Portfolio Arquitectura

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Maria Cruchinho

PORTFOLIO Arquitectura

Selecção de trabalhos 2007/2013 Exposição de maquetes de Sou Fujimoto - Lisboa



CURRICULUM VITAE

FORMAÇÃO ACADÉMICA 2007 - 2013 Faculdade de Arquitectura - Universidade Técnica de Lisboa, Portugal Mestrado integrado em Arquitectura - Especialização em Planeamento Urbano e Territorial Mestrado em Arquitectura 2010 - 2011 Politecnico di Milano Campus Leonardo - Architetturea e Società, Milão, Itália Um ano de programa de Intercâmbio - Erasmus 2004 - 2007 Colégio Valsassina, Lisboa, Portugal Agrupamento de Artes

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Mai 2013 – Mai 2014 Câmara Municipal de Lisboa – Departamento de Reabilitação Urbana Colaboração e desenvolvimento de panos de pormenor - Arquitecta Estagiária, Lisboa, Portugal Set 2013 – Dec 2013 Trienal de Arquitectura de Lisboa Voluntária no projecto Close, Closer – REALIDADE E OUTRAS FICÇÕES, Lisboa Portugal

ACTIVIDADES COMPLEMENTARES Jul 2014 - Workshop de Fotografia em Luz do Deserto, Lisboa Portugal Abr 2014 - Workshop de Fotografia em B1 Image, Lisboa, Portugal 2010 - 2011 Curso de Italiano no Politecnico di Milano Campus Leonardo, Milão, Itália Nível A1 e A2 Oct - Nov 2009 Curso de Italiano no CCL (Centro de Cursos Livres), Lisboa, Portugal A1.1 Level

Maria Monteiro de Barros Cruchinho 25/10/1989 Arquitecta urbanista Lisboa, Portugal +351 915 229 858 maria.mbcruchinho@gmail.com

2007 - 2008 Prática de Kickboxing no Sporting Clube de Portugal (SCP), Lisboa, Portugal Até 2007 Natação de Alta Competição no Sporting Clube de Portugal (SCP), Lisboa, Portugal

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS AutoCAD 2D | SkechUp | Artlantis | ArchiCAD | Adobe Photoshop, InDesign, Ilustrator | Microsoft Office Desenho à mão livre e Maquetes Fotografia

COMPETÊNCIAS PESSOAIS Português - Língua Materna Inglês - Médio Italiano - Básico Design Gráfico | Edição de Imagem | Fotografia Amadora | Viagens | Natação | Jogging



ÍNDICE

01

Tese de Mestrado

02

Arraiolos Expansão Urbana

03

Arraiolos Habitação Multifamiliar

04

Fotografia

Vila Franca de Xira - Fronteira Interactiva

Projecto | 5 ano | 2012/13 | Vila Franca de Xira Alterações Climáticas | Clube Náutico | Centro Cultural | Parque Urbano

Arraiolos - Expansão Urbana no Alentejo

Projecto | 3 ano 2 Sem | 2009/10 | Arraiolos Planeamento Urbano | Habitação Unifamiliar| Área Residêncial | Parque Urbano

Arraiolos - Habitação Multifamiliar no Alentejo

Projecto | 3 ano 1 Sem | 2009/10 | Arraiolos Habitação Multifamiliar | Reabilitação | Área Residêncial | Praça

