Estilo Saúde - segunda edição

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SAÚDE BUCAL Problemas na boca podem colocar o seu coração em risco

Vilã ou mocinha?

NUTRIÇÃO Descubra os benefícios do farelo de aveia e confira uma receita de dar água na boca

CIRURGIAS DE REDUÇÃO DE ESTÔMAGO Em que casos são indicadas, riscos e cuidados após o procedimento

Saiba quais os prós e contras das pílulas anticoncepcionais e como elas continuam revolucionando a vida da mulher


editorial

Carta da redação »Há pouco mais de 15 anos, as primeiras cirurgias de redução de estômago começaram

Sumário 2

Carta da redação

3 Entrevista 5

Pergunte ao médico

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Saúde bucal

8 Mulher 11

Estilo de vida

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Olho clínico

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Fique por dentro

16 Receita 17

Saúde plena

a ser praticadas no Brasil. Em pouco tempo, a técnica se popularizou a tal ponto que o Brasil passou a ocupar o segundo lugar no ranking dos países com maior número de procedimentos, atrás apenas dos Estados Unidos. Trata-se, na atualidade, de uma das principais armas dos brasileiros na luta contra a obesidade. Levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) aponta que foram realizadas 60.000 operações no País só em 2010. O crescimento chega a 275% na comparação com 2003 e a 33% em relação a 2009. Mesmo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde o paciente precisa esperar, em alguns casos, por até 8 anos, o aumento no número de procedimentos cirúrgicos do gênero aumentou visivelmente: 23,7% entre 2007 e 2009, totalizando 3.681 casos. Quem fala sobre a “febre” das cirurgias de redução de estômago, quais os riscos e em que casos é recomendada, é a médica Marília Bittencourt Espíndola (CRM-RS 020963), mestre em cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sabemos que a obesidade potencializa as chances de problemas cardíacos e que também está diretamente ligada à epidemia mundial de diabetes, conforme trata nesta edição artigo do médico Helnio Judson Nogueira (CRM-PR 3377). Mas você sabia que as ameaças para o seu coração podem vir também da boca? Saiba por que isso acontece e previna-se. E já que “a saúde começa pela boca”, como versa o jargão popular, oferecemos também como bônus, uma receita saborosa e saudável, recomendada pela nutricionista Viviane Rabelo de Souza (CRN-2 9769). Para as mulheres, orientações importantes: o que comer durante a menopausa e como passar por esse período sem sofrimento? O universo feminino ganha espaço também na reportagem especial. Nesta seção, tratamos sobre as pílulas anticoncepcionais, seus prós, contras e novos usos. Afinal, pílula engorda? Aumenta o risco de alguns tipos de câncer? Pode prevenir, por outro lado, determinadas doenças? A edição está imperdível. Aproveite! Márcio Tonetti – editor

3º trimestre de 2012. Ano 2. Número 2. Projeto Gráfico e Diagramação: Eduardo Olszewski. Revisão de Texto: Márcio Tonetti. Colaboradores desta edição: Daniel Gonçalves, Fabiana Bertotti, Jefferson Paradello, Leonardo Siqueira, Francis Matos, Helnio Judson Nogueira, Simone Zandoná Rodrigues, Viviane Rabelo de Souza e Alexandre Scardoelli. Conselho Editorial: Helnio Judson Nogueira, Gerson Trevilato, João Kiefer Filho, Altiery Kümpel, Marcos Enoch da Silva, José dos Santos Filho e Márcio Tonetti. Conselho Administrativo: Marlinton Lopes, Valdilho Quadrado e Davi Contri.

Clínica Adventista de Curitiba Al. Júlia da Costa, 1447 • Bigorrilho • Curitiba-PR • CEP 80730-070 Fone 41.3240-2900 • Email: clinica.curitiba@adventistas.org.br

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Jornalista Responsável: Márcio Tonetti (MTB 51970/SP). Direção Executiva: Altiery Kümpel (Clínica Adventista de Curitiba) e Marcos Enoch da Silva (Clínica Adventista de Porto Alegre). Impressão: Apta Gráfica e Editora. Tiragem: 10.000 exemplares. A revista Estilo Saúde é uma publicação trimestral das Clínicas Adventistas de Curitiba e Porto Alegre. Comentários e sugestões: estilosaude@adventistas.org.br ou Rua João Carlos de Souza Castro, 562, CEP 81520-290, Curitiba/PR. As informações contidas na revista Estilo Saúde têm propósito informativo e não intencionam substituir cuidados médicos, diagnóstico ou prescrição.

Clínica Adventista de Porto Alegre Rua Matias José Bins, 581 • Três Figueiras • Porto Alegre-RS • CEP 91330-290 Fone 51.3382-1200 • Email: clinica.portoalegre@adventistas.org.br

Helnio Judson Nogueira

João Kiefer Filho

Diretor Técnico Médico

Diretor Técnico Médico

CRM-PR 3377/RQE 299 Estilo Saúde

Responsável Técnico: Helnio Judson Nogueira (CRM-PR: 3377).

CRM-RS 016217/RQE 289


entrevista Por Leonardo Siqueira

O País das cirurgias de redução de estômago

Em apenas sete anos (2003-2010) o número de cirurgias de redução de estômago no Brasil aumentou 275%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Influenciados pelo crescimento da obesidade no Brasil e pela popularização da técnica de redução de estômago, os índices colocam o Brasil no segundo lugar no ranking de cirurgias bariátricas, abaixo apenas dos Estados Unidos. Na seção Entrevista desta edição, a médica Marília Bittencourt Espíndola (CRM-RS 020963), membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, fala sobre prevenção e tratamento da obesidade e analisa a ”febre” das cirurgias de redução de estômago. Estilo Saúde - Existe um método eficaz contra a obesidade? Marília - A obesidade é uma doença.

Infelizmente, as pessoas não a encaram como uma enfermidade, mas como um problema de natureza estética. Por isso, vemos muitas pessoas tomando comprimidos, chás e outros paliativos, quando, na verdade, o problema é de natureza patológica. A medicação tem o seu devido papel no tratamento da obesidade. Ela só não pode ser usada indistintamente ou na forma de misturas. A obesidade pode aumentar o risco de morte? Por quê? Marília - No longo prazo, a obesidade

causa uma série de danos, aumentando o risco de mortalidade de uma pessoa. Um obeso sem quaisquer doenças associadas aumenta em quatro vezes as suas chances de sofrer morte súbita em relação a um não obeso com as mesmas características. Se a gente associar diabetes, pressão alta, problemas de coração e todas as outras doenças relacionadas à obesidade, multiplicamos isso de forma geométrica, aumentando ainda mais os riscos de morte. Como saber se alguém está obeso? Marília - Existem várias fórmulas

para calcular isso. A mais simples se

chama Índice de Massa Corporal (IMC), que é o peso da pessoa, em quilogramas (Kg), dividido pela sua altura em metros quadrados. O resultado dessa equação vai colocar o indivíduo numa das classificações da tabela. Até 19.9 a pessoa é considerada abaixo do peso adequado; entre 19.9 e 24.9, peso adequado; 25 e 30, sobrepeso; 30 e 35, obesidade grau 1; 35 e 40, obesidade grau 2; de 40 para cima, obesidade considerada mórbida. E aí existe também super obesidade e super super obesidade. Neste último caso, pacientes chegam a alcançar índices de 70 e até 80 quilos por metro quadrado. O que se sabe hoje é que acima de 25 quilos por metro quadrado, ou seja, com sobrepeso, a pessoa aumenta os riscos de mortalidade. Alguns “quilinhos” a mais, como as pessoas costumam dizer, aumentam a cifra de mortalidade porque estes “quilinhos” ampliam os riscos das doenças associadas. Quando o paciente deve procurar orientação médica para fazer uma intervenção cirúrgica ou uma cirurgia de redução do estômago? Marília - Hoje, a Sociedade Mundial

de Cirurgia Bariátrica, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Estilo Saúde

