margarida travanca 2016
perfil Nasci a 24 de Novembro de 1987 no Porto. Quando terminei o secundário na Escola Soares dos Reis, decidi seguir uma das minhas paixões: a Arquitetura. Assim, fui admitida na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em Setembro de 2005 com a média final de 19. Em 2009 participei no programa Erasmus e estudei durante um ano na École Polythecnique Fédérale de Lausanne na Suíça, onde terminei o 5º ano. Lá, escolhi o atelier de projeto do arquiteto Harry Gugger (colaborador H&dM até 2009), que me pôs em contacto com novas e importantes ferramentas, principalmente em termos de comunicação e apresentação do projeto. Em 2011 concluí o mestrado em Arquitetura com média final de 15 valores e, a partir de 2013, pertenço à Ordem dos Arquitetos, com o nº 21443. Desde 2012 exerço a profissão num gabinete de Arquitetura e Engenharia no Porto, onde participo em variados projetos - desde a elaboração de estudos prévios, projetos de licenciamento, projetos de execução e ao acompanhamento e gestão de obra, incluindo também a resolução de processos de legalização. Vejo a arquitetura como uma complexa rede multidisciplinar que conecta áreas muito distintas. Entusiasma-me a investigação e procura de diferentes hipóteses, ideias, soluções, do conceptual ao real. Acredito na total dedicação e paixão pelo trabalho durante todo o processo projetual.
04
conteĂşdo currĂculo resumido
04
projetos selecionados desafios urbanos quinta do bom gosto a cultural masterplan for Bahrain tubli observatory biblioteca municipal de vila nova de gaia quinta amarela
08 14 26 30 34 42
outros desenho cinema fotografia
50 52 54
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currículo resumido experiência profissional
formação
Estágio para acesso à Ordem dos Arquitetos
Mestrado Integrado em Arquitetura
2012 - 2013
Membro AEFAUP
ABPROJECTOS, Arquitectura e Engenharia
2005 - 2011
Porto, Portugal
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 15 valores
Arquiteta
Curso Geral de Artes
desde 2013
2001 - 2005
ABPROJECTOS, Arquitectura e Engenharia
Escola Secundária Artística de Soares dos Reis
Porto, Portugal
18.95 valores
https://www.facebook.com/ABPROJECTOS
formação internacional Programa Erasmus
aptidões pessoais
2009 - 2010 École Polythecnique Fédérale de Lausanne
Técnicas
5 (em 6)
Microsoft Office, ArchiCAD, AutoCAD, Adobe
Lausanne, Suíça
Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign. Capacidade de execução de maquetes e de desenho à mão levantada.
Workshop: Bahrain Cultural Masterplan 12 . 2009 University of Bahrain, Kingdom of Bahrain e EPFL Al-Manama, Bahrain
Sociais Capacidade de cooperação e trabalho em eq-
Workshop: Cinemarchitecture
uipa em qualquer ambiente, facilidade e à von-
08 . 2010
tade na adaptação a novos lugares e desafios.
Art School of Tallinn
Experiência em lidar com tarefas e projetos dife-
Tallin, Estónia
rentes e multidisciplinares simultaneamente.
06
formação complementar
Linguísticas
2012 Formação Profissional e de apoio ao
Português
Estágio, OASRN
Inglês (fluente)
2012 Curso de Inglês aplicado à Arquitetura e à
Francês (intermédio)
construção “Ark-English”
Espanhol (básico)
2012 Prova de verificação de conhecimentos
Italiano (básico)
em Estatuto e Deontologia, OASRN
seleção de projetos nos quais colaborei 2012 - 2013 Remodelação de Apartamento na Foz do Douro - Estudo Prévio, Proj de Exec, Acomp de Obra 2012 - 2013 Remodelação de Moradia Pátio na Boavista - Estudo Prévio, Proj de Exec, Acomp de Obra 2012 Casa em Ofir - Estudo Prévio, Projeto de Execução, Acompanhamento de Obra 2013 - 2016 Arranjos exteriores de Armazéns em Campanhã - Alteração da ph, Proj de Exec 2013 Conjunto habitacional em Coruche, Alentejo - Estudo Prévio 2013 Casa na Marechal Gomes da Costa - Estudo Prévio e PIP 2013 - 2015 Quinta no Freixo, Marco de Canaveses - Projeto de Licenciamento, Projeto de Execução e Orçamentista e Acompanhamento de Obra 2014 - 2016 Recuperação de uma Habitação na Foz Velha - Projeto de Licenciamento, Projeto de Execução, Acompanhamento de Obra 2014 Cantina em Famalicão - Estudo Prévio 2014 Urbanização em Sandim - Estudo Prévio 2015 Casa em Arouca - Estudo Prévio, Projeto de Licenciamento, Projeto de Execução e Orçamentista 2015 - 2016 Processo de Legalização de Obras existentes na Boavista - Projeto de Licenciamento 2016 Remodelação de Loja nas Antas - Projeto de Execução e Acompanhamento de Obra 2016 Ampliação de moradia em Cedofeita - Projeto de Licenciamento e Projeto de Execução 2016 Restaurante na baixa do Porto - Projeto de Execução e Acompanhamento de Obra
distinções, publicações e outros 2006, 2007, 2008, 2009 Anuária 06, 07, 08 e 09 faup: exposição anual dos melhores trabalhos feitos pelos alunos no ano académico anterior (com trabalhos de Desenho, Teoria da Arquitetura, Construção, História e Projeto) 2008-10 Membro lidera UP: eCork, desenvolver um material construtivo novo 2009 Concurso Revista Dédalo: ideias para a cobertura da Rua das Galerias de Paris 2010 Crítica final Erasmus no atelier Vogt Landschaftarchitekten, em Zurique e no atelier de Peter Zumthor em Haldenstein, Suíça. 2010 Projeto publicado em Bahrain Lessons, publicação epfl. 2010 Projeto exposto na Bienal de Veneza - Pav. Bahrain (Golden Lion Award) 2011 Projetos publicados em faupboarding pass, publicação faup. 2010 Prémio Zon Multimédia 2010: com a curta metragem “mágua” 2012 Distinção do projeto “Desafios Urbanos” pelo Espaço de Arquitetura e seleção para posterior exposição 2015 Projeto em colaboração na ABPROJECTOS publicado no terceiro livro da série Casas Uzina Books “Portuguese Modern Apartments” - Apartamento na Foz do Douro
