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Y E N E R

T O R U N

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F L Á V I O P E D R O P E D R O L I T Ó

M I R A N D A S AYA N D A

R O D R I G U E S G O D I N H o

P o r t u g a l




© Salvador Nery Monteiro

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Num recente artigo do conceito jornal online britânico The Guardian, escrito por………., perguntava-se para onde caminha a fotografia, numa altura em que, mais que nunca, os Smartphones começam a ocupar o lugar das câmaras fotográficas, mesmo as Reflex. E, entre algumas opiniões de fotógrafos de nomeada – diga-se que todas elas muito bem fundamentadas e aceitáveisregistei aquilo que me parece fundamental e que acaba por ser o cerne da questão: nos dias que correm captam-se e partilham-se milhões de fotografias e é essa enorme “massa” de imagens que faz com que ninguém as veja, ou melhor, que ninguém as observe. A única solução passa, incontornavelmente, pela impressão. É por isso que esta revista assume cada vez maior importância, mau grado só poder apresentar poucos autores em cada edição, por razões óbvias. Mas, a via mais racional e importante é a publicação de livros de fotografia, agora que a Impressão Digital já o permite a preços acessíveis e que existem sistemas como o da Almalusa – a chancela aqui da casa – onde os autores nada pagam para verem o seu livro publicado já que quem paga é o consumidor final ou seja, quem adquire os exemplares. Publicar um livro, mesmo que seja em pequenas e sustentáveis tiragens, é a garantia que, digamos, algumas dezenas ou centenas de pessoas vão poder observar as imagens, andar com as páginas para a frente e para trás, ler as legendas e olhar de novo para as imagens… bem melhor que os “likes” de todos quantos nem 1 segundo gastaram a 4_

olhar para as mesmíssimas imagens publicadas nas redes sociais. Por último o recurso a exposições são outra das soluções só que mais difíceis de conseguir: preço das ampliações, eventuais molduras, espaço, convites, etc… contudo, para qualquer fotógrafo, saber que, mesmo quês sejam somente uma ou duas pessoas, que têm uma imagem sua pendurada na sala de estar ou no escritório, é um enorme motivo de orgulho. Por fim é com muito prazer que anuncio o início da colaboração de José Loureiro, famoso fotógrafo e bloguista, que doravante apresentará um artigo da sua autoria.

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Jorge Pinto Guedes e c t o r jpg@mindaffair.net


Distância Focal: 18mm · Exposição: F/5.6 1/125 sec · ISO400 · © Thomas Kettner

Distância Focal: 18mm · Exposição: F/5.6 1/125 sec · ISO400 · © Thomas Kettner

Uma só objetiva que traz ao seu alcance todos os pormenores preciosos da vida. Uma só objetiva que traz ao seu alcance todos os pormenores preciosos da vida. Uma só objetiva que traz ao seu alcance todos os pormenores preciosos da vida.

Distância Focal: 18mm · Exposição: F/5.6 1/125 sec · ISO400 · © Thomas Kettner

18-200mm F/3.5-6.3 Di ll VC 18-200mm 18-200mm F/3.5-6.3 Di ll VC Modelo B018

A Tamron introduz a objetiva zoom compacta e versátil, all-in-one™ Modelo B018 para usar no seu dia a dia e nas suas viagens.

Mais leve do Mundo* Mais leve 400g do Mundo* Mais leve 400g do Mundo* 400g

ll VC F/3.5-6.3 Disponibiliza de uma aDi amplitude decompacta 18 a 200mm A Tamron introduz objetivafocal zoom e para versátil, Modelo capturarB018 variados tipos de imagem.

