MEMÓRIA DE UM ESPAÇO URBANO RECONEXÃO, IDENTIDADE E VITALIDADE URBANA
Marcus Vinícius Campos Borba
MEMÓRIA DE UM ESPAÇO URBANO RECONEXÃO, IDENTIDADE E VITALIDADE URBANA
Marcus Vinícius Campos Borba
Trabalho Final de Graduação, apresentado à Universidade Estácio de Sá, Campus Praça XI
Orientador: Prof. Arq. Leonardo Marques Hortencio
Rio de Janeiro 2017.1
DEDICATÓRIA
A minha esposa Iolanda Diniz por sempre acreditar na minha dedicação .
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus. Ao arquiteto Glauco Giacobbe e D. Elisabeth, que sempre me apoiaram. Ao Eterno amigo João José Costa (in memoriam), por me incentivar no início de tudo. Ao meu orientador, Prof.º Leonardo Marques Hortencio, por seus ensinamentos. Ao Prof. Igor F. de Vetyemy por seu interesse em ajudar. À Prof.ª. Helena Karpouzas e o prof.º Luciano Topin Ribeiro. Aos professores, que dividiram suas experiências comigo. Aos amigos Romulo da Silva Almagro, Mariana Bittencourt e Lucivaldo Camelo por sempre darem aquele suporte essencial. Aos amigos, Felipe Capdeville e Monique Nibra, que caminharam comigo. Aos amigos que conquistei no período acadêmico. A todos os funcionários do CampusPraça XI. Sem todos vocês, nada disso teria sido tão valioso. Muito Obrigado.
‘’Toda a história da urbanidade é o teatro de um drama difícil de descrever. É difícil de compreender as causas dos múltiplos e diferentes condicionantes que determinam os resultados que às vezes admiramos e às vezes detestamos’’. Héctor Vigliecca
FOTO – AV. PRESIDENTE VARGAS 1945 IPP
RESUMO
Em tempos passados, a região ou bairro da Cidade Nova era conhecida como Mangue, por ter sido um alagadiço pantanoso com vegetação de manguezal. A região também ficou conhecida como “aterrado", devido à um caminho feito sobre aterro, ainda no tempo de D.João VI para ligar o centro da cidade ao Paço Real de São Cristóvão, atual Museu da Quinta da Boa Vista. A Problematização e a proposta estão ligados ao lugar e o tema. Reconexão da Malha Urbana, Novo Bairro, Parque Público e um Grande Intermodal aproximando os extremos dando uma identidade ao Espaços Urbanos, potencializando a vivência Social e Urbana. Palavras-chaves:Reconexão, Identidade e Vitalidade.
ABSTRACT
In times past, the region or neighborhood of the New Town was known as Mangue, because it was a swampy marsh with mangrove vegetation. The region was also known as "landed", due to a dirt road, still in the time of D.João VI to connect the center of the city to the Royal Palace of São Cristóvão, present Museum of Quinta da Boa Vista. The Problematization and the proposal are linked to the place and the theme. Urban Neighborhood Reconnection, New Neighborhood, Public Park and a Large Intermodal approaching the ends giving an identity to the Urban Spaces, potentializing the Social and Urban experience. Keywords: Reconnection, Identity and Vitality.
ÍNDICE INTRODUÇÃO
1. O LUGAR .......................................................................................................................1 1.1 HISTÓRIA .......................................................................................................................3 1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA ...................................................................................................7 1.3 BAIRRO .......................................................................................................................9 1.4 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO - MAPAS ................................................17 1.5 DIAGNÓSTICO DO LOCAL ATUAL ................................................................................23 1.6 LEGISLAÇÃO DO LOCAL ATUAL ...................................................................................24 2. TEMA ...........................................................................................................................25 2.1 MEMÓRIA DE UM ESPAÇO URBANO RECONEXÃO, IDENTIDADE E VITALIDADE URBANA ..........................................................29 2.2 FUNDAMENTOS PARA PROJETAR ESPAÇOS PÚBLICOS CONFORTÁVEIS .................................................................................................................33 3. REFERÊNCIAIS PROJETUAIS ..........................................................................................37 3.1 JARDINS SUSPENSOS DE SANTS EM BARCELONA .......................................................39 3.2 PROJETO MADRID CENTRO .........................................................................................45 3.3 PARQUE MADUREIRA .................................................................................................49 3.4 ROTTERDAM CENTRAAL .............................................................................................55 3.5 TORRE DE USO MISTO – CHONGQING .......................................................................59 3.6 RIVE GAUCHE – PARIS .................................................................................................61 3.7 OUTREMONT CAMPUS - UNIVERSITÉ DE MONTRÉAL ...............................................63 4. DIRETRIZES ....................................................................................................................65 4.1 GÊNESE DO CONCEITO ...............................................................................................67 4.2 MASTERPLAN + PROGRAMA ......................................................................................79 4.3 ORGANOGRAMA .......................................................................................................83 4.4 TIPOLOGIA DAS QUADRAS .........................................................................................85 4.5 TIPOLOGIA DOS EDIFÍCIOS .........................................................................................89 4.6 CROQUI – BOULEVARD + PERFIL DA NOVA RUA .......................................................95 4.7 CROQUI - PASSAGEM SUBTERRÂNEA + PRAÇA VERTICAL ........................................97 4.8 CROQUI - TORRE HÍBRIDA ..........................................................................................99 4.9 CROQUI - PRIMEIROS ESTUDOS ..............................................................................101 4.10 O PARTIDO ...............................................................................................................103 4.11 CAMADAS DO PARTIDO ...........................................................................................105 4.12 IMPLANTAÇÃO DO PARTIDO ....................................................................................107 4.13 PERSPECTIVAS DO PARTIDO ....................................................................................111 5. MAQUETE VIRTUAL NO CONTEXTO ...........................................................................115 6. FOTOS DA MAQUETE ..................................................................................................117 7. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 2017.2 ................................................................121 8. BIBLIOGRAFIAS ..........................................................................................................131
FOTO – AV. PRESIDENTE VARGAS 2013 IMS
INTRODUÇÃO
No Planejamento urbano é de suma importância que se considere alguns aspectos fundamentais para a construção dos bairros e cidades, dentre eles, temos as analises dos critérios ambientais nas cidades atuais, como um ecossistema, considerar as necessidades dos edificios do ponto de vista de construção, higiene, estética para atender as necessidades da sociedade do século XXI. Além disso, o estudo e a avaliação do Sistema de transporte para a mobilidade da população atual para detectar tendências indesejaveis é um dos principais fatores para um bom planejamento. Avaliação dos déficitis de doações e equipamentos urbanos ou serviços e infraestrutura em determinadas áreas urbanas. É notório observar que um bom planejamento urbano contribui para a redução dos impactos ambientais para avançar em relação à sustentabilidade. O desenho do espaço urbano encontram-se com divisões importantes, caracteristicas e peculiaridades próprias, que diferenciam os estes espaços. Vale ressaltar que os subcentros possuem papel importante para a oferta de qualidade de vida dos moradores, em termos de saúde, cultura, economia e a compreensão do conceito de sustentabilidade relacionado a mobilidade urbana. Ou seja a qualidade de um espaço está ligada a percepção sensorial que ele proporciona, que por sua vez garante vitalidade e identidade ao espaço urbano. Entender a dinâmica da região e elaborar proposta urbana de uso do solo que una os equipamentos tradicionais de dimensionamento morfológicos ao bioclimático através de espaços qualificados, buscando auxiliar na reconexão do bairro e na promoção do bem estar da cidade. O objetivo da reconexão, identidade e vitalidade urbana são as necessidades de crescimento da região, ao passo que também preserve a memória do lugar e que se adequada ao que se pensa para o futura das cidades.
