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Antes da história, a EE pronuncia a palavra elefante e as crianças repetem 2 vezes

Era uma vez um elefante (círculo grande a representar o elefante) (repetem elefante 2 vezes) cor-de-rosa…

Mas não existem elefantes (repetem elefante 2 vezes) cor-de-rosa!

Não é inteiramente verdade, a verdade é outra: não existem na Terra elefantes (repetem elefante 2 vezes) cor-de-rosa, o que é muito diferente.

Mas ele vive num mundo distante, é um mundo pequenino (círculo pequeno no casaco), rodeado por muitas estrelinhas (instrumento musical: guizeiras) Vive com outros elefantes (elefantes 2 vezes) cor-de-rosa

em florestas dum tom muito verde, (grafismo verde no casaco) entre pássaros azuis (grafismo azul no casaco) e manhãs repletas de claridade, com muita alegria onde reinava a paz e a tranquilidade Movimentavam-se silenciosamente, (andar muito lento) tal como verdadeiras bailarinas, (movimento bailarina)

E tal como nós dançavam (dar uns passos de dança), exibindo as suas belas e compridas trombas (línguas de sogra soprar), durante longas horas, até ao nascer do sol.

num mundo admirável e harmonioso, não se sentindo presos ao solo, tal como os astronautas numa nave espacial/ ou como se estivessem a pisar a lua

do

estavam tão entretidos

Quantos risos! (riem-se muito)

As folhas movimentavam-se (movimentar os braços), com o vento, (instrumento não convencional: sacos de plástico)

Quantas brincadeiras! (Batuta mexe-se)

não

E como e felizes se apercebiam tempo a passar.

as flores eram todas brancas (grafismo branco), pareciam que se estavam a rir (rirem)

e os pássaros prolongavam o seu canto (som dos pássaros: instrumento musical: voz) de tão felizes que estavam. Todos os dias havia uma grande festa. (instrumentos musicais: maracas, pandeiretas e tamborins) 3 grupos ao mesmo tempo

Todos os dias, os elefantezinhos (repetir 2 vezes), viam o arco-íris e as estrelas refletidas nas águas límpidas, onde tomavam banho e bebiam água para matar a sede. (movimento de beber água e tomar banho) Todos os dias, ao amanhecer, dançavam (instrumentos musicais: clavas, caixas chinesas e shaker) 3 grupos ao mesmo tempo e a sua vida era alegre e sorridente.

Um dia, o elefantezinho (repetir 2 vezes) cor-de-rosa, o nosso elefantezinho, (repetir 2 vezes) teve um pesadelo muito estranho. Viu uma flor branca a murchar. Aflito, chamou os seus companheiros (instrumentos musicais triângulos, caixas chinesas e clavas) 3 grupos ao mesmo tempo que vieram a correr (corrida no lugar), fizeram uma grande roda e, (juntam-se numa roda)

sopraram pelas trombas um (instrumento não convencional: língua da sogra) ventinho de amizade e de carinho para despertar a flor. Mas a flor morreu. Nessa noite dançaram (instrumentos musicais: clavas , caixas chinesas e shaker)

3 grupos ao mesmo tempo até ao pôr do sol, unindo as suas trombas, pois estavam muito tristes.

No dia seguinte, se assim posso dizer, o coração do elefantezinho (repetem 2 vezes) continuava partido e ferido como um ouriço sem castanhas (mostrar a imagem do coração partido e levar um ouriço), as flores brancas (grafismo branco) tinham morrido todas. A manhã também não estava tão clara como um cristal, estava coberta por nuvens escuras (grafismo cinzento em forma de nuvem) e ameaçadoras (instrumento não convencional: sacos de plástico)

O elefantezinho (repetir 2 vezes) percebeu, pela primeira vez, que tinha o coração partido. (levar um coração partido ao meio)

que pareciam pedaços de algodão (levar algodão), mas o elefantezinho (repetem 2 vezes), nunca tinha visto nuvens. Agitado, chamou os seus companheiros (instrumento musical: maracas) que estavam também preocupados.

À tarde não conseguiram observar o arco-íris nem as estrelas.

