Fábula 5º ano D

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COMO DOM BOSCO, COM OS JOVENS, PARA OS JOVENS.

LIVRO DE Fテ。ULAS

5ツー ano D Grupo: Galera Radical Professora: Ecilda 2015


Índice Introdução ........................................................................................................................ 3 A raposa e a galinha.......................................................................................................... 4 O coral da floresta ............................................................................................................ 5 O cavalo e o burro ............................................................................................................ 6 O dragão humano ............................................................................................................. 7 Gato e a coruja ................................................................................................................. 8 O Cão e o Gato .................................................................................................................. 9 O cão e o gato ................................................................................................................. 10 A lebre que era preguiçosa ............................................................................................. 11 A formiga! ....................................................................................................................... 12 A Arara envergonhada .................................................................................................... 13 O elefante e a formiga .................................................................................................... 14 A abelha e a borboleta ................................................................................................... 15 Futebol Animal ............................................................................................................... 16 A teia de aranha.............................................................................................................. 17 O Leão que Perdeu o Trono ............................................................................................ 18 O guepardo o urso e a raposa ........................................................................................ 19 O papagaio e o cavalo..................................................................................................... 20 O leão e o tigre ............................................................................................................... 21 O sapo e o boi ................................................................................................................. 22 O sapo e a girafa ............................................................................................................. 23 A onça e a gata ............................................................................................................... 24 A borboleta e a libélula................................................................................................... 25 A raposa ladra ................................................................................................................. 26 A Pomba que quer tudo ................................................................................................. 27 O Mico Leão Dourado e o Beija-Flor............................................................................... 28 As renas do Papai Noel ................................................................................................... 29 A abelha e o leão ............................................................................................................ 30 Amor ou dinheiro?.......................................................................................................... 31 O leão .............................................................................................................................. 32 O porco e a aranha ......................................................................................................... 33 O porco espinho e a cobra.............................................................................................. 34 O Falcão e o Beija-Flor .................................................................................................... 35 O gaúcho que aprendeu a laçar...................................................................................... 36 O Porco e a Ovelha ......................................................................................................... 37 A casinha da Nina e do Babo .......................................................................................... 38

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Introdução As fábulas são textos de conhecimento universal, justamente por tratarem de questões importantes da vida do ser humano, representado nesse gênero textual por animais e suas características peculiares. Nas fábulas, o perfil de cada um dos animais representa, simbolicamente, nossas virtudes, desejos e fraquezas, tão bem resumidas, na verdade, na moral da história. Assim como as parábolas bíblicas, as fábulas se destacam, sobretudo, pelo ensinamento de seus enredos. Nem sempre, no entanto, esse ensinamento é revelado de maneira óbvia nesses textos. Basta conhecer um pouco da origem das fábulas para entender como são complexas, apesar de curtas. Esopo (séc. VI a.C.) e La Fontaine (séc. XVII d.C.) usaram a fábula como instrumento para denunciar a hipocrisia das sociedades desiguais que viveram utilizando a metáfora e a ironia como principais recursos retóricos e linguísticos. Uma das estratégias utilizadas na Unidade II do livro de Língua Portuguesa (RSE) é desafiar os alunos do 5º ano a entrar em contato com os principais autores de fábulas, conhecer alguns textos e desenvolver sua própria fábula. Portanto, esperamos que apreciem o nosso trabalho e... Boa leitura!

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A raposa e a galinha Existia uma amizade muito bonita entre a raposa Maria e a galinha Bela, elas praticamente nasceram no mesmo dia e a partir dali, cresceram e foram as melhores amigas que existiam no Sítio do Vovô Ari. O tempo passou e as duas cresceram, casaram e tiveram filhos, mas continuaram muito amigas, até um dia que a galinha Bela pediu para a raposa Maria cuidar dos seus pintinhos, pois ela precisava sair para fazer compras. Na volta, já de longe, a galinha Bela percebeu que existia algo de errado em sua casa e quando chegou, notou que o chão e a boca da raposa Maria estavam cheios de sangue! A galinha logo se desesperou e começou a chamar Maria de assassina de pintinhos e pelo barulho veio toda a bicharada, que se reuniu e prendeu a raposa Maria. Bela correu para o quarto para verificar se seus pintinhos ainda tinham vida, mas quando chegou, verificou que eles estavam vivos e brincando felizes! No canto do quarto, ali sim, tinha toda a explicação do que tinha acontecido: a raposa Maria matou uma cobra venenosa para proteger os pintinhos, por isso, existia o sangue por todos os lados. A galinha correu para pedir desculpas para a raposa e prometeu que nunca mais iria julgar somente pela aparência. Moral: Nunca julgue um livro somente pela capa. Autora: Amanda Caroline Marques