1. O LUGAR
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FOTO – AEREA GOOGLE EARTH 2016
1.1 História A região da atual Cidade é área compreendida entre os antigos Manguezais da Gamboa Grande indo até o extinto Saco de São Diogo ou Saco de São Cristóvão. Para se situar, o Saco de São Cristóvão era um grande braço de mar, cujas aguas chegavam ante o atual encontro das Avenidas Francisco Bicalho e Presidente Vargas.
FOTO – ARQUIVO GERAL – SEC.19
Neste região, no inicio do Século 19, uma parte da mesma foi aterrada, dando surgimento ao chamado "Campo de Marte", utilizado para monobras militares e exercícios de tiros de tropas da Coroa.
MAPA – ARQUIVO GERAL
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Caminho do Aterrado A região ficou conhecida como Aterrado no Século 19 devido ao "Caminho do Aterrado ou Caminho das Lanternas", construído no tempo de D. João VI, para trafego de carruagens da família Real ruma ao Palácio de São Cristóvão. Este caminho também aberto sobre aterro, viria a ser a Rua Senador Euzébio (depois Rua São Pedro da Cidade Nova), que passava pela "Ponte dos Marinheiros", ponte esta que existia onde hoje existe um cruzamento de grandes viadutos na junção das Av. Presidentes Vargas e Francisco Bicalho.
FOTO – ARQUIVO GERAL – 1910
Construção da Fábrica de Gás em 1851 e Canal do Mangue em 1857
FOTO – ARQUIVO GERAL – 1859
Na métade do Século 19, a área sofreu grande impulso. quano o Barão de Mauá construiu e instalou na Senador Eusébio (depois Rua São Pedro da Cidade Nova), em 1851, o antigo Gasômetro ou Fábrica de Gás. O projeto do gasômetro era de um engenheiro inglês chamado Guilherme Bragge. Em 1857 o mesmo Barão de Mauá, também construiu sob regime de administração o Canal do Mangue, drenando e saneando as águas que se expalhavam pelo local. Este canal foi construído substituindo uma vala que existia no local, entre as Ruas Visconde de Itaúna e Senador Eusébio.
FOTO – INTERNET– 1877
A Rua São Pedro da Cidade Nova (antiga Senador Eusébio) deixou de existir com a abertura da Avenida Presidente Vargas na década de 1940, Século 20, quando esta rua e a Visconde de Itabuna, uma outra rua paralela que ficava do outro lado do Canal do Mangue se fundiram e passaram a se chamar Av. Presidente Vargas. Entretanto, a calçada da Av. Presidente Vargas do lado do Gasômetro, seria a antiga calçada da extinta Senador Eusébio ou Rua São Pedro da Cidade Nova. 5
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Ultimos aterros em 1895 com material do Morro do Senado Até o ano de 1895, ainda existiam pântanos na area onde hoje existe a Estação do Metrô do Estácio, area em frente ao Centro de Convenções Sul América, Prédios Prefeitura e indo até o edifício do Tele Porto na Rua Visconde de Duprat. Foi nesta época que estas áreas foram aterradas com terras que vieram do desmonte do Morro do Senado. Em função destes aterros, surgiram as ruas Pinto de Azevedo, Pereira Franco, Machado Coelho (antiga Rua dos Bondes), Visconde de Duprat entre outras. Decadência após abertura da Av. Presidente Vargas
FOTO – ARQUIVO GERAL – 1912
FOTO – PRAÇA XI 1978 IMS
1.2 Evolução Histórica dos Planos Urbanísticos da Cidade do Rio de Janeiro.
1843 - Plano Beaurepaire 1851 - Fábrica de Gás 1857 - Canal do Mangue 1875/1876 - Plano Comissão de Melhoramentos
1895 - Ultimo Aterro Morro do Senado 1903 - Plano Pereira Passos 1926/1930 - Plano Agache 1938/1948 - Plano Comissão da Cidade 1965 - Plano Doxiadis
1969 - Plano Lúcio Costa 1974 – Metrô 1977 - Plano Urbanístico Básico do Rio 1977 - Plano Integrado de Transportes 1980 – Sambódromo 1992 - Plano Diretor 1993 - Rio-Cidade/Plano Estratégico
1994 - Remodelação Cidade Nova 1996 - Favela-Bairro 2000 - Metrô Cidade Nova e Sambódromo 2010 - Bairro Maravilha
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2011 - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro 2011 - Porto Maravilha
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1.3 Bairro Na década de 1940 inúmeras demolições ocorreram na área para a abertura da grandiosa e ampla Av. Presidente Vargas. Se veio o chamado "progresso" para a cidade, a avenida transformou a Cidade Nova em um bairro de passagem que entrou em total decadência passando a ser ocupado por cortiços e zonas baixo meretrício. As casas e sobrados, muitas do início do século 20, que existiam na área entre o Centro de Convênções Sul América e a Prefeitura se encontravam alto estado de deterioração ou até em ruínas. Até por volta de 1977 ainda existia atividade boêmia naquela área, ainda atraindo pessoas de renda mais baixa em procura de uma noite ou meras horas de fugaz aventura.
FOTO – ARQUIVO GERAL – 1951
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Entretanto a renovação começou nos anos de 1970, quando foram construídos edifícios grandiosos e em estilo modernista, como a nova sede da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, que tem o irônico apelido de "Piranhão" devido à ter sido construido em local onde ainda imperava atividades pouco recomendadas pelos olhos da moral. Nesta mesma década, surgiu também a Estação de Metro do Estácio, em estilo modernista, mas dentro dos limites da Cidade Nova, praticamente na divisa dos bairros Estácio e Cidade Nova. Na década de 1990 vieram novos impulsos, com a construção de um edifício voltado pra empresas de informática e comunicação, edifício este chamado Teleporto. Outras construções vieram, anexas ao centro administrativo da cidade, ou Prefeitura do Rio de Janeiro. Surgiram então os edifícios das Secretários Municipais de Administração de de Fazenda. Na segunda metade da década de 2000, surgiu o grandioso Centro de Convenções Rio Cidade Nova, também chamado de Centro de Convenções Sul América inagurado em 2007.
FOTO – AEREA GOOGLE EARTH 2016
A PRAÇA ONZE E OS CARNAVAIS
Em 1917, na área da Praça Onze havia uma grande comunidade de estrangeiros. Surge então uma casa de mãe de santo que seria fundamental para a história do samba, o Centro Religioso da Tia Ciata. O sobrado era frequentado por Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana e Sinhô, e ali, numa das famosas festas da baiana, nasceu o samba. Em 1941, a praça começa a ser destruída para a construção da nova via. Em 1946, o desfile das escolas de samba é transferido para a Presidente Vargas, em frente à Escola Rivadávia Correa.
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Em 1974, durante a construção do metrô, passa para a Avenida Antônio Carlos. Em 1976, volta à Presidente Vargas. No final da década de 1970, retorna à Praça Onze, na Avenida Marquês de Sapucaí, onde, em 1984, foi inaugurado o Sambódromo. A seguir, como obra de destaque no local, veio a Estação do Metrô Cidade Nova, uma estação em estilo modernista produtivista ou construtivista, erguida em parte sobre a Av. Presidente Vargas, permtitindo acesso à estação de vários pontos e lados da pista da avenida. É uma das mais destacantes estações de metrô do Rio, chamando para sí atenção dos que passam pelo local e compondo o cenário de modernidade ou contemporâneidade do local. SAARA, RECOMEÇO E RETROFIT Nos anos 80 e 90, a avenida sofreu um esvaziamento, e muitas empresas deixaram o endereço. Hoje, a Presidente Vargas vive um processo de revitalização, com a construção de prédios e a remodelagem de antigos. Muitos edifícios dos anos 50 e 60 vêm passando por retrofit para se adequar às novas exigências do mercado. Perto dali, a Saara, que margeia o lado ímpar da Presidente Vargas, indo da Avenida Passos ao Campo de Santana, resiste desde a década de 60 como polo comercial.
