel Reboucos, a carnavolesco Luiz Fernanda, a Coprichasos traz mamentos de descontro~i'ia 00 falor, porexemplo, do Arrostoo do Alegria. "Minho inten~iia a de mostrar 00 publica que a suburbono nodo tern over com a arrastiia do vialancio que ocontece nos dios de haje' '. A vida do suburbia chego Sapucaf cam momentas de seu cotidiano cam as grupos ae trem, farafei ros e toda experiancio que a pavo vive' 'Do lodo de C6 do Tunel Rebau~as' '. A comissiio de frente, par exempla, siio aperarios, e as oaionos as "tics", que vendem cachorros-quentes e churroscos porto dos quodros das escolos. A boterio represento a momenta afro dos cren<;os do Zona Norte, as terreiros. Bern colorida, a Coprichosos vai esbanjorcriotividode em suas alas, numo identitica~iia cam a vida d o moior porte de seus integrantes. No carnavol de 1992 a Coprichasos de Pilares fai bern no harmonia, e seu samba enredo ojudau a evolu~iia de seus componentes. Com este enredo leve e re laxante, a escolo de Pilares deve contagior as orquibancadas. carnavalesco Luiz Fernando est6 de volta agremia<;iio e, como ele, resgata a alegria de seus integrantes no apresenta<;iio do Avenida . Noo Existe Pecodo do Lodo de Co do Tunel Rebour;os voi dar a que fo lor por sua praposta brin ca Ihona de fazer com que as pessoas reflitam questiies socia is impartantes.
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120
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"Botalhar pela minha escala Ii meu jeito de fazer eoisas bonitas na vida . Chorei na earnaval de 82 quando as luzes se apagaram na hora de Pilares desfilar. Ai deu uma eoisa forte dentro da gente e nos entramos no passarela com a maior for~a. Naquele eseuro toda eu vi minha eseola brilhar na avenida."
Seu Prospero de Pi/ares, um apaixonado
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aprichasas d e Pilares" is bak to the avenue with the same spirit of iay/ulness that is its main characteristic. Satire is the motto. "Naa Existe Pecado d o Iodo de co do Tunel Reboucas" (IThere's No Sin on this Side of the Rebou cos Tunnel" - ~eboucas is a tunnel, in Rio, that links the north'to the south areasl isthe plot of the School. luiz Ferna ndo, the samba master tel s, in a fu nny way, what life in the northern area is like. It is a sort of praise to the suburbs of Rio. According to luiz Fernando, Coprichosos deals with the theme "arrastao" (thieves w ho gettogether in goups in o rd er to rob people) in a mild way. "My intention is to show that the suburbans have nothing to do with this kind as violence. They make the "a rrastoo" of ioy. life in the suburbs is shown on Sa puca! in its everyday mome nts. Train passengers, " farofeiros" Isuburban people who go to the beaches w ith lock, stock and ba rrel) and all th e experiences people o f the other side of the tunnel have. The front commision is formed by "workers" and the baianas are auties" who sell hot-dogs and barbecue at school doors. The bond represents the afro aspect; the faith in entitie s, A p rofusion of colours and tons of creativity in the sections w ill try to show a similarity with the life of most o f the partici pants. In 1992, Caprichosos hod a vey good performance and luiz Fernando thinks the School will succeed again this year. luiz Fernando, who is bock to the association, expects to lead people to think more seriously about our important socia I problems.
CAPRICHOSOS ..
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"Volta a Caprichosos de Pilares num momenta em que sinto a escola mais amadurecida tecnicamente. Mesmo Dssim percebo que seus componentes curti ram participar, novamente,
de um enredo salta e brincalhao como este que apresentamos".
Luiz Fernando Carnavalesco "SOU funcionario publico, trabalho muito, ate me Dehorn meio chato porque eu lido com a parte
administrativa, contra Ie de pessoal, essas coisas. Mas, no carnaval, eu
sou todo da minha e5cola." Jorge, componente "Nos baianas sempre
faze mas bonito na cvenida. De nos sai
aquela forca que dci um exemplo t. Mocado. E tem mais: vamos ganhar o carnaval este ano"
Dona Maria Elza
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SCOTLAND THE HOME OF PASSPORT.
Seculos atnis, os escoceses aprenderam a faZer 0 melhor whisky. Hoje, todaessa tradi~ao esta em Passport scotch whisky. E e nos pubs tradicionais, como 0 "Royal", que os escoceses se encontram para tomar 0 seu Passport.
Na Escocia, 0 pub e uma tao tradicional quanto Strathisla, que e a mais antiga destilariados Highlands, onde e produzido Passport. Tradition is the secret of Passport's excellency. institui~ao
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Qualidade Superior
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CAPRICHOSOS
NAO EXISTE PECADO NO LADO DE TUNEL REBOUCAS
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Autores: Marco Les;o - Tico do Goto - Carlos Ortiz Luizito - Korlinho's de Madureiro Interprete: Marcia Souto do Coprichosos ' • Vem pro lodo de c6 Vem se acabar no ·minha aldeia Vem do Tunel pra co . Pecada nao h6 e nem areia Sou suburbana? ~ou caprichoso, assumido e orgulhaso E isso ai, opera rio marmiteiro E muambeira 16 de Acari
Ede carana que eu vau (E de carana
Nesse vai e vem (No vai e vem Tem surlista dilerente Tirando onda em cima do trem Aqui 0 6,
a sombre do tamarineira
1b,.s
Pagade, risos brincadeiras A pra~a e crian~a pe no chao E bate lorte, bate norte 0 coracao Um velho lusca e minha curtido Sou baloeiro, eu sou . Sou peladeiro, eu sou Eu sou 0 Mengo no Maracana Bato macumba bem rezada na avenida Pro ver a minha es cola compea Eu vou daqui pra 16 De Iranga e saravo E no burgues larolal6
, MO<;A
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BUSCAPE COQUETEL ESPECIAL· 1 litro INGREDIENTES: 1 lala de Le~e M093: metade da mesma medida de pinga; 1 gema: noz-moscada a 90510: gelo picado a 90s10.
PREPARO: Bata lodos as ingredientes no tiquidificador e siNa seguir.
COM LEITE MOCA EASSIM.
1
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PORTUGAL. A EUROPA QUE FALA A SUA LINGUA. Certos lugares [alam direto ao cora<;ao. Emo<;ao e
Porto. Na voz do croupier dos cassinos. Na beleza
a palavra chave. E aqui acontece a qualquer hora.
secular de urn monurnento contrastando com as
Diante do espetacuio deslurnbrante de regi6es como
conquistas tecnol6gicas do Portugal de hoje. Ou
Algarve. Estoril. Sintra.
ainda nurn passeio ao vivo pela . hist6ria de
Coimbra ou tantas outras. Ao se hos-~~i~~ pedal" em castelos. palacios e mosteiros. Ao saborear urn calice de Vinho do Porto. no
urn dos ber<;os da civiliza<;ao e da cultura europeia. Esta linguagem
0
co-
ra<;ao entende. E nao esquece jamais.
