PROCESSOS GRÁFICOS Mariana Pontes
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Publicacao realizada na disciplina de Diagramacao e Producao Grafica ESPM RJ - Abril 2017 - Mariana Pontes
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O QUE É?
Conhecido também com silk-screen ou impressão a tela, serigrafia é um processo de impressão à base de estêncil na qual a tinta é forçada através de um crivo fino para o substrato abaixo dela. A serigrafia é uma técnica muito utilizada na impressão
em tecidos como nylon e poliéster, mas também é usada para produção em massa de muitos outros materiais, tais como adesivos, brindes e papeis, e possibilita uma rápida produção e de custo relativamente baixo. O principal motivo de essa ser a técnica pre-
dominante na indústria da estamparia é o imenso leque de opções que ela abre. Ao longo dos anos os fabricantes de tintas e demais insumos vem fazendo lançamentos de produtos inovadores que estão dando novos ares ao já centenário silk-screen.
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HISTÓRIA
A serigrafia é uma técnica, que segundo historiadores surgiu na China entre 1639 e 1854, mas segundo os mesmos, a técnica de molde vazado já era produzida pelos egípcios na decoração de interiores, centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados
e as máscaras que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. No século XVl o profissional que estampava os feitos dos reis e guerreiros, e também os símbolos das igrejas, passaram a ser reconhecidos. No entanto foi pelos americanos que essa técnica se tornou conhecida, durante o período da segunda guerra mundial, pelo nome de silkscreen, ou “tela de seda”. Apesar de de ter
seu método aperfeiçoado apenas em meados do século XlX, a serigrafia a maior parte deles são utilizados quase que da mesma maneira até hoje. No lugar de fios de seda ou cabelo utilizados como o tecido da matriz houve a substituição por fios de composição mais moderna, o pedaço de madeira revestida com pele de animal usado para forçar a passagem da tinta entre as tramas dos fios foi trocada por rodos de borracha nitrílica ou de poliuretano com várias composiçõe e Formatos.
Foto representativa do processo serigráfico antigamente.
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Andy Warhol Considerado um dos mais pimportantes illustradores do século XX nos Estados Unidos, Andy Warhol, foi também um grande ilustrador e designer mportantes revistas, como Vogue, Harper’s Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de loja. Em 1952 teve sua primeira mostra no Hugo Galley onde exibiu suas obras, baseados na obra de Truman Capote. A década de 1960 foi marcada pela guinada na sua carreira como artista plásti-
co e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. A partir da década de 1970, Warhol radicaliza a ideia de artista multimídia em seu tempo e passa a militar em outras áreas que incluem a música e o cinema, filmando, inicialmente, em 16 mm e depois em Super 8 mm. Seus filmes undergrounds são hoje clássicos do gênero e, entre eles, se destacam Chelsea Girls, Empire e Blow Job (1964). Utilizando a técnica da ser-
igrafia para a impressão das suas principais obras, Warhol é conhecido e reconhecido na hitória da serigrafia como um marco na popularização da técnicas. Warhol imprimia seus próprios cartazes , o que garantia a qualidade e mais tarde o reconhecimento de seus trabalhos.
Cd dos Rolling Stones.
Homenagem a Pelé.
Cartaz de Merlyn Monroe.
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O PROCESSO O processo de silk-screen começa muito antes da imagem ser transferida para o tecido ou papel. Ele começa com o design da peça
que será estampada . Depois de ter a imagem pronta, deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor
seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida.
O proximo passo, entao, e preparar tela. Isso se faz aplicando uma fina camada da mistura de emulação fotografica e sensibilizante. Agora é chegada a hora de imprimir os fotolitos (também chamados por alguns de negativos, vegetais, poliéster, etc). A qual-
idade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa. De nada vai adiantar uma arte bem desenhada se as cores não encaixarem perfeitamente na hora de serigrafar. Depois da secagem a tela e o molde (fotolito) devem ser
expostos a luz, processo que permite que a emulsão se fixe apenas nos locais aonde houve a exposição. Com a tela pronta, a tinta é depositada sobre a mesma e com um auxilio de um rodo serigráfico ela será espalhada uniformemente sobre o tecido ou papel.
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Fotolito
O fotolito pode ser feito com diversos tipos de matrizes, sendo eles: Matriz FotogrĂĄfica, Matriz com Filme de Corte, Martiz de Papel, Goma Laca e Crayon
Tela
Geralmente feita de tecido, a tela junto com a emulsĂŁo permite que o desenho seja transferido para o material final.