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O coral da floresta Havia um famoso coral de bichos na floresta que era organizado pela D. Cobra. Todos os bichos se esforçavam para ser os melhores, mas só eram aceitos os mais bonitos. O passarinho com belo canto, mas com penas cinza e curtas, ensaiava seu canto sozinho, pois achava que nunca iria cantar no coral por causa de sua pouca beleza e da D. Cobra. Um belo dia os bichos do coral foram passear pela cachoeira onde o passarinho estava ensaiando. Seu canto era tão maravilhoso e envolvente que quando ouviram D. Cigarra disse. – Quem canta assim e não está no nosso coral? Por favor, venha até nós! O passarinho tímido parou de cantar e pensou: “Quando eles me verem irão me achar tão feio que não importara meu canto!’’ Depois de chamarem muito, ele apareceu e todos ficaram surpresos por nunca o terem visto. D. Cobra, bem rápido, falou que ele não poderia fazer parte do coral, mas todos os bichos disseram que seu canto era tão magnifico que ele, com certeza seria o bicho que mais faria o coral da floresta brilhar! O passarinho ficou feliz por fazer amigos e por perceber que a beleza não é a única qualidade que alguém pode ter. Moral: A beleza não é a única qualidade que alguém pode ter. Autora: Ana Luiza Gugelmin Zimmermann

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O Cavalo e o Burro Em um dia de sol o cavalo encontrou o burro e disse: – Sou mais rápido e bonito, você é feio, devagar e burro. O burro baixou a cabeça e seguiu em diante. Sempre que se encontravam se repetia, o cavalo todo imponente não se cansava de xingar o burro. Mas um dia o cavalo se deu mal na vida. Ele teve que ir para o colégio e o professor era o burro e ele baixou a cabeça e saiu andando. Moral: Nunca julgue os outros pelo o nome. Autor: Antônio Pedro de Andrade

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O dragão humano Dragui, um dragão, era um pouco estranho, ele era um “menino” fechado e que não gostava de fazer amizades com outros dragões, já seu pai vivia pegando no pé dele e dizia para Dragui sair para brincar com os outros. Sua mãe era muito boazinha e deixava Dragui fazer o que ele quisesse. Dragui acabou sendo influenciado e foi dar uma volta no Fogo-Parque e acabou voltando para casa sem nenhum amigo. Um dia Dragui cansou da sua chata rotina e decidiu voar para outros locais sem ser a Vila Dragon. Dois dias depois voltou de sua viagem e seus pais preocupados perguntaram: – Onde você estava? Feliz ele respondeu: – Pai e mãe, eu fiz um amigo. Seus pais entusiasmados perguntaram: – Quem?! E seu filho respondeu: – Um humano chamado Vinicius Após isso sua mãe foi às compras e seu pai começou a brigar com ele dizendo que ele não podia ser amigo de um humano, Dragui então respondeu: – As diferenças não importam, só a amizade. Moral: As diferenças não importam, só a amizade. Autora: Betina Borba Prado 

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Gato e a coruja Numa fazenda muito distante da cidade, moravam vários animais, dentre eles o gato e a coruja, mas esses nunca se deram bem. Um dia o gato resolveu ir embora, sem avisar a ninguém. No caminho ele começou a falar sozinho: – Eu só vou embora por causa daquela coruja. Ao amanhecer o dia, a coruja não encontrou o gato, então começou a dizer: – Onde está aquele gato chato? Aconteceu que o gato começou a sentir falta da coruja e a coruja dele, assim o gato com muita saudade resolveu voltar. Moral: É preciso perceber a importância que têm aqueles que convivem com a gente.

