Manual de produção gráfica

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Mariana Marques Cordeiro

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Escrita imprensa papel Produção do papel Características do papel Tipos de papel Glossário de papel cor O que são Dicas Tipos de cor Mais dicas Meio-Tom Traço Tipos e Pontos Ganho de pontos Retículas e Angulação

introdução

s u mm á r io


85 85 86 86 86 87 87 88 88 88 89 90 92 92 92 93 94 94 94 94 95 95 96 96 96 97 97 97 98 99 99 100 104 introdução Refile Vincagem Corte com faca Dobra Encardernação Lombada canoa Lombada quadrada Lombada com tela Capa Impressões adicionais Hot stamping Timbragem Relevo americano Revestimento Plastificação Laminação Verniz Verniz de alto brilho Verniz UV Outros recursos Relevo seco Gofragem Serrilhados Picotes Douração do corte Vacuum-forming Solda eletrônica Encartes Check list Orçamento

ACABAMENTO

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GLOSSÁRIO

Introdução Relevográfico Xilografia Tipografia Flexografia Encavográfico Intaglio Rotogravura Tampografia Permeográfico Serigrafia Sublimação Planográfico Litografia Offset Off set seco Offset digital Impressão digital Plotter eletrostática Específicos AO Impressão UV Router Relevo americano Impressos de segurança

iMPRESSÃO 46 54 48 49 50 52 52 54 56 58 58 62 64 64 66 70 71 72 74 76 76 78 80 81

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escrita história e evolução O ser humano é um animal que vive em bando, sendo assim temos necessidade de organização e comunicação entre os indivíduos. De fato, não podemos atribuir o surgimento da escrita a uma única sociedade, porém, é evidente de dessa necessidade de comunicação surgiram os primeiros - registros escritos em diversas sociedades, as primeiras inscrições eram feitas por meio de desenhos que visavam reproduzir de forma simplificada dos conceitos ou coisas a serem representadas. Esse tipo de escrita é usualmente conhecido como escrita pictórica ou hieroglíficas. As - pinturas eram a única forma de transmitir o pensamento, pois não se tinha linguagem desenvolvida. Com o passar do tempo foi se organizando o modo de se comunicar, passando - de desenhos totalmente simbólicos – pictograma rupestre, para ideogramas – até hieróglifos (estes eram desenhos e símbolos que representavam ideias, conceitos e objetos, que juntados formavam textos, por exemplo, um clássico da escrita hieróglifa é a escrita egípcia), até chegar aos fonogramas (símbolos que retém a um fonema) como alfabeto grego. A - evolução da comunicação escrita só poderia acontecer com - o avanço tecnológico da mídia que recebe o registro. O suporte utilizado por uma cultura é definido por questões como: acessibilidade à matéria-prima, domínio daquela sociedade sobre o material e tipo de comunicação. No período dos pictogramas rupestres o suporte utilizado era a pedra, tendo a comunicação através de pinturas muralistas e o pigmento podia ser raízes, sangue ou cinzas. No Egito era utilizado o papiro como meio físico e tinta à base de carvão (tinta preta) ou terra (tinta vermelha). Na escrita egípcia a profissão de escriba era de muito prestígio social, esses homens que sabiam escrever só eram menos importantes do que os faraós. Para ensinarem os sucessores, os escribas criaram as primeiras escolas onde os re-

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gistros eram feitos em espécies de “cadernos” de argila e madeira, já que o papiro era muito caro. A criação do Alfabeto se deu de forma gradual. Aos poucos os fenícios substituíram os complicados signos gráficos egípcios por um sistema com 22 letras que representava um mesmo som em todas as palavras. Já os gregos, por sua vez, muito respeitadores da ordem e do equilíbrio, viramse na obrigação de dar qualidade arquitetônica à esta nova escrita, apropriaram-se de 16 desses símbolos fenícios, de acordo com seus respectivos fonemas. É na Grécia que surge o alfabeto fonético, semelhante ao que adotamos hoje. Porque ao contrário do que aconteceu no Egito, este sistema logo passou ao domínio público, e os poetas e filósofos não pararam de tentar melhorar a forma das letras existentes e acrescentar outras para conseguir as representações sonoras de sua própria língua. Influência da ordem cultural grega, o alfabeto foi então difundido pelo Império Romano. Os romanos tiveram muita influência cultural advinda de outros povos, por conta da expansão de seu império e a escrita grega foi um desses elementos. Porém, os romanos não eram tão ligados aos fatores estéticos característicos dos gregos, e assim a sua escrita diferenciou-se um tanto de seu original. Era uma escrita de característica nervosa e extravagante, com letras esguias e angulosas, que não usava separação de palavras ou pontuação. Só depois de 500 anos, o alfabeto romano começou a se transformar e evoluir, com separação entre palavras e letras acentuadamente quadradas. Ao final deste processo, definiuse o alfabeto latino, o mais usado em todo o mundo até hoje.

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iMPRENSA surgimento e evolução tipográfica Anteriormente à existência da prensa de Gutenberg, na China, a técnica de xilogravura e impressão com caracteres móveis de argila já se faziam presentes na comunicação impressa do império chinês. Ao longo da história consta que durante séculos, os monges copistas garantiram, com muito esforço e empenho, a manutenção e a reprodução de textos sagrados, porém, ao longo do tempo a demanda se tornou grande demais e por ser um trabalho árduo e demorado, viu-se cada vez mais a necessidade da criação de alguma outra forma de reprodução dos textos e documentos. Percebendo a isto, Gutenberg criou uma nova tecnologia, na década de, aproximadamente, 1440. Usando uma técnica semelhante à de esculpir, no aço, letras e números e logo em seguida as hastes de aço eram prensadas num metal mais mole. Após Guttemberg, experimentar a impressão com tipos móveis de chumbo, tornou-se possível a impressão de diversas cópias do mesmo conteúdo, em menor tempo e custo do que os monges copistas. Na Europa, alguns anos após a descoberta de Guttemberg, cada país já possuía sua própria máquina de impressão e essa cultura mutante foi fundamental para a evolução dos tipos, que foram revestidos com traços característicos de cada país e movimento histórico vigente. Importante ressaltar que nessa época, e durante muito muito mais anos à frente, ainda existiam os monges copistas, que dedicavam seus dias ao trabalho manual de copiar textos, em folhas de papiro ou pergaminho feito de couro, porém, a cada dia que passava esse trabalho se tornava mais caro e considerado cada vez mais lento, aos poucos a produção dos monges copistas foi se tornando cada vez mais obsoleta.

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O primeiro livro impresso por Guttemberg foi a bíblia e esta é, ainda hoje, o livro mais impresso do mundo. Entretanto, na Idade Média poucos eram os habitantes que tinham acesso a ela, além dos livros serem absurdamente caros, pouquíssimas pessoas eram aptas a ler na época, fazendo com que a propagação da fé fosse feita de forma irregular, pois nem todo o teólogo sabia ler e por isso repassava seus ensinamentos baseandose em ensinamentos de teólogos anteriores, muitas vezes confundindo a verdadeira versão no meio do caminho. Ainda sim, imprimindo-a, Guttemberg tornou a palavra de Deus mais acessível do que anteriormente. E, ao longo do tempo, trouxe a possibilidade de que cada cristão fizesse sua própria interpretação do conteúdo da bíblia, instigando o interesse a leitura ao passar dos anos e fazendo com que muitos tornassemse assim seus próprios teólogos.

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papel história, evolução e detalhamento Contíguo com o desenvolvimento da inteligência humana, as representações gráficas foram se tornando cada vez mais complexas, este desenvolvimento, ao permitir, também, um crescente domínio dessas circunstâncias através de utensílios por ele criado, levou o homem a desenvolver suportes mais adequados para as representações gráficas. Uma variedade extensa de materiais, foram utilizados como suporte para escrita e registros documentais, desde a pedra, argila, ossos, bambu, couro de animais, cascas de árvore e por fim várias tentativas do uso de combinados de folhas (inclusive o termo folha deriva do uso dessas folhas de árvores). A história do papel começa com a invenção do papiro - único antecessor comercial do papel -. Surgido no Egito era fabricado através da sobreposição e cruzamento de fitas finíssimas da planta (Cyperus papyrus), obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. Importante ressaltar que o papiro, fez parte - como meio físico usado para escrita da época - da Antiguidade Antigo Egito, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios e todo o império greco-romano. Aproximadamente em 105 d.c. papel foi inventado pelos chineses a pedido do seu imperador. Este era composto de fibras naturais, como casca de amoreira, cânhamo, trapos de tecido, eram embebidos em uma cuba de água, cozidas e socadas até virarem polpa. Mergulhava-se uma forma quadrada com fundo de tela na solução e em seguida, mexendo rapidamente, a forma era retirada, para que as fibras se cruzassem e entremeassem, escorrendo a água e então encaminhando o ‘’papel’’ para um processo de secagem, presado assim com outras folhas e posto para secar. Por anos os chineses guardaram segredo quanto a

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essa técnica, já que o mercado do papel era muito lucrativo. A difusão do papel foi iniciada pelo retorno dos árabes depois de conflitos na China, mais ou menos no século VII 751 d.c, onde aprisionaram chineses que detinham o conhecimento do processo de produção. Com a tomada da Espanha pelos mouros o papel chega a Europa, passando depois para a Itália Mas o que, de fato, tornou o papel a mídia mais amplamente utilizada foi a prensa tipográfica de Johan Guttemberg, por volta de 1450. O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, que era o método então existente de produção de livros na Europa, e na impressão em blocos de madeira, revolucionando o modo de fazer livros na Europa. A tecnologia de impressão de Gutenberg espalhou-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo. A chamada prensa foi projetada para impressão em papel, sua invenção verdadeiramente memorável, foi a combinação desses elementos em um sistema prático que permitiu a produção em massa de livros impressos e que era economicamente rentável para as gráficas e como estes tinham grande reprodutibilidade, o papel passou a ser muito requisitado e consequentemente produzido numa escala muito maior. O papel como conhecido atualmente é invenção dos povos orientais que, com a técnica aperfeiçoada pelos árabes e difundida no norte da África só veio tomar importância pós invenção da imprensa tipográfica por Gutemberg, projetada especialmente para esse tipo de material. Em primeiro momento o papel era fabricado de algodão e linho, era rude e frágil (um dos motivos para demorar para se popularizar) até que para barateá-lo a celulose passa a ser a matéria prima, essa confecção do papel a partir de uma pasta de celulose do eucalipto se deu mais ou menos da década de 60 e é o que compõe atualmente grande parte dos papeis que conhecemos.

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Produção do papel Atualmente o papel é feito de celulose, um composto vegetal encontrado em todos os vegetais.

1. Preparo da celulose A madeira utilizada é do Eucalipto, pois ele atinge o estágio de corte mais rápido do que outras árvores -Extração da madeira -Trituração -Polpação, lavagem e branqueamento: transformação do material seco em polpa, pasta fibrosa de celulose. -Secagem de polpa -Formação da folha -Secagem da folha através de prensagem

2. Preparação da massa -Refinação -Depuração -Colagem interna e Aditivação (Nessa etapa se adiciona a química na massa, o que altera o aspecto visual do papel. Também é aqui cada empresa de papel se diferencia, cada uma tem a sua receita para essa parte do processo)

3. Máquina de papel -caixa de entrada -prensagem -secagem -colagem superficial -secagem -calandragem (etapa super importante: nessa hora se define a expessura final e a textura final do papel) -enroladeira

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Características do papel Acabamento Dependendo do acabamento em que é dado ao papel, o mesmo pode tem uma superfície aspera, lisa, macia, acetinada ou prensado, tanto nos dois lados ou como também em um só deles. O tipo de prensagem, tanto em calandras, quanto em prensa, influi na aparência, na qualidade e consequentemente no preço e do papel.

Cor Existem diversos tipos de cores de papel, também é bom levar em consideração que a cor pode estar relacionada tanto com o revestimento do papel ( abordado mais a frente), quanto a própria confecção do papel – onde esta pode ser tanto seu tom natural, quanto passar pelos mais diversos processos químicos, com aplicação de corante, soluções químicas ou anelina -. Os papéis mais comuns são: Branco, creme, casca de ovo e papéis coloridos. Porém, quando se trata de revestimento, as cores se diversificam nos mais diversos tons e estilos (como é o exemplo do papel metalizado).

Gramatura Indica o peso em gramas de um metro quadrado do papel especificado. 75; 90;115; 120 g/m². Quanto maior a gramatura mais duro ele tende a ser. É importante levar em consideração a espessura e peso do papel quando for para publicações com muitas páginas, prevalecendo assim papéis de gramaturas mais baixas pra grandes publicações (em números de páginas), porém também não se deve esquecer de pensar que papéis mais finos tendem a atravessar a impressão de um lado para o outro, por isso a escolha da gramatura e do tipo de papel usado são de extrema importância. Papéis mais grossos saem mais caro e ficam mais volumoso, além disso, também é importante ressaltar que estes geralmente não são dobráveis com facilidade e muitas vezes agridem o papel, por

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isso é fundamental sempre testar o papel em qualquer que seja seu projeto gráfico, antes de manda-lo imprimir em larga escala. A – 50 a 63 gr Tipica de notas fiscas e blocos de orçamento. B – 75 gr e 90 gr Usadas na maioria dos timbrados, receituários e em nossas impressoras domésticas. Os panfletos de menor qualidade também são feitos nestas gramaturas, tanto offset quanto couchê. O reciclado também é muito usado respeitando o enfoque ecológico. C – 120 e 150 gr Usado principalmente em panfletos. O offset 120 gr quase nunca é usado, a não ser quando se quer um material para escrita. D – 180 gr Tipico das cartolinas e dos cartões caseiros de menor qualidade. É mais ou menos a maior gramatura que as impressoras domésticas suportam (com raras exceções). E – 210 a 300 gr Típica de cartões de visita, folhinas, calendários e capas de livros. F – Acima de 300 gr

Formato O papel pode possuir diversos formatos, gramaturas e texturas, havendo uma variedade quase infinita de papéis, no mundo hoje. Falando de formatos, o padrão mais conhecido é o ISO 216, baseado no padrão alemão DIN 476, este é baseado na razão 1: √2. Como a razão entre a altura e a largura do papel são iguais à raiz quadrada de dois, quando por exemplo se unem duas folhas A4 obtém-se uma folha A3 com exatamente o dobro da área. Sendo assim, é possível imprimir uma folha A3 em uma folha A4 sem perda de proporção. Partindo de uma folha A0 - no sistema métrico, o formato-base é uma folha de papel mede 1 m² de área - podemos dividi-la

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em duas folhas A1, que têm exatamente a metade da área, e assim segue até A10. Como nosso processo offset trabalha com “folha inteira”, isso possibilita a impressão de até 64 folhas A7 em uma única folha A1. Vale lembrar que a escala segue em ordem decrescente, e por isso é bom compreender que quanto menor o número ao lado do A, maior será o papel. Para aplicações onde a série A não oferece um tamanho adequado – como em situações específicas, do tipo: cartazes, livros (B5, p.ex.), envelopes, cartas de baralho e documentos padronizados, como passaportes e cartões de identificação (B7)- o padrão também define a série B, bem menos comum em escritórios, na qual as medidas de cada elemento são uma média geométrica entre dois tamanhos seguidos de elementos da séria A, o que mantém a mesma proporção de {\ displaystyle 1:{\sqrt {2}}}1: √2. Também existe a série C - o uso da série C para envelopes foi definido pela norma ISO 269 - que é um tamanho médio entre as duas primeiras: as medidas de cada elemento da série são a média geométrica entre as medidas dos elementos da séria A e B, ou seja, a largura e altura de uma folha C4 é a média geométrica das alturas e larguras das folhas A4 e B4. Sendo assim, a folha C4 é ligeiramente maior que uma A4 e ligeiramente menor que uma B4. Na prática, um envelope C4 acomoda uma folha A4 sem dobrar, que dobrada uma vez cabe num envelope C5 e dobrada duas vezes, num C6, e assim segue. Este padrão foi adotado em todos os países exceto EUA e Canadá, países que também são os únicos a ainda não adotarem inteiramente o sistema métrico. Lá é usado como oficial o tamanho de papel US Letter ou Carta, também conhecido como ANSI A na norma do American National Standards Institute, é um formato muito utilizado para atividades comuns de escritório e dia-a-dia. Mede 279,4 mm x 215,9 mm (11 × 8½ polegadas) sendo cerca de 2 cm mais baixo e

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6 mm mais largo do que o formato A4, utilizado no resto do mundo. Portanto, um método para que um documento possa ser impresso tanto em A4 quanto em Letter é estabelecer margens de pelo menos 2,5 cm acima e abaixo, e 1 cm nas laterais. Também, não poderia faltar, os outros dois formatos muito utilizados especialmente no Brasil, são o formato AA e o formato BB, especialmente o BB, mais conhecido como 66×96 (considerado o formato de papel mais comercializado hoje no mercado gráfico brasileiro). Abaixo segue mais detalhes números para elúcidar de forma prática a diferença entre estes padrões. Para se obter os formatos finais com melhor aproveitamento do papel existem a tabela de aproveitamento de papel. E podem ser aplicados dois tipos de cortes, corte ao meio e corte ao terço.

