Ilha de Antônio Vaz - T1

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No Século XVII, a cidade do Recife se desenvolvia no sistema de Capitanias Hereditárias e uma das características que a cidade possuia era a de ter um porto natural com boa capacidade de recepção de grandes embarcações e, devido a isto, tornou Pernambuco um importante exportador de açúcar e várias outras exportações. A ocupação do Recife ocorreu efetivamente com a vinda de imigrantes europeus com suas famílias e escravos em busca de riquezas. Ao mesmo tempo houve a invasão dos Holandeses (1630) e então os primeiros núcleos urbanos começaram a surgir. A oeste da área portuária, entre os rios Capibaribe e Beberibe, se conforma uma singular superfície de terra: A Ilha de Antônio Vaz; em que era coberta de vegetação com poucas áreas de solo firme.

Ilha de Antônio Vaz

No início da colonização portuguesa, a ilha onde atualmente encontram-se os bairros de Santo Antônio e São José continha apenas algumas casas de pescadores e chamava-se Ilha dos Navios, pois servia para fazer reparos em navios e demais embarcações que atracavam no Porto do Recife. Durante o período da invasão holandesa (1630 -1654), o conde Maurício de Nassau residiu naquela Ilha. Foi lá que ele deu início à sua expansão territorial, fator determinante para o desenvolvimento urbano da época. Fundou uma pequena cidade, abrangendo toda a área e, em 1644, construiu uma ponte em madeira - denominada Mauritstaad - para facilitar o acesso ao seu Palácio da Boa Vista, bem como ao Porto do Recife. Com o passar do tempo, a Ordenamento ponte foi chamada Ponte HolandesaUrbano da Boa Vista e, depois, de Ponte da Boa Vista.

e Territorial


ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL

ILHA DE ANTÔNIO VAZ

Desenvolvido por: Alícia Micheline Blenda Santiago Mariana Fonseca Camelo Mariana Oliveira Maciel Wliany Sobral Maria Carolina Lira

Apresentação: Trabalho desenvolvido para a Disciplina de Ordenamento Urbano e Territorial, da Universidade Católica de Pernambuco, orientado pelos Professores: Lea Cavalcanti e Ricardo Melo, visando o diagnóstico da Ilha de Antônio Vaz.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1

O TERRITÓRIO

2

INFRAESTRUTURA URBANA

3

LEGISLAÇÃO

- Origem e Evolução Urbana - Divisão por Bairros e Microregiões

- Mobilidade - Saneamento

- Preservação x Renovação

4

USO E OCUPAÇÃO

5

COBERTURA VEGETAL

6

RECURSOS HÍDRICOS

7

SOCIOECONOMIA

- Análise dos usos e atividades por predominância - Gabarito e Paisagem - Elementos Marcantes

- Peças verdes

- Desenho e características dos recursos hídricos

- Características socieconômicas do território.

CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


INTRODUÇÃO

A presente pesquisa inicia-se com a análise da evolução urbana da Ilha de Antônio Vaz e para a compreensão da dinâmica atual do território, faz-se necessário entender como se deu sua ocupação ao longo do tempo, as forças que o moldaram e consequentes transformações. Para tanto, mapas e documentos existentes sobre a área de estudo e seu entorno foram tomados como material de aporte para a presente análise, os quais serão apresentados com a demonstração de como ocorreu a formação dos bairros, salientando uma retrospectiva histórica através de mapas e imagens da configuração do passado e a atual. O território estudado corresponde a uma Zona Especial de Centro Principal (ZECP) e corresponde a uma importante parte do território da cidade do Recife e abrange bairros como Santo Antônio e São José, entre outros.


O TERRITÓRIO


ORIGEM E EVOLUÇÃO URBANA

No Século XVII, a cidade do Recife se desenvolvia no sistema de Capitanias Hereditárias e uma das características que a cidade possuia era a de ter um porto natural com boa capacidade de recepção de grandes embarcações e, devido a isto, tornou Pernambuco um importante exportador de açúcar e várias outras exportações. A ocupação do Recife ocorreu efetivamente com a vinda de imigrantes europeus com suas famílias e escravos em busca de riquezas. Ao mesmo tempo houve a invasão dos Holandeses (1630) e então os primeiros núcleos urbanos começaram a surgir. A oeste da área portuária, entre os rios Capibaribe e Beberibe, se conforma uma singular superfície de terra: A Ilha de Antônio Vaz; em que era coberta de vegetação com poucas áreas de solo firme. No início da colonização portuguesa, a ilha onde atualmente encontram-se os bairros de Santo Antônio e São José continha apenas algumas casas de pescadores e chamava-se Ilha dos Navios, pois servia para fazer reparos em navios e demais embarcações que atracavam no Porto do Recife. Durante o período da invasão holandesa (1630 -1654), o conde Maurício de Nassau residiu naquela Ilha. Foi lá que ele deu início à sua expansão territorial, fator determinante para o desenvolvimento urbano da época. Fundou uma pequena cidade, abrangendo toda a área e, em 1644, construiu uma ponte em madeira - denominada Mauritstaad - para facilitar o acesso ao seu Palácio da Boa Vista, bem como ao Porto do Recife. Com o passar do tempo, a ponte foi chamada Ponte Holandesa da Boa Vista e, depois, de Ponte da Boa Vista.

Imagem: Projeto de fortificação da vila do Recife e da ilha de Antônio Vaz dos engenheiros Pieter van Bueren e Andreas Drewisch - (Atlas Histórico Cartográfico do Recife, 1988)

A ocupação holandesa no Recife, apoiou-se no escasso traçado urbano que havia e então deu início a um processo de urbanização na cidade. A partir de então, o Recife foi crescendo rapidamente devido ao porto e às tropas invasoras e o fato de que parte da população de Olinda passou a residir em Recife. Os holandeses seguiram ocupando terrenos vazios entre o rio e o mar e ergueram sobrados em estreitos lotes de reduzidas quadras longitudinais e paralelas entre si. Havia uma mescla na área portuária, onde existiam comércio, residências burguesas e atividades gerais do porto e em Antônio Vaz, configuraram-se as zonas comerciais, residenciais e institucionais. Por volta do ano de 1606, foi construído o Convento Franciscano de Santo Antônio, porém apenas entre 1637 e 1654 a ubanização dessa área começou a ser impulsionada devido a expansão das atividades na cidade do Recife com as intervenções urbanas planejadas por Maurício de Nassau e a criação dos fortes. Neste mesmo período foi construído o Forte Ernesto, próximo ao Convento Franciscano e configurou-se a Praça Maurícia no norte da Ilha, além do Palácio de Maurício de Nassau e o seu horto.


Imagem: Mapa do Recife e da Ilha de Antônio Vaz no Séc. XVII no ano de 1637. Fonte: Menezes (1988)

Foi construído o Forte Frederico Henrique, comumente chamado como Forte das Cinco Pontas. Além da construção de edifícios em torno das margens do Capibaribe. No ano de 1648 é construída a Praça da Independência, que ficava em torno da entrada principal da Ilha, e com o passar dos anos, vários territórios são conquistados e a área urbana continuou se expandindo cada vez mais. Em 1654 termina a colonização holandesa no Recife que, então, contava com uma média de oito mil habitantes distribuídos em uma área de 24,7 hectares. A forma da malha urbana, até então marcada por uma forte ortogonalidade, passou a ser de uma forma mais livre e orgânica com a retomada da Ilha pelos portugueses.O tecido urbano de Santo Antônio e São José começou a se consolidar na forma atual e a ter diversas alterações em sua infraestrutura.

Como exemplos das diversas alterações tem-se o gradativo aumento das pontes, a partir do final do Século XIX. Nesta época houve uma forte urbanização da área e o setor de comércio e serviço foi sendo estimulado. Várias igrejas e praças foram sendo construídas e ocuparam importantes espaços na paisagem urbana. Os sobrados tornaram-se bastante presentes e as quadras fechadas passaram a ser dispensadas. A Ilha de Antônio Vaz foi desmembrada e, atualmente configura-se nos bairros do Recife. Como uma maneira de se contrapor às manifestações cristãs impostas pelos holandeses, na segunda metade do Século XVII, a construção religiosa por parte dos portugueses aparece como uma maneira de resistência, poder e vitória e então diversos elementos emblemáticos trazidos com a ocupação holandesa foram substituídos por igrejas. Outra mudança advinda com a retomada dos portugueses ao poder é a respeito do nome da Ilha. A área do porto continuava se chamando Recife, porém o termo Maurício “Ilha de Antônio Vaz” é deixado para trás e então ganha o nome dos bairros de Santo Antônio e de São José. Em 1789, a Ilha de Antônio Vaz passou a ser chamada de Freguesia do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio. Como consequência de uma expansão territorial pelo sul da ilha, resultante de consecutivos aterros e crescimento da população e do comércio, anos depois (1844) o território foi desmembrado e deu origem ao bairro de São José.

Fig. 4: Trecho do Prospecto da Villa do Recife..., cópia do original do Padre José Caetano (1759), que consta de obra de Vilhena, Notícias soteropolitanas e brasílicas (1922). Notar a quantidade de igrejas – da esquerda para a direita: 7-N. Sra. do Ó, 9-São Pedro, 10-São Francisco, 11-Carmo, 12-Santo Antônio, 19-Conceição dos Militares. Fonte: Reis (2000).


