ANA MNE S I S
GLAURA MAIO - 2015
INTRO Com o intuito de estabelecer uma conexão com o ambiente e observar melhor as relações que se desenvolvem em um espaço social, fomos levados à um pequeno distrito pertecente a Outro Preto, conhecido atualmente como Glaura. Em apenas duas viagens e sete dias de estadia, desconstruiu-se uma visão limitada sobre as pessoas e como relacionálas com o espaço de convívio de uma forma inesperada e emocionante. O grupo aqui apresentado trouxe como ênfase principal as memórias da cidade e o retorno da vida à uma casa esquecida.
ANTES
OBTER MATERIAIS Durante a primeira viagem à Glaura e após a escolha do local de intervenção, o grupo pensou de antemão recolher uma gama de materias para que fosse possível idealizar opções variadas de intervenção. Assim, realizouse entrevistas com moradores da cidade - através de áudio e vídeo; tirou-se fotos e fezse gravações das construções e dos habitantes. Além disso, foram feitas medições de todo o local escolhido para futuras representações gráficas e físicas que auxiliariam no processo de produção.
LISTAGEM EMPRESTADOS ADQUIRIDOS projetores tecido branco caixas de som caixas de acrilico retropojetor gel e bolinhas notebooks velas extensores acetato
DEPOIS
MONTAGEM
& Montou-se
um vídeo sem
MONTAGEM
sonoridade com as entrevistas e o sobrepôs caminhos
ao vídeo de
da cidade com
a opacidade de cada um reduzida. Além disso, para criar
uma
espacialização
sonora no ambiente da “Casa do
Caseiro”, montou-se no
seu interior uma caixa de som com os áudios das entrevistas e, foi posto nas laterais do caminho, caixas de som com sons de natureza, causando um misto no âmbito sensorial. As projeções foram montadas de forma que preenchessem a fachada principal da casa.
O retroprojetor foi posto de forma que as formas fossem direcionadas nos tecidos traçados. Uma câmera foi posicionada de tal maneira que filmasse as interações dos visitantes e as reproduzissem. As caixas e as transparências produzidas foram dispostas ao lado do retro.
FECHO A intervenção permaneceu aberta ao público por cerca de 3 horas. No dia anterior, foram feito testes de equipamento e melhor definição dos locais de cada um. Com as críticas à pré-intervenção, foi possível um amplo refinamento quanto aos detalhes, permitindo que o resultado se aproximasse da intenção e do objetivo do grupo. A todos que colaboraram, direta ou indiretamente, tanto para a realização da intervenção quanto para a produção do caderno técnico, os meus sinceros agradecimentos.
MAR F E R P I N
GR UP O FELIPE LIMA GABRIELA OLIVEIRA ISABELA FERNANDES MARIANA FERNANDES MARIANA VENTURA MAYUMI AMARAL MIRIENE VALU