Formato DIN A0 – 841 x 1189 mm A1 – 594 x 841 mm A2 – 420 x 594 mm A3 – 297 x 420 mm A4 – 210 x 297 mm A5 – 148 x 210 mm A6 – 105 x 148 mm A7 – 74 x 105 mm A8 – 52 x 74 mm A9 – 37 x 52 mm A10 – 26 x 37 mm A11 – 18 x 26 mm A12 – 13 x 18 mm

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Formato AA AA – 76 x 112 cm A – 56 x 76 cm ½ A – 38 x 56 cm ¼ A – 28 x 38 cm 1/8 A – 19 x 28 cm 1/16 A – 14 x 19 cm 1/32 A – 9 x 14 cm Formato BB BB – 66 x 96 cm B – 48 x 66 cm ½ B – 33 x 48 cm ¼ B – 24 x 33 cm 1/8 B – 16 x 24 cm 1/16 B – 12 x 16 cm 1/32 B – 8 x 12 cm


Corte Embora a formatação final dos impressos seja muito diversificada, existem dois esquemas básicos de corte que norteiam a obtenção do formato final: cortando ao meio e cortando ao terço. Cortando ao meio: é o procedimento de sempre cortar o bloco de folhas na metade de sua dimensão. Assim se obtém o formato 2 (66x48 cm), o formato 4 (33x48 cm), o formato 8 (33x24 cm) e assim por diante (sendo o formato original 66x96) Cortando ao terço: é o procedimento que corta o bloco em um terço de sua dimensão, se obtém o formato 3 (66x32 cm), o formato 9 (32x22 cm) e assim por diante (sendo o formato original 66x96).

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Tipos de papel O papel é de grande importância na hora do processo de produção de um impresso e deve ser cuidadosamente escolhido dependendo do impacto que queremos causar no receptor. Para isso os papeis são divididos em dois tipos: revestidos ou não revestidos. Os revestidos são papeis que recebem, em sua fabricação, algumas camadas a mais do que os tradicionais -chamadas coberturas superficiais no papel - como por exemplo, uma camada uniforme de cera hidrofóbica, tornando-o levemente impermeável, uma camada de insolubilizadores, que aumentam a tolerância do papel à umidade e outra de antiespumantes, que evitam a formação de bolhas ou crateras. Eles são geralmente mais caros, têm uma textura mais lisa e maior alvura e por vezes possuem brilho e maior ref lexão de imagens, tornando a impressão mais vívida. Para dobras, o revestimento pode ficar crakelado

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dependendo da espessura do papel. Alguns exemplos de papel revestidos são o papel Duplex, o Triplex, o Couché, LWC entre outros. Já o não revestido, que é uma opção mais barata, as cores impressas tendem a ficar mais opacas e menos saturadas, deixando o trabalho menos vívido. Geralmente são mais ásperos, além de possuir menos brilho, superfície tende a ser menos uniforme. Esse é um papel mais poroso e simples, sendo o nosso papel de principal uso no dia a dia. Alguns exemplos são o papel off-set, o reciclato, o kraft, papel jornal, offset, alta-alvura, apergaminhado, pólen, entre outros. Também existem outros tipos de papéis, com características específicas de cada um, dotados de processos diferentes dos descritos acima, são estes: Vergê, vegetal, papel térmico, papel adesivo, papel de algodão, papel cigarro, papel moeda. É importante ressaltar que existem muitos cuidados a serem tomados e muitos pontos a serem levados em consideração na escolha de um papel, além de preço e qualidade. É fundamental verificar, por exemplo, se a gramatura do papel escolhido vai de acordo com a peça gráfica, o comportamento da máquina que vai ser usada com relação ao papel, se o tipo de revestimento tem a ver com o tema abordado na peça, a capacidade de tintagem do papel, o aspecto visual e de textura, a capacidade de ref lexão da imagem e vários outros aspectos. Sempre bom ter em mente que é fundamental para um projeto gráfico bem feito abordar todos esses aspectos, antes de fazer a escolha do papel a ser usado.

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Glossário de papel variedades de papel ACETINADO DE 1a. - fabricado com celulose branqueada, com adição de carga mineral na ordem de 10 a 15% de cinzas, bem colado, acabamento supercalandrado. É empregado em maior escala para impressão tipográfica comercial de uso geral, e em menor escala para impressão em offset, para a confecção de impressos, catálogos, folhetos, livros e revistas. É usado, também, na fabricação de embalagens, às vezes impresso em rotogravura, quando depois é laminado, colado ou impregnado com ou em outros materiais. No primeiro caso é comercializado na revenda ou directamente às gráficas e editoras, principalmente nos formatos 66 x 96 e 76 x 112 cm, nos pesos padrões de 50 a 120 g/m2 e no segundo caso em bobinas directamente aos conversores. ACETINADO DE 2a. – é o acetinado de 1a. com a inclusão de pasta mecânica na sua formulação. É comercializado na revenda e directamente para as gráficas e editores com linhas d’água. É importado em larga escala para a impressão de livros e revistas. Neste caso, a pasta mecânica usada geralmente é branqueada. ACETINADO DE 3a. – Idêntico ao jornal, porém com acabamento super-calandrado. É fabricado da mesma maneira, e comercializado pela revenda para as mesmas aplicações, principalmente nos pesos baixos a partir de 40 g/m2. AÉREO – Abreviatura de correspondência aérea. APERGAMINHADO – ou sulfite, é fabricado com celulose branqueada, com a adição de carga mineral, na ordem de 10 a 15% de cinzas, bem colado, acabamento alisado, para uso comercial e industrial em finalidades as mais variadas, principalmente de escrita, tais como, cadernos, envelopes, almaços, mas também para impressos em geral, formulários contínuos, etc.

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APERGAMINHADO COM MARCA – ou sulfite com marca, é o apergaminhado ou sulfite fabricado com marca d’água da fábrica, comercializado através da revenda, para ser usado principalmente em serviços de dactilografia e correspondência. O formato mais usado é o 66 x 96 cm. ALTA PRINT - Papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo "soft calender on-machine", oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens. B. FINO – é o acetinado de 3a., em 40 g/m2, nas cores características: azul, verde, rosa, canário e ouro. É comercializado pela revenda, para as mesmas aplicações. BASE PARA COUCHÊ – nome genérico dado a todos os papéis fabricados para serem revestidos em operação de acabamento fora da máquina de papel. Abrange uma variedade grande de papéis, com diferentes formulações e pesos, os mais comuns a base de celulose branqueada, nos tipos inferiores com a inclusão de pasta mecânica de boa qualidade. BÍBLIA – Fabricado com celulose branqueada com a adição de carga mineral adequada para dar elevada opacidade, alisado, gramatura geralmente não excedendo 45 g/m2. É utilizado na confecção de bíblias e similares, comercializado na revenda e directamente para as gráficas e editoras. BOUFFANT DE 1a. – é fabricado com celulose branqueada e elevada carga mineral, geralmente ao redor de 20% de cinzas, absorvente e bem encorpado, normalmente pouco alisado. Usado principalmente para impressão de livros em tipografia, e para serviços de mimeografia.


BOUFFANT DE 2a. – é o bouffant de 1a., com a inclusão de pasta mecânica na sua formulação. Usado e comercializado da mesma maneira, para serviços de qualidade inferior. CAPA – também chamado de “liner” – é fabricado essencialmente com celulose semi-química, misturada às vezes com pasta de resíduos agrícolas e/ou aparas. Os tipos melhores são fabricados em duplex, com uma camada de material mais limpo, geralmente de celulose não branqueada, isolada ou misturada com os materiais da parte inferior. Alisado ou monolúcido. CAPAS E SIMILARES – são os produtos fabricados com aparas e/ou pasta mecânica, os tipos melhores com pequena adição de celulose, geralmente sulfito não branqueada, de acabamento monolúcido ou super-calandrado, comercializado através da revenda ou directamente pelas fábricas para uso em tipografias na confecção de capas de talões de notas, blocos, cadernos, talões de cheques e impressos de um modo geral. CARBONO – é o papel fabricado com celulose de fibras têxteis, e/ou celulose de madeira, com a finalidade específica de servir como base para fabricação de papel carbono. De acabamento alisado ou monolúcido, branco ou colorido. CARTÃO AG – é um produto do tipo Capas e Similares, monolúcido, cores características, principalmente: cinza, laranja, rosa, verde, azul e canário. É também muito usado para capa de cadernos, sendo então vendidos directamente pelas fábricas aos caderneiros.

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CARTÃO BRANCO – Nome genérico dado a vários cartões e cartolinas, de vários tipos e usados para muitas finalidades. CARTÃO BRISTOL – é o cartão de 1a. fabricado normalmente pela colagem de duas folhas de papel monolúcido de 1a. É chamado também genericamente de cartão branco, ou cartolina branca.Em menor escala são fabricados em cores características e denominados CARTÃO BRISTOL CORES – é o Cartão Bristol fabricado nas cores características: azul, verde, rosa, canário, abóbora, cinza e palha. Em alguns casos incluem-se neste tipo de cartão aparas limpas e/ ou pasta mecânica, o que torna o produto menos reputado. CARTÃO CHINÊ – é o produto da linha Capas e similares, fabricado com a inclusão de uma pequena quantidade de fibras longas, tingidas de cor diferente, que dão aspecto característico, supercalandrado. Suas cores características são conhecidas por uma numeração empírica de 1 a 5. CARTÕES DE 1a. e 2ª.- abrangem uma larga faixa de cartões e cartolinas, brancos e em alguns casos em cores, fabricados exclusivamente com celulose branqueada. Geralmente são bem colados, em formatos, acabamento monolúcido, alisado ou super-calandrado, comercializado para várias aplicações tais como pastas, capas, convites, encartes fichas e similares. Outro tipo característico, que geralmente toma vários nomes comerciais de acordo com fabricante, são os cartões brancos monolúcidos, fabricados em uma ou mais camadas. Semelhantes aos cartões de 1a. porém fabricados com a inclusão, ou exclusivamente, com

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exclusivamente, com pasta mecânica e/ou aparas limpas, em cores diversas, para as mesmas aplicações. CARTÃO FICHA – é o cartão de 1a., de acabamento super calandrado, fabricado no formato 66 x 96, nos pesos 110, 125, 150 e 200 g/m2, comercializado através da revenda, principalmente na cor ouro, mas, também em menor escala nas cores: canário, azul, verde. Sua maior utilização é para fichas de contabilidade. Quando branco, é chamado de REGISTRO (ledger) e usado sobretudo para documentos. CARTÃO IRIS – também chamado por alguns fabricantes por nomes específicos. É um produto da linha Capas e Similares, fabricado com o aspecto marmorizado característico, super-calandrado, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm, em 220 g/m2, nas cores branco, azul, canário, laranja, rosa e verde. CARTOLINA - Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado directamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro. CARTÃO GRAFIX - Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação. CAPA TEXTO - Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros.


CIGARROS – é fabricado com celulose de fibras branqueada, e/ou celulose de madeira, de 13 a 25 g/m2, com elevada capacidade, contendo carga mineral até 26% de cinzas, com marca d’água vergê, velin ou filigrana, tendo a combustibilidade controlada por processos normais de fabricação ou pela adição de impregnantes. É comercializado directamente para os fabricantes de cigarros, em bobinas ou em resmas e mortalhas, quando para confecção manual de cigarros. CORRESPONDÊNCIA AÉREA – também chamados de aéreo, é fabricado com celulose branqueada, geralmente com a inclusão de certa quantidade de celulose branqueada de fibras têxteis, os tipos melhores com marca d’água, alisado, possuindo elevada opacidade, comercializado para utilização específica em correspondência aérea. COUCHÊ –é o nome genérico dado aos papéis revestidos com uma camada de adesivo e pigmento, utilizados principalmente em impressão). A fabricação nacional é pequena em relação ao volume consumido. Normalmente são fabricados duas classes distintas, uma para impressão em offset e outra para tipografia COUCHÊ L1 - Papel com revestimento Couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes. COUCHÊ L2 - Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados. Policromia. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes. COUCHÊ MONOLÚCIDO - Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para

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evitar impermeabilidade no contacto com a água ou humidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral. COUCHÊ MATTE - Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados. As suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte. COUCHÊ TEXTURA - Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos. COUCHÊ COTE - Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco. COLOR COTE - Papel revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco. CRISTAL – o mesmo que pergaminho. COLOR PLUS - Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-directa, formulários contínuos. DESENHO – é fabricado com celulose branqueada, bem

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colado, com elevada resistência a abrasão por borracha, geralmente de 100 a 280 g /m2, tendo um acabamento áspero característico provocado pela marcação dos feltros húmidos. DUPLEX – nome genérico dado aos cartões fabricados em duas ou mais camadas de materiais diferentes, a superior de material melhor, monolúcido, em cores naturais ou tingidas. O tipo mais importante é conhecido como duplex de 1a., onde a camada superior ou forro é feita com celulose branqueada, descrito à parte (Ver duplex de 1a.). A maior utilização destes cartões é nas indústrias de caixas e cartuchos DUPLEX DE 1a. – também chamado de cartão duplex, cartolina duplex ou simplesmente duplex. É fabricado em duas ou mais camadas. A superior, chamada forro, geralmente de 80 a 100 g/m2, é de celulose branqueada, bem colada, acabamento monolúcido, eventualmente com colagem superficial ou revestimento (coating). A camada ou camadas inferiores, são chamadas contra-forro ou suporte, e são fabricadas com celulose não branqueada, com a adição de pasta mecânica e/ ou aparas, geralmente aparas jornal. DUPLEX COTE - Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho "cast coated", sendo verso branco fosco DOBLECOTE - Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em ambas as faces. EMBALAGEM – também chamado por alguns de envoltório ou capa, é o papel fabricado com a finalidade específica de embrulhar as resmas e bobinas da fábrica. O mais comum é papel semelhante ao maculatura, alisado ou mo-


nolúcido, geralmente em cores, por exemplo: violeta, azul, verde, cinza e amarelo, em torno de 130 g/m2. Os tipos melhores empregam celulose, isolada ou misturada com outros materiais, em cor natural. EMBRULHOS DIVERSOS – abrange um grande número de papéis, de nomenclatura variada, conforme a região do país e a utilização, porém de características muito semelhantes. São fabricados essencialmente com aparas, pasta mecânica ou pastas de resíduos agrícolas, tendo nos tipos melhores a inclusão de pequenas quantidade de celulose não branqueada, geralmente sulfito. Sua maior utilização é para embrulhos e embalagens simples. Geralmente são chamados de monolúcido seguido de uma palavra indicativa da cor ou do nome do usuário. FLOR-POST – também conhecido como segundas vias, é fabricado com celulose branqueada, geralmente com 30 g/ m2, branco ou nas cores características azul, verde, rosa, canário e ouro, acabamento alisado ou monolúcido, comercializado para segundas vias de correspondência e talões de notas. FOSCO – é o pergaminho ou cristal fabricado sem o acabamento super-calandro, isto é, apenas alisado na máquina. Comercializado da mesma maneira, para as mesmas finalidades. FÓSFOROS – fabricado geralmente com celulose de fibra longa, sulfato ou sulfito, em 40 g/m², de cor azul característica monolúcido, em bobinas estreitas, para a finalidade de forrar caixas de fósforos.

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FILM COATING - Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché. GRANADO – ou glassine é o pergaminho ou cristal feito com materiais inferiores, perdendo as características de impermeabilização. Geralmente usa-se celulose sulfito não branqueada em sua fabricação e, em menor escala é fabricado nas cores azul, vermelho e verde. É comercializado da mesma forma, porém, para utilização em produtos inferiores. GOFRACOTE - Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho, grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco. H. D. – fabricado essencialmente com aparas e pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, nas cores características: rosa, verde, amarelo. Utilizado em maior escala para embrulhos em estabelecimentos comerciais, quando é comercializado pela revenda, também, na manufatura de serpentinas e confetes, quando as bobinas são de tamanho variados e são também fabricadas em cores. HELIOGRÁFICO – é fabricado com celulose branqueada, com baixo teor de ferro, bem colado, acabamento alisado, branco ou levemente colorido, em gramaturas de 40 a 120 g/m², destinando-se ao beneficiamento posterior com tratamento com produtos sensíveis, para uso específico em cópias pelo processo

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heliográfico. É comercializado em bobinas diretamente aos produtores de papel para heliografia. ILUSTRAÇÃO – fabricado com celulose branqueada, com adição de elevada carga mineral, ao redor de 20% de cinzas, absorvente, super-calandrado. Usado para impressão tipográfica, sobretudo quando existem clichês, para a confecção de revistas, livros, catálogos, folhetos e similares. IMPRENSA – fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada e 70% ou mais de pasta mecânica, sem cola, acabamento liso na máquina, com peso de 45 a 55 g/m². Marcado com linhas d’água, geralmente em bobinas, usado para jornais, revistas e similares. JORNAL – fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada, com elevada percentagem de pasta mecânica e/ou amparas limpas, monolúcido ou alisado, usado principalmente em serviços de qualidade inferior para impressão tipográfica comercial de uso geral. Monolúcido, diretamente pelas fábricas aos consumidores industriais, sobretudo para fabricação de papéis pintados para embrulho. KRAFT – nome genérico dado a uma série de papéis, fabricados com celulose não branqueada, geralmente na cor natural, parda característica, e nas suas variantes castanho, laranja e amarelo, ou ainda azul, monolúcido ou alisado, preponderantemente em bobinas, de 40 g/m2 para cima. É comercializado principalmente para fabricantes de sacos, mas também para ser betumado, gomado, impregnado,.


