Portif贸lio . Mariana Mariano
Atuar em questões contemporâneas relacionadas com o ambiente urbano e suas possibilidades de intervenção nas áreas de projeto e planejamento urbano, arquitetura da paisagem, equipamentos e espaços públicos e habitação social. Perticipar de debates e proposições, levando para outro contexto de atuação as discussões já adquiridas na graduação, estágios e em outros espaços de formação extracurriculares.
Objetivos . Trabalho
FORMAÇÃO ENSINO SUPERIOR Estudante de convênio de intercâmbio de Arquitectura na Escuela Técnica Superior de Arquitectura da Universidad de Sevilla (ETSA/US) por um ano letivo (2011-2012). Estudante de Arquitetura e Urbanismo no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU/ USP). Ingresso em 2008.
ATIVIDADES ACADÊMICAS Estudante Bolsista de Iniciação Científica (2009/2010), intitulado "Intervenções Recentes no Centro da Cidade de São Paulo - um Levantamento de Fontes e Matrizes Discursivas", sob orientação da professora associada Cibele Saliba Rizek.
ANTECEDENTES LABORAIS Estagiária da TEIA – Casa de Criação (2010) São Carlos, SP – Brasil Participação no Núcleo Urbano na elaboração do Plano de Habitação de Interesse Social (PLHIS) do município de Sertãozinho (SP). Estagiária do Mazetas e Espacio Elevado al Público (2012) Sevilla – Espanha Participação do concurso de Arquitetura Social da Fundación Konecta para habitação de situações de emergência em containers reutilizados. Estágio no CHX Arquitetos (2013) São Carlos, SP – Brasil Desenvolvimento de projetos executivos, de detalhamento e de prefeitura de habitações unifamiliares e participação na concepção projetual de uma nova residência, com visita ao local, conversa com o cliente, debate e proposições de volumetria, materialidade, espacialidade e demais questões de resolução projetual.
IDIOMAS
Espanhol: fluente
Inglês: fluente
INFORMÁTICA
Conhecimentos avançados: CorelDRAW, Adobe Photoshop, SketchUp, e AutoCAD.
Curriculum Resumido . Mariana Mariano
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Intervenção Urbana Não Lugares . Carolina Passos e Mariana Mariano disciplina Linguagens da Arquitetura e da Cidade . USP . 2012 Investigação . buscar num ensaio fotográfico uma expressão do conceito de não lugares na cidade de São Carlos - SP, extraindo uma linha temática a ser trabalhada no restante do exercício. Intervenção . expressar no espaço do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP de São Carlos os conceitos obtidos no processo de investigação.
Não Lugares - Investigação . Carolina Passos e Mariana Mariano disciplina Linguagens da Arquitetura e da Cidade . USP . 2012
Investigação . Não Lugares «Se um lugar se pode definir como identitário, relacional e histórico, um espaço que não ossa definir-se nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico, definirá um nãolugar.» «O espaço do não-lugar não cria nem identidade singular, nem relação, mas solidão e semelhança.» «O não-lugar é o contrário da utopia: existe e não alberga sociedade orgânica alguma.» AUGÉ, Marc, Não-lugares, 90 Graus Editora, 2005
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Instituto de Arquitetura IAU . USP . São Carlos . SP
Intervenção . Não Lugares
materiais . fita adesiva barbante preto imagem 1x0,35m
conceito . quebra de fluxo incômodo questionamento
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Reexão sobre Arquitetura Justicativa e mudança de projeto . Trabalho nal individual disciplina Composición . Universidad de Sevilla . 2012 Incluir um projeto do próprio aluno realizado anteriormente dentro dos conceitos construidos ao longo da disciplina acerca do significado da arquitetura e, conseqüentemente, do papel da arquitetura na contemporaneidade. A partir disso, realizar uma autocrítica e rever qual aspecto do projeto não comtempla o debate realizado, propondo mudanças no mesmo. Expor esse processo na diagramação de uma A3.