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Medicina estabelecem indicações para a cirurgia bariátrica. Estas indicações são: pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de quarenta quilogramas por metro quadrado ou pacientes com IMC acima de 35 quilogramas por metro quadrado, com doenças associadas à obesidade (pressão alta, diabetes, problemas osteoarticulares, problemas cardíacos, etc.). A cirurgia não cura a obesidade. Ela é um auxílio para uma mudança de estilo de vida. Imagine que você está trancado em uma sala chamada “obesidade”, com todas as doenças associadas a ela. Eu te dou uma chave para você sair dessa sala e experimentar uma nova vida. Só que

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a chave é sua. É óbvio que a cirurgia tem os seus grandes benefícios em termos metabólicos, em termos de hormônios, de uma série de outras coisas e hoje a gente ainda não entende 100% disso. A gente ainda está aprendendo muito a respeito. As grelinas, todas as incretinas intestinais, os hormônios intestinais, são extremamente importantes. Mas o que se sabe hoje é que se um paciente não mantém uma mudança de estilo de vida no longo prazo, ele vai ganhar peso novamente. Se ele não mantém a mudança do hábito alimentar, se ele não mantém uma rotina de exercícios físicos, com o passar do tempo, a partir do segundo ano, começa a haver um ganho de

peso. Se em cinco anos a pessoa realmente não mudou o estilo de vida, mesmo com uma cirurgia, ela pode pesar a mesma coisa que pesava antes da cirurgia. Que recado você dá àqueles que podem ser submetidos a uma cirurgia desse tipo? Marília - Obesidade é doença crônica

que não tem cura. Mas tem acompanhamento e tem controle. Seja com sobrepeso, seja com obesidade, procure atendimento interdisciplinar, uma equipe que seja treinada nisso. Não procure milagres, milagres não existem na obesidade. Não existe tratamento milagroso para obesidade. Existe mudança no estilo de vida. •


pergunte ao médico

Por Márcio Tonetti

Envie a sua questão sobre saúde para estilosaude@adventistas.org.br.

» Ondas de calor, cabelos quebradiços, perda de hidratação e elasticidade da pele. Milhares delas

já passaram ou vão passar pelo período em que esses sintomas são comuns: a menopausa. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), um bilhão de mulheres estarão na menopausa até 2030. Nesta edição, a ginecologista Simone Zandoná Rodrigues (CRM-PR 18186 / RQE 12433) responde: Como passar pela menopausa sem sofrimento? A reposição hormonal é indicada para todas as mulheres? Confira também dicas práticas do nutricionista Alexandre Scardoelli. ser naturais, como a essência da soja, ou hormonais, dependendo de cada caso específico e da possibilidade de ser feita ou não reposição. Nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama e de útero ou doenças circulatórias a reposição hormonal não é recomendada. Deve-se dar preferência para o uso de fitoterápicos e isoflavonas, que podem combater os sintomas da menopausa sem os efeitos colaterias e o risco do uso de hormônios nesses casos. Vale lembrar que o mais importante é ter hábitos de vida saudáveis: alimentação balanceada, exercícios físicos, evitar álcool e fumo. Assim, com certeza, a passagem por essa etapa da vida será muito tranquila e pode ser aproveitada com todas as suas vantagens. • A menopausa é definida tão somente como a última menstruação da mulher. Dessa forma, desde quando nascemos já temos a previsão de que todas nós iremos passar por ela. Essa passagem pode se dar das mais variadas formas, desde praticamente sem sintomas até as alterações que pioram muito a qualidade de vida, como as ondas de calor, secura vaginal, insônia, irritabilidade, entre outras. Quando concebida como uma fase da vida, a menopausa é mais fácil de ser encarada com atitudes simples de vida saudável. Essas atitudes devem nos acompanhar durante a vida toda e se intensificar após este período. Incluem hábitos de alimentação e exercícios físicos, que muito contribuem para manter o corpo saudável. A dieta deve ser rica em cálcio, frutas e verduras visando repor cálcio, essencial para os ossos, e evitar o ganho de peso, o que é muito comum nesta fase pela redução do metabolismo. Os exercícios físicos vão contribuir para a fixação do cálcio nos ossos, fortalecimento muscular e evitar também o aumento de peso. Feito isso, restam as alternativas que utilizam medicamentos para combater os sintomas que estiverem atrapalhando a vida da mulher. Os medicamentos podem

SIMONE ZANDONÁ RODRIGUES – GINECOLOGISTA E OBSTETRA (CRM-PR 18186 / RQE 12433)

Dicas Alimentação na Menopausa ▸ Vitamina E: pode diminuir as ondas de calor. Fonte: Oleaginosas (castanha do pará, amêndoa, avelã, nozes, macadâmia, pistache e castanha de caju); ▸ Vitamina B6: Formação do Triptofano (Neurotransmissor do ”bem-estar”). Fonte: Alimentos integrais, grãos (feijão, lentilha, ervilha, soja e grãos de bico); ▸ Vitamina D: Reforça o sistema imunológico, melhora a absorção de cálcio. Fonte: Iogurte, peixe, ovo e raios de sol (no início e no fim do dia); ▸ Ômega 3: Melhora as funções cerebrais, a visão, os impulsos nervosos, regula a ação da insulina, diminui o colesterol ruim (LDL) e melhora a fluidez do sangue. Fonte: Linhaça, chia, atum, salmão e sardinha; ▸ Evite bebidas alcoólicas, café e refrigerantes. ALEXANDRE SCARDOELLI – NUTRICIONISTA (CRN-8 16989)

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SAÚDE BUC AL

Cuide da sua boca, seu coração vai sorrir Por Márcio Tonetti

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ue a falta de escovação e de uso do fio dental criam condições favoráveis para a proliferação de cáries e problemas na gengiva isso já ouvimos falar desde pequenos. Mas você sabia que problemas na boca também podem colocar o seu coração em risco? Na Inglaterra, um estudo constatou que a má higiene bucal está associada ao aumento do risco de doença cardiovascular, embora a(s) causa(s) dessa relação continue sendo estudada. Quem escova os dentes menos de duas vezes por dia tem até 70% mais chances de sofrer problemas cardíacos. A pesquisa foi realizada pela Universidade College London e analisou o estilo de vida de quase 12 mil escoceses, monitorando fatores como higiene, consumo de produtos como cigarro, e a prática regular ou não de exercícios físicos em pessoas com 50 anos de idade em média. Foram cruzados dados como quan-