07
premiado pelo Espaço de Arquitetura e selecionado para exposição
desafios urbanos com Diana Sousa, Irina Miranda, Isabel Gomes e Soraia Fernandes Janeiro 2012 @ Porto, Portugal
Este concurso de ideias propunha a reabilitação de um conjunto de 3 imóveis situado no Morro da Sé em pleno centro histórico do Porto. Era pedido que se aliasse inovação a realismo, criatividade às condicionantes regulamentares e ousadia a sustentabilidade. Assim, a proposta procura valorizar e preservar a identidade do quarteirão, mantendo por isso o carácter, a fisionomia e os traços gerais dos três edifícios, inseridos na área classificada como Património Mundial pela Unesco. Após uma breve análise e reflexão sobre os três edifícios, considerou-se que, pelo seu mau estado de conservação, uma reconstrução integral seria necessária. Assim, unificaram-se as três parcelas num único volume, conseguindo-se desta forma um melhor aproveitamento das áreas e interiores mais amplos, iluminados e salubres. É de frisar que a intervenção passa pela conservação da configuração das fachadas Nascente e Poente e pela reconstrução total da fachada Sul, pressuposto fundamental e base para o desenvolvimento de toda a proposta. Desta forma, a degradada empena é substituída por uma nova fachada que vai animar o espaço público adjacente, criando a oportunidade de melhorar o ambiente bairrista da envolvente mais próxima. No novo volume, compacto e colorido de laranja, rasga-se um novo acesso vertical exterior, uma escada metálica de uso coletivo. Na nova fachada são abertos grandes vãos de linguagem claramente contemporânea, contrastantes com as fenestrações das fachadas antigas. O edifício possui habitação de tipologia variada: T0, T1 simplex, T1 duplex e T2 simplex; e, no piso térreo, comércio local e ateliers, acessíveis apenas pela rua. Relativamente aos interiores, cada um dos fogos foi pensado segundo conceitos base como a rentabilização, fluidez e continuidade espaciais. Assim, cada fogo possui uma caixa funcional, (quartos de banho e arrumos) que organiza todo o espaço. Como forma de aproveitar toda a envolvente, com uma forte ligação visual ao Rio Douro e à Sé, pontos de grande carácter e interesse, optou-se por fazer da cobertura uma área exterior para usufruto dos residentes.
08
concurso/ reabilitação
09
plantas de todos os pisos 10
duplex: plantas e cortes
cortes transversais e longitudinal
alรงados 11
lajeta de betão
membrana delta
suportes reguláveis
betão leve
laje betão
isolamento térmico placa pladur
soalho de madeira tela acústica
regularização pré-aro caixilharia “slim-slide”
guarda de aço
betão pigmentado
betão polido
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quinta do bom gosto faup, Setembro 2011 orientação: Arq. Nuno Brandão Costa @ Seara, Ponte de Lima, Portugal
recuperação/ projeto dissertação de mestrado
Perante a difícil escolha de um tema para a conclusão dos meus estudos, optei por um que colocasse questões importantes à prática da arquitetura e que estivesse relacionado com o futuro profissional. Assim, incluí uma parte prática, um exercício de projeto que não tive a oportunidade de explorar até então e que me permitiu pôr em uso as ferramentas que adquiri ao longo do curso. Imaginou-se o projeto de recuperação e transformação de um conjunto arquitetónico de grande valor histórico e paisagístico e que se encontra num estado degradado e maltratado pela falta de uso - uma bela Quinta Limiana do séc. XIX, a do Bom Gosto, em Seara, Ponte de Lima. Acredito que um projeto sólido pressupõe uma consistência e rigor teóricos e, por isso, a investigação e a análise teórica informaram e determinaram a proposta. Deste modo, numa espécie de percurso cruzado, o objeto de estudo prático desencadeou a pesquisa teórica e a teoria levantou questões ao projeto. O exercício foi acompanhado por uma reflexão teórica, onde se cruzaram teorias e metodologias e se relacionaram caminhos de projeto, de forma a esclarecer modos de projetar, instrumentos e ferramentas. A região do Vale do Lima é rica pela sua diversidade e importância histórica, marcada pelo seu património arquitetónico e paisagístico. Aqui, os edifícios provam, pela sua linguagem, que foram fruto da necessidade de cultivar a terra e da vontade de exibir o orgulho secular de descendência limiana. Atravessado por antigas vias romanas e pelo caminho de Santiago, o concelho de Ponte de Lima é uma referência constante em guias e mapas turísticos e ainda hoje milhares de peregrinos o transpõem rumo a Espanha. Como elemento arquitetónico, a quinta apresenta uma forte unidade de linguagem e coerência construtivacom uma autenticidade própria. Desde o forte muro de granito que a circunda, aos socalcos de vinha, abraçados por muros de estereotomia impecavelmente desenhada, aos pormenores da cantaria das fenestrações e carpintarias interiores, tudo projetado e construído com o mesmo cuidado e requinte.