A evolução urbana da Ilha de Antônio Vaz é fundamental para demonstrar que a formação dos bairros de Santo Antônio e São José ocorreu a partir dos moldes da cidade tradicional. De acordo com Menezes (1988), o projeto inicial de fortificação da Ilha de Antônio Vaz pelos holandeses consistiu em um sistema aberto de muralhas, feitos de terra e madeira, com alguns trechos reforçados com pedras que emolduravam-se frente de água, complementado pelos Fortes Ernesto e o Forte Frederico Henrique localizados no extremo norte e sul, respectivamente. O Forte Ernesto resulta na transformação do Convento Franciscano de Santo Antônio, enquanto o Forte Frederico Henrique guardava e protegia as fontes holandesas de abastecimentos de água da Ilha de Antônio Vaz. A posição escolhida para o Forte Frederico Henrique consistia em dois objetivos principais: o porto, com a defesa da ‘barreta dos afogados’, e garantir o domínio das chamadas ‘cacimbas de Ambrósio Machado’. Entre 1609 e 1631 não houveram significativos aterros na Ilha de Antônio Vaz. Em 1808, percebe-se os aterros do mangue que rodeia as novas quadras surgindo, assim, novas ruas, becos e vielas. O território que em 1609 abrigava apenas uma única edificação religiosa, estava agora abrigando nove edificações de cunho religioso (Igrejas e Conventos). De acordo com Reynaldo (2017), um elemento destacável da organização de Santo Antônio e São José, nesta época é a manutenção da proposta de distribuição das atividades residenciais no extremo sul, comerciais no núcleo central e político-administrativas no extremo norte. É importante salientar a presença das ruas estreitas interrompidas frequentemente pelas largas igrejas.

Imagem: Evolução urbana da Ilha de Antônio Vaz Fonte: Menezes


Em 1846, chega ao Recife o Engenheiro francês Louis Léger Vouthier para atuar na repartição de obras públicas e ele interveio nas redes viárias e inaugurou um conjunto de infraestruturas urbanas, além de incrementar o centro urbano com novos equipamentos culturais e institucionais. Em 1906, os bairros de Santo Antônio e São José possuiam traçado urbano colonial: ruas estreitas, becos, vielas, edificações sem recuos frontais e laterais e grandes largos na frente das edificações religiosas. Nessa mesma época, os bairros já se configuravam próximo da sua configuração atual, faltando apenas a construção da Ponte Giratória (1970) e do aterro do Cais de Santa Rita, que seria proposto mais a frente nos planos de reformulação da cidade. A partir de 1914, ainda de acordo com Reynaldo (2017), aconteceu uma permuta do transporte coletivo de tração animal para ônibus elétrico, estimulando assim, o processo de expansão e aumentando a mobilidade. Isto resultou na organização funcional do espaço urbano, o que estimulou a transferência da população para novas áreas periféricas e afirmando a concentração de comércio, serviço, lazer e edifícios de administração pública dos bairros de Santo Antônio e São José. Reynaldo (2017) ainda afirma que o bairro de Santo Antônio passa a ser o centro do sistema urbano, pela mesma particularidade apontada por Maurício de Nassau em 1639, quando elege a Ilha de Antônio Vaz como centro do Império Holandês: lugar bem localizado para o qual se pode vir de todos os lugares. E o bairro de São José permanece acomodando as residências populares e as atividades industriais.

Imagem: Zepelim sobrevoando o bairro de São José Fonte: Acervo Jobson Figueiredo

Imagem: Ilha de Antônio Vaz próximo à sua configuração atual (Década de 1970) Fonte: Google Imagens - autoria desconhecida.

Imagem: Recife, 1957 - Igreja Histórica Matriz de Santo Antônio Fonte: Portal Skyscrapercity

Imagem: Ilha de Antônio Vaz com seus sobrados e Igrejas Históricas Fonte: Recife de Antigamente - Autor desconhecido


MAPAS COMPARATIVOS ILHA DE ANTÔNIO VAZ AO LONGO DOS ANOS

ANO DE 1609 LEGENDA: 1 CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO 2 OUTRAS CONSTRUÇÕES

Imagem: Sobreposição do mapa de 1609 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.

ANO DE 1631 LEGENDA: 1 2 3 4 5

FORTE ERNESTO OUTRAS EDIFICAÇÕES REDUTOS DO SISTEMA DE DEFESA HOLANDÊS CASA PORTUGUESA FORTE FREDERICO HENRIQUE

Imagem: Sobreposição do mapa de 1631 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.

ANO DE 1639

LEGENDA: 1 2 3 4 5

FORTE ERNESTO OUTRAS EDIFICAÇÕES REDUTOS DO SISTEMA DE DEFESA HOLANDÊS CASA PORTUGUESA - 1º RESIDÊNCIA DE NASSAU FORTE FREDERICO ERNESTO

Imagem: Sobreposição do mapa de 1639 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.


MAPAS COMPARATIVOS ILHA DE ANTÔNIO VAZ AO LONGO DOS ANOS

ANO DE 1648

LEGENDA: 1 2 3 4 5 6 7 8

PALÁCIO E JARDIM DE FRIBURGO (1641) FORTE ERNESTO PONTE MAURÍCIO DE NASSAU (1644) RUA PRIMEIRO DE MARÇO PRAÇA DO COMÉRCIO (ATUAL PRÇ DA INDEPENDÊNCIA) REDUTOS DE DEFESA HOLANDESA PALÁCIO DA BOA VISTA (1643) FORTE FREDERICO HENRIQUE

Imagem: Sobreposição do mapa de 1648 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.

ANO DE 1739

LEGENDA: 1 PALÁCIO DE FRIBURGO (1641) 2 CAPELA DOURADA 3 PONTE DA BOA VISTA 4 IG. Nº SENHORA DOS MILITARES (1722 - 1870) 5 IG. E PÁTIO DO PARAÍSO - DEMOLIDA 6 PRÇ. COMERCIAL - ATUAL PRÇ. DA INDEPENDÊNCIA (1639) 7 ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL JOÃO EMERECIANO (1731) 8 PONTE MAURÍCIO DE NASSAU (1644) 9 BASÍLICA E CONVENTO NOSSA SENHORA DO CARMO (1687- 1767) 10 IG. DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO (1696-1767) 11 IG. Nº SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOS (1660-1777) 12 IG. DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (1680) 13 IG. DE SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS (1728-1782) 14 IG. N SENHORA DO LIVRAMENTO DOS HOMENS PARDOS (1694-1743) 15 IG. Nº SENHORA DO TERÇO (1726) 16 IG. Nº SENHORA DA PENHA (1656) 17 FORTE DAS CINCO PONTAS Imagem: Sobreposição do mapa de 1739 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.

LEGENDA:

ANO DE 1776

1 PALÁCIO DE FRIBURGO (1641) 2 CAPELA DOURADA 3 PONTE DA BOA VISTA 4 IG. Nº SENHORA DOS MILITARES (1722 - 1870) 5 IG. E PÁTIO DO PARAÍSO - DEMOLIDA 6 PRÇ. COMERCIAL - ATUAL PRÇ. DA INDEPENDÊNCIA (1639) 7 ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL JOÃO EMERECIANO (1731) 8 PONTE MAURÍCIO DE NASSAU (1644) 9 BASÍLICA E CONVENTO NOSSA SENHORA DO CARMO (1687- 1767) 10 IG. DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO (1696-1767) 11 IG. MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO (1753-1790) 12 IG. DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (1680) 13 IG. DE SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS (1728-1782) 14 IG. N SENHORA DO LIVRAMENTO DOS HOMENS PARDOS (1694-1743) 15 IG. Nº SENHORA DO TERÇO (1726) 16 IG. Nº SENHORA DA PENHA (1656) 17 FORTE DAS CINCO PONTAS 18 IG. DE SANTA RITA (1773-1784) 19 IG. SÃO JOSÉ DO RIBAMAR (1752-1810) 20 FORTE DAS CINCO PONTAS 21 IG. MATRIZ DE SÃO JOSÉ Imagem: Sobreposição do mapa de 1776 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.


MAPAS COMPARATIVOS ILHA DE ANTÔNIO VAZ AO LONGO DOS ANOS

ANO DE 1808

LEGENDA: 1 IG. DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO (1804) 2 CAPELA DOURADA 3 PONTE DA BOA VISTA 4 IG. Nº SENHORA DOS MILITARES (1722 - 1870) 5 IG. E PÁTIO DO PARAÍSO - DEMOLIDA 6 PRÇ. COMERCIAL - ATUAL PRÇ. DA INDEPENDÊNCIA (1639) 7 ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL JOÃO EMERECIANO (1731) 8 PONTE MAURÍCIO DE NASSAU (1644) 9 BASÍLICA E CONVENTO NOSSA SENHORA DO CARMO (1687- 1767) 10 IG. DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO (1696-1767) 11 IG. MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO (1753-1790) 12 IG. DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (1680) 13 IG. DE SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS (1728-1782) 14 IG. N SENHORA DO LIVRAMENTO DOS HOMENS PARDOS (1694-1743) 15 IG. Nº SENHORA DO TERÇO (1726) 16 IG. Nº SENHORA DA PENHA (1656) 17 FORTE DAS CINCO PONTAS 18 IG. DE SANTA RITA (1773-1784) 19 IG. SÃO JOSÉ DO RIBAMAR (1752-1810) 20 FORTE DAS CINCO PONTAS 21 IG. DOS MARTÍRIOS (1791-1796) - DEMOLIDA

Imagem: Sobreposição do mapa de 1808 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.

