Minuta Manual EBSERH

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Apresentação A EBSERH, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, é responsável pela gestão do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários, que visa modernizar a gestão dos HUs federais, preservando e reforçando o papel estratégico desempenhado por essas unidades de centros de formação de profissionais na área da saúde e de prestação de assistência à saúde da população integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação de residência médica ou multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; • Prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições públicas congêneres;

A EBSERH tem como missão aprimorar a gestão dos Hospitais Universitários Federais e congêneres, prestar atenção à saúde de excelência e fornecer um cenário de prática adequado ao ensino e pesquisa para docentes e discentes, e como competências:

• Prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas;

• Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde;

• Coordenar o processo de certificação dos Hospitais de Ensino de forma articulada com os Ministérios da Educação e da Saúde. A publicação deste manual faz parte do Acordo de Cooperação Técnica Internacional 14/01 assinado entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (United Nations Office for Project Services) – UNOPS, que é o organismo operacional da Organização das Nações Unidas e tem como missão apoiar os diferentes parceiros na implementação de projetos de construção da paz, de ajuda humanitária e de desenvolvimento.

• Prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo; • Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições públicas congêneres, cuja vinculação com o

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Os principais serviços do UNOPS incluem a gestão sustentável de projetos, infraestrutura sustentável e aquisições sustentáveis. O UNOPS ajuda a traduzir políticas em ações, expandindo a capacidade da ONU, de Governos, organizações privadas, ONGs e de outros parceiros, na gestão de seus projetos, de maneira eficiente e sustentável; aumentando a rapidez, diminuindo os riscos, impulsionando o custo-benefício e melhorando a qualidade. O acordo EBSERH / UNOPS visa o desenvolvimento e a implementação de metodologias estruturantes e inovadoras para diretrizes de projetos e construção de Hospitais Universitários Federais, bem como fomentar o fortalecimento institucional, por meio da transferência de conhecimento e capacitação das equipes técnicas de infraestrutura dos hospitais universitários.

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Introdução Este manual foi desenvolvido com o propósito de servir como uma ferramenta auxiliar no processo de escolha de materiais de revestimentos para hospitais universitários, fornecendo informações básicas sobre alguns dos principais materiais utilizados, bem como avaliação e indicação dos tipos de materiais mais apropriados para cada setor funcional. Os materiais de revestimento aqui são definidos como os “componentes finais e aparentes de um sistema completo de proteção e de acabamento das superfícies horizontais e verticais de uma edificação” (AZEREDO, 1987) incluindo assim o revestimento de paredes, pisos, tetos e forros.

de regulamentar os ambientes, processos, insumos e as tecnologias a eles relacionados.

Apesar de serem fundamentais para a composição de um sistema completo de acabamento, não foram incluídas neste manual informações acerca dos demais componentes, tais como chapiscos, emassamentos, emboços, rebocos, contrapisos, etc., porém são indicadas as principais normativas que tratam de cada material, possibilitando a complementação das informações e a realização de especificações tecnicamente corretas.

Os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes, conforme preconizado no manual anteriormente citado.

Com relação aos materiais de acabamento em edificações de saúde, a ANVISA estabeleceu, em sua Resolução RDC 50/2002: Os requisitos de limpeza e sanitização de pisos, paredes, tetos, pias e bancadas devem seguir as normas contidas no manual Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde 2ª edição, Ministério da Saúde / Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Brasília-DF, 1994, ou o que vier a substituí-lo.

Devem ser sempre priorizados para as áreas críticas e mesmo nas áreas semicríticas, materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequente. (BRASIL, 2002).

Inicialmente, é importante frisar que, ao se deparar com a tarefa de escolher o material de revestimento para utilização em um ambiente hospitalar, o projetista deve se dedicar ao entendimento dos processos e atividades que serão executados neste ambiente, e também conhecer as disposições normativas vigentes, em especial as portarias técnicas do Ministério da Saúde e as resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, autarquia que tem o papel

A ANVISA publicou em 2010 a nova versão do “Manual de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde”, que trata especificamente dos processos de limpeza e desinfecção de superfícies, e segundo o qual “as superfícies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobiliários, equipamentos e demais instalações) não representam risco significativo de

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transmissão de infecção na área hospitalar”, destacando ainda que é desnecessária a desinfecção de paredes, pisos e tetos, “a não ser que ocorram respingos ou deposição de matérias orgânicas, quando é recomendada a realização de uma desinfecção localizada” (BRASIL, 2010).

do Centro de Material Esterilizado e da Lavanderia, entre outros. 2) Áreas semicríticas, são todos os ambientes utilizados por pacientes portadores doenças infecciosas de baixa transmissibilidade ou com doenças não infecciosas, bem como acompanhantes e visitantes. São exemplos desse tipo de ambiente: enfermarias e apartamentos de internação geral, salas de observação, os postos de enfermagem, bem como todas as áreas de circulação e permanência de pacientes, tais como salas de espera, elevadores e corredores.

Apesar de deixar claro que as superfícies não apresentam sério risco de contaminação para pacientes e funcionários, o manual da ANVISA estabelece que todo os materiais de acabamento devem ser resistentes aos processos de assepsia indicados, os quais podem variar bastante conforme as atividades exercidas em cada ambiente, as quais, por sua vez, determinam o risco sanitário para pacientes e trabalhadores. A avaliação do risco sanitário é, portanto, etapa básica para a determinação da adequação ou inadequação de determinado material de revestimento para cada uma das três superfícies.

3) Áreas não críticas: todos os demais ambientes são considerados áreas não-críticas, onde não existe presença de pacientes e nos quais as atividades desenvolvidas não englobam risco sanitário considerável. São exemplos de área não-críticas: áreas administrativas, depósitos, almoxarifados, secretarias, salas técnicas, sala de segurança, etc.

Para proporcionar o melhor entendimento da relação entre o risco sanitário e a configuração dos ambientes, a RDC50/2002 ANVISA estabeleceu a seguinte classificação:

Observa-se, o entanto, que a especificação de materiais de acabamento para uso em hospitais envolve mais do que simplesmente atender à avaliação do risco sanitário, devendo ser considerados pelo menos estes outros quatro fatores, cada qual com sua importância e complexidade:

1) Áreas críticas: são aquelas onde existe o maior risco de transmissão de infecção, ou seja, onde se realizam procedimentos de maior risco sanitário, sejam estas com ou sem a presença de pacientes, ou onde se encontrem pacientes com baixa imunidade. Para essas áreas, devem sempre ser priorizados materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, os quais devem ser laváveis e resistentes aos métodos de limpeza. São exemplos de áreas críticas: Sala de Cirurgia e Centro Obstétrico, Unidade de Terapia Intensiva, Unidades de Diálise e Quimioterapia, Laboratório de Análises Clínicas, Setor de Hemodinâmica, Unidade de Tratamentos Queimados, Quartos de Isolamento, Agência Transfusional, Farmácia de Manipulação, Unidade de Internação Neonatal de Alto Risco, Lactário, Área Suja

• Fatores técnicos, segundo os quais a escolha dos materiais deve buscar sempre a conformidade com as normas e padrões de segurança. Este fator é um dos mais fáceis de se compreender, visto estar fortemente respaldado pela legislação, porém ainda é o que mais causa dúvidas na hora de se especificar o material de revestimento, em especial nas áreas críticas; • Fatores econômicos, segundo o qual o especificador deve avaliar sempre a melhor relação custo-benefício, considerando não apenas o custo inicial de execução, mas também as exigências de manutenção e dificuldade de reposição do material, durante a vida útil da edificação;

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• Fatores ambientais, que consideram o impacto dos materiais escolhidos no meio-ambiente, desde sua produção na fábrica, passando pelo uso e a reciclagem ou disposição final quando do término de sua vida útil. Este fator talvez seja um dos mais difíceis de ser avaliado corretamente pelos especificadores, devido a um desconhecimento acerca dos processos de fabricação e disposição final dos materiais.

Com relação aos revestimentos de piso, por exemplo, a principal preocupação dos especificadores e projetistas deve ser proporcionar condições de assepsia compatíveis com o uso do ambiente, conciliando aparência, durabilidade e facilidade de manutenção. Observa-se, porém, que o aspecto da segurança do paciente vai além da questão da assepsia. O risco de queda, por exemplo, muitas vezes é erroneamente esquecido. Estudos recentes indicam que os acidentes devidos a quedas por escorregões ou tropeços têm sido um dos grandes motivos de preocupação nos maiores hospitais da Europa, e indicam que mais de 50% dos acidentes do setor da saúde estão relacionados às quedas, tanto de pacientes quanto de trabalhadores (OZANNE-SMITH, 2008). Estes acidentes muitas vezes resultam em lesões graves ou até em mortes, resultando em custos significativo para toda a sociedade. A escolha de pisos mais seguros, portanto, é um fator primordial para a prevenção de acidentes. A adoção de pisos texturizados ou antiderrapantes, portanto, é mais do que recomendada. Uma pesquisa realizada pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido analisou as implicações potenciais para a eficácia de limpeza de superfície em pisos antiderrapantes e concluiu que a capacidade de realizar a assepsia de um piso hospitalar típico não é influenciada pela resistência ao deslizamento do revestimento (HALLAS, 2011). Assim, temse que a utilização de pisos antiderrapantes não se traduz em aumento de risco, mesmo nas áreas possivelmente contaminadas e que exigem limpeza mais constante.

• Bem-estar dos usuários, no qual o especificador deve buscar a melhor opção para atender às necessidades dos diversos tipos de usuários, quem têm direito a um ambiente seguro, esteticamente agradável e com bom nível de conforto. Portanto, além dos aspectos relacionados à facilidade de assepsia e custo de manutenção, existem outros fatores igualmente importantes, e que irão influenciar a escolha de um revestimento. Bicalho (2010) cita, por exemplo, o índice de absorção de som, o conforto visual, a resistência à abrasão e à compressão como aspectos igualmente importantes para a escolha do material mais apropriado.

Processo de escolha de materiais de acabamento. Adaptado de Laing, 2006.

Elaborando sobre o processo de escolha de materiais de acabamento em hospitais, Laing (2006) aponta uma série outros fatores que, além dos aspectos de custos, influenciam direta ou indiretamente o especificador:

Além dos aspectos de assepsia e segurança, as cores, padrões e texturas são também muito relevantes na hora de se escolher o melhor revestimento. Estudos de psicologia ambiental comprovam que os materiais de revestimento podem contribuir para a criação de ambientes agradáveis, auxiliando nos resultados pretendidos, tais como a redução do estresse, redução no tempo de internação e melhora do

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sono, entre outros resultados.

instalação, manutenção e reposição, não se dando a devida atenção ao conforto acústico. Normas técnicas como a NBR 12179, 10151 e 10152 apresentam requisitos tais como o nível máximo de ruído para cada ambiente hospitalar, como quartos de internação, corredores e salas cirúrgicas, sendo que os forros utilizados nestes ambientes podem contribuir diretamente para a melhora das condições de conforto. Bicalho e Barcellos (apud CARVALHO, 2003) enfatizam a importância desse elemento arquitetônico nos ambientes de saúde, muitas vezes subestimado pelos profissionais de arquitetura, lembrando que “o principal usuário de um EAS é o paciente e este encontra-se quase sempre deitado. Dessa forma, seu referencial é o teto e, portanto, deve ser dada atenção especial na escolha do revestimento desta superfície”.

Quanto às paredes, devem ser considerados os mesmos aspectos previamente citados, devendo ser adotado sempre o material mais apropriado à atividade a ser desenvolvida no ambiente, aos métodos de limpeza utilizados e ao bemestar e conforto dos usuários. Para garantir a durabilidade dos revestimentos utilizados nas paredes, o projetista deve também estar atento também aos detalhes construtivos desenvolvidos para sua efetiva proteção, como observado por Jarbas Karman (2011): Os hospitais caracterizam-se pela intensa movimentação de veículos pelos corredores e ambientes: são camas, macas, cadeiras de roda, carros de curativo, de emergência, carros de comida, de roupa limpa, de limpeza, de coleta de roupa suja, de resíduos, de suprimentos, de manutenção e segurança e, ainda, de equipamentos, aparelhos e outros. Batidas em cantos, mossas em batentes, arranhões em portas, raspados em paredes e lascas em balcões e bancadas causam danos, prejuízos, aspecto antiestético e degradam o ambiente. Causam, ainda, concomitantemente, danos aos próprios veículos e obrigam a reparos, refazimento, repintura e retoques, sobrecarregando a manutenção.