14
publicado em https://issuu.com/margaridatravanca5/docs/_dissertac__a__o_de_mestrado_margar
15
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Santiago de Compostela
Padrón
Caldas de Rei Ourense
Pontevedra Redondela Tui
Bragança
Ponte de Lima
Vila Nova de Cerveira
Barcelos
Viana do Castelo
Braga
Chaves
Guimarães Póvoa de Varzim Porto
Lamego
Viseu Agueda Guarda
Coimbra
a
Castelo Branco
Batalha
SILVEIRO
Tomar Nisa
de
Lim
BOUÇA
Alter do Chão Sintra
te
n Po
Santarém
CORRELHÃ Lisboa
TESIDE
Setubal Évora
Alcacer do Sal
ANIA Beja
Ferreira do Alentejo
Almodóvar Tavira
Lagos
CAMPO NOVO
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Quinta do Bom Gosto
(V
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SOBREIRO
BORGONHA
FACHA Casa das Torres ARRIBÃO Cap. de S. Sebastião
PORTELADIA
20
Quinta da Albergaria
4
SOALHEIROS
N
Desta extensa Quinta, com cerca de 10 hectares, construída a mando do emigrante brasileiro José Maria Cerqueira, faz parte: a Nascente, um grande Solar revivalista; a Sul, no alinhamento do muro do solar, a antiga habitação do caseiro, em ruínas; a Norte, o portal Neo-Barroco e a Poente, uma vasta área de vinha e jardins. A definição do programa mais adequado foi uma das primeiras preocupações, questão base para a intervenção. Os problemas que se colocaram à partida relacionavam- -se fundamentalmente com a garantia da subsistência da Quinta como uma entidade auto-sustentável, a promoção da cultura e produção local, a manutenção da identidade do lugar, a garantia da consolidação física do Solar e sua adaptação ao novo uso. Assim, às funções pré existentes habitar e produzir, acrescentou-se experimentar e ensinar, de forma a promover a tradição, a cultura e a história locais pelo seu vivenciar direto e genuíno, ainda que temporário. Assim, a Quinta reúne condições para se transformar em turismo de habitação, que englobará o antigo Solar, novas unidades-rurais, área expositiva, restaurante e adega. A paisagem construída com altos muros de granito, marcada pela rigorosa plantação de vinha constitui o elemento fundamental orientador da estratégia geral da intervenção. São os muros heráldicos, brasonados, altivos, graníticos, os muros suporte, limite, contenção, plataforma, que vão definir a estratégia geral do projeto. Os caminhos pré-existentes são os conectores dos diferentes componentes do projeto e mantêm a integridade do conjunto. Numa primeira aproximação ao projecto, definiu-se quais os princípios metodológicos a adotar. A intervenção será feita segundo métodos diferentes e complementares: restauro integral dos elementos imprescindíveis e a valorizar, adição de elementos que melhoram as condições existentes, correspondentes à sua necessária atualização e novo programa, demolição de elementos que prejudicam o espaço e identidade da Quinta, fruto de intervenções posteriores e, ainda, reconstrução livre de uma ruína. Assim, o projeto é uma espécie de justaposição de diferentes episódios autónomos e independentes, que procuram conectar esta teia de idades, de linguagens, de histórias e de memórias. Investigam-se as tradições arquitetónicas locais sem o objetivo à cabeça de as replicar, mas, de diluir as diferenças entre o passado e o presente através de analogias com os sistemas construtivos, dimensões, proporções e materiais.