INSPIRADA NO PLANO AGACHE O quarteirão da Presidente Vargas que vai da Avenida Rio Branco até a Rua Uruguaiana é o que melhor representa as ideias do projeto que inspirou a criação da via: prédios contínuos sobre pilotis e a avenida livre para os automóveis. Era assim que o urbanista francês Alfred Agache idealizava o desenho da cidade, quando foi contratado pela prefeitura para fazer o que é considerado o primeiro projeto urbanístico do Rio, o Plano Agache (1928-1930)
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NEGÓCIOS, POLÍTICA E MODERNISMO O prédio abre-alas da Presidente Vargas é a Casa França-Brasil, que oficialmente fica na Rua Visconde de Itaboraí. De 1820, o edifício era a Bolsa de Valores da época e o ponto de encontro dos “comerciantes a grosso” (atacadistas). Em 1946, a barroca e neoclássica Igreja da Candelária começou a ser cercada por dezenas de prédios modernistas, inspirados no Plano Agache. Em 1984, o grande comício das Diretas marcou o início da redemocratização do país e consolidou o endereço como símbolo de manifestações
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FOTO – AV. PRESIDENTE VARGAS 2015 IPP
1.4 Diagnóstico da Área de Intervenção - Mapas
Estado do Rio de Janeiro
Região Metropolitana
População estimada 2016 (1)
6.498.837
População 2010
6.320.446
Área da unidade territorial 2015 (km²)
1.200,179
Densidade demográfica 2010 (hab/km²)
5.265,82
Código do Município
3304557
Gentílico Prefeito 2017 MARCELO BEZERRA CRIVELLA
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Mapa de Figura e Fundo
carioca
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Mapa Hidrografico
Mapa de Vias Vias Principais Via FĂŠrrea
Vias Coletoras
Vias Locais
Mapa dos Bairros
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Mapa das Quadras
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RIO COMPRIDO ÁREA: 334.25ha POPULAÇÃO: 43.764
CATUMBI ÁREA: 53.95ha POPULAÇÃO: 12.556
ESTÁCIO ÁREA: 98.04ha POPULAÇÃO: 17.189
SÃO CRISTÓVÃO ÁREA: 410.56ha POPULAÇÃO: 26.510
CIDADE NOVA E PRAÇA ONZE ÁREA: 93.48ha POPULAÇÃO: 5.466
SANTO CRISTO ÁREA: 168.47ha POPULAÇÃO: 12.330
SANTA TERESA ÁREA: 515.71ha POPULAÇÃO: 40.926
CENTRO ÁREA: 572.31ha POPULAÇÃO: 41.142
GAMBOA ÁREA: 111.29ha POPULAÇÃO: 13.108
Administrativamente a cidade do Rio de Janeiro está dividida em 5 Áreas de Planejamento (AP1, AP2, AP3, AP4 e AP5). Cada uma dessas áreas está dividida em regiões administrativas que por sua vez está subdividida em bairros. Os bairros do Catumbi, Rio Comprido, Cidade Nova e Estácio compõem os arredores da zona central da cidade, que somam quase 80 mil moradores. ARÉA DE PLANEJAMENTO 1- SUBDIVISÕES REGIÕES ADMINISTRATIVAS I- ZONA PORTUÁRIA- SAÚDE, GAMBOA, SANTO CRISTO E CAJU II- CENTRO III- RIO COMPRIDO- CATUMBI, RIO COMRPIDO, CIDADE NOVA E ESTÁCIO. VII- SÃO CRISTOVÃO- SÃO CRISTOVÃO, MANGUEIRA, BENFICA E VASCO DA GAMA. XXI- ILHA DE PAQUETA XXIII- SANTA TERESA
Mapa de Usos
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Edificações Existentes
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ConexĂľes com a Cidade
Centralidades
1.5 Diagnóstico do Local Atual Problematização para a escolha do local: Baixa densidade, poucos equipamentos públicos, Falta de urbanidade/monotonia, Terrenos ociosos como os pátios de manobras e manutenção do Metrô e da SuperVia, Linha Férrea, edificações abandonadas e o viaduto São Sebastião. Criando oportunidades de Infraestrutura viária, Modais de Transportes com priorização do pedestre, Infraestrutura Verde com um parque linear público, Viabildade econômica e social, Participação da população, Habitação Social, empregos, equipamentos, Reconexão+identidade= Vitalidade Urbana. Ponto de partida para a reconexão do entorno e modais Central do Brasil até a Leopoldina, palavras chave – APROXIMAR Transição do grão menor e denso são características do morro do Pinto aonde as edificações ocupam 100% da taxa de ocupação, para as bordas com densidade alta, caracterizando um Boulevard junto a Av. Presidente Vargas e reconectando a memória da antiga malha Urbana. Parque Público adensado no Novo bairro com programa de educação sócio-ambiental, com a participação fundamental da sociedade, a criação um equipamento público sustentável, requalificação urbana, valorização da comunidade, recuperação ambiental e gestão de recursos. Torna o coração verde da região, quadras polivalentes, de futebol, playgrounds, academia da terceira idade, academias ao ar livre, ciclovia e estações de bicicleta, área para prática de bocha e tênis de mesa, Centro de Educação Ambiental, Praça Seca, Teatro de Arena aberto, Skate Park, Sistema de irrigação, edificações com paredes e tetos verdes, recuperação da fauna e flora da região, energia solar, controle de resíduos sólidos, sistema de reuso de água, pisos permeáveis e utilização de lâmpadas LED. Posibilidades de um torre híbrida para formentar a região da Av. Francisco Bicalho com o intuito de revitalizar esse local que teve vários projetos que não foram pra frente. Uma praça vertical com programa de Botânica da região. Transformar a Central do Brasil em um grande intermodal visando atender aos serviços urbanos de transporte e comunicação e às novas atrações de seu entorno, conectando os modais existentes em um só, viabilizando o conforto entre a SuperVia, VLT, Metrô, ônibus intermunicipais e Ciclovias na região
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1.6 Legislação do Local Atual: Área de intervenção: 50ha Divisão Administrativa: RA I Bairro: Cidade Nova Zoneamento: AEI (Área de Especial interesse) Urbanistico – SubSetor E1 ZUM (Zona de Uso Misto) São as áreas que podem ser modificas na AP1. Área onde os usos residencial, comercial, de serviços e industrial podem ocorrer sem predominância, na ZUM será permitida a convivência entre o uso residencial e os demais usos no mesmo terreno ou edificação Macrozonas Incentivadas Estímulo ao adensamento populacional, a novas construções e o incremento das atividades econômicas, preferencialmente nas áreas com maior disponibilidade ou potencial de implantação de infraestrutura. Decretos: D10.040/1991 D12.181/1993 Lei Complementar LC 101/2009 IAT Legislação Local: CAB 1 / CAM 11 IAT Plano Diretor: 11 Gabarito: 100 metros ou 30 Pavimentos TO: 100% Todas as quadras terão IAT onde os proprietários poderão construir sem nenhum ônus extra. E assim como os gabaritos, o IAT máximo será menor nas áreas ao redor dos morros e onde existam restrições com relação a bens tombados e nas outras áreas serão maior o IAT
2. TEMA
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Pes
ReconexĂŁo +
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Identidade
+
Vitalidade =
ssoas
2.1 Memória de um Espaço Urbano, Reconexão, Identidade e Vitalidade Urbana A Problematização e a proposta estão ligados ao lugar e o tema. Reconexão da Malha Urbana, Novo Bairro, Parque Público e um Grande Intermodal aproximando os extremos dando uma identidade ao Espaços Urbanos, potencializando a vivência Social e Urbana. Entender a dinâmica da região e elaborar proposta urbana de uso do solo que una os instrumentos tradicionais de dimensionamento morfológico ao bioclimático através de espaços qualificados, buscando auxiliar na reconexão do bairro e na promoção do bem estar da Cidade. RECONEXÃO: Elaborar uma proposta urbana de reconexão da malha urbana IDENTIDADE: Dar uma identidade ao lugar, mobilidade, conforto ambiental e incentivar projetos de interação social através de espaços públicos qualificados para a população. VITALIDADE: Potencializar a vivência social e urbana de modo a oferecer um novo cardápio urbano para o bairro e a cidade. O caráter de uma rua agradável depende de muitos fatores. O seu posicionamento da cidade, a sua história ,sua atratividade, funções comerciais e sociais que se desenvolvem nela, usabilidade, qualidade ambiental como microclima, luz, temperatura e sons. Já a qualidade ambiental está ligada ao aspecto espacial de como se relacionam os limites das fachadas de edificações circundantes, aos dispositivos de sentido ambiental como vegetação, água, sistemas de proteção e orientação, a continuidade da rua no tecido urbano. Tudo contribui para a vitalidade desta rua. As demandas de requalificação dos espaços urbanos da cidade se apresentam sempre como demandas por qualidade de espaços confortáveis, cheio de vida que são a estrutura base da vida civil. A vitalidade urbana depende fundamentalmente de espaços públicos de qualidade que fomentem a ocupação e a utilização das áreas comuns da cidade. O espaço público tem a função de promover o encontro, trocas e de circulação de uma comunidade. Por isso as ruas, praças, parques, calçadas e ciclovias devem ser abertos aos indivíduos sem diferenciação. Um conceito importante para isso são as ruas completas, implantadas em diversos municípios cuja proposta é tornar o ambiente acessível e seguro através do design. Várias cidades espalhadas pelo mundo tem essas características além do desenho acrescentam ainda mais uma pitada de criatividade para resgatar a conexão entre as pessoas e o espaço urbano.
