MARIANA ROCHA portfolio 2016.2018
Hoje com 26 anos sou arquiteta e urbanista de formação, estou me especializando em paisagismo e, nas horas vagas, sou circense de coração. Sonho em trabalhar com arquitetura da paisagem e paisagismo: projetar espaços abertos que estimulem o estar e a conexão entre as pessoas e com o entorno.
hobbies
´ curriculo resumido
2018
PAISAGISTA Imagem&Flora
2017
PAISAGISTA Imagem&Flora ARQUITETA E URBANISTA URBE Ateliê de arquitetura
2016
formação acadêmica ARQUITETA E URBANISTA Universidade Federal de Santa Catarina [tcc] Ensaios de Intervenções Urbanas para o bairro da Pedreira Florianópolis / SC
2014
estágio acadêmico em patrimônio histórico e cultural Prefeitura Municipal de Florianópolis IPUF / SEPHAN - Serviço de Patrimônio Histórico; Artistíco e Natural do município
2013
intercâmbio acadêmico Università degli Studi Roma Tre - Roma | Itália
2009
ingresso na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis / SC
paisagem
ANO
projetos escolhidos
intervenção em jardim residencial Lagoa da Conceição, Florianópolis
2018
06
paisagismo corporativo Estreito, Florianópolis
2017
14
jardim vertical para ambiente comercial Rio Tavares, Florianópolis
2017
22
intervenção urbana: parklet efêmero Lagoa da Conceição, Florianópolis
2016
24
concurso Praça Feira-mar Antonina, PR
2016
28
ampliação outlet multimarcas Vila Mariana, São Paulo
2017
38
[curso cura] intervenção em patrimônio Higienópolis, São Paulo
2017
52
projeto sala comercial Centro, Florianópolis
2017
60
ARQUITETURA
antes
depois
antes
~
RENOVAcao DE jardim residencial ´
projeto de plantio acompanhamento e execução Imagem&Flora Paisagismo ano 2018 local Florianópolis | SC etapa finalizado co.autor eng.florestal Paulo Aprá
Com um jardim que não lhe agravada mais a cliente buscava uma maneira de disfarçar as áreas de muro branco ao redor de sua piscina e de trazer mais vegetação para sua varanda de forma prática, ou seja, prezando por uma fácil manutenção e a menor intervenção possível. Atendendo seu desejo a proposta valoriza o jardim existente e o renova através do uso de vasos no ambiente: o maciço de podocarpos (Podocarpus macrophyllus) rente aos muros ganha uma continuidade vegetal com o uso do dólar (Plectranthus nummularius) pendente em vasos; um embasamento de liriopes, (Liriope spicata) cria a transição entre os volumes dos podocarpos e a grama preta; e a grama preta, que forrava o acesso ao maquinário da piscina, é substituída por um cmainho de pedras de rio de tamanho médio. Nas áreas da varanda e da borda da piscina foram escolhidas espécies para vasos de acordo com a incidência solar e gosto da cliente: buscou-se criar constrastes com a escolhe de espécies com formas diversas. Foram utilizadas pleomeles (Dracaena reflexa), mini samambaia havaiana (Nephrolepis exaltata), pau d’água (Dracaena fragrans) e palmeira raphis (Rhapis excelsa) em conjunto com o antúrio vermelho (Anthurium) que jà alegrava a varanda.
7
3
2
1
< fotomontagem do proposta
3 2
4
1
4
8
< fotomontagem do proposta
6
< jardim antes da renovação
5
9
fotomontagem do projeto >
espécies vegetais
1.Liriope spicata O embasamento de liríopes sob os podocarpos faz a transição vertical entre este e a grama preta de forma mais harmônica.
2. Plectranthus nummularius
4.Dracaena reflexa Espécie arbustiva com folhagem densa e caráter robusto colocada próxima à piscina em vasos grandes de fibra de vidro.
5.Nephrolepis exaltata
Espécie densa e de morfologia pendente utilizada para revestir áreas de muro em branco e criar um efeito de jardim vertical.
3.Russelia equisetiformis Utilizada de forma ornamental, a delicadeza das folhas e flores da russélia criam um contraste com as demais espécies vegetais.
10
6.Rhapis excelsa Espécie de palmeira que se adapta bem a áreas com pouco sol e utilizada na composição de vasos com o antúrio.
