Livro de Fábulas 5° ano D

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CRESCER EM MISERICÓRDIA E CUIDAR DA CASA COMUM.

LIVRO DE FÁBULAS

5° ano D Grupo: CSI Operação Sabedoria Professora: Camile 2016


Índice OS DOIS BODES .......................................................................................... 4 O URSO E AS ABELHAS................................................................................ 5 O RATO E O ELEFANTE ................................................................................ 6 O CÃO E O RATO......................................................................................... 7 O URUBU E O FAISÃO ................................................................................. 8 O COELHO E A RAPOSA .............................................................................. 9 O CACHORRO E A OVELHA ....................................................................... 10 O ELEFANTE E A COBRA ............................................................................ 11 O RATINHO PRETO ................................................................................... 12 O PATO E O COELHO ................................................................................ 13 O GATO QUE QUIS SER COMO UM TIGRE................................................. 14 O LEÃO MENTIROSO................................................................................. 15 O PATO E O PINGUIM ............................................................................... 16 UM UNICÓRNIO ....................................................................................... 17 O CAVALO E O CABRITO ........................................................................... 18 A OVELHA E A ONÇA................................................................................. 19 O LEÃO E O GATINHO ............................................................................... 20 O LEÃO, O URSO E O URUBU .................................................................... 21 O TRICERATOPS E O TIRANOSSAURO ....................................................... 22 O TIGRE E A ONÇA .................................................................................... 23 O GATO E A PANTERA............................................................................... 24 A CORUJA E A ONÇA PINTADA.................................................................. 25 O LEÃO, O RATO E O MACACO. ................................................................ 26 A RAPOSA E O PIT-BULL ............................................................................ 27 A TARTARUGA E OS SIRIS ......................................................................... 28 O URSO, A FORMIGA E O ELEFANTE. ........................................................ 29 O TIGRE ENVERGONHADO ....................................................................... 30 A ZEBRA E O LEÃO .................................................................................... 32 A FAMÍLIA WALKER .................................................................................. 33 O SIRI E A LULA ......................................................................................... 34

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INTRODUÇÃO As fábulas são textos de conhecimento universal, justamente por tratarem de questões importantes da vida do ser humano, representado nesse gênero textual por animais e suas características peculiares. Nas fábulas, o perfil de cada um dos animais representa, simbolicamente, nossas virtudes, desejos e fraquezas, tão bem resumidas, na verdade, na moral da história. Assim como as parábolas bíblicas, as fábulas se destacam, sobretudo, pelo ensinamento de seus enredos. Nem sempre, no entanto, esse ensinamento é revelado de maneira óbvia nesses textos. Basta conhecer um pouco da origem das fábulas para entender como são complexas, apesar de curtas. Esopo (séc. VI a.C.) e La Fontaine (séc. XVII d.C.) usaram a fábula como instrumento para denunciar a hipocrisia das sociedades desiguais que viveram utilizando a metáfora e a ironia como principais recursos retóricos e linguísticos. Uma das estratégias utilizadas na Unidade II do livro de Língua Portuguesa (RSE) é desafiar os alunos do 5º ano a entrar em contato com os principais autores de fábulas, conhecer alguns textos e desenvolver sua própria fábula. Portanto, esperamos que apreciem o nosso trabalho e... Boa leitura!

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OS DOIS BODES Em uma fazenda havia uma criação de bodes, um deles se chamava Angus e o outro Ginasta. Ginasta era pequeno e magricelo, já Angus era gordo e forte. Um belo dia, Angus e Ginasta ficaram lado a lado para comer sua refeição e Ginasta disse: — Terminei. Angus, surpreso ao ver o prato de seu colega logo perguntou: — Porque comeu tão pouco? Ginasta respondeu: — Porque estou satisfeito. E Angus logo falou: — Mesmo assim coma para ficar forte feito eu! E logo Ginasta retrucou: — Meu caro, amigo todo dia que tem churrasco eles escolhem o bode mais gordo, e eu tenho certeza que enquanto tiverem matando os bodes um por um eu serei o último! Moral: A gula não ajuda e sim prejudica. Autora: Alice Maria Rolim de Oliveira