PORTUGAL. VER ENAO ESQUECER. Turismo Ofjcial de ........ \ ....+ • •,....~I tJ . •
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Si-DPAULO, 1011) 257 -91.77 RIO DE JANEIRO {021) 233-8736
GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ACADEMICOS DO SALGUEIRO
SALGUEIRO .. "Vou navegando em busca da felicidade."
eguei urn Ito no Norte e 0 enredo do Salgueiro, de autoria do carnavalesco Mario Borrielo. 0 temo se p ropoe a pegar a Ito (nordestino) e atravessar a avenid a no bolanc;o das ondas. Ito vem no meio do escola, num grande novia, que simboliza sua partida para as grandes cidades. 0 abre-alas sao as filhos de Nazare que vem parando no Rio Grande do Norte, Ceara, Pernambuco, Alogoas, Sergipe, Bahia, ate chegar 00 Rio. A comissao de !rente representa comandantes de navios e a bateria faz uma homenagem Marinha. Segundo a carnavalesco, a viaiante nardestino prossegue em sua fantastica viage m aportando no Rio, onde anos depois, integrado 00 cotidiano, ressu rge sentado 00 lado de todos, no Marques de Sopucai, assistinao emocionado a passagem do Salgueiro e a ritmo de seu samba enredo. "Recordando a famosa criac;oo de Dorival Caymmi, Pequei urn Ito no Norte, encontramos a forma poetica e magica de percorrer as diversos Brasis que, dumn e decadas, foram visitados pela navegac;:oo costeira daqueleSJ1avios transportadores de sonhos. Pretendemos, em nosso desfile, ressaltar, nu ma visoo arnavalesca, a magia do esperanc;a e d o arroio do aventu eiro que superava a distoncia e as dificuldad es para conhecer e conquistar outros terras, oinda que essas conquistas Ihe tragam lembrancas e saudades de seu torroo natol" . ' As via gens eram feitas de navio em face das dificuldades de transporte par terra ear, "Ressaltamos uma cla sse de no vias vaporda Companhia de Navegac;:oo Costeira, que tinham seus names sempre iniciados pela palavro "Ita" dai no vias batizados de, Itaimbe, Itoiute, Itanaie etc ... ", esdarece Borriello. Os/tos saiam do porto de Belem do Para contornavam todo a litaral ate a porto do Rio de Janeiro, oferecendo aos olhos dos viaiantes visoo diversificada e propria de coda porto que atracava. 0 desfile mostra a reac;:oo de um desses imigrantes. a partirdo embarque do porto de Boleq:: , passando pelo primeiro cantata com a mar aberto e a sua excitac;:oo.
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126
"Salgueiro e desafio. Salgueiro e orgulho. A gente traz sempre uma paixQo aqui dentro do peito. E a certeza de que o Salgueiro vai mais uma vez, estourar no avenida " . Mestre Louro, Diretor de Bateria
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eguei um Ita no Norte" (lcaught an Ita in the North), by M6rio Borrielo, is the plot. It suggests to take the Ita Inortheast rn boat) and cross the Avenue on the waves, of an imaginary sea. The" Ita" comes in the middle of the School, on board of a great ship, symbolizing its depa rture for big cities. The open section comes from Nazare, stopping at Rio Grande do Norte, Cear6, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, before reaching Rio. Th ~ fr ifcommission, the commanders and the band compone wear fancy dresses which resemble the navy uniforms h all the characJeristi~ araphmalia. Accordi)'l to ~6 rio, the northeastern trove ler reaches Rio alter a fantastic trip. Some years late~ well-adapted to Rio's everyday life, he reappears sitting on tne terrces of Sapuca(, watching with deep emotion Sa l ~ueiro parading. Thinking about the famous IPeguei um Ita no Norte" composed b)' Dorival CQymmi, we've found a poetical and magi ~form of getting to know this vast Brazil of ours. We intend fa show from the poi nt of view of Carnival, the feeling of the adventurer who overcame difficulties to know and vanquish other lands, even if such conquests bring along hurting memories of his home land. Trips were made by ship due to the difficulties of so doing by air or overla nd. "We point out a class of steam ships belonging to the Coast Navigation Company whose names always began by Ita, Itmbe, Itaiute, Itanaie, etc ... , " says Barrielo. The Itas Ie elem do Par6, went round the coost as far as the port in Rio, allowing the traveller fascinating views of each port. The parade shows the reaction of one at these immigrants from the moment of embarkation i Belem do Par6, going through his first contact with open sea nd his excitement.
SALGUEIRO
"Se esse ana Salgueiro nao ganhar, eu posso ate chorar... Mas no ano que vem na avenida nova mente eu you
sambarâ&#x20AC;˘.. Jorge Benjor
.liE nessa hora , Salgueiro descendo pre avenida que um malandro do morro
sente que pode ser gente. Digam 0 que C:lisserem, estou no
bateria com muita honra." Nito da Veia "Salgueiro e um milagre '1ue acontece na aven,da" Haroldo Costa
E-A-J DE TOILETIE
SALGUEIRO
PEGUEI UM ITA NO NORTE Autores: Demo Chagas - Arizoo - Bala - Guaracy Celso Trindade Interprete: Quinho
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Me levo pelo mar do sedu~1ia Sou ma,is um aventureiro
Rumo 00 Rio de Janeiro Adeus, Belem ¡do Para Um dia volto, meu pai Noo chore pais you sorrir Felicidade 0 velho Ita vai partir Oi no balanco das ondas ... eu you No mar eu jogo a saudade ... amor tempo traz esperan~a e ansiedade You navegando em busea da felicidade
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Em cada porto que passo Eu vejo e retrato, em fantasias Cultura, folclore e hobitos Com isso refa~o minha alegria Chego aa Rio de Janeiro Terro do samba, da mulata e futebol You vivendo do dia-a-dia Embalado na magio Do seu carnovol
Explode cora~1io Na maior felicidade Elinda meu Salgueiro Contogiando, sacudindo essa cidade
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COM LEITE MOCA EASSIM.
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DA TIJU CA
UNIDOS DA TIJUCA "Canto Borel, a tua raca hoje e cor de meL" â&#x20AC;˘
mi5cigenap50 da5 ra<;a5 e 5ua5 con/ribui<;6e5 para 0 dan<;a vaa 5er m05/rada pela Unido5 do Tiiuco. 0 camavale5co Shangai ideolizou Dan<;0 Bra5il para a enredo do escolo do morro do Borel. Shongoi conto 0 historio do formocao ico do povo brosileiro. Desde os doncos ind'genos, po'rtuguesos, folcloricas, ote 0 rack, funk e lomboao. Com cerco de 50 esculturos e nove corros, os quotro mil componentes do Unidos do Tiiuco iniciom 0 desfi le com 0 obre-olos slmbolo dos esco!o, 0 pavao, que vem ocomponhodo com escu lturo s ~dios. A comissao de frente sao homens de Indios, a boteria , orca-Iris e as baianos representom as 6guos de Oxolo. fi nal do d esfile mostro 0 misturo de Indios, portugueses e negros, 01 eo miscigena<;:60 do pava. /learn este enredo sobre 0 don<;o no formo<;oo etnice, a Unidos do Tijuco troz poro a Avenido 0 harmonia do evolu<;ao com a 10r<;0 moior que e 0 ritm o de suo bote ri o " . A boterio d o Unidos do Ti juco e trodicionol por suo botido. No cornovol do ono possodo, a presen<;o morCelnt!! os ogogos, monteve suo em polgo<;oo du ron te 0 desfile. Num enredo como Dan,a Bra5il, onde tudo porte do evoluC;ao, do don<;a ter a gorantia de bons ritimistos jo goronte momentos de funda mental im portoncio no opresentoc;oo do escolo. Segundo Shongai, 0 0 folar das vorios don<;as e de suo miscige noc;:oel ele lembro que ' '0 bro silei ro do nc;:a umo novo era. Vou repres,,(ntar todo esto misturo donc;ondo 0 omor a Ceci e Peri , Chico do Silva e Jooo Fernandes e Iracena e Mortim Soares Moreno. Sao amores celebres que uniram d iferentes . rac;as", condui 0 corna volesco.
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"A escola nasceu no minha ca sa, entao e uma filha querida . enquanto eu puder YOU sair. Jei fiz de tudo para escola, trabalhei ate no barradio. Hoje so dei pra sair no carro. A Unidos da Tijuca estei misturada com a minha vida ."