KRAFT BRANCO – fabricado com celulose sulfato branqueada ou semi-branqueada, alisado, ou monolúcido, geralmente de 30 g/m 2 para cima, em bobinas. É comercializado diretamente pelas fábricas para os fabricantes de sacos e embalagens, neste último caso sendo geralmente usado para impregnação, laminação ou colagem com e em outros materiais. KRAFT PARA MULTIFOLHADOS – também chamado abreviadamente de Kraft, é papel Kraft fabricado especificamente tendo em vista as especificações rígidas exigidas pelos fabricantes e usuários de sacos multifolhados. Estas especificações exigem uma celulose sulfato de alta resistência, de fibra longa, que é geralmente empregada pura. LAMICOTE - Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco. MACULATURA – fabricado essencialmente com aparas de baixa qualidade, e em algumas regiões do país com a inclusão de pastas de resíduos agrícolas, monolúcido, com predominância da cor natural cinza. É oferecido em bobinas ou folhas, acima de 70 g/m2, e para uso em embrulhos grosseiros. MANILHA – fabricado essencialmente com aparas e pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, nas cores características rosa, verde e amarelo, de 40 a 45 g/m2, comercializado no formato 60 x 90 cm., em fardos de 4.000 folhas dobradas. Comercializado principalmente para embrulhos em lojas comerciais.

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MANILHINHA – fabricado essencialmente com aparas e/ ou pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, de cor natural branco acinzentado, de 40 a 45 g/m2, geralmente no formato 33 x 44 cm., em fardos de 4.000 folhas dobradas, sendo utilizado para embrulho, sobretudo nas panificadoras.

METALCOTE - Papel "Cast Cote" metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco.

MIMEÓGRAFO – é o bouffant de 1a., fabricado com acabamento vergê e marca d’água da fábrica, com a finalidade principal de impressão em mimeografia.

OFFSET – fabricado com celulose branqueada, bem colado, carga mineral entre 10 a 15% de cinzas, normalmente com colagem superficial a base de amido, usado principalmente para serviços de impressão pelo processo offset, para revistas, livros, folhetos, cartazes, selos, etc. Geralmente varia entre 60 a 150 g/m2. Alguns fabricantes fazem um produto mais qualificado,mais branco, dando um nome comercial específico.

MIOLO – é o nome dado ao papel fabricado especificamente para confeccionar a onda do papelão ondulado. É fabricado com celulose geralmente semi-química de madeira ou de resíduos agrícolas, tais como bagaço de cana e palha de arroz, e/ou aparas, acabamento alisado, geralmente em bobinas, de 120 a 150 g/m2. MONOLÚCIDO DE 1a. – também chamado simplesmente de monolúcido, é fabricado com celulose química branqueada, com adição de carga mineral na ordem de 10 a 12%, bem colado, acabamento super-calandrado em uma das faces usado em flexografia, na confecção de rótulos, cartazes, capas, impressos, sacos e embalagens, neste último caso isolado ou laminado, colado e impregnado com ou em outros materiais, tais como plástico, celofane, alumínio, etc. MONOLÚCIDO DE 2a. – é o monolúcido de 1a. com a inclusão de pasta mecânica, usado para as mesmas finalidades, porém em produtos de qualidade inferior.

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MICRO ONDULADO - Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.

OFFSET TELADO - Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias. OPALINE - Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas. PERGAMINHO – ou cristal (glassine) é o nome dado ao papel cuja característica principal é a transferência e impermeabilidade, produzidas por uma refinação excessiva, em celulose branqueada adequada, geralmente fabricada especificamente para este fim. De acabamento super-calandrado, destina-se principalmente à embalagem de produtos oleosos, gordurosos ou açucarados. Alguns tipos são opacificados por cargas minerais, tornando-se de aspecto leitoso.


PAPEL AUTOCOPIATIVO - Papel apergaminhado ou off set revestido pôr processo químico de microcápsulas e reagentes, que permitem gerar cópias sem a necessidade de utilização de papel carbono. A simples pressão ou impacto na primeira folha adiciona o sistema de reprodução de imagem. É utilizado principalmente em impressos comerciais (planos e contínuos) e bobinas para terminais de ponto de venda (PDV). POLEN RÚSTICO - Papel com um toque rústico e artesanal. OFF-SET/Policromia. É usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte. POLEN BOLD - Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro. POLEN SOFT - Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais. PAPEL CANSON - Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações. PAPEL JORNAL - Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.

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PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS - Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante varia de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis frequentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot-stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jacto de tinta e impressão à laser. ROTOGRAVURA – pouco fabricado no país, porém, importado em grande escala, é feito com celulose, geralmente sulfito ou sulfato, de fibra longa, e mais de 60% de pasta mecânica, por vezes branqueadas, super-calandrado, de 45 a 55 gramas por metro quadrado, destinando-se à impressão de revistas e livros, sobretudo pelo processo rotogravura. É feito quase sempre com linhas d’água. SEDA – fabricado com celulose branqueada, de acabamento alisado ou monolúcido, em maior escala para embalagens finas. Vendido diretamente a consumidores industriais em bobinas de 18 g/m2, sobretudo para confecção de guardanapos. STRONG – fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada, com eventual inclusão de aparas tipo hollerith, monolúcido, em cor natural branco amarelada ou acinzentada, às vezes com tingimento azul ou verde em cores claras, geralmente nas

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gramaturas de 40 a 80 g/m2. É utilizado em maior escala na fabricação de sacos. SUPER-BOND – fabricado com celulose branqueada, com a adição de 10 a 15% de carga mineral, bem colado, alisado na máquina, nas cores características azul, verde, rosa, canário e ouro. É semelhante ao apergaminhado ou sulfite, porém em cores. Comercializado principalmente nos pesos 16, 18, 20 e 30 g/m2 para uso em impressão tipográfica e confecção de impressos em geral, como: segundas vias de talões, encartes, etc. Em bobinas de vários pesos, é comprado directamente às fábricas pelos fabricantes de formulários contínuos. Um tipo característico bem destacado é o de cor azul, puxando para o violeta, usado em grande escala para envelopes de correspondência bancária. TECIDO – fabricado com celulose não branqueada e/ou pasta mecânica e aparas limpas, de acabamento super-calandrado ou monolúcido, principalmente de 70 a 120 g/m2, nas cores bege, creme e azul, características. É comercializado diretamente aos fabricantes de envelopes. TIPO KRAFT BRANCO – é o Kraft branco com a inclusão de aparas brancas. Comercializado da mesma maneira, e usado para as mesmas finalidades, porém em produtos inferiores. TIPO KRAFT DE 1a e 2a – ou semi-kraft de 1a., é o Kraft com a inclusão de pasta mecânica ou semi-química, comercializado da mesma forma e usado para as mesmas aplicações, porém em produtos inferiores. Ou semi-kraft de 2a., é papel fabricado com aparas, dependendo da região do país, com a inclusão de pasta mecânica ou pasta de resíduos agrícolas. Os tipos melhores usam pequena percentagem de


celulose não branqueada. São apresentados alisados ou monolúcidos, nas cores características pardo, castanho, laranja e amarelo. Nos pesos baixos, de 40 a 60 g/m2. Os pesos mais altos são usados na fabricação de envelopes e embrulhos. TIPO STRONG – é o strong com a inclusão de aparas limpas e/ou pasta mecânica, comercializado da mesma forma e usado para as mesmas finalidades, porém em produtos inferiores. TOALHAS – são os produtos fabricados especificamente para uso em toilette, crepados, os de melhor qualidade são feitos com celulose branqueada, e apresentados em caixas adequadas em folhas de 22 x 23 cm. em gramaturas geralmente de 48 a 50 g/m2. Os de qualidade inferior, são feitos com celulose não branqueada e pasta mecânica, e apresentados em bobinas de 25 e 75 cm., ou em folhas dobradas de 23 x 22 cm., em gramaturas em torno de 46 g/m2. São comercializados para de perfumarias, farmácias e super-mercados. TRIPLEX – é o duplex de 1a., onde o suporte ou contraforro fabricado em duas ou mais camadas, tem a última de cor branca, constituída de celulose branqueada. Utilizado e comercializado da mesma maneira que o duplex de 1a. TOP PRINT - Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas directas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didácticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.

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cor história e detalhamento Cor é como o olho humano (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas, e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (380 a 750 nanômetros). A consciência sobre as cores sempre esteve presente no humano, desde o tempo que ele andava em um universo verde atento para um alerta vermelho, fosse fruta, animal ferido ou fêmea no cio. Mesmo nas pinturas mais primitivas, já se encontrava a preocupação com as cores. Os homens primitivos empregavam a cor pelo seu significado simbólico, exatamente como uma criança, por exemplo, sempre pintará o céu azul ou a árvore verde. A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e negro. Na idade média, o estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta meieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial. Já na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas: Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza. Leonardo da Vinci se opôs a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo, afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da

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luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida. Mais do que cores, empregava o sombreamento através de um estudo de intensidade e volume. Um século mais tarde, Século XVII, o cientista britânico Hooke afirmaria que a cor é a mistura de luz com a escuridão. Newton acreditava na teoria corpuscular da luz e posteriormente, provou-se que a mesma, não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz. Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul. No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton. Goethe realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar. E então, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros.A partir daí, reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial. Porém as observações de Goethe em nada feriam a teoria de Newton, suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica. Porém, ao passar dos anos, suas observações foram resgatadas no início do século XX

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pelos estudiosos da gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky. Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisicoquímica). E o conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre ondas.

O que são, como são divididas As cores são percepções visuais que são provocadas pela ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina. É também por isso que enxergamos os objetos: ele recebe luz proveniente de fonte luminosa, ao contrário da ideia que normalmente temos de que ele tem a própria luz, e é visível por si. A fonte de luz que o ilumina, por sua vez, possui diversas cores que a compõe, de forma que os raios contêm todas as cores imagináveis. Para a representação das cores é necessário um sistema que racionalize a formação da cor. Dependendo do suporte e da técnica utilizada o sistema pode variar. Existem três sistemas bem conhecidos de cores, principalmente na indústria gráfica, são eles: RGB, CMYK e Pantone. O RGB, sigla para ‘’red, blue, green’’ é um sistema de cor luz, trabalha com a escala das cores vermelho, verde e azul. E é um sistema usado para mídias digitais, computadores, telas e tudo onde a cor vem por meio de luz direta. O sistema CMYK, sigla para ‘’ciano, magente, yelllow, black’’ é um sistema de cor pigmento, trabalha com a escala das cores ciano, magenta, amarelo e preto, um sistema usal para impressões, este também é conhecido por Escala Europa. E já no sistema Pantone, a cor se comporta como pigmento. Trabalha com 14 cores fundamentais para composição das outras cores, atualmente cerca de

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1.100. Nesse sistema, que também pode ser usado em impressão e consegue reproduzir mais cores do que o sistema CMYK e mantê-las de forma mais fiel. Porém, como as tintas são especiais geralmente sai mais caro imprimir em Pantone, e é dado como ‘’ cor especial’’ às gráficas.

Dicas: Importante sempre lembrar que no caso de você estar fazendo um projeto gráfico em RGB, pra fins digitais e ocasionalmente descobrir que o mesmo terá que ser impresso, você deve sempre converter as cores originais geradas no programa (em RGB) para CMYK.

Tipos de cor Cor de seleção As cores de seleção são cores que servem de base para a formação de outras cores, estas não se obtém com a mistura de outras cores, são cores puras. Sendo elas: Ciano, Magenta, Amarelo, Preto.

Cor de escala O designer indica as retículas a serem utilizadas por cada tinta para a simulação daquela cor. Essa indicação se realiza por porcentagem, forma utilizada para definir a quantidade de pontos de cada cor de seleção para se alcançar aquela cor de escala. São as cores compostas pela mistura das cores de seleção. Para que se defina a quantidade de tinta da cor de seleção, é usado determinadas escalas.

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Cor especial As cores especiais são cores que possuem características diferenciadas e não utilizam as tintas convencionais. Exemplo: vermelho impresso com tinta vermelha (não feito pela escala CMYK), metalizado, fosforescente. As cores especiais são interessantes para: substituir uma cor que precisa de muitas entradas de máquina; cor institucional (reprodução da cor com fidelidade); acabamentos diferenciados (metálicos, fosforescente)

Mais dicas Como acabamos de analisar, pela união das quatro cores principais é possível compor uma enorme gama de novas cores. Ao misturar grandes quantidades destas quatro cores, nos aproximamos do preto. Sendo assim, por que existiria a cor preto? A razão é que haveria um gasto desnecessário de tinta e certos papéis de gramatura baixa (mais finos) não teriam resistência para um volume tão alto, resultando em um produto mal-acabado. A primeira composição une 100% de cada cor (300%) para chegar ao cinza. Já na segunda composição, obtemos uma cor semelhante, porém pura, utilizando apenas 90% de preto. O resultado da cor é igual, mas o uso de tinta é diferente. Um problema comum ocorre na composição da cor preto. Não há necessidade de usar as quatro cores (400%) para chegar a uma cor que já é existente no processo. O preto 400% não é recomendável por sobrecarregar o material. Quando há necessidade de “carregar” o preto para que este tenha uma aparência mais brilhante e densa, recomendamos que seja configurado com 30% de ciano e 100% de preto. Esse preto é geralmente chamado de preto chapado. Por último, lembre-se que principalmente para textos, nunca se deve utilizar o preto 400%. As retículas dificilmente estarão na posição correta, resultando no chamado erro de registro. Para textos, sempre use o preto 100%. Importante lem-

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brar também que é fundamental sempre trabalhar com o preto puro (K 100%) para vetores e textos, e utilizar preto chapado apenas para fundos e áreas grandes. Assim, a fidelidade e integridade de todas as cores impressas é preservada.

Meio-Tom Para a impressão com mais de uma cor é necessário o uso de mais de uma matriz. É importante reparar que não é muito comum vermos todas as formas “preenchidas” por cores chapadas em uma impressão, mas sim por cores repletas de meiostons, degradês. Quando é desejado a transição de tons, existe uma sistemática que não é tão simples quando aparenta. Para que isso seja possível, é preciso decompor estes meio-tons em pequenos pontos que, variando de tamanho e cor, misturam-se em nossa visão. Estes são chamados de retículas. A retícula é um método de separação das cores primárias de impressão, CMYK, em forma de pontos, muito semelhante à técnica de pintura do Pontilhismo, onde a sensação da cor é uma ilusão ótica, não uma mistura real das tintas. Para gerar a ilusão de tons contínuos, os pontos precisam ser dispostos de forma ordenada, evitando que uma cor sobreponha a outra e não crie uma sensação indesejada. Se observarmos com uma lente de aumento (conta-fios) uma imagem impressa – por exemplo, uma foto em uma revista, livro ou jornal, notaremos que ela é composta por uma sucessão de centenas de milhares de pequenos pontos, variando em ângulo, tamanho e forma. Essa "rede" de elementos geométricos é responsável pela composição das cores e dos degradês da imagem e estas são as chamadas retículas.

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Traço Impressão a traço é uma impressão chapada, uma única tinta (cor) uniforme, sem o uso de retícula, sem mistura de cor e sem variações de tom. Isso significa que cada matriz recebera uma cor só. Alguns processos de impressão só imprimem desse modo: xilogravura, tipografia, serigrafia, tampografia, talho doce, litografia. Lembrando que não é por que imprimem uma cor de cada vez, que não possam fazer impressão com mais de uma cor.

Tipos e Pontos Os pontos que formam a imagem reticulada podem ter de diferentes formas. As mais comuns são quadradas, elípticas e redondas. A escolha do formato dos pontos também tem consequências na reprodução correta das tonalidades. Determinado na etapa da pré-impressão, sob orientação do próprio designer, do produtor gráfico ou do cliente. (mais informações no glossário, página 121).

Pontos quadrados: Formam retículas mais comuns, reproduzindo os meios-tons de maneira satisfatória. Pontos redondos: impressos em máquinas rotativas offset

do tipo heatset de altas tiragens, em cores e com boa qualidade (revistas de bancas). Apropriado para imagens de altas luzes.