Reexões sobre Arquitetura e proposta de mudança de projeto (A3). Trabalho nal individual disciplina Composición . Universidad de Sevilla . 2012
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Habitação Social de Emergência Concurso de Arquitetura Social Konecta escritórios Mazetas e Espacio Elevado al Público . 2012 Elaborar um projeto de habitação social para situações de emergência, ajuda humanitária ou para cooperação ao desenvolvimento a partir de um container reutilizado, fazendo uso de tecnologias e materiais ambientalmente responsáveis e econômicos, de modo seja flexível e adaptável a qualquer tipo de clima e terreno e com custo inferior à 6.000 euros.
r o d e n conte
Concurso de Arquitetura Social Konecta Mazetas e Espacio Elevado al Público . 2012
Metavilla de Exyzt
! idea andamios
volúmenes equipamiento
Concepto
El sistema "Reubik" es un disposi vo inteligente capaz de conseguir que cualquier espacio sea habitable con poca inversión económica. Este sistema es capaz de construirse con materiales reu lizados y además de ocupar poco espacio, su montaje puede realizarlo cualquier persona. Se puede entender como una máquina de instalaciones básicas que permite incorporarse a cualquier medio y hacer de éste una vivienda, un equipamiento o un lugar de recreo. Se ha diseñado con la suficiente flexibilidad para ser instalado rápidamente además de mul plicarse, combinarse y adaptarse a las necesidades de cada lugar. El gasto de energía exterior es nulo, ya que está pensado para ser autosuficiente energé camente. Además de captar la radiación solar y transformar el viento en energía, ene la capacidad de recoger agua, filtrarla y reu lizarla para el lavado, e incluso potabilizarla. Mediante la innovación y el reciclaje, el sistema autosuficiente "Reubik" refuerza el diálogo entre el usuario y el entorno donde vive.
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aerogenerador baño seco lavabo y fregadero depósito agua uso común filtro de arena ver cal cocina NIVEL 4
NIVEL 2
placas solares fotovoltáicas placa solar térmica
depósito residuos fecales ducha trampa de grassa filtro area ver cal depósito agua uso común depósito NIVEL 3 residuos líquidos
NIVEL 1
recogida de agua residuales depósito residuos sólidos filtro de grana horiazontal
NIVEL 0 extraibles
inversor y bateria sistema hibrido solar eólico depósito residuos líquidos
ESQUEMA HORIZONTAL TÉCNICO
depósito aguas de consumo potable depósito de acumulación aguas pluviales y suministro
NIVEL 4
depósito de depósito depósito de de aguas acumulación acumulación aguas acumulación aguas pluviales y suministro pluviales pluviales yy suministro suministro
NIVEL 3
depósito agua de consumo potable depósito agua uso común filtro de arena ver cal
NIVEL 2
cocina depósito residuos líquidos
NIVEL 1
filtro area ver cal NIVEL 0
inversor y bateria sistema hibrido solar eólico
ESQUEMA VERTICAL TÉCNICO
Concurso de Arquitetura Social Konecta Mazetas e Espacio Elevado al Público . 2012
aerogenerador
placas fotovoltáicas baterias solares
AGUA
El baño seco es una estructura que sirve para compostar de manera natural los elementos que pertenecen a nuestro ciclo biológico (heces y orina). Los residuos sólidos se separan de los líquidos mediante una taza de diseño especial que recoge la orina y la conduce a un pequeño depósito, mientras que deja caer los residuos sólidos a una cámara ven lada.
El agua como recurso básico se convierte en elemento fundamental para el diseño de espacios habitables coherentes con su entorno.