Rodo Serigrafi É co utilizado para transferir a tinta para o tecido ou papel.
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NA PUBLICIDADE
Cartazes
Camisetas
Sacolas
FORNECEDORES Supricolor Silk & Sign Ltda Endereço: Av. Cesário de Melo, 2463 - Campo Grande, Rio de Janeiro RJ, 23052-101 Telefone: (21) 24121745
Zen Serigrafia Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 2260 - Higienópolis, Rio de Janeiro - RJ, 21050-453 Telefone: (21) 30957626
Serigrafarte Apenas aceita pedidos por email ou telefone. E-mail: serigrafarte@ serigrafarte.com.br Telefone: (21) 970362625
Gráfica V.S.C Endereço: Estr. Santa Maria, 1862 - Campo Grande, Rio de Janeiro RJ, 23078-110 Telefone: (21) 30452022
Angel Produção Gráfica Endereço: R. Corrêa Dutra, 166/706 - Catete, Rio de Janeiro - RJ, 22210-050 Telefone: (21) 30869244
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Publicacao realizada na disciplina de Diagramacao e Producao Grafica ESPM RJ - Abril 2017 - VANESSA SERPA 10
HISTÓRICO
A litografia foi a precursora da impressão offset. Desenvolvida em 1789 pelo ator e artista de teatro Alois Senefelder na busca de uma forma econômica de reproduzir folhas
de música e dramas. A impressão consistiu em utilizar uma pedra calcária lisa e plana (pedra de Solnhofen), na qual ele escreveu a “imagem” invertida com um lápis à base de graxa; em seguida, umedeceu a pedra, fazendo com que as áreas onde se encontram a escrita, por serem
gordurosas, afastassem a água. A tinta, aplicada em seguida, por outro lado tem afinidade com a base gordurosa offset moderna. Atualmente, o processo offset conven-
cional ainda utiliza esse princípio básico de afinidade entre a tinta e o grafismo, e a solução de molha e o contra-grafismo (áreas onde não há imagem). Tecnicamente, as áreas de grafismo de uma chapa de impressão offset são lipófilas, ou seja, atraem substâncias
gordurosas, como a tinta utilizada no processo; e as áreas de contra-grafismo são hidrófilas, ou seja, atraem a solução de molha, em parte constituída por água. Por muito tempo, a litografia foi restrita aos artistas para a impressão de músicas, mapas, gráficos e ilustrações, pois o processo de desenhar, transferir e imprimir era manual.A gravura em madeira, cobre e aço ainda era utilizada, na ocasião, para reproduzir gráficos. Mais de cem anos após a invenção da litografia, a tipografia ainda é predominante e mais econômica, passando por sucessivos aperfeiçoamentos, chegando ao grande sucesso do desenvolvimento da Linotype. 2 Em 1803, a primeira prensa mecânica (Gutenberg) foi construída pelo tipógrafo Friedrich Koenig, em 11
Suhl na Alemanha. A máquina era inteiramente de madeira e parcialmente automática. A experiência fracassou. Porém, obteve sucesso na Inglaterra, na época, país líder na produção e industrialização de aço. Poucos anos depois, em 1810, Koenig patenteia sua máquina e já em 1811 a primeira impressora começa a trabalhar. Rolando o papel pela impressora com o uso de um cilindro, ela trabalhava 10 vezes mais rápido que as impressoras manuais tradicionais. O desenvolvimento da fotografia e da química também teve papel fundamental na evolução das técnicas de impressão. Nicéphore Niépce e Louis Jacque Mande Daguerre, inventor do método de iodeto de prata (sal de prata utilizado nos filmes de máqui-
nas fotográficas) trabalharam juntos para aperfeiçoar suas descobertas. O método foi anunciado em 1833 sob o nome de “daguerreografia”. O avanço da fotografia em meados do século XIX permitiu ao austríaco Carl Angererdesenvolver clichês com o francês Firmin Gillot. Em 1870, Angerer obtém com sucesso clichês de impressão em autotipia, quando se envolveu em uma disputa por patentes com o gravador de cobre George Miesenbach, que conseguiu produzir a primeira retícula linear, patenteada em 1882. A autotipia divide fotos em pontos, permitindo a reprodução fiel do original.
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O QUE É? A impressão offset é um processo planográfico cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome off-set - fora do lugar - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa por um cilindro intermediário (blanqueta) antes. Todo o processoacaba tornando a
impressão de alto custo mas que é dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.
