EAZINE 9º ano - 2014

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O fanzine EAZINE foi elaborado com os alunos do 9o ano de 2014 nas aulas de Artes Visuais e Língua Portuguesa. Gostaríamos de agradecer a dedicação dos estudantes, ao apoio da Escola de Aplicação, da FEUSP e a revisão das bolsistas Carla Ferreira da Silva e Amanda Caroline da Silva Regorão! Prof.a Andréa, Prof. Marcelo e Prof.a Sheila.

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apresentação Caros leitores, Temos o imenso prazer de convidá-los a apreciar o fanzine do 9º ano 2014! Foi um projeto muito trabalhoso de se realizar, porém, ao vê-lo pronto e bem feito, a satisfação é infinita! No EAzine, como foi nomeado nosso querido fanzine, vocês poderão ver um pouco do trabalho que o 9º ano realizou em 2014. Temos música, cinema, histórias em quadrinhos, logotipos e muito mais! Admirem os desenhos que nossos artistas mirins fizeram de nossa escola, recebam recomendações de filmes com as sinopses que nós mesmos escrevemos, emocionem-se com a sutil filosofia por trás de nossas HQs, descubram que estilo de música os alunos gostam e cheguem até mesmo a ler algumas feitas por nós! Não contaremos tudo que há no EAzine, pois são vocês, camaradas leitores, que deverão lê-lo e, com ele, rir e chorar, entristecer-se e alegrar-se e, assim, apreciá-lo. No começo, chegamos a achar que fazer este fanzine seria uma grande utopia, por ser trabalhoso, mas conseguimos, com sucesso, realizar o que desejávamos e, agora, resta-nos a expectativa em relação ao que nossos leitores acharão do EAzine. E aqui está ele! Boa leitura! Bianca e Gustavo S., em nome da turma do 9º ano 2014.

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artes visuais

críticas, mostrar que estão ocorrendo muitos roubos. Desse modo, a obra passa uma mensagem de que estão roubando tudo, até um símbolo das olímpiadas, a argola. Para mim esta obra é significativa, pois mostra suas ideias e pensamentos sobre o que está ocorrendo no mundo. É importante que os alunos vejam, pois é uma forma de divulgar, mostrar situações críticas, protestar, além de ser uma obra engraçada. Gabriel T.

Banksy O nome do artista que fez essa obra é Banksy. Trata-se de uma pintura na parede. Nessa pintura, temos o símbolo das olimpíadas e, ao lado, um homem que parece ser um ladrão que roubou a argola vermelha do símbolo e está fugindo. As cores predominantes são o branco e o preto. O fundo branco está em contraste com o homem de roupa preta. À direita (da obra) temos o ladrão segurando uma argola vermelha. São utilizadas linhas grossas nas argolas (faixas) e finas no homem (ao seu redor) O artista criou esta obra para fazer 4


a obra para retratar a miséria de modo impactante, como acontece na realidade, mostrando pobreza, miséria e fome enfrentadas por famílias e pessoas no mundo. Acho importante mostrar aos outros essa obra, pois é uma maneira bem interessante de retratar a realidade, nos fazendo refletir como reclamamos de tantas coisas enquanto há pessoas nessas condições. Gabriela

Cândido Portinari, Os Retirantes, 1944. Nesta tela há uma família, eles são magros e estão num lugar seco onde há urubus.. Na imagem, há uma mulher com uma criança no colo, um idoso com uma foice, um homem com uma trouxa de roupas, outra mulher com uma criança no colo e uma cesta na cabeça, e três crianças barrigudas, possivelmente com vermes. As cores do quadro variam em tons de cinza, e a família aparece como elemento principal, mas não deixando de mostrar o cenário de destruição ao fundo. A imagem tem linhas bem curvilíneas. Possivelmente o artista criou 5


Imagino que o artista tenha criado esta obra para passar a mensagem de pobreza e fome no mundo, mostrando que várias pessoas sofrem ou até morrem por esses motivos. Ele espera que as pessoas vejam essa obra e percebam a realidade em que muitos vivem. No meu ponto de vista, é importante que muitas pessoas vejam essa obra para saberem que ainda há muita fome e pobreza na Terra, que a nossa realidade é diferente da realidade de muitas pessoas e que o mundo está repleto de problemas sociais que até imaginamos como são, porém, às vezes, são piores do que pensamos. Fernanda S.

Sebastião Salgado, Koren Camp A obra sobre a qual escrevo é uma fotografia e chama-se Koren Camp. Ela foi tirada por Sebastião Salgado em 1984. Nela, há duas pessoas, uma criança, que aparentemente está morta, e uma pessoa adulta, que está levemente abaixada com a mão no rosto da criança. Ambas estão magras e percebo que a criança está mais magra com os ossos bem salientes. A adulta está coberta por um pano e a criança está sobre um pano. A obra de Sebastião Salgado é uma fotografia em preto e branco e foi tirada de frente.

