MARIANA HSUAN
Arquitetura e Urbanismo Trabalho de Conclusão de Curso
Universidade Federal de Goiás Faculdade de Artes Visuais
MIZU SHUI
Aluna: Mariana Hsuan Orientador: Bráulio Romeiro
Goiânia, Brasil Dezembro/2017
RESUMO. O preconceito contra asiáticos ainda é muito disfarçado em brincadeiras e, por isso, não é levado a sério pela maioria da sociedade. Em Goiânia, o que se sabe sobre a cultura japonesa e chinesa é uma fração muito pequena e muitas vezes deturpada da realidade. A falta de suporte aos descendentes e imigrantes fazem com que se isolem em comunidades fechadas, dificultando a troca de conhecimento entre a população e esses grupos. O resultado é a afirmação dos estereótipos e a generalização de ambas as etnias. O projeto de um Centro de Tradições Sino-Japonês tem como principal objetivo divulgar todos os elementos, tradicionais e contemporâneos, da cultura chinesa e japonesa, em um espaço aberto ao público, para todas as faixas etárias. É uma das formas de combater o preconceito existente contra essa minoria mostrando à sociedade o quanto o intercâmbio de culturas pode ser benéfico para a cidade.
Dedico este trabalho ao meu pai chinês e à minha mãe japonesa.
SUMÁRIO CHINA/JAPÃO ORIENTAL/ OCIDENTAL ÁGUA ESTUDO DE CASO: WATER/CHERRY HOUSE MIZU SHUI LUGAR TRECHO DO PARQUE LINEAR BOTAFOGO IMPLANTAÇÃO DO MIZU SHUI ESQUEMAS E DETALHES PLANTAS CORTES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 3 5 7 9 11 13 17 21 25 35 43
MAS VOCÊ VAI CASAR COM UM CHINÊS? Foi a pergunta mais ouvida pela minha mãe durante alguns meses, após o anúncio do seu casamento para a família. Essa história contada pelos meus pais sempre me incomodou pelo fato de não compreender como dois povos tão parecidos poderiam ter uma relação tão conturbada. Em qualquer outra cultura, a etnia do meu pai não deveria ser um fator tão impactante. Porém, pelo fato da família da minha mãe ser japonesa, a princípio muitos parentes não foram a favor dessa união. Houveram duas Guerras Sino-Japonesas, uma no final do século XIX e outra na mesma época da Segunda Guerra Mundial. Esses dois acontecimentos deixaram marcas profundas no histórico da relação entre China e Japão e dificultam a reaproximação mesmo dos imigrantes que vieram e da primeira geração que nasceu no Brasil.
1
Figura 1 - Casamento de Rosely Izumi Imaniche e Hsuan Shu Hsuan Fonte: Acervo pessoal
2
MAS ASIÁTICO É TUDO IGUAL. É o que eu ouvi a vida inteira. Não só frases carregadas de preconceito e estereótipos, mas também ouvir palavras inexistentes fingindo estar falando a “minha língua”, ver pessoas fantasiadas no carnaval de japonês ou chinês e debochar os imigrantes por trocarem o “R” pelo “L”. Mesmo que não seja tão perceptível para as pessoas que não pertencem a essas raças, o desrespeito com uma cultura distinta está presente no cotidiano, através de brincadeiras que parecem não ofender. Goiânia não possui nenhum local ou grupo aberto ao público que represente e exponha devidamente ambas as culturas, chinesa e japonesa. Suas semelhanças e diferenças são desconhecidas pela maioria da população, resultando na rasa e preconceituosa associação do japonês que come peixe cru e o chinês que vende produtos importados baratos no Centro.
3
Figura 2 - Estereรณtipos no cotidiano Fonte: facebook.com/mongehan
4
“DEIXE A ÁGUA LEVAR O PASSADO”, diz um provérbio japonês. As culturas orientais são muito ligadas aos elementos naturais que são carregados de significados. Um ambiente que respeita e acolhe o meio natural é mais equilibrado e aconchegante ao usuário. A água é um elemento capaz de trazer boas energias e levar as mágoas e as más decisões para longe. Ela tem a capacidade de se adaptar às mudanças e está associada à prosperidade. Água em japonês é “mizu” e em chinês é “shui”. Embora falado de maneiras diferentes, essa palavra é representada pelo mesmo ideograma em ambas as etnias. Pode ser caracterizado como um ponto de união e similaridade, que parece estar esquecido na relação sino-japonesa.