ALBERGARIA
2 2
3 3
1 1
5 5
4 4
caminho caminho de santiago de santiago
estrada N203 estrada N203
entradas entradas
elementos importantes elementos importantes
HOJE
HABITAR
ENSINAR
ESPAÇO EXPOSITIVO
SOLAR DEGRADADO
VINHA
PRODUZIR
HOJE
PROPOSTA
HABITAR
HABITAR
SOLAR DEGRADADO
SOLAR RECUPERADO alojamento zonas de lazer
habitar
produzir
experim
VINHA FRUTA ANIMAIS
RESTAURA
117 m 2
história sobre Pte de Lima e Quinta do Bom Gosto
ENSINAR
RESTAURANTE
EXPERIMENTAR
200 m 2
alojamento zonas de lazer
gastronomia e enologia locais
ESPAÇO EXPOSITIVO
1865 m 2
SOLAR RECUPERADO
gastrono enolog locais
ADEGA
1500 m 2
ADEGA VINHA
VINHA
PRODUZIR
PRODUZIR
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N N
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0 1
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ensinar - espaço expositivo habitar - solar e unidades rurais N
experimentar - restaurante 0 1 2 3 4 5 6 7 8 910 m
produzir - adega
QUINTA DO BOM GOSTO
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CONDOR
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plantas e alçados gerais (solar, unidades rurais e restaurante) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 910 m
3 41,3
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N
1 : SOLAR 2 : UNIDADES-RURAIS 3: RESTAURANTE 4 : ADEGA
QUINTA DO BOM GOSTO
41,30
planta geral do piso térreo e alçado da adega
0
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N
A entrada na propriedade faz-se através do grande portal neo-barroco, devidamente restaurado, no lado Norte da Quinta, tal como se fez no passado. Atravessado o portal, uma longa avenida flanqueada por muros de granito e coberta por alta ramada, que conduz até ao pátio principal da Quinta, seu núcleo central, para onde se volta o grande Solar. O estacionamento é dissimulado nesta avenida, resolvido e encaixado na diferença de cota entre a parte baixa e a parte alta da cota de entrada no Solar. O pátio principal da Quinta, conformado a Nascente pela grande casa e por um forte muro de contenção, que se prolonga na direcção Sul, onde está esculpida a entrada formal na casa e onde se escavam as novas casas rurais, unidades de habitação independentes da casa principal. O muro é deste modo recomposto e completado até à pequena ruína a Sul, velha habitação do caseiro, que será ocupada pelo novo restaurante, rematando-se assim o comprido volume. Importa referir aqui a relevância da entrada Sul, reconstruída em analogia com o portal principal Norte, uma vez que esta será a primeira entrada vislumbrada pelos peregrinos que fazem o Caminho de Santiago. Da esplanada-jardim do restaurante, parte um caminho em direcção à nova adega, encaixada nos socalcos graníticos da vinha No solar, a intervenção é reduzida ao mínimo, repara o edifício de modo a que se torne novamente habitável conforme as necessidades do novo programa. A adaptação aos novos usos não implicou grande reorganização da compartimentação original. Preserva-se a conexão préexistente entre os três pisos e, assim, a volumetria geral e as fachadas não sofrem alterações. No piso térreo incluiu-se ainda a área expositiva nos antigos estábulos. No primeiro piso, a cozinha/bar e áreas comuns. No segundo piso estão todas as suites, que mantêm a escala dos quartos originais e acrescentam-se os necessários quartos de banho. O objectivo foi fundir o novo com o antigo de uma forma subtil, em continuidade. Neste sentido, no volume das casas rurais e restaurante, procura-se assegurar que na nova arquitetura estão presentes raízes que remetem para uma linguagem tradicional. Esta ala, reconstruída no alinhamento do muro antigo é rasgada apenas pontualmente. As aberturas são correspondentes às entradas nas unidades de habitação e seguem as proporções da fachada do solar. Cada uma destas unidades possui um quarto, wc, pequena cozinha e zona de comer, iluminada por um pátio central. O antigo jardim, que agora se transforma em cobertura de betão ajardinada, ficará sujeito às mesmas transformações que a natureza à sua volta, fazendo com que a intervenção venha a desaparecer. m
N
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piscina
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piscina
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quarto de vestir
quarto de vestir
quarto
quarto
quarto de vestir
arrumos
quarto de vestir
quarto
quarto
quarto
quarto
quarto
quarto de vestir
arrumos
quarto de vestir
quarto
arrumos
arrumos
quarto
41
41
1
2
3
cozinha/bar 19m2
5m
inst. sanitárias 13,6m2
sala audiovisual 46m2
biblioteca 21m2
átrio / recepção 42m2
sala de leitura 51m2
4
forno
arrumos 14m2
0
entrada principal
sala "esconderijo"
quarto gena
quarto tia
quarto de banho
quarto
quarto
bengaleiro 17m2
cozinha
salão
sala estar
N
arrumos
forno
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dre alpen
piscina
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5m
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lavandaria 25m2
inst. sanitárias 10m2
hab. do empregado 32m2
área administrativa 32m2
arquivo da quinta 28m2
espaço expositivo 117m2
2
área técnica (caldeira, PT, dep. de água, REN) 73m2
41,2
41,5
sala de estar 154m2
N
41,7
41,7
42
cereais/ frutos
lixo 17m2
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cereais/frutos
adega
armazenamento
átrio de serviço 32m2
41,5
animais
animais
cavalariça
ço
servi
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0
sala de jogos 56m2
N
espaço de refeições 41m2
42,2
quarto04 62m2
0
41,9
arrumos
quarto03 28m2
quarto02 36m2
quarto01 23m2
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cereais/frutos
armazenamento
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1 : SOLAR
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inst. sanit.