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que mesmo depois da escravidão ainda existia em grande escala contra os negros e contra os mestiços, mostrou também como eram explorados, pois podemos notar que o homem na imagem não está feliz e, pelas suas características físicas, trabalha bastante.. Essa obra é muito importante. Ela é muito crítica e pode servir de exemplo hoje em dia, onde negros, às vezes, não são tratados tão bem, assim como pessoas com ascendência indígena e mestiços no Brasil. João T.

Cândido Portinari, O mestiço Cândido Portinari pintou a obra O mestiço em 1934, nesse quadro há um trabalhador com traços negros, um homem forte e com mãos grandes. Há plantações atrás dele, um cafezal e uma construção. Na obra, podemos perceber que a cor predominante é o marrom, mas em tons diferentes, pois está na pele do homem e também um pouco no chão. Vemos que o autor usa perspectiva na obra, já que notamos muito bem a diferença em distância nos elementos do quadro. Portinari provavelmente fez essa obra para criticar o preconceito

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Eu considero que o artista criou essa obra porque ele queria mostrar a pobreza. Essa fotografia tem o nome Terra porque o fotógrafo dedicou às famílias que não tem chão e que ficam na esperança de um dia conquistar um pedacinho de terra. Eu gostei da foto porque ela tem um significado. Gostei principalmente da dedicação que ele fez ás famílias sem terra. Eu considero importante que outras pessoas vejam a obra, porque eu a considero bonita e bem feita. Para que todos possam apreciá-la e refletir sobre seu propósito que é a desigualdade. Algo que gostei na foto é que o único foco é a garota e o que mais chama atenção é que é uma criança que está naquela situação precária. Queria que outros alunos vissem porque para alguns alunos essa é uma realidade inexistente. Então, queria que eles notassem e refletissem. Clara

Sebastião Salgado, Terra Sebastião Salgado foi o fotógrafo da obra Terra de 1996. Na obra está sendo representada uma garota com roupas surradas, cabelos despenteados e o rosto sujo. A foto foi tirada em preto e branco, mostrando o olhar da garota, já sem a inocência e o sorriso de criança que geralmente é visto em sua idade. Ele tentou colocar como foco da foto a garotinha que está séria naquele cenário precário. Se ele tivesse colocado um adulto na mesma situação, as pessoas não ligariam muito, por isso, ele optou por colocar uma criança, pois chama mais atenção. 8


olhares sobre a Escola

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reportagens

públicos ou privados. Dentre os que estão em abrigos, a maioria, 120.000, tem mais de 6 anos e menos de 14. Outras 75.000 crianças têm menos de 6 anos de idade. O processo de adoção é demorado e longo. Para entendermos mais sobre ele, citaremos 8 pontos principais para uma adoção definitiva: I. Ir até a vara da Infância e Juventude do fórum da Comarca de sua residência; II. Apresentação de documentos; III. Passar por uma avaliação psicossocial; IV. Habilitação para adoção; V. Convocação do juiz; VI. Contato com a equipe técnica; VII. Estágio de convivência; VIII. Adoção definitiva. Cada um desses passos tem que

Adoção no Brasil Você já parou para pensar no assunto adoção? Você deve conhecer algumas pessoas que já passaram pelo processo, mas não necessariamente sabe os passos para tal. O assunto de adoção para algumas pessoas é difícil e complicado. Podemos afirmar que o processo até a adoção da criança pode ser difícil, mas depois os pais percebem que valeu a pena todo o esforço! Muitas crianças esperam ansiosamente pela chegada dos futuros pais. Do outro lado, os pais esperam filas e processos até conseguirem a adoção definitiva. No Brasil, existem cerca de 200.000 meninos e meninas abandonados, dos quais 195.000 estão em abrigos 17


Casal com os seus dois filhos que foram adotados no AMAZONAS

ser cumpridos à risca se o futuro pai quiser uma adoção legal e sem problemas. Com tantas crianças esperando pela adoção, os futuros pais escolhem padrões e características específicas na criança que será adotada, um em cada quatro, (25,6%) dos pais brasileiros dizem que podem adotar crianças com mais de 4 anos. Mas, o número de crianças menores de 4 anos que esperam por pais é de 4,1%. Isto é, as crianças com menos de 4 anos são preferência para muitos pais.

Dentre as 5,5 mil crianças e adolescentes na fila para a adoção, cerca de 1,2 mil têm necessidades especiais ou algum problema de saúde. Para acelerar o processo, uma nova lei acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente um parágrafo que determina prioridade na tramitação de adoção de crianças e adolescentes especiais. Amanda, Clara e Beatriz P.

