LĂĄ em SĂŁo JoĂŁo Del Rei eu quis continuar a fazer terapia e, desta vez, a minha psicĂłloga nĂŁo quis me consertar. Quis me escutar. Um dia ela pediu para eu deitar no chĂŁo em cima de um papel. Desenhou o contorno do meu corpo e me deu um tanto de revista. ‘Agora vocĂŞ OB@LOQ>Ă…>PĂ…Ă?DRO>PĂ…NRBĂ…NRFPBOĂ…BĂ…@LIBĂ…KLĂ…ABPBKEL Ă… No meio do meu peito eu colei uma mulher e desenhei com um lĂĄpis uma grade de cadeia. ‘Tem uma mulher aprisionada dentro de SL@ĆŠĂ…NRBĂ…BPQĆĄĂ…NRBOBKALĂ…P>FO Ă…BI>Ă… falouâ€?.
Adeus boneca de pano! .M@FÂ&#x;>HGLRÂ&#x;@KKRÂ&#x;VBKLɨPBRÂ&#x;É&#x;Â&#x;/RPMUÂ&#x;"RUBPÂ&#x;XB=@BPH Â&#x;#Gquanto fala, ĂŠ impossĂvel deixar de reparar em suas longas pernas, lĂĄbios fartos, maquiagem impecĂĄvel, voz suave e num quĂŞ de interrogação que traz. Desde a infância era diferente. Tinha trejeitos femininos. Sabia que gostaTRÂ&#x;?@Â&#x;VHF@GK Â&#x;FRKÂ&#x;GÉ›HÂ&#x;K@Â&#x;B?@GLBǘ>RTRÂ&#x;>HFÂ&#x;HÂ&#x;UPMIHÂ&#x; dos gays. Com quase 25 anos, Sarug se descobriu
Mariana Garcia Adriana Mitre %ÉŞÉŤÉŹÉ›É˜ÉĽÉŤÉœĂ˜É›ÉœĂ˜#ÉŚÉ¤ÉŹÉĽÉ ÉšÉ˜ĘžĘšÉŚĂ˜3ÉŚÉšÉ É˜ÉŁĂ˜É›É˜Ă˜5&-'
HSSO VVV �ICJQ CNL OHNSNR LAQIAMAGAQCIA Reportagem produzida para o Laboratório Outro Sentido, do curso de Comunicação Social da UFMG
uma transexual: anatomicamente um homem, mas com desejo profundo de ser uma mulher. Liliane Anderson, mais conhecida como Lili, ĂŠ vice-presidente da Associação Brasileira de LĂŠsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Foi dentro do movimento que ela percebeu ser tranK@SMRE Â&#x;š#MÂ&#x;ARERTRÂ&#x;JM@Â&#x;@PRÂ&#x;LPRT@KLB Â&#x;"@GLPHÂ&#x;?RJM@E@Â&#x;
espaço fui descobrindo que eu realmente era uma mulher, uma transexual. Uma travesti não quer ser nem homem, nem mulher. #ER JM@P L@P R B?@GLB?R?@ ?@ER >HFH LPRT@KLB Ʌ ?BA@P@GL@ ?@ GɨK transexuais, que queremos ter uma identidade de mulher”, diz. Segundo Lili, as transexuais desejam estar inseridas, por exemplo, no movimento feminista, enquanto as travestis preferem transitar por todos os espaços. “Mas é claro que ela [a travesti] não pode ir ao banheiro masculino porque pode ser agredida”, comenta.