Pontos de Vista em Fotografia

Arquitectura | Paisagem | Pessoas | Viagens | Cultura



VILA FRANCA DE XIRA, FRONTEIRA INTERACTIVA

O ESTUÁRIO DO TEJO EM 2100 - PROJECTAR A FRENTE RIBEIRINHA URBANA EM CENÁRIOS DE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Tese de Mestrado, 2013 As alterações climáticas derivam sobretudo da acção humana e, dentro desta, o maior representante das emissões antropogénicas de gases de efeito de estufa é o consumo de combustíveis fosseis. As concentrações destes gases aumentam quando as emissões são maiores do que os processos de remoção, originando o aumento da temperatura média global. As consequências derivadas deste acontecimento são o recuo da maioria dos glaciares de montanha, a redução da massa de gelo nas grandes altitudes e a dilatação térmica da camada superficial dos oceanos e, como consequência da conjugação destes factores, o aumento do nível medio do mar. Assim, trabalha-se, num horizonte temporal de 100 anos, num cenário de aumento de 2 metros (IPCC,2007a). Deste fenómeno, resultará a inundação e provável destruição de zonas costeiras e frentes de água. O objectivo do presente trabalho é contribuir para o estudo dos impactos da subida do nível médio do mar no estuário do Tejo, em concreto, na zona de Vila Franca de Xira, propondo uma estratégia, de forma a salvaguardar o núcleo urbano afectado. Para isso foi fundamental o estudo de estratégias, abordadas nomeadamente pelas instituições ICE e RIBA, que desenvolvem três tipos de intervenção que visam atenuar este impacto previsto: o “Defender”, o “Recuar” e o “Atacar” a subida das águas. Adoptam-se assim duas cotas altimétricas de referência para um cenário extremo de subida do nível do mar, os 4 e os 4,5 metros. Com isto, é feita uma simulação cartográfica de subida das águas, de forma a verificar as possíveis consequências na frente ribeirinha da cidade de Vila Franca de Xira. De modo a proteger a cidade, desenvolve-se uma estratégia urbana de defesa que pretende minimizar os impactos associados ao aumento do nível das águas estimado. Desta necessidade surge a oportunidade para desenvolver uma proposta de nova estruturação urbana propondo-se ainda a construção de um edifício representativo desta intervenção.


Localização e Análise Morfológica Vila Franca de Xira

Acessibilidades - Acesso à Frente Ribeirinha - Vias Secundárias - Vias Principais - Frente Ribeirinha - Linha de Comboio

Ocupação da Frente Ribeirinha - Área Industrial - Zona de Pesca - Eco Pista - Linha de Caminho de ferro

Equipamentos

Área Verde Existente

- Saúde - Desportivos - Religiosos - Industriais

- Parques Públicos - Jardins Privados

- Inundação Tiping point 2m

Tiping point 2,5m

Tiping point 4m

Face ao posicionamento das infra-estruturas confinantes á cidade, Vila Franca de Xira apresenta traços de estagnação no que se refere ao seu crescimento urbano e à ligação com o rio Tejo. Estas aparecem sob a forma de barreira para a cidade. Por um lado a Autoestrada, vem travar o possível crescimento da cidade consolidada para a única área de possível expansão futura, por outro lado, a linha de caminho-de-ferro, vem gerar um limite entre a cidade e o rio, limitando as actividades económicas, culturais e de lazer como sejam a exploração nos sectores da agricultura e da pecuária, o turismo rural e fluvial e os desportos radicais e náuticos. Tendo em conta a crescente preocupação com as alterações climáticas que se estimam ocorrer nos próximos anos, foi importante analisar os seus impactos nas zonas costeiras. Em termos de infra-estruturas, pode verificar-se que tanto a linha de caminho-de-ferro como a Estrada Nacional 10, sendo os mais relevantes meios de ligação ao núcleo urbano de Lisboa, sofrerão também com a prevista subida do mar. Ao nível do edificado afectado, a grande maioria dos edifícios é de carácter habitacional, essencialmente habitação colectiva, na sua maioria datados do final dos anos 50. Uma ampla zona também afectada é a zona histórica da cidade, onde se localiza a grande maioria do comércio local e tradicional, localizado essencialmente no rés-do-chão dos edifícios de habitação.

Tiping point 4,5m




- Conceito - Defesa

Defesa - Protecção do nucleo urbano a partir de uma barreira

- Conceito da Barreira

Conceito da barreira - Eixo pedonal que liga Alhandra a VFX atravessa toda a barreira perdendo força à medida que o núcleo urbano perde força.

- Objectivo da Barreira

Objectivo da barreira - Criar espaços atractivos e interactivos de forma a compensar a barreira visual da cidade para o rio, propondo um canal de diferentes tensões ao longo de todo o percurso.

- Construído e não Construído

Construído e não Construído - Ao longo do núcleo urbano é pensado um edificado mais rigido na área mais edificada, perdendo rigidez à medida que a natureza

- Barreira edficada

Barreira edificada - De forma a combater a ideia de uma simples barreira, pretende-se que esta dê origem ao próprio edificado.

surge.