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Nada de violência nessa Copa de 2014! A Copa do Mundo de 2014 não será “contaminada” pela violência gratuita gerada por eventuais manifestações pelo país, pelo menos não é isso que o governo brasileiro deseja, e para isso promete segurança pesada. Para a segurança nessa Copa, foram investidos cerca de R$ 1,9 bilhão de reais, sendo que a maior parte desse dinheiro será para estruturar um sistema de controle e para reprimir atos de vandalismo. Só em equipamentos como cassetetes, barreiras de contenção, entre outros, foram gastos R$ 14,7 milhões. Além disso, serão mobilizados cerca de 160 mil homens e mulheres da Polícia Federal, Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal e até das Forças Armadas para garantir a segurança nas doze cidades-sede ao longo da Copa. Isso não quer dizer que serão proibidas as manifestações na Copa, afinal todos podem exigir, questionar mudanças e lutar por uma melhor qualidade de vida, mas

é inaceitável atos de vandalismo proporcionados por criminosos que escondem o rosto e destroem o patrimônio público, ferem e matam pessoas. Agora as pessoas podem enxergar que alguns gastos absurdos questionados por todos são, na verdade, efetivados para garantir a sua própria segurança. Marx

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FALANDO SOBRE CINEMA A sétima arte, conhecida como cinema, é algo que todos amam. Quem nunca passou uma sexta à noite no cinema? Ou nunca foi em uma préestreia de uma adaptação de um livro que tanto ama? Ou melhor, nunca marcou um encontro no cinema com alguém que gostava? Pois é, o cinema é um lugar que as pessoas marcam para se divertir. Nessas páginas iremos falar sobre filmes famosos, mais aguardados, adaptações de livros e teremos comentários das autoras. FILMES MAIS ESPERADOS DE 2014 A Culpa é das Estrelas: Diagnosticada com câncer terminal, Hazel conhece Augustus Waters, um rapaz que vai mudar completamente a sua vida. Por que assistir? É uma história baseada no livro de John Green, um dos mais lidos de 2013. Estreia prevista: 06/06/2014 (EUA). Jogos Vorazes A Esperança pt. 1: Após sobreviver

por duas vezes aos chamados Jogos Vorazes, Katniss Everdeen se verá como símbolo de uma revolução iniciada no Distrito 13. Por que assistir? É a continuação de uma das franquias de maior sucesso da atualidade, e ainda tem a fofa Jennifer Lawrence como protagonista. Estreia prevista: 14/11/2014. O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos: O fim da saga de Bilbo Bolseiro, um hobbit cuja vida vira de cabeça para baixo quando ele se junta ao mago Gandalf em sua jornada para reaver um tesouro roubado. Por que assistir? É a terceira parte da adaptação do livro O Hobbit, de J.R.R. Tolkien, para o cinema; foi dirigido por Peter Jackson, da trilogia O Senhor dos Anéis. Estreia prevista: 19/12/2014. “Esses 3 filmes estão na lista de 50 filmes mais esperados de 2014 porque são adaptações de livros Bestsellers. Isso me leva a pensar que os fãs desses livros esperam ansiosos por essa adaptação para o cinema.

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mais as histórias, envolvendo bem mais o leitor. Além disso, às vezes não é muito fácil fazer com que o livro se torne um filme, o diretor tem que fazer algumas modificações necessárias (em certas vezes até desnecessárias), o que faz com que os fãs dos livros não gostem dos filmes. Os livros também estimulam a imaginação, logo, o leitor faz a sua própria adaptação do livro em sua mente, e muitas vezes o filme não combina com o que ele achava do livro, o que faz com que o leitor prefira muito mais o livro. Mas existem também as pessoas que aceitam completamente a adaptação, e as pessoas que acabam conhecendo o livro vendo o filme, e se elas gostarem, elas muito provavelmente lerão o livro.” M.R. De Lara Bianca, Mariana, Letícia C., Júlia B.

Além disso, nos livros as histórias acabam sendo mais aprofundadas, as tornando mais interessante para o leitor, com personagens e enredo mais aprofundados. Com esses dois fatos, podemos dizer que as pessoas que vão ao cinema assistir a esse tipo de filme, podem ser divididas em duas partes, os fãs que leram essa mesma história em seu passado e as pessoas que simplesmente se sentiram atraídas pela história do filme.” B. C. Rêgo (http://www.obaoba.com.br/buzz/ noticia/os-50-filmes-mais-esperadosde-2014) CINEMA VS. LIVRO Filmes ou livros? É uma pergunta que sempre gera muitas discussões e os livros são sempre os que vencem. Pelo simples fato dos livros aprofundarem 21


Maquiagem: COM x SEM Como seriam as celebridades sem maquiagem? Será que elas são diferentes fora da mídia? Veremos algo sobre este assunto nesta reportagem. A maquiagem é uma forma poderosa de revelar a beleza. A maquiagem dá um toque especial à mulher. Às vezes nos acostumamos tanto com uma pessoa que usa maquiagem todo dia, que ao vê-la de “cara limpa” em algum lugar, dá até uma sensação estranha. Muitas mulheres com maquiagem ficam totalmente diferentes... a maioria delas fica mais bonita, pois a maquiagem corrige -diminuindo

imperfeições-, aprofunda o olhar, e as deixa com mais “glamour”. Há algumas, porém, que exageram! Por isso, cuidado: para o dia-adia, quanto mais “natural” sua “make” parecer, melhor! Deixe a maquiagem mais “carregada” para ocasiões especiais, como eventos e comemorações. Geralmente as mulheres usam maquiagem como forma de conquista e para tornarem-se mais atraentes aos homens, ou simplesmente para se sentirem bem; aliás, é muito bom sentir-se bonita!. Alguns dizem que as mulheres que não vivem sem maquiagem, não confiam na sua beleza natural... 22