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1ยบ Croqui de Estudo
ร ltimo Croqui de Estudo
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FOTO – CIDADE DO RIO DE JANEIRO 1920 IMS
2.2 Fundamentos Para Projetar Espaços Públicos Confortáveis O arquiteto e professor de arquitetura Ernst Neufert alemão, membro da Bauhaus e companheiro de Walter Gropius. Sem dúvida, seu trabalho mais conhecido tenha sido criar um guia com as medidas padrão de Arquitetura, em seu livro "Arte de Projetar em Arquitetura". Hoje em dia, vê-se cada vez mais necessário ampliar este guia, não somente, às medidas mínimas considerando a ergonomia, mas agora também estamos conscientes de que existem fatores acústicos, de iluminação, temperatura, entre outros, que são imprescindíveis de considerar no momento de projetar. FATORES QUE INFLUENCIAM NO CONFORTO URBANO Definir algumas condições de conforto aplicáveis a qualquer tipo de espaço público urbano, a todas as atividades humanas de serem desenvolvidas nestes em qualquer momento e localização geográfica, resulta uma tarefa complexa e, em muitos casos, impossível dada a variedade de número de casos. Entendemos o conforto como o conjunto de condições ideais que devem coincidir simultaneamente em um espaço público para alcançar seu máximo aproveitamento ou desfrute para uma atividade e um momento concreto. O conforto no espaço público vem determinado por distintos fatores: condicionantes térmicos, escala urbana, ocupação do espaço público, percepção de segurança, condições acústicas, qualidade do ar, ergonomia, etc. Todos estes parâmetros estão interconectados. A alteração de um deles repercute na qualidade dos demais. CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES DE CONFORTO São as condicionantes necessárias para atingir algumas condições térmicas ideais do espaço urbano, atendendo a características bioclimáticas: orientação, temperatura, radiação solar, época do ano, umidade, vento e a características ambientais: vegetação, espelhos d'água, entre outros Estas condições de conforto tem sido amplamente estudadas em diversos indicadores de Sustentabilidade Ambiental . Mediante o uso de programas de informática é possível analisar simultaneamente todos os fatores que influenciam no conforto de determinado espaço público. Trabalhando com estes fatores podemos melhorar o conforto térmico do espaço analisado. O Conforto Térmico dos Espaços Públicos implica garantir sua exposição à radiação solar, condicionando zonas para cada uma das estações com temperatura e umidades diferentes. Deverão ser projetados ditos espaços com zonas de sombra no verão e áreas suficientemente protegidas no inverno. Utilizar a vegetação como elemento gerador de microclimas, zonas de sombras e cortaventos em ambientes muito expostos. Mediante de usar árvores para a melhoria do conforto térmico podemos atingir tal melhora através da sombra produzida pela vegetação, naturalizando e conseguindo que a vegetação se integre ao longo de todo o espaço público, muito utilizado aqui.
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Considerar para melhorar a insolação a orientação e largura das ruas, a altura das edificações e a tipologia das edificações. Conhecer os ventos locais para alcançar o bem estar dos espaços externos urbanos e melhorar as condições do microclima local. A presença de quadras, edifícios e elementos urbanos, diminui as correntes de ar, com respeito ao entorno circundante, formando uma bolsa de ar que freia outras correntes do entorno. Se as ruas são largas e com pouca altura de edificações, as correntes de vento são diluídas. As praças e espaços abertos precisam ser ventilados no verão e protegidos nos meses frios através de elementos de proteção, como a vegetação, por exemplo. Escala Urbana A relação entre a altura das edificações e a separação dos blocos tem sido motivo de estudos, desde o início do Movimento Moderno, por sua incidência na insolação das habitações, ainda que sem analisar suas importâncias no espaço público. A proporção da rua também é determinante para a colocação da vegetação de porte grande ou pequeno nas calçadas, praças, jardins e a criação de corredores verdes urbanos. A forma e o tamanho dos espaços livres devem guardar proporcionalidade com os níveis de assiduidades e atividades esperadas, sendo que uma maior área não pressupõe uma maior qualidade como tem demonstrado a experiência dos espaços entre blocos da cidade funcional. Se as atividades são multiplicadas nos espaços livres, a vida é enriquecida entre eles, aumentando o número de usuários e os retornos dos investimentos. Projetar espaços com a escala adequada para as atividades a realizar segundo as prioridades de cada clima, levar em conta o tamanho das quadras para gerar mudanças na cena urbana, fragmentar os espaços superdimensionados utilizando elementos temporários ou definitivos (arborização, bulevares, entre outros) de modo que se possam adaptar às necessidades dos cidadãos. Ocupação do Espaço Público Este parâmetro depende diretamente da atividade que se vá realizar no espaço público. É fundamental conseguir um equilíbrio na ocupação dos espaços públicos que nos garantam o grau de segurança e diversidade necessárias para o conforto sem cair na sobre exploração. Devemos criar o cenário ideal para o encontro, regulação, intercâmbio e comunicação entre pessoas e atividades constituintes da essência das cidades. Estabelecer um equilíbrio urbano entre espaços dedicados à funcionalidade e espaços de permanência. Projetar atividades em planta baixa que fomentem a interação urbana delimitando a longitude das frentes edificadas. Potencializar o espaço de pedestres frente ao espaço público
Paisagem Urbana Existem múltiplas formas de paisagem: comercial, histórica, arquitetônica, natural, todas elas com grandes cargas subjetivas. O componente estético da paisagem é uma ferramenta muito valiosa para gerar conforto. Paisagem urbana entendida desde uma perspectiva puramente visual, como a ideia da percepção que temos do entorno e de uma posição específica dentro da área urbana. Fomentar a diversidade de usos em planta baixa, projetar frentes edificadas alinhadas às vias com uma longitude máxima de 30/40 metros, brincando com a distribuição da arborização como elemento paisagístico de grande interesse, utilizar pavimentos atrativos, projetando com as cores. Percepção de Segurança Para que um local esteja livre de ameaças deve existir coesão social e deve-se projetar a cidade de modo a potencializar a visibilidade do espaço e sua transparência, utilizando elementos arquitetônicos que fomentem a vigilância natural entre os citadinos. Também é necessário uma ocupação mista, para evitar espaços onde unicamente funcionem usos terciários, já que quando esta atividade cessa, aparecem os espaços desertos. Utilizar elementos de proteção como a topografia, elementos vegetais ou construtivos. Promover a diversidade para alcançar a massa crítica suficiente. Projetar traçados urbanos que promovam a transparência garantindo a visibilidade natural. Conforto Acústico O ruído pelo tráfego de carros é um fenômeno tão típico de nosso entorno urbano invadido por veículos motorizados que integrou-se plenamente à paisagem urbana. Qualidade do Ar A qualidade do ar em nossas cidades é uma das variáveis fisiológicas que afetam a habitabilidade do espaço público. Não somente é um problema de conforto, mas de saúde. Os dois pontos básicos para melhorar a qualidade do ar são o controle do número de automóveis em circulação (aumentando as áreas para pedestres e ciclistas, dificultando o estacionamento, etc ...) e a implantação de arborização elegendo as espécies com mais capacidade de absorção de CO2.