< varanda coberta e a composição de vasos
11
< fotografias do novo jardim
paisagismo corporativo
detalhe da composição de suculentas nos vasos >
projeto de plantio acompanhamento e execução Imagem&Flora Paisagismo
ano 2017 local Florianópolis | SC etapa finalizado co.autor eng.florestal Paulo Aprá softwares Photoshop|InDesign| Illustrator projeto arquitetônico Studio de Arquitetura
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CAFÉ 01
D
D
03
01
03
02
Projeto de plantio e execução de jardim para agência bancária da UNICRED, unidade Estreito - Florianópolis. Optamos por um paisagismo simples e contemporâneo, uma busca minimalista que complementasse a arquitetura dessa agência e seu conceito arrojado. Localizada em uma esquina de intenso fluxo de carros e pessoas no bairro, o afastamento exigido foi utilizado pelos arquitetos para criar um espaço externo agradável e que possibilite o descanso das pessoas. Com os canteiros já projetados pelos arquitetos o paisagismo adquire função de valorizar a arquitetura e o espaço urbano. CAFÉ
E
E
07
07
A
TABLETS
C
REUNIÕES
02
C
02
02
03
03
C
C
02
C
REUNIÕES CA=11,12m²
06
C
02
03
08
REUNIÕES
06
A=12,83m² P=CARPET
P=CARPET
08
REUNIÕES
03
A=11,12m² P=CARPET
A
02
02
02 A=6,13m² P=PORCELANATO 02 CONCRETYSSIMA 03
03
A=6,13m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
01
03
ATM EXPERIENCE
C
ATM EXPERIENCE
A
03
A=12,83m² P=CARPET CIRCULAÇÃO/ESTAR
10
09
A=40,99m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
A=40,99m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
10
09
04 A
A
A
A
A
CIRCULAÇÃO/ESTAR
A
01
09 10
02
CAFÉ
mapa do projeto arquitetônico com localização dos canteiros e vasos na área externa da agência bancária > 04
A
A=15,19m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
W.C.
CANTEIRO
04
04
ELEVADOR
A=3,30m² P=PORC. CONCRETYSSIMA
HALL DE ACESSO
A=19,58m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
A=3,30m² P=PORC. CONCRETYSSIMA
CASHES
GRADE
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HALL DE ACESSO
A=15,19m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
W.C.
A
A=19,58m² P=PORCELANATO CONCRETYSSIMA
03
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ELEVADOR
CASHES
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CAFÉ
11
E
A
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E
TABLETS
11
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D
D
02 03
GRADE
GRADE CANTEIRO
LIXEIRAS
GRADE
CANTEIRO GRADE
vaso
CANTEIRO - SEGUIR ALINHAMENTO DA GRADE GRADE
LIXEIRAS
vaso
vaso
CANTEIRO
VASOS
VASOS
canteiro a
LIXEIRA
VASOS
PROJEÇÃO TOTEM 1.60
1.60
PROJEÇÃO TOTEM 1.00
GRADE CANTEIRO
BANCO
canteiro b
CANTEIRO
BANCO
GRADE
BICICLETÁRIO
CANTEIRO - SEGUIR ALINHAMENTO DA GRADE
GRADE
BICICLETÁRIO
1.60
1.60
LIXEIRA
VASOS
1.00
GRADE
1.00
DEMOLIR 1 M DO CANTEIRO ATUA
DEMOLIR 1 M DO CANTEIRO ATUAL
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA
ESCALA 1/125 *VERIFICAR MEDIDAS NO LOCAL
ESCALA 1/125 *VERIFICAR MEDIDAS NO LOCAL
Cliente
Unicred Florianópolis
Conteúdo
Piso e mobiliário exte
Projeto
< fotografias do projeto: vista do canteiro a e ao fundo
16
espécies vegetais
o uma avenida de grande fluxo no bairro
1. Pennisetum setaceum Capim do texas
2. Arachis repens Grama amendoim
3.Tibouchina granulosa Quaresmeira
A simplicidade do paisagismo está no uso de poucas espécies vegetais de forma densa. A vegetação se compõe em volumes e diferenças de alturas das espécies. Composições vegetais utilizadas: grama amendoim (Arachis repens) e capim do texas (Pennisetum setaceum); capim do texas (Pennisetum setaceum) e quaresmeira (Tibouchina granulosa) ; e vasos de suculentas espada de são jorge (Sansevieria trifasciata moonshine) e rabo de burro (Sedum morganianum). 17
canteiro a A grama amendoim, utilizada próxima ao banco existente cria uma borda para maciço de capim do texas central. Já o capim do texas cria uma dinâmica diferente para aqueles que caminham na calçada por ter sido plantado rente à essa borda do canteiro.