Será que isso é verdade? Talvez seja para algumas, mas não pense que são só “elas” as “preocupadas com a aparência”. Atualmente, existem homens que veem a maquiagem como um “hobbie”, ou até mesmo profissão! Aqueles que se preocupam excessivamente com a aparência, são chamados de “metrossexuais”. Eles fazem a sobrancelha, usam base e corretivo para esconderem manchas, pele oleosa e espinhas. Embora se cuidem como as mulheres já fazem há anos, os homens que agem assim, ainda são exceção na sociedade. Cinthia, Giovanna S., Renan A. 23


cinema

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada é um filme que foi lançado em 2012 e foi dirigido por Peter Jackson, o mesmo diretor da trilogia do Senhor dos Anéis. O filme conta a história de 13 anões que, no passado, tiveram seu reino e seu ouro roubado e destruído pelo dragão Smaug. Agora, os anões partem em uma missão para recuperar o que é deles, com a ajuda do mago Gandalf. Mas, para isso, eles também precisam da ajuda de um ladrão... e esse ladrão é um hobbit! Os personagens principais são: Thorin Oakenshield, o anão que lidera os anões; Bilbo Baggins, um hobbit medroso que, com o passar da história, vira um hobbit corajoso; Gandalf, o mago que guia os anões

e o hobbit e, sempre que necessário, os ajuda; e Azog, o líder orc, inimigo de Thorin, que passa a história inteira tentando impedir os anões. Esse filme é uma adaptação do livro O Hobbit, escrito pelo filólogo e professor britânico J. R. R. Tolkien (John Ronald Reuel Tolkien). É um livro infanto-juvenil que foi publicado originalmente em 21 de setembro de 1937. Apesar do filme ser longo, ele tem personagens e história envolventes. Talvez não seja a melhor adaptação de um livro, por ter alguns erros em relação à verdadeira história, porém é um ótimo filme de aventura. Eu, particularmente, acho ótimo o fato de que os livros do grande escritor Tolkien estejam virando filme. Se você é uma pessoa que gosta de grandes histórias e grandes personagens, com certeza irá gostar de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. Bianca

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O filme ‘’Intocáveis’’ de Eric Toledano e Oliver Nakache do ano de 2011 trata de um tetraplégico rico (Philippe) que precisa de um auxiliar, precia de uma assinatura para o seguro desemprego, porém não tem a menor experiencia em cuidar de pessoas. Então Driss é contratado aos poucos ele aprende a função e Philippe se adapta cada vez mais a Driss, já que ao contrario de poucos não o trata com dó. Em pouco tempo, eles constroem uma amizade, porém Driss precisa de afastar devido a questões familiares, e outra pessoa deve ocupar O mesmo trocava cartas com uma mulher e graças a Driss eles conseguem se encontrar e acabam se casando no final. O assunto principal do filme é a superação, pois Philippe sobrevive, mas quando conhece Driss ele vive, portanto ele supera as barreiras, como, no seu caso, a deficiencia. Vitória T.

David Fincher vem ganhando muitos fãs com seu filme ‘’ O Curioso Caso de Benjamin Button ‘’ desde 16 de janeiro de 2009 O filme retrata a vida de Benjamin, que nasce com feições e doenças de idoso, e rejuvenesce conforme o tempo passa. Ao nascer, o pai de Benjamin o coloca na porta de um asilo e a dona do mesmo cuida dele. Quando criança, Button (Brad Pitt), conhece Daisy, mas, por causa da aparência que tem, não pode namorá-la. Ao rejuvenescer Benjamin passa por várias aventuras. Ao rejuvenescer, Benjamin passa por várias aventuras, mas ele começa a ficar jovem demais, então volta para o asilo onde foi criado. Lá, é Daisy quem passa a cuidar dele, até o dia em que Benjamin morre em seus braços. Jennifer G.

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Joe Brody, um homem trabalhador, dono de uma usina nuclear, perde sua mulher e usina em um acidente ocorrido no ano de 1999. Ford Brody, filho de Joe, ficou comprometido com a infância. Quinze anos depois, Ford é um soldado da marinha dos E.U.A, do esquadrão antibombas e, após uma viagem, volta para casa. Porém, isso tudo é interrompido pela prisão de seu pai por sair da área de quarentena da cidade. Joe insiste em querer saber o que provocou os abalos sísmicos de quinze anos atrás, então, Joe e Ford vão para fora da área de quarentena ver o que aconteceu, mas os dois são interrompidos por seguranças do local, e são levados a antiga usina, lá, o Dr. Deisuke Serizawa está realizando experimentos com o que parece ser um “ovo”, então, após a ordem de matar o ovo, o conflito se inicia, pois por um acidente eles despertam um monstro chamado M.U.T.O. Agora, Ford tem seu “romance e drama” entre seu pai e sua mulher, Ellie, que ainda está em São Francisco. Mas, o Dr. Serizawa tem uma ultima esperança, uma lenda que ele acredita, que ele expressa por uma frase: “A natureza tem uma ordem. Um poder para restaurar o equilíbrio”. Uma lenda. Um monstro. Um deus: Godzilla!!! Giovani

