CADERNO QUADRA URBANA

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PROJETOCHAVE

PROJETO QUADRA URBANA

PROJETO CHAVE: QUADRA URBANA URBAN BLOCK KEY PROJECT

LUIZ, Maria Paula Estudante do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UVA mariapaulaluizarquitetura@gmail.com

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo mostrar o processo de elaboração de um projeto de intervenção para uma região do bairro da Barra da Tijuca. As propostas nesse trabalho tiveram como embasamento teórico de autores como, Jane Jacobs, Jan Gehl e Kevin Lynch. As ideias apresentadas seguem o preceito de disponibilizar serviços essenciais sempre próximos aos moradores e usuários daquela região.

PALAVRAS CHAVE: cidade, pessoas, quadra, humana

ABSTRACT

This study has the objective of showing the elaboration process of an intervention project for a region of the Barra da Tijuca neighborhood. The proposals in this work had as theoretical theoretical basis of authors such as Jane Jacobs, Jan Gehl and Kevin Lynch. The ideas presented follow the precept of making available essential services always close to the residents and users of that zone.

KEYWORDS:

city, people, block, human

Sumário

INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO HISTÓRIA REFERÊNCIAS DE QUADRAS Berlim Maringá e Recreio dos Bandeirantes Leblon ESTUDO DO CASO: MORFOLOGIA LOCAL PROJETO DE QUADRA URBANA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS 06 07 08 10 11 12 14 16 25 37 38

INTRODUÇÃO

Este é o trabalho final da disciplina de Projeto Quadra Urbana da Universidade Veiga de Almeida, ministrado no segundo semestre de 2022 pelo Dr. Rogério Goldfeld Cardeman que tem como objetivo apresentar soluções para uma grande quadra problemática no bairro da Barra da Tijuca. Nela estão expostas propostas e ideias com o intuito de modificar, da melhor forma possível, a área escolhida. O trabalho descreve o estudo do processo da implantação das propostas, o desenvolvimento das ideias e como elas modificam, positivamente, uma pequena região ignorada do bairro.

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REFERÊNCIALTEÓRICO

Como as principais referenciais teóricos que foram desenvolvidos em aula, foi escolhido Cidade para Pessoas, do arquiteto e urbanista Jan Gehl, em seus conceitos sobre a importância do uso da escala humana em edificações e a caminhabilidade onde é enfatizado a comunhão do pedestre com os carros e a valorização das pessoas na rua.

Outro autor do universo urbano que foi escolhido é a escritora e ativista política Jane Jacobs, em sua obra Morte e Vida de Grande Cidades, que em conformidade com Gehl, com a ideia de promover cidades para pessoas.

Kevin Lynch, em seu livro Imagem da Cidade, traz para conceitualizar a legibilidade, uma vez que imagens marcantes aumentam a probabilidade de construir uma visão clara e estruturada da cidade. “Uma cidade com imageabilidade (aparente, legível ou visível), nesse sentido, seria bem formada, distinta, memorável; convidaria os olhos e ouvidos a uma maior atenção e participação”.

(LYNCH, 1960, p. 10)

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HISTÓRIA

O bairro da Barra da Tijuca é um dos mais novos da cidade do Rio de Janeiro, já que o seu processo de formação se deu a partir do ano 1969 com o pedido do então governador, Francisco Negrão de Lima, ao urbanista Lúcio Costa para elaborar um plano para o bairro.

O projetista responsável também pelo plano piloto da cidade de Brasília, com seus ideais modernistas e inspirado pelo autor, o arquiteto e urbanista Le Corbusier, projeta uma Barra com superquadras e uma via expressa, hoje Avenida das Américas.

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Figura 1: Plano Piloto Lucio Costa. Fonte: Diário do Rio

Contudo, pouco do que foi planejado por Lúcio na época existe hoje, por conta do crescimento desordenado, a especulação imobiliária e a demasiadas alterações no plano original ao longo das décadas, que nos anos de 1980 com a construção da Autoestrada Lagoa Barra, a região sofreu uma explosão demográfica e alterações no plano-piloto de Costa com a verticalização desmedida.

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Figura2:ConstruçãodaAutoEstradaLagoaBarra 1969 Fonte:DiáriodoRio

REFERÊNCIASDEQUADRAS

Ao longo da disciplina, foi abordado o conteúdo do estudo e o levantamento de determinados bairros pelo Brasil e mundo e para elucidar e exemplificar, busco reunir algumas das propostas de tipos de quadras urbanas difundidas em diferentes partes do globo.