Autora: Bruna Parzianello Novelletto

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O Cão e o Gato Era uma vez um gato que andava em uma rua com frio e fome e estava chovendo. O cão avistou o gato e foi ajudá-lo. Ele levou o gato para seu abrigo e deu comida para o gato. Os dois se sentaram na frente de uma lareira. O gato disse que um dia, de algum jeito, ele iria retribuir sua ajuda. Um tempo depois o cão estava na sua casa e ouviu um barulho. Quando foi olhar pra traz, viu que bandidos estavam roubando as suas coisas. Quando eles estavam saindo o gato apareceu e mordeu o nariz de todos eles, pegou as coisas e devolveu para o cão. Até hoje, os dois vivem se ajudando. Moral: Faça para os outros o que quer que façam para você

Autor: Bruno Iahn Potter Scheidt

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O cão e o gato Em uma linda tarde, o cão Miky estava passeando no parque. Olhando as árvores tão belas, viu um gato pedindo socorro. Miky, um cão gentil, foi ajudá-lo e disse: – Espere estou indo lhe ajudar! – Como você foi parar aí? – É que eu gosto de subir em árvores para pegar sol, mas como essa árvore é bastante alta não consegui descer. Miky resgatou-o e foi assim que se tornaram amigos. Moral: Boas atitudes geram amizades!

Autora: Camila Gomes Rebello

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A lebre que era preguiçosa Em um lugar bem distante havia uma lebre muito preguiçosa, tudo que queria pedia ao lobo, que não tinha sossego. Um dia o lobo pediu para tirar férias para ver como a lebre se sairia sozinha. O lobo foi aproveitar as férias. Quando ele voltou descobriu que a lebre não precisava mais da sua ajuda. Então decidiu pedir demissão e a lebre passou a fazer suas coisas sozinha dali em diante. Moral: A preguiça não nos leva a lugar nenhum.

Autora: Camila Renata Lippmann

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A formiga! Era uma vez uma formiga que ia pegar alimentos para o inverno, mas era sua primeira vez. Quando chegou disse para a rainha: – Rainha, você não sabe que eu vi duas coisas, a primeira era um lindo bebezinho, com um lacinho na cabeça, a segunda era um bicho que ninguém nunca viu, ele tinha um espeto no bumbum, era todo amarelo e preto e voava. – Oh, minha linda formiguinha – respondeu a rainha – aquele bicho que tinha um espeto bumbum era um bicho inofensivo, aquele bebezinho lindo poderia te matar em uma pegada só, tome cuidado na próxima vez. Moral: Nunca confie nas aparências. Autora: Camille Packer Vieira

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A Arara envergonhada Era uma vez uma arara chamada Arara, muito envergonhada, apesar de ter uma voz linda para todos ouvirem. Essa vergonha atrapalhava em vários aspectos, principalmente para mostrar sua linda voz. Em um tempo na escola dos animais houve uma série de concursos de canto, mas ela nunca se inscrevia. A sua amiga, Calopsita, notou que a BFF estava em um momento não tão bom, então inscreveu Arara para o novo programa da Globo Animais TV de canto. O grande dia chegou e as amigas estavam indo ao grande evento, a Arara toda animada para “assistir”, sentou-se. Estava indo tudo bem até a Arara ser chamada ao palco para cantar, só lembrando da Calopsita empurrando ela para o palco e ela dando um show! A Arara foi tão bem que ganhou 1º lugar! Três semanas depois... Capa de revista: lá vai outra SUPERSTAR que superou a vergonha! Moral: Quem tem vergonha perde oportunidades. Autora: Catarina Macagnan Heusi

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O elefante e a formiga Era uma vez um elefante e uma formiga que resolveram fazer uma disputa: quem carregava uma folha de cada vez em menos tempo, o tempo determinado era de 5 minutos em 15 folhas de tamanho médio. O elefante fez esta disputa porque sabia que a formiga não iria conseguir por causa de seu pequeno tamanho. Iniciada a competição, o elefante não percebeu que a formiga fazia todos os dias esse trabalho, ela sabia o jeito certo de segurar para a folha não voar. Já o elefante não sabia, por isso sua folha voou bem longe. Encerrada a competição a formiga venceu! Moral: As aparências enganam. Autora: Eduarda Wolff de Araújo Silva

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A abelha e a borboleta Numa linda tarde ensolarada duas amigas saíram para passear. Depois de muito brincar a abelha falou: – Borboleta sabia que semana passada eu fui na festa da libélula? Porque você não foi borboleta? – Eu não recebi o convite, eu acho que ela esqueceu de me entregar. – Eu acho que ela não gosta de você. Não contente com o resultado da fofoca a abelha falou: – Amiga soube que a libélula falou mal de você? – Que pena! – Quer saber o que ela falou? – Não, o que ela pensa é problema dela não meu. Moral: A fofoca só traz briga. Autora: Emily Rode Da Rocha