Espelho, espelho
meu…
Sarug e Lili, assim como outras transexuais, passaram muito tempo
L@GLRG?H @GL@G?@P K@MK K@GLBF@GLHK JM@ GɛH >HG?BQBRF >HF H K@M >HPIH #M GɛH JM@PBR FRBK K@P MFR =HG@>R ?@ IRGH #M JM@PBR FM?RP E@F=PR /RPMU - IPH>@KKH ?@ ?@K>H=@PLR BFIEB>HM @F FM?RGªRK AɣKB>RK Sarug começou a tomar hormônio feminino, a fazer maquiagem diariamente e a deixar o cabelo crescer. ,H BGɣ>BH @ER >V@URTR R LHFRP MFR >RPL@ER BGL@BPR ?@ RGLB>HG>@I>BHGRE ?@ MFR T@Q FRK RK P@Rªɪ@K REɟPUB>RK R ǘQ@PRF IPH>MPRP MFR @G?H>PBGHEHUBKLR O hormônio feminino evita a ereção, a ejaculação e diminui o crescimento de pêlos. Sarug explica que o hormônio permitiu que seu
E@LPR U GH ǘGRE I@KRP ?BKKH @F ?@L@PFBGR?HK
corpo mudasse de forma harmônica e natural: “nada
EMURP@K ɟ >HGV@>B?R >HFH "RGB@E@ HM #T@PEBG
agressivo demais. Apesar de aumentar o risco de
Já Lili teve vários nomes. “Não compensa
L@P MFR LPHF=HK@ @ MF 2! #ER BGT@KLBM GHK
falar. Hoje todo mundo me conhece como
hábitos de embelezamento, fez curso de maquiagem
Liliane Anderson”. De nome de batismo,
e aprendeu a cuidar da pele e do cabelo. Preferiu
Anderson passou a sobrenome.
não recorrer ao silicone cirúrgico para moldar seu
Muitos transexuais ainda
corpo. Menos ainda ao industrial, e mesmo usado
sentem a necessidade de mudanças
para lustrar peças de avião, limpar pneus e painéis
mais profundas. Para esses ca-
de automóveis. Trata-se de um processo clandestino
sos existe a opção da cirurgia de
feito pelas “bombadeiras”, travestis ou transexuais
correção de sexo, que já pode ser
que realizam cirurgias plásticas improvisadas, sem
feita pelo SUS. O paciente precisa
nenhuma formação médica. Para fechar os bura-
ser acompanhado não só por um
quinhos por onde o silicone entrou, é preciso cola
cirurgião, como também por uma
super bonder e repouso absoluto por cerca de dois
equipe de psicólogos e psiquiatras
F@K@K #KK@ IPH>@?BF@GLH >BPɮPUB>H IH?@ E@TRP ]
durante pelo menos dois anos. Marina
morte. “Isto é comum na realidade de trans e traves-
Caldas Teixeira, psicanalista que atende
tis. A gente busca o corpo perfeito, a auto-estima.
R >RKHK ?H /1/ @F @EH &HPBQHGL@ RǘPFR JM@
Não tem dinheiro, procura as bombadeiras”, conta
o acompanhamento é importante por se tratar de
Lili, que já se submeteu a esse procedimento para
uma mutilação. “O objetivo do meu trabalho é fazer
turbinar o bumbum.
o sujeito passar pela cirurgia da melhor forma pos-
Não basta mudar o corpo. Trocar o nome tam-
sível, porque é irreversível e não vai dar pra ele se
bém é quase sempre indispensável. Sarug é exceção:
arrepender e pedir pra retornar”, diz ela. O professor
ela usa seu nome de registro. Diz que não incomoda
do Departamento de Psicologia da UFMG, Marco
porque “não é completamente masculino graças à
Aurélio Prado, comenta que o acompanhamento é
ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÛdÛ
interessante exatamente porque ele funciona como uma espĂŠcie ?@Â&#x;BGL@PPHURLɨPBHÂ&#x;IRPRÂ&#x;HÂ&#x;IR>B@GL@ Â&#x;šKÉ›HÂ&#x;>BPMPUBRKÂ&#x;FMBLHÂ&#x;?@ǘGBLBTRKÂ&#x;
Mudar o corpo
sobre o corpo e você não tem nada nem ninguÊm que coloque a mão no fogo e comprove que aquela cirurgia pode garantir zonas erógenas de prazer. É interessante que as pessoas não embarquem
nĂŁo basta Transformar o corpo estĂĄ longe de ser o ponto
nisso apenas como uma forma relativamente rĂĄpida de resolver
ǘGREÂ&#x;IRPRÂ&#x;LH?HKÂ&#x;HKÂ&#x;IPH=E@FRK Â&#x;WH?@Â&#x;K@PÂ&#x;RI@GRKÂ&#x;HÂ&#x;
MFÂ&#x;>HGÇ™BLH› Â&#x;+RP>HÂ&#x; MPÉ&#x;EBHÂ&#x;É&#x;Â&#x;F@F=PHÂ&#x;?HÂ&#x;,ÉŽ>E@HÂ&#x;?@Â&#x;"BP@BLHKÂ&#x;
>HF@ÂŞHÂ&#x;?@Â&#x;HMLPRKÂ&#x;?Bǘ>ME?R?@K Â&#x;WRPRÂ&#x;+RPBGRÂ&#x;!RE?RK Â&#x;
Humanos e Cidadania GLBT.