5
6
WATER/CHERRY HOUSE, KENGO KUMA & Associates. A residência Water/Cherry é um projeto que une vários princípios do arquiteto japonês que podem ser compreendidos a partir de sua materialidade. O foco nas transições entre os espaços e na relação de dentro e fora são traduzidas pelo uso do papel translúcido japonês ‘’washi’’ e o uso de vidro. Esses mesmos materiais também representam a importância dada à luz natural e à transparência, característica da arquitetura japonesa. O uso de materiais naturais, como pedras e madeira, faz com que o edifício se misture e respeite a paisagem ao invés de dominá-la. A implantação da residência possui referências nos tradicionais templos japoneses, em que os ambientes são blocos independentes e estão dispostos perpendicularmente uns aos outros. As ligações entre eles é feita a partir de passarelas que passam no meio da natureza que invade o edifício.
Figura 3 - Implantação Fonte: buildingviews.net 7
Figura 4 - Vista para a passarela Fonte: designanthologymag.com
Figura 5 - Vista para a ĂĄrea externa Fonte: dustymars.net
Figura 6 - Ă rea interna Fonte: buildingviews.net 8
9
CENTRO DE TRADIÇÕES SINO-JAPONÊS. O Mizu Shui tem o intuito de celebrar as semelhanças entre a cultura chinesa e japonesa e apresentar apropriadamente suas particularidades. É um ambiente de novas experiências e imersão nos costumes das duas etnias, através de atividades promovidas pelo Centro. Um espaço em que os descendentes e imigrantes podem se sentir acolhidos e conservar e renovar suas tradições. Um ambiente de contemplação, uma fuga da rotina e reaproximação com a natureza, em especial a água. O Mizu Shui conta com salas destinadas a aulas de idioma e escrita e aulas de culinária, área para exposições, auditório para eventos como workshops, seminários e mostras de cinema, uma área compartilhada entre o café, a biblioteca e a loja, e restaurantes de culinária tradicional japonesa e chinesa. Além disso, um espaço multi-uso revestido com o tradicional piso japonês ‘’tatami’’, que pode ser usado para as aulas de luta e música, e uma quadra coberta do esporte japonês ‘’gateball’’, mais praticado pela terceira idade. As atividades do Centro independem da faixa etária ou do nível de conhecimento sobre as duas culturas, é destinado à todos que tenham curiosidade sobre o assunto e com o propósito principal de expor ao público que existe muito além dos estereótipos.
Figura 7 - Acesso principal ao Mizu Shui 10
LUGAR. A área do projeto fica no encontro de três setores, o Setor Leste Universitário, o Setor Sul e o Jardim Goiás. É uma região predominantemente residencial, com comércio e serviços pontuais voltados para as avenidas mais movimentadas. O baixo gabarito do entorno aliado à topografia acentuada, por estar inserida no vale do Córrego Botafogo, acaba originando várias vistas e cenários interessantes de Goiânia. Um dos motivos da escolha do terreno foi uma dessas vistas, na fachada oeste da implantação do Mizu Shui. Outro motivo foi o fácil acesso à área através das vias mais rápidas, como a Avenida Fued José Sebba e a Marginal Botafogo, e paradas de transporte público próximas. Apesar disso, o local possui um caráter mais reservado, uma vez que é delimitado por vias locais e não tem contato direto com as Avenidas. Característica desejada pelo fato do Centro ser também um local de introspecção e contemplação e, portanto, demandar um entorno mais silencioso e calmo.