kitchenette
2 : UNIDADES-RURAIS
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sala
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casa rural 45m2
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3 : RESTAURANTE
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42.2
42.2
42.2
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restaurante 200m2
i.s 8m2
QUINTA DO BOM GOSTO
cozinha 40m2
arrumos 14m2
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 910 m
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N 0 1 2
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apoio 48m2
apoio 48m2
fermentação de vinhos 164m2
estábulo / armazenamento fruta 318m2
recepção da uva 82m2
armazenamento / estágio 246m2
área de barris 164m2
37,8
engarrafamento e rotulagem 115m2
N
QUINTA DO BOM GOSTO dep. para expedição 58m2
sala de provas 92m2
i.s 34m2
arrumos 34m2
administração 140m2
área técnica 70m2
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QUINTA DO BOM GOSTO
QUINTA DO BOM GOSTO 41,30 44,30 42,60
0 1 2 3 4 5 6 7 8 910 m
40
apoio 37,75m2
balneários 37,75m2
socorros 37,75m2
limpeza 37,75m2
átrio / recepção 95m2
loja 28m2
reuniões 32m2
lab 32m2
lab 32m2
i.s 32m2
ala técnica 142m2
40,3
42,60
4 : ADEGA
2 3
QUINTA DO BOM GOSTO
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41,30 44,30 42,60 2 3
4 4 5
QUINTA DO BOM GOSTO
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QUINTA DO BOM GOSTO
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QUINTA DO BOM GOSTO
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N
No restaurante assume-se a vontade de construir um edifício a partir da matéria existente. A ruína faz parte do novo, constrói-se a sua cobertura e completam-se as paredes com materiais novos, assumindo a contemporaneidade da intervenção. Finalmente, a adega, que se implanta no lado Sul, na cota mais alta da vinha de forma a tirar o máximo partido da sua bela envolvente. Optou-se por enterrar a adega, que se dilui e esconde no terreno, reduzindo assim o impacto visual de um edifício industrial deste calibre. Mergulha-se no solo, num mundo sombrio, de cheiros intensos e logo um vislumbre da paisagem, Serra D’Arga a Norte, enquadrada privilegiadamente. A materialidade granítica das plataformas da vinha contamina o edifício, revestido a granito local mas tratado de forma contemporânea, de modo a distinguir-se subtilmente dos muros antigos. O edifício desenvolve-se ao longo de um muro pré-existente, mas desenha-se numa volumetria distinta: destaca-se e afirma a sua natureza artificial, criando uma relação de tensão/ equilíbrio entre o edifício e o terreno. A solução encontrada passa por vários gestos pontuais que respondem a necessidades específicas e particulares, conectando os vários elementos que compõem a Quinta do Bom Gosto e restabelecendo a rede de relações que existe entre eles, articulando-os através de uma subtil afinidade de linguagem. Traçou-se um percurso de aprendizagem enriquecido pelas muitas dúvidas, surpresas e obstáculos potencialidades que apareceram pelo caminho. Aos primeiros passos, ingenuamente, pensava-se que com um gesto único se resolveria o problema. Depois, que todas as acções interventivas seriam válidas e que o Presente se deveria sobrepor sempre ao Passado. No percorrer percebeu-se que não há metodologias fixas e imutáveis ou um método projetual universal decretado. Existem muitos e todos igualmente válidos. Será importante questionar, arriscar, descobrir o melhor caminho para o projeto, adoptar uma postura que aceite verdades diferentes, que permita o desenvolvimento e maturação de ideias paralelas, suspensas, baralhadas, enriquecidas, cruzadas, enfim, que permita avanços e recuos até se chegar à solução mais justa. Recupera-se o todo, a unidade, através de várias operações pontuais, confirmando que o dever do arquiteto será sempre o de usar todas as ferramentas e instrumentos que tem ao seu dispor para construir a transformação, criar Arquitetura. Depositar a mesma paixão no desenho da primeira parede ou na manutenção de uma antiga.
24
25
publicado em Bahrain Lessons, epfl lapa e em faupboardingpass, aefaup
a cultural master plan for Bahrain
urbanismo/ planeamento urbano
com o lapa studio epfl, Dezembro 2009
O laboratório lapa foi convidado pelo Ministério da Cultura do Reino do Bahrain para desenvolver um plano urbano focado na identidade cultural do país, que viria a terminar na construção do Pavilhão do Bahrain na Bienal de Arquitetura de Veneza e na publicação “Bahrain Lessons”. Este estudo desenvolveu--se em colaboração entre os alunos e professores do Lapa e a Universidade do Bahrain e terminou num workshop intensivo na Ilha, onde as várias propostas foram apresentadas e discutidas. O desenho de um masterplan cultural para o Bahrain parece especialmente relevante hoje, já que projetos megalómanos ameaçam dominar a identidade local do Reino. Para além disso, os recentes problemas sociais postos em relevo pela Primavera Árabe, vieram enfatizar a necessidade de mudança neste país. Ao desenhar um plano deste tipo, procura-se fundamentalmente reafirmar a importância da cultura como um valor importantíssimo para o futuro desta ilha, fator que vai ajudar o país a diferenciarse na região do Golfo - hoje pobre em petróleo, mas que continua rico em cultura! A investigação estabeleceu um plano que preservasse o património nacional e encorajasse a tradição local, concentrando-se na reafirmação da identidade nacional, preservando e promovendo as características que fazem do Bahrain um país único em termos de património urbano, arquitetónico, arqueológico e ambiental. Assim, os principais objectivos deste plano podem ser resumidos em cinco pontos: reafirmar a identidade nacional, usando o potencial histórico do país; reconhecer a sua posição geográfica como estratégica na região; preservar o património natural tirando partido da beleza natural da ilha e das suas 3 baías; concentrar a população nas áreas urbanas, preenchendo os vazios urbanos com instituições culturais, restituindo a centralidade a Al Manama; dar prioridade às questões ambientais - extinto o petróleo, o futuro do país reside na sua capacidade de diversificar as fontes de energia, e, ainda, pondo fim à consecutiva conquista de terras ao mar.