â€œĂŠ um equĂvoco o transexual achar que todo o problema dele ĂŠ o ĂłrgĂŁo. O ĂłrgĂŁo estĂĄ ali sĂł de bode expiatĂłrioâ€?. Segundo ela, outras querelas vĂŁo aparecendo. A questĂŁo da afetividade ĂŠ uma delas. Um
Reconstrução
total
exemplo dado pela psicĂłloga ĂŠ o de uma transexual
A cirurgia, no caso do masculino
que nĂŁo conseguia aceitar que, mesmo apĂłs de ter
para o feminino, consiste na transfor-
feito a cirurgia, apenas homossexuais se interessas-
mação do pênis em uma vagina estÊtica.
K@FÂ&#x;IHPÂ&#x;@ER Â&#x;#KL@Â&#x;É&#x;Â&#x;MFÂ&#x;K@GLBF@GLHÂ&#x;JM@Â&#x;RÂ&#x;>BPMPUBRÂ&#x;
“Primeira coisa na cirurgia ĂŠ a retirada dos testĂculos. NĂłs pegamos o ĂłrgĂŁo sexual, esvaziamos o pĂŞnis e tiramos a
nĂŁo apazigua. AlĂŠm de nem sempre conseguir suprir todas
parte que då a ereção. Com a pele do pênis se constrói a vagina,
RKÂ&#x;?@FRG?RKÂ&#x;?HKÂ&#x;LPRGK@SMRBK Â&#x;RÂ&#x;>BPMPUBRÂ&#x;?Bǘ>BEF@G-
com a do saco escrotal ĂŠ feito os grandes e os pequenos lĂĄbios e com a
te facilita uma inserção social igualitåria. Marco
parte da uretra, o clitóris�, explica o Dr. Carlos Cury, coordenador da Unidade de
AurĂŠlio diz que a sociedade normalmente relaciona
Mudança de Sexo da Faculdade de Medicina de São JosÊ do Rio Preto.
RÂ&#x;LPRGK@SMREB?R?@Â&#x;]Â&#x;IPHKLBLMBÂŞÉ›H Â&#x;#KKRÂ&#x;TBKÉ›HÂ&#x;@KL@P@-
Jå no caso da transformação do feminino para o masculino, mamas, ovårios,
otipada seria, para o pesquisador, uma das grandes
LPHFIRKÂ&#x;@Â&#x;ÉŽL@PHÂ&#x;KÉ›HÂ&#x;P@LBPR?HK Â&#x;š.MRG?HÂ&#x;HÂ&#x;IR>B@GL@Â&#x;LHFRÂ&#x;HÂ&#x;VHPFÉŠGBHÂ&#x;FRK>MEB-
causas do preconceito. “Se abrirmos os olhos para a
no, o clitóris começa a crescer e aumenta de tamanho. A cirurgia alonga esse
riqueza das experiĂŞncias, a gente vai ver que nĂŁo ĂŠ
>EBLɨPBKÂ&#x;@Â&#x;ǘ>RÂ&#x;MFÂ&#x;IÉ GBKÂ&#x;=@FÂ&#x;PRQHÉ™T@EÂ&#x;?@Â&#x;LPÉ KÂ&#x;RÂ&#x;JMRLPHÂ&#x;>@GLÉŁF@LPHK› Â&#x;>HGLRÂ&#x;!RPEHKÂ&#x;
isso. Acho que estamos distantes de reconhecer uma
Cury.
