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F O R M A Ç Ã O Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (em curso) Porto, Portugal, 2010-2011. Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (trancada), Campinas, Brasil, 2009-2010. E X P O S I Ç Õ E S 2011. Encontros entre Arte e Saúde, intervenção/exposição coletiva, programação de Rute Rosas, Unidade de Saúde Familiar Porto Centro, 20 Junho - 22 de Julho,Porto. 2011. Objecto em Estudo # 2, exposição coletiva, curadoria de Domingo Loureiro, Museu, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 15 de Junho - 28 de Junho, Porto. 2011. É Isto!, exposição coletiva, na Galeria JUP, Rua Miguel Bombarda, 26 de Fevereiro - 12 de Março, Porto. 2011. Objecto em Estudo # 1, exposição coletiva, curadoria de Domingo Loureiro, Museu, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 14 de Janeiro - 28 de Janeiro, Porto. 2010. 3º Salão de Artes Plásticas do FEIA, exposição coletiva, curadoria de Marco do Valle, Simone Peixoto e Iara Lis Schiavinatto, Galeria da UNICAMP, 3 de Outubro – 9 de Outubro, Campinas. B O L S A Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades, Grupo Santander, 1º semestre 2010/2011.


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SUAVE

COISA

NENHUMA

poesia sobre a tensão inevitável entre as forças complementares, essa série é fruto, ao mesmo tempo, da suavidade e d´aquilo que é bruto. cores puras se misturam com resíduos de materiais recolhidos. num exercício de observação cotidiana, a obra nasce da resignificação dos objetos encontrados na área de contato entre o fazer artístico e o viver. em uma nova composição, os valores se transformam em objeto de contemplação com histórias paralelas em pistas sugeridas pela matéria dos trabalhos .


saison papel, papel fotogrĂĄfico, pastel seco, aquarela, placas de metal oxidadas, madeira, tecido, flor de orquĂ­dea seca, 70 X 25 cm (cada placa) 2010


levezas cacos de vidro, linha, tacos de madeira, penas 2 X 8,5 cm (placa unitรกria) 2010


I e II cacos de vidro, tecido, aquarela, penas, pétalas de camélia, sacola plástica 12 X 13 cm (cada) 2010


pássaro-flor pastel seco, lápis de cor, grafite, marcadores, madeira 9 X 12 X 1,5 cm 2010 segura primavera pétala de camélia, pedras, vidros, corda, placa de metal, pena, marcador, madeira dimensões variáveis 2010


nidificar pĂŠtalas de camĂŠlias, casca de tangerina 42 X 29,7 cm (cada) 2010

nidificar - posters partes de pinhas, tangerinas, massa feita de casca de tangerina e folhas 42 X 29,7 cm (cada) 2010


nidificar pétalas de camélias, grãos e casca de romã, casca de tangerina, linha folhas. 42 X 29,7 cm 2010


RESTOS

DE

MARÉ

a série é composta por trabalhos realizados em diferentes meios-refletores de uma base de pensamento comum: o encanto do homem pelo mar. num jogo de composições cromáticas, desenhos de observação, recolhas de objeto, dobrares e entalhares, o desbaste da água sobre a matéria e as aguadas azul-esverdeadas figuram uma pequena coleção de detritos de ressaca.


coletas ilhabela - I e II pedras, sementes de mucun達, tampas de garrafa, rolhas, marcadores, madeira, vinho, metal oxidado 10 X 18,5 cm (cada) 2010


restos de maré pastel seco, pastel oleoso, lápis de cor, gouache, caneta permanente, caneta esferográfica, filtros de chá, papel de seda, etiquetas antigas dimensões variáveis 2010


mรกr pรกgina de livro antigo dobrada 2 X 2,25 cm 2009


MEU

AFAGO

É

MÁCULA

performance na qual me relaciono com penas coletadas ao longo de caminhadas. postas em minha frente, escolho as que farão parte do cordão que carrego junto ao peito. monto, com elas, meu amuleto. dele retiro uma, que guardo; me livro das outras. acaricio a pena com meu corpo e recebo sua carícia em retribuição. passado algum tempo, meu afago se mostra violento demais para o que a sua leveza pode aguentar. ela, por fim, se desmantela e eu, já seduzido pelo seu toque, vejo minhas intenções transfiguradas pela violência : inicio eu a destruição do que me era carícia.