Pontos elípticos: Reproduzem melhor os meios-tons da pele clara ou morena (revistas mais sofisticadas e livros de arte) e Lineatura A resolução de uma imagem na tela é dada por DPI ou PPI, porém para impressão a resolução é dada por LPI, que mede a lineatura na hora da impressão. este o termo é usado para

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medir a quantidade de linhas por polegadas. Ela se refere à frequência dos pontos que formam a retícula: quanto maior a lineatura utilizada, menores os pontos e bem mais simulados serão os meio-tons, dando maior definição da imagem. A relação entre DPI e LPI é de 2:1. Isso significa que a resolução em DPI será o dobro da LPI. A lineatura depende da impressão a ser feita e de seu suporte de impressão. A combinação Impressão x Suporte, é o que definde a lineatura a ser usada. Se não houver uma combinação adequada, pode-se sobrecarregar o papel de tinta, criando um borrão, o Ganho de ponto. A princípio quanto maior a lineatura, melhor a qualidade obtida na reprodução da imagem, por que ela parecerá mais nítida e bem definida. No entanto, lineaturas muito altas sã difícies de serem impressas. Então cuidado para não aplicar uma lineatura maior do que pode ser reproduzida pelo processo de impressão.

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A Ganho de pontos Um dos principais cuidados que o uso das retículas requer é com o efeito conhecido como ganho de ponto, que é um excesso dos pontos de cada uma das quatro cores de seleção, fazendo com que “entopa” as retículas e haja uma grande quantidade de tinta requerida, onde implica em: perdas de detalhes, escurecimento das imagens, degradês que se inviabilizam, textos ilegíveis, também aumenta o risco de rasgos durante a impressão e produz decalques de uma folha no verso da outra. Além de exigir maior tempo de secagem e entres outros fatores. As retículas são divididas em três grandes áreas, de acordo com a densidade dos pontos:

áreas máximas (ou sombras): 75 a 100% da área do suporte, maior quantidade de pontos, mais escuras ou mais carregadas de tinta. Escuras x mais tinta (forte amarelo, por exemplo).

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áreas de mínimas (altas-luzes): não mais que 25% da área do suporte, ausência ou pequena quantidade de pontos, tons mais claros. meias-tintas: entre 25 e 75% da área do suporte, intermediárias entre máximas e mínimas (meios-tons). Para evitar esses problemas há um limite para a soma das porcentagens, no processo offset, de 260 a 320%. Por isso é comum corrigir as porcentagens, para que todos os meios-tons sejam formados por uma soma dentro do limite aceitável. ( sendo: C 100% + M:100% + Y:100% + K:50% = 350 e o máximo aceitável 320%)

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Retículas e Angulação

Retícula convencional: A retícula convencional é a retícula que usa do efeito Roseta como organização dos pontos de cada cor ( C 105º; M 75º;Y 90º; K 45º ). Quando a formação do padrão dá errado, com uma cor sobrepondo a outra, temos o efeito Moiré, uma variação na angulação das retículas que gera muito ruído na leitura da imagem.(explicado com mais detalhes no glossário, página 118) A retícula convencional tem a amplitude modulada – AM – isso quer dizer que o que sofre modulação é o tamanho do ponto, a amplitude do padrão. Mas não é o único tipo de retícula.

Retícula estocástica: A retícula estocástica utilizada

de um algoritmo altamente complexo para distribuir os pontos. A retícula estocástica tem a frequência modulada – FM – isso quer dizer que o que sofre modulação é o posicionamento dos pontos. Esse tipo de retícula por ter pontos menores, é capaz de ter mais definição do que a retícula convencional (como ilustrado na foto).

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IM pre SS Ã0 47


B

introdução prólogo ao processo de imrpessão

D

A

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c

Existem diversas formas de se imprimir algo. Alguns processos são melhores para determinado materiais, alguns para quantidades diferenciadas, alguns dão uma estética especial, enfim, a escolha de um processo de impressão é questão primordial para o desenvolvimento de um projeto gráfico. Na hora de escolher o processo de impressão diversos fatores podem ser levados em conta. Não só a qualidade, nem o preço. Muitos processos abrangem uma gama de qualidades diferentes de acordo com seu equipamento um exemplo disso é a impressão digital que conhecemos e a impressão digital industrial do mercado hoje- por isso é preciso estar muito atento e bem informado. O custo benefício é bem relativo a quantidade produzida, em uma ou duas tiragens sabemos que o custo benefício da impressão offset, por exemplo, acaba não valendo a pena. Porém em grandes tiragem (acima de mil cópias) seu custo benefício é bastante reduzido. Assim como, passando da casa dos milhões, a impressão offset que perde lugar pra rotogravura (ou até f lexografia). Para escolher a impressão mais adequada ao seu projeto gráfico é necessário conhecer esses processos e entender o mínimo de cada um. Nesses diversos tipos de impressão temos uma separação sobre o tipo de matriz utilizada para a reprodução da arte na superfície. De acordo com o copilado de imagens ao lado, temos alguns exemplos de cada classificação: (A) Relevográfico: matriz é em alto relevo - no exemplo em específico: tipografia - (B) Encavográfico: matriz em baixo relevo - no exemplo em específico: rotogravura (C) Planográfico: matriz plana - no exemplo em específico: off set - (D) Permeográfico: a matriz é atravessada pela tinta - no exemplo em específico: serigrafia -.


Hoje, os principais métodos de impressão usado nas indústrias são - entre outros - os processos de: rotogravura, f lexogravura, serigrafia, off set e até o digital (levanto em consideração as atuais maquinas de impressão, com alta qualidade e a constante busca, de algumas indústrias, pela melhor qualidade). Abaixo segue uma imagem ilustrando a diferença de qualidade e aspecto - em um âmbito aproximado - destes respectivos processos sobre papel.

oFF SET

DIGITAL

serigrafia

rotogravura

Flexografia

in tro du ç ão 49


RELEVOGRÁFICO impressos em relevo

Xilografia Impressão de capa de cordel nordestino

Tipo de impressão: Relevográfica direta O processo de impressão com xilográfica é dado a partir de uma matriz, geralmente de madeira - pode ser latéx ou linóleo - onde é esculpida a arte, deixando o traço em alto relevo para receber a tinta. Após feita a matriz, ela é entintada, geralmente com um rolo de tinta, tomando cuidado para que a camada de tinta fique homogênea, e então o papel é posicionado sobre a matriz e pressionado por uma prensa.

É um processo manual, por ser talhado em madeira exige uma grande precisão e habilidade de quem está produzindo a matriz e dessa forma é bastante difícil criar uma matriz com traços muito finos e de alta precisão. A xilogravura é muito mais usada em processo de impressão para fins artísticos, do que como processo comercial. Desde publicações independentes, quadros e ilustrações, carimbos, selos e até estampas.Sua matriz é espelhada e seu tipo de Impressão é a traço.

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Tipografia Impressão com tipos móveis de metal

Tipo de impressão: Relevográfica direta O processo de impressão tipográfico tem como característica principal a utilização de tipos móveis de metal. Este é composto a arte formando uma “chapa”, ou um chamado conjunto tipográfico (A cada nova configuração de um conjunto de letras, forma-se um novo conjunto tipográfico), essa chapa então é entintada e o papel pressionado sobre a arte.

A tipografia foi o primeiro processo de impressão que deu ínicio às impressões em larga escala. Também possui matriz espelhada e sua impressão é a traço. Seu uso varia entre impressão mista com offset, impressão de dados variáveis (formulários do HU, formulários administrativos) e também, processo impressão artístico.

re l evo gr áf i co 51


Flexografia Impressão de embalgem Tipo de impressão: Relevográfica direta O processo de impressão f lexográfico é bastante similar ao processo de impressão com xilogravura, no sentido de gravar uma matriz em alto relevo, entintar a matriz e pressionar a superfície contra a matriz. A matriz utilizada em f lexografia é resinosa e todo o processo é rotativo, por isso o material impresso sai em bobinas. O principal instrumento no processo f lexográfico de impressão é o clichê; uma espécie de carimbo, que são ajustados sobre um cilindro porta-cliche e entintados através de um cilindro simples ou outro provido de uma racle, transportando tintas liquidas ou pastosas sobre qualquer superfície.

Sua matriz pode ser de borracha, releixo ou fotopolímero, e pode ser gravada por entalho manual, borracha vulcanizada ou fotopolímero.Este, aceita diversas materiais e é muito utilizado em embalagens. Existem dois efeitos, indesejados, principais que acontecem frequentemente na f lexografia: o Trapping e o squash. O efeito trapping se dá através da sobreposição de cores não planejada, formando borrões indesejados. E o squash, é o ganho de ponto por deformação da matriz, uma vez que

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trapping

squash

o processo é rotativo e a matriz é f lexível (passiva de distorção), pode ocorrer a má distribuição de tinta, pois o processo é extremamente rápido. A flexografia, compensa em termos financeiros para grandes tiragens, de aproximadamente 15.000 para cima ( a matriz de fotopolímero dura cerca de 1.200.000 cópias). É muito utilizado em embalagens por aceitar materiais como PVC, BOPP (plástico fino), PET, alumínio (mole e duro), papéis, papel cartão; Impressão com retícula ou traço.

Alguns exemplos de impressões feitas através de f lexografias são: latas de refrigerante, saquinhos plásticos, embalagem de salgadinho, rótulo de shampoo, rótulos termoincolhíveis, embalagem de fast food e entre outros inúmeros produtos.

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E n c av o g r á f i c o matriz em baixo relevo

Intaglio Aqueles desenhos do papel moeda

Tipo de impressão: Encavográfica direta O processo de impressão de intaglio, mais conhecido como, talho doce, é uma técnica de impressão na qual a imagem é entalhada em uma superfície tem como base uma matriz de metal (normalmente, são usadas placas de cobre ou zinco) e as incisões são criados por técnicas especiais, onde é feita a arte em baixo relevo. Vale ressaltar que a arte é extremamente detalhada e o processo para gravar a matriz é inteiro a mão, um processo bastante trabalhoso e exigente.

Na impressão, a superfície entalhada é coberta de tinta, e esfregada vigorosamente com um pano ou papel especial para remover a tinta da superfície, deixando-a limpa e a tinta depositada somente na incisão (entalhe). O suporte a ser impresso (papel) é colocado na parte superior e um rolo aplica uma forte pressão no papel contra a placa, transferindo a tinta para o papel. Por ser uma matriz entintada, onde o papel é prensado contra a matriz, pode gerar alto relevo no papel, relativo a profundidade da arte na matriz.

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A grande vantagem do intaglio é que - devido à complexidade das matrizes e devido ao meio como as mesmas são feitas (processo manual) - este processo é extremamente difícil de fazer cópia, exatamente por esse motivo é um dos processos de impressão escolhidos para o papel moeda e impressões de segurança no geral. Impressão do talho doce é feita a traço.

Além do papel moeda, outros exemplos de impressões de intaglio, são: passaporte; documentos do governo; carteira de motorista; selos de alto valor; convites de casamento e impressões artísticas diferenciadas exclusivas.

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Rotogravura Impressão em boa qualidade e para altas tiragem

Tipo de impressão: Encavográfica direta

O processo de impressão conhecido como rotogravura, o processo começa com a gravação da arte em baixo relevo de pequenos alvéolos na superfície de um cilindro metálico revestido com cromo. Esse cilindro gira dentro de uma banheira com tinta líquida. A tinta então é raspada da superfície do cilindro deixando uma quantidade suficiente dentro desses minúsculos furos ou alvéolos. O substrato a ser impresso (papel, alumínio

ou plásticos) é pressionado por um rolo de borracha contra a superfície do cilindro. Então a tinta sai de dentro dos alvéolos e é transferida para a superfície do material que está sendo impresso. A secagem da tinta é quase que instantânea e se dá através da evaporação dos solventes. O processo da rotogravura tem sua matriz metálica, que pode ser gravada de duas formas: química, mais antiga, ou eletromecânica, mais precisa e moderna, tem ampla utilização por fazer trabalhos de melhor qualidade. Para identificar um impresso de rotogravura, observe as bordas de traços finos e letras, devido à sua característica de

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gravação, ela apresenta imagens reticuladas. Vantagens da rotogravura é que a tinta possui secagem rápida e a matriz dura por mais tempo - essa é seu maior diferencial sobre outros processos (podendo chegar em cerca de 10 milhões de cópias) -, também esta pode imprimir sobre qualquer superfície desde que seja flexível. A rotogravura em termos financeiros, compensa se usada para altas tiragens, na casa dos milhões.

Alguns exemplos de uso deste processo de impressão, são: impressões em papéis no geral, cartões, tecidos, azulejos, alumínios, plásticos, papeis de parede, cortinas, toalhas de mesa, envoltórios, vinis, papeis toalha, revestimentos de pisos. Importante lembrar que a rotogravura também é amplamente utilizada no setor de embalagens como cartonagens, dobrá veis, embalagens flexíveis, papeis de diversos tipos, alumínio, películas diversificadas, folhas de rótulos e adesivos.

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Tampografia Impressão com tampão, imprime em superfícies irregulares

Tipo de impressão: Encavográfico indireto

O Processo de impressão de tampografia é gravado uma matriz de metal em baixo relevo. A matriz é entintada, vem um tampão - composto de silicone, que se molda de acordo com o objeto, pode ter vários formatos, pode ser plano ou com curvatura - por cima, e a partir daí acontece a transferência da tinta na imagem gravada no clichê, para outro objeto ou produto a ser decorado. Importante ressaltar que o processo de impressão de tampografia é um processo de Impressão atraço.

Um dos diferenciais muito significativos para tampografia é que esta permite imprimir em superfícies irregulares, porém a área de impressão não costuma ser muito grande. Alguns, outros, poréns da tampografia são: tinta tem secagem lenta, muitas dessas máquinas são ultrapassadas e ainda utilizam

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em suas produções um sistema obsoleto - como máquinas de tinteiro aberto que sujam o ambiente e prejudicam a saúde do operador, clichês feitos com produto químicos nocivos ao meio ambiente, e processos que demandam muito tempo em limpeza ou setup-.

Atualmente é possível encontrar sistemas clean, ecológicos ou até mesmo robotizados e a tendência é que nos próximos anos essa seja a única realidade da tampografia, pois a visão mundial está voltada para a conscientização global da ecologia. Devido à necessidade das empresas e também a este progresso da tampografia com relação aos seus defeitos, anteriormente citados, esta, apesar de ainda ser vista como coadjuvante da impressão gráfica, nos dias de hoje, está cada vez mais, em ascensão no mercado. Alguns produtos cujo processo de impressão são feitos através de tampografia são: caneta, chaveiro, bola, brindes , copo, garrafa, brinquedos, superfícies côncavas, convexas, irregulares.

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Permeográfico matriz em baixo relevo

Serigrafia Estampa de camiseta, Stencil Graffiti

Tipo de impressão: Permeográfico

Esse processo, também conhecido como Silk-screen pode se dar de diversas formas, uma delas é usando um estêncil, que consiste em recortar um papel, deixando ilesas as partes que não serão impressas Possui a característica de um molde vazado. Uma vez confeccionado, o estêncil é colocado sobre a folha a ser impressa e sobre ele é colocada a tela na qual ele grudará no momento em que a tinta for puxada com o rodo. Aserigrafia é caracterizada como impressão a traço. É uma das técnicas mais primitivas, proporciona um trabalho rápido e de baixo padrão de qualidade, tiragem e acabamento.

Outro processo é o de emulsão direta, praticamente restrita à serigrafia artística, é a técnica mais expressiva da serigrafia. Proporciona o uso do gestual na técnica serigráfica. Consiste em pincelar, respingar, desenhar, pontilhar diretamente sobre a tela (lado externo). Camadas finas podem ser feitas pelo lado interno. Deve-se tomar cuidado na sua confecção, uma vez que a tinta passará onde não houver emulsão. Também existe o processo de filme de corte, esse utilizado para obter-se um contorno nítido e perfeito. Constitui-se de uma base de acetato sobre a qual existe uma camada de goma laca. O desenho que será reproduzido não deve possuir muitos detalhes pois deverá ser cortado com estilete (o filme), impossi-

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bilitando assim um trabalho mais refinado. O processo direto de gravação ou fotográfico, se dá através de um fotolito a ser reproduzido, que pode ser um fotolito normal, em Kodalite ou preparado artesanalmente sobre acetato, papel vegetal ou poliéster. Com nanquim, preenchem-se todas as áreas a serem impressas, para que todas as áreas fiquem bem pretas, impossibilitando a passagem de luz, a qual faz com que a emulsão endureça. É feito um fotolito para cada cor, sempre um sobrepondo, um pouco, sobre o outro, para evitar riscos brancos ou falhas caso ocorra um pequeno erro de registro. A emulsão é aplicada pelo lado externo da tela com uma régua para que a esta percorra igualmente sobre a superfície da tela. A tela deve ser seca com um ventilador em câmara escura, suportando apenas lâmpada vermelha ou amarela. Na mesa de vidro coloca-se o fotolito sobre a mesa na posição como irá ser impresso. Sobre ele, coloca-se a tela e atrás da tela, colocase um papel preto, sobre ele é posta uma camada de esponja. Em cima de tudo vai uma superfície regular de vidro ou madeira, sobreposta por pesos regulares para que o fotolito

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tenha perfeito contato com a tela. Expõe-se à luz de lâmpada, onde tempo irá variar conforme a distância da tela à fonte de luz, a espessura da camada de emulsão (quanto mais grossa, mais tempo de exposição), a umidade atmosférica e sobretudo, varia diante da complexidade do desenho a ser gravado. Após a exposição à luz, coloca-se a tela sob um jato de água, a parir daí então, a imagem gravada começará ́ a aparecer no momento em que a emulsão começar a soltar a medida que se expõe a mesma ao jato de água corrente. O desenho gravado ficará todo aberto, o que possibilitará a passagem da tinta no momento da impressão.