DESCRIÇÃO DA MATRIZ O processo de reprodução gráfica, em sua grande diversidade de tipos de impressão, possui diferentes matrizes desenvolvidas para cada um deles. Cada processo de impressão é voltado para produtos específicos aos quais se ajustam à melhor qualidade de impressão em cada um dos inúmeros suportes existentes.
O suporte de maior uso é o papel, entretanto, muitos outros são também de uso comum tais como laminados plásticos, tecidos, vidro, madeira, metal, etc. Também existem matrizes para impressão em superfícies tridimensionais tais como copos, bolas de golfe ou qualquer objeto não plano.
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PRODUÇÃO DA CHAPA As chapas de offset, primeiramente, são tratadas de forma que se tornam fotossensíveis. Após este pas-
so, elas são expostas de várias formas diferentes à luz e reveladas.
Computer to film (CTF)
Computer -to- Plate (CTP)
A chapa é exposta, através de um fotolito, a uma luz por um determinado tempo. Este processo é similar ao da ampliação de fotografias e está submetido às mesmas limitações. O tempo de exposição precisa ser medido com precisão para não superexpor ou subexpor a imagem, comprometendo o resultado final. Este processo normalmente não inverte a imagem, como na fotografia, ou seja as partes que são expostas a luz se tornam hidrófilas e durante a produção não acumulam tinta. Porém dependendo da cor da tinta e do material impresso é possível que seja necessário um fotolito negativo.
É o processo de produção das chapas usadas na impressão offset. A chapa é gravada através de laser, que é controlado por um computador, de forma similar às impressoras laser. Isto permite que a chapa seja gerada diretamente de um arquivo digital, sem a necessidade da produção de um fotolito intermediário. Este processo também garante o aumento da qualidade final da imagem gravada. Isso deixa a imagem perfeita. Existem métodos de gravação de chapas mais avançados, como o processo de gravação através de UV (Ultravioleta), dispensando assim o laser.
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CARACTERÍSTICAS Como a imagem é posicionada sobre o papel, em vez de prensada nele, por uma superfície em alto-relevo, há pouca alteração do formato do texto ou da imagem. Mesmo em papéis macios e fibrosos, é possível reproduzir detalhes refinados, uma vez
que a blanqueta de borracha responde meljor à superfície do que os processos não offset. Antigamente, a reprodução do preto no processo offset era acinzentada por causa da sua diluição na água, mas as tintas moderna não resolveram esse problema.
Vantagens
Desvantagens
•Boa reprodução de detalhes e fotografias •Superfície de impressão de baixo custo •Acerto de máquina rápido •Blanqueta de borracha que permite o uso de uma variedade de papéis
•Variação nas cores devido a problemas no equilíbrio entre água e tinta •Processo umedecedor que pode deformar o papel •Cobertura de tinta densa difícil de alcançar •Restrição quanto aos formatos disponíveis em virtude do corte fixo das impressoras offset rotativas
A maioria das desvantagens da impressão offset vem do uso da água para o processo de umedecimento. Esse fator dificulta a manutenção do equilíbrio das cores ao longo de toda a tiragem, embora hoje os controles das impressoras consigam administrar esse problema de maneira cada vez mais eficaz. Além disso, parte da água do sistema umedecedor entra em contato com o papel e pode faze-lo esticar, provocando problemas de registro. Tintas para offset são pegajosas e às vezes causam um defeito conhe-
cido como “arrancamento”, em que as fibras são arrancadas da superfície do papel, deixando furos na imagem. Ao imprimir em cores de alta qualidade, é necessário monitorar as condicões climáticas da oficina a fim de manter a umidade correta do papel e assegurar um bom registro. Para tanto, muitas gráficas comerciais contam com oficinas equipadas com ares-condicionados e controle de umidade. As vantagens do processo incluem a reprodução fidedigna dos detalhes e a capacidade de imprimir meios-tons em
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retículas. A blanqueta de borracha também aceita grande parte dos tipos de papel disponíveis. A predominância da impressão offset está com seus dias contados. As
inovações tecnológicas na impressão digital prometem tornar seu uso mais comum em tiragens de milhares (e não centenas, como atualmente) e em proje-
tos personalizados com dados variáveis. A rotogravura também está se popularizando, agora que tiragens econômicas de revistas e jornais baixaram de 300 mil para 150 mil exemplares.
ETAPAS DO PROCESSO Pré-Impressão Compreende o conjunto de ações relativas a preparação de textos e imagens para a impressão. Uma vez finalizada a criação de um impresso, se tem início a sua pré-impressão, etapa que se estenderá até o momento da montagem das chapas na impressora.