D. Regina - Saiana de 84 anos
he crossbreeding of roces a d its contributions to dance will be shown by Unidos do Tijuca. The Carnival MasterShangai, created "Dan~a Brasil" as the plot for th e School from Borel (a slum in Rio). Shongai tells the history of the ethnical formation of the Brazilian people. From the india'),. Portuguese and folk dance to rock, tunk and lambada (of \..aribbe-an origin). With about 50 scu lptures and 9 fioats, the 4 thousond components of Unidos do Tijuca open the parade with the peacock, symbol of the School, accompanied by sculpted indians. The men of the front comm ission are "indians", the dru mers are" rainbows" and the baianas representOxala 's waters. The end of the parade shows the minglement of indians, Portuguese a nd negroes - it is the crossbreeding. With such plat, Unidos do Tijuca brings to the avenue the harmony of dance reinforced by the rhythm of the drums. The drummers of Unidas bear a tradition, its cadence. last year, the striking sound of the agag6s, sustained vibration all through the parade. In a plat like "Dan~a Brasil" where the starting pointis the danc movements, to have goad rhythm - keepers is of funda ¡ ntal importance for the School presentation. hangai says thai "the Brazilian people are dancing to a new ra. I'll show all this mixture, dancing Ceci'sand Peri's love as well as Chico do Sil va 's ana Ja60 Fernandes', Irace- . ma's and Martim Soares Moraes'. These are famous stories of that kind of love thol united different races."
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UNIDOS DA TIJUCA
"Do alto do Borel a gente vii a cidade toda. Mas para 0 pessoal do
e morro e mostrar como e asfalto var a gente,
preciso a gente descer 0
que se fax u!" ~a!~aval. E vamos pro vltona em 93." Augusto Trindade, componente
"Ninguem tem direito de dar nota baixa na nossa bateria. Ela e demais e quem entende sabe disso. Este ano vai dar Unidos da Tijuca na cabeca". Le/eu, componente do boterio
UNIDOS DA TUUCA
DAN<;:A BRASIL Autores: Daria Lima - Espanhol- Paulo Ribeiro - Azeitona Interprete: Vaguinha
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Movimento milenar
Fez dancar terra e mar... Uma flar brincou no vento Tern poesia no or: ..
Deixa 0 vento me levar . Que no tempo eu sei voltar Canto no ceu de Acaua Que 0 meu reino e 0 de Tupe E 10 no mota se tem lua cheia
Menina-mo~a faz dan~ar a aldeia
I--.-" Bc,ilalm no mar Velas de deuses gigantes Pro me ensinor
o saber dos navegantes
Negro chegou Meu Brasil morenizou ... Forte, lutou pela sarte, Cantou e dancou Quando se lib'ertou .. , Canto Borel, A tua raca Hoje e cor de mel .. , "Danca Brasil":
Teus acordes vem do ceu ...
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MOf;A MEIA DE SEDA
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COQUETEL - 1 litro INGREDIENTES: 1 lata de Leite M~ ; 5 colheres (sopa) de ::onhaque; metade da mesma medida de licor de cacau; gelo picado a go510. PREPARO; Bata todos os ingredientes no liquidificaoor e i a seguir.
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COM LEITE MOCA EASSIM.
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As melhores lojas, os melhores
cinemas, os mais gostosos restaurantes, 0 mais charmoso ponto de encontro. Sem jalar no BarraFreeShopping,
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ESTACIO DE sA
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ESTACIO DE SA ,
"A Estacio tem a lua como par."
ampeo da carnaval de 92 a escala de samba Est6cio de 56 vern com toda garra para respeitar 0 sucesso que a consagrou, na 5apucar. Para este ano, 0 enredo da agremiacoop que e 0 I 'ber~odo samba'; desfila comA Dan,ada Luz, de autoria do carnavalesco Cnico 5pinoza. enredo conta os misterios do homem, a partir do rndio e sua rela~oo com a mitologia lunar. Urn dos rna is belos momentos da apresentaoo da escola e a passagem do destague Paulo Varelli. Ele representa 0 Dragoo do WZ, uma fantasia com cerca de quatro metros. Varelli vern no chao, depois da ala das baianas "frente das criancas. enredo do Estacio vern dividido em cinco " Iuas" , Nova (a c ria~oo). Crescente (0 encantad Cheia (a fertilidade). Minguante (0 misterio) e a Negra 0 fantastico). No carro abre-alas, a cria~oo vai ominar os sete leoes alados, srmbolo do Est6cio. Para 0 carnavalesco, sao v6rios os momentos de impacto que 0 publico vai ter na 5apucar. A comissao de frente sao fei ticeiros, as 6 ianas, os dragoes luna res e os ritmistas, urubus reis. Segundo Chico 5pinozo, 0 ultimo carro que traz 0 Grande Dragoo, ir6 balancar a Avenida. "f' a festa para a lua negra, com 0 destaque wiza de Moraes'}, comentou. Ele acrescenta que, "A Est6cio se p ro poe manter a leveza e evolu~oa do ultimo desfile". Em 92 a Est6cio de 56 veio bern, com urn dos enredos mais bern desenvolvidos do carnaval. Paro estaA Danca do Lua, Chico 5pinoza prepara uma 3? comissa o de frente, " ou I? comissao de lundo, para mostrarque a lua noo nasceu ou loi achada . Ela sempre existiu. Noo tern idade e, no busca de sua nergia noo se conta tempo. Ela sempre esteve presente.
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"Se olguem quer motor-me de omor que me mate no Estacio bern no compasso, bem junto 00 pa~o do passista do escola de samba, no largo do Estacio.", Luiz Melodio
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ast year's Carnival champion, Estacia is determined to repeat its successful performance. This year the plot is ''A Danc;:a do Lua" (The Moan Dance), by C~ ico Spinoza. Estacio is considered the home of samb. The plot tells the mysteries of man, beggining with the indian and his "relationship with lunar mythology. One of the most beautiful moments of the School presentation is the prominent Paulo Varelli. ~~represents the "Moon Dragon", a fan¡ cy dress of abou "I meters. He will come dancing on the ground after th aianas' section and before the children's. The plot i aivided into 5 "moons", New (Oleation), First Quarter (enc antment), Full (pertility) last Quarter (mystery) and Black Ir verie). On the first float, creation w ill dominate the seven winged lions, Estacio's symbol. Chico Spinoza thinks there'll be several moments olvisual impact. The front commission will be witches the baianas will be lunar dragons and the rhythkeep rs wi lI be king vultures. Chico believes that the lastfloatwith the Creat Dragon will stirtghe audience. "It is the leastforthe Black Moon having Luiza de Moraes as the prominent figure". He odds, "Estacio will repeat the quality of the last parade." For "Danca do Lua" Chico has prepared a third front commission or "a 1st bock commission to show that the moon was neither born nor found. It has always existed. It is ageless and time can't be measured when we search for its energy. It has always been present."
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EsrACIO
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'JCarnavallindissimo, um trabalho melhor do que 92, partindo para 0 bicampeonato, com toda garra dos componentes e visuais lindissimos". Marlene Poviio Presic/ente c/o Ala c/as Baianas "Lamento que, cada
ano, 0 carnaval fique mais dificil para os sambistas dos diversas comunidades . 0 alto custo das fantasias faz com que as pessoas nao tenliam condicoes de participarem' desse espetaculo. Na verdade, um reflexo do momento economico do pais" . Chico Spinoza Carnavalesco
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carnaval samba no e palmolive no c01po inteiro.