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Futebol Animal Certo dia na floresta estava tendo um jogo de futebol de animais. Estavam escolhendo os times para jogar e o tigre era o pior de todos, então foi escolhido por último. Depois das escolhas foram jogar, depois de um tempo o jogo quase acabando o time do urso estava perdendo de um ponto, então, tocaram para o tigre. Ele acabou errando o gol e então perderam o jogo. O urso ficou muito bravo com o tigre e foi conversar com ele. – Tigre não volte até o próximo jogo. O tigre ficou treinando um monte até o dia do jogo, no dia do jogo bem no final o placar estava empatado, o tigre fez um golaço de cabeça, o urso pediu desculpas e deu tudo certo no final. Moral: O passado é o passado e o futuro é o futuro.  Autor: Erick Franzmann Bortolti 

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A teia de aranha Uma vez uma psicóloga quis fazer uma experiência na sala de visitas de sua casa, colocou uma grande teia de aranha. Qualquer pessoa que entrasse inevitavelmente tinha que a ver. Ela observaria, discretamente, o que diziam. Entraram durante a semana pessoas desconhecidas. A psicóloga foi escutando. Eis algumas das expressões que ouviu dessas pessoas: – Esta mulher deve ser muito distraída. Não vê como fica mal aqui esta teia de aranha. – Deve ser muito desorganizada. Permite aqui esta teia de aranha. – Já era tempo de tirar daqui esta teia de aranha. Mete nojo! Pelo contrário, as pessoas suas amigas, ao verem a teia de aranha, diziam: – No fundo, até fica bem. Dá um certo ar de modernidade. – Vou ver se consigo arranjar uma teia de aranha igual para a minha casa. – Gosto muito. Até acho que, se fossem duas, ficaria melhor. A psicóloga concluiu que as pessoas que veem os amigos de forma positiva até chamam virtudes nos seus defeitos. Moral: É muito difícil acabar com um preconceito. Vemos as pessoas a partir de lentes especiais, uma para quem nos é simpático e outra para quem nos é antipático. Por que será que não nos tornamos mais objetivos? Autor: Gabriel López Iglesias Parada dos Santos

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O Leão que Perdeu o Trono Era uma vez um leão que era muito egoísta, e nunca dividia seus bens com os outros animais. Mas ele era o rei dos animais, ou seja, ele conseguia tudo o que queria. Uma vez combinou com outro leão de caçarem juntos. Quando conseguiram a presa, o leão egoísta traiu seu companheiro e o atacou pelas costas, tendo assim mais carne para si. Isso é só um exemplo do que ele fazia com os animais todos os dias. Conforme ele foi envelhecendo, foi perdendo as forças para lutar, e consequentemente, perdeu seu posto de rei. O que ele fazia com os animais, os animais começaram a fazer com ele, atacavam pedrinhas e falavam mal dele. O leão triste resolveu ir embora daquela floresta e achar um lugar tranquilo para ele passar seus últimos dias de vida. Moral: Não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você.

Autor: Gabriel Schaldach Morgado

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O guepardo o urso e a raposa Em um dia na floresta, um urso e um guepardo encontraram uma carne suculenta e mal passada. Os dois começaram a brigar por horas e horas pela carne. Até que a raposa chegou e separou os dois da briga e disse: – É muito errado que os dois amigos fiquem brigando por uma carne! Por que vocês não dividiram em dois pedaços? E os dois falaram: – É... que burrice a nossa! Agora vamos dividir em três pedaços. Moral: Um amigo leal é um tesouro a ser preservado.

Autor: Guilherme Jordão Pitella

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O papagaio e o cavalo Certa vez, um papagaio colorido que voava muito bem quis disputar com o cavalo que era o melhor corredor da região. No entanto as tentativas falharam, pois o cavalo era muito rápido no chão e o papagaio no ar. Por causa dessa disputa, os dois perderam a amizade. Mas, certo dia, o cavalo encontrou o papagaio caído, com a asa quebrada, correndo risco de ser devorado por algum animal. Esqueceu a inimizade entre eles e colocou a ave em suas costas, levando-a para casa. Lá cuidou dos ferimentos do papagaio. Moral: Não desfaça a amizade por bobeira. Autor: Gustavo dos Santos Silva

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O leão e o tigre O leão era o rei dos animais. Um dia o leão estava passeando quando viu um tigre e outros animais brincando de um esporte estranho, ele disse que só os adultos poderiam jogar esse esporte. O tigre que adorava esse esporte foi falar com o rei. Mas o tigre não conseguiu. Então chamou todos os pequenos para falar com o rei, e os pequenos conseguiram. O tigre foi falar com o rei sobre essa regra e ele conseguiu muda-la, o nome do esporte se chamou futebol e todos podiam se divertir jogando futebol. Moral: Todos devemos lutar pelo que queremos.

