paixão VINHO 57 . Bimestral Bimonthly . Passion for Wine and Lifestyle
pelo
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Douro Brancos 2012 2012 White Wines
Cativantes e Sedutores Captivating and Seductive
Porto Vintage 2011
2013 . PORTUGAL CONTINENTAL €4.90
VINHOS EXUBERANTES LUXURIANT WINES ~
DESTINOS IMPERDÍVEIS MUST-GO DESTINATIONS Quinta Nova / Quinta do Pôpa Quinta da Casa Amarela / Quinta do Pégo Quinta dos Padres Santos / Casa de Gouvães Douro à Vela / Castas & Pratos
02 • EDIÇÃO 57
Propriedade Ownership Alive Word Comunicação, Unipessoal Lda. NPC 507 736 494 Capital Social € 5 000 Editora Publisher Av. da República, n.º 333, 3º. Andar, Hab. 3, 4430-198 V. N. Gaia | Portugal T. +351 220 167 542 info@aw-passions.com www.aw-passions.com Diretora Executiva Executive Director Maria Helena Duarte mhd@aw-passions.com TM. +351 969 105 600 Redatores Reporters André Guilherme Magalhães, Carina Silva, Diana Carina, Hélio Loureiro, João Espada Vieira, João Pereira Santos, José Sassetti, Manuel Baiôa, Manuel Silva, Maria Helena Duarte, Mário Dorminsky, Miguel de Almeida, Ricardo Salazar Barros, Rita Bueno Maia, Susana Marvão. Fotografia Photo Martifoto Fotografia, Dario Silva, Vera Lisa Silva, Schutterstock, D.R. Tradutores Translators Daniela Susana Oliveira, Joana Morais Almeida Provadores Wine Tasters André Guilherme Magalhães, Gabriela Canossa, José Silva, Osvaldo Amado, Maria Helena Duarte, Sérgio Lima Macedo Publicidade Advertising Maria Ferreira mf@aw-passions.com TM. +351 915 734 341 Diana Bernardino Silveira ss@aw-passions.com TM. +351 929 131 393 Marketing Director | Marco António Lindo Assistente Assistant | Ernesto Fonseca mkt@aw-passions.com Design Quanto70 Designers www.quanto70.com Art Director | Joana Caprichoso Designer | Filipe Carmo design@aw-passions.com Impressão Print FIG - Indústrias Gráficas, SA Distribuição Distribution VASP ICS Registration | 124968 Empresa Jornalística Registration 223784 Depósito Legal Deposit | 245527/06
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E
Encantador. Assim é o Douro! Este mágico lugar de Portugal tão nosso e tão visitado por todo o mundo. Por vezes temos a maior riqueza mesmo ao nosso lado e não a reconhecemos, pior, não a conhecemos. Esta edição é dedicada ao Douro, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, berço de vinhos fantásticos, tranquilos e generosos, de gastronomia intensa e saborosa, cheio de tradição, cultura e património. Conhecer o Douro vai muito para além do vinho, mas é este que o molda, que lhe dá vida e forma, e nos mostra como é grandiosa a natureza e o Homem. Deixamos inúmeras sugestões de sítios a visitar, onde comer e dormir, para que possa ter um ponto de partida. Será certo o desejo de regressar. Descobrir o Douro é também conhecer os vinhos que ali encontram o berço, provamos os brancos de 2012 e os Vintage 2011. Estamos certos que vai gostar deles tanto como nós! Foram várias sessões de prova para podermos partilhar consigo as características destes vinhos, nenhuma amostra tinha defeitos, todos os vinhos obtiveram classificação positiva, o que é assinalável. Com esta edição, a Paixão pelo Vinho, assinala o 7º Aniversário. O nosso agradecimento a todos os nossos leitores, ao sector em geral, aos colaboradores e amigos. Para todos, o nosso brinde! Charming. This is the Douro! This magical place in Portugal, so ours and visited by so many people from all over the world. Sometimes we have the greatest richness right next to us and do not acknowledge it; what is worse, we do not know it. This issue is dedicated to the Douro, classified by UNESCO as World Heritage Site, birthplace of fantastic, still and fortified wines, of intense and tasty gastronomy, full of tradition, culture and heritage. There is more to the Douro than just the wine, but it characterises the region and brings life and shape to it, while showing us how grandiose nature and Man can be. We leave you several suggestions for places to visit, where to eat and stay, so you can have a starting point. You will definitely want to go back. To get to know the Douro is also to get to know the wines that are born there; we tasted the whites from 2012 harvest and the 2011 Vintage Port wines. We are certain you will love them as much as we do! We held several tasting sessions, so that we could share the characteristics of these wines with you; all samples were flawless and each and every wine had a positive rating, which is remarkable.With this issue, the Wine Passion magazine marks its seventh anniversary. We would like to thank all our readers, the industry in general, the entire team and all our friends. Here’s our toast to all!
Douro encantador. Charming Douro.
Capa Design • Joana Caprichoso Fotografia Photo • Schutterstock
ISSUE 57 • 03
ÍNDICE INDEX
Í
003. Editorial 006. Provadores e regras de prova Wine Tasters and tasting rules 008. Novidades What’s new 012. Destaque Highlight João Nicolau de Almeida Um senhor do vinho
015. Flash À descoberta do Douro Discovering Douro region 016. Pronto a Servir Ready to serve Is Portugal on “Sale”? Estará Portugal em Saldo? 017. Modesta Opinião Humble ____Opinion White Wines Vinhos Brancos 018. Flash Douro Sunset Wine Party 020. Prova de Vinhos Wine tasting Novidades New Wines Todas as regiões All regions
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028. Tema de Capa Cover Theme Douro: Património vivo Douro: Living heritage 034. New Comers Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo 038. Trendy Quinta Pôpa
042. Mérito Merit Quinta Casa Amarela 046. Enoturismo Wine Tourism Quinta Pégo 048. Agroturismo Agritourism Quinta dos Padres Santos
050. Refúgio Refuge Casa de Gouvães 052. Turismo Fluvial River Tourism Douro à Vela 054. Cinco Sentidos Five Senses Castas e Pratos 058. Tema de capa Cover Theme Douro: Brancos 2012 Douro: 2012 White Wines Prova Wine Tasting 066. Tema de capa Cover Theme Douro: Vintage 2011 Prova Wine Tasting 074. Sabores irresistíveis Irresistible flavours Taiwan 076. Destinos Com Sabor Destinations with Flavour 10’Fest . Ponta Delgada 080. Bloggers Place Manifesto(-me) pela baga In defence of Baga 082. Passatempo Fotografia Photography Contest 086. Vinho e Eu Wine and I Mónica Ferraz 090. Janela aberta Seeing beyond À descoberta do Centro de Portugal! Discovering central Portugal! www.aw-passions.com www.facebook.com/RevistaPaixaoPeloVinho ISSUE 57 • 05
P PROVA DE VINHOS WINE TASTING
PROVA DE VINHOS WINE TASTING AS REGRAS DO JOGO THE RULES OF THE GAME
ANDRÉ MAGALHÃES
JOSÉ SILVA
GABRIELA CANOSSA
Todas as provas são cegas. As garrafas nunca são mostradas nem no decorrer da prova nem na discussão final. As provas são efetuadas numa sala com condições controladas, com copos Schott Zwiesel Din Sensus. O painel de provadores selecionado pretende estabelecer uma relação de equilíbrio entre especialistas e consumidores em geral. O painel inclui André Magalhães, Gabriela Canossa, José Silva, Maria Helena Duarte, Osvaldo Amado e Sérgio Lima Macedo. Os resultados não são divulgados até à saída da edição para as bancas. ~ All tastings are blind. No bottles are ever seen in the tasting room or at the discussion afterwards. Tastings are carried out in a controlled tasting invironment, with glasses Schott Zwiesel Din Sensus.Wine Passion tasting panels are selected to create a balance between specialists and consumers. The panel includes André Magalhães, Gabriela Canossa, José Silva, Maria Helena Duarte,Osvaldo Amado and Sérgio Lima Macedo. No tasting results are made available pre-publication.
MARIA HELENA DUARTE
SÉRGIO MACEDO
OSVALDO AMADO
BEBER JÁ DRINK NOW
OS NOSSOS SELOS DE GARANTIA OUR QUALITY SEALS WINE PASSION WISE BUY MELHOR RELAÇÃO QUALIDADE | PREÇO BEST QUALITY | PRICE WINE PASSION EXCELLENCY VINHO DE EXCELÊNCIA OUTSTANDING WINE
GUARDAR TO KEEP
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 06 • EDIÇÃO 56
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NOVIDADES WHAT’S NEW?!
Vinho do Porto / Registo de marcas comunitárias Port Wine / Registration of community trade marks Após oposição do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), o registo de marcas comunitárias - Instituto de Harmonização do Mercado Interno (IHMI) - rejeitou a marca “DI PORTOFINO”, com a qual uma empresa italiana queria assinalar produtos alimentares e não alcoólicos. O IHMI deu, assim, razão ao IVDP, recusando integralmente o pedido da empresa italiana, por considerar que o registo da marca “DI PORTOFINO” permitiria “tirar partido indevido do carácter distintivo e do prestígio da denominação de origem PORTO”. Como base desta decisão esteve o “impacto internacional da denominação PORTO”, assim como o seu “prestígio”, já reconhecido em decisões dos tribunais portugueses e em referências à “reputação” deste produto, por “fontes independentes tais como revistas e livros especializados”, tal como descrito no documento da decisão. De sublinhar que este estatuto de “prestígio” só foi reconhecido pelo IHMI, até à data, a uma outra denominação de origem: o Cognac, em 2008.
Upon opposition by the Douro and Port Wines Institute (IVDP), the registration of community trade marks – Office for Harmonisation in the Internal Market (OHIM) – rejected the brand “DI PORTOFINO”, with which an Italian company wanted to mark food and alcohol free products. Thus, the OHIM gave reason to IVDP refusing the full application of the Italian company, considering that the trade mark “DI PORTOFINO” would “allow taking unfair advantage of the distinctive character and prestige of the appellation of origin PORTO. As a basis for this decision was the “international impact of the PORTO appellation, as well as its “prestige”, already recognized in Portuguese court decision and in referenced to the “reputation” of this product, by “independent sources such as specialized magazines and books,” as written in the decision document. One should also highlight that this statute of “prestige” was up until now only recognized by the OHIM to another appellation of origin: Cognac in 2008.
Escondido Aníbal Coutinho apresentou recentemente a nova edição do Escondido, apenas 370 garrafas numeradas à mão. Assumidamente artisanal é um vinho que espelha o terroir da pequena parcela da família, a Quinta da Murteira, em Almargem do Bispo, Sintra. O Escondido tinto 2010 foi elaborado a partir das castas Merlot, Touriga Nacional e Syrah, revela notas de frutos silvestres e pimentas, tem madeira bem presente, dominada por notas frescas e de especiarias. Boca elegante, envolvente e elegante, deixa um final persistente.
Aníbal Coutinho recently presented the new edition of Escondido, only 370 hand-numbered bottles. Admittedly artisanal this wine reflects the terroir of the small property of the family, Quinta da Murteira in Almargem do Bispo, Sintra. The Escondido red 2010 was made from the grape varieties Merlot, Syrah and Touriga Nacional. It reveals notes of berries and peppers, wood, dominated by notes of spices and freshness. Engaging and elegante flavour, leaves a persistente finish.
NOVOS VINHOS NO MERCADO • NEW WINES AVAILABLE • NOVOS VINHOS NO MERCADO • NEW WINES AVAILABLE 08 • EDIÇÃO 57
Damasceno Branco 2012 Damasceno White 2012 Depois do lançamento em 2012 dos vinhos Nocturno, a empresa Vinhos Damasceno lançou este ano o primeiro Damasceno branco 2012. Numa linha bastante fresca e frutada, sempre com estágio em madeira, os vinhos Damasceno são plenos de estrutura e propícios a inúmeras ligações gastronómicas. Saboreados jovens ou após algum tempo de garrafa, a gama Damasceno pretende oferecer vinhos para os apreciadores e conhecedores que desejem celebrar momentos especiais. “A nossa imagem é moderna e os nossos vinhos procuram ser o reflexo do que uma das mais antigas regiões de Portugal, a Península de Setúbal, é capaz de produzir”, afirmou Lício Cardoso, diretor geral dos Vinhos Damasceno. After the launch in 2012 of the Nocturno wines, the Vinhos Damasceno company launched this year the first Damasceno white 2012. With a very frsh, fruity style, always with an ageing period in wood, the Damasceno wines are full of structure and good for several food pairings. To be enjoyed while still young or after some time in the bottle, the Damasceno range aims at offering wine for lovers and connoisseurs who wish to celebrate special moments. “Our image is modern and our wines aim at being the reflection of what one of the most ancient regions of Portugal, the Peninsula of Setubal, is capable of producing,” said Lício Cardoso, general manager of Vinhos Damasceno.
Blandy’s / O Ano dos Blends Blandy’s / The Blends Year A Blandy’s conquistou um total de 18 medalhas nos principais concursos internacionais da especialidade, nomeadamente no International Wine Challenge (IWC), no International Wine & Spirit Competition (IWSC) e no Decanter World Wine Awards (DWWA). Na classe 10 Anos, as diferentes castas foram premiadas em todos os concursos. O 10 Anos Malmsey e o Verdelho conquistaram Ouro no IWC, o 10 Anos Bual e o Sercial foram distinguidos com Prata no DWWA e no IWSC. Especial realce para o Blandy’s 20 Anos Terrantez que conquistou ‘Ouro Outstanding’ no IWSC e Prata no DWWA. Estes prémios são naturalmente motivo de grande orgulho quer para a família Blandy, quer para a empresa, reafirmando que os Vinhos Madeira, estão entre os melhores do mundo. Blandy’s won a total of 18 medals in the main international competitions of the sector, namely the International Wine Challenge (IWC), the International Wine & Spirits Competition (IWSC) and the Decanter World Wine Awards (DWWA). In the 10 Years Old category the different varietals were awarded in all competitions. The 10 Years Old Malmsey and the Verdelho won Gold at the IWC, the 10 Years Old Bual and the Sercial were awarded Silver at the DWWA and the IWSC. Special highlight goes for the 20 Years Old Blandy’s Terrantez which won the “Gold Outstanding” at the IWSC and Silver at the DWWA. These awards are of course something to be really proud of both for the Blandy family, but also for the company, thus reinforcing that the Madeira Wines are among the best of the world.
NOVOS VINHOS NO MERCADO • NEW WINES AVAILABLE • NOVOS VINHOS NO MERCADO • NEW WINES AVAILABLE ISSUE 57 • 09
NOVIDADES WHAT’S NEW?!
Escanção Filipe Neto Vence o II Concurso Selecção Europa Sommelier Filipe Neto Wins II Europe Selection Competition Herdade da Calada Baron de B Branco 2012 Baron de B White 2012 Já está no disponível a nova colheita de 2012 do Baron de B Branco, da Herdade da Calada. A última edição foi em 2010, depois de ter sido produzido anualmente desde a sua estreia, em 2001. O Baron de B Branco 2012, elaborado com a casta Antão Vaz, apresenta cor citrina, aroma mineral com suaves notas de baunilha e flor de laranjeira. Revela-se robusto no palato, com acidez firme e um longo final. O lançamento realizou-se no restaurante Belcanto, e o Chef José Avillez preparou um menu à altura do evento, deliciosa estava a comida e ainda melhores ficaram os vinhos em prova da Herdade da Calada. It is already available the new 2012 harvest of the Baron de B White produced by Herdade da Calada. The last edition was in 2010, after having been produced everz year after its debut in 2001. The Baron de B White 2012, produced with Antão Vaz grape varietal, displays a citrus colour, mineral aroma with soft notes of vanilla and orange blossom. It is robust on the palate, with firm acidity and long finish. The launch took place at the restaurant Belcanto and the Chef José Avillez prepared a special menu for the event. The food was delicious and even better were the Herdade da Calada wines on tasting.
Decorreu no dia 15 de Julho, nas Caves Aliança, o II Concurso Selecção Europa para eleger o escanção português que irá participar no Campeonato Europeu de Sommeliers. Durante a parte da manhã decorreram as provas escritas, provas de análise sensorial e ainda uma prova de serviço que finalizou apurando os três candidatos à final: Ricardo Morais (Casa da Comida), Bruno Antunes (Wine Man) e Filipe Neto (Garden Wine Bar). Filipe Neto alcançou o primeiro lugar do pódio, seguido de Bruno Antunes, que ficou em segundo, e de Ricardo Morais, em terceiro. O vencedor irá estar presente na competição que reúne os melhores sommeliers europeus, em San Remo (Itália), que irá decorrer de 26 a 29 de Setembro. It was held on 15th July at Caves Aliança the 2nd Europe Selection Competition to elect the Portuguese sommelier who will take part in the Best Sommelier of Europe Competition. During the morning the written tests, sensory analysis tests and also a service test took place that finished deciding the final three candidates: Ricardo Morais (Casa da Comida), Bruno Antunes (Wine Man) and Filipe Neto (Garden Wine Bar). Filipe Neto won the first place on the podium, followed by Brubo Antunes, who was second, and Ricardo Morais in third place. The winner will participate in the competition that gathers the best European sommeliers, taking place in San Remo (Italy) and will be held between 26th and 29th September.
NOVOS VINHOS NO MERCADO • NEW WINES AVAILABLE • NOVOS VINHOS NO MERCADO • NEW WINES AVAILABLE 010 • EDIÇÃO 57
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DESTAQUE HIGHLIGHT
JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA
JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA UM SENHOR DO VINHO JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA A MASTER OF WINE > texto text José Silva > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
Com poucos dias de intervalo, acompanhamos o carácter, o profissionalismo, o bom gosto, a boa disposição, a simplicidade e o humor contagiante dum grande senhor do vinho português, João Nicolau de Almeida, administrador duma das casas mais emblemáticas de produção de vinho portuguesas, a Ramos Pinto, que tem levado sempre a bom porto. On two different occasions, only a few days apart, we were witness to the character, professionalism, good taste, good mood, simplicity and infectious humour of a great personality of the Portuguese wine world, João Nicolau de Almeida, CEO of one of the most emblematic Portuguese wine houses, Ramos Pinto, which he has always steered right.
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Com sucesso comercial e hoje conhecida um pouco por todo o mundo, conjugando a divulgação da excelência dos Vinhos do Porto, cheios de tradição, com a modernidade dos belíssimos vinhos tranquilos, de que a marca Duas Quintas é líder incontestada, João Nicolau de Almeida faz questão de dizer que é, acima de tudo, enólogo, que gosta é de fazer vinho. E como ele faz vinho tão bem! E lá fomos por aí acima, uns do Porto, outros de Lisboa, com encontro marcado na bonita aldeia da Muxagata, para descermos então, já reunidos, às profundezas do vale do Côa, entre pedregulhos e penhascos, com perdizes e perdigotos a saltar à frente do carro. Passado o riacho e vencida aquela subida íngreme, foi mais um encontro com a beleza quase sufocante da imensidão da Quinta da Ervamoira e os seus vinhedos a perder de vista... Já junto à casa da quinta, o nosso anfitrião deu-nos as boas vindas com umas flutes de champagne Roederer, da casa-mãe, bem fresco, a dessedentar os viajantes no final dum dia de calor intenso. Depois foi uma prova vertical de algumas colheitas dos tintos e dos Portos Duas Quintas: provaram-se os Colheitas 1995, 2004 e 2011, logo seguidos dos Reserva Especial de 1995, 2004, 2008 e 2011. Para finalizar, os vinhos do Porto Ramos Pinto de 1995, 2004 e o mais recente 2011. Uma viagem deliciosa pela estrutura, o perfil comum, o volume de boca, mas acima de tudo a elegância de vinhos que estão aí para durar. Mas que se bebem muito bem, como provou o tinto
2000 que foi servido durante o jantar, um vinho genuíno, cheio de carácter, peculiar, elegante mas verdadeiro, típico do Douro. Ainda houve tempo para o nosso anfitrião nos brindar com uma visita noturna às gravuras rupestres, do outro lado do rio, uma experiência empolgante. Depois duma noite tranquila na paz das Casas do Coro, em Marialva, e de farto pequenoalmoço, rumamos à Quinta de Bons Ares, não muito longe, para uma visita detalhada à nova adega e uma divertida prova dos brancos da casa: Duas Quintas 2012, Duas Quintas Reserva 2008, Duas Quintas Reserva 2012, Bons Ares 2000 e um surpreendente e fantástico Duas Quintas 1994, a provar que temos excelentes vinhos brancos para envelhecer. Um delicioso almoço de frios foi servido debaixo de frondoso arvoredo, em frente à adega, onde alguns destes vinhos marcaram presença, terminando com um soberbo Porto branco Reserva, todos bem refrescados, em ambiente descontraído e em que o João Nicolau de Almeida, muito bem secundado pelos enólogos da casa, nos foi dando as necessárias informações técnicas, à mistura com as histórias deliciosas e por vezes hilariantes que fazem também parte da sua vida. Como aquela vez em que um seu amigo chegou à Ervamoira na companhia duma senhora e a apresentou dizendo. “Apresento-te a rainha da Bélgica”, ao que o João respondeu prontamente, cumprimentando a senhora: “Muito prazer, sou o rei de Portugal!” Só que a senhora era mesmo a rainha da Bélgica...
JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA
O regresso ao Porto foi penoso, pois apetecia continuar pelo Douro, a provar bons vinhos, a petiscar umas coisinhas e a ouvir histórias deliciosas.• With commercial success and currently known a little bit all over the world, combining the diffusion of the excellence of Port Wine, full of tradition, with the modernity of the beautiful still wines, of which the Duas Quintas label is the undisputed leader, João Nicolau de Almeida insists in saying that he is above all an oenologist, what he likes to do is making wine. And he does it beautifully! And off we went, some from Porto, others from Lisbon, having agreed to meet at the beautiful village of Muxagata, to go down as a single group to the depths of the Côa valley, among stones and cliffs, with partridges and partridge chicks jumping in front of the car. Past the creek and over that step climb, it was another meeting with the nearly suffocating beauty of the vastness of Quinta da Ervamoira and its never ending vineyards... On arriving to the house of the wine estate, our host welcomes us with some flutes of Roederer champagne, from the mother house, chilled, quenching the travellers’ thirst on a very hot day. After a vertical tasting of some of the “Duas Quintas” Colheita red and Port wines: we tasted the Colheita 1995, 2004 and 2011 wines, followed by the Special Reserve 1995, 2004, 2008 and 2011 wines. To finish off, the Ramos Pinto 1995, 2004 and the most recent 2011 Port ISSUE 57 • 013
JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA
wines. A delicious journey through the structure, the common profile, the mouth volume, but mostly the elegance of wines that are here to last. But these are wines that are beautifully tasted, as proven by the 2000 red wine served during dinner, a genuine wine, full of character, peculiar, elegant, yet honest, typical of the Douro. There was still time for our host to treat us with a night visit to the prehistoric rock art site, across the river, an exciting experience. After a quiet night spent at “Casas do Coro”, in Marialva, and an abundant breakfast, we travelled to Quinta de Bons Ares, not far away, for a detailed visit to the new winery and a fun tasting of the estate’s white wines: Duas Quintas 2012, Duas Quintas Reserve 2008, Duas Quintas Reserve 2012, Bons Ares 2000 and a surprising, amazing Duas Quintas 1994, to prove we have excellent white wines to age. A delicious cold lunch was served under the leafy trees, in front of the winery, accompanied by some of these wines, finishing with a superb White Port Reserve, all chilled, in a relaxed atmosphere and in which João Nicolau de Almeida, assisted by the in-house oenologists, was providing the necessary technical information, combined with delicious, sometimes hilarious, stories that are also part of his life. Such as that time when a friend of his arrived at Erva Moira accompanied by a lady and introduced her saying. “I introduce you to the Queen of Belgium,” to which João immediately answered: “Pleased to meet you, I 014 • EDIÇÃO 57
am the King of Portugal!” The only problem was that the lady was in fact the Queen of Belgium... The return to Porto was hard, because we felt like staying in the Douro tasting good wines, snacking on some delicacies and listening to delicious stories.• MONTE XISTO Passados uns dias, fomos encontrar o João Nicolau de Almeida na vetusta Livraria Lello, na cidade do Porto, com a esposa e os três filhos, para a apresentação da sua mais recente criação, o tinto do Douro superior Quinta do Monte Xisto 2011, uma edição limitada de 3.500 garrafas, que o João fez com os filhos. “Um vinho familiar na verdadeira acepção da palavra”, salientou, e cujo blend final foi discutido por todos à mesa. Como João Nicolau de Almeida diz sempre, “os melhores vinhos são de blend, e o Douro é, por si só, um blend”. João define este vinho como “um clássico cheio de juventude”. Floral, com grande intensidade aromática a frutos vermelhos e muita frescura, volumoso, elegante mas poderoso, taninos cheios, com óptima acidez, um tinto sedoso e sedutor, um belo trabalho da equipa Nicolau de Almeida. Este vinho, foi elaborado a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Francesa e Sousão, tem 14% de teor alcoólico e vai custar cerca de 65 Euros.
A few days later we met João Nicolau de Almeida at the vetust Lello bookshop, in Porto, accompanied by his wife and their three children, to present his latest creation, the Superior Douro red wine Quinta do Monte Xisto 2011, a limited edition of 3.500 bottles, which João produced with his children, “a family wine in the true sense of the word,” as João said, the final blend of which was discussed by all at the table. As he always says, “the best wines are blends, and the Douro is in itself a blend.” João Nicolau de Almeida himself defines this wine as “a classic full of youth.” Floral, with great aromatic intensity of red fruit and plenty of freshness, voluminous, elegant, yet powerful, full tannins, with great acidity, a silky, seductive red wine, a beautiful team effort from the Nicolau de Almeida team. Produced with Touriga Nacional, Touriga Francesa and Sousão grapes, it has 14% ABV and is expected to cost ca. €65.
FLASH
À DESCOBERTA DO DOURO
À DESCOBERTA DO DOURO
DISCOVERING DOURO REGION
A revista Paixão pelo Vinho levou um grupo de apreciadores de vinho a conhecer o Douro, um fim-de-semana enogastronómico, inesquecível! Começamos pela Quinta da Casa Amarela, com visita à adega, “Jogo do Vinho” e prova de vinhos. Seguimos para o restaurante Castas e Pratos, onde nos deliciamos com iguarias ímpares que acompanharam lindamente com os vinhos Quinta do Grifo, da Rozès. Partimos para a Quinta do Pôpa, um cenário deslumbrante, onde nascem vinhos irreverentes. Na Quinta do Pégo encontramos abrigo, mas antes ainda houve tempo para desfrutar da piscina, seguiu-se o jantar e a prova dos vinhos aqui produzidos. No dia seguinte o restaurante DOC abrilhantou o almoço com um menu memorável, que acompanhou com os vinhos: Bajancas branco; Douro Family Estates Classic Branco 2008, Classic Premium tinto e Signature Tinto 2009. Fomos velejar com a Douro à Vela e houve, ainda, tempo para conhecer a Quinta Maria Izabel, um produtor que para o ano apresentará os primeiros vinhos ao mercado.•
The Paixão pelo Vinho (Wine Passion) magazine took a group of wine lovers to the Douro region. Was an unforgettable weekend! We started in Quinta da Casa Amarela, visiting the winery, playing the “Wine Game”, and tasting wines. We went to the restaurant Castas e Pratos, tasteful delicacies that accompanied beautifully with Quinta Grifo wines, by Rozès. We left for the Quinta do Pôpa, a stunning scenery, where irreverent wines are born. In Quinta do Pégo we found shelter, enjoyed the pool and the dinner with wine tasting. The next day the restaurant DOC highlighted the lunch with a memorable menu, with the wines: Bajancas white; Douro Family Estates (DFE) White Classic 2008, DFE Classic Premium red, and DFE Signature Red 2009. We went sailing with Douro à Vela and there was also time to visit Quinta Maria Izabel, a new and promising producer.•
ISSUE 57 • 015
PRONTO A SERVIR READY TO SERVE
ESTARÁ PORTUGAL EM “SALDO”? IS PORTUGAL ON “SALE”? > texto text Mário Dorminsky > tradução translation Joana Morais Almeida
VINHOS BRANCOS WHITE WINES > texto text José Sassetti > tradução translation Joana Morais Almeida
016 • EDIÇÃO 57
Lisboa é, de facto, quase “um país” e o Governo sabe isso muito bem. Só ali, vivem e circulam cerca de três milhões de portugueses, incluindo os emigrantes que diariamente lá chegam de mala na mão à procura do que não conseguem no Portugal que somos – uma forma de viver o seu quotidiano. Num país de 10 milhões de habitantes, onde cerca de 60% se considera população activa, o nosso “poder central” continua a considerar que Lisboa é o país e o resto é paisagem, desculpem, a “província”. E, mais, anda muito distraído. É que qualquer dia a tal “província” já nem pode ser objecto de uma qualquer regionalização, dado ter sido “comprada”, sim, “comprada” pelos nossos parceiros europeus! O Estado nem se preocupa com manter o litoral apto para receber o turista, tal como acontecia, até no tempo da “outra senhora”. E muito menos ainda com o interior, este cada vez mais desertificado e deixado à mercê de quem lhe “deite as mãos”. É que, quem parece ver o “todo” chamado Portugal com outros olhos, são os estrangeiros. Portugal é mesmo um país em “saldo” senão vejamos. Os ingleses estiveram aqui durante cerca de um século e ainda continuam. O Douro e as suas margens, Trás-os-Montes e o Minho são-lhe familiares. Continuam a dominar, agora também os franceses e espanhóis, as companhias de Vinho do Porto, esse Douro, Património Mundial até a Rainha e o próprio Primeiro - Ministro britânico ainda vêm ao Douro passar férias nas suas mansões. Os Espanhóis também gostam desta região e não só. Já há anos que vêm comprando lojas e lojas dos centros das principais cidades portuguesas onde se vêm instalando, têm fortes interesses nos centros comerciais portugueses atacando assim, e quase dominando o sector dos serviços. Tudo feito de uma forma estruturada, pensada e sustentada. Por outro lado, no Minho, continuam a “demarcar” posições. Cinco caves de Vinho do Porto e grandes hectares do Douro
pertencem-lhes. E como se tal não fosse já muito, até vieram provar aos minhotos (eu diria ao “poder central”) que ali se podia criar a maior plantação de kiwis da Europa. Teoricamente era terra inóspita. Não “servia para nada”. Mas eles apostaram e, curioso, a plantação está lá e, para durar. Entretanto o Alvarinho é agora um vinho quase exclusivamente Galego... Porque será? E já que falamos em kiwis é interessante ver os neozelandeses a “assentarem arriais” nas encostas do Douro, adquirindo Quintas e começando, juntamente com os seus vizinhos australianos, a produzir excelentes vinhos. Não será estranho que um Estado responsável nunca tenha nunca reparado no potencial desta região, há muitos anos abandonada? E já agora vejam os holandeses e alemães que “compraram” quase totalmente o Alentejo. Dizia-se que era uma região seca. Não servia para investir...mas, afinal tudo mudou...o problema é que agora, já não se pode considerar nossa!!! Mais a sul, o Algarve. Está bem - somos uns mãos largas – oferecemo-lo de mão beijada aos ingleses, holandeses e alemães. Até nem vale a pena fomentar o investimento português aí porque os estrangeiros já o fazem por nós e os nossos Governos ainda lhes pagam para estes mais investirem e ficarem com mais este “cantinho” deste Portugal. Imaginem agora que os franceses voltam 200 anos depois! É que consta por aí que já andam interessados nas Beiras e nos serviços que podem ali podem prestar na área do turismo de inverno. Qualquer dia na Serra da Estrela só teremos a água com o seu nome, porque a região chamar-se-á qualquer coisa como “Mont Ètoile”, a nova estância de inverno “portuguesa”. E tal não ficará por aí, porque a pouca e débil hotelaria existente, transformarse-á em complexos turísticos virados para os desportos de inverno. “Felizmente” ficamos a saber que os nossos parceiros europeus, e não só, se preocupam mais com “província” portuguesa do que os nossos governantes.
Não posso deixar de referir com alguma tristeza a forma como o serviço do vinho, em particular o vinho branco (e o rosé ) tem sido tratado, que é como quem diz, tem sido servido. Pela grande família que possuo, graças a Deus, não sou um frequentador assíduo de almoços ou jantares fora de casa. Mas quando vou sair tenho sido um decepcionado com o serviço dos vinhos: ou estão gelados, sem cheiro nem gosto, ou estão pouco frescos e tornam-se “chatos”, sem graça. Quem está no “lado de cá” da produção e sabe a dificuldade que temos em fazer um bom vinho branco ou rosé, não merecia ver todo este trabalho tão desbaratado, tão pouco cuidado. A temperatura de serviço destes vinhos é um factor muito importante no sucesso da escolha. São vinhos que vivem da sua incrível performance aromática e da sua frescura, leiase acidez, e temos a sorte de ter cada vez mais e melhores opções e a preços verdadeiramente de saldo.