Talvez, você não goste de romance, mas esse romance é diferente. Baseado no livro “A culpa é das estrelas”, Hazel Grace começa a fazer parte de um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer e conhece Augustus Waters que perdeu a perna para o osteosarcoma. Então, começam uma linda história de amor em que existe sofrimento, dor, tristeza e dificuldades. Hazel Grace sofre algumas consequências do seu câncer, mas mesmo assim, vai viajar com Augustus e com sua mãe, Laura, para conhecer o autor de um livro. Augustus não conta a Hazel que ele está pior que ela. Eles voltam de viagem e Gus está cada dia pior. No fim, quando Augustus morre, Hazel agradece pelo pequeno infinito que ela teve com ele. Mariana

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O filme é muito interessante porque retrata a vida de um criminoso ambicioso que começa do nada e chega ao topo do tráfico de Miami, através de uma atuação memorável dos atores principais. Porém, a ascensão do traficante requer extrema violência, traições e vício, muitas vezes chocantes. Lucas Dias

Tony Montana Tony Montana é um exilado cubano em Miami. Com o objetivo de enriquecer rapidamente, ele começa a trabalhar para Frank Lopez, um grande traficante. Em pouco tempo, Tony chega ao topo do tráfico de cocaína em Miami. Porém, seus problemas começam a se tornar maiores do que ele imaginava. Esta é a história de um filme dirigido por Brian de Palma, no qual Al Pacino (Tony Montana) é um traficante extremamente violento, Steven Bauer (Manny Ribeira) é seu grande amigo e parceiro, e Michelle Pfeiffer (Elvira Hancock) é uma mulher rica viciada em cocaína.

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pinturas

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crônicas

Abri a porta e me deparei com uma mãe tacando seu filho no chão, lhe dando tapas na cara. Não aguentei. Empurrei a mãe na parede, puxei seu filho e saí com o menino no colo, ele não devia ter mais que quatro anos. Como uma mãe bate em um filho desse jeito? Ele estava com o rosto sangrando e com manchas roxos pelo corpo. Levei-o à polícia, onde ele explicou que não tinha arrumado sua cama. Como? Como uma criança apanha tanto por não fazer uma cama? Ele não está certo, mas ainda é uma criança, não merece isso. A polícia foi à casa da vizinha e ela foi presa e a criança foi para um orfanato. Mas durante semanas não esqueci o fato, nenhuma criança ou adulto merece isso. É contra tudo que todos ensinam, mas o pior é que ele não é o único a quem isso acontece, é apenas mais um inocente dentre vários. Gabriela A. T.

Vizinhos Minha casa sempre foi tranquila. Vizinhos silenciosos, vida tranquila, até que uma nova família mudou-se para a casa ao lado da minha. Uma família com uma mulher, um homem e uma criança. Parecia que tudo estava bem, porém os problemas começaram na manhã seguinte. Acordei para levar meus filhos à escola e no meio do café ouvi gritos; gritos de criança, mas na hora não liguei. Saí e fui trabalhar. Quando voltei, fui assistir à TV e comecei a ouvir mais gritos, sons de coisas quebrando no chão, mas não estava com cabeça para ver o que estava acontecendo. Uma semana se passou, as coisas continuaram, mais gritos e sons de coisas caindo. Cansei, fui à casa do vizinho para ver o que estava acontecendo. 33


7 anos depois da Grande Guerra 1925, 17 de novembro França Depois de almoçar, sento em minha poltrona na sala de estar, pego o jornal que está ao lado da poltrona, no criadomudo. Abro o jornal na seção de notícias internacionais. Nessa seção tinha uma matéria com o nome “Guerra e violência no mundo: 7 anos depois da Grande Guerra”. Começo a ler o texto dessa matéria, pois me lembro de que 7 anos atrás eu estava sendo retirado de minha família para ir a essa maldita guerra. Eu ainda tenho pesadelos com aquilo, mas o título da matéria me levou a lê-la. Porém, quando estava no segundo parágrafo, o meu filho de sete anos entrou correndo na sala e se ajoelhou ao lado de minha poltrona. -O que você está lendo, papai? -Guerra e violência no mundo: 7 anos depois da Grande Guerra respondi. -O que é “Grande Guerra”? -É uma coisa terrível e horrorosa, que mata, destrói e rouba. -Oh, meu Deus, papai. Onde esta coisa está?