Pode-se notar, assim, que a escolha do revestimento mais adequado é uma tarefa bastante complexa, e inevitavelmente fadada a diferentes interpretações e opiniões, especialmente pelo dinamismo da indústria da área de construção, que diuturnamente apresenta novidades. O fato é que não existe somente um material ideal, a ser empregado indiscriminadamente em um estabelecimento assistencial de saúde, sendo que todos têm vantagens e desvantagens, além disso, certamente um material bom para um ambiente pode não ser para outro (BICALHO, 2010).

A maneira mais racional de superar esse problema, dentro dos recursos à disposição da manutenção e segurança preditivas e da manutenção e segurança operacionais são: Prover os veículos de batedores (para-choques);

Aspectos de sustentabilidade e impacto ambiental também devem ser considerados na hora de se escolher um material de revestimento, visto o potencial impacto dos materiais dos quais são constituídos no meio-ambiente, desde a fabricação até o descarte após o final da vida útil. Para corroborar algumas observações realizadas neste manual, faz-se referência a um estudo conduzido pela instituição sem fins lucrativos Health Care Without Harm (saúde sem dano), que gerou a publicação de um documento intitulado

Padronizar suas alturas; Instalar em quinas, cantos, paredes, portas e balcões, protetores à altura correspondente aos para-choques padronizados. (KARMAN, 2011, pg. 121).

Com relação aos materiais aplicados em forros, além dos aspectos de assepsia, o fator determinante mais mencionado pelos especialistas consultados se referiu à performance acústica. Forros e revestimentos de teto são especificados usualmente com base em sua aparência, facilidade de

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“O Guia Verde para Instituições de Saúde”, que apresenta um checklist identificando os principais aspectos ambientais a serem considerados também na escolha de materiais de revestimentos. Um ponto importante no desenho e na construção de um edifício saudável é a utilização de materiais saudáveis, incluindo aqueles materiais sem PVC, sem formaldeído e sem ou com a menor quantidade possível de compostos orgânicos voláteis (COV). Os materiais saudáveis são aqueles que são fáceis e seguros para reutilizar, são recicláveis ou biodegradáveis. (HCWH, 2017)

O UNOPS também determina, em um documento com orientações sobre a realização das licitações para aquisição de serviços, que um comportamento ético deve ser aplicado a todos os fornecedores de bens, serviços ou obras para as Nações Unidas e seus parceiros, explicitando: O UNOPS espera que seus fornecedores abracem e promovam os princípios de sustentabilidade social e ambiental, e se reserva o direito de se recusar a entrar em negócios com fornecedores que comprovem registros de má conduta em suas práticas sociais e/ou ambientais (UNOPS, 2017).

Ainda segundo o documento do UNOPS, todas as pesquisas de mercado feitas para subsidiar processos licitatórios “deverão incluir a avaliação de disponibilidade de produtos sustentáveis, seu custo, suas implicações práticas e as práticas de sustentabilidade do fornecedor”. Assim, o especificador deverá prestar atenção não só aos manuais e especificações dos fabricantes, mas também aos aspectos relativos à sua realidade local, tais como a disponibilidade de fornecedores locais, distância para fornecedores externos, condições para o correto descarte e reciclagem de materiais, entre outros.

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Como utilizar este manual

Este manual encontra-se dividido em duas partes: a primeira apresenta fichas contendo um resumo sobre os principais materiais de revestimento utilizados nos pisos, paredes e tetos de hospitais universitários. Cada ficha apresenta, de forma propositalmente resumida, as principais considerações acerca da especificação de cada material, incluindo a avaliação de cinco aspectos: facilidade de limpeza, durabilidade, segurança, aparência e custo. São indicados ainda os principais critérios para especificação de cada material, bem como um exemplo de especificação simples, sem a intenção de que este venha a servir como modelo.

Observa-se que como parte da metodologia para corroborar e validar as análises, foi realizada uma pesquisa online junto a técnicos de infraestrutura de hospitais universitários administrados pela EBSERH. O resultado desta pesquisa, da qual participaram dezessete técnicos, pode ser conferido nos anexos deste manual, tendo sido utilizado como benchmark para validação e ajuste das informações.

A segunda parte apresenta as tabelas indicativas de materiais mais adequados para pisos e paredes de cada ambiente, organizado por unidade funcional, incluindo as áreas mais frequentemente encontradas em Hospitais Universitários. A lista de ambientes e setores foi elaborada com base em programas de necessidades de hospitais universitários, cujos projetos foram desenvolvidos recentemente por intermédio da EBSERH, de forma a englobar as principais atividades executadas nestes EAS. As atividades e subatividades indicadas nos programas, por sua vez, serviram de base para a realização da classificação do nível de risco sanitário de cada ambiente, realizado de acordo com as disposições da norma RDC-050/2002, de forma a subsidiar as indicações de materiais apresentadas nas tabelas.

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Cerâmica

A

s cerâmicas são placas compostas principalmente de argila, que passam por um processo de queima, recebendo uma camada de esmalte que a torna “vitrificada”, conferindo características de impermeabilidade à superfície acabada, podendo ser utilizadas em diversas áreas dos hospitais, tanto e pisos quanto em paredes. No entanto, as superfícies das peças devem apresentar índice de absorção de água igual ou inferior a 4% e as juntas formadas entre as placas devem ser totalmente vedadas, com utilização de massa de rejunte tipo epóxi ou acrílica, permitindo a sua completa assepsia.

Caso sejam utilizadas como revestimento de parede, exigese que além das cerâmicas os materiais de acabamento complementares, incluindo eventuais barras decorativas, apresentem as mesmas características de absorção à água e de rejuntamento das peças principais.

As juntas entre as placas devem ser executadas de acordo com a NBR 8214/83, que estabelece as dimensões mínimas de acordo com as dimensões das peças cerâmicas, sendo necessárias para impedir a propagação de tensões entre as peças e permitir ajustes no alinhamento de forma a compensar eventuais diferenças de dimensões. Cerâmicas com bordas retificadas podem também ser utilizadas, possibilitando rejuntes mais finos, com grande economia de material.

Critérios Tamanho e cor das placas Acabamento da superfície – esmaltada Acabamento das bordas – tradicional ou retificado Índice de resistência à abrasão – PEI 1 a 5 Espessura e material de preenchimento das juntas – massa epóxi ou acrílica

Outro aspecto a ser considerado é o PEI (sigla derivada de Porcelain Enamel Institut) que é o índice utilizado para indicar a resistência à abrasão da superfície de um revestimento cerâmico esmaltado, variando de 0 a 5. O PEI-4 indica um produto com alta resistência à abrasão, sendo o mais comumente encontrado em hospitais, já o PEI-5 indica produtos que possuem a mais alta resistência, sendo geralmente recomendados para uso em pisos externos ou áreas sujeitas a tráfego intenso e a impactos, tais como as lavanderias, almoxarifados e cozinhas.

Especificação Cerâmica esmaltada na cor bege 40x40cm, índice de resistência à abrasão PEI-5, com bordas tradicionais, assentada com argamassa colante e rejuntada com massa à base de epóxi na cor branca, com juntas regulares na espessura de 8mm.

Normas relacionadas NBR 8214, NBR 5644, NBR 13816, NBR 13817, NBR 13818.

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Fonte: http://dicasdaarquiteta.ig.com.br/index.php/2009/08/20/pisos-para-areas-da-saude/ - Acesso em 13 set. 2017.

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 15


Porcelanato

O

s porcelanatos são placas de revestimento compostas de 70% de minerais rochosos nobres, tais como o Feldspato, queimados a altas temperaturas, o que as tornam mais impermeáveis e, portanto, mais resistente do que as cerâmicas.

não necessariamente proporciona uma superfície mais impermeável do que o acabamento “natural”, visto que o processo de polimento pode gerar microporosidades.

Ao escolher o melhor porcelanato para uso em hospitais é necessário inicialmente prestar atenção ao seu coeficiente de atrito, que informa sua resistência ao escorregamento. Quanto maior for o coeficiente, mais rugoso, e por consequência mais antiderrapante, será o revestimento. Em ambientes molhados, recomenda-se um coeficiente de atrito igual ou maior que 0,4, sendo que em rampas deve ser no mínimo de 0,8.

Critérios Tipo de porcelanato – esmaltado Tamanho da peça Acabamento da borda – tradicional ou retificado Cor (informar código do produto ou tonalidade) Absorção máxima de água (deve igual ou menor que 0,5%) Classe de resistência química A (alta), B (média) ou C (baixa) Classe de resistência a manchas, de 1 a 5 (definido de acordo com o tipo de uso) Coeficiente de atrito – no mínimo 0,4 para pisos antiderrapantes Argamassa de assentamento Rejuntamento à base de massa de epóxi Resistência à abrasão superficial (índice PEI – mínimo 4)

Com relação ao acabamento das bordas, o porcelanato pode ser retificado, com um acabamento reto e mais preciso, o que possibilita juntas secas ou quase imperceptíveis. O maior preço das peças retificadas é compensado em parte pela utilização de menor quantidade de massa de rejunte. A superfície final fica mais fácil de limpar, com menor acúmulo de sujeira nas frestas. Caso seja feita a opção por bordas convencionais, deverá ser especificado rejuntamento com material flexível e lavável, como as massas à base de epóxi.

Especificação Porcelanato esmaltado, 60x60cm, na cor branco gelo, com acabamento natural (antiderrapante) e bordas retificadas. Deverá apresentar índice PEI 4 ou 5, índice de absorção de água igual ou menor do que 0,5%, possuir resistência química mínima da Classe B e coeficiente de atrito igual ou maior do que 0,4.

Em relação ao acabamento superficial, os porcelanatos podem ser classificados em “naturais”, que são os que apresentam superfície fosca ou acetinada, resultante de tratamento especial que garante elevada resistência a manchas, ou os “polidos”, que são os que possuem superfície mais lisa e com intensidade variável de brilho, decorrente de um processo de polimento mecânico. Observa-se que o acabamento polido

Normas relacionadas NBR 13753/1996, NBR 13754/1996, NBR 13755/1996, NBR 15463/2013, NBR 13817/1997, NBR 13818/1997.

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Fonte: http://melhoramentoshigiene.com.br/blog/limpar-piso-de-porcelanato/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 17


Porcelanato técnico

Critérios Tipo de porcelanato – técnico Tamanho da peça Acabamento da borda – tradicional ou retificado Cor (informar código do produto ou tonalidade) Absorção máxima de água (deve igual ou menor que 0,5%) Classe de resistência química A (alta), B (média) ou C (baixa) Classe de resistência a manchas, de 1 a 5 (definido de acordo com o tipo de uso) Argamassa de assentamento Rejuntamento Flexível Coeficiente de atrito – no mínimo 0,4 para pisos antiderrapantes

I

ndicados para áreas de alto tráfego, os porcelanatos técnicos são aqueles compostos por uma massa porcelânica uniforme, possuindo a mesma cor na sua composição e, portanto, não necessitam receber qualquer tipo de finalização com esmalte. Por este motivo, não se aplica aos porcelanatos técnicos a classificação com o índice PEI. O porcelanato técnico é geralmente mais caro do que o porcelanato convencional, porém deve se considerar que seu maior custo pode ser compensado por sua maior resistência e durabilidade, em especial devido ao baixíssimo índice de absorção de umidade (≤ 0,1%), aproximadamente cinco vezes menor do que o do porcelanato convencional, o que lhe confere maior vida útil.

Especificação Porcelanato técnico, 40x40cm, na cor bege, com acabamento natural antiderrapante e bordas tradicionais. Deverá apresentar índice de absorção de água igual ou menor do que 0,5% e possuir resistência química Classe A e coeficiente de atrito igual ou maior do que 0,4. Rejuntamento flexível com massa à base de epóxi.

