ÂNCORA. VELA. MAR

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ร NCORA .VELA .MAR Editorial De Fotografia: Um

o l h a r f oto g r รก fi co s o b r e o s ba r co s da r i b e i r a s a lva d o r - ba


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N

asci em 06 de maio de 1995 em Valença, Bahia. Passei uma parte da minha infância em um sítio, onde cresci rodeada pelo verde de uma natureza exuberante. Logo depois, eu e minha família nos mudamos para onde eu havia nascido a cidade de Valença, uma cidade turística muito bonita rodeada de praias e ilhas a qual me fez despertar um grande amor pelo mar e pelos barcos. Esta cidade ficou conhecida por passar o artífice da construção de barcos e saveiros de geração pra geração, no entanto, essa prática infelizmente foi se perdendo ao longo do tempo.

cidade de Salvador para fazer faculdade e graduei no Bacharelado Interdisciplinar de Ciências e Tecnologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), nesse período eu tive o prazer de fazer muitas disciplinas em áreas completamente diferente, principalmente na faculdade de belas artes e foi aí que resolvi fazer a disciplina de fotografia para me aproximar mais desse universo e simplesmente me apaixonei. Sou facinada em fotografar os detalhes da natureza, paisagens, arquitetura, e geralmente coisas que passam despercebidoas pelas pessoas.

Quando adolescente fiz o ensino médio integrado ao curso técnico de turismo no Instituto Federal da Bahia. Nesse período tive grandes oportunidades de viajar e conhecer muitos lugares interessantes que me estimularam e despertaram cada vez mais o desejo pela fotografia. Ao completar 18 anos me mudei para a

Atualmente estou cursando Arquitetura e Urbanismo na UFBA e pretendo explorar esse mundo não só com o meu olhar de mera aspirante a fotógrafa, mas também de futura arquiteta e urbanista.

FOTOGRAFIA POR : MARIANA OLIVEIRA

EDIÇÃO: MARIOLI

EDIÇÃO LIMITADA #1


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WELCOME!

“Não quero porto seguro, Só âncora, vela e mar. Âncora para ser meu porto, Vela para me levar, Mar para, no litoral, As minhas ondas quebrar. “

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ma viagem de longos e longos anos navegados até aqui, e como qualquer outra viagem; tem seus altos e baixos, afinal o mar nem sempre está calmo, e se estivesse provavelmente a viagem não teria tido toda a emoção que já senti, aquele friozinha barriga, não sentiria medo, quem sabe até não teria observado os melhores pôr do sol.

muito especiais que me acompanharam nessa viagem tão linda e emocionante, me dando o prazer de sorrir, de compartilhar momentos inesquecíveis, pessoas que me encorajam diante de uma temida situação à naufragar, encobertam os próprios medos e me enchem de esperança, mostram me que depois de uma forte tempestade há um lindo entardecer; daqueles quais me facinam.

Um Porto aqui outro ali, dentre tantas e tantas ancoragens conhecemos muitas pessoas, outras delas já sairam do mesmo porto, outras te deram o dom de embarcar nessa viagem; com a fé que te acompanhariam até o destino final.

E assim seguimos em nossa viagem, conhecendo pessoas maravilhosas, algumas por destino participam tão rapidamente desta, mas que me ensinaram muito como a melhor forma de se viver, partilhar sorriso e amar.

Nessas ancoragens tive o prazer de conhecer pessoas

Salvador, 2017


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RIBEIRA: UM BAIRRO CHEIO DE HISTÓRIA E CHARME

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bairro da Ribeira fica situado na Península Itapagipana, na Cidade Baixa. Banhado pelas águas da Baía de Todos os Santos e da Enseada dos Tainheiros, é um dos poucos bairros em que os moradores conservam o hábito de colocar cadeiras nas portas das casas, no finalzinho da tarde, e de sentar para apreciar a paisagem. A Ribeira já foi uma grande aldeia de pescadores por causa da tranquilidade das águas, por abrigar embarcações, e ser um disputado lugar de veraneio. A Ribeira também se tornou uma marinha, pois além de ser um local de fácil acesso para os barcos, possibilita o concerto quando a maré está baixa. O nome Ribeira já

diz tudo: vem de uma expressão portuguesa que significa “ancoradouro para reparação de naus“. A autenticidade do povo que mora na Ribeira, com sua cultura tão particular retrata de forma quase mágica a divisão da cidade em Alta e Baixa. É difícil explicar esta sensação de magia. É necessário experimentá-la para compreendê-la. É preciso conhecer a Ribeira, que da Cidade Alta parece nem existir, mas que, quando nos encontramos lá, nos provoca um choque delicioso pela descoberta de uma outra Salvador. A Ribeira dos acarajés, pastéis e dos famosos sorvetes sobrevive e mantém preservada a sua personalidade única.

Fonte: Salvador Cultura todo dia/ Ibahia.com.


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Meu barco está à deriva Nesse mar de solidão Na escuridão da alma Viajo sem rumo certo De um sono profundo Acordei sem mim Sem passos, em silencio Fustigado pelo tempo Fugindo da vida Cavalguei pra longe Para não me ver partindo Então morri mil vezes Mas vivi sorrindo. (Desconhecido)


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As paixões são os ventos que enfunam as velas dos barcos, elas fazem-nos naufragar, por vezes, mas sem elas, eles não poderiam singrar. (Voltaire)


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