all-in-one™ para usar no seu dia a dia e nas suas viagens. leveintroduz do com 400g. A Mais Tamron objetiva zoom e para versátil, Disponibiliza demundo* uma aamplitude focal decompacta 18 a 200mm all-in-one™ paratipos usardeno seu dia para a diafoco e nas suase viagens. Motor Ultrasonic Silent Drive (USD) preciso silencioso capturar variados imagem. Novo motor integrado AF de alto desempenho. Disponibiliza demundo* uma amplitude focal de 18 a 200mm para Mais levecontínuos do 400g. Disparos emcom várias distâncias focais– não capturar variados tipos deDrive imagem. Motor Ultrasonic Silent (USD) para foco preciso e silencioso precisa de mudar de objetiva. Novo motor integrado AF de alto desempenho. Mais leve do mundo* com 400g. Compensação de vibração (VC) para imagens Disparos contínuos em várias distâncias focais– não e silencioso Motor Silent Drive (USD) para foco preciso nítidas Ultrasonic mesmo com fracas condições de luz. precisa de mudar de objetiva. Novo motor integrado AF de alto desempenho. Objetiva Di contínuos ll exclusivamente desenhada para câmeras DSLR - APS-C. Compensação de vibração (VC) para imagens Disparos em várias distâncias focais– não Para Canon, Nikon, Sony** nítidas mesmo com fracas condições de luz. precisa de mudar de objetiva. * Dentro das objetivas intermutáveis 18-200mm câmeras DSLR APS-C com O.I.S. (fonte: Junho 2015: Tamron) Compensação de vibração (VC)para para imagens Objetiva Di llnãoexclusivamente desenhada DSLR paradacâmeras DSLR - APS-C. ** Onítidas encaixe Sony inclui estabilizador VC porque os corpos Sony DSLR integram estabilizador de imagem. mesmo com fracas condições de luz. Para Canon, Nikon, Sony**

Registe-se em: www.5years.tamron.eu

Objetiva Di ll exclusivamente desenhada paraAPS-C câmeras - APS-C. * Dentro das objetivas intermutáveis 18-200mm para câmeras DSLR com O.I.S.DSLR (fonte: Junho 2015: Tamron) Para Canon, Sony**VC porque os corpos DSLR da Sony DSLR integram estabilizador de imagem. ** O encaixe Sony nãoNikon, inclui estabilizador

Registe-se em: www.5years.tamron.eu

* Dentro das objetivas intermutáveis 18-200mm para câmeras DSLR APS-C com O.I.S. (fonte: Junho 2015: Tamron) ** O encaixe Sony não inclui estabilizador VC porque os corpos DSLR da Sony DSLR integram estabilizador de imagem.

Registe-se em: www.5years.tamron.eu

www.tamron.eu www.tamron.eu www.tamron.eu

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capa

YENER TORUN Picture Me Gone A rte F otogr á fi c a I nterna c ional ano XVIII número 83 agosto 2016 ................................................................................................................... € 15,00 _ União Europeia € 18,00 _ Resto do Mundo ................................................................................................................... S o c iedade G estora R evista Mindaffair, lda N I F : 509 462 928

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Jorge Pinto Guedes

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M orada Avª de Itália, nº 375-A-1º 2765- 419 Monte Estoril • Portugal

n o t a s / b r e v e s José Loureiro Photography

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T lf / F ax : + 351 216 095 542 E - mail : blueray.jg@gmail.com ...................................................................................................................

p o r t f ó l i o s Yener Torun Flavio Miranda Pedro Sayanda Pedro Rodrigues Litó Godinho

14 26 44 64 82

imagem com palavras

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D ire c ç ã o G eral Maria Rosa Pinto Guedes mrosa.br@gmail.com +351 969 990 442 D ire c tor Jorge Pinto Guedes jpg@mindaffair.net +351 936 728 449 S k ype : jorgepintoguedes A rte & D esign Marcelo Vaz Peixoto marcelo.vaz.p@gmail.com T ranslations Pedro Sampaio psv@mindaffair.net ................................................................................................................... P eriodi c idade : Mensal R egisto E R C n º 125381 D ep ó sito L egal n º 273786/08 ................................................................................................................... É proibida a reprodução total ou parcial de imagens ou textos inerentes a esta edição, sem a autorização expressa do Editor. As opiniões expressas nesta revista são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não têm que reflectir a opinião do editor.