Figura 8 - Vista da fachada oeste Fonte: Acervo pessoal 11
Área de intervenção Área do Mizu Shui
Mapa 1 - Córrego Botafogo
Jardim Goiás
Setor Leste Universitário
Setor Sul Mapa 2 - Setores lindeiros
Rua 83/Av. Fued José Sebba
Rua 88/Av. A
Marginal Botafogo
Mapa 3 - Eixos estruturantes
Figura 9 - Vista da Marginal Botafogo na Av. Fued José Sebba Fonte: static.panoramio.com 12
Área de intervenção Área do Mizu Shui Área de invasão ocupada por chácaras e casarões Caminhos para pedestres no entorno imediato Área de Preservação Permanente Córrego Botafogo
De acordo com o Plano Original de Goiânia de Attílio Corrêa Lima, o trecho da Marginal Botafogo, entre a Avenida A e a Avenida Fued José Sebba, faz parte do Parque Linear Botafogo. Porém, a região, que deveria ser um importante espaço de lazer para a capital, se encontra abandonada e mal tratada. O córrego Botafogo está canalizado, poluído e isolado pela Marginal. É possível perceber a clara priorização de automóveis, uma vez que a distância entre os pontos de travessia de ciclistas e pedestres é mais de 800 metros. Além disso, as invasões inseridas na Área de Preservação Permanente do córrego são compostas por habitações unifamiliares às margens da via expressa e chácaras e casarões voltadas para a rua 115. O trecho em questão possui grande potencial por ser uma área mais ampla e arborizada, porém se encontra degradada da mesma forma que as outras regiões da Marginal Botafogo.
Mapa 4 - Análise da área de intervenção 13
Figura 10 - Recorte total do Parque Linear Botafogo previsto no Plano Original de Goiânia Fonte: AMMA
0
14
100
A relação que a cultura chinesa e japonesa possui com a água é de respeito. As cidades ocidentais vem tratando seus rios como um elemento negativo para a cidade, canalizando e estreitando-os com a malha viária. Como o Mizu Shui trás essa reaproximação e equilibrio com os elementos naturais, foi proposto, a nível de diretrizes, um novo desenho para o trecho analisado da Marginal Botafogo. Ele tem como principal propósito reaproximar a população e o córrego Botafogo através de sua descanalização e reconstituição das margens, recuperação da vegetação nativa e criação de áreas de lazer. Para isso, as invasões da APP serão retiradas e as famílias serão realocadas para lotes do entorno.
1
DIRETRIZES GERAIS - Reconstituir as margens e adensar a massa verde no entorno do córrego Botafogo - Retirar invasões a APP e recuperar a vegetação - Promover a limpeza e o cuidado do córrego Botafogo - Implantar espaços de uso coletivo ao longo do Parque - Parque como atrativo para o surgimento de novos usos do entorno - Criar novos espaços de convívio para a comunidade local - Conscientizar a população sobre os benefícios dos elementos naturais para a cidade - Aproximar a população do córrego Botafogo
2
Mapa 5 - Proposta para a área de intervenção 15
1- O trecho da Marginal que cruza a área de intervenção será enterrada para que não exista nenhum bloqueio físico até as margens do córrego Botafogo, sem que o fluxo da via seja alterado; 2- Espaço destinado à pequenos eventos, próximo às casas de show e bares alternativos do setor sul; 3- Espaço para parquinho infantil e quiosques, perto da área residencial; 4- Áreas de estar criadas às margens do córrego Botafogo. em épocas de chuva, o espaço se transforma em zonas de alagamento para evitar seu transbordamento; 5- Pedestres e ciclistas podem atravessar o trecho através de passarelas que interligam as duas extremidades; 6- Quadras poliesportivas estão localizadas próximo à zona residencial, em uma região mais plana Figura 11 - Rio Cheonggyecheon, Seul - Coréia do Sul Referência para aproximação direta com a água do terreno. A pavimentação de seu entorno imediato será composta por concregrama. Fonte: asiafoundation.org 7- Áreas de convívio e quiosques de apoio estão localizados nos principais acessos do trecho.
