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Jim Morrison
sexy, perigoso e imortal: por que o mito continua vivo? Na edição de janeiro da Rolling Stone Brasil, investigamos a história do vocalista do The Doors, apresentamos uma entrevista histórica com o astro e ainda comentamos a discografia da banda Jim Morrison, se estivesse vivo hoje, teria 70 anos e pouco mais de um mês. Um dos mais notórios membros do chamado “clube dos 27”, ele definitivamente não foi feito para durar ou ter cabelos brancos e rugas. A morte não é heroica, mas a mitologia que envolve o fim do vocalista do The Doors segue reproduzida infinitamente. Cada grande astro do rock que surgiu na década de 50 e 60 deixou uma marca e modificou o panorama social para as gerações seguintes. Mas Jim Morrison foi além; no fim das contas, ele não precisava se esforçar muito para ser mais mod-
erno do que os contemporâneos. Na edição de janeiro da Rolling Stone Brasil, você conhece todas as facetas de Morrison, lê uma entrevista histórica com o cantor e ainda conhece a discografia e a videografia do Doors. Rebelde autêntico, o artista renegou a família – dizia que os pais estavam mortos, o que não era verdade. Nunca mais quis saber deles, especialmente do pai, almirante da Marinha norte-americana. Mais preocupado com a poesia do que com a cultura jovem e rock and roll, a princípio ele passou longe de toda a efervescência criada pelos Beatles e
pelos Rolling Stones. Depois do surgimento do Fab Four, todo jovem dos Estados Unidos aprendeu a tocar guitarra e montou uma banda de garagem. Morrison, não – virou músico por acaso. Ray Manzarek, colega dele na UCLA (Faculdade de Cinema da Califórnia), tinha uma banda iniciante chamada Rick and the Ravens. Depois do decisivo encontro na praia de Venice com Manzarek, onde Morrison mostrou ao colega algumas das poesias que havia feito, o tecladista ficou impressionado e convidou o poeta aspirante para se unir à banda. Usando a flexível e expressiva voz de barítono que aperfeiçoou ouvindo LPs de Frank Sinatra, Morrison ganhou o cargo de frontman sem muito esforço. Assim, com Morrison se juntando a Man-
“The End” parecia decretar que a velha geração tinha abandonado os filhos” zarek, Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria), o som do The Doors se formou. Os elementos básicos eram imagens retiradas da poesia beat e da literatura romântica, mais pitadas de música oriental e flamenca e jazz moderno da costa oeste. Mas o blues, paixão dos quatro integrantes, é que dava poder à banda e sustentava a parede sonora. E o tempero dessa salada era o ácido, a verdadeira fonte da lisergia californiana. The Doors (março de 1967), o primeiro álbum, jogou uma luz escura no otimismo da contracultura. A Guerra do Vietnã, levando potenciais fãs do The Doors a morrer do outro lado do mundo, fervia enquan-
to alguns sonhavam. Contendo imagens caóticas de incesto, destruição, violência, fim da noite e até misticismo, o Doors foi a trilha sonora para o conflito no leste da Ásia. “The End” parecia decretar que a velha geração tinha abandonado os filhos, que agora clamavam por uma amarga vingança. No começo, Morrison jogou o jogo. Estudante de imagem, sabia como vender as feições apolíneas com as quais foi abençoado. Ele pediu a Jay Sebring (cabeleireiro top de Los Angeles e mais tarde vítima da gangue de Charles Manson), que fizesse nele um corte
de cabelo chamado “Alexandre, o Grande”. Com o peito nu e usando apenas um colar, Morrison posou para fotos promocionais que depois seriam apelidadas de “O Jovem Leão”. Essas imagens, feitas por Joel Brodsky, são até hoje reproduzidas e todo mundo as conhece (a mais famosa delas está na capa desta edição) – há cerca de 45 anos vendem com perfeição a ideia do jovem e sensual deus do rock. As feições de Morrison eram tão perfeitas que pareciam ter sido esculpidas. Só que não havia nada de feminino ou andrógino nele. Bonito, sim, e particularmente perigoso. No verão de 1967, o Doors era onipresente na cultura pop – ninguém conseguia escapar de ouvir “Light My Fire”. Morrison, o Rei Lagarto, um xamã dionisíaco pingando sexo, desfilava pela região de Sunset Strip trajando calças de couro negro apertwadas que não deixavam nada para imaginação. Com toda a arrogância do mundo, a banda contradizia o Beatles – o Fab Four dizia que “precisávamos de amor”, mas Morrison e companhia clama-
vam em “When the Music Is Over”: “Nos queremos o mundo e o queremos agora”.