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tidade de visitas ao dentista, número de escovações diárias, detalhes sobre pressão arterial e histórico de doenças cardíacas nas famílias. Num prazo de oito anos, 555 pesquisados, do grupo com os piores hábitos de higiene oral, desenvolveram doenças cardiovasculares. Cento e setenta deles morreram; boa parte (74%) em função de doença coronariana. Por isso, pensar que o que ocorre na boca só afeta o seu sorriso é um grande equívoco, já que o corpo trabalha de modo integrado. No Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, uma equipe de Odontologia começou a atuar já por ocasião da inauguração do instituto, em 1977. A existência de uma equipe odontológica voltada especificamente para o tratamento do paciente cardiopata fez do Incor pioneiro na iniciativa não só no Brasil, mas na América Latina.

Quando o paciente é avaliado pelos médicos e tem o diagnóstico que indica a correção cirúrgica, além de todos os exames complementares solicitados para diagnóstico e preparo do paciente para a cirugia, ele também é encaminhado para os profissionais da área odontológica. “Fazemos exame clínico, radiográfico, plano de tratamento e é feita toda a remoção de focos. Aí o paciente é liberado para a cirugia”, detalha a dentista Itamara Lucia Itagiba Neves (CRO-SP 21265), integrante da equipe de Odontologia do Incor. Quarenta por cento dos casos de endocardite (infecção nas válvulas do coração) estão relacionados com problemas na boca, segundo esclarece a dentista. No Incor são registradas, em média, 10 internações mensais por endocardite infecciosa, cuja taxa de mortalidade atinge a casa dos 30%. Em agosto de 2008, por exemplo, o empresário João Batista Sérgio Murad,


mais conhecido como Beto Carrero, faleceu aos 70 anos ao ser submetido a uma cirurgia de correção de endocardite infecciosa. Embora a doença possa ser causada também por bactérias provenientes de infecções de pele, pulmonares e do trato genito-urinário, o fato de uma das vias de entrada principais ser a boca chama a atenção dos pesquisadores. O risco está na possibilidade de entrada dessas bactérias na corrente sanguínea. Se isso acontecer, elas podem colonizar as válvulas do coração e destruí-las. “Mas vale lembrar que isso pode acontecer somente em pacientes que já apresentam alguma má formação, ou algum defeito adquirido nas válvulas cardíacas”, pondera Itamara. Qualquer problema bucal que provoque lesão em que haja sangramento pode permitir a entrada destas bactérias. Doenças periodontais estão em primeiro lugar. Infecções nos canais dos dentes também representam perigo. E as cáries também seriam uma porta de entrada? Inicialmente, não, segundo esclarece a dentista do Incor. Mas podem levar a isso. “A partir do momento em que essa cárie atinge os canais já é responsável

também por uma via de contaminação”, elucida Itamara. Diretriz de 2011 da Sociedade Brasileira de Cardiologia pontua que essas vias de entrada são múltiplas. “Segundo essa diretriz, os estudos mais recentes mostram que atividades como escovação de dente, uso de fio dental, de palito de dente, e mesmo a mastigação jogam bactérias na circulação”, informa o cardiologista Leonardo Spercoski Gonçalves (CRM-PR 17802/RQE 16600), que atua na Clínica Adventista de Curitiba.

Indicações e contraindicações Leonardo Spercoski explica que a profilaxia, ou seja, a aplicação de antibióticos uma hora antes da realização de procedimentos dentários era uma prática administrada com frequência em pacientes com qualquer problema cardíaco. “A pessoa que tinha pressão alta tomava; o paciente que dizia que tinha sopro também recebia antibiótico”, conta. Hoje, as restrições são maiores. A indicação de antibiótico é recomendada apenas em casos, por exemplo, de pessoas que já operaram o coração; colocaram prótese em válvula; fizeram transplante cardíaco; pacientes com histórico de endocardite ou que tiveram prolapso da válvula mitral e pacientes com febre reumática, uma doença comum no Brasil. Assim, o mais importante, segundo o especialista, não é buscar uma prevenção à base de antibiótico, mas se precaver visitando o dentista regularmente. “O fundamental é a pessoa ir ao dentista duas vezes ao ano para fazer a limpeza, tratar canal quando necessário, as cáries e problemas na gengiva”, esclarece. Além da visita regular ao dentista, uma escovação adequada, acompanhada de uso do fio dental, bem como a higienização da língua, protegerão o seu sorriso e o seu coração. •

Como escovar bem os dentes: 1. Posicione horizontalmente a escova, num ângulo de 45 graus, e faça movimentos que vão desde a gengiva até a ponta dos dentes. 2. Lembre-se de escovar também a face interna de todos os dentes para evitar depósito de resíduos nas áreas mais escondidas. 3. Para fazer a limpeza da parte de trás dos dentes da frente, tanto dos de cima quanto dos de baixo, utilize a ponta da escova numa posição vertical. 4. A superfície dos dentes, aquela região que usamos para mastigar os alimentos, também precisa ser bem escovada. 5. Por fim, escove a língua e as bochechas, pois estas regiões também acumulam bactérias.

Como passar o fio dental: 1. Use aproximadamente 40 cm de fio, deixando um pedaço livre entre os dedos. 2. Introduza o fio entre os dentes e movimente-o suavemente para cima e para baixo, cuidando para não ferir a gengiva. 3. Procure usar partes limpas do fio em cada espaço entre os dentes. 4. Não esqueça de passar o fio entre os últimos dentes. 5. No caso das crianças com idade inferior a 8 anos os pais devem ajudá-las a usar o fio dental. Fonte: Elda Gonçalves de Oliveira Cardoso - cirurgiã dentista (CRO-PR 22116) Estilo Saúde

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MULHER

Pílula anticoncepcional: Vilã ou mocinha? Com outras funções, pílulas anticoncepcionais ainda revolucionam a vida da mulher.

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ense rapidamente: o que revolucionou a vida da mulher no último século? A pílula anticoncepcional ou a máquina de lavar roupas? É uma dúvida grande, mas para os cientistas está claro que a primeira opção foi, certamente, a maior revolução do século XX e também o maior avanço científico. Hoje se fala nela como a mocinha que permitiu à ala feminina entrar no mercado de trabalho, adiar os filhos ou mesmo não tê-los e fazer escolhas impensáveis por suas mães e avós. Mas nem tudo são flores nessa relação que, sim, trouxe avanços e benefícios, mas também alguns problemas, inclusive de saúde.