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Berlim

Figura3:QuadraFehrbellinerStr.23,Berlim.Fonte:Autor, 2022

Como referência projetual, trouxe a quadra de Berlim para exemplificar a forma que constitui o desenho urbano da cidade. Os edifícios em sua maioria não apresentam um afastamento frontal, mas sim um traseiro e sem os laterais que assim estabelece quadras com uma espécie de grande abertura zenital no centro, o que providencie iluminação natural, ventilação e um melhor uso do terreno. Os edifícios, em sua maioria, são compostos pelo uso misto com o térreo, tendo o comercial com lojas e os andares por continuidade com o uso residencial.

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MaringáeRecreiodosBandeirantes

Foi pensando a cidade de Maringá e o bairro vizinho a proposta deste trabalho, o Recreio dos Bandeirantes, pois eles apresentam soluções projetuais interessantes para com a vegetação e a sua preservação. São áreas que possuem fauna e flora preservadas e uma forma de ruas que possibilita um contato, mesmo que simplório, com a natureza. O Recreio dos Bandeirantes sendo tão jovem quanto a Barra da Tijuca apresenta assimilares como a quase superquadra das ideias do modernismo, o que não ocorre neste projeto, pois ela entra em conflito com os pilares referências.

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Figura5:Maringá Floriano,Maringá PR Fonte:GoogleMaps

Maringá é uma das 3 maiores cidades do estado do Paraná também jovem, como os já citados os bairros acima, ela foi planejada pelo urbanista Jorge de Macedo Vieira que era um adepto ao conceito “Cidade Jardim” elaborado pelo também urbanista Ebenezer Howard e um exemplo de Cidade-Jardim brasileira. O conceito é trazer de forma harmônica a convivência com a natureza e a cidade ativa.

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Leblon

O Leblon possui a sua particularidade em oferecer com a sua implantação uma malha regular o que gera um melhor aproveitamento do solo. Com uma quadra menor e as ruas bem arborizadas o que proporciona uma caminhabilidade agradável sendo ponto de ligação com as quadras de Berlim é o uso misto nas edificações o torna a quadra viva.

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Figura6:QuadraAv AtaulfodePaiva,Leblon Fonte:Autor,2022
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ESTUDODECASO:MORFOLOGIALOCAL

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Figura7:BarradaTijuca,seleçãodaquandra Fonte:Autor,2022

A Barra da Tijuca, bairro da cidade do Rio de Janeiro apresenta uma área total de 48.150.630,066 km² de acordo com site Data Rio, segundo o Instituto Pereira Passos terá 507.520 habitantes em 2020 e com uma estimativa de IDH de 0,972 no mesmo ano.

A região escolhida para a intervenção apresenta pontos negativos, esses que serão encarados como desafios a serem superado, que são: a segregação territorial, com áreas de comércio e residencial que não interagem, a superquadra, que inflige na caminhabilidade, uma estação de metrô mal inserida, que não conversa com o seu entorno, um ponto de ônibus superdimensionado, uma dependência do automóvel e apresenta uma defasagem em habitações de teor social.

Contudo, pode-se considerar um segundo centro da cidade pois apresenta toda a gama necessária de infraestrutura. É composto por uma grande cadeia de serviços tanto no varejo como no comercial, grandes porções residenciais e de lazer, a região tem aeroporto próprio e geograficamente é o centro da cidade do Rio de Janeiro, o que partindo da Barra consegue-se acessar vários pontos da cidade.

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Figura8:Mapadeusos Fonte:Autor,2022

Ora, fica explícito ao observarmos o mapa de usos do entorno da região escolhida pois é possível compreender o processo de crescimento e sua formação. A Avenidas das Américas faz uma clara divisão desses usos. Ao Sul, temos uma predominância de edificações residenciais com somente uma faixa direta a Avenida que apresenta o uso de comércio e serviço.

Já na parte ao norte à Américas, o domínio é comercial e serviços com uma grande faixa arbórea e arbustiva e o conjunto de porções de terra na Lagoa de Marapendi com usos residenciais e pequenos comércios que atendem as demandas turísticas da região. Essa divisão clara, cria uma segregação dos usos e gera uma dependência dos automóveis aos locais, o que torna a cidade inumana.

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Com o mapa de Figura e Fundo, é possível observar quão densa essa região se encontra e a forma da cidade. Herança do modernismo, além da separação das funções temos também a formação das superquadras, e podemos ter ideia da forma dessas edificações e o espaçamento entre elas.

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figura Fonte:Autor,2022
Figura9:Mapafundo

No sul da imagem, podemos ver que a distância entre edificações é pequena ou inexistente, já na parte ao norte, esse espaçamento já é mais abrupto e vemos também uma taxa de ocupação grande, o que torna essas construções superdimensionadas.