Saiba mais n a edição online da Bud Rock no site www.budrock.com a partir do dia 9 de maio. Como artista, Morrison tinha uma dupla reputação. Era idolatrado por fãs adolescentes, mas o material que produzia muitas vezes era proibido para menores de 18 anos. Não se considerava um astro do rock, um cantor virtuoso ou ídolo adolescente, e sim um poeta que cantava o material que produzia. Vivia uma vida de vagabundo de luxo. Poderia ter a mansão mais luxuosa em Beverly Hills, mas, em vez disso, dormia em hotéis baratos ou no apartamento em Laurel Canyon que bancava para a namorada, Pamela Courson, com quem vivia entre tapas e beijos. Carrões e bens materiais não eram do interesse dele. Dava dinheiro e presentes a mendigos e amigos bêbados. E po-
etas não são poetas se não enchem a cara. Morrison nunca foi junkie. Detestava cocaína, experimentou profusamente LSD de 1965 a 1967, mas as viagens de ácido pararam quando viu que o álcool resolvia os problemas que tinha. Quando sóbrio, era um cavalheiro do sul, gentil e de fala mansa. O problema de encher a cara é que ele se tornava inconveniente e disposto a cometer mesquinharias com quem estava ao seu redor e se importava com ele. Tanto causava encrenca nos shows que chegou a ser preso em pleno palco em um show em New Haven. Costumava dizer que queria usar os métodos de provocação da trupe do Living Theater. A grande tragédia na vida de Morrison viria em 1º março de 1969, em uma apresentação no Dinner Key Auditorium em Miami (Flórida), justamente o estado onde o artista nasceu. O show começou com duas horas de atraso, devido a um desentendimento entre os promotores do evento. Morrison entrou no palco bêbado, não concluiu nenhuma canção e entowava discursos inflamados para provocar a plateia. Em certo ponto, abaixou a calça de couro e ameaçou mostrar o pênis – por debaixo da calça ele usava uma cueca samba-canção. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu naquela fatídica noite – se Morrison expôs os genitais ou não – e nem os integrantes do Doors, nem os policiais ou o público de 10 mil pessoas conseguiram formar uma opinião definitiva. Finalmente, no encerramento da apresentação, o cantor pediu que o público tomasse conta do palco e o caos foi instaurado. Morrison, antes um
dos astros mais espertos e literatos do rock, agora era um palhaço alcoólatra e inconveniente. O que ninguém percebeu é que, com um gesto extremo como esse, o astro clamava por ajuda, e não por veneração barata. Na época, a própria Rolling Stone EUA achou que o episódio foi mais constrangedor do que ultrajante. Na famosa reportagem que a revista publicou na ocasião, Morrison aparecia em um pôster de “procurado” do velho oeste. A crítica e o movimento underground, que tanto incensaram o Doors em 1966 e 1967, agora decretavam que a banda era “peso leve”, e que Morrison não passava de um bufão cantorzinho de baladas. Poucos meses após o incidente de Miami, apareceu Charles Manson, outro fantasma a assombrar a contracultura. Morrison foi deixado de lado e perdeu o título de homem mais odiado dos Estados Unidos. Talvez o cantor tenha achado que o fato de ser bonito prejudicasse o desejo de ser levado a sério como artista. Para sufocar o “Jovem Leão”, ele guardou as calças de couro, engordou e escondeu o rosto atrás de uma barba e óculos escuros. A Justiça norte-americana queria transformar Morrison em exemplo. Ele foi julgado, condenado, teve de pagar pesadas multas e viu sua energia esvaída em meio a idas e vindas ao tribunal. Acabou condenado a seis meses de prisão. Apelou, mas temia o dia em que seria encarcerado. Mas o Doors era uma mini-indústria, e mesmo com seu homem de frente envolto em problemas, a banda precisava produzir, gravar e se apresentar. Depois de Miami, os