igualdade do ponto de vista da convivĂŞncia, da socia-
/RPMUÂ&#x;>V@UHMÂ&#x;RÂ&#x;@GLPRPÂ&#x;GRÂ&#x;ǘERÂ&#x;?HÂ&#x;/1/Â&#x;@Â&#x;>HGKMELRPÂ&#x;MFÂ&#x;FÉ&#x;?B>H Â&#x;"@KBKLBM Â&#x;š Â&#x; cirurgia que ele faz ĂŠ puramente estĂŠtica, nĂŁo ĂŠ uma vagina funcional. É indicada para transexuais que tem uma aversĂŁo muito grande pelo corpo e feita para ver se salva o sujeito de uma psicoK@› Â&#x;?BQÂ&#x;/RPMU Â&#x;*BEBÂ&#x;GÉ›HÂ&#x;@GLPHMÂ&#x;GRÂ&#x;ǘER Â&#x;#ERÂ&#x;P@>ERFRÂ&#x; ?RKÂ&#x;=MPH>PR>BRKÂ&#x;@Â&#x;RǘPFRÂ&#x;JM@Â&#x;REUMFRKÂ&#x;I@KKHRKÂ&#x;
=BEB?R?@ Â&#x;?RÂ&#x;@K>MLRÂ&#x;?@KKRÂ&#x;@SI@PBÉ G>BR› Â&#x;RǘPFR Â&#x; Sarug se formou em Psicologia na UFMG e concluiu o mestrado na Faculdade de Letras. Optou I@ERÂ&#x;IPHKLBLMBÂŞÉ›HÂ&#x;IRPRÂ&#x;KH=P@TBT@P Â&#x;#ERÂ&#x;>HGLRÂ&#x;JM@Â&#x;RÂ&#x; abertura para o transexual ingressar no mercado formal de trabalho ĂŠ mĂnima. “Muitas trans e travestis
ǘ>RFÂ&#x;FRBKÂ&#x;?@Â&#x;>BG>HÂ&#x;RGHKÂ&#x;@KI@PRG?HÂ&#x;I@ERÂ&#x;
sĂŁo expulsas de casa muito jovens e sĂŁo abrigadas
cirurgia: “muita gente se prostitui para
nas casas de cafetinas. AlĂŠm disso, a rua ĂŠ o local
pagar a operação, ou junta dois mil reais
HG?@Â&#x;@ERKÂ&#x;K@Â&#x;K@GL@FÂ&#x;TREHPBQR?RK Â&#x;.M@Â&#x;K@CRÂ&#x;I@EHKÂ&#x; Â&#x;
e se sujeita a uma cirurgia ilegal�.
P@RBKÂ&#x;JM@Â&#x;URGVRFÂ&#x;IHPÂ&#x;IPHUPRFR› Â&#x;P@Ç™@L@Â&#x;/RPMU Â&#x;#ERÂ&#x; conta que agora estĂĄ se articulando para retornar Ă
mento traz o prazer sexual, pois o ĂłrgĂŁo
universidade e sair da prostituição. Pretende tentar
ǘ>RÂ&#x;LHLREF@GL@Â&#x;K@GKB=BEBQR?H Â&#x;FRKÂ&#x;+RPBGRÂ&#x;
doutorado e depois um concurso pĂşblico para ser
Caldas aponta a cirurgia como a constru-
professora universitĂĄria. O tema para a tese, Sarug jĂĄ
ÂŞÉ›HÂ&#x;?@Â&#x;MFÂ&#x;ɨPUÉ›HÂ&#x;RPLBǘ>BRE Â&#x;GÉ›HÂ&#x;BG@PTR?H Â&#x;
tem. Deverå pesquisar a relação entre a prostituição
š?HÂ&#x;IHGLHÂ&#x;?@Â&#x;TBKLRÂ&#x;ǘKBHEɨUB>H Â&#x;GÉ›HÂ&#x;L@FÂ&#x;
e um tipo de cliente costumeiro em seu cotidiano, o
possibilidade, mas tem paciente que diz
FBEBLRP Â&#x;#ERÂ&#x;LRF=É&#x;FÂ&#x;@KLÉ™Â&#x;@FÂ&#x;ARK@Â&#x;?@Â&#x;IPH?MÂŞÉ›HÂ&#x;?@Â&#x;MFÂ&#x;
que tem muito prazer. NĂŁo cabe Ă gente
livro que conta suas prĂłprias experiĂŞncias com esses
ǘ>RPÂ&#x;CMEURG?H›
homens dos quartĂŠis.