1 2
1
2
18
canteiro b Nesse canteiro, a quaresmeira central faz o papel de elemento vertical da composição e seu embasamento Ê todo feito pelo plantio de capim do texas.
3
1
1
3
19
< fotografias do projeto executado
jardim vertical para ambiente comercial
projeto de plantio
acompanhamento e execução Imagem&Flora Paisagismo ano 2017 local Florianópolis | SC etapa finalizado co autor eng.florestal Paulo Aprá
O jardim vertical para o estabelecimento Seu Tavares foi realizado com o sistema GreenWall ceramic de jardins verticais e irrigação eletrônica. A grande dificuldade do projeto estava na escolha das espécies e no controle da irrigação pois a parede escolhida recebe pouca insolação durante o dia. Dentre as espécies utilizadas temos: 3 espécies de samambaia (Nephrolepis sp., Rumohra adiantiformis e Asplenium nidus), singônio (Syngonium podophyllum), abacaxi roxo (Tradescantia spathacea), líriopes (Liriope muscari) e dólar (Plectranthus nummularius). Aliado a escolha de espécies vegetais resistentes à pouca incidência de luz solar foram utilizados 4 spots de luz direcionados, uma forma de evidenciar e valorizar o jardim vertical no ambiente.
22
< fotografias durante a execução
< fotografias do jardim vertical executado
~
intervencao urbana ´
parklet efêmero projeto, execução e organização de evento URBE ateliê de arquitetura ano 2017 local Florianópolis | SC etapa finalizado equipe URBE, Urb-i, Jack&Jack’s
O De Boa na Lagoa foi um evento que uniu intervenção e ocupação urbanas. Ao longo de um dia transformamos duas vagas de estacionamento da principal via de acesso da Lagoa da Conceição em uma mini-praça com: bancos, sombra, vegetação, exposição de arte gráfica, música e oficinas. Essa iniciativa foi a primeira intervenção efêmera do tipo realizada na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, fruto da união dos escritórios de arquitetura URBE (Florianópolis), Urb-i (São Paulo) e o café Jack & Jack’s. O evento que aconteceu dia 4 de fevereiro de 2017, começou a ser montado pela manhã e, ao longo do dia, o espaço foi se transformando devido às diversas formas de apropriação presenciadas. Além de criar o espaço, foi montada uma programação com diversas atividades o que movimentou e chamou mais a atenção das pessoas que passavam pela rua. A ideia era mostrar as infinitas possibilidades de apropriação que o espaço urbano oferece. Foram realizadas oficina, exposição de arte independente, live paintings e música ao vivo na pequena praça montada. Um dia de muita alegria e cor, um dia no qual duas vagas de estacionamento no centrinho da Lagoa da Conceição ganhou uma vida incrível e proporcionou o encontro e o lazer de pessoas incríveis.
24
< fotografias durante a intervenção
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REVITALIZAcao PRACA ´ ´ FEIRA-MAR
concurso de ideias ADEMADAN/PR
ano 2016 local Antonina | PR equipe URBE Atelie de arquitetura softwares SketchUp | Photoshop | InDesign | AutoCAD
Concurso de idéias para a revitalização da Praça Feira-Mar, em Antonina /PR, um espaço à beira mar com grande importância histórica para a cidade. O objetivo foi criar um espaço de transição entre o meio urbano e a paisagem natural exuberante da baía de Antonina, um espaço que seja integrado à natureza e incentive essa coexistência. As princiais diretrizes foram: a reaproximação da população com o mar (elemento de grande estima para a população local) e pensar a revitalização desse lugar como ação norteadora para um de desenvolvimento sustentável da cidade. 28
< mapa da proposta de revitalização sem escala
vias compartilhadas e zona 30km/h valorização da bicicleta como meio de locomoção local e diminuição da velocidade como forma de humanização do binário proposto para o centro histórico
conexão com outras áreas verdes da cidade como forma de criar um circuito verde na cidade, incentivando a apropriação do espaço urbano tanto pela população local quanto por turistas
relação com o mar
novo espaço com infraestrutura para esportes náuticos, contemplação e pesca; atracadouros para embarcações pequenas de turismo.