-Esta coisa está dentro do coração humano. -Como assim? -A grande guerra foi causada pela raça humana: nós matamos, roubamos e destruímos vidas; não somente na guerra, mas no nosso cotidiano. -E essa guerra já passou? -Sim, mas não significa que não irão ocorrer outras. -Pai, por que você não gosta dessa guerra? -Eu não desgosto, eu odeio. Eu odeio porque estive lá e sei o quão destrutiva ela é. Ela tirou a vida de milhões de pessoas, e tudo porque o ser humano prefere violentar o seu próximo, ao invés de simplesmente resolver os problemas. -E o que mais a guerra causa? -A guerra tirou milhões de homens das suas famílias. Os Estados gastaram demais com armamentos, e como consequência, mergulhou os países em crises profundas. -Nossa, e a guerra não tem nenhum ponto positivo? -A guerra trouxe algumas evoluções na tecnologia de armamento, trouxe submarinos, gases tóxicos, tanques, etc. Trouxe também a expansão no setor comercial com o avanço da produção

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industrial, gerando empregos. -Ah. -Mas de qualquer jeito, em minha opinião a expansão do comércio, que gera empregos, evolução na tecnologia, não vale milhões de vidas que a guerra tirou. Quando acabei de falar, minha mulher chamou a criança para tomar banho. Ele se levantou e saiu correndo em direção ao banheiro. Meus olhos o seguiram e depois se direcionaram de volta ao texto.

O texto falava o mesmo que falei em meus argumentos, apontando a maldade da guerra ao meu filho. Entretanto, o texto apresentou vários prós da guerra. Falava, por exemplo, que a guerra melhorou o papel da mulher na sociedade, fazendo com que elas ocupassem lugares de homens na indústria. Gustavo S.

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O MEDO Não sei direito como tudo aconteceu, várias crianças naquela época perderam o pai, entretanto David foi o que mais sofreu, em toda a sua vida nunca viu tanta violência. Seu pai, mesmo morto, ainda tinha uma parte importante em sua vida. David nasceu no ano de 1915, no segundo ano da grande guerra. Seu pai não entrou na guerra logo no início, participou dela no final de 1914. Dentro da sua trincheira ele escrevia em um diário, que era endereçado ao seu filho que nasceria em poucos meses. Quando o filho completou 16 anos, a mãe pegou o diário e deu a David. Ele passou as horas seguintes lendo aquilo, vendo como o pai tinha sofrido por ver os corpos de seus amigos apodrecendo na sua frente, como ele tinha pouca comida e que tinham que dividir até com ratos. Que ficavam em baixo da chuva e que o frio era terrível, mas que apesar de tudo ele amava o filho como amava a mulher também, que os dois o segurava lá para não acabar morto. Depois que leu aquilo, chorou, chorou muito, sentiu que seu pai era um herói, não por salvar pessoas, mas por ficar lá pela mãe e por ele.. Com o passar dos anos, a morte do pai o tornou forte, um homem decidido. Tornou-se um homem com muito poder, não qualquer tipo de poder, mas poder da inteligência. Em 1936 ele se casou com uma mulher muito linda. David só não sabia

que três anos depois acabaria sendo chamado a participar de uma guerra, a Segunda Guerra Mundial. Chegou em casa arrasado com a notícia, pois sabia o que o pai tinha passado; leu o diário pela milionésima vez e percebeu que era ele agora que teria que fazer um diário, mas não seria para ninguém em especial, porque não tinha filhos. Se ele morresse, acabaria deixando menos estrago. A mulher chegou em casa e despejou a notícia de que estava grávida. David de verdade não sabia o que fazer era a mesma coisa que acontecera com o pai. Como as pessoas são malucas ao ponto de querer ter uma segunda guerra sabendo que a primeira já tinha causado tantas mortes?... David teve um destino diferente de seu pai, ou seja, ele não morreu, mas chegou com marcas da guerra, não só físicas, psicológicas também. Chegou em casa antes da guerra acabar. Na casa dele foi uma festa: conheceu o seu filho que estava aprendendo a andar, foi a coisa mais emocionante da sua vida, saber que ele poderia cuidar de seu filho. O único medo dele era que uma nova guerra acontecesse e seu filho fosse convocado a participar. Ele não queria que seu filho passasse por isso. Amanda

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Não consigo imaginar a tristeza das mães e das esposas por terem que mandar de novo seus homens à guerra. Dizem que não haverá uma terceira guerra, mas depois dessas duas eu não duvido nada. Mesmo sem as guerras há fome, violência, crimes, tristeza, mortes. Você liga a televisão e vê a polícia trocando balas com os bandidos. Isso não é uma guerra? Há muitos projetos sendo feitos para diminuir a violência, mas acho que ela sempre existirá, porque ser assaltante, corrupto, estuprador, ladrão... já virou uma opção de vida. Clara

Cem anos, sem fim. Já estamos em 2014, no século XXI, e a violência no mundo continua. Às vezes eu fico pensando: Por que ainda há violência, morte, roubo, corrupção? Já se passaram cem anos desde o início da Primeira Guerra mundial. Quando enfim terminou, todos pensaram que não haveria outra, não poderia haver outra. Tudo o que a guerra causa é miséria, fome, conflito, morte, tristeza... E para mim, o pior é saber que muitos jovens lutaram sem saber o porquê, morreram em uma luta que não era deles e sim rixas do governo que em momento algum se sujou de sangue ou precisou se despedir de sua família. Eles chegaram a chamar de Grande Guerra, não queriam acreditar que haveria uma como aquela. E de fato, não houve uma como aquela, houve outra pior. Dezesseis anos depois do término da Primeira, veio a Segunda. E o pior era que os mesmos países que lutaram na Primeira Guerra, lutaram na Segunda. 37