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Liberdade, mas nem tanto Os efeitos da nova maravilha logo vieram: problemas gástricos, enjoos e mal-estar. Também, pudera! A primeira pílula continha cerca de 5 mil microgramas de progesterona e 150 de estrogênio, dosagem muito alta e diferente da encontrada nos ciclos naturais da mulher. Atualmente, as doses de hormônio são bem menores, entre 125 mcg de progesterona e 40 de estrogênio. O que assegura 99,9% de eficiência. Coágulos fatais relatados por 26 mulheres e publicados em The Lancet nunca foram de fato comprovados como resultado do uso da pílula. Mas começaram os estudos quanto à incidência de câncer, esterilidade e falta de libido. Esta, aliás, reclamada pelas mulheres e seus companheiros, não tinha muita atenção no consultório, até que estudos recentes deram eco às reclamações. Uma pesquisa feita pela Universidade de Boston, Estados Unidos, e publicada na New Scientist comprovou que a partir dos seis meses de uso já é notável a redução da libido feminina em duas a cada cinco mulheres. Isso acontece quando os hormônios da pílula atingem o SHBG, a proteína responsável pelo transporte da testosterona, o hormônio sexual masculino que é produzido em pequena quantidade pelo ovário. Se parar de usar, a libido volta ao normal. Ao mesmo resultado chegou uma pesquisa alemã publicada no Journal of Sexual Medicine. Mas não dá pra culpar só a composição química. Afinal, a pílula trouxe uma revolução para a mulher e, embora ela tenha ganho espaço no meio profissional, em sua maioria não perdeu as obrigações de sempre com a família, marido, filhos e consigo mesma. Logo, as tarefas que eram um sonho se tornaram um fardo e ter apetite sexual com filhos gritando, chefe irritando e marido cobrando é um tanto demais. Tudo isso sem falar dos quilinhos que

algumas afirmam ganhar tomando o comprimido. Segundo especialistas, já se foi o tempo em que pílula engordava. Hoje elas ajudam a emagrecer e até são diuréticas, já que a retenção de líquidos é a maior responsável pela aparência mais rechonchuda.

Queda da natalidade O Instituto Guttmacher, organização americana sobre saúde sexual, divulgou ampla pesquisa indicando que o maior consumo de pílula anticoncepcional se concentra na Europa e nos Estados Unidos e que as mulheres optam por esse método para planejar a família e priorizar estudos e carreira. Na mesma pesquisa soube-se que na América Central e do Sul, cerca de 16 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional e as brasileiras fazem uso durante um período maior – entre dois e cinco anos. Desde 1969, quando a taxa de contracepção era em torno de 15%, o uso saltou para mais de 70% em 2000. Consequentemente, o número de filhos caiu progressivamente. Segundo dados do IBGE, em 1960 a média nacional de natalidade era de 6,3 filhos por mulher e chegou ao ano 2000 com 2,3. No sudeste esse número é de 2,1. Com tantas mulheres, os laboratórios se empenham cada vez mais em busca da composição perfeita, que agregue valores e seja o menos invasiva possível. Os efeitos para tratar ovários

policísticos e a consequente acne já são bem conhecidos. A publicitária Ana Bárbara Stina, que hoje usa a pílula para prevenir a gravidez, iniciou o uso mais por motivos estéticos. “Comecei a tomar por causa da pele e depois descobri ovários policísticos e continuei. Sinto dores de cabeça no primeiro dia de cada cartela, mas no geral me sinto ótima com a pílula”, pondera. A revolução cultural e dos costumes foi, sem dúvida, impulsionada pela pílula, aliada à abertura no ensino, o que permitiu maior qualificação das mulheres, que agora podiam esperar para ter filhos, se os quisessem. Trabalhando fora, podiam escolher casar ou não, já que poderiam se sustentar sozinhas e o sexo não mais era feito com o pesadelo de uma gravidez indesejada. No trabalho, a mulher hoje representa 45,1% da ocupação dos postos, mas esse número era de 28,8% em 1976, de acordo com dados do IBGE. Estilo Saúde

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Prós e contras Para o médico Rogério Bonassi Machado (CRM-SP 63798), presidente da Comissão de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) a mulher reduziu muito a resistência em relação à pílula e quando a escolhe não tem só em mente o planejamento familiar. Ela quer mais. “A pílula é eficaz e ninguém questiona. Mas as mulheres querem mais benefícios, como estéticos, atuação sobre doenças e bem-estar. E tudo isso, claro, melhora a qualidade de vida”, explica Bonassi. Ele garante que, para o efeito de contracepção, todas elas – das mais caras às mais baratas – têm a mesma eficiência. O valor agregado é que encarece o produto. “O valor da pílula está ligado ao benefício estético. De forma geral, todas são iguais nos benefícios em relação às doenças e prevenção da gravidez. As mais recentes e modernas têm perfil metabólico melhor, mas não são boas para todas as mulheres”, adverte.

Não se deve esquecer, inclusive, a probabilidade de aumento de algumas doenças. A ginecologista Carla Maria Martins da Silva (CRM-DF 6334), de Brasília, explica que “muito raramente, o medicamento pode causar acidentes vasculares, tromboses venosas profundas ou infarto, sendo que o risco é maior entre fumantes com 35 anos ou mais. Além disso, o uso da pílula pode aumentar o risco para tumores de fígado, embora raramente sejam malignos”, adverte Carla, que aponta pesquisas jogando dúvidas sobre a possível aceleração da evolução de câncer pré- existente com o uso do comprimido. No outro lado da balança estão vários benefícios e aí é o caso de escolher o que pesa mais. O médico Luiz Flávio Cordeiro Fernandes (CRM-SP 112085) explica que já foram comprovados inúmeros fatores de proteção à saúde da mulher com o uso regular da pílula. Sim, ela aumenta ligeiramente o risco de câncer de mama e seu uso por mais de cinco anos aumenta o risco de câncer de colo uterino. “No entanto,

devemos reforçar que, por outro lado, o uso do contraceptivo oral diminui o risco de câncer de ovário (o câncer ginecológico mais agressivo no sexo feminino) e também reduz o risco de câncer de endométrio e câncer colorretal”, equilibra. Somado a tudo isso, a ginecologista Zélia Berenice Rocha Posser (CRM-RS 08846), da Clínica Adventista de Porto Alegre, esclarece que, entre os benefícios apresentados, a pílula também atua como uma grande aliada das mulheres quando o assunto é cólica menstrual. “Os anticoncepcionais ajudam na redução de sangramentos e na diminuição dos sintomas da TPM. Além disso, seu uso está associado com a redução de cistos ovarianos funcionais”, explica. O fato é que se trata de um remédio, com todos os efeitos colaterais típicos. O que vale para sua amiga, talvez não sirva pra você e o que é risco em alguns organismos, pode se revelar uma cura no seu caso. O que a mulher moderna, que conquistou espaço no mercado de trabalho, independência financeira e mais reconhecimento precisa ter sempre em mente é que moderno mesmo é ir ao médico antes de usar qualquer medicação. Isso sim é que é avanço cultural. • REPORTAGEM: FABIANA BERTOTTI / COM COLABORAÇÃO DE LUZIA PAULA