Autor: Henrique Gustavo Gonzaga Belli

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O sapo e o boi Era uma vez um sapo e um boi. Um dia eles estavam procurando pastagem pela fazenda. Após tanto andarem, acabaram achando aquela pastagem bem gostosa e o sapo disse: – Poxa, valeu, a pena tanto tempo, nós achamos. E o boi falou: – É, nós conseguimos! Só que de repente um esquilo pegou a pastagem e o sapo falou: – O esquilo pegou a nossa pastagem! Pega ele! E o esquilo fugiu, mas o boi foi atrás dele e pegou a pastagem de volta, pois o boi não conseguiria pegar o esquilo por conta de seu amigo. Moral: Um amigo leal é um tesouro a ser preservado. Autor: João Victor Cândido

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O sapo e a girafa Era uma vez… Em uma pequena selva, uma grande e majestosa girafa, ela era bonita e muito popular. Na vila, também havia uma pequena rã, menos popular e triste por não ser alta, bela e majestosa como a girafa, em vez disso era grudenta, feia e baixa. A girafa alcançava os locais mais difíceis das árvores, onde havia as folhas mais frescas com animais ainda vivos para comer, em quanto a pequena rã apenas olhava e ficava com folhas velhas que caíam das árvores com bichos mortos e mofados. A girafa caçoava da pobre rã, morta de fome com lágrimas nos olhos e sua barriga com sons estranhos, sinalizando fome. Certo dia, a rã, cansada de apenas olhar a girafa comer as coisas boas da árvore, percebeu na árvore um buraco pequeno em um galho, ela percebeu que poderia entrar e decidiu escalar. Para sua própria surpresa ela conseguiu ficar estável com altitude suficiente para alcançar os galhos, subir, e poder comer as folhas mais verdes. A rã chorou, mas desta vez, de felicidade, a girafa ao perceber isso tentou comer as folhas da árvore que estavam na frente da rã, mas a girafa acabou sendo ambiciosa demais e não conseguiu as folhas, muito menos os animais que ficavam em cima delas, a girafa acabou torcendo o pescoço e morrendo. Moral: Não devemos subestimar os outros. Autora: Julia Barbosa

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A onça e a gata Era uma vez duas amigas, uma onça e uma gata. As duas andavam juntas mas não se davam muito bem, pois a onça sempre se achava mais forte que a gata, mais inteligente, etc. Sempre quando tinha alguma corrida, concurso ou outra coisa, a onça dizia: – Você não tem chances minha amiga! Era assim toda vez. Certo dia ouviram berros de um animal, ele gritava: – Socorro! Socorro! Socorro! Então a gata disse: – Onça desta vez eu vou! A onça como sempre negou dizendo: – Você não tem chances minha amiga! E foi a procura do animal. Uns dias depois, estavam fazendo um passeio no bosque e ouviram novamente berros de outro animal. A gata disse: – Eu vou! E a onça: – Ah, você não tem chances minha amiga. E foi a procura. A gata foi junto e quando viram os berros vinham de um pequeno buraco. A onça como era muito grande tentava e tentava entrar, mas não conseguia. Já a gata entrou com facilidade e então salvou o animal e foi eleita a nova RAINHA DA SELVA!!!