- Organização

Parque Urbano Zona Intermareal Área Agricola Zona Intermareal Arborizada

Estaleiro

Marina

Restauração + Comércio

Edifício

Eco Pista


O edifício surge da intersecção entre os percursos e as rampas que formam a barreira, transformando-se numa cobertura percorrível que constitui o edifício. Este assume uma forte relação com a praça principal da cidade e, em simultâneo, proporciona uma ligação com a frente ribeirinha. O equipamento é composto por dois volumes, os quais são provenientes de três percursos a diferentes cotas altimétricas. Ao mesmo tempo, estes servem de acesso ao equipamento. Este conjunto de percursos ao longo do edifício define, também, pisos a diferentes cotas no seu interior. É atribuído um carácter privado ás zonas que apenas têm um piso, e público às de dois pisos. O elemento assume principalmente um carácter cultural, dispndo também de um espaço de carácter desportivo. As condições privilegiadas que o estuário do Tejo apresenta para a prática das actividades náuticas associadas ao recreio e ao desporto, caracterizam-no como um local de forte procura nacional e internacional. Assim, aposta-se, para um horizonte temporal de 100 anos, no desenvolvimento de um equipamento desta natureza. Para proporcionar o uso do equipamento tanto as pessoas que para ele se deslocam com a finalidade da pratica desportiva como para aquelas que o procuram para o uso cultural, são propostas áreas de exposição e ateliers infantis.

Planta geral da Intervenção.


Conceito

Zona Agrícola Esta é a única zona vulnerável à inundação provocada pela subida. Composta por duas zonas inter-mareais, que visam a minorar o impacto da subida das águas. É proposto um dique percorrivel à cota altimétrica de 5 metros, que vem do seguimento do eixo principal do projecto, este é pensado de modo a deixar passar a água quando atinge o “tipping point” 4, de forma a fornecer água à zona agrícola de maneira natural.

Restauração + Marina Planta Conceptual

Perspectiva Conceptual

Ambiências

Com o objectivo de recuperar o que outrora era considerado como um espaço activo, de partidas e chegadas de mercadorias e pessoas, é pensada uma nova marina destinada, não só ao transporte de mercadorias e pessoas para outros pontos da freguesia, mas também, para uma revitalização turística da zona.

Secção esquemática do enquadramento do canal e acessibilidade ao edifício Comportas Estas comportas garantem a limpeza e regulação da água necessária para o canal.

Ponte de acesso ao edificio.



Parque Urbano Cerca de metade da nova área que constitui esta estrutura de protecção é dedicada ao parque urbano. As linhas de força do parque urbano surgem do ponto de transição entre o edificado e o eixo pedonal, tendo um caminho crescente em amplitude onde intersecta a linha de costa actual e o inicio da zona agrícola proposta. São pensados diversos percursos dentro do parque de forma a acentuar a lógica de uma crescente amplitude deste. Ao longo destes percursos são idealizados espaços destinados às crianças e outros à prática de desporto (ginásios urbanos).



O Interior O interior deste edifício desenvolve-se no centro dos volumes, proporcionando um percurso em torno das divisões dos dois pisos. Este dita a organização interior, tanto das divisões dos espaços de carácter privado como a das de carácter público. O percurso feito em galeria, tem como particularidade as vistas privilegiadas tanto para o rio e lezíria, como para o canal e núcleo urbano.

Fachada Pretende-se que este edifício seja uma estrutura contrastante na frente ribeirinha da cidade. Foi, por isso, Métrica de vãos pensada uma imagem composta por elementos verticais de betão ao longo de todo o percurso da proposta, com afastamentos variável, também definidos em função do programa do deste, Exposição solar proporcionando uma leitura de conjunto entre espaço urbano e conjunto edificado, favorecendo ainda as condições de iluminação e ventilação em todo o Ventilação edifício. Planta piso 1 do edifício; Alçado principal do edifício.