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O URSO E AS ABELHAS Era uma vez um Urso que adorava atormentar as abelhas, ele era um Urso pardo muito feroz. E o que ele fazia para atormentar as Abelhas? Ele ia até a colmeia delas e dizia: – Me dê o seu mel, senão eu esmago vocês no chão! As Abelhas aflitas diziam: – Tá bom seu Urso, pegue nosso mel só não nos esmague. Até que um dia as Abelhas pensaram: – Ele é muito grande mesmo, mas somos em mais Abelhas. No dia seguinte o Urso chegou na colmeia e disse: – Me dê o seu mel, senão eu esmago vocês no chão! As Abelhas com coragem disseram: – Não vamos dar o nosso mel! Nesse momento todas as Abelhas picaram o focinho do Urso, fazendo- o sentir muita dor e assim ele saiu de lá e nunca mais voltou para incomodar as Abelhas. Moral: Não se mexe com quem está quieto. Autor: Bernardo P. Cabral

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O RATO E O ELEFANTE Era uma vez um elefante grande, forte e valente, diferente do rato preguiçoso e fraco. Certo dia, o ratinho viu o elefante ajudando raposas. O elefante não gostava do ratinho. Um dia, a casa do elefante pegou fogo e o ratinho foi vê-lo. Depois de um tempo o ratinho foi pegar água para ajudá-lo e o elefante disse: você e muito pequeno, só vai nos atrapalhar. Então, com sua minúscula boca foi enchendo-a com cada vez mais água, e o ratinho apagou o fogo. Mesmo assim o elefante continuou não gostando do ratinho. Moral: Tamanho não é documento. Autor: Eduardo Rodrigues

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O CÃO E O RATO Em uma fazenda existia um cão pastor que ajudava a pastorear as ovelhas e o rato que comia a comida de todos os animais da fazenda. Depois de alguns dias esses dois estavam discutindo quem era o melhor e o cão bravo disse: — Eu ajudo em muita coisa neste lugar e você só atrapalha! O rato se sentiu tão triste que saiu e se escondeu de baixo do sofá de sua casa. Quando o rato percebeu que ele nunca mais ouvia o latido do cão pastor resolveu sair pra ver como as coisas estavam. De repente ele ouviu um grito de socorro que vinha do galinheiro, quando ele foi ver era o cão pronto pra ser sacrificado pela sua pata machucada. No final o rato roeu as cordas e ajudou o cão a curar sua pata. Moral: Ninguém é melhor do que ninguém, cada um tem seu valor.

Autora: Gabriella Freixo Pereira

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O URUBU E O FAISÃO Em um lindo dia de sol, um urubu pousa nas grades de um Zoológico. E começa a conversar com um lindo faisão. — Olá, lindo faisão! Como você está? Estava lá de cima admirando a beleza da sua plumagem. O faisão estica seu pescoço, e com um olhar de superioridade, fala ao urubu. — Por que você, seu urubu fedorento, veio de tão longe, perdeu seu tempo a me elogiar? Sei que sou belo, porém não posso dizer o mesmo a você. O urubu tão magoado ficou, respirou fundo e logo falou. — Desculpe se te incomodei, não foi minha intenção. Posso não ser bonito, mas tenho liberdade de ir onde quiser. Enquanto você está dentro dessas grades e pode acabar indo para o forno no final do ano. Feliz sei que você não é. Moral: A beleza não é tudo. Autora: Giovana Abreu Coutinho

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O COELHO E A RAPOSA Era uma vez, um coelho que tinha um filhote que ia todo dia para a escola. Esse sempre levava lanche e encontrava sempre uma raposa no caminho A raposa sempre pegava o lanche do coelhinho e ele ficava com fome. Até que um dia, a escola toda não falava com a raposa e depois disso a raposa parou de pegar o lanche do coelho. Os dois ficaram amigos e os demais começaram a falar com ele. Moral: O que você não quer que faça para você, não faça para os outros.