I m p r e s s ã o - Impressão plana: É aquela onde a matriz fica disposta de forma plana e o papel entra na máquina em folhas soltas, também dispostas sobre uma base plana. - Impressão rotativa: Baseia-se em rolos que suportam tanto a matriz quanto o papel durante todo o processo de im-
pressão. Este processo é muito mais rápido que o método plano e gera maior economia tanto no tempo de produção quanto na vida útil do equipamento. A c a b a m e n t o É a última etapa, onde os enormes rolos de papel são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidas com grampos e cola.
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Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM-RJ - Abril 2017 - Marcelo Ferreira
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HISTÓRICO
Não se sabe ao certo onde surgiu a Flexografia. Os ingleses dizem ter documentos comprovando que sua origem data do final do século XIX, pela sociedade Comercial Bibby, Barons & Sons Ltda. Já os registros históricos apontam o surgimento da flexografia nos Estados Unidos, no ano de 1860. O sistema de impressão flexográfica pode ser considerado um avanço do sistema de impressão tipográfico, ou podemos dizer que a impressão flexográfica se inspirou na tipografia. No início do século o sistema já era utilizado, porém em pequena escala. Por volta de 1920, o processo de impressão começou a ser utilizado em grande escala. A princípio o nome do sistema de impressão era anilina, pois utilizava tinta à base de corantes de alquitrán que eram da mesma família dos óleos de anilina. Como o termo
anilina dava a impressão que produtos impressos pelo sistema poderiam causar algum mal para quem os utiliza-se, os fornecedores e vendedores, preocupados com esse impacto negativo, resolveram lançar a proposta para a escolha de um novo nome Foi lançado em uma revista da área a proposta para a escolha de um novo nome, de onde se escolheu o nome Flexografia dentre muitos nomes enviados para a redação da revista. Durante mui-
to tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas, no início eram máquinas grandes e desengonçadas, apresentavam muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas. Muitas vezes durabilidade e precisão. Surgiram também os equipamentos de gravação digital (geração 1), com fotopolímero especial dotado de uma máscara negra e cópia laser da imagem sobre a máscara,
Maquina de flexografia
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com a posterior revelação por ação ablativa (lavagem). Os pontos obtidos na tecnologia digital apresentam menor ganho de ponto quando pressionados na impressão, ombros mais verticalizados e frágeis. A última tecnologia na gravação de formas flexográficas são os sistemas de gravação direta a laser em ca-
misas tubulares confeccionadas de fotopolímero e diversos tipos de borrachas (elastômeros) especiais. A gravação direta, DLE “Direct Laser Engraving”, a imagem é gravada diretamente na camisa.
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ETAPAS DE PRODUÇÃO A área a ser impressa está em relevo, quando a superfície é entintada, a área ao redor, sendo mais baixa, não recebe tinta e, portanto, não imprime. A tinta é transferida da matriz (borracha) diretamente para o suporte (papel, plástico) por meio de pressão. Anilox: parte do conjunto impressor de uma impressora flexográfica, encarregado de dosar a quantidade de tinta que será depositada na
matriz deimpressão. Pode ser gravada de três formas: • Vulcanizaçã(calor+pressão); • Fotopolímero; • Laser. Vulcanização: A borracha é colocada sobre uma matriz de baquelite, resina plástica resistente ao calor, com as imagens em negativo. Com o calor e a pressão, a borracha vulcanizava e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de
borracha. Fotopolímero: Um fotopolímero sensível à luz é exposto a raios UV. Nesse momento ocorre a polimerização(endurecimento do material do clichê), deixando essas áreas resistentes a ação química durante o processo de revelação. A essa etapa se segue a lavagem do clichê com solução detergente para remover a resina não polimerizada.
Imagem ilustrativa do processo flexografico.
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NA PUBLICIDADE
Impressรฃo flexogrรกfica.
Produto impresso por flexografia.
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Embalagens de doces impressos em flexografia.
Embalagens de temperos impressos pelo mĂŠtodo de flexografia.