LEGENDA:

ANO DE 1865

1 IG. DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO (1804) 2 CAPELA DOURADA 3 PONTE DA BOA VISTA 4 IG. Nº SENHORA DOS MILITARES (1722 - 1870) 5 IG. E PÁTIO DO PARAÍSO - DEMOLIDA 6 PRÇ. COMERCIAL - ATUAL PRÇ. DA INDEPENDÊNCIA (1639) 7 ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL JOÃO EMERECIANO (1731) 8 PONTE MAURÍCIO DE NASSAU (1644) 9 BASÍLICA E CONVENTO NOSSA SENHORA DO CARMO (1687- 1767) 10 IG. DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO (1696-1767) 11 IG. MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO (1753-1790) 12 IG. DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (1680) 13 IG. DE SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS (1728-1782) 14 IG. N SENHORA DO LIVRAMENTO DOS HOMENS PARDOS (1694-1743) 15 IG. Nº SENHORA DO TERÇO (1726) 16 IG. Nº SENHORA DA PENHA (1656) 17 FORTE DAS CINCO PONTAS 18 IG. DE SANTA RITA (1773-1784) 19 IG. SÃO JOSÉ DO RIBAMAR (1752-1810) 20 FORTE DAS CINCO PONTAS 21 IG. DOS MARTÍRIOS (1791-1796) - DEMOLIDA 22 PALÁCIO DAS PRINCESAS (1841-1920) 23 TEATRO SANTA ISABEL (1841-1850) 24 CASA DE DETENÇÃO - ATUAL CASA DA CULTURA (1848) 25 ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE (1850-1856) 26 PONTE BUARQUE MACEDO 27 PONTE PRINCESA ISABEL

Imagem: Sobreposição do mapa de 1865 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.

LEGENDA:

ANO DE 1906

1 IG. DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO (1804) 2 CAPELA DOURADA 3 PONTE DA BOA VISTA 4 IG. Nº SENHORA DOS MILITARES (1722 - 1870) 5 IG. E PÁTIO DO PARAÍSO - DEMOLIDA 6 PRÇ. COMERCIAL - ATUAL PRÇ. DA INDEPENDÊNCIA (1639) 7 ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL JOÃO EMERECIANO (1731) 8 PONTE MAURÍCIO DE NASSAU (1644) 9 BASÍLICA E CONVENTO NOSSA SENHORA DO CARMO (1687- 1767) 10 IG. DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO (1696-1767) 11 IG. MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO (1753-1790) 12 IG. DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (1680) 13 IG. DE SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS (1728-1782) 14 IG. N SENHORA DO LIVRAMENTO DOS HOMENS PARDOS (1694-1743) 15 IG. Nº SENHORA DO TERÇO (1726) 16 IG. Nº SENHORA DA PENHA (1656) 17 FORTE DAS CINCO PONTAS 18 IG. DE SANTA RITA (1773-1784) 19 IG. SÃO JOSÉ DO RIBAMAR (1752-1810) 20 FORTE DAS CINCO PONTAS 21 IG. DOS MARTÍRIOS (1791-1796) - DEMOLIDA 22 PALÁCIO DAS PRINCESAS (1841-1920) 23 TEATRO SANTA ISABEL (1841-1850) 24 CASA DE DETENÇÃO - ATUAL CASA DA CULTURA (1848) 25 ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE (1850-1856) 26 PONTE BUARQUE MACEDO 27 PONTE PRINCESA ISABEL 28 PONTE VELHA (1874) 29 PONTE DUARTE COELHO (1868)

Imagem: Sobreposição do mapa de 1906 no mapa atual da cidade. Fonte: Mapa base do ESIG e Atlas Cartográfico de 1988, confeccionado por Priscila Neri (2018) e adaptado pelas autoras.


DIVISÃO POR BAIRROS

Santo Antônio 3,51 hab/hec

Ilha de Joana Bezerra 145,16 hab/hec

São José 26,65 hab/hec

Cabanga 19,15 hab/hec

Imagem: Divisão dos bairros Fonte: Das autoras. - Dados demográficos retirados da Prefeitura do Recife (Censo de 2010)

A Ilha de Antônio Vaz, como era chamada antigamente, é dividida por quatro bairros, são eles: Ilha de Joana Bezerra, Cabanga, São José e Santo Antônio. Tais bairros fazem parte da RPA 1 (Região Político-administrativa) e Microregião 1.2, apenas o bairro de Ilha de Joana Bezerra faz parte da Microregiao 1.3.

LEGENDA DOS BAIRROS: Santo Antônio São José Cabanga Ilha de Joana Bezerra Limite oficial dos bairros Fonte: Das autoras.

Imagem: Divisão das RPA’S - Região polítiico-administrativa Fonte: Retirada do Site da Prefeitura do Recife

De acordo com Menezes (1993): “Com o crescimento da população, vem paralelamente o desmantelamento dos engenhos e a ocupação gradual das áreas rurais, antes mantidas intactas. No Século XIX, profundas modificações no uso do solo alteram aquelas características iniciais, de forma desordenada.”


MICROREGIÕES Conforme as Leis Municipais da cidade do Recife, servem para levantamento de informações do IBGE e para o planejamento do Recife. As RPA’S visam à definição das intervenções municipais à nível local e a articulação com a população. Cabanga: Inicia no Giradouro do Cabanga, último trecho da Avenida Engenheiro José Estelita com o molhe do Cabanga, segue pela Rua Bom Sucesso até o cruzamento com a Avenida Sul, onde deflete à esquerda na direção cidade-subúrbio e prossegue até tocar a Ponte Nova da Avenida Sul (Ponte Cel. Eudoro Correia); deflete à esquerda pelo eixo do Rio Capibaribe com a confluência do braço morto do Rio Capibaribe com o Rio Tejipió; deflete à esquerda por este rio, tocando as Pontes Governador Paulo Guerra e Governador Agamenon Magalhães, de onde segue pelo molhe do Cabanga em direção ao trecho final da Avenida Engenheiro José Estelita no Giradouro do Cabanga, ponto inicial.

Ilha de Joana Bezerra: Inicia na Avenida Central, trecho final da Rua Azul, segue em direção ao Rio Capibaribe, seguindo rio acima pelo seu eixo, lado esquerdo; ultrapassa a Ponte José B. Lima, segue pelo braço morto deste rio até tocar a Ponte Ferroviária na Avenida Central, onde deflete à esquerda e continua por esta avenida, na direção subúrbio-cidade até o trecho final da Rua Azul, no Cais do Areal, situado na margem do Capibaribe, ponto inicial.

Imagem: RPA 1 - Ilha de Joana Bezerra Fonte: Prefeitura do Recife

Imagem: RPA 1 - Bairro do Cabanga Fonte: Prefeitura do Recife

Imagem: Vista aérea da Ilha de Joana Bezerra Fonte: Google Street View

Imagem: Vista aérea do Cabanga Fonte: Google Street View


MICROREGIÕES São José: Inicia no Rio Capibaribe no lado esquerdo da Ponte Seis de Março (Ponte Velha), cruza este rio na direção do Cais do Areal, atingindo a Avenida Central no trecho final da Rua Azul, defletindo à direita, seguindo pela Avenida Central até a Ponte Ferroviária sobre o braço morto do Rio Capibaribe, onde deflete à esquerda pelo eixo, passando pela Ponte de Afogados e atinge a Ponte Nova da Avenida Sul (Ponte Cel. Eudoro Correia) na confluência com o Rio Tejipió, pela Avenida Sul sentido subúrbio-cidade; prossegue até o cruzamento com a Rua Bom Sucesso, onde deflete à direita até o encontro do Molhe do Cabanga com o cais da Avenida José Estelita, seguindo por esta até o Cais do Porto, onde deflete na cabeceira da Ponte Giratória pelo lado do Cais de Santa Rita até a confluência com a Avenida Martins de Barros e Travessa Arsenal de Guerra no Cais de Santa Rita, onde deflete à esquerda até atingir a Rua do Porão, seguindo para a Praça Dom Vital, atingindo a Rua Direita, onde deflete à esquerda, alcançando a Rua Tobias Barreto, seguindo por toda sua extensão até o encontro da Rua Floriano Peixoto, por onde contorna a Praça da RFFSA (Pça. Visconde de Mauá) e segue pelo flanco esquerdo da Casa da Cultura (antiga Casa de Detenção) e antinge o Rio Capibaribe, pelo lado esquerdo da Ponte Seis de Março (Ponte Velha), ponto inicial.