3
4
5 6
7
0
16
100
Figura 12 - Pรณrtico que evidencia o eixo visual
Detalhe 1 - Encaixe dos elementos de madeira do pรณrtico
Rua 115 17
IMPLANTAÇÃO. O Mizu Shui fica localizado em um terreno de, aproximadamente, 7.500 m², no Setor Leste Universitário. É composto por três edifícios, dois térreos e um de três pavimentos, dispostos perpendicularmente uns aos outros. Nas culturas orientais, os espaços vazios são tão importantes quanto o edificado. Por isso, a área entre os blocos foi pensada para ser a mais agradável e interessante possível, através do uso de materiais naturais como pedras, madeira e a própria água e os desníveis do terreno, que criam diferentes cenários. Essa área pode ser ocupada de diferentes formas, tanto para momentos de descanso e contemplação, quanto para apresentações ao ar livre e eventos. As várias maneiras de ocupação e uso do espaço aberto do Centro se estendem ao Parque a partir do eixo visual criado partindo do acesso principal do Mizu Shui e se prolongando até a rua 115. Esse eixo é marcado a partir de pórticos de madeira que se repetem na entrada secundária do Centro e nas duas extremidades dos mirantes do Parque.
Rua 22
Rua 01 Rua 20
Mapa 6 - Implantação 1:700 18
Figura 13 - Eixo visual do Mizu Shui atĂŠ a rua 115
19
20
Na cultura chinesa, a harmonia de um espaço é alcançada quando o ‘qi’, energia vital, entra e permanece no local (SKINNER, 2001). O ‘qi’ entra em um ambiente pelo vento. Para que permaneça, a presença da água é fundamental, tanto o elemento natural quanto a sua representação em uma edificação: portas, janelas e corredores. A relação dos ambientes com a área externa foi baseada nesse princípio chinês. A permeabilidade visual se expande com o uso do vidro e dos painéis de madeira, que permitem a entrada gradual de luz e a ventilação natural. Os percursos d’água, sempre presentes na paisagem, trazem conforto ao visitante. As coberturas de telhas coloniais dos edifícios trazem uma familiaridade que remete à casa. Além disso, usa-se a madeira para a estrutura, material muito utilizado nas construções orientais.
Isotelha® Colonial. Telha colonial isotérmica. Inclinação de 15%.
Painéis de madeira para proteção solar sem que a ventilação seja prejudicada
Vidro para permitir a entrada da luz natural e garantir a permeabilidade visual entre edifícios
Uso de drywall e steel frame para não sobrecarregar a estrutura. Revestimento de placas cimentícias
Estrutura em madeira com uso de treliças para superar o vão de 15 e 18 metros.
Figura 14 - Esquema de materialidade 21
Figura 15 - Permeabilidade visual
Madeira compensada de seção 45x5
Parafuso Ø 12,5mm
Madeira compensada de seção 25x5
Detalhe 2 - Seção dos pilares de madeira 50x50 e 30x30. 1:25
Cantoneira
Detalhe 3 - Encontro entre viga e pilar de madeira. 1:25 22
Base de chapa de aço para evitar o contato direto com o chão
Detalhe 4 - Base do pilar de madeira. 1:25
Figura 16 - Vista para a รกrea externa do Mizu Shui
23
24
D
B
9 8
+2,00
K
7
+1,00
0,00
3
I
2
1
Carga e descarga dos restaurantes
Acesso secundรกrio
A 25
C
E
10
H
11
12
1- Restaurante Chinês 2- Restaurante Japonês 3- Quadra coberta de Gateball 4- Sala Multifuncional 5- Sala de Culinária 6- Espaço Multiuso - chão de tatami 7- Biblioteca 8- Loja 9- Café 10- Administração (nível 01) 11- Sanitário Feminino 12- Sanitário Masculino 13- DML 14- Depósito
+2,00 14
13
L
6
0,00 -0,50 5
J
4
Acesso ao estacionamento
F
G 26
Planta baixa do térreo 0
10
D
B
15
+5,50
K
I
A 27