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3 BAYS
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Bahrain como o conhecemos… O Passado: antes da conquista de terras ao mar e da expansão urbana Desenvolvimento urbano e linha de costa - conquista de terras ao mar: 1903-2009
2007 1939 1939 19391956
1939 1939
1956 1939
1956 1956
0
industrial areas
6 km
1990 2007 2007 1990
2007 2007 2007
19902007
urban development urban development urban development urban development 0
0 6 km
2007 19902007 2007
agriculture agriculture / greenery / greenery agriculture agriculture / greenery/ greenery
urban development 60 km
1956
19901990 19561990 19901990 1956
1903
agriculture / greenery
6 km
1939 1939 1956 19561990 1956
0
6 km 6 km
agriculture / greenery industrial industrial areas areas industrial industrial areas areas
agriculture / greenery 2009
2007
agriculture / greenery agriculture / greenery urban development urban development industrial areas agriculture / greenery industrial areas
urban development
urban development
urban development
industrial areas
industrial areas
industrial areas
agriculture / greenery urban development industrial areas
6 km
Stop Land Reclamation
New Public Transportation Network
Protect Natural&Archeological Heritage
Densificar a Capital Al Manama
Comboio rápido, Tram e Barcos Táxi
Estimativa da subida do nível do mar
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1.
2.
3.
4.
5.
outras capitais e suas baĂas:
new york
hong kong
istanbul education facilities financial centre industry greenery/agriculture housing densification
fast train light train taxi boat
al manama
financial bay
lagoon bay
leisure bay
pre-final critique
last table review
final critique after party!!
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publicado em Bahrain Lessons, epfl lapa e em faupboardingpass, aefaup e selecionado para a exposição best of na epfl
tubli observatory
rotas migratórias dos pássaros
tubli observatory EDUCATION
ora tori es
watching tower
RESEARCH
URBAN NATURE
OBSERVATORY CAFETERIA ADMINISTRATION LABORATORIES
AUDITORIUM
LIBRARY EXHIBITION SPACE
PARKING PARKING PARKING
ENTRANCE WATER TREATMENT PLANT
30
PRESERVATION
auditorium
ary libr
Com base nas diretrizes estabelecidas pelo plano urbano desenhado no semestre anterior, desenvolveu-se uma série de projetos, de forma a testar a viabilidade dos objetivos e medidas pré-definidas. Não havia um terreno e um programa definidos a priori. Cada grupo devia decidir onde implantar o seu projeto, definir o programa mais adequado e justificá-lo com factos reais. O Observatório Tubli tem como objetivo alertar para a importância da estabilidade ambiental para o desenvolvimento económico e social do país. Acima de tudo, o projeto pretende aumentar a densidade de espaços verdes e revitalizar uma área ameaçada pela poluição, realçando a beleza natural da ilha e potenciando os seus tesouros naturais. Três das rotas migratórias de aves passam pela Tubli Bay (380 milhões de pássaros por ano) - esta baía, apesar de ameaçada pela poluição industrial e pela reclamação de terras, é o único lugar no país onde existe interação entre mangroves, algas e corais tornando-se, por isso, a área mais importante para as aves aquáticas. Assim, o observatório implanta-se em terra original, na zona Norte da baía, entre a auto estrada e a natureza, com uma vista privilegiada sobre a baía. Coloca-se na fronteira entre a urbanidade e a natureza, um portal simbólico entre as duas realidades. O edifício desenvolve-se no sentido vertical para permitir uma visão ampliada sobre a nova reserva natural de um lado, e sobre a Estação de Tratamento de Águas Tubli do outro. Ao observatório acrescentam-se outros programas - biblioteca, auditório, laboratórios, cafetaria e ainda estacionamento, dada a proximidade com a auto estrada e uma vez que o automóvel é o principal meio de transporte. A torre é um esqueleto transparente, uma série de lajes de betão branco, colocadas a diferentes alturas de acordo com o programa. No último piso o teto é revestido a aluminio espelhado, para que devolva a imagem do exterior de forma surpreendente. Quatro núcleos de acessos verticais e infraestruturas estabilizam o edifício para que os espaços possam ser ocupados livremente.