Moral: Todos são importantes mesmo sendo diferentes Autora: Julia Santos Meyer

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A borboleta e a libélula Era uma vez, em um tempo perfeito, uma bela borboleta que vivia cercada de amigos, certo dia ela resolveu ir ao lago e encontrou uma libélula com muito desdém e ciúmes e perguntou para ela o seguinte: – Que asas mais lindas dona borboleta, qual é o seu nome? – Obrigada, meu nome é Lola, e qual é o seu? – O meu é Sara. A libélula já com inveja dos amigos e da aparência da borboleta, resolveu se vingar e empurrou a borboleta Lola em direção ao lago, mas como as asas da Lola eram fortes ela não caiu. Já a Sara, que não tinha as asas fortes, não conseguiu frear e caiu no lago e morreu afogada. Moral: Não seja invejoso. Autora: Lara Miranda de Almeida

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A raposa ladra Havia uma raposa ladra de muita esperteza, que não perdia uma chance de aumentar sua riqueza. Enganou os mais variados animais que conhecia. Não tendo a menor vergonha de fazê-lo à luz do dia. Ludibriou o macaco, a ovelha e o veado, somente animais do povo. Jamais foi castigo dado. Enganando sem castigo, a raposa foi ficando muito segura de si, impunível se julgando. Vai daí que certo dia teve a oportunidade de um golpe dar, num leão de certa idade. O golpe já estava dado e a raposa satisfeita. Quando aparece a polícia, prendendo a astuta sujeita. Armou-se o maior escândalo, saindo em todos os jornais. Isto prova que o povo só vê o ladrão castigado quando este também rouba de um leão o aparentado. Moral: “Roubar é um crime. Que deve ser detido por qualquer pessoa da sociedade”. Autora: Lívia Kobarg Cercal Akerman

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A Pomba que quer tudo Era um belo dia, Nina a pombinha, estava em sua casa tomando café da tarde, quando alguém bateu na porta. Era sua grande amiga Queila e ela falou: – Minha amiga Nina fui convidada para um baile, me parece que é porque o pai do filho se case. – Mas porque Queila? – O rei está muito doente, está quase morrendo e quer que o filho se case para governar o reino e tomar conta dos problemas do povo, é isso que o rei não consegue fazer. – Ai amiga acho que não vou ser convidada. – Mas por quê? – Olha só a minha feiura, mesmo que eu seja convidada acho que não vou. – Está bem amiga, até amanhã. – Até, beijos! No dia seguinte Nina viu suas cartas e viu o convite do baile e pensou na sua roupa, em sua casa algumas penas de pavão apareceram e pensou que poderia ir com elas para o baile. No dia do baile, quando chegou ao baile estava abrindo o salão e ficou tão feliz em chegar no horário certo. Quando chegou viu a amiga Queila, então ficaram na mesma mesa, depois de deixar a bolsa foi dançar música clássica com o príncipe solteiro. Ficou mais feliz do que já estava, mas na penúltima música as penas caíram, ela passou o maior mico, viram que ninguém é perfeito. Moral: Não pode fingir ser alguém que não é. Autora: Livia Santos da Fonseca Chagas

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O Mico Leão Dourado e o Beija-Flor Era uma vez um Mico muito bagunceiro que vivia pulando de galho em galho. Seu amigo Beija-flor vivia avisando o Mico que se continuasse iria se machucar. Mas o Mico muito teimoso nem deu bola e assim foram passando os dias. Num outro dia o Mico foi pular na árvore, e quando pulou no galho, o galho se quebrou e ele quebrou o braço. E o beija-flor disse: – Eu bem que te avisei e você não me ouviu, está vendo no que dá não ouvir as pessoas?! Moral: Quem avisa amigo é!

Autor: Lucas Campos da Costa

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As renas do Papai Noel Era uma vez oito renas que ajudavam o Papai Noel transportando seus presentes. A cada ano elas faziam seus serviços. Num dia (24 de dezembro de 2004) uma rena nasceu chamada Zurg. Quando completo 10 anos, queria voar com as outras renas, mas não havia vaga. E ele nem sabia voar, todos os seus amigos zombaram e ficaram zuando ele: – Não sabe voar! – Parece até um pinguim Zurg ficou muito triste, mas ele não desistiu do seu sonho. No dia seguinte Zurg entrou na escola de voo, ele reprovou quatro vesses, mas na quinta ele passou, mas não pediu o emprego, ele continuou treinando até ficar o melhor de todos. Ao completar 15 anos Zurg entrou para a equipe do Papai Noel tirando a vaga do Bus Laittyer, o que mais irritava ele. Depois de dois anos o papai Noel disse: – Eu não preciso da ajuda de vocês apenas da do Zurg! Zurg ficou muito feliz e agora só há um ajudante do Papai Noel: o Zurg Moral: Nunca duvide dos outros, que um dia eles podem ficar melhor que você! Autor: Lucas Eing Barbosa

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A abelha e o leão A abelha estava na sua colmeia sossegada, fazendo mel, sem preocupação. De repente apareceu um leão e tentou roubar o mel dela, mas não conseguiu. O leão fez fumaça para espanta-la, então a abelha resolveu atacá-lo e o ferroou. Dias depois, a abelha descobriu que o leão estava muito doente, disseram que o remédio seria mel, assim a abelha foi até o leão e deu-lhe um arranjo de flores. Moral: Não devemos guardar magoa de ninguém.