Autor: Guilherme Mafra

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O CACHORRO E A OVELHA Certo dia, um cachorro pastor de ovelhas estava levando as ovelhas ao celeiro. Quando uma delas torceu uma de suas patas, o cachorro fala: — Levante sua ovelha imbecil, ou deixarei você no pasto para que seja devorada. — Não consigo, me ajude, estou machucada, suplicou a ovelha. — Pouco me importo. Falou o cachorro indo embora sem compaixão. Dias depois, o cachorro caiu e machucou sua pata. O fazendeiro o vendo no chão, começou a berrar. — Levante seu cachorro idiota. — Não consigo, respondeu o cachorro choramingando. O fazendeiro sem piedade falou: — Não me importo com você, vou te sacrificar! Moral: Quem com ferro ferem com ferro será ferido!

Autor: Gustavo Vieira Rosengartem Fonseca

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O ELEFANTE E A COBRA Numa manhã de verão, um elefante saiu a procura de um amigo. Ele passou pelo lago e decidiu beber água. De repente ele avistou uma cobra e correu com medo de ser picado. O elefante continuou a procura de um amigo, viu o pássaro e disse: — Pássaro quer ser meu amigo? O pássaro respondeu: — Eu não gosto de elefantes! Então, triste, continuou, logo viu a girafa e disse: — Dona girafa quer ser minha amiga? — Eu não gosto de amizades! E assim continuou, o elefante, a procura de um amigo. Na floresta ninguém o deu atenção, no final do dia, triste e chorando, deitou-se na sombra de uma árvore, quando percebeu que ao seu lado a cobra aproximava-se. Ela disse: — Elefante, quando cheguei perto de você no rio era para dizer que queria ser sua amiga. E assim tornaram-se grandes amigos. Moral: Não julgue antes de conhecer. Autora: Isabella Silveira Medeiros

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O RATINHO PRETO Em um certo dia, uma mãe ratinha teve quatro filhotinhos e um deles era preto, o resto era branco. No meio da noite o ratinho saiu, a mãe viu e perguntou a ele: — Aonde você vai meu filho? — Vou para outro lugar, pois meus irmãos não gostão de mim só porque sou diferente deles, disse o ratinho chorando. E o ratinho correu para longe e a mãe estava correndo atrás gritando: —Espere meu filho, espere! O ratinho parou e a mãe falou: —Meu filho, só porque você é diferente, ainda faz parte da família, volta para casa, e a mãe falou para os outros não falarem mal dos irmãos. Moral: Não julgue os outros só porque é diferente, a diferença faz parte da vida.

Autora: Isadora Vieira da Cunha

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O PATO E O COELHO Era uma vez um coelho e um pato, os dois conversavam na beira de um rio. No outro lado do rio, havia uma horta de cenoura e milho. O pato era muito convencido e foi logo dizendo: — Vamos apostar uma corrida? Quem atravessar o rio primeiro fica com toda a horta. O pato já contava com vitória, pois sabia que o coelho não conseguia nadar. O coelho muito esperto respondeu: — Sim, eu aceito! Dada a largada da corrida, o coelho foi saltando pelo caminho de pedra que havia no rio. E o pato não alcançou os largos pulos do coelho. Moral: Quem ri por último ri melhor. Autor: João Carlos Zanotto Junior

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O GATO QUE QUIS SER COMO UM TIGRE Um dia, um gato quis ser como um tigre que passava por ali, então o gato foi falar com seus amigos: o cachorro, o coelho e o esquilo: — Amigos, eu quero ser um tigre, ele é rápido, forte e destemido. Os amigos não gostaram dessa ideia. O gato começou a ficar cada vez mais grosso, egoísta, soberbo, e cada vez mais os amigos começaram a se afastar dele. Ele percebendo como estava, pediu desculpas e voltou a ser como era antes. Reconquistou seus amigos e aprendeu que não pode tentar ser quem não é, e que os outros devem gostar dele como ele é. Moral: Não deve ser quem não é.