Santo Antônio: Inicia na Bacia do Rio Capibaribe por trás do Palácio do Governo, segue pelo eixo deste rio atingindo a Ponte Princesa Isabel, seguindo para a Rua da Aurora, atingindo a Ponte Duarte Coelho e Ponte da Boa Vista, prosseguindo pela Rua Dr. José Mariano, atingindo a Ponte Seis de Março (Ponte Velha), onde deflete à esquerda, passando pela Travessa Casa da Detenção, onde deflete à direita, atingindo a Praça Dom Vital, por onde prossegue pela Rua do Porão até atingir o Cais de Santa Rita, onde deflete à esquerda, atingindo a Avenida Martins de Barros, onde prossegue pelo eixo do Rio Capibaribe, passando as Pontes Maurício de Nassau, e Buarque de Macedo, pela bacia do Rio Capibaribe, por trás do Palácio do Governo, ponto inicial.

O TERRITÓRIO

Imagem: RPA 1 - Bairro de Santo Antônio Fonte: Prefeitura do Recife

Imagem: RPA 1 - Bairro de São José Fonte: Prefeitura do Recife

Imagem: Vista aérea de São José Fonte: Google Street View

Imagem: Vista aérea de Santo Antônio Fonte: Google Street View


INFRAESTRUTURA URBANA


SISTEMA VIÁRIO

Um sistema viário exemplar deve promover a integração viária, tendo um variado número de conexões, e possibilitando aos usuários uma maior facilidade de locomoção ao longo dos bairros e da cidade. Na área em anásile há uma diversidade de rotas, o que proporciona aos modais motorizados ou não -, uma possibilidade maior de escolha entre os eixos de locomoção. Em um sistema viário há uma hierarquia entre as vias que os compõe. Vias de eixo metropolitano, como a Avenida Guararapes, exercem um papel fundamental para a conectividade da cidade, pois se desdobra m em outras vias de hierarquia menor possibilitando a conexão entre cidades. As vias de eixo urbano, como a , fazem a conexão entre bairros, como por exemplo o bairro de Santo Antônio e São José. Vias locais atuam na conexão dentro de um bairro, como a Rua Tobias Barreto, e são conectadas por vias micro locais.

Foto: Avenida Guararapes

Foto: Avenida Guararapes

Foto: Rua da Aurora Foto: Cruzamento da Av. Guararapes coma Rua do sol


MULTIMODALIDADE Cidades inteligentes e sustentáveis precisam atender alguns requisitos, porém podemos destacar a mobilidade urbana como um dos mais minunciosos e importantes. A relação entre pedestree, transporte público e meios de transportes alternativos precisam existir. Na área em análise percebe-se que há um diversidade de modais: pedestres, transporte público, automóveis e bicicletas.

Percebeu-se que as vias onde há mais diversidade de modais são as de maior fluxo de pessoas e que possuem equipamentos de serviço ou comércio - como a Av. Guararapes e a Av. Dantas Barreto -, além de serem avenidas importantes que conectam bairros vizinhos ao centro de Recfie - com São José e Santo Antônio -, assim como bairros do próprio centro.

PEDESTRES

CICLISTAS

TRANSPORTE COLETIVO TRANSPORTE DE CARGA

VEÍCULO PARTICULAR

Na maioria das ruas perpendiculares às vias principais não passam transporte público, somente pedestres, automóveis e bicicletas. Nas demais ruas há um fluxo exclusivo de pedestres. Não foram encontradas vias exclusivas para transporte público, nem ciclovias ou ciclofaixas.


VIAS DE EIXO METROPOLITANO VIAS DE EIXO URBANO VIAS LOCAIS VIAS MICROLOCAIS


INFRAESTRUTURA URBANA

LEGENDA: VIAS QUE PASSAM PEDESTRES E BICICLETAS VIAS QUE PASSAM TRANSPORTE COLETIVO VIAS QUE PASSAM PEDESTRES, BICICLETAS E CARROS


LEGISLAÇÃO


Análise das normativas e regramentos

O Plano Diretor do Recife de 2008 é uma Lei da Cidade, e serve para demonstrar uma síntese de um futuro desejado, levando em conta o passado e o presente. Tem origem no estatuto da cidade de 2001, uma Lei federal sobre a política urbana nacional.

Zoneamento:

É uma divisão jurídica e administrativa, para diferentes áreas da cidade através de suas semelhanças espaciais (ambiente construído e natural), que visa regular a ocupação do solo de cada área segundo suas necessidades especificas. Subdividem-se em três ZAC – Zona de Ambiente Construído e quatro ZAN – Zona de Ambiente Natural.

Imagem 2: Zoneameto do Recife segundo o Plano Diretor de Recife de 2008. Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ (Acesso em 20 de março de 2019.)

Imagem 1: Esquema Zoneameto do Recife segundo o Plano Diretor de Recife de 2008. Fonte: Trabalho de Legislação e Ética Profissional de 2018.2 dos alunos: Blenda Santiago, Clarissa Assunção, Gustavo Guimarães Filho e Maria Eduarda Souza.

1.1 ZAC – Zona de Ambiente Construído: A Macrozona de Ambiente Construído segundo o Plano Diretor ” compreende a s áreas caracterizadas pela predominância do conjunto edificado, definido a partir da diversidade das formas de apropriação e ocupação espacial”. As Zonas de Ambiente Construído estão divididas em ZAC Moderada, ZAC Controla-


da e ZAC Restrita, e estas são agrupadas de acordo com as características dos padrões paisagísticos e urbanísticos de ocupação que é desejado. ZAC Restrita: Encontra-se subdividida em quatro (ZAC Restrita I, II, III, IV), abrange bairros como: Jordão, Ibura, Totó, Tejipió. Tem como característica há presença de relevo acidentado com restrições quanto a ocupação, visando adequar a tipologia do edifício ao relevo. Possui como objetivos: estimular a Habitação de Interesse Social – HIS, priorizar investimentos para a melhoria da infraestrutura, definição de politicas que contemplem o reflorestamento, a mobilidade, a acessibilidade, a segurança físico-social, o adensamento e a valorização da paisagem. ZAC Controlada: É subdividida em duas áreas, Zona Controlada I (Boa Viagem, Brasília Teimosa e Pina) e Zona Controlada II (Lei dos 12 bairros). Tem como característica: a ocupação intensiva, pelo comprometimento da infraestrutura existente, visando assim, controlar o seu adensamento. Dentre seus objetivos estão: conter o adensamento construtivo, incentivar a preservação, recuperação, reabilitação e conservação dos imóveis e elementos característicos da paisagem e dinamizar as atividades de comércio e serviço locais.

ZAC Moderada: Possui uma ocupação diversificaA Ilha de Antônio era chamada da e Vaz, umacomo facilidade de acessos. Com tigamente, éobjetivo dividida por quatro bairros, são de moderar a ocupação, com s: Ilha de Joana Bezerra, Cabanga, São José potencialidades para novos padrões de anto Antônio. Tais bairros fazem parte da RPA adensamento, eobservando-se as capaRegião Político-administrativa) Microregião cidades infraestruturas , apenas o bairro de Ilhadas de Joana Bezerra faz locais. Além rte da Microregiao disso,1.3. incentiva o padrão de adensamento construtivo, com o equilíbrio da paisagem e da infraestrutura. Possui um alto coeficiente de utilização, com as edificações podendo ser destruídas, estimula a consolidação e a interação

de HIS. tural:

1.2

ZAN – Zona de Ambiente Na-

É uma subdivisão da MAN – Macrozona de Ambiente Natural, que esta organizada e delimitada em função das bacias hidrográficas do Beberibe, do Capibaribe, do Jiquiá, do Jordão e do Tejipió e pela orla marítima. Esta divisão tem finalidade de conciliar de forma harmoniosa a relação entre a preservação dos elementos naturais da paisagem existente com os padrões de ocupação dessas áreas, sendo assim -está presente nas diretrizes da ZAN as seguintes palavras: recuperar, implantar, garantir, promover, integrar, Unidades Protegidas: valorizar e proteger o ambiente natural. I. Jardins Botânicos (JB); II. Unidades de Conservação da Natureza (UCN); III. Unidades de Conservação da Paisagem (UCP); IV. Unidades de Equilíbrio Ambiental (UEA) SSA I SSAII 2. ZE – Zonas Especiais: São áreas urbanas que exigem tratamento especial. Dividem-se em quatro, estas são: ZEIS – Zona Especial de Interesse Social, ZEPH – Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, ZEDE – Zona Especial de Dinamização Econômica e ZEA – Zona Especial de Aeroporto. ZEIS - Zona Especial de Interesse Social Área de habitação da população de baixa renda, podem possuir surgimento espontâneo ou ser criadas pelo poder público, onde haja possibilidade de urbanização e regularização fundiária e construção de habitação de interesse social. • ZEIS I – Zona Especial de Interesse Social I: São áreas de assentamen-