A panóplia é enorme e para todos os gostos: com madeira, com gás, com ligeiro adocicado, mais ácido, mais leve, etc. Basta seguir as recomendações dos painéis de prova e dos enófilos em geral, gente que sabe e prova com regularidade, e escolher pelo preço, pela região, pelas castas… Mas escolher! Aliás, devo mesmo referir, que tenho provado vinhos absolutamente extraordinários, de todas as regiões, e com mais ou menos tecnologia. Sou um apaixonado dos vinhos fermentados em madeira, também, e encontramos verdadeiras pérolas no mercado. Porém, para não fugir ao tema, realço, mais uma vez, que o serviço destes vinhos tem que ser muito mais cuidado e aprimorado. Agora é escolher o momento certo e a companhia certa. E o vinho certo! E desfrutar destas verdadeiras preciosidades que os enólogos conseguem fazer e trazer até às nossas mesas. E, claro, servir à temperatura certa!
Lisbon is, in fact, almost “a country” and the Government knows it very well. Only there live and move around three million Portuguese, including the emigrants that everyday arrive with their suitcases searching for what they cannot find in the Portugal we are – a way to live their everyday life. In a 10-million inhabitant country, where around 60% is considered active population, our “central power” continues to consider that Lisbon is the country and the rest is landscape, excuse me, it is the “province”. And, moreover, it has been quite distracted. As one of these days that “province” cannot be subject of any kind of regionalization as it might have been “bought”, yes “bought” by our European partners! The State does not care about keeping the coast fit to welcome tourists, as it used to happen in the past. And even less with the countryside, which is increasingly desertified and left to the
mercy of those who get their hands on it. Because it seems that only foreigners see with other eyes the “whole” called Portugal. Portugal is really a country “on sale”, so let’s see. The British were here for over a century and they still are. The Douro and its riverbanks, Trás-osMontes and Minho are known to them. They still dominate, now also with French and Spaniards, the Port Wine companies, that Douro, World Heritage Site – even the Queen and the British Prime Minister still come to the Douro to spend their holiday at their mansions. The Spaniards also like this region but not only. For many years they have been buying shops after shops in the city centres of the main Portuguese cities where they have been establishing, they have strong interests in the Portuguese shopping centres thus attacking and almost dominating the services sector. It is all done in a structured way, carefully planned and sustained. On the other hand, in the Minho region they continue establishing their position. Five Porto Wine cellars and large hectares in the Douro belong to them. And as if it was not already enough, they came to prove to the Minho inhabitants (and I would dare to say to the “central power”) that there one could have the large kiwi plantation in Europe. Theoretically it was inhospitable land. It was “useless”. But they invested and, curious, the plantation is there to last. However Alvarinho is now an almost exclusively Galician wine… Why is that? And now that we are talking of kiwis it is interesting to see the New Zealanders settling on the slopes of the Douro, purchasing Wines Estates and beginning together with their Australian neighbours to produce excellent wines. Is it not strange that a responsible State has never noticed the potential of this region, abandoned for many years? And what about the Dutch and Germans who “bought” almost entirely the Alentejo. It used to be said it was a dry region. It was not good to invest… but, in the end everything changed… the only problem is that now
we can no longer consider it ours!!! Further south, the Algarve. It is ok – we are very generous – we offered it to the British, Dutch and Germans. It is not even worthy to promote Portuguese investment there because foreigners already do it for us and our Governments even pay them more to invest and stay in this “corner” of Portugal. Imagine now if the French came back 200 years later! It appears that they are already interested in the Beiras region and the services they can provide there in terms of winter tourism. One day in Serra da Estrela the only thing left will be the water bearing its name as the region will be called something like “Mont Ètoile”, the new “Portuguese” winter resort. And it will not end here as the little and weak hotel industry available will become tourism complexes for winter sports. “Fortunately” we learnt that our European partners, and not only, are more concerned with the Portuguese “province” that our own rulers. As a matter of fact, these boost even more the international image of Portugal by promoting their investments (as opposed to what the Portuguese Government does). If it was not for them populating our defenseless “inland” and if it did not exist in this peninsula a Spain “glued” next to us, Portugal had already “sunk” in the beautiful Atlantic! But anyway what are our rulers doing? Is it not enough to look at Europe and see that the only solution to save the country is the increase of tourism? The tourists coming in low cost flights are not enough to say that there is more tourism in Portugal. One has to really work our image abroad. The quality of services, our hospitality industry, gastronomy, wines, our (unique) Heritage, the beauty of our landscapes, our ocean and our culture, even though this is gradually also being guaranteed by foreigners!
I must mention with some sadness the way wine service, in particular white (and rosé) wine is being handled, which is to say, is being served. Due to my large family, thank God, I do not often go out for lunch or dinner. But when I do go I am disappointed with the wine service: either too chilled, without smell or taste, or they are not chilled enough and become “boring” and dull. Who is on “this side” of the production and knows the difficulties we go through to make a good white or rosé wine, and did not deserve to have all this work wrecked, so careless. The temperature when serving these wines is a very important factor for the success of the choice. These are wines that come alive through their incredible aromatic performance and their freshness, meaning acidity, and we are fortunate to have more and better options at truly bargain prices.
The range is huge and for all tastes: with wood, gas, slightly sweet, more acidic, lighter, etc. Just follow the recommendations of the tasting panels and oenophiles in general, people who know and taste regularly, and choose by price, region, grape varietals… But choose! In fact, I choose even to mention that I have tasted absolutely extraordinary wines, from all regions and with more or less technology. I am passionate for wines fermented in wood, also, and we can find true gems in the market. However, to continue on the subject, I stress once more that the way of serving these wines has to be much more careful and refined. Now you have to choose the right time and the right company. And the right wine! And enjoy these true gems that oenologists can make and bring to out tables. And, of course, serve at the right temperature!
“A temperatura de serviço destes vinhos é um factor muito importante no sucesso da escolha. The temperature when serving these wines is a very important factor for the success of the choice. ”
Aliás, estes ainda potenciam a imagem internacional de Portugal, promovendo naturalmente (ao contrário do que faz o Governo Português) os seus investimentos. Se não fossem eles a povoar o nosso indefeso “interior” e se não existisse nesta península uma Espanha “coladinha” a nós, Portugal já se teria “afundado” no belo Atlântico! Mas afinal, que andam a fazer os nossos governantes? Não bastará olhar para esta Europa e ver que a única alternativa que têm para salvar o país é o incremento do turismo? Não chegam os turistas dos voos low-cost para dizer que há mais turismo em Portugal. Tem de se trabalhar a sério no estrangeiro a nossa imagem. A qualidade dos serviços, da nossa hotelaria, da gastronomia, dos vinhos, o nosso Património (único), a beleza das nossas paisagens, o nosso mar e a nossa cultura, isto apesar desta já estar aos poucos a ser, também ela, garantida por estrangeiros!
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FLASH
DOURO SUNSET WINE PARTY
DOURO SUNSET WINE PARTY A revista Paixão pelo Vinho organizou no passado dia 13 de setembro o evento Douro Sunset Wine Party, com o Rio Douro como palco. Uma verdadeira festa que celebrou o vinho, numa saudável partilha de experiências, com todas as honras que ele, o Vinho, merece. Um cruzeiro cheio de animação e vinhos do Douro para descobrir, com a presença dos produtores e enólogos, onde foi possível provar e desfrutar destes néctares, enquanto o sol se pôs e a noite a todos envolveu com a sua magia, potenciada pelas luzes e som do DJ Tiago Baptista. Marcaram presença: Vinhos Borges, Sogevinus, Adega de Favaios; Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo; Muxagat Vinhos; Quinta das Ameias; Alves de Sousa; Ramos Pinto, Quinta do Portal; R4 Vinhos; Local Handcrafted Wines; Duorum e Quinta do Estanho. A água tónica Fever-Tree Premium associou-se à Burmester, recebendo os convivas com um Burmester Port & Fever-Tree Tonic. Os copos Schott Zwiesel Sensus resistiram aos muito brindes, nesta que foi uma noite memorável! The Paixão pelo Vinho (Wine Passion) magazine organized last September 13th the Douro Wine Sunset Party, with the Douro River as scenery. A real party that celebrated wine, a healthy sharing of experiences, with all the honors that our wines deserve. A cruise full of animation and Douro wines to discover, with the presence of producers and winemakers, where it was possible to taste and enjoy many wines, as the sun set and the evening everyone involved with magic, enhanced by lights and sound by DJ Tiago Baptista. Wine producers: Vinhos Borges, Sogevinus, Adega de Favaios; Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo; Muxagat Vinhos; Quinta das Ameias; Alves de Sousa; Ramos Pinto, Quinta do Portal; R4 Vinhos; Local Handcrafted Wines; Duorum and Quinta do Estanho. The tonic water Fever-Tree Premium partnered with Burmester, receiving the guests with a Burmester Port & Fever-Tree Tonic. The Schott Zwiesel Sensus glasses resisted the very toasts, in this memorable night! FOTOGRAFIA MARTIFOTO 018 • EDIÇÃO 57
ISSUE 57 • 019
PROVA DE VINHOS
prova regular REGULAR WINE TASTING
Brancos, rosados, tintos, tranquilos ou generosos, espumantes... Todos os meses os produtores enviam para a Paixão pelo Vinho as novidades para prova. Conheça-os e desfrute! White, rosé, red, still or fortified, sparkling wines... Every month producers send to the Wine Passion Magazine their newest releases for tasting. Get to know them and enjoy!
020 • EDIÇÃO 57
WINE TASTING
17,5
€ 3.98
CALHEIROS CRUZ DOC TINTO 2010
14,5% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST ANSELMO MENDES, PATRÍCIA PEREIRA CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA, TINTA BARROCA
COR Rubi intenso, limpo. COLOUR Clean, intense ruby colour. AROMA Intenso em notas de frutos vermelhos, bem
maduros, notas florais, nuances de café e baunilha. Intense notes of ripe red fruit, floral notes, nuances of coffee and vanilla.
SABOR Encorpado, com taninos redondos, fruta bem
integrada com a madeira de boa qualidade, acidez perfeita a segurar o conjunto, final persistente. FLAVOUR Full-bodied, with round tannins, fruit well integrated with good quality wood, perfect acidity securing the set, persistent finish.
JOSÉ CARLOS DE MORAIS C. CRUZ & C.ª LDA T. + 351 254 900 200
17,3 € 11.54
REG TINTO COLHEITA SELECIONADA 2010
13,5% vol.
ALENTEJO
CASTAS VARIETALS T. NACIONAL, T. FRANCA, CABERNET SAUVIGNON, SYRAH.
COR Granada escuros, denso, opaco. COLOUR Opaque, dense dark garnet colour.
REG BRANCO 2011
14% vol.
LISBOA ENÓLOGO OENOLOGIST TIAGO BELGARDE MACHADO
CASTAS VARIETALS VIOGNIER, CHARDONNAY, SAUVIGNON BLANC.
COR Amarelo limão, cristalino. COLOUR Crystal-clear, lemon yellow colour. AROMA Frutos de grande qualidade, notas tropicais, manga
e papaia, frutos de polpa branca, floral, distinto. Great quality fruit, tropical notes, mango and papaya, white pulp fruit, floral distinguished.
SABOR Encorpado, envolvente, mantém o perfil
aromático, apresenta ligeiras notas especiadas, acidez muito boa, termina persistente e elegante. FLAVOUR Full-bodied, engaging, preserving the aromatic profile, slight spicy notes, beautiful acidity, persistent, elegant finish.
QUINTA DO PINTO T. +351 263 769 202
17,5
€ 7,67
HERDADE DAS SERVAS REG TINTO COLHEITA SELEC. 2010 ALENTEJO
13% vol.
AROMA Intenso em notas de pinho e cassis, aliadas
a baunilha e chocolate, frutos do bosque e nuances balsâmicas. Intense in notes of pine and black currant combined with vanilla and chocolate, wild fruits and balsamic nuances.
SABOR Envolvente, taninos redondos, mantém o perfil
aromático, acidez perfeita, madeira muito bem integrada, deixa um final persistente e cativante. FLAVOUR Engaging, round tannins, preserving the aromatic profile, perfect acidity, well integrated wood, persistent, captivating finish.
€ 12.49
€ 8.90
TERRAS DO ANJO
HERDADE GRANDE GERAÇÕES
ENÓLOGO OENOLOGIST RICARDO CARVALHO
17,0
17,0
ENÓLOGO OENOLOGIST LUÍS MIRA, TIAGO GARCIA
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, ALICANTE BOUSCHET, SYRAH, TRINCADEIRA
COR COLOUR Granada escuro, denso. Dense, dark garnet colour.
AROMA
HERDADE GRANDE | T. +351 284 441 712
Discreto mas muito elegante, notas florais, algum vegetal, nuances de azeitona preta, frutos silvestres, fresco.
MONTES CLAROS
Discrete, yet elegant, floral notes, some vegetal, nuances of black olive, wild fruits, fresh.
DOC TINTO GARRAFEIRA 2008 ALENTEJO
14,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST ÓSCAR GATO CASTAS VARIETALS ARAGONEZ, TINTA CAIADA, TRINCADEIRA.
COR Rubi com intensos tons acastanhados, limpo. COLOUR Clean, ruby colour with intense brown tones. AROMA Notas de cassis em destaque, frutos compotados, baunilha e chocolate, tosta subtil, verniz e nuances balsâmicas. Notes of black currant standing out, jammy fruits, vanilla and chocolate, subtle toast, varnish and balsamic nuances.
SABOR Envolvente, com taninos redondos, boa
acidez, madeira bem integrada, vegetal subtil, especiarias, pimenta rosa, baunilha, termina persistente. FLAVOUR Engaging, round tannins, beautiful acidity, well integrated wood, subtle vegetal, spices, pink pepper, vanilla, persistent finish.
SABOR FLAVOUR Belo estilo, mantém o perfil, tem notas de alcaçuz e toque mentolado, algum chocolate, frutos maduros, acidez viva, taninos bem presentes, madeira bem integrada, final prolongado e apelativo. Beautiful style, preserving the profile, notes of liquorice and hint of menthol, some chocolate, ripe fruit, lively acidity, noticeable tannins, well integrated wood, long, appealing finish.
HERDADE DAS SERVAS SERRANO MIRA SA T. +351 268 322 949 F. +351 268 339 420 info@herdadedasservas.com www.herdadedasservas.com www.facebook.com/herdadedasservas
ADEGA DE BORBA | T. +351 268 891 660
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 021
PROVA DE VINHOS
17,0
17,0
€ 8,78
VALE DOS ARES
DOC BRANCO GRANDE ESCOLHA 2012
DOC BRANCO RESERVA 2012 DOURO
13,5% vol.
VINHO VERDE
ENÓLOGO OENOLOGIST GABRIEL ALBUQUERQUE
12,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST RUI CUNHA
CASTAS VARIETALS
CASTAS VARIETALS
ALVARINHO
LOUREIRO, ARINTO.
COR COLOUR Citrino claro, cristalino
COR COLOUR
Crystal-clear, light citrus colour.
Amarelo limão, cristalino.
AROMA
Crystal-clear, lemon yellow colour.
AROMA
Elegante, com notas de frutos tropicais e exóticos maduros, aliados às notas florais de tília.
Intenso, frutado, com destaque para frutos de casca verde, algum tropical, jovem e elegante.
Elegant, with notes of ripe tropical and exotic fruit combined with floral notes of linden.
Intense, fruity, in particular green peel fruits, some tropical, young and elegant.
SABOR FLAVOUR
SABOR FLAVOUR
Envolvente, com bom corpo e volume, acidez persistente, muito frutado, madeira muito discreta e bem integrada, final de boca persistente e cativante.
Acidez crocante e viva, gastronómico, notas de maçã Granny Smith em destaque, elegante, com bom corpo e volume, termina persistente e cativante.
Engaging, with nice body and volume, persistent acidity, fruity, discrete, well integrated wood, persistent, captivating finish.
Crisp, lively acidity, notes of Granny Smith apple standing out, elegant, with body and volume, persistent, captivating finish.
QUINTA DE PAÇOS T. +351 253 897 109 TM. +351 968 018 145 www.quintapacos.com/pt quintapacos@gmail.com FB: QUINTA DE PAÇOS www.wine-is.com/Wineries/611721/quintade-pacos-portugal
MQ VINHOS UNIP. LDA T. +351 934 459 171 info@mqvinhos.pt www.facebook.com/mqvinhos www.mqvinhos.pt
16,8 € 6,25
DO ERMELINDA DOC TINTO RESERVA 2010
14,5% vol.
PALMELA
ENÓLOGO OENOLOGIST JAIME QUENDERA CASTAS VARIETALS CASTELÃO, TOURIGA NACIONAL, TRINCADEIRA, CABERNET SAUVIGNON
COR Granada, intenso. COLOUR Intense, garnet colour.
16,8 € 12,75
GRAÍNHA DOC BRANCO RESERVA 2012 DOURO
14% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST JORGE ALVES, SÓNIA PEREIRA. CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL
COR Rubi com tons violáceos, limpo. COLOUR Clean, ruby colour with violet tones.
AROMA Com ligeiro toque de café e anis, notas de frutos
vermelhos e silvestres, suave floral, tosta elegante. Slight hint of coffee and anise, notes of red and wild fruits, soft floral, elegant toast.
SABOR Redondo, com taninos macios e suaves, ligeiro
alcaçuz, frutado com tosta bem integrada, notas de cacau, boa acidez, termina persistente e prazeroso. FLAVOUR Round, smooth, soft tannins, slight liquorice, fruity profile combined with well integrated toast, notes of cocoa, beautiful acidity, persistent, pleasant finish.
CASA ERMELINDA FREITAS T. +351 265 988 000
BEBER JÁ DRINK NOW
€ 4,00
CASA DE PAÇOS
GUARDAR TO KEEP
AROMA Ligeiro floral, intenso em frutos vermelhos,
nuances de hortelã, elegante. Slight floral, intense in red fruits, nuances of mint, elegant.
SABOR Bela acidez, notas de frutos vermelhos bem
maduros, muito fresco, taninos bem presentes a conferir ótima estrutura, final persistente e harmonioso. FLAVOUR Beautiful acidity, notes of ripe red fruits, very fresh, noticeable tannins imparting great structure, persistent, harmonious finish.
QUINTA NOVA N. SENHORA DO CARMO T. +351 227 475 400
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 022 • EDIÇÃO 57
WINE TASTING
16,8 € 9,90
QUINTA DO PINTO REG BRANCO 2011
14% vol.
LISBOA
ENÓLOGO OENOLOGIST TIAGO BELGARDE MACHADO CASTAS VARIETALS VIOGNIER, CHARDONNAY
COR Amarelo citrino com ligeiros tons esverdeados, cristalino.
COLOUR Crystal-clear, citrus yellow colour with slight green tones.
AROMA Muito elegante, intenso, com notas de toranja, lichias, chá verde e flores. Very elegant, intense, with notes of grapefruit, lychees, green tea and flowers.
SABOR Acidez viva, crocante, frutado, com um toque
mais tropical, nuances de manga e ananás, encorpado, bem estruturado, termina persistente e sedutor. FLAVOUR Lively acidity, crisp, fruity, with a more tropical hint, nuances of mango and pineapple, full-bodied, wellstructured, persistent, seductive finish.
QUINTA DO PINTO | T. +351 263 769 202
16,8 € 6.00
REG BRANCO RESERVA 2011
12% vol.
MINHO
CASTAS VARIETALS ARINTO
COR Amarelo citrino com ligeiros tons esverdeados,
cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus yellow colour with slight green tones.
AROMA Notas fumadas, frutos maduros, mineral, discretas notas de fósforo, complexo e elegante. Smoke notes, ripe fruits, mineral, discrete notes of matchstick, complex and elegant.
SABOR Envolvente, com excelente acidez, fruta
bem presente, madeira bem integrada, notas abaunilhadas, final persistente e cativante. FLAVOUR Engaging, with excellent acidity, noticeable fruit, well integrated wood, notes of vanilla, persistent, captivating finish.
QUINTA DE PAÇOS | T. +351 253 897 109
€ 5.50
€ 10.00
QUINTA E VALES DOC TINTO RESERVA 2009
14,5% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST RUI CUNHA CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA, TINTA BARROCA.
COR Rubi escuro, limpo. COLOUR Clean, dark ruby colour. AROMA Floral, com belos frutos vermelhos e silvestres, eucalipto, iodo, flores do monte, balsâmico. Floral, with nice red and wild fruits, eucalyptus, iodine, wild flowers, balsamic.
SABOR Envolvente, com taninos redondos, intenso, a
fruta bem integrada, especiarias, cacau, café e baunilha, final persistente. FLAVOUR Engaging, round tannins, intense, well integrated wood, spices, cocoa, coffee and vanilla, persistent finish.
QUINTA DOS AVIDAGOS | T. +351 224 157 400
CASA DE PAÇOS
ENÓLOGO OENOLOGIST RUI CUNHA
16,8
16,7
€ 9,95
MÃOS
DOC TINTO 2010 DOURO
14,5% vol. ENÓLOGO OENOLOGIST
JOANA MAÇANITA
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ.
COR COLOUR Granada escuro, intenso. Intense, dark garnet colour.
AROMA Fresco, intenso em notas de chocolate e derivados, frutos vermelhos compotados, nuances de baunilha e tosta suave. Fresh, intense in notes of chocolate and derivates, jammy red fruit, nuances of vanilla and soft toast.
QUINTA DA ALORNA DOC REG TINTO RESERVA 2010
13,5% vol.
TEJO
17,0
ENÓLOGO OENOLOGIST MARTTA REIS SIMÕES CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, CABERNET SAUVIGNON
COR Granada intenso. Quase opaco. COLOUR Almost opaque. Intense garnet colour. AROMA Elegantes notas vegetais, algum floral, plantas
silvestres e alguns frutos vermelhos, fresco. Elegant vegetal notes, some floral, wild flowers and some red fruits, fresh.
SABOR Notas fumadas, chocolate, pimentos, frutos
vermelhos, taninos muito suaves, boa acidez, ligeiro mentolado no final persistente. FLAVOUR Smoke notes, chocolate, peppers, red fruits, smooth tannins, beautiful acidity, slight menthol in the persistent finish.
SABOR FLAVOUR Envolvente, com bom corpo e volume, boa acidez, taninos redondos e firmes, muito frutado, notas florais, mantém o chocolate em destaque, termina persistente e sedutor. Engaging, with nice body and volume, nice acidity, round, firm tannins, fruity, floral notes, chocolate still standing out, persistent, seductive finish. RAFAEL ANTONIO RIBEIRO PINTO DE MIRANDA Rafael: +351 969 207 903 | rarpmiranda@r4vinhos.com Roberto: +351 965 337 091 | rerpmiranda@r4vinhos.com Ricardo: +351 917 993 888 | rcrpmiranda@r4vinhos.com Rudolfo: +351 910 376 999 - rjrpmiranda@r4vinhos.com
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SOCIEDADE AGRÍCOLA DA ALORNA T. +351 243 570 700
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
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18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor
PROVA DE VINHOS
16,5 € 7.46
16,5
COLHEITA DO SÓCIO DOC BRANCO RESERVA 2012
13% vol.
BEIRA INTERIOR
€ 11.00
AROMA Ligeiro fumo, fruta de pomar elegante mas
AROMA Predominante em notas de frutos vermelhos
maduros, flores, nuances vegetais, tosta suave. Predominating notes of ripe red fruits, flowers, vegetal nuances, soft toast.
discreta, maçãs verdes e peras em destaque. Slight smoke, elegant, yet discrete orchard fruit, green apples and pears standing out.
SABOR Envolvente, com acidez equilibrada, notas de resina,
madeira bem integrada, bom volume, equilibrado, termina persistente. FLAVOUR Engaging, balanced acidity, notes of resin, well integrated wood, nice volume, balanced, persistent finish.
SABOR Mais complexo, com taninos firmes mas macios,
especiado, com bom volume, boa acidez, equilibrado, termina longo e harmonioso. FLAVOUR More complex, firm, yet smooth tannins, spicy, with nice volume, beautiful acidity, balanced, long, harmonious finish.
ADRIANO RAMOS PINTO T. +351 223 707 000
ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ T. +351 275 330 750
ESPORÃO REG BRANCO PRIVATE SELECTION 2012
16,5 € 6.00
14% vol.
ALENTEJO
QUINTAS E VALES DOC TINTO 2010 DOURO
13,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST RUI CUNHA
ENÓLOGO OENOLOGIST DAVID BAVERSTOCK, SANDRA ALVES
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA, TINTA BARROCA
CASTAS VARIETALS SEMILLON
COR Amarelo citrino, torrado cristalino. COLOUR Clean, ruby colour with intense brown tones. AROMA Madeira bem marcada mas sem se sobrepor ao conjunto, fruta tropical madura mais discreta. Elegant, very balsamic, exotic wood, fresh vegetal, slight menthol.
SABOR Encorpado, com madeira intensa, fumado,
acidez correta, fruta discreta, final persistente.
FLAVOUR Full-bodied, intense wood, smoke, correct acidity, discrete fruit, persistent finish.
COR Rubi, limpo. COLOUR Clean, ruby colour. AROMA Intenso em notas de esteva, frutos vermelhos, toque de eucalipto, elegante e equilibrado. Intense in notes of cistus, red fruits, hint of eucalyptus, elegant and balanced.
SABOR Com taninos bem integrados, volumoso, aveludado,
frescura equilibrada, fruta bem integrada, final persistente e gastronómico. FLAVOUR Well integrated tannins, voluminous, velvety, balanced freshness, persistent, gastronomic finish.
ESPORÃO T. +351 213 031 540
€ 6.00
14,5% vol.
COR Rubi intenso, limpo. COLOUR Clean, intense ruby colour.
COR Amarelo pálido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, pale yellow colour.
16,5
DOURO
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, CABERNET SAUVIGNON
CASTAS VARIETALS SÍRIA, FONTE CAL
€ 19.50
DOC TINTO 2008 ENÓLOGO OENOLOGIST JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA
ENÓLOGO OENOLOGIST CARLOS NEVES
16,5
BONS ARES
QUINTA DOS AVIDAGOS T. +351 224 157 400
PORTAL DOC ROSÉ 2012 DOURO
13% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST PAULO COUTINHO CASTAS VARIETALS TINTA RORIZ, TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA
COR Rosa salmão, limpo. COLOUR Clean, salmon pink colour.
€ 7.20
QUINTA DO CERRADO DOC BRANCO 2012 DÃO
13% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CÉLIA COSTA CASTAS VARIETALS ENCRUZADO
AROMA Intenso em notas de morangos e framboesas
em destaque, algumas nuances de cerejas e groselhas, seco e mineral. Intense notes of strawberries and raspberries standing out, some nuances of cherries and red currants, dry and mineral.
SABOR Bom corpo e volume, mantém o perfil frutado
predominante em frutos vermelhos, acidez correta, termina longo, seco e harmonioso. FLAVOUR Nice body and volume, preserving the predominating fruity profile of red fruits, correct acidity, long, dry, harmonious finish.
QUINTA DO PORTAL | T. +351 259 937 000
BEBER JÁ DRINK NOW
16,5
GUARDAR TO KEEP
COR Amarelo citrino pálido, límpido. COLOUR Clear, pale citrus yellow colour. AROMA Com fruta verde bem presente, fresco,
ligeiramente mineral, elegante. Noticeable green fruit, fresh, slightly mineral, elegant.
SABOR Seco, com boa acidez, volumoso, frutado,
ligeiramente floral, termina persistente e envolvente.
FLAVOUR Dry, with nice acidity, voluminous, fruity, slightly floral, persistent, engaging finish.
UNIÃO COMERCIAL DA BEIRA T. +351 232 968 224
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 024 • EDIÇÃO 57
WINE TASTING
16,2 € 7.99
16,0
ESPORÃO DUAS CASTAS REG BRANCO 2012
14% vol.
ALENTEJO
€ 4.50
COR Citrino com ligeiros tons esverdeados, cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus colour with slight green tones.
COR Salmão pálido, cristalino. Tem bolha fina e muito persistente.
COLOUR Crystal-clear, pale salmon colour. Fine, very persistent bubble.
AROMA Suave, frutado, com notas de frutos de polpa
branca e de casca verde. Soft, fruity, with notes of white pulp fruit and green peel fruit.
AROMA Intenso em notas de cereja, morangos e
framboesas, suave em flores silvestres. Intense in cherry notes, strawberries and raspberries, gentle wildflowers.
SABOR Fruta bem presente, pêssegos, maçã Granny
Smith, bom volume, acidez equilibrada, elegante, termina longo e harmonioso. FLAVOUR Noticeable fruit, peaches, Granny Smith apples, nice volume, balanced acidity, elegant, long, harmonious finish.
SABOR Bela acidez, redondo, com frutos vermelhos,
seco, tem bom volume e termina longo e seguro. FLAVOUR Nice acidity, round, red fruit, dry, nice volume, long, secure finish.
ESPORÃO T. +351 243 570 700
DULCÍNEA DOS SANTOS FERREIRA T. +351 966 597 194
SÃO JOÃO DOC TINTO LOTE ESPECIAL 2010
14% vol.
BAIRRADA
16,0 € 9.50
VEQPRD ESPUMANTE ROSÉ BRUTO 2011
13,0% vol.
ALENTEJO ENÓLOGO OENOLOGIST DORINA LINDEMANN
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, BAGA, SYRAH, CABERNET SAUVIGNON
CASTAS VARIETALS ARAGONEZ, CASTELÃO, ALFROCHEIRO
COR Rosado definido com ligeiros tons acastanhados, cristalino. Bolha fina e persistente.
AROMA Inicialmente fechado, a pedir algum tempo
para se mostrar; depois aparecem as notas de madeira exótica, flores e baunilha, em destaque. Initially closed, requiring some time to reveal itself; later notes of exotic wood, flowers and vanilla standing out.
SABOR Encorpado, tem boa acidez, taninos firmes,
COLOUR Crystal-clear, defined pink colour with slight brown tones. Fine, persistent bubble.
AROMA Frutado discreto, com nuances de frutos
vermelhos e algumas notas evolutivas, fermento e palha. Discrete fruit, with nuances of red fruit and some evolution notes, baking powder and straw.
SABOR Confirma o perfil, tem mousse cativante, boa acidez, frutado, termina longo e harmonioso.
confirma o perfil aromático, termina persistente.
FLAVOUR Full-bodied, nice acidity, firm tannins, confirming
€ 12.49
AL-XAM
ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ CARVALHEIRA
COR Rubi, limpo. COLOUR Clean, ruby colour.
16,0
12,5% vol.
CASTAS VARIETALS BAGA
CASTAS VARIETALS ROUPEIRO, ARINTO
S/INF
ESPUMANTE ROSÉ 2010 S/INF ENÓLOGO OENOLOGIST PAULO SOUSA
ENÓLOGO OENOLOGIST DAVIS BAVERSTOCK
16,0
SIDÓNIO DE SOUSA
FLAVOUR Confirming the profile, engaging mousse, nice acidity,
the aromatic profile, persistent finish.
fruity, long, harmonious finish.
CAVES SÃO JOÃO T. +351 234 743 118
QUINTA DA PLANSEL T. +351 266 898 920
DOMINGOS SOARES FRANCO COLECÇÃO PRIVADA REG TINTO 2011 PENÍNSULA DE SETÚBAL
13,2% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST DOMINGOS SOARES FRANCO CASTAS VARIETALS SYRAH, TOURIGA FRANCESA
COR Rubi, limpo. COLOUR Clean, ruby colour.
€ 4.99
MARQUÊS DE BORBA DOC BRANCO 2012 ALENTEJO
12,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST JOÃO PORTUGAL RAMOS CASTAS VARIETALS ARINTO, ANTÃO VAZ, VERDELHO, VIOGNIER
COR Amarelo citrino, cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus yellow colour.
AROMA Predominante em aromas de frutos vermelhos
e silvestres compotados, suaves notas tostadas, baunilha. Predominating aromas of jammy red and wild fruits, gentle toast notes, vanilla.
SABOR Bom corpo e volume, acidez correta, taninos bem
integrados, equilibrado, termina longo e harmonioso.
FLAVOUR Nice body and volume, correct acidity, well integrated tannins, balanced, long, harmonious finish.