Para la mejor ges ón de estos residuos la cámara es registrable y se dispone de dos depósitos intercambiables, así como de dos cajones para recoger los residuos secos. La orina se puede usar directamente como abono diluida en agua al 10%, mientras que el compost resultante de las heces evolucionará más lentamente, de seis meses a un año, para que podamos disponer de el en los huertos.
inversor
regulador de carga solar
BAÑO SECO
salida 220 V
colector solar
sistema potabilización SODIS
ducha sifón filtro arena ver cal
depósito bomba de agua uso comúnal
Desde un primer depósito de captación, que sirve ademas de cámara de decantación de sólidos, el agua se somete a un proceso de depuración a través de un slow sand filter. Este elemento ene una doble función, actúa como un tamiz reteniendo aquellos sólidos que el agua pueda llevar en suspensión, y actúa además como un biofiltro, generando una biopelícula de microorganismos eficientes capaz de eliminar y neutralizar los microbios y patógenos presentes en el agua. Desde aqui el agua se almacena en un depósito que alimenta los dis ntos puntos de consumo, haciendo uso de una pequeña bomba de presión, alimentada por el sistema mixto eólicofotovoltaica. Se sirve agua fria en el fregadero y la ducha, y se alimenta el colector solar, que incluye un depósito de almacenaje en la cubierta que sirve agua caliente a la ducha y al fregadero.
El agua gris proveniente del fregadero se recicla para un segundo uso, some endo el agua a un triple tratamiento, una trampa de grasa, un slow sand filter, y un filtro de gravas horizontal. La ducha, requiere un tratamiento más blando, y pasa solamente por el filtro horizontal. El agua gris de segundo uso, una vez ha sido tratada se almacena en un depósito para su uso en la limpieza del módulo, o bien para el riego de huertas y frutales
agua potable trampa de grasa
El sistema recupera el agua de lluvia de la cubierta del contenedor y contempla además la alimentación mediante otras redes de suministro en caso de que la pluviometría sea insuficiente.
El circuito alimentado por la bomba de presión incluye además un sistema de desinfeción solar SODIS de depuración del agua para consumo humano. El sistema instalado en la cubierta hace uso de los rayos uvas para la neutralización de los patógenos que hayan podido sobrevivir al biofiltro. El agua potable se almacena en un depósito sobre el fregadero.
recogida de aguas pluviales
depósito acumulación de aguas pluviales y suministro
La propuesta pretende ser autosuficiente, planteando una ges ón integral de los recursos hídricos a través de tecnologías no convencionales que imitan procesos naturales.
filtro de arena ver cal
lavabo fregadero filtro de gravas
recogida de aguas residuales
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Presupuesto es mado de una unidad autosuficiente 5.875 € (Todo el material es transportado dentro del contenedor)
Módulo en esquina
Módulo paralelo
Módulo lineal cubierta
Módulo lineal e 1:100
Sección transversal e 1:30
Concurso de Arquitetura Social Konecta . 2012 Mazetas e Espacio Elevado al Público . 2012
El sistema autosuficiente "reubik" permite su fácil transporte y montaje, la incorporación del mismo en cualquier medio natural o dentro de cualquier envolvente, ya que sus dimensiones (2,2x2,2x2,2m3) estan diseñadas para que quepa incluso en un contenedor marí mo. El cubo podría situarse en cualquier entorno y al aire libre, siempre que el clima lo permita. en este caso, puede cubrirse de lona, paneles estándares de 1,20x2,40 ó 0,60x0,60, de cualquier material como, madera o planchas de policarbonato. 1 . E m b a l a r y t ra n s p o r ta r e l contenedor con los materiales 2. Abrir huecos del contenedor: 4 puertas aba bles horizontalmente y 1 aba ble en ver cal para formar porche 3. Colocar los paneles aislantes del contenedor (paneles alveolares de cartón isotérmicos) en paredes y techos
4. Colocar el suelo de palets de madera 5. Colocar la puerta de policarbonato en la entrada por el porche 6. Construir la estructura "reubik" a base de andamios e introducir en el cubo 7. Colocar depósitos dentro de la estructura "reubik" e incorporar los sistemas de vcaptación, almacenaje, reciclaje y depuración de agua; sistema de baño seco; y sistema eléctrico de cocina. 8. Construir plataformas de madera en suelo y paneles divisorios de la estructura "reubik" 9. Subir y colocar el sistema de energía híbrido eólico y termo al techo del contenedor e instalar 10. Formación de porche y entrada con palets de madera *En caso de no necesitar el contenedor, saltar los pasos del 2
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La estructura, a base de andamios permite ser mul plicado, apilado, superpuesto y/o combinado. La estructura "reubik" podrá situarse en el interior de un edificio vacio, una nave o cualquier envolvente que lo permita por dimensiones. Así, el sistema "reubik" puede ser u lizado para vivienda, equipamiento o ambos.
