CASA - Centro de Acolhimento e Saúde Animal

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA / UNICEP

C.A.S.A. CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL ADOÇÃO DE ANIMAIS E HOSPITAL VETERINÁRIO GRATUITO

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR / TGI II MARIANE ZANOTTI ORIENTADOR: RENATO VIZIOLI 2019



AGRADECIMENTOS Aos docentes da UNICEP, que me ajudaram em todo curso com toda dedicação, especialmente ao meu orientador Renato Vizioli, que soube entender meu projeto e me conduziu muito bem até a entrega final; Aos meus familiares que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e torcendo por mim, em especial aos meus pais Wagner Zanotti e Magali Zanotti e minha irmã Karine Zanotti; Aos meus amigos que sempre me incentivaram em todos os momentos, em especial à minha e veterinária Giovanna Cruvinel que me ajudou a compreender como funciona um hospital veterinário e contribuiu com discussões sobre meu tema.



APRESENTAÇÃO O tema escolhido foi “C.A.S.A.” Centro de Acolhimento e Saúde Animal, um local para cuidar e abrigar os animais do município de São Carlos, atendendo, principalmente, animais abandonados e da população de baixa renda. O local é composto por um hospital veterinário gratuito, atendendo todo município e animais de rua; e um abrigo, no qual os animais esperam por adoção.


SUMÁRIO


01. 02. 03.

O TEMA p.01

03.1

PROJETOS REFERÊNCIA p. 31

04. 05. 06.

PLANO DE NECESSIDADES (LEGISLAÇÃO) p.37

ÁREA COM JUSTIFICATIVA p.05 UNIVERSO PROJETUAL p.17

O PROJETO p.57 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS p.93


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

1. O TEMA


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

1

O TEMA O tema escolhido foi “Centro de Acolhimento e Saúde Animal

pudesse mudar essa situação, que trouxesse serviços de qualidade

(CASA)”, um local gratuito para cuidar e abrigar os animais do

para animais de rua de forma gratuita, para que tivessem um local

município de São Carlos, atendendo, principalmente, animais

para ficarem até serem adotados por alguma família.

abandonados e da população de baixa renda. O local é composto por um hospital veterinário gratuito, atendendo animais de rua de todo município; um abrigo, no qual os animais esperam por adoção; e um pequeno auditório, com o intuito de ministrar palestras educativas de conscientização sobre adoção responsável, bem como cuidados e bem-estar dos animais. O que me levou a escolher o tema foi a vontade de cuidar, de alguma forma, dos animais abandonados, principalmente após passar por uma situação em que precisei procurar por ajuda médica veterinária gratuita em clínicas ou ONGs, e percebi que não temos aqui na cidade esse serviço disponível. Em São Carlos temos duas ONGs protetoras de animais: a Patrulha Animal e Arca de São Francisco. Depois dessa vivência decidi que queria projetar algo que

Em São Carlos temos uma grande quantidade de clínicas veterinárias com preços que variam muito. O Hospital Veterinário da UNICEP (HVU) é um dos mais acessíveis em questão de custo, além do Canil e Gatil Municipal que conta com um atendimento clínico ambulatorial gratuito para animais de pequeno e grande porte, porém 2 não tem local para a internação do animal. Contamos também com vários canis, mas de venda de animais. Os de adoção são: Canil e Gatil Municipal (que recolhem das ruas animais atropelados, doentes, agressivos ou suspeitos de outros agravos) e as ONGs Patrulha Animal e Arca de São Francisco, porém em grande parte estão lotados e sem uma infraestrutura adequada, portanto, não recebem mais animais, procurando lares temporários para abriga-los até serem adotados.


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

O número de animais abandonados no país é muito alto. Uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que há no Brasil cerca de 30 milhões de animais abandonados, sendo 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos. Uma estimativa aponta que nas grandes cidades para cada cinco habitantes há um cachorro, e destes, 10% encontram-se abandonados. Nas pequenas cidades, estima-se que a quantidade de animais abandonados chega a ¼ da população humana. Um levantamento feito pelo ANDA (Agência de Notícias de Direito dos Animais) levantou dados de abandono de animais em algumas cidades do estado de São Paulo, dentre elas, algumas com uma densidade populacional muito próxima de São Carlos, para efeito comparativo. Marília é uma cidade com 216.745 habitantes (IBGE 2010) e com mais de 60 mil animais; destes, 3 mil estão abandonados. Presidente Prudente, com uma população de 207.610 habitantes, possui 52 mil animais,

responsabilidade dessas instituições, sem contar aqueles que ainda estão nas ruas ou em alguma outra instituição acolhedora. Em 2013 foi realizada uma pesquisa pelo IBGE em relação à quantidade de animais domésticos e filhos nas famílias brasileiras, mostrando que o número de cães e gatos superou o número de crianças: a cada 100 famílias, 44 possuem animais domésticos e 36 têm filhos pequenos. Nesse mesmo levantamento mostrou que 52 milhões de famílias possuem algum animal de estimação, enquanto 46 milhões têm crianças de até 14 anos. Se há uma demanda tão grande por animais, qual a explicação para a quantidade de animais abandonados? Em 2014, o Departamento de Defesa e Controle Animal da prefeitura de São Carlos, segundo o Jornal Primeira Página, recebeu 2200 denúncias de maus-tratos, fortificando a importância de uma conscientização das comunidades da cidade envolvendo os animais.

com 2,6 mil abandonados. São Carlos possui uma população de 221.950 habitantes, de acordo com o último senso do IBGE de 2010,

Uma revista dos EUA chamada “Journal of Applied Animal

pouco mais que ambas as cidades citadas, porém não possui dados

Welfare

Science”

realizou

uma

pesquisa

concretos sobre quantidade de animais abandonados, apenas

questionando o motivo do abandono de cães e gatos (gráficos 1 e

estimativas de quantidade de animais em ONGs e Canil, totalizando

2). A mesma pessoa poderia votar em mais de uma opção, por esse

aproximadamente 800 animais que foram abandonados e estão sob

motivo a somatória total ultrapassa os 100%

em

12

abrigos

2


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CÃES

3

GATOS 3

Desobediente

Ativo demais

9

Destrutivo dentro de casa

Não amistoso

20

Morde Late ou uiva muito

10,7

Requer muita atenção

10,9

Morde

Tem o vício de fugir de casa

11,6

Não se adapta com outros animais

9 8

Suja a casa

20

11,4

Suja a casa

18,5 15

16,9

Destrutivo fora de casa

12,6

10

6,9

Agressivo com as pessoas

12,1

5

14,6

Requer muita atenção

11,4

0

4,6

Destrutivo dentro de casa

Ativo demais

Destrutivo fora de casa

6,9

Eutanásia por comportamento

9,71

Agressivo com as pessoas

4,6

25

GRÁFICO 1: PORCENTAGEM DE ANIMAIS ABANDONADOS. FONTE: ANDA, 16. SET. 2014.

37,7 0

5

10

15

20

25

30

35

40

GRÁFICO 2: PORCENTAGEM DE ANIMAIS ABANDONADOS. FONTE: ANDA, 16. SET. 2014.


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

4

Os argumentos utilizados para justificar o abandono, em sua maioria “destrutivo dentro de casa” no caso dos cães e “suja a casa” no caso dos gatos, só reforça a falta de conscientização de algumas pessoas em relação aos animais. Ao adotar ou comprar um animal, é necessário estar ciente que o animal precisará de todos os cuidados básicos, não sendo “descartável” se não age como o dono espera.

4


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

2. ÁREA COM JUSTIFICATIVA


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

TERRENO LOCALIZADO NO BAIRRO JARDIM MARACANÃ, NA AVENIDA GETÚLIO VARGAS.

FIGURA 1: LOCALIZAÇÃO DO TERRENO. ÁREA MAIS COMERCIAL E DE SERVIÇOS COM ACESSO DIRETO À RODOVIA WASHINGTON LUÍS. ADAPTAÇÕES PRÓPRIA.


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DEFINIÇÃO DA ÁREA COM JUSTIFICATIVA O terreno certo para a localização de um canil precisa respeitar alguns fatores, segundo a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), os quais: a) abastecido de energia elétrica, água e instalações telefônicas, de forma a atender à demanda; b) dispor de rede de esgoto apropriada ou outra forma de destino tecnicamente viável, evitando a contaminação ambiental; c) distante de mananciais e áreas com risco de inundação; d) áreas que possuam lençol freático profundo; e) considerar acréscimo mínimo de 100% à área de construção, para efeito de cálculo da área do terreno; f) a área do terreno deve ser suficiente para garantir o acesso e manobra de caminhão de médio porte; g) de fácil acesso à comunidade para a qual a instituição prestará seus serviços por vias públicas em condições permanentes de uso; h) distante de áreas densamente povoadas, de forma a evitar incômodo à vizinhança; i) distante de fontes de poluição sonora.