praça seca
utilização como área cultural / suporte a eventos / apreciação da paisagem natural
produção de energia
uso de placas fotovoltáicas para abastecimento do sistema de rede elétrica da praça
valorização de práticas e produtos locais
nova infraestrutura reservada aos pescadores e novo mercado para comércio dos produtos locais.
compostagem de resíduos orgânicos in loco
uso de composteira para aproveitamento de resíduos sólidos
espaços abertos comunitário
recreação / lazer / integração da comunidade, e horta comunitária
espaços híbridos
abrigar diferentes eventos / formas de apropriação / intervenções e exposições temporárias
infraestrutura azul
captação e reutilização da água da chuva através das coberturas e de piso drenante
paisagens produtivas
utilização do espaço público para a produção de conhecimento e de bens agrícolas
espaços de inclusão
receber usuários de diferentes faixas e etárias e necessidades
paisagismo “natural”
manter a vegetação existente e utilizar espécies que não demandem tanta manutenção e poda, buscando uma paisagem mais natural.
A intervenção no desenho urbano da Praça Feira Mar tem início a partir da análise dos eixos formados por ela e as principais ruas que lhe dão acesso: as vias Coronel Marcalo, Dr. Rebouças e Benedito Silva. O caminho principal é projetado como um grande percurso de conexão desde a ruína do antigo Armazém de Erva Mate (a sul) até a nova praça do Mercado Municipal. Além do caminho principal central, mantém-se os caminhos de borda: o da orla como um percurso mais bucólico para a contemplação da paisagem; e, o adjacente à rua Antonio Prado, como uma dissolução do meio mais “urbano” que permeia a área verde.
valorização da paisagem histórica e natural
29
equipamentos urbanos >
30
Mercado Projetada como um pavilhão a grande cobertura abriga a nova feira de produtos locais. As barracas sedem espaço aos boxes: módulos individuais e independentes implantados de modo que conformassem pequenas áreas de estar, espaços livres e cobertos que também possam ser utilizados durante os eventos culturais que acontecem na cidade. Um grande espaço de trocas e encontros entre produtores, moradores e turistas. Trapiche O trapiche da cidade assume o papel de porta entre as pessoas e o mar. De estrutura leve e fragmentada, a nova edificação conversa com a paisagem do entorno de forma harmônica. Os blocos da edificação contam com: o Centro de Atendimento ao Turista, café/restaurante, mirante e loja de equipamento de esportes náuticos. Além desses equipamentos, na estrutura do trapiche temos uma área de embarque e desembarque para embarcações, atracadouro e rampas de saída de caiaques e stand-ups. Área esportiva Na zona sul da praça, é projetada uma nova área esportiva, com equipamentos que possibilitam diversas práticas (bowl e skate park, academia ao ar livre, área de alongamento e quadra poliesportiva) e o encontro entre usuários de diferentes idades. Nas bordas da área esportiva com passeios adjacentes, foram localizadas arquibancadas, para que o seu próprio desnível sirva como contenção das bolas utilizadas, evitando assim o uso de alambrados.
31
A comercialização de produtos e valorização da cultura local ganham uma nova estrutura na praça.
< modelo genérico para box individual do mercado Feira-Mar
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Incentivar as prĂĄticas nĂĄuticas, o contato com o mar, o turismo e a valorizar a paisagem natural da BaĂa de Antonina.
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< render รกrea esportiva
38
~
AMPLIACAO outlet multimarcas ´
cliente Fundação Dorina Nowill ano 2017 local São Paulo | SP etapa Anteprojeto equipe Mariana Rocha softwares AutoCAD | SketchUp | VRay Photoshop | InDesign
O outlet, abastecido através de doações de pessoas físicas e jurídicas, pertencente à Fundação Dorina Nowill (SP) é uma das fontes de arrecadação de renda da fundação para seus serviços. O espaço hoje destinado para a loja outlet no terreno da sede da fundação (na Vila Mariana, São Paulo) está incompatível com a quantidade de mercadorias para venda. Assim, a ampliação desse espaço físico busca separar a exposição das doações que vem de fábricas daquelas que são feitas por pessoas físicas em lojas diferentes, porém no mesmo terreno. A ampliação proposta, um anexo no terreno da fundação, ocupa o espaço no qual hoje existe o armazém de estoque das doações; já o estoque é transferido para o pavimento superior desse anexo. 39
lateral direta de cima para baixo > galpão a ser ampliado à esquerda e portão de acesso futura loja outlet e também de carga e descarga. O corredor lateral de acesso deve ser mantido de forma a não obstruir o acesso de mercadorias de outros setores da fundação. contexto da localização da área da ampliação no terreno: circundada por dois blocos de altura superior e com empenas cegas laterais, o contexto não possibilita uma arquitetura com muitas aberturas.