Autora: Maria Carolina Delfino Amaral

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Amor ou dinheiro? Era uma vez uma família muito pobre e humilde. Nesta família havia uma menina chamada Violeta, sua mãe Margarida e sua irmã mais nova Rosa. Margarida está sempre tentando dar o melhor para suas filhas com o que tinha, mas Violeta queria sempre coisas caras de marca e alto valor. Uma vez Violeta ouviu sua mãe dizendo que era adotada e sua mãe de verdade era muito rica. Logo estava com sua mãe rica. Lá ela ganhava tudo que queria só não o que tinha com sua outra mãe, que era o amor e a atenção. Foi aí que percebeu que era melhor ter amor e atenção do que não ter mais alguém que te ama. Moral: O amor vale mais que qualquer coisa, inclusive o dinheiro.

Autora: Maria Clara Machado Reis

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O leão Era uma vez um leão, que só se importava com ele mesmo. Ele não tinha amigos por causa de suas ações. Ele desprezava todos, achava que estava fazendo o certo. Um dia no intervalo da escola ele achou uma coisa brilhante, e por acaso era um anel de uma leoa de sua sala. A leoa estava procurando a um tempo, o anel era muito precioso para a leoa. Uma das amigas da dona do anel falou: – Nós já procuramos por tudo, alguém deve ter pegado. E aí ela olhou para o leão e viu o anel em seu dedo. – Gente olha com quem está o anel. E a dona do anel disse: – Ei esse anel é meu!!! O leão retrucou: – Achado não é roubado. E ele saiu correndo. Uma das amigas da dona do anel gritou: – Você nunca vai ter amigos!!! O leão se arrependeu, devolveu o anel e pediu desculpas. Depois de um tempo todos o perdoaram. Moral: A amizade é o maior tesouro. Autora: Mariana Correa Derbli.

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O porco e a aranha Era uma vez um porco que morava no sítio da tia Dulce, o nome dele era Rolhinha, porque ele era muito gordo e comia toda a comida dos outros porcos. Um dia muito chuvoso o chiqueiro foi invadido por aranhas. O Rolhinha tinha muito medo de aranhas, pois quando era pequeno foi picado por uma. Como os outros porcos não tinham medo de aranhas, comeram toda a comida e o Rolhinha ficou morto de fome. Um tempo depois, Rolhinha estava deitado quando... Ele olhou para cima tinha uma aranha enorme na frente dele ele, o Rolhinha ficou tão assustado que não teve nem tempo de berrar, e a aranha falou: – Olá meu nome é Viola, vi que você está com fome, eu conheço um lugar aqui que tem bastante comida para nós dois, eu poderia mostrar a você. Com voz tremula o porquinho respondeu: – Claro. Depois de um tempo tiveram conversas e viraram amigos. Moral: Nunca julgue os outros pela aparência. Autor: Mathias de Mello Heibel

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O porco espinho e a cobra O porco espinho era um bicho muito irritado de toda floresta que vivia fazendo o mal e a quem menos ele gostava era da dona cobra. Certo dia o porco espinho inspirado na malvadeza resolveu pregar uma peça na dona cobra. – Eu vou espalhar espinhos pelo caminho dela, pois quando ela passar ela vai se espantar! – Exclamou o porco espinho. Então o porco espinho esperou pela dona cobra passar e deu risada da cobra. Quando escutou a cobra vindo sorrindo, cumprimentando os amigos. Quando de repente encontrou o seu caminho cheio de espinhos, os amigos que a cobra cumprimentava falaram: – Simples dona cobra volte pelo seu caminho, vamos ensinar outro! O porco espinho ficou indignado, mas não pôde voltar pelo mesmo caminho, pois estava com muitos espinhos e ficou trancado. Moral: Sempre jogue flores pelo caminho, pois nunca saberá se terá que voltar pelo mesmo caminho! Autora: Paula Priess