A impressão acontece da seguinte forma: Fixa-se a tela, faz-se o registro que deve ser seguido até o final da impressão, em seguida, é colocada a folha a ser impressa sob o acetato, uma vez acertado o registro, retira-se o acetato e calça-se a folha a ser impressa, levanta-se a tela e é dada a cobertura, ou seja, a tinta é colocada na parte mais próxima da tela ao impressor. Com o rodo, a tinta é empurrada para o lado superior da tela e em seguida, dá-se nova cobertura de tinta sob a tela, suficiente para preencher toda a parte ‘’furada’’ da tela. Troca-se o papel impresso por um outro e repete-se a operação.

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O material e número de fios da tela varia conforme a intenção do impressor, bem como, variam também os bastidores e os rodos. Os materiais a serem impressos são os mais variados, tais como vidro, metal, papel, madeira, tecido, etc. Para que a tinta passe apenas nos lugares certos são feitos bloqueios chamados matrizes, que podem ser de papel, emulsão, filme de recorte ou fotográficas, dependendo do trabalho a ser feito. A qualidade da impressão varia conforme a lineatura da tela, o tipo de rodo e a tinta. A tela pode durar mais ou menos tempo dependendo do material usado e do seu cuidado para guardar. A serigrafia é um processo muito usado na indústria têxtil para estamparia, de pequeno até grande porte. Processo

manual de serigrafia para pequeno porte, normalmente pode deixar uma camada de tinta, que dá para identificar o processo. Além da estamparia de camiseta,a serigrafia também se encontra muito presente na confecção de lençol, toalha de mesa, tecido, padronagem, impressão especial em capa de livro e até em objetos.

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Sublimação Estampar canecas a vapor

Tipo de impressão : Permeográfico Processo de impressão conhecido como sublimação é um processo de transferência de imagem para uma superfície, por meio de uma tinta em forma de gás para um papel especial. Este Imprime a arte com uma tinta que pode ser sublimada (que passa do sólido para o gasoso) sobre um papel com poliéster. Essa impressão também é conhecida como impressão a seco, pois é feita via transferência ou transfer, usando corantes que passam do estado sólido diretamente para o gasoso, sem passar pelo liquido.

Essas artes, com tinta e papel específicos - papel sublimático, que possui uma fina camada de poliéster e a tinta é uma tinha adaptada, conhecidas como tintas sublimáticas, ao invés de cartuchos de tinta - são posicionadas sobre o produto e então é aquecido por uma resistência, o que sublima a tinta e faz ela passar de uma superfície para outra. O processo que ocorre nessa prensagem a quente, é que esta tinta passará da fase sólida para a gasosa após receber muito calor e o gás resultante pinta as fibras do poliéster permanentemente. Ou seja, a tinta que tinge o ma-

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terial aplicado não fica como camada de tinta (não é transfer). Esse método de impressão só acontece em poliéster ou materiais que recebam uma camada a base desse produto e a sua arte precisa ser espelhada. Essa impressão proporciona grande riqueza de

detalhes e quantidade de cores, apesar de ser difícil alcançar uma boa fidelidade de tons. A tinta sublimática é translucida, por isso sua impressão em materiais escuros tende a ter menor qualidade e muitas vezes baixa durabilidade da cobertura. Um outro pesar do processo de impressão sublimático é que este é feito um a um, portanto, é um processo bastante demorado no caso de produções em larga escala, apesar da impressão em si ser um processo considerado rápido. É um exemplo clássico de produtos que utilizam esse modo de impressão aqueles cujos materiais são estampados com fotos e desenhos no geral, no geral, tipo: chinelos, canecas, camisetas, garrafas, algums copos, entre outros exemplos.

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Planográfico matriz plana

Litografia Desenho sobre pedra cheio das químicas

Tipo de impressão: Planográfico direto

Processo de impressão planográfico é baseada no fenômeno de repulsão entre as substâncias graxas, em uma matriz de pedra calquária lisa (chamada pedra litográfica), ou sobre placa de metal (em geral, zinco ou alumínio) granidas. Onde essas substâncias graxas e a água, usada na tiragem, se repelem, impedindo assim que a tinta de impressão adira às partes que absorveram a umidade, por não terem sido inicialmente cobertas pelo desenho, feito também a tinta oleosa.

A litografia é um processo químico, ou seja, o que grava a pedra é a gordura e não o pigmento. A primeira coisa a ser feita é granitar a pedra calcária com diversos tipos de grãos, ela pode ficar mais polida ou áspera, dependendo da textura desejada. Após, é feito o desenho e passado a goma arábica de forma uniforme por toda a pedra. A goma serve para proteger as placas durante a impressão, impedindo que a tinta preencha os espaços que se pretende deixar em branco. Querosene é derramado sobre a pedra para retirar o pigmento do material

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que foi usado para fazer o desenho, deixando assim somente a gordura, onde será esticada, com um rolo grande de couro, uma tinta offset. Com uma esponja se umedece a pedra, a umidade faz com que a tinta seja repelida e só permaneça onde existe gordura, por isso as primeiras impressões saem fracas, a gordura precisa ficar repleta de tinta, deixando as impressões posteriores mais fortes). A litogravura era considerada um avanço tecnológico muito forte para a época, pois com sua descoberta foi possível maior definição das imagens na impressão. Importante ressaltar também que este processo que serviu de base para criação do processo de impressão offset e por esses e outros motivos foi entrando em cada vez mais desuso à medida que a tecnologia offset foi se espalhando no mercado. Hoje é retomada como forma artística de impressão manual. A litogravura foi usada por muito tempo para confecção de livros ilustrados e diversos outros tipos de publicações e até muito conhecida e reconhecida no meio artístico de antigamente (um exemplo muito claro é o Maurits Cornelis Escher, artista gráfico, mundialmente conhecido por suas litogravuras, ao lado, duas de suas obras mais conhecidas).

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Offset Best impressão de papel

Tipo de impressão: Planográfica indireta No processo de impressão offset, tudo começa com a gravação da chapa (no qual os elementos de imagem estão gravados sobre uma superfície macroscopicamente plana). Tendo em vista que o princípio básico da impressão off set é a incompatibilidade recíproca entre a água e substâncias gordurosas, de modo que as zonas impressoras sobre a fôrma atraem a tinta gordurosa (lipófilas) e repelem a água, e as zonas não-impressoras fazem o contrário (hidrófilas).

A chapa é de metal e revestida com uma camada de substância fotossensível - antes se usava o fotolito para queimar a arte na chapa, eram gerados, geralmente, 4 fotolitos por imagem, separados pelas cores CMKY, através da com luz UV. Mas agora é mais usado o processo CTP (computer-to -plate), que realiza a queima da placa com lazer a partir de arquivo digital. Porém de ambas as formas é necessário fazer essa separação de cores, que vai ser passada para cada uma

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das placas, se a arte for em preto e branco, como é o caso de textos e alguns logotipos, é necessário firmar então apenas uma placa – e a partir do momento em que a chapa é gravada, a mesma é molhada em uma solução de água, goma arábica e ácido, que é aceita pela área sem imagem e rejeitada pela área com imagem. Depois, a chapa é entintada. A tinta, repelida pela solução aquosa na área sem imagem, é aceita apenas pela área com imagem. A imagem entintada é então transferida para a blanqueta, que, por sua vez, a transfere para o papel. Todas as impressoras off set possuem três cilindros: Cilindro da chapa, que é envolvido pela chapa; Cilindro da borracha (blanqueta ou caucho), onde a imagem é transferida; Cilindro de pressão, que pressiona o papel contra o cilindro de borracha. Porém, importante ressaltar que matriz é uma chapa metálica, flexível e fina, projetada para envolver um cilindro de impressão. O alumínio é a matéria prima ideal

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para a matriz, devido às suas características físico-químicas e sua compatibilidade com a á gua e a gordura. A vantagem do uso de chapas metálicas, ao contrário de pedras como na litografia, é a possibilidade de tiragens muito elevadas. No processo tradicional as chapas são feitas fotograficamente. Estas impressoras podem ser rotativas, que utilizam o papel em bobinas com alta velocidade, simultaneamente nos dois lados do suporte (usada em jornais) ou podem ser planas, que utilizam folhas em resma, geralmente naqueles tamanhos de folhas já comentados no capítulo indrodutório.

O sistema off set apresenta custo unitário baixo para tiragens acima de 3.000 exemplares e é um dos processos mais utilizados atualmente. Por permitir uma grande variedade de suportes, produz uma enorme gama de produtos gráficos: livros, revistas e folhetos até caixas, cartuchos, impressos institucionais, comerciais e até suportes plásticos ou metálicos. Um porém da impressãp off set é que este processo é bastante poluente, boa parte dos problemas ambientais causados pelo off set provêm dos efluentes da pre-impressão, principalmente quando lançados indiscriminadamente na rede de esgotos

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ou em cursos d’água, causando impactos significativos. E uma vantagem da mesma, além de sua facilidade em grandes tiragens ( não chagando a valer a pena na casa dos milhões) , é que como a imagem é posicionada sobre o papel em vez de prensada nele por uma superfície em alto relevo, há pouca alteração do formato do texto ou imagem. Mesmo em papéis macios e fibrosos, é possível reproduzir detalhes refinados, e com uma boa qualidade. Antigamente a reprodução do preto no processo off set era acinzentada por causa da sua diluição na água, mas as tintas modernas resolveram este problema. É um dos processos mais usados pra imprimir papel Suas máquinas podem ser planas, com entrada de papel em formatos já cortados, ou podem ser rotativas, com a entrada do papel em bobinas ( nas rotativas têm maior velocidade, podendo ter menor qualidade).

É usada em diversas situações, porém seus maiores usos sçao em: editoriais, livros, catálogos, folhetos, folders, revista, jornal, adesivo, etc.

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Off set seco Off set sem água

Tipo de impressão: Planográfica indireta A impressão off set seco não utiliza um mecanismo umedecedor. Ou seja, não utiliza água para limpar a máquina, nem junto a tinta, a área de contra grafismo da chapa é feita de uma borracha de silicone, que repele a tinta sem precisar de água.

Como não é necessário obter o equilíbrio correto entre água e tinta, esse método requer menos tempo de preparação. Há baixo ganho de ponto - devido a não diluição da tinta (permitindo assim, lineaturas mais altas, ou seja, maior definição - e o processo é menos agressivo ao meio ambiente e bem menos poluente num geral, uma vez que não há o uso e descarte de produtos químicos na solução umedecedora. Entretanto, na ausência da água, há a maior ficção entre os cilindros, sendo necessário o monitoramento constante da temperatura da tinta nos rolos, sendo esta mantida sempre em um nível baixo, exigindo também, tintas especiais e ajuste de impressora. No offset seco, é utilizado maquinário muito semelhante ao convencional, porém adaptado

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para trabalhar com a tinta especial e sem água. O uso do off set seco deve crescer com o desenvolvimento da tecnologia e o reconhecimento de suas vantagens ao meio ambiente.

Offset digital Tipo digital, só que tem blanqueta

Tipo de impressão: Planográfica Indireta O processo de gravação da chapa é substituído pelo processo de transferência da arte digital para o cilindro - carregado eletricamente - assim como acontece na impressão digital. A diferença da impressão digital convencional é o uso da blanqueta, tornando o processo indireto. É usado tinta carregada elétricamente (toner).

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Impressão digital Impressão da Postmix, Duplic

Tipo de impressão: Planográfica direta No processo de impressão digital, também conhecido como Laser, a impressão funciona através de um arquivo digital, durante este processo há fotolito ou sequer matriz. Seu sistema é eletrostático, através de um tonner com pó eletromagnético, um cilindro especial recebe uma carga elétrica. Então um laser é usado para retirar a carga na área da arte e depois é aplicado uma tinta em pó, com carga magnética (toner), que se adere no cilindro apenas na parte que foi descarregada pelo laser, o papel ao entrar na máquina também é carregado eletrônicamente, de modo que ele atrem o toner do cilindro, transferindo a tinta. Para fixação do toner no papel, o conjunto passa por um fusor, que aquece tudo e funde a tinta à superfície do papel.

Por permitir a impressão de dados variáveis e ter baixo custo (no caso de impressões avulsas), esse sistema de impressão é usado principalmente em impressões de baixa tiragem, como por exemplo: panfletos, cartões de visita, folderes, adesivos,

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pastas, convites, catálogos com preços e principalmente, impressões caseiras e de escritório (em um geral). Importante lembrar que diferente da maioria dos tipos de impressão, este tem custo fixo, geralmente. Ou seja, não é diluído conforme o tamanho da tiragem produzida. É o processo mais prático para impressão rápida existente no mercado, imprime dados variáveis, já que se usa o arquivo digital. Porém o uso de cores especiais é limitado, devido a necessidade de ser tinta magnética e também este não imprime em grandes formatos. Comparada ao off set, a impressão digital - de equipamentos de ponta- garante um melhor resultado, já que o produto final tem maior fidelidade, empresas muito exigentes e com alto capital, ao redor do mundo, tem cada vez mais aderido a este processo, porém por ser absurdamente caro produzir embalagens em larga escala através da impressão digital, este nicho se restringe apenas a produtos de alta qualidade e preço. Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado gráfico, conseguindo a mesma qualidade e durabilidade das impressões "offset", seu desafio maior agora é reduzir os custos para a popularização de seu uso. Algumas gráficas de vanguarda aprimoraram o seu uso com a técnica de impressão híbrida, parte do material é produzido no tradicional offset e outra em processo de impressão digital, permitindo um impresso de altíssima qualidade e aplicações de personalizações, tanto de texto quanto imagens.

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Plotter eletrostática Impressão digital de grandes formatos

Tipo de impressão: Planográfica direta O Processo de impressão com uma plotter eletrostática funciona de uma maneira muito semelhante à impressão digital, é uma fusão entre plotters e impressoras a laser, ela surgiu da necessidade de imprimir grandes formatos, em diferentes suportes e em alta qualidade.

A impressão da plotter eletrostática se dá através de dois tratamentos dados ao papel. Primeiro, o papel se torna um condutor de eletricidade, de forma a permitir a dissipação das cargas eletrostáticas que ocorrerão durante a impressão. Após, é feito um revestimento a base de oxido de zinco mais outros elementos químicos, de forma a torna -lo fotossensível. O processo ocorre a partir da exposição do papel a luz com determinados comprimentos de onda. Está exposição se dá a partir do reflexo da imagem do original, carregando eletrostaticamente apenas aquelas áreas que serão reproduzidas. Desta forma, o toner adere a estas áreas, definindo a imagem no papel. Ela então é fixada e

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após, passa por uma secador térmico de alta temperatura. Sua aplicação se dá principalmente em empenas, letreiros, backlights, faixas, banners, adesivação de automóvel, expositores de produto, lona de propaganda (empena), grandes cartazes (backlight) e displays além de gráficos, mapas e plantas no campo da engenharia ou arquitetura, mas também pode imprimir: lonas diversas, vinil, adesivo, pvc, papelão, entre outros materiais. A plotter eletrostática garante alta qualidade em impressos de grande porte e diversos formatos, apesar de ser fisicamente, apesar de ser um tipo caro de impressão e ser fisicamente inviável para alguns espaços devido ao seu tamanho avantajado.

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específicos matriz é atravessada pela tinta

AO Impressão UV Seca-rápido O processo de impressão UV é um dos processos de impressão que mais tem crescido nos últimos anos. Proporcionando alta produtividade e qualidade excepcional – incluindo detalhes finos – a impressão UV tem sido a solução para muitas empresas que dispõem de pouco espaço e necessitam de agilidade na impressão. Quando falamos em tecnologia UV, estamos nos referindo a um processo que emprega tintas especiais que secam rapidamente após a impressão, graças a uma fonte de luz ultravioleta emitida dentro de um equipamento diferenciado, que é a curadora UV. A secagem das tintas convencionais ocorre por evaporação de compostos orgânicos voláteis (VOC’s), o que torna o processo mais lento para dar sequência a uma segunda ou terceira cor. As tintas UV se apresentam no estado liquido pastoso, porém são 100 % sólidas e somente secam e polimerizam após serem submetidas à radiação UV. A impressão UV é um processo que permite eficiência, alta qualidade de impressão, rendimento de tinta e não seca na tela ou no equipamento, resultando em alta produtividade. Além disso, não é inflamável, reduz o espaço físico do processo gerando custos menores, é classificada como uma tecnologia limpa, pois não evapora solventes durante seu processo de secagem e cura, melhorando assim o ambiente de trabalho no quesito saúde ocupacional. Proporciona elevadíssima estabilidade e fidelidade das cores durante o processo de produção, tem melhor custo benefício e menor custo de energia em relação aos sistemas térmicos de secagem convencionais. Podendo acontecer por serigrafia, flexografia ou off-set, o processo de impressão UV pode ser aplicado em diversos

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substratos como papel, vinil adesivo de PVC, polietileno, poliestireno, polipropileno, alumínio, madeira, aço, couro, derivados de PU, lonas e vidros (lisos ou jateados). A máquina consegue imprimir em alto relevo, por sobreposição de camadas de tinta. Maior resistência, durabilidade, cores brilhantes e intensas, alta qualidade de impressão. Porém tem um alto custo, compensa para baixas tiragens. Podemos encontrar a impressão UV em produtos como: chaveiro, sinalização (braile, chapa de metal, vidro), porcelanato, impressão com alto relevo e textura, embalagens de shampoo e similares de baixa tiragem, capinha de celular, rótulos. Por ter um processo específico para a secagem da tinta, ela não precisa de solvente, o que reduz a emissão de poluentes. Porém, a impressão UV tem um alto custo, compensa para baixas tiragens e no caso de estar procurando um produto de alta qualidade.