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Aplicar a Ergonomia ao Desenho Urbano A ergonomia será aplicada tanto no desenho do espaço urbano, como no projeto de cada um dos elementos que o configuram (mobiliários, luminárias, pavimentos, entre outros), levando em conta sua correta distribuição e quantidade. Estudar o entorno e suas características (climatológicas, geográficas, de uso, durabilidade, ...) antes de selecionar os elementos que constituem o espaço público e utilizar sistemas de ordenação contrastados, (sistema de faixas funcionais ou similar). CONCLUSÕES: Depois de contrastar as estratégias para melhorar e sua superposição na Matriz de Conforto, podemos concluir quais são as chaves que contribuem para a melhora do conforto no espaço público urbano. Dentro da definição de espaço público incluem-se distintas atividades, funções e tipos de espaços. As condições de conforto são específicas para cada caso. Não existem condições únicas de conforto para cada espaço público, pois as condições de conforto modificam-se de acordo com o momento e a atividade. Aplicando Indicadores Ambientais (implantação de árvores para a melhoria do conforto térmico, potencial de habitabilidade térmica em espaços urbanos, proporção da rua, etc…) podemos avaliar e melhorar o conforto do espaço público. Os parâmetros de conforto se mostram importantes segundo as características e a implantação do espaço público. As estratégias de melhoria no projeto de espaços urbanos basear-se-ão em uma maior transparência e diversidade de usos do espaço público, na incorporação de corpos de vegetação e água para facilitar e aumentar a presença dos cidadãos em um ambiente urbano, confortável e segura. A forma e o tamanho dos espaços livres deve guardar proporcionalidades com os níveis de ocupação e com a atividade a desenvolver. A estratégia da vegetação é mais importante segundo a Matriz de Conforto, ainda assim entendemos que para atingir um espaço público confortável é necessário conseguir valores equilibrados entre os distintos parâmetros de conforto.
3. REFERÊNCIAIS PROJETUAIS
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3.1 Jardins Suspensos de Sants em Barcelona
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Desde o século passado, os trilhos de trem e de metrô no distrito de Sants (Barcelona) representam uma ferida aberta em seu tecido urbano, dividindo o distrito em duas parte virtualmente desconexas ao longo de 800 m desde a Plaza de Sants à Rua Riera Blanca, criando disfunções urbanas em termos de poluição acústica e degradação de seu entorno. No ano de 2002, a administração da cidade decidiu iniciar um projeto de renovação urbana do corredor ferroviário de Sants. Descartada a opção de torná-la subterrânea, optou-se por seu confinamento dentro de uma caixa leve e transparente em boa parte do trecho, cuja abertura devia se transformar em um grande passeio elevado e ajardinado de 800 m de extensão, que mais tarde seria estendido ao longo dos municípios vizinhos até Cornellá, dando lugar a um corredor verde com cerca de 5 km de comprimento. A estrutura de suporte do conjunto é constituída de peças prefabricadas em concreto em uma sequência diagonalizada que adota a forma de uma grande viga Warren evocando as antigas pontes ferroviárias, e deixa triângulos vazios propícios para instalação do vidro para a visualização do trem passando pela cidade, reduzindo ao mínimo seu impacto acústico. O fato de não cobrir totalmente a estrutura permitiu projetar três grandes taludes verdes que a partir dos
pontos mais baixos do entorno sobem até a cobertura. Estes taludes ancoram o edifício em seu entorno, permitindo que a paisagem vegetal da cobertura se derrame em direção às ruas laterais e servem de apoio a rampas pedonais que dão acesso 'natural' à cobertura. A cobertura do edifício fica elevada em relação às ruas do entorno entre 4 a 12 metros e, em consequência, seus jardins se convertem em mirantes para a cidade. Se iniciam em um grande umbráculo que atuam como porta de entrada aos jardins, estruturando-se com base nos percursos lineares: um no lado norte da cobertura, bastante sombreado pela vegetação e outro na lateral sul, permanentemente iluminado. O espaço intermediário entre ambos caminhos é configurado como uma espinha dorsal dos jardins, baseados na configuração de uma topografia artificial complexa com alta densidade de árvores e uma rica variedade de vegetação arbustiva e forração, selecionada em função de uma paleta cromática restrita. As fachadas que apresenta a topografia, reforçadas pela densidade e a estratégica posição das massas de árvores, favorecem a criação de recintos onde o transeunte perde a sensação de estar em meio à cidade e sente-se imerso em um entorno natural.
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Entre as espécies mais utilizadas de árvores estão Tipuanas, Sophoras, Koelreuterias e Malus 'Evereste', caracterizada por suas flores amarelas e brancas. Os arbustos e cobertura do solo foram distribuídos entre grama, Bulbine, sálvia vermelha, rosas selvagens e Hedera Helix nas partes mais ensolaradas e Vinca, Gaura, Lantana e Hedera Helix nas áreas mais sombreadas.
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3.2 Centro de Madrid
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O Projeto Estratégico para o Centro de Madrid realizado pela iniciativa da Prefeitura da Capital constituiu a oportunidade de ensaiar um novo enfoque urbanístico capaz de afrontar os desafios derivados da globalização, mudanças climáticas e transformações. A estrutura do Projeto Madrid Centro é organizada como sintaxe inovadora de conceitos e políticas urbanísticas capazes de reinventar/reinterpretar a cidade conforme princípios de responsabilidade social, cultural e ambiental. Madrid evoluiu desde macrocefalia centralizadora à perda de peso relativo a respeito do entorno metropolitano. Na última década, a cidade seguiu o caminho do modelo urbano anglo-saxão: crescente tendência à suburbanização metropolitana, primeiro das famílias e em segundo momento das instituições e atividades econômicas. Este processo é particularmente preocupante quando se refere às atividades mais inovadoras. O alojamento no centro manifesta uma heterogeneidade marcada. Convivem processos de modernização e de entrincheiramento de
grandes bolsões de deterioração estrutural. Em síntese, pode-se afirmar que a “bolha” imobiliária experimentada durante a última década se manifestou no Centro numa polarização dos processos de “gentrificação” atração de rendas altas suburbanas a arredores de qualidade reabilitada e de “guetização” consolidação de grandes bolsões de deterioração residencial vinculadas à imigração, particularmente aquela de caráter irregular. Em relação com o espaço público e paisagem é detectado um processo de banalização e perda de identidade associado à degradação do meio ambiente urbano gerado pela preeminência do automóvel. A natureza dos problemas do Centro de Madrid demanda profundas mudanças tanto nos objetivos como no objeto de Projeto: da expansão e crescimento indiscriminado à transformação, reabilitação e reciclagem dos tecidos, infraestruturas e atividades existentes; da ordenação do solo à melhora da qualidade de vida dos cidadãos.