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FORNECEDORES GRÁFICOS Nome: COP gráfica e editora Ltda Endereço: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 Engenho Novo | Rio de Janeiro/RJ CEP: 20961-210 Tel: (21) 2501-2001 Nome: Artecriação - Gráfica Rápida no Rio de Janeiro e Niterói Endereço: RJ Rua Maia de Lacerda, 719 - Estácio - RJ Tel: 021 2273-8324 Nome:Gráfica Auto Color - Rio de Janeiro - RJ Atendimento Exclusivamente Online Horário de Atendimento: 10:00 às 18:00hs atendimento@autocolorgrafica.com.br Tels: (21) 2164-4348 Nome: Cromos S/A Tintas Gráficas Endereço: R. Sen. Mozart Lago, 51 - Coelho Neto, Rio de Janeiro - RJ, 21530-210 Telefone: (21) 3372-2856 Nome: Gráfica Prosing Endereço: R. Sinimbú, 485 - São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20910-180 Telefone: (21) 3850-2600
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Publicacao realizada na disciplina de Diagramacao e Producao Grafica ESPM RJ - Abril 2017 - Maria Luiza Cavalcante 26
HISTÓRICO O sistema de impressão digital está diretamente ligado a história da evolução gráfica e da criação da prensa (impressora). começaram a ser usadas no ano de 1993. A ideia de desenvolver uma prensa digital teve início com a era dos computadores mais modernos. A evolução da impressão digital contou com uma participação essencial da empresa Xerox para disseminar o seu uso.
contínua. Antes da computação gráfica, os processos de impressão eram totalmente manuais e analógicos, com base em reprodução de fotografias, retoques manuais, uso de fotolitos, tintas, solventes e produtos químicos. As montagens de fotos, textos e outros elementos, que faziam parte de uma página de revista, por exemplo, eram feitas de forma manual, recortadas As prensas digitais, diferente dos manualmente, com fixação através de outros métodos de impressão, podi- fitas adesivas e múltiplas exposições am imprimir imagens diferentes em sobre uma mesma fotografia. Com a cada folha, ao passo que os outros ti- informática, houve importantes alterpos de impressão mais antigas envol- ações nos processos de impressão digviam chapas que eram usadas de forma ital, porém, tudo ainda era muito caro.
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A personalização dos itens a serem impressos não é novidade. Há muitos anos recebemos nossas contas com a descriminação dos serviços prestados e o respectivo valor. A alguns anos porém, os departamentos de marketing das empresas perceberam que materiais promocionais personalizados e por vezes, com layouts customizados podem ter um poder de atenção do consumidor muito maior do que um projeto genérico. Outra vantagem da impressão digital é a possibilidade de reproduzir sob demanda. É possivel fazer 50 cartões de visita ou 1 banner ou 150 livros, sempre com a capacidade de imprimir mais exemplares posteriormente. Essa característica atendeu um nicho do mercado gráfico que antes era
órfão. O sistema offset, principal concorrente da impressão digital, possui custos iniciais que inviabiliza a impressão de pequenas tiragens, apesar da quedas significativas no número de impressões desse sistema. O setor de livros é um exemplo significativo do uso da impressão digital para pequenas tiragens. Títulos especializados que interessam apenas a um número pequeno de leitores são impressos com qualidade e são distribuídos em setores específicos que garantam, a venda desse produto, além de facilitar a atualização nas edições, aumentando o valor agregado do livro. A alimentação dessas máquinas podem ser folha ou bobina. A vantagem da segunda opção é a velocidade no processo de impressão.
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ETAPAS DE PRODUÇÃO Por sua qualidade e preço acessivel, as impressoras a jato de tinta são tipo mais comum de ser encontrado hoje no mercado. Existem diversos modelos com os mais diferentes preços, para os mais diferentes gostos. A cabeça de impressão é formada por fi nos conduites, por onde será borrifada uma tinda liquida, armazenada num cartucho de tinta.
A cabeça de impressão pode funcionar de uma das seguintes formas: A cabeça controla o aquecimento dos pontos de tinta, fazendo somente com que os pontos a serem impressos sejam fervidos. Por causa do aquecimento, a cabeça termica tem uma vida ultil muito baixa, pois vai degrandando-a aos poucos. 29
Térmica: É ultilizada pela maioria das impressoras a jato de tinta. Nela, a tinta do cartucho é aquecida rapidamente, formando pequenas bolhas. Quando uma bolha é formada, tem pressão no conduite da cabeça faz com que a tinta seja espirrada para fora do conduite, acertando o papel.