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Router Aquele corte parecido com laser, mas não é laser O processo de Router, é mais conhecido como corte do que como impressão, é usado para fazer cortes em materiais semirrígidos através da impressora Router CNC, é processo de comando numérico, onde maquinas e ferramentas podem ser todas programadas no computador - sistema evoluiu do NC (comando numérico) que não necessitava de um computador presente, pois usava fitas e cartões perfurados-. Esta evolução dos sistemas NC e CNC possibilitou um aumento da produtividade e maior automação do processo, que antes era feito de formas semi automáticas, usando copiadoras hidráulicas, nas quais era necessário copiar manualmente um gabarito. O router se dá através de um arquivo com as especificações dos cortes nos três eixos (X, Y, Z) a máquina vai com uma broca realizando o trabalho. A mesa fica fixa e a cabeça se desloca nos três eixos, isso possibilita uma maior área de trabalho em relação às maquinas fresadoras comuns. Por seu controle é totalmente computadorizado, para receber o

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comando é necessário gerar o código G, que é transformado nos movimentos, informa-se ao programa a espessura do material, qual a fresa a ser utilizada (para cada material é necessária uma fresa especifica), o avanço dos eixos (que é a velocidade de x e y) e o passo vertical (que consiste no controle do eixo z).

Sua aplicação se dá em diversos materiais como por exemplo MDF, madeira, isopor, acrílico, compensado, alumínio composto, plásticos, PVC expandido, entre outros. Por ser capaz de produzir cortes especiais com formas, curvas, ângulos, vincos, rebaixos e gravações, o corte router é amplamente usado na comunicação visual, cenografia, artesanato, design e outros campos. Este processo é muito usado em prototipagem de produtos, no geral e também: chaveiros, display, comunicação visual (logotipo em MDF; entalhe em madeira; gravação em baixo relevo em chapa de metal.

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Relevo americano Aquelas letras bonitas de convite de casamento Também conhecido como Termografia ou Relevo tipográfico, este é um processo de impressão tipográfica ou de imagens, cujo resultado produz uma textura espessa, com efeito tátil. Esse resultado é obtido imediatamente após a impressão comum, pela adição de pó, resinado, termoplástico à tinta úmida. Em seguida, o impresso é submetido a efeito térmico, em estufa, resultando na dilatação da resina misturada à tinta. No resfriamento, o líquido solidifica-se para deixar um acabamento em relevo sólido sobre a área impressa, dando assim uma impressão de alto relevo. Seu custo não é baixo. É um processo que não utiliza solventes, mas um toner que fixa um pó onde a imagem será revelada. O pó passa por uma fonte de calor que faz a sua fusão resultando na imagem. Por alguma razão caiu em desuso, mas dentro das técnicas de gravação continua a ser um dos efeitos gráficos mais vistosos e comparativamente, económicos. Podendo ser aplicado mesmo em detalhes finos com alta definição, ele pode dar ao seu produto uma aparência de exclusividade, dando valor. O Relevo Americano aumenta o impacto de imagens impressas em embalagens, catálogos, literaturas promocionais, capas de livros, convites, cartões de visitas, cartões em geral, certificados, papéis timbrados, etc.

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Impressos de segurança Iimpressão do dinheiro Os impressos de segurança, como o próprio nome sugere, são impressos que passam por processos diferenciados de impressão para garantir a legitimidade de documentos, certidões, ingressos, diplomas, entre outros. Para isso são utilizados tintas com diferentes reagentes, papeis especiais, selos em hotstamping, holografia e misturado diferentes processos.

Papel filigranado e marca d’agua: Pode ser resumido em um composto de imagens inseridas entre as camadas da massa de papel ou variando a densidade na composição da imagem. É um recurso que só é visível contra a luz devido à variação de translucidez obtida pela concentração diferenciada de fibras.

Impressão arco-íris: É a única técnica de impressão que imprime múltiplas cores de um espectro, simultânea e progressivamente através de fusão controlada. Essa técnica é possível graças a uma deter-

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minada impressão especial em offset, o que torna muito difícil reproduzir fielmente o impresso através de scanners ou copiadoras.

Intaglio: Presente nos principais documentos de segurança tais como cédulas de identidade, carteira nacional de habilitação - CNH, cédulas fiduciárias, cédulas monetárias, passaportes. É considerada a técnica gráfica mais segura contra fraudes, é uma das mais sofisticadas da gravura em metal, caracterizada pelo fato do desenho impresso é entalhado diretamente na chapa metálica.

Holografia: O selo holográfico tem sua escala cromática alterada com incidência da luz natural, ou seja, não é preciso aplicar produtos químicos ou incidência de luzes para identificar se um documento é original ou apenas uma cópia. Sua vantagem maior, portanto, é que o selo holográfico é uma técnica fácil de ser identificada, porém muito difícil ser copiada.

Fundo numismático: Desenho formado por linhas paralelas (normalmente), resultando em um efeito tridimensional. Com isso, ao tentar copiar ou scannear um documento com o fundo numismático aplicado, o desenho perde a resolução original e é facilmente iden-

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tificado como fruto de uma cópia ou reprodução.

Guilloché:

É uma técnica que envolve um padrão muito preciso, intrincado e repetitivo, é o agrupamento de desenhos geométricos diminutos e formados por linhas entrelaçadas. Pode ser implantada em diversas funcionalidades, porém, para impressos de segurança essa é justamente em tamanho quase imperceptível pra que o requinte de detalhes que dificulte a falsificação, uma vez que o guilhoche perde definição quando o documento é copiado.

Microletra: Pouco reparamos, porém, na própria nota do real, podemos achar diversos tipos de microletras. Estas são linhas formadas por letras muito pequenas, somente visualizadas com auxílio de lente de aumento. Além disso, na aplicação das microletras existem erros ortográficos propositais que também ficam sem a resolução original quando o documento em questão é copiado.

Tinta invisível: Esta técnica é aplicada durante a impressão do documento, onde a tinta reagente à luz U.V.(Ultravioleta) é imperceptível a olho nu. Ou seja, somente é possível identificar esse item de segurança após a incidência de luz ultravioleta. A tinta usada nesse processo é uma tinta especial e sua venda é controlada somente para gráficas de segurança.

Fundo Numismático: Normalmente o fundo numérico se caracteriza por ser uma técnica de desenho formado por linhas paralelas, resultando em um efeito tridimensional. Com isso, ao tentar copiar ou scannear um documento com o fundo numismático aplicado, o desenho perde a resolução original e é facilmente identificado como fruto de uma cópia ou reprodução.

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Aca ba men t os


introdução processos finanis e acabamentos Os acabamentos são processos realizados depois da impressão do material, isso pode incluir algumas operações básicas como: refile, dobras, encadernação, ou operações especiais como: verniz, revestimento, cortes com faca.

Refile: Chama-se refile aos cortes no papel necessário para a finalização do impresso. Ele pode ser realizado em diversas etapas da produção. Nos processos eletrográficos, muitas vezes não há refile algum, pois é comum que a impressão ocorra com o papel já cortado no formato final. Por ser uma etapa básica e invariavelmente necessária, o refile sequer é mencionado no item “acabamento” dos pedidos de orçamento. Ele pode ter quatro funções, de acordo com a etapa na qual ocorre. Logo após a saída da impressora, é utilizado para: Eliminar as margens e marcas de impressão reproduzidas na folha de entrada em máquina; Em lâminas soltas, para separar as diversas unidades impressas (corte linear); Em impressos paginados, para “abrir” os cadernos após eles serem formados pela dobradura da folha de entrada; Para definir o formato definitivo do impresso, já na etapa final do acabamento. No caso de impressos paginados, é aplicado o refile trilateral: as páginas dos diversos exemplares são refiladas simultaneamente nos seus três lados, igualando toda a tiragem. Para isto, é utilizada uma guilhotina própria, denominada justamente guilhotina trilateral.

Vincagem: O vinco é um sulco aplicado ao papel para facilitar seu manuseio ou a realização de dobras. Geralmente este é produzido num equipamento próprio, com uso de uma lâmina arredondada de aço que pressiona o papel. Este processo é muito

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utilizado em capas de brochuras com lombada quadrada, localizado próximo à lombada, permitindo a abertura da capa sem forçar o papel. Também é muito utilizado em embalagens e displays para a materiais resistentes que precisam ser “armados” e em papéis de maior gramatura quando a dobra é transversal à direção das fibras.

Corte com faca: Embora o refile seja efetivamente um corte, o termo corte é utilizado para aqueles que necessitam de lâminas específicas, não podendo ser produzidos nas guilhotinas comuns (como é o caso do refile). É um recurso bastante usado na confecção de embalagens, que necessitam de cortes limitados para a geração de abas e como recurso expressivo para a valorização - diferenciação, toque especial - de layouts e projetos gráficos editoriais, no geral, inclusive, além de cortes diferenciados, também a inclusão de formas vazadas no papel. Este tipo de acabamento trata-se de um processo caro, pois é necessária a fabricação de uma lâmina de aço com o formato desejado, que é fixada sobre um suporte de madeira: a faca de corte. A lâmina atua por pressão sobre o conjunto de impressos, realizando o corte desejado simultaneamente sobre várias unidades.

Dobra: É muito importante, na determinação do número de dobras, levar em conta a gramatura do papel utilizado. Em caso de dobras complexas ou pouco usuais, procure saber o esquema de dobradura do equipamento usado pela gráfica: talvez seja necessário recorrer ao processo manual, aumentando o prazo de entrega. Existem vários tipos de dobra, páginas desdobráveis, dobra janela, dobra francesa, dobra sanfona, dobra enrolada, entre outras.

in tro du ç ão 89


Encardernação detalhamento e introdução É, geralmente, a última etapa do acabamento de impressos paginados. Embora a rigor o termo encadernação seja usado apenas no caso de volumes com capa dura, ele hoje é aplicado a qualquer operação que resulte na união das páginas de uma publicação. Assim considerada a encadernação pode ser classificada em cinco tipos:

a

B

(A) Lombada Canoa ( B) Lombada Quadrada.

Lombada Canoa: (A)É a forma mais simples, rápida e barata para a confecção de brochuras. Nela os cadernos são encaixados uns dentro dos outros, sendo reunidos por grampos na dobra dos formatos abertos. O número total de páginas tem de ser múltiplo de quatro. Comum em revistas semanais e de baixo custo. Lombada quadrada: (B) (ou brochura sem costura): Dá uma aparência um pouco mais sofisticada ao material encadernado, utilizando um adesivo térmico (hot melt) cria uma espécie de lombada. Neste processo é aplicado geralmente, em um equipamento com uma fresa - pequenas incisões no dorso da publicação, nas quais penetra a cola derretida. Na lombada quadrada, são eliminadas

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as dobras do formato aberto, ficando as folhas soltas, por isso, basta que o número total de páginas seja par. Quando o papel utilizado no miolo é mais encorpado, é comum a aplicação de vinco na capa, em torno de 5mm de distância da lombada. Este processo é muito utilizado em revistas mensais, sendo adequada para volumes entre 40 e 200 páginas e que não se destinem, a grande manuseio, pois o adesivo pode se romper, “quebrando” a publicação em duas ou mais partes. Também é recomendado em publicações que não exigem londas durações e alta resistência, pois por ser uma cola, ao longo do tempo e manuseio as folhas tendem a se descolar.

Encardernação com tela.

Lombrada com tela:

Este tipo de encadernação inclui, além da costura, a aplicação de uma tela para reunir todos os cadernos, juntamente com a cola. É um processo que tem maior custo, porém é considerado a encadernação mais resistente de todas. Devido ao aperfeiçoamento dos adesivos, só é usada em edições de luxo e em volumes grandes ou destinadas a intenso manuseio. Neste, o número total de páginas, também, tem que ser múltiplo de quatro.

en c ade r na ç ão 91


Lombada com costura e cola: As folhas de cada caderno são unidas por costuras na dobra do formato aberto e só então os cadernos são reunidos, lado a lado, com o uso da cola. Mais resistente e de custo maior, é adequada para impressos com mais de 200, destinados a grande manuseio (como livros didáticos) ou que exijam apresentação mais nobre e mais durabilidade. Neste, o número de páginas também deve ser múltiplo de 4. Lombada Mecânica: Este é um processo, geralmente, mais barato de todos, consiste na reunião das páginas através do encaixe destas em acessórios plásticos ou metálicos por meio de furos. É o caso de espirais, garra dupla, wireo, entre outros. No layout, é preciso prever uma margem interna maior, para que as áreas impressas não sejam perfuradas. Não permite lombada e, dependendo do tipo do impresso, ela pode passar um conceito ruim à publicação, por ser associada a apostilas e cópias piratas.

capa O tipo de capa utilizado na publicação está diretamente ligado à forma da encadernação. Há, basicamente, três tipos:

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Capa brochura: Realizada com o mesmo papel do miolo ou com um tipo de papel um pouco mais encorpa- do e brilhoso (em geral, o couchê), é típica da encadernação canoa, da lombada quadrada e livros com costura e cola. Em livros, é em geral utilizado o papel triplex, em torno de 250g. Capa dura: Rígida e adequada para publicações luxuosas ou que exijam resistência ao manuseio, con- siste numa base cartonada ou de papelão sobre a qual é colada uma sobrecapa impressa um pouco maior do que o formato aberto do volume. Estas “sobras” (denominadas seixas) são dobradas para o verso e coladas, formando os debruns. Finalmente, são coladas na base rígida as folhas de guarda: de papel diferenciado e mais resistente do que o miolo (muitas vezes sem impressão alguma), elas escondem os debruns e reforçam a fixação da capa ao miolo. A capa dura é utilizada, em geral, conjugada à encadernação com costura e cola e freqüentemente com tela. Capa f lexível (capa integral): Versão intermediária entre a capa dura e a brochura, sendo mais barata do que a primeira e mais resistente do que a segunda. Utilizando recursos da capa dura - como debruns e folhas de guarda, sua diferença básica é que não inclui a base de papelão sendo, portanto, bem menos rígida. Em geral, é impressa com papel mais encorpado (em torno de 250g), podendo receber revestimentos como vernizes e laminações. Adequada para publicações de grande manuseio e/ou que exijam diferenciação a custo bem mais baixo do que a capa dura. Pode ser utilizada com qualquer tipo de encadernação, inclusive canoa. Ainda é pouco comum no Brasil.

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IMPRESSÕES ADICIONAIS Certos recursos utilizados como elementos adicionais de acabamento são, em realidade, processos de impressão. Custo alto e efeito marcante no layout, em determinados elementos, valorizando o conjunto. Alguns desses processos convertidos em elementos de acabamento são:

Hot stamping : É um processo relevográfico que consegue obter efeito semelhante ao de uma impressão em metal – com: ouro, prata e outras tonalidades -, tanto em relação à coloração, quanto ao brilho e à textura. Este sistema é semelhante a tipografia, porém, neste o clichê não recebe tinta. Sua matriz - apenas traço – é um clichê que é pressionado contra o suporte em altas temperaturas. Nele a tinta em forma de fita ou folhas de celofane, se liquefaz com o calor, e se desprende, aderindo por pressão ao papel ou outro suporte. Não é recomendável o uso de elementos visuais muito detalhados – arabescos ou letras serifadas, por exemplo - em corpos inferiores a nove pontos, devido à baixa definição obtida através desse processo. Este processo só é possível em seu maquinário próprio.

Timbragem É um processo encavográfico, com matriz de chapa de aço, que recebe tinta apropriada e é fortemente pressionada contra o papel, gerando uma impressão em relevo. Há impressoras

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automáticas para este processo, muito raras no parque gráfico brasileiro - no qual o mais comum é a aplicação manual, com o uso de prensas simples. Uma opção ao seu uso é o chamado relevo americano.