Autor: João Pedro de Tofol Ruas

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O LEÃO MENTIROSO Era uma vez, um leão que mentia tanto, que um dia tudo o que ele mentia virava realidade. Ele falou aos seus amigos que viu um fantasma, e ele pedia por socorro, mas todo mundo achava que era mentira. Um de seus amigos falou para o pobre leão: — Se você não quer mais que tudo o que você mente vire realidade, você precisa me ouvir! — Vou te dar um conselho: você precisa me ouvir, parar de mentir, pensamentos ruins atraem coisas ruins, e você não vai ter sossego, pois vai estar sempre com medo. Seus amigos estavam felizes, com a mudança de atitude. Moral: Que vantagem tem os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade!

Autora: Julia C. V. da Silva

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O PATO E O PINGUIM Um dia comum, em um lago, havia um pato querendo passear, mas não sabia para onde ir, pois ele só conhecia o lago que era aonde ele morava. Então, sem saber para onde ir, decidiu ir para a direção sul. Quando saiu, percebeu que estava faltando alguma coisa, lembrou que era o seu agasalho, pois sabia que era muito frio no Sul. Decidiu que teria que voltar, voltou, pegou seu agasalho, e foi embora de novo. Quando chegou lá, colocou o casaco porque estava muito frio e resolveu procurar um abrigo, quando viu um pinguim e perguntou: — Você sabe aonde fica um abrigo? — Sei, mas eu não vou te falar. Então, o pato com toda a sua educação falou: — Por favor, me fale. Ele decidiu falar. Levou-o para o abrigo e ele agradeceu. O pinguim percebeu que não podia tratar as pessoas assim. Eles viraram bons amigos e o pato foi morar com o pinguim no Sul. Moral: não faça com as pessoas o que você não quer que faça com você. Autora: Luisa Oliveira Caetano

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UM UNICÓRNIO Um unicórnio, chamado Fantasia, fez uma festa e convidou todos os unicórnios da cidade Forever, menos o unicórnio Eustacio, pois ele era o único pobre. Fantasia deu comida de sobra para todos os seus convidados, enquanto eles comiam até passar mal, Eustacio passava fome para guardar comida para amanhã! No dia seguinte, Fantasia percebeu que não tinha mais comida em sua casa e foi pedir comida para todos os convidados de sua festa que não lhe deram nem uma migalha de pão para comer. Então chegou a vez de pedir para Eustacio, ele ofereceu toda a comida que ele tinha em sua casa! Fantasia comeu e agradeceu a ele pela gentileza. Moral: Seus amigos de verdade nunca irão te negar um pão!

Autora: Maria Júlia Rudolfo Menegatti

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O CAVALO E O CABRITO Em uma cidade vivia dois amigos, um cavalo e um cabrito. “O cavalo que não era burro” foi sempre muito estudioso já o cabrito “que se achava o tal” não queria nem saber de estudar. O cabrito zombava do cavalo dizendo: — Você é burro hem, cavalo! Fica perdendo tempo com essa bobeira de estudos. Eu vou é aproveitar a vida! O cabrito então matava aula, saia correndo se divertindo. O cavalo nem ligava pra zombaria do cabrito e continuava, estudando... estudando... estudando. Hoje, já adulto, o cavalo é gerente de um banco e leva uma vida folgada. O cabrito pelo contrário, sem estudo, está sem trabalho, não conseguiu emprego e está vivendo com dificuldades. Moral: O sucesso vem através do estudo.