ARRAIOLOS EXPANSÃO URBANA EM ARRAIOLOS, PORTUGAL O objectivo do presente trabalho é desenvolver uma expansão urbana na colina da vila de Arraiolos, em Portugal, a qual gera uma aproximação entre o actual aglomerado habitacional e a pousada existente. O projecto proposto visa não só atender as vivências ocorrentes na vila de Arraiolos, como também produzir uma boa relação com a paisagem privilegiada da região do Alentejo, tirando partido da topografia do local de intervenção. É desenvolvido a partir do edificado existente, uma zona mais densa, até à pousada, onde o edificado se vai desfragmentando e acabando por se fundir com a paisagem. De forma a responder às exigências topográficas, e aproveitar a paisagem confinante, são estipuladas três tipologias arquitectónicas: -Quarteirão em “U” - Esta tipologia forma quarteirões em “U”, os quais permitem a criação de logradouros públicos no seu interior, onde o espaço permite recriar os costumes já exitentes na Vila. Estes tendem, ainda, a acompanhar a topografia do local, permitindo uma visão ampla em seu redor. - Moradias geminadas - O conjunto de moradias geminadas, adjacente ao edificado existente, tem a articularidade de permitir que a sua cobertura seja utilizada como miradouro público, devido à diferença altimétrica dos limites da sua implantação. - Moradias unifamiliares em banda - Estas moradias, além de corresponderem às mesmas especificidades topográficas das anteriores, destinguem-se pela maior proximidade visual entre o espaço interior e o exterior das mesmas, através de grandes vãos. Para consolidar esta nova expansão e conseguir atrair a população, são desenvolvidas zonas de comércio, equipamentos escolares e lazer.


Planta geral da intervenção


Planta de aproximação de uma zona da intervenção; Secção correspondente; Perspectiva correspondente


TIPOLOGIA A

PLANTA PISO 0

PLANTA PISO 1

TIPOLOGIA B

PLANTA PISO 0

PLANTA PISO 1


TIPOLOGIA C

PLANTA PISO 0

PLANTA PISO 1

Planta geral de cada tipologia; Secção transversal e longitudinal; Frentes de rua.



ARRAIOLOS HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR NO ALENTEJO, PORTUGAL O objectivo do presente trabalho, é desenvolver na vila de Arraiolos uma proposta de habitação colectiva e espaço público adjacente. Como tal, pretende-se criar um jogo de volumes, associado ás cotas do edificado envolvente mais próximo, mantendo a linha de cércea confinante. São distribuídos, assim, três fogos pelos quatro volumes resultantes, sendo o único ponto comum dos três fogos, o espaço resultante da junção dos volumes, servindo de acesso principal aos mesmos. Das principais características dos fogos, destaca-se o facto de serem bastante amplos e as salas possuírem duplo pé direito e mezzanine. Assim, ao entrar no fogo pela rua superior, tem-se uma noção de integração do escritório (mezzanine) com a sala e exterior. Na fachada Sul, destaca-se o vidro como elemento predominante, o qual é usado em toda a sua extensão. Para protecção solar e marcação de um ritmo de fachada introduziu-se palas verticais adiantadas em relação ao vidro 60cm, para assim acompanhar a fachada. Na fachada Norte é proposto apenas um vão que ocupa toda a extensão de um dos blocos com a mesma lógica da fachada Sul.


Planta geral da intervenção; Alçados da intervenção; Secção da intervenção


PLANTA PISO 0 Estacionamento

PLANTA PISO 1 Visiveis 2 fogos

PLANTA PISO 1

Plantas de trabalho; Secção longitudinal e transversal.

PLANTA PISO 2 Visiveis 2 fogos

PLANTA PISO 2

PLANTA PISO 3 Visivél apenas 1fogo


FOTOGRAFIA PONTOS DE VISTA EM FOTOGRAFIA


Veneza, 14

Siena, 14

Florenรงa, 14

Veneza, 14

Veneza, 14

Florenรงa, 14

Lucca, 14

Florenรงa, 14


Elevador da Bica, 14 Baixa, 13

Elevador da Bica, 14

Fundação Champalimaud, 14

Cabo Espichel, 14

Cabo Espichel, 13

Expo, 13

Castelo de Bode, 14

Chiado, 13




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