Para hospitais veterinários, segundo o código sanitário do Estado de São Paulo, no Capítulo XXIII - Estabelecimentos Veterinários e Congêneres e Parques Zoológicos, Art. 271, regulamenta que os hospitais, clínicas e consultórios veterinários, bem como os estabelecimentos de pensão e adestramento destinados ao atendimento de animais domésticos de pequeno porte, serão permitidos dentro do perímetro urbano, em local autorizado pela autoridade municipal, desde que satisfeitas as exigências do regulamento e suas Normas Técnicas Especiais. Analisando os itens necessários, dentre as opções de terreno nas quatro áreas possíveis para a implantação do equipamento, foi escolhido um terreno na área 1, localizado na Av. Getúlio Vargas, próximo à entrada da cidade, em perímetro urbano, com acesso direto para a Rodovia Washington Luís, facilitando a mobilidade e localização. Além disso, temos uma avenida que passa logo em frente, que faz uma boa ligação com a cidade de modo geral, sendo uma via principal de acesso. O terreno situa-se numa área mais industrial da cidade, o que diminui a quantidade populacional, sendo um fator positivo na questão de poluição sonora que os animais podem causar à vizinhança. O terreno tem uma área de 10.430m². No terreno há um edifício desativado há pelo menos 15 anos. Antigamente funcionava um posto de combustível da PetroDelta e a construção ainda existente era uma parte da conveniência do posto que dava suporte para os caminhoneiros que ali paravam com borracheiros, restaurante, conveniência e loja de peças. A ideia foi demolir a construção, considerando que o posto que ali existia também já foi demolido e que o edifício não tem valor histórico algum para a cidade, além de estar bem degradado, pois por anos o terreno não era murado, então ficava passivo de vândalos degradando a construção.

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TERRENO PROJETO

RODOVIA WASHINGTON LUIS

ÁREA VERDE

FIGURA 3: RELAÇÃO DO LOTE COM OS BAIRROS DA CIDADE. FONTE: DWG DA CIDADE. ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.

FIGURA 2: DENSIDADE POPULACIONAL DA ÁREA ESCOLHIDA. FONTE: CENSO IBGE 2010. ACESSO EM: 20. NOV. 2018. A localização do terreno escolhido fica propositalmente em uma área onde não há densidade populacional elevada, para evitar problemas com os vizinhos de barulhos de latidos. É cercado por bairros que não apresentam muitos moradores, cercado pelo distrito industrial, ao lado da Rodovia Washington Luís. Em frente, no Recreio São Judas Tadeu, localiza-se uma grande parte de comércios e indústrias.


MAPA DE ZONEAMENTO

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O lote é inserido na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2, composta por áreas predominantemente de uso misto do território com grande diversidade de padrão ocupacional.

FIGURA 4: ZONEAMENTO DA CIDADE DE SÃO CARLOS. FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL.


MAPA DE USOS INCÔMODOS

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De acordo com o Plano diretor de São Carlos, o lote escolhido para o projeto se enquadra em uma área compatível para a implantação das atividades incômodas 2 (NR), na seção II, Art. 143: atividades geradoras de incômodo ao ambiente urbano incompatíveis com o uso residencial, sendo restritas à determinadas regiões e devendo ser previstas e implantadas medidas mitigadoras específicas. O Art.144 prevê que as atividades são listadas como incômodas se seguirem alguns aspectos, como: I - Poluição sonora, geração de impacto no entorno próximo pelo uso de máquinas, veículos de propaganda, utensílios ruidosos, acessórios de autos, aparelhos sonoros ou similares, estabelecimentos comerciais e industriais, ou concentração de pessoas ou animais em recinto aberto ou fechado. O projeto proposto se enquadra na CS1 - Comércio ou serviço geradores de ruídos e/ou materiais particulados na atmosfera, devendo atender às seguintes medidas mitigadoras previstas no Art. 159: I – adequação dos níveis de ruídos emitidos pela atividade, atendendo ao disposto na legislação vigente; II – adequação dos equipamentos que produzam “choque ou vibração”, por meio de fixação em bases próprias e adequadas, evitando-se incômodos à vizinhança e atendendo as normas da ABNT – NBR 10.273/88; III – desenvolvimento de métodos para evitar emissão de material particulado e odores; IV – cumprimento da legislação ambiental nos âmbitos federal, estadual e municipal vigentes; VI – implementação do número de vagas com estacionamento, áreas de carga e descarga, áreas de acesso para pedestres devidamente sinalizados, através do atendimento das diretrizes fornecidas pelos órgãos públicos competentes e do atendimento ao Código de Obras do Município; VII – cumprimento de toda legislação urbanística municipal vigente e Código Sanitário Estadual; VIII – execução e implementação de projeto de isolamento acústico do estabelecimento em conformidade com a legislação que regula a poluição sonora e atenda às normas da ABNT-NBR 10.151/87 e 10.15/87. FIGURA 5: MAPA DE USOS INCÔMODOS. FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL


MAPA DE RELAÇÃO COM EQUIPAMENTOS SEMELHANTES

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O terreno escolhido tem fácil acesso com o Hospital Universitário da UNICEP (HVU) pela Rodovia Washington Luís – servindo de apoio um para o outro. Também possui acesso rápido para os dois principais abrigos da cidade, o Canil e Gatil Municipal e Arca de São Francisco (ASF), podendo prestar os serviços necessários quando preciso. É uma extensão desses estabelecimentos, fazendo uma ponte entre toda cidade e garantindo acessibilidade para a população, seja no bairro proposto ou em outros bairros.

HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO UNICEP

São Carlos apresenta um número bom de clínicas veterinárias, mas a maioria possui preços altos, sendo todas particulares. Colocar uma clínica gratuita próxima à pista proporciona fácil acesso para qualquer pessoa que precise de um atendimento rápido para seu animal de estimação. ONG ARCA DE SÃO FRANCISCO

Todos os animais de pequeno porte (cães e gatos), do Canil Municipal de São Carlos foram remanejados para o novo canil, ficando lá somente alojados os animais de grande porte.

CANIL E GATIL MUNICIPAL TERRENO DO PROJETO

0

500m 1000m

LEGENDA TERRENO PROPOSTO CANIL MUNICIPAL E ONG ASF N

FIGURA 6: RELAÇÃO DAS CLÍNICAS VETERINÁRIAS E CANIL EM RELAÇÃO AO LOTE ESCOLHIDO . FONTE: ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.

HOSPITAIS VETERINÁRIOS


MAPA VIÁRIO CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

Por ficar próximo à pista, o Centro de Acolhimento e Saúde Animal serve como referência para atender a uma demanda regional, pois hospitais veterinários gratuitos, encontramos disponíveis em São Paulo, sem dados desse equipamento na região. A ideia é suprir a falta desse equipamento, LEGENDA atendendo cidades como Descalvado (38km), Porto TERRENO PROPOSTO Ferreira (53km) pela Rodovia Deputado Vicente Botta, Itirapina (32,8km), Brotas (64,8km), Ribeirão Bonito CANIL E ONG DE ANIMAIS (39,7km), Dourado (52,3km), saindo pela Rodovia HOSPITAIS VETERINÁRIOS Eng. Paulo Nilo Romano, indo ao encontro da Rodovia Washington Luís, Água Vermelha (21,3km), Santa Eudóxia (42,6km) através da Rodovia Eng. Thales de Lorena Peixoto Junior, até a Rodovia Washington Luiz e Ibaté (22,4km) que se dá pela Rodovia Washington Luis.

TERRENO DO PROJETO

LEGENDA TERRENO PROPOSTO DESCALVADO E PORTO FERREIRA N

ITIRAPINA E BROTAS RIBEIRÃO BONITO E DOURADO ÁGUA VERMELHA E SANTA EUDÓXIA IBATÉ

0

500m 1000m

FIGURA 7: DISTÂNCIA DAS CIDADES VIZINHAS EM RELAÇÃO AO LOTE ESCOLHIDO. FONTE: ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

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O lote se encontra em uma área predominantemente com construções de um pavimento, porém a grande parte da área de comércio e serviços, são lotes com pé direito duplo, por se tratarem de galpões. No seu entorno imediato temos poucas construções de dois ou mais pavimentos, e poucos terrenos vazios. Por ser uma área com predomínio industrial, é bem tranquilo o bairro. LOTE PROJETO

FIGURA 8: GABARITO DAS EDIFICAÇÕES. FONTE: ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.

USO DO SOLO LOTE PROJETO

FIGURA 10: CROQUI DE OCUPAÇÃO DO SOLO. FONTE: ACERVO PESSOAL. É rodeado por indústrias, comércios e serviços, e algumas residências. No bairro também encontramos um asilo chamado “Núcleo Guardiões do amor – Cantinho de luz” e o Grupo de Escoteiros de São Carlos, 251 DP. A parte sinalizada como comércio é quase em sua totalidade galpões de serviços.

FIGURA 9: USO DO SOLO. FONTE: ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.