Os elefantezinhos (repetem 2 vezes) não sabiam explicar.

A água estava muito suja ( instrumento não convencional: garrafa de água)

Ao outro dia, a manhã nasceu cinzenta.

tal como o algodão ameaçador, (instrumento não convencional: sacos de plástico) que não permitia observar o brilho intenso, doutros mundos pequeninos. (grafismo mundo pequenino)

O que se estava a passar?

Nunca tinham visto nada igual.

Era um dia diferente?

Ainda era noite? (mostrar um cartão com uma imagem de noite)

Por isso, estavam tão agitados e ansiosos Que até se esqueceram das danças (instrumentos musicais: clavas , caixas chinesas e shaker) e dos risos. (rirem) Os seus movimentos eram menos divertidos, já não lembravam balões soprados. (levar um balão) Havia fortes razões para isso.

Na floresta verde (grafismo verde), onde eles arrancavam os galhos (instrumento não convencional: galhos) para se alimentarem, estes estavam velhos, sem folhas e no chão, frágeis e sem vida, encontravam-se as asas azuis dum pássaro. (grafismo azul)

Os elefantezinhos (repetem 2x) não sabiam chorar. Porém, sentiam uma dor silenciosa e horrível. (Instrumento musical: triângulos)

Aquela noite (cartão com imagem da noite) que transformou as suas vidas e acabou com a alegria do seu planeta, demorou demasiado tempo a passar.

daquela

Mas para onde?

Precisavam de escapar ameaça os assustava. convencional: cartolina)

Todos os mundos próximos eram pequeninos (grafismo mundo pequenino) e não existia comunicação entre eles.

que

(instrumento não

Com o sofrimento, já se apercebiam do passar do tempo.

As flores e os ramos murcharam, os pássaros morreram, o planeta e as águas escureceram, eliminando a claridade das manhãs, o luar e o brilho das estrelas. O elefantezinho (repetem 2 vezes) sentia que o ar estava mais carregado e a arrefecer. O sofrimento recordava-lhe os dias frios (imagem de emoji de frio), uma vez que o planeta estava a morrer.

Nessa tarde, quando tentaram beber não conseguiram fazê-lo, pois a água estava congelada e muito dura. O elefantezinho (repetem 2 vezes) apercebeu-se que tinha perdido alguns dos seus companheiros. Mas não tinha a certeeezaaaa (muito lento), não sabia contar. Entretanto, por toda a parte reinava uma grande destruição: Não existiam asas azuis, nem flores brancas (grafismo branco), nem folhas verdes, nem águas claras. Tom agudo (sons finos)

Pouco tempo depois, o elefantezinho (repetem 2 vezes) não teve dúvidas. Estava sozinho. (fazer gesto de tristeza) (intensificar a sílaba tónica- zi) Chamava e ninguém lhe respondia. Sons graves (grosso)

Neste momento só podia contar com a sua tromba para dançar, sentia apenas a dele, angustiado, como se lhe tivessem retirado um membro do seu corpo. Observar tinha-se tornado doloroso e ocupava (intensificar a sílaba tónica -ro)

o tempo, de olhos fechados, (fechar os olhos) a bramir (fuumm uuuuh), na esperança de afastar a chegada da noite, que mudaria para sempre a sua vida. (cartão da noite) Sentia-se tão só, sozinho, por isso (intensificar a sílaba tónica- zi) sentiu, com as pálpebras cerradas, (fechar os olhos) que uma enorme quantidade de fogo aquecia os ares.

O mundo estava a transformar-se? Surpreendido, abriu os olhos tristes e cansados. (reforçar a abertura dos olhos tristes e cansados) Era uma cavalgada (instrumento musical: bloco de 2 sons) de cometas, que se deslocavam para outra galáxia. - Adeus! Adeus! Adeus! - acenavam. (assonância) (intensificar A……deus) - Adeus! – gritou o elefantezinho (repetem 2 vezes), mas de repente (consonânticos) lembrou-se e pediu:

- Levem-me! Levem-me convosco! (aliteração em L) (intensificar Le……) Os cometas são mais rápidos do que o vu-uu-uu (sacos de plástico para imitar o vento) e já iam longe, varrendo o azul com as suas caudas de fogo, e só um mais pequenino, que ia estafado, o ouviu e lhe perguntou: - Que dizes? - Leva-me! Leva-me contigo! (aliteração em L) (intensificar Le…..) - Dá-me a tromba!