C
E
H
15- Área de Exposições (nível 01) 16- Administração (nível 02)
16
+5,50
L
J
F
G 28
Planta baixa do primeiro pavimento 0
10
D
B
Acesso principal
17 +9,00
K
I
A 29
C
E
19
H
17- Área de Exposições (nível 02) 18- Foyer 19- Sanitário Masculino 20- Sanitário Feminino 21- P.N.E. 22- Auditório
22
20
21 18 +9,00 +6,50
L
J
1 2
8
F
0
G 30
Planta baixa do segundo pavimento 0
10
B
D
A
C
K
I
31
E
H
23- Estacionamento (58 vagas)
L
-3,80
23
J
F
G 32
Planta baixa do subsolo 0
10
Figura 17 - Área do café 33
34
+1,00 0,00
0,00
-3,80
35
+9,00
+9,00
+5,50
+3,00 +2,00
CORTE AB 1:250
+9,00
+3,00 +2,00
CORTE CD 1:250
36
+8,50
+5,50
+3,00 +2,00
0,00
0,00
-3,80
37
0,00
0,00
-0,50
-3,80
CORTE EF 1:250
+8,00
+3,00 +2,00
CORTE GH 1:250
38
+1,00
0,0
+9,00
+9,00
+5,50
+2,00
39
00
0,00
-0,50
-3,80
CORTE IJ 1:250
+2,00
CORTE KL 1:250
-3,80
40
Figura 18 - Ă rea dos restaurantes
41
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KARPOUZAS, Helena. A casa moderna ocidental e o Japão: A influência da arquitetura tradicional japonesa na arquitetura das casas modernas ocidentais. 2003. 150 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/11432/000607072.pdf?sequence=1&locale=en>. Acesso em: 19 jun. 2017. LEE, Caroline Ricca. A grande metáfora de um "Ano Novo Chinês" para uma filha da diáspora sino-japonesa na América do Sul: ou, como a conivência com a perda de memórias reforça o poder colonizatório mesmo na pós-modernidade.. 2016. Disponível em: <https://medium.com/@carolinericca.lee/a-grande-metáfora-de-um-ano-novo-chinês-para-uma-filha-da-diáspora-sino-japonesa-na-américado-dc516add315a>. Acesso em: 21 abr. 2017. KATO, Shuichi. Tempo e Espaço na Cultura Japonesa. São Paulo: Estação Liberdade, 2012. 288 p. NEUFERT, P. Arte de Projetar em Arquitetura. 17ª ed. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 2008. WATER and Cherry House / Kengo Kuma & Associates. Disponível em: <http://archeyes.com/water-cherry-house-kengo-kuma-associates/>. Acesso em: 01 dez. 2017. 15 herrajes metálicos para conectar estructuras de madera laminada Arauco. Disponível em: <https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/797621/15-herrajes-metalicos-para-conectar-estructuras-de-madera-laminada-arauco>. Acesso em: 01 dez. 2017. PARQUE Linear Botafogo. Disponível em: <https://www.facebook.com/osmarpires/media_set?set=a.201339883229446.61008.100000603062966&type=3&pnref=story>. Acesso em: 01 dez. 2017. CONSTRUÇÃO em madeira: Sistema plataforma. Disponível em: <http://www.usp.br/nutau/madeira/paginas/introducao/introducao.htm#>. Acesso em: 01 dez. 2017. ENTRE Rios: A urbanização de São Paulo. Direção: Caio Silva Ferraz. Produção: Joana Scarpelini. São Paulo: SENAC-SP, 2009. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Fwh-cZfWNIc>. Acesso em: 01 dez. 2017. GOIÂNIA. Prefeitura Municipal de Goiânia. Secretaria Municipal de Planejamento (Ed.). Revisão e Detalhamento da Carta de Risco do Município de Goiânia. Goiânia: Instituto do Desenvolvimento Tecnológico do Centro Oeste, 2008. 495 p. Disponível em: <http://www.goiania.go.gov.br/download/aprovnet/Carta_Risco/Relatorio_Carta_Risco_IB.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. – NBR 7190 – Projeto de estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 1997. NATTERER, J. ET AL Construire em bois. Press Plytechniques et universitaires remandes. Paris, 1986. MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. 2ª. Ed. Ampliada. São Paulo: Edgar Blücher, 1999.
43