ESTACIO DE sA
A DANCA DA lUA
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Autores: Wi/sinha Paz - Luciano Primo Interprete: Dominguinhos do Est6cio Clareau, elareau, elareou A dan~a ¡ i6 vai comec;or, aba, aba
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Clareau, clareou, clareou
A Estoeio terTi a lua como par (A Estocio tem a lua como par) Ouvieantar Ouvi cantor, os indios Carajos Que nada existia, ate Kananciue criar
Na Irogil "Iuz da lua nova " Fez a Terra e a flora, a fauna ,
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o verdadeiro para iso, Jardim do Eden
mar
Ou quem sabe Shangrilah
E ossim a Lua dancou e se fez " crescente"
(E revelou) e revelou,
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reino das pedras verdes
05 Guaquaris e os Sacis, Cancoo e a Mae do Mata Que protegiam as amazonas Bravas guerreiras da nac;oo Icam iabas Bota logo na logueira, pra clarear Caipora flamejante, noo quer parar Se vagalume mau ilumina , manda soltar Aprisiona
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urubu-rei, pro " Lua cheia " libertar
Drogoo lunar me conceda, 0 prazer de contemplar Estas deusas que estoo sob sua protec;oo Que a " Lua minguante" nco tordo a chegar
Quando vier, reduziro a elaridade Traro consigo a maldade, 0 zoodiaco danc;aro As bruxos negras, coso roo com Satana s Muita orgia e algo mais, um verdadeiro saba A deusa lua partiu "A lua negra " chegou, na busea do amor o preto e 0 branco e colorido Tudo
, MO~A
PRACIMA BATlDA DE AMENDOIM - 1 litro INGREDIENTES: 1 lata de Leite M~a; a mesma medida de pinga; a mesma medida de amendolm torrado, sem pete e moido (150 g); 1 lorma de gelo picado. PREPARO: Bata lodos os ingredientes no liquidificador. Junte o gelo picado e sirva a seguir.
COM lElTE MOGA EASSIM.
e mais lindo no nossa interior
GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA BEIJA-FLOR
BEIJA-FLOR ,
"Vai, crianca beija-flor, voar no azul . â&#x20AC;˘ do infinito."
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ste ana a Bei la-Flar do uma grande virada em seu carnaval. Cam 0 enredo Um, Duni, Te, a Beija-Ffor Escofheu, Voce, do carnavalesca Maria Augusta, 0 escola resgata uma forma leve de apresenta~60 no Sapucar. A carnavalesca conta na Avenida que 0 homem pode ser mais feliz se vol tar a ser crian~a. A expectativa para a apresenta~60 da Beija-Flar e grande, pois a escola de Nil6polis mudou de cornavalesco (lio 17 anos J060zinho Trinta idealizava seus enredos). Seu cornaval eieito, este ano, por Maria Augusta, artista que caracterizou a Uni60 da Ilha, na decada de 70, como escola alegre e descontrarda. Afastada, desde 1979, das criacoes de enredos, Maria Augusta volta com garra , "quero adaptor 0 tema, 00 gosto dos desfilantes do Beija-Flor". Esta virada do eSGOla de Nil6polis, a carnavalesca define como um momenta de renova~60 natural que resultou de um processo dcl ico. "Mudou tambem 0 diretor de bateria, o primeiro casal de mestre-so la e porta-bandeira e a core6grafa do comiss60 de frente, atualmente demarcada pel a bailarina Isaura de Assis. Ate a presidente do escola, luiz Carlos Duarte Batista, faz sua primeira gest60 integral". Maria Augusta explica que neste enreda ela traz de voltra a ala das damas, antes incarparada as baianas. "Nos 12 carras aleg6ricas, de parte bem grande, 0 publica vera mavimento. enreda e de focil e concreto compreensao. As fantasias as mais criativQs e ori ginais pos~(veis", gorante ela. "Vamos chamar as pessaas para voltarem a ser crian~a. Mativo-Ias a rire a saltar 0 corpo. Tudo numa lingua gem do car. No abre-alas teremos a representacaa do carro do cria~ao, demonstraremos 0 mundo de dualidades e bipolaridades como 0 ceu e a lua, 0 ceu e a terra. Coisas que as crian,as percebem," afirma a carnavalesca, Em Uni, Duni Te, a Beija-Ffor Escofheu, Voce a linguagem infantil vai estar presente. "Teremos anjos olhando 10 de cima, numa volta e representa,60 das coisos de nossa infoncia", I'Vamos mexer com a emo<;oo e a memoria, propondo que 0 novo ser humano surjo otroves de uma nova crianca. Queremos mobilizara avenida pela abertura e liberdade dos sonhos". As 200 baianos serao as flores do jardim, os ritmistas os palhacos desta grande brincadeira e, posicionada no meio do desfile, a ala d o Velha Guarda, de avos e av6s, simbaliza 0 amor dos adultos para as crian,os' '.
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"Eu aeho que jci nasci apaixonada pela Beija-Flor. E meu amor, meu dengo. Vi naseer essa eseola , eonheeo os fundamentos, os principais. Eu quero morrer vestida de baiana, no desfile, sambando eom a minha eseola." Dona lo/anda, chefe das baianas
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his year is the turniang point for Beija¡Flor. The plot "Uni, Duni, Te, a Beija-Flor Escolheu Voce" (title of a childres's song), by the Carnival Mistress Maria Augusta returns to a form of light presentafion. Maria Augusta syos that man can be happier if he becomes a child again . This idea will make the components "play" during the parade. People are looking forward to seeing Beija-Flor because it has a new Carnival Master (Joanzino Trinta had created the plot/or the lasat 17 years). Now it is Maria Augusta hwo was responsible for the image of "Uniao do IIha" as a jov/ul School in the seventies. Away from Carnival plots since 1979, she is back and willing to adopt the theme to the participant s taste. This turning point is the result of a cyclical process. "We have a lot of changes, a new bond moster, a new couple of dance master and standard hearer, and a new choreographer for the front commission, the dancer Isoura de Assis. Mario Augusto explains that, this year, she'll brin~ bock the ladies, section, which used to be port of the baianas . "The 12 enormous floats will show movement. The plot will be easily understood. THe fancy dresses are the most creative and original" she assures. "We will prompt peoflle to be children again. We will make them laugh and re lax. The first float will deal with duality just like the sky and the moon, the sky mand the Earth, Things that children understand", she says. She says there'll be "angels looking from up there meaning a return to childhood. The child inside ourselves will prevail' '. "We will stir emotions and memory suggesting that a neW adult blooms out a new sild. THe 200 baianas will be the flowers in a garden, the rhythm keepers will be the clown of this play. And, placed in the middle of the School, the old membersgrand-pas and grand-mas-will represent adults' love for children".
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BEIJA-FLOR
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"Voltei a fazer carnaval por f>aixao. Ate para mim foi uma surpreso. Em abril, sonhei acordada com este enredo. Via a escola, carros desfilando. Minha vivencia como comentarista de
televisao desde 79, incorporou a resposta
inconsciente". Morio
AugusfaCarnava/esca "Gostei do forma de trabalho de Maria Augusta. Ela inseriu nele a integracao e a participa~ao dos componentes do escola. Maria Augusta chegou a Beija-Flor e soube ouvir seus integrantes. 0 enredo, de boa qualidade, originou um bonito samba, 0 que he muito tempo nao
acontecia". Neguinho
do Beija-FlorCantor/Compositor "A Beija-Flor vem com uma bate ria forte, pela prepara~ao organizada que estamos fazendo em varios setores, valorizando 0 sambista. A bateria tem novo suingue e nova armacao. 0 som sera ouvido de forma diferente. Faremos uma conversacao entre os
tamborins eo surdo de terceira ". Mestre Odi/on - Direfor de Baferia
Desfilapor toda avenida.
-nao fazparteda bateria. o
ORELHAO NAO
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BUMBO
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GENTE BATER, PANDEIRO PRA SACUDIR , RECO-RECO PRA AGITAR NEM CUiCA PRA DAR AQUELA MACHUCADA. PRESERVE ESTE INSTRUMENTO QUE PODE DAR MUlTO SAMBA.
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FAZER VOCE SAM BAR
NA HORA QUE PRE CISAR DEtE.
Coma
Telerj voci se entende.