QUINTA DE PAÇOS T. +351 253 897 109
BEBER JÁ DRINK NOW
16,0
AROMA Evidentemente citrino, com destaque para as
notas de toranja que lhe dá personalidade. Obviously citric, in particular notes of grapefruit that impart character to the wine.
SABOR Bom corpo e volume, mantém o perfil aromático, notas de vegetal fresco, acidez correta, termina longo e harmonioso.
FLAVOUR Dry, with nice acidity, voluminous, fruity, slightly floral, persistent, engaging finish.
J. PORTUGAL RAMOS T. +351 268 339 910
GUARDAR TO KEEP
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 025
WINE TASTING
Outros vinhos provados Other wines tasted
BRANCOS WHITE 15.9
DUAS QUINTAS DOC DOURO 2012
15.8
AFROS DOC VINHO VERDE 2009
15.8
HERDADE DO PESO VINHA DO MONTE REG ALENTEJO 2012
15.8
HERDADE PAÇO DO CONDE REG ALENTEJO 2012
15.8
HERDADE GRANDE REG ALENTEJO 2012
15.8
QUINTA DE SAN JOANNE REG MINHO ESCOLHA 2009
15.7
PORTAL DOC DOURO 2006
15.5
PHILOU REG MINHO 2011
15.5
ADEGA COOP. DE PONTE DE LIMA DOC VINHO VERDE COLH SELEC. 2011
15.5
ADEGA COOP. PONTE DE LIMA DOC VINHO VERDE ESPUMANTE BRUTO COLH. SELEC. 2011
15.5
DINE WHITH ME TONIGHT REG TEJO 2011
15.5
ARCA NOVA REG MINHO SECO 2012
15.0 - 16.4 | Bom Good
15.5
DOMINGOS SOARES FRANCO COLEÇÃO PRIVADA PEN. SETÚBAL 2012
Vinho bem estruturado, elegante e harmonioso. Well-structured, elegant and harmonious wine.
15.5
MORGADO DE BUCELAS DOC BUCELAS 2011
15.5
QUINTA DE SAN JOANNE DOC VINHO VERDE 2011
15.5
MÃOS DOC DOURO 2010
15.3
VINHA GRANDE DOC DOURO 2011
15.3
QUINTA DE CAMARATE REG PENÍNSULA DE SETÚBAL SECO 2012
15.0
PERIQUITA REG PENÍNSULA DE SETÚBAL 2012
15.0
QUINTA DA LAPA ESPUMANTE BRUTO 2009
15.0
VINHA DA DEFESA REG ALENTEJO 2012
13.0 - 14.9 | Médio Average Vinho bem elaborado, correto e equilibrado. Well-made, correct and balanced wine.
15.0
CASAL DE VENTOZELA DOC VINHO VERDE ESCOLHA
15.0
POMBO BRAVO DOC BEIRA INTERIOR 2009
15.0
ARGILLA REG ALENTEJO 2012
15.0
CASA GRANDE DE TRAVANCA DOURO 2011
14.8
O TAL DA LIXA IG MINHO ESPUMANTE EXTRA SECO
14.8
POMBO BRAVO DOC BEIRA INTERIOR 2011
14.7
ALANDRA VINHO 2012
14.5
BSE REG PENÍNSULA DE SETÚBAL
14.2
VIA LATINA DOC VINHO VERDE 2011
ROSADOS ROSE 15.5
VINHA DA DEFESA REG ALENTEJO 2012
15.5
QUINTA DA ALORNA REG TEJO 2012
14.0
ADEGA DE BORBA DOC ALENTEJO 2012
TINTOS RED 15.9
TRÊS BAGOS DOC DOURO 2009
15.9
TERRAS DO PÓ CASTAS {SYRAH, PETIT VERDOT} REG PEN. DE SETÚBAL 2009
15.9
ENCOSTAS DE LÁ DOC DOURO RESERVA 2008
15.8
FONTE DO GONÇALVINHO DOC DÃO 2009
15.7
QUINTO DO MONTE D’OIRO LYBRA REG LISBOA 2009
15.5
QUINTA DA BADULA REG TEJO 2011
15.5
QUINTA DA ALORNA REG TEJO 2010
15.5
PAPA FIGOS DOC DOURO 2011
15.5
ESTEVA DOC DOURO 2011
15.5
CORTES DE CIMA REG ALENTEJANO SYRAH 2011
15.5
QUINTA DO CÔRO REG TEJO RESERVA 2010
15.5
MONTE DA COLÓNIA DÉCIMA COLHEITA REG ALENTEJO COLH. SELEC. 2011
15.5
HERDADE PAÇO DO CONDE REG ALENTEJO 2009
15.3
VINHA DO MONTE REG ALENTEJO 2010
14.5
QUINTA D`AMIGO DOC DÃO 2007
14.3
ALANDRA VINHO 2012
14.0
ALTER REG ALENTEJANO COLH. SELEC. 2011
PORTO 15.9
026 • EDIÇÃO 57
QUINTA DO PORTAL LBV 2008
WINE IN AZORES ‘13
FLASH
WINE IN AZORES
“Muita emoção, muito trabalho e uma alegria indescritível.” Assim descreveu Joaquim Coutinho Costa a V edição deste fantástico evento em São Miguel, Açores. Na próxima edição, mostramos-lhe como foi! “A lot of emotion, a lot of work and an indescribable joy.” Thus described Joaquim Coutinho Costa the 5th edition of this fantastic event in São Miguel, Azores. In the next issue, we will show all in detail! fotografia photography José Araújo
ISSUE 57 • 027
TEMA DE CAPA COVER THEME
DOURO PATRIMÓNIO VIVO
DOURO PATRIMÓNIO VIVO LIVING HERITAGE Não há forma de ser imparcial perante a grandeza do Douro. Apaixonamo-nos pela vinha, pelo vinho, pelas gentes, por cada curva do rio. Perdemo-nos em viagens de sonho e acabamos sempre por voltar, até porque o Douro é uma história de amor, um vício de carácter e uma perdição poética que nos deixa em desassossego cada vez que ficamos longe. There is no way to be unbiased when faced with the greatness of the Douro. We fall in love with the vineyards, the wine, the people and each curve of the river.We get lost in dream journeys and end up returning, even because the Douro is a love story, an indulgence and a poetic undoing that leaves us restless every time we are away. > texto text Manuel Silva > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography António Pinto / D.R.
028 • EDIÇÃO 57
DOURO
O Douro teima em ser moda. É um destino quase obrigatório para quem aprecia, cultura, paisagem, vinho e gastronomia. O ano passado a região foi eleita como o melhor destino enoturístico do mundo. A distinção assenta-lhe. O Douro é a mais antiga região demarcada do planeta. Hoje junta tradição à modernidade, o rústico e autentico à sofisticação e uma boa dose de cosmopolitismo. Tornou-se numa quase obrigação. Os seus caminhos de meia encosta são percursos de peregrinação e as suas estradas a ladear o rio uma forma de adoração religiosa. Classificado pela UNESCO em 2001 como Património da Humanidade, O Alto Douro Vinhateiro é uma paisagem viva e evolutiva única. Dizem dele que é um dos grandes destinos românticos no planeta. Garantidamente é um lugar de amores intensos e de tentação para os sentidos. O DOURO EM FESTA Há programas para desfrutar de um Douro de exuberância. É conveniente planear as visitas. A região transborda de turistas de todos os cantos do mundo e nem sempre é fácil conseguir alojamento, mesas nos restaurantes ou lugares nos comboios históricos que nos transportam entre a Régua e o Tua aos fins-de-semana. Sugestão para quem demandar esta zona do país – uma passagem pela sede da Rota do Vinho do Porto, no Peso da Régua, mesmo ao lado da estação de caminho-de-ferro. Há informação abundante sobre todos os programas disponíveis, gente simpática para dar indicações e uma enoteca capaz de nos deixar salivantes. A Régua, cidade capital da região, é ainda casa do incontornável Museu do Douro e da Casa do Douro. Se a sede desta última merece uma visita atenta para os amantes da arquitetura Art Deco, com magníficos vitrais que contam a história do vinho e desta terra de socalcos, o Museu é imperdível para quem quiser mergulhar na região.
Por estes dias, na sede deste que é o primeiro museu do território existente em Portugal, é possível visitar a exposição permanente “Memória da Terra do Vinho”, como também usufruir das mais diversas atividades programadas para o verão. Há um magnifico restaurante dedicado à mais típica gastronomia da região e um wine bar que dá especial atenção ao ex-libris do Douro: O Vinho do Porto. QUALIDADE E TRANQUILIDADE O enoturismo tem crescido em número de adeptos, mas também na quantidade e qualidade da oferta. No Douro concentra-se um número significativo das mais premiadas unidades do género em todo o mundo. A Quinta do Portal, com a sua Casa das Pipas, em Celeiros, Sabrosa, recebe ininterruptamente desde 2008 o galardão “Chave Verde” atribuído pela associação Bandeira Azul da Europa. Ganhou também o afamado Best Of Wine Tourism em 2007 (Alojamento) e 2009 (Práticas Sustentáveis de Enoturismo). O prémio instituído pela Great Wine Capitals analisa todos os anos a oferta turística em regiões como o Douro; Napa Valley, nos Estados Unidos; Mendonza, na Argentina; Bordéus, em França; o Reno na Alemanha; Rioja, na vizinha Espanha, ou a região vinícola do Cabo na África do Sul. Aqui o trabalho do Chefe Milton Ferreira e as harmonizações vínicas do enólogo Paulo Coutinho tornam uma visita a esta quinta, que tem no armazém de envelhecimento assinado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, um dos seus pontos fortes, uma paragem obrigatória. O Hotel Rural da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, junto ao Pinhão, foi em 2005 o primeiro hotel de vinho no país. Também ele foi distinguido com vários prémios internacionais nos últimos anos (Best Of Wine Tourism Award 2007 – Alojamento; 2008 – Arquitetura, Parques e jardins; e 2010 – Experiências inovadoras). A unidade de charme é uma das recomendações que fazemos a quem viaja pela região, mas há mais. A Quinta do Seixo, da Sandeman, em Tabuaço, foi considerada a melhor do mundo no que à arquitetura diz respeito. Nestes 99 hectares de vinhedos, na moderna adega e centro de acolhimento, as visitas não necessitam de marcação prévia. A quinta está aberta todos os dias
do ano e os visitantes são recebidos com provas de vinhos e uma visita guiada pelo passado e presente desta região. Cada vez mais incontornável nestes aspetos é a Quinta do Vallado, junto à Régua. A sua moderníssima adega é uma das mais belas da região e venceu a última bienal de arquitetura do Douro. O novo hotel rural da quinta acrescenta-se àquela que foi residência de D. Antónia Ferreirinha. É uma das unidades de alojamento de referência do Douro e garante uma estadia tranquila nas margens do Rio Corgo. Quintas como a do Pégo, também um Hotel Rural premiado e que destacaremos nas próximas páginas, situado sobre uma das mais belas curvas do Douro, no troço marginal ao Douro da estrada nacional 222; o hotel Vintage House, no Pinhão; ou a recentemente remodelada Pousada do Barão de Forrester, em Alijó; a Quinta dos Padres Santos, em Tarouca, uma unidade de agro-turismo onde nada falta; e a Casa de Gouvães, o retiro perfeito em Gouvães do Douro; são igualmente algumas das muitas dezenas de sugestões para descansar numa região que prima pela qualidade do alojamento e pela tranquilidade da oferta. E depois há a Quinta da Casa Amarela. Aqui não vai poder dormir, mas só falta mesmo isso. Situa-se a meio caminho entre as cidades da Régua e Lamego. É uma empresa de cariz familiar, continuadora das tradições multicentenárias da região, na arte de produzir o Vinho do Porto ISSUE 57 • 029
DOURO
O DOURO DE TORGA
“O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta.” O texto é de Miguel Torga no seu diário XII. Pouco mais há para poder dizer sobre este pedaço do ‘Reino Maravilhoso’. Viajar no Douro com o poeta é um dos deslumbres maiores da existência. As palavras de Torga embalam-nos. São uma espécie de guia numa viagem pelos seus locais de prediletos: S. Martinho de Anta, onde viveu; S. Leonardo da Galafura, onde parava para escrever; S. Salvador do Mundo, onde descansava durante as caçadas. O Douro impôs-se uma das paixões de Adolfo Correia da Rocha, o homem e o médico. A imortalização deste pedaço de terra moldado pela força dos braços e das mãos de gerações seria feita nos primeiros pôr-do-sol do poeta.
e o Vinho de Denominação de Origem Douro. Entre outros programas, destacamos o “Jogo do Vinho”, uma aventura pelas vinhas e a prova de vinhos, sempre acompanhada de saborosas iguarias. A prova de chocolate com Vinho do Porto é outra das experiências obrigatória. Um projeto mais recente é a Quinta do Pôpa, com uma localização privilegiada, entre a Régua e o Pinhão. Tudo cheira a novo, apesar de já ser possível provar vinhos da anterior década. Um sitio lindíssimo, digno de uma visita, com calma, para poder apreciar os vinhos aqui produzidos enquanto o Douro, ali em baixo, nos preenche a alma com amanha beleza. Conheça-a melhor nas páginas desta edição. DE ÁGUA NA BOCA Visitar o Douro é também ter uma experiência gastronómica como em poucos lugares deste que é um país de boa mesa. A referência maior continua a ser o DOC, do Chefe Rui Paula, na Folgosa do Douro. O Restaurante, que completou em Maio seis anos, está construído literalmente sobre o rio. É casa de “Uma Cozinha do Douro”. O livro editado em 2008 ganhou no ano seguinte em Paris o prémio de Melhor Livro de Cozinha do Mundo, deixando um outro de Ferran Adriá, do elBulli, em segundo lugar. Receitas tradicionais reinterpretadas, uma reverência quase religiosa pelos produtos mais genuínos e um serviço exemplar. Uma sala luminosa, toda em vidro. Uma das mais ape030 • EDIÇÃO 57
tecíveis esplanadas da Europa. Uma cozinha aberta a todos através de um circuito de vídeo permanente. O DOC é de paragem obrigatória… Mas não está sozinho. Outra incontornável referência é o Castas e Pratos, no Peso da Régua, que apresentaremos mais em detalhe nas próximas páginas. Em Vila Real, num dos armazéns da estação de caminho-de-ferro fica o Cais da Villa. É também mesa a não perder numa visita à região. É um espaço delicioso onde se pode encontrar uma das mais extensas cartas de vinhos da região. Em 2011 foi mesmo considerada a melhor carta de vinhos do país. Na cozinha combinam-se técnicas modernas com saberes antigos. O resultado: uma cozinha de fusão num espaço multifacetado onde o restaurante partilha existência com um wine bar, e uma esplanada onde o jazz é acompanhamento para uma refeição, um porto tónico ou qualquer outro cocktail com base nos generosos oferecidos por esta região vitivinícola. Dezenas de outras referências poderiam ser aqui feitas. Deixamos apenas mais duas sugestões. O belíssimo restaurante do Hotel Rural da Quinta da Pacheca, em Lamego. Um deleite onde é possível ser recebido pela simpatia de Catarina Serpa Pimentel e onde se provam os vinhos deste que é um dos mais antigos produtores da região com uma cozinha sofisticada na sua simplicidade. Os restaurantes do hotel Aquapura Douro
Valley são intimistas e de uma cozinha irrepreensível. Sob a batuta do chefe Paulo Matos. Experimenta-se aqui um movimento de inovação com base na dieta mediterrânea e nos produtos de excelência da região. O mote é o conceito food & feeling. O enquadramento não podia ser melhor. O Aquapura foi considerado o sexto melhor hotel da Europa pelos leitores da prestigiada Conde Nast Treveller. O seu spa é o único português na lista Taschen dos 100 melhores do mundo. Para uma visita ao Douro esta é definitivamente a melhor altura do ano. Faça as malas e parta. Há um sem número de experiências para serem vividas. Dos percursos torguianos por miradouros como os de São Salvador do Mundo ou de S. Leonardo da Galafura, aos passeios da Douro à Vela rio acima. São mil e uma formas de degustar uma das mais belas regiões do mundo, os seus impagáveis pôr–do-sol, a sua história, cultura e… Os seus vinhos.•
Dizem que o Douro é um dos grandes destinos românticos no planeta. Garantidamente é um lugar de amores intensos e de tentação para os sentidos.
DOURO
wine pairings of oenologist Paulo Coutinho make the visit to this wine estate, which has in the ageing warehouse designed by Portuguese architect Álvaro Siza Vieira one of its strong points, a mandatory stop. Country Hotel Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, near Pinhão, was in 2005 the first wine hotel in the country. It has also won several international awards over the last few years (Best Of Wine Tourism Award 2007 – Accommodation; 2008 – Architecture, Parks and Gardens;
It is said to be one of the great romantic destinations of the planet. It is definitely a location of intense love and temptation to the senses.
The Douro insists on being in fashion. It is almost a mandatory destination for those who love culture, landscape, wine and gastronomy. Last year the region was chosen as the best wine tourism destination in the world. The recognition fits the region like a glove. The Douro is the oldest demarcated wine region in the world. Nowadays it combines modernity, rusticity and authenticity with sophistication and a good deal of cosmopolitanism. It became a must. Its paths of half slope are pilgrimage roads and its roads surrounding the river are a form of religious worship. Classified by UNESCO as World Heritage in 2001, Alto Douro Vinhateiro is a unique living, evolving landscape. It is said to be one of the great romantic destinations of the planet. It is definitely a location of intense love and temptation to the senses. DOURO IN CELEBRATION There are programmes to enjoy an exuberant Douro. It is convenient to plan the visits. The region is flooded with tourists from all over the world and it can be difficult to find accommodation, tables at the restaurants or places on the historical trains that transport us from Régua to Tua on the weekends. Suggestion for those travelling to this area of the country – a stop at the main office of the Port Wine Route, in Peso da Régua, right next to the train station. There is plenty of information about the programmes available, friendly people to provide information and a wine shop capable of making our mouths water. Régua, capital city of the region, is still house of the unavoidable Museu do Douro (Museum of
the Douro) and Casa do Douro. If the building of the latter deserves an attentive visit from Art Deco architecture lovers, with magnificent stained glass windows that tell the history of wine and this terraced land, the Museum is a must for those who want to dive in the history of the region. These days it is in the Museum, which is the first territory museum to exist in Portugal, that it is possible to visit the permanent exhibition “Memória da Terra do Vinho” (Memory of the Wine Land), as well as enjoy different activities planned for the summer. There is a magnificent restaurant dedicated to the most typical gastronomy of the region and a wine bar that pays special attention to Douro’s ex-libris: Port Wine. QUALITY AND TRANQUILITY Wine tourism has been growing in the number of aficionados, but also in the quality and quantity of the supply. In the Douro region are located some of the most awarded wine tourism units in the world. Quinta do Portal, with its Casa das Pipas, in Celeiros, municipality of Sabrosa, receives every year since 2008 the “Chave Verde” award granted by the European Blue Flag programme. It has also won the renowned Best Of Wine Tourism in 2007 (Accommodation) and 2009 (Wine Tourism Sustainable Practices). The award instituted by the Great Wine Capitals analyses every year the tourism supply in regions such as Douro; Napa Valley, in the United States; Mendonza, in Argentine; Bordeaux, in France; Rhein in Germany; Rioja, in Spain, or in the Cape Winelands in South Africa. Here the work of Chef Milton Ferreira and the
and 2010 – Innovative Experiences). This charm unit is one of our suggestions to those travelling to the region, but there are more. Quinta do Seixo, from Sandeman, in Tabuaço, was considered the best in the world as far as architecture is concerned. In these 99 ha of vineyards, in the modern winery and welcome centre, visits do not require advanced booking. The estate is open throughout the year and visitors are welcome with wine tastings and a guided tour through the past and present of the region. Even more mandatory in these aspects is Quinta do Vallado, near Régua. Its ultra-modern winery is one of the most beautiful of the region and won the latest architecture biennale of the Douro. The new country hotel of the estate has been added to the former residence of D. Antónia Ferreirinha. It is one of the accommodation units of reference of the Douro and ensures a quiet stay on the banks of the Corgo River. Wine estates such Pégo, also an award-winning country hotel and on which we will focus in the next few pages, located on one of the most beautiful slopes of the Douro, on national road 222 on the Douro riverbanks; the hotel Vintage House, in Pinhão; or the recently refurbished Pousada do Barão de Forrester, in Alijó; Quinta dos Padres Santos, in Tarouca, a faming-tourism unit where nothing lacks; Casa de Gouvães, the perfect retreat in Gouvães do Douro; are also some of the many suggestions to relax in a region characterized by the quality of the accommodation facilities and the tranquillity of the supply. And then there is Quinta da Casa Amarela. Here you will not be able to sleep, but that is the only thing missing. It is located halfway between the cities of Régua and Lamego. It is a family company, keeping up with the multi-centenary traditions of the region, in the art of producing Port Wine and Douro DOC wines. Among many other programmes, we highlight “Wine Game”, an adventure through the vineyards and the wine tasting, always accompanied with tasty delicacies. The chocolate and Port Wine tasting is ISSUE 57 • 031
DOURO
another of the mandatory experiences. A most recent project is Quinta do Pôpa, with a privileged location, between Régua and Pinhão. Everything smells new, despite already being possible to taste wines from the previous decade. A beautiful place, worthy of a visit, calmly, to be able to enjoy the wines produced here while the Douro river, down there, fills our soul with such beauty. Get to know it better in the pages of this issue. MOUTHWATERING Visiting the Douro is also to embark on a rare gastronomic experience in a country with excellent gastronomy. The greatest reference remains the restaurant DOC, owned by Chef Rui Paula, in Folgosa do Douro. The restaurant, which celebrated its six anniversary in May, was built literally over the river. It houses “Uma Cozinha do Douro” (a great kitchen of the Douro). The book published in 2008 won the following year in Paris the award of Best Cookbook in the World, leaving another book by Ferran Adriá, from elBulli, in second place. Reinterpreted traditional recipes, an almost religious reverence for the most genuine produce and a flawless service. A bright room, all in glass. One of the most desirable patios in Europe. A kitchen open to all using a permanent video circuit. DOC is a mandatory stop… But it is not alone. Another mandatory reference is Castas e Pratos, in Peso da Régua, which we will bring to you over the next few pages. In Vila Real, in one of the warehouses of the train station, is located Cais da Villa. It is another restaurant not to be missed in a visit to the region. It is a delicious space where one can find one of the most extensive wine lists of the region. In 2011 it was even considered the best wine list in the country. In the kitchen, modern techniques and ancient wisdom are combined. The result: a fusion cuisine in a diversified space where the restaurant shares its existence with a wine bar, a patio where jazz accompanies a meal, a tonic Port or any other cocktail based on the fortified wine provided by this wine region. Dozens of other references could be included here. We leave you just two other suggestions. The beautiful restaurant of the Country Hotel Quinta da Pacheca, in Lamego. A delight where it is possible to be welcomed by the friendliness of Catarina Serpa Pimentel and where one can taste the wines of this producer – one of the oldest producers in the region – paired with a sophisticated cuisine in its simplicity. The restaurants of the Aquapura Douro Valley Hotel are intimate and with flawless cuisine. Under the command of chef Paulo Matos, one can experience here a movement of innovation based on the Mediterranean diet and the excellent produce of the region. The motto is the food & feeling concept. The surrounding environment could not be more fitting. Aquapura was considered the sixth best hotel in Europe by the readers of the prestigious Conde Nast Treveller magazine. Its spa is the only Portuguese spa in the Taschen list of the 100 best spas in the world. 032 • EDIÇÃO 57
For a visit to the Douro this is definitely the best time of the year. Pack your bags and go. There is an endless number of experiences to be lived. From the roads of Torga, to viewpoints such as São Salvador do Mundo or S. Leonardo da Galafura, to the Douro à Vela boat trips upstream. There are thousands of enjoying one of the most beautiful regions in the world, its unforgettable sunsets, its history, culture and… its wines.• THE DOURO BY TORGA “The sublimated Doiro. The wonder of a landscape that ceases to be for its excess. It is not a scene what the eyes behold: it is an excess of nature. Terraces that are steps of titanic men climbing the slopes, volumes, colours and modulations that no sculptor, painter or musician can translate, dilated horizons beyond the plausible limits of sight. A virginal universe, as if it has just been born, and already eternal for the harmony, serenity, silence that not even the river dares to break, sometimes hiding behind the hills, sometimes amazed in the back reflecting its own astonishment. A geological poem. Absolute beauty.” (unofficial translation). The text is by Miguel Torga in his “Diário XII”. There is little more to say about this piece of ‘Magic Kingdom’. Travelling in the Douro with the poet is one of the greatest wonders of life. The words of Torga sooth us. They are a sort of guide in a journey to his favourite places: S. Martinho de Anta, where he lived; S. Leonardo da Galafura, where he stopped to write; S. Salvador do Mundo, where the rested during the hunting season. The Douro became one of the passions of Adolfo Correia da Rocha, the man and the physician. The immortalization of this piece of land shaped by the force of the arms and hands of generations would be achieved in the first sunsets of the poet.
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dente compromisso de qualidade, quer na vinha como no vinho. A adega, datada de 1764, recebe as uvas cuidadosamente selecionadas à mão que resultam em vinhos elegantes, frutados, de elevado carácter e frescura, com estrutura clássica. No portefólio da Quinta Nova estão os DOC Douro Quinta Nossa Senhora do Carmo tintos Colheita, Reserva, Grande Reserva Touriga Nacional, Grande Reserva Clássico, Grande Reserva Referência; e ainda a gama Graínha na versão Reserva tinto e branco; a gama Pomares branco, monocasta Moscatel e tinto; e mais recentemente o Mirabillis Grande Reserva branco. Nos Vinhos do Porto há Late Bottled Vintage, Vintage e o Clã Special Reserve. Desde 2006 que a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, desenvolve uma estratégia de vinhos do Douro no segmento de topo de gama, atingindo em 2011, o 11º lugar em volume de negócios, no ranking DOC Douro, num total de 368 produtores. A empresa tem registado desde 2005, o ano de arranque, crescimentos médios anuais de 20% e, em 2012, as exportações representam cerca de 50%. Com 220.000 garrafas vendidas no ano transato, a qualidade dos seus vinhos é reconhecida a nível internacional pelos melhores críticos. Há alguns meses no guia de Robert Parker os três Grandes Reservas da Quinta Nova (Referência, Quinta Nova e Touriga Nacional) foram distinguidos com 94, 93 e 92 pontos, respetivamente.
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo > texto text Carina Silva > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
A família Amorim é conhecida pelo sucesso, especialmente como líder mundial na indústria da cortiça e, mais recentemente, também pelos vinhos que produz no Douro, na Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo.~The Amorim family is known for its success, especially as the world leader in the cork industry and, more recently, also for the wines it produces in the Douro, in the Wine Estate Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo.
A família Amorim adquiriu em 1999, na região demarcada do Douro, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. À frente dos destinos desta quinta está a jovem e dinâmica Luísa Amorim, e é a alma deste projeto, gerindo-o com grande paixão pela vinha e pelo vinho. A dedicação ao projeto foi recompensada com o lançamento do primeiro Grande Reserva em 2005. E foram-se somando os sucessos, e nem só vinhos aqui encontram berço, também azeite, tisanas, doces de frutas e mel. Aromas, sabores e experiências que serão, afinal, a melhor prova do carácter único do Vale do Douro. De uma beleza ímpar, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo acompanha a margem norte do rio Douro ao longo de 1,5 km, junto ao Pinhão. Pode chegar à Quinta de barco ou de comboio, saindo na estação do Ferrão, além do carro. A casa senhorial oitocentista, é desde 2005 um hotel, aliás foi o primeiro hotel vínico em Portugal, e contempla duas capelas, uma de estilo barroco, azenha, adega e pomares. Conta também com uma extensão para a estação de caminhos-de-ferro do Pinhão, datada de 1880, onde funciona a Wine House, que integra um núcleo museológico, uma loja, uma sala para eventos e uma esplanada. Mais recentemente abriu um restaurante, o Conceitus.
O PRIMEIRO HOTEL VÍNICO EM PORTUGAL O Hotel Rural Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo nasceu em 2005, da reabilitação da casa senhorial. Através de uma perfeita integração na natureza e nas características únicas do Vale do Douro, o reencontro com a tradição faz-se de uma forma inesquecível. Reconhecido a nível nacional e internacional, são já muitos os prémios alcançados, sendo o último o Best Of Wine Tourism Award 2010, na categoria Experiências Inovadoras. Aqui pode participar nas vindimas e nos programas de enoturismo (provas de vinhos e winetour), experimentar uma prova de azeite ou produzir pão regional, degustar um saboroso piquenique, passear de barco e comboio. A Quinta Nova oferece um circuito pedestre com 8 km homologados num total de 17 km de caminhos, com cinco rotas, para conhecer a história e os costumes de uma quinta vitivinícola ao pormenor ou mesmo exercitando nordic walking ou algo mais radical, de bicicleta. São 11 os quartos disponíveis, com vista para a vinha e para o rio, decorados ao estilo da época e com a garantia de todo o conforto, envolvidos por uma paisagem de cortar a respiração. O bar vínico, que inclui uma biblioteca temática, e a loja de vinhos e gourmet convidam à calma, fazendo perdurar na memória o melhor da vida. O restaurante Conceitus convida a saborear o melhor da gastronomia típica da região, reinterpretada em sintonia com os vinhos da quinta.
VINHOS SEDUTORES O Douro por si só é especial, mas quando se reúnem condições de excelência, nasce um projeto sustentável respeitando o terroir, aliando tradição às novas tecnologias. “Equilíbrio, harmonia e genuinidade” são o lema, num evi-
CONCEITUS WINERY RESTAURANT É o primeiro “winery restaurant” a abrir no Douro. Por aqui são os vinhos que comandam a gastronomia, privilegiando os sabores de cada época. Aberto diariamente (encerra apenas ao dominISSUE 57 • 035
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go jantar e segunda todo o dia; mas garante refeições para hóspedes) e sem necessidade de reserva prévia, o novo restaurante da Quinta Nova conta com a assinatura do Chefe Tavares Pinto, que se inspira nos costumes e tradições da região do Douro, privilegiando os sabores locais e os produtos de cada época. Qualquer visitante pode levar os seus próprios vinhos, sem que seja cobrada nenhum taxa, e degustá-los em harmonia com os menus. No Conceitus Winery Restaurant, como o próprio nome indica, existem vários conceitos. A sua carta apela aos sentidos e emoções, de forma descontraída e curiosa. As propostas variam todos os dias, de acordo com o que a natureza tem de melhor para oferecer. Há o “6 Momentos - Criação do Chefe”, um menu de degustação com muito bom gosto, para descobrir os diferentes sabores da época. “O Melhor do Chefe ao Sol e ao Luar”, uma seleção diária de produtos mais frescos durante o dia e mais sofisticados durante a noite. E ainda há os “Menu Vegan” e “Menu sem Glúten”. E depois na carta de vinhos há “Experiências Vínicas”, para provar 6, 8 ou 10 vinhos. E também pode comprar e provar o vinho da adega. Depois há “Loucos por Magnuns” e “Garrafeira Histórica”, vinhos raros e fora de comercialização, que apoiam uma causa social.• In 1999 the Amorim family bought, in the Douro Demarcated Region, the Wine Estate Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. In charge of the destiny of this wine estate is the young, dynamic Luísa Amorim, and she is the soul of this project, managing it with great passion for the vineyards and wine. The devotion to the project was rewarded with the launch of the first Grand Reserve wine in 2005. And the successes began adding up, and not only wine is produced here, but also olive oil, teas, fruit jams and honey. Aromas, flavours and experiences that are, after all, the best proof of the unique character of the Douro Valley. Of a unique beauty, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo follows the north bank of the Douro River over 1.5 km, close to Pinhão. Besides driving you can get to the Wine Estate by boat or train, exiting at the Ferrão railway station. The 1800s manor house is, since 2005, a hotel, as a matter of fact it was the first wine hotel in Portugal and it includes two chapels, one in Baroque style, an olive oil press, winery and orchards. There is also an extension at the railway station of Pinhão, dating back to 1880, where runs the Wine House that includes a museum, a shop, an events room and a terrace. More recently it opened the Conceitus restaurant.