MAPA DE MOBILIDADE

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A área escolhida se localiza entre as ruas Avenida Getúlio Vargas, Rua Jorge Abi Saab e Rua Caetano Scalize, onde o maior fluxo de carros se dá pela Avenida, que liga diretamente à Rodovia Washington Luiz, permitindo o acesso a outros municípios e mais facilidade para bairros distantes da cidade. Não há muitos pontos de ônibus próximo ao terreno, no bairro, por exemplo, não há nenhum. O mais próximo fica na Avenida Getúlio Vargas, a alguns metros do lote proposto. Todas as ruas apresentam mão dupla, são ruas de um tamanho proporcional para isso, não sendo tão estreitas. A sinalização é bem extinta, não há placas de sinalização e nenhum semáforo.

FIGURA 11: MAPA DE MOBILIDADE. FONTE: ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.


865

866 867

E

868 869

C

A

D

870

871

CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

A 872

873

B

B

874

C

14

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO D

N

Terreno de projeto

E Indústria Latina

Indústria Latina

CORTE AA

0 10m

50m

100m

0 10m

50m

100m

0 10m

50m

100m

0 10m

50m

100m

0 10m

50m

100m

CORTE BB Escoteiros São Carlos

Terreno Projeto

CORTE CC

Terreno de projeto

CORTE DD Terreno de projeto

CORTE EE

FIGURA 12: CORTES DO TERRENO. FONTE: ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

02

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FOTOS DA ÁREA ESCOLHIDA

01

04

05

N 03 06 FIGURA 14: FOTOS DO TERRENO. FONTE: ACERVO PESSOAL. Vista 01 FIGURA 13: O TERRENO. FONTE: MAPS. ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.

FIGURA 15: FOTOS DO TERRENO. FONTE: ACERVO PESSOAL. Vista 02


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

Vista 04

16

FIGURA 17: FOTOS DO TERRENO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 16: FOTOS DO TERRENO. FONTE: ACERVO PESSOAL. Vista 03

Vista 05

FIGURA 18: FOTOS DO TERRENO. FONTE: ACERVO PESSOAL. FIGURA 19: FOTOS DO TERRENO. FONTE: ACERVO PESSOAL. Vista 06


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3. UNIVERSO PROJETUAL


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

ESTUDO DE CASO CANIL E GATIL MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

maioria infelizmente são animais que já estão mais velhos, então a procura cai bastante em relação aos filhotes.

Para um melhor entendimento do funcionamento de

Essa instituição possui verba somente pela prefeitura,

um abrigo, foi realizada uma visita ao Canil e Gatil Municipal

porém faltam recursos para melhor divulgação ou eventos de

de São Carlos. O canil totaliza 403 animais sendo cães,

adoção, dependendo da população se deslocar até a área

gatos, equinos, bovinos, asininos e muares.

para a procura de um animal.

Está localizado numa área afastada da cidade, doado

O local não possui atualmente um controle dos

pela prefeitura (antes o terreno pertencia à USP, que cedeu

registros de animais, está sendo implantado recentemente

para a Prefeitura e foi criado o Canil e Gatil do município).

um plano para colocar em dia todas as informações dos

O espaço é todo dividido em setores para a disposição dos animais e acomodações,

assim como o setor

administrativo e área para receber a população. Os animais que chegam lá passam por uma consulta geral e são castrados e disponibilizados para adoção. A

animais que vão para adoção. Para adotar é preciso assinar um termo de compromisso e apresentar alguns documentos, e algumas fiscalizações são feitas depois da adoção para garantir que o animal esteja sendo bem tratado no novo lar.

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FIGURA 20: CROQUI FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO CANIL E GATIL MUNICIPAL. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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FIGURA 21: GATIL, LOCAL PARA FILHOTES. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 24: BAIAS DOS ANIMAIS DE GRANDE PORTE. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 22: GATIL COMUNITÁRIO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 25: BAIAS DOS ANIMAIS DE GRANDE PORTE. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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FIGURA 23: GATIL COMUNITÁRIO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 26: BAIAS DOS ANIMAIS DE GRANDE PORTE. FONTE: Acervo PESSOAL.


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FIGURA 27: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 29: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 28: CANIL INDIVIDUAL PARA ANIMAIS EM OBSERVAÇÃO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 30: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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FIGURA 31: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 32: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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FIGURA 33: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 34: CANIL COLETIVO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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HOSPITAL VETERINÁRIO UNICEP (HVU) Para melhor entender como funciona um hospital

Está passando por processos de reforma e ampliação

veterinário foi realizada uma visita ao hospital veterinário da

no interior de algumas salas, de forma a se adaptar para

UNICEP. Esse hospital surgiu da necessidade do curso em

atender em melhores condições animais de grande porte.

ter um local para os alunos aprenderem na prática o trabalho de um médico veterinário.

Composto por uma equipe de

médicos veterinários, administradores e estagiários, o

O edifício conta com uma área de 560m². A área externa do terreno é bem equipada com estacionamentos para atender a demanda.

hospital oferece atendimentos clínicos e cirúrgicos a animais

O hospital ainda não atende 24h, porém há um projeto

de pequeno porte e futuramente grande porte também (por

para isso. No ano que vem a estimativa é que possa começar

enquanto grande porte somente atendimento clínico).

a oferecer internações.

É um hospital bem equipado, com projetado realizado

A localização é bem estratégica, num ponto fácil para

pela Graco construtora, pensando numa melhor disposição

acesso, beirando a Rodovia Washington Luis. Foi ali

dos equipamentos de forma a garantir sua funcionalidade.

construído por conta da UNICEP, que fica logo em frente,

O que me chamou a atenção foi como o hospital é limpo,

bem

iluminado

e

com

ótimos

atendendo todas as exigências necessárias.

equipamentos,

para os alunos terem fácil mobilidade do estágio para a aula.

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

FIGURA 35: CROQUI DE UM FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DO HVU. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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FIGURA 36: LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA: REALIZAÇÃO DE EXAMES DE SANGUE, DE URINA E CROPOLÓGICOS, SOLICITADOS PELA CLÍNICA MÉDICA. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 37: CORREDORES DE ACESSO AO AMBIENTE INTERNO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

.

FIGURA 38: SALA DE RAIO-X. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 39: LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

FIGURA 40: BAIAS EXTERNAS PARA ANIMAIS DE GRANDE PORTE. FONTE: ACERVO PESSOAL.

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FIGURA 41: SALA DE ESTERILIZAÇÃO. FONTE: ACERVO PESSOAL.

FIGURA 42: SALA DE PARAMENTAÇÃO: PARA O MÉDICO VETERINÁRIO COLOCAR A VESTIMENTA E FAZER A LAVAGEM DAS MÃOS ANTES DE ENTRAR NA CIRURGIA. FONTE: ACERVO PESSOAL.


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

ENTREVISTAS Nome: Marcelo Aparecido Geromini

R: A maioria dos animais chegam bem. O que mais

Cidade: São Carlos – SP.

necessitam é de um lar.

Profissão: Assistente Administrativo Local de Trabalho: CANIL E GATIL MUNICIPAL.

4) Qual a maior necessidade do abrigo? R: Investimento e verba para manter o canil.

1) Qual a quantidade de animais existentes no abrigo? R: Temos uma média de 403 animais sendo 150 cães, 200 gatos, 38 bovinos e 15 equinos e muares.

5) Como são divididos os animais que são adotados? R: Dividido em dois setores: grande porte e pequeno porte. No de grande porte temos equinos, muares,

2) Quais os principais motivos de abandono de animais?

asininos e bovinos. São locados em áreas abertas

R: Falta de controle populacional, pois a maioria das

devidamente separados. Pequeno porte são cães e

pessoas não castram seus animais, e quando eles dão

gatos. Os cães ficam em baias coletivas (de 5 a 10

cria abandonam os filhotes. Por isso no canil é feito cerca

animais por baia). Quando chegam ficam sozinhos em um

de 250 castrações de animais por ano de cães e gatos.

isolamento para ver se tem alguma doença e depois de cuidado e castrado vão para a baia coletiva, escolhendo

3) Os animais que chegam até o abrigo na maioria do que eles mais necessitam?

a baia que o cachorro melhor se adaptar. Os gatos são castrados e ficam soltos, mas tem um gatil com comida e

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

casinha para dormirem. O gatil é coletivo para todos os

R: Os animais que chegam doentes fazem exames

gatos.

clínicos e passam pelo veterinário, depois são castrados e vão para doação. Os animais que vêm à óbito uma

6) Qual a quantidade de animais que são adotados? E qual a quantidade de animais que chegam por mês?

empresa terceirizada leva para Campinas onde são incinerados.

R: São adotados cerca de 40 animais por mês e aproximadamente 40 animais chegam por mês no abrigo.

10) Quais serviços essa instituição oferece para os animais e para a população de forma geral?

7) A instituição possui algum tipo de ajuda? Se sim, qual?