A recomendação é que sempre se utilizem em hospitais os porcelanatos com acabamento “natural” ou antiderrapante, que melhoram consideravelmente a segurança de pacientes e funcionários. Deve-se evitar a especificação de porcelanatos polidos em locais que tenham contato direto com água ou estejam próximos de áreas externas.

Normas relacionadas NBR 13753/1996, NBR 13754/1996, NBR 13755/1996, NBR 15463/2013, NBR 13817/1997, NBR 13818/1997.

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Critérios de avaliação 1 (Pouco indicado) 5 (Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza

Durabilidade

Segurança

Aparência

Custo

Sustentabilidade 19

Fonte: Divulgação Eliane. Disponível em: https://www.aecweb.com.br/cont/m/ rev/porcelanato-tecnico-e-indicado-para-areas-de-alto-trafego_6087_10_0


Piso Vinílico

D

isponível em placas, réguas ou rolo, o piso vinílico é um dos tipos de revestimento mais utilizados em hospitais, por propiciar uma superfície uniforme e com boas condições de assepsia. Seu processo de fabricação inclui tratamento antibacteriano e antifúngico, e na instalação as juntas são soldadas, de forma a vedar completamente as emendas, resultando em uma superfície virtualmente monolítica. Este material também proporciona bons índices absorção de ruídos, devido à sua resiliência, melhorando sensivelmente o conforto acústico para pacientes e funcionários.

Em relação ao quesito de sustentabilidade, estudos realizados para a instituição Healthcare Without Harm concluíram que o uso de pisos com base no PVC não é recomendável, devido aos métodos utilizados em sua fabricação e no descarte, os quais seriam altamente prejudiciais ao meio-ambiente (DUBOSE, 2010). No entanto observa-se que os principais fabricantes têm se empenhado em desenvolver e lançar novos materiais, compostos com maior percentual de material reciclado, e também vêm diminuindo ou eliminando completamente o uso de metais pesados em seu processo de fabricação, cabendo ao especificador conhecer as opções disponíveis e optar pela que proporcione o melhor benefício agregado.

A durabilidade dos pisos vinílicos depende muito de sua correta instalação e manutenção. Devem ser instalados sempre sobre uma base perfeitamente plana e lisa. A resistência e a durabilidade de um piso de PVC, ao contrário do que se pode imaginar, não está diretamente ligada à sua espessura total, que varia de 2 a 7mm, mas sim à espessura da camada de proteção, ou capa de uso, geralmente feita com Poliuretano (PU) ou PVC, e que pode variar entre 0,2mm e 0,7mm, esta última indicada somente para pisos sujeitos a tráfego muito pesado, como os de aeroportos e indústrias. Em hospitais podem ser usados sem problema os pisos de 2 ou 3mm de espessura total, a depender do local de uso. Áreas de circulação, por exemplo, devem não só suportar bem o trânsito de pessoas, macas e equipamentos, mas apresentar também maior resistência à abrasão e ao escorregamento. Caso sejam necessárias propriedade condutivas, como é o caso em salas de cirurgia e alguns laboratórios, o piso vinílico também poderá ser assentado sobre uma rede de fitas de cobre, devidamente aterradas, de forma a criar uma superfície apta a dissipar cargas eletrostáticas.

Critérios Tipo de uso – tráfego leve ou intenso Espessura do material – 2 a 3,2mm Opção de modelo, padrão e cor Formato do material – em placas ou manta Propriedades e características específicas – condutivo, antiderrapante, resistência ao fogo e à abrasão, absorção acústica mínima, etc. Sistema de fixação – cola acrílica e de contato Elementos de arremate – rodapés, faixas e testeiras

Especificação Piso vinílico em manta para tráfego intenso, com espessura de 3,2mm e capa de uso de 0,4mm, nas cores e padrões definidos no projeto de paginação. Sistema de fixação: colado sobre base regularizada de concreto, com juntas soldadas a quente.

Normas relacionadas NBR 14917, NBR 7374.

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Fonte: http://breakroom.nora.com/wp-content/uploads/2014/08/Byte-KapiolaniMed-2.jpg

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

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(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 21


Granito

E

ncontrado normalmente em placas com espessura de 1 a 3 cm e tamanhos que variam de 30x30cm até grandes placas de 1,80x3,00m, os granitos são um tipo de revestimento muito utilizado em hospitais, tanto em pisos quanto em paredes e bancadas, por ser bastante resistente às lavagens constantes e ao uso intenso. Os granitos têm como principal vantagem sua grande resistência à abrasão, a riscos, a agentes químicos e à água, porém para que se tornem impermeáveis, condição básica para seu uso em hospitais, é necessário que a superfície seja polida e tratada com impermeabilizantes específicos, à base de copolímeros fluorados, que lhes conferem propriedades hidrofugantes e óleofugantes, aumentando significativamente a vida útil do revestimento.

Critérios Cor do material Tamanho e espessura das placas Características da superfície – polida, levigada, escovada, jateada Tratamento da superfície – tratamento hidrofugante e oleofugante

Além do polimento e impermeabilização, o granito pode receber acabamento levigado, natural ou texturizado, e nestes casos só deverá ser utilizado em áreas não críticas ou em pisos externos.

Especificação

Por ser um piso bastante duro, o granito não é recomendado para uso em ambientes de permanência prolongada de pacientes, como os quartos de internação e as UTIs, bem como em locais onde a performance acústica seja necessária, devendo ser priorizado seu uso em ambientes que apresentem grande fluxo de pessoas e materiais, como corredores e saguões.

Granito branco polido, em placas de 60x60cm, com espessura de 2cm com tratamento impermeabilizante com resina óleofugante e hidrofugante de alta performance.

Normas relacionadas NBR 15844, NBR 15846.

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Fonte: https://formicadesign.wordpress.com/tag/sergio-maranhao/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 23


Borracha

O

com presença de relevo, tais como os canelados, frisados ou com estampa tipo moeda, sendo este tipo mais utilizado em rampas e escadas. Este tipo de piso, apesar de ser bem mais econômico, tem uso restrito em ambientes hospitalares, sendo indicado apenas para ambientes que necessitem de alta resistência a impactos, tais como circulações, brinquedotecas e salões de cinesioterapia.

s revestimentos de borracha foram considerados, em pesquisa realizada pela instituição Healthcare Without Harm, como um dos mais recomendados para uso em hospitais, dentre os pisos resilientes, devido ao seu baixo impacto ambiental, visto que em sua composição não são utilizados plastificantes (DUBOSE, 2010), sendo geralmente compostos de materiais reciclados, tais como pneus usados. Muito resistentes ao desgaste, podendo durar mais de 20 anos se bem cuidados, os revestimentos de borracha são adequados tanto para pisos de áreas de tráfego intenso, como áreas de espera, corredores e escadas, quanto para áreas que requeiram propriedades típicas de pisos resilientes, proporcionando também uma superfície com propriedades antiderrapantes. Os pisos de borracha também podem ser utilizados em ambientes críticos, tais como Salas de Cirurgia, visto que proporcionam uma superfície monolítica e impermeável, sendo também relativamente imunes a manchas e às marcas de abrasões. Os requisitos de manutenção também geralmente são muito simples, não necessitando de utilização de resinas, enceramento ou polimento. Este material também é especificado por suas propriedades de absorção acústica. Apesar de muito utilizados em hospitais no exterior, este tipo de piso ainda é pouco encontrado no Brasil, devido ao desconhecimento de suas propriedades, e a seu custo mais elevado, inerente aos materiais importados de alta qualidade.

Critérios Tipo e espessura do material Fornecimento em placas ou manta Tipo de junção das peças – solda a quente Sistema de fixação das placas – colado Características especiais - índice de resistência ao fogo e de propagação de chamas, dissipação eletrostática, isolamento acústico, etc.

Especificação Piso de borracha liso, com propriedades antiestáticas, fornecido em mantas com espessura de 2mm e acabamento antiderrapante, coladas sobre base mineral e soldadas à quente, formando uma superfície contínua e sem emendas aparentes. Cores conforme indicadas no projeto de paginação.

Um tipo mais comum de piso de borracha são os vulcanizados, que podem ser fornecidos em mantas ou em placas de diferentes tamanhos e espessuras, e com acabamento superficial liso ou

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Fonte: http://facilitymanagement.com/case_study/premium-rubber-flooring/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 25


Piso Industrial / Granitina

M

aterial tradicionalmente muito utilizado em hospitais, por sua durabilidade, alta resistência e custo relativamente baixo, é formado por uma mistura de cimento branco ou comum, areia e água com partículas de diferentes tamanhos de mármore, granito e quartzo, entre outros minerais, sendo comumente referido como piso industrial. Conhecidos pelos nomes de fantasia Marmorite, Granilite, Korodur ou Granitina, estes pisos têm em comum a característica de que sua execução é totalmente realizada na própria obra, com aplicação em quadros separados por juntas de dilatação em material plástico ou metálico, ou geralmente a cada metro. Após a cura o piso recebe lixamento e polimento, que o deixa uniforme, e uma camada de selador ou resina impermeabilizante, que deixa a superfície lisa e impermeável, chegando a ficar “vitrificada”. Por ser executado in-loco permite a execução de rodapé contínuo, eliminando frestas na junção com a parede, porém significa também que este tipo de piso é pouco prático para execução de reparos, reformas e emendas, que invariavelmente ficam com uma tonalidade distinta da original. Além do acabamento polido, existe o tipo de acabamento “fulget”, que deixa os grânulos aparentes e propicia uma superfície áspera, o que significa que seu uso em hospitais é geralmente limitado às áreas externas e fachadas. É importante ressaltar que o acabamento “vitrificado” deve ser evitado em áreas molhadas, devido ao risco de quedas e que, apesar de ser menos comum, este material também pode ser utilizado em paredes, com as mesmas vantagens e desvantagens de seu uso em pisos.

Critérios Material da composição – quartzo, mármore, granito Coloração – combinação de corantes artificiais Tipo de solicitação – leve, alta ou pesada Espessura do capeamento – 8 a 15mm Acabamento superficial – polido, semi-polido, antiderrapante, impermeabilizado Material das juntas de dilatação – metálicas ou plásticas

Especificação Piso industrial de alta resistência, agregado tipo “Korodur” ou similar, moldado in-loco, com espessura mínima de 20mm, na cor cinza, em placas de 100x100cm separadas por juntas de dilatação em material plástico na cor preta. Tratamento superficial com impermeabilizante acrílico metalizado antiderrapante à base d’agua.

Normas relacionadas NBR 11801.

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Fonte: http://www.goiaspisosdegranitina.com.br/site/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 27


Linóleo

C

onhecido como “piso natural”, o Linóleo ou Mármoleo é um material de revestimento dos mais sustentáveis, por ser constituído em sua maior parte de materiais reciclados, recicláveis e biodegradáveis. Tal como os pisos vinílicos, o Linóleo apresenta grande facilidade de instalação, porém requerendo mão de obra especializada, como qualquer revestimento resiliente. É apresentado em mantas ou placas, que são soldadas a quente gerando uma superfície monolítica, permitindo também a confecção de rodapé do tipo contínuo, facilitando a limpeza. O Linóleo possui ainda características antibacterianas e antiestáticas. Importado no Brasil, o que o torna uma opção inicialmente mais onerosa, este revestimento é um dos mais utilizados em hospitais na Europa e nos Estados Unidos, onde é especificado em diversas áreas dos hospitais, desde recepções e circulações aos quartos de internação, devido principalmente a seu aspecto monolítico e natural, com grande variedade de tonalidades e padrões.

Critérios Tipo e espessura do material Fornecimento em placas ou manta Tipo de junção das peças – solda a quente Sistema de fixação das placas – colado Características especiais - índice de resistência ao fogo e de propagação de chamas, dissipação eletrostática, isolamento acústico, etc.