Relevo americano (termografia, relevo tipográfico): Em realidade, não se trata de um relevo, mas uma impressão tipográfica cujo resultado produz uma textura espessa, com efeito tátil. Este resultado é obtido imediatamente após a impressão comum, através da adição de pó resinoso à tinta ainda úmida. Em seguida, o impresso é submetido a efeito térmico, em estufa, resultando na dilatação da resina misturada à tinta. Seu custo não é baixo.

Im PRE SSÕ ES AD ICI ON A IS 95


revestimento Plastificação: O principal objetivo do processo de plastificação é o aumento da durabilidade do impresso - daí seu uso em capas. Sobre o papel já impresso é aplicada – através de calor e pressão - o filme, em geral de polietileno, geralmente, entre 75g e 500g (para diminuir os riscos de enrugamento, recomenda-se que não seja abaixo de 120g). A plastificação não é recomendável no caso do uso de tintas metálicas na impressão e de papéis ásperos com grandes chapados.

Laminação: O processo de laminação tem como resultado um efeito semelhante ao da plastificação, porém com maior aderência e maior diversidade de insumos para o revestimento. A laminação fosca, tem sido largamente utilizada, a partir dos últimos anos, por propiciar um acabamento discreto, resistente, elegante e de baixo custo. No entanto, ela tende a diminuir a vivacidade das cores e a prejudicar a definição de elementos pequenos e detalhados (como letras abaixo de corpo 8). Há diversas qualidades de laminados, que podem diminuir ou aumentar esses efeitos e, também, influir na lisura do resultado final.

Verniz: Também pode desempenhar a função de revestimento. A aplicação de verniz pode ter como objetivo efeitos gráficos (criação ou destaque de elementos do layout), valorização do impresso (proporcionada pelo brilho, a lisura e o avivamento das cores) ou maior resistência ao calor, à abrasão e até proteção do material. Verniz de máquina (verniz offset): É o mais barato e consiste numa impressão adicional realizada com matriz semelhante à usada na impressão das tintas. Embora tenha uma tendência de amarelar e tenha baixa resistência à abrasão, é um recurso barato, simples e rápido.

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Verniz de alto brilho: São utilizados principalmente como revestimento para capas, cartazes e folhetos de luxo. Seu uso é cada vez mais raro, já que a plastificação atende à mesma função com menor custo e maior rapidez (embora não com a mesma qualidade). A aplicação deste tipo de verniz exige maquinário próprio, sendo muitas vezes necessária a terceirização, um dos motivos de o mesmo ter um preço mais elevado, quando comparado aos outros.

Verniz UV: Necessita de equipamento apropriado, com matriz específica em nylonprint -de alto custo- e estufa de luz ultra-violeta (daí sua denominação). É um recurso considerado top de linha por sua durabilidade e por seu efeito, encorpado e homogêneo. O verniz UV é muito utilizado sobreposto apenas a alguns elementos gráficos impressos sobre papel fosco, dando-lhes destaque, ou mesmo como uma forma de impressão sobre fundo homogêneo, “criando” a imagem apenas pelo brilho e textura do verniz, e pela cor da tinta. Este recurso é denominado verniz localizado, verniz de reserva ou verniz em reserva. Gráficas pequenas e médias não costumam dispor do equipamento necessário, sendo necessário terceirizar esta etapa.

re v est i men to 97


OUTROS RECURSOS efeitos especiais sobre o papel e outros recursos

Relevo seco ( ou relevo a seco): É um recurso idêntico à impressão em relevo, porém sem o uso de impressão de fato. Neste a imagem é formada apenas pelo relevo obtido através da pressão da matriz e do contramolde.

Gofragem: A gofragem é uma forma de modificar o papel liso de fábrica, com texturas específicas - como: linho, casca de ovo, reboco, entre outras -, através de sua prensagem por duas calandras, sendo uma delas com a textura desejada. Com a oferta de papéis já texturizados em fábrica, o processo de gofragem se tornou de custo muito alto, e só se justifica nos casos em que a textura de fábrica possa vir a prejudicar a qualidade da impressão (como em policromias detalhadas).

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Exempos de produtos que passaram pelo processo de gofragem

Serrilhados: Vemos com muita frequência o recurso de serrilhados para a produção de itens destacáveis - canhotos, cartões-resposta, entre outros - e também como etapa preliminar para dobraduras em papéis de alta gramatura. Os serrilhados são pequenos cortes na folha de papel, distanciados de acordo com o ajuste da máquina e da serrilha utilizada. São produzidos em equipamentos próprios ou através de serrilhas ajustadas a equipamentos para corte e vinco.

Picotes: Muito parecido com o efeito serrilhado e também utilizados para itens destacáveis (mas não como auxílio a dobraduras). O picote consiste numa perfuração do papel de maneira a que os pequeninos furos, lado a lado, formem uma linha. Seu destacamento costuma ser mais eficaz do que o do serrilhado. É produzido em máquina específica para este fim.

Douração do corte: É a aplicação de películas metalizadas na superfície formada pelo conjunto das bordas das páginas. A douração pode ser

ou tro s re cur so s 99


feita sobre os três cortes do volume ou apenas no corte superior (comum em livros de arte e enciclopédias). O processo se dá em máquinas automáticas e semi-automáticas, com uso de calor e pressão. É um acabamento caro.

Vacuum-forming: Utilizado apenas sobre suportes plásticos, este recurso simula uma tridimensionalização de imagens impressas e é produzido a partir de um clichê metálico microperfurado sobre o qual é colocada a lâmina plástica já impressa. Sob a ação do calor e sugado contra o clichê, com a passagem do ar pelos microfuros, o plástico assume o relevo desejado, e que deve acompanhar o contorno das imagens (editadas no layout prevendo o registro com o volume). Utilizado em displays, embalagens e cartazes.

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Imagem do processo de Vacuum- forming

Solda eletrônica (costura eletrônica): Recurso para a adesão de duas ou mais superfícies de plástico - em geral, uma mais fina, com a impressão, e a outra, mais encorpada, usada como base (muitas vezes, borracha). A resistência da solda é espantosa, embora o produto final resulte pouco flexível. Usada em embalagens, galhardetes e brindes (mouse pads, pastas, sandálias, chaveiros etc).

Encartes: Quando não são presos à encadernação, o processo pode ser automático, com o uso de um equipamento conhecido como inserter. Exceto na lombada quadrada, para que ele seja preso é necessário que haja uma dobra central, formando uma segunda folha ou uma aba (flap).

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CHeck list 01 Não utilize cores RGB, use sempre CMYK ou cores especiais. 02

Salve sempre suas imagens/fotos em TIF.

03

Salve gráficos e vetores em EPS.

04 Confira a resolução. Para impressão offset o ideal é 300 dpi. 05 Envie o arquivo final para gráfica em TIF, EPS ou PDF. Procure não enviar em arquivo aberto. 06 Cuide para não escrever muito perto das bordas. Faça uma área de proteção (5 mm).

07 Lembre-se de sangrar seus arquivos (5 mm). 08 Indique com linhas (de 3 mm) as marcas de corte. 09 Indique das dobras.

com linhas tracejadas (de 3 mm) o local

10 Antes de iniciar o trabalho pense no tipo de papel que irá usar e consulte o fornecedor gráfico para saber se as características do mesmo são compatíveis com o seu trabalho.

11 Antes de iniciar o trabalho confira a tabela de aproveitamento de papel (de acordo com a gráfica que irá imprimir) e tente adequar seu trabalho a este formato. 12 Peça para o cliente fazer uma correção detalhada do material final a ser impresso. Isso diminui a porcentagem de erros e diminui sua parcela de culpa no caso de algum erro.

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13 Envie sempre prova do seu trabalho com as últimas modificações e de preferência no tamanho 1:1. 14 Envie todas as fontes usadas com suas devidas famílias (ex. bold, itálica, etc.). 15 Envie somente os arquivos que devem ser impressos. Não mande arquivos com páginas em branco ou com páginas que não devem ser impressas. 16 Elimine todos os objetos que estiverem fora da página ou que não devam ser impressos. 17 Deixe e-mail ou telefone de contato com a gráfica. 18 Anote qualquer observação que for necessária no seu trabalho, tais como: camada para silk, número de cores, cores especiais, corte especial, etc. 19

Simplifique seus arquivos, evite usar blends, lentes, transparências, patterns, máscaras, etc. Caso utilize alguns destes efeitos, converta-os em vetor.

ch e ck

20 Evite rotacionar ou mudar o tamanho das imagens

nos programas de ilustração ou de paginação, faça isso nos próprios programas de edição de imagem (ex. Photoshop).

21

Não amplie suas imagens, escaneie de novo caso você precise em um formato maior, quando você amplia elas na verdade está perdendo resolução e com isso qualidade.

l is t 103


22 Marcando as opções bold e/ou itálico para fontes pode

funcionar para a tela ou impressão em baixa resolução mais quando a impressão for em alta resolução pode não funcionar, você deve ter certeza de que tem a fonte que quer usar e sua respectiva família. (ex. usar Helvetica e Helvetica Bold funciona pois existe esta fonte correspondente, agora usar Futura Black e depois selecionar a opção Bold não irá funcionar pois não existe a fonte Futura Black Bold, neste caso você deve usar a fonte Futura Extra Black). Isso também resolve-se transformando as fontes em curvas.

23 Caso o trabalho requeira alguma faca especial, procure não colocar nada muito perto da margem de corte. 24 Indique o formato das facas especiais com uma cor pura (magenta, ciano ou amarelo). Evite o preto neste caso.

25 Lembre-se que a faca de corte é feita com uma lâmina torcida no formato solicitado. Portanto, enquanto mais simples menor o custo e as chances de erro. 26 Indique os locais de verniz localizado com 100% de uma cor pura em uma página separada. Especifique bem que aquela página é referente a aplicação de verniz e deixe claro a que página ela deve ser aplicada. 27 Depois do trabalho impresso você (e seu cliente) tem o direito de ter de volta o fotolito e a faca de corte. Você pagou por eles e pode querer utilizar no futuro. 28 Nem todas as gráficas trabalham da mesma maneira com todos os materiais. Por isso, a cada novo trabalho

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procure fazer orçamentos em outras gráficas. As vezes uma gráfica que trabalha bem e barato com corte especial não consegue reproduzir com precisão as cores. Pesquise sempre.

29 Ao realizar um trabalho impresso pense no processo

inteiro, desde a sua criação, envio de arquivo, impressão, distribuição, local de distribuição, manuseio e descarte. A preocupação com o processo é a principal característica de uma arte-final bem realizada.

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Orçamento pesquisa de preços Bom dia, Preciso de um orçamento da peça gráfica a seguir (revista). Capa: Formato 200 mmX 266,5mm (fechado)/ 400mm X 266,5mm (abertp) Cor: 4x1 cores Papel: couche 250g Qualidade: 2500/5.000 Miolo (52 páginas): Formato: 200 mmx 266,6mm ( fechado)/ 400mmx 266,5 (aberto) Cor: 4x4 cores Papel: couche fosto 180g Qualidade: 2.500/5.000 Acabamento: Lombada Canoa (grampeamento) Obrigada pela atenção. Aguardo, Mariana.

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SÃO JOSÉ 25/11/2016 À Mariana At. Mariana Fone: Prezado Cliente, Vimos através desta apresentar nosso orçamento para a confecção de material conforme especificações abaixo: Ítem(s) solicitado(s) do orçamento 046099. 01

2.500 Revistas Grampeada Capa: 26.7x40.5cm, 4x1 cores, CMYK e Verniz B. A. fosco F/V em Couche Fosco Comercial 250g. Computer-to-plate (CTP). Prova de cor certificada ISO. Miolo: 52 págs, 20x26.7cm, 4 cores, CMYK e Verniz B. A. fosco F/V em Couche Fosco Comercial 170g. Computer-to-plate (CTP). Prova de cor certificada ISO. Corte/Vinco(Capa), Dobrado, Alceado/Grampeado, Encaixotado.. Total:R$ 12.045,00

02

Unitário:R$ 4,818

Pgto: 21 dias

5.000 Revistas Grampeada Idem item anterior Total:R$ 18.655,00

Unitário:R$ 3,731

Pgto: 21 dias

* Validade da proposta: 4 dias. * Cliente fornece arquivo fechado (PDF). * Impressão com exigência colorimétrica somente com prova de cor. * Cores especiais somente quando descriminadas no orçamento. * Previsão de entrega: à combinar

Atenciosamente, Elbert Indústria Gráfica

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Florianópolis, 25/11/2016 À Mariana Marques Cordeiro

Prezado(a) Cliente, Vimos, por meio desta, apresentar nossa proposta orçamentária para a confecção do(s) servico(s), conforme especificações abaixo : Item(ns) solicitado(s) do orçamento número : 078670. 01 2.500 Impressão Revistas Capa: 26.6x40.5cm, 4x1 cores em Couché Brilho Coml. 250g. Prova Contratual Impressa. Miolo: 52 págs, 20x26.6cm, 4 cores em Couché Fosco Coml. 170g. Prova Contratual Impressa. Corte/vinco(Capa), dobra, grampo.

Total: R$ 14.375,00 Unitário: 5,75 Pgto: A combinar Entrega: A combinar 02 5.000 Impressão Revistas Idem item anterior

Total: R$ 23.300,00 Unitário: 4,66 Pgto: A combinar Entrega: A combinar

Validade da proposta : 7 dias . 1) CLIENTES NOVOS, VENDA A PRAZO SOMENTE COM APROVAÇÃO DE CADASTRO. 2) Cada orçamento aprovado, prevê a impressão de UMA prova de cor, cuja finalidade é a visualização antecipada do resultado final do trabalho. Provas extras serão cobradas a parte, mesmo depois da aprovação do orçamento. 3) Os prazos de produção serão combinados após a aprovação da Prova final. 4) A gráfica não se responsabiliza por erros de arte final fornecidos pelo cliente. 5) Cores especiais (Pantone/Prata/Ouro, etc), somente válido quando informadas no pedido de orçamento.

Vendedor : Kamila Leal Orçamentista : Kamila

Atenciosamente,

Autorizo a confecção do(s) item(ns) acima assinalado(s),

Gráfica Natal Editora Ltda

Orç am e nt o

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Mariana Marques Cordeiro


ROCHA GRÁFICA E EDITORA LTDA

Palhoça 25/11/2016 À Mariana Marques Cordeiro At. A/C Fone: Fax:

Av. das Universidades, 539 Cidade Univ. Pedra Branca Palhoça/SC - CEP 88137-315 CNPJ 95.833.307/0001-80

Fone/Fax:(48): 3341-7500

Vimos através desta apresentar nossa proposta orçamentária para a confecção do(s) serviço(s) conforme especificações abaixo : Validade da proposta: 5 (cinco) dias.

Ítem(ns) solicitado(s) do orçamento nro : 170909.

01 2.500 Revista Promocionais - Grampedas Capa: 26.6x40.5cm, 4x1 cores, Tinta Media 4 Cores em Couche Fosco Comercial 250g. CTP - Cliente Forn. Arqu. PDF. Prova por e-mail. Miolo: 52 págs, 20x26.6cm, 4 cores, Tinta Media 4 Cores em Couche Fosco Suzano Comercial 170g. CTP - Cliente Forn. Arqu. PDF. Prova por e-mail. Alceamento e Grampo Automático, Corte e Vinco=2 Img , Faca para Vinco. Obs.: Cliente fornece arquivo fechado em PDF . Prova de cor não inclusa . Total: 13.938,50

Unitário: 5,5754

Pgto: 28 dias

02 5.000 Revista Promocionais - Grampedas Idem item anterior Total: 21.631,00

Unitário: 4,3262

Pgto: 28 dias

03 2.500 Revista Promocionais - Lombada Quadrada Capa: 26.6x40.5cm, 4x1 cores, Tinta Media 4 Cores em Couche Fosco Comercial 250g. CTP - Cliente Forn. Arqu. PDF. Prova por e-mail. Miolo: 52 págs, 20x26.6cm, 4 cores, Tinta Media 4 Cores em Couche Fosco Suzano Comercial 170g. CTP - Cliente Forn. Arqu. PDF. Prova por e-mail. Corte e Vinco=2 Img , Faca para Vinco, Alceamento Automático, Cola de lombada PUR. Obs.: Cliente fornece arquivo fechado em PDF . Prova de cor não inclusa . Total: 16.031,00

Unitário: 6,4124

Pgto: 28 dias

04 5.000 Revista Promocionais - Lombada Quadrada Idem item anterior Total: 25.466,00

Unitário: 5,0932

Pgto: 28 dias

Vendedor: Fernando Luiz

Condições de pagamento sujeitas a análise de crédito. O prazo de entrega, acordado com o consultor, fica sujeito ao cumprimento do prazo de aprovação do arquivo por parte do cliente. Cabe ao cliente a revisão e a responsabilidade por erros de diagramação, grafia ou cor, nos casos em que tenha aprovado prova, ou dispensado a mesma por qualquer motivo, inclusive por urgência. A quantidade entregue pode variar em 10% a mais ou a menos, prevalecendo o preço unitário. Em caso de cancelamento, o cliente fica sujeito à cobrança de custos já incorridos desde a confirmação do pedido.