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Estilo Saúde


Por Francis Matos

estilo de vida

De bem com a balança e com a saúde » Em cinco anos, Wellington Barbosa saiu dos

70 kg e foi para 111 kg. A esposa, Fernanda Loiola Barbosa, o acompanhou no aumento de peso – ganhou 20 kg. Tudo depois do casamento e da mudança para Curitiba. O prazer de sair para comer, os novos amigos e o clima frio foram os ingredientes. “Quando saímos de férias em janeiro comemoramos cinco anos de casados. Estávamos em um hotel que tem aquelas mesas fartas e percebemos o quanto estávamos nos alimentando errado”, conta Wellington. Desde então, ainda durante a viagem, firmaram um pacto de melhorar o estilo de vida, e a primeira atitude foi modificar a alimentação. Reduziram o consumo de carboidratos, doces, carnes e refrigerantes. Em troca começaram a colocar no prato grande quantidade de saladas. À noite, em casa, Wellington costumava comer dois pães do tipo francês recheados com ovos fritos e vários outros itens engordativos. A esposa tinha o mesmo cardápio. Ele ainda costumava beber 600 ml de refrigerante. Quando resolviam trocar o menu bastava ir até o estabelecimento vizinho onde funciona uma pizzaria. Frutas? Somente nos sucos prontos vendidos nos supermercados. Não foi preciso consultar médico ou nutricionista para adequar os alimentos ao novo estilo de vida. Eles sabiam onde estavam errando, e o problema era não apenas a quantidade, mas a qualidade do que consumiam. Para ajudar, compraram uma centrífuga de frutas. “Olhando os rótulos de suco vi que eles têm conservantes tão prejudiciais quanto os refrigerantes”, explica. Hoje, o cardápio do jantar do casal tem sucos naturais, iogurte e cereais. O resultado foi perceptível rapidamente na balança. Em dois meses ele perdeu 20 kg e ela,

em três meses, jogou para longe 14 kg. Mas a mudança de hábitos alimentares não trouxe apenas resultados numéricos. Ele garante que melhorou a capacidade mental, aumentando a absorção do conteúdo que lê, o sono é mais tranquilo, a disposição durante o dia é outra e reduziram as dores na coluna, agravadas pelo sobrepeso. “Estamos mantendo nosso peso. Ainda estou em falta quanto ao exercício físico, mas já iniciei o programa de atividades semanais”, conta. Na verdade ele precisa apenas manter a regularidade, mas o projeto de condicionamento físico é feito com caminhadas. Ele garante que não passaram fome e não deixaram de comer o que gostam. “Apenas coloquei na proporção correta”, destaca. Por causa do trabalho, ele, que é pastor, e ela, que é coordenadora pedagógica, costumam almoçar fora. Mas garantem que foi muito fácil adaptar as refeições à comida do restaurante. Doador de sangue assíduo, ele teve uma surpresa da última vez. “No período gordo a pressão arterial era 13 x 9, e voltou aos costumeiros 12 x 8”. Wellington ainda destaca que o controle do apetite influenciou no controle de outros setores da vida. Fernanda precisou trocar todo o guarda-roupa. “Essa parte foi muito fácil para ela. Não tem receita, Com a mudança no estilo de vida, cada um tem seu esquema e nós Wellington e Fernanda precisaram achamos o nosso”, conclui. • renovar o guarda-roupa. Estilo Saúde

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OLHO CLÍNICO

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uase todo mundo hoje, ou vai ficar diabético, ou já é diabético, ou tem um parente diabético. Nas pessoas que têm tendência para diabetes, o pâncreas continua produzindo insulina, de boa qualidade, por muitos anos, mas ela não funciona adequadamente. Tem alguma coisa errada com o resto do corpo, que fica cada vez mais resistente à ação da insulina. Um dia, infelizmente, o pâncreas chega ao limite máximo de produção, mas a resistência à insulina continua aumentando, e o diabetes ganha a guerra. Três coisas fazem aumentar a resistência à insulina: ▸ O envelhecimento ▸ A inatividade física ▸ O ganho de peso

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O grande crescimento do número de diabéticos no mundo está diretamente ligado à imensa epidemia mundial do item 3: a obesidade. Por outro lado, a obesidade é consequência, principalmente, da tendência mundial para comer mais e fazer menos esforço físico. O diabetes tipo 2 é uma doença progressiva, que, especialmente quando não controlada, causa: ▸ Aumento da mortalidade e aparecimento de várias outras doenças ▸ Doenças do coração e dos vasos ▸ Várias complicações neurológicas ▸ Lesões oculares incluindo cegueira ▸ Doença renal crônica, incluindo a necessidade de diálise crônica O diabetes tipo 2 é uma doença com muitos pontos ainda não entendidos:

▸ Sabemos que existe uma predisposição

para diabetes tipo 2. Até agora, porém, os estudos do genoma descobriram mais de 40 genes relacionados ao aumento do risco de diabetes. Todos eles, contudo, quando presentes, causam um aumento muito pequeno no risco de diabetes. Assim, o mistério continua: o que causa a predisposição para o diabetes? ▸ Também sabemos que as pessoas podem ter predisposição genética para obesidade. Até agora, porém, os estudos do genoma já descobriram mais de 30 genes relacionados ao aumento do risco de obesidade. Todos eles, entretanto, quando presentes, causam um aumento muito modesto no risco. Assim, aqui o mistério também continua: o que realmente causa predisposição para obesidade?


▸ Sabemos que o acúmulo de gordura,

principalmente no abdome, causa maiores danos do que o simples excesso de peso. Até agora foram identificados mais de 15 locais no genoma, relacionados ao risco de acúmulo de gordura visceral. Mas esses genes, surpreendentemente, não têm relação com os genes causadores de obesidade normal. Muitos desses 15 genes são bem mais fortes nas mulheres que nos homens. Portanto, a influência de todas as alterações genéticas já conhecidas é pequena, e talvez dependa de múltiplos fatores, ainda não elucidados. Parece que cada diabético tipo 2 e cada obeso têm o seu “código de barras” genético, único. Cada um tem o seu

diabetes ou a sua obesidade. Não são doenças exatamente iguais para todos. É provável, portanto, que estabelecer o tipo genético do diabetes de cada um seja muito útil, pois, a dieta, os medicamentos e a evolução da doença seriam diferentes. Da mesma forma, se pudéssemos diferenciar os tipos genéticos de obesidade também poderíamos planejar tratamentos individualizados com melhores resultados. Já sabemos, por exemplo, que crianças com obesidade mórbida por deficiência profunda de Leptina podem ser salvas da morte pela administração contínua de Leptina. Infelizmente, esses exemplos ainda são exceções.