R: Para os animais oferecem atendimento veterinário,

R: É mantido 100% pela prefeitura. Falta recursos como

alimentação e higiene (tosa e banho), além de um “lar

campanhas de doação.

temporário” até serem doados. Para a população oferece consultas gratuitas, castração gratuitas e a doação de

8) De que forma vocês ficam sabendo dos animais que

animais.

precisam ser resgatados pela instituição? R: A denúncia é feita pela ouvidoria que a população liga

11) Qual o horário de funcionamento?

e registra o abandono ou maus tratos. O responsável pelo

R: Horário interno: 7h às 11h e 13h às 17h. Horário de

abrigo vai até o local checar e quando necessário faz o

atendimento: 13h às 16h30.

resgate imediato levando o animal para lá. 12) São quantos profissionais trabalhando no canil? 9) Qual a medida adotada para os animais que chegam

R:

São

19

funcionários,

sendo

3

veterinários

doentes no abrigo? O que é feito com os animais que vêm

responsáveis pela castração e consultas e o restante da

a óbito?

parte administrativa e supervisão do canil.

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

Nome: Rodrigo Augusto Dias Rodrigues

3

R: Não considero dificuldade. O que precisa é de uma

Cidade: São Carlos SP

organização de escala de funcionários montando um

Profissão: Diretor administrativo

quadro de profissionais fazendo um revezamento.

Local de trabalho: HVU HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Estima-se chegar em atendimento 24h em 2020. Ano

UNICEP

que vem iniciaremos as internações 24h com um veterinário fixo para atender.

1) Qual a capacidade do hospital para consultas, exames e internações? E qual a demanda de

4) O hospital possui alguma parceria que colabore na

atendimento?

sua manutenção/funcionamento? Qual?

R: 20 animais de pequeno porte são atendidos em

R: Sim, com serviços terceirizados de limpeza,

consultas diariamente, 5 procedimentos cirúrgicos por

segurança e alguns equipamentos. Trabalhamos em

semana. Para grande porte o atendimento é apenas

conjunto com a UNICEP.

clínico por enquanto e em breve será inaugurado o centro cirúrgico.

5) Como é feito o descarte dos corpos do animal que o proprietário deixa no hospital?

2) Qual o horário de funcionamento?

R: Temos duas opções. Ou o proprietário assina um

R: Segunda a sexta das 8h30 às 12h30 e 14h às 18h.

termo de doação para disponibilizar o corpo para o

Aos sábados das 8h à 13h.

curso de medicina veterinária utilizar na matéria de anatomia, ou o dono do animal o leva embora.

3) Na sua opinião, quais os motivos que dificultam o hospital de prestarem serviços 24h?

6) O hospital possui alguma campanha que promova atendimento gratuito a pessoas de baixa renda?

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R: Não diretamente, mas já colaboramos de forma

R: Não são descartáveis nossos instrumentos

indireta com ONGs cedendo o espaço para eventos

cirúrgicos. São tratados e esterilizados e voltam para

de castração.

uso.

7) Na sua opinião, é importante para o município e

10) Quais os serviços oferecidos no hospital veterinário?

população um hospital veterinário público?

R: Atendimentos clínicos para animais de pequeno

R: Sim, pois existe uma demanda cada vez maior

porte e silvestres, especialidades em ortopedia,

desse serviço e precisaria de patrocínio para verba

cardiologia

para conseguir tornar o hospital gratuito.

eletrocardiogramas, cirurgias de alta complexidade e

com

eco

cardiogramas

e

cirurgias corriqueiras (como castração), serviços 8) Qual a motivação para criar o hospital veterinário?

laboratoriais (hemograma, bioquímicos, raspada de

R: Foi uma exigência legal do MEC por conta do curso

pele) e serviços de diagnóstico por imagem (raio x).

de medicina veterinária, para ter onde os alunos

Atendimentos clínicos para animais de grande porte e

aprenderem. O hospital é CNPJ diferente da

ano que vem cirurgia nos mesmos. Para atendimento

universidade, funcionando como uma empresa

dos animais silvestres é disponibilizado o local para

privada.

consultas de animais atropelados ou doentes em parceria com o zoológico e o bombeiro do município.

9) Como é feito o descarte dos instrumentos cirúrgicos?

Analisando as entrevistas, concluí que São Carlos precisa de um local de atendimento que supra essa demanda que temos, e de um local melhor para abrigar os animais, até serem adotados. As entrevistas foram realizadas em agosto/2018.


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03.1 PROJETOS REFERÊNCIA


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HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA. Ano 2014. Arquitetos: Estudi E. Torres Pujol. Palma, Espanha.

Situado em Palma, Espanha, o edifício é um hospital veterinário de 1538.02m², projetado por Esteve Torres Pujol em 2014, localizado em

USO DE VIDROS PARA TRAZER LUMINOSIDADE NATURAL

CONSTRUÍDO EM UMA ESQUINA, COM PROPOSTA DE ASSIMETRIA TRAZENDO UM DIFERENCIAL PARA O PROJETO

uma zona intermediária da cidade, entre a industrial e a residencial. O programa do hospital apresenta consultórios, canis e salas cirúrgicas, além de espaços de apoio e armazenamento como depósito de material de limpeza e estoque. É disposto de uma forma modular e funcional, obtendo espaços mais flexíveis e conectando áreas com relações entre si. Sua estrutura é metálica com pilares nas extremidades do edifício, possibilitando uma planta livre, com vedações em vidro e “steel frame” com travamento térmico. A estrutura é aparente assim como as instalações, facilitando manutenção e limpeza. O projeto é interessante em sua totalidade, desde os materiais empregados até sua disposição das salas e equipamentos, podendo servir como futura inspiração projetual.

FIGURA 43: FACHADA DO HOSPITAL VETERINÁRIO. FONTE: HTTPS://WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/763528/HOSPITAL-VETERINARIO-CANISMALLORCA-ESTUDI-E-TORRES-PUJOL.


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RPSCA BURWOOD REDEVELOPMENT. Ano 2007. Burwood, Victoria, Austrália.

Projeto desenvolvido pelo NH Architecture em 2007, da RSPCA (Austrália Royal Society for the Prevention of Criaty to Animals), uma organização de proteção ao animal. O projeto é um abrigo de cães inserido numa quadra onde também possui clínicas e comércio, sendo uma maneira de arrecadação de renda para a organização. Esse projeto do canil ganhou o prêmio nacional AIA Victorian Awards Architecture, na categoria de arquitetura sustentável em 2008. Os canis são distribuídos em fitas de dois pavimentos, totalizando duzentos canis individuais. Há uma fita onde se localiza o abrigo dos animais que após a avaliação de saúde precisam ficar em quarentena. Sua construção foi feita em

CANIL E GATIL

ÁREA DE ATENDIMENTO SALA DE ESPERA

estrutura metálica pré-fabricada e vidros. O projeto torna-se de interesse projetual nos seguintes pontos: as fitas dos canis têm orientação leste-oeste garantindo que todas as unidades possuíssem iluminação natural. Todo canil possui sua própria captação de ar, proporcionando ventilação e renovação do ar, não concentrando odores. Há também um tratamento acústico, abafando o som do latido dos cães, uitlzando como vedação vidros revestidos.

FIGURAS 44 E 45: HOSPITAL VETERINÁRIO RPSCA. FONTE: HTTPS://RSPCAVIC.ORG/


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UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PARQUE DO RIACHO. Ano 2016. CODHAB – DF. 1º LUGAR.

Projeto dos arquitetos Alexandre Ruiz da Rosa, André Bihuna D’Oliveira, Haroldo Hauer Feudenberg e Rodrigo Vinci Phillippi, desenvolvido para um concurso em 2016. O projeto conta com a adoção de pátios e diversos elementos estruturais que chamam bastante a atenção pela sua simplicidade e funcionalidade. O uso de fachadas ventiladas é uma característica que considero válida para trabalhar arquitetonicamente, pois traz a ventilação e iluminação natural para o edifício de forma harmoniosa.

ELEMENTOS VAZADOS NA FACHADA AMBIENTE ENVIDRAÇADO E VENTILADO PÁTIO CENTRAL VERDE

Os pátios internos trazem mais vida ao edifício e também faz com que o projeto se torne mais interessante. O paisagismo traz sombra e cor ao interior do hospital e funciona como um isolante de ruídos. O edifício é disposto em blocos e cada um com sua própria setorização, tudo pensado para uma melhor disposição do seu programa de necessidades. FIGURAS 46 E 47: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PARQUE DO RIACHO. FONTE: HTTPS://CONCURSOSDEPROJETO.ORG/2016/01/20/CONCURSO-UNIDADEBASICA-DE-SAUDE-PARQUE-DO-RIACHO-CODHAB-DF/


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ESPERA COM VISTA PARA O PÁTIO CENTRAL

FIGURAS 48 E 49: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PARQUE DO RIACHO. FONTE: HTTPS://CONCURSOSDEPROJETO.ORG/2016/01/20/CONCURSO-UNIDADEBASICA-DE-SAUDE-PARQUE-DO-RIACHO-CODHAB-DF/ INTEGRAÇÃO ENTRE OS BLOCOS

PÁTIOS

OCUPAÇÃO NO TERRENO ACESSOS SETORIZAÇÃO

ESQUEMAS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PARQUE DO RIACHO. FONTE: HTTPS://CONCURSOSDEPROJETO.ORG/2016/01/20/CONCURSO-UNIDADEBASICA-DE-SAUDE-PARQUE-DO-RIACHO-CODHAB-DF/