O elefantezinho (repetem 2 vezes) cumpriu as orientações do cometa e sentiu-se tranquilo. (reforçar a sílaba tónica-----qui) Estava salvo!

Que maravilhoso era o mundo e que bom era senti-lo através da respiração! (fazer uma respiração profunda antes de dizer a palavra respiração) Ouviu também o cavalgar (instrumento musical: bloco de 2 sons) de um oceano de estrelas, estava uma noite

E agarra-te à minha cauda … mas com força, não vás tornar-te satélite ou hélice! (palavras para brincar)

deslumbrante e azul, tal como eram as asas azuis dos pássaros (grafismo azul) do planeta feliz, onde tinha vivido. No espaço, existiam tantos sóis (grafismo do sol) que faziam lembrar laranjas ou toranjas (palavras para brincar) Sentiu-se maravilhado e começou a conversar com o cometa.

- Tocarei a Terra. (grafismo mundo pequenino)

- O que é isso?

Ele é pequenino e pobre, só tem uma lua, mas é habitado.

- Arrotas ou não? Ai, desculpa. Qual é a tua rota? – perguntou

- É um planeta da nossa axila. Ai, jesus. Desculpem, estou a ficar pateta! Eu queria dizer galáxia, a Via-Láctea. (repetir Via- Láctea 3 vezes em forma de surpresa, admiração, pergunta)

Se quiseres, posso deixar-te lá … - Que bom/ fabulástico! Assim terei companheiros. A solidão é difícil de aguentar. Tenho a certeza que gostarei da Terra – afirmou o Nãoelefantezinho.seiseseráo lugar ideal para ti.

- Caçam elefantes?! O que é isso?! – perguntou curioso e preocupado.

- Não acho que seja uma boaaaa ideiaaaa… (muito lento) Quer dizer que os homens prendem os Elefantes? (dividir bem em sílabas- E-le-fan-te) Dentro de jaulas, (surpreendido) parecidas com gaiolas? (muito assustado)

Tenho ouvido dizer que os homens caçam elefantes, mas essa é a minha rota e só posso deixar-te na Terra.

-

Sendo assim, talvez seja melhor deixar-me cair (lento) e tornar-me satélite, não achas?

- Não sei o que te diga: terás para sempre o brilho das estrelas (instrumento musical: guizeiras) , mas não poderás ter companheiros.

- E se (aliteração) eu ficasse (aliteração) para sempre (aliteração) contigo, cometazinho? (aliteração) (intensificar a sílaba tónica -zi) - Os sábios não iriam compreender nem aceitar Que existisse um cometa que tivesse na ponta da cauda um elefante (repetem 2 vezes) cor-de-rosa. Tu também não irias aguentar, para sempre, o fogo da minha cauda. (instrumento musical: pandeiretas) Há talvez outra solução melhor… - Qual é? Qual é? (impaciente)

Diz depressa! (muito rápido) (intensificar o som -ss)

Estou a voltar a ficar triste … (sons finos) (fazer gesto de tristeza)

Descerás (fazer o gesto de descer com os braços) na imaginação de uma criança.

Assim não morrerás nunca (reforçar) e terás sempre companheiros.

Vou deixar-te na Terra, mas não entre os homens. (grafismo mundo pequenino)

- Excelente ideia, cometazinho! … (aliteração) (intensificar a sílaba tónica -zi) Mas quem me garante que as crianças me aceitarão? (sons graves) Lembra-te que nunca ninguém (reforçar) viu um elefante cor-de-rosa … (muito lento)

- Estou-te muito agradecido…quando for altura de saltar, avisa-me! (abrir os braços como se fossem saltar)

- Isso não tem importância para as crianças e aliás elas associam a tua cor aos sonhos. Estou certo de que estas te receberão bem.