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Estes novos ingredientes demandam reorientar o caráter dos Planos e os Projeto Urbanos para convertê-los em instrumentos verdadeiramente estimulantes, flexíveis e abertos à inovação; capazes de abordar os desafios emergentes das cidades contemporâneas – a incorporação ativa da Natureza, a sustentabilidade energética, as formas alternativas de mobilidade – sem perder de vista a atenção às necessidades de qualidade de vida e coesão social – saúde, acesso à habitação – e a sensibilidade do local – a historia e a geografia única de cada lugar, as capacidades criativas inerentes às culturas e os recursos locais, os valores identitários tangíveis e intangíveis. O projeto Madrid Centro, como perspectiva estratégica, começa a partir do valor do capital social, econômico, espacial e simbólico do Centro de Madrid e o entendimento da cidade desde os processos reais que a configuram e não a partir da superestrutura normativa. Adotando, alternativamente, um estilo de gestão aberto no marco de estratégias “fortes”, capazes de suscitar um amplo respaldo social. O Projeto Estratégico concede uma importância capital à recuperação da memória geográfica da cidade. A topografia original, os cursos d’água e outros aspectos naturais, são ofuscados com frequência pelo predomínio da homogeneização construtiva e a mobilidade.
O Projeto propõe a criação de um novo sistema verde local vertebrado em torno à recuperação do rio Manzanares, que por sua vez constitui o vínculo com os grandes espaços naturais da região de Madrid. Esta estratégia articula a conexão das grandes peças verdes do interior da Almendra Central de Madrid através duma trama capilar de ruas verdes e pequenas praças que configuram verdadeiros corredores ambientais no interior da cidade, que seriam reforçados com a incorporação da natureza ao próprio tecido construído: jardins verticais e coberturas verdes. Como resposta aos processos emergentes de suburbanização o projeto promove salvaguardar a localização da centralidade institucional, cultural e coorporativa, entendida como “ativa” da cidade em seu conjunto e da região metropolitana. Para isso, o Projeto opta por uma “Madrid híbrida”, defendendo a integração das mais amplas deliberações das atividades econômicas (tradicionais e inovadoras) e comerciais integradas nos tecidos residenciais. O Projeto atribui ao Centro um papel essencial na conformação duma identidade compartilhada. O Centro constitui a referência e o espaço comum para o conjunto dos cidadãos de Madrid. Historicamente, esta qualidade tem sido fortalecida pela presença e capacidade de atração dos grandes equipamentos e espaços públicos singulares
3.3 Parque Madureira
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Há mais de 20 anos, estudos apontam a demanda de áreas verdes públicas para a Zona Norte da Cidade do Rio do Janeiro. Numa região com 97% de ocupação antrópica e menos de 1 m² de área verde por habitante, o novo parque alterou este cenário urbano de maneira tal a transformar a vida dos seus habitantes. O Parque Madureira Rio+20 foi inaugurado em Junho de 2012 tornando-se o terceiro maior parque público da cidade, com 109.000 m². O principal desafio foi a elaboração de um projeto, baseado em um programa de educação sócio-ambiental, desenvolvido pela Prefeitura, e que contou com a participação fundamental da sociedade, resultando na criação um equipamento público sustentável, aliando requalificação urbana, valorização da comunidade, recuperação ambiental e gestão de recursos. A rapidez na apropriação do parque pela comunidade reflete o sucesso desta cooperação.
O parque tornou-se o coração verde da região, seu espaço abriga quadras polivalentes, de futebol, playgrounds, academia da terceira idade, academias ao ar livre, ciclovia e estações de bicicleta, área para prática de bocha e tênis de mesa. Destaque para a Praça do Samba, um dos maiores openair stages da cidade, o Centro de Educação Ambiental, criado com o objetivo de disseminar conceitos de sustentabilidade, a Praia de Madureira e o Skate Park, considerado um dos mais completos da América Latina. Sistema de irrigação controlado por sensores meteorológicos, edificações com paredes e tetos verdes, recuperação da fauna e flora da região, com mais de mais de 800 árvores e 400 palmeiras plantadas, energia solar, controle de resíduos sólidos, sistema de reuso de água, pisos permeáveis e utilização de lâmpadas LED, garantiram ao Parque Madureira a conquista do primeiro certificado de qualidade ambiental AQUA atribuído a um espaço público brasileiro
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3.4 Estação Central de Rotterdam
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A conclusão da nova estação de 46.000 m² colocou a estação central de Rotterdan de volta ao mapa como um importante centro da cidade. É aqui que incontáveis passageiros europeus entram e saem dos Países Baixos. A antiga estação - projetada por Sybold van Ravesteyn, deixou de atender às necessidades e exigências atuais dos usuários em termos de capacidade e layout. Por estas razões, a Prefeitura de Rorterdan e ProRail quiseram construir uma nova estação que formaria uma única entidade para todos os seus usuários. O corredor da estação funciona agora completamente de Proveniersplein no lado norte a Stationsplein no lado sul. O telhado que atravessa toda a estação criando uma única entidade é, na verdade, composto por duas metades - uma seção alta e leve que abarca as trilhas e os trens e uma seção mais imponente sobre o hall de entrada coberto de aço inoxidável brilhante. O telhado acima do hall de entrada principal é uma estrutura de aço de um espaço imenso apoiado em apenas dois pontos fundados nas paredes do diafragma da estação de metrô.
A nova estação central de Rotterdan está particularmente bem disposta. O resultado é um centro de transporte público agradável, aberto e transparente, que se tornou um ponto de encontro tanto para os passageiros como para os residentes de Rotterdan. Este edifício moderno e eficiente oferece todas as facilidades, comodidades e conforto imagináveis para passageiros que viajam para e de Rotterdan, agora e no futuro. Lado norte a diferença enorme no caráter entre as áreas ao sul e ao norte da estação adiciona ao encanto da posição. Para o norte é um bairro residencial e para o sul é o centro da cidade. O impressionante design do hall da estação principal reflete a paisagem urbana de Rotterdan com a sua arquitetura metropolitana. A cobertura sobre as vias foi equipada com mais de 130.000 painéis solares cobrindo cerca de 10.000 m² do total de 28.000 m² de cobertura. Os painéis solares foram posicionados nas secções do telhado que recebem mais luz solar. Usando painéis solares resultou em uma redução de oito por cento dos níveis de emissão de CO2 para a utilização de energia na estação.
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3.5 Torre de uso Misto - Chongqing
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O escritório chinês EID Architecture foi escolhido como vencedor de um concurso de projeto para um empreendimento de uso misto, intitulado Longfor Phase IV, em Chongqing, China. Projetado como uma exploração do urbanismo vertical em um escopo de alta densidade, o projeto é composto de uma "torre única e de um embasamento integrado como um volume composto de caixas empilhadas." A 150 metros de altura, o edifício oferecerá espaços de escritórios em seus níveis superiores, e comércios em seus níveis mais baixos. Um "vazio urbano" é criado no centro do projeto, onde nos níveis inferiores, um espaço aberto atua como um "núcleo gravitacional", em torno do qual o restante do edifício se organiza, "estimulando o movimento e a atividade através do espaço vertical que energiza e define os componentes programáticos associados e oferece uma conexão visual e espacial ao terreno exterior de vários níveis ao nível do solo ". projeto inspira-se no campo próximo -com suas formações cársticas naturais-, bem como no entorno urbano, onde as habitações vernáculas descem em declives íngremes no tecido da cidade. Para conectar os lados , o projeto contará com uma grande escada em terraços, que também criará entradas no térreo em vários níveis. Além disso, o edifício incluirá terraços ajardinados e uma parede verde no interior do seu átrio, em um esforço para conectar o espaço com o ambiente natural ao redor dele. Longfor Phase IV está atualmente encabeçando a fase de projeto esquemático, e prevê-se sua conclusão para 2019. O projeto foi recentemente agraciado com um prêmio de mérito AIA HK para projetos não construídos.