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4. PLANO DE NECESSIDADES


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PLANO DE NECESSIDADES 1. PLANO DE NECESSIDADES O “Centro de Acolhimento e Saúde Animal” conta com um hospital veterinário completo, com veterinários para

até que encontrem um lar definitivo, sendo bem cuidados, visando sempre seu bem-estar e sua saúde.

pronto atendimento 24h por dia, com salas de ambulatório,

Um abrigo é um local que tem o intuito de cuidar de

sala de atendimento cirúrgico, recepção, sala de espera,

um número considerável de cães e gatos que estão

consultório, tratamento de quimioterapia, coletas de sangue,

abandonados, sofrendo maus tratos ou morando nas ruas,

setor de internação, raio-x, ultrassonografias, vacinação,

servindo como um local de passagem até a realocação deles

entre outros.

em um lar definitivo, mediante adoção, cuidando do animal,

Tem um local específico para acolher os animais de rua e abandonados, onde têm um conforto e uma área

garantindo que quaisquer danos físicos ou psicológicos que tenham sofrido sejam tratados, garantindo seu bem estar.

exclusiva para eles até serem adotados. Os animais que

Para a criação de um abrigo para animais, há normas

precisam, passam pelo atendimento veterinário, e, depois

e leis que regulamentam esse tipo de projeto, dando as

são alocados para sua estadia enquanto não recebem um lar

diretrizes para as dimensões e acomodações do mesmo.

definitivo. Esse abrigo é um refúgio seguro para os animais

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FIGURA 50: TABELA DE ZOONOSES E CANIL. FONTE: FUNASA, P.9, AGOSTO 2003. São Carlos se enquadra na CCZ2 (Centro de Controle de Zoonoses), atendendo muito bem a população da cidade de São Carlos e até cidades vizinhas, caso necessário. A FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) também apresenta um quadro de áreas estimada para cada ambiente na construção desse equipamento, o qual será seguido para um futuro projeto.

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FIGURA 51: QUADRO DE ÁREAS. FONTE: FUNASA, PGS. 15 A 17, AGOSTO 2013. ADAPTAÇÃO PRÓPRIA.


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A localização no terreno deve obedecer aos seguintes critérios: a) vistoriar e conferir as medidas do terreno indicado, antes de iniciar o projeto de arquitetura; b) a construção deverá estar orientada de modo a permitir condições adequadas de ventilação e iluminação naturais; c) verificar condições de ventos predominantes, a fim de evitar a dispersão de odores. Essa medida visa a evitar incômodos aos funcionários e vizinhos; d) os blocos das UCZs (Unidade de Controle de Zoonoses) devem distar, no mínimo, 10 metros das divisas e 10 metros entre blocos; e) o terreno deve ser murado até a altura de 2m, de forma a impedir a fuga de animais; f) a UCZ deve possuir acessos que possibilitem o rígido controle de entrada e saída dos animais, facilidade de

isolamento dos mesmos e a otimização dos trabalhos, tanto técnicos como administrativos. Deve-se evitar a existência de múltiplos acessos, recomenda-se apenas dois acessos: - Acesso principal para pessoal administrativo e corpo técnico, para visitantes que transportem animais e procurem os serviços da unidade; - Acesso secundário para abastecimento da unidade, para entrada de animais e para saída de carcaças de animais. (FUNASA, agosto 2003). Para a circulação, deve-se apresentar largura superior ou igual a 1,80m. O edifício deverá dispor dos seguintes equipamentos:

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Bloco técnico-administrativo Recepção/hall

Ambiente destinado ao atendimento do público, incluindo atividades de triagem, registro do animal e pagamento de taxas; prever balcão para atendimento;

Secretaria Documentação/Telefonia Diretoria Sala de técnicos

Ambiente destinado aos serviços administrativos; Ambiente destinado à guarda dos arquivos e serviços de telefonia; Ambiente destinado à direção do UCZ, composto por sala de diretor com sanitário anexo e sala de reunião. Ambiente destinado aos técnicos responsáveis pelos programas desenvolvidos na UCZs; para efeito de dimensionamento considerar quatro técnicos por sala;

Sala de vacinação

Ambiente destinado à vacinação de animais de pequeno porte, com acesso direto ao exterior da edificação por abrigo coberto, destinado à espera do público acompanhado de animais.

Laboratório de entomologia Sala de operadores de campo

Ambiente destinado às atividades de microscopia; Ambiente destinado à permanência dos operadores de campo, quando na UCZ.

Sanitário para funcionários

Feminino e masculino;

Sanitário para público

Feminino e masculino;

Copa

Prever bancada em inox com cuba, instalação para fogão e geladeira;


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Lugar com tanque e interligado à copa, com previsão de armário para guarda do material de limpeza em uso;

Área de serviço

prever local para botijão de gás; Local destinado à refeição dos funcionários. Prever local para esquentar marmitas e mesas e cadeiras para

Refeitório

refeição; Depósito de material de limpeza Ambiente destinado à guarda de material de limpeza a ser utilizado no bloco técnico-administrativo.

Bloco de controle animal

Canil

• • • • • • • • • •

Recomendações gerais: fechar com alambrado a parte superior do canil coletivo a 2,10m de altura; executar as divisórias entre os canis coletivos e a circulação interna da edificação com perfil de 3/8 sobre mureta de alvenaria de 1m de altura; prever portas com 2,10m de altura que abram para fora dos canis, facilitando o manejo de animais; prever boa ventilação e iluminação natural para todos os canis, considerando o odor e a umidade do local; prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos e sobras de ração, evitando-se o sistema fechado de esgoto; prever circulação interna para serviços e externa para público; prever bebedouros e comedouros em todos os canis. Prever comanda a ser acionada externamente, nas portas que interligam os canis coletivos; As portas dos canis para a circulação, nas dimensões de 80x1.20m, devem abrir para fora; Prever a separação física de cães machos e fêmeas, contando com três módulos para cada gênero e interligados entre si, resultando em um conjunto de seis módulos


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Canis

coletivos

• • • •

Dimensionar cada módulo considerando área mínima de 0,50m² por cão, alojando no máximo 30 cães em cada canil coletivo. A área de cada módulo não deverá ser inferior a 4m² Prever boa iluminação e ventilação natural; Prever canaletas com grelhas para escoamento de dejetos na maior dimensão; A parte superior dos canis deverá ser fechada com alambrado, na altura de 2,10m; Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento. Os canis individuais são destinados à permanência de cães apreendidos, removidos, em processo de adoção

Canis individuais

ou em observação. •

Dimensionar cada módulo considerando área mínima de 1,20m² e altura mínima de 1,20m. Os módulos não devem ser superpostos e a observação deve ser feita pela parte frontal e pela parte superior;

Portas com altura de 0,6m e altura de 1,20m abrindo para fora;

Fechar a parte superior dos canis individuais com alambrado. Os canis individuais de observação são destinados à observação de cães com suspeita de raiva. Devem ser isolados e localizados em área próxima às salas de eutanásia e necropsia.

Canis individuais de observação

Prever acesso restrito aos funcionários da UCZ;

A área mínima de um canil individual é de 1,20m²;

Prever boa iluminação e ventilação natural;

As portas de .60x1.20m devem abrir para fora;

Prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão;

Parte superior dos canis fechado com alambrado, na altura de 1,20m;

Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento;

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Prever ponto de água.

São canis para a permanência de animais destinados ao programa de adoção.

Canis individuais de adoção

Prever fácil acesso ao público de modo a não interferir nas atividades internas ao UCZs;

A área mínima por canil individual é de 1,20m²

Prever boa iluminação e ventilação natural;

Prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão;

As portas de .60x1.20m devem abrir para fora;

Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento;

Prever ponto de água. Ambiente destinado à permanência de gatos apreendidos e/ou em isolamento. Para dimensionamento do

Gatil coletivo

ambiente considerar o número de gaiolas individuais a serem abrigadas em prateleiras. •

Prever prateleiras para colocação de gaiolas individuais;

Prever porta com altura de 2,10m abrindo para fora do ambiente;

Prever ponto de água; É o ambiente destinado à prática de eutanásia, em cães e gatos.

Sala de eutanásia

Acesso restrito aos funcionários;

Localizar estrategicamente, próximas aos canis coletivos e individuais, de modo a facilitar a movimentação dos animais.


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Ambiente destinado ao armazenamento de rações a serem usadas nos canis e gatis.

Depósito de rações

Depósito de material

Prever ventilação natural, sem umidade;

Prever estrados de madeira;

Prever prateleiras;

Prever bancada de apoio.

Ambiente destinado à guarda do material a ser usado na limpeza da umidade, como máquina de limpeza, e

de limpeza

Área de serviço Sanitário/Vestiário

também material de campo empregado na captura dos animais. •

Prever tanque;

Prever armário para material de limpeza em uso.

