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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam

oficinas • minicursos • palestras • espetáculos • performances





No ano de 2011 o projeto “África Diversa” foi criado para integrar o calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro. Desde então valoriza e difunde as culturas afro-brasileiras e africanas, atuando na região da Pequena África, onde a memória de povos que formaram nossa cidade permanece viva. As duas primeiras edições aconteceram no Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian e a terceira edição no Centro Cultural José Bonifácio, onde reinauguramos o centro de referência do Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, patrimônio cultural da cidade. Em sua quarta edição o projeto “África Diversa” chega ao MAR, Museu de Arte do Rio, onde é permanente o diálogo entre dimensões históricas e contemporâneas, numa instituição comprometida em inscrever a arte no ensino público, por meio da Escola do Olhar. Desde o início do projeto também entendemos a importância de investir no diálogo entre arte e educação, através de apresentações que se integram a um seminário de formação. Com o griot Sotigui Kouyaté, que despertou meu interesse pela África, aprendi que a palavra “clareia o olhar”. Convido então o público a vivenciar conosco temas e questões que certamente nos farão refletir sobre quem somos e de onde viemos - compreendendo caminhos que podemos percorrer para dar à questão da herança africana maior dimensão nas políticas culturais, sociais e de desenvolvimento, buscando uma sociedade cada vez mais justa e plural. Este projeto foi contemplado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca 2013. Daniele Ramalho Curadora


“Tão longe é aqui”_Eliza Capai


23/11 . domingo 14h “PALAVRAS DO DESERTO” contos da tradição oral do norte africano/ Contar é embrulhar o espaço e o tempo do público para que entre na magia dos cinco sentidos e esqueça o mundo real para ouvir histórias que parecem irreais. Contos do deserto do Saara ultrapassaram fronteiras e nadaram em mares. Com

Mohamed M. Hammú, escritor e narrador de histórias, com ampla experiência internacional e participações em importantes festivais do mundo. Autor de livros como “Sherazades: contos de mulheres bereberes”. Auditório

15h TÃO LONGE É AQUI/ Exibição do filme de Eliza Capai. Em carta para sua filha, uma brasileira em jornada pela África, conta dos encontros com mulheres que vivem em suas culturas e tempos. Um diário, um road movie e um convite a todas as pessoas que lideram seus próprios caminhos. Eliza Capai é jornalista e dirige documentários sobre gênero e cultura. Como correspondente internacional, já produziu em mais de 25 países para diversas mídias, brasileiras e internacionais. Em 2010, produziu um quadro para o canal GNT, gravado em sete países da África. Atualmente Eliza realiza uma série de curtas para o site Linhas, em parceria com o Greenpeace; em seu primeiro mês os vídeos somam mais de 500 mil visualizações.

Auditório

16h O LEÃO KANDINGA e outras histórias africanas da tradição oral do Camarões/ Narração oral para público de todas as idades, em homenagem a tradição do Griot, num espetáculo que incorpora poesia, música, dança e sátira. Com Boniface Ofogo Nkama, escritor e narrador de histórias com experiência internacional e participações nos mais importantes festivais de conto do mundo, em países como França, México, Suiça, Colômbia e Cuba. Auditório

17h CORTEJO RIO MARACATU/ Um dos mais importantes grupos do movimento de retomada e renovação do carnaval de rua carioca. O Rio Maracatu, fundado em 1997, união de cariocas e pernambucanos radicados no Rio, mostra o resultado de um trabalho de pesquisa e execução de ritmos, cantos e danças tradicionais brasileiras. No cortejo ecoam os tambores e dança as bailarinas, o rei e a rainha do Maracatu.

Pilotis (térreo)



25/11 . terça-feira

9h CREDENCIAMENTO 9h30-10h30 EXÚ Performance de Zebrinha, coreógrafo do Bando de Teatro Olodum e diretor artístico do Balé Folclórico da Bahia, com a representação do grande orixá Exú, seguido de uma tradição de matriz africana que acontece durante o mês de agosto em durante o ciclo de homenagens a Obaluayê o Deus da cura e das doenças. Zebrinha trabalhou e lecionou em importantes companhias de dança como Alvin Ailey American Dance Center, Stadeliyk Conservatorium e Academie Internationale de Paris. Dançou com artistas como Liza Minelli e Tina Turner e foi coreógrafo de filmes e minisséries como “Ó Pai Ó!” e espetáculos do Bando de Teatro do Olodum.