40
galpão estoque do outlet em tracejado laranja: possível área de expansão >
o espaço hoje planta do complexo da fundação - térreo >
acesso fundação
wc
N
estoque outlet acesso outlet / carga e descarga
ampliações propostas >
área existente edificada ampliação térreo
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ampliação pavimento superior
volumetria área da ampliação >
acesso fundação
acesso outlet / carga e descarga volumetria final da ampliação >
O galpão onde hoje funciona o estoque do outlet multimarcas da Fundação Dorina Nowill é uma construção em alvenaria e cobertura de telha fibrocimento com 21,5 m2. A ampliação do espaço para que este abrigue tanto o estoque como uma nova loja do outlet ocorre tanto no pavimento térreo como com a construção de um pavimento superior. No térreo preza-se pela continuidade dessa volumetria com a edificações adjacente e manté-se o afastamento lateral necessário para o acesso de carga e descarga. Ao adotar tais diretrizes foi criado um hall de entrada interno para o novo outlet. O pavimento superior avança sobre o afastamento lateral e abriga uma área de estoque de 36m2, podendo ser ampliado em até 50m2 de acordo com necessidades futuras.
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< fotomontagens da fachada da Fundação Dorina Nowill
planta baixa tĂŠrreo >
planta baixa pavim
0.80m
02
v
v
01
0.00m
v
03
v 04
SOBE
mento superior >
proposta de layout
A escolha dos materiais para o ambiente interno é feita pensando no contraste entre texturas: chapas de OSB e perfis metálicos para os móveis e um piso de PVC em dois tons diferentes. As paredes em tons claros criam um contraste com o piso escuro e ajuda a dar uma sensação de ambiente ampliado. As aberturas foram pensadas estrategicamente para garantir iluminação natural e criar um ambiente mais confortável: zenitais na cobertura e uma janela em fita na parede dos fundos. As diferenças de pé direito no interior causam uma percepção auditiva do espaço pelas pessoas, e propicia um ambiente mais fresco e iluminado.
3.20m
SOBE
47
< outlet Fundação Dorina Nowill: contraste em texturas e cores
móveis planejados, forro e escada: todos feitos em OSB e estruturas metálicas >
esquerda pé direito duplo para uma melhor iluminação e ventilação naturais e também uma percepção diferente do ambiente por pessoas com deficiência visual > direita área para estoque de mercadorias com aberturas para zenitais na cobertura (feita de telhas cerâmicas e telhas translúcidas) >
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[curso cura] ~
^ intervenCAO em patrimonio ´
Proposta intervenção em casarão tombado de Higienópolis, SP.
ano 2017 local São Paulo | SP equipe Mariana Rocha softwares SketchUp | VRay Photoshop | InDesign carga horaria 18h
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O principal objetivo do curso era gerar uma reflexão sobre como vem sendo pensadas as intervenções em patrimônio no contexto brasileiro e questionar as recomendações de preservação pré-estabelecidas. O que de fato deve ser preservado? Quais critérios devem ser adotados? Qual é o significado dessas heranças no nosso dia a dia atualmente? Qual o peso entre sua significação cultural e seu valor arquitetônico? Esses foram alguns dos questionamentos debatidos durante o curso e essa discussão se materializa em um projeto de intervenção em um casarão de Higienópolis, São Paulo: a antiga residência Rodrigues Alves (1922), que já sediou o Consulado Italiano (década de 60) e atualmente sedia o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo. No ano de 2008, foi realizado um projeto de intervenção no casarão para ampliação do Instituto, o projeto é de autoria do arquiteto italiano Massimiliano Fuksas e nunca foi executado. Até hoje o espaço físico do Instituto é insuficiente às suas ambições: com poucas e apertadas
salas, uma biblioteca pequena para o seu volume de livros (28.000 volumes) e a falta de espaços amplos e multiuso para exposições ou eventos.