tos habitacionais de população de baixa renda, surgidos espontaneamente, existentes, consolidadas, carentes de infraestrutura básica e que não se encontram em áreas de risco ou proteção ambiental. Tem como objetivo: possibilitar melhores condições de habitação; inibir a especulação imobiliária e comercial sobre os imóveis situados nessa área; entre outros. • ZEIS II – São áreas de programas habitacionais de interesse social propostos pelo poder público, dotadas de infraestrutura e serviços urbanos destinadas, prioritariamente, as famílias originarias do projeto. Tem como objetivo: promover a implantação de HIS – Habitação de Interesse Social, incluindo equipamentos e espaços públicos; possibilitar a realocação de famílias provenientes de áreas de risco. ZEPH – Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico: Áreas formadas por sítios, ruinas, conjuntos ou edifícios isolados de expressão artísticas, cultural, histórica e arqueológica, representativo na memória arquitetônica, urbanística e paisagística da cidade. ZEDE – Zona de Dinamização Econômica : São áreas potenciais ou consolidadas, e se dividem em duas, que são: ZEDE I e ZEDE II, cada uma destas se subdividem em três. ZEDE I: ZEDE Centro Principal – CP: que possui raio de influência regional e metropolitano; ZEDE Centro Secundário: possuindo assim influência em um conjunto de bairros; ZEDE Centro Local: possuindo influência local, um bairro ou uma vizinhança. ZEDE II: Por sua vez; são áreas situadas ao logo dos eixos viários e metroviários, e

podem ser: ZEDE Eixo Principal: Limita eixos viários principais com corredores exclusivos de transporte coletivo; ZEDE Eixo Secundário: Limita eixos viários dos corredores não exclusivos de transporte coletivo; ZEDE Eixo Local: Limita os eixos viários locais de transporte coletivo. As ZEDEs têm como objetivo geral a promoção e a requalificação urbana ambiental. ZEA – Zona Especial de Aeroporto: É a área onde se encontra localizado o Aeroporto dos Guararapes- Gilberto Freyre.


Legislação na Ilha de Antônio Vaz

A Ilha de Antônio Vaz, apresenta duas áreas de ZEIS, sendo estas a ZEIS Coque e a ZEIS II Vila Brasil, como foi visto no item “2. ZE – Zonas Especial”, a natureza das ZEIS em questão é que, uma foi criada espontaneamente, enquanto a outra foi gerada pelo poder público, respectivamente. ZEIS Coque: Imagem 4: Comunidade de Coque atualmente. Fonte: Diego Nigro/JC Imagens. A ZEIS Coque surgiu em decorrênUm movimento da população Um movimento da população cia dos moradores da Ilha de Joana local junto sociedade civil, teve local com junto acom a sociedade civil, teve Bezerra, que recebeu popularmente participação direta direta na criação da ZEISda – ZEIS – participação na criação pela população da época de ComuniZona Zona SocialSocial de Interesse Social,Social, que que de Interesse dade do Coque, esse nome deriva dos buscam, de modo geral, geral, melhorar a buscam, de modo melhorar a primeiros moradores da área que sobreinfraestrutura urbana, e diminuir a desi-a desiinfraestrutura urbana, e diminuir viviam da estração de carvão vegetal. gualdade social social dentrodentro do local gualdade do denolocal denominado comocomo ZEIS. ZEIS. minado ZEIS II ZEIS Vila II Brasil: Vila Brasil: O residencial Vila Brasil como é O residencial Vila 1, Brasil 1, como é oficialmente conhecido, é um éprojeto oficialmente conhecido, um projeto derivado de uma governamenderivado de política uma política governamental, porém o conjunto habitacional que que tal, porém o conjunto habitacional teve suas iniciadas em 2010, teveobras suas obras iniciadas em teve 2010, teve suas obras paradas, segundo pesquisas suas obras paradas, segundo pesquisas ate o ate momento ainda ainda não foi entregue o momento não foi entregue a população. a população.

Imagem 3: Foto antiga que releva a memória dos moradores. Fonte: Ponto de Cultura Espaço Livre do Coque.

Com o passar do tempo a comunidade foi crescendo de maneira desordenada e com poucos investimentos em urbanização, existem poucas informações e registros do local na época de seu surgimento, porém por fotografias antigas é possivel ver uma grande desigualdade social. O que aconteceu na área, é que os moradores mais antigos, Imagem 5: Planta de locação do residencial Vila Brasil I. Fonte: Prefeitura do Recife vieram em busca de trabalho e por falta de moradia foram ocupando espaços, segundo pesquisas, a populsegundo pesquisas, a populisto é, construindo barracos, palafitas, Ainda,Ainda, çaõ que ocupar a área çaõdeveria que deveria ocupar a desde área desde aterrando e construindo sob o Rio Capi2014, atualmente vivem em áreas adja- adja2014, atualmente vivem em áreas baribe. Este crescimento demografico centes, devido ao abandono e o descentes, devido ao abandono e o desdesordenado, junto com a visivel desido tempo sofridosofrido pelo residencial. gaste do tempo pelo residencial. gualdade social, gerou um indice gaste de Grande parte dessa população vive em Grande parte dessa população vive em violência muito alto.


situação situação de vunerabilidade de vunerabilidade social,social, não não contando contando com serviços com serviços de necessidades de necessidades basicas basicas comocomo água,água, energia energia elétrica elétrica e e saneamento saneamento basíco. basíco. Ou seja Ou ZEIS sejaII ZEIS Vila II Vila Brasil, Brasil, que pelos que preceitos pelos preceitos de ZEISde I, deveZEIS I, deveria cumprir ria cumprir seu dever seu dever com acom infraestrutura a infraestrutura para população para população originaria originaria de programa de programa e habitação e habitação de qualidade, de qualidade, nem nem ao ao menosmenos chegou chegou a ter a acesso ter acesso a populaa população. ção.

Imagem 6: Residencial Vila Brasil I em dezembro de 2016. Fonte: Priscila Krause, via blog Monitora Recife.

UCN Joana Bezerra: Foi criada pela Lei de Uso e Ocupação no Solos (Luos), de 1966, e regulamentada pelo decreto de nº 23.811/2008, possui uma área de aproximadamente 5,5 ha, sendo a menor das 25 UCN’s da capital pernambucana.




USO E OCUPAÇÃO


Fonte: Retirada do Site da Prefeitura do Recife

ANÁLISE DOS USOS POR PREDOMINÂNCIA Ilha de Joana Bezerra

São José

Imagem ilustrativa sem escala Fonte: Das autoras

Imagem ilustrativa sem escala Fonte: Das autoras

No bairro da Ilha de Joana Bezerra pode-se perceber, através da análise de usos, que a predominância na área é de uso residencial. A Ilha de Joana Bezerra faz parte de uma ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social, que são áreas de assentamentos habitacionais de populaçao de baixa renda, surgidos espontaneamente, onde há possibilidade de urbanizaçao e de regularização fundiária.

Em São José nota-se a presença de vários locais sem usos e uma predominância relevante de comércios e serviços. No passado, boa parte das áreas sem uso eram ocupadas pelas indústrias e fábricas. O Bairro de São José faz parte da RPA 1 e Microregião 1.2. Parte de São José configura-se como uma Zeis, pois abriga a comunidade do Coque, que é uma região de Interesse Social.

Cabanga

Santo Antônio

Imagem ilustrativa sem escala Fonte: Das autoras

O bairro do Cabanga faz parte da RPA1 e sua Microregião é a 1.2. Com a análise do mapa, percebe-se uma predominância maior de uso residencial.

Imagem ilustrativa sem escala Fonte: Das autoras

Com a análise elaborada, nota-se que no bairro de Santo Antônio, apesar das várias edificações históricas existentes, os usos comerciais e de serviço predominam sobre os demais. Há também a grande presença de usos institucionais e edificações religiosas de grande importância histórica. A área configura-se como uma ZEPH Rigorosa pois possui várias áreas de importante significado histórico e cultural. ZEPH - Zonas Especiais de Preservação do

Patrimônio Histórico-Cultural.


LEGENDA USOS RESIDENCIAL COMÉRCIO INSTITUCIONAL SERVIÇO TERMINAL ÁREAS VERDES SEM USO ESPAÇO PÚBLICO LAZER CULTURAL RELIGIOSO


GABARITO E PAISAGEM

Os bairros de Santo Antônio, São José, Ilha Joana Bezerra e Cabanga fazem parte da atual superfície da antiga Ilha de Antônio Vaz e são bairros marcados por uma predominância de edificações horizontais e entremedianeiras, devido às primeiras formas de urbanização do Recife. Essa grande característica perdura até hoje por causa da legislação vigente que busca incentivar a preservação, a recuperação, a reabilitação e a conservação dos imóveis e dos elementos característicos desta paisagem – Lei nº 17.511/2008, ZAC Moderada Santo Antônio, São José, Ilha Joana Bezerra e Cabanga . Contudo, essa legislação também preserva outro padrão marcante do bairro, as edificações modernas, devido ao período em que foram construídas e ao estilo arquitetônico marcante para a época. Nos bairros de Santo Antônio e São José essas edificações possuem uma melhor interface arquitetônica, fazendo com que o caminhar entre elas seja mais interessante e agradável. Sendo assim, as construções modernas são mais movimentadas, trazendo vitalidade para o bairro. Como resultado dessa urbanização, pode-se apontar a formação de quadras grandes e irregulares, pois durante a ocupação não houve uma preocupação com um desenho urbano da cidade. Isso gerou grandes deslocamentos para os pedestres. No entanto, Joana Bezerra e o Cabanga fazem parte de outra história, que se distingue totalmente do centro por ser um local abandonado pelo estado, em seu território há um aglomerado habitacional tão forte que possui identidade e paisagem própria.