Pilotis (térreo)

10h30 CERIMÔNIA DE ABERTURA Sala 3.1 11h “ÁFRICA PARA NOSSOS FILHOS”/ Palestra do historiador, poeta, ensaísta e diplomata Alberto da Costa e Silva, um dos mais importantes intelectuais brasileiros, especialista na cultura e na história da África, ganhador do Prêmio Camões 2014, considerada a mais importante láurea dedicada a autores da língua portuguesa.

Sala 3.1

12 às 13h Brunch/intervalo Varanda carioca


“Pedra de Memória”_Renata Amaral


25/11 . terça-feira

13h às 13h30 Exibição do filme “Favela: A vida na pobreza” (1971). O filme traz as únicas imagens existentes da escritora Carolina Maria de Jesus em movimento e tem duração 16 minutos. Dirigido por Christa Gottman-Elter, foi localizado pelo IMS em uma cinemateca do interior da Alemanha, devidamente restaurado e legendado e hoje integra o acervo da Instituição. Sala

3.1

13h30 às 14h30 HOMENAGEM A CAROLINA MARIA DE JESUS/ Leitura de trechos de “Quarto de Despejo” da escritora Carolina Maria de Jesus pela atriz Ruth de Souza. Sala

3.1

14h30 às 16h30 Exibição do filme documentário “Pedra de Memória”/ Um diálogo estético entre as tradições populares do Brasil e do Benin (África Ocidental), em uma aproximação poética e reveladora conduzida pela memória de Pai Euclides Talabyan, da Casa Fanti Ashanti (Maranhão) com as tradições dos Agudás, afrobrasileiros, descendentes de escravizados e trabalhadores do tráfico escravagista que retornaram à terra natal. Sala 3.1

16h30 às 18h CONTOS DA TRADIÇÃO ORAL AFRICANA Recontados pelos narradores Daniele Ramalho e Boniface Ofogo Nkama. “O elefante que perdeu seu olho”, “A grande e a pequena pedra” e outras histórias de países africanos como Camarões e Burkina Faso integram esta apresentação.

Pilotis (térreo)


Boniface Ofogo Nkama


26/11 . quarta-feira 10 às 13h MINICURSOS Rio Maracatu/ Maracatu e percussão Percussão com integrantes do grupo carioca que desenvolve trabalho de pesquisa e execução de ritmos, cantos e danças tradicionais brasileiras.

Caixeiras do Divino/ As caixeiras da Festa do Divino Espírito Santo, devotas que cantam e tocam caixa acompanhando toda a cerimônia, mostram aqui a beleza do repertório musical e o sentido desta tradição maranhense.

Mohamed M. Hammú/ Contos berberes O narrador do Marrocos abordará neste minicurso a tradição oral berber, preservada e difundida durante séculos pelas mulheres do norte africano.

Jongo da Serrinha/ Dança Jongo e outras danças tradicionais com integrantes do Jongo da Serrinha, grupo de Madureira, Rio de Janeiro, que há mais de 50 anos reverencia a cultura afrobrasileira.

14 às 17h OFICINAS Carlinhos Ferreira/ Tambores de Minas Ritmos dos tambores da cultura popular mineira. Carlinhos Ferreira, percussionista e compositor, traz forte presença e reverência à ancestralidade em sua oficina, assim como em trabalhos que desenvolve com artistas como Chico Lobo, Pereira da Viola, Pena Branca, Renato Teixeira, Xangai, entre outros.

Companhia Folclórica do Rio - UFRJ/ Danças Afro-brasileiras A diversidade de formas e motivações em vários lugares do Brasi que batem tambores: Jongos, Cacuriá, Cocos e Orixás. Ancestralidade na corporeidade.

Boniface Ofogo Nkama/ “Como se forma um narrador oral na África” Curso com um narrador de Camarões, focalizando o valor da palavra e a transmissão oral, manifestações da cultura da oralidade na África, instituições que mantém viva a palavra e técnicas de narração oral tradicional.

Zebrinha/ Dança contemporânea com o coreógrafo do Bando de Teatro Olodum e diretor artístico do Balé Folclórico da Bahia.

17-18h AGUDÁS: BRASIL E MEMÓRIAS ATLÂNTICAS/ Palestra com Manuela Carneiro da Cunha / Reflexão em torno dos Agudás, comunidades de escravos libertos no Brasil e retornados a África, numa tentativa de compreensão da identidade da diáspora.