promotores de espetáculos achavam que Jim Morrison era uma bomba-relógio, e o número de apresentações caiu consideravelmente. Em compensação, a banda se recuperou em estúdio, lançando Morrison Hotel e gravando L.A. Woman, dois álbuns consistentes e mais focados que apontavam para dias melhores. Morrison perdeu a fé, se fechou para o mundo e entrou em forte depressão. Não era fácil
conviver com ele, e ele próprio sabia disso. Os amigos se afastaram discretamente. Longe de ser um mártir de alguma causa ou um herói da liberdade de expressão, Jim Morrison era apenas um cara perdido. Em março de 1971, foi para a França, terra dos poetas e dos artistas surrealistas que tanto adorava. Nessa tentativa de recuperar a musa poética em terra estrangeira, não teve tempo de produzir muito. Mas pelo menos parecia estar mais sossegado, longe do assédio e das pressões. A morte de Jim Morrison, oficialmente vitimado por um ataque cardíaco em 3 de julho de 1971, gerou dezenas de teorias de conspiração – repassá-las aqui nem valeria a pena. Mas, ao morrer no apartamento em que vivia, Morrison teve o final que sempre quis: o do poeta nu, morto silenciosamente dentro da banheira. E não deixou de ser um dedo do meio para aqueles que o queriam atrás das grades e humilhado. Quando Morrison se foi, os outros três membros do The Doors teimosamente seguiram em frente. Lançaram dois álbuns que pas-
“A poesia caótica de fim do mundo do Doors foi literalmente sepultada pelo resto da década de 70”
saram despercebidos e logo encerraram as atividades. Morrison tornava tudo difícil, mas sem ele a banda perdia sua entidade. A poesia caótica de fim do mundo do Doors foi literalmente sepultada pelo resto da década de 70. Em tempos de glam, rock progressivo e disco music, a visão sinistra de Morrison não tinha espaço. Claro, muitos fãs do Doors acabaram militarando no punk, mas a visibilidade da banda e de seu carismático e complicado frontman parecia ter esgotado. Em 1979, o diretor Francis Ford Coppola usou “The End” de forma decisiva no épico Apocalypse Now. As memórias da Guerra do Vietnã estavam de volta, e seu bardo mais eloquente também. Jim Morrison era assunto nas livrarias com o best-seller Ninguém Sai Vivo Daqui e na capa da Rolling Stone com a provocativa chamada “He’s Hot, He’s Sexy and He’s Dead” (Ele é Quente, Ele é Sexy, Ele está Morto). Os anos 80 foram infestados de bandas que se calcavam no som baseado em
teclados e abusavam de imagens surrealistas – de Echo & the Bunnymen a The Cult, todo mundo queria um pedacinho do The Doors. Talvez em termos de mitologia póstuma, hoje Morrison tenha sido suplantado por Kurt Cobain como o grande garoto problema do rock. O líder do Nirvana e o vocalista do Doors foram verdadeiramente heróis trágicos. Morrison, em particular, praticou o conceito da húbris – tornou-se tão arrogante que desafiou a fonte de seus poderes e, no processo, foi destruído. Ele ainda está enterrado no cemitério Père Lachaise, em Paris, e todo ano a administração local toma medidas para impedir o caos e o vandalismo que cercam a lápide do cantor, que até ficaria contente com isso. E enquanto a poderosa música do The Doors passar de geração para geração e as fotos do Jovem Leão circularem, o espectro do Rei Lagarto estará conosco.