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Lançamentos Almalusa em Agosto O mês de Agosto continuou a ser profícuo no que toca a edição, já que a Colecção “Olhar Português” está a revelar-se um enorme sucesso, com diversos livros em fase de pré-edição e respectiva paginação. Mas, por agora, vamos dar conta do lançamento do mês:

M omentos … C oloridos a P reto e B ranco de Litó Godinho Pertencente à Colecção “Olhar Português” este é o Volume 01. Trata-se de um exercício de fine-art a preto e branco saído da imaginação e do olhar de Litó Godinho, músico português de formação, temporariamente radicado na Suiça. Com prefácio de Fernando Bagnola, que funcionou como uma espécie de “guru” na escolha e sequência das imagens o livro esgotou antecipadamente a primeira tiragem, ainda na gráfica à data em que escrevemos estas linhas. Pode-se ver aqui nesta edição uma pré-apresentação do livro com algumas imagens selecionadas pelo director da revista.

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SP 85mm f/1.8 Di VC USD No último artigo publicado neste site dediquei, de modo muito superficial, algumas linhas escritas a uma das novas objetivas da Tamron: A SP 85mm f/1.8 Di VC USD. Coloquei também duas fotografias (retrato) captadas em Estúdio com a mencionada objetiva acoplada a uma Nikon D800. Este conjunto (D800+SP 85mm) é capaz de despertar o melhor que cada um deles tem. Qualidade! Do pouco que experimentei, sinceramente, gostei da 85mm. Todavia, tal como disse no anterior artigo, pessoalmente, não é das distâncias focais e tipo de objetiva que me atrai por não se adequar aos registos e temas fotográficos que habitualmente faço.

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Mas, sim senhor, para quem for apaixonado por fotografia de retrato e possuir uma câmara FX... “Wow”! Embora esta objetiva possa ser utilizada, com plena compatibilidade, com ambos os formatos FX (Full Frame) e DX (APS-C), o primeiro será, certamente, aquele que nos trará melhor proveito e será o mais adequado. Os 85mm (em FX) permitem aquela distância de trabalho necessária para não intimidar a pessoa que estamos a fotografar e, por outro lado, captar com as devidas proporções a figura humana. Esta 85mm, que já se encontra à venda no nosso país por pré-encomenda, insere-se na atual gama SP (Super performance) da Tamron e possui um aspeto refinado, idêntico a todas as outras objetivas na “nova era” até agora lançadas: a 35mm f/1.8; a 45mm f/1.8 e a 90mm f/2.8. / (Já agora, apenas como curiosidade, informo que todas as fotografias constantes deste artigo foram captadas com a “prima” desta objetiva - a nova SP 90mm f/2.8 com a qual, essa sim, lido bastante. Os ficheiros não têm qualquer edição e estão tal qual saíram da Nikon D800, tendo apenas sido convertidos de RAW para JPG). Restante equipamento utilizado: Metz TL 300 c/Softbox 60x90 (x2) e Fundo de pavimento cerâmico.

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Não podendo ser considerada propriamente um “Review”, mas sim uma breve análise, posso dizer que a opinião com que fiquei é boa. A objetiva é robusta, precisa, dotada dum útil e eficaz sistema de estabilização, com cores e bokeh agradáveis e com uma excelente definição óptica que facilmente permite conseguir bons resultados (ressalva feita para as imagens captadas a plena abertura - f/1.8 - onde os cantos da imagem são algo “soft”...). As imagens saídas desta objetiva são bem equilibradas, quer em termos cromáticos quer na exposição. Existe um fator que, segundo a marca, explica tal facto: a abertura das lâminas do diafragma através dum sistema motorizado controlado por impulsos eletromagnéticos que impõe uma maior precisão no controle das mesmas e permite exposições com mais rigor. Bom, em teoria, um controle eletrónico da abertura do diafragma será mais preciso que um sistema automático... sim, mas o controle eletrónico apenas vai impulsionar a ativação do movimento das lâminas, porque esse continua a ser mecânico.... No entanto, coincidência, ou não, facto é que todas as imagens que captei com esta objetiva, apresentaram uma exposição certa! (Se olharem com atenção para a fotografia em que se vê o encaixe de montagem poderão verificar a falta do tradicional pino que faz a abertura mecânica das lâminas. Assim, contrariamente ao que se passa nas objetivas com sistema de abertura automático, esta 85mm, não estando acoplada a nenhuma câmara, apresenta o diafragma totalmente aberto).