Autora: Thamilly Luna de Oliveira

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A OVELHA E A ONÇA Era uma vez uma ovelha e uma onça. Um dia qualquer, na fazenda, uma ovelha chamada Lila viu uma onça que não parava de olhar para ela. Com medo de que a matasse, fez um plano, pediu para que todas as ovelhas cercassem a onça enquanto ela chamava a atenção do seu dono, que por acaso era um caçador famoso. Infelizmente, o resultado do plano da ovelha deu certo, e então só depois da morte da onça, a ovelha descobriu que ela só queria lhe convidar para a sua festa de aniversário. Moral: As aparências enganam.

Autora: Marcela Custódio da Luz Tolentino de Souza

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O LEÃO E O GATINHO Certo dia, a mamãe gata levou seu filhote para passear. Quando estavam andando viram um leão, então o filhote disse: – Mamãe, quando eu crescer quero ser um leão. Então sua mãe lhe disse: – Filho, mas o leão pode ser corajoso, rápido, forte, mas ele caça animais inofensivos para poder sobreviver. – Mas mãe, eu não quero matar ninguém. – Por isso nós somos gatos, gatos domésticos. Temos donos que nos alimentam e nos dão carinho. – Já o leão, caça sozinho. – Quero ser igual a você mamãe, delicado e gentil. Moral: Às vezes, não damos valor ao que nós temos.

Autora: Maria Eduarda de Oliveira Melo

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O LEÃO O URSO E O URUBU Um leão estava procurando uma presa para caçar. Depois de muito tempo procurando, achou um veado, foi andando bem devagar e o atacou. Um urso que estava andando por ali avistou o leão e atacou para tentar ficar com a presa. Eles brigaram, e brigaram por tanto tempo, que um urubu, que estava voando por ali avistou o veado morto. Pousou, comeu, e o leão e o urso se mandaram. Moral: Tamanho não é documento, sim a inteligência.

Autor: Matheus Cavalcanti Barbosa

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O TRICERATOPS E O TIRANOSSAURO Um dia, dois dinossauros estavam brigando para ver quem era mais forte, então o Tiranossauro disse: — Vou ganhar porque sou mais agressivo. E o Triceratops retrucou: — Você pode até ser agressivo, mas não é inteligente como eu. Então, começaram a brigar, quando de repente um meteorito caiu em cima deles, e os dois morreram! Moral da história: O jogo só termina quando acaba.

Autor: Matheus Gonçalves

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O TIGRE E A ONÇA Um dia, a onça estava caçando e encontrou o tigre, eles começaram a discutir, um falando mal do outro. Com a discussão, eles deixaram escapar a presa, daí partiram para briga. Chegou o leão e disse: — Para que brigar? Isso não vai dar em nada, qual vai ser a recompensa disso? Os dois ficaram calados e o tempo passou. Dois anos se passaram e eles se encontraram novamente, conversaram e decidiram virar companheiros de caça. Moral: É melhor ter um amigo do que vários inimigos.

Autor: Matthew Prado Mendes

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O GATO E A PANTERA Era uma fez um gato chamado Taz, e uma pantera chamada Pantera Azul. Os dois eram superamigos e não se separavam. O gato Taz vivia falando para o amigo: – Você é lindo, maravilhoso, divertido, etc. E o amigo falava assim: – Muito obrigada, mas você que é isso tudo, disse a pantera. Aí que começava a briga, porque eles queriam que o outro aceitasse os elogios, mas nenhum aceitava. Os donos do gato Taz pegaram e chamaram os defensores dos animais, eles vieram correndo e pegaram a pantera e a levaram para a selva. O gato ficou tão triste que nem comia mais. A pantera fugiu para a casa de volta, mas novamente brigaram e assim foi, até que perceberam que não dava para separar os dois. E a pantera viveu lá na casa deles. E eles viveram felizes para sempre. Moral: Nunca separe melhores amigos.