- Estamos quase a entrar na órbita da Terra …

Vês aquele berlinde azul além? … Prepara-te! (instrumento musical: maracas) E foi assim que o elefantezinho (repetem 2 vezes) cor-de-rosa, vindo do planeta feliz, na cauda dum cometa cansado, aterrou na imaginação de um menino. - Sabem – comunicou ele, numa bela manhã, a um grupo de companheiros – tenho um segredo: (falar ao ouvido do colega do lado) vi – um- elefante – cor-de-rosa! - Ah! E como é ele? Como é ele? – insistiram (curiosos) os outros.

- Shiu! – fez o menino. (fazerem todos o gesto ou repetirem)

E no meio dum silêncio ansioso, descreveu (intensificar a sílaba tónica -si) o elefantezinho com as suas orelhas de pétala de rosa gigante (reforçar e fazer o gesto), a torcidinha do rabo, a tromba cor de bolo de aniversário, o seu andar engraçado de balãozinho soprado, a sua pança, uma verdadeira bola-de-sabão.

- Ah! Como é lindo!

passou a habitar a Terra e a unir uma roda de meninos. (fazer uma roda)

E todos viram o elefantezinho (repetem 2 vezes) cor-de-rosa, que

Antes da história, a EE pronuncia a palavra elefante e as crianças repetem 2 vezes

Mas ele vive num mundo distante, é um mundo pequenino (círculo pequeno no casaco), rodeado por muitas estrelinhas (instrumento musical: guizeiras)

Era uma vez um elefante (círculo grande a representar o elefante) (repetem elefante 2 vezes) cor-de-rosa…

Mas não existem elefantes (repetem elefante 2 vezes) Nãocor-de-rosa!éinteiramente verdade, a verdade é outra: não existem na Terra elefantes (repetem elefante 2 vezes) cor-de-rosa, o que é muito diferente.

Vive com outros elefantes (elefantes 2 vezes) cor-de-rosa

sessão1ª

em florestas dum tom muito verde, (grafismo verde no casaco) entre pássaros azuis (grafismo azul no casaco) e manhãs repletas de claridade, com muita alegria onde reinava a paz e a tranquilidade Movimentavam-se silenciosamente, (andar muito lento) tal como verdadeiras bailarinas, (movimento bailarina) num mundo admirável e harmonioso, não se sentindo presos ao solo, tal como os astronautas numa nave espacial/ ou como se estivessem a pisar a lua

E tal como nós dançavam (dar uns passos de dança), exibindo as suas belas e compridas trombas (línguas de sogra soprar), durante longas horas, até ao nascer do sol. E como estavam tão entretidos e felizes não se apercebiam do tempo a passar. Quantas brincadeiras! (Batuta mexe-se) Quantos risos! (riem-se muito)

As folhas movimentavam-se (movimentar os braços), com o vento, (som do vento com instrumento não convencional: sacos de plástico) as flores eram todas brancas (grafismo branco), pareciam que se estavam a rir (rirem)

2ª sessão

e os pássaros prolongavam o seu canto (som dos pássaros: instrumento musical: voz) de tão felizes que estavam.

Todos os dias, os elefantezinhos (repetir 2 vezes), viam o arco-íris e as estrelas refletidas nas águas límpidas, onde tomavam banho e bebiam água para matar a sede. (movimento de beber água e tomar banho)

Todos os dias havia uma grande festa. (instrumentos musicais: maracas, pandeiretas e tamborins) 3 grupos ao mesmo tempo

Todos os dias, ao amanhecer, dançavam (instrumentos musicais: clavas, caixas chinesas e shaker) 3 grupos ao mesmo tempo e a sua vida era alegre e sorridente. Um dia, o elefantezinho (repetir 2 vezes) cor-de-rosa, o nosso elefantezinho, (repetir 2 vezes) teve um pesadelo muito estranho. Viu uma flor branca a murchar. Aflito, chamou os seus companheiros (instrumentos musicais: triângulos, caixas chinesas e clavas) 3 grupos ao mesmo tempo que vieram a correr (corrida no lugar), fizeram uma grande roda e, (juntam-se numa roda) sopraram pelas trombas um (instrumento não convencional: língua da sogra)

ventinho de amizade e de carinho para despertar a flor. Mas a flor morreu. Nessa noite dançaram (instrumentos musicais: clavas, caixas chinesas e shaker) 3 grupos ao mesmo tempo até ao pôr do sol, unindo as suas trombas, pois estavam muito tristes. O elefantezinho (repetir 2 vezes) percebeu, pela primeira vez, que tinha o coração partido. (levar um coração partido ao meio)