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Um dos “problemas” que senti ao fotografar com a 85mm teve a ver com a distância de trabalho. Estando habituado a fotografar com a 90mm que, sendo um objetiva vocacionada para a Macrofotografia, permite registos a distâncias muito próximas (apenas de 30cm), por comparação, os 80cm de limite mínimo de focagem desta SP 85mm parecem restringir algumas capturas mais próximas que apetece fazer. Portanto, pese embora também possamos fotografar outros temas com esta objetiva, facto é que, o retrato é primordialmente o seu terreno de ação o que acaba por limitar a sua utilização generalista... Por exemplo, a SP 90mm, apesar de ter uma distância focal muito próxima (os 5mm de diferença entre ambas não se refletem de modo significativo no ângulo de cobertura e enquadramento) acaba por ser mais versátil. Tanto podemos utilizá-la para Macrofotografia, como para fotografia de produto e até para uma ou outra incursão pelo retrato. Mas se a preferência é mesmo o retrato, então, a escolha certa será esta Tamron SP 85mm f/1.8 Di VC USD! /

em resumo qualidade óptica qualidade de construção versatilidade manuseamento valor

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bio Nascido em Tural, Turquia, em 1982 Yener estudou arquitectura na Universidade Técnica de Istambul. Como arquitecto fez parte de diversos projectos nos últimos 9 anos. Em 2013 deu início a um projecto na área da fotografia alojado no Instagram focado no minimalismo e em detalhes modernos de edifícios, principalmente em Istambul. Estas composições geométricas e cheias de cor conseguiram um significativo número de seguidores bem como um apreciável impacto dos media em geral, um pouco por todo o mundo, isto no início de 2015. Agora na qualidade de fotógrafo profissional, Yener Torun tem vindo a colaborar e a trabalhar com várias marcas e companhias nos seus projectos e campanhas. Yener Torun pode ser seguido no Instagram e Facebook

Expose + Picture Me Gone




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D o u b l e Or N o t h i n g + F u t i l e D e v i c e s

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F AVO R ED + H e l l o M y N a m e I s Y e n e r A n d I ’ m A Symm e try A d d i c t

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Str e e t H o o p + S w e e t P o i s o n

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T o r n Ap a rt + U n d e r S u r v e i l l a n c e

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bio Flávio Miranda, nascido e criado em Palmela, passou a adolescência em Lisboa a estudar na área financeira onde se formou em Seguros e Banca e frequentou o curso de Economia na UAL-Universidade Autonoma de Lisboa. Aos 19 anos comprou a sua primeira máquina fotográfica e o seu interesse pela fotografia foi crescendo, foi fotografando amigos e fez alguns trabalhos na área da moda e do teatro, mas sentiu sempre que faltava algo mais na fotografia. Há uns anos fez a sua primeira grande viagem à cidade de Nova Iorque e descobriu a sua verdadeira paixão e devoção na fotografia, fotografia de viagem, lugares, culturas, as suas pessoas e os seus animais, e tudo aquilo que nos torna tão unicos e tão especiais por este mundo fora. Seguindo esta nova paixão viajou recententemente para a China, para a cidade de Chengdu, capital da provincia de Sichuan, a terra dos Pandas Gigantes e berço da culinária Chinesa e é sobre essa grande viagem que pretende mostrar o seu portefólio e aquilo que realmente o representa como fotografo.

Macaca T i b e ta n a com Cr i a Mount Em e i Em e i s h a n

Ur s o L u a / S a n t u á r i o d a A n i m a l s A s i a e m C h e n g d u




f l รก v i o

m i r a n d a

P a n d a s G i g a n t e s b e b e s / C h e n g d u R e s e a r c h B a s e o f G i a n t P a n d a Br e e d i n g .

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P a n d a G i g a n t e r e c e m n a s c i d o c o m 2 d i a s / C h e n g d u R e s e a r c h B a s e o f G i a n t P a n d a Br e e d i n g .


f l å v i o P e s c a d o r da A l d e i a P e s c at¢r i a d e L e s h a n

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Vendedor de rua de Figos


f l รก v i o Art i s t a d e Op e r a C h i n e s a

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f l รก v i o Cr i a n รง a

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Gr e e n - R a m A b b e y M o s t e i r o B u d i s t a / C h e n g d u , C h i n a


f l ĂĄ v i o R u a tr a d i c i o n a l d e C h e n g d u

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f l รก v i o V e n d e d o r d e Ta b a co