Autora: Milena da Silva Rodrigues

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A CORUJA E A ONÇA PINTADA Uma coruja que se chamava Oscar queria muito ser amigo de uma onça pintada chamada Leona. Quando eram crianças, eles estudavam juntos na escola da floresta e o Oscar sempre se aproximava dela, mas ela nem dava bola para ele. Leona achava que Oscar era simples coruja, e eles não poderiam ser amigos por isso. Certa noite, Leona saiu para caçar, quando caiu num buraco feito um caçador e de lá não conseguia sair. – SOCORRO, SOCORRO! Gritava ela, mas sem resposta. Não muito longe dali, em uma árvore bem grande, dormia Oscar que escutou o grito de socorro da onça e decidiu ajudar. Quando Oscar chegou, pensou em diversas maneiras de salva-la até que teve uma brilhante ideia. – Leona, já sei como eu vou te tirar daí, disse a coruja sábia. – Oscar, você veio me salvar! Mas como você vai fazer isso? – Vou amarrar esse cipó na árvore e jogar a outra ponta pra você, conseguir subir. – É uma brilhante ideia, Oscar. E assim Leona conseguiu sair do buraco graças a Oscar, uma simples coruja. E eles se tornaram melhores amigos da floresta. Moral: Não julgue as pessoas pela aparência. Autora: Natalia Souza Cestari

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O LEÃO, O RATO E O MACACO. O rei dos animais andava cheio de si, pensava ser o mais importante da floresta. A dona leoa, sua mãe, vivia dizendo que as coisas não eram assim, que ele devia tratar a todos iguais, pois nunca se sabe quando precisará da ajuda dos outros que também tem sua importância. Mas, ele como sempre, muito metido, nem ligou e foi embora. Certo dia, ele estava andando pela floresta, se mostrando importante, e de repente se viu em um lugar desconhecido. Quando caiu uma rede em cima dele e olhando em sua volta, estava cercado de homens com armas e flechas apontadas para ele. E nesse exato momento, estava um rato e um macaco que viram e o rato falou: – Vamos ajudá-lo, eu roo a corda e você distrai os homens. Mas o macaco logo disse– não ele nunca nos ajudou! – Mas eu vou, sem ou com você, porque ele pode estar em perigo. E o macaco, com medo que o amigo se ferisse, foi junto. E juntos salvaram o leão. Moral: Por mais elevado que estejais, não desprezeis vosso semelhante.

Autora: Nathalie Ramos Haacke

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A RAPOSA E O PIT-BULL Um filhote de pardal acabou caindo do seu ninho em uma manhã de inverno naquela floresta. Sem saber o que estava acontecendo, uma raposa avistou uma enorme algazarra de um pit-bull naquele lugar. Aquele feroz animal saia correndo e latindo para todos os pássaros que estavam no caminho. Indignada com a atitude do cachorro, a raposa se aproximou e pediu para ele parar de fazer aquilo e o cachorro instantaneamente parou e argumentou com a raposa: – Qual é dona raposa? Você vai querer que mais algum animalzinho se perca na floresta? Estou tentando avisar a todos os pássaros que encontrei um filhotinho de pardal que acabou de cair do seu ninho. A raposa compreendeu então que o cachorro estava querendo apenas ajudar. Sendo assim, ela propôs ao cachorro para parar de latir e sem assustar os pássaros, comunicou que o pardalzinho caiu do ninho. Moral: As aparências enganam. Autora: Pietra Lughi Farias

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A TARTARUGA E OS SIRIS Certo dia, perto da casa do Sr. Siri, formigas construíram um formigueiro. As formigas invadiram a casa do Sr. Siri, ele e a Sra. Siri foram buscar ajuda para exterminar as formigas. Eles avistaram a Sr. Tartaruga e a Sra. Siri perguntou: — Moça pode nos ajudar? O Sr. Siri falou: — Esse bicho feio não vai querer nos ajudar A Sra. Siri falou: — Vamos dar uma chance para ela, então quer nos ajudar? — Sim. E ela conseguiu espantar as formigas de lá. Moral: Não julgue o livro pela capa. Autor: Pedro Blanger Brum