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~ a Empresado
Sistema Telebras
BEIJA-FLOR
I,JNI-D\,JNI-TE, A BEIJA-FLOR ESCOLHEU : E VOCE Autores: Wilson Bornheiro - Edeor de Paula Sergio Fonseca Interprete: Neguinho do Beijo-Flor ' â&#x20AC;˘ Uni-duni-te Vern ver 0 sol no omanhecer A Beija-Flor esc6 lheu: voce 5e a vid a e umo vo lta no lembranco, Uma ro da de esperan c;a . Espa lhando a mor no o r, Liberte do seu peito essa criansa. De as moos no co ntradanco, Vamos juntos cirandar '
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Nosso pique-fanta sia Vai brincando pela rua E 0 anoitecer do dia Ve 0 sol beijando a lua Agora vai ...
refrao
Vai, cria nc;a beija -flo r Voar no azu l do infinito Quem semeia paz e ornor... paz e ornor Faz 0 mundo mai s bonito 5e esta via fosse min ha . Eu mandava ela brilha r Com as cores do meu mundo de aleg ri a 56 pro tempo nao parar... Giro , meu mundo-pica De listra s b roncos e Qzuis,
E vai borda ndo no chao Um a rco-iri s de luz ...
, MO~A
LEGAL COQUETEL DE TANGERINA - 1,7litro INGREDIENTES: 1 lata de Lerte Mo<;a; 2 medidas de suco de tangerina ( 8 tangerinas au mexericas); a mesma medida de rum; 1 colher (eM) cheia de raspas da casca de tangerina; I lorma de gelo picado. PREPARO: Coloque lodos as ingredientes no liquidificaclor,
bata bern e.sirva a seguir.
COM lElTE MOCA EASSIM.
1refrao
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Versao quatro portas: unica op~ao no segmento de baixa cilindrada.
(. ..) 0 novo Mille vem
(. . .) As suas acelerac;6es sao uniformes. As retomadas de velocidade ficaram mais rapidas e as trocas de marcha menos frequentes . que se traduz em maior satisfaC;ao para quem dirige. (. ..)
EM DESEMPENHO E VELOCIDADE MAxiMA, o MILLE ELECTRONIC ESTEVE A FRENTE.
Auto Motor News 6/ 12/92
Autoesporte c1ez./92
( ..) AO DIRIGIR 0 NOVO MODELO, A DIFERENC;A E IMEDIATA. AS ACELERAC;OES sAo MAIS UNIFORMES. NAo HA "ENGASGOS " OU VACILAC;OES AO COMANDo. A POTENCIA QUE SE PERCEBE TAMBEM E MUlTO MAIS APLICAVEL. AS ULTRAPASSAGENS SAO MAIS SEGURAS E AS ACELERAC;OES MAIS RApIDAS. ( ..)
Mille, novamente 0 melhor. As modifica~oes e a eletronica embarcada deram novo fOlego ao popular da Fiat, que agora tem 0 melhor desempenho da categoria. ( ... ) A igni~ao eletronica digital mapeada us ada no Mille Electronic e 0 be-aba dessa tecnologia mas suficiente para deixar os rivais Chevette Junior e GollOOO no chinelo. ( ... )
CONSEGUE ATENDER AS EXIGENCIAS DO PROGRAMADE CONTROLE DA POLUIC;AO DO AR POR VEfcULOS AUTOMOTORES (PROCONVE) DISPENSANDO 0 usa DE CATALISADOR E OFERECENDO MAIOR TORQUE E POTENCIA QUE SUA VERSAo NORMAL. ALEM DISSO, TEM OUTRA NOVIDADE. QUATRO PORTAS. ( ..)
Jornal da Tarde 9/ 12/92
Quatro Rodas c1ez./92
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Folha de Sao Paulo 1° / 12/92
Vi sao 9 '12/92
com duas ou quatro portas (unico em sua categoria com esta oPC;ao) e tecnologia supenoraos concorrentes, que chegaram ao mercado neste ano ... Estado de Minas 10/ 12/92
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( ..) 0 CARRO
Com inovac;;oes na eletronica e em itens de conforto (como a opc;;ao das quatro portas), 0 pioneiro do segmento 1000 cc deixa mais uma vez a concorrencia para tras.
A Fiat Automoveis S/A nao para de inovar. .. a montadora de Betim oferece agora mais um revolucionario produto: 0 Uno Mille Electronic, a versao mais avanc;ada do Uno Mille e do proprio segmento, dotado de novidades tecnologicas
exclusivas. (. ..) Um leg/timo "top" de segmento que, mesmo sem ter injec;ao eletronica, possui 0 motor 1.0 com melhor relac;ao cv/litro de que se tem not/cia e com valores de potencia e torque superiores aos dos principais modelos europeus dessa cilindrada com esse equipamento.(. ..)
.. t ronlc '. , . ICO e de cribca. lorna) da Tarde 9/12;92
â&#x20AC;˘
Diario do Comercio 3/12;92
Novo Mille Electronic, com e 4 porfas. A elefl'Onica ao alcance de todos e fora do alcance da concorrencia.
Uno Mille
A elefrOnica ao alcance de todos.
aBDB Seu lugar e aqui
GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ESTA<";AO PRIMEIRA DEMANGUEIRA
MANGUEIRA "Mangueira .. . estou tao feliz! Everde-rosa, e verde-rosa a minha emocao." â&#x20AC;˘
essafruta, eu camo ate ocaroco, de IIvomorMogolhoes e 0 enredo mongueirense. Ele conto 0 historio do orvore mongueiro. "0 borato deste tema <;l que mostra desde a origem do fruta , vindo do India e Africa a te a chegada 00 Brasil", garante carnavalesco fola das quolidades do man~ueira e destaca a que, em sua vis60 poetica, eo mais rare: 'De todas as mangueiras que foram plantadas no Brasil, a unica cuia fruto asambo, est6 no Esto~oo Primeira. Aifalamos do quolidade ferti l do terra do lugar, que acarreta troncos fortes e Horada constante". IIvamar explica que esta Horado sao as personalidodes do Manguei ra como os compositores Cartola, Nelson do Cavaquinlio e, ainda, Dana Zica e Dona Neuma. Neste enredo 0 cornavalesco canto que noo h6 uma homenagem a escala de samba Manguei ra mas suas qua lidades, sao integ radas a ele de forma natural. A bateria homenageia a origem do mango, com uma fantasia em detaIhes inaianos. As baianas vem proximas 00 cano do florada. Elas se roo mangas- rosas. "e um enredo foc il Dessa fruta, eu como ate 0 caro de se r entendido pelo publiCO", come9ta Ilvamar. Ele diz que faz um paralelo entre as fo rmas de ma ngo e, par exemplo, no carra do ma nga-espada, ele relaciana a setar cam a arma no periada medieval. M uitos confiam, para a bam desempe nho do escala, alel1] do parte pl6stica, no samba-enreda cantado por Jamelao e no garra do evolu~oo dos ma ngueire nses. A verde e rosa 0 deslile do grupo espec ial e, segundo seu carnavalesco, "0 samba e a fruto dessa mangueira que, plantada em terra fe rtil , noo para de florescer". Para ele, "pela brasi lidade do fruta e tambem pela Ma ngueira do Es ta~oo Primei ra ser too frondosa so resta aclam6-las dizendo, Dessa Fruta, eu como ate a caro~o".
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"Eu gostaria que todos soubessem que a minha escola do cora~iio Ii a Mangueira ' . Jooo Have/ange
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essa Fruta Eu Coma Ate 0 Caroco" (I eat this fruit up, "even the stone) is Mangueira's plat. It is the story of the mango-tree. "The nice thing about this theme is that it shavvs the origin of the fruit, Italy and Africa, until it came to Brazil", says Ilvamar. Out of the qualities of the mongo-tree, one is the most unusual in IIvamar's poetical vi w, "Considering all the mangotrees planted in Brazilhthe o nly one whose fruit is the samba is in Mangueira. The igh 9uality of the sail produces tough trunks and constant blossom '. Ilvamar expla ins that such blossoming is the remarkable people from Mangueira, such as athe composers Cartola, Nelson do Cavaquinlio, including D. Zica and D. Neuma _ He says that this isn't exactly a homage to Mangueira School of Samba but that its qualities are integrated in it in a natural way. The band pays homage to the origin of the fruit wearing fancy dresses w ith Indian details. The baianas will come near the float that represents the blossoming. They w ill be the pink mangoes. The plat "Dessa Fruta Eu Coma Ate a Corcx;:" will be easily understood by the people. For a successful presentation people rely an the visual aspect an the samba sung by Jamel6a and an the determination of the samba dancers. The green and pink (colours of Mangueira) will close the parade of the Special Group, and according to IIvamar, "the samba is the fruit of this mago tree that, planted in a fertile soil, never stops blossoming".