Imagem: Edificações horizontais e entremedianeiras. Fonte: Enildo Camara

31/03/2019

Faculdade Salesiana - Google Maps

Faculdade Salesiana

Imagem: Interface arquitetônica faz o caminhar entre elas ser mais interessante. Fonte: Juniorpetjua

Imagem: Vista 3D da Ilha Joana Bezerra e Cabanga. Fonte: Google Maps

Imagens ©2019 Google, Dado

https://www.google.com/maps/place/Faculdade+Salesiana/@-8.0884208,-34.892494,1679a,35y,38.94t/data=!3m1!1e3!4m12!1m6!3m5!1s0x0:0x2bd9d6c2a072628d!2sU

Imagem: Interface arquitetônica criada pelos moradores em Joana Bezerra. Fonte: Joás Benedito


Legenda AtĂŠ 4 pavimentos 5 - 10 pavimentos Mais de 10 pavimentos

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110 220 330

Escala 1:11000

550m

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MARCOS HISTÓRICOS Os marcos são locais de referência para um lugar, ajudando a se orientar na cidade. Sua principal característica é a singularidade para o pedestre. Sobre a leitura da paisagem, os bairros de Santo Antônio e São José obtém a Dantas Barreto como estrutura central, com: a Praça da República, o bairro de São José e o Cais Estelita. A “linha do tempo” dos 500 anos do Recife articulada pela Dantas Barreto. Dessa forma, os elementos presente permite ampliar o valor cultural e da centralidade da antiga Ilha de Antônio Vaz, neles destaca-se 41 marcos por sua representatividade.

PONTE BUARQUE DE MACEDO É a mais extensa entre as que ficam no centro do Recife. Inicialmente foi construída uma ponte de madeira, em 1845, onde foi chamada de Ponte provisória. Por ordem de Buarque de Macedo, ministro dos transportes, em 1880, sua construção foi iniciada em 1882 recebendo o nome do ministro. Liga a praça da República, no Bairro de Santo Antônio a Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife.

Os marcos são geralmente usados como indicadores de identidade, ou até de estrutura e parecem torna- se mais confiáveis a medida que um trajeto vai ficando cada vez mais conhecido. (LYNCH 1960, p. 53)

PONTE PRINCESA ISABEL É uma das pontes urbanas recifenses sobre o Rio Capibaribe. Foi a primeira ponte de ferro do Recife, em 1863. Com o projeto do engenheiro frânces Louis Léger Vauthier a via foi reconstruída duas vezes, após cheia do Capibaribe. Imagem: Ponte Buarque de Macedo Fonte: Jefferson Wellano.

LICEU DE ARTES E OFÍCIOS

Imagem: Ponte Princesa Isabel Fonte: Lu Arembepe, 2016.

O Liceu foi inaugurado em 1880, como sede da Escola de Ofícios mantida pela Sociedade dos Artistas Mecânicos e Liberais de Pernambuco, que ministrava aos interessados aulas de desenho, arquitetura, aritmética e primeiras letras. Extinto em 1950, desde 1970 seu acervo e o prédio, localizado na Praça da República, estão sob a guarda da Universidade Católica de Pernambuco.

TEATRO SANTA ISABEL É um raro exemplo de genuína arquitetura neoclássica da primeira metade do século XIX brasileiro. Foi nomeado em homenagem à Princesa Isabel, filha do imperador Pedro II. Nas suas instalações ocorreram episódios importantes da história do Brasil. O teatro recebeu o imperador Dom Pedro II, que foi palco da campanha abolicionista de Joaquim Nabuco.

Imagem: Liceu Fonte: Ricardo B. Labastier, 2015.

Imagem: Teatro Santa Isabel Fonte: Paula Eliane dos Santos, 2005.


IGREJA DA ORDEM TERCEIRA A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco faz parte do complexo de edifícios do Convento e Igreja de Santo Antônio. Nas suas dependências estão situados a Capela Dourada e o Museu Franciscano de Arte Sacra. (Figura 0)A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco faz parte do complexo de edifícios do Convento e Igreja de Santo Antônio. Nas suas dependências estão situados a Capela Dourada e o Museu Franciscano de Arte Sacra.

PONTE MAURÍCIO DE NASSAU Sua construção começou em 1640, e inaugurada em 1644, sendo considerada a primeira ponte de grande porte do Brasil e a mais antiga da América Latina. Em todas as suas extremidades, há estátuas de bronze que homenageiam divindades da mitologia grega.

Imagem: Ponte Maurício de Nassau Fonte: Ênio Padilha

PONTE BOA VISTA

Imagem: Igreja da Ordem Terceira Fonte: Alexandre Moreira.

PONTE DUARTE COELHO A ponte foi construída originalmente em 1869. Ela também é conhecida como Ponte de Maxambomba, que interliga os bairros da Boa Vista e Santo Antônio. Foi destinada ao tráfego de carros e está em funcionamento até hoje. É famosa, também, por ser o local onde fica instalado o Galo Gigante no carnaval. A ponte Duarte Coelho liga duas das principais avenidas da cidade: A Avenida Conde da Boa Vista e a Avenida Guararapes.

É a ponte mais típica da paisagem urbana recifense, mandada construir por Maurício de Nassau, em 1640. A popular Ponte de Ferro, que Liga o bairro de Santo Antônio ao da Boa Vista, através da rua Nova e Imperatriz. Foi reestruturada em 1967 e construída em sete semanas, toda em madeira. No Século XVIII, o então governador da província de Pernambuco Henrique Luís Pereira Freire, mandou derrubar a antiga ponte e construir outra, também em madeira, no local da hoje existente. Seu formato é o que hoje ela apresenta. Feita em ferro batido (importado da Inglaterra), a ponte apresenta pequenos ladrilhos que se encaixam em forma de losangos. Foi parcialmente destruída em duas enchentes do Rio Capibaribe, em 1965 e 1966, tendo sido restaurada em 1967, na gestão do prefeito Augusto Lucena. Essa restauração a descaracterizou a obra foi embargada pelo IPHAN, embora, quando o trabalho já estava concluído.

Imagem: Ponte Duarte Coelho Fonte: Rafael Furtado. Imagem: Ponte Boa Vista Fonte: André Agostinho.


IGREJA SANTO ANTÔNIO É uma das construções mais antigas ainda existentes na cidade do Recife. Sua origem remonta a 28 de outubro de 1606, data em que os frades resolveram erguer um convento na Ilha dos Navios para atender à população próxima ao porto. A ilha mais tarde veio a receber o nome de Ilha de Antônio Vaz, e desenvolveu-se no atual bairro de Santo Antônio.

CASA DA CULTURA A Casa da Cultura é um centro de comercialização de artesanato da cidade do Recife. Funciona no edifício histórico da antiga Casa de Detenção do Recife, que permaneceu por mais de um século como a mais importante penitenciária de Pernambuco. Hoje, as antigas celas são ocupadas por lojas, associações culturais e lanchonetes. A Casa conta ainda com teatro e anfiteatro que acolhem ações formativas e espetáculos de teatro, música e dança promovidas ou apoiadas pelo Governo do Estado através da Fundarpe.

Imagem: Casa da Cultura Fonte: Rafael Miranda, 2016.

Imagem: Igreja Santo Antônio Fonte: : Clóvis Campêlo, 2013.

PONTE VELHA A ponte 6 de março é conhecida por Ponte Velha em referência à antiga ponte da Boa Vista(1643). Quando da implantação dos serviços de saneamento no Recife, planejados e executados por Francisco Saturnino Rodrigues de Brito, entre 1909 e 1918, a ponte foi reconstruída, no mesmo lugar daquela de origem holandesa, e serviu para dar passagem aos tubos de água e esgoto e também ao tráfego de veículos. Ponte 6 de Março, é uma homenagem da cidade do Recife ao dia em que irrompeu a Revolução Pernambucana de 1817. Esta data representa, entre as lutas libertárias travadas em Pernambuco, uma das mais importantes páginas do heroísmo de nosso povo.

Imagem: Ponte Velha Fonte: FUNDAJ

BASÍLICA DA PENHA É um templo religioso católico romano situado no município do Recife, Diferente do estilo barroco utilizado na maioria das igrejas do Recife. É uma obra arquitetônica de vasto conjunto artístico tanto no seu interior quanto no exterior. Dentre as poucas peças de autoria conhecida encontramos, no altar-mor, as figuras de São Francisco e Santo Antônio entalhadas no mármore .

Imagem: Basílica da Penha Fonte: Luna Markman/G1 PE


MERCADO SÃO JOSÉ Localizado no bairro de São José inaugurado em 1875, é o mais antigo mercado público do Brasil e o primeiro edifício pré-fabricado em ferro no país, com a mesma estrutura neoclássica dos mercados europeus do século XIX. O Mercado já passou por várias reformas: em 1906, com duração de dez meses, em 1941, com a substituição das venezianas por cobogós, e em 1989, após um grave incêndio que destruiu parte do mercado. A reinauguração ocorreu apenas em 1994. O Mercado de São José foi tombado patrimônio histórico pelo IPHAN.