USO COLECTIVO MÉDICO
CONTENEDOR GENÉRICO
USO COLECTIVO GESTIÓN
USO VIVIENDA
USO COLECTIVO EDUCATIVO
USO COLECTIVO DORMITORIO
USO COLECTIVO CINE
USO COLECTIVO COMEDOR
USO COLECTIVO BAÑO Y COCINA
Concurso de Arquitetura Social Konecta Mazetas e Espacio Elevado al Público . 2012
PRIMER DÍA 10 familias 12 contenedores 4 cocinas y 4 baños
AL MES 5 familias 12 contenedores 6 cocinas y 6 baños 1 aula-taller 1 consulta médica
AL 6 MESES 5 familias 12 contenedores 6 cocinas y 6 baños 1 aula-taller 1 consulta médica 1 huerto / cub. vegetales
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EQUIPAMIENTO
EQUIPAMIENTO
HUERTO
HUERTO VIVIENDA
Asentamiento de 100 personas EQUIPAMIENTO 30 familias 67 contenedores 7 equipamientos 2 huertos
VIVIENDA
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Projeto Urbano: Estudo Volumétrico Verticalização em São Carlos . Mariana Mariano, Marília Reis Sé e Marina Dias Fernandes disciplina Projeto IV-A . USP . 2011 Projetar a verticalização e adensamento da área sul da Avenida São Carlos e arredores, no município de São Carlos - SP, a partir de um estudo volumétrico que estabelecesse hierarquias, definindo as quadras e seus distintos usos.
Maquete: planta.
Maquete: elevação oeste.
Maquete: perspectiva (sul).
Maquete: perspectiva (nordeste).
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Projeto Urbano: Loteamento Loteamento . Alvaro Sales, Beatriz Marcos, Mariana Mariano e Raquel Pillon disciplina Projeto IV . USP . 2012 Projetar a urbanização e ocupação de uma gleba localizada nos limites da transição entre a área urbana e a rural do município de São Carlos - SP, primando pela verticalização e o adensamento (600 hab/ha), estabelecendo uma clara hierarquia viária, definindo as quadras, a distribuição das áreas e dos equipamentos definidos e prevendo sua futura expansão.
EIXO DE EXPANSÃO DA CIDADE
ÁREA DE INTERVENÇÃO
DIRETRIZES DE EXPANSÃO
OCALIZAÇÃO E EXPANSÃO
Projeto Urbano . Alvaro Sales, Beatriz Marco, Mariana Mariano e Raquel Pillon disciplina Projeto IV . USP . 2012
INIBIR EXPANSÃO (priorizar outras glebas visando um crescimento compacto)
EXPANSÃO PREVISTA (unificação dos loteamentos)
OCOMOÇÃO E PARCELAMENTO
+ Legibilidade viária do centro de São Carlos.
acesso
+
Adequação às curvas de nível e aos limites das APPs.
= Centralidades focadas em pedestre + ciclista.
PARCELAMENTO DO SOLO
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LINHA 1
HA
LIN
2
sso
ace
acessos e transporte coletivo
eixos de maior veloci- eixos de prioridade para dade para carros ciclistas e pedestres
hierarquia viária vias locais vias coletoras via de continuidade da via arterial Padre Teixeira
agroflorestas
Projeto Urbano . Alvaro Sales, Beatriz Marco, Mariana Mariano e Raquel Pillon disciplina Projeto IV . USP . 2012
Ambiente que busca reproduzir a lógica de auto-egulamentação de uma floresta natural a partir da combinação de distintas espécies que interagem entre si de modo a gerar um sistema de manutenção mínima de onde se podem extrair alimentos, plantas medicinais, madeira, etc. além de proporcionar um local de grande qualidade paisagística e conforto térmico.