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O URSO, A FORMIGA E O ELEFANTE Um dia, um lindo casal de elefantes andava na floresta com o seu filho de três anos. Como era muito pequeno não tinha noção das coisas e pensando que era um lugar legal entrou na caverna de um grande urso, onde o mesmo aprisionou-o. Os pais, ainda andando não perceberam a falta, mas quando notaram berraram: — Socorro! Socorro! Nosso filho sumiu! Todos os animais tornaram-se a volta deles e foram ajudar a procurar. Dois dias depois, uma pequena formiga achou a caverna do urso, chamou rapidamente os outros animais e eles ficaram pensando qual animal tentaria salvar o elefante. Após isso, decidiram que o leão seria o primeiro, pois ele era o rei da selva. Então, ele foi e depois de alguns minutos voltou ferido sem o elefante. Em seguida, foram os Guepardos que tiveram o mesmo acontecido e foi assim com todos os animais, até que só sobrou a formiga, ela disse: – É a minha vez! Todos os animais começaram a rir dela, mas mesmo assim ela foi. Entrou na caverna e começou a luta. Ela já tinha uma estratégia em mente: se esquivar dos golpes do urso e picá-lo. Depois de duas horas picando o urso, ele cai de dor e ela salva o elefante. Eles saem e todos os animais ficam impressionados e batem palmas. Moral: Tamanho não é documento. Autor: Pedro Reghelin Filipaki

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O TIGRE ENVERGONHADO Num belo dia, um tigre esfomeado estava a procura de comida para sua família e para si, mas esse tigre não é um animal caçador, ele era envergonhado. O tigre estava passando de casa em casa para pedir comida aos outros animais da floresta, mas todos tinham medo dele pensando que era feroz, então não deram comida ao tigre. Isso deixou ele triste, mas não fez que ele desistisse, então continuou sua caminhada. Enquanto andava achou um macaco e lhe perguntou: – Ei amigo, podes-me dizer onde posso encontrar comida? O macaco respondeu: – Bom, você pediu para os outros animais da floresta? – Sim, mas eles acham que sou feroz e que vou devorá-los. O macaco pensou, pensou, pensou e se lembrou de um lugar: o penhasco da morte, que só de pensar já dá arrepios! Então, o macaco respondeu gaguejando: – Há um lugar sim, o - o - pe - pe - pen - nhasco da da – da morte!! O tigre assustado com o lugar perguntou: – Macaco, onde fica esse tal penhasco da morte? – Siga em linha reta e quando você encontrar dois caminhos, vá no da direita e prossiga até o final onde vai aparecer uma placa escrito: NÃO ENTRE! Então, o tigre prosseguiu sua busca, chegando na placa NÃO ENTRE estava outra escrita: O animal que entrar no penhasco da morte terá que cumprir 3 tarefas. A primeira era desviar dos obstáculos, a segunda com uma onça, e a terceira, caçar um dos animais presos. Tinham 3 javalis, 2 veados e 1 cervo. O tigre ficou muito triste, pois ele ia ter que matar os animais. Mas ele pensou em sua família e decidiu caçar os 2 veados. Quando soltaram o primeiro veado ele achou que não ia conseguir e quando soltou o segundo ele pegou coragem, mostrou as garras, olhou bem para os veados e correu, correu, correu. Em menos de 15 segundos caçou um, quando o tigre caçou o primeiro ele se sentiu corajoso e bravo, então caçou o veado em 10 segundos. Quando saiu da jaula sentiu um aperto no coração, mas feliz por conseguir comida. 30