O Linóleo é considerado uma das melhores opções de pisos resilientes para uso em hospitais, conforme observado em estudo conduzido para a instituição Healthcare Without Harm, em uma avaliação que levou em consideração os principais quesitos de sustentabilidade, desde a fabricação, manutenção e reciclagem (DUBOSE, 2010). Observa-se, no entanto, que o Linóleo não é recomendado para uso em ambientes sujeitos à limpeza com baldes de água, devido ser suscetível à retenção de umidade.

Especificação Piso do tipo Linóleo, fornecido em mantas com espessura de 2,5mm, colado sobre base mineral e soldado à quente, formando uma superfície contínua e sem emendas aparentes. Cores conforme indicadas no projeto de paginação.

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Fonte: http://forbopavimentos.blogspot.com.br/2013/02/las-claves-para-el-mantenimiento-de-suelos-de-linoleo-en-hospitales.html

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 29


Piso de Resina Autonivelante

O

piso autonivelante é um revestimento sintético de alta resistência, à base de resina de Epóxi, Uretano ou Poliuretano, resultando em uma superfície uniforme, impermeável e contínua. Por ser feito de um material constituído por cadeias longas de macromoléculas, que se unem sem deixar nenhuma porosidade, resulta num aspecto final de alto brilho, o que levou este material a ser conhecido, erroneamente, como “porcelanato líquido”. Quanto ao tipo de execução, são mais comuns o Auto-Nivelante, o Multilayer e o Espatulado.

desníveis ou imperfeições o resultado será um piso com maior espessura, podendo chegar a ter 10mm, o que também significará maior custo final, devido à maior quantidade de material utilizado. Em geral os pisos autonivelantes estão indicados prioritariamente para áreas que necessitem de uma superfície plana e monolítica, com alto nível de qualidade, resistência e facilidade de limpeza, tais como laboratórios, salas de cirurgia e UTIs. A sua desvantagem é, além do custo, a necessidade de mão de obra para uma execução qualificada, o que pode comprometer tanto o resultado desejado quanto a durabilidade do revestimento.

A execução do piso Alto-Nivelante é feita à base de resina Epóxi, que oferece alta resistência mecânica, química e abrasiva. As resinas em Epóxi são encontradas na versão transparente ou em cores diversas, possibilitando a criação de padrões ou ainda a combinação com outros materiais, para obtenção de efeitos decorativos ou para que apresente efeito antiderrapante, no caso de serem adicionados grãos de areia, por exemplo. O sistema consiste na aplicação em camadas consecutivas de selador, primer e do revestimento final de resina, resultando em uma espessura final de 2 a 4mm. Já na opção Multilayer (multicamadas) a aplicação consiste na sobreposição de camadas de resina e pintura, resultando em uma espessura final de 3 a 5mm. Já a resina em Poliuretano está disponível em três cores básicas, não estando disponível na versão transparente. O piso feito à base de Uretano apresenta um aspecto fosco, mais rústico, sendo mais indicado para áreas técnicas, assim como os Espatulados.

Critérios Tipo de material – Resina Epóxi, Uretano ou Poliuretano Tipo de aplicação – multicamadas, autonivelante ou espatulado Tratamento prévio da base ou substrato que receberá o material Definição de cores e adição de eventuais agregados decorativos Requisitos específicos – resistência química, resistência mecânica, resistência à compressão, acabamento de auto brilho, etc.

Especificação Piso de resina em Epóxi autonivelante, nas cores indicadas no projeto de paginação, composto por um primer epóxi de alta aderência e penetração para superfícies de concreto, devendo ser isento de solvente e agregados especiais. Deverá atender aos requisitos da Norma NBR 14050, tipo 2, e de resistência química ASTM C 262, classe monolítico autonivelante.

A espessura final do revestimento autonivelante depende da base em que será aplicado. Em bases perfeitamente lisas é possível que o piso final tenha uma espessura mínima, entre 1 e 2mm, já quando aplicado em bases que apresentem

Normas relacionadas NBR 15050, NBR 13281.

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Fonte: http://artfloorcriciuma.com.br/?attachment_id=16899

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 31


Laminado Melanímico

P

ropiciando uma superfície contínua, com poucas emendas, o laminado melamínico é um revestimento bastante fino (pouco mais de 1mm) sendo muito utilizado em hospitais por ser bastante resistente à limpeza e aos impactos. Para uso em paredes de hospitais é recomendado o Laminado Decorativo de Alta Pressão Standard (LDAP ou simplesmente laminado AP), que é um material composto de camadas de material fibroso impregnado com resinas termoestáveis, amínicas (melamínicas) e fenólicas, prensadas a quente sob condições de alta pressão. Fornecido em placas de grandes dimensões, as juntas entre estas ficam bem finas, geralmente executadas com a mesma espessura do material, podendo serem secas ou rejuntadas com massa à base de epóxi. Muita atenção deve ser dada à preparação da base para receber o laminado, que se não for muito bem aplicado poderá soltar ou criar bolhas internas. As bases podem ser desde as divisórias de MDF ou gesso acartonado até as alvenarias convencionais, revestidas com argamassa, massa corrida, ou mesmo azulejos, sobre os quais são coladas as placas de laminado.

Critérios Tipo de laminado – FinishFoil (FF), baixa pressão (BP), alta pressão (AP) Característica construtiva do laminado: Estrutural, Standard ou PostForming Tamanho, espessura e/ou gramatura da chapa Acabamento da superfície (fosco, texturizado, acetinado, brilhante) Cor (informar código do produto ou tonalidade)

O laminado “TS” é o tipo mais comumente utilizado em revestimento de paredes, em ambientes que necessitem de uma resistência mecânica elevada. O laminado “estrutural” pode vir em espessuras que variam de 2 a 15mm, podendo inclusive ser aplicado sem a necessidade de colagem em uma base, por exemplo como divisórias em WCs ou em bate-macas, podendo ainda ter uma ou as duas faces revestidas. Já o tipo de laminado “PostForming”, que permite a execução de curvaturas a partir de 12mm, é o mais indicado para revestimento de mobiliário ou bancadas, por sua flexibilidade e facilidade de aplicação.

Especificação Laminado melamínico decorativo de alta pressão (AP), em placas de 125x251mm, espessura de 1,3mm, acabamento texturizado (TX) dupla face, na cor azul mineral.

Normas relacionadas NBR 14833.

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Fonte: https://formicadesign.wordpress.com/tag/hospital-unimed/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 33


Tinta Acrílica

E

ste tipo de revestimento é sem dúvida o mais comumente encontrado em hospitais, devido principalmente a propiciar uma superfície lavável, sendo de fácil aplicação e reaplicação, e apresentando um ótimo custo-benefício. Segundo Karman (2011) “mesmo em Salas Assépticas, como de Cirurgia e Parto, os tradicionais azulejos ou placas de melamina podem ser substituídos por tintas laváveis”, no entanto Bicalho (2010) aponta que as tintas acrílicas “apesar de também serem utilizadas em áreas molhadas, são mais indicadas para internação, administração, recepções, etc., pois não suportam o tratamento abrasivo que é feito em uma higienização terminal”, como é o caso de ambientes críticos como as Salas de Cirurgia, Necrotério, etc. Alguns fabricantes oferecem linhas de tintas acrílicas que trazem em sua composição componentes antibacterianos e fungicidas, sendo conhecidas como “tinta hospitalar”, porém observa-se que esta propriedade também pode ser obtida pelo uso de aditivos antimofo às tintas convencionais. A norma NBR 14941 apresenta o método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais e determinação da resistência destas ao crescimento de fungos.

Critérios Acabamento – fosco, brilhante ou acetinado Características específicas – antimofo e antibactéria, lavabilidade, odor, resistência à umidade e à abrasão

Especificação Tinta acrílica à base d’ agua, lavável, de baixo odor, na cor branco gelo, com acabamento semi-brilho.

Ao projetista cabe apenas escolher a cor e o tipo de acabamento final, entre fosco, semi-brilho ou acetinado, sendo que o primeiro não é recomendado para áreas que sofram limpeza muito intensa, devido a ser mais suscetível ao aparecimento e consolidação de manchas.

Normas relacionadas NBR 13699, NBR 11702, NBR 15079.

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Fonte: https://sofiaarquitetura.wordpress.com/analise-da-forma/coresnoshospitais/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 35


Tinta à base de Epóxi

M

uito resistentes à lavagem e limpeza frequente, as tintas feitas com base em resina epóxi proporcionam condições muito satisfatórias para uso em ambientes hospitalares. São geralmente encontradas em dois tipos: hidrossolúveis (à base d’agua) e bicomponentes, que são as produzidas com uma mistura de resina epóxi e um agente catalisador para realizar a cura, feito à base de resina poliamida. A versão hidrossolúvel apresenta como diferencial a baixa emissão de odores. A principal vantagem da utilização de tintas à base de epóxi é a sua conhecida resistência, bastante superior a outros tipos de tinta, e ao fato de que proporciona uma virtual impermeabilização da superfície, resultando em ótima resistência ao mofo e podendo ser aplicada tanto em superfícies externas quanto internas.

Critérios Tipo – à base d’agua, monocomponente ou bicomponente Acabamento – fosco, brilho ou acetinado. Características específicas – resistência à umidade, temperatura e abrasão

A principal desvantagem deste tipo de pintura é o preço, geralmente mais alto do que o das tintas acrílicas, bem como a necessidade de mão de obra especializada para sua correta aplicação, demandando também manutenção contínua, além de alguns tipos apresentarem odor bastante forte, o que deverá ser verificado caso a aplicação seja feita em áreas ocupadas do hospital.

Especificação Tinta epóxi monocomponente de baixo odor, à base d’ agua, na cor branco gelo, com acabamento acetinado.

Normas relacionadas NBR 10413, NBR 10416, NBR 11702, NBR 13245.

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Fonte: http://www.pintecnica.com.br/produto/20

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 37


Revestimento Vinílico

O

s revestimentos ou mantas vinílicas homogêneas para paredes proporcionam um acabamento de ótima qualidade, fácil instalação e manutenção, possuindo também boa resistência aos métodos mais comuns de limpeza utilizados em hospitais, além de serem resistentes a manchas de substâncias comumente utilizadas em hospitais, tais como o iodo.

como os espaços pediátricos, inclusive com a adesivagem de equipamentos médicos de alta complexidade e custo, tais como Ressonância Magnéticas e Tomógrafos. O adesivo vinílico também propicia uma superfície bastante resistente a impactos e manchas, podendo ser limpa facilmente com um pano umedecido.

A maioria dos revestimentos vinílicos disponíveis para uso em paredes de hospitais possui proteção contra manchas e proliferação de fungos, devido à presença em sua composição de componentes bacteriostáticos e fungistáticos, podendo ser utilizados em áreas secas ou nas suscetíveis a umidade, tais como banheiros e vestiários, além de salas limpas, como Salas de Cirurgia e Laboratórios.

Critérios Tipo, cor e formato do revestimento Forma de execução das juntas entre as mantas – fusão à quente ou sobreposição com corte Características especiais – resistência ao fogo, a impactos e à abrasão

Apesar de ser um material geralmente mais caro do que os revestimentos convencionais, um revestimento vinílico de boa qualidade e bem aplicado chega a apresentar uma vida útil até dez vezes maior quando comparado a um revestimento convencional, tal como parede emassada e pintada com tinta acrílica, devido principalmente à sua boa resistência contra os choques mecânicos causados por macas, cadeiras de rodas e carrinhos (LAVY e DIXIT, 2012). Quanto combinado com o piso resiliente também em Vinil, têm-se um conjunto completo e bastante eficaz de revestimento e proteção.

Especificação Revestimento vinílico de parede, na cor verde claro, composto por uma camada de base vinílica estampada com pintura à base de água sobre substrato de algodão e aplicação de película protetora superficial contra a proliferação de bactérias e fungos.

Além dos revestimentos, os adesivos em vinil também vêm sendo bastante utilizados na decoração de hospitais, em especial na sinalização e nas ambientações específicas, tais

Normas relacionadas NBR 7374.