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M o u n t Em e i / Em e i s h a n , C h i n a


f l รก v i o P i n t o r d e Art e tr a d i c i o n a l

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f l รก v i o W e n s h u y ua n M o s t e i r o B u d i s ta -

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Chengdu, China

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bio Pedro Sayanda, Fotografar por Prazer, fotografar por Fascínio. “Penso que na vida todos procuramos o nosso caminho, no meu caso, descobri que o meu passa pela fotografia. “ Pedro Sayanda nasceu em Lisboa em 1971 e por lá continua. Desde que se lembra que gosta de fotografar, no entanto só há meia-dúzia de anos é que começou a partilhar com outras pessoas as suas imagens. No processo, descobriu que ao criar uma imagem de uma pessoa, e ao fazer essa pessoa sentir-se bem com ela própria, é a melhor das recompensas para o nosso trabalho. Já fez casamentos, baptizados, reportagem de exercícios militares, desporto, retrato, imobiliário e nu artístico. Também teve já fotografias suas como capa de seis livros publicados. Pedro Sayanda gosta de fotografar paisagem, desportos de acção, vida selvagem, retrato, foto-reportagem mas é na fotografia de Boudoir, num registo mais intimo da beleza feminina que realmente se encontra. Cada sessão é única e criada a pensar na mulher tornada modelo por um dia, ajudando-a mostrar todo o seu potencial sexy e glamoroso. Tudo vale a pena quando o cliente fica realmente satisfeito com a imagem final. Nunca teve a possibilidade de prosseguir uma educação formal em fotografia, fez alguns workshops com pessoas cujas imagens gosta, e continua a aprender todos os dias sejam técnicas fotográficas, sejam maneiras de puxar pelo modelo mais renitente…




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bio Pedro Jorge da Silva Rodrigues, nascido a 28 de Junho de 1967. Residente em SetĂşbal e dedica-se Ă fotografia como hobbie.




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Pré-Lançamento do livro Momentos… Coloridos a Preto& Branco Este será um livro da Colecção “Olhar Português” da Almalusa editora, que pretende assim homenagear e ao mesmo tempo dar a conhecer autores portugueses com recente destaque e impacto geral e, em especial nas redes sociais. bio Sem pedir qualquer autorização, nem ter dado consentimento, nasce a 16 de Dezembro de 1960, em Cova da Piedade, Almada. Aos seis anos de idade, vem viver para o norte de Portugal, morando no concelho de Santo Tirso até 2001. Teve a sorte de poder estudar no Instituto Nun’Alvares – INA/ Colégio das Caldinhas – onde desenvolveu os seus conhecimentos académicos, éticos e artísticos. Foi trabalhador/estudante, exercendo mais tarde acção pedagógica no mesmo instituto. Em 1986 assume o cargo de Director Pedagógico na extinta escola de música da CMST até ao encerramento da mesma 1996. Em 1994, é mentor, director artístico e pedagógico do Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso até 1999. Em 2000, passa o evento para a Trofa, Festival Internacional de Guitarra da Trofa e Concurso Internacional de Guitarra (talvez o maior e conceituado evento guitarrístico realizado até hoje em Portugal) que teve a inconcebível durabilidade de 2 anos! Em 2002, pede asilo cultural a Cuba, sem resposta… A partir deste ano é cidadão do mundo e percorre especialmente a Europa. Desde tenra idade, até aos dias de hoje, esteve sempre ligado ao mundo das artes. A fotografia é um hobbie. Fotógrafo amador e 95% autodidacta, com pequenas formações pessoais com fotógrafos tirsenses, Augusto e Passos, nas décadas de 80/90, usando um pequeno laboratório caseiro. Retomou a fotografia em 2014, tentando neste momento um casamento feliz entre o analógico e o digital, ou seja, pensamento analógico, tirando partido das ferramentas modernas, tentando não se aleijar.

C o rr e n d o n a s i m e tr i a




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Dança ao pôr-do-sol + Na luz da escuridão

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lago + saber esperar

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grous + casa branca

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© Jorge Pinto Guedes

“ E aqueles que foram vistos a dançar foram julgados loucos por aqueles que não podiam escutar a música”. Friederich Nietzsche

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