]
Carlos Cury garante que o procedi-
Another drawing in the wall Mariana Garcia | ÉœÉŞÉŤÉŹÉ›É˜ÉĽÉŤÉœĂ˜É›ÉœĂ˜#ÉŚÉ¤ÉŹÉĽÉ ÉšÉ˜ĘžĘšÉŚĂ˜3ÉŚÉšÉ É˜ÉŁĂ˜É›É˜Ă˜5&-'
Mariana Garcia, gosta de um aparente paradoxo, das letras, dos livros, do jornalismo, das lentes (menos as da miopia), das ILAGEMRĂ˜EĂ˜DAĂ˜FNSNGQAĂœA Ă˜0NQĂ˜AGNQAĂ˜BTRCAĂ˜ apaziguar a vontade de fazer essas coisas CNMUIUEQELĂ˜ELĂ˜HAQLNMIA Ă˜4TDNĂ˜MNĂ˜ĂœLĂ˜DARĂ˜ contas ĂŠ sĂł mais uma forma de expressĂŁo e Ä™Ă˜IRRNĂ˜PTEĂ˜ILONQSA
ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž ĂždĂž
A
]
té então, Belo Horizonte era para mim uma cidade de paredes monótonas. Iguais àquelas de boa parte das grandes cidades. +ƨL¾JB¾BKQBKA>¾BOO>AL ¾0>?F>¾NRB¾LP¾DO>æQBP¾ estavam por aí, mas é que nunca tinha parado para reparar. E as coisas são assim. Estão no mundo à espera de um olhar atento. A oportunidade para reparar nesses outros desenhos que compõe a paisagem urbana surgiu em uma aula do Atelier de Ensaio #LQLDOƦæ@L ¾K>¾"P@LI>¾AB¾ BI>P¾ OQBP¾A>¾2#*$ ¾ A professora e fotógrafa Patrícia Azevedo levou alguns livros para subsidiar as nossas ideias. Escolhi o já clichê Banksy, o menos fotógrafo de todos, se é que me entendem. A primeira vez que escutei esse nome foi há três anos e desde então ele nunca mais saiu da minha lista de referências.
]
Þ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÛdÛ
]
]
Decidi, sem grandes pretensões, fazer MF I@JM@GH BGT@GLəPBH ?H UPRǘL@ @F @EH &HPBQHGL@ RKKBF >HFH H EBTPH ?H RGKDO trazia um inventário de sua “arte de guerPBEVR # R IRPLBP ?Rɣ RJM@ER APRK@ IPHGLR JM@F IPH>MPR R>VR GMG>R AHB LɛH T@P?R?@BPR IRPR FBF IRKK@B R T@P UPRǘL@ @F LH?H @ JMREJM@P EMURP K@CR GHK FMPHK ?@ MFR UPRG?@ >RKR GH RBPPH !B?R?@ (RP?BF HM GR WPRªR ?R #KLRªɛH @ RPP@?HP@K #KKR ɟ FBGVR >HE@ªɛH BGR>R=R?R @ @KI@PH JM@ ǘJM@ RKKBF IHP MF =HF L@FIH WHP KHPL@ @KKRK IRP@?@K >HKLMFRF FM?RP
ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ
artista de rua inglĂŞs de QEMNLEĂ˜IMSEQMACINMAK Ă˜ 3TARĂ˜NBQAR Ă˜GQAMDEĂ˜LAINria em stencils, stickers NTĂ˜GQAĂœSE Ă˜RÄ”NĂ˜CAQQEGADARĂ˜ de conteĂşdo social expondo claramente uma total aversĂŁo aos conceitos de ATSNQIDADEĂ˜EĂ˜ONDEQ
Bansky
PatrĂcia Azevedo
&NSĢGQAFAĂ˜EĂ˜OQNFERRNQAĂ˜ efetiva da Escola de "EKARĂ˜!QSERĂ˜ Ă˜5&-' Ă˜5LAĂ˜ de suas mais recentes EWONRIėĤERĂ˜FNIĂ˜./24(%2.Ă˜ !24Ă˜02):% Ă˜ELĂ˜,EEDR Ă˜ )MGKASEQQA Ă˜#NNQDEMNTĂ˜ coletivamente o projeto NO OLHO DA RUA Ă˜
Þ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÞdÞ ÛdÛ