hortas urbanas
REAS VERDES
Proposta que considera o perfil sócio-econômico dos bairros de periferia urbana de São Carlos.
eixos ciclo-peatonais agroflorestas hortas urbanas áreas alagáveis APP original APP recuperada transição APP-bairro
Uso de mão-de-obra local. Instrumento que serve à soberania alimentar, tanto do bairro quanto da cidade. Atreladas à criação do Mercado que comunica essa produção à demanda da cidade.
identidade local sustentabilidade sócio-econômica inserção na malha urbana uma transição urbano-rural
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abrangência municipal transição urbano-rural como elemento de relação com a cidade Órgão ligado à universidade ou à prefeitura responsável por pensar a ampliação das APPs e veicular pesquisas sobre agroecologia e permacultura de modo a auxiliar a produção das hortas.
Meio de comercialização da produção do bairro. Elemento de conexão bairro-cidade.
REAS INSTITUCIONAIS
Equipamento de pesquisa Mercado
abrangência local
eq. de pesquisa
escola creches biblioteca
mercado
eixos ciclo-peatonais agroflorestas hortas urbanas suporte às hortas
[20%] INSTITUCIONAL = 94.500m²
ÁREA TOTAL = 470.000m²
ISTRIBUIÇÃO E USO DO SOLO
Projeto Urbano . 2012 . Alvaro Sales, Beatriz Marco, Mariana Mariano e Raquel Pillon disciplina Projeto IV . USP . 2012
[39%] ÁREAS VERDES = 182.OOOm²
[14%] VIÁRIO = 65.000m²
[27%] ÁREA EDIFICADA = 130.000m² [8%] HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL= 40.500m²
centralidades locais X municipais
NOS EIXOS: habitação de financiamento privado institucional institucional habitação de financiamento privado comércio e serviços habitação de interesse social (HIS) comércio e serviços
NAS APPs:
habitação de interesse social (HIS) habitação de financiamento privado
público X privado
VOLUMETRIA
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Trabalho de Graduação Integrado Espaços Relacionais: a Cultura Negra e Nordestina no Bixiga . Trabalho individual. disciplina Trabalho de Graduação Integrado (TGI) . USP . 2013 O processo estabelecido para a elaboração de um projeto da disciplina de conclusão de curso do Instituto de Arquitetura da USP de São Carlos consistiu na busca de inquietações projetuais pessoais que levasse a uma investigação acerca de questões arquitetônicas contemporâneas. O desenvolvimento desses questionamentos deveria resultar em uma proposta de projeto.
área de intervenção A aproximação com o bairro se deu na procura por tratar dos temas de memória, pré-existência e precariedade conjuntamente. Situado no centro de São Paulo, entre as áreas de maior especulação imobiliária da cidade, o bairro da Bela Vista abriga uma área conhecida popularmente como Bixiga, que contempla todas as características buscadas para o trabalho, especialmente no trecho conhecido como Grotão do Bixiga, no fundo do Vale do Saracura. Cercada de todas as complexidades de uma metrópole, a região se preserva nos seus mais importantes valores imateriais: mantém sua vida de bairro de uma São Paulo de décadas atrás e resiste, dia após dia, como um dos bairros do centro que mais abriga população de baixa renda, garantindo-lhes minimamente o seu direito à cidade. Conhecido principalmente pela tradição trazida na imigração italiana e pela quantidade e qualidade de seus grupos de teatro, o Bixiga também é o berço da boemia paulistana e de uma forte cultura afrodescendente invisibilizada e resistente até os dias de hoje.