3.6 Rive Gauche - Paris
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Com início em 1990, a operação urbana Paris Rive Gauche tinha como principal desafio unir antiga região industrial separada por linhas de trem a malha da Cidade. A área de 130 hectares possui hoje edifícios institucionais, corporativos, residenciais, comerciais e escolares, sendo essa operação considerada a maior desde a reforma de Hausmann. Desta área total de 130 ha, 26 hectares foram construídos sobre as linhas de trem, demandando espessas lajes de concreto. A divisão do programa foi feita de forma a obter-se 20% da área para uso residencial, dividido entre unidades para estudantes, unidades de interesse social e de iniciativa privada, 18% da área para serviços, como escolas, 30% para bibliotecas e universidade, 32% para corporativo e 10 hectares de área verde. A princípio o foco do projeto começou com preocupação mais social e aos poucos foi se tornando sustentável acrescentando outras preocupações como redução do consumo de energia e gestão da água.
3.7 OUTREMONT CAMPUS - UNIVERSITÉ DE MONTRÉAL
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O plano geral do novo Campus Outremont da Universidade de Montreal, localizado no local do antigo pátio de comutação do Pacífico Canadense em Outremont, busca construir 20 pavilhões universitários (300 000m 2 ) dedicados ao ensino superior e à pesquisa. Além disso, este projeto planeja construir 1 mil residências universitárias e 750 habitações privadas, incluindo 225 unidades acessíveis. Do outro lado do território, o plano global fortalece e re-articula o limite norte do distrito de Outremont e cria vínculos significativos com os bairros residenciais circundantes. Com base no encontro de uma vasta calçada alinhada com árvores, um parque linear no coração do bairro institucional e residencial e ligação pedestre que une duas estações de metrô e uma nova estação ferroviária de comboio, O plano geral atende às necessidades das populações locais e universitárias. Ele cria ambientes cívicos, lugares, parques, campos esportivos, uma vasta rede de trilhos de bicicleta e fortalece, pela construção de novas ruas, um conjunto de setores residenciais, até agora deixados à conta na margem da ferrovia. O projeto oferece ambientes urbanos e arquitetônicos que ilustram os méritos do regulamento de zoneamento especificamente elaborado para este site.
4. DIRETRIZES
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FOTO – AEREA GOOGLE EARTH 2016
4.1 Gênese do Conceito
Área de Intervenção
Problematização=Oportunidades
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Área de intervenção: 50ha Bairro: Cidade Nova Zoneamento: AEI (Área de Especial interesse) Urbanistico – SubSetor E1 ZUM (Zona de Uso Misto). Gabarito: 100 metros ou 30 Pavimentos TO: 100%
Problematização: Baixa densidade, poucos equipamentos públicos, Falta de urbanidade/monotonia, Terrenos ociosos como os pátios de manobras e manutenção do Metrô e da SuperVia, Linha Férrea, edificações abandonadas e o viaduto São Sebastião. Oportunidades: Infraestrutura viária, Modais de Transportes com priorização do pedestre, Infraestrutura Verde com um parque linear público, Viabildade econômica e social, Participação da população, Habitação Social, empregos, equipamentos, Reconexão+identidade= Vitalidade Urbana
Eixos Principais
Relação entre o Novo Bairro/ Cidade
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Ponto de partida para a reconexão do entorno e modais Palavras chave - APROXIMAR
Transição do grão menor e denso são características do morro do Pinto aonde as edificações ocupam 100% da taxa de ocupação, para as bordas com densidade alta, caracterizando a tipologia da Av. Presidente Vargas.
Estrutura Interna/ ReconexĂŁo
Novo Bairro Projetado
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Eixos principais (ReconexĂŁo-Cidade) Reconectando a memĂłria da antiga malha Urbana
Eixo Verde
Parque Público
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Parque Público adensado no Novo bairro. Espaços Verdes. Lazer. Integração com o entorno.
Programa de educação sócio-ambiental, com a participação fundamental da sociedade, a criação um equipamento público sustentável, requalificação urbana, valorização da comunidade, recuperação ambiental e gestão de recursos. Torna o coração verde da região, quadras polivalentes, de futebol, playgrounds, academia da terceira idade, academias ao ar livre, ciclovia e estações de bicicleta, área para prática de bocha e tênis de mesa, Centro de Educação Ambiental, Praça Seca, Teatro de Arena aberto, Skate Park, Sistema de irrigação, edificações com paredes e tetos verdes, recuperação da fauna e flora da região, energia solar, controle de resíduos sólidos, sistema de reuso de água, pisos permeáveis e utilização de lâmpadas LED.
InterModal
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O intermodal visa atender aos serviços urbanos de transporte e comunicação e às novas atrações de seu entorno, conectando os modais existentes em um só, viabilizando o conforto entre a SuperVia, VLT, Metrô, ônibus intermunicipais e Ciclovias
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FOTO – MARCUS BORBA 2017
4.2 MasterPlan + O Programa O Masterplan para a área do meu tema de fundamentos para o TFG busca requalificar, reconectar e criar espaços de vivência no espaço urbano existente, hoje o pátio de manobras e manutenção do metrô Rio e a SuperVia. A intenção é fazer uma costura entre o Morro do Pinto e o bairro da Cidade Nova, que sempre esteve separado pelo o canal do Mangue e Av. Presidente Vargas. A partir do estudo do papel do terreno de 50 hectares na morfologia da Cidade, buscou-se fazer uma costura da malha urbana respeitando a memória do traçado antigo. O projeto se inspira na urbanidade das cidades européias, que apresentam compacidade e usos mistos, evitando o espraiamento urbano e os prejuízos com infraestrutura que isso traz. Desse modo, prevê a realização de um grande parque público urbano com função de costurar as malhas viária do entorno garantindo permeabilidade para os habitantes vizinhos. No seu interior se desenvolve um eixo verde, pedonal e ciclável, que busca se transformar em um novo Boulevard da Cidade. Ao longo deste Boulevard se juntam uma série de edifícios que garantem os olhos da rua e são destinados a lojas de funções afins à escala urbana e humana que está inserida. Fachadas Ativas. De um lado, pela Av. Presidente Vargas há várias entradas para o eixo do parque público que se inicia com um ambiente aberto que busca abraçar quem passa pela avenida e pelos equipamentos de transporte público e a ciclovia, levando-os para dentro do novo bairro projetado. No eixo do Morro do Pinto é criado entradas para o projeto por meio de ruas compartilhadas e arborizadas. Nesse espaço encontram-se edifícios de maior densidade destinados a salas comerciais, corporativas e institucionais. Também está previsto a ligação com a Cidade Nova por meio de uma passagem subterrânea que sai em uma grande praça vertical com programa de ecogêneses inspirado no Paisagista Fernando Chacel , edifícios permeáveis que estruturam o inicio de um grande eixo do projeto e possibilita o fluxo de grande números de pessoas. Neste projeto encontram-se dois equipamentos ligados a memória do terreno. De um lado a Fábrica de Gás e a malha urbana da antiga vila operária. A expansão da Central do Brasil em um grande Intermodal e na outra extremidade dando e criando uma grande centralidade a Torre Híbrida que vem para formentar a Av. Francisco Bicalho e a Estação Leopoldina, depois de vários projetos que não deram certos.
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O Programa levando em considerações o que disse o arquiteto Rem Koolhaas, são as “ações que conformam a arquitetura”. Trata-se de um projeto que aborda um conceito de diferentes programas a fim de identificar características para os edifícios de uso misto. Edificação cada vez mais necessária à vida urbana, pois além de contribuir com a dinamização da Cidade, promove movimentações possibilitando a sensação de segurança dos lugares. TIPO DE QUADRA
CONCEITO
PROGRAMA
Aberta ou de Passagem
Oferece percursos internos as quadras em vários níveis, voltados prioritariamente ao pedestres. Partido elaborado de acordo com os fluxos
Academia 24hs Farmácia 24hs Habitações Creche Galerias comerciais Comércio Mercado 24hs
Encontro
Dispõe em múltiplos pavimentos, espaços coletivos de encontro e permanência de pessoas.