HOTEL RURAL QUINTA NOVA DE NOSSA SENHORA DO CARMO Covas do Douro T. + 351 254 730 430 F. + 351 254 730 431 hotelquintanova@amorim.com www.quintanova.com
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SEDUCTIVE WINES The Douro itself is special, but when you bring together excellent conditions, a sustainable project is born respecting the terroirs, combining tradition with new technologies. “Balance, harmony and authenticity” is the motto, in a clear commitment to quality, both in the vineyard and in the wine. The winery, dating back to 1764, gets the carefully selected by hand grapes that result in elegant, fruity wines of high character and freshness with
classic structure. The portfolio of Quinta Nova includes DOC Douro Quinta Nossa Senhora do Carmo red wines Colheita, Reserve, Grand Reserve Touriga Nacional, Grand Reserve Classic, Grand Reserve Referência; and also the range Graínha in the versions red and white reserve wines, the range Pomares white, monovarietal Moscatel and red; and more recently Mirabillis Grand Reserve white. In the Port Wines there is Late Bottled Vintage, Vintage and the Clan Special Reserve. Since 2006 Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo has been developing a strategy of Douro wines in the high-end range, reaching in 2011 the 11thplace in terms of turnover in the DOC Douro ranking in a total of 368 producers. Since 2005, the first year, the company has been recording an average annual growth of 20% and, in 2012, exports represented around 50%. With 220.000 bottles sold last year, the quality of its wines is recognized internationally by the most renowned critics. A few months ago in the Robert Parker’s guide the three Grand Reserve Quinta Nova wines (Referência, Quinta Nova and Touriga Nacional) were rated with 94, 93 and 92 points, respectively. THE FIRST WINE HOTEL IN PORTUGAL The Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Rural Hotel was born in 2005, resulting from the refurbishment of a manor house. Through the perfect integration in nature and in the unique characteristics of the Douro Valley, the reunion with tradition takes place in an unforgettable way. Recognized both in Portugal and abroad, it has already been awarded several prizes being the latest the Best Of Wine Tourism Award 2010, in the category Innovative Experiences. Here you can take part in the harvest and wine tourism programmes (wine tasting and winetour),
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A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo é um local único. Traduz fielmente o carácter dos aromas e do saber ancestral que os homens confiaram à terra, ao longo de gerações. Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo is a unique place. It faithfully reflects the character of the aromas and the ancestral knowledge that men entrusted to land over generations. take part in a wine tasting or make regional bread, enjoy a tasty picnic, go on a boat and train ride. Quinta Nova has available a pedestrian circuit of 8 km approved in a total of 17km of paths, with five routes, to discover the history and tradition of a wine estate in detail or even exercising nordic walking or something more extreme, by bike. It has 11 bedrooms available overlooking the vineyard or the river, decorated at the style of the time and the guarantee of all comfort, surrounded by a breathtaking landscape. The wine bar, which includes a theme library, and the wine and gourmet shop invite to quietness, engraving in memory the best of life. The restaurant Conceitus invites to enjoy the best of the traditional gastronomy of the region, reinterpreted in harmony with the wine estate’s wines. CONCEITUS WINERY RESTAURANT It is the first “winery restaurant” to open in the Douro. Here wine commands gastronomy, emphasizing the flavours of each season. Open daily (closed on Sundays for dinner and Mondays all day, but assures meals for guests) and without prior reservation, the new restaurant of Quinta Nova counts with the signature of Chef Tavares Pinto, who gets his inspiration from the customs and traditions of the Douro Region, emphasizing local flavours and season products. Visitors can bring their own wines without any surcharge and enjoy them in harmony with the menus. At the Conceitus Winery Restaurant, as the name shows, there are several concepts. The menu appeals to the senses and emotions, in a relaxed and curious way. The suggestions change every day according to what nature has best to offer. There is the “6 Moments – Creation of the Chef”, a tasting menu full of good taste to discover the different tastes of the season. “The Best of the Chef in the Sun and Moonlight” is a daily selection of the freshest produce during the day and most sophisticated one during the night. And there is also the “Vegan Menu” and “Gluten Free Menu”. And then on the wine list there is the “Wine Experiences” to taste 6, 8 or 10 wines. And you can also buy and taste the wine of the winery. Then there is also “Crazy for Magnuns” and “Historical Cellar”, rare wines not available on the market that help a social cause.•
O nome “Quinta Nova” resulta da junção de duas quintas numa nova quinta e “Nossa Senhora do Carmo” é um tributo à sua santa padroeira. Uma capela foi erigida junto à margem do rio Douro para proteger os navegantes dos barcos rabelos naquela perigosa zona, outrora palco de tristes acontecimentos. A pequena imagem de pedra de Nossa Senhora do Carmo foi preservada até aos nossos dias e acrescenta o nome da santa à Quinta Nova. ~The name “Quinta Nova” results from the junction of two wine estates in a new wine estate and “Nossa Senhora do Carmo” is a tribute to its patron saint. A chapel was built next to the banks of the Douro River to protect the sailors of the Rabelo boats in that dangerous area, once the state for sad events. The small stone image of Nossa Senhora do Carmo (Our Lady of Mount Carmel) was preserved to the present day and adds the name of the saint to Quinta Nova.
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QUINTA POPA
Quinta do Pôpa > texto text Carina Silva > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
“Todo o Homem tem o seu sonho”. As palavras são do enólogo da Quinta do Pôpa, Luís Pato, que vê nesta propriedade a concretização do sonho de um duriense conhecido na sua terra por Zeca do Pôpa, tal como era também chamado o seu pai Francisco Ferreira. O nome “Pôpa” surgiu graças à sua alegria no convívio com os seus amigos, apesar das dificuldades da vida. ~ “Every man has a dream”. The words are from Quinta do Pôpa’s oenologist, Luís Pato, who sees in this estate the fulfilment of a dream of a Douro-born man known locally as Zeca do Pôpa, as it was also called his father Francisco Ferreira. He was dubbed “Pôpa” given the joy he showed when meeting with friends despite the hardships in life. 038 • EDIÇÃO 57
O sonho de ter uma quinta e produzir os melhores vinhos da região torna-se realidade, em 2003, com a aquisição da Quinta do Vidiedo, atual Quinta do Pôpa. Nos anos seguintes, com muito esforço e dedicação, Zeca compra vários hectares de terra e homenageia o seu pai ao mudar o nome do projeto para Quinta do Pôpa, em 2008. Atualmente, a Quinta do Pôpa é dirigida pelos seus filhos, Vanessa e Stéphane Ferreira. Os dois jovens lutam diariamente por este investimento familiar, que tem passado de geração em geração. O objetivo é produzir vinho de qualidade superior e para isso contam também com a colaboração do amigo e enólogo Luís Pato. Em pleno coração da região vinhateira mais antiga do mundo, a Quinta do Pôpa tem 30 hectares, 14 de vinha (classificada com a letra A) e os restantes de olival e de instalações. As vinhas estão plantadas nos socalcos das colinas que acompanham o rio Douro, proporcionando um clima favorável e castas nobres. A sua localização no Cima Corgo, uma região quente e seca na zona de Adorigo, concelho de Tabuaço, permite à Quinta do Pôpa produzir vinhos sofisticados e sedutores. Foram assim plantadas algumas das melhores castas tintas do país: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Sousão, Touriga Nacional. De salientar que três hectares são de vinha velha, formada em socalcos existentes há mais de 60 anos. Na época da vindima juntam-se ainda 50 toneladas de uvas adquiridas a outros agricultores próximos da propriedade. O primeiro vinho do projeto data da colheita de 2007. PARA PROVAR E DESFRUTAR! Apesar de recente, este produtor já apresenta um portefólio de vinhos digno de nota, quer pela diversidade, como pela qualidade e, até, alguma ousadia e arrojo. Estivemos na Quinta do Pôpa e provamos os vinhos todos, ou quase, mas o Douro nesse dia estava a 45ºC e não nos atrevemos a publicar as nossas notas, assim, partilhamos as palavras do produtor, com as quais estamos de acordo. Os vinhos Pôpa TN, TR e VV, são a homenagem ao duriense Francisco Ferreira (Pôpa). Os Pôpa TN 2007, 2008 e o recentemente lançado 2009, são tintos de Touriga Nacional, concentrados e encorpados, com notas de frutos vermelhos, cereja e amoras, macios, com madeira bem casa-
da, final de boca complexo e prolongado. Já os Pôpa TR 2007, 2008 e o recente 2009, são elaborados a partir de Tinta Roriz e destacam-se pelas notas de chocolate e baunilha. Têm taninos macios, são encorpados e vinosos, deixam um final de boca prolongado e delicado. Criados a partir de vinhas velhas os Pôpa VV 2007 e 2008 são muito concentrados no aroma, são encorpados, têm boa acidez, boa estrutura e equilíbrio, terminam persistentes. Os TRePA e PAPO marcam a ligação com o enólogo e amigo da família Luís Pato. São ambos elaborados a partir de Tinta Roriz e Baga. O sofisticado TRePA (nome de exportação) / PAPO (nome para Portugal) é a realização de um velho sonho de Luís Pato, combinando uvas Tinta Roriz de um dos vinhedos da duriense Quinta do Pôpa com a potente Baga da Vinha Pan – daí os nomes com duplo significado ‘TR[Tinta Roriz]ePA[Pan]’ ou PA[Pato]PO[Pôpa]. Um vinho que mostra uma grande estrutura, mas é envolvido por muitas camadas de fruta madura, o que faz com que possa ser apreciado desde jovem ou ser guardado por muitos anos; a guarda conferir-lhe-á evolução. Depois há também a gama Preffácio, a homenagem a Zéca do Pôpa, que deu inicio a esta história que adveio do seu sonho e hoje lhe dá continuidade apoiando os seus filhos. A gama Preffácio é, atualmente, a única que é composta por tintos, brancos e rosé, sendo vinhos saborosos e fáceis de se gostar. Há também a gama Contos da Terra nas versões tinto e branco. Recentemente chegaram ao mercado o branco 2012 (Viosinho, Malvasia Fina, Fernão Pires e Moscatel) e o tinto 2011 (Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Touriga Nacional). São os vinhos de entrada de gama da Quinta do Pôpa. Ambos com uma óptima relação preço/qualidade. Por fim, o Pôpa Doce 2010 e 2011. Este vinho delicado resulta de um blend de 21 castas de vinhas velhas. Tem aroma fresco e delicado a frutos vermelhos, com notas de frutos secos e de cor vermelha. Na boca é elegante, com um bom equilíbrio entre os taninos maduros e a doçura, conferindo um final persistente e atrativo. ENOTURISMO Com vistas únicas sobre o rio Douro, a Quinta do Pôpa aposta também num enoturismo de qualidade, num ambiente informal e a arte de bem receber que nos conquista desde logo. Aqui pode visitar as instalações, passando por todas as áreas da Quinta, das quais não podemos deixar de destacar a “Sala do Tempo”, a adega, e no final a prova de vinhos, claro! Também pode usufruir de jantares vínicos e outras atividades de grupo, como peddy-paper, prova matinal de vinhos com produtos regionais ou prova de vinhos acompanhada de um jogo de cheiros. E depois deixe-se ficar a admirar a paisagem, uma verdadeira varanda para um paraíso chamado Douro, e que está aqui, na Quinta do Pôpa. •
The dream of having a wine estate and producing the best wines of the region becomes reality in 2003 with the acquisition of Quinta do Vidiedo, currently named Quinta do Pôpa. In the following years, with great effort and dedication, Zeca acquires several hectares of land and honours his father by changing the name of the project to Quinta do Pôpa in 2008. Nowadays, Quinta do Pôpa is run by his children, Vanessa and Stéphane Ferreira. They fight daily for this family investment that has been handed down from generation to generation. The goal is to produce high quality wine and for that they also count with the collaboration of their friend and oenologist Luís Pato. In the heart of the oldest winegrowing region in the world, Quinta do Pôpa has 30 hectares, 14 of vineyard (rated as A) and the remaining of olive grove and facilities. The vineyards are planted in the terraces of hills that accompany the Douro river, providing favourable weather and noble grape varietals. Its location in Cima Corgo, a warm, dry region in the area of Adorigo, municipality of Tabuaço, allows Quinta do Pôpa to produce sophisticated, seductive wines. There were therefore planted some of the best red grape varietals of the country: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Sousão, Touriga Nacional. It should be pointed out that three hectares are old vineyards planted in terraces over 60 years old. In the harvest season there are added also 50 tonnes of grapes purchased to other farmers located close to the estate. The first wine of the project dates back to the 2007 harvest. TO TASTE AND ENJOY! Despite still being a newcomer, this producer already reveals a noteworthy wine portfolio, both due to its diversity and quality and some boldness. We visited Quinta do Pôpa and tasted all, or almost all, the wines, but the temperature reached 45ºC that day in the Douro region and we do not dare to publish our notes; for that reason we share the words of the producer, with which we completely agree. The wines Pôpa TN, TR and VV are homage to Douro native Francisco Ferreira (Pôpa). The wines Pôpa TN 2007, 2008 and the recently launched 2009 are red wines made with Touriga Nacional, concentrated and full-bodied, with notes of red fruit, cherries and mulberries, soft, with well-matched wood and a complex, long finish. As for the wines Pôpa TR 2007, 2008 and the recent 2009, they are made with Tinta Roriz and stand out for the notes of chocolate and vanilla. They have smooth tannins, are fullbodied and vinous, with a long, delicate finish. Created from old vineyards, the wines Pôpa VV 2007 and 2008 have concentrated aroma, are full-bodied, with nice structure and balance and a persistent finish. The wines TRePA and PAPO mark the connection with oenologist and family friend Luís Pato. Both made from Tinta Roriz and Baga. The sophisticated TRePA (name for the export markets) / PAPO (name for the Portuguese market) is a dream come true for Luís Pato, blending Tinta Roriz grapes from one of the vineyards from Quinta do ISSUE 57 • 039
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Pôpa in the Douro with the powerful Baga from Vinha Pan – therefore, the name with double meaning ‘TR[Tinta Roriz]ePA[Pan]’ or PA[Pato]PO[Pôpa]. A wine that reveals great structure, but involved in many layers of ripe fruit, which allows it to be enjoyed while still young or being kept for many years; keeping it will provide it with evolution. There is also the Preffácio range, in honour of Zéca do Pôpa, who began this story, born from his dream, and who still works on it by supporting his children. The Preffácio range is currently the only composed by red, white and rosé wines, a range with tasty, easy-to-love wines. There is also the Contos da Terra range in the red and white versions. There were recently launched on the market the 2012 white wine (Viosinho, Malvasia Fina, Fernão Pires and Moscatel) and the 2011 red wine (Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca and Touriga Nacional). These are the basic range wines from Quinta do Pôpa. Both with an excellent price/quality ratio. Finally, the Pôpa Doce (sweet) 2010 and 2011. This delicate wine results from a blend of 21 varietals of old vineyards. It has fresh, delicate aroma of red fruit, with notes of nuts and red colour. Elegant in the mouth, revealing nice balance between ripe tannins and sweetness, with a persistent, attractive finish.
WINE TOURISM With unique views over the Douro river, Quinta do Pôpa also bets on quality wine tourism, in an informal atmosphere with the team’s friendliness immediately winning us over. Here you can visit the facilities, having access to all areas of the Quinta, among which we should point out the “Sala do Tempo”, the winery, and in the end the wine tasting, of course! You can also enjoy wine dinners and other group activities, such as peddy-paper, morning wine tasting with regional products or a wine tasting accompanied by an aroma testing game. And then you can stay a little longer enjoying the landscape, a true balcony to a paradise called Douro, and that it is available here at Quinta do Pôpa.•
PARCERIA INOVADORA A Quinta do Pôpa é parceira na criação da coleção de vinhos próprios da “Wine on the Rochs | The Finkus Collection”, plataforma on-line de wine entertainment e venda de vinhos do designer e consultor criativo especializado em conceitos inovadores de vinhos, Finkus Bripp. Esta coleção é composta por dois vinhos tintos DOC Douro que surpreendem pelo conceito, qualidade e design. A aposta recaiu num estilo diferente, sempre em respeito pelo terroir que deu origem aos vinhos, apelando ao universo urbano, com uma embalagem inovadora. Os vinhos são comparados aos humanos, já que “Lolita” é um vinho jovem, fresco, explosivo e objetivo. Considerada a mãe, “Milf”, é um vinho maduro e complexo, o que lhe confere sabedoria e longevidade. O sucesso da iniciativa “Lolita & Milf” assegura este ano a segunda edição (lançamento da primeira foi em 2011) e conta com o conhecido ilustrador e artista pop, McBess, na criação dos rótulos das garrafas.
INNOVATIVE PARTNERSHIP Quinta do Pôpa is a partner in the creation of the wine collection from “Wine on the Rochs | The Finkus Collection”, an online platform of wine entertainment and wine trading by designer and creative consultant specialized in innovative wine concepts, Finkus Bripp. This collection is composed by two red DOC Douro wines that surprise by the concept, quality and design. The bet was on a different style, always respecting the terroir that gave origin to the wines, appealing to the urban universe with an innovative package. The wines are compared to humans, since “Lolita” is a young, fresh, explosive and objective wine. Considered the mother, “Milf”, is a mature, complex wine, revealing wisdom and longevity. The success of the initiative “Lolita & Milf” has its second edition this year (the launch of the first took place in 2011) and counts with renowned illustrator and pop artist, McBess, in creating the bottle labels.
QUINTA DO PÔPA Adorigo - Tabuaço T. + 351 915 678 498 www.quintadopopa.com
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QUINTA DA CASA AMARELA
Quinta da Casa Amarela > Texto text Sérgio Lima Macedo > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
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Pertencente à terceira geração da família, a Quinta da Casa Amarela situa-se em Rio Bom, entre as cidades da Régua e Lamego. Falamos, claro, da família Regueiro que, com Laura Regueiro a comandar o barco, o tem levado a bom porto. E as diferenças, atualmente, são enormes. Property of the third generation of the family, Quinta da Casa Amarela is located in Rio Bom, halfway between the cities of Régua and Lamego.We are talking of course of the Regueiro family, with Laura Regueiro in charge, steering it to success. And the differences nowadays are tremendous.
MERIT
A Quinta da Casa Amarela está a posse da família Regueiro desde 1885 mas até 1994 a empresa só se dedicava à venda de vinho a granel. 109 anos depois, a entrada no mercado começou com um Tawny 10 anos, que existia em stock na Casa, e mais tarde os vinhos tintos DOC Douro começaram a ser vinificados. Os clássicos tintos Colheita e Reserva surgem a partir do ano 2000 e já são vinhos indispensáveis na maioria das garrafeiras pelo seu carácter rústico, refletindo um Douro elegante e aromático. Mas a Casa não parou por aqui e continuou na expansão do portfólio na criação de outros néctares como é o caso do KM 10 ou o Grande Reserva que vêm enriquecer o leque de tintos. Nestes dois encontramos um perfil diferente de vinho, maior volume a fruta com outra profundidade, de taninos mais cheios sempre sem perder a rusticidade característica e todos eles muito gastronómicos. Aliás, o Grande Reserva foi criado em homenagem a um senhor do Douro – Elísio Regueiro, pai de Laura Regueiro e mostra-se um vinho pleno de aromas a frutos pretos, taninos bem presentes
com a madeira a amaciar o conjunto de grande elegância e robustez. Falando de brancos, a Quinta da Casa Amarela possui um DOC, o Selection branco, de cariz frutado mais notório com aquela frescura típica duriense que tão bem sabe! Mas o capítulo dos brancos não pode encerrar sem falarmos de dois projetos especiais da Quinta da Casa Amarela possui em colaboração com dois grandes produtores portugueses. São eles Paulo Laureano, produtor alentejano que dispensa apresentações e que, por sua vez, contribui com um lote de um dos seus vinhos brancos para completar um da Casa. Nasceu assim, em 2008, o PLLR- Paulo Laureano Laura Regueiro, um branco poderoso, gordo com notas petroladas no aroma mas com um recorte muito elegante. O conjunto Douro-Alentejo resultou, a Casa Amarela continuou e, desta vez, com a Quinta do Regueiro, produtor afamado de Melgaço e Monção, para a criação do mais recente II Terroir, um vinho que impressiona pela frescura e riqueza da fruta, equilíbrio e elegância. Para fechar o leque de vinhos tranquilos está o Casa Amarela Rosé, um vinho com um perfil seco
mas muito equilibrado e gastronómico. No campo dos Vinhos do Porto, estão disponíveis um Tawny 10 anos, um branco e um Ruby Reserve todos excelentes exemplos no seu estilo marcando bem a tradição desta Casa. Para breve está o lançamento do Vintage 2011. Aos comandos da enologia está Jean-Hugues Gros, francês de origem, apaixonado pelo Douro e que tantas provas nos tem dado da sua devoção a esta região, apresentando vinhos de grande calibre. A vinha tem uma idade média superior a 45 anos, disposta em terraços suportados por muros de xisto. As castas predominantes são as mais nobres do Douro: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Tinta Amarela e outras. Na adega, os métodos ancestrais continuam a ser seguidos e mantém-se a pisa a pé nos lagares de granito, que dispõem de um sistema de frio para que a fermentação decorra com controlo de temperatura. O resultado: vinhos premiados que conquistam consumidores um pouco por todo o mundo. ISSUE 57 • 043
MÉRITO
ENOTURISMO Mediante reserva, há uma infinidade de atividades a explorar na Quinta da Casa Amarela, tendo até sido reconhecida com o “Wine Tourism of the Year” Excellence Award. A Casa abriu as suas portas ao Enoturismo em 1996, no lançamento da Rota do Vinho do Porto. Desde sempre que a premissa tem sido a de receber os visitantes numa autêntica atmosfera familiar desde a recepção até à despedida, com espaço de sobra para a criatividade e inovação proporcionando ao visitante uma experiencia cultural, divertida e didática. Pode fazer o Jogo do Vinho, que consiste num trabalho de equipa em busca do cesto de vindimas na vinha, podendo desta forma interagir com os socalcos e perceber as dificuldades de fazer nascer um vinho no Douro. Depois, nos lagares, simula-se a pisa das uvas, num animado jogo da cabracega, enquanto Laura Regueiro explica todo o processo, num ambiente de grande alegria e interação. Desde provas de Vinhos do Porto e chocolates, prova de azeites, minicursos de prova, ou uma refeição nesta belíssima casa, tudo é possível fazer neste verdadeiro ambiente duriense. A capacidade máxima por grupo é 50 pessoas e é recomendável a marcação prévia. A casa, amarela, foi reconstruída e ampliada no primeiro quartel do século passado e é lindíssima, com umas trepadeiras a cobrir as paredes. Há também uma vasta oferta de flores por toda a Quinta, que na floração nos invadem com os seus aromas, alfazema, esteva, jasmim e outras plantas bastante aromáticas que nos fazem pensar que estamos num bosque encantado. Conhecer, prova e desfrutar dos Vinhos da Quinta da Casa Amarela é altamente recomendável, mas se puder por lá passar, vai ver que estes vinhos vão proporcionar-lhe ainda mais prazer.• 044 • EDIÇÃO 57
Quinta da Casa Amarela has been owned by the Regueiro family since 1885, but until 1994 the company was only dedicated to selling wine in bulk. 109 years later, the launch on the market started with a 10 Year-Old Tawny Port, that existed in stock at the estate, and later the DOC Douro red wines started being produced. The classic Colheita and Reserve red wines started being produced in 2000 and are already must-have wines in most cellars for their rustic character, reflecting an elegant, aromatic Douro. But the Casa did not stop here and continued expanding its portfolio with the creation of other nectars such as KM 10 or the Grand Reserve that enriched the red wine supply. In these two we find a different profile of wine, greater volume, fruit with different depth, fuller, yet typically rustic tannins, very gastronomic. In fact, the Grand Reserve was created to honour a master of the Douro – Elísio Regueiro, father of Laura Regueiro and it is a wine full of black fruits, noticeable tannins, with wood softening the set of great elegance and robustness. Speaking of white wines, Quinta da Casa Amarela has a DOC, Selection white, more noticeably fruity, with that typical Douro freshness that is so appealing! But the white wine chapter cannot be finished without a mention of two special projects that Quinta da Casa Amarela has in collaboration with two great Portuguese producers. They are Paulo Laureano, producer from Alentejo that needs no introductions and that contributes with a lot of his white wines to complete one of the Casa. This is how in 2008 PLLR- Paulo Laureano Laura Regueiro was born, a powerful white wine, fat with petrol notes in the aroma but a very elegant cut. The combination Douro-Alentejo worked out, Casa Amarela carried on and this time working with Quinta do Regueiro, renowned producer of Melgaço and Monção to produce the newest II Terroir, a
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wine that reveals impressive freshness, rich fruit, balance and elegance. To complete the range of still wines, there is the Casa Amarela Rosé, a wine with a dry profile, but very balanced and gastronomic. In the Port Wine range, there are available a 10 Year-Old Tawny, a white wine and a Ruby Reserve, all excellent examples in their style, keeping up with the tradition of this company. Soon it will be launched the 2011Vintage Port. In charge of the oenology team is Jean-Hugues Gros, of French origin, passionate about the Douro and that has proven time and again how devoted he is to this region, producing excellent wines. The vineyards have an average age of 45+ years, planted in terraces supported by schist walls. The predominating varietals are the noblest varietals in the Douro: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Tinta Amarela and others. In the winery, the ancient methods are still followed and grapes are still foot trodden in granite presses, which are equipped with refrigeration system so that fermentation is carried out at controlled temperatures. The result: award-winning wines that win consumers over a little all over the world. WINE TOURISM By booking in advance, there are endless activities to be explored at Quinta da Casa Amarela, which has been recognized with the “Wine Tourism of the Year” Excellence Award. The estate opened its doors to Wine Tourism in 1996, with the launch of the Port Wine Route. From the first moment the goal has been to welcome visitors in a true family atmosphere from the moment visitors arrive until they leave, with plenty of space for creativity and innovation allowing visitors a cultural, fun and educational experience. You can take part in the Wine Game, which consist in a team effort in search of the harvest basket in the vineyard, being in this way able to interact with the terraces and understand the difficulty of producing a wine in the Douro. Later in the presses one simulates grape treading, in an animated game of blind man’s buff, while Laura Regueiro explains the entire process, in an atmosphere of great fun and interaction. Ranging from Port Wine and chocolate tastings, olive oil tastings, tasting mini-courses or a meal in this beautiful house – anything is possible in this true Douro environment. The maximum capacity per group is 50 people and booking in advance is recommended. The house, yellow, was re-built and extended in the first quarter of the previous century and it is beautiful, with climbing plants covering the walls. There is also a vast supply of flowers all over the Quinta, that when in bloom invade us with their aromas, lavender, cistus, jasmine and other plants quite aromatic that make us think we are in an enchanted forest. Getting to know, taste and enjoy the wines of Quinta da Casa Amarela is highly recommendable, but if you are able to visit the estate, you will see that these wines will bring you even more pleasure.•
QUINTA DA CASA AMARELA Riobom - Lamego T. + 351 254 666 200 + 351 96 2621661 quinta@quinta-casa-amarela.com www.quinta-casa-amarela.com
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ENOTOURISMO WINE TOURISM
QUINTA DO PÉGO
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Quinta do Pégo > texto text Maria Helena Duarte > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
Quase a chegar ao Pinhão, pela Estrada Nacional 222, vai encontrar um destino obrigatório: o Hotel Rural Quinta do Pégo. Aqui não falta nada. Há bons vinhos, tintos e do Porto, conforto, muita hospitalidade, e uma paisagem de cortar a respiração. Near Pinhão, travelling on the National Route 222, you will find a mandatory destination: Hotel Rural Quinta do Pégo (Quinta do Pégo Country Hotel). There is nothing missing there. Good wines, red and Port, comfort, plenty of hospitality and a breathtaking landscape.
A Quinta do Pégo é, sem dúvida, uma das mais soberbas propriedades no Vale do Douro, quase a chegar ao Pinhão. De acordo com documentos históricos, a produção de vinho remonta a 1548 e muito provavelmente à ocupação romana. Hoje em dia, o vinho do Porto e os vinhos do Douro de elevada qualidade têm sido vendidos um pouco por todo o mundo e merecedores de inúmeras distinções, a nível nacional e internacional. Mas nem só o vinho preenche alma… Esta propriedade é, também, um Hotel Rural. A Quinta do Pégo é uma moderna unidade hoteleira de quatro estrelas e uma referência a nível nacional na vertente de enoturismo. É um espaço acolhedor, perfeitamente enquadrado na paisagem envolvente, constituindo uma visita obrigatória aos amantes da natureza, da Região Demarcada do Douro, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, proporcionando uma experiência única para apreciadores de vinhos tintos DOC Douro, e Vinhos do Porto Late Bottled Vintage e Vintage, não esquecendo o azeite. Se desejar estar rodeado por belíssimas vinhas e experimentar a vista espetacular sobre o Vale e Rio Douro, deve mesmo visitar o Hotel Rural Quinta do Pégo – será uma experiência única. Dispõe de uma piscina exterior deslumbrante, onde pode relaxar e mergulhar, sem perder o rio Douro de vista, restaurante (Medalha de Bronze no Concurso Gastronomia com Vinho do Porto), bar, Capela e Loja de Vinhos. O Hotel Rural Quinta do Pégo foi o vencedor nacional do Best of Wine Tourism 2011 – Great Wine Capitals na categoria de alojamento, entre muitas outras distinções. A Quinta do Pégo é uma opção de excelência para provar e visitar!•
Quinta do Pégo is without a doubt one of the most superb estates in the Douro Valley, located near Pinhão. According to historical documents, wine production dates back to 1548 and most likely to the Roman occupation. Nowadays, high quality Port and Douro wines are being sold a little bit all over the world and have been awarded many prizes, both in Portugal and abroad. But not only wine fills the soul… This estate is also a country hotel. Quinta do Pégo is a modern four star hotel unit and a national reference in the wine tourism sector. It is a cosy space, perfectly framed by the surrounded landscape, being a mandatory stop for lovers of nature, of the Douro Demarcated Region, a UNESCO World Heritage Site, providing a unique experience for lovers of DOC Douro red wines, Late Bottled Vintage and Vintage Port Wines, but also of olive oil. If you wish to be surrounded by beautiful vineyards and enjoy the spectacular view over the Douro Valley and River, you really should visit Hotel Rural Quinta do Pégo– it will be a unique experience. It has a dazzling outdoor swimming pool, where you can relax and dive, with the Douro always visible, a restaurant (Bronze Medal winner at the Concurso Gastronomia com Vinho do Porto - Gastronomy with Port Wine Competition), a bar, Chapel and Wine Shop. Hotel Rural Quinta do Pégo was the national winner of the Best of Wine Tourism 2011 – Great Wine Capitals in the accommodation category, among many other distinctions. Quinta do Pégo is an excellent option to taste and visit!•
HOTEL RURAL QUINTA DO PÉGO Valença do Douro T. +351 254 730 070 info@quintadopego.com www.quintadopego.com
ISSUE 57 • 047
AGRO-TOURISMO WINE TOURISM
QUINTA DOS PADRES SANTOS
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Quinta dos Padres Santos > Texto text Diana Carina > tradução translation Joana Morais Almeida > fotografia photography D.R.
De um projecto assente numa estrutura familiar, que une duas gerações de espíritos empreendedores, nasce a renovada Quinta dos Padres Santos, em Tarouca, uma unidade de agroturismo onde tradição e contemporaneidade se abraçam envoltas pela natureza. From a project based on a family structure that brings together two generations of enterprising spirits, the renewed Quinta dos Padres Santos, in Tarouca, is born, a unit of agritourism where tradition and contemporaneity embrace surrounded by nature.