lab
com José Pedro Azevedo orientação: Arq. Harry Gugger epfl, Junho 2010 @ Tubli, Bahrain
torre observatório de aves / sede da sociedade de observadores de aves
HIGHWAY
TUBLI OBSERVATORY
NATURAL RESERVE
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implantação
alçado sul
a
rés-do-chão
32
a’
administração (9)
cafetaria (10)
auditório (7)
laboratórios (8)
estacionamento (2, 3, 4)
biblioteca (6)
alçado norte
corte aa’
biblioteca
33
biblioteca municipal de gaia
edifício público/ biblioteca municipal
faup, Julho 2009 orientação: Arq. Carlos Prata @ Vila Nova de Gaia, Portugal
6 km
industrial areas urban development agriculture / greenery
1939
1956
1990
2007
34
0
Um equipamento público situado num território em profunda transformação deve funcionar como catalisador do planeamento urbano e ser capaz de gerar novas espacialidades na cidade em construção. Nesta zona de Vila Nova de Gaia, carente de interesse e de lógica - de um lado, um solar barroco e um belo jardim romântico e sinuoso, do outro, uma torre de escritórios e uma enorme rotunda - a biblioteca surge como um edifício voltado para si próprio, que cria a sua própria envolvente, uma massa que se molda e recorta de acordo com o terreno e com questões programáticas e funcionais. Uma das características mais marcantes deste sítio é a “massa verde” que o envolve e que, por isso, contamina o projeto: o prolongamento do jardim adjacente convida ao percurso de descida até à entrada na biblioteca. Um muro branco nasce e guia o transeunte até à entrada no edifício. A biblioteca surge como um volume branco, compacto, com poucas aberturas, daí a opção pelo acabamento exterior em reboco, que permite a criação de uma superfície lisa, contínua e homogénea. Assim os vãos aparecem pontualmente, negros, contrastantes com o branco das paredes. A iluminação é assegurada pelas clarabóias e pelos pátios interiores que animam os diversos espaços. Cada um deles tem uma função e material específicos, de acordo com o espaço adjacente. O projeto desenvolve-se em dois níveis que correspondem a duas aproximações distintas ao edifício – uma pública e uma privada, articulando assim as cotas das duas ruas que delimitam o terreno. A biblioteca desenvolve-se então em dois pisos, um das áreas públicas e outro das áreas administrativas e técnicas, ligados por um núcleo de acessos verticais que garante dois percursos estanques. O piso público está dividido em duas grandes áreas: a do ruído (auditório, cafetaria, livraria…) e a do silêncio (bibliotecas de adultos e de crianças), ligadas pelo grande átrio através de um sistema de rampas suaves. A entrada à cota baixa surge da desmaterialização do muro granítico que faz toda a frente de rua, criando um espaço coberto que permite que se faça toda a manutenção que um edifício público deste género necessita.
35
0
6 km
piso público
1939 n1352275847_30048254_2784.jpg
87.20 86,50
85,00
82.87
87.10
87.20 86.50
86.50
87.20 85,00
86.50 83,50
85,00 81.80
83,50
82.87 81.50 81.80
87.20 86.50
77.00
77.00
3.00m
36
81.50
81,50 átrio
81,50 área educativa
87.20 86.50
87.20 86.50
85,00
83,50
86.50
3.00m
87.10
n1352275847_30048254_2784.jpg
87.20 86,50
85,00
82.87
87.10 86.50
82.87 81.50
77.00
77.00
exterior - jardim 87.10 86.50 n1352275847_30048254_2784.jpg
87.20 86,50
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87.10 86.50
87.20 87.20
86,50
86.50
85,00
82.87
83,50
81.50 81.80
81.80
77.00
77.00
87.20 86.50
77.00
77.00
77.00
3.00m
81.50
81,50 átrio
87.10
87.20
86.50
37
81,50 área educativa
86.50
85,00
83,50
87.20 87.20
86.50 86.50 85,00 85,00
87.20
83,50
86.50
83,50 85,00
81.80 81.80
0
83,50
6 km
piso privado
81.80
87.20 86.50
87.20
1939
86.50
3.00m
87.20 86.50
3.00m
81.50
81,50 átrio
81.50
81,50 átrio
81,50 área educativa
81.50
81,50 átrio
81,50 área educativa
81,50 área educativa
3.00m
87.20
86.50
86.50
85,00
86.50 83,50 3.00m
81.80
86.50
3.00m
82,40 secção adultos
82,40 secção adultos
81.50
81,50 cafetaria
81,50 copa
81,50 prep. catering
81.50
81,50 cafetaria
81,50 copa
81,50 prep. catering
81.50
81,50 cafetaria
81,50 copa
81,50 prep. catering
3.00m
82,40 secção adultos
87.20 86.50
77,00 gab de trabalho
77.00
77,00 sala de reuniões
3.00m
77,00 gab de trabalho
77.00 81.50
77,00 sala de reuniões
81,50 átrio
81,50 área educativa
77,00 gab de trabalho
77.00
77,00 sala de reuniões
87.20 87.20 85.00
87.20 2.95m
86.50
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4.05m
86.50
2.40m
85.00
2.95m 2.40m
3.65m 3.00m
4.05m
83.00
82,40 secção de adultos
3.65m
82,40 secção adultos
85.00 83.00
81,50 cafetaria
81.50
81,50 copa
81,50 prep. catering
81.50
4.05m
3.65m 80.20 sala polivalente
2.40m
4.00m
81.50
3.30m
3.30m 4.00m
83.00 77,00 gab de trabalho
77.00
3.00m
82,40 secção de adultos
80.20 sala polivalente
77,00 sala de reuniões
81.80
2.95m
82,40 secção de adultos
3.30m
3.30m 3.00m
81.50 4.00m
80.20 sala polivalente
77.00 manutenção
77.00 gab de trabalho
77.00
77.00 manutenção
77.00 gab de trabalho
77.00
77.00 manutenção
77.00 gab de trabalho
77.00
87.20
3.30m
3.30m 3.00m
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4.05m
3.65m
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82,40 secção de adultos
81.50 4.00m
80.20 sala polivalente