Comércios Livraria Praça24hs Escritórios24hs Biblioteca 24hs
Boulevard
Prioriza o encontro paisagístico buscando maior sombreamento ao caminhar. Os espaços coletivos, tanto de encontro quanto de permanência. São características por grandes áreas de jardins
Comércios Praça 24hs Habitações Espaços expositivos 24hs Floricultura 24hs Escritórios 24hs
ÁREA DE USO MISTO
TORRE HÍBRIDA
PARQUE PÚBLICO
METRÔ CIDADE NOVA
INSTITUCIONAL/CORPORATVO
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CENTRO DE INTERPRETAÇÃO CRECHE
BOULERVARD
PRAÇA VERTICAL
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PARQUE PÚBLICO
CRECHE
AV. PRES. VARGAS
USO MISTO
INTERMODAL
BOULEVARD FACULDADE ESTÁCIO
MASTERPLAN
4.3 Organograma
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4.4 Tipologia das Quadras
XX DE APARTAMETOS XX DE ÁREA CONSTRUIDA
META DE DENSIDADE
OCUPAÇÃO QUADRA ABERTA + ÁREA PERMEÁVEL
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PRAÇA INTERNA
EIXOS DE CIRCULAÇÃO
APROVEITAMENTO DA ISOLAÇÃO
FACHADAS ATIVAS
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CROQUI DE ESTUDO Os mesmos princípios norteadores que conformam o desenho urbano são utilizados no projeto do edifício, o qual soma-se à paisagem através da lógica de fechamento de ciclos de produção e consumo. A fim de garantir a continuidade da população original e o acolhimento de novos moradores para a região, foram desenvolvidos blocos habitacionais que comportassem a nova densidade pretendida. A redução de deslocamentos também é enfatizada pelo compartilhamento do espaço por diferentes usos: não há restrição para que as unidades do edifício também sejam total ou parcialmente convertidas em usos não habitacionais. A convivência de diferentes atividades se aproxima das relações sociais estabelecidas nos assentamentos informais ou irregulares, dando à comunidade a autonomia para definir as funções necessárias nesse espaço.
4.5 Tipologia dos EdifÃcios
ED. TIPO 1
ED. TIPO 1 ED. TIPO 4 ED. TIPO 3
ED. TIPO 2
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ED. TIPO 5 ED. TIPO 2
ED. TIPO 4 ED. TIPO 2
ED. TIPO 1
Características: 8 Pavimentos - Residenciais 1 Pavimento de uso Comum 2 Pavimentos – Comércio/Serviços – 8 lojas Total de apartamentos 9 por andar 2 apartamentos com: Sala/Cozinha/2 Quartos e 2 Banheiros 7 apartamentos tipo studio ED. TIPO 2
Características: 7 Pavimentos - Residenciais 1 Pavimento de uso Comum 2 Pavimentos – Comércio/Serviços – 3 lojas Total de apartamentos 4 por andar 2 apartamentos com: Sala/Quarto e Banheiro 2 apartamentos tipo studio
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ED. TIPO 3
Características: 4 Pavimentos - Residenciais 1 Pavimento de uso Comum 2 Pavimentos – Comércio/Serviços – 10 lojas Total de apartamentos 11 por andar 2 apartamentos com: Sala/Quartos e Banheiro 9 apartamentos tipo studio
ED. TIPO 4
Características: 4 Pavimentos - Residenciais 2 Pavimentos – Comércio/Serviços – 6 lojas Total de apartamentos 6 por andar 6 apartamentos com: Sala/Cozinha/Lavabo/2 Quartos e Banheiro
ED. TIPO 5
Características: 4 Pavimentos - Residenciais 2 Pavimentos – Comércio/Serviços – 8 lojas Total de apartamentos 9 por andar 9 apartamentos com: Sala/Cozinha/1 Suíte/Quartos e Banheiros 7 apartamentos tipo studio
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4.6 CROQUI Boulevard + Perfil da Nova Rua
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4.7 CROQUI Passagem Subterrânea + Praça Vertical
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4.8 CROQUI Torre HÃbrida
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4.9 CROQUI Primeiros Estudos
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CROQUI DO PARTIDO
4.10 O Partido ÁREA DE USO MISTO TORRE HÍBRIDA
PARQUE PÚBLICO
METRÔ CIDADE NOVA
INSTITUCIONAL/CORPORATVO
PRAÇA VERTICAL 103
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PARQUE PÚBLICO
CENTRAL DO BRASIL
AV. PRES. VARGAS
USO MISTO
FACULDADE ESTÁCIO
EXPANSÃO DO INTERMODAL
4.11 Camadas do Partido
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EDIFICAÇÕES
PARQUE PÚBLICO
QUADRAS E RUAS
4.12 Implantação do Partido
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4.13 Perspectivas do Partido
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5. Maquete Virtual no Contexto
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6. Fotos da Maquete
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FOTO – MARCUS BORBA 2017
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FOTOS – MARCUS BORBA 2017
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7. Bibliografias
Oriol Clos (Dirección de la obra), Clara Solà-Morales (Coordinación), Eduardo Cadaval (Coordinación)” barcelona transformació plans i projectes”, ajuntament Barcelona 2008 Koolhaas, Rem. Nova York Delirante: Um Manifesto Retroativo para Manhattan – São Paulo, Cosac Naify, 2008 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.104/82 http://oma.eu/projects/quartier-joliot-curie-masterplan http://www.archdaily.com.br/br/803790/eid-vence-concurso-para-empreendimento-deuso-misto-em-chongqing http://www.parisrivegauche.com/ http://provencherroy.ca/en/urban-planning-urban-design/institutional/outremontcampus-universite-de-montreal.html http://imaginerio.org/#1500/15/-22.90460142541438/-43.191890716552734//// http://www.ims.com.br/ims/ http://portomaravilha.com.br/legislacao http://mapas.rio.rj.gov.br/ http://www.rio.rj.gov.br/web/ipp http://www.rio.rj.gov.br/web/arquivogeral http://www.riodejaneiroaqui.com/pt/cidade-nova.html http://infograficos.oglobo.globo.com/rio/presidente-vargas-70-anos.html http://pcrj.maps.arcgis.com/apps/webappviewer/index.html?id=b0ecc57ac2ef4a92b3e0e d77d4d9f2c7 http://www.archdaily.com.br/br/01-86223/a-potencia-comercial-de-uma-cidadeestrategias-de-revitalizacao-urbana http://www.archdaily.com.br/br/806667/jardins-suspensos-de-sants-em-barcelona-sergigodia-plus-ana-molino-architects http://www.archdaily.com.br/br/01-60376/madrid-rio-west-8-burgos-e-garrido-porras-lacasta-rubio-alvarez-sala http://www.archdaily.com/447649/rotterdam-centraal-team-cs http://www.archdaily.com.br/br/tag/vitalidade-urbana http://www.archdaily.com.br/br/768842/primeiro-lugar-no-concurso-da-operacaourbana-consorciada-agua-branca-estudio-41 http://www.rra.com.br/projetos/ampliacao-do-parque-madureira http://www.airpano.com/Photogallery.php?gallery=61&photo=1324 https://www.mvrdv.nl/projects/zac-bastide-niel http://urbanidades.arq.br/2010/11/tipos-de-desenho-urbano/ http://www.archdaily.com.br/br/791440/projeto-brasileiro-recebe-mencao-honrosa-noconcurso-pensar-la-vivenda-vivir-la-ciudad
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Rio de Janeiro 2017.2