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APLICAÇÃO NA PUBLICIDADE
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FORNECEDORES
PrintCad Impressões: Gráfica - Edifício Santos Vahlis
Metta Digital Impressão Digital Gráfica - Av. presidente vargas, 502
BureauRio Gráfica Rápida Gráfica e copiadora - R. do Rosário, 107
Speedcopy Digital Gráfica - R. Sete de Setembro,184
Superlink Comunicaão Impressa e Digital Gráfica - Edifício Largo da Carioca - R. Uruguaiana,10
DPG Gráfica Rápida Gráfica - Av. Franklin Roosevelt, 84
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Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM-RJ - Abril 2017 - Victoria Ackermann
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Histórico 1784, Em Thomas Bell apresentou o primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão, o grafismo gravado. No entanto, apenas em 1860 foi apresentado pelo austríaco Karl Klic (1841-1926), o pai da rotogravura, o projeto de equipamento rotativo de impressão. Uma grande revolução na produção de jornais e, especialmente, em revistas. Na Rotogravura, a impressão é realizada aplicando quantidades de tinta diferentes em variadas partes do impresso,
A primeira máquina de Rotogravura foi construída nos Estados Unidos pela empresa inglesa Reich-Wood Company. Em 1913 o famoso jornal americano The New York Times começou a ser impresso pela nova técnica. Em 1928 foi importada a primeira Rotogravura ao Brasil, informação baseada na impressão do jornal O Cruzeiro do Sul, impresso pelo processo. A primeira máquina de Rotogravura foi construída
nos Estados Unidos pela empresa inglesa Reich-Wood determinando a gradação das tonalidades pela profundidade das células gravadas em um cilindro de cobre e cromo: as profundas, por possuírem mais tinta, garantem cores mais escuras e as rasas, com menos tinta, garantem as cores mais claras. Depois de ser gravada no cilindro revestido por cobre, a imagem é recoberta com cromo para garantir maior durabilidade do impresso.
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Descricão técnica
A Rotogravura é um processo de reprodução gráfica, caracterizado pela sua matriz, elemento intermediário responsável por transferir a tinta para o material que vai ser impresso. Nesse caso, é formada por um cilin-
dro de cobre perfeitamente uniforme, gravado e cromado. É feito através de um processo conhecido como eletromecânico, onde a gravação das células é adquirida por meio de toques de diamantes industriais.
Sistema de impressão: Direto; Alta velocidade; Frente e Verso; Possibilidade de acabamento na saída; Imprime todas as cores em única passagem; Possibilidade de módulo contínuo; Capacidade máxima de 5 a 10 milhões de cópias;
Campo de aplicação: Editoria; Embalagens (flexíveis e semirrígidas); Diversos (papéis de presente e parede); Principais suportes utilizados: papel, cartão de baixa ou média gramatura, celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliste, metalizados, poliestireno e PVC. É destinada para materiais flexíveis.
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Fluxo de Producão A etapa inicial consiste no processo de criação da peça, da arte, que deseja-se i m p r i m i r . A seguir, depois de criada, a mesma deve ser decidida e o martelo final batido. Em conseguinte, o próximo paço é o banho de cilindros, que consiste na lavagem com água destilada, passagem por
níquel e cobre até que atinja a espessura desejada para começar a impressão e garantir a durabilidade. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina é imerso num timteiro. Uma lâmina também aparece nesse processo, sendo repsonsável por raspar e tirar o excesso de tinta permitindo que apenas o grafismo, a
arte, permaneça com tinta. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel, que em pressão com o cilindro pressor, ocorre a impressão. O processo de acabamento é onde ocorre os retoques finais como a passagem de verniz ou dobraduras.
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Etapas Processo de criação Definição da arte final
Banho de cilindro
Impressão
Processo de hostamping e relevo
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Publicidade
Como vimos, a Rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis. Este processo de impressão tem mantido sua cota de mercado, em torno de 10%, sendo especialmente mais forte nos Estados Unidos e na Alemanha, por serem mercados mais vastos e terem uma grande
e especial necessidade de se utilizar embalagens. Há diversas aplicações desde processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão, como: imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais, como os citados anteriormente, peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins.
Além desse campo de atuação na publicidade, a Rotogravura também faz parte do processo editorial de revistas, como da própria Revista Veja, e da produção de maços de cigarros. Se tratando dos P’s da publicidade, esse processo de impressão está presente no Ponto no Produto.
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Fornecedores Como fornecedrores, atualmente, são escassos como: Amcor Flexibles Brasil - R. Rio Jequitinhonha, 348 - Parque Industrial, Cambé - PR, 86185-260 Piraque - R. Leopoldino de Oliveira, 335 - Turiaçu, Rio de Janeiro - RJ, 21360-060 Editora Abril - Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250911
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