Feminino e masculino – para atender aos funcionários do bloco canil/gatil. O número de peças será calculado em função do número de funcionários, na unidade de controle animal. (FUNASA, agosto 2003).

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.

FIGURA 52: PROPOSTA SALA DE VACINAÇÃO. FONTE: FUNASA, AGOSTO 2003.

FIGURA 53: PROPOSTA GATIL COLETIVO. FONTE: FUNASA, AGOSTO 2003

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FIGURA 54: PROPOSTA PARA CANIS COLETIVOS. FONTE: FUNASA, AGOSTO 2003.

FIGURA 55: PROPOSTA PARA CANIL DE OBSERVAÇÃO. FONTE: FUNASA, AGOSTO 2003.

FIGURA 56: PROPOSTA PARA CANIL DE ADOÇÃO. FONTE: FUNASA, AGOSTO 2003.


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

Entende-se por hospital veterinário aquele estabelecimento

De acordo com Art. 6º do Capítulo II – Das instalações

destinado ao atendimento de animais para consulta,

do Manual de Responsabilidade Técnica e Legislação

tratamento médico e cirúrgico e internação de animais:

(p.265), são constituídos como dependências, instalações,

funciona durante as 24h do dia.

recintos e partes dos estabelecimentos veterinários:

Sala de Recepção e espera

Sala de consultas

Sala de curativos

Sala de cirurgia

51

Destina-se à permanência dos animais que aguardam atendimento;

deve ter acesso diretamente do exterior;

sua área mínima deve ser de 10m, sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,50m;

o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes;

as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

destina-se ao exame clínico dos animais;

deve ter acesso direto da sala de espera;

sua área mínima deve ser 6m², sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2m;

o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes;

as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

destina-se à prática de curativos, aplicações e outros procedimentos ambulatoriais;

obedece às especificações para a sala de consultas;

destina-se à prática de cirurgias em animais;

a sua área deve ser compatível com o tamanho da espécie a que se destina, nunca inferior a 10m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2m;


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o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes;

suas paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

o forro deve ser de material que permita constantes assepsia;

não deve haver cantos retos nos limites parede-piso e parede-parede, as janelas devem ser providas de telas que impeçam a passagem de insetos;

Antecâmara

Sala de esterilização

Sala de coleta

seu acesso deve ser através de antecâmaras;

Compartimento de passagem;

Sua área mínima deve ser 4m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2m;

O piso deve ser liso e impermeável;

As paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

Conterá pia para lavagem e desinfecção das mãos e braços dos cirurgiões;

Poderá conter armários;

Destina-se à esterilização dos materiais utilizados nas cirurgias, nos ambulatórios e nos laboratórios;

Seu piso deve ser liso e impermeável, resistente a desinfetantes;

As paredes devem ser impermeabilizadas até o teto;

Sua área mínima de 6m, sendo menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2m;

Deve ser provida de equipamento para esterilização seca e úmida;

Destina-se à coleta de material para análise laboratorial médico veterinário;

Sua área mínima deve ser 4m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2m;


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

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O piso e as paredes devem ser impermeabilizados;

Destina-se ao alojamento de animais internados;

Nela localizam as instalações e compartimentos de internação;

O piso deve ser liso e impermeabilizado, resistente ao pisoteio e desinfetantes;

As paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

Deve ser provida de instalações necessárias ao conforto e segurança dos animais a propiciar ao pessoal que nela trabalha condições adequadas de higiene e segurança ao desempenho;

Sala para abrigo de animais

Suas dimensões devem ser compatíveis com o tamanho das espécies a que se destina;

Deve ser provida de dispositivos que evitem a propagação de ruídos incômodos e exalação de odores;

Deve ser provida de água corrente suficiente para a higienização ambiental;

O escoamento das águas servidas deve ser ligado à rede de esgoto, ou, na inexistência desta, ser ligado à fossa séptica com poço absorvente;

Sala de radiografias

As portas e as janelas devem ser providas de tela para evitar a entrada de insetos;

Deve ter dimensão compatível com o tamanho da espécie a que se destina;

Suas especificações de proteção ambiental e individual devem obedecer à legislação vigente para radiações;

Sala de tosa

Destina-se ao corte de pelos dos animais;

Sua área mínima deve ser 2m;

O piso deve ser impermeável, liso e resistente a desinfetantes;


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Sala para banhos

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As paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

Deve ter piso impermeável e resistente a desinfetantes;

As paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2m;

A banheira deve ter paredes lisas e impermeáveis;

O escoamento das águas servidas deve ser ligado diretamente à rede de esgoto, sendo o da banheira provido de caixa de sedimentação;

A área mínima deve ser de 2m.

Sala para secagem e

Deve ter piso liso, impermeável e resistente aos desinfetantes;

penteado

As paredes devem ser impermeabilizadas até 2m de altura;

O compartimento destinado ao abrigo de cães;

Deve ser individual, construído em alvenaria, com área compatível com o tamanho dos animais, que abriga e nunca inferior a 1m;

Canil

As paredes devem ser lisas, impermeabilizadas de altura nunca inferior a 1,5m;

O escoamento das águas servidas não poderá comunicar-se diretamente com outro canil;

Em estabelecimentos destinados ao tratamento de saúde pode ser adotado o canil de metal inoxidável ou com pintura anti-ferruginosa, com piso removível;

Em estabelecimentos destinados ao adestramento e/ou pensão pode ser adotado o canil tipo solário, com área mínima de 2m, sendo o solário totalmente cercado por tela de arame resistente, inclusive por cima;


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Gaiola

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A instalação destinada ao abrigo de aves, gatos e outros animais de pequeno porte;

Deve ser construída em metal inoxidável ou com pinturas anti-ferruginosa;

Não pode ser superposta a outra gaiola nem o escoamento das águas servidas pode comunicar-se diretamente com outra gaiola;

Destina-se ao armazenamento de resíduos sólidos gerados no estabelecimento enquanto aguardam a coleta;

Abrigo para resíduos sólidos

Deverá ser dimensionado para conter o equivalente a três dias de geração;

As paredes e pisos deverão ser de material resistente a desinfetantes e impermeabilizados;

Sua área mínima deve ser 1m;

Deve ser provido de dispositivos que impeçam a entrada e proliferação de roedores e artrópodes nocivos, bem como a exalação de odores;

Esterqueira

Sua localização deverá ser fora do corpo do prédio principal;

O armazenamento de resíduos infectantes deverá ser feito em separado dos resíduos comuns;

Destina-se ao armazenamento das fezes geradas no estabelecimento para posterior aproveitamento;

Deverá ser hermeticamente fechada e provida de dispositivos que evitem a entrada e proliferação de roedores e artrópodes, bem como a exalação de odores. (Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução nº1015, novembro de 2012.)


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

De acordo com o Art. 10 (p. 269), as instalações

geral e ressuscitador, sala de registro e expediente, serviço

mínimas para funcionamento de hospital veterinário são: Sala

de radiologia, cozinha, local adequado para abrigo dos

de espera, sala de consultas, centro cirúrgico, constando de

animais internados, compartimento de resíduos sólidos,

sala de esterilização de materiais, antecâmara de assepsia,

sanitários e vestiários.

sala de cirurgias com equipamento completo para anestesia

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

5. O PROJETO


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

O PROJETO O estudo do projeto se deu através do programa de necessidades definido por normas, e juntamente com as referências projetuais, foi definido um fluxograma e organograma das funções e sua disposição no lote escolhido. O CASA é capaz de abrigar todos os cães e gatos remanejados do antigo canil municipal, e mais 200 cães e 200 gatos pelo menos. A área institucional é para palestras sobre adoção responsável e o risco que os animais em situação de rua podem trazer.

BLOCO TÉCNICO ADMINISTRATIVO SECRETARIA

SETOR DE ESTACIONAMENTO

PESAGEM SANITÁRIOS

ADMINISTRAÇÃO

VACINA

DIRETORIA

CONSULTÓRIO

SANITÁRIOS

ESTOQUE

SALA PARA TÉCNICOS

LABORATÓRIOS

COPA

CONSERVAÇÃO

ÁREA DE SERVIÇO

NECROPSIA

VESTIÁRIO

SALA RAIO-X

SANITÁRIOS

EUTANÁSIA

REFEITÓRIO

PREPARO ANIMAL

SECRETARIA INTERNAÇÃO QUARENTENA CANIL GATIL SOLÁRIO ABRIGO RESÍDUOS SÓLIDOS DEPÓSITO MATERIAL LIMPEZA ÁREA SERVIÇO DEPÓSITO MATERIAL CAMPO DEPÓSITO RAÇÃO

EDUCACIONAL

VESTIÁRIO

AUDITÓRIO

PARAMENTAÇÃO

INTERAÇÃO

SANITÁRIOS

FARMÁCIA

PÁTIO EVENTOS

ESTERILIZAÇÃO

PARQUE INTERAÇÃO CÃES E GATOS

ACESSO RESTRITO

INTERAÇÃO

RECEPÇÃO E ESPERA

SALA DE CIRURGIA

LAVAGEM

BLOCO CONTROLE ANIMAL

BLOCO CONTROLE ANIMAL

ANTECÂMARA/PASSAGEM

EDUCACIONAL

BLOCO SAÚDE ANIMAL

RECEPÇÃO E ESPERA

DOCUMENTAÇÃO/TELEFONIA

DESCANSO

BLOCO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

BLOCO SAÚDE ANIMAL

57

ACESSO PÚBLICO


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

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PARTIDO ARQUITETÔNICO O partido arquitetônico se deu através da intenção em unir todos os edifícios, de forma que mesmo separados fisicamente, 23 proposta 16 conversassem entre si. Essa foi possível através dos acessos, que foram criados propositalmente, indicando o percurso para chegar no edifício escolhido. A entrada principal fica localizada na Rua José Jorge Abi Saab, assim como o estacionamento; e a secundária - por acesso de pedestres - na Avenida Getúlio Vargas.