O conhecimento que a medicina tem, por enquanto, para a grande maioria dos pacientes, é que o diabetes tipo 2 e obesidade resultam da soma de: ▸ Tendências genéticas ▸ Fortes influências do ambiente Assim, a certeza que já temos é que mudar os “fatores do ambiente”, principalmente o que comemos e o exercício que não fazemos, é difícil, mas é infinitamente mais fácil do que mudar os fatores genéticos, tanto no diabetes tipo 2 quanto na obesidade. Leve isso a sério! • *REFERÊNCIA: NEJM 363; 24 DEC 9, 2010. HELNIO JUDSON NOGUEIRA – NEFROLOGISTA (CRM-PR 3377 ∕ RQE 299)

Viva Mais Leve Algumas pessoas têm problemas com excesso de peso. Outras gostariam de ganhar alguns ”quilinhos”. A cada ano surgem novos livros sobre controle de peso. Alguns prometem fórmulas quase mágicas de emagrecimento. Outros propõem regimes tão complicados que parecem tortura. E a saúde, como é que fica em meio a tudo isso? A verdade é que não existem fórmulas mágicas nem milagres, mas uma mudança total de hábitos, que tem dado melhores resultados. Este é o assunto tratado pelo médico Helnio Judson Nogueira (CRM-PR 3377) no livro Viva Mais Leve, publicado pela Casa Publicadora Brasileira (www.cpb.com.br) (0800 979 06 06).

Estilo Saúde

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fique por dentro

Novo software de gestão novo software de gestão SOULMV, da fabricante MV Sistemas.

Populações carentes recebem atendimento gratuito em Porto Alegre

O investimento também se estende à aquisição de novos

Foi a vez das comunidades Morro de Santana e

servidores, sistemas operacionais, computadores e ampliação

Cidade Baixa, em Porto Alegre, receberem voluntários

da capacidade de atendimento. O SOULMV contempla as áreas

para atendimento gratuito na área

de atendimento, clínica e assistencial, diagnóstico e terapia,

de saúde. Centenas de pessoas

faturamento, controladoria, materiais e logística, serviços de

tiveram acesso a testes de glicemia

apoio e gestão estratégica.

e de aferição da pressão arterial. A

As clínicas adventistas da região Sul do Brasil adquiriram o

”Nosso principal objetivo com a implantação deste software

população teve passe livre também

é a melhoria na qualidade do atendimento ao cliente. É um

para seções de massoterapia e para

investimento que trará resultados imediatos nos serviços de

acompanhar palestras com dicas

saúde, controle de processos, rastreabilidade e gerenciamento

sobre o uso correto da água, cuidados

de informações”, assegura Altiery Kümpel, diretor da unidade

com os dentes e orientações sobre a

de Curitiba.

prática de exercícios físicos. A ação social recebeu o apoio da Igreja Adventista

”Este novo software de gestão vai preparar nossas instituições de saúde para receber acreditações e certificados

em ambos os bairros. No bairro Morro de Santana a

nas áreas de recursos humanos, atendimento, infraestrutura

iniciativa contou com a parceria também do Colégio

e segurança assistencial”, acrescenta Marcos Enoch, diretor

Estadual Euclides Cunha, que cedeu o local para a

da unidade de Porto Alegre.

realização das atividades.

O software também está sendo implantado nas demais

As chamadas Exposaúde são realizadas periodicamente pelas unidades de Curitiba e Porto

unidades da Rede Hospitalar Adventista no Brasil.

Alegre em bairros carentes.

Unidade de Porto Alegre abre consultório de oftalmologia

Plano de saúde

Com o intuito de oferecer

mais de 90% são beneficiários de planos coletivos.

recursos para diagnóstico

A parceria foi firmada em fevereiro de 2012 e vale para

e tratamento de problemas

todas asespecialidades que a instituição oferece.

A Clínica Adventista de Porto Alegre atende agora usuários do plano de saúde Bradesco. A seguradora presta serviços para cerca de 3,1 milhões de pessoas, sendo que, destes,

oftalmológicos, a Clínica

funcionários da Caixa Econômica Federal conveniados

instalou em 2012 um consultório

ao Caixa-Saúde. Trata-se de um dos maiores planos de

específico para a área.

auto-gestão do Brasil.

essa especialidade

Novos profissionais integram corpo clínico em POA

tem sido solicitada pelos clientes. Os recursos foram

A Clínica Adventista de Porto Alegre conta com novos integrantes no seu

viabilizados e conseguimos adquirir um consultório

corpo clínico e deseja as boas-vindas aos profissionais: Maria Heloísa da Luz

completo, com equipamentos modernos para

Rodrigues Furtado (CRM-RS 017316), pediatra; Catherine Primo Nogueira de

diagnóstico e tratamento”, ressalta o diretor da

Sá (CRM-RS 030892), ginecologista e obstetra; Carmen Turcato Pereira (CRM

unidade, Marcos Enoch.

32573-RS), gastroenterologista; Liane Hippmann (CRM 11639-RS), clínica geral;

A população pode realizar exames de tonometria

Oscar Phelippe Pernigotti Dall Igna (CRM 29980-RS), neurocirurgião; Samanta

de aplanação, mapeamento de retina monocular,

Madeira de Oliveira (CRM 31788-RS), pneumologista; Cristiano Machado de

gonioscopia binocular, fundoscopia e exame de

Oliveira (CRM 29457-RS), cardiologista; Viviane Rabelo de Souza (CRN-2: 9769),

motilidade ocular.

nutricionista; e Andressa de Lima Maciel Gomes (CRP-RS: 18605), psicóloga.

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Estilo Saúde

Fotos: Yuri Arcurs / Jarsy

”Há alguns anos

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A unidade de Porto Alegre passou a atender também

Adventista de Porto Alegre


Clínica adventista vai até o trabalhador para realização de exame ocupacional

Parceria

O exame ocupacional do trabalhador brasileiro com carteira

atendimento aos beneficiários do VOAM (Volvo Odontologia

assinada, regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),

e Assistência Médica). O VOAM é o plano de saúde da Volvo

é exigido por lei no País e deve ser feito periódicamente - além

para os funcionários e dependentes. A gestão do VOAM é

daqueles solicitados no contexto de admissão e demissão.

feita pela própria Volvo do Brasil, que é considerada uma

Pensando em facilitar a vida de quem precisa se submeter

das 10 melhores empresas para se trabalhar no Brasil,

à avaliação médica, a Clínica Adventista de Curitiba criou um

segundo lista publicada nas revistas Exame e Você S/A.

A Clínica Adventista de Curitiba firmou parceria para realizar

programa que leva o médico examinador até o local de trabalho das pessoas, proporcionando economia de tempo e evitando o deslocamento do funcionário. A iniciativa atende servidores dos escritórios da Igreja Adventista e escolas adventistas da capital

Educação + Saúde

paranaense.

Em 2012, a rede de escolas adventistas no Sul do

Em pessoas acima de 45 anos o exame ocupacional é

Brasil desenvolverá a campanha ”Educação + Saúde”.

feito anualmente. Já para o trabalhador abaixo dessa idade,

A Clínica Adventista de Curitiba, em parceria com as

a legislação exige que o exame seja efetuado a cada dois

sedes administrativas da Igreja Adventista no Paraná

anos. Determinadas funções de risco, insalubres, devem ser

e em Santa Catarina, está promovendo uma série de

acompanhadas de exame médico anual.

palestras direcionadas aos funcionários e professores

O exame ocupacional contribui para a redução do índice de

da rede. A equipe de enfermagem está fazendo parte

afastamento de trabalhadores por motivo de doença, bem como

da iniciativa através de aferição da pressão arterial

de acidentes de trabalho, além de possibilitar servidores mais

e teste de glicemia dos professores e funcionários.

adequados à função.