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MANGUEIRA
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"A Mangueira est6 seguindo 0 ritmo do tempo que mudou e transformou as coisas. A escola esta progredindo e 0 enredo deste ano vai dar r.ara disputar 0 titu o. Por isto meu cora~ao ja esta abalado com a expectativa do resultado". Carlos Cachafa - Compositor "Eslamos firmes, entraremos na Avenida como leoes. Temos um bom samba e preparamos surpresas para 0 desfile. A escola est6 bem ensaiada e com boa harmonia. A Mangueira esla fortificada e com muita garra para a dispula do tilulo' . De/egado - ExMestre-Sala, atual Diretor de Harmonia "0 Irabalho que fazemos com as crian~as garante 0 futuro da nossa escola, das escolas de samba em geral e ate mesmo do proprio samba." Alcione
"Eu tenho com a Mangueira uma relafoo de amor indefin/vel que, para mim torna verdadeira a frase do poeta: "Todo Mundo te conhece ao longe, pe/o som do teu tamborim e 0 rufar do teu tambor.. â&#x20AC;˘" Seth Carvalho
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BANERJ NOSSOBANCO NOSSO ..... ERDE
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MANGUEIRA
DESSA FRUTA EU COMO ATE 0 CAROCO Autores: Dirceu - Era/do Cae - Verinha - Preto - Fe;nando de Lima - Ney Mattos - Bira do Ponto - Gustavo /nterpete: Jame/ao Do India a mango se originou 0 0 Florescey como a poesia E 16 no Africa encantou¡ Pos na boca urn gosto de aleg¡ria E foi a primeira vez que 0 colono portugues No Brasil vejo plantar fruto macio seduziu meu Rio Chegou pro ficar... Sente, Oh! linda Lua aroma que flutua E que me faz sonhar
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Tem mango rosa Eu vou provar Cheiro e magia Bailam no or
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Entre tantos tipos de mangueira
He uma especial. .. No Estacao Primeira Ela simboliza 0 Samba Eo a uniao de gente bamba Onde desabrocham tantas flores E hoje linda .. . te vejo rna is bela ... Nessa passarela voce explode cora~ao /yIangueira ... estou tao feliz! E verde-rosa,
e verde-rosa a
Seja a fruta brasileira Da Mangueira esse colosso Dessa fruta eu como ate 0 caro~o
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MO<;A DOURADA
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BATlDA DE MARACVJA . 1 !ilro INGREDIENTES: 1 lata de Leite Moc;a; a mesma medida de pinga; a mesma medida de suco de maracuja; 1 forma de gelD picado. PREPARO: Bata 0 Leite Mo(f3.. a pinga, 0 sueDde maracuja 1 xicara (eM) de agua gelada no liquidiflcador. Acrescente 0 gelo picado, misture e sirva em seguida.
COM LEITE MOCA EASSIM.
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minha emoc;:50!
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Desfilem todas as fantasias sob as Iuzes da passarela, na cadencia de emo90es e alegria. Aos corpos e cora90es somamos, sem descanso, a nossa energia.
ALL DAY LONG AMERICAN
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LENA FRIAS
ae viuva e tias idem, italianas do velha cepa, dessas que jamais abandonom 0 luto. Ele cuidava das velhinhas com a maior atenC;iio, IiIho e sobrinho devotado, um ai-jesus. Gerente de jogo do bicho, ele exercia 0 popular profissiio com a posturo distinta de um gestor de coso bancaria inglesa. Alto, alvo e gordo, imponente nos
M
fernos sempre escuros, dono
de amplos bigodes pretos. Seu laia era querido mas, 50bretudo, respeitado no bairro emquevivia. Emboraafavel, niio era pessoa de riso facil, muito menos de gargalhodas. Homem de respeito niio vive mostrondo as conjicas,
rindo
a too,
proticava Seu
FANTASIAS D sivel, para noo dizer meio
sem grac;a. . No camaval, 6s primeiras e ja assanhadas horas do sabado antigamente chamado ¡ pre-carnavalesco, 0 bairro todo punha-se no expecttiva de Seu laia. Que, alias, nunco decepcionovo a plateia a maior parte formada de crianc;as, postada sem qualquer cerimonia em frente
a
coso antigo. Seu laia sofa 10 de dentro transmudado e no maior animacao: saiote curto sabre col~oIas que Ihe acentuavam
PODE SER TUDO
A
possibilidade de todas as co i50S. Tudo pode ser tudo. A magica para 0 reol que duro, cnuel, intenso. Talvez o .viver 56 fique completo com e exerdcio do fantosia. Transpor, tronsgredir, se permitir 0 passo fundamentol no direc;iio do sonho, do niio palpavel. tstimulor coda um a que vista suo fantasio, seu sonho. libertar todos os desejos e se ausentar das amarras que formam 0 perfil previsfvel e adivinhavel. Eu sou 0 rei e 0 pobretiio, sou 0 homem e a mulher, a crianca e 0 velho. Tenho em mim infinitas form as de inventor a vida. Recanto "nico de liberdade verdadeira, a fantasia me permite a identidade mais in-
e
dos ou terrores. Nado me invade no alconce que tenha da minha fantasia. Explosiia das contenc;oes, dissoluC;iio do reprimido, 0
roo
permitido. You para 0
mundo com a necessidade permanente do olhar e da JUIzo do outro, do n60 eu. Todos me confirmom por tambem existirem em seus mundos e
num acordo t6cito e solene sabemos sempre que h6 uma parte que noe S8 exp6e, mas
se contirma num breve relance de olhar. Estimular sempre 0 exprimirdo outro, dos seus desejos e possibilidodes, invocar a Boca
Faro que ilumine 0 car-
novo des permissoes.
emo<;:6es
e
e
1I0carnavai a maiorcoricaturo no folia 0 pova esquece a amargura" (samba do Salgueiro 1983).
terno, intima, n60 comunica-
vel ao outro. Estar comigo e conviver tambem com 0 meu imaginario. Eu, sujeito exclusive mim mesmo, sem me-
ae
160
,
laia. Uma vida civil irrepreen-
FERNANDO SERPA TERAPEUTA
r
r
.
SEU IAIA
as coxas grossas e bronquelas{ buslie em to rna do tronco caoeludlssimo (e muito macho, ai de quem duvidasse) nos pes. Era laia, a rei da folia, debochadlssimo, vestido de baiana. 0 mais animado componente dO bloco das piranhas, tradicional iristitui~oo
complacenle da moe e da tia vtUVO, Qutoros do zombeteiro fantasia. Para a criancada do bairro, laia era uma'festa, um professor de folia . Algumas delas - hoje em dia pessoas ja maduras - guardam na memoria, como urn en(ontomento, a imagem de laia com
carnavolesca carioco: vesti-
as faces tingidas de cormim,
das de mulher (as roupas lambem tradicionalmenle produzidas pelas maes, parentas, mulheres e namoradas) as rapazes, a lguns ja passodos dos sessento e nem par isso menos joviais largam a alma na folia durante a Irl-
vestido de baianinha, brincando a carnaval. S6bado, domingo, segundo e ler~a. Quarta-feira era dia de dnzo no testo e penitencios para apagar as excessos. Na quinta j6 noo havia, e claro, a laia. Era a vez de Seu lai6, pessoa afavel, mas nada chegada a risos e deboches.
toreD no cabeca e tamanco
duo momesco.