No dia seguinte, se assim posso dizer, o coração do elefantezinho (repetem 2 vezes) continuava partido e ferido como um ouriço sem castanhas (mostrar a imagem do coração partido e levar um ouriço), as flores brancas (grafismo branco) tinham morrido todas. A manhã também não estava tão clara como um cristal, estava coberta por nuvens escuras (grafismo cinzento em forma de nuvem) e ameaçadoras (instrumento não convencional: sacos de plástico) que pareciam pedaços de algodão (levar algodão), mas o elefantezinho (repetem 2 vezes), nunca tinha visto nuvens.

3ª sessão

A água estava muito suja (garrafa com água suja) tal como o algodão ameaçador, (instrumento não convencional: sacos de plástico) que não permitia observar o brilho intenso, doutros mundos pequeninos. (grafismo mundo pequenino)

Ao outro dia, a manhã nasceu cinzenta.

Agitado, chamou os seus companheiros (instrumento musical: maracas) que estavam também preocupados.

À tarde não conseguiram observar o arco-íris nem as estrelas.

Era um dia diferente?

Ainda era noite? (mostrar um cartão com uma imagem de noite)

Que até se esqueceram das danças (instrumentos musicais: clavas, caixas chinesas e shaker) e dos risos. (rirem)

Nunca tinham visto nada igual.

O que se estava a passar?

Os elefantezinhos (repetem 2 vezes) não sabiam explicar.

Por isso, estavam tão agitados e ansiosos

Havia fortes razões para isso. Na floresta verde (grafismo verde), onde eles arrancavam os galhos (instrumento não convencional: galhos) para se alimentarem, estes estavam velhos, sem folhas e no chão, frágeis e sem vida, encontravam-se as asas azuis dum pássaro. (grafismo azul) Os elefantezinhos (repetem 2 vezes) não sabiam chorar. Porém, sentiam uma dor silenciosa e horrível. (Instrumento musical: triângulos) Precisavam de escapar daquela ameaça que os assustava. (instrumento não convencional: cartolina)

4ª sessão

Os seus movimentos eram menos divertidos, já não lembravam balões soprados. (levar um balão)

Todos os mundos próximos eram pequeninos (grafismo mundo pequenino) e não existia comunicação entre eles.

Aquela noite (cartão com imagem da noite) que transformou as suas vidas e acabou com a alegria do seu planeta, demorou demasiado tempo a passar.

Mas para onde?

As flores e os ramos murcharam, os pássaros morreram, o planeta e as águas escureceram, eliminando a claridade das manhãs, o luar e o brilho das estrelas.

Com o sofrimento, já se apercebiam do passar do tempo.

O elefantezinho (repetem 2 vezes) sentia que o ar estava mais carregado e a arrefecer. O sofrimento recordava-lhe os dias frios (imagem de emoji de frio), uma vez que o planeta estava a morrer. Nessa tarde, quando tentaram beber não conseguiram fazê-lo, pois a água estava congelada e muito dura.

Estava sozinho. (fazer gesto de tristeza) (intensificar a sílaba tónica- zi)

Chamava e ninguém lhe respondia.

Mas não tinha a certeeezaaaa (muito lento), não sabia contar. Entretanto, por toda a parte reinava uma grande destruição:

Não existiam asas azuis, nem flores brancas (grafismo branco), nem folhas

verdes, nem águas claras. Instrumento musical: voz exploração de sons finos/agudo)

Pouco tempo depois, o elefantezinho (repetem 2 vezes) não teve dúvidas.

O elefantezinho (repetem 2 vezes) apercebeu-se que tinha perdido alguns dos seus companheiros.

sessão5ª 1 parte

Sentia-se tão só, sozinho, por isso (intensificar a sílaba tónica- zi) sentiu, com as pálpebras cerradas, (fechar os olhos) que uma enorme quantidade de fogo aquecia os ares.