Imagem: Mercado São José Fonte: Leonardo Vila Nova, 2017.

FORTE DAS CINCO PONTAS O Forte das Cinco Pontas está localizado no bairro de São José, construído pelos holandeses, em 1630. O projeto de construção da fortaleza é atribuído ao holandês Tobias Commersteijn e sua estrutura era composta de madeira, terra batida e barro. Devido à sua forma pentagonal, ele ganhou o nome de Forte das Cinco Pontas. Os objetivos do forte eram garantir o suprimento de água e também assegurar que carregamentos de açúcar transportados pelo rio Capibaribe chegassem ao Porto de Recife, impedindo a ação de piratas.

Imagem: Forte das Cinco Pontas Fonte: IPHAN

CAIS ESTELITA É um cais que se encontra na Ilha de Antônio Vaz em Recife. Liga o bairro do Cabanga ao de São José (Recife) e é banhando pela Bacia do Pina. Do lado oposto à bacia existe uma série galpões da extinta Rede Ferroviária Federal. Inexistia até o começo do século XX, assim como boa parte da área ocupada pelos armazéns e linhas férreas do outro lado da avenida. Este espaço, mesmo desativado permaneceu com como propriedade da Rede Ferroviária Federal, até que foi vendida para um complexo de empresas privadas do setor imobiliário.

Imagem: Cais Estelita Fonte: Luna Markman


2

1

LEGENDA:

3

6

MARCOS

5 7

9

4 8

11

1 PONTE PRINCESA ISABEL

10 12

14 13

2 PALÁCIO DO GOVERNO 15

3 TEATRO SANTA ISABEL 4 PONTE BUARQUE DE MACEDO

17

5 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

16

19

6 LICEU DE ARTES E OFÍCIOS

18

7 PALÁCIO DA JUSTIÇA 8 SECRETARIA DA FAZENDA 23

20

9 PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

24 25

26

10 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

21

27

11 IGREJA DA 3° ORDEM 12 CAPELA DOURADA 13 PONTE DUARTE COELHO

22

14 AGÊNCIA CENTRAL DOS CORREIOS

28

32

15 FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

33

16 PONTE MAURÍCIO DE NASSAU

31 30

17 PONTE DA BOA VISTA

34

18 IG. NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DOS MILITARES

29

19 IGREJA SANTO ANTÔNIO 20 IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO

41

21 PÁTIO DO CARMO 22 IGREJA NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO 23 IGREJA NOSSA SENHORA SENHORA DO ROSÁRIO

35 36

24 FÓRUM TOMAS DE AQUINO

37

25 IGREJA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO 38

26 PONTE VELHA

39

27 CASA DA CULTURA 28 ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE 29 IGREJA DO TERÇO 30 BASÍLICA DA PENHA 31 MERCADO SÃO JOSÉ 32 TERMINAL CAIS DE SANTA RITA 33 PONTE GIRATÓRIA 34 CAIS DE SANTA RITA

40

35 MERCADO DAS FLORES 36 CONSÓRCIO GRANDE (ANTIGA RODOVIÁRIA) 37 FORTE DAS CINCO PONTAS 38 IGREJA SÃO JOSÉ 39 PREFEITURA DO RECIFE 40 CAIS ESTELITA 41 FÓRUM DO RECIFE

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COBERTURA VEGETAL COBERTURA VEGETAL


Peças Verdes: dimensão, natureza, etc.

Praças Verdes: A Ilha de Antônio Vaz, possui cerca de 26 espaços que denominamos de praças verdes, estes locais, são de modo geral, áreas de permanência, descanso e apreciação do território urbano algumas destas tendo origem histórica. Dentre estas temos, a Praça da República, que era muito apreciada pelo Conde Mauricio de Nassau, que por volta de 1642 construiu ali o Palácio de Friburgo, que foi destruído no final do século XVIII, e a atual praça recebeu diversos nomes, ate que em 1859, após a visita de Dom Pedro II a Pernambuco, passou a ser conhecido também como “Campo das Princesas”.

A Praça da Independência, popularmente chamada de Praça do Diário, na cidade Maurícia era conhecida como Terreiro dos Coqueiros era o local onde funcionava um mercado durante o domínio holandês. Com o passar dos anos recebeu outros nomes, até que em 1833 recebe o nome oficial de Praça da Independência.

Imagem 3: Praça da Independência antigamente. Fonte: Fundaj - Fundação Joaquim Nabuco

Imagem 1: Praça da República antigamente. Fonte: Fundaj - Fundação Joaquim Nabuco

Imagem 4: Praça da Independência atualmente. Fonte: https://mapio.net/pic/p-10296030/ (em 30 de março de 2019)

Áreas verdes privadas:

Imagem 2: Praça da República atualmente . Fonte: Diego Nigro / JC Imagens

Denominamos 8 locais como áreas verdes privadas, isto é, que tem horário de abertura a população, que tem acesso restrito ou controlado, alguns deste item, assim como alguns do item anterior tem origem histórica.


centro de comercialização de artesanatos, funciona no edifício histórico que abrigava a antiga Casa de Detenção do Recife. Construída em agosto de 1848, por volta 1973 o presidio foi desativado e em 1976 foi reinaugurado com a nova função. No jardim da mesma, econtra-se um dos espaços de permanência da Ilha.

Imagem 5: Casa da Cultura (na época Casa de Detenção). Fonte:https: //pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Cultura_(Recife)(em 30 de março de 2019)

Imagem 6: Casa da Cultura hoje. Fonte: https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g304560-d2359626-i96127837-Pernambuco_ House_of_Culture-Recife_State_of_Pernambuco.html(Recife)(em 30 de março de 2019)

Estação Central Capiba - Museu do Trem: O Museu do Trem foi inaugurado em outubro de 1972, tendo Gilberto Freyre como patrono, foi o primeiro museu desse tipo no Brasil e o segundo na América Latina, foi desativado em 1983, e reativado em 2014. Sua área externa em conjunto com a área externa da Casa da Cultura e a Praça Visconde de Mauá, formam uma rede de espaços verdes na área.


Mapa de Cobertura vegetal

COB

LEGENDA: Praças verdes Mangues Áreas Verdes Privadas Áreas verdes em vias públicas

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Escala 1:11000

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LEGENDA DOS BAIRROS: RECURSOS HÍDRICOS


RECURSOS HÍDRICOS HIDROGEOLOGIA REGIONAL TIPOS DE AQUÍFEROS Os aqüíferos que ocorrem no Estado de Pernambuco se enquadram essencialmente em dois tipos: intersticiais e fissurais. Dentre os intersticiais, ou porosos, destacam-se aqueles contidos em bacias sedimentares de maior espessura e, portanto, de elevada a média potencialidade, e os relacionados aos depósitos recentes, de reduzida espessura e média a baixa potencialidade. Os depósitos de bacias hidrogeológicas podem ainda ser classificados quanto à localização, em aqüíferos de bacias costeiras, que ocorrem de maneira contínua em toda a costa nordeste e descontínua na costa sudeste, e aqüíferos de bacias interiores que se situam em reduzidas áreas descontínuas do interior do Estado. Enquanto isso, os aqüíferos intersticiais rasos ocorrem de maneira descontínua em manchas isoladas de reduzida espessura, capeando indistintamente os sedimentos de bacias ou o embasamento cristalino. São sedimentos de origem diversa, predominando os aluviões, além de pedimentos de sedimentação costeira fluvio-marinha, deltas e mangues, depósitos eólicos, detre outros. Quanto ao aqüífero fissural, representado por rochas cristalinas fraturadas, é o que apresenta maior área de ocorrência, visto que dominam cerca de 85% do território estadual, entretanto, é o de menor potencialidade por unidade de área, além de apresentar constantes problemas de salinização das águas nele contidas. Há ainda a considerar, o aqüífero cárstico-fissural que, no Estado de Pernambuco, desempenha um papel muito restrito, no contexto das bacias hidrogeológicas costeiras.0 AQUÍFERO BEBERIBE O aqüífero Beberibe se constitui no principal manancial hídrico subterrâneo da RMR, e vem sendo amplamente utilizado para abastecimento d'água dos municípios da região Metropolitana do Recife Norte, além de suprir d’água os seus parques industriais., Este é o aqüífero mais importante do domínio hidrogeológico. É o que possui maior potencialidade e boas condições hidrodinâmicas e hidroquímicas, e vem sendo explotado por particulares (condomínios, clubes, hotéis, hospitais, colégios, comércios, industrias, etc.), órgãos e repartições públicas municipais, estaduais e federais, bem como pela Companhia Pernambucana de

Saneamento (COMPESA) para abastecimento público. A produtividade do aqüífero é elevada a média, tendo os poços que captam deste aqüífero uma vazão específica PERH-PE VOLUME 3 entre 4 e 1m3/h/m, com vazões de 100m3/h a 25m3 /h para rebaixamento de nível da ordem de25m. A qualidade da água é boa, com RS médio inferior a 400mg/L. O aqüífero Beberibe é representado por uma camada de arenitos que chega a 400m de espessura, com espessura média de 150m. Na Planície do Recife, sua espessura média é de 100m, chegando a atingir 200m na zona costeira. Limita-se ao sul, pelo Lineamento Pernambuco, que passa na altura do Pina, na cidade do Recife, e se estende para oeste segundo a direção aproximada de este-oeste. AQUÍFERO BOA VIAGEM O aqüífero Boa Viagem, nomeado por Costa et al (1994), é, via de regra, livre, muito heterogêneo, de espessura reduzida e elevada permeabilidade, sendo constituído por sedimentos de aluviões, dunas, sedimentos de praia e mangues. Cobre toda a superfície da Planície do Recife e ao longo da faixa costeira, ora recobrindo os sedimentos do aqüífero Beberibe e Cabo, e ora o embasamento cristalino na região mais a oeste. Na região oeste da planície do Recife, o aqüífero Boa Viagem é mais explotado por poços tubulares, apresentando espessuras médias oscilam em torno de 50m, como é o caso dos bairros do Curado, Cidade Universitária, Várzea, Engenho do Meio, Caxangá e Dois Irmãos.