A área de intervenção foi estabelecida considerando toda a região do Vale do Saracura Pequeno, início da ocupação negra do bairro, e estendendo-se até as esquinas da Rua Treze de Maio na sua parte mais ao norte, onde há maior concentração de cortiços e maior dinâmica urbana e cultural. Toma-se como limite a interrupção das vias Nove de Julho e Rui Barbosa, por serem de alto uxo de veículos.
início das imigrações: (1)a partir do séc XIX . quilombo urbano: migração de negros (2)anos 70 . migração de nordestinos: hoje são 70% do bairro
moradia
trabalho
Em 2010, haviam 747 cortiços no bairro segundo a prefeitura.
Alta concentração de moradores com renda de 0 a 3 salários mínimos
Dados e fotos: HABISP
‘
Fotos: Paulo Giandalia.
córreg o
tradição Vai-Vai na rua Treze de Maio no manifesto pela falsa abolição. Visita de campo, 2013. Foto: «Fotos do Ofício»
ror ó ito
(1)
có rre go
saracura pequeno
r
rre có
go
rua rui barbosa
e
rua treze de maio
u c ra a s
ag
d n a r
(2)
trabalho . lazer . tradição Pensar em conservação cultural da história do Bixiga passa necessariamente por considerar a cultura afro-descendente e, por sua vez, considerar esta cultura prescinde pensar a manutenção dessa população no bairro: seu trabalho, sua moradia, sua subjetividade. Para isso, é fundamental articular métodos de absorção da mão de obra de baixa renda, em contraposição ao processo de expulsão das classes baixas pelo qual passam as cidades, devido a um severo processo de gentricação que ocorre em todo o centro de São Paulo - e em grande parte dos centros urbanos das grandes cidades do mundo.
Ao buscar a possibilidade, a transição e a subjetividade como categorias de construção da cidade, a ação proposta busca intervir diretamente nos espaços urbanos posicionando-se diante de seus conitos a partir de intervenções que se insiram em seu contexto, gerando possibilidades de apropriações ao longo da cidade. Sendo assim, optou-se por intervir na vida da população negra, nordestina, encortiçada e/ou de baixa renda a partir da criação de espaços públicos que sirvam a ela, bem como às outras camadas e atividades do bairro, a partir dos três eixos levantados: trabalho, lazer e tradição.
trabalho: cooperativa de reciclagem A proposta de uma Cooperativa de Reciclagem atrelada à criação de uma Creche foi locada no centro do Vale do Saracura e teve sua implantação pensada para melhorar minimamente o duro trajeto de seus catadores.
lazer: extensões de calçadas abrigar e possilitar a cultura já (r)existente Os distintos e intensos usos das ruas do Bixiga são um dos principais elementos de sua dinâmica urbana. Estendendo as calçadas em suas esquinas, busca-se garantir nessa contraposição cotidiana espaço para os usos geralmente marginalizados, inserindo uma transição entre usos conitantes, dando lugar a algumas das ricas e múltiplas apropriações do espaço que são fundamentais à vivência urbana: o bar, a roda de samba, a capoeira, a conversa entre vizinhos, o comércio informal, e tantas outras apropriações a serem inventadas e descobertas.
situação atual
intervenção
POSSÍVEIS APROPRIAÇÕES
apropriações
tradição: realocação da vai-vai Historicamente a escola de samba Vai-Vai sempre teve diculdades para conseguir se manter em seus espaços físicos. Nesse ano, foi anunciada a desapropriação de seu terreno para a passagem do metrô. A proposta é a realocação das atividades na mesma quadra em novo edifício que abriga e amplia as atividades das Ações Sociais da escola, com salas de aula e ateliês de capacitação de confecção de acessórios e fantasias estruturados para capacitar interessados em trabalhar nas ocinas da Vai-Vai. Além da administração da escola são previstos ainda um Centro de Memória Negra do Bixiga e uma pequena biblioteca comunitária. O edício ganha forma de modo a manter a forte relação da escola com a rua, sendo praticamente sua continuidade, e dando aos seus espaços um caráter de uso público.
cobertura 1:500
v
segundo pavimento 1:500
v corte bb 1:250
tĂŠrreo 1:500
v corte dd 1:250
vista oeste
vista oeste entrada da arena
vista leste rampa de acesso
vista leste entrada pela praรงa seca