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Fonte: http://www.rcpisos.com.br/blog/por-que-o-piso-vinilico-e-o-revestimento-ideal-para-hospitais/

Critérios de avaliação

1 (Pouco indicado)

5

(Muito indicado) 10

Facilidade de limpeza Durabilidade Segurança Aparência Custo Sustentabilidade 39


Rodapés e soleiras

O

s rodapés são elementos complementares, que têm a função proteger as paredes e divisórias de danos e desgastes causados por impactos de vassouras, rodos, carrinhos e macas, entre outros. O material utilizado nesta proteção pode ser ou não do mesmo material de revestimento do piso, seja ele de material vinílico, cerâmico, granito ou outro material, sendo inclusive desnecessário quando a parede for revestida de material resistente e impermeável, tal como cerâmicas, porcelanatos ou granitos. Existem diversas opções de rodapés apropriados para uso em hospitais, desde os feitos em granito, até os compostos, como os sistemas flexíveis em PVC, além de laminados decorativos e metais inoxidáveis, como o alumínio e o aço inox.

evitado o uso de soleiras de mármore, especialmente em áreas sujeitas à umidade constante, visto que esta pedra sofre mais com o desgaste, podendo comprometer a limpeza devido ao aparecimento de porosidades. As regras para a execução de soleiras em hospitais seguem as mesmas regras da execução dos pisos, sendo que a mais importante é que as suas juntas sejam preenchidas com material impermeável, e que esta não se constitua em um obstáculo, sendo que para soleiras localizadas sob as portas de WCs adaptados a norma NBR 9050/2015 estabelece que não deve haver nenhum desnível (ABNT, 2015).

Muito utilizado em hospitais no passado, o uso de rodapé arredondado não é mais recomendado, pois a experiência comprovou que este tipo de acabamento pode inclusive dificultar a completa limpeza do ambiente (Bicalho, 2010). Segundo a RDC-50 (2002) o importante é garantir que a execução da junção entre o rodapé e a parede seja de uma forma que fique isenta de ressaltos, que podem acumular poeira, e entre o rodapé e o piso deve ser de alguma forma que permita melhor limpeza do canto formado. Assim, os rodapés devem, via de regra, serem embutidos nas paredes ou serem feitos de materiais finos, que não criem os indesejados ressaltos.

Critérios Material construtivo – MDF, PVC, alumínio, aço, granito, etc. Espessura e acabamento do material Características especiais – acabamento boleado Material do rejuntamento – massa acrílica ou em epóxi

Especificação Rodapé em MDF revestido com laminado melamínico de alta pressão na cor bege. Espessura da régua 15mm e largura de 100mm. Fixação à parede por meio de parafusos e buchas, a cada metro, e rejuntado com massa acrílica na cor bege. Rodapé de sobrepor em Poliestireno flexível com canto curvo, na cor bege, com 75mm de altura, com cantos arredondados, sistema de fixação colado.

Quanto às soleiras, são elementos utilizados para marcar a separação entre ambientes, desníveis ou mudança de material de revestimento. O material mais utilizado em soleiras é o granito, por sua durabilidade e preço, porém qualquer material que seja apropriado para uso no piso de um hospital poderá também ser utilizado como material da soleira. Deve ser

Normas relacionadas NBR 15575.

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41 Fonte: http://larcarpetes.com.br/conheca-os-servicos-realizados-pela-lar-carpetes/salao-showroom-equipamentos-e-pisos-hospitalares


Bate-macas e proteções

C

om a finalidade de proteger as paredes contra danos advindos de impactos de macas, cadeiras de rodas e outros equipamentos, os bate-macas podem ser executados com diferentes materiais e configurações. Os protetores de madeira lixada e envernizada, que dominaram o mercado durante muitos anos, vêm sendo substituídos com grande vantagem por protetores fabricados com materiais mais sustentáveis, leves e resistentes, tais como Placas de MDF Laminado ou Madeira Reciclada Prensada, Laminados Estruturais de Alta Pressão, Aço Inoxidável, Alumínio e PVC. Este último é o tipo mais utilizado atualmente, sendo composto por um perfil metálico parafusado à parede e coberto com uma capa de Vinil, proporcionando uma solução de fácil instalação, baixa manutenção, sendo muito resistente à abrasão e a impactos.

de corredores onde circulam macas e equipamentos. As cantoneiras com perfil em “L” geralmente são feitas de aço inoxidável, alumínio natural ou PVC, sendo fixadas nas paredes com parafusos, colados ou com uso de fitas adesivas dupla face, sendo o primeiro menos prático, mas com a vantagem de permitir a reutilização do perfil, caso este tenha que ser removido.

Critérios Material construtivo – MDF laminado, aço, alumínio, PVC, etc. Tamanho do elemento – posição, formato, largura e comprimento Acabamento superficial – laminado ou PVC acrílico, liso ou texturizado, natural, pintado, polido ou escovado (no caso de metais) Sistema de fixação – forma e material do perfil estrutural, fixação com parafuso, cola ou fita Características especiais – resistência à abrasão, a impactos e ao fogo, sistema fixo ou removível

A altura para instalação do bate-macas deve ficar entre 80 e 90 cm, a partir da face superior até o piso, sendo que todos os corredores destinados à circulação de pacientes devem possuir corrimãos em ao menos uma parede lateral, com finalização curva (BRASIL, 2002). Assim, sempre que possível, devem ser utilizados bate-macas que sirvam tanto para a proteção das paredes como de apoio para pacientes com dificuldades de locomoção (KARMAN, 2011 e BICALHO, 2010). Neste caso, o perfil de sustentação do bate-macas pode ser executado com extensões, para afastamento da parede. A absorção dos impactos neste caso é amenizada por meio de amortecedores de borracha, conectados ao perfil.

Especificação Bate-macas com corrimão, composto por sistema formado por uma capa de PVC acrílico, texturizado, na cor bege, com reforço interno em aço galvanizado, posicionado a 85cm do piso acabado e com cantos arredondados. Deverá ser afixado com suportes em aço galvanizado ou alumínio, a cada 2m, propiciando afastamento de 40mm da parede.

Além dos bate-macas, proteções para os cantos das paredes são indicadas para protegê-las contra impactos em esquinas

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43 Fonte: http://cortinahospitalar.webnode.com.br/album/cortina-hospitalar-em-vinil/bate-maca-portas-jpg/


Pinturas para teto

O

s três principais tipos de tintas para uso em tetos são as tintas látex acrílicas, as tintas látex PVA e as tintas vinilacrílicas, com acabamento fosco ou acetinado. A principal diferença entre estes três tipos de tinta é a resina utilizada. Nas tintas PVA à base d’agua é utilizada resina de acetato de polivinila, enquanto as nas acrílicas a base é uma resina acrílica.

Com relação à tonalidade, em geral se recomenda o uso de branco, de forma que a cor do teto seja de uma tonalidade igual ou mais clara do que a das paredes do ambiente. O uso de tonalidade de cor mais escura do que a das paredes deve ficar restrito aos ambientes amplos ou com pé-direito alto, ou quando se deseja destacar algum elemento decorativo, tal como rebaixos, mudanças de material ou de ambiente.

Em geral as tintas acrílicas laváveis são mais indicadas para uso em tetos de ambientes que necessitam de higienização constante, tais como salas de cirurgia, áreas sujas da lavanderia e do CME, assim como os laboratórios e sala de exames invasivos. O uso de tintas PVA Látex ficaria então restrito aos ambientes que não demandam limpeza constante do teto, tais como salas de espera, corredores, salas administrativas, etc., porém observa-se que a diminuição no preço de algumas tintas acrílicas laváveis já as tornam a escolha mais adequada para uso em quase todos os ambientes do hospital. O especificador deverá tomar a decisão sempre em função da atividade a ser realizada no ambiente, considerando o custo-benefício e as recomendações do manual de limpeza e desinfecção de superfícies da ANVISA (2010).

Critérios Tipo de tinta – PVA Látex, Acrílica, Acrílica Hospitalar Acabamento – fosco ou acetinado Características especiais - baixo odor, antimofo, antibactéria, secagem rápida, etc.

Especificação Pintura em tinta acrílica lavável na cor branco neve, com acabamento fosco, aplicada sobre laje rebocada e regularizada com massa acrílica niveladora.

Destacam-se também as chamadas Tintas Hospitalares, com base acrílica, que além da fácil limpeza e alta resistência à lavabilidade, possuem aditivos antimicrobianos, tais como cloreto de prata e dióxido de titânio, que reduzem substancialmente a proliferação de fungos e bactérias.

Normas relacionadas NBR 15079, NBR 12554.

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45 Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/tecnologia/especificacao-materiais-edificios-saude-01-09-2009


Forros fixos E

cor verde, é indicada para uso áreas sujeitas à úmidade. A diferença entre a placa RU e a ST é a adição de silicone ao gesso, que a torna mais resistente à água, bem como o uso de papel cartão hidrofugante. Já a placa resistente ao fogo (RF) é aquela que possui produtos químicos e fibra de vidro misturados ao gesso, tornando-a mais resistente à ação do fogo. Esta placa é mais usada em construções comerciais ou industriais, que possuem exigências mais rígidas em relação à proteção contra incêndios.

m ambientes que demandem total estanqueidade, tais como Salas de Cirurgia, Laboratórios e Quartos de Isolamento, deverão ser especificados forros do tipo fixo, que proporcionem uma superfície lisa, contínua e estanque, tal como observado por Jarbas Karman: Os forros falsos podem ser contínuos ou removíveis – em áreas críticas, devem ser obrigatoriamente contínuos, para prevenir a poluição de ambientes assépticos com poeiras e material particulado. (KARMAN, 2011, p. 149).

Independentemente do material escolhido, é importante salientar que no encontro entre o forro e a parede deve sempre ser prevista a instalação de juntas de dilatação, com uso de cantoneiras metálicas, de forma que o forro possa se movimentar, evitando o aparecimento de trincas.

Dentre as opções de forros fixos, destacam-se os forros de gesso corrido em placas e os forros em gesso acartonado. Os forros de gesso em placa são os que geralmente apresentam o menor custo e mão de obra farta, podendo receber acabamento com tinta lavável, o que lhe confere características apropriadas para uso em diversas situações. A principal desvantagem deste tipo de forro é sua baixa resistência à umidade, o que os torna mais suscetíveis à presença de mofo, bem como a quantidade de poeira gerada pelos recortes feitos em eventuais reparos e manutenções.

Critérios Material do forro – placas de gesso corrido ou gesso acartonado ST, RU ou RF. Espessura do material – de 8 a 12,5mm para placas de gesso acartonado, 10mm para placas de gesso corrido Acabamento do material – pintado ou revestido Sistema de fixação e sustentação das placas Material e forma de execução das juntas de dilatação Propriedades especiais – resistência ao fogo, resistência à umidade, coeficiente de atenuação acústica, etc.

Em pesquisa qualitativa realizada com representantes de Hospitais Universitários, o forro de gesso acartonado, mais resistente e prático que o forro de gesso corrido, foi o mais citado, justificado por sua praticidade, facilidade de limpeza e ampla oferta de fornecedores e mão de obra qualificada. A maioria dos profissionais também demonstrou preferência pela utilização de placas de gesso acartonado revestidas com película de PVC em uma de suas faces e material aluminizado na outra, o que segundo os fabricantes agrega mais resistência, estabilidade e estanqueidade ao material, facilitando também a sua limpeza.

Especificação Forro constituído por placas de gesso corrido de 600x600mm, com 10mm de espessura, rejuntadas com massa de gesso. Sistema de sustentação com tirantes de aço galvanizado n. 18, espaçados a cada 600mm, fixados diretamente à laje com pinos metálicos. Juntas de dilatação em perfil “L” invertido em alumínio, com acabamento natural, localizadas nos encontros do forro com as paredes.

Existem três tipos básicos de placas de gesso acartonado, sendo mais usada a Placa Padrão ou Standard (ST). A placa resistente à umidade (RU), facilmente identificável por sua

Normas relacionadas NBR16382, NBR 12775, NBR 15758, NBR 9442.