Alice Cooper olha para o passado:
“Eu não peço desculpas O astro do rock é tema do documentário Super Duper Alice Cooper, que acabou de estrear no festival Festival de Cinema de Tribeca. “Nós não trouxemos a galinha”, diz Alice Cooper à Rolling Stone EUA, fazendo um gesto enfático com a mão em um hotel em Nova York. Em setembro deste ano, serão completados 45 anos desde que Alice Cooper se tornou Alice Cooper depois de encarar o público no show Toronto Rock’n’Roll Revival, enquanto abria para John Lennon. Reza a lenda que alguém jogou a ave no palco, e, pensando que ela iria voar (“Eu sou de Detroit e nunca havia pisado em uma fazenda na vida”, ele diz até hoje), jogou-a de volta para a plateia – apenas para ver o público desmembrá-la. “Quando eu percebi que as cinco primeiras fileiras eram de pessoas em cadeiras de rodas, tudo ficou ainda mais macabro”, relembra Cooper. O frontman credita a esse dia à inspiração para a persona que ele usa no palco até hoje. “Eu percebi que a plateia está louca por um vilão”, diz Cooper, que ainda se veste inteiramente de preto, incluindo as calças de couro. “Eles realmente querem um vilão – e quem melhor para interpretá-lo do que eu?” Cooper tem feito algumas reflexões profundas nestes últimos meses, depois de ter participado de um documentário sobre a vida dele, Super Duper Alice Cooper (o filme acabou de estrear no Festival de Cinema de Tribeca). Com um elenco que inclui Elton John, Bernie Taupin, Johnny Rotten, Iggy Pop, a mãe de Cooper e, é claro, o próprio Cooper, Super explica como Vincent Furnier, de Detroit, se tornou o vilão que atrai fãs para o pesadelo que ele cria em cima do palco e em álbuns como Love it to Death e Billion Dollar Babies desde os anos 1960. BudRock
Entrevista
por nada�
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“Eu percebi que a plateia está louca por um vilão”
À medida que você reconta essas histórias de pessoas como Hendrix e Morrison, o que vem a sua mente? O que eu aprendi com eles – tirando John Lennon, é claro, que era um lance muito diferente – é que eles viviam tudo ao extremo. Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Keith Moon: todos eles tinham a mentalidade de “Preciso fazer agora, porque eu não quero estar fazendo isso aos 30”. E minha mentalidade era: “Eu preciso descobrir como separar a minha personalidade deste personagem, ou isso vai me matar” [risos]. Para mim, era tentar descobrir como eliminar esse meio termo para poder ter uma vida minha, e Alice Cooper ter uma vida dele.
Como foi assistir a sua vida passar diante dos próprios olhos? É engraçado, porque eu não não vivo no passado. Eu entendo que as pessoas queiram saber como foi que tudo deu certo, como eu comecei, e é uma história interessante. Mas foi divertido voltar. Eu não peço desculpas por nada – tudo aconteceu na “Era de Ouro”, quando você podia fazer referências a Jimi Hendrix e Jim Morrison e perceber: “Eu ficava bêbado com esses caras”.
Você fala sobre religião no documentário. Isso já limitou Alice, o personagem? Até hoje, existe um momento em que penso: “Será que Alice faria isso?” Eu gosto do fato de existirem coisas que Alice não faria. Alice nunca xinga; isso não é legal. Existe uma elegância nele. Há músicas que eu não cantaria como Alice que eu escrevi há muito tempo, coisas que eu não quero que Alice promova.