Observar tinha-se tornado doloroso e ocupava (intensificar a sílaba tónica -ro) o tempo, de olhos fechados, (fechar os olhos) a bramir (fuumm uuuuh), na esperança de afastar a chegada da noite, que mudaria para sempre a sua vida. (cartão da noite)

Instrumento musical: voz exploração de sons grossos/grave)

Neste momento só podia contar com a sua tromba para dançar, sentia apenas a dele, angustiado, como se lhe tivessem retirado um membro do seu corpo.

O mundo estava a transformar-se?

- Adeus! Adeus! Adeus! - acenavam. (assonância) (intensificar A……deus)

- Levem-me! Levem-me convosco! (aliteração em L) (intensificar Le……)

- Que dizes?

- Adeus! – gritou o elefantezinho (repetem 2 x), mas de repente (consonânticos) lembrou-se e pediu:

Surpreendido, abriu os olhos tristes e cansados. (reforçar a abertura dos olhos tristes e cansados)

Era uma cavalgada (instrumento musical: bloco de 2 sons) de cometas, que se deslocavam para outra galáxia.

Os cometas são mais rápidos do que o vu-uu-uu (instrumento musical não convencional: sacos de plástico para imitar o vento) e já iam longe, varrendo o azul com as suas caudas de fogo, e só um mais pequenino, que ia estafado, o ouviu e lhe perguntou:

E agarra-te à minha cauda … mas com força, não vás tornar-te satélite ou hélice! (palavras para brincar)

Estava salvo!

Ouviu também o cavalgar (instrumento musical: bloco de 2 sons) de um oceano de estrelas, estava uma noite deslumbrante e azul, tal como eram as asas azuis dos pássaros (grafismo azul) do planeta feliz, onde tinha vivido.

Que maravilhoso era o mundo e que bom era senti-lo através da respiração! (fazer uma respiração profunda antes de dizer a palavra respiração)

O elefantezinho (repetem 2 vezes) cumpriu as orientações do cometa e sentiu-se tranquilo. (reforçar a sílaba tónica-----qui)

- Dá-me a tromba!

5ª sessão 2 parte

- Leva-me! Leva-me contigo! (aliteração em L) (intensificar Le…..)

Ele é pequenino e pobre, só tem uma lua, mas é habitado.

No espaço, existiam tantos sóis (grafismo do sol) que faziam lembrar laranjas ou toranjas (palavras para brincar)

(repetir Via- Láctea 3 vezes em forma de surpresa, admiração, pergunta)

- Tocarei a Terra. (grafismo mundo pequenino)

- Arrotas ou não? Ai, desculpa. Qual é a tua rota? – perguntou

- É um planeta da nossa axila. Ai, jesus. Desculpem, estou a ficar pateta! Eu queria dizer galáxia, a Via-Láctea.

- O que é isso?

Sentiu-se maravilhado e começou a conversar com o cometa.

Não sei se será o lugar ideal para ti.

- Caçam elefantes?! O que é isso?! – perguntou curioso e preocupado.

Tenho ouvido dizer que os homens caçam elefantes, mas essa é a minha rota e só posso deixar-te na Terra.

Tenho a certeza que gostarei da Terra – afirmou o elefantezinho.

Assim terei companheiros.

A solidão é difícil de aguentar.

Se quiseres, posso deixar-te lá … - Que bom/ fabulástico!

Quer dizer que os homens prendem os Elefantes? (dividir bem em sílabas- E-le-fan-te) Dentro de jaulas, (surpreendido) parecidas com gaiolas? (muito assustado)

- Não acho que seja uma boaaaa ideiaaaa… (muito lento)

- E se (aliteração) eu ficasse (aliteração) para sempre (aliteração) contigo, cometazinho? (aliteração) (intensificar a sílaba tónica -zi)

6ª sessão

- Não sei o que te diga: terás para sempre o brilho das estrelas (instrumento musical: guizeiras), mas não poderás ter companheiros.

- Sendo assim, talvez seja melhor deixar-me cair (lento) e tornar-me satélite, não achas?