Batom carmesim brigando com a negra e ca rcamana bigodeira, cantando feliz, feliz, 10 se vai a laia sob a oIhar
FAZ DE CONTA
A
criance 00 entrar n'o mund o
adulto vai perdendo a conlalo com a fantasia. Os amigos invislveis voo desaparecendo e a brincadeira fica mais pobre. 0 carnaval
vem seus momenlos de g16ria, issa Ihesda prazere pron10, E como diz nosso poeta Martinho da Vila, "Construir a ilusao.. ./Sonho de Reis, de pirala e jardineira. Fantasias ja usadas na avenida" - se transformam em realidade-
res90to urn paueD esse coiso
IIQue s60 cortinas que s60
bonita da festa e a brincadeira do "faz-de-conta". 0
bandeiraslraz6es pro vida
prfncipe, 0 guerreiro, a vede -
Ie refletem a inconsciente coletivo onde vamos encontrar lodas as expressoes humanas. Encontramos a bela e a fera, morcegos, carraSC05, personagens des histories intontis. Kerois e anti-her6is.
Vamos nos identificar com alguns e repelir autros. Escravos e senhores. Diabos e deuses. Na fanlasia podemos resol: ver dificuldades trazendo pra realidade so ru~6es. E a mais bonilo disso tudo e que o pavo, as pessoos mais simples, com grande sabedoria fazem isso sem conhecerem
as complicadas teorias psico16gicas. Usam a fantasia, vi-
taoJeol do quarta-teira.
1I
E par isso que eu brinco, e par isso que sou baiana, paIhoc;:o, escrovo, cigono, crian~a, Sao plumas, paetes, tecidos coloridos que nos embalam a fantasia. Chico Buarque em Noite dos Mascarados disse, "Eu sou colombina/eu sou pierrot I mas e carnaval. .. I Hoje eu sou da maneira que
voce me quer /
0
que voce pedir eu Ihe dou I ;eja voce quem for."
CORINA ARTISTA PLASTICA 161
JOSE CARLOS REGO
-
o BRILHO CLASSICO DO BALE POPULAR
S
egu nd o a mestre frances Emile Vuillerm oz " ta o lange podemos remontor no historia dos civiIizac;:6es, encontromos 0 homen do n~ando para exprimir seus sentimentos . Estudar a don~o otroves dos epocos reter sob forma sintetica e estili zoda toda a historio do humo nidode" . Ee no dan~a tombem que culturo e civil izoc6es de origens e condi~6es inteiramen-
e
te diversas encontram-se, assemelham-se e, em inume-
ras opo rt unidades, integram-se, Uma configurocoo dessa integra~oo e oterecida no depoi menta dado pel a co reografo Edmundo Carijo,pora a pesquiso "Possos do Samba - Exerdcia do Prozer", que a jornalisto Jose Carl os Rego esto concluindo. Para que voce possa, nos
desfiles deste ana, conferir a depoimento de Cari jo, que e a leituro de quem domino nao so a samba coma a donco ci6ssico, RIO, SAMBA Ec:ARNAVAL Ihe antecipa tudo. Desde as anos 50 formando no juri dos escolas de samba, a coreografo, boilarino, integronte do corpo de baile do Teotro Municipal Edmundo Corijo diz que as decodas voo decorrendo e, a coda cornovol, as passistos conti nuom a surpreende-Io com a inventiva de suas coreogro-
-°
fias.
162
que me impressiono
THE CLASSICA L RADIA NCE OF POPULAR BALLLETE
A
ccarding to the Fre nch expert Emile Vuillermoz, "05 For as we can go bock in the history of civilizations, we fin d M an dancing to express his feelings . To study dance throughout the ages means to preserv"l in a synthetical and stylized form, the whole history of monkind '~ It is also in dance that cultures and civilizations of completely different origins, and conditions, meet, resemble and, quite often, amalga-
mate.
An example of such integration is in the statement made by the choreographer Edmundo Carij6 for the reserarch work "Steps of the Samba - Exercise of Pleasure'; that the journal ist Jose Car/os Rego is about to finish. 'Rio Samba and Carnival' offers you first class information so that you con check in this year's parade what Carij6 says - he who mastef5 not only the samba but classical dance as well. Since the fifties taking part in the Schools of Samba's Jury, the choreographer, dancer, and memBer of the corps de ballet of 'Teatra Municipal; Edmundo Carij6 says that as years go by and, at each Camival, the dancers stil/'surprise him with the aativeness of th eir choreography.
- diz ele - e que em suo ac;:60 inconsciente, osa mbisto realizo, e com a maiorfa-
cilidade, express6es dificilimas do donca classico academico. No 'maio ria das ve zes s60 movimentos que 0
bo;(orino classica leva anos e anas de estuda e oplica~oo para da mina r. Nesse mo menta as duos culturos - ofricona e europeio - se aproximom e se identificam muito.
Exemplo muito comum, informa Corijo, constitu i-se a o~oo do passisto vir sapoteandal elevar a carpo no ponto das pes e la no a lto, reolizor a troco de pes, quer dizer, a do frente para tras, a de tras para frente, com extrema ropidez, - Issa e a pas de baurre pa ff inne chage no danca classico -Iembra Carijo :..- que os possistas que desfilom frente do baterio
a
realizom, sempre que oque-
Ie conjunto de ritmo, estocionando no meio do avenido, olconco as nuoncos de moior vibracoo. ' Edmundo Corijo diz, tombern, ser muito comum que 00 iniciar au encerro r a exibi-
~oo so1060 possi;;ta fi rm e 0 corpo so re urn pe, 0 esquerdo, por e~emplo, e elevondo
a di reito de um impuso para qu e 0 co rp o g ire sobre si mesmo. - Oro -Iembra 0 coreogrolo - quando ele giro para dentro, realizo 0 tour en dedans do classico e, rodondo o corpo 00 contra rio, 0
tour
en dehors. N o re locoo do mestresolo cam a 'parta-bandeiro,
,
.
What impresses me most - he says - is that the dancer easily accomplishes, almost unconsciously, extremely difficult movements of the academic classical dance. Most of the time it takes a classical dancer years of study, and dedication to dominate such movements. This is the paint wher fhe African and the European cultures closely resemble. A common example, according to Carij6, is when the dancer comes tap-dancing, balances his body on tip-toe and changes the position of his feet in mid-air, that is, the foot which was in front goes backwards and vice verso, with extreme rapidity. This is the 'pas de bourre poffine chage in the classical dance - says Carij6 - that the dancers who come ahead of the band perform when its membef5 stop in the middle of the avenue and the song reaches the highest nuances of vibrotion. Carij6 also says tho it is quite usual to see the dancer starl or finish his show keeping his body poised on one loot, the left one, for instance, and reaising the right foot make his body whirl. W el/, points out Carij6, when he performs such movementinwards it is the classical 'tour en dedans ' and, the other way round, w have the 'four en dehof5~
In the interrelation of the dance master with the sfandart bearer, a deliate choreografphy that Carij6
trama careagr6tica de delicoda belezo com principio, meia e fim, e que Corij6 classifica como a danca do sedu~aa, 0 sambista das escolas aproximam-se ainda mais do bole cl6ssico. - Quando mestre-solo , com um pe frente, curve 0 co rpo, retire a chapeu e 0 repassa 00 longo do corpo ate quase alcan~ar o chao, ele est6 realizando a reverence do bole. De outro porte, 00 orquear 0 tronco para tr6s, realizondo meneios ritmad as pora deixar passar a bandeira que suo parceira roda, ele reproduz um perfeito cambre . Mas h6, ainda, uma realiza c;ao muito pr6xima do promenade no instante em que 0 mestre-solo agacha-se, com 0 pe esquerdo faz 0 piv6 para em seguido esticara perno direita para frente 00 tempo em que dando a ma o portabandeiro, ele vai contornando seu corpo. Assim, ele agachado e ela puxando suo
a
a
mao, rodopiom tres, quotro
Edmundo Carija:
aproxlma~o.s entre a dan~a classlea e 0 passo
do samba.
classifies as the seduction donee the samba dancer reembles the classical ballet even more. When the donee moster, setting one foot ahead, bends, takes off his hat and lowers it almost to the ground he is then performing the 'reverence' of the ballet. Also when he bends backwards making rhythmical .movement to let pass the banner that his partner whirls, he is reproducing a perfect 'cambre ~ There is also a performance which is similar to the 'promenade' when the dance master kneels down and pivoting on his left leg, stretches the right one at the same time that he gives his hand to the standort bearer, while she goes dancing around him. This way they whirl three, four or five times. ¡ The iump upwards after a sequence of 'chasses is cafled 'saut eccart' in the classical ballet. This it the choreographical element which rendered fame to TiioI
. :~" " ~ ~~ ,".