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47 Fonte: http://www.rcpisos.com.br/blog/obra-da-rc-forro-de-gesso-para-hospital-de-guarulhos/


Forros removíveis

O

s forros removíveis têm como grande vantagem a flexibilidade e a facilidade de reposição, permitindo fácil acesso a instalações e sistemas localizados no espaço entre o forro e a laje. Constituídos de placas de madeira prensada, eucatex ou similares, além de painéis metálicos, como aço ou alumínio, bem como plásticos como o PVC, os forros removíveis também proporcionam um importante ganho em performance acústica, o que os torna bastante recomendados para ambientes com maior geração de ruído, tais como áreas de espera, circulação, auditórios, reuniões, administração, salas técnicas, etc. Cada tipo de material possui características diferenciadas e apropriadas para diferentes usos. Forros feitos com placas de alumínio, por exemplo, são muito apreciados por sua leveza, resistência à umidade e baixa manutenção, sendo que usualmente as placas são produzidas na dimensão padrão de 625x625mm, mesmo tamanho encontrado nas placas de gesso acartonado e PVC, e também nas placas confeccionadas com fibra mineral. Os forros minerais, em particular, vêm tendo seu uso bastante difundido, pois além de serem produzidos com compostos e fibras naturais, proporcionam excelentes níveis de absorção acústica, além de serem tratados contra a proliferação de fungos e bactérias.

Devem ser evitados os forros vazados, tipo colméia, em especial nas áreas críticas e semicríticas, pois não permitem uma correta higienização dos ambientes. Os forros removíveis não devem ser usados em salas de cirurgia, sobre os leitos de UTI, salas de hemodinâmica e em ambientes onde se realizam procedimentos invasivos. Todavia não existe problema algum em se usar este tipo de vedação em circulações de centro cirúrgicos, de UTIs, etc. (Bicalho, 2010)

Em pesquisa realizada junto a representantes técnicos de hospitais universitários, o forro removível em gesso acartonado revestido com película de PVC foi a opção mais votada, justificando-se por proporcionar qualidades e opções estéticas diferenciadas, além de facilitar a limpeza e a manutenção predial. Observa-se, no entanto, que estudos da instituição Health Care Without Harm concluíram que os materiais compostos à base de PVC não são recomendados, por obterem baixa avaliação de sustentabilidade, devido aos componentes e elementos tóxicos envolvidos em seu processo de fabricação.

Critérios

É importante notar que a maioria dos forros removíveis não proporciona estanqueidade ao ambiente. Por este motivo, os forros removíveis não podem ser usados em áreas críticas, em especial nas salas de cirurgia e demais ambientes onde sejam realizados procedimentos que exponham o paciente a risco, uma vez que podem interferir na assepsia dos ambientes, permitindo de entrada de poeira acumulada no plenum por suas frestas. Quanto aos forros vazados, seu uso é restrito a poucos ambientes do hospital, conforme observa Flavio Bicalho:

Material construtivo do painel; Tamanho do painel; Acabamento superficial do painel – tipo de pintura ou revestimento; Material, formato e acabamento do sistema de suspensão e ajuste do painel; Características especiais - Resistencia ao fogo - mínimo Classe II A; Propriedades especiais – resistência ao fogo, resistência à umidade, coeficiente de atenuação acústica, etc.

48


Fonte: http://innovareconstrucao.com.br/hospital-e-maternidade-terezinha-de-jesus-forro-em-gesso-acartonado-aramado-fga/

Especificação Forro removível, composto por painéis de gesso acartonado na dimensão 75x75mm com 8mm de espessura total, sendo revestido em uma das faces com película rígida de PVC, na cor branca, com aplicação de película aluminizada na face posterior. Estrutura de sustentação em perfis em aço galvanizado, pintado eletrostaticamente à pó em resina poliéster na cor branca, com secção tipo ‘T’ invertido no meio do painel e tipo “L” invertido nas laterais junto às paredes, com base de 15mm e perfis sustentados por tirantes ajustáveis afixados à laje.

Normas relacionadas NBR 14285 (pvc), NBR 14371 (pvc), NBR 16382 (gesso), NBR 12775 (gesso), NBR 15758 (gesso acartonado), NBR 10024 (madeira prensada), NBR 5628 e NBR 9442 (resistência ao fogo).

49


50


Tabelas indicativas de especificação por unidade funcional (pisos)

51


Ambulatório

Consultório indiferenciado

Semicrítico

Sala de grupos

Semicrítico

Sala de procedimentos

Crítico

Sala de imunização

Semicrítico

Sala de estudo de caso

Não crítico

Sala de coleta

Semicrítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Sala Técnica

Não crítico

Depósito de equipamentos e materiais

Não crítico

Estar de funcionários

Não crítico

Sala administrativa

Não crítico

Sala para discussão de casos

Não crítico

Sala multimídia

Não crítico

52

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Consultório Ginecologia/Obstetrícia

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Pronto Atendimento

Não Crítico

Sala de Serviço Social

Não Crítico

Sala de Suturas e Curativos

Crítico

Sala de Observação

Semicrítico

Consultório Indiferenciado

Semicrítico

Sala de Ultrassonografia

Semicrítico

Sala de Cardiotocografia

Semicrítico

Sala de isolamento adulto

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sala de procedimentos

Crítico

Sala de espera

Semicrítico

Sala de Controle e Segurança

Não crítico

Sala de emergência e parada cardíaca

Crítico

Arsenal

Crítico

Farmácia satélite

Semicrítico

Sala chefia

Não Crítico

Sala para prescrição médica

Semicrítico

53

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Sala de Núcleo de Regulação

Porcelanatao Técnico

Semicrítico

Autonivelante em Epoxi

Sala de Triagem

Porcelanato

Risco

Cerâmica

Ambiente


Diagnóstico

Semicrítico

Sala de Raio X

Semicrítico

Sala de Comando

Não crítico

Sala de Tomografia

Semicrítico

Sala de Ressonância Magnética

Semicrítico

Sala Mamografia

Semicrítico

Sala de Urodinâmica

Crítico

Vestiário de Pacientes

Semicrítico

Sala de Discussão de Casos

Não crítico

Sala de Laudo

Não crítico

Sala de Processamento de Imagem

Não crítico 54

Vinílico

Linoleo

Sala Ecocardiograma

Laminado

Semicrítico

Borracha

Sala de ultrassonografia

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Métodos gráficos (ECG, EEG)

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Quimioterapia

Semicrítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sanitários com vestiário para sala de manipulação (quimioterápicos)

Semicrítico

Sala de limpeza e higienização de insumos (farmácia)

Semicrítico

Sala de preparo de quimioterápicos (farmácia)

Crítico

Arsenal (medicamentos e materiais farmacêuticos e esterilizados)

Crítico

Sala administrativa

Não crítico 55

Vinílico

Linoleo

Área coletiva (salão) de aplicação de quimioterapia

Laminado

Semicrítico

Borracha

Boxes de aplicação de quimioterápicos

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Consultórios

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Radioterapia

Sala de espera para pacientes e acompanhantes

Semicrítico

Sala administrativa

Não Crítico

Sala de laudos

Não Crítico

Consultórios

Semicrítico

Vestiário de pacientes

Semicrítico

Sala de preparo e observação de pacientes

Semicrítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Sala de serviços

Semicrítico

Boxes de observação para pacientes

Semicrítico

Vestiário de barreira (para sala de cirurgia)

Semicrítico

Sala de Braquiterapia/cirurgia

Crítico

Área de comando da Braquiterapia (HDR)

Semicrítico

Sala do Acelerador Linear

Semicrítico

Área de comando do Acelerador Linear

Semicrítico

Sala de preparo e armazenagem de fontes (dosimetria)

Semicrítico

Sala de discussão de casos

Não Crítico

Sala do físico/planejamento

Não Crítico

56

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Área de recepção de pacientes

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Hematologia e Hemoterapia

Semicrítico

Sala de triagem hematológica

Semicrítico

Sala de triagem clínica

Semicrítico

Sala de coleta de sangue

Semicrítico

Sala de coleta de sangue por aférese

Semicrítico

Sala de recuperação de doadores

Semicrítico

Lanchonete / reidratação

Semicrítico

Sala de processamento de sangue (fracionamento) e de pré-estoque

Semicrítico

Laboratório de imunohematologia

Semicrítico

Sala de alicotagem

Semicrítico

Sala de liberação e rotulagem

Semicrítico

Sala de estocagem de hemocomponentes

Semicrítico

Laboratório de compatibilidade

Semicrítico

Sala distribuição

Semicrítico

Depósito de materiais

Não Crítico

Sala de coleta de sangue de pacientes

Semicrítico

Consultórios

Semicrítico

Sala de transfusão

Semicrítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

57

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Sala de espera para doadores e acompanhantes

Porcelanatao Técnico

Semicrítico

Autonivelante em Epoxi

Área de recepção de doadores

Porcelanato

Risco

Cerâmica

Ambiente


Hemodinâmica

Semicrítico

Sala de comando

Não crítico

Sala de componentes técnicos

Não crítico

Sala de exames e terapias

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sala de indução e recuperação pós-anestésica

Semicrítico

Sala de interpretação e laudos (leitura de filmes)

Não crítico 58

Vinílico

Linoleo

Área de escovação

Laminado

Semicrítico

Borracha

Área de recepção de pacientes

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Consultório

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro cirúrgico

Semicrítico

Área de escovação

Semicrítico

Sala de cirurgia

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Arsenal (medicamentos e materiais farmacêuticos e esterilizados)

Crítico

Sala de recuperação pós-anestésica

Crítico

Sala de biópsia de congelação

Semicrítico

Sanitários com vestiários para funcionários (barreira)

Semicrítico

Sala de guarda e preparo de anestésicos

Semicrítico

Sala de estar para médicos

Não crítico 59

Vinílico

Linoleo

Área de recepção de paciente

Laminado

Não crítico

Borracha

Sala de autorização

Granito

Não crítico

Porcelanatao Técnico

Secretaria centro cirúrgico

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro de Parto Normal (CPN)

Semicrítico

Enfermaria PPP (pré-parto, parto e pós-parto) com banheiro anexo Enfermaria PPP (pré-parto, parto e pós-parto) com banheira e banheiro anexo

Semicrítico

Banheiro anexo ao quarto PPP

Semicrítico

Área de Deambulação

Não crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sala da Chefia - PPP

Não crítico

Sala de atendimento a acompanhantes

Não crítico

Refeitório PPP

Não crítico

Semicrítico

60

Vinílico

Linoleo

Sanitários anexos à indução anestésica

Laminado

Semicrítico

Borracha

Sala de indução anestésica

Granito

Não crítico

Porcelanatao Técnico

Recepção, Registro e Acolhimento

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro Obstétrico

Crítico

Área de indução anestésica

Semicrítico

Área de recuperação pós-anestésica

Semicrítico

Sala de equipamentos

Semicrítico

Sala de guarda e preparo de anestésicos

Semicrítico

Área de escovação

Semicrítico

Área para prescrição médica

Não crítico

Sala para enfermagem

Não crítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Farmácia Satélite

Semicrítico 61

Vinílico

Linoleo

Sala de Parto Cirúrgico

Laminado

Semicrítico

Borracha

Sala de admissão de parturiente

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Área de recepção de parturiente

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Reabilitação

Semicrítico

Consultório de fisioterapia

Semicrítico

Vestiários

Semicrítico

Sala de Equipamentos

Não crítico

Área para guarda de macas e cadeira de rodas

Não crítico 62

Vinílico

Linoleo

Sala para turbilhão

Laminado

Semicrítico

Borracha

Salão para cinesioterapia e mecanoterapia

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Box de terapias

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Diálise

Semicrítico

Área para lavagem de fístulas

Semicrítico

Sala para tratamento hemodialítico

Crítico

Sala de tratamento hemodialítico de pacientes HBsAg+/sala amarela Sala de tratamento hemodialítico / Sala vermelha Sala para diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC)

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Depósito de concentrados, medicamentos e materiais

Semicrítico

Crítico Crítico

63

Vinílico

Linoleo

Sala de recuperação de pacientes

Laminado

Semicrítico

Borracha

Consultório indiferenciado

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Área de recepção e espera para paciente e acompanhante de paciente