Zebrinha_Bal茅 Folcl贸rico da Bahia


27/11 . quinta-feira

10 às 13h MINICURSOS Rio Maracatu Caixeiras do Divino Mohamed M. Hammú Jongo da Serrinha

14 às 17h OFICINAS Carlinhos Ferreira Companhia Folclórica do Rio Boniface Ofogo Nkama Zebrinha

17h espetáculo TAMBORZADA/ Companhia Folclórica do Rio - UFRJ O bater dos tambores acompanham a humanidade e no Brasil fazem encontrar culturas milenares vindas de muitos lugares que no espaço da saudade rufam seus tambores de brasilidade. A Companhia Folclórica do Rio-UFRJ há 28 anos, pesquisa e com muito prazer vem brincar, saudar os mestres populares e convidar todo o mundo para dançar nosso patrimônio afrobrasileiro. Pilotis

(térreo)


Mohamed M. HammĂş


28/11 . sexta-feira

10 às 13h MINICURSOS Rio Maracatu Caixeiras do Divino Mohamed M. Hammú Jongo da Serrinha 14 às 17h OFICINAS Capitã Pedrina/ Congado mineiro Oficina sobre o universo cultural das festividades de congado mineiro com uma liderança importante: a primeira mulher a ser capitã de uma guarda de Moçambique e Congo.

Rogério Andrade Barbosa/ Brincando, cantando e contando histórias Um apanhado do universo infantil das crianças africanas, com ênfase nos países de língua portuguesa. Com o escritor e contador de histórias Rogério Andrade Barbosa.

Rio Maracatu/ Dança Maracatu é uma rica tradição afrobrasileira. São cortejos em homenagem aos reis negros que vivem no Brasil. Danças, toques, cantos, personagens e pequenas histórias desta tradição rememoram e atualizam nossos vínculos de africanidade.

17h CONTOS DAS MULHERES BERBERES/ Mohamed Hammú apresentará contos da tradição oral do norte da África. Esta sessão de contos será exclusiva para o público feminino, com quem o narrador irá partilhar segredos de mulheres berberes; conforme manda sua tradição. Pilotis

(térreo)


Jongo da Serrinha


29/11 . sábado

10 às 13h MINICURSOS Rio Maracatu Caixeiras do Divino Mohamed M. Hammú Jongo da Serrinha 14 às 17h OFICINAS Capitã Pedrina Rogério Andrade Barbosa Rio Maracatu

17h ENCERRAMENTO/ Jongo da Serrinha Apresentação do grupo musical fundado em 1960 para valorizar e preservar o jongo, herança cultural trazida pelos negros bantos que vieram da África para as fazendas de café no Vale do Paraíba no século 19, transformando a antiga dança de roda num espetáculo, assim garantindo sua sobrevivência.

Pilotis (térreo)


foto_Flรกvia Correia


Mohamed M. Hammú {MARROCOS} Eliza Capai {SP} Boniface Ofogo Nkama (CAMARÕES} Rio Maracatu {RJ} Zebrinha {BA} Alberto da Costa e Silva {RJ} Ruth de Souza {RJ} Renata Amaral {SP} Caixeiras do Divino {RJ} Jongo da Serrinha {RJ} Carlinhos Ferreira {MG} Companhia Folclórica do Rio {RJ} Manuela Carneiro da Cunha {SP} Capitã Pedrina {MG} Rogério Andrade Barbosa {RJ}


Curadoria e Gestão do Projeto Daniele Ramalho Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes

Secretário Municipal de Cultura Sérgio Sá Leitão

Chefe de Gabinete Cláudia Pedrozo

Subsecretária de Cultura Danielle Nigromonte

Parceria Canto da Viração Equipe de Produção Maria Alice Silvério . Luana Rabello . Davi Marques . Tamara Guilherme . Sabrina Rodrigues Design Visual Marcos Corrêa Webdesign Marlus Araújo Cenografia Carlos Alberto Nunes Cenotecnia Marco Antônio Rodrigues

Subsecretário de Gestão Carlos Corrêa Costa

Coordenadora de Equipamentos Culturais Luciana Adão

Gerente de Museus Heloísa Helena Queiroz

Tradução Maria José Sarposki Filmagem Maria Gorda Filmes Edição Sérgio Rossini Fotografia Flávia Correia Assessoria de Imprensa LEAD Comunicação

Assessoria de Comunicação Roberta Mattoso / Flavia Cavalcante

Assessoria Jurídica Janete Carvalho



www.africadiversa.com.br

23 a 29 de novembro | 2014 MAR | Museu de Arte do Rio praça mauá, 5. centro. entrada franca realização

parceria

apoio

apoio institucional

patrocínio

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