Ao observarmos o mapa de gabaritos, é possível distinguir que os edifícios de uso residencial são compostos por um modelo de altura padrão não passando de 5 pavimentos, já os de uso comercial e serviço temos gabaritos maiores ou próximos dos residenciais contudo, são edificações horizontalizadas. Figura10:Mapadegabaritos

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Fonte:Autor,2022

Figura11:Estudodetrânsito Fonte:GoogleMaps

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No mapa de mobilidade, todo fluxo é direcionado à Avenida das Américas e a Avenida Armando Lombardi, podendo ser consideradas uma mistura de vias expressas e arteriais onde apresenta semáforos, fluxo altíssimo e a predominância é os automóveis. Já as demais ruas, com a função de vias locais onde a corrente é mais baixa, exceto nos horários de pico, quando o trânsito se intensifica, podendo ser consideradas vias colaterais mudando sua função para distribuir o tráfego local.

Figura12:Mapademobilidade Fonte:Autor,2022

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Com o estudo de insolação e ventilação, e as visitas ao local, foi intrigante ao observar que o uso de gabaritos menores, tanto nos usos residenciais como os de serviço mais horizontalizados, que favorece uma melhor entrância solar nas fachadas das edificações pois, as sombras projetadas não interferem de maneira exorbitante, como acontece com edifícios maiores.

Dito isto, a ventilação do local que tem aproximação com regiões de água, vegetação e gabaritos menores que não atrapalham a circulação dos ventos, estes fatores tornam o lugar bem ventilado e agradável.

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Figura13:Mapadeinsolação.Autor,2022 Figura14:Mapadeventilação.Fonte:Autor,2022

Figura15:Perspectivadoprojeto Fonte:Autor,2022

PROJETO DE QUADRA URBANA

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Sua forma constitui se a partir de uma rua perpendicular à Avenida Nuta James, contudo sem saída nomeada de “Rua Projetada D”, duas ruas cortando a e chamadas de “Rua Projetada B” e “Rua Projetada C” que terminam na quarta rua (Rua Projetada A), que tem todo o perímetro banhado pela Lagoa de Marapendi, acompanhada por uma ciclovia.

Com este esquema montado possibilitou a formação de uma grade, o que predispôs a elaboração de terrenos em sua maioria de tamanhos iguais. Esta composição, junto com o uso de pilotis em certas áreas, facilita a caminhabilidade e a fruição tanto de carros como principalmente os de pedestres, tornando a cidade repleta de caminhos diversos o que cria sensações aos transeuntes e locais. (Jacobs, 2010).

Inspiração vinda das quadras de Berlim, os afastamentos propostos obrigam a implantação da forma desses edifícios. Com um metro de afastamento frontal, sem o lateral em todos os casos e 5 metros de afastamento traseiro em determinados casos, o que proporcionará uma grande abertura zenital para entrada de iluminação natural.

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Figura16:Zoneamento.Fonte:Autor,2022

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Com este esquema montado possibilitou a formação de uma grade, o que predispôs a elaboração de terrenos em sua maioria de tamanhos iguais. Esta composição, junto com o uso de pilotis em certas áreas, facilita a caminhabilidade e a fruição tanto de carros como principalmente os de pedestres, tornando a cidade repleta de caminhos diversos o que cria sensações aos transeuntes e locais. (Jacobs, 2010).

Inspiração vinda das quadras de Berlim, os afastamentos propostos obrigam a implantação da forma desses edifícios. Com um metro de afastamento frontal, sem o lateral em todos os casos e 5 metros de afastamento traseiro em determinados casos, o que proporcionará uma grande abertura zenital para entrada de iluminação natural. Com base nas referências, teóricas e das quadras estudadas durante o período, algumas ideias foram elaboradas para aprimorar as condições do local. Por conta da forma e usos da região foi implementado o uso misto na maioria das edificações, sendo o térreo voltado para setores de serviço e varejo obrigatoriamente, podendo ser sobre pilotis nos casos de construções com um único uso, e os andares subsequentes com o uso residencial ou comercial. (GEHL, 2010)

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Fonte:Autor,2022
Figura17:Mapausosnotérreo
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Fonte:Autor,2022
Figura18:Mapadeusosdasedificações

Para trazer a escala humana, como exemplifica Jan Gehl em seu livro Cidade para Pessoas, a taxa de ocupação será alta, para melhor aproveitamento do solo e com o limite de 24 metros de gabarito e com uma distância de 15 metros entre uma quadra e outra, o que confere certa privacidade entre fachadas, como também evita a sensação de achatamento, que edifícios maiores com ruas mais estreitas causam em pedestres. Ademais, a região vai apresentar partes verdes ao longo da via central (Rua Projetada D), uma grande praça centralizada e a faixa protegida, formando uma cidade tanto agradável, como mais humana.