Atenciosamente, Rocha/SC Vendedor

Autorizo a confecção dos ítens acima assinalados, Mariana Marques Cordeiro

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Gl oss รกr io


A Análise gráfica - Processo onde se examina e dis-

cute o conjunto e os elementos que compõem uma peça gráfica, como por exemplo, um logotipo ou uma publicação.

Ângulo de retícula - Ângulo no qual as retículas são posicionadas em relação às outras.

etc. Arquivo salvo no próprio programa criado como por exemplo arquivos de PageMaker/InDesigner, QuarkXpress, Illustrator ou CorelDRAW.

Arquivo Fechado - Termo utilizado para arquivos

de computador em formato nativo do impressora onde este será impresso. Ex.: .PS, .RAW, .PRN, etc. Ou Arquivo salvo para uma impressora PostScript com todas as configurações de saída de filme, lineatura etc.

Arte - Arte é qualquer original, preparado por um artista, fotógrafo ou qualquer meio mecânico. Livremente falando, qualquer original a ser reproduzido. Também pode ser interpretado como, conjunto das atividades relacionadas à apresentação gráfico-visual de anúncios, publicações diversas. Logotipos, etc.. Já em uma agência de P.P., diz-se da atividade, setor, ou departamento ou conjunto de profissionais encarregados de executar rafes, layouts, ilustrações, montagens, artes-finais, etc... para a produção de peças propaganda impressa a partir do desenvolvimento de idéias apresentadas elo setor de criação.

B Arquivo Aberto - Termo utilizado para arquivos de computador em formato nativo do programa utilizado para criação do trabalho. Ex.: .CDR, .PM6, .FH7,

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Bitmap - Formato de arquivo gráfico formado por uma matriz de pontos. Ex.: TIFF, BMP, PSD. Bit Depth ou Profundidade de cor - Se refere à cor ou escala de cinza de um pixel individual. Um


pixel com 8 bits por cor dá uma imagem de 24bits. (8 bits X 3 cores são 24 bits.)

Boneco - Modelo ou rascunho de uma arte-final, feita à mão, para servir de guia ao o diagramador ou arte-fi nalista. Simulaçao de tamanho exato de livro, revista ou outro produto similar; suas páginas podem conter imagens ou vir em branco. Bobina - Rolo contendo uma tira contínua de papel.Em artes gráficas, elas destinam-se às máquinas rotativas.

Brochura - Encadernação simples, na qual os cadernos são cosidos ou colados na lombada de uma capa mole.

Briefing - O briefing é a peça essencial para se começar um projeto, pois ele fala da proposta e alvos a serem atingidos. Do inglês: Brief = Dossiê, essa peça é muito mais ampla do que você pensa. Nele devemos ter uma visão geral da empresa cujo problema devemos resolver. Às vezes, o briefing contém informações básicas, pois o mais importante é ter um pensamento de fora de quem vive o problema.

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C Chapa Offset - Lâmina metálica usada como

matriz de impressão no processo offset. Sua camada sensível à luz é gravada para impressão, semelhante a um carimbo.

CMYK – Ciano (Cyan), Magenta, Amarelo (Yellow), Preto (Black). As cores CMYK são as cores primárias do modelo subtrativo de cores. A sobreposição das três cores na impressão produz um tom marrom escuro. A cor preta, por não poder ser criada através desta composição, entra no processo para complementar. O modelo subtrativo cria cores refl etindo a luz de uma superfície (impresso). O sistema CMYK tem o propósito de simular as cores do sistema RGB. Compressão - O uso de técnicas matemáticas para representar uma imagem com menos dados. Existem formas de compressão sem perda de dados e formas com perda irrecuperável de dados. A compressão de dados é usada para reduzir o tamanho dos arquivos, principalmente para sua transmissão. CTP - É um sistema de impressão off set onde a produção de chapas é digital. Criado para obter qualidade de impressão superior em tempo recorde, é feito por um equipamento denominado trendsetter ou platesetter, que grava a chapa virgem diretamente do arquivo digital através de feixes de laser direcionados pelo computador. Os arquivos digitais, através de soft wares específicos, são montados em computadores (no processo tradicional

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montariam os filmes). A CTP se diferencia da impressão off set tradicional por eliminar as etapas de geração de filme e montagem, não ter necessidade de limpeza e ser menos agressiva ao meio ambiente, pois usa uma menor quantidade de produtos químicos. Além disso, essa técnica de impressão apresenta menor possibilidade de falhas de registro, já que, a sobreposição das cores é perfeita em todas as chapas, isso permite a presença de pontos em imagens com ate 98% de reticula. Nas chapas gravadas pelo processo convencional, após 95% de reticula o material é visualizado como 100%, ou seja, uma superfície chapada, sem pontos.

Compressão - O uso de técnicas matemáticas para representar uma imagem com menos dados. Existem formas de compressão sem perda de dados e formas com perda irrecuperável de dados. A compressão de dados é usada para reduzir o tamanho dos arquivos, principalmente para sua transmissão.


D Densidade - A densidade na impressão especifica a espessura da película de tinta no papel, e é usada como medida para manter a impressão dentro de um padrão definido. DPI - Dots Per Inch ou pontos por polegada é a medida de resolução de uma impressora digital, imagesetter, ou CTP. Ver também PPI.

Driver de Impressora - Programa de computador

que contém as informações básicas para que um determinado aplicativo consiga imprimir um arquivo. Cada tipo de impressora normalmente necessita de um driver próprio.

DTP (DeskTop Publishing ou editoração eletrônica) - Ferramentas digitais para a criação de publicações impressas em computadores pessoais - em contraste à editoração tradicional com equipamentos de fotomecânica, muito mais cara e complexa. O DTP começou oficialmente em 1985, com a confluência de quatro tecnologias: computador Macintosh; impressora laser; fontes e linguagem de impressão

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Adobe PostScript; e o programa de paginação Aldus (depois Adobe) PageMaker. Juntaram-se à categoria outros programas de paginação, como o QuarkXPress e o substituto do Pagemaker para aplicações editoriais, o Adobe InDesign; programas de edição de imagem, como o Adobe Photoshop; programas de ilustração vetorial, como o Macromedia FreeHand, CorelDRAW, Adobe Illustrator e Canvas; e vários acessórios de hardware - scanners, diversos outros tipos de impressoras, imagesetters etc. Atualmente, a categoria DTP inclui também equipamentos de impressão Direct-to-Plate/Printer (direto para a chapa/ impressão).

E Encalhe - Diferença entre a circulação e a tiragem de um veículo impresso,que é devolvida pelas bancas e distribuidores às editoras. Encarte - Peça publicitária gráfica encartada em

jornal e revista,no formato do veículo ou não.Serve para dar visibilidade à mensagem,ser destacada pelo consumidor ou para atingir segmentos geográficos e de mercado.

Entrada de máquina - Número de vezes que o impresso precisa ir para a máquina receber tinta (4/0, 1/1, 1/0, 4/4).

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EPS - Encapsulated PostScript. Criado pela Adobe

Systems, é um formato universal de arquivos para intercâmbio de informações entre equipamentos e programas gráficos. Permite incorporar elementos gráficos como fotos, fios, descrições de fontes, etc., em páginas para impressão. O arquivo EPS pode também incluir um arquivo de baixa resolução (preview) para o posicionamento no monitor.

Escala de cores - Tabela impressa que contém as diversas combinações de tonalidades de cor. Estocástica - Retícula de impressão especial na qual cada ponto tem uma dimensão fixa e densidade variável de acordo com o tom. Os algoritmos mais recentes podem variar o tamanho do ponto juntamente com sua quantidade. Produz excelentes resultados, muito próximos à aparência dos grãos de pigmento de uma fotografia, porém exige um cuidado maior e equipamentos específicos.


F Fonte - Arquivo de computador que possui a

descrição matemática de um determinado tipo de letra. A partir desta descrição matemática o computador pode escalar este tipo para qualquer tamanho imaginável. Atualmente, os formatos de arquivos de fontes escaláveis mais difundidos são o TrueType, da Microsoft/Apple, e o Adobe PFB, da Adobe Systems.

Formato ISO-A - Formatos específicos para papéis criados pelo instituto alemão de normalização. São utilizados em todo o mundo, exceto nos EUA e Canadá, de acordo com o padrão ISSO. Fotolio - Consiste em uma lâmina plástica transparente usada para definir, nas chapas de impressão, as áreas onde devem ou não serem impressas cada uma das cores

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G Gramatura do papel - Termo utilizado para definir a espessura de uma folha de papel, em g/m2 (gramas por metro quadrado), ou seja, quanto mais pesado é o papel, maior sera sua espessura. Grayscale - Formato de codificação de imagens em tons de cinza, utilizado principalmente com fotos em preto e branco. GAMMA - De maneira resumida, o gamma define níveis de contraste. Quanto maior o Gamma, maior / melhor será o contraste. Ganho de Ponto - O ganho de ponto é o aumento

do tamanho do ponto da retícula verificado quando se compara o tamanho original do ponto no arquivo com o ponto (resultado) impresso. O efeito do ganho de ponto deve ser minimizado pela compensação durante a produção do arquivo digital.

GCR - Gray Component Replacement (Substituição do componente cinza). Substituição de áreas com sobreposição neutra das três cores (Cyan, Magenta e Amarelo) por preto. O GCR diminui a porcentagem da sobreposição das 4 cores, proporcionando economia de tinta e minimizando o decalque.

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Ganho de Ponto - O ganho de ponto é o aumento

do tamanho do ponto da retícula verificado quando se compara o tamanho original do ponto no arquivo com o ponto (resultado) impresso. O efeito do ganho de ponto deve ser minimizado pela compensação durante a produção do arquivo digital, (explicado com mais detalhes nas páginas 39 e 40)

Grayscale - Formato de codificação de imagens em tons de cinza., utilizado principalmente com fotos em preto e branco.

H Hastes - São os traços principais da letra. Geralmente são verticais ou horizontais e longas.

I Imagem vetorizada - Forma de codificação de

imagens através de vetores. Imagem vetorizada é aquela que foi transformada de bipmap para um sistema de vetor - vetor é toda grandeza que fica inteiramente determinada quando é dado um número real que mede uma dada unidade, uma direção e um sentido.Estas imagens podem ser ampliadas ou reduzidas sem perda de qualidade.


vetorizada

não vetorizada

Imagesetter - Nome genérico dado aos equipamentos usados para produção de fotolito a partir de arquivos de computador. Inclinação de retícula - Descreve o ângulo entre as retículas das 4 cores sobrepostas em imagens coloridas. A inclinação errada pode causar o efeito de “moiré”. Ver também Moiré. E angulo de retícula.

J JPEG - É considerado um formato padrão para a compressão de imagens. O formato foi desenvolvido pelo “Joint Photographic Experts Group”. JPEG é um formato de compressão com perda irrecuperável de informação. Projeto gráfico - Planejamento da parte visual de uma publicação, folheto ou cartaz, entre outras

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coisas. Envolve detalhes como formato, tipo de papel, processos de composição, impressão e acabamento.

M Máscara - Recurso utilizado para isolar áreas de uma

imagem.

Moiré - 1. Padrão de interferência criado pela justaposição de duas ou mais estruturas geometricamente regulares e repetitivas. Quando ocorre entre retículas de impressão, causa um efeito visual de “ondas” ou “ilhas” onde se esperaria uma cor chapada. Um efeito similar pode ocorrer na reprodução policromática de meio-tom, devido a ângulos incorretos da retícula ou deficiência nas tintas. Nas tintas CMYK, por vezes troca-se a angulação do preto (45°) com a do magenta (75°), em função de o filme do preto usualmente conter menos informação visual que o magenta, e com isso também aproximar o ângulo do preto do ângulo do amarelo (15°), que é a tinta que contém menos informação de detalhe e por tal é a que menos tende a gerar moiré. Padrões indesejáveis que ocorrem quando as reproduções são feitas a partir de provas reticuladas. É causado pela confusão óptica entre traços da retícula meio-tom e os pontos ou linhas contidas no original; um efeito similar pode ocorrer na reprodução policromática de meio-tom devido aos ângulos incorretos da retícula ou falta de cores durante a impressão.

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3. Padrão indesejável causado pela justaposição de retículas com ângulos incorretos. eralmente ocasionado por digitalização de materiais já impressos.

Máscara - Recurso utilizado para isolar áreas de uma

imagem.

O Offset - Processo de impressão baseado em cilindros de borracha para transferência de tinta para o papel. ( melhor explicado nas pa´ginas 64, 64,66, 67,68,69)


Original - Qualquer material usado como ponto de partida para reprodução. Original a traço - Qualquer original que não possua gradação de tons. Ex. textos, pontos, fios, desenhos a nanquim, etc.

P Pantone - Também conhecidas como “spot colors”, são cores especiais pré-fabricadas e identificadas por códigos. Por não serem resultado de uma mistura de cores CMYK, reproduzem a cor de modo fiel.

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Pixel - (Picture Element) Menor unidade de uma imagem digital.

R Resolução - Número de pixels ou de pontos por

área linear em uma imagem, impressora, imagesetter ou scanner. Pode se referir também ao número de bits por pixel. No caso de imagens (scanners), quanto maior a resolução, maior será o tamanho do arquivo gerado, mas também, maior será a qualidade do trabalho final.

Plotter - Equipamento de impressão conhecido

anos atrás como traçador, pois sua função principal era desenhar plantas de engenharia e arquitetura, utilizando canetas controladas por servo-motores. Atualmente os plotters utilizam a tecnologia jato de tinta. Sua principal característica é a de permitir impressões coloridas com alta qualidade em formatos grandes de papel, vinil, etc.

Policromia - Processo de impressão onde, a partir de quatro cores básicas (ciano, magenta, amarelo e preto), são geradas todas as outras cores do espectro visível. Postscript - Linguagem de programação usada para

descrever imagens gráficas. Criada pela Adobe Systems, é utilizada pela maioria dos fabricantes de equipamentos profissionais de editoração eletrônica.

Processadora - Equipamento para revelação automática de filmes e chapas expostos.

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Registro - Marcas coincidentes colocadas no fotolito para que haja encaixe perfeito no processo de impressão.

Retícula - 1. Rede de pequenos pontos, que formam linhas, quadriculos e espaços regulares, gerando efeitos visuais nos trabalhos gráficos. 2. Rede de pequenos pontos que permite a existência do meio-tom (ou seja, das tonalidades de cinza) e da quadricromia (na qual o processo se repete, co a existência do meiotom do amarelo, cyan e magenta). (Ver Meio-Tom e Quadricromia e ângulo de retícula.)


retícula quadrada

retícula elíptica

retícula redonda

RGB - (Red, Green and Blue) Sistema de cor aditivo que utiliza o Red (vermelho), Green (Verde) e Blue (Azul). Utilizado em Televisores, Monitores e Scanners. RIP - (Raster Image Processor) Usado para converter

arquivos PostScript em arquivos reconheciveis pela PostScript imagesetter. Roseta - Efeito visual formado pelas retículas quando o resultado final de todas as inclinações é correto.

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Regra Dos Terços - Toda imagem possui um ponto de atenção, porém nem sempre este ponto esta bem posicionado. Não é apenas em fotografias que você deve se preocupar com ele. É importante definir o que deseja estabelecer como hotspots para conferir à peça um equilíbrio de imagem que guie o espectador na sua linha de pensamento. Roseta - Na impressão off-set as cores são formadas

pela angulação das tintas (CMYK). Esta sobreposição gera um agrupamento característico dos pontos que recebe o nome de roseta. A roseta é esse efeito visual formado pelas retículas quando o resultado final de todas as inclinações é correto.

bamento no final do traço ou haste da letra.e tamanhos variados, que, ao serem observados a uma determinada distancia, criam a ilusão de tom contínuo.

Scanner - Equipamento para digitalização de imagens através de um sistema ótico-eletrônico.

T TIFF - (Tagged Image File Format) Formato de arquivo digital utilizado para descrever imagens em bitmap.

Tipo - O mesmo que “Fonte”. Trapping - Sobreposição de cores usada para compensar eventuais problemas de falta de registro.

S Scanner - Equipamento para digitalização de ima-

gens através de um sistema ótico-eletrônico.

Seleção de cores - Processo de pré-impressão onde todo o espectro de cores é reduzido para apenas quatro cores básicas (ciano, magenta, amarelo e preto). Serifa - É o termo “serifa” vem do holandês schreef

(linha fina) e é utilizado para definir o filete que dá aca-

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U UCR - (Under Color Removal) Técnica que remove

Cyan, Magenta e Amarelo nas áreas de sombras neutras, compensando com preto e evitando problemas de decalque na impressão.

Z ZIP - Formato de compactação de arquivos mundialmente adotado.


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ANOTAÇÕES um espaço pra você anotar o qe achar necessário



ANOTAÇÕES um espaço pra você anotar o qe achar necessário



editora P5 Este livro foi composto em fonte Adobe Devanagari tamanho 10 pt, entrelinha 12 pt e impresso em papel couche 150 g/m² nas oficinas da gráfica rápida Open Brasil - Grande Florianópolis




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