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Internação

Semicrítico

Sala de procedimentos

Crítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Sala ou área para prescrição médica

Semicrítico

Sala de Exames e Curativos

Crítico 64

Vinílico

Linoleo

Quarto de isolamento

Laminado

Semicrítico

Borracha

Antecâmara de acesso ao quarto isolamento

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Enfermaria com leitos e WC anexo

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Semicrítico

Leito de isolamento com antecâmara e banheiro em anexo

Crítico

Área coletiva da UTI (leitos)

Crítico

Sala de higienização e preparo de equipamentos/material

Crítico

Sanitário para pacientes área coletiva

Semicrítico 65

Vinílico

Linoleo

Farmácia Satélite

Laminado

Não crítico

Borracha

Área de prescrição médica

Granito

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Posto de enfermagem e serviços

Autonivelante em Epoxi

Risco

Cerâmica

Ambiente

Porcelanato

Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Patologia Clínica

Sala de clivagem

Semicrítico

Sala de microscopia

Semicrítico

Sala citologia

Semicrítico

Sala de histoquímica

Semicrítico

Sala de biópsia de congelamento

Semicrítico

Arquivo de blocos e lâminas

Semicrítico

Sala de recebimento, classificação e distribuição de amostras

Semicrítico

Sala de laudos e digitação

Não crítico

Laboratório de hematologia/bioquímica

Semicrítico

Laboratório de parasitologia/urinalise área de preparo

Semicrítico

Laboratório de imunologia

Semicrítico

Laboratório de microbiologia/bacteriologia

Semicrítico

Sala de preparo de reagentes

Semicrítico

Sala de lavagem de vidrarias (área suja)

Semicrítico

Sala de preparo e esterilização (área limpa)

Semicrítico

66

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Sala de macroscopia

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro de Material Esterilizado (CME)

Lavagem de materiais

Semicrítico

Lavagem de carrinhos área suja

Semicrítico

Vestiário de barreira para funcionários

Semicrítico

Área de recepção de roupa limpa

Não crítico

Área de preparo de materiais

Semicrítico

Esterilização Física / Resfriamento

Semicrítico

Desinfecção química

Semicrítico

Área de monitoramento do processo de esterilização

Semicrítico

Área de Recepção de material consignado

Semicrítico

Guarda e distribuição de materiais esterilizados

Crítico

Guarda e distribuição de materiais esterilizados descartáveis

Crítico

67

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Semicrítico

Porcelanatao Técnico

Recepção, descontaminação e sepração de materiais

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Serviço de Nutrição e Dietética (SND)

Não crítico

Área para preparo de alimentos

Semicrítico

Área para cocção de dietas normais

Semicrítico

Área para cocção de desjejum e lanches

Semicrítico

Área para cocção de dietas especiais

Semicrítico

Área para distribuição de dietas normais e especiais Área para recepção, lavagem e guarda de louças, bandejas e talheres

Semicrítico

Área para lavagem e guarda de panelas

Não crítico

Área para recepção lavagem e guarda de carrinhos

Não crítico

Sala do Nutricionista

Não crítico

Refeitório para funcionários

Não crítico

Refeitório para público

Não crítico

Não crítico

68

Vinílico

Linoleo

Área para guarda de utensílios

Laminado

Não crítico

Borracha

Despensa de alimentos

Granito

Não crítico

Porcelanatao Técnico

Área para recepção e inspeção de alimentos e utensílios

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Serviço de Processamento de Roupas (SPR)

Banheiro para funcionários (barreira)

Semicrítico

Salão de processamento (área limpa)

Não crítico

Área para armazenagem/distribuição

Não crítico

Higienização de carrinhos área limpa

Não crítico

Sala de costura

Não crítico

Sala administrativa

Não crítico 69

Vinílico

Linoleo

Semicrítico

Laminado

DML (exclusivo para sala de recebimento)

Borracha

Semicrítico

Granito

Crítico

Porcelanatao Técnico

Sala para recebimento, pesagem, classificação e lavagem (área suja) Área para recepção lavagem e guarda de carrinhos

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Farmácia Hospitalar

Não crítico

Sala de manipulação, fracionamento de doses e reconstituição de medicamentos

Semicrítico

Área de dispensação

Semicrítico

Sala de preparo e diluição de germicidas

Semicrítico

Sala de lavagem, preparo e esterilização de material

Semicrítico 70

Vinílico

Linoleo

Área de distribuição

Laminado

Não crítico

Borracha

Área para armazenagem e controle (CAF)

Granito

Não crítico

Porcelanatao Técnico

Área para recepção e inspeção

Autonivelante em Epoxi

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Apoio

Não Crítico

Sala de climatização e IT médico

Não Crítico

Copa

Não Crítico

Depósito de equipemantos e materiais

Não Crítico

Depósito de material de limpeza (DML)

Não Crítico

Guarda de macas e cadeiras de rodas

Não Crítico

Guarda de pertence de pacientes

Não Crítico

Lanchonete para funcionários e público

Não Crítico

Quarto de plantão

Não Crítico

Rcepção e espera

Semicrítico

Rouparia

Não Crítico

Sala administrativa

Não Crítico

Sala de cabeamento estruturado

Não Crítico

Sala de discussão de casos

Não Crítico

Sala de entrevistas

Não Crítico

Sala de espera (pacientes e acompanhantes)

Semicrítico

Sala de multimídia

Não Crítico

Sala de utilidades (expurgo)

Semicrítico

Sala de estar / descanso funcionários

Não Crítico

Sanitário de funcionários

Semicrítico

Sanitários para público

Semicrítico

Vestiário de funcionários

Semicrítico

Vestiário de pacientes

Semicrítico

71

Linoleo

Borracha

Granito

Vinílico

Granitina

Área para guarda de macas e cadeira de rodas

Porcelanatao Técnico

Não Crítico

Autonivelante em Epoxi

Almoxarifado (administrativo)

Porcelanato

Risco

Cerâmica

Ambiente


72


Tabelas indicativas de especificação por unidade funcional (paredes)

73


Ambulatório

Consultório indiferenciado

Semicrítico

Sala de grupos

Semicrítico

Sala de procedimentos

Crítico

Sala de imunização

Semicrítico

Sala de estudo de caso

Não crítico

Sala de coleta

Semicrítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Depósito de equipamentos e materiais

Não crítico

Estar de funcionários

Não crítico

Sala administrativa

Não crítico

Sala para discussão de casos

Não crítico

Sala multimídia

Não crítico

74

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Consultório Ginecologia/Obstetrícia

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Pronto Atendimento

Não Crítico

Sala de Serviço Social

Não Crítico

Sala de Suturas e Curativos

Crítico

Sala de Observação

Semicrítico

Consultório Indiferenciado

Semicrítico

Sala de Ultrassonografia

Semicrítico

Sala de Cardiotocografia

Semicrítico

Sala de isolamento adulto

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sala de procedimentos

Crítico

Sala de espera

Semicrítico

Sala de Controle e Segurança

Não crítico

Sala de emergência e parada cardíaca

Crítico

Arsenal

Crítico

Farmácia satélite

Semicrítico

Sala chefia

Não Crítico

Sala para prescrição médica

Semicrítico

75

Vinílico

Tinta Epóxi

Sala de Núcleo de Regulação

Tinta Acrílica

Semicrítico

Laminado Melanímico

Sala de Triagem

Porcelanato

Risco

Cerâmica

Ambiente


Diagnóstico

Sala de ultrassonografia

Semicrítico

Sala Ecocardiograma

Semicrítico

Sala de Raio X

Semicrítico

Sala de Comando

Não crítico

Sala de Tomografia

Semicrítico

Sala de Ressonância Magnética

Semicrítico

Sala Mamografia

Semicrítico

Sala de Urodinâmica

Crítico

Vestiário de Pacientes

Semicrítico

Sala de Discussão de Casos

Não crítico

Sala de Laudo

Não crítico

Sala de Processamento de Imagem

Não crítico 76

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Métodos gráficos (ECG, EEG)

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Quimioterapia

Boxes de aplicação de quimioterápicos

Semicrítico

Área coletiva (salão) de aplicação de quimioterapia

Semicrítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sanitários com vestiário para sala de manipulação (quimioterápicos)

Semicrítico

Sala de limpeza e higienização de insumos (farmácia)

Semicrítico

Sala de preparo de quimioterápicos (farmácia)

Crítico

Arsenal (medicamentos e materiais farmacêuticos e esterilizados)

Crítico

Sala administrativa

Não crítico 77

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Consultórios

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Radioterapia

Sala administrativa

Não Crítico

Sala de laudos

Não Crítico

Consultórios

Semicrítico

Vestiário de pacientes

Semicrítico

Sala de preparo e observação de pacientes

Semicrítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Sala de serviços

Semicrítico

Boxes de observação para pacientes

Semicrítico

Vestiário de barreira (para sala de cirurgia)

Semicrítico

Sala de Braquiterapia/cirurgia

Crítico

Área de comando da Braquiterapia (HDR)

Semicrítico

Sala do Acelerador Linear

Semicrítico

Área de comando do Acelerador Linear

Semicrítico

Sala de preparo e armazenagem de fontes (dosimetria)

Semicrítico

Sala de discussão de casos

Não Crítico

Sala do físico/planejamento

Não Crítico

78

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Recepção e espera

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Hematologia e Hemoterapia

Semicrítico

Sala de triagem hematológica

Semicrítico

Sala de triagem clínica

Semicrítico

Sala de coleta de sangue

Semicrítico

Sala de coleta de sangue por aférese

Semicrítico

Sala de recuperação de doadores

Semicrítico

Lanchonete / reidratação

Semicrítico

Sala de processamento de sangue (fracionamento) e de pré-estoque

Semicrítico

Laboratório de imunohematologia

Semicrítico

Sala de alicotagem

Semicrítico

Sala de liberação e rotulagem

Semicrítico

Sala de estocagem de hemocomponentes

Semicrítico

Laboratório de compatibilidade

Semicrítico

Sala distribuição

Semicrítico

Depósito de materiais

Não Crítico

Sala de coleta de sangue de pacientes

Semicrítico

Consultórios

Semicrítico

Sala de transfusão

Semicrítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

79

Vinílico

Tinta Epóxi

Sala de espera para doadores e acompanhantes

Tinta Acrílica

Semicrítico

Laminado Melanímico

Área de recepção de doadores

Porcelanato

Risco

Cerâmica

Ambiente


Hemodinâmica

Área de recepção de pacientes

Semicrítico

Área de escovação

Semicrítico

Sala de comando

Não crítico

Sala de componentes técnicos

Não crítico

Sala de exames e terapias

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sala de indução e recuperação pós-anestésica

Semicrítico

Sala de interpretação e laudos (leitura de filmes)

Não crítico 80

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Consultório

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro cirúrgico

Sala de autorização

Não crítico

Área de recepção de paciente

Semicrítico

Área de escovação

Semicrítico

Sala de cirurgia

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Arsenal (medicamentos e materiais farmacêuticos e esterilizados)

Crítico

Sala de recuperação pós-anestésica

Crítico

Sala de biópsia de congelação

Semicrítico

Sanitários com vestiários para funcionários (barreira)

Semicrítico

Sala de guarda e preparo de anestésicos

Semicrítico

Sala de estar para médicos

Não crítico 81

Vinílico

Tinta Epóxi

Não crítico

Tinta Acrílica

Secretaria centro cirúrgico

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro de Parto Normal (CPN)

Sala de indução anestésica

Semicrítico

Sanitários anexos à indução anestésica

Semicrítico

Enfermaria PPP (pré-parto, parto e pós-parto) com banheiro anexo Enfermaria PPP (pré-parto, parto e pós-parto) com banheira e banheiro anexo