Estou a voltar a ficar triste … . Instrumento musical: voz exploração de sons finos/agudo)/(fazer gesto de tristeza)

Tu também não irias aguentar, para sempre, o fogo da minha cauda. (instrumento musical: pandeiretas)

Vou deixar-te na Terra, mas não entre os homens. (grafismo mundo pequenino)

Diz depressa! (muito rápido) (intensificar o som -ss)

Há talvez outra solução melhor… - Qual é? Qual é? (impaciente)

- Os sábios não iriam compreender nem aceitar

Que existisse um cometa que tivesse na ponta da cauda um elefante (repetem 2 vezes) cor-de-rosa.

Mas quem me garante que as crianças me aceitarão? . Instrumento musical: voz exploração de sons grossos/graves) Lembra-te que nunca ninguém (reforçar) viu um elefante cor-de-rosa … (muito lento)

Descerás (fazer o gesto de descer com os braços) na imaginação de uma criança.

- Isso não tem importância para as crianças e aliás elas associam a tua cor aos sonhos. Estou certo de que estas te receberão bem.

Assim não morrerás nunca (reforçar) e terás sempre -companheiros.Excelenteideia, cometazinho! … (aliteração) (intensificar a sílaba tónica -zi)

- Estamos quase a entrar na órbita da Terra … Vês aquele berlinde azul além? … Prepara-te! (instrumento musical: maracas)

E foi assim que o elefantezinho (repetem 2 vezes) cor-de-rosa, vindo do planeta feliz, na cauda dum cometa cansado, aterrou na imaginação de um menino.

- Sabem – comunicou ele, numa bela manhã, a um grupo de companheiros – tenho um segredo: (falar ao ouvido do colega do lado) vi – um- elefante – cor-de-rosa!

- Ah! E como é ele? Como é ele? – insistiram (curiosos) os outros.

- Estou-te muito agradecido…quando for altura de saltar, avisa-me! (abrir os braços como se fossem saltar)

E no meio dum silêncio ansioso, descreveu (intensificar a sílaba tónica -si) o elefantezinho com as suas orelhas de pétala de rosa gigante (reforçar e fazer o gesto), a torcidinha do rabo, a tromba cor de bolo de aniversário, o seu andar engraçado de balãozinho soprado, a sua pança, uma verdadeira bola-de-sabão.

- Ah! Como é lindo!

- Shiu! – fez o menino. (fazerem todos o gesto ou repetirem)

E todos viram o elefantezinho (repetem 2 vezes) cor-de-rosa, que passou a habitar a Terra e a unir uma roda de meninos. (fazer uma roda)

Grafismos pela qual foram explorados na história “Elefante Cor-De-Rosa”, de Luísa Dacosta

Nota: alguns grafismos foram utilizados num fato de maestrina acompanhado de uma batuta e uma boina que me acompanharam ao longo de toda a exploração da história. Os outros grafismos foram criados tendo em conta a necessidade da continuidade da exploração da história. Esses grafismos foram impressos e plastificados, estavam numa caixa e ia mostrando os cartões ou objetos que levei. Encontram-se distribuídos pela respetiva ordem da esquerda para a direita na parte superior e inferior. Grafismos por ordem

1ª sessão

2ª sessão

3ª sessão

4ª sessão

5ª sessão-1ª parte

5ª sessão-2ª parte

6ª sessão

Instrumentos e grafismos por ordem

1ª sessão

2ª sessão

3ª sessão

4ª sessão

5ª sessão- 1ª parte

5ª sessão- 2ª parte

6ª sessão

1ª Instrumentossessãopor ordem

2ª sessão

3ª sessão

4ª sessão

5ª sessão- 1ª parte

5ª sessão- 2ª parte

6ª sessão

Objetos Sonoros

Galhos Língua de sogra Cartolina

Garrafa de água Saco plástico

Nota: os instrumentos de percussão são classificados por diferentes famílias tendo por base o método Carl Orff (1895-1982). Família das Madeiras Maracas Clavas Caixa chinesa Bloco de 2 sons Shaker

Guizeiras Triângulo Pandeireta

Família dos Metais

Tamborim

Família das peles Pandeireta

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