A distribuição e a forma espacial desse aqüífero são bastante variadas, condicionadas às suas áreas de ocorrência e posicionamento topográfico. Exibem importância hidrogeológica em áreas localizadas e restritas, principalmente na zona urbana e ao longo do litoral, onde são explotados por poços rasos, poços amazonas e cacimbões, para abastecimento de granjas, casas de campo e de praia.

ção granulométrica o que lhe confere acentuada anisotropia nas características hidrodinâmicas. AQUÍFERO SUPERFICIAL RASO Na região costeira, ocorrem coberturas sedimentares de amplitude local ou regional, com espessuras de, no máximo, 80m, de origens diversas e de idade variável desde o Plioceno(Terciário) até o Holoceno (Quaternário). Os principais aqüíferos são o Barreiras e o Boa Viagem. AQUÍFERO BARREIRAS

,

AQUÍFERO ALUVIAL Os depósitos aluviais ocorrem em maior escala nos baixos cursos dos rios que drenam para a Costa Atlântica. Nas Unidades de Planejamento UP14 (GL1) a UP18 (GL5) que constituem as pequenas bacias hidrográficas costeiras, os depósitos aluviais variam da seguinte maneira (percentual da área total da UP): UP14=11,6%, UP15=2,6%, UP16=42,3%, UP17=27,3% e UP18=28,6%. Nas bacias hidrográficas maiores, o percentual de aluviões varia desde 2,0% até 6,0% naquelas que drenam para leste e em torno de 2,0% nas tributárias do rio São Francisco. Nas pequenas bacias hidrográficas tributárias do São Francisco, os depósitos aluviais são extensos, variando entre 13,5% na UP23 até 17,9% na UP24. A espessura dos depósitos aluviais varia desde alguns decímetros até 10,0m, com média da ordem de 2,0m; excetua-se desses parâmetros estatísticos o aqüífero Boa Viagem, que pode atingir a espessura de até 80,0m e sua espessura média é em torno de 40,0m. Esses depósitos recentes são, na maior parte, de origem fluvial, caracterizando o aqüífero aluvial que, apesar de possuir constituição predominantemente arenosa, apresenta uma intensa variação lateral e vertical de composi-

Compreende a maior área aflorante da Bacia PE-PB na região costeira ao norte do Recife, com 757km2, ocorrendo ainda na região sudeste, ora sobre a Formação Cabo e ora sobre o embasamento cristalino. É constituído por uma seqüência predominantemente areno-argilosa distribuída numa faixa de largura variável e contínua ao longo da borda oeste das bacias PERH-PE VOLUME 3 sedimentares costeiras, apresentando espessuras variáveis em torno de 40 metros na área ao norte do Recife e de 30 metros na área ao sul. Sua explotação é pouco desenvolvida, tendo em vista que sua área de afloramento mostra-se com maior importância hidrogeológica quando ocorre sobreposta às rochas do embasamento cristalino, principalmente na zona rural, onde o aqüífero é explotado por cacimbas e poços amazonas. Provavelmente esse aqüífero também alimenta, por drenança vertical descendente, os aqüíferos a ele sotopostos, principalmente o Beberibe, na região norte, na Bacia Pernambuco-Paraíba.

RECURSOS HÍDRICOS


SOCIOECONOMIA

Imagem: Vista aérea de Santo Antônio Fonte: Google Street View


SOCIOECONOMIA Na área de estudo foram consideradas características como densidade demográfica, número de habitantes, porcentagem de faixa etária, população residente por bairro e o rendimento nominal mensal domiciliar Per Capita. Os aspectos socioeconômicos influenciam a economia do local e a ordem social. A área possui 575 hec e sua população, de acordo com o censo demográfico do IBGE de 2010, era de 23.153 habitantes. No passado, os bairros de Santo Antônio e São José eram habitados por comerciantes, funcionários públicos, portuários e, nos dias atuais não são considerados como uma zona eminentemente residencial, possuindo um caráter mais comercial. Portanto, pode-se dizer que a maior parte dos residentes da área, seriam as famílias antigas, que optaram por permanecer no local. O bairro de Santo Antônio possui a menor densidade habitacional dos bairros em estudo, contando com 3,53hab/hec. A ilha de Joana Bezerra se destaca por possuir uma densidade demográfica bastante significativa, com 144,85 hab/hec, principalmente devido à comunidade do coque existente no bairro. No bairro do Cabanga, embora sua área seja em maioria ocupada por galpões, possui uma densidade de 19,16 hab/hec. Em relação a renda desses quatro bairros, pode-se constatar que no bairro da Ilha de Joana Bezerra a renda mensal da população é em torno de R$898,41. E os bairros do Cabanga, Santo Antônio e São José possuem respectivamente uma renda mensal de R$ 1986,00, R$ 1477,92, R$ R$1.402,00. Esses dados destacam que a população residente nessas áreas possui poder aquisito razoável. Nos primórdios da formação da área, a população era atraída devido às atividades portuárias que lá ocorriam e sempre houve uso comércial presente e até os dias de hoje possui essa característica. Entretanto, a maioria da população que antes ali residia passou a migrar para o subúrbio e as pessoas com menor poder aquisitivo ocuparam as áreas periféricas e morros da cidade.

ÁREA (hec)

POPULAÇÃO (hab)

DENSIDADE (hab/hec)

ALFABETIZAÇÃO (%)

87

12.629

144,85

83,2

705,83

81

1.551

19,16

94,5

1986,08

326

8.688

26,62

87,2

81

285

3,53

99,3

LEGENDA BAIRROS E HAB/HEC

SÃO JOSÉ 26,65 hab/hec

SANTO ANTÔNIO 3,51 hab/hec

ILHA DE JOANA BEZERRA 145,16 hab/hec

CABANGA 19,15 hab/hec

Área dos Bairros/ Hec

81 81 87

326

RENDA (R$)

1402,11

1477,92


MAPA DA DIVISÃO DOS BAIRROS

LEGENDA BAIRROS E HAB/HEC

SÃO JOSÉ 26,65 hab/hec

SANTO ANTÔNIO 3,51 hab/hec

ILHA DE JOANA BEZERRA 145,16 hab/hec

CABANGA 19,15 hab/hec

Escala do Mapa: Fonte: Das autoras.


CONCLUSÃO

A partir da análise histórica e do desenvolvimento urbano social da cidade do Recife, juntamente com uma análise dos aspectos legislativos, morfotipológicos, socioeconômicos e relativos à mobilidade, percebeu-se que são necessárias algumas mudanças para aproximar Recife de uma cidade inteligente, sustentável e inclusiva. Além disso, foi possível concluir que a cidade carrega uma forte bagagem cultural, porém, devido à falta de atualização de algumas normas, descaracterização dos lotes, tecido viário deficiente e desigualdade social, acarreta no esquecimento dos bairros centrais, abrindo espaço para a criminalidade e descaso da população e órgãos públicos e privados. Portanto, é imprenscindível que os órgoas técnicos responsáveis pelo desenvolvimento da cidade trabalhem em prol da atualização das demandas urbanísticas e sociais propondo diretrizes sensatas que busquem solucionar os problemas e valorizar os aspectos positivos, valorizando a cultura e costumes locais.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MENEZES, J. L. M. Atlas Historico-Cartográfico do Recife. Fundaj. Ed. Massagana, 1988.110p.:Il.-(obras e consultas/Fundação Joaquim Nabuco nº9) LIMA, F. ET AL., Origem da Planície do Recife, in: estudos geológicos: revisão geológica da faixa costeira de Pernambuco, Paraíba e parte do Rio Grande do Norte. Recife, 1991. DANTAS, Leonardo. Recife, História de um Bairro. In: Processo nº .1168-T-85/ IPHAN, Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Antigo Bairro do Recife e Cais do Apolo, no Município de Recife, Estado de Pernambuco. Arquivo Noronha Santos, IPHAN, 1999.

ORLANDO, Artur. Porto e Cidade do Recife. Pernambuco: Typographia do Jornal do Recife, 1908. - RECIFE, Município do. Lei Nº 17. 511/2008 PROMOVE A REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO RECIFE. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-recife-pe.> Acesso em: Março de 2019.


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