Para voar, asas./ Penas que alçam vôos e acariciam azuis./ Vale lembrar, nunca sós./ Sós são frágeis de mais. Caem. Não têm corpo./ No meu corpo, prendo cada uma das levezas do chão. / Todas aquelas caídas que não se retiveram no azul./ Delas, quero carícia e abrigo. A elas, o mesmo ofereço./ Qual recorte do céu,/ as mãos inquietas já não podem sustentar tamanha suavidade,/ tão branca./ Nem mesmo o carinho humano se faz tão leve - / O meu afago é mácula; magoa e machuca. / Um maltratar tão doce que sacia fome de gente./ Pois, dentre as coisas do mundo, existem as eleitas./ Os instrumentos todos de que o homem se apodera para poder chegar ao outro lado.

meu afago é mácula performance, aprox. 35 minutos 3 de Março 2011 - laboratório de vídeo da FBAUP registro fotográfico de Luise Malmaceda. 2011


O

PERCURSO

E

SEUS

MEIOS

trabalho relacional com o espaço. um efetivo criar de narrativas imagéticas e despertares de curiosidades num espaço-potencial parte do ideário público comum da cidade do Porto. num jogo de observação d´aquele que se apropria de escombros, pessoas e paisagens estrangeiros, criam-se experimentações das múltiplas possibilidades plásticas de diferentes dispositivos fotográficos e textos que instigam rumos específicos dentro de um trajeto poetizado.


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E, àquela tarde, enquanto ainda era de ritmo o estar no mundo, insistiam em passar ao meu lado paisagens altas./ Qualquer um que estivesse na minha posição móvel não saberia como compreender tantos céus - não fossem pelos reflexos das janelas e águas que, vez ou outra, acabavam por aparecer. / Detinha-me então; e este tempo me trazia qualquer prazer bem simples./ Era um descansar do balanço natural de estar em contato tão direto com aquilo que movia. Mover simples, diário. O balanço que eu respeitava como meu naquele dia em que me perdi./ Quando d´eu lá, tinha uma quase noite. o percusro e seus meios na minha primeira experiência analógica série de 22 fotos - Nikon F80 - Filme Preto e Branco 2011


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A praia era clara./ Pensava eu, não haveria coisa qualquer de perturbar/ (naquele dia)/ Apareceu-me então, no caminho, aquele ser todo errado que me perguntava sobre essas coisas de estar no mundo - o por que d´ali./ Não pude responder com a boca cheia; as palavras sabidas já não preenchiam minha vontade de falar./ Percebi enfim, / (no fim do dia)/ que meu estar parecia, em verdade, mover/ Movimentar o ar azul ao meu redor em cada expiração calma ou afoita,/ mexer com os olhares de quem observa,/ alterar lugares - depois de já os ter encontrado./ E, naquele dia (como na noite anterior)/ o homem deitou-se,/ falou de amores, enfim. o percursso e seus meios (agora) em cores e movimentos sutís série de 12 fotos - Lomography Oktomat - Filme a cores 2011


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Vi o chão se abrir alí em cima./ Pontos amarelos no chão todo,/ E laranjas, verdes./ Negros./ Nascidas estrelas alí em cima,/ no chão./ Que já não esperavam a noite chegar/(viam lá em baixo tanta gente, tanta gente...)/ Se juntavam às irmãs./ Dançavam./ E eu, vulgo terrestre, andava por elas/ - pois quem é da terra há de andar./ E isso me custou,/ mas disso eu já sabia./ Rasguei meus pés em estrelas em ido dia.

uma vulgar história em nascer em meio hostil sére de 24 fotos - Kodak Easy Share C763 - Fotos Digitais 2011


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R T I F Ó L r c u s b r a 2011

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