O documentário, que foi feito pelas mesmas pessoas que produziram Beyond the Lighted Stage, sobre o Rush, combina animação e gravações antigas, examina como Cooper se tornou um nome familiar e como o personagem quase levou a melhor sobre ele. Fala sobre quando o cantor conheceu Salvador Dalí, as turnês cheias de álcool e até sobre o motivo de Cooper ter encontrado consolo no Cristianismo. É uma história de sobrevivência, resistência e força.
BudRock
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Falando dos enforcamentos e guilhotinas que você usa no palco. Você já conseguiu antever algo perigoso demais antes de ir em frente? Não perigoso demais, mas houve momentos “Spinal Tap”. Já surgiram coisas do tipo: “Vamos colocar Alice em um canhão”. E compramos um canhão, e deu certo. Eu entrava no canhão, saía pela parte de trás, eles colocavam um boneco e atiravam; enquanto isso, eu já estava do outro lado e saía andando. É uma ilusão, mas ficava ótimo. Mas nada foi muito perigoso. A guilhotina é uma lâmina de quase 20 quilos; ela por pouco não me pega todas as noites, pelos últimos 40 anos. A mesma coisa com o enforcamento – você tem que esperar que o cabo do piano tenha sido testado naquela noite. Quando você tem uma cobra python de quase quatro metros no palco, 99% do tempo ela vai estar bem – mas e se chega uma noite que ela decide fazer outra coisa? Eu sempre gostei da ideia de existir a possibilidade de alguma coisa acontecer.
O documentário inclui o show de Toronto no qual os fãs jogaram a galinha no palco, você jogou de volta e a plateia a desmembrou. Na apresentação, você estava abrindo para John Lennon. Ele te disse alguma vez o que ele achou daquilo? Ah, ele amou aquilo. John Lennon era um vampiro de Hollywood. Ele era um dos que bebia. Mas era John Lennon e Yoko quando eles estavam fazendo a arte deles. Então, eles viram aquilo como arte; Yoko e John ficaram, tipo: “Isso é ótimo”. John achou engraçado. E eu não matei a galinha. [Risos] Mesmo que eles quisessem, eu não teria matado a galinha. Mas eu percebi naquele momento o quão loucas por sangue estavam aquelas pessoas no festival paz-e-amor – e era isso o que ele era. Eles não viam problema nenhum em matar a galinha.
“John Lennon era um vampiro de Hollywood” BudRock
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Falando de estrelas do rock: tem uma cena interessante no filme, que é quando você conhece o seu empresário, Shep Gordon, no Landmark Hotel, e tromba com Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison em um quarto repleto de fumaça de maconha. Aquela cena deixou uma impressão sobre você. Você precisa se lembrar que nós éramos uma banda jovem de Arizona, e que nós conseguíamos fazer um baseado durar uma semana, porque era tudo o que tínhamos. E você entra em um quarto tão cheio de fumaça que não consegue ver a pessoa na sua frente, e quando a fumaça se dissipa [suspira]: “Olha, é o Jimi Hendrix ali.”
BudRock
E Shep, nosso empresário, abre uma gaveta, e tem uma gaveta [de maconha], e ele pega um punhado. “Esse é o nosso empresário. Isso vai ser demais.” Em 68, 69, essa era a coisa mais legal do mundo. Então, é, ver aqueles caras nos fez pirar. O engraçado é que a nossa banda era formada por bebedores de cerveja. Era muito estranho que as bandas com uma má reputação eram formadas por bebedores de cerveja, enquanto Mamas and the Papas, Jackson Browne e o resto estavam usando heroína. Era o oposto do que você imaginaria ser. Os caras do The Monkees sempre usavam ácido. Nós bebíamos Budweiser [risos].
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Top 10 maiores festivais de mĂşsica do mundo
Quem diria que um dos maiores festivais de musicas do mundo teria origem Brasileira. Apesar dos vários tropeços na organização, o Rock in Rio, é sucesso onde for, arrastando multidões com grandes artistas da musica mundial. A organização do evento amadureceu e quer expandir-lo para outros lugares afim de fazer até 3 edições por ano. E
já tem planos de realizar um festival paralelo de musicas eletronicas. Para um evento que não teve edições em 2002, 2003, 2005, 2007 e 2009, é um avanço significativo, não é mesmo?! Como fator de medição da popularidade dos festivais, foi utilizado a página de fãs oficial do festival no Facebook.