A metodologia que utilizamos se segmentou em: 1.Discussão sobre patrimônio arquitetônico e seus valores; 2. Análise do nível de tombamento do imóvel em questão; 3. Visita técnica; 4. Elaboração programa de necessidades; 5.Conceito e partido da proposta.
A proposta gira em torno da valorização do espaço vazio dentro do terreno. Assim a ambiência que a implantação original desses casarões proporcionava é restaurada: um terreno com bastante área livre - e também é preservado um respiro num bairro que se densificou ao longo do tempo quando a maioria dos terrenos, que outrora possuíam casarões como esse, passaram a ter grandes edifícios. Valorizar o vazio em um contexto denso e murado é possibilitar a apropriação do espaço pelas pessoas de infinitas formas. A proposta apresentada faz do terreno do Instituto um espaço semi-público (ou semiprivado), um espaço para ser ocupado por pessoas, artes e entretenimento. 53
a
b c
1
2
i ii iii
3 54
4
1. área de intervenção Os perímetros em pontilhado são a delimitações das áreas do terreno que sofrerão mudanças. a. verticalização de parte do programa; b. O anexo existente é demolido e este espaço sede lugar a uma praça interna com o auditório no subterrâneo; c. área escavada para garantir iluminação natural nos anexos subterrâneos e também novas perspectivas do casarão.
2. valorização do vazio As áreas delimitadas serão as duas grandes “praças” da proposta: uma fazendo uma conexão direta com a calçada e a rua e a outra uma praça interna.
3. novas edificações:
mais área para novo programa i. bloco vertical onde funcionaria no térreo um restaurante/café italiano, no primeiro pavimento uma escola de gastronomia e cultura italiana e nos últimos 2 pavimentos o novo espaço para a biblioteca; ii. bloco semi-enterrado: pensado de forma a garantir iluminação natural abriga o auditório e um espaço para visita/exposição do embasamento do casarão; iii. bloco enterrado: salas multiuso para a realização de oficinas e cursos gerais.
4. implantação final e acessos 55
anexo i térreo e primeiro pavimento: • restaurante/café; • escola de culinária e cultura italiana; segundo e terceiro pavimentos: • Biblioteca e salas de leitura. Praça interna arborizada anexo ii O auditório semi-enterrado cria um plano inclinado na praça interna, que poderá ser usado para estar e mostras de filmes
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Fos ilum nov valo do
sso escavado ao redor do casarão garante a minação natural no subsolo, cria uma ambiência com vas perspectivas visuais do patrimônio histórico e oriza este quando, a noite, cria um efeito cenográfico casarão iluminado debaixo.
MATERIAIS São utilizados 2 materiais contrastantes entre si e com o patrimônio para todas as intervenções propostas: • Concreto aparente. Representa a solidez, utilizado no embasamento do anexo i (térreo + 1° pavimento); na laje inclinada do anexo ii; nas passarelas de acesso ao casarão; na torre de circulação vertical instala no casarão e no pavimento da área externa. • Vidro com película translúcida. Dá leveza à intervenção e enobrece o casarão, utilizado nas fachadas dos anexos do subsolo e no 2° e 3° pavimentos do anexo i.
Praça semi-pública: um espaço para a realização de intervenções urbanas, artísticas e eventos
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praça interna arborizada + auditório semi enterrado e praça em plano inclinado + fundo do casarão que foi descaracterizado recebe um novo uso: parede de projeções >
< acesso da rua ao terreno
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passarelas de acesso ao casarĂŁo + vista do fosso e subsolo >
sala comercial
projeto de interiores acompanhamento e execução URBE ateliê de arquitetura ano 2016 local Florianópolis | SC etapa finalizado co autoria URBE ateliê de arquitetura
Projeto de interiores da sala de trabalho do escritório URBE ateliê de arquitetura. O ambiente é um espaço de produção coletiva e precisa comportar também atividades individuais, que necessitam de maior concentração. A estilo proposto possui referências contemporâneas e de design industrial com toques de cor que exprimem jovialidade. Os móveis planejados foram executados em compensado naval cru, compensado naval revestido com fórmica e estruturas metálicas.
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