Médicos também estão palestrando sobre ”A Saúde do Professor Adventista” nas escolas de Curitiba e Região

Do consultório para a comunidade

Metropolitana e para as escolas adventistas no estado de Santa Catarina.

Comunidades de Curitiba e Região Metropolitana vem sendo beneficiadas por um programa da Clínica Adventista que leva especialistas em diversas áreas da saúde até a população. Eles realizam palestras orientando a população sobre como

Intercâmbio

ter mais saúde.

O diretor-associado do Serviço de Odontologia dos

Em São José dos Pinhais, por exemplo, o médico Helnio

Ministérios da Saúde da sede mundial da Igreja Adventista

Judson Nogueira (CRM-PR 3377) abordou assuntos como

do Sétimo Dia, Nick Doyle, visitou a Clínica Adventista de

longevidade e estilo de vida saudável. Já o nutricionista

Curitiba. Doyle, que também é professor-associado da

Alexandre Scardoelli (CRN-8: 16989) apresentou palestra

Escola de Odontologia da Loma Linda University (www.llu.

sobre alimentos saudáveis e hábitos recomendados para se

edu), instituição educacional adventista situada no estado

ter uma boa saúde.

da Califórnia, nos Estados Unidos, veio conhecer a estrutura dos serviços oferecidos na área odontológica, bem como definir metas de crescimento para esta área. Doyle também conheceu outras instituições de saúde mantidas pela Igreja Adventista na América do Sul. A Clínica Adventista de Curitiba possui três profissionais na área de Odontologia.

Novos servidores Fotos: Aleksandar Ljesic

A Clínica Adventista de Curitiba dá as boas-vindas aos novos servidores: Alini Martinelli, Ariane Ribeiro, Dayara Elisa, Hellen Coelho e Lucila Silva. Estilo Saúde

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R E C E I TA Farelo de Aveia O farelo de aveia é considerado um alimento funcional, haja vista que seu consumo diário ajuda a prevenir e tratar

Pudim

Aveia e d lo e r a F m o c e it de Le

Ingredientes: mascavo demerara ou r ca çú a e d g 100 de soja condensado 1 lata de leite 1 lata de leite

4 ovos e aveia pa de farelo d so e d es er lh 4 co assa sopa de uva p 2 colheres de em pó chá de canela 1\2 colher de sado e aro: o leite conden te n ce Modo de prep es cr a , ela aveia e s em uma tig m o farelo de co e Quebre os ovo it le o e u iq ssa. garfo. Liquidif ela e a uva pa n ca a te n ce bata com um s. Acres istura dos ovo o pudim em junte com a m rma. Cozinhe fo a e iz el m car e cara Queime o açú lidifique. até que se so a ri a -m o h n a b . e sirva gelado Desenforme

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»

Estilo Saúde

algumas patologias como diabetes, obesidade, câncer de intestino e dislipidemias. Possui alto valor nutricional. Rico em beta-glucana, uma fibra solúvel que retarda o esvaziamento gástrico proporcionando maior saciedade e melhor funcionamento do intestino, diminuindo a absorção da glicose e colesterol sanguíneo. O consumo regular está relacionado a diminuição de doenças cardiovasculares. Procure introduzir o farelo de aveia em sua rotina alimentar, colocando em preparações como bolos, vitaminas, iogurtes, farofas, etc.. •

VIVIANE RABELO DE SOUZA – NUTRICIONISTA (CRN-2: 9769)


SAÚDE PLENA

Você é resiliente? » É surpreendente como algumas pessoas

conseguem transpor as adversidades sem serem consumidas por elas. Seria vantagem genética? Provavelmente você já se perguntou qual o segredo de pessoas que passaram por situações traumáticas - como a perda de um filho, um acidente com sequelas ou o diagnóstico inesperado de uma doença -, e conseguiram se levantar novamente. O que faz com que alguém consiga manter a cabeça erguida e o pensamento positivo mesmo quando o mundo parece desabar? A vida de Rosilaine Mendes é um exemplo extraordinário de superação. Em função da queda de uma laje, ela ficou paraplégica. “Os médicos diziam para a minha família que, seu eu sobrevivesse, ía vegetar”, conta a artesã. Foram quatro anos vivendo dentro de um hospital. Depois que voltou pra casa, descobriu que estava com uma infecção hospitalar. Lutou sete anos contra as bactérias. “Estava desenganada da medicina”, lembra. Conheci a artesã, que trabalha com enfeites para festas de casamento e aniversário, 19 anos depois do acidente. Casada, duas filhas adolescentes, numa cadeira de rodas. Não reclama da vida hora nenhuma. Fiquei impressionado quando ela me disse que nunca parou sequer por um segundo e se perguntou: Deus, por quê? Familiares, amigos e vizinhos certificam que “com a Rosi não tem tempo ruim”. “O importante não são os tombos que você leva, mas quantos você consegue levantar”, brinca Rosilaine, sempre bem-humorada. Essa capacidade pode ser resumida em uma palavra: resiliência. Num dos discursos pronunciados pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por ocasião dos 10 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro, esta expressão recebeu uma ênfase especial. “Há 10 anos, a

América enfrentou uma de suas noites mais escuras. […] Esses últimos 10 anos mostram a nossa história de resiliência”. Não é um vocábulo popular, é verdade. Por isso, merece uma breve explicação. Trata-se de um termo emprestado da física, usado pela primeira vez por um cientista inglês chamado Thomas Young. É curioso ver como esse conceito se aplica na prática em uma experiência em laboratório, tal como uma vez assisti numa universidade a demonstração feita por um engenheiro de estruturas com equipamentos sofisticados. Na ocasião, foi colocado na prensa um bloco cilíndrico de aço, com um diâmetro pouco maior que o de uma garrafa de água mineral de 510 ml. A força aplicada sobre ele foi de dezenas de toneladas. Sua estrutura, no entanto, suportou sem dificuldades toda essa tensão. Ao ser retirada essa força, ele não sofreu nenhum tipo de deformação (mesmo que invisível a olho nu), segundo atestou a perícia do engenheiro. Para fins de comparação, o especialista submeteu um bloco de concreto com dimensões semelhantes à prensa. Atingindo o ponto de ruptura do material, a tensão aplicada sobre ele resultou no estilhaçamento do concreto, o que provocou deformações e comprometeu sua estrutura. Ao contrário, o aço foi capaz de retomar a sua condição original.