Nosso mundo Ontem foi jogo do Brasil contra a Bélgica no Itaquerão. Convidei alguns amigos para virem assistir ao jogo aqui no meu apartamento, sendo que três deles iriam embora de táxi. A partida começou às 15h00. Começamos a assistir, bebemos algumas cervejas, batemos papo, e toda aquela coisa que brasileiro faz: festa. O jogo acabou com a vitória do Brasil, e dois amigos tiveram de ir, os dois que iam de carro. Os outros três, que iam de táxi, ficaram mais um pouco. O ponteiro do relógio marcava 23h00 quando Ricardo, Marcelo e Leandro resolveram sair do meu apartamento. Fui com eles até o portão do prédio, me despedi e subi de volta, mas algo ficou matutando na minha cabeça: “Está tarde, é perigoso demais para eles’’. Nesse mundo não podemos confiar em ninguém. E se o taxista levá-los para outro lugar e fizer alguma crueldade com eles, por prazer? E se forem assaltados no caminho? Hoje em dia, em tudo o que fazemos temos que nos perguntar ‘’e se?’’.

É nesse mundo que vivemos, um mundo que tem de tudo para ser maravilhoso: tecnologias avançadas, natureza exuberante, pessoas inteligentíssimas... E temos um mundo assim: violência e guerra por toda parte. Tentei pensar positivamente. Não aguentei, peguei o celular e liguei para o Leandro. Deu caixa postal. Tentei o Marcelo, nada. Arrisquei o do Ricardo - caixa de mensagem. Meu coração disparou e eu tive que acordar minha esposa Adriana. Ela reclamou um pouco, mas viu o meu estado de aflição. Ela disse que esperasse um pouco e tentasse ligar mais uma vez. Peguei mais uma vez o telefone celular e liguei para Marcelo. Ao escutar seu ‘’alô?’’, meu coração se acalmou e fiquei sabendo que os três já estavam em casa bem, então deitei e fui dormir. Vitória

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Jogo perdido vs 30 libras ganhas Estava eu, no meu táxi, esperando o jogo acabar. Ao lado do estádio, havia muitos taxistas. Eu tinha chegado mais cedo, assim estava mais próximo da saída. Mas, apesar de estar trabalhando, lógico que estava ouvindo o jogo pelo rádio. Brasil perdendo por um gol, faltavam cinco minutos para o fim do jogo. Quase no fim, o Brasil teve uma ótima chance de gol, mas não marcou. Quando o Brasil perdeu, eu fiquei muito irritado, com raiva, pensei até em ir para casa só para não encontrar com nenhum torcedor inglês, mas precisava do dinheiro, então fiquei. Torcia para entrar alguém que falasse português, meu inglês não era tão bom e temia não conseguir me comunicar. Para meu azar, entrou um torcedor inglês no meu carro: - Oi - disse ele com um sotaque estranho. Eu fui mais direto: - Para onde quer ir? Ele olhou para mim com uma cara de “não entendi”, então repeti, tentando usar o pouco do inglês que sabia: - Para “where you” quer ir? - Hã? Eu “want to go” para o centro. Entendi que ele queria ir para o

centro, então fui o mais rápido que pude, para ainda tentar pegar mais clientes. Assim que cheguei, disse: - Deu 30 reais - ele me olhou com uma cara estranha. Fiz o número “30” com os dedos. Ele começou a contar o dinheiro, me entregou e saiu do carro. Já estava indo para o ponto de táxi mais próximo, quando percebi que os “trinta reais” que o homem tinha me dado eram, na verdade, trinta libras! Aquelas trinta libras iam me dar a quantidade de dinheiro que eu imaginava ganhar naquele dia inteiro! Então mudei de caminho, dirigi-me ao câmbio que estava ali perto e acabei voltando feliz para casa, mesmo com o Brasil perdendo o jogo. Gabriel T.

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O ÚLTIMO JOGO Estava dirigindo tranquilo, quando lembrei que aquele era dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo, justamente o dia do aniversário do meu filho. Se o Brasil se desse mal, a casa ficaria numa depressão total e, se não, numa alegria só. Parei no lugar mais próximo que tinha TV: uma padaria, mas o jogo já tinha acabado. Logo depois, entrou no meu táxi um homem alto, cuja cabeça quase batia no teto, cabelos claros. Estava todo sorridente e usava uma camisa da Alemanha. Fiquei com raiva, não do homem, mas do time do Brasil. O jogo era entre Brasil e Alemanha e o rapaz estava feliz por um único motivo: o Brasil perdera! - Hallo! Wie geht es lhnen? Suas palavras saíam como se ele mesmo tivesse feito os gols da vitória. Naquele momento, senti meu sangue ferver e eu poderia fazer duas coisas: a primeira, seria pular no pescoço dele e acabar na cadeia; e a segunda, seria aguentar firme. Acabei escolhendo a segunda. - Para onde deseja ir? Ele respondeu e eu já fui saindo com o carro. Tinha quase certeza de que ele estava cantando o hino da Alemanha, mas como não entendi direito, deixei para lá. Como o time brasileiro pôde fazer isso comigo?