QUINTA DOS PADRES SANTOS Gouviães - Tarouca T.:+351 938 291 055 | +351 254 678 171 quintapadressantos@gmail.com www.quintapadressantos.com
Em 2012 Lina Almeida e os dois filhos decidiram assumir a área do turismo de modo a poder criar sinergias entre os dois projectos: turismo e a agricultura. Assim nasceu a Quinta dos Padres Santos, um legado de um casal duriense do século XIX, que ficou assim conhecido (Padres Santos) por generosamente dar pão aos mais pobres. Envolta num verde exuberante e em profunda serenidade, é uma fusão entre a agricultura, o património etnográfico, a hospitalidade e um refúgio de ímpar beleza. Rodeada por vinhas e cerejeiras, proporciona alojamento num cenário tranquilo, ideal para quem procura momentos de descontracção, relaxamento e contacto com a natureza, desfrutando de uns mergulhos na piscina, de uma massagem ou tratamento de vinoterapia no SPA. Pode fazer parar o tempo no jacuzzi admirando a vista para o vale ou simplesmente optar pela sauna, banho turco, duche tropical, cascata de gelo, ou ainda, pelo ginásio. A Quinta dos Padres Santos também proporciona outros momentos de lazer, tais como, a apanha de fruta, passeios a cavalo, bicicleta ou de jipe pelos roteiros trilhados, um desafio que pode ser acompanhado por em belíssimo cesto de merenda. É, sem qualquer dúvida, um momento aprazível e compensador do stress do quotidiano. Os clientes podem optar por ocupar os quartos duplos da casa principal, os moinhos de água, ou ainda, os dois apartamentos T1. Para deleite dos visitantes, existe sempre uma mesa recheada de iguarias regionais, vinhos do Douro ou os sedutores espumantes Murganheira, nascidos ali “mesmo ao lado”. Os pratos são confecionados pelas mãos habilidosas de Lina Almeida que adora mimar os seus clientes. Passar pela Quinta dos Padres Santos é, também, a promessa de voltar. O ambiente relaxante e familiar, proporciona verdadeiros momentos de bem-estar, seja num clima de romance, em férias ou convívio de fim-desemana com amigos e/ou família.•
In 2012 Lina Almeida and her two children decided to take on the tourism area in order to create synergies between the two projects: tourism and agriculture. Thus, Quinta dos Padres Santos was born, the legacy of a 19th century couple from the Douro who became known as Padres Santos, because they generously gave bread to the poor. Surrounded by an exuberant green and deep serenity, it is a fusion between agriculture, ethnographic heritage, hospitality and a haven of unparalleled beauty. Surrounded by vineyards and cherry trees it provides accommodation in a quiet setting, ideal for those looking for moments of de-stressing, relaxation and contact with nature, enjoying jumping into the swimming pool, a massage or a wine therapy treatment at the spa. You can make time stop in the hot tub admiring the view over the valley or just choose the sauna, the Turkish bath, tropical shower, ice waterfall or even the gym. Quinta dos Padres Santos also provides other moments of leisure such as fruit-picking, riding a horse, bike or a jeep on the routes, a challenge that can be accompanied by a beautiful picnic basket. It is without a doubt a pleasant, rewarding moment of the everyday stress. Guests can choose to stay on the double bedrooms of the main house, the water mills or even two one-bedroom apartments. To the delight of visitors there is always a table full of regional delicacies, Douro wines or the seducing Murganheira sparkling wines, produced right “next door”. The food is prepared by the skilled hands of Lina Almeida who loves to pamper her guests. To visit Quinta dos Padres Santos is also the promise to return. The relaxing, familiar atmosphere provides true moments of well being, either in a romantic atmosphere, on holiday or a weekend gathering with friends and/or family.•
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REFÚGIO REFUGE
CASA DE GOUVÃES
Casa de Gouvães > texto text Carina Silva > tradução translation Joana Morais Almeida > fotografia photography D.R.
Situada no Douro, a Casa de Gouvães, beneficia de uma paisagem encantadora para o rio Douro e para os vinhedos em socalcos. ~ Situated in the Douro, Casa de Gouvães, enjoys a lovely landscape overlooking the Douro River and the vineyards planted on terraces.
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A Casa de Gouvães é o sítio ideal para uma escapada, romântica ou não, para um fim de semana ou até mesmo para gozar as férias. Em plena época de verão, o melhor é desfrutar da piscina e de um almoço ao ar livre, já no inverno, o aconchego da lareira será a opção mais apetecível. Reconstruída a partir de uma ruína datada de meados do século XIX, a Casa de Gouvães foi antigamente residência e local de trabalho de um dos mais famosos cesteiros da região, de onde saíram inúmeros cestos em vime, fabricados artesanalmente e usados nas vindimas do Douro Vinhateiro. No processo de reconstrução da Casa, grande parte da pedra de xisto da ruína foi aproveitada, tornando-a hoje num turismo rural e casa de campo. Conhecer e visitar a Casa de Gouvães é também uma viagem no tempo, que permite descobrir e reviver a época dos Homens que modelaram o Douro. Com três quartos com casa de banho privativa, a Casa de Gouvães pode alojar até nove pessoas (com camas extras). Ao longo do ano propõe vários programas que se adaptam às estações e festejos anuais, assim como parcerias com outros atores do Douro, nomeadamente, com a Douro à Vela, a Quinta de Avessada/
Enoteca Douro, o Museu do Douro, entre outros. Esta propriedade do Douro pode também ser usufruída em regime de “self-catering” (pleno uso da cozinha), sempre com a possibilidade de provar e saborear as delícias da gastronomia tradicional duriense ao pequeno almoço, almoço, lanche ou jantar. Com um ambiente contemporâneo e inspirado no estilo clássico da região duriense, a Casa de Gouvães proporciona um ambiente tranquilo e de conforto, envolvido por espaços naturais, tornando o Douro um destino turístico de excelência. É um espaço acolhedor, familiar e tradicional que impõe o regresso de quem a visita. Aproveite agora a época de vindimas na região duriense para saber mais desta arte usufruindo da estadia na Casa de Gouvães.• PARA CONHECER Na aldeia de Gouvães do Douro, onde está localizada a Casa de Gouvães, é possível visitar um pelourinho classificado, um fontanário recentemente restaurado, várias casas com brasão, bem como uma igreja matriz do século XVII. As paisagens, vinhas e socalcos do Douro contemplam todo este cenário de beleza.
Casa de Gouvães is the ideal place for a getaway, romantic or not, for a weekend or even to enjoy your holiday. Right in the middle of summer season the best is to enjoy the swimming pool and an outdoor lunch, whereas in the winter the warmth of the fireplace will be a more attractive option. Rebuilt from a ruins dating from the mid-19th century, Casa de Gouvães was previously the residence and workplace of one of the most famous basket weavers of the region, from where many wicker baskets came, handcrafted and used for the harvest in the Douro Wine Region. In the process of rebuilding the house much of the schist stone of the ruin was reused turning it today into a rural tourism and cottage house. To discover and visit Casa de Gouvães is also a journey in time that allows us discovering and reliving the days of the men who shaped the Douro. With three bedrooms with private bathroom, Casa de Gouvães can accommodate up to nine people (with extra beds). Throughout the year it has available several programmes that adapt to the seasons and annual events, such as partnerships with other companies operating in the Douro such as Douro à Vela, Quinta de Avessada/Enoteca Douro, the Douro Museum, among others. This Douro estate can also be enjoyed in a self-catering regime (full use of the kitchen), always with the possibility of tasting and enjoying the delights of the Douro traditional cuisine for breakfast, lunch, snack or dinner. With a contemporary ambience inspired in the classic style of the Douro region, Casa de Gouvães provides a quiet, comfortable ambience, surrounded by natural spaces, turning the Douro into a tourism destination of excellence. It is a welcoming, familiar and traditional space that makes those who visit it wish to come back. Enjoy now the harvest season in the Douro region to learn more about this art staying at Casa de Gouvães. TO DISCOVER In the village of Gouvães do Douro, where Casa de Gouvães is located, you can visit the classified pillory, a recently restored fountain, several houses with coat of arms, as well as a mother church dating back to the 17th century. The landscape, the vineyards and terraces of the Douro include all the scenery of beauty. • CASA DE GOUVÃES Gouvães do Douro – Sabrosa T. +351 917 921 320 info@casadegouvaes.com www.casadegouvaes.com ISSUE 57 • 051
TURISMO FLUVIAL RIVER TOURISM
DOURO À VELA
Douro à Vela Ao sabor do vento
Anywhere the wind blows > texto text Carina Silva > tradução translation Joana Morais Almeida > fotografia photography D.R.
“Ao som do vento, ao sabor do rio... Navegue num mundo de emoções!” Mais do que um passeio de barco, a Douro à Vela, com o veleiro “Libertu’s”, proporciona na mais antiga região demarcada do mundo, uma viagem de sensações únicas. “At the sound of the wind, anywhere the river flows… Sail a world of emotions!” More than just a boat ride, Douro à Vela with the sailboat “Libertu’s” provides in the world’s oldest demarcated wine region a journey of unique sensations.
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Subir ou descer o rio Douro é uma aventura memorável. Com paisagens deslumbrantes que enchem os olhos de quem por ali ousa descobrir e conhecer as histórias que se refletem nas águas do vale do Douro, esta é uma experiência que apetece repetir. Com a aposta garantida num serviço de excelência e de elevada qualidade, a Douro à Vela apresenta soluções criativas, flexíveis e inovadoras ao cliente. Oferece uma nova forma de conhecer a região duriense: navegar num veleiro por entre as vinhas e socalcos do Douro, mostrando a verdadeira essência desta região tão famosa pelo Vinho do Porto e vinhos tranquilos que produz. A proporcionar as melhores experiências no seu veleiro “Libertu’s”, a Douro à Vela apresenta programas especiais para a família, grupos de amigos ou ainda para serem vividos a dois. Para as férias, para um fim de semana ou para uma data especial, há viagens para todos os gostos. Sinta a verdadeira experiência e viaje no tempo até à época em que os barcos rabelos se moviam através da vela. O “Libertu’s”, a única embarcação desta companhia, percorre o rio Douro, entre a Barragem de Bagaúste e o Pinhão. A navegar, tem capacidade para 10 pessoas e o seu interior é constituído por dois quartos, um salão, cozinha e casa-de-banho. Porque o Douro não é só rio, a empresa Douro à Vela desenvolve outras atividades complementares em terra, os touring’s culturais e paisagísticos são uma mais valia para quem quer realmente conhecer Douro, os seus miradouros, os monumentos historicos, museus e claro as quintas com provas de vinhos. São vários os programas para diferentes momentos e aventuras na água e em terra que a empresa apresenta: Douro Moments - viagem de 5 horas, com almoço a bordo, onde pode ser o marinheiro da embarcação e até dar um mergulho no rio; Break - o prazer de descontrair por 2 horas, com a oferta de uma bebida a bordo; Birthday – 3 horas de prazer para os aniversariantes, traga o bolo, uma guitarra vai entoar os parabéns e o espumante é oferecido; Seduction – para namorar por 2 horas ao pôr do sol, com jantar romântico a bordo (com catering do restaurante DOC), brinde com o espumante, podendo pernoitar “embalado” no veleiro ou num hotel parceiro da empresa, ou melhor ainda, passar uma noite no veleiro e outra no hotel, a Douro à Vela trata de tudo. E, mais recentemente, há o programa o Douro Stay, é garantida uma estadia de 2 a 8 dias nas melhores quintas, turismo rural e hotéis da região. Por fim, destacamos o programa Just 4 you que é feito à sua medida, mediante os seus desejos. Difícil mesmo será escolher. Parta à descoberta do Douro e navegue ao som do vento... Ao sabor do rio!•
To sail up or downstream the Douro River is a memorable adventure. With stunning landscapes that fill the eyes of those who dare to discover and get to know the stories that are reflected on the waters of the Douro Valley, this is an experience which makes you want to repeat it. With a secure investment in a service of excellence and high quality, Douro à Vela presents creative, flexible and innovative solutions to its customers. It offers a new way of discovering the Douro region: sailing a sailboat between the vineyards and terraces of the Douro, showing the true essence of this region that is so famous for Port Wine and the still wines it produces. To provide the best experiences aboard of the sailboat “Libertu’s”, Douro à Vela has special programmes for families, groups of friends of even for couples. Either for a holiday, a weekend or a special occasion there are programmes for everyone. Feel the real experience and travel back in time to the time when the Rabelo boats had sails. Libertu’s is the only vessel of this company, it sails the Douro River between the Bagaúste and Pinhão dams. When sailing it has capacity for 10 people and its interior includes two bedrooms, a living room, kitchen and bathroom. Because the Douro is not only the river, the company Douro à Vela also offers other complementary activities ashore, cultural and landscape tours are a plus for those who really wish to know the Douro, its viewpoints, historical monuments, museums and of course the wine estates with wine tastings. There are several programmes for different occasions and adventures on the water and ashore that the company presents: Douro Moments – 5 hour-journey, with lunch on board, where you can be the sailor and even go for a swim in the river; Break - the pleasure of relaxing for 2 hours, with a drink included on board; Birthday – 3 hours of pleasure for the birthday boy/girl, bring your cake, a guitar will play the happy birthday and the sparkling wine is our gift; Seduction – to date for 2 hours at the sunset, with a romantic dinner on board (catered by the DOC restaurant), a toast with sparkling wine and the possibility to overnight “craddled” on the vessel or in a hotel partner of the company, or even better, to spend one night on board and another at a hotel, Douro à Vela takes care of everything. And, more recently, we have the programme Douro Stay, which guarantees a stay of 2 to 8 days in the best wine estates, rural tourism and hotels of the region. Finally, we highlight the programme Just 4 you that is tailormade according to your wishes. It will be hard to choose. Set out to discover the Douro and sail at the sound of the wind... Wherever the river takes you!•
DOURO À VELA T. +351 918 793 792 info@douro-a-vela.pt www.douro-a-vela.pt ISSUE 57 • 053
CINCO SENTIDOS FIVE SENSES
CASTAS E PRATOS
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CASTAS E PRATOS
Castas e Pratos
O Douro à mesa!
The Douro at the table! > texto text Diana Carina > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
Proveniente das iniciais CP, surge o nome do Restaurante Castas e Pratos, por estar situado no emblemático armazém dos caminhos de ferro, no Peso da Régua. “Castas: a diversidade de castas durienses que existem e são conhecidas há quatro séculos; Pratos… os do nosso restaurante e da nossa música.” From the initials CP (referring to the Portuguese railway company) comes the name of the restaurant Castas e Pratos, since it is located in the emblematic railway warehouse, in Régua.“Castas (Grape Varietals): the diversity of the grape varietals of the Douro that exist and have been known for four centuries; Pratos (Courses)… of our restaurant and our music.”
De uma vontade mútua, nasce o projeto de Edgar Gouveia e Manuel Osório, o restaurante e wine bar Castas e Pratos, nos armazéns da estação de caminhos de ferro da Régua. Orgulhosos pela região duriense, que lhes corre nas veias, o seu principal objetivo é dar a conhecer o Douro a todos quantos por ali possam passar. Segundo os proprietários pretende-se “desenvolver um conceito de Restaurante e Wine Bar, que se baseie em traços fundamentais de identidade e diferenciação da cultura da Restauração e do Vinho em Portugal, e se enquadre nas novas experiências de espaço e de vivência. Criar uma Marca com uma narrativa, com valores semânticos de origem, com capital emocional de raiz, capaz de tirar partido dos traços Mediterrânicos da cultura portuguesa, seja na gastronomia, seja nos vinhos. Uma Marca que nos ofereça simplicidade e foco e um capital emocional à partida.” O mundo da restauração e do vinho está a preencher novos espaços na sociedade e na cultura das classes médias globais do séc. XXI. Já não se trata apenas de procurar espaços à mesa para comer, marcar encontro, escolher o vinho, conviver, fazer negócios. A procura de novas experiências, de novos espaços, quebra as antigas fronteiras no que se tem designado por restauração mais clássica e convencional e mais espontânea e informal. Mudam os limites horários e as funções, seja entre convívio e entretenimento, entre restaurante e bar, entre espaço de restauração e espaço cénico, entre formal e informal. Continua a procurar-se a sofisticação, mas agora mais influenciada pelo design e pelo estilismo, pela simplicidade e pelo minimalismo.
Fundem-se conceitos e gastronomias, procuram-se novos sabores, valorizam-se outras culturas pela sua diferença. O Castas e Pratos é, assim, um espaço único e versátil, que dispõe dos serviços de restaurante, wine bar, petiscos, lounge e wine shop, que segundo os proprietários “ é pelo menos, um cinco em um”. Acolhedor e sofisticado, é o espaço ideal para quem aprecia gastronomia moderna e criativa, os sabores portugueses, especialmente os de raízes durienses, com um toque de criatividade de Carlos Pires e a sua equipa. No Castas e Pratos funciona um Wine Bar onde a diferença comanda, tanto no conceito como na decoração. É um espaço envolvente onde o difícil é escolher, pois são cerca de 600 as referências disponíveis, guardadas em excelentes condições, à espera do momento perfeito para serem harmonizadas com os melhores petiscos, dentro ou fora, na esplanada. E se gostar muito, pode também comprar o vinho e levar para casa ou para oferecer a um amigo. O Castas e Pratos está concebido para a realização de eventos, aniversários, casamentos, lançamentos de vinhos, provas com enólogos e também trata do catering para o seu evento de sonho, imperando a elegância, o profissionalismo e a simpatia de toda a equipa. “Trabalhamos a versatilidade da cozinha contemporânea com toque de cozinha tradicional. Estamos também abertos para criar menus personalizados à sua imagem.” Garantiram à Paixão pelo Vinho, que recententemente visitou este espaço com um grupo e pode atestar: estava tudo delicioso! Ficou a promessa de voltar.• ISSUE 57 • 055
CINCO SENTIDOS
CASTAS & PRATOS Peso da Régua T. +351 254 323 290 T.M. +351 927200010 info@castasepratos.com www.catsasepratos.com GPS 41º 9'27.98 / 7º 46'59.857 A shared desire gave origin to the project by Edgar Gouveia and Manuel Osório - restaurant and wine bar Castas e Pratos, located in the warehouse of the Régua railway station. Proud of their native Douro region, which runs in their blood, their main goal is to give to know the Douro to all those who visit the region. According to the owners, the goal is “to develop a concept of restaurant and wine bar based on essential traits of identity and cultural differentiation of the food and wine culture in Portugal, and that fits with the new experiences of space and living. To create a Brand with a narrative, with semantic values of origin, with emotional capital, capable of taking advantage of the Mediterranean traits of the Portuguese culture, both in gastronomy and the wines. A Brand that provides simplicity and focus and an emotional capital right from the start.” The food and wine world is filling new spaces in the society and culture of the global middle classes of the 21st century. It is no longer a matter of looking for spaces to eat, meet people, choose the wine, mingle or conduct business. The search for new experiences and new spaces is breaking the old borders which used to divide the so-called classical and conventional food and more spontaneous and in056 • EDIÇÃO 57
formal food. The working hours and functions change, either between leisure and entertainment, restaurant and bar, food and scenic space, formal and informal. There is still a search for sophistication, but now more influenced by design and style, by simplicity and minimalism. There is a blend of concepts and gastronomies, a search for new flavours; other cultures are valued for their difference. Castas e Pratos is, therefore, a unique, versatile space that provides the services of restaurant, wine bar, tapas bar, lounge and wine shop, and according to the owners “is at least a five-in-one space”. Cosy and sophisticated, it is the ideal space for those who enjoy modern, creative gastronomy, the Portuguese flavours, especially the flavours from the Douro region, with a hint of creativity provided by Carlos Pires and his team. At Castas e Pratos there is a wine bar ruled by difference, both in the concept and the decoration. It is a warm space where the difficulty lies in the choice, since there are around 600 references available, kept in perfect conditions, waiting for the best moment to be paired with the most delicious delicacies, indoors or outdoors in the patio. And if you love the wine, you can even buy it and take it home or offer it.
Castas e Pratos has been designed to hold events, such as birthday or anniversary parties, weddings, wine launch parties, wine tastings, but it also can provide the catering for your dream event, with the utmost elegance, professionalism and taking advantage of the friendliness of the entire team. “We work the versatility of the contemporary cuisine with a hint of tradition. We are also open to create customized menus”, they ensured to Wine Passion, which has recently visited this space with a group and can guarantee: everything was delicious! We promise to return.•
O restaurante Castas e Pratos tem uma personalidade distinta e marcante: elegante, clássico, descontraído, natural e moderno. The restaurant Castas e Pratos has a unique, striking personality: elegant, classical, relaxed, natural and modern.
CASTAS E PRATOS
POLVO / OCTOPUS Chef Carlos Pires
Confecção: Descongele o polvo, lave-o com água e arranje-o. Coza o polvo em água cerca de 1h30m, retire o polvo e deixe escorrer. Leve-o ao forno cerca de cinco minutos 200º C.
Preparation: Thaw the octopus, wash it with water and prepare it. Boil the octopus in water for about 90 minutes, remove and drain it. Take it to the oven for about five minutes at 200º C.
Para o molho: Coza ovos. Depois de cozidos descascar e picar com cebola, salsa, colorau e alcaparras. Num tacho, coloque os dentes de alho, cebola e o azeite leve ao lume e deixe alourar.
For the sauce: Boil the eggs. Once they are boiled, peel them and chop them with onion, parsley, paprika and capers. Put the cloves of garlic, onion and olive oil in a pot and sauté.
ISSUE 57 • 057
PROVA TEMÁTICA
BRANCOS DO DOURO 2012
BRANCOS D’OURO
GOLDEN WHITE WINES > texto text Manuel Silva > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography Rui Soares
058 • EDIÇÃO 57
Das várias dezenas de brancos em prova a maioria foi pontuada entre os 16 e os 17 valores. Por outras palavras, se fecharmos os olhos e estendermos a mão para agarrar uma garrafa de uma qualquer prateleira de supermercado, ou garrafeira, teremos a maior das probabilidades de trazer para casa uma belíssima experiência.
From the several dozen white wines tasted, most of them had ratings between 16 and 17 (out of 20) – which means that if we close our eyes and put our hand out to pick a bottle from any shelf in the supermarket or wine shop, we are likely to bring home a wonderful experience.
Cheios de perfume e fruta, embrulhados em acidez elegante, os brancos que o Douro nos legou em 2012 deixam-nos na antecipação dos prazeres da prova. A um ano quase perfeito na vinha, que praticamente dispensou tratamentos fito sanitários, seguiu-se uma pré-vindima quente que ajudou à concentração natural da uva. O resultado foram vinhos de um nervo q.b. que nos encantam nas tardes solarengas, ou nas longas noites quentes da estação. Em duas palavras - Brancos D’ouro. É cada vez mais difícil sermos defraudados pelos brancos do Douro. Em qualquer altura do ano são vinhos que nos permitem reviver a descontração do tempo de férias, a lembrança de corpos dourados, e os prazeres das coisas frescas. No calor dos dias quentes que atravessamos são brancos capazes de nos rasgar um sorriso sincero. Assumidamente devem serem bebidos de forma descontraída, com pratos leves, ou até mesmo sem outra companhia que eles próprios e um amigo. Os reservas, e provamos um digno lote deles, são de outra tempera, amadeirados, profundos e recomendáveis mesmo na neve que recomenda pratos mais gordurosos de forno. Todos estes brancos são um cocktail de sensações. Cativantes e imperdíveis. Complexos, para gente que gosta de subtrair os véus da descoberta um por um. São inegavelmente vinhos de coração aberto. Não escondem o terroir e o ano em que nasceram, mas mostram com clareza a mestria de viticultores e enólogos. Desta colheita de 2012 não provamos nenhum que não tivesse já feito o necessário estágio em garrafa para poder ser aberto em pleno vigor. Desengane-se no entanto quem pense que estes são brancos para consumo rápido, vinhos que morrem com a chegada do inverno. Os brancos desta última safra dificilmente perderão apelo depois de um ou dois anos de garrafeira. É óbvio que na sua esmagadora maioria não são vinhos de guarda como os tintos, mais taninosos, amadeirados e alcoólicos, mas são vinhos que facilmente nos irão oferecer o verão por muito mais tempo. De recordar que em 2012 o Douro foi considerado o melhor destino vínico do mundo e estes brancos são embaixadores por mérito próprio desta que é a mais antiga região demarcada do mundo. 2012 é um ano de belíssimos brancos durienses. Deixe-se tentar. Realmente verá que vale a pena.•
Very fragrant and full of fruit, wrapped in elegant acidity, the white wines that the Douro has offered us in 2012 leave us anticipating the tasting pleasures. A nearly perfect year in the vineyard, which almost did without any phytosanitary treatments, was followed by a warm preharvest period that aided the natural concentration of grape. The result is wines full of character that delight us in sunny afternoons or in the long summer evenings. In two words – Golden White Wines. It is more and more difficult to be deceived by the white wines produced in the Douro region. At any point of the year these are wines that allow us to relive the relaxed feel of a vacation, are a reminder of sun-kissed bodies and the pleasure of fresh things. In the heat of the warm days we are living these are whites capable of bringing a smile to our face. They should be drunk in a relaxed way, paired with light courses, or even without any other company other than themselves and a friend. The reserve wines, and we tasted a lot of them, are different: wood profile, deep and advisable even in the cold weather that recommends fattier, oven-roasted courses. All these wines are a cocktail of sensations.
Captivating and not to be missed. Complex, for people who enjoy removing the veils of discovery one by one. They are certainly wines with an open heart. They do not hide the terroir and the year they were born in, but show clearly the skill of winegrowers and oenologists. From the 2012 harvest we did not taste a wine that had completed the necessary ageing in the bottle so it could be experience in its full vigour. However, those who think that these white wines are to be drunk now and that they can no longer be enjoyed with the arrival of winter are wrong. The white wines of this latest harvest will not lose their appeal after ageing for one or two years. Obviously most of them are not wines to be kept such as the red wines, more tannic, woody and alcoholic, but these are wines that will easily provide us with summer for a lot longer. One should bear in mind that in 2012 the Douro was considered the best wine destination in the world and these wines are ambassadors on their own merit for the oldest demarcated wine region in the world. 2012 was a year of beautiful white wines in the Douro. Let yourself be tempted. It will definitely be worth it.•
2012 é um ano de belíssimos brancos durienses. Deixe-se tentar. Realmente verá que vale a pena. 2012 was a year of beautiful white wines in the Douro. Let yourself be tempted. It will definitely be worth it.
ISSUE 57 • 059
BRANCOS DO DOURO
17,5 9,90€
17,0
ÁZEO DOC BRANCO 2012
13% vol.
DOURO
€ 12.50
ENÓLOGO OENOLOGIST JOÃO BRITO E CUNHA
esverdeados, cristalino.
COLOUR Crystal-clear, citrus colour with intense green tones.
AROMA Distinto; predominante em goiaba e flor de
citrinos, tangerina e toranja, tília e chá verde.
tem uma acidez crocante, belo vinho! Termina persistente e harmonioso
FLAVOUR Unctuous, preserving the aromatic profile, intense,
crisp acidity, beautiful wine! Persistent, harmonious finish.
COR Citrino intenso com abundantes tons esverdeados, cristalino.
COLOUR Crystal-clear, intense citrus colour with abundant green tones.
AROMA Intenso; notas predominantes em cidreira, flores brancas, tília, nuances de frutos tropicais. Intense; predominating notes of lemon balm, white flowers, linden, nuances of tropical fruits.
SABOR Muito bom, guloso, encorpado, com frescura
notória, conjunto bem integrado, termina persistente e elegante. FLAVOUR Very good, gluttonous, full-bodied, with noticeable freshness, well integrated set, persistent, elegant finish.
QUINTA NOVA N. SENHORA DO CARMO T. +351 227 475 400
QUINTA DE SÃO JOSÉ | JOÃO BRITO E CUNHA T. +351 934 041 413
17,0
17,5
13,5% vol.
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, GOUVEIO, RABIGATO, FERNÃO PIRES
Distinguished; predominating guava and citrus flower, tangerine and grapefruit, linden and green tea.
SABOR Untuoso, mantém o perfil aromático, intenso,
DOC BRANCO RESERVA 2012 DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST PEDRO PINA CABRAL
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, RABIGATO, GOUVEIO
COR Citrino com grande intensidade de tons
GRAINHA
21,00€
€ 6,99
MORGADIO DA CALÇADA DOC BRANCO RESERVA 2012
13% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST DIRK NIEPOORT
QUINTA DA REDE
CASTAS VARIETALS CODEGA, RABIGATO, VIOSINHO, ARINTO
DOC BRANCO RESERVA 2012
COR Citrino definido com tons esverdeados,
DOURO
13% vol. ENÓLOGO OENOLOGIST
OSVALDO AMADO
cristalino.
COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour with green tones. AROMA Boa intensidade; notas de pastelaria doce,
banana, frutos exóticos, flores de pétala branca e chá verde. Nice intensity; notes of sweet confectionery, banana, exotic fruits, white petal flowers and green tea.
CASTAS VARIETALS ARINTO, VIOSINHO, GOUVEIO
COR COLOUR Citrino com tons esverdeados, cristalino. Crystal-clear, citrus colour with green tones.
AROMA Intenso em notas de pastelaria doce, frutos frescos de polpa branca, folha de lima e nuances de maracujá. Intense notes of sweet confectionery, fresh white pulp fruit, lime leaves and nuances of passion fruit.
SABOR FLAVOUR Frutado, com frescura equilibrada, agradável volume de boca, envolvente e cativante, conjunto distinto que termina persistente e elegante. Fruity, with balanced freshness, pleasant mouth volume, engaging and captivating, distinguished set with persistent, elegant finish. QUINTA DA REDE SOC. AGRICOLA R. Conselheiro José Maria Alpoim, n.º 166 | Santa Cristina 5040-324 Mesão Frio T. +351 254 892 398 TM. +351 917 502 049 T./F. +351 254 667 284 info@quintadarede.pt
SABOR Frutado, com frescura equilibrada, bom
volume, tudo bem integrado, resulta num conjunto sedutor de final persistente. FLAVOUR Fruity, with balanced freshness, nice volume, everything well integrated, resulting in a seductive set with persistent finish. NIEPOORT | T. +351 223 777 770
17,0 11,90€
QUINTA DA CASA AMARELA DOC BRANCO RESERVA 2012 DOURO
13,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST GEAN-HUGUES GROS CASTAS VARIETALS VIOSINHO, RABIGATO, MALVASIA FINA
COR Citrino muito intenso com abundantes tons esverdeados, cristalino.
COLOUR Crystal-clear, very intense citrus colour with abundant green tones.
AROMA Intenso em notas de cidreira, casca de citrinos,
pastelaria doce e nuances de frutos tropicais. Intense in notes of lemon balm, citrus peel, sweet confectionery and nuances of tropical fruits.
SABOR Com frescura distinta, notório volume de
boca, frutado, elegante, um conjunto muito equilibrado que termina persistente e sedutor.
FLAVOUR With distinguished freshness, noticeable mouth volume, fruity, elegant, very balanced set with seductive, persistent finish.
QUINTA DA CASA AMARELA T. +351 254 666 200
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 060 • EDIÇÃO 57
DOURO WHITE WINES
16,8 17,0
€ 13,80
€ 4.30
REDOMA DOC BRANCO 2012
13% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST DIRK NIEPOORT
13% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST FRANCISCO MONTENEGRO
CASTAS VARIETALS RABIGATO, VIOSINHO, GOUVEIO cristalino.
COR Citrino com tons esverdeados, cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus colour with green tones. AROMA Frutado, discreto mas elegante, presença de pastelaria doce, tília, citrinos e frutos secos. Fruity, discrete, yet elegant, hints of sweet confectionery, linden, citrus and dried fruits. SABOR Todo um conjunto harmonioso, com todos os elementos bem interligados, acidez correta, envolvente, termina persistente e cativante. FLAVOUR A harmonious set, all elements well integrated, correct acidity, engaging, persistent, captivating finish. NIEPOORT | T. +351 223 777 770
€ 3.99
DOC BRANCO 2012
COR Citrino definido com ligeiros tons esverdeados,
CASTAS VARIETALS RABIGATO, CODEGA, VIOSINHO, ARINTO.
17,0
100 HECTARES
COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour with slight green tones.
AROMA Intenso em frutos de pomar frescos, alperce,
maçã, ameixa, e nuances de frutos citrinos. Intense in fresh orchard fruits, apricot, apple, plum and nuances of citrus fruit.
SABOR Equilibrado, com acidez refrescante, sedoso e
envolvente, mantém o perfil frutado, deixa um final persistente e promissor de grandes prazeres à mesa. FLAVOUR Balanced, with refreshing acidity, silky and engaging, preserving the fruity profile, persistent finish: It promises great pleasure at the table.
NATÁLIA NEUSA C. C. MIRANDA BRÁS T. +351 914 446 611
ALTANO DOC BRANCO 2012
12,5% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON
16,8
€ 5,00
FILOCO
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, MALVASIA FINA, MOSCATEL GALEGO
COR Citrino definido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour.
DOC BRANCO 2012 DOURO
14% vol.
AROMA Intenso em notas citrinas e toranja, maracujá,
notas florais, nuances de pastelaria doce. Intense in citrus and grapefruit notes, passion fruit, floral notes, nuances of sweet confectionery.
SABOR Elegante, sedoso, tem excelente acidez, fresco,
frutado, agora com alguma tropicalidade mais evidente, termina persistente. FLAVOUR Elegant, silky, excellent acidity, fresh, fruity, more noticeable tropicality, persistent finish.
SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
ENÓLOGO OENOLOGIST
MARTA MACEDO
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, MALVASIA FINA, RABIGATO
COR COLOUR Citrino com ligeiros tons esverdeados, cristalino. Crystal-clear, citrus colour with slight green tones.
AROMA
16,8 € 4.99
Floral intenso, a lembrar flores de primavera aliadas a notas frutadas mais discretas mas elegantes.
CASA DE CAMBRES DOC BRANCO RESERVA 2012 DOURO
13% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST OSVALDO AMADO CASTAS VARIETALS ARINTO, VIOSINHO, RABIGATO
COR Citrino com ligeiros tons esverdeados, cristalino.