ACESSOS

A volumetria permite acesso direto de quem passa na rua, sendo a solução arquitetônica resultado desse partido. BLOCO CONTROLE ANIMAL BLOCO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

EDUCACIONAL

CIRCULAÇÃO

BLOCO SAÚDE ANIMAL

N FLUXOGRAMA


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

59

EXTERIOR ACESSO PEDESTRES

SECRETARIA

RECEPÇÃO E HALL ESPERA

ACESSO PAV. SUPERIOR

VACINA CONSULTÓRIOS COPA

ADM

REFEITÓRIO PESAGEM DESCANSO/ APOIO

ESTOQUE CONSERVAÇÃO

A.S INTERAÇÃO

LABORATÓRIO

EMERGÊNCIA

CIRURGIA

SANITÁRIO E VESTIÁRIO

BLOCO SAÚDE ANIMAL

BLOCO CONTROLE ANIMAL

BLOCO TÉCNICO ADM. ENTRADA/SAÍDA

DIRETORIA

SALA PARA TÉCNICOS

SANITÁRIOS

PESAGEM

DOC. E TELEFONIA

SANITÁRIO

RECEPÇÃO E HALL ESPERA

PREPARO ANIMAL

ANTECÂMARA/ PARAMENTAÇÃO/ VESTIÁRIO

EUTANÁSIA

NECROPSIA

LAVAGEM RAIO X ESTERILIZAÇÃO FARMÁCIA

BLOCO CONTROLE ANIMAL


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

60

BLOCO SAÚDE ANIMAL

DEPÓSITO RAÇÃO DEPÓSITO RAÇÃO DEPÓSITO EQUIP. E MATERIAL DE CAMPO A.S

INTERNAÇÃO

QUARENTENA

DEPÓSITO RAÇÃO

RECEPÇÃO

AUDITÓRIO GATIL

SANITÁRIOS

CANIL

REFEREM-SE AO SETOR APRESENTADO NO FLUXOGRAMA.

. D.M.L INTERAÇÃO CÃES E GATOS

REFEREM-SE AO SETOR DIFERENTE DO APRESENTADO NO FLUXOGRAMA. ACESSO RESTITO PARA FUNCIONÁRIOS E PESSOAS AUTORIZADAS. ACESSO PÚBLICO. REFERE-SE `LIGAÇÃO COM UM SETOR DIFERENTE DO APRESENTADO NO FLUXOGRAMA. ACESSO AO PAVIMENTO SUPERIOR.


OPERAÇÕES TOPOGRÁFICAS 871 872 873 874

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61

O terreno possui uma topografia de aproximadamente 4m de desnível, que foi pouco alterado para receber a edificação. A entrada principal fica no nível mais baixo, permitindo acesso direto pelo pedestre na Avenida Getúlio Vargas e da esquina com a Rua José Jorge Abi Saab. O estacionamento fica no topo do terreno, tendo um acesso mais restrito. ´ Pensando nesses acessos foi feita a reestruturação da topografia, criando alguns taludes e arrimos.

TOPOGRAFIA ORIGINAL. AUTORIA PRÓPRIA.

N 0 10

50

871 872

CURVAS MODIFICADAS

873

874

N TOPOGRAFIA MODIFICADA. AUTORIA PRÓPRIA.

0

10

50


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ESQUEMA ESTRUTURAL Como sistema estrutural foi adotado a estrutura de concreto armado, do modo convencional pilar e viga.

A modulação do canil difere das demais para alojálo de forma mais harmônica.

Seus pilares possuem dimensão de 20cmx20cm, e as vigas do edifício principal, edifício do auditório e o edifício de serviços, possuem uma dimensão de 20cmx50cm, e seus pilares têm distância de 6m entre eles. Já no edifício de canil, os pilares distam 5m, e as vigas possuem como dimensão 20cmx40cm, de forma que o esforço da cobertura seja suportado.

Para a cobertura, usou-se laje de concreto, onde as telhas de fibrocimento ficam escondidas pela platibanda.

Edifício Canil: Modulação 5 em 5m, Pilares 20x20cm, Vigas 20x40cm

As vedações são de drywall revestidos com lã de vidro – cimentícia nas paredes externas e gesso acartonado nas internas - facilitando futuras mudanças internas, sendo totalmente livre da vedação, assim como os vidros e cobogós, os quais também foram empregados para compor o edifício.

Demais edifícios: Modulação 6 em 6m. Vigas em concreto 20x50cm Pilares em concreto 20x20cm

ESQUEMA ESTRUTURAL. AUTORIA PRÓPRIA.


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IMPLANTAÇÃO Os edifícios foram pensados no terreno a fim de criar uma continuidade visual, de forma que todos tivessem uma ligação, seja por coberturas de pergolados ou por rampas de acesso. Na entrada principal há acesso direto ao pedestre, e logo acima, acesso pelo estacionamento. Na entrada secundária tem-se acesso de pedestre e acesso carga/descarga no edifício de serviços localizado próximo ao canil. Para compor o terreno foi proposto uma vegetação e um parque de interação dos animais, assim como um pequeno pátio de eventos entre o auditório e o canil. Na parte mais alta do lote, havia uma rua sem saída, de terra, e sem uso. A ideia foi usar essa área para um estar mais tranquilo, com árvores frutíferas e estares, onde as pessoas possam descansar e caminhar, permitindo um acesso direto à área de interação dos animais. O piso externo foi pensado no intertravado, permitindo maior permeabilidade do solo e integrando desde a calçada ao interior do lote, trazendo uma continuidade em seu percurso. Ajudando na iluminação e ventilação, foi empregado o uso de vidros e cobogós. Para a cobertura, adotou-se o uso de telha sanduíche. A inclinação do terreno natural é favorável para o trânsito de pedestres sem a necessidade de muitos acessos por rampas e escadas. Nos locais onde foram colocados, as rampas de pedestres ficaram com uma inclinação de 8% e de automóveis de 20%.

ACESSO RESTRITO (FUNCIONÁROS E SERVIÇOS ACESSO PRIMÁRIO ACESSO SECUNDÁRIO RAMPA PARA VEÍCULOS RAMPA PARA PEDESTRES ACESSO ESTACIONAMENTO


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Avenida Getúlio Vargas C

D 871

871

A

A

872 871

B

B

A

A

872 871 874,5

N C

0 D

10

50

A

A

IMPLANTAÇÃO. AUTORIA PRÓPRIA.


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PLANTA BAIXA 1. RECEPÇÃO 2. ESPERA 3. PESAGEM 4. SANITÁRIOS 5. VACINA 6. CONSULTÓRIO 7. SALA TÉCNICA (AR CONDICIONADO CENTRAL) 8. LABORATÓRIO PATOLOGIA CLÍNICA 9. LABORATÓTIO PATOLOGIA ANIMAL 10. ACESSO RESTRITO FUNCIONÁRIOS 11. EUTANÁSIA 12. NECROPSIA 13. RAIO X

15. LABORATÓRIO MICROBIOLOGIA 16. CONSERVAÇÃO 17. ESTOQUE 18. SALA CIRURGIA 19. ANTECÂMARA/PASSAGEM 20. VESTIÁRIO 21. PARAMENTAÇÃO 22. PREPARO ANIMAL 23. ESTERILIZAÇÃO/LAVAGEM 24. QUARENTENA 25. ENTRADA CONTROLE ANIMAL 26. BANHO/TOSA 27. INTERNAÇÃO 28. DEPÓSITO RESÍDUOS SÓLIDOS

14. DIAGNÓSTICO IMAGEM N 0

10

50

IMPLANTAÇÃO


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL ENTRADA PRINCIPAL: SAÚDE ANIMAL (ACESSO DIRETO AO HOSPITAL VETERINÁRIO)

66

ENTRADA CONTROLE ANIMAL (ACESSO DIRETO PARA ANIMAIS RESGATADOS)

25

N

0 1

5

15

20

PLANTA HOSPITAL VETERINÁRIO. PILARES ESTRUTURAIS

ÁREA TOTAL: 1444,42M²


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

67

N

PLANTA BAIXA 0 1

5

15


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ALGUMAS SALAS NÃO PODEM RECEBER VENTILAÇÃO NATURAL. PARA ISSO FOI PENSADO UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO ARTIFICIAL ONDE OCORRE UMA DISTRIBUIÇÃO CENTRAL DO AR CONDICIONADO DA SALA TÉCNICA LEVANDO PARA TODAS AS SALAS. A TUBULAÇÃO FICA ESCONDIDA SOBRE UM FORRO DE GESSO.