Um tempo depois, o tigre decidiu sair do penhasco da morte para voltar ao seu lar. Quando estava voltando, no caminho, hienas o cercaram e falaram: – O que você está carregando aí? – Estou levando comida para minha família. As hienas deixaram ele passar e sem ele perceber pegam a comida e quando olharam para trás, vê as hienas fugindo e ao invés de correr atrás delas, ele ficou triste e foi andando para sua casa. Quando passou pelas casas dos outros animais, um deles viu o tigre sem nada e deu muita comida para ele. O tigre ficou tão feliz que foi correndo a sua casa, quando chegou viu sua família de barriga cheia e na mesa com um javali morto.

Moral: O que tudo quer nada tem. Autor: Pedro Henrique Ceccon

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A ZEBRA E O LEÃO Num belo dia de sol, a zebra Doli e seu amigo Richard estão passeando pela mata, quando avistam de longe um leão. Richard diz: — Vamos correr enquanto dá tempo! Doli que vive em busca de grandes aventuras e emoções respondeu: — Não vou mais correr de leão algum, vamos lá conversar com ele, podemos ser amigos. —Tá louca Doli, leões comem zebras e ele vai comer a gente. Tô fora! — Besteira, responde Doli, ele parece ser amigável... Doli se aproxima do leão e diz: — Ei, amigo leão, se você não me devorar eu lhe ajudo a caçar! O leão fica pensativo, mas logo faz um sinal de sim com a cabeça. Eles passam a tarde brincando e tentando caçar, mas Doli não teve sucesso. O rei da selva, percebendo que a ingênua zebra estava longe de seus amigos, lhe faz uma proposta: — Para que sejamos amigos para sempre você poderia trazer seu amigo até aqui para brincarmos, mas não conte a ele que eu estou aqui. Doli sabia que o leão estava faminto, e sentiu que ele não falava a verdade. É claro senhor leão, vou buscá-lo e volto já. Doli, é claro, nunca mais voltou, e nunca mais faz amizades com leões. Moral: Nunca confie em desconhecidos. Autor: Renato Nereu Sestrem Neto

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A FAMÍLIA WALKER Certo dia, estava um pássaro com seu filho Billy. Nesse dia, o pai estava querendo ensinar seu filho a voar, mas Billy não conseguia. Se passaram 15 minutos, e chegou o urubu com seu filho Trevor. Trevor já sabia voar, e ficou se gabando para a Família Walker, pois Billy não sabia voar. E então, 2 anos depois, Billy aprendeu a voar, e de repente chegou o Trevor com seu irmão mais novo e estava ensinando seu irmão a voar, mas ele não conseguia. E de repente o Billy foi lá e disse: quer que eu ensine seu irmão, Trevor? – Pô, cara pode ser. Você é muito gente boa! Eu te zoava quando a gente era pequeno e você quer me ajudar? E então Billy ensinou e o irmão de Trevor aprendeu a voar. Moral: Não fique se gabando para os outros. Autor: Thomas Arnold

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O SIRI E A LULA Certo dia, a Lula estava trabalhando, naquele dia iria sair seu salário que é R$ 50,00, mas seu patrão, o siri, só pagou R$ 10,00. Lula se achou no direito de ir reclamar com seu patrão, mas o siri não deu a mínima bola para lula. Lula ficou triste, pois além de patrão ele considerava o siri seu amigo. Siri, no dia seguinte, foi a empresa, como de costume, e fez o fechamento do caixa, e sentiu falta de R$ 100,00. Foi aí que “puxou” nas câmeras e viu que lula pegou os R$ 100,00. Chamou-o para conversar e lula admitiu seu erro, disse para o siri que estava envergonhado com isso, mas siri não quis saber de mais explicações e o demitiu. Moral: não faça para os outros o que não quer para você mesmo.

Autor: Vinicius Gartner Mendonça

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Formatação Ritcélly Waltrick Laboratório de Informática 2016 35


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