COLOUR Crystal-clear, citrus colour with slight green tones. AROMA Intenso em frutos tropicais e exóticos, notas de
manga, alperce, papaia, ameixa, citrinos e flores. Intense in tropical and exotic fruits, notes of mango, apricot, papaya, plum, citrus and flowers.
SABOR Idem no aroma de boca, juntam-se notas
elegantes de baunilha, fresco, envolvente, termina persistente e harmonioso. FLAVOUR Preserves the same profile in the mouth, with some elegant notes of vanilla, fresh, engaging, persistent, harmonious finish.
Intense floral, reminding of spring flowers combined with discrete, yet elegant fruit notes.
SABOR FLAVOUR Sedoso, envolvente, tem uma acidez cativante, ligeiramente mineral, mantém o perfil e termina persistente e sedutor. Silky, engaging, captivating acidity, slightly mineral, preserving the profile with persistent, seductive finish. QUINTA DO FILOCO - SOCIEDADE VITÍCOLA FOZ DO TÁVORA LDA. R. Aquilino Ribeiro 5120-399 Tabuaço Portugal T/F. +351 254 782 024 marta.macedo@foztavora.pt
QUINTA DA REDE SOC. AGRICOLA T. +351 254 667 284
BEBER JÁ DRINK NOW
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BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 061
PROVA TEMÁTICA
16,7 € 8.00
BONS ARES DOC BRANCO 2012
13,5% vol.
DOURO
16,5 € 3.99
ENÓLOGO OENOLOGIST JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA
papaia e frutos exóticos, nuances de chá verde e flores brancas. Intense; with noticeable notes of mango, papaya and exotic fruits, nuances of green tea and white flowers.
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, RABIGATO, VERDELHO, ARINTO MOSCATEL cristalino.
COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour with slight green tones
AROMA Boa intensidade, frutado, notas de citrinos e
frutos exóticos, com evidentes notas florais. Nice intensity, fruity, notes of citrus and exotic fruits, noticeable floral notes.
SABOR Fresco, com boa acidez, frutado, com agradável
volume, vivo e atrativo, deixa um final persistente e harmonioso.
FLAVOUR Fresh, with nice acidity, fruity, with pleasant volume, lively and attractive, persistent, harmonious finish.
RAMOS PINTO – VINHOS T. +351 223 707 000
€9.00
SABOR Com bom corpo e volume, envolvente, muito
frutado, com boa acidez, fresco e cativante, termina persistente. FLAVOUR With nice body and volume, engaging, very fruity, beautiful acidity, fresh and captivating, persistent finish.
DUORUM – VINHOS | T. +351 268 339 910
DUAS QUINTAS DOC BRANCO 2012 DOURO
13,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA, TERESA AMEZTY
16,5 € 7.00
límpido.
AROMA Intenso; destacam-se as notas de frutos de pomar como a pera, tangerina e até sugestões de melão e meloa. Intense; notes of orchard fruit such as pear, tangerine and even hints of melon and cantaloupe standing out. SABOR Vivo, com acidez refrescante, mantém o perfil
frutado aliado a flores brancas, tem bom corpo e volume e deixa um final persistente e cativante. FLAVOUR Lively, with refreshing acidity, preserving the fruity profile combined with white flowers, nice body and volume, persistent, captivating finish.
DOURO
13,0% vol.
COR Citrina definida com tons esverdeados, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour with green tones.
AROMA Discreto mas elegante; notas de maracujá e
frutos citrinos, ligeiro floral e chá de tília. Discrete, yet elegant; notes of passion fruit and citrus fruit, slight floral and linden tea.
SABOR Vivo, com boa acidez, bom volume, frutado,
a toranja mais presente, termina persistente e sedutor. FLAVOUR Lively, nice acidity, nice volume, fruity, more noticeable grapefruit, persistent, seductive finish. ALTA PONTUAÇÃO – VITIVINICOLA E COMÉRCIO DE VINHOS T. +351 933 482 596
RAMOS PINTO – VINHOS | T. +351 223 707 000
€ 8.00
DOC BRANCO 2012
CASTAS VARIETALS MALVASIA FINA, RABIGATO, GOUVEIO REAL, VIOSINHO
COR Amarelo pálido, com ligeiros tons esverdeados, COLOUR Clear, pale yellow colour with slight green tones.
ALTA PONTUAÇÃO
ENÓLOGO OENOLOGIST JORGE COUTINHO, RUI COUTINHO
CASTAS VARIETALS RABIGATO, VIOSINHO, ARINTO
16,7
13,0% vol.
DOURO
COR Citrina definida com ligeiros tons esverdeados,
AROMA Intenso; com notas evidentes de manga,
16,7
DOC BRANCO 2012 ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ MARIA SOARES FRANCO
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, RABIGATO, SAUVIGNON
COR Citrina definida, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour.
TONS DE DUORUM
VAN ZELLERS DOC BRANCO 2012 DOURO
13,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CRISTIANO VAN ZELLER, SANDRA TAVARES DA SILVA, JOANA PINHÃO CASTAS VARIETALS VIOSINHO, RABIGATO, CODEGA, GOUVEIO
COR Citrino intenso com abundantes tons esverdeados, cristalino.
COLOUR Crystal-clear, intense citrus colour with abundant green tones.
AROMA Agradável harmonização das notas de frutos
de polpa branca com as notas provenientes do estágio em madeira, nuances exóticas. Pleasant combination of notes of white pulp fruits and notes from the wood ageing, exotic nuances.
SABOR Envolvente, tem excelente acidez e grande
aptidão gastronómica, a madeira muito bem casada com a fruta, encorpado, termina persistente. FLAVOUR Engaging, excellent acidity and great gastronomic profile, wood well matched with the wood, fullbodied, persistent finish. QUINTA VALE D. MARIA | T. +351 223 744 320
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
16,5 €2.99
CASTELLO D’ALBA DOC BRANCO 2012 DOURO
12,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST RUI REBOREDO MADEIRA CASTAS VARIETALS CODEGA DO LARINHO, RABIGATO, VIOSINHO
COR Citrino definido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour. AROMA Intenso em notas frutadas, fresco, com flores
brancas e campestres a conferir elegância. Intense in fruit notes, fresh, with white and wild flowers imparting elegance.
SABOR Vivo, equilibrado, cativante pelo conjunto bem
conseguido, termina persistente e sedutor. Tem uma excelente relação qualidade/preço! FLAVOUR Lively, balanced, captivating due to the beautiful set, persistent, seductive finish. Excellent quality/price ratio!
VDS – VINHOS DOURO SUPERIOR T. +351 220 160 541
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 062 • EDIÇÃO 57
BRANCOS D’OURO
16,5 € 5.15
RIO PEQUENO DOC BRANCO 2012
13% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST SÉRGIO ALVES
16,5 € 4,07
COR Citrino atenuado com ligeiros tons green tones.
secos, frutos citrinos, tília e margaridas.
Intense in fruit notes, nuances of nuts, citrus fruits, linden and daisies.
COR Esverdeado intenso, cristalino. COLOUR Crystal-clear, intense greenish colour. AROMA Predominante em notas de pastelaria doce, frutos tropicais muito maduros, algum vegetal, flores brancas. Predominating in notes of sweet confectionery, ripe tropical fruits, some vegetal, white flowers.
SABOR Bom corpo, acidez correta, fresco, equilibrado,
frutado intenso, deixa um final de boca elegante e harmonioso.
SABOR Frutado, com frescura muito crocante, elegante e de final persistente.
FLAVOUR Nice body, correct acidity, fresh, balanced, intense fruity, elegant, harmonious finish.
FLAVOUR Fruity, crisp freshness, elegant and persistent finish.
SÉRGIO MANUEL FERREIRA ALVES T. +351 967 067 066
16,5 € 6,50
ADEGA DE VILA REAL T. +351 259 330 500
APEGADAS DOC BRANCO 2012
13,0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST RUI CUNHA
16,0 € 6.00
COR Citrino, com tons esverdeados, cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus colour with green tones. AROMA Com notas predominantes em pastelaria doce,
lima, flor de citrinos e frutos secos. Predominating notes of sweet confectionery, lime, citrus flower and nuts.
SABOR Idem no aroma de boca, com frescura
moderada, equilibrado, elegante, termina persistente e harmonioso. FLAVOUR Preserving the same profile in the mouth, moderate freshness, balanced, elegant, persistent, harmonious finish.
QUINTA DAS APEGADAS – SOC. AGRICOLA T. +351 254 899 438
€ 7,00
DOC BRANCO 2012
13,0% vol.
DOURO
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, GOUVEIO REAL, RABIGATO, MALVASIA FINA
COR Citrino definido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour. AROMA Notas de frutos tropicais e exóticos, com
nuances de citrinos e flores brancas. Notes of tropical and exotic fruits, nuances of citrus fruit and white flowers.
SABOR Refrescante, equilibrado, resulta num conjunto
frutado intenso e atrativo para acompanhar uma refeição ou uma simples conversa, termina longo e harmonioso. FLAVOUR Refreshing, balanced, resulting in a intense fruity and attractive profile to accompany a meal or a simple conversation, long, harmonious finish ROZÈS | T. +351 223 771 680
PORTAL DOC BRANCO 2012
13,5% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST PAULO COUTINHO
16,0 € 4.49
CASTAS VARIETALS VERDELHO, SAUVIGNON BLANC
COR Citrino definido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour. AROMA Bom perfil, com notas predominantes em
pastelaria doce, flor de tília e rosas brancas, frutos de pomar e ligeiros frutos secos. Nice profile, predominating notes of sweet confectionery, linden and white roses, orchard fruits and hint of nuts.
SABOR Fresco, jovem e cativante, com boa acidez,
frutado e floral, bom corpo e volumoso, termina longo e harmonioso. FLAVOUR Fresh, young and captivating, with nice acidity, fruity and floral, nice body and volume, long, harmonious finish.
QUINTA DO PORTAL | T. +351 259 937 000
BEBER JÁ DRINK NOW
TERRAS DO GRIFO
ENÓLOGO OENOLOGIST LUCIANO MADUREIRA, MANUEL HENRIQUE SILVA
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, RABIGATO, MALVASIA FINA, GOUVEIO
16,5
12,0% vol.
DOURO
CASTAS VARIETALS RABIGATO, VIOSINHO, FERNÃO PIRES
esverdeados, cristalino.
AROMA Intenso em nota frutadas, nuances de frutos
DOC BRANCO 2012 ENÓLOGO OENOLOGIST RUI REBOREDO MADEIRA, LUIS CORTINHAS
CASTAS VARIETALS GOUVEIO, VIOSINHO, RABIGATO
COLOUR Crystal-clear, softened citrus colour with slight
ADEGA VILA REAL VINHAS DOS ALTOS
GUARDAR TO KEEP
AVELEDA DOC BRANCO 2012 DOURO
12,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST MANUEL SOARES CASTAS VARIETALS GOUVEIO, MALVASIA, MOSCATEL.
COR Citrino com ligeiros tons esverdeados, cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus colour with slight green tones. AROMA Intenso em notas frutadas, com destaque para
frutos tropicais e citrinos, ligeiras nuances de flores brancas. Intense in fruit notes, in particular tropical and citrus fruit, slight nuances of white flowers.
SABOR Fresco e harmonioso, tem bom corpo, mantém o perfil frutado e termina persistente.
FLAVOUR Fresh and harmonious, nice body, preserving the fruity profile, persistent finish.
AVELEDA T. +351 255 718 200
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 063
BRANCOS DO DOURO
16,0 € 3.49
16,0
COROA D’OURO DOC BRANCO 2012
€ 2,77
13,0% vol.
DOURO
COR Citrino definido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour.
COR Citrino definido, cristalino. COLOUR Crystal-clear, defined citrus colour. AROMA Intenso em notas de frutos de pomar, com
destaque para maçã e ameixa, toque de tropicalidade, nuances florais. Intense in notes of orchard fruit, in particular apple and plum, hint of tropicality, floral nuances.
Intense in fruit and floral notes. SABOR Boa acidez, bom corpo, é um vinho com
potencial gastronómico, equilibrado, deixa um final longo e harmonioso. FLAVOUR Nice acidity, nice body, it is a wine with gastronomic potential, balanced, long, harmonious finish. MANOEL D. POÇAS JUNIOR - VINHOS T. +351 223 771 070
€ 11,55
13,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST DIRK NIEPOORT CASTAS VARIETALS CODEGA, RABIGATO, VIOZINHO.
COR Amarelo claro, cristalino. COLOUR Crystal-clear, light yellow colour. AROMA Intensas notas de frutos de polpa branca, subtil floral.
Intense notes of white pulp fruit, subtle floral.
SABOR Envolvente, mantém o perfil, suave
tropicalidade, acidez correta, equilibrado, termina longo.
FLAVOUR Engaging, preserving the profile, soft tropicality, correct acidity, balanced, long finish.
NIEPOORT | T. +351 223 777 770
15.0 - 16.4 | Bom Good Vinho bem estruturado, elegante e harmonioso. Well-structured, elegant and harmonious wine.
13.0 - 14.9 | Médio Average Vinho bem elaborado, correto e equilibrado. Well-made, correct and balanced wine. 064 • EDIÇÃO 57
com flores de pétala branca, conjunto equilibrado, com boa acidez, bom corpo e volume, termina longo e harmonioso. FLAVOUR More noticeable citrus fruit combined with white petal flowers, balanced set, nice acidity, nice body and volume, long, harmonious finish.
ADEGA DE VILA REAL | T. +351 259 330 500
€ 4.50
DOC BRANCO 2012
Outros vinhos provados Other wines tasted
SABOR Os frutos citrinos mais evidente, combinados
16,0
MORGADIO DA CALÇADA DOURO
12,5% vol.
CASTAS VARIETALS VIOSINHO, FERNÃO PIRES, MALVASIA FINA
AROMA Intenso em notas frutadas e florais.
16,0
DOC BRANCO RESERVA 2012 DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST RUI REBOREDO MADEIRA, LUIS CORTINHAS
ENÓLOGO OENOLOGIST JORGE MANUEL PINTÃO, LUIS RODRIGUES CASTAS VARIETALS MALVASIA FINA, CODEGA, RABIGATO, VIOSINHO, MOSCATEL
ADEGA DE VILA REAL
QUINTA DO CARQUEIJAL DOC BRANCO 2012 DOURO
CASTAS VARIETALS MALVASIA FINA, CERCEAL, FERNÃO PIRES
COR Amarelo citrino, cristalino. COLOUR Crystal-clear, citrus yellow colour. AROMA Intenso em notas de flor de tília, chá verde, frutos citrinos, flores brancas. Intense in notes of linden flower, green tea, citrus fruit, white flowers.
SABOR Equilibrado, com boa acidez, mantém o perfil
aromático, tem bom corpo e volume, termina seco e elegante. FLAVOUR Balanced, nice acidity, preserving the aromatic profile, nice body and volume, dry, elegant finish.
SOC. AGRIC. QUINTA SEARA D’ORDENS T. +351 254 906 415
15.8 QUINTA SEARA D’ORDENS
15.0 GRAMBEIRA
15.8 POMARES – MOSCATEL GALEGO
15.0 RUFO
15.8 BORGES QUINTA DA SOALHEIRA
15.0 PORTAL
15.8 FAVAIOS
15.0 LELLO
15.8 DIÁLOGO
15.0 DALVA
15.5 BURMESTER
15.0 BAJANCAS
15.5 M.C. MARIA DO CÉU
15.0 POMARES
15.5 PLANALTO
15.0 PEDRO MILANOS
15.5 ADEGA VILA REAL
15.0 MURAL
15.5 CALHEIROS CRUZ MEMÓRIAS 15.5 CALÇOS DA TANHA 15.5 AIDA MARIA 15.5 CONTOS DA TERRA 15.5 QUINTA DO MONTE TRAVESSO 15.5 KOPKE 15.0 QUINTA E VALES
12,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST LUIS SOARES DUARTE
ISSUE 57 • 065
PROVA TEMÁTICA
VINTAGE 2011
VINTAGE 2011 > texto text Carina Silva > tradução translation Joana Morais Almeida > fotografia photography D.R.
2011 foi uma ano climaticamente perfeito no Douro. 2011 was a perfect year in the Douro as far as weather was concerned. Um inverno e uma primavera secos, sem chuva, mas com temperaturas amenas, uma chuvada preciosa no princípio de agosto, com este mês a debitar muito calor, que a vinha gosta, no início de setembro mais umas gotas de água, suficientes para espevitar as uvas e aí estava a vindima com uvas fantásticas, cheias de equilíbrio, sãs, no ponto de maturação. O resultado, dois anos mais tarde, ou seja, agora, em 2013, é uma declaração de ano Vintage feita solenemente pelo IVDP, com Vinhos do Porto de altíssima qualidade. Na verdade, parece que este Vintage 2011 poderá ser um dos melhores de sempre, podendo mesmo vir a superar o 2007, o que é difícil, tal a sua qualidade. Agora que os vinhos já foram todos provados e estão a ser engarrafados, os próximos meses vão, certamente, confirmar o patamar superior onde estes Vintage deverão ser guardados. O próximo inverno vai ser atravessado na companhia destes vinhos excepcionais, poderosos, cheios de cor, elegantes e surpreendentes. Precisam de repousar algum tempo em garrafa, mas vão dar aos apreciadores muitos momentos de prazer, nos próximos meses e daqui a muitos anos, para quem tiver o privilégio de os poder provar então. Deixamos, nas próximas páginas, as notas de prova de todos os exemplares que chegaram para apreciação do painel de provadores da revista Paixão pelo Vinho. Faça as suas escolhas e beba-os desde já, ou guarde-os mais alguns anos, não se irá arrepender!•
066 • EDIÇÃO 57
A dry Winter and Spring, rainless, but with mild temperatures, precious rainfall in the beginning of August, a very hot month, which the vines enjoy, some more rain in the beginning of September, just enough to perk up the grapes and then it was time for the harvest with fantastic, full of balance, healthy, mature grapes. The result, two years later, i.e., now, in 2013, is a Vintage, solemnly announced by The Douro and Port Wine Institute (IVDP), with high quality Port Wines. In fact, it seems this Vintage 2011 may be one of the best vintages ever, maybe able to even surpass the 2007, which should be difficult given its quality. Now that the wines have all been tasted and are being bottled, the next few months will certainly confirm the superior level where these Vintage wines should be kept. Next winter will be spent in the company of these exceptional, powerful, full of colour, elegant and surprising wines. They need to rest some time in the bottle, but they will provide wine lovers with plenty of moments of pleasure, in the next few months and in many years from now, to those who have the privilege of tasting them then. We leave you, in the next few pages, with the tasting notes of all the samples that were sent to us to be rated by the tasting panel of the Wine Passion magazine. Make your choices and drink them now or keep them for a few years - you will not regret it!•
PORTO VINTAGE 2011
19,0 € 45.00
18,5
BURMESTER PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO
20,0% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON, BRUNO PRATS, LUIS COELHO
CASTAS VARIETALS S/INF
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA FRANCISCA, SOUSÃO
límpido.
COLOUR Clear, intense ruby colour with violet tones. AROMA Complexo e pujante; as notas florais em grande destaque, violetas e esteva.
Complex and powerful; floral notes standing out, violets and cistus.
SABOR Um vinho deste calibre não precisa de grandes descrições, é excelente em todos os aspectos, os taninos são de grande superioridade, aliados a uma frescura ímpar, com um final magnifico.
FLAVOUR A wine of this caliber does not need a long
description; it is excellent in every aspect, excellent tannins combined with unique freshness, magnificent finish.
SOGEVINUS | T. +351 223 746 660
€ 65.00
PORTO VINTAGE 2011
ENÓLOGO OENOLOGIST PEDRO SÁ
COR Rubi muito intenso, com tons violáceos,
18,5
€ 45.00
QUINTA DE RORIZ
COR Vermelho intenso com tons violeta, escuro, opaco. COLOUR Opaque, dark intense red colour with violet tones. AROMA Muito elegante; com notas florais, ligeiro
citrino, frutos pretos maduros, muito fresco e apimentado. Very elegant; with floral notes, slight citrus, ripe black fruits, very fresh and spicy.
SABOR Excelente volume, taninos muito suaves, bela
acidez, carnudo, com especiarias, figos e ligeiro toque de chocolate, complexo, deixando um final interminável. Grande vinho! FLAVOUR Excellent volume, smooth tannins, beautiful acidity, meaty, hint of spices, figs and slight touch of chocolate, complex, endless finish. Great wine!
SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
QUINTA DO VESUVIO PORTO VINTAGE 2011 DOURO
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON, MÁRIO NATÁRIO CASTAS VARIETALS TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL, TINTA BARROCA, TINTA AMARELA
18,5
PORTO VINTAGE 2011
COR Opaco com nuances violáceas. COLOUR Opaque with violet nuances.
DOURO
20,0% vol.
AROMA Exuberante; com destaque para as notas de
violetas, morangos silvestres e ligeiro toque de citrinos. Muito elegante. Exuberant; notes of violet, wild strawberries and slight touch of citrus standing out. Very elegant.
SABOR De grande untuosidade, complexo, com
excelente frescura e taninos de grande qualidade, a fruta mais evidente, equilibrado, termina persistente e sedutor. FLAVOUR Great unctuosity, complex, with excellent freshness and great quality tannins, more noticeable fruit, balanced, persistent, seductive finish. SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
18,5 € 70.00
ENÓLOGO OENOLOGIST
JOÃO BRITO E CUNHA
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, SOUSÃO
COR COLOUR Vermelho retinto, escuro e opaco. Opaque, dark red colour.
AROMA Floral intenso, frutado com destaque para os frutos do bosque e pretos, notas de cacau, especiarias e fumo. Muito harmonioso e complexo.
DUORUM PORTO VINTAGE 2011 DOURO
€ 32,50
S.J. – QUINTA DE SÃO JOSÉ
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ MARIA SOARES FRANCO CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ
COR Opaco, de grande intensidade, com nuances violáceas.
COLOUR Opaque, of great intensity, with violet nuances. AROMA Persistente e exuberante; notas florais, mirtilos,
cereja muito madura, compota. Persistent and exuberant; floral notes, blueberries, ripe cherry, jam.
SABOR Untuoso, macio, envolvente, excelente
frescura, taninos intensos que lhe conferem longevidade, mantém o perfil aromático, termina persistente e muito elegante. FLAVOUR Unctuous, soft, engaging, excellent freshness, intense tannins imparting longevity to the wine, preserving the aromatic profile, persistent, very elegant finish.
Intense floral profile, fruit, in particular wild and black fruits, notes of cocoa, spices and smoke. Very harmonious and complex.
SABOR FLAVOUR Tem taninos seguros e redondos, boa frescura, fruta intensa e rica, chocolate preto, excelente volume, deixa um final potente. Secure, round tannins, nice freshness, intense, rich fruit, dark chocolate, excellent volume, powerful finish. QUINTA DE SÃO JOSÉ T. +351 254 422 017 | +351 934 041 413 | +351 936 500 180 joaobritoecunha@quintasjose.com sofiaprazeres@quintasjose.com www.quintasjose.com www.facebook.com/QtaS.Jose
DUORUM VINHOS | T. +351 268 339 910
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 067
PORTO VINTAGE 2011
18,3 € 39,90
18,0
CÁLEM
€ 70.00
PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST PEDRO SÁ CASTAS VARIETALS S/INF
20,0% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON, JOÃO PEDRO RAMALHO
COR Rubi muito intenso, com nuances violáceas, límpido.
COLOUR Clear, intense ruby colour with violet nuances.
AROMA Rico, pleno de juventude; fruta preta fresca, floral, especiarias e baunilha em destaque. Rich, full of youth, fresh black fruit, floral, spices, vanilla standing out.
SABOR Saboroso, guloso, com taninos macios,
frutado, amoras, ameixas, bagas pretas, ótima acidez, notas de tabaco e pimenta, termina prolongado e sedutor. FLAVOUR Full of flavour, gluttonous, with smooth tannins, fruity, mulberries, plums, black berries, excellent acidity, notes of tobacco and pepper, long, seductive finish.
SOGEVINUS | T. +351 223 746 660
€ 70.00
PORTO VINTAGE 2011
CASTAS VARIETALS TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL, SOUSÃO
COR Rubi intenso, retinto. COLOUR Dark, intense ruby colour.
18,0
DOW’S
AROMA Concentrado, complexo e envolvente. Concentrated, complex and engaging.
SABOR Com frescura notória, taninos envolventes,
distinto e muito elegante, untuoso e guloso, termina muito persistente e promete longa vida.
FLAVOUR With noticeable freshness, engaging tannins,
distinguished and very elegant, unctuous and gluttonous, persistent finish, promising to last for many years.
SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
GRAHAM’S PORTO VINTAGE 2011 DOURO
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON, HENRY SHOTTON CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, SOUSÃO
COR Vermelho muito intenso, retinto, opaco. COLOUR Opaque, dark, very intense red colour. AROMA Exuberante; intenso em frutos pretos muito
maduros, notas de pastelaria, chá, floral, suave fumo. Exuberant; intense in ripe black fruits, notes of confectionery, tea, floral, soft smoke.
SABOR Acidez vibrante, muito elegante, fruta sedutora,
belo volume, taninos sedosos, complexo, termina prolongado e cativante. FLAVOUR Vibrant acidity, very elegant, seductive fruit, nice volume, silky tannins, complex, long, captivating finish.
SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
18,0
€ 32,00
QUINTA DO PÉGO PORTO VINTAGE 2011 DOURO
20,0% vol. ENÓLOGO OENOLOGIST
MANUEL HENRIQUE, WOUTER PIENAAR
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTO CÃO, TINTA RORIZ
COR COLOUR Rubi definido, límpido. Clear, defined ruby colour.
AROMA
18,0 € 30.00
Intenso em compota de morango e geleia de frutos vermelhos, elegantes nuances florais, toque de pinho.
VIEIRA DE SOUSA PORTO VINTAGE 2011 DOURO
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST LUÍSA BORGES CASTAS VARIETALS S/INF
COR Rubi muito intenso, denso. COLOUR Dense, very intense ruby colour. AROMA Abundantes notas de mirtilos e flores de pétala escura, nuances de geleia de frutos vermelhos, elegante. Abundant notes of blueberries and dark petal flowers, nuances of red fruit jelly, elegant.
SABOR Distinto, frutado, untuoso, pujante e bem
estruturado, com taninos firmes mas macios, excelente acidez, promete! Termina persistente e harmonioso. FLAVOUR Distinguished, fruity, unctuous, powerful and wellstructured, with firm, yet smooth tannins, excellent acidity, promising! Persistent, harmonious finish.
Intense in strawberry jam and red fruit jelly, elegant floral nuances, touch of pine.
SABOR FLAVOUR Macio, envolvente, frutado, com frescura cativante, taninos sedosos mas firmes, equilibrado. Termina prolongado e promissor. Soft, engaging, fruity, with captivating freshness, silky, yet firm tannins, balanced. Long, promising finish. QUINTA DO PÉGO Valença do Douro T. +351 254 730 070 | +351 963 452 986 info@quintadopego.com www.quintadopego.com www.facebook.com/quintadopego
SOCIEDADE RONCÃO PEQUENO | T. +351 259 938 126
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 068 • EDIÇÃO 57
PORTO VINTAGE 2011
17,5 € 50.00
17,5
RAMOS PINTO PORTO VINTAGE 2011
19,5% vol.
DOURO
€ 52.00
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, SOUSÃO, TINTA BARROCA
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, SOUSÃO
COR Rubi intenso, retinto. COLOUR Dark, intense ruby colour.
ginjas, framboesas, mirtilos), flores, chocolate e baunilha. Intense in jammy fruit (strawberries, morello cherries, raspberries, blueberries), flowers, chocolate and vanilla.
SABOR Gordo, com bela acidez, taninos firmes mas
macios, mantém o perfil aromático, deixa um final ligeiramente especiado, cativante e prolongado.
FLAVOUR Fat, beautiful acidity, firm, yet smooth tannins, preserving the aromatic profile, slightly spicy, captivating, long finish.
AROMA Predominam as notas vegetais e florais, baunilha, frutos pretos maduros e fumo. Vegetal and floral notes predominating, vanilla, ripe black fruits and smoke.
SABOR Intenso, tem boa acidez e frescura, muito
frutado, com elegantes notas especiadas, algum chocolate, taninos seguros e aveludados, final persistente. FLAVOUR Intense, nice acidity and freshness, very fruity, with elegant spicy notes, some chocolate, secure, velvety tannins, persistent finish.
SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
RAMOS PINTO | T. +351 223 707 000
17,7
QUINTA DO GRIFO PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST MANUEL HENRIQUE SILVA
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST PEDRO SÁ
AROMA Cativante; fruta preta compotada, notas de
AROMA Intenso em notas de ameixa preta, amoras,
deixa nuances apimentadas, agradável. Intense in notes of black plum, mulberries, pepper nuances, pleasant.
SABOR Redondo mas com taninos seguros, muito
elegante, com notas de chocolate preto, algum fumo, acidez vibrante, pimenta, termina persistente. FLAVOUR Round, yet with secure tannins, very elegant, notes of dark chocolate, some smoke, vibrant acidity, pepper, persistent finish. ROZÈS | T. +351 223 771 680
canela, flores e baunilha estão em destaque. Captivating; jammy black fruit, notes of cinnamon, flowers and vanilla standing out.
SABOR Bela acidez, taninos redondos, algumas notas
de especiarias, chocolate preto, sobressaem as notas de amoras, equilibrado, a deixar um final harmonioso e persistente. FLAVOUR Beautiful acidity, round tannins, some notes of spices, dark chocolate, notes of mulberries standing out, balanced, harmonious, persistent finish. SOGEVINUS | T. +351 223 746 660
17,5
QUINTA DO SAGRADO PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ MARIA CALÉM CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTO CÃO, SOUSÃO
COR Retinto com orla rubi. COLOUR Very dark with ruby rim. AROMA Intenso em notas florais, frutos pretos muito maduros, chocolate preto, apimentado. Intense in floral notes, ripe black fruits, dark chocolate, pepper.
SABOR Tem bom volume, boa acidez, taninos com
garra mas sedosos, final prolongado com notas de chocolate negro e pimenta rosa. FLAVOUR Nice volume, nice acidity, fierce, yet silky tannins, long finish with notes of dark chocolate and pink pepper.
QUINTA DO SAGRADO - VINHOS T. +351 222 004 867
BEBER JÁ DRINK NOW
PORTO VINTAGE 2011 DOURO
COR Vermelho escuro, retinto, denso COLOUR Dense, dark red colour.
COR Rubi intenso com tons violeta. COLOUR Intense ruby colour with violet tones.
€ 50.00
€ 41.00
BARROS
CASTAS VARIETALS S/INF
CASTAS VARIETALS S/INF
17,5
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON, RICARDO CARVALHO
AROMA Intenso em fruta compotada (morangos,
€ 34.00
PORTO VINTAGE 2011 DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST JOÃO NICOLAU DE ALMEIDA, ANA ROSAS
COR Rubi intenso, denso. COLOUR Dense, intense ruby colour.
17,5
COCKBURN’S
GUARDAR TO KEEP
€ 44.00
KOPKE PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGISTPEDRO SÁ CASTAS VARIETALS S/INF
COR Vermelho intenso, carregado, com tons violeta. COLOUR Dark, intense red colour eith violet tones. AROMA Frutos pretos a dominar, ameixa, mirtilos, notas
de cacau, café, baunilha, especiarias. Muito bom! Predominating black fruits, plum, blueberry, notes of cocoa, coffee, vanilla, spices. Very good!
SABOR Volumoso, com taninos redondos, apimentado,
ligeiras notas de verniz, fruta preta intensa, fresco, com bela acidez a equilibrar o conjunto, final harmonioso e persistente. FLAVOUR Voluminous, with round tannins, pepper, slight notes of varnish, intense black fruit, fresh, with beautiful acidity balancing out the set, harmonious, persistent finish.
SOGEVINUS | T. +351 223 746 660
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 069
PORTO VINTAGE 2011
17,5 € 77.00
17,0
FONSECA PORTO VINTAGE 2011 DOURO
€ 50.00
20,0% vol.
COR Rubi com ligeiros tons violáceos, denso. COLOUR Dense, ruby colour with slight violet tones. AROMA Intenso em notas de verniz e especiarias, frutos
pretos maduros, chocolate preto, suave baunilha. Elegante. Intense in notes of varnish and spices, ripe black fruits, dark chocolate, soft vanilla. Elegante.
SABOR Envolvente, intenso, com pimentas, taninos
redondos e firmes, acidez perfeita, com personalidade e vigor, fruta bem integrada, final persistente e duradouro. FLAVOUR Engaging, intense, with pepper, round, firm tannins, perfect acidity, with character and vigour, well integrated fruit, persistent, lasting finish.