10 GLASTONBURY FESTIVAL Esse é um dos maiores e mais antigos festival de musicas do mundo, desde 1970 acontece em um lugar fixo em Somerset (ING), ele também é conhecido pelas apresentações de danças, humoristas, teatros, circos, e outros. Seu recorde de publico é de 154 mil pessoas em 2005.
9 Austin City Limits Desde 2002, esse festival é realizado anualmente em Austin (EUA), por três dias são levados mais de 225 mil pessoas a curtir mais de 150 bandas de Rock, indie, country, folk e musica eletrônica. O Festival é produzido pela C3 presents que realiza também o Lollapalooza.
8 LOLLAPALOOZA É um festival realizado anualmente em 3 países. Desde 2005 é realizado em Chicago (sua origem), de 2011 em diante teve uma versão em Santiago (Chile), e a partir de 2012, através da Geo Eventos é realizado permanentemente no Jockey Club (São Paulo). Em 2012 teve 140 mil pagantes em São Paulo.
7 Electric Daisy Carnival Diferentemente dos outros, esse é um festival anual de Musica Eletronica e Dance Music com edições em vários estados dos EUA, e uma versão em Porto Rico. Desde de 1997, o evento reune amantes do genero e traz os maiores djs do mundo para animar mais de 300 mil pessoas (2012).
6 BURNING MAN Um dos mais facinantes eventos americano realizado num cenário de deserto em Nevada (EUA). O festival teve inicio em 1986 com apenas 20 participantes e hoje conta com mais de 50 mil. Em 2011 houve mais de 120 mil inscrito pelo site, no entanto, o evento é limitado a 50 mil pessoas. Tiveram que selecionar aleatóriamente para as 40 mil vagas.
5 BONNAROO O evento ocorre em uma fazenda no Tennessee desde 2002. É realizado anualmente, e em 4 dias com as melhores bandas de Rock, Indie, Hip Hop, Jazz, Country, Gospel, Reggae entre outros estilos locais. Também são expostos vários tipos de artes, teatro, stand up e uma mega roda gigante. O evento limita a 80 mil pessoas por dia.
4 Coachella Fest É um festival de 3 dias, realizado anualmente no grande vale de Coachella na Califórnia (EUA) desde 1999. Por aqui já passaram grandes artistas, como Madonna, Paul McCartney, Red Hot Chili Peppers, Rihanna e outros que atraem mais de 200 mil pessoas por edição.
3 Ultra Music Festival Popularmente conhecido como UMF, é realizado anualmente com sede em Miami, mas tem versões do evento em Ibiza, Buenos Aires, Sao Paulo, Santiago, Seoul, Split e Hvar. O mais famoso ocorre no Bayfront Park (Miami), onde são levados mais de 165 mil pessoas a curtir o melhor da musica eletronica.
2 ROCK IN RIO É um festival brasileiro realizado desde 1985, mas teve apenas 12 edições, 4 no Brasil, 5 em Portugal e 3 na Espanha. Tem pretensões de realizar o evento no Peru e Argentina em 2014. Em 2013 será realizado no Rio de Janeiro com expectativa de quebrar o recorde de 2011, mais 700 mil pessoas nos 7 dias.
1 TOMORROWLAND Maior festival de Dance e musica eletronica do mundo. Nos moldes do holandês Mystery Land, é um evento temático sediado na Bélgica desde 2005. São 72 horas com mais de 400 Djs da cena eletronica. Em 2012, 190 mil pessoas curtiram David Guetta, Swedish House Mafia, Avicii, Afrojack, Skrillex e outros pagantes em São Paulo.
QUARTA CAPA