- A Alemanha jogou muito bem, por isso ganhou! Não queria saber do jogo. Pelo menos não por meio dele! Parei o carro, tinha chegado ao destino. Já era fim de tarde, ele me pagou e foi embora todo feliz. Fiquei xingando o time brasileiro sozinho dentro do carro. Parecia um louco. Cheguei em casa, saltei rápido do carro e fui direto falar com meu filho, que devia estar bem triste. Entrei e vi minha esposa olhando para o quarto com uma expressão de quem estava chateada. Abri a porta e lá estava meu filho, chorando. Decidi que contaria uma história para deixá-lo feliz. Contei que tinha brigado com um torcedor da Alemanha, que era aquele cara chato do táxi. Mas ele continuava triste. - Filho, não fique triste! Daqui a 4 anos, o Brasil poderá ganhar! - Não, pai, não é isso. O governo gastou tanto dinheiro com a Copa, deixou de fazer tantas coisas mais importantes, para o Brasil perder! Não acho justo! Aquelas palavras eram verdadeiras, mas vindas de uma criança de 5 anos ficavam engraçadas. Sentei ao lado dele e lhe disse apenas que estava muito orgulhoso dele. Aquela carinha angelical sorriu para mim, abraçou-me e, depois de um tempo, acabou dormindo. Eu me senti o pai mais feliz do mundo... Amanda C.

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seu refrigerante (que, para ele, tinha nome estranho) e voltou para o lado de Jéssica e Roberto. O segundo tempo passou voando. O jogo acabou empatado, como John esperava. Jéssica, Roberto e John saíram do estágio e foram encontrar Aline. - Enton, vamos para o cientro de São Paolo? – perguntou Aline, com muita dificuldade. - Vamos! – responderam Jéssica, Roberto e John juntos, superanimados com a proposta. E lá foram eles, caminhando em direção ao centro, esquecendo-se totalmente da rivalidade em campo. Mariana

Amigos - Vamos, John! Torça para o Brasil com a gente! – gritou a menina loira, puxando o garoto para o seu lado. - Deixe ele, Jéssica! – disse o garoto de cabelos ruivos. John estava confuso. Para quem torceria? Ele era inglês, seus dois melhores amigos, Jéssica e Roberto, eram brasileiros. Isso lhe dava motivos para torcer para o Brasil naquele momento, se não houvesse outro detalhe: seu meio-irmão, Henrique, estava jogando no time dos Estados Unidos. E agora? O que faria? A namorada de seu meio-irmão, Aline, estava guardando seu lugar na arquibancada do time adversário, mas Jéssica e Roberto o arrastaram para o lado do Brasil. O Brasil fez um gol. Ele gritou com a torcida. Era a torcida mais animada que já vira. Então, naquele momento, decidiu: iria torcer... pelo empate! Brasil fez outro gol. Toda torcida se agitou. Uma onda de verde e amarelo cantava com orgulho, até que aconteceu o esperado pelos norte-americanos: os Estados Unidos fizeram um gol e, com esse ocorrido, acabou o primeiro tempo. John foi para a lanchonete, torcendo para que Aline não o encontrasse e começasse a fazer perguntas. Comprou

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música

Quando todos se tratarem como irmãos Mais um tiro inimigo Seguido de um longo grito Mães desamparadas Brigas múltiplas Um tapa, soco, arranhão Chute, palavra de baixo calão O sono eterno de uns Nas mãos de indiferentes comuns Imagina que louco seria Viver em um Mundo feito de crianças Onde ainda haja esperança Onde o único roubo fosse de beijo Onde todos se sintam inteiros Que a única diferença sejam os nomes Num mundo de verdadeiros homens Espero com o coração aflito Um dia em que o respeito vai ser meu amigo E a paz vai ser o sujeito vizinho E que todos acenderão seu brilho Enquanto para o céu erguerem as mãos Quando todos se tratarem como irmãos O homem se elege Se enche de poder A senhora na rua

Sem ter o que comer O cifrão vale mais que o caráter Se tu for pobre, perdeu já não vale Imagina que louco seria Viver em um Mundo feito por crianças Onde ainda haja esperança Onde o único roubo fosse de beijo Onde todos se sintam inteiros Que a única diferença sejam os nomes Num mundo de verdadeiros homens Jennifer G.

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quadrinhos

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“Este fanzine traz a essência de cada aluno nos desenhos feitos, nas histórias contadas, nas opiniões, nas reportagens e traz um pouco do mundo cada vez mais amplo em que vivemos. Trata desde assuntos polêmicos, até assuntos do cotidiano escolar.” Beatriz e Marx

“Para quem desconhece, fanzine é uma publicação independente feita por fãs de um determinado assunto.” Gabriel T. e João Pedro T. “Um trabalho, uma história, isso é o fanzine, muito diferente de qualquer livro, revista ou reportagem que já viram!” Luiza e Mariana R. “Está procurando por curiosidades? Por entretenimento? Se sim, já pode parar de procurar, porque o EAzine abrange tudo isso e muito mais! Esperamos que o nosso fanzine o agrade! Um abraço e boa leitura!” Clara

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