3.30m
3.30m 3.00m
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77.00 manutenção
77.00 gab de trabalho
77.00
87.20 86.50
85,00
83,50 82,40 secção adultos
interior - รกtrio, cafetaria e livraria
39
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selecionado para anuária 09, faup., projeto
quinta amarela
urbanismo/ habitação plurifamiliar
faup, Julho 2008 orientação: Arq. Maria José Casanova e Arq. Luís Soares Carneiro @ Porto, Portugal
Este trabalho foi desenvolvido em três fases, cada uma delas com objetivos diversos e específicos. Na primeira fase, mais abrangente, projetou-se à escala da cidade - o quarteirão; na segunda, aprofundou-se um dos blocos de habitação - o edifício; e finalmente, na terceira, desenhouse as habitações ao pormenor - a habitação. A área de intervenção localiza-se numa zona de carácter habitacional, próxima da rotunda da Boavista: de um lado edifícios de habitação coletiva, do outro habitações unifamiliares. O primeiro grande gesto a adotar perante a grande dimensão do loteamento foi a abertura de uma nova rua, rasgada no interior do quarteirão. Esta via vem facilitar o acesso aos novos edifícios e criar novas frentes
1939
e, pelo seu carácter de rua de interior de quarteirão, possui uma escala diferente das muito movimentadas que circundam o terreno. Era pedido que, nesta fase, se planeassem zonas de habitação, de comércio e de escritórios. Assim, optou-se por abrir um pequeno largo com comércio no rés-do-chão e soltou-se um edifício exceção, de escritórios. Na segunda fase do trabalho optou-se por desenvolver o edifício que colocava mais questões logo à partida: relação com empena, gaveto, topo livre, rés-do-chão de uso misto e apartamentos em duplex no último piso. A continuidade da fachada e a relação com a linguagem do edifício pré-existente é assegurada através das proporções das novas aberturas e das varandas e, uma vez contornado o gaveto, o novo edifício muda subtilmente, criando uma relação diferente com o espaço público adjacente de exceção, mais lento, pedonal. As fachadas tardoz possuem uma linguagem distinta pelo seu carácter mais intimista do interior do quarteirão, ajardinado e de uso coletivo. As habitações são de tipologia de acesso vertical múltiplo, ou seja, cada núcleo de acessos distribui para dois apartamentos T2 e T3. Cada fogo desenhado até à escala 1 : 2 com grande atenção e cuidado em relação às questões de conforto, materialidades e qualidade espacial.
42
Plano Geral
0
6 km
43
99.00
102.05 102.37 101.40
101.40
102,00
101.40
102,00
102,60
104,69
101,40 101,40 104,69 99.00
104,69
103.09
104,69
103.24
99.50
101.00 102,00 99.50
98,80
98,00
104,69
104,69 98,00
102,00
1939 103.24
104,69
0
Piso Rés-do-Chão
Alçado Nascente - Rua Oliveira Monteiro
Alçado Norte - Espaço Público Pedonal 44
6 km
1939
0
6 km
Piso Tipo
Alรงado Sul - Logradouro
Corte Transversal Tipo
Alรงado Poente - Topo Livre 45
módulo duplex
módulo tipo lobby
módulo piso térreo
46
espaço comercial
módulo duplex
1
2
3
4
5
6
7 8
9
10
11 12
13
14
16
17
18
15
19
1. capacete de pedra 2. godo
20
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3. poliestireno estrudido
24
21
4. tela pvc
22
5. argamassa hidrófuga (reg) 6. betão leve 7. cantoneira de aço 8. placagem de calcário ataíja 9. rufo de zinco 10. grampo tipo "halfen" 11. portada de correr "geze" 12. caixilharia de aço schuco 13. painel de aglomerado de
26 27
25
madeira pintado 14. soleira de calcário ataíja 15. pré-aro de aço 16. soalho 17. tela de corte acústico 18. barrote de madeira 19. reboco 20. micro cubo 21. caixa de areia
28
22. caixa de brita 23. tela de impermeabilização 24. ardósia 25. laje de betão 26. pintura betuminosa
29
27. tela drenante 28. microbetão
30 31 32
29. geotêxtil 30. dreno 31. sapata de betão 32. betão de limpeza
47
selecionado para a anuária 06, faup, Desenho e anuária 09, faup, História da Arquitetura Portuguesa
desenho
desenho livre/ caderno de viagens
faup, 2005 e 2009 Desenho e História da Arquitetura Portuguesa orientação: Pintor Armando Ferraz e Arq. Alexandre Alves Costa
48
49
armilla selecionada para a anuária 06, faup, TGOE
cinema 2005 a 2011 Teoria Geral da Organização do Espaço; Cinemarchitecture Workshop Tallinn; Prémio Zon Multimédia
armilla faup, Julho 2005, TGOE; with Carlos Ribeiro, Filipe Magalhães, Juliana Rocha, Maria Camps, Patrícia Silva e Sara Brysch @
Porto, Portugal
Uma curta metragem a partir de uma das Cidades Invisíveis de Italo Calvino. Foi escolhida a Armilla. E se um dia não existisse espaço privado? http://vimeo.com/11836841
cinemarchitecture Art School of Tallinn, Julho 2010; Chloe Fawcett, Chris Schmit, Finbarr O’Dempsey, Joana Coutinho, Karina Niinepuu, Tiago Ascenção. @
Tallinn, Estónia
ex 1: Still Camera 1 min ex 2: City Sinfonietta ex 3: Narrative Exchange ex 4: Free
50
mágua Outubro 2010; Prémio Zon Multimédia Carlos Trancoso, Diana Sousa, Tiago Ascenção, Jorge Alves, @
Porto, Portugal
http://vimeo.com/32670851
51
fotografia 2006 a ? @ Tunísia; Suíça; Egipto; Espanha; França; Ilha da Madeira;
Finlândia; Qatar; Bahrain; Itália; Estónia; Alemanha…
52
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Margarida TravancaŠ margarida.r.travanca@gmail.com