Semicrítico

Banheiro anexo ao quarto PPP

Semicrítico

Área de Deambulação

Não crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Sala da Chefia - PPP

Não crítico

Sala de atendimento a acompanhantes

Não crítico

Refeitório PPP

Não crítico

Semicrítico

82

Vinílico

Tinta Epóxi

Não crítico

Tinta Acrílica

Recepção, Registro e Acolhimento

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro Obstétrico

Sala de admissão de parturiente

Semicrítico

Sala de Parto Cirúrgico

Crítico

Área de indução anestésica

Semicrítico

Área de recuperação pós-anestésica

Semicrítico

Sala de equipamentos

Semicrítico

Sala de guarda e preparo de anestésicos

Semicrítico

Área de escovação

Semicrítico

Área para prescrição médica

Não crítico

Sala para enfermagem

Não crítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Farmácia Satélite

Semicrítico 83

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Área de recepção de parturiente

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Reabilitação

Salão para cinesioterapia e mecanoterapia

Semicrítico

Sala para turbilhão

Semicrítico

Consultório de fisioterapia

Semicrítico

Vestiários

Semicrítico

Sala de Equipamentos

Não crítico

Área para guarda de macas e cadeira de rodas

Não crítico 84

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Box de terapias

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Diálise

Consultório indiferenciado

Semicrítico

Sala de recuperação de pacientes

Semicrítico

Área para lavagem de fístulas

Semicrítico

Sala para tratamento hemodialítico

Crítico

Sala de tratamento hemodialítico de pacientes HBsAg+/sala amarela Sala de tratamento hemodialítico / Sala vermelha Sala para diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC)

Crítico

Posto de enfermagem e serviços

Semicrítico

Depósito de concentrados, medicamentos e materiais

Semicrítico

Crítico Crítico

85

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Área de recepção e espera para paciente e acompanhante de paciente

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Internação

Antecâmara de acesso ao quarto isolamento

Semicrítico

Quarto de isolamento

Semicrítico

Sala de procedimentos

Crítico

Posto de enfermagem

Semicrítico

Sala ou área para prescrição médica

Semicrítico

Sala de Exames e Curativos

Crítico 86

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Enfermaria com leitos e WC anexo

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Área de prescrição médica

Não crítico

Farmácia Satélite

Semicrítico

Leito de isolamento com antecâmara e banheiro em anexo

Crítico

Área coletiva da UTI (leitos)

Crítico

Sala de higienização e preparo de equipamentos/material

Crítico

Sanitário para pacientes área coletiva

Semicrítico 87

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Posto de enfermagem e serviços

Laminado Melanímico

Risco

Cerâmica

Ambiente

Porcelanato

Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Patologia Clínica

Sala de clivagem

Semicrítico

Sala de microscopia

Semicrítico

Sala citologia

Semicrítico

Sala de histoquímica

Semicrítico

Sala de biópsia de congelamento

Semicrítico

Arquivo de blocos e lâminas

Semicrítico

Sala de recebimento, classificação e distribuição de amostras

Semicrítico

Sala de laudos e digitação

Não crítico

Laboratório de hematologia/bioquímica

Semicrítico

Laboratório de parasitologia/urinalise área de preparo

Semicrítico

Laboratório de imunologia

Semicrítico

Laboratório de microbiologia/bacteriologia

Semicrítico

Sala de preparo de reagentes

Semicrítico

Sala de lavagem de vidrarias (área suja)

Semicrítico

Sala de preparo e esterilização (área limpa)

Semicrítico

88

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Sala de macroscopia

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Centro de Material Esterilizado (CME)

Lavagem de materiais

Semicrítico

Lavagem de carrinhos área suja

Semicrítico

Vestiário de barreira para funcionários

Semicrítico

Área de recepção de roupa limpa

Não crítico

Área de preparo de materiais

Semicrítico

Esterilização Física / Resfriamento

Semicrítico

Desinfecção química

Semicrítico

Área de monitoramento do processo de esterilização

Semicrítico

Área de Recepção de material consignado

Semicrítico

Guarda e distribuição de materiais esterilizados

Crítico

Guarda e distribuição de materiais esterilizados descartáveis

Crítico

89

Vinílico

Tinta Epóxi

Semicrítico

Tinta Acrílica

Recepção, descontaminação e sepração de materiais

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Serviço de Nutrição e Dietética (SND)

Despensa de alimentos

Não crítico

Área para guarda de utensílios

Não crítico

Área para preparo de alimentos

Semicrítico

Área para cocção de dietas normais

Semicrítico

Área para cocção de desjejum e lanches

Semicrítico

Área para cocção de dietas especiais

Semicrítico

Área para distribuição de dietas normais e especiais Área para recepção, lavagem e guarda de louças, bandejas e talheres

Semicrítico

Área para lavagem e guarda de panelas

Não crítico

Área para recepção lavagem e guarda de carrinhos

Não crítico

Sala do Nutricionista

Não crítico

Refeitório para funcionários

Não crítico

Refeitório para público

Não crítico

Não crítico

90

Vinílico

Tinta Epóxi

Não crítico

Tinta Acrílica

Área para recepção e inspeção de alimentos e utensílios

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Serviço de Processamento de Roupas (SPR)

Semicrítico

DML (exclusivo para sala de recebimento)

Semicrítico

Banheiro para funcionários (barreira)

Semicrítico

Salão de processamento (área limpa)

Não crítico

Área para armazenagem/distribuição

Não crítico

Higienização de carrinhos área limpa

Não crítico

Sala de costura

Não crítico

Sala administrativa

Não crítico 91

Vinílico

Tinta Epóxi

Crítico

Tinta Acrílica

Sala para recebimento, pesagem, classificação e lavagem (área suja) Área para recepção lavagem e guarda de carrinhos

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Farmácia Hospitalar

Área para armazenagem e controle (CAF)

Não crítico

Área de distribuição

Não crítico

Sala de manipulação, fracionamento de doses e reconstituição de medicamentos

Semicrítico

Área de dispensação

Semicrítico

Sala de preparo e diluição de germicidas

Semicrítico

Sala de lavagem, preparo e esterilização de material

Semicrítico 92

Vinílico

Tinta Epóxi

Não crítico

Tinta Acrílica

Área para recepção e inspeção

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


Apoio

Área para guarda de macas e cadeira de rodas

Não Crítico

Sala de climatização e IT médico

Não Crítico

Copa

Não Crítico

Depósito de equipemantos e materiais

Não Crítico

Depósito de material de limpeza (DML)

Não Crítico

Guarda de pertence de pacientes

Não Crítico

Lanchonete para funcionários e público

Não Crítico

Quarto de plantão

Não Crítico

Rouparia

Não Crítico

Sala administrativa

Não Crítico

Sala de cabeamento estruturado

Não Crítico

Sala de discussão de casos

Não Crítico

Sala de entrevistas

Não Crítico

Sala de espera (pacientes e acompanhantes)

Semicrítico

Sala de multimídia

Não Crítico

Sala de utilidades (expurgo)

Semicrítico

Sala de estar / descanso funcionários

Não Crítico

Sanitário de funcionários

Semicrítico

Sanitários para público

Semicrítico

Vestiário de funcionários

Semicrítico

Vestiário de pacientes

Semicrítico

93

Vinílico

Tinta Epóxi

Não Crítico

Tinta Acrílica

Almoxarifado (administrativo)

Laminado Melanímico

Risco

Porcelanato

Ambiente

Cerâmica

Não recomendado Pouco recomendado Recomendado Muito recomendado Mais recomendado


94


Anexo - Pesquisa Online

95


Para corroborar as informações técnicas e normativas acerca da especificação de materiais de acabamento em hospitais, inicialmente realizadas por meio de consulta à literatura e à legislação específica, foi idealizada como a realização de uma pesquisa online com técnicos indicados pelas chefias dos setores de infraestrutura física dos Hospitais Universitários. Foram estruturadas 20 (vinte) questões de múltipla escolha, abordando os principais tipos de ambientes encontrados em Hospitais, mais 03 (três) questões com respostas livres, que possibilitavam aos participantes fazer as considerações necessárias sobre cada um dos elementos pesquisados (materiais de pisos, paredes e tetos). Foram recebidas contribuições de 17 (dezessete) profissionais. Conforme observado no gráfico abaixo, a primeira questão colocada foi planejada para estabelecer uma ordem de prioridade / importância na escolha dos materiais, sendo que os aspectos de Facilidade de limpeza (100%), Durabilidade (88%) e Segurança Contra Incêndio (70%) foram considerados os três aspectos mais relevantes pelos participantes. Abaixo, podem ser observadas as escolhas dos participantes da pesquisa, relativas ao tipo de material que estes consideram mais adequados para cada situação proposta.

96


1 – Revestimento de Pisos Com relação ao tipo de piso mais adequado para uso em áreas comuns, consideradas áreas semicríticas com relação ao risco sanitário, observa-se que os Porcelanatos (76%) e os Pisos Vinílicos (58%) foram os mais votados, seguidos pela Pedra Polida (Granito). A exceção ficou por conta dos ambientes críticos, onde os pisos alto-nivelantes em Epoxi aparecem como uma opção equivalente.

2 – Revestimento de Paredes Com relação aos tipos de revestimento mais adequado para uso em paredes de áreas comuns, observa-se que a Pintura Acrílica (82%) e a Pintura Epóxi (47%) foram os materiais mais votados, seguidos pelas Cerâmicas e Laminados.

97


3 – Revestimento de Pisos de åreas administrativas

98


4 – Revestimento de forros de áreas públicas

5 – Revestimento de pisos de áreas molhadas

99


6 – Revestimento de paredes de áreas molhadas

7 – Revestimento de pisos de enfermarias e quartos de internação

100


8 – Revestimento de paredes de enfermarias e quartos de internação

9 – Revestimento de forros de enfermarias e quartos de internação

101


10 – Revestimento de piso de salas de procedimentos e cirurgias

11 – Revestimento de paredes de salas de procedimentos e cirurgias

102


12 - Revestimento de piso de salas de apoio tĂŠcnico

13 - Revestimento de paredes de unidades de apoio tĂŠcnico

103


14 -Revestimento de piso da lavanderia hospitalar

15 - Revestimento de paredes da lavanderia hospitalar

104


16 - Revestimento de piso de salas de apoio administrativo

17 - Revestimento de paredes de salas de apoio administrativo

105


Bibliografia ABNT, NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

of Users, Specifiers and Installers. Health Care Without Harm. Georgia Institute of Technology, 2010.

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 1987.

HALLAS, Kevin. Et al. Investigation of slip resistance and the hygienic cleaning of floors in hospital settings. Londres: Health and Safety Executive, 2011.

BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994.

HCWH – Health Care Without Harm. The Green Guide for Health Care. 2017.

BICALHO, Flávio de Castro. A engenharia e a arquitetura no controle de infecção. Rio Books. 1ª ed. Rio de Janeiro, 2010.

KARMAN, Jarbas. 1917-2008. Manutenção e segurança hospitalar preditivas. Estação Liberdade: IPH. São Paulo, 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: Anvisa, 2010.

LAING, Richard. Et al. On the Selection Criteria of Hospital Finishes. Joint International Conference on Computing and Decision Making in Civil and Building Engineering. Montreal, 2006. HERD. Vol. 5. 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução – RCD n° 50 de 21 de fevereiro de 2002. Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002.

LAVY, Sarel e DIXIT, Manish. Wall Finish Selection in Hospital Design: A Survey of Facility Managers. OZANNE‐SMITH, et al. The relationship between slips, trips and falls and the design and construction of buildings. Melbourne: Monash University Accident Research Centre, 2008.

BITENCOURT, Fábio; COSTEIRA, Elza. Arquitetura e Engenharia Hospitalar. Rio Books. 1ª ed. Rio de Janeiro, 2014.

RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini,1996.

CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Temas de arquitetura de estabelecimentos assistenciais de saúde. 2ª ed. Quarteto Editora, Salvador; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Arquitetura. Salvador, 2003.

RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini, 1995.

CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Introdução à arquitetura hospitalar. Salvador, BA: UFBA, FA, GEA-hosp, 2014.

SOUZA, Roberto. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.

DUBOSE, Jeniffer; LABRADOR, Amaya. Sustainable Resilient Flooring Choices for Hospitals - Perceptions and Experiences

UNOPS, Procurement Group. Procurement Manual – Revision 6. United Nations Office for Project, 2017.

106


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