A região apresenta uma defasagem em habitação social, então foi pensando em trazer pontos estratégicos para promover a diversidade.

Com o fácil acesso ao metrô e um pequeno terminal de ônibus, a região se torna atrativa, mas se encontra esquecida e subaproveitada.

Com o uso do modelo comercial no térreo, o que se evita os vazios urbanos e estende se os horários de movimento, o que deixa a região com a sensação de segurança para os moradores, exercendo assim os olhos da cidade de Jane Jacobs, em seu livro Morte e Vida das Grandes Cidades.

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A Barra da Tijuca, é repleta de condomínios que têm suas próprias áreas recreativas e por vezes possuem áreas públicas, contudo pouco divulgadas à população geral. Somando aos fatos de não portar habitações voltadas para o social, foi escolhido estrategicamente na parte ao sul do terreno para a implantação de um centro cultural, que abraça a estação de metrô, o que facilitará o acesso e deixará evidente a sua presença na Avenida Armando Lombardi.

Já a posição escolhida para as habitações residenciais, que se encontram na parte central do terreno a ao norte, o que confere privacidade e baixa intensidade sonora, pois a avenida produz muitos ruídos. A localização, também foi avaliada para criar fluxos com a praça centralizada e o píer a sua frente.

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Figura19:Mapadezoneamento.Fonte:Autor,2022

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34 Figura20:Master Plan.Fonte:Autor,2022

Segundo Lynch, a imagem da cidade deve incluir o padrão espacial ou a relação do objeto com o observador e com os outros objetos, o que Lynch chamou de estrutura. Por isso, foram encastoados dois píeres um já era existente na parte norte do terreno para atracação e foi proposto uma reforma, o outro píer na parte central da área, é voltado para atividades recreativas próximas à água com a implementação de quiosques, para gerar empregabilidade, movimentos diurnos e noturnos o torna a região atrativa, tanto para os locais como também para os visitantes, tornando-o assim, um Marco.

Ao trazer a ciclovia tanto como modo de recreação e tráfego, junto ao calçadão que segue o traçado da lagoa e finaliza na estação de metrô e no centro cultural, admitimos a caminhabilidade, como ponto crucial do projeto. Além disso, temos outros pontos de fluxo importantes de realçar como o ponto de ônibus, que foi realocado para o centro da área e seu tamanho foi reduzido, para gerar uma corrente em linha reta ou píer, que só é possível de ocorrer pois os edifícios daquela área estarão sobre pilotis. (GEHL, 2010).

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Em Cidade para Pessoas, Jan Gehl fala sobre como a variedade de edifícios e atividades pode ser empolgante, e nesse sentido, tem a capacidade de atrair mais pessoas, pois desta maneira a cidade se torna mais estimulante aos nossos sentidos humanos. Logo, foi racionalizado que os diversos tipos de usos seria o adequado. Ao sul da área, próximo ao metrô com fácil acesso ao ponto de ônibus e ao centro cultural temos um polo do uso comercial, que geograficamente se separa da área residencial, mas não segrega, pois o seu térreo em maioria também é de uso misto. Como citado anteriormente, essa mistura de estruturas provoca os sentidos e torna a cidade mais humana.

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CONSIDERAÇÕESFINAIS

Foi escolhido o nome “Projeto Chave” para essa implantação, pois ele foi planejado para abrir caminhos e oportunidades. Chave, pois é a solução para uma área ignorada do bairro da Barra da Tijuca com um grande potencial de crescimento e desenvolvimento. Fechamos com o objetivo de tornar o bairro mais sensível com a diversidade de usos e pessoas, integrando habitação social, serviços, comercial, cultura e lazer.

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Figura21:Perspectivadoprojeto Fonte:Autor,2022

REFERÊNCIAS

“Limite de Bairros.” Data.rio, 2017, www.data.rio/datasets/PCRJ::limite-de-bairros/explore? location=-22.916608%2C-43.444800%2C11.17. Acesso em: 1 Nov. 2022.

LUCENA, Felipe. “Conheça a História Da Barra Da Tijuca.” Diário Do Rio de Janeiro, Diário do Rio, 17 June 2020, diariodorio.com/conheca-a-historia-da-barra-da-tijuca/. Acesso em: 1 Nov. 2022.

LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. Cambridge: The M.I.T. Press, 1960.

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Coleção a, São Paulo, WMF Martins Fontes, 2000.

GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013.

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2022.2

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