N

0 1

5

15

68


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1. COPA/ COZINHA 2. REFEITÓRIO 3. DESCANSO 4. SALA PARA TÉCNICOS 5. ADMINISTRAÇÃO 6. DIRETORIA 7. ADMINISTRAÇÃO 8. DIRETORIA 9. SANITÁRIOS 10. VESTIÁRIO 11. DEPÓSITO MATERIAL LIMPEZA 12. ÁREA DE SERVIÇO N

PLANTA PAV. SUPERIOR ÁREA TOTAL: 548,20M²

0 1

5

15

13. CIRCULAÇÃO / ESTAR 14. TERRAÇO JARDIM 15. VARANDA

N 0

IMPLANTAÇÃO

10

50

IMPLANTAÇÃO

PILARES ESTRUTURAIS


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

PLANTA BAIXA

N

0 1

5

15

PLANTA EDUCACIONAL ÁREA TOTAL: 108M² 1. AUDITÓRIO 2. SANITÁRIOS PILARES ESTRUTURAIS

N 0

IMPLANTAÇÃO

10

50

70


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1. CANIL 2. SOLÁRIO 3. GATIL 4. CIRCULAÇÃO 5. ACESSO RESTRITO FUNCIONÁRIOS 6. DEPÓSITO RAÇÃO 7. DEPÓSITO MATERIAL DE CAMPO 8. ÁREA DE SERVIÇO 9. DEPÓSITO MATERIAL LIMPEZA

N 0

IMPLANTAÇÃO

10

50

PLANTA BAIXA


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72

ÁREA TOTAL SERVIÇOS: 143,09M²

N

ÁREA TOTAL CANIL: 1152,25M²

PLANTA CANIL E SERVIÇOS 0 1

5

15

20


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CORTES E DETALHES DET. 01

DET. 02

CORTE AA

01

5

20

01

5

20

DET. 03 CORTE BB

DET. 04 CORTE CC

01

5

20

DET. 05 01

5

20

CORTE DD


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PILARES E VIGAS EM CONCRETO ARMADO. VEDAÇÃO REVESTIDA DRY WALL E LÃ DE VIDRO. REBAIXO DE FORRO DE GESSO PARA A INSTALAÇÃO DO AR CONDICIONADO

DETALHE 01. CONTROLE ANIMAL E EDUCACIONAL (AUDITÓRIO) 0

1

5

20

DETALHE 02. HOSPITAL VETERINÁRIO 0

1

5

ILUMINAÇÃO SHED EM VIDROS, PARA A ENTRADA E SAÍDA DE AR E LUZ DO CORREDOR DO EDIFÍCIO.

20

TELHA SANDUÍCHE i=10%.

TERRAÇO JARDIM (TELHADO VERDE)

VIGAS DE CONCRETO

PAREDES DRYWALL COM DUPLA CAMADA E LÃ DE VIDRO, PARA AJUDAR NO ISOLAMENTO ACÚSTICO.

PORTA DE VIDRO COM DISTANCIAMENTO DE 70cm ENTRE O COBOGÓ PARA A LIMPEZA

DETALHE 04. HOSPITAL VETERINÁRIO 0

1

5

20


COBOGÓ DE AÇO CORTEN.

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75

VÃO LIVRE PARA A ENTRADA E SAÍDA DE AR CANIL COM VIDRO TRIPLO PARA TRATAMENTO ACÚSTICO.

DETALHE 05. CANIL E GATIL 0

1

5

COBERTURA VAZADA SOLÁRIO

20

LAJE MACIÇA

PILAR PARA ELEVAÇÃO DA COBERTURA PERMITINDO A CIRCULAÇÃO DO AR.

TELHA POLICARBONATO TRANSLÚCIDO

TELHA SANDUÍCHE i=10%.

COBOGÓ VIDRO CANIL TRIPLO

SOLÁRIO

DETALHE 03. CANIL E SOLÁRIO

0

1

5


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ESPERA DO CONTROLE ANIMAL USO DO COBOGÓ EM AÇO CORTEN E DO VIDRO, DISTANTES 70CM PARA MANUTENÇÃO E LIMPEZA. TELHADO VERDE NO TERRAÇO JARDIM CORREDOR RESTRITO AOS FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL VETERINÁRIO, COM O USO DO VIDRO E COBOGÓ PARA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL

TERRAÇO JARDIM

USO DO TELHADO DE POLICARBONATO TRANSLUCIDO PARA ILUMINAÇÃO DO CORREDOR DO CANIL, E DO COBOGÓ NO SOLÁRIO.

CORREDOR RESTRITO FUNCIONÁRIOS DO CANIL

CORREDOR RESTRITO FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL VETERINÁRIO


VENTILAÇÃO

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ILUMINAÇÃO

CORTE EM PERSPECTIVA HOSPITAL VETERINÁRIO


VENTILAÇÃO

CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

ILUMINAÇÃO

CORTE EM PERSPECTIVA CANIL

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PERSPECTIVAS

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FACHADA PRINCIPAL C.A.S.A.


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FACHADA EDUCACIONAL


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

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ACESSO PRINCIPAL AO CANIL


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FACHADA CONTROLE ANIMAL

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

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ACESSO ATRAVÉS DO ESTACIONAMENTO


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

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ACESSO PEDESTRES AO “PARCÃO”


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

85

PERSPECTIVA DA IMPLANTAÇÃO


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ESTARES

ACESSO SECUNDÁRIO

ESTARES

CANIL E GATIL

GATIL

ACESSO CANIL E GATIL


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JARDIM DE INVERNO HOSPITAL VETERINÁRIO ESPERA HOSPITAL VETERINÁRIO

CANIL

AUDITÓRIO PESAGEM E ESPERA HOSPITAL VETERINÁRIO

ESPERA HOSPITAL VETERINÁRIO

ESPERA HOSPITAL VETERINÁRIO

SAÍDA AUDITÓRIO

ESPERA CONTROLE ANIMAL


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

FACHADA SUL HOSPTAL VETERINÁRIO

FACHADA NORTE HOSPTAL VETERINÁRIO


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ESTAR E ÁREA CAMINHADA EXTERNO

INTERAÇÃO CÃES E GATOS “PARCÃO”

ACESSO INTERAÇÃO CÃES E GATOS “PARCÃO”

ACESSO ESTAR E ÁREA CAMINHADA EXTERNO


CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL 90

O CASA oferece acesso imediato a todos seus equipamentos, trazendo interação com o entorno e proporcionando uma integração entre todas as volumetrias, tornando o ambiente aconchegante e tranquilo para quem visita e dispõe dos serviços oferecidos.


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6. REF. BIBLIOGRÁFICAS


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2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEBRAE – Como montar uma clínica veterinária. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-umaclinica-veterinaria,57ecd181c0ed0510VgnVCM1000004c00210aRCRD> Acesso em: 25.set.2018. ANCLIVEPA. Disponível em: <http://anclivepa-sp.com.br/2015/anclivepa-social/hospital/> Acesso em: 25.set.2018. A CASA AGORA É DOS CÃES E NÃO DAS CRIANÇAS. VEJA, 04.jun.2015. Disponível em: < https://veja.abril.com.br/entretenimento/acasa-agora-e-dos-caes-e-nao-das-criancas/> Acesso em: 15.nov.2018. CLÍNICA VETERINÁRIA CÃES E GATOS. Ano 1980. Osasco – SP. Disponível em: <http://www.caesegatos24h.com.br/> Acesso em: 20.nov.2018. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA. Ano 2014. Arquitetos: Estudi E. Torres Pujol. Palma, Espanha. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol> Acesso em: 20.set.2018. TFG

ACOLHIMENTO

E

BEM

ESTAR

ANIMAL,

Juliana

Cestaro,

Unesp

Bauru,

2016.

Disponível

em:

<https://issuu.com/julianacestarogarcia/docs/centro_acolhimento_e_bem-estar_anim> Acesso em: 15.nov.2018. ANDA – Agência de Notícias de Direito dos Animais. Disponível em: < https://anda.jusbrasil.com.br/noticias/100681698/brasil-tem-30milhoes-de-animais-abandonados> Acesso em: 10.nov.2018. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/> Acesso em: 20.nov.2018

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE ANIMAL

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Responsabilidade Técnica e Legislação. São Paulo, 3ª Edição, 2014. CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Lei nº 10.083, de 23 de setembro de 1998. Edipro, São Paulo, 10ª Edição, 2014. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução nº1015, de 9 de novembro de 2012 PROJETOS FÍSICOS DE UNIDADE DE CONTROLE DE ZOONOSES E FATORES BIOLÓGICOS DE RISCO. Funasa, Diretrizes. Brasília, 2003.

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