QUINTA VALE D.MARIA PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CRISTIANO VAN ZELLER SANDRA TAVARES DA SILVA / JOANA PINHÃO
denso.
COLOUR Dense, intense red colour with slight violet tones. AROMA Intenso em frutos pretos bem maduros, mirtilos, amoras, cerejas, subtil floral e especiarias. Intense in ripe black fruits, blueberries, mulberries, cherries, subtle floral and spices.
SABOR Envolvente, untuoso, frutado, nuances de
chocolate, com taninos sedosos e acidez a equilibrar o conjunto, notas de pimenta e um final persistente. FLAVOUR Engaging, unctuous, fruity, nuances of chocolate, with silky tannins and acidity balancing out the set, notes of pepper and persistent finish. VINOQUEL – VINHOS OSCAR QUEVEDO T. +351 964 494 115
17,0 € 45.00
COR Vermelho escuro, retinto, denso. COLOUR Dense, dark red colour.
SABOR Boa frescura, redondo, com bom volume, taninos
intensos, notas de cacau e derivados, ligeiramente apimentado, termina persistente. FLAVOUR Nice freshness, round, with nice volume, intense tannins, notes of cocoa and cocoa derivates, slight pepper, persistent finish.
20,0% vol.
AROMA Notas florais, frutos vermelhos compotados, tosta suave, ligeiro fumo. Floral notes, jammy red fruits, soft toast, slight smoke.
SABOR Bem estruturado, muito especiado, mantém a
fruta madura, taninos firmes, acidez correta, termina persistente e promissor. FLAVOUR Well structured, very spicy, preserving the ripe fruit, firm tannins, correct acidity, persistent, promising finish.
QUINTA DA CASA AMARELA | T. +351 254 666 200
17,0
ROZÈS
€ 55.00
PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST MANUEL HENRIQUE SILVA
WARRE’S PORTO VINTAGE 2011 DOURO
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST CHARLES SYMINGTON CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA
COR Rubi intenso, límpido. COLOUR Clear, intense ruby colour.
CASTAS VARIETALS S/INF
COR Rubi intenso, denso. COLOUR Dense, intense ruby colour.
AROMA Fruta distinta com notas florais (violetas) à
AROMA Fresco, floral, urze, esteva, com notas de frutos do bosque, cassis, mirtilos, chocolate; elegante. Fresh, floral, heather, cistus, notes of wild fruits, black currant, blueberries, chocolate; elegant.
SABOR Intenso, especiado, noz moscada, frutos pretos,
tosta de qualidade, taninos redondos e seguros, excelente acidez, termina persistente e promissor. FLAVOUR Intense, spicy, nutmeg, black fruits, good toast, round, secure tannins, excellent acidity, persistent, promising finish.
ROZÈS | T. +351 223 771 680
BEBER JÁ DRINK NOW
DOURO
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA
QUINTA VALE D. MARIA | T. +351 223 744 320
DOURO
PORTO VINTAGE 2011
COR Rubi intenso, escuro. COLOUR Dark, intense ruby colour.
AROMA Intense wild fruit, slight pepper imparting complexity, floral nuances, subtle Indian ink. Elegant. Elegant, intense in notes of ripe black and wild fruits, spices and gentle toast.
€ 31.00
QUINTA DA CASA AMARELA
ENÓLOGO OENOLOGIST JEAN – HUGUES GROS
CASTAS VARIETALS T. FRANCA, T. NACIONAL, TINTA RORIZ, TINTA BARROCA, RUFETE, TINTA AMARELA, TINTA FRANCISCA, SOUSÃO
17,0
20,0% vol.
COR Vermelho intenso com ligeiros tons violáceos,
QUINTA AND VINEYARD BOTTLERS – VINHOS T. +351 223 742 800
DOURO
DOURO
CASTAS VARIETALS T. NACIONAL, T. FRANCA, TINTA RORIZ, TINTO CÃO, TINTA BARROCA
CASTAS VARIETALS S/INF
€ 45.00
PORTO VINTAGE 2011 ENÓLOGO OENOLOGIST CLAUDIA QUEVEDO
ENÓLOGO OENOLOGIST DAVID GUIMARAENS
17,5
QUEVEDO
GUARDAR TO KEEP
mistura, intenso, ligeiro pinho.
Distinguished fruit combined with floral notes (violets), intense, slight pine.
SABOR Frutado, untuoso, rico, muito equilibrado e
bem estruturado, bela acidez e taninos macios, termina persistente e ligeiramente apimentado.
FLAVOUR Fruity, unctuous, rich, very balanced and well structured, nice acidity and smooth tannins, persistent, slightly spicy finish.
SYMINGTON FAMILY ESTATES T. +351 223 776 316
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 070 • EDIÇÃO 57
PORTO VINTAGE 2011
17,0
€ 68,31
16,8
NIEPOORT BIOMA
€ 24.50
PORTO VINTAGE 2011
ENÓLOGO OENOLOGIST DIRK NIEPOORT CASTAS VARIETALS S/INF
COR Rubi muito intenso, com tons violáceos,
límpido. COLOUR Clear, intense ruby colour with violet tones.
AROMA Frutado, intenso em frutos vermelhos, amoras, cassis, melaço de cana de açúcar e toque de hortelã. Fruity, intense in red fruits, mulberries, black currant, sugar cane molasses and hint of spearmint.
SABOR Com grande volume, distinto, untuoso,
frutado, taninos firmes e bem integrados, boa acidez, termina persistente.
FLAVOUR Great volume, distinguished, unctuous, fruity, form, well integrated tannins, nice acidity, persistent finish.
QUINTA DO PORTAL T. +351 225 512 028
NIEPOORT T. +351 223 777 770
17,0 € 34,50
20,0% vol.
COR Rubi muito intenso, opaco. COLOUR Opaque, intense ruby colour.
SABOR Untuoso, frutado, com frescura notória, taninos
elegantes e bem presentes, toque especiado no final persistente. FLAVOUR Unctuous, fruity, with noticeable freshness, elegant, noticeable tannins, spicy touch in the finish.
DOURO
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA
AROMA Distinto, intenso; cereja bem madura, cassis e
notas florais em destaque. Distinguished, intense; ripe cherry, black currant and floral notes standing out.
PORTO VINTAGE 2011 ENÓLOGO OENOLOGIST PAULO COUTINHO
21,0% vol.
DOURO
QUINTA DO PORTAL
MORGADIO DA CALÇADA PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST DIRK NIEPOORT
16,8 € 45,00
ANDRESEN PORTO VINTAGE 2011
20.0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST ÁLVARO VAN ZELLER
CASTAS VARIETALS T. FRANCA, TINTA RORIZ, TINTO CÃO, TINTA FRANCISCA, TINTA AMARELA, SOUSÃO, TOURIGA NACIONAL.
CASTAS VARIETALS TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TINTA BARROCA
COR Rubi intenso com ligeiros tons acastanhados,
COR Rubi definido, límpido. COLOUR Clear, defined ruby colour.
límpido.
AROMA Nuances de frutos do bosque macerados e
frutos pretos, amoras, cerejas, toque balsâmico, discreto mas elegante. Nuances of macerated wild fruit and black fruits, mulberries, cherries, balsamic touch, discrete, yet elegant.
SABOR Mais sedutor, macio, com um toque especiado
(pimenta preta), taninos bem casados, acidez correta, frutado, termina persistente e harmonioso. FLAVOUR Mais sedutor, macio, com um toque especiado (pimenta preta), taninos bem casados, acidez correta, frutado, termina persistente e harmonioso.
COLOUR Clear, intense ruby colour with slight Brown tones. AROMA Intenso em melaço de cana de açúcar e cassis, notas
de geleia de frutos vermelhos. Intense in sugar cane molasses and black currant, notes of red fruit jelly.
SABOR Frutado, ligeiro floral, com agradável volume e
corpo, equilibrado, taninos macios, boa acidez, termina persistente. FLAVOUR Fruity, slight floral, with pleasant volume and body, balanced, smooth tannins, nice acidity, persistent finish.
J.H. ANDRESEN SUCRS T. +351 223 770 450
NIEPOORT | T. +351 223 777 770
16,8 € 45.00
16,7
GRAN CRUZ
€ 55.00
PORTO VINTAGE 2011 DOURO
19,5% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ MANUEL SOUSA SOARES CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA
COR Rubi com ligeiros tons acastanhados, límpido COLOUR Clear, ruby colour with slight brown tones. AROMA Intenso em notas de frutos pretos maduros,
cassis, groselhas, nuances de cominhos. Intense in notes of ripe black fruits, black currant, red currant, nuances of cummins.
SABOR Frutado, macio, com boa frescura, untuoso,
taninos sedosos, ligeira especiaria deixa um final de relevante persistência. FLAVOUR Fruity, soft, with nice freshness, unctuous, silky tannins, hint of spice leaves a relevant persistent finish.
GRAN CRUZ PORTO | T. +351 223 746 040
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
CROFT PORTO VINTAGE 2011 DOURO
20,0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST DAVID GUIMARAENS CASTAS VARIETALS S/INF
COR Intenso, com tons violáceos, opaco. COLOUR Opaque, intense, with violet tones. AROMA Distinta intensidade aromática; notas florais,
ameixa preta seca, cassis e compota de frutos vermelhos. Distinguished aromatic intensity; floral notes, black prune, black currant, red fruit jam.
SABOR Frutado, com sedutora untuosidade, taninos
elegantes, frescura notória a prometer longa vida, termina persistente.
FLAVOUR Fruity, with seductive unctuosity, elegant tannins, noticeable freshness promising longevity, persistent finish.
QUINTA AND VINEYARD BOTTLERS VINHOS T. +351 223 742 800
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor ISSUE 57 • 071
PORTO VINTAGE 2011
16,5 € 45.00
DALVA PORTO VINTAGE 2011
20,0% vol.
DOURO ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ MANUEL SOUSA SOARES
16,3 € 77.00
CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA
COR Rubi definida, límpido. COLOUR Clear, defined ruby colour. vegetal fresco e notas florais, alcaçuz. Red fruit jam, nuances of fresh vegetal and floral notes, liquorice.
SABOR Envolvente, com boa estrutura, taninos firmes
e bem integrados, frutado, frescura em bom plano, termina longo. FLAVOUR Engaging, with nice structure, firm, well integrated tannins, fruity, freshness standing out, long finish.
DOURO
20.0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST DAVID GUIMARAENS
COR Rubi definido, límpido. COLOUR Clear, defined ruby colour. AROMA Intenso em frutos vermelhos macerados e frutos do bosque bem maduros. Intense in macerated red fruits and ripe wild fruits.
SABOR Frutado, muito redondo, com taninos sedosos fresco, volumoso, termina longo.
FLAVOUR Fruity, very round, silky tannins, fresh, voluminous, long finish.
C. DA SILVA – VINHOS S.A. T. +351 223 746 040
€ 35.00
PORTO VINTAGE 2011
CASTAS VARIETALS S/INF
AROMA Compota de frutos vermelhos, nuances de
16,5
TAYLOR’S
QUINTA AND VINEYARD BOTTLERS VINHOS T. +351 223 742 800
QUINTA SEARA D’ ORDENS PORTO VINTAGE 2011
19,5% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST LUIS SOARES DUARTE CASTAS VARIETALS S/INF
COR Vermelho opaco com nuances violáceas. COLOUR Opaque red colour with violet nuances. AROMA Marcado pelas notas de compota de cereja e
geleia de frutos vermelhos, melaço de cana de açúcar. Predominating notes of cherry jam and red fruit jelly, sugar cane molasses.
SABOR Frutado, untuoso, tem boa frescura, bom corpo
e volume, intenso em especiarias, tosta bem integrada, taninos firmes, termina persistente. FLAVOUR Fruity, unctuous, nice freshness, nice body and volume, intense in spices, well integrated toast, firm tannins, persistent finish.
O próximo inverno vai ser atravessado na companhia destes vinhos excepcionais, poderosos, cheios de cor, elegantes e surpreendentes. Next winter will be spent in the company of these exceptional, powerful, full of colour, elegant and surprising wines.
SOC. AGRIC. QUINTA SEARA D’ ORDENS T. +351 254 906 202
16,5 € 63.00
NIEPOORT PORTO VINTAGE 2011
19,5% vol.
DOURO
ENÓLOGO OENOLOGIST DIRK NIEPOORT CASTAS VARIETALS T. FRANCA, TINTA RORIZ, TINTO CÃO, TINTA FRANCISCA, TINTA AMARELA, SOUSÃO, T. NACIONAL.
COR Rubi intenso, opaco. COLOUR Opaque, intense ruby colour. AROMA Notas de chocolate preto e baunilha, ligeiro floral, tostado. Notes of dark chocolate and vanilla, slight floral, toast.
SABOR Cremoso, mantém o perfil, agora com um
pouco mais de fruta madura, toque vegetal, taninos vigorosos, termina longo. Guarde-o para desfrutar daqui por mais alguns anos.
FLAVOUR Creamy, preserving the aromatic profile, with a little more ripe fruit, vegetal touch, fierce tannins, long finish. Keep it to enjoy it in a few years.
NIEPOORT | +351 223 777 770
BEBER JÁ DRINK NOW
GUARDAR TO KEEP
16,0 € 25.00
QUINTA DA COSTA DAS AGUANEIRAS PORTO VINTAGE 2011 DOURO
19.0% vol.
ENÓLOGO OENOLOGIST JOSÉ CARLOS FERNANDES CASTAS VARIETALS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA, TINTO CÃO, TINTA BARROCA
COR Rubi definido, límpido. COLOUR Clear, defined ruby colour. AROMA Frutado discreto, frutos vermelhos frescos, notas de vegetal fresco. Discrete fruity, fresh red fruits, notes of fresh vegetal.
SABOR Macio, com notas de longa maceração, agradável
corpo, acidez regular, taninos macios, termina longo. FLAVOUR Soft, with notes of long maceration, pleasant body, regular acidity, smooth tannins, long finish.
CASA DE MATEUS | T. +351 259 323 121
BEBER JÁ OU GUARDAR DRINK NOW OR KEEP
18.5 > 20. Excelente · Outstanding | 16.5 > 18.49 . Muito bom · Very good to excellent | 14.5 > 16.49 . Bom · Good | 12.5 > 14.49 . Médio · Fair | 10.5 > 12.49 . Fraco · Poor 072 • EDIÇÃO 57
ISSUE 57 • 073
SABORES IRRESISTÍVEIS... IRRESISTIBLE FLAVOURS...
TAIWAN
SABORES IRRESISTÍVEIS ... DE TAIWAN IRRESISTIBLE FLAVOURS ... FROM TAIWAN > texto text André Guilherme Magalhães > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography André Guilherme Magalhães
Para fazer jus ao tema desta rubrica – Sabores Irresistíveis - vamos falar de Taiwan e da sua cozinha, que sendo relativamente desconhecida em Portugal é provida de grande riqueza gastronómica e diversidade proporcionando aos que a experimentam sabores absolutamente irresistíveis. ~ To do the name of this section justice – Irresistible Flavours – we will talk about Taiwan and its cuisine, which despite being relatively unknown in Portugal, it is very rich and diversified providing those who experiment it absolutely irresistible flavours. A cozinha de Taiwan é o resultado da fusão de um grande conjunto de influências, algumas delas absolutamente improváveis para aqueles que desconhecem a longa e rica história da ilha, a que os primeiros portugueses que a visitaram por volta de 1600, chamaram a ilha Formosa. A influência culinária mais marcante em Taiwan é, obviamente, a da China continental, sobretudo a de Fujian, que é a província mais próxima das costas da ilha, e que a colonizaram no século XIV. Chegaram depois camponeses das províncias de Fuzhou, Chaouzou e Cantão. Em 1895 Taiwan foi ocupada pelos japoneses, que aí ficaram até ao fim da Segunda Guerra Mundial, deixando eles também a sua marca na cultura e na gastronomia da ilha, que logo voltou à soberania chinesa, então governada pelo partido Nacionalista de Chiang Kai-shek. Em 1949, derrotados pelas forças comunistas de Mao Tsé-tung, Chiang Kai-shek e os remanescentes de seu governo fugiram para Taiwan levando consigo muitos tesouros nacionais e, também, alguns dos maiores valores da sociedade, incluindo alguns dos me074 • EDIÇÃO 57
lhores Chefes de Cozinha da China. A cozinha Taiwanesa de hoje é o somatório de todas estas influências, tirando partido do riquíssimo inventário de produtos locais que incluem inúmeros frutos tropicais, uma grande variedade de tubérculos e vegetais, peixes e mariscos de eleição e carnes trazidas pelos colonos, consumindo-se por ordem de prioridade o porco, a galinha, o pato, o borrego e a vaca. Em Taiwan pode-se comer a qualquer hora existindo por toda a parte mercados de rua que funcionam dia e noite. Os jovens chefes da vanguarda estão a redescobrir a cozinha das populações aborígenes que estava em vias de desaparecer e a integrar novos-velhos produtos no seu receituário. Os Taiwaneses levam a cozinha muito a sério e proporcionam aos seus visitantes experiências gastronómicas verdadeiramente extraordinárias. Diz-se que em Taiwan não se dão três passos sem encontrar uma banca de comida de rua e cinco sem se passar por um restaurante. Vale a pena visitar Taiwan e descobrir os seus sabores irresistíveis.•
Taiwanese cuisine is the result of the fusion of a great set of influences, some of them absolutely unlikely for those unfamiliar with the long, rich history of the island, the island that the first Portuguese who visited it around 1600 called Formosa. The most striking culinary influence in Taiwan is obviously continental China, especially Fujian, which is the province closest to the shores of the island and which colonized it in the 14th century. Later farmers from the provinces of Fuzhou, Chaouzou and Canton arrived on the island. In 1895 Taiwan was occupied by the Japanese who remained there until the end of World War II, also leaving their mark in the culture and gastronomy of the island, which returned to Chinese sovereignty, then ruled by the Nationalist Party of Chiang Kai-shek. In 1949, defeated by the Communist forces of Mao Zedong, Chiang Kai-shek and the remaining members of his government fled to Taiwan taking with them many national treasures, even some of the greatest values of society, including some of the best Chinese chefs. Taiwanese cuisine is nowadays the sum of all these influences, taking advantage of the rich inventory of local produce that includes countless tropical fruits, a great variety of tubers and vegetables, excellent fish and seafood and meat brought by the settlers, which is eaten, in order of priority: pig, chicken, duck, lamb and beef. In Taiwan one can eat at all hours; there are street markets where one can eat both during the night and day. The cutting-edge young chefs are rediscovering the cuisine of the native populations that was at risk of disappearing and are including new/ old produce in their recipes. Taiwanese people take cuisine very seriously and provide their visitors with truly extraordinary gastronomic experiences. Rumour has it that in Taiwan one cannot take three steps without finding a street food stand and five without finding a restaurant. It is worth visiting Taiwan and discovering its irresistible flavours.•
ISSUE 57 • 075
DESTINOS COM SABOR FLAVOURED DESTINATIONS
10 FEST AZORES 2013
076 • EDIÇÃO 57
10 FEST AZORES
10 FEST AZORES 2013
10 days, 10 chefs! > texto text João Pereira Santos, Manuel Baiôa > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
‘10 dias, 10 chefs’ e, acrescentamos nós, 10 jantares de grande nível. Os Açores estiveram em grande festa gastronómica, num evento que acontece pelo segundo ano consecutivo, organizado pela Escola de Formação Turística e Hoteleira dos Açores (EFTH). O restaurante Anfiteatro, na marina de Ponta Delgada, que acolheu o evento, encheu todos os dias com um público maioritariamente local e jovem, ávido de experiências gastronómicas de alto nível, que acolheu e aplaudiu um conjunto de chefes nacionais e internacionais de alto gabarito, mais jovens chefes locais que se mostraram à altura. ~ ‘10 days, 10 chefs’ and, we add, 10 great dinners. The Azores celebrated a great gastronomic festival, in an event being held for the second year in a row, organized by the Escola de Formação Turística e Hoteleira dos Açores (EFTH) - School of Tourism and Hospitality Training of the Azores. The local restaurant Anfiteatro, located in the Ponta Delgada marina, which served as venue for the event, was at full capacity every day with a mostly local and young audience, eager to experience high quality gastronomy, who welcomed and applauded a set of renowned national and international chefs and other local chefs that were up to the task.
Se dúvidas houvesse, o 10Fest mostrou que os Açores estão na primeira linha na organização de eventos de alta gastronomia. 10 jantares em 10 dias consecutivos, convenhamos, é obra. Mais ainda se esses jantares estiverem a cargo de chefes de renome, diferentes todos os dias, portugueses e estrangeiros. Mais ainda se o evento for organizado por uma escola profissional! O evento abriu e fechou com dois chefes com uma estrela Michelin: Michel Foure, chefe francês do Restaurant Aphrodite, em Nice, e Vítor Matos, do restaurante do Hotel Casa da Calçada, em Amarante. Para lá das estrelas passaram também pelo Anfiteatro, entre os dias 20 e 29 de Junho, Paulo Morais e Ana Lins, do restaurante UMAI, em Lisboa, Ray McCue, chefe formador no College of Culinary Arts da Johnson & Wales University, em Providence, EUA, uma das melhores escolas de cozinha do mundo, Nicolai Mentzler, da Dinamarca, Dalila e Renato Cunha do Restaurante Ferrugem em Vila Nova de Famalicão, André Magalhães, do Restaurante Taberna da Rua das Flores, em Lisboa, Andy de Brouwer e Nico Corbesier, do Restaurant Les Eleveurs, em Halle, Bélgica, e Susana Felicidade, do Restaurante Pharmácia, em Lisboa. Para além dos consagrados, merece especial referência o coletivo Chefes EFTH & Açores, constituído pelos três chefes residentes do restaurante anfiteatro (e simultaneamente formadores da EFTH), jovens chefes já formados pela EFTH e ainda chefes que trabalham nos Açores. Ao longo da semana o bakery chef Mitch Stamm, também formador no College of Culinary Arts teve a seu cargo a confeção de pão, de vários tipos e adequados a cada um dos menus. Ao longo da semana, a mostrar que apesar da tenra idade já é levado muito a sério, o evento foi acompanhado por grande número de jornalistas e colunistas, portugueses e estrangeiros. A Paixão Pelo Vinho esteve presente nos jantares de dia 21 e 22 de Junho e pode constatar o alto nível de profissionalismo que rodeia o festival a todos os níveis, desde o primeiro responsável pela organização, o diretor executivo da EFTH, Filipe Rocha, até qualquer um dos alunos que na cozinha, no serviço de mesa ou de bar contribuíam entusiasticamente para o sucesso do 10Fest. Tudo começa logo de manhã, numa visita ao tradicional Mercado da Graça, onde os chefes se abastecem dos produtos locais que mais tarde irão utilizar na confeção dos seus pratos. Afinal, uma das ideias principais subjacentes ao evento é a utilização e valorização dos produtos locais dos Açores. Numa visita acompanhámos o chefe dinamarquês Nicolai Mentzler que se mostrava encantado e surpreendido com a variedade de peixe, de fruta e de vegetais à disposição, muitos deles de si desconhecidos. Mas a maior exclamação de espanto foi mesmo na loja “O Rei dos Queijos”, com as paredes preenchidas por dezenas
de queijos de S. Jorge, de vários tipos, colocados em prateleiras ao redor das paredes. “Mas como é que os conseguem distinguir?!”, perguntava o chefe, enquanto ia provando queijos de várias curas e sabores, até ter optado pelo mais adequado para o prato que pretendia confecionar. A tarde é ocupada nos preparativos para o jantar. Uma das cozinhas é ocupada pelo chefe que vai cozinhar no dia seguinte, onde inicia todo o processo de confeção, a escolha e preparação dos alimentos e a coordenação da equipa de apoio, num ambiente de ainda alguma descontração. Outra cozinha, com saída direta para a sala de jantar, é ocupada pelo chefe que vai servir o jantar desse mesmo dia, e aí trabalha-se a sério desde manhã, com o máximo rigor e concentração. Infelizmente já tínhamos abandonado os Açores aquando do jantar do chefe Nicolai, mas durante a nossa estadia participámos nos jantares de Paulo Morais e Ana Lins e no da EFTH & Açores. Os primeiros apresentaram a sua cozinha asiática num menu que verdadeiramente acrescentou outra dimensão ao peixe dos Açores. De uma refeição de grande sofisticação e elegância, destacamos o sashimi de peixe dos Açores e o dim sum de lapas e alfonsim com caldo dashi. O primeiro, juntava o lírio (um peixe, não a flor com o mesmo nome), o boca negra (outro peixe dos Açores) e o cherne, servidos num bonito arranjo sobre uma pedra negra vulcânica e exibia uma frescura e uma delicadeza notáveis. O dim sum por sua vez apresentava uma notável diversidade de sabores que o caldo dashi harmonizava na perfeição. Um grande jantar de dois grandes chefes, acompanhados por vinhos do Douro e Beira Interior da VDS. O jantar confecionado pelo coletivo EFTH & Açores, com vinhos selecionados pelo escanção Manuel Moreira numa garrafeira local, foi diferente. Sempre com os produtos dos Açores como protagonistas, mas aqui com a grande responsabilidade de serem confecionados pelos anfitriões. De alguma forma, este jantar serviu para demonstrar não apenas a qualidade mas a maturidade da formação que a EFTH proporciona. Claro que um jantar apresentado por um coletivo apresenta sempre uma dificuldade acrescida. Não é fácil encontrar a mesma coerência quando se juntam na mesma refeição 10 chefes diferentes. Mas mesmo a este nível, talvez por terem o mesmo background (a EFTH), pode-se dizer que as coisas resultaram. Os pratos apresentados mostraram uma grande qualidade e maturidade, explorando algumas tradições culinárias locais com criatividade e modernidade, como a sopa de chicharros, com o peixe (um tipo de carapau) em filetes levemente escalfados, acompanhado de uma fritura de farinha de milho e ervas locais, num conjunto de sabores distintos e divergentes mas muiISSUE 57 • 077
10 FEST AZORES
to equilibrado, tudo regado já na mesa por um caldo de grande delicadeza; ou um atum dos Açores, corado, de grande qualidade e no ponto certo, suculento e saboroso, com um acompanhamento porventura demasiado “complicado” (presunto de patudo, puré de cebola, falso gnocchi de batata doce abóbora, manteiga de lima, esparregado de salsa, perrexil e sal de ananás), mas que tornou evidente o domínio técnico destes jovens chefes; ou o nosso preferido, uma vazia de vaca maturada e mão de vaca, glace de molho Micaelense, crocante de batata, pimenta da terra e alho. A carne no ponto, rosada, com um sabor e uma textura perfeitos, numa criação de maior arrojo e vanguardismo. Dir-se-á que os chefes da EFTH & Açores se mostraram à altura do acontecimento e responderam ao desafio com mestria e confiança, não deixando os créditos por mãos alheias. No final, toda a equipa da cozinha, da sala e o diretor da escola juntaram-se num brinde que mereceu o aplauso dos presentes, e representou a confirmação de que a aposta da EFTH parece estar ganha. •
078 • EDIÇÃO 57
If there were ever any doubts, 10Fest showed that the Azores are on the front row in the organization of haute cuisine events. 10 dinners in 10 consecutive days is a piece of work. Even more if these dinners are to be prepared by renowned chefs, one in each day, both Portuguese and foreign. Even more so if the event is organized by a professional school! The event began and finished with two chefs with one Michelin star: Michel Foure, French chef from the Restaurant Aphrodite, in Nice, and Vítor Matos, from the restaurant of the Hotel Casa da Calçada, in Amarante. In addition to the stars, other chefs that also were present at the Anfiteatro, between 20th and 29th June, were Paulo Morais and Ana Lins, from the restaurant UMAI, in Lisbon, Ray McCue, training chef at the College of Culinary Arts at Johnson & Wales University, in Providence, USA, one of the best cooking schools in the world, Nicolai Mentzler, from Denmark, Dalila and Renato Cunha from the Restaurant Ferrugem in Vila Nova de Famalicão, André Magalhães, from the Restaurant Taberna da Rua das Flores, in Lisbon, Andy de Brouwer and Nico Corbesier, from the Restaurant Les Eleveurs, in Halle, Belgium, and Susana Felicidade, from the Restaurant Pharmácia, in Lisbon. In addition to the renowned chefs, it should be pointed out the group of chefs from EFTH & Açores, constituted by the in-house chefs of the restaurant Anfiteatro (and at the same time trainers at EFTH), young chefs already trained
by EFTH and also chefs that work in the Azores. Throughout the week bakery chef Mitch Stamm, also a trainer at College of Culinary Arts, was in charge of making bread, of several kinds and adequate to each of the menus. Throughout the week, and showing that despite its young age, it is already being taken very seriously, the event was accompanied by a great number of journalists and critics, both Portuguese and foreign. The Wine Passion magazine attended the dinners on 21st and 22nd June and was able to confirm the high level of professionalism that surrounds the festival on every single level, from the person in charge of the organization, the executive director of EFTH, Filipe Rocha, to any of the students that working in the kitchen, the dining room or bar service contributed enthusiastically to the success of 10Fest. It all starts in the morning, during a visit to the traditional Graça Market, where chefs buy the local produce that they will later use to prepare their dishes. After all, one of the underlying ideas of the event is the use and promotion of produce from the Azores. In a visit we accompanied Danish chef Nicolai Mentzler that was delighted and surprised by the variety of fish, fruit and vegetables at his disposal, many of them unfamiliar to him. But the biggest surprise was at the “O Rei dos Queijos” shop, which is filled with dozens of S. Jorge cheeses, of several kinds, placed in shelves all over the walls. “But how can they tell them apart?!”, the chef asked, while he was tasting several cheeses from several curing methods and flavours, until he chose the most adequate to the dish he planned to prepare. The afternoon is occupied with dinner preparation. One of the kitchens is occupied by the chef that will cook the next day, where it begins the preparation process, the choice and preparation of the food and the coordination of the support team, in a fairly relaxed atmosphere. Another kitchen, with direct access to the dining room is occupied by the chef that will serve dinner that same day, and it is hard work already since morning hours, with the maximum precision and concentration. Unfortunately we had already left the Azores when the dinner by chef Nicolai took place, but during our stay we took part in the dinners prepared by Paulo Morais and Ana Lins and the dinner prepared by EFTH & Açores. The first presented their Asian cuisine in a menu that truly added another dimension to the fish of the Azores. In a meal of great sophistication and elegance, we highlight the sashimi prepared with fish from the Azores and the dim sum of limpets and alfonsino with dashi broth. The first combined swordfish, bluemouth rockfish (another fish from the Azores) and bass served in a beautiful plating over a volcanic black rock and revealing remarkable freshness and delicateness. The dim sum had a remarkable diversity of flavours which paired perfectly with the dashi broth. A great dinner by two great chefs paired with wines from the Douro and Beira Interior regions produced by VDS. The dinner prepared by the collective EFTH & Açores, with wines selected by sommelier Manuel Moreira in a local wine shop was different. Always having the produce from the Azores are
10 FEST AZORES
the main characters, but with the added responsibility of being prepared by the hosts. In a way, this dinner served to prove not only the quality, but the maturity of the training that EFTH provides. Of course that a dinner presented by a collective represents a greater difficulty level. It is not easy to find the same consistency when there are 10 different chefs working on the same meal. But even at this level, maybe because they have the same background (EFTH), it is possible to say that it worked out. The courses presented showed great quality and maturity, exploring some local culinary traditions with creativity and modernity, such as «chicharros» soup, with fish (a type of mackerel) in slightly poached filets, accompanied by a frying of corn flour and local herbs in a distinguished combination of different and divergent flavours, but very balanced, all drizzled already at the table by a delicate broth; or tuna from the Azores, seared, of great
quality and perfectly cooked, moist and tasty, with a garnish perhaps slightly “complicated” («patudo» prosciutto, onion purée, fake sweet potato gnocchi, lime butter, parsley purée, sea fennel and pineapple salt), but which made clear the technical skills of these young chefs; or our favourite, matured rumpsteak and cow foot, Micaelense sauce glace, potato crisp, «pimenta da terra» (ground red pepper) and garlic. The meat, cooked perfectly, pink, with perfect flavour and texture, in a bolder, more avant-garde creation. One would say that the chefs at EFTH & Açores were up to the challenge and they did a brilliant job revealing skill and confidence. In the end, the entire kitchen and service team and the school director joined in a toast that deserved the applause of those in attendance, and represented the confirmation that the bet on EFTH seems to have been won.•
UMA CARREIRA EXIGENTE
A DEMANDING CAREER
A Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) nasceu em Ponta Delgada em 2002, quando o turismo começou a ser uma das principais atividades económicas dos Açores. O Governo Regional dos Açores, a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada e a SATA Air Açores associaram-se no sentido qualificarem os recursos humanos da região para a nova atividade económica que estava a despontar. A EFTH prepara profissionais de várias áreas do ramo da hotelaria e turismo (cursos profissionais equivalentes ao 12.º ano), bem como proporciona formação contínua para os profissionais já instalados no setor. Os Açores necessitavam de uma escola destas características para se afirmarem enquanto destino turístico de alta qualidade. A formação ministrada nesta escola privilegia o contacto com a realidade prática, daí o estágio que os alunos realizam em várias em empresas da região, do continente e de outras escolas no estrangeiro, com as quais a EFTH tem protocolos, destacando-se a College of Culinary Arts da Johnson & Wales University, em Providence e a Ducase Education, de Paris. No entanto, o principal local de estágio dos alunos é nas próprias instalações da escola, uma vez que a escola gere o Restaurante Lounge Anfiteatro, nas Portas do Mar, aberto 365 dias por ano, onde decorreu o 10Fest. A escola recebe periodicamente chefes portugueses e estrageiros para ministrar temáticas específicas durante alguns dias, que complementam a formação ministrada pelos chefes da própria EFTH. Os alunos envolvem-se em todas as atividades e por isso saem preparados para um mercado de trabalho exigente, sendo um dos principais embaixadores dos produtos açorianos e valorizam a marca ‘Açores’ no mercado de turismo internacional.
The Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) was inaugurated in Ponta Delgada in 2002, when tourism started being one of the main economic activities in the Azores. The Regional Government of the Azores, the Chamber of Commerce and Industry of Ponta Delgada and SATA Air Açores joined forces with the objective of training the human resources of the Island for the new economic activity. EFTH prepares professionals of several areas in the fields of hospitality and tourism (vocational training allowing students to receive a secondary school diploma), as well as provides training for professionals already working in the industry. The Azores needed such a school to affirm themselves as high quality tourist destination. The training provided by this school privileges the contact with the practical reality and that is why the students train in several companies of the region, of mainland Portugal and other schools abroad, with which EFTH has established agreements, in particular College of Culinary Arts at Johnson & Wales University, in Providence and Ducase Education, in Paris. However, the main training location of the students is at the school’s own facilities, since the school manages the Restaurant Lounge Anfiteatro, at Portas do Mar, open 365 days per year, where 10Fest was held. The school frequently welcomes Portuguese and foreign chefs to teach specific subjects for a few days, which complement the training provided by the chefs of the EFTH. The students get involved in all activities and therefore leave the school prepared for a demanding job market, being one of the main ambassadors of the produce of the Azores and bringing added value to the ‘Azores’ brand in the international tourism market.
ISSUE 57 • 079
BLOGGERS PLACE
E TUDO O VINHO LEVOU www.etudoovinholevou.com
RITA BUENO MAIA
MANIFESTO (-ME) PELA BAGA In defence of Baga
> texto text Rita Bueno Maia > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography Shutterstock
Este texto tem como mote uma regularidade que venho notando em críticas sobre vinhos, cada vez melhores, da Bairrada. ~ This article was written to address an occurrence I have been noticing in the reviews of the finer wines from Bairrada.
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Apreciadora da baga, considero o Vadio (2006) um vinho tinto atual de enorme qualidade. Este vinho foi em boa-hora apresentado por uma revista trendy portuguesa com o objetivo, pensei, de cativar uma mudança de opinião nos consumidores mais jovens. Cito aqui a apreciação publicada: “Há muita gente aqui no Porto que gosta de vinhos da Bairrada. Eu tenho sentimentos confusos. Quando bebo um bom Bairrada, apetece-me comprar uma caixa inteira, mas de um modo geral acho a Baga, casta típica da zona, demasiado rude e tradicional, quase imbebível. Este Vadio encaixa-se claramente no primeiro género”. Portanto, a avaliação do vinho é positiva, como não podia deixar de ser. O meu desconforto advém da obrigação de apresentar constantemente um bom Baga envolto por uma família de rusticidade e agressividade dos maus Bagas. Acho a palavra preconceito muito inexata. (Se o ser humano pensa através da linguagem, é óbvio que o fazemos através de pré-conceitos). Prefiro a palavra espanhola prejuicio, porque é justamente de o que aqui quero tratar. O Vadio é apontado como um bom Bairrada num cenário de vinhos imbebíveis, mas cuja qualidade, ao invés de melhorar a imagem da “zona”, o faz destacar-se dela… Portanto, as pessoas que escrevem sobre tintos da Bairrada, ao não abrirem mão de explicitar este pré-juízo, levam ao perpétuo prejuízo da região. Compreendo as razões que fazem da Baga merecedora de desconfiança, nomeadamente, pelo encontro de uma casta difícil e de produtores desatentos. No entanto, a disciplina em que desenvolvo o meu trabalho, faz-me inverter a relação ovo-galinha. Prometendo restringir-me ao essencial, relem-
bro que a história literária parte, hoje em dia, do pressuposto de que uma obra-prima não nasce da qualidade intrínseca de um texto literário, mas da relação que os consumidores (neste caso, os leitores) estabelecem com os produtores (autores, editores, etc.). Concretamente, a obra-prima inicia-se no interesse dos consumidores e na sua exigência por edições cada vez mais rigorosas, por traduções cada vez mais cuidadas e por estudos cada vez mais aprofundados. Em conclusão, não parte do produtor, parte do consumidor. Terminado o excurso, o que venho defender é que este pré-juízo que acompanha sempre a apresentação de tintos da Bairrada levará muito provavelmente à desistência dos consumidores e, consequentemente, inviabiliza uma mudança de atitude por parte dos produtores negligentes. Mediante este tipo de críticas, os jornalistas, ao invés de darem novos mundos ao mundo, tentando que o público peça mais Vadios, corrobora com as palas direcionadoras do olhar, que sentimos espartilharem este Portugal vínico. Os consumidores virados para o Alentejo e o Douro e os produtores bairradinos mais desatentos virados para a sua mesa... Tampouco peço que os jornalistas aplaudam a Bairrada. Pediria apenas que a avaliação negativa da Bairrada não viesse sempre a reboque dos bons projetos. Desejaria que vinhos como o Vadio tivessem direito a uma abordagem mais isenta. Gostaria de ter lido na citação acima: “O Vadio, um tinto da Bairrada, é tão bom, que dá vontade de comprar uma caixa inteira.”•
tugal. The consumers focused on Alentejo and Douro and the inattentive producers from Bairrada particularly focused on their table... I do not even ask for journalists to applaud Bairrada. I would just ask that the negative connotation associated with Bairrada was overlooked when a good project comes up. I would like for wines such as Vadio to be entitled to a more unbiased approach. I wish the above-mentioned quote could have said: “Vadio, a red wine from Bairrada, is so good that one feels like buying a whole case.”•
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As a lover of Baga, I think Vadio (2006) is a current red wine of great quality. This wine which was timely presented by a trendy Portuguese magazine with the goal of, I believed, promoting a change in younger consumers’ opinion. I quote here the review published: “There is a great number of people here in Porto that love Bairrada wines. I have mixed feelings. When I drink a nice Bairrada, I feel like buying a whole case, but overall I find Baga, typical grape varietal of the region, too rough and traditional, almost undrinkable. This Vadio wine is a clear example of the first”. So, the assessment of the wine is positive, as it should be. My discomfort arises from the obligation of constantly presenting a nice Baga combined with thee rusticity and aggressiveness of the bad Baga wines. I find the word preconception inaccurate. (If the human being thinks using language, it is obvious we do it using preconceptions). I prefer the Spanish word prejuicio (prejudice), because it is exactly what I want to discuss here. Vadio is said to be a nice Bairrada in a scenario of undrinkable wines, but its quality, instead of improving the image of the “area”, makes it stand out… So, people who write about Bairrada red wines, by not letting go of explaining this preconception, lead to the perpetual prejudice against the region. I understand the reasons that make the Baga worthy of distrust, due to the combination of a difficult varietal and inattentive producers. However, the subject in which I focus my work on makes me reverse the chicken and egg problem. Making sure to keep to the essential, I would like to remind that literary history arises nowadays from the premise that a masterpiece is not born from the intrinsic quality of a literary text, but from the relationship that the consumers (in this case, the readers) establish with the producers (authors, editors, etc.). Specifically, the masterpiece begins in the interest of the consumers and their demand for even more accurate editions, for more careful translations and for even more in-depth studies. To sum up, it does not arise from the producer, but from the consumer. Getting back to the point, what I defend is that this prejudice that always accompanies the presentation of Bairrada red wines will probably lead many consumers to give them up entirely and, consequently, making a change of attitude from the negligent producers impossible. Given this type of criticism, journalists, instead of opening new horizons for their readers, in attempt to have the consumers to request for more Vadios, agree with the limited views that we feel restrict this winegrowing Por-
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FOTOGRAFIA PHOTOGRAPHY
PASSATEMPO
A MELHOR FOTOGRAFIA VÍNICA The best wine photo > texto text Maria Helena Duarte > tradução translation Daniela Oliveira > fotografia photography D.R.
A revista Paixão pelo Vinho e a Quinta da Lapa promoveram durante o mês de Julho um passatempo de fotografia, em busca da melhor imagem vínica. A votação foi contabilizada pelo maior numero de “likes” e entre as 52 fotografias propostas, o vencedor foi João Miguel Fortes Calado, um jovem, promotor de vendas, que tem na fotografia e no vinho duas das suas maiores paixões, a par com o mergulho e as tertúlias de amigos. O João Calado vai poder ir passar um fim-de-semana à Quinta da Lapa, produtora de vinhos de excelência, que conta três séculos de história e foi totalmente renovada em 2011. O espaço tem dez suites, uma grande sala de eventos, a capela e um painel de azulejos evocativo de Nossa Senhora da Lapa, datado de 1733. Conforto, património, natureza e vinhos, é uma visita obrigatória.•
Quinta da Lapa
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The Wine Passion magazine and Quinta da Lapa promoted during the month of July a photography competition, searching for the best wine photo. The voting was determined by the greatest number of “likes” and among the 52 photos submitted, the winner was João Miguel Fortes Calado, a young sales promoter with a passion for photography and wine, as well as diving and spending time with his friend. João Calado will be able to spend a weekend at Quinta da Lapa, wine producer of excellence, with three centuries of history and with a property that was completely renewed in 2011. The space has ten suites, a great event room, a chapel and a tile panel honouring Our Lady of Lapa, dated from 1733. Comfort, heritage, nature and wines – it is a mandatory visit.
FOTOGRAFIA POR CAMINHOS DO TEJO
PHOTO IN THE LAND OF THE TAGUS
Como amante de fotografia, tento captar emoções e sentimentos, procurando contar uma ‘história interessante’. A grandeza destas pessoas trava-me o olhar. São Mulheres que transpiram sabedoria na sua arte. Sempre prontas para mais um “click”, apercebo-me que o trabalho aqui não para. E nem o calor abrasador lhes rouba o sorriso. Disse-me uma destas grandes Mulheres: “Pronto menino tenho que seguir” e lá vai ela a cantarolar. Naquele momento reparo no caneco vermelho que me desperta o olhar e “Clik”. Fico com o sentimento que nesta terra a tradição ainda se mantém. João Calado
As a photography lover, I try to capture emotions and feelings, trying to tell an ‘interesting story’. The greatness of these people catches my attention. These are women that transpire wisdom in their art. Always ready for one more “click”, I realize that here work never stops. And not even the scorching heat makes them lose their smiles. One of these great women told me: “I have to go, young man” and there she goes singing. At that point I notice the red jug that catches my eye and “click”. I have the impression that in this place tradition remains the same. João Calado
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MUST HAVE
BMW SÉRIE 4 COUPÉ Lisboa foi a cidade escolhida pelo BMW Group para a apresentação do novo modelo BMW Série 4 Coupé. É mais largo, tem uma maior distância entre eixos e um centro de gravidade ainda mais baixo o que assegura um comportamento ainda mais desportivo. A nova série 4, estreada pela primeira vez na BMW, é resultado de uma maior diferenciação relativamente aos restantes modelos da série 3. Lisbon has been chosen by the BMW Group to host the launch new BMW 4 Series Coupe model. It is wider, has a longer wheelbase and an even lower center of gravity which ensures an even sportier performance. The new 4 Series, launched for the first time by BMW, is the result of greater differentiation from the other 3 Series models.
AZEITE CLÁSSICO MONTE DO MOUCHÃO A Herdade do Mouchão acaba de lançar o seu segundo azeite, Azeite Clássico Monte do Mouchão, que se distingue pela combinação de duas variedades de azeitonas, muito tradicionais na região do Alentejo: Galega e Cobrançosa. Apresenta aroma fresco e sabor refinado, com notas de maçã verde e amêndoa e um ligeiro travo picante. Um azeite muito especial, que nos transporta para os sabores e tradições do Alentejo. Herdade do Mouchão has just launched its second olive oil, Monte do Mouchão Classic Olive Oil, that is different for the combination of two olive varieties, quite traditional in the Alentejo region: Galega and Cobtançosa. It has a fresh aroma and refined flavor, with notes of green apple and almond and slight spicy touch. A very special olive oil that takes us to the flavours and traditions of Alentejo.
BEEFEATER BURROUGH’S RESERVE O Beefeater Burrough’s Reserve repousa exclusivamente em cascos de carvalho de Jean de Lillet, recebeu uma medalha de ouro no International Wine and Spirits Competition, com os juízes descrevendo-o como "extremamente bem integrado com encantadores e atraentes aromas desfilando no final”. O design conquistou ouro na categoria de Design & Packaging no International Spirits Challenge. The Beefeater Burrough's Reserve rests exclusively in oak casks Jean de Lillet, and received a gold medal at the International Wine and Spirits Competition, with the judges describing it as "extremely well integrated with charming and attractive aromas." Design won gold in Design & Packaging category at the International Spirits Challenge.
BEEFEATER #MY LONDON Beefeater, o gin premium mais vendido no mundo, lançou a edição limitada da icónica garrafa #MyLondon; um design inovador criado utilizando 1.000 imagens de londrinos, obtidas durante um concurso. Combinando imagens caracteristícas da cidade com imagens mais contemporâneas, a nova embalagem encarna a cultura criativa da capital do Reino Unido, e também imagens representativas de Beefeater, incluindo a silhueta do Yeoman – Guarda da Torre de Londres. ~ Beefeater, the world’s best selling premium gin, has launched a limited edition of the #MyLondon iconic bottle; an innovative design using 1000 images of Londoners, taken during a competition. It combines characteristic images of the city with more contemporary ones, the new packaging embodies the creative culture of the capital of the United Kingdom, and also representative images of Beefeater, including the silhouette of the Yeoman – the Guard of the Tower of London. 084 • EDIÇÃO 57
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st u m h a ve CUPCAKES Susannah Blake
Uma coleção verdadeiramente irresistível de receitas de cupcakes para festas, lanches ou para seu próprio prazer. A truly irresisteble collection of cupcakes recipes for parties, snacks or for your own pleasure.
VINHO COM ARTE Wine with Art Uma obra de autoria de António Marreiros Neto e José António Fonseca e do pintor José Francisco Serrão de Faria. Este livro surge mais de 100 anos após Bernardino Camilo Cincinnato da Costa ter apresentado a obra “O Portugal Vinícola” na Exposição Universal de Paris e de Alfredo Roque Gameiro ter ilustrado com aguarelas as principais castas nacionais da época. Aqui as 20 castas nacionais mais apreciadas e utilizadas ganham de novo destaque e pela pintura e aguarela de José Serrão de Faria são ainda homenageadas as 20 adegas que constituem uma referência pelo valor arquitectónico, decorativo e funcional. It is a work by António Marreiros Neto and José António Fonseca and painter José Francisco Serrão de Faria. This book appears more than 100 years after Bernardino Camilo Cincinnato da Costa presented the work “The Winegrowing Portugal” at the Universal Exhibition of Paris and Alfredo Roque Gameiro illustrated with watercolours the main Portuguese grape varietals of the time. Here the 20 Portuguese most appreciated and used grape varietals gain again prominence and by the paintings and watercolours of José Serrão Faria are also honoured the 20 wineries that are a reference due to their architectural, decorative and functional value.
O INGREDIENTE SECRETO 3 The secret ingredient 3 O Chef Henrique Sá Pessoa apresenta 78 receitas totalmente originais, sempre acompanhadas pelas mais preciosas dicas e conselhos, um convite a cada leitor para se deixar aventurar num mundo gastronómico onde a rotina fica à porta. Receitas simples, saborosas e despretensiosas, que melhoram e elevam o seu dia a dia. Chef Henrique Sá Pessoa presents 78 totally unique recipes always accompanied by the most precious tips and advice, an invitation to all readers to let themselves venture in the gastronomy world where routine stays outside. Easy, tasteful and unpretentious recipes that improve and elevate your everyday life. ISSUE 57 • 085
VINHO E EU WINE AND I
MÓNICA FERRAZ
Mónica Ferraz Nascida no Porto em 1980, Mónica Ferraz é uma das grandes e mais reconhecidas vozes portuguesas atualmente. Born in Porto in 1980, Mónica Ferraz is one of the greatest and most acknowledged Portuguese singers nowadays. > texto text Ricardo Salazar Barros > tradução translation Joana Morais Almeida > fotografia photography D.R.
Iniciou estudos de Ballet com apenas três anos tendo recebido um diploma da “Royal Academy Of Ballet and Dance” e aos cinco começou o seu percurso musical, quando se iniciou nos estudos de Piano. Em 1990 começa a trabalhar como manequim e em 1995 entra para a “Escola de Jazz do Porto” onde frequenta aulas de canto Jazz e de canto lírico. Em 1997 estreia-se nos palcos do Jazz tendo feito parte do cartaz de renomeados festivais de Jazz portugueses como o “Matosinhos Jazz” e o “Funchal Jazz”. Apesar de ter começado pela dança, desde cedo que a música começou a ser uma paixão como conta: “O Ballet foi muito importante na minha vida e deu-me as primeiras experiências de palco. Mas por volta 10 anos comecei a inclinar-me bastante para a música e pelos 15 já o fazia de forma profissional no Casino da Póvoa. Optei por algo que sempre senti que fazia bem e que era a minha grande paixão”. Mónica tornou-se conhecida como vocalista dos Mesa, banda que fundou juntamente com João Pedro Coimbra. Segundo a cantora, este 086 • EDIÇÃO 57
projeto enriqueceu-a musicalmente de muitíssimas formas: “É um projeto que adorei fazer e que me deu toda uma experiência com o estúdio, imprensa, rádios, palcos, etc. Os Mesa atingiram um patamar bem interessante pelo que a experiência que me deu foi também ela muito forte”. Certamente que outro motivo de enriquecimento foi a possibilidade de colaborar com outros artistas como Rui Reininho em “Luz Vaga”, um dos temas mais importantes dos Mesa, com Mafalda Arnauth no tema “Ó Voz da Minha Alma” e com a banda Filarmónica Gil no tema “Eu Disse Que Sim”. Em 2009 participa ainda no disco dos Blunder. Face a estas participações que integrou, quisemos saber com quem Mónica gostaria de fazer um dueto: “Poderia referir muitos artistas, mas lembro-me de um que admiro muito e acho que podia ser bem interessante: o Marcelo D2”. Depois de integrar os Mesa durante 10 anos, aventura-se em 2010 numa carreira a solo. “Start Stop” é o álbum de estreia de uma carreira promissora e de uma experiência que a artista apelida de fantástica: “É muito diferente
ter um projeto que é 100% meu. A forma como o vivo é muito mais intensa e emocional. A reação inicialmente foi bastante abaixo do esperado mas no final de 2011 as coisas mudaram bastante. Os meios renderam-se de forma evidente ao disco e por consequência o público também. Ou seja, numa fase posterior a reação é até acima do esperado”. O registo é interpretado em inglês e a respetiva sonoridade oscila entre o rock, a pop e a soul. “Go Go Go” foi a faixa eleita para apresentar o álbum, mas é de facto “Golden Days” a música que vem consolidar a presença de Mónica Ferraz no panorama musical. Vinda dos Mesa a cantar em Português, inicia o seu projeto a solo a cantar em inglês ao que lhe perguntamos o porquê dessa decisão: “Porque musicalmente eu penso em inglês curiosamente. Para além disto, como o meu projeto arrancou numa fase em que ainda estava nos Mesa, a minha ideia era distanciar para evitar confusões”. Perguntamos-lhe ainda o que acha que falta à música portuguesa para conquistar o mundo: “Acho que a música portuguesa can-
Mónica Ferraz prepara atualmente o lançamento do seu segundo álbum a solo tendo confessado à revista Paixão pelo Vinho que está a limar as últimas arestas para que possa sair rapidamente. Mónica Ferraz is currently preparing the launch of her second solo album, having confessed to the Wine Passion that she is taking care of last details so it can be launched soon. tada em Português só em estilos muito próprios como o Fado poderá ter essa hipótese. Cantada em inglês acho que falta uma ponta de sorte. Acho que há muitos artistas portugueses capazes de ter essa sorte. Um dia vai acontecer”. Mónica Ferraz prepara atualmente o lançamento do seu segundo álbum a solo tendo confessado à revista Paixão pelo Vinho que está a limar as últimas arestas para que possa sair rapidamente. E ainda nos adiantou que está muito orgulhosa dele e que “tem um estilo bastante diferente do anterior, mas que corresponde à forma como sinto nesta fase a música”. Considera o seu momento perfeito sempre que se sente feliz… E neste momento da sua carreira só tem definitivamente razões para sorrir! Considera um bom vinho inspirador? Muito. Gosto muito e tento ser minimamente conhecedora. Acontece muitas vezes, fazer-me acompanhar de um bom copo de vinho enquanto componho.
Prefere vinhos brancos jovens, rosés perfumados, tintos encorpados, espumantes elegantes ou Portos requintados? Tintos encorpados, talvez o seja a minha escolha. Recorda-se de algum episódio entre degustações e convívio que queira partilhar com os nossos leitores? Claro que sim. Entre muitos , destacaria um belíssimo passeio de motas que fiz com uns amigos, que o propósito era exatamente fundir uma bela paisagem, com umas belas comidinhas típicas portuguesas. O destino era para os lados da Régua, e acabou num magnifico fim de semana, com comida de autor e uma visita/prova às caves da linda herdade onde ficamos hospedados. De resto só foi preciso relaxar, aproveitar o sol, sentir o cheirinho das uvas e ouvir uns grilos ao final da tarde. Tem algum momento perfeito para beber um bom vinho? Sim! Um jantar com amigos, após um ótimo concerto.• ISSUE 57 • 087
MÓNICA FERRAZ
moment of her career she definitely only has reasons to smile! Do you consider a good wine to be inspiring? A lot. I like it a lot and I try to know a little. Often I end up drinking a glass of a good wine while I compose. Do you prefer young whites, aromatic rosés, full-bodied reds, elegant sparkling wines or refined Ports? Full-bodied red wines are probably my choice. Do you remember any episode between tastings and gatherings that you wish to share with our readers? Of course. Among many others, I would like to highlight a great motorbike ride I had with some friends, whose purpose was exactly to combine a beautiful landscape with great typical Portuguese food. Our destination was Régua and it ended up in a magnificent weekend, with signature cuisine and a visit/tasting to the cellar of the beautiful wine estate we were staying at. After that we only had to relax, enjoy the sun, smell the grapes and hear some crickets in the evening. Do you have a perfect moment to drink a good wine? Yes! A dinner with friends, after a great concert.• She began learning Ballet when she was only three years old and received a diploma of the “Royal Academy of Ballet and Dance” and at the age of five she began her musical career, when she began to learn to play piano. In 1990 she began working as a model and in 1995 she joins the “Jazz School of Porto” where she attends lyrical and jazz singing classes. In 1997 she has her debut on Jazz stages having taking part on the poster of renowned Portuguese Jazz festivals such as “Matosinhos Jazz” and “Funchal Jazz”. Despite having started by dancing, early music became a passion as she tells us: “Ballet was very important in my life and gave me my first stage experiences. But when I was around 10 years old I began to prefer music and when I was 15 I already sang professionally at Casino da Póvoa. I chose something that I have always felt I did well and that was my great passion.” Mónica became famous as the vocalist of Mesa, a band she founded together with João Pedro Coimbra. According to the singer, this project has enriched her musically in several ways: “It is a project that I loved doing and that gave me experience in the studio, with the press, radios, stage, etc. The Band Mesa reached a quite interesting level so the experience it gave me was also very strong.” Certainly another reason of enrichment was the possibility to collaborate with other artists such as Rui Reininho in “Luz Vaga”, one of the most important songs of Mesa, with Mafalda Arnauth in the song “Ó Voz da Minha Alma” and with Banda Filarmónica Gil with the song “Eu Disse Que Sim”. In 2009 she also participates in the album of Blunder. Given all these participations she took part in, we wanted to know with whom she would like to make a duet: “I could mention many artists, but I remember one that I admire a lot and I believe it could be quite interesting: Marcelo D2.” After 088 • EDIÇÃO 57
being part of the Band Mesa for 10 years, in 2010 she ventures in a solo career. “Start Stop” is the debut album of a promising career and an experience the artist describes as fantastic: “It is very different to have a project that is 100% mine. The way I live it is much more intense and emotional. The initial reaction was well bellow expectations but by the end of 2011 things have changed a lot. Media clearly surrendered to the album and consequently also the public. In other words, in a later stage the reaction is even higher than expected.” The album is in English and its sonority ranges from rock, pop and soul. “Go Go Go” was the sound chosen to introduce the album, but in fact it is the song “Golden Days” that consolidates the presence of Mónica Ferraz in the music scene. Coming from the Band Mesa singing in Portuguese, she begins her solo project singing in English and we asked her the reason for this decision: “Because curiously when it comes to music I think in English. Besides that, as my project began when I was still with the Band Mesa, my idea was to try to differentiate to avoid confusion.” We also asked her what Portuguese music is still lacking to conquer the world:”I think that Portuguese music sung in Portuguese only in very specific styles such as Fado may have that chance. Sung in English I think it lacks a bit of luck. I believe that there are many Portuguese artists capable of having that luck. One day it will happen.” Mónica Ferraz is currently preparing the launch of her second solo album, having confessed to the Wine Passion that she is taking care of last details so it can be launched soon. She also said that she is very proud of it and that “it has a quite different style when compared to the previous one, but it corresponds to the way I feel in this music phase.” She considers her perfect moment whenever she feels happy… And in this
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HÉLIO LOUREIRO
À DESCOBERTA DO CENTRO DE PORTUGAL! DISCOVERING CENTRAL PORTUGAL! > texto text Hélio Loureiro > tradução translation Joana Morais Almeida
Viajar por Portugal pode ser uma belíssima surpresa! A convite do presidente da Região do Turismo do Centro, Pedro Machado, fui conhecer duas unidades hoteleiras que muito dignificam o turismo nacional pela sua inovação e conceito: Rio do Prado e Cooking and Nature. Ir e estar em Óbidos não era novidade para mim, que desde sempre me deixei render à beleza ancestral daquele castelo e dos seus arredores. Mas o que foi gratificante, e que me deixou orgulhoso do nosso país e da região Centro, foi a unidade hoteleira, Rio do Prado, situada no Arelho, junto à lagoa de Óbidos. São 15 quartos, literalmente enterrados e integrados na paisagem, unidade autossustentável e ecológica, charmosa, cheia de encanto e glamour, onde a anfitriã Marta Garcia empresta na sua longa experiência hoteleira na arte de bem receber. À chegada é-nos apresentado com simpatia e esmero um corredor feito de paus de eucalipto, cenário novo e único. O vinho servido na área do restaurante, mesmo na entrada, faz-nos logo sentir em casa. O percurso pelos jardins verdes onde portas de estacas de eucalipto disfarçam os quartos, soberbos pela concepção arquitectónica, decoração interior 090 • EDIÇÃO 57
e a belíssima lareira exterior. Apetece uma noite longa contemplando as estrelas num sossego entrecortado pelo bucólico grasnar das rãs. O pequeno almoço faz-nos sentir em casa, cada produto prova a qualidade não só do ambiente mas também eleva o bom gosto e o esmero de quem confeciona. No dia seguinte uma nova experiência, agora em Porto de Mós. Implantado num olival, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros está o Cooking and Nature. Aqui tudo o que o hóspede come, é o próprio a cozinhar. Que coisa melhor para quem, como eu, gosta de estar na cozinha e dar prazer aos amigos, foi uma verdadeira experiência que jamais esquecerei. Os ingredientes estão prontos (mise-en-place), temos uma ficha técnica elaborada de forma que, com ou sem ajuda, possa haver criatividade e se elabore um jantar elegante e saboroso. Aproveitei para fazer algumas experiências com os artigos disponíveis. No bar aberto podemos consumir o que desejarmos e tomar nota. E depois ainda há os quartos diferenciados, com uma decoração acolhedora, moderna e sobretudo muitíssimo original. Se já tinha muitos motivos para visitar o centro do país, pleno de beleza, paisagens, história e monumentos, somam-se agora estas novas unidades hoteleiras, às quais ficará rendido, tal como eu. Deixo o convite e recomendo marcação prévia. Aproveito para partilhar uma receita da região centro, cativante pela saborosa gastronomia, verdadeiramente tentadora, que nos deixa sempre saudades e nos faz salivar na ausência de a termos.• To travel around Portugal can be a wonderful surprise! Following an invitation of the President of Centro Region Tourism, Pedro Machado, I went to visit two hotels that greatly dignify the Portuguese tourism for their innovation and concept: Rio do Prado and Cooking and Nature. To go and stay in Óbidos was not new for me, who have always surrendered to the ancestral beauty of that castle and its surroundings. But what was rewarding and made me proud of our country and the Centro Region, was the hotel Rio Prado, located in Arelho, next to the Óbidos lagoon. It has 15 bedrooms, literally buried and integrated in the landscape, a self-sustaining, ecological unit, glamorous, full of charm and glamour, where the host Marta Garcia lends her long hotel experience to the art of hospitality. Upon arrival awaits us with sympathy and care a corridor made of eucalyptus sticks, new and unique scenario. The wine served in the restaurant area, right at the entrance, makes us feel at home. The route through the green gardens where doors made of eucalyptus sticks hide the bedrooms, superb for the architectural conception, interior decoration and the beautiful outdoor fireplace. One fancies a long night stargazing in a quietness interrupted by the bucolic of frogs croaking. Breakfast makes us feel at home, every product shows the quality not only of the ambience, but also elevates the good taste and care of those preparing it. The next day a new experience, now in Porto de Mós. Located in an olive grove in the Natural Park of Serra de Aire and Serra de Candeeiros is Cook-
ing and Nature. Here everything the guests eat, it is cooked by themselves. What better thing for those who, like me enjoy being in the kitchen and give pleasure to friends. It was a true experience that I will never forget. The ingredients are ready (mise-en-place), we have the recipe drawn up so that, with or without help, there is creativity and one can prepare an elegant, tasteful dinner. I took the opportunity to experiment some of the items available. At the open bar you can drink whatever you like and write it down. And then there are also the different bedrooms, with a welcoming, modern but mainly very original decoration. If you already had plenty of reasons to visit the central region of Portugal, full of beauty, landscape, history and monuments, you can now add these new hotels, to which just like me you will surrender. I leave you with the invitation and I recommend that you book in advance. I take this opportunity to share a recipe of the centre region, captivating for its tasteful gastronomy, truly tempting, that makes us always miss it and makes us salivate when we do not have it.•
BOLO DE MEL Ingredientes: 9 ovos; 200g açúcar; 2dl mel; 2dl de azeite;1 c. sobr. canela em pó; 1 limão; 250g farinha. Preparação: Separe as gemas das claras. Bata as gemas com mel, azeite, canela e raspa da casca do limão. Bata as claras em castelo e junte o açúcar aos poucos, batendo até obter uma massa dura. Misture cuidadosamente o preparado de gemas, mel e azeite com as claras batidas e açúcar. Finalmente adicione a farinha previamente peneirada. Leve ao forno em forma untada de manteiga e polvilhada com farinha, por 50 minutos. HONEY CAKE Ingredients: 9 eggs; 200g sugar; 2dl honey; 2dl olive oil;1 small spoon ground cinnamon; 1 lemon; 250g flour. Preparation: Separate the yolks from the whites. Whisk the egg yolks with the honey, olive oil, cinnamon and zest of lemon peel. Whisk the egg whites and gradually add the sugar, whisking until you have stiff dough. Carefully mix the mix of yolks, honey and olive oil with the whisked egg whites and sugar. Finally add the flour previously sifted. Take it to the oven in a mould previously greased with butter and sprinkled with flour for 50 minutes.
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