Estilo Saúde

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Em resumo, resiliência tem a ver com a capacidade de alguns materiais de suportarem tensões e retomarem a sua condição original, sem sofrer deformações. Transpondo para a experiência humana, o que acontece é que também vemos a manifestação dessa capacidade “elástica” na vida de alguns indivíduos. A resiliência tem sido objeto frequente de estudos nos domínios das Ciências Humanas e da Saúde. E uma pergunta importante levantada por pesquisadores é se, afinal de contas, ela é fruto de herança genética ou pode ser desenvolvida. Embora as primeiras pesquisas sobre o assunto ligassem a resiliência a aspectos de ordem mais genética – e a medicina corrobora, de fato, que algumas pessoas são organicamente mais resistentes a fatores estressantes –, na atualidade, a discussão tomou outro foco. O que os estudiosos verificam é que ela depende, em grande parte, das relações estabelecidas ao longo da vida. A família, em primeiro lugar, seguida da escola, por exemplo, estão entre os chamados “espaços ajudadores” mais importantes, conforme definem os psicólogos. Outra variável importante nesse processo é a fé. Acreditar em algo que transcende, ter

esperança, crer que dias melhores virão; tudo isso, segundo estudiosos do assunto, ajuda no desenvolvimento da resiliência. “Quando você tem fé, nada te abala”, foi um dos segredos que ouvi da artesã Rosilaine Mendes e que permeia o discurso de tantos outros indivíduos que compartilham da mesma cosmovisão. Por conta disso, se percebe cada vez mais a atuação de religiosos no contexto dos hospitais, ouvindo pacientes e trazendo uma palavra de encorajamento e fé. Um simples ato que pode levar a mudanças significativas no estado de saúde de muitos pacientes, conforme tem mostrado pesquisas na área. Resiliência não é, obviamente, sinônimo de invulnerabilidade. Mas é conseguir viver acreditando que “[…] o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5) e que “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Procurar desenvolvê-la seria provavelmente uma forma de construir uma sociedade mais otimista, capaz de influenciar um mundo dominado pelo estresse, pela depressão e sem esperança. • MÁRCIO TONETTI – JORNALISTA

QUEM SOMOS As Clínicas Adventistas de Curitiba e Porto Alegre realizam cerca de 60 mil atendimen-

Apostando em tecnologia e em capacitação profissional, se busca cumprir o objetivo

tos por ano, entre consultas médicas, procedimentos e exames. Atendem consultas

de servir melhor a comunidade e de promover o exercício de uma medicina trabalhada

particulares e mais de 50 planos de saúde (consulte a relação de planos de saúde aten-

de uma perspectiva holística, ou seja, em sua dimensão física, mental e espiritual.

didos em cada unidade). Juntas, as duas unidades contam com um corpo clínico forma-

SLOGAN: “Salvar é a nossa natureza”.

do por mais de 60 profissionais.

VISÃO: Ser uma rede de excelência na prevenção e cura, promovendo a saúde integral.

As clínicas integram o Sistema Adventista de Saúde, uma rede mundial que trabalha pela melhoria da qualidade de vida das pessoas. Sua estrutura abrange 167 hospitais e 351 clínicas, que servem à população em diversos países. O Sistema Adventista de Saúde é conhecido pela atuação em alguns tipos de tratamento. Há mais de 20 anos, o Centro de Tratamento Com Prótons do Centro Médico da Universidade Loma Linda (Califórnia, Estados Unidos), por exemplo, atua no combate ao câncer.

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Estilo Saúde

MISSÃO: Promover a saúde física, mental e espiritual, seguindo o exemplo do Senhor Jesus, o médico dos médicos. VALORES: O amor a Deus e ao próximo tendo o paciente como o centro das atenções, o respeito aos princípios bíblicos, a ética profissional em todas as suas esferas e a qualidade na prestação de serviços.


R E P O R TA G E M

A Educação Adventista investe no sonho dos seus alunos, preparando-os para um amanhã de sucesso e realizações. Escolha a melhor educação, o melhor ambiente e o melhor ensino para o seu filho.

Ligue

0800 41 7878

(Curitiba e região)

Ligue

0800 602 5090 (Porto Alegre e Região)

S a ú.db e « w w w . e d u c a c a o a d v e n t i s t a . Ecs toi l om r

19


Clínica Adventista de Curitiba

Fone

(41)

3240-2900

Clínica Adventista de Porto Alegre

Fone

(51)

3382-1200

Al. Júlia da Costa, 1447 – Bigorrilho Curitiba-PR – CEP 80730-070

Rua Matias José Bins, 581 – Três Figueiras Porto Alegre-RS – CEP 91330-290

Email: clinica.curitiba@adventistas.org.br

Email: clinica.portoalegre@adventistas.org.br

Unidade Curitiba Especialidades

▪ Gastroenterologia

Unidade Porto Alegre ▪ Reumatologia

Especialidades

▪ Alergia e Imunologia

▪ Ginecologia Obstetrícia

▪ Urologia

▪ Cardiologia

▪ Angiologia

▪ Mastologia

▪ Cardiologia

▪ Medicina da Família

Serviços de Diagnóstico

▪ Cirurgia do Aparelho Digestivo

▪ Cirurgia de Cabeça e Pescoço

▪ Nefrologia

▪ Cirurgia Geral ▪ Cirurgia Vascular Periférica

▪ Nutrição ▪ Odontologia ▪ Oftalmologia

▪ Cirurgia Pediátrica

▪ Oncologia

▪ Cirurgia do Aparelho Digestivo

▪ Ortopedia e Traumatologia

▪ Clínica Médica

▪ Ortopedia e Cirurgia do Joelho

▪ Cirurgia Plástica ▪ Dermatologia ▪ Ecocardiografia ▪ Ecografia ▪ Endocrinologia ▪ Fisioterapia

▪ Otorrinolaringologia ▪ Pediatria ▪ Pneumologia ▪ Pneumologia Pediátrica ▪ Psicologia

Helnio Judson Nogueira

▪ Anatomia Patológica ▪ Audiometria ▪ Bioimpedanciometria ▪ Colposcopia

▪ Cirurgia Geral ▪ Cirurgia Plástica ▪ Cirurgia Vascular ▪ Clínica Geral ▪ Dermatologia

▪ Doppler

▪ Endocrinologia

▪ Ecodoppler

▪ Fisioterapia

▪ Eletrocardiograma

▪ Fonoaudiologia

▪ Escleroterapia

▪ Gastroenterologia

▪ Espirometria

▪ Geriatria

▪ Holter 24h

▪ Ginecologia

▪ Mapa

▪ Mastologia

▪ Teste Ergométrico ▪ Testes Alérgicos

▪ Nutrição ▪ Obstetrícia ▪ Oncologia

▪ Ortopedia e Cirurgia do Quadril ▪ Ortopedia e Traumatologia ▪ Otorrinolaringologia ▪ Pediatria ▪ Proctologia ▪ Psicologia ▪ Psiquiatria ▪ Reumatologia ▪ Urologia Serviços de Diagnóstico ▪ Anatomia Patológica ▪ Audiometria ▪ Bioimpedanciometria ▪ Colposcopia ▪ Escleroterapia ▪ Eletrocardiograma

João Kiefer Filho

Diretor Técnico Médico

Diretor Técnico Médico

CRM-PR 3377/RQE 299

CRM-RS 016217 / RQE 289


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