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O Falcão e o Beija-Flor Na floresta entre os animais ouviam-se rumores de que o beija-flor dizia ser o mais talentoso entre as aves. Quando a notícia chegou aos ouvidos do falcão, logo convocou uma reunião entre as aves para esclarecer o assunto. No dia marcado todas as aves pousaram na copa da figueira e o falcão começou a falar: – Fiquei sabendo que entre nós há um beija-flor exibido! Por isso, eu pergunto, qual entre os beija-flores pensa em ter vantagem entre as outras aves? – Fui eu! Falou o beija-flor de bico azulado. Por acaso não estou certo? Somos as únicas aves que conseguem ver as cores da natureza e voar de marcha ré. Vocês não acham isso uma super vantagem? O falcão vendo a ignorância do beija-Flor e a decepção das outras aves usou sua sabedoria e disse: –Toda ave desta floresta tem um talento diferente e especial! Você vê colorido, mas a coruja enxerga no escuro e as águias tem a visão mais avançada. Por isso beijaflor reconheça que cada um tem o seu e um dia você pode precisar deles. Dito e feito. No outro dia o beija-flor estava sendo atacado por um predador e foi salvo pela agilidade do falcão. Envergonhado agradeceu. Moral: Cada um tem um talento especial. Autor: Pedro Henrique Furtado da Silva

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O gaúcho que aprendeu a laçar Era uma vez um gaúcho de 12 anos, ele sempre queria aprender a laçar, mas ele já tentou e não laçava o boi, ele se laçava, mas ele queria mesmo é ganhar de um menino, que ficava zombando dele dizendo: – Você não sabe laçar. Então um dia ele treinou, treinou e treinou por um ou dois anos, e ele ganhou um fiel amigo, o Pé de Muleque, que é um cavalo crioulo. Os dois ganhavam os torneios e chegaram na final, o menino também chegou na final e o garoto disse para Pedro: – Boa sorte idiota. O boi correu, quem laçava primeiro o boi ganhava. O menino do mal soltou o laço, mas o Pé de Muleque foi mais rápido e laçou primeiro. Dali em diante eles ficaram melhores amigos. Moral: Não despreze os outros. Autor: Pedro Henrique Miranda Cantizani de Oliveira

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O Porco e a Ovelha Numa fazenda muito distante da cidade moravam vários animais, dentre eles o porco e a ovelha, mas esses dois nunca se deram bem. Um dia o porco resolveu ir embora sem avisar a ninguém. No caminho ele começou a falar sozinho: – Eu só vou embora por causa da ovelha. Ao amanhecer o dia, a ovelha não encontrou o porco, então começou a dizer: – Onde está aquele porco chato? Aconteceu que, o porco começou a sentir saudades da ovelha e a ovelha dele, assim o porco, com muita saudade, resolveu voltar.

Moral: É preciso perceber a importância que tem aqueles que convivem com a gente. Autor: Pedro Machado Ramos

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A casinha da Nina e do Babo Nina e Babo eram um feliz casal de João de Barro, e como todos os casais destes pássaros estavam sempre unidos. Dia após dia procuravam cada grãozinho de barro, muitas vezes trazidos de longe, para construir o ninho e esperar os filhotes nascerem. Um dia, quando o ninho estava bem no começo e sem muita firmeza ainda, uma forte chuva destruiu todo o trabalho. Sem tristeza, Nina e Babo entenderam a natureza e recomeçaram o trabalho. Grão por grão, pedacinho por pedacinho, foram construindo o ninho no alto de uma árvore. Os dias passavam e eles trabalhavam sem parar. Quando tudo estava quase pronto e eles estavam preparados para pôr os ovos, crianças que não entendiam o trabalho e a dedicação dos passarinhos, com uma longa vara derrubaram a casinha. Os passarinhos, não encontrando mais a sua casa, reiniciaram o trabalho com a mesma dedicação, alegria e a certeza de que um dia sua casa ficaria pronta e ali seguiram cantando e construindo, construindo e cantando... Moral: Por mais que tenha que recomeçar várias vezes, o importante é preservar com a certeza de estar no caminho certo. Autora: Sumaya Fontana Abu El Haje

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Formatação: Ritcélly Waltrick Laboratório de Informática Colégio Salesiano Itajaí 2015 39


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