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-
ou cinco vezes. salta pa ra a alto 00 final de uma sucessaa de passas, elementa careog r6fico que celeb ri zou Tijo/o aa Portela nos anos 50 e que tambem destaca a grande final do exibi~ao de Gorrinchinha, . do Tradicao, no bale cl6ssico e chamcido de saut eccart..
o
No rela):oo das coreagrafias pr6prias das alas Edmunda Carij6 verificau inteira semelhanca com inumeras acoes do bole cl6ssico. Uma delas 13 a detournne, as mar-
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coc;:6es que os sombistas rolizam em grupo com 0 giro uma, duos, tres vezes para um lado e poram. Repetem a mesmo movimentac;:oo para 0 outr~ lado e, novo mente, paramo 0010 de, em grupo, liberar-se a pe frenle ou, lambem, para 0 lado e 0 de gage" oc;:oo muito comum nos alas e no comisao de frenle das escolas, que tambem lem como movimento proprio de desfile 0 port de bras, que e a coordenacao estetica realizada a tltub de reverencia, com maneios reolizodos otroves das bra~as. - Toda essa serie de concidencias nos duos culturasassinala Corijo - constituemse afirma~6es multiplas do universalidade do dan~a que, num continente ou no ouIro, sob a acao do ritmo levam o corpo 'do bailarino a exprimir-se de forma idenlica.
a
10 fram Portela in the fifties and that also distinguishes the grand finole of Garrincinha's exhibition (from Tradi):oo). On the ist of the typical choreographies of each wing Eamundo Carij6 noticed entire similarity with several adions of the classical ballet. One of them is the 'detournne; that the dancers make in goups by whirling once, twice, three times to one side and then stopping. Then they repeat the movement to the other side and stop again. Wlien the dancer places one foot ahead or Sideways, he is performing the de gage; which is very common in the wings and in the frant cmmission of the schools. They also include, as a typical movement, the' port de bros ~
that is the aestrhetic coordination of movements of the arms, made as a kind of reverence.
All this series of coincidences in both cultures, as Carij6 remarks, are expressons of the universality of Dance that, in a continent or another, make the dancer's body express itselfin an identical way when influenced by rhythm.
JOSE CARLOS REGO Ii jornalista e fa:. parte do "Estandarte de Ouro" do jornol "0 Globo".
Jose Carlos Raga is a journalist, 165
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OCARNAVAL ACABOU,
o C~RNA"A\' .â&#x20AC;˘~~;:: ..::. . ': "~".,,~::- .. ' 'Enq~anto 0 valoroso bloco dos garis (0 diretorde ar¡ ', te Demetrios Sarantakos vestiu 0 unlforme como uma , "', : homenage'm ao fJ ovo, assim representado) varre da " ' " . passarela os confetes e serpentinas do carnaval93, , ' , '0 bloco, da RIO SAMBA E CARNAVAL j6 aponta na , .-' ave,nida; pedindo passagem para 0 carnaval94, a . , 'hossa revista, q~e 0 nosso grande enredo,
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169
Diretor Presidenle - M auricio de Araujo Mottos Diretoro Financeira - Belmira do Conceicoo Mottos Diretorlndustrial - G abriel Ci priano Diretora Institucional - T6nia Moria Sa l6es Iv)attos
PAIXAO E DESAFIO azer uma revista assemelha-se a prod u~oo de um desfile de escola de samba. A ded ica~o o, 9 paixaq a entrega e 0 desafio s60 a s mesmos. E mois ou menos como dan~ar no chapa quente - ninguem pode parar. Ou equilib rar-se naquele desconcertante limite entre a tenseD e a intencoo. Desafio a inda maior EO realizar uma revista cujo ob/'etivo 'soo exatamente as escolos de sa mba e toda a comp exidade do produ~oo de seus
F
carnavais que, necessariamente, reflete-se sabre 0 nosso pr6-
prio trabalho. Em ambos os casos visam os 0 mesmo resulta do, brilhar no avenida e junto 00 povo em geral , deixand o no ar um certo gosto de saudade. Para isso 0 enredo precisa ser claro, 0 samba , em polgante e a baterio, repercutirdentro do peito chamando a verdade " que s6 est6 dentro de quem a tem ", como judici osamente desafia 0 grande passista do Portela, Mestre Ti jolo. A evoluceo deve provocar os sentidos, desatar 0 prazer e sensualidade do folioo - as claras ou enrustidos - que ex isle em coda um . No harmania queremos dez, nolo dez. Para no final, no disperseo, vivermos a nossa apoteose e a brirmos 0 grande sorriso do salisfa~eo e do vil6 ria, partindo de alma lavada, rumo 00 carnava l do one seg ui nte.
Lena Frias, editora
Diretor responsovel- Mauricio Mottos Direto ra odjunta - To nio Ma ttos
Dire~50 Editorial- lena Fri as DireC;a o de orle e crioc;60 - De metrius Thomas
Sara ntakos
Capo' Foto / Alexand re So nt'Anna e Producoo I Zizi Dua rte
'
Diogrom oc;oo - Edmor Horto Secretaria de redoc;oofrevisoo - Carina Serpa
Colaborodores - Carino Serpa, Jose Carlos Rega, Salete lisboa , Tufty Vasques (texlas); Doyse Lucchetti Iversoo); Jose Carlos Dies, Felix Averbug, Nflton Ricardo, Abril tmogens Monchele Press (fologrofio); Gulo N6brego, M iguel Rezende, N ilton Romolho, Pojucon (iluslrocoo) Publicidode - M auricio Monos, Athoyde Possos do M ota, Suza nne Seixos Promoe;:eo . Julio Varela, Jose Carlos da Coste, wiz Ernesto Pereira, M6rcio 5016es Divulgo c;eo - Ca rl os Sompoio Administroe;:eo - No t61ie Tavares, Tonia Ribe iro, N elson Villa , Edwa rd Seixos, Eduardo Seixos, G uil herme Arl oy Vieira, M arcia Rod rigues, Deusoni Seixas Plonejomento e inform6tico¡ SST Associ odos
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suas fenas, o seu cartao tem de ser Visa. Alem de proporcionar aceitac;:ao e prestfgio em qualquer lugar que voce se encontre, 0 Visa entende que voce tem,seus pr6prios anseios e estilo de vida... e ajuda a satisfaze-Ios. Epor isso que e 0 cartao preferido pela maioria das pessoas no mundo. cartao Visa e aceito em mais de 240,000 estabelecimentos no Brasil e em mais de 10 milh6es de estabelecimentos em todo 0 mundo, proporcionando-Ihe 0 mais amplo acesso a saques em dinheiro nas sucursa is dos bancos Membros e atraves dos caixas electr6nicos da rede Visa e da rede Plus. Para obter maiores informac;:6es sobre os beneffcios e seNic;:os oferecidos pelo seu cartao Visa, telefone para 0 seu banco e descubra que para 0 Visa, nao existe um cartao mais importante